Pastores do Movimento Metodista

 

Clérigos anglicanos e pastores nomeados por Wesley

 

Odilon Massolar Chaves

 

 


 

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Capa:

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

 

Índice

 

·       Introdução

·       Pastores na primeira Conferência Anual

·       Thomas Coke

·       João Fletcher

·       George Whitefield

·       Richard Whatcoat

·       Thomas Vasey

·       Robert Carr Brackenbury

·       Adam Clarke

·       Henry Piers

·       Carlos Wesley

·       Francis Asbury

·         

Introdução

 

“Pastores do Movimento Metodista” é um livro de 38 páginas sobre os clérigos anglicanos e pastores que foram nomeados por Wesley, no século XVIII.

É conhecido o fato de que Wesley utilizava pregadores e não clérigos no Movimento Metodista. Contudo, alguns clérigos anglicanos, desde a Primeira Conferência Anual, deram apoio ou foram simpatizantes do movimento.

John e Carlos Wesley foram os primeiros clérigos, mas Thomas Coke foi o primeiro clérigo que deixou a Igreja Anglicana para se tornar um pregador metodista.

Pela necessidade de dar apoio ao crescente movimento metodismo na América, Wesley precisou nomear pastores para ministrarem a Ceia do Senhor e realizar outras tarefas de clérigos. 

Nomeou também dois superintendentes, que Wesley não chamava de bispo: Francis Asbury e Thomas Coke. Contudo, em 1784, a “Conferência de Natal” da América elegeu Francis Asbury como bispo.

Alguns clérigos continuaram pastores anglicanos, como John Fletcher, mas apoiaram o metodismo e foram importantes no movimento.

O metodismo, especialmente foi um movimento leigo, onde homens e mulheres dirigiam bands e pregavam.

São dez histórias de pastores que nos edificam.

 

O Autor

 

  

Pastores na primeira Conferência Anual

 

A primeira Conferência Anual teve início em 25 de junho de 1744 e foi um marco no desenvolvimento da doutrina e disciplina wesleyana. Trata-se de uma reunião realizada para direcionar o reavivamento e fazer ajustes.

A Conferência durou uma semana.

Além dos irmãos Wesley e os pregadores, estavam presentes mais quatro ministros anglicanos: João Hodges, Henrique Piers, Samuel Taylor e João Meriton.[1]

Quem eram eles?

John Hodges, reitor de Wenvo, País de Gales; Henry Piers, Vigário de Bexley; Samuel Taylor, Vigário de Quinton em Gloucestershire; e John Meriton, da Ilha de Man. [2]

A Conferência, que se reuniu na capela de uma antiga fundição, foi precedida, na véspera, por um culto solene de Santa Ceia, e, na manhã do dia da abertura, por um sermão de Carlos Wesley.

 “A Conferência tinha em sua ordem do dia três perguntas:


1.O que ensinar?

2.Como ensinar?

3.Como regulamentar a doutrina, a disciplina e a prática?”[3]

 

Wesley assim comentou sobre esta Conferência: “Na segunda-feira, 25 de junho de 1744, demos início à primeira conferência, estando presente seis clérigos e todos os nossos pregadores. Na manhã seguinte consideramos seriamente a doutrina da santificação ou perfeição cristã”. [4]

 

Thomas Coke

Chamado de Pai das missões do metodismo

 

Sua formação e experiência

Ele era filho único e viveu entre 1747-1814. Thomas Coke nasceu em Brecon, Brecknockshire, País de Gales.

Seu pai era “um cirurgião rico e influente. Sua educação inicial incluiu educação preparatória antes de ser colocado sob a tutela do Rev. Griffiths até sua entrada no Jesuit College of Oxford aos dezessete anos”.[5]

Thomas foi eleito conselheiro aos 22 anos e, um ano depois, em 1770, eleito oficial de justiça.

Recebeu ordens anglicanas em 1772 e o diploma de doutor em leis.

Ele, entretanto, não tinha ainda tido um encontro com Cristo e se convertido genuinamente.

“Em sua busca, Coke acabou se convencendo de que a ênfase metodista na justificação pela fé e no testemunho do Espírito era verdadeira. Pregando em South Pemberton, a verdade da redenção mostrada cada vez mais em seu próprio coração, ele logo se converteu genuinamente”.[6]

Ele passou a subir ao púlpito e pregar de improviso e sua mensagem tocou em alguns corações que foram despertados, mas suas mensagens também traíram a ira de algumas pessoas e do bispo. Acabou expulso.

Em 13 de agosto de 1776, Wesley registrou no seu diário que havia se encontrado com um jovem clérigo que havia viajado 30 quilômetros para se encontrar com ele.

O primeiro encontro de Thomas Coke com Wesley foi decepcionante. “Em 13 de agosto de 1776, Coke encontrou o Rev’d John Wesley pela primeira vez e esperava uma oferta de emprego como Pregador Metodista, para sua decepção, Wesley o aconselhou a retornar à sua Curacy. Em um ano, Cock foi expulso de sua paróquia quando ficou evidente que ele a dirigia como um circuito metodista. Em desespero, ele foi até Wesley para apresentar seu caso e foi aconselhado a ‘ir pregar o evangelho a todo o mundo. Thomas Coke tornou-se um valioso ajudante para Wesley e foi fundamental para o início da Igreja Metodista Episcopal, e logo se tornou um de seus Bispos”.[7]

No seu diário Wesley disse que havia conversado muito com ele e afirmou que havia começado uma união que ele acreditava que nunca terminaria.  Em 19 de agosto de 1777, Wesley escreveu: “Eu fui para Taunton, com o Dr. Coke, que, sendo demitido de sua curadoria, se despediu de seu nome honorável e está determinado a lançar sua sorte conosco”. Dr. Coke iria investir toda sua energia, fortuna e vida com os metodistas”.[8]

Wesley o considerava seu “braço direito” e foi chamado “ministro das Relações Exteriores do Metodismo” por sua paixão missionária.

Inicialmente, Thomas Coke “se manteve ocupado viajando a cavalo pelo país, usando seu treinamento jurídico para trabalhar em nome de Wesley para resolver os problemas que surgiram quando o movimento metodista começou a desenvolver uma existência própria”.[9]

Ele se tornou o primeiro presidente da Conferência Irlandesa dos metodistas em 1782.

Juntamente com Francis Asbury, Wesley ordenou Thomas Coke, em 1784, como superintendentes da Igreja Metodista nas colônias americanas, com o poder de ordenar outros superintendentes no Novo Mundo.

É importante ressaltar a importância de Thomas Coke no desenvolvimento do metodismo no Caribe.

Em 12 de março de 1786 ele propôs um movimento de Missões para o metodismo. Ele fez uma carta introdutória para João Wesley e imprimiu um panfleto de doze páginas propondo um movimento para Missões.

Wesley aprovou o que seria chamado de 'Missões Locais' e 'Missões Estrangeiras.


João Fletcher

No decurso de 80 anos, disse Wesley, “conheci muitos homens de coração excelente e de vida perfeita; mas nunca vi outro como ele; outro que se iguale em profunda devoção para com Deus. Homem tão imaculado como ele (...).”


João Guilherme de La Flechére ou João Fletcher (1729-1785) nasceu em Nyon, Suíça. “Seu pai era membro de uma das famílias mais respeitadas no Cantão de Berna, na Suíça, e foi coronel no Exército francês. O pai colocou-o a estudar em Geneva, onde se distinguiu academicamente pelo brilhantismo. Depois estudou alemão e hebraico no cantão suíço de Lensbourg”.

Quis ser mercenário e foi a Lisboa comandar um navio de guerra português que o levaria ao Brasil, a serviço do rei de Portugal. Mas desistiu. Tentou ingressar no Exército da Holanda, mas não deu certo.

Desempregado, foi para Londres entrando em contato com os metodistas e se converteu ao Senhor. Começou uma vida maravilhosa. Pouco tempo depois começou a pregar. Foi muito solicitado em diferentes igrejas. A humildade e o fervor eram as suas grandes marcas.

Em 1757, foi ordenado diácono e sacerdote na Igreja Anglicana, mas ele, às vezes, pregava com Wesley e o ajudava com tarefas nas capelas metodistas em Londres como um dos seus coadjutores.

Sua saúde nunca foi boa. Cuidava dos pobres e ficou conhecido em toda a Inglaterra como “o vigário de Madeley” (1729-1785). Os bares dessa localidade foram fechados e ele levantava às cinco horas da manhã com um sino aos domingos convidando a população para ir à Igreja. Ele nunca foi itinerante.

Foi presidente da Universidade Trevecca, no sul de Gales, fundada pela condessa de Huntingdon, para treinar líderes cristãos durante o reavivamento do séc. XVIII. 

Adotou a língua inglesa publicando obras importantes. Foi considerado um grande teólogo. Chegou a estudar a Bíblia de 14 a 16 horas por dia.

Em 1776, escreveu um folheto e uma cópia foi enviada ao rei de Inglaterra, que quis recompensá-lo com uma posição eclesiástica elevada, mas recusou dizendo: “Apenas quero mais graça”. Quando perguntavam se ele queria algo, dizia: “(…) não quero nada, a não ser mais graça”.

Ele se destacou no ministério de governo da Igreja. Em momentos cruciais, defendeu Wesley em questões doutrinárias. Era seu assistente e considerado o apóstolo João do metodismo. Não era eloqüente, mas tinha tal piedade e candura que suas palavras tocavam no coração dos ouvintes.

Wesley esperava que ele aceitasse o convite para substituí-lo na liderança do movimento metodista no caso dele vir a falecer. Era a pessoa cuja combinação de conhecimento e piedade vital se encaixava no modelo que Wesley tinha em mente para substituí-lo. Mas ele não aceitou por sua má saúde e modéstia.

Em 1781, Fletcher se casou com a líder metodista Maria Bosanquet. Ele escreveu a Wesley sobre sua esposa: “(...) Eu posso dizer a você que minha esposa é bem melhor para mim do que a Igreja é para Cristo”.

Wesley o nomeou para ser presidente do Colégio Trevecca. Ele ficou no cargo por dois anos e deixou logo depois.  Fletcher escreveu bastante sobre a inteira santificação.

Wesley o influenciou e foi influenciado pelos escritos de Fletcher sobre a perfeição através da purificação do coração para ser aperfeiçoado no amor. Fletcher se tornou o principal sistematizador da teologia metodista.

Sobre ele, Wesley escreveu: “No decurso de 80 anos, disse ele, ‘conheci muitos homens de coração excelente e de vida perfeita; mas nunca vi outro como ele; outro que se iguale em profunda devoção para com Deus. Homem tão imaculado como ele (...).”

Fletcher foi o melhor amigo e mais hábil dos conselheiros de Wesley. O pastor metodista Paul E. Buyers escreveu sobre ele como um homem santo: “John Fletcher, o homem santo do Movimento Metodista (1729-1785)”.[10]

 

George Whitefield 

“Em todos os lugares, desejo mostrar todo o respeito possível à memória daquele grande e bom homem”.

 

 

George Whitefield (1714-1770) foi um pastor anglicano itinerante, que ajudou a espalhar o Grande Despertar na América.

A sua vida foi um milagre. Ele nasceu em uma taberna de bebidas alcoólicas. Antes de completar três anos, seu pai faleceu. Sua mãe casou-se novamente, mas a Jorge foi permitido continuar os estudos na escola. Na pensão de sua mãe, fazia a limpeza dos quartos, lavava roupa e vendia bebidas no bar”.[11]

George Whitefield foi quem custeou “os próprios estudos em Pembroke College, Ox­ford, servindo como garçom em um hotel. Depois de estar algum tempo em Oxford, ajuntou-se ao grupo de estudan­tes a que pertenciam João e Carlos Wesley”. [12]

Whitefield era um grande pregador.

Em fevereiro de 1739, George Whitefield, começou a pregar ao ar livre em Bristol e atraiu imensas multidões.

Foi ele quem influenciou Wesley para pregar no campo, em Bristol, em 1739.

Ele “pediu a seu amigo, John Wesley, que continuasse seu trabalho em Bristol. A princípio, Wesley relutou em pregar ao ar livre porque a Igreja desaprovava tal comportamento, mas depois se convenceu de seu valor ao ver o impacto que Whitefield estava causando”.[13]

Whitefield, além de ser avivalista e um grande pregador, também se preocupava com o trabalho social. Foi ele quem fundou a Escola Kingswood e um orfanato na Geórgia. [14]

Em 1763, Wesley escreveu em seu diário: “No dia seguinte, tive a satisfação de passar um pouco de tempo com o Sr. Whitefield. Humanamente falando, ele está desgastado; mas temos a ver com Aquele que tem todo o poder no céu e na terra”.[15]

George Whitefield faleceu no dia 30 de setembro de 1770. Fez parte do Clube Santo e era um metodista calvinista. Foi missionário na América e havia se separado de Wesley, mas depois se reconciliaram.

Whitefield convidou Wesley para pregar em seu ofício fúnebre.

Na quarta-feira, 2 de janeiro de 1771, Wesley disse: “Preguei à noite, em Deptford, uma espécie de sermão fúnebre para o Sr. Whitefield. Em todos os lugares, desejo mostrar todo o respeito possível à memória daquele grande e bom homem”.[16]

O distrito de Deptford está no bairro de Lewisham, na Região de Londres.

Wesley dizia que ele era “grande e bom homem”.[17]

 

Richard Whatcoat

“Em 1773 foi enviado para viajar entre as montanhas do País de Gales, onde continuou dois anos”

 

Wesley faz primeira nomeação para a América

Na quarta-feira, 1º de setembro de 1784, “estando agora claro em minha própria mente, dei um passo que há muito pesava em minha mente e designei o Sr. Whatcoat e o Sr. Vasey para servirem as ovelhas desoladas na América”.[18]

Wesley, na quinta-feira, 2 de setembro, completou: “Adicionei-lhes mais três; o que, creio em verdade, será muito para a glória de Deus”.[19]

Quem foi Whatcoat?

Richard Whatcoat “nasceu em 1736 na paróquia de Quinton, condado de Gloucester, Inglaterra. Seu pai morreu quando ele era muito jovem e vivia com sua mãe e quatro irmãos”. [20]

Sua conversão foi no dia três de setembro de 1758,  quando ele nasceu de novo.

É considerado um dos homens mais santos na itinerância no metodismo primitivo.

“Julgado como pelo fogo”

“Nele se via majestade e amor. Todo o seu comportamento era belo e adornado com graças pessoais." Durante oito ou nove anos, ele trabalhou humildemente, mas de forma eficaz, como Líder de Banda e Classe em Wednesbury, Staffordshire, onde o metodismo foi ‘julgado como pelo fogo’ em terríveis perseguições”.[21]

Pregou na Inglaterra, Irlanda e País de Gales

Viajou e pregou por dois anos na Inglaterra e depois foi enviado para a Irlanda. “Em 1773 foi enviado para viajar entre as montanhas do País de Gales, onde continuou dois anos”.[22]

Ele estava preparado para a missão que Wesley lhe daria na América. Para isso, Wesley precisava consagrar Richard Whatcoat como presbítero.

De diácono à presbítero em dois dias

Havia uma necessidade urgente de nomear líderes para a américa.

E assim, em "1º de setembro de 1784, Rev. John Wesley, Thomas Coke e James Creighton, presbíteros da Igreja da Inglaterra, formaram um Presbitério e ordenaram Richard Whatcoat e Thomas Vasey diáconos, e em 2 de setembro, pelas mesmas mãos, etc., Richard Whatcoat e Thomas Vasey foram ordenados presbíteros, e Thomas Coke, LLD., foi ordenado superintendente da Igreja de Deus sob nossos cuidados na América do Norte."[23]

Nomeados em 2 de setembro, viajaram em 15 de setembro

“Whatcoat e Vasey, embarcaram para a América em 18 de setembro de 1784 e chegaram a Nova York em 3 de novembro”.[24]

 

Thomas Vasey

Em 1784, John Wesley ordenou-o diácono e presbítero”

 

De diácono à presbítero em dois dias

 "1º de setembro de 1784, Rev. John Wesley, Thomas Coke e James Creighton, presbíteros da Igreja da Inglaterra, formaram um Presbitério e ordenaram Richard Whatcoat e Thomas Vasey diáconos, e em 2 de setembro, pelas mesmas mãos, etc., Richard Whatcoat e Thomas Vasey foram ordenados presbíteros, e Thomas Coke, LLD., foi ordenado superintendente da Igreja de Deus sob nossos cuidados na América do Norte."[25]

“Whatcoat e Vasey, embarcaram para a América em 18 de setembro de 1784 e chegaram a Nova York em 3 de novembro”.[26]

Quem foi Vasey?

Thomas Vasey (1745-1826) era órfão e foi deserdado por um tio rico por causa de sua associação com os metodistas.Vasey foi batizado em 25 de agosto de 1745 e se tornou um pregador metodista itinerante, em 1776. [27]

Sua ordenação e envio para a América

“Em 1784, John Wesley ordenou-o diácono e presbítero, juntamente com Richard Whatcoat, e enviou-os para a América com Thomas Coke para estabelecer a Igreja Metodista Episcopal. Enquanto estava lá, ele se candidatou com sucesso ao recém-consagrado William White, bispo da Pensilvânia para ordens episcopais; mas, desaprovando o republicanismo prevalecente, ele voltou para casa depois de apenas dois anos. Ele serviu como curador na Inglaterra até se reunir com Wesley em 1789”. [28]

De volta à Inglaterra, em 1789 “retomou o trabalho itinerante, e continuou nele até 1811, quando foi nomeado para realizar os serviços litúrgicos na Capela da Estrada da Cidade”.[29]

Nos seus últimos quinze anos de vida, Vasey foi clérigo residente na Capela de Wesley, em Londres.

Em 1826, ele se retirou para Leeds com uma pensão onde morreu subitamente em 27 de dezembro daquele ano aos 81 anos.[30]

 

Robert Carr Brackenbury

“Brackenbury era muito mais jovem que Wesley e vinha de uma família abastada e influente”

 

Robert Carr Brackenbury (1752-1818) “nasceu em Panton House, naquele condado. Fixou residência no St. Catherine's Hall, em Cambridge, mas juntando-se aos Wesley, saiu sem tirar um diploma e tornou-se ministro da denominação metodista”. [31]

Ele “conheceu John Wesley em 1776 e viajou com ele pela Inglaterra, Escócia e Holanda. Enviado por Wesley para as Ilhas do Canal em 1783, ele estabeleceu sociedades e construiu capelas em Jersey e Guernsey. Ao retornar à Inglaterra em 1790, ele continuou este trabalho, notavelmente em Portland, Dorset. Homem modesto, educado e generoso, dedicou-se ao metodismo, embora nunca tenha procurado, como pregador, ser um itinerante ordenado. Apesar disso, Wesley o incluiu em 1784 no Cem Jurídico.”[32]

Pregador e construtor de capelas

Brackenbury era muito mais jovem que Wesley e vinha de uma família abastada e influente. Excepcionalmente para um homem de sua origem, ele decidiu se juntar à causa metodista e construiu sua primeira capela acima dos estábulos de sua mansão recém-construída em Lincolnshire em 1779. Pregador e construtor de capelas, nunca foi ordenado, mas era amigo, de confiança e tido em alta consideração por Wesley”.[33]

Em 1782, Wesley escreveu a  Brackenbury e deixou “claro que Brackenbury tinha acabado de chegar a St Hellier em Jersey para servir como pregador. Aparentemente, a nova casa de pregação era pequena, mas Wesley foi encorajador, escrevendo: ‘Até agora é o dia das pequenas coisas".[34]

Brackenbury visitou Guernsey, Jersey e Holanda.” [35]

Obras de Brackenbury

“(1) Poemas Sagrados, em 3 partes, Lond., 1797; (2) Hinos Selecionados, em 2 partes, Lond., 1795; (3) Poesia Sacra, ou Hinos sobre as Principais Histórias do Antigo e Novo Testamentos e sobre todas as Parábolas, Lond., 1800, e algumas publicações em prosa.”[36]

O espírito missionário de Brackenbury

Em 1783, “R.C. Brackenbury respondeu a um apelo por um pregador bilíngue e passou os sete anos seguintes nas ilhas, apoiado pelo pregador nativo Jean de Quet(t)evilleThomas Coke fez uma visita no início de 1786 e o próprio John Wesley em 1787”.[37]

Brackenbury foi acompanhado em seu trabalho por um leigo de Jersey, Jean de Quetteville, que levou o metodismo para as paróquias do campo e mais tarde para Guernsey e Alderney; pois o espírito missionário era evidente desde o início.” [38]


Adam Clarke

Foi um erudito bíblico e teólogo metodista britânico do século XIX que dominava mais de 20 línguas

 

Adam Clarke “foi um erudito bíblico e teólogo metodista britânico do século XIX que dominava mais de 20 línguas. 2) Ele se tornou um ministro metodista em 1782 e serviu em vários circuitos, incluindo Londres. Também presidiu conferências metodistas três vezes. 3) Sua obra mais famosa foi um comentário de oito volumes sobre as Escrituras Sagradas, publicado entre 1810-1826”. [39]

Adam Clarke (1760 ou 1762-1832) nasceu na aldeia de Moybeg, na atual Irlanda do Norte. [40]

Sua mãe era presbiteriana e seu pai anglicano.[41]

Ele teve uma educação limitada e trabalhou como aprendiz de um fabricante de roupas e na fazenda de seu pai: “Aos 14 anos, Adam foi levado da fazenda e da escola e colocado com o sr.Barnett, um fabricante de linho, para aprender esse negócio”.[42]

Não viveu luxuosamente e ainda trabalhava. “Ele passou sua infância em uma cabana de
palha em Cappagh perto de Portstewart enquanto trabalhava como aprendiz de cortina em Coleraine”.[43] Pouco meses depois voltou para sua casa por achar o emprego desmotivador.[44]

Adam Clarke teve dificuldades na sua formação educacional. “Clarke passou por muitas dificuldades em seu caminho para se tornar educado, e como um pregador de piloto de circuito. A vida de Clarke é bem contada por Douglass Gorrie[45] na vida de eminentes ministros metodistas.”[46]

Seu pai tinha formação universitária e era professor paroquial, mas ganhava pouco e não pôde dar uma boa educação aos filhos.

Adam era cheio de vida, mas não gostava de estudar. Depois de ser ridicularizado pelos colegas, começou a estudar avidamente e se tornou um aluno estudioso.

Depois e ser indicado por um dos pregadores, João Wesley convidou Adam para se tornar um aluno em um seminário que ele estabeleceu em Kingswood.”[47]

Depois, Wesley lhe perguntou se desejava se tornar um pregador itinerante. Ele prontamente concordou. Adam ministrou em circuitos por 26 anos.

Em 1777, aos 17 anos, ele ouviu o metodista John Brettel pregar e se converteu.

Em 1782, um dos pregadores do circuito Londonderry viu nele uma promessa e escreveu a Wesley, que o convidou para a Escola Metodista de Kingswood.

Ele foi o pregador mais jovem do metodismo.

“Aos 17 anos, tornou-se líder de classe. Ele foi enviado por John Wesley em 1782 para Kingswood, onde comprou uma Bíblia hebraica e aprendeu a língua”. [48]

Passou a caminhar três ou quatro milhas para a reunião metodista. Começou a estudar a Bíblia e visitava as aldeias vizinhas exortando.

“Clarke tornou-se metodista em 1778, e foi em uma sucessão um exortador, pregador local, e pregador regular. Seu primeiro circuito foi o de Bradford, Wiltshire, para o qual foi nomeado em 1782. Ele serviu em vários lugares e viajou por toda a Grã-Bretanha, alcançando fama como pregador, e sendo presidente da Conferência Britânica em 1806, 1814 e 1822”.[49]

Ele é “lembrado principalmente por escrever um comentario sobre a Bíblia que levou 40 anos para ser concluído e que tem sido um recurso teológico metodista primário por séculos”.[50]

Como Wesley, aprendeu a ler na cela enquanto viajava a cavalo começando todos os dias às cinco horas da manhã. Só no Circuito Norwich pregou 450 sermões durante 11 meses.

Ele se casou com Mary Cooke, em 1788. Serviu duas vezes no circuito de Londres. [51]

Em 1831, ele construiu seis pequenas casas escolares metodistas/capelas em Antrim e Londonderry.

“Um deles foi em Portrush, onde a Igreja Memorial dr. Adam Clarke está agora. Nesta pequena escola/capela foram realizadas reuniões para todas as classes da comunidade, e os metodistas eram de fato uma minoria distinta. Infelizmente ele faleceu em 1832 antes da escola ser concluída, mas chegou a visitar o estágio de construção da escola”.[52]

A pequena casa/capela metodista foi o primeiro local de adoração construído em Portrush “desde uma antiga abadia, que ficava no local dos jardins em frente ao antigo hotel dos Condados do Norte, foi destruída pelo General Munroe em 1642.”[53]

 

Henry Piers

“Um amigo próximo dos Wesley”

 

“Henry Piers (1694-1770) foi o vigário de Bexley em Kent, e um amigo próximo dos Wesley. Ele próprio foi convertido sob a influência de Charles Wesley e John Bray. A irmã dos Wesley, Kezia, era uma convidada de longa data na casa de Piers. Piers era membro da sociedade em Fetter Lane, em Londres, e participou das Conferências de 1744 e 1747”.[54]

“Ela viveu com os Halls antes de John encontrar uma posição com o Rev. Henry Piers”

Keziah Wesley nasceu em Epworth em 1709. Era filha mais nova de Susanna e Samuel.

Em 1735, após a morte de Samuel, seu pai, ela foi ficar com o irmão “Samuel em Tiverton, com apoio financeiro de John. Então, por um curto período de tempo, ela viveu com os Halls antes de John encontrar uma posição com o Rev. Henry Piers, Vigário de Bexley. Morreu em Bexley em 1741, aos 32 anos”.[55]

“Foi acusado pelo arcebispo Potter por suas simpatias metodistas”

Piers era de ascendência aristocrática irlandesa, graduou-se no Trinity College, Dublin.

Em 1739 foi acusado pelo arcebispo Potter por suas simpatias metodistas. Na verdade, ele tinha muita simpatia. Foi um dos primeiros defensores dos metodistas.

Piers esteve durante muito tempo junto de João e Carlos Wesley:

Por exemplo, o sermão da Visitação em 1 Coríntios 4:1-2, ele preparou “com a ajuda de João Wesley para uma reunião de decanato em 1742, causou grande ofensa a seus colegas clérigos por sua referência pontual às suas deficiências”.[56]

O diário de João Wesley relata uma visita na prisão com Piers. Na terça-feira, 1º de fevereiro de 1743, “mais uma vez [Sr] Townsend recusou minha entrada, dizendo que eu havia falsificado minha ordem do xerife”, disse Carlos. “Outro me deixou entrar com o Sr. Piers e Bray. Mal entramos nas celas quando o poder de Deus caiu sobre nós, primeiro como um Espírito de contrição, depois de forte fé e poder para exortar e orar”.[57]

Piers na Primeira Conferência

As Conferências ou Concílios ainda são realizadas no mundo todo pelo metodismo. A “primeira Conferência foi realizada em Londres, em 1744. Seu caráter puramente incidental é indicado pelo registro silencioso no Diário de Wesley, onde “Conferência” é escrita com um “c” minúsculo: “Segunda-feira”, 25 de agosto, e os cinco dias seguintes, passamos em conferência com muitos de nossos irmãos, vindos de várias partes, que nada desejam senão salvar suas próprias almas e aqueles que os ouvem”. [58]

“Estiveram presentes os dois Wesleys e quatro outros clérigos”

Na primeira Conferência, “estiveram presentes os dois Wesleys e quatro outros clérigos: John Hodges, reitor de Wenvo, País de Gales; Henry Piers, Vigário de Bexley; Samuel Taylor, Vigário de Quinton em Gloucestershire; e John Meriton, da Ilha de Man. Os quatro "assistentes" leigos presentes foram Thomas Richards, Thomas Maxfield, John Bennet e John Downes. A Conferência considerou três pontos: 1. O que ensinar. 2. Como ensinar. 3. Como regular a doutrina, a disciplina e a prática. Durante dois dias conversaram sobre doutrinas vitais como a Queda, a Obra de Cristo, a Justificação, a Regeneração e a Santificação. A resposta à pergunta “Como ensinar” foi quádrupla: 1. Convidar. 2. Para convencer. 3. Oferecer Cristo. 4. Para construir. E fazer isso até certo ponto em cada sermão”.[59]

John Wesley “pregava frequentemente na igreja paroquial de Bexley. Em uma ocasião, ele afirma em seu diário que administrou a Ceia do Senhor a mais de 600 comungantes”.[60]

Contato com Carlos Wesley

“Piers, por medo das ameaças do mundo, havia deixado de fora a reunião na noite de quarta-feira”

Foi na quarta-feira, 8 de novembro de 1738, em Bexley,. “Piers, por medo das ameaças do mundo, havia deixado de fora a reunião na noite de quarta-feira. Minha irmã não desistiria de suas pretensões à fé; disse-me, meio zangado: "Bem, você saberá no outro mundo, se eu tenho fé ou não." Perguntei-lhe: "Queres, então, livrar-me, aos olhos de Deus, de falar contigo novamente? Se você quiser, prometo nunca mais abrir a boca até que nos encontremos na eternidade." Ela começou a chorar, caiu no meu pescoço e me derreteu em fervorosa oração por ela.

“O Sr. Piers recusou-me o seu púlpito, por medo do homem”

Carlos Wesley registrou no seu diário no domingo, 12 de novembro de 1738: “O Sr. Piers recusou-me o seu púlpito, por medo do homem; fingindo ternura para com o seu rebanho. Eu disse claramente a ele, se ele rejeitasse meu testemunho, eu não viria mais vê”. [61]

“Proibiu ao pároco expressamente de deixar qualquer de nós pregar na sua Igreja”

“Carlos Wesley estava servindo de cura, mas sem licença, e repetidas vezes pregava na Igreja de Bexley; o pároco irregular e o cura ainda mais irregular foram chamados à presença do Arcebispo de Canterbury, aos 19 de junho daquele 1939. Carlos Wesley diz no seu Diário:- ‘A Sua Reverendíssima proibiu ao pároco expressamente de deixar qualquer de nós pregar na sua igreja, e nos acusou de termos desrespeitado o cânon. Eu mencionei que o Bispo de Londres havia autorizado a minha exclusão a força. Ele não quis ouvir-me; disse que não entraria em discussões. Perguntou-me que chamada eu possuía. Eu respondi: É me imposta a obrigação de anunciar o Evangelho”.
- “Isto é para São Paulo; mas não quero discutir, e não prossigo com a vossa excomunhão por enquanto”.
- “A vossa Reverendíssima tem me ensinado no vosso livro sobre o governo da Igreja, que se alguém for excomungado injustamente que nem por isso é cortado de comunhão com Cristo”.
- “Disto” diz eIe, “sou eu o juiz”.
- “Perguntei-lhe se o êxito do sr. Whitefield não seria um sinal espiritual, e uma prova adequada de sua chamada; e lhe recomendei o conselho de Gamaliel. EIe nos despediu; a Piers, com delicados protestos de consideração; a mim com os sinais de desagrado”.[62]

“Fiquei muito confortado com meu irmão Piers”

Terça-feira, 10 de junho de 1738. Carlos escreveu: “Eu cavalguei com Maxfield para Bexley, e fiquei muito confortado com meu irmão Piers. Os fracos ficam de pé quando os fortes caem. Apesar de todos os que estavam quietos, ele mantivera firme a verdade, nem abandonando as ordenanças, nem negando sua fraca fé”. [63]

Pregando em Bexley

“Fui a Bexley e discorri na igreja de Lucas 1.68”

No domingo, 2 de janeiro de 1743, Carlos Wesley disse que foi a Bexley e discorreu na igreja sobre Lucas 1.68: "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque ele visitou e redimiu o seu povo.’ Deus me deu para falar com amor suave; e alguns dos mais rebeldes começaram a se fundir em convicções”.[64]

Na Igreja St.Mary’s com Carlos e João Wesley

“Caminhei com meu irmão, e o Sr. Piers e Meriton, até St. Mary's”

Na sexta-feira, 24 de agosto de 1744, Carlos Wesley disse: “Juntei-me ao meu irmão para agitar a Sociedade. Eles correram bem, até que os morávios os tiraram do caminho das ordenanças de Deus”. [65]

Depois, Carlos Wesley disse: “Às dez horas, caminhei com meu irmão, e o Sr. Piers e Meriton, até St. Mary's, onde meu irmão prestou seu testemunho diante de uma plateia lotada, muito aumentada pelos pilotos. Nunca vi uma congregação mais atenta. Eles não deixaram escapar uma palavra. Alguns dos Chefes se levantaram o tempo todo e fixaram os olhos nele. Se eles puderem suportar uma sã doutrina como a dele, ele certamente deixará uma bênção para trás”, disse Carlos.[66]

A justificação de Piers

“Ele havia sido levado a ler a Homilia sobre a Justificação, que o convenceu de que nele habitava. nada de bom”

No sábado, 10 de junho de 1738, Carlos citou o texto bíblico “Por isso, digo-vos: Que coisas desejais, quando orais, crede que as recebeis, e as tereis.’ Imploramos essa promessa em favor de nossos amigos que buscavam, particularmente Hetty e Mr. Piers. Ele veio com a esposa. No dia anterior à nossa vinda, ele havia sido levado a ler a Homilia sobre a Justificação, que o convenceu de que nele habitava. nada de bom. Agora, da mesma forma, ele viu que os pensamentos de seu coração eram apenas maus continuamente, na medida em que tudo o que não é de fé é pecado”.[67]

“Ele pediu a Deus que lhe desse algum consolo”

Carlos disse que Piers “pediu a Deus que lhe desse algum consolo, e encontrou-o em Lucas v. 23, &c.: "Se é mais fácil dizer: Teus pecados te sejam perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda, mas para que saibais que o Filho do homem tem poder sobre a terra para perdoar pecados, (ele diz aos enfermos da paralisia,) Eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para a tua própria casa. E imediatamente ele se levantou diante deles, e tomou aquele em que ele estava deitado, e partiu para sua própria casa, glorificando a Deus. E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus, e ficaram cheios de medo, dizendo: Vimos coisas estranhas hoje."[68]

“A profunda humildade do Sr. Piers”

“Este foi o próprio milagre, eu lhe disse”, afirmou Carlos Wesley em seu diário. “Do qual Deus havia mostrado sua intenção de me curar; e era um sinal do semelhante a ser feito por ele. O Sr. Bray mudou-se para se retirar para a oração. Oramos depois de Deus, uma e outra vez, e perguntamos a ele, se ele acreditava que Cristo poderia apenas agora se manifestar à sua alma. Ele respondeu: "Sim". Lemos a ele a promessa feita à oração da fé. O Sr. Bray me mandou falar alguma promessa a ele com autoridade, e ele deveria achar que Cristo a tornasse boa. Eu não tinha fé para fazê-lo. Ele me fez orar novamente, e então leu o Salmo lxv. Senti cada palavra dela para meu amigo, particularmente: "Tu que ouvires a oração, a ti virá toda a carne. Bem-aventurado o homem que tu escolhes e recebes para ti: habitará na tua corte e se satisfará com a abundância da tua casa, sim, do teu santo templo. Tu nos mostrarás coisas maravilhosas em tua justiça, 0 Deus da nossa salvação, tu que és a esperança de todos os confins da terra." &c. Vendo a grande confiança do Sr. Bray, e a profunda humildade do Sr. Piers, comecei a pensar que a promessa seria cumprida antes de saímos da sala”. [69]

“Meu companheiro de trabalho com Deus parecia cheio de fé e do Espírito Santo”

Carlos disse: “Meu companheiro de trabalho com Deus parecia cheio de fé e do Espírito Santo, e disse-lhe: "Se você puder apenas tocar a bainha de azulejo de sua veste, você será curado". Oramos por ele uma terceira vez, o Espírito ajudando grandemente nossas enfermidades, e então perguntamos se ele acreditava. Ele respondeu: "Sim:" o Espírito testemunhando com nossos espíritos, que seu coração era como o nosso coração. Bray disse: "Agora sei de uma verdade de que Cristo está em você". Estávamos todos cheios de alegria; retribuiu agradecimentos e orou por uma bênção em seu ministério; e depois o derrubou em triunfo. A senhorita Betsy foi muito fortalecida por isso, e ousada em confessar que "ela acreditou". Todo o seu discurso agora era: "Só espero que eu passeie para nunca perder esse conforto".[70]

“Reunião na casa do Sr. Piers”

Na quinta-feira, 22 de junho de 1738, “À noite, tivemos uma reunião na casa do Sr. Piers e lemos o sermão do meu irmão. Deus colocou seu selo na verdade disso, enviando seu Espírito sobre o Sr. Searl, e uma serva, purificando seus corações pela fé. Isso ocasionou nosso triunfo em nome de Jesus, nosso Deus”, [71] disse Carlos Wesley.

“A noite entre nosso pequeno rebanho e nos separamos cheios de conforto, paz e alegria”

Sexta-feira, 23 de junho de 1738, Carlos e o Sr. Piers passaram “a noite entre nosso pequeno rebanho e nos separamos cheios de conforto, paz e alegria”. [72]

“Juntei-me ao Sr. Piers para cantar”

Em 26 de junho de 1738, Carlos disse: “Juntei-me ao Sr. Piers para cantar: "Devo eu, por medo do homem fraco, o proceder do Teu Espírito em mim conter".[73]

Livros escritos por Piers

São diversos os escritos de Pìers. Dentre eles, estão:

“Cartas em Defesa da nossa liturgia atual”.

“Os pecados dos judeus, e dos cristãos, sob a lei, sob o Evangelho, considerados e comparados: em um sermão pregado na igreja paroquial de Bexley em Kent, na sexta-feira 12 dia de março de 1762. Nomeado por Sua Majestade para um jejum geral. Por Henry Piers, M. A. Vigário da Paróquia, às vezes estudante do Trinity-College, Dublin: Autor de duas Cartas em Defesa da nossa liturgia atual. Dedicado a Sansão Gideão, Esq”.[74]

Uma descrição coreográfica do Condado de West-Meath”. Escrito em 1682 por Piers, Henry.

Ação de Graças por uma colheita abundante” Sermão pregado na igreja paroquial de Bexley, em Kent, no domingo, 28 de setembro de 1760. Por Henry Piers.

“Ateísmo (ou a vida sem Deus no mundo) um pecado mais comum do que se pensava (ou o viver sem Deus no mundo) A Substância de Três Sermões, Pregados na Igreja Paroquial de Bexley, em Kent, em julho de 1748. Ao qual é prefixado, um prefácio: ... Por Henry Piers.

Vitória e abundância Grandes Assuntos de Ação de Graças”. Um sermão pregado na igreja paroquial de Bexley em Kent. Na quinta-feira, 29 de novembro de 1759. Ser Nomeado por Sua Majestade para um Dia de Ação de Graças Público "pelo Sucesso nas Armas de Sua Majestade sobre "Seus Inimigos" e "por uma Colheita Incomum". Por Henry Piers, M. A. Vigário da Paróquia; algum tempo estudante do Trinity-College, Dublin; e Autor de Duas Cartas em Defesa de Nossa Liturgia Atual, Contra os (tão) "Disquisidores livres e Cândidos, e Autores da Conveniência, Sim Necessidade de Alterá-la", &c.[75]

 

Carlos Wesley

Autor de 9 mil hinos e criador do Clube Santo


Carlos Wesley (1707-1788) nasceu em Epworth, Lincolnshire, Inglaterra, onde seu pai, Samuel Wesley, era pastor. Sua mãe se chamava Suzana.

Foi o 18º filho. Com nove anos, matriculou-se na Escola de Westminster e morava com seu irmão Samuel. Sendo bom aluno, recebeu o direito de continuar os seus estudos com todas as suas despesas pagas na Universidade de Oxford. Foi eleito capitão dos graduandos no quarto ano de seus estudos.

Na escola, defendia o aluno Guilherme Murray dos outros estudantes e ganhou sua amizade que se estendeu até o fim da vida. Guilherme veio a ser Juiz do Supremo Tribunal da Inglaterra e Conde de Mansfield. Muitas vezes, visitou Carlos Wesley, em Londres, onde Carlos era pregador metodista.

Em 1726, foi estudar em "Christ Church College", na Universidade de Oxford. Nos doze primeiros meses, pensou mais em se divertir. João Wesley procurou despertá-lo para a vida espiritual, mas ele recusou. Quando João Wesley deixou a universidade para ir ajudar seu pai, Carlos começou a sentir a necessidade de apoio para enfrentar os desafios da vida. 

Em 1729, formou o grupo entre seus companheiros de escola, que foi chamado de Clube Santo e metodista. O grupo se reunia regularmente para adoração e realizava um trabalho de caridade visitando doentes e presos. Sobre João Wesley, ele disse:

"Deus houve por bem privar-me de tua companhia para assim aumentar o meu fardo. Deus que pode me fortalecer há de me conservar firme até nós nos encontrarmos outra vez. E espero que nem antes, nem depois daquela hora, cairei de novo em estado de insensibilidade. Será pelo teu auxílio, creio eu, que Deus completará aquilo que já começou em mim; e a nenhuma outra pessoa preferiria para conseguir esse fim, irmão, senão a ti”.

Missionário na América

Em 1735, seis meses após a morte do pai, João Wesley e Carlos Wesley embarcaram para a Savannah, Geórgia, na América, no navio "Simmonds".

Savannah era uma “colônia fundada pelo general Oglethorpe, em 1732. O fim dessa colônia era aliviar a aflição dos pobres endividados e encarcerados na Inglaterra. O governo inglês tinha cedido uma zona na América, para fundar tal colônia. O general Oglethorpe estava procurando meios e homens com os quais pudesse estabelecer esse novo lar para essas pessoas infortunadas. Ele precisava de um capelão e de um secretário. Como João, irmão de Carlos, houvesse aceitado o lugar de capelão, este resolveu aceitar o cargo de secretário”.[76]

Carlos logo foi par Frederica trabalhando com entusiasmo, mas ele não se eu muito bem. Os colonos não gostavam de se submeterem a regulamentos tão severos. Os seus sermões não era o que os colonos precisavam. Foi criticado e caiu doente.

Chegou em 6 de fevereiro e voltou em 26 de  outubro de 1736.

Sua experiência espiritual

Carlos Wesley voltou à Inglaterra e procurou seus antigos amigos do Clube Santo. Foi apoiado em sua vida espiritual pelo moraviano Pedro Bohler. Pregou, visitou, mas precisava ter a confiança da salvação. Ficou doente.

Buscou intensamente em oração e recebeu essa benção. “Era o dia de Pentecostes. Às nove horas da manhã o seu irmão João e alguns amigos o visitaram e juntos oraram e cantaram um hino ao Espírito Santo. Ali se demoraram meia hora. Carlos Wesley entregou-se à oração pedindo o cumprimento da promessa do dom do espírito Santo. Sentindo-se fraco no corpo, desejou dormir e quando estava se acomodando para dormir ouviu uma voz que dizia: ‘Em nome de Jesus de Nazareth, levanta-te e crê, e serás curado das tuas enfermidades. Estas palavras fizeram grande impressão sobre ele. Oh! Se Cristo me falasse assim..., suspirou ele. Aquelas palavras foram preferidas por uma senhora que havia alcançado a salvação pela fé. Ele confiou em Cristo e somente nele e logo alcançou paz para sua alma. Poucas horas depois as boas notícias chegaram aos ouvidos do seu irmão João que escreveu: "Eu recebi a notícia que meu irmão alcançara paz para sua alma. A força física voltou a seu corpo desde àquela hora. Quem é semelhante a nosso Deus?"

Este dia, o dia 21 de maio de 1738, foi um dia memorável na vida de Carlos Wesley. Foi o começo de uma nova época em sua vida.”[77]

Carlos Wesley foi impedido de pregar nas igrejas anglicanas e se juntou a Whitefield e Wesley para pregar onde o povo estava.

“Até 1742 o trabalho dos irmãos Wesley tinha sido limitado às cidades de Londres e Bristol. Mas depois da visita que João Wesley fez ao norte da Inglaterra até Newcastle, o trabalho itinerante dos Metodistas estendeu-se por toda parte da Inglaterra, Galles, Escócia e Irlanda.

Durante uns dez anos Carlos Wesley viajou tanto quanto seu irmão João. Mas poucos anos depois do seu casamento limitou-se às cidades de Bristol e Londres”.[78]

Seus hinos

Escreveu mais de 9 mil hinos. Os hinos de Carlos tinham uma mensagem fundamentada na piedade cristã, própria para as reuniões devocionais e para os grandes agrupamentos ao ar livre.

Casamento

Ele se casou com Sarah Gwynne (1726-1822) conhecida também como Sally. Ela que nasceu em Garth, Powys, Inglaterra. Era conhecida também como Sally, filha de Marmaduke Gwynne (1692-1769), um homem rico e anglicano, que empregava seu próprio capelão. Era um magistrado local.

Três filhos sobreviveram até a idade adulta e seus filhos foram famosos na área musical na Inglaterra.

Sally tocava cravo e cantava com uma voz doce acalmando seus filhos. Ela deu às crianças a primeira orientação musical. Charles e Samuel foram talentosos e seguiram a carreira musical. Sarah chegou a se apresentar musicalmente para o rei George III*.

 

Francis Asbury

Embora John Wesley o tivesse nomeado, Asbury recusou-se a aceitar o cargo até que fosse ratificado pelos pregadores metodistas americanos.

 

Sua infância

Francis Asbury (1745-1816) nasceu na Inglaterra. Era de uma família anglicana e durante muito tempo foi aprendiz de ferreiro.

Era filho de Elizabeth e Joseph Asbury.

“Ele e sua mãe passaram a assistir às reuniões metodistas. A devoção de sua mãe à religião deu a Asbury uma nova dimensão espiritual. Aos sete anos, ele já lia a Bíblia. Seus pais abriram a casa para trabalhos religiosos envolvendo-o mais na vida espiritual”. [79]

Francis Asbury foi ridicularizado na escola que frequentou em Snail's Green, um vilarejo próximo. Ele não se dava bem com seus colegas alunos que zombavam dele por causa das crenças religiosas de sua mãe.[80]

Aos 13 anos, teve seu primeiro emprego servindo para a pequena nobreza local, a quem mais tarde descreveu como uma das famílias mais ímpias da paróquia.[81]

Aos 18 anos, ele se transformou num pregador e viajou extensamente.[82]

Seu encontro com Wesley e ministério

Aos 22 anos, aceitou o convite de Wesley para ser missionário na América. John Wesley o nomeou para servir como missionário entre os assentamentos americanos. Ele se tornou uma vida na estrada e Asbury nunca se casou.[83]

Para viajar, foi preciso uma “coleta” de alguns amigos, pois Asbury não tinha dinheiro.

Após a guerra da independência, em 1784, Wesley o nomeou, juntamente com Thomas Cock, como co-superintendentes do metodismo na América.

Ele pregou cerca de 16.500 sermões e expandiu o metodismo para Tennessee e Kentucky.

Era muito organizado. “Tinha uma espantosa capacidade prática, seu gênio de organização, sua consumidora devoção à extensão do evangelho, sua coragem e energia infindáveis - tudo contribuiu para esta realização.”[84]

Mais tarde, utilizou o termo “Bispo” para si. Organizou escolas, aos domingos, onde as crianças foram ensinadas na leitura, escrita e aritmética.[85]

Asbury veio a ser a mais importante figura no metodismo americano. A devoção aos princípios e teologia wesleyanos modelou o metodismo na América do Norte.

Com a volta de Thomas Cooke à Inglaterra, Asbury assumiu as rédeas do metodismo.

Asbury foi eleito bispo na Conferencia de Natal de 1784:

  •  “Embora John Wesley o tivesse nomeado, Asbury recusou-se a aceitar o cargo até que fosse ratificado pelos pregadores metodistas americanos. A Conferência de Natal serviu para que a sua liderança fosse confirmada.
  • Local e data: O evento aconteceu na Lovely Lane Chapel, em Baltimore, e começou na véspera de Natal de 1784.
  • Ordenação: Na conferência, Asbury foi ordenado em três dias consecutivos: diácono, presbítero e, por fim, bispo”.[86]

Ele “viajou extensamente através dos Estados Unidos, promovendo a causa metodista e liderou a organização oficial dessa denominação em 1784. Pelo fato de ter percorrido mais de 450 mil km, em grande parte a cavalo, ele conheceu o interior americano melhor que qualquer um dos seus contemporâneos e foi também o homem mais conhecido do seu tempo. Quando Asbury chegou aos Estados Unidos, em 1771, somente quatro missionários metodistas davam assistência à cerca de 300 pessoas. Quando ele faleceu, havia 2 mil pastores e mais de 200 mil metodistas no país.”[87]

Em 1800, teve início, com Francis Asbury, o primeiro pregador itinerante (circuit rider), no Kentucky, o período dos reavivamentos e “camp meetings” (reuniões campais).[88]

Ele “ultrapassou o próprio João Wesley, viajando em quarenta e cinco anos, somente a cavalo ou andando, mais de quatrocentos e setenta mil quilômetros, a maior parte por caminhos desertos. Atravessou as Montanhas Alegânis mais de sessenta vezes.”[89]

Enfrentou toda sorte de adversidades e doenças, como febres, úlceras, reumatismo crônico, mas nunca desistiu. No final de sua vida, insistiu numa viagem a Baltimore, onde haveria uma conferência, mas não resistiu e faleceu sentado numa cadeira e reclinado num jovem pregador, que viajara com ele.[90]

 

 

 

 



[1] LILIÈVRE, Mateo. João Wesley – Sua vida e obra. São Paulo: Editora Vida, 1997. p. 139-0.

[2] https://nbc.whdl.org/ sites/default/files/resource/book/John%2520Wesley%2520the%2520Methodist%2520Chapter%252013.pdf

[3] LILIÈVRE, Mateo. João Wesley – Sua vida e obra. São Paulo: Editora Vida, 1997. P. 140.

[4] WESLEY, João. Explicação clara da Perfeição Cristã. Imprensa Metodista, SP, p.41.

[5] https://holyjoys.org/the-legacy-of-thomas-coke-the-father-of-methodist-missions-part-1/

[6] https://holyjoys.org/the-legacy-of-thomas-coke-the-father-of-methodist-missions-part-1/

[8] https://holyjoys.org/the-legacy-of-thomas-coke-the-father-of-methodist-missions-part-1/

[9] http://www.methodistheritage.org.uk/thomas-coke-memorial-celebrations-readings-from-brecon-cathedral-0514.pdf

[10] BARBIERI, Sante Uberto. Estranha estirpe de Audazes. São Paulo: Imprensa Metodista, p. 93.

   HEITZENHATER, Richard P. Wesley e o povo chamado Metodista. São Bernardo do Campo-Rio de Janeiro: Editeo-Pastoral Bennett, 1986.

  LILIÈVRE, Mateo. João Wesley – Sua vida e obra. São Paulo: Editora Vida, 1997,

  http://www.eismeaqui.com.br/sem-categoria/john-fletcher-1729-1785/   http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=720

  https://en.wikipedia.org/wiki/John_William_Fletcher

  http://jonatasjoao316.blogspot.com.br/2010/02/john-fletcher-1729-1785-mary-bosanquet.html

[11]http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/ 2010/01/jorge-whitefield.html

[12]Idem.

[13] https://www.newroombristol.org.uk/content/uploads/2017/04/A_brief_guide_to_the_New_Room.pdf

[14] HEITZENHATER, Richard P., Wesley e o Povo Chamado Metodista, Editeo-Pastoral Bennett, 1996, p. 121.

[15] https://www.visionofbritain.org.uk//travellers/J_Wesley/13

[17] Idem.

[18] Idem

[19] Idem

[20] https://whatcoat.com/who-was-whatcoat/

[21] Idem

[22] Idem

[23] https://whatcoat.com/who-was-whatcoat/

[24] http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1260

[25] https://whatcoat.com/who-was-whatcoat/

[26] http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1260

[27] https://www.biblicalcyclopedia.com/V/vasey-thomas-(1).html

[28] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2828

[29] https://www.biblicalcyclopedia.com/V/vasey-thomas-(1).html

[30] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2828

[31] http://www.hymntime.com/tch/bio/b/r/a/c/brackenbury_rc.htm

[32] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=407

[33] https://www.wesleysheritage.org.uk/object/letter-from-john-wesley-to-robert-carr-brackenbury-1783/

[34] Idem.

[35] https://hymnary.org/ person/Brackenbury_RC1

[36] https://hymnary.org/ person/Brackenbury_RC1

[37] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1508

[39] https://pt.scribd.com/ doc/281377480/Comentario-Biblico-Adam-Clarke-Miqueias-Jonas-e-Obadias

[40]https:// findbiographies.com/adam-clarke-81.php

[41] http://www.causewaymethodistchurches.com/home/portrush/history?msclkid=9cfdcb94d13011ec83690912cf8e8a9

[42] https://www.libraryireland.com/CIL/AdamClarke.php?msclkid=fbcecdbcd12d11ec902a395c73c84b57

[43] https://causewaymethodistchurches.com/home/portrush/history?msclkid=fc6a67c7d05e11ec978097016571e732

[44] https://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Clarke

[46] https://www.conservapedia.com/Adam_Clarke?msclkid=32744f8bd06211ecb075bf7bf5b39725

[47] https://michaelfisherreporter.com/2013/03/11/adam-clarke-methodist-theologian/?msclkid=3274661ed06211ecb4dd53a2d11d5d54

[48] https://holyjoys.org/biographical-adam-clarke/?msclkid=fbce79a3d12d11ecba42d5c8899401ba

[49]https:// www.swordsearcher.com/christian-authors/adam-clarke.html?msclkid=fc6a1342d05e11ecb1850153cddca851

[50] https://causewaymethodistchurches.com/home/portrush/history?msclkid=fc6a67c7d05e11ec978097016571e732

[51] https://www.findbiographies.com/adam-clarke-81.php

[52] https://causewaymethodistchurches.com/home/portrush/history?msclkid=fc6a67c7d05e11ec978097016571e732

[53] Idem.

[54]https://archiveshub.jisc.ac.uk/search/archives/d30a205a-b497-3db5-8d3f-0bae23f9a5bd?component=ffddbb40-0d89-35eb-a978-b4bde4a4f952

[55]https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/the-wesley-family/family-john-charles-wesley

[56] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=227

[57] https://scholar.smu.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1009&context=theology_ministry_etds

[58] https://nbc.whdl.org/ sites/default/files/resource/book/John%2520Wesley%2520the%2520Methodist%2520Chapter%252013.pdf

[59] https://nbc.whdl.org/ sites/default/files/resource/book/John%2520Wesley%2520the%2520Methodist%2520Chapter%252013.pdf

[60] https://www.facebook.com/BexleyArchives/posts/john-wesley-and-bexleyjohn-wesley-1703-1791-the-founder-of-methodism-travelled-w/3116504908392972/?locale=es_LA

[61] thttps://www.visionofbritain.org.uk/ravellers/C_Wesley/8

[62] www.metodistavilaisabel.org.br artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1547

[63] thttps://www.visionofbritain.org.uk/ravellers/C_Wesley/8

[64] https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/C_Wesley/15

[65] Idem.

[68] Idem.

[71] Idem.

[73] Idem.

[74]https://wellcomecollection.org/works/aa66n43d

[75] https://bpl.bibliocommons.com/v2/search?query=Piers%2C%20Henry&searchType=author

[76] Paul E. Buyers. A vida de Carlos Wesley, o poeta do Metodismo (1707-1788). http://www.metodista.org.br/a-vida-de-carlos-wesley-o-poeta-do-metodismo-1707-1788 

[77] Idem.

[78] Idem

[79] www.scit.wlv.ac.uk/bct/asbury/asbury2.html

[80] https://en.wikipedia.org/wiki/Francis_Asbury

[81] https://en.wikipedia.org/wiki/Francis_Asbury

[82] www.scit.wlv.ac.uk/bct/asbury/asbury2.html

[83] https://www.umc.org/en/content/methodisms-american-saint-bishop-francis-asbury

[84] LUCCOCK, Haldord E. Linha de Esplendor sem fim. Junta Geral de Educação Cristã da Igreja Metodista do Brasil, p.39.

[85] http://en.wikipedia.org/wiki/Francis_Asbury

[86] Visão geral criada por IA

[87] LUCCOCK, Haldord E. Linha de Esplendor sem fim. Op.cit.,p.39.

[88] www.musicaeadoracao.com.br/livros/mus_adv_etern/mus_adv_etern1.htm

[89] LUCCOCK, Haldord E. Linha de Esplendor sem fim. Op.cit, p.39.

[90] www.victorshepherd.on.ca/Heritage/francis.htm

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