Pregação bíblica, comunicativa e eficaz
Odilon Massolar
Chaves
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Chaves
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de fevereiro de 1998.
Livros publicados na Biblioteca Digital
Wesleyana: 473
Livros publicados pelo autor: 571
Livretos: 3
Tradutor: Google
Toda gloria a Deus!
Capa: João Wesley pregando
Fonte: https://likumc.org/cp/?p=3865
Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado,
doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.
Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na
Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos
dias.
Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador
de Curso de Teologia.
Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio
público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da
Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.
Rio de Janeiro – Brasil
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"Ponha fogo no seu sermão, ou ponha
o seu sermão no fogo"
João Wesley
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Índice
·
Introdução
·
Homilética e eloquência
·
O que é pregação
·
O uso da Bíblia na pregação
·
A ilustração na pregação
·
A estrutura de um sermão
·
Os três tipos de sermões
·
Como preparar uma pregação
·
A forma de expor a Palavra de
Deus
·
Quatro passos para compreensão
do texto bíblico
·
Dicas para a ministração da
Palavra
·
Questões para serem respondidas
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Introdução
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“Pregação bíblica, comunicativa e eficaz” é um livro de 48 páginas com
diversas orientações especialmente para os novos ministradores da Palavra.
Encontramos uma rica orientação e recomendações de livros hoje em dia na
internet com estudos de pessoas com bons fundamentos e dicas para os pregadores
e pregadoras.
Inicialmente, este livro foi preparado como um curso para os que desejavam
aprender a pregar na igreja local. Foi transformado em uma parte de um livro e,
finalmente se tornou um curso para a formação de evangelistas da Igreja.
Há uma urgência em nossos dias de cursos que ajudem às pessoas a
pregarem com fundamentação bíblica e a terem também uma noção da importância de
entender o contexto histórico e literário.
Com a facilidade de vídeos sobre pregação nas redes sociais, muitas
pessoas fazem uma grande mistura e, muitas vezes, assassinam o texto bíblico.
Precisamos de pregadores e pregadoras que se fundamentem e utilizem
adequadamente a Palavra de Deus.
O Autor
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Homilética e
eloquência
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Homilética é
considerada a arte de pregar, ou seja, utilizar os princípios da
retórica com a finalidade específica de falar sobre o conteúdo da
bíblia sagrada cristã.
Etimologicamente
homilética se originou a partir do grego Homiletikos, que por sua vez
derivou de homilos, que significa “multidão” ou “assembleia do povo.[1]
Finalidade
e importância
O estudo da Homilética abrange tudo o que tem a ver com a
pregação e apresentação de práticas religiosas: como preparar e apresentar
sermões de maneira mais eficaz.
Sendo a homilética a "Arte de Pregar", deve ser
considerada a mais nobre tarefa existente na terra.[2] Afinal,
Jesus disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura” (Mc 16.15).
Quando a homilética é observada e aplicada,
proporciona-se ao ouvinte uma melhor compreensão do texto. A observação da homilética
traz orientação ao orador.
A eloquência
A eloquência: Origina-se do latim “eloquentia” e significa
usar a linguagem de maneira fluida, elegante, ser convincente, persuasivo e
expressivo. Eloquente é a pessoa que sabe expressar emoções fortes[3].
"Portanto devemos observar o seguinte:
1. Voz -
A voz é o principal aspecto de um discurso.
2. Vocabulário -
Quantidade de palavras que conhecemos.
A Palavra
deve ser comum a todos, de fácil compreensão. Evitar as gírias, linguagem
incorreta, Ilustrações impróprias.
Algumas
regras da eloquência
- Procurar
ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto.
-
Conhecimento do público ouvinte.
- Procurar
saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes.
- Seriedade,
pois o orador não é um animador de plateia.
- Ser
objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse.
- Utilizar
uma linguagem bíblica.
- Evitar
usar o pronome EU e sim o pronome NÓS.[4]
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O que é pregação
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Observe
esta definição sobre o que é pregação:
“É a habilidade de
comunicar as Boas Novas”.
“Se tem uma habilidade que serve em qualquer campo de
atuação, é a de comunicação. Dominá-la é uma ferramenta poderosa para a
carreira”.[5]
Nesta definição há três palavras que precisam ser entendidas:
- Habilidade
“Habilidade (do latim habilitate) é o grau de competência de um sujeito concreto frente a um
determinado objetivo. Poder-se-ia assim, por exemplo, falar de "habilidade
mecânica" (a capacidade de colocar uma máquina em funcionamento),
"habilidade verbal" (a capacidade de fazer uma apresentação discursiva),
"habilidade matemática" etc”.[6]
Se não há esta habilidade, a mensagem poderá não ser
transmitida adequadamente. A Bíblia mesmo diz sobre o saber manejar bem a
Palavra da verdade, como um trabalhador (2Tm 2.15);
- Comunicar
“1. Ação de dar a conhecer, divulgar ou informar; expor,
noticiar ou veicular: comunicar a informação relevante aos encarregados de
educação;
2. Colocar-se em contacto ou relação com outrem”.[7]
Devemos ter
habilidade para comunicar.
Como o homem do campo deve ter habilidade, como o jogador
de futebol deve ter habilidade com a bola, o pregador também deve ter
habilidade, ou seja, ter jeito de comunicar a mensagem.
w Para que possamos comunicar bem é
necessário:
Ter
desembaraço; saber o que vai comentar; ter boa voz; não falar alto e nem baixo
demais; falar de maneira compreensível; saber despertar a atenção dos ouvintes;
falar com sentimentos, com vida.[8]
É evidente
que esta é a parte que o ser humano deve fazer, mas se ele não se coloca
humildemente nas mãos de Deus, a mensagem não atingirá os corações.
Se nos colocarmos nas mãos de Deus, as nossas
deficiências não serão obstáculos. O Espírito Santo nos capacita. Se não
tivermos a palavra vinda de Deus, só transmitiremos doutrinas, filosofias,
ideologias, histórias, “abobrinhas”.
O que são Boas Novas
Isto é: o evangelho. Boa Nova é algo que não havia ainda
acontecido nos tempos do Novo Testamento. É algo que alguém não ouviu ainda
dizer.
“Do Grego (evangelion), significa "Boa
Notícia" , "Boa Nova", "Boa Mensagem". A chegada do
Reino dos céus, através de Jesus Cristo. E o anjo lhes disse: Não temais,
porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:
Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”
(Lc 2.10 -11).[9]
Cristo ter vindo ao mundo para salvar a todos os que creem.
Assim, não se pode subir no púlpito ou abrir a Bíblia para falar de si ou de
algo que nada tem a ver com a mensagem bíblica. Podemos sim usar ilustrações
para enfatizar a Boa Nova.
Veja a
segunda definição sobre o que é pregação:
Pregar é
apresentar a verdade por meio da personalidade.[10]
Já
analisamos antes as palavras “comunicação” e “Evangelho”.
Agora vamos
entender a palavra personalidade:
Personalidade
“1.qualidade
ou condição de ser uma pessoa.
2. conjunto
de qualidades que define a individualidade de uma pessoa moral”.[11]
Isto é: aquilo que a pessoa é e a distingue de outra
pessoa.
Cada um tem suas características individuais: emoção,
inteligência, vontade, etc. Isto tudo constitui a personalidade da pessoa;
Assim, o mensageiro comunicará a mensagem, segundo o que
interpretou, segundo o que sentiu e o que crê seja o correto.
Devemos sim nos colocar nas mãos de Deus e pedir a Sua
orientação, mas nós não pregamos inconscientemente, Deus nos usa assim como nós
somos.
Vejamos
outra palavra: Temperamento
“Temperamento é a combinação de características inatas
que herdamos dos nossos pais que, de forma inconsciente, afetam o nosso
comportamento”.[12]
São quatro os temperamentos do ser humano: colérico, sanguíneo,
melancólico e fleumático.
Elias era melancólico; João, fleumático; Davi, sanguíneo;
Marta, colérica.
Enfim, na pregação do Evangelho entra a parte humana e a
parte divina.
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O uso da Bíblia na
pregação
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Qual o
motivo de usarmos a Bíblia na pregação?
No seu livro “Integridade da pregação”, John Knox,[13]
afirma:
- E a
literatura de Deus
- É nela que está registrada a vontade de Deus para as
nossas vidas.
- Ela é uma literatura de alta qualidade
Há grandes livros que tratam de experiência humana em sua
verdade concreta. A Bíblia, porém, é o relato mais realístico, profundo e
comovedor, que o próprio homem jamais produziu. Ela prevê recursos magníficos
para a compreensão do ser humano.
- É a
literatura da Igreja
Por quase dois mil anos, a Igreja Cristã tem sido nutrida
com seus escritos.[14]
Quando a
pregação é bíblica?
Será que simplesmente escolher um texto e pregar, tornará
a pregação a pregação bíblica? É evidente que não! Quando, então, ela é
bíblica?[15]
John Knox explica sobre o que é uma pregação bíblica:
Quando
aborda alguns dos assuntos abaixo:
-Santidade, poder, sabedoria, misericórdia e amor de Deus;
-Sua exigência de justiça, Seu julgamento do pecado;
-A criação do ser humano, sua condição de pecado, a
necessidade de perdão e libertação;
-A importância de Jesus ter vindo ao mundo, a eficácia da
reconciliação e redenção de Cristo;
-A salvação pela fé, a ressurreição e ascensão de Jesus,
etc.
-Quando se preocupa com o acontecimento bíblico principal
- a vinda de Jesus.
A pregação deve estar em relação com o ato completo da
redenção divina, que culminou com a vida e morte de Jesus, a ressurreição, o
envio do Espírito e a criação da Igreja.[16]
Quando dá
resposta e nutre a vida da Igreja
A pregação não deve ser só uma história do passado, que
não aplica a nós hoje. A pregação bíblica demonstra que as verdades bíblicas se
aplicam a nós ainda hoje.
O texto escolhido para a pregação
O que fazer para escolher um texto para pregar?
Lendo a Bíblia e procurando entender a sua mensagem, se
abrindo à revelação de Deus;
Em contatos com pessoas, problemas, alegrias, no
trabalho, em passeios, a partir de uma experiência, etc, você poderá ser “tocado” pela lembrança de um texto bíblico,
que dá resposta ao caso.
Poderá surgir, a partir do local ou pessoas para quem
você vai pregar, ou seja, a partir da necessidade das pessoas você escolherá um
determinado texto bíblico.
Exemplos: se for para pessoas doentes ou com problemas,
poderá ser o Salmo 40, etc.
Critérios para a escolha do texto
Não evite texto bíblico só por ele ser muito conhecido
(Jo 3.16; Sl 23, etc.);
Para quem está começando a pregar, não é recomendável que
escolha textos muito curtos, pois poderá não saber desenvolvê-los;
Tome cuidado com texto escolhido está de acordo com a
mensalidade total da Bíblia;
Textos que contam um fato poderão ser mais fáceis de se
explicar, como nos Evangelhos. Exemplo: A história da viúva de Naim; O Filho
Pródigo; a mulher Cananéia etc.
O que se deve evitar na interpretação do
texto
Alegorização: Alegorizar
é procurar algum significado oculto no texto.[17] É ir além do
que está escrito. É um modo de expressão ou interpretação que consiste em
representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada.[18]
Exemplo: Em Cantares interpretar o noivo como Cristo e a
noiva, como a Igreja. Ora, Cantares fala de relacionamento amoroso entre um
casal.
Secularismo: Secularismo é um…] modo de vida e de
pensamento que é seguido sem referência a Deus ou à religião. A raiz
latina saeculum referia-se a uma geração ou a uma era. “Secular” veio
a significar “pertencente a esta era, mundana”.[19]
É deixar de ver o texto como Palavra de Deus e dar ênfase
apenas no que é “do mundo”.
Ex. O Salmo 23 fala do tratamento que o Senhor dá ao Seu
Povo. É alguém pregar como se deve cuidar do gado, ovelhas, animais, etc.
Moralismo: É a doutrina ou comportamento filosófico ou
religioso que elege a moral como valor universal, em detrimento de outros
valores existentes.[20]
É usar um texto para “atacar” novos costumes ou pessoas da igreja, sem ver a real situação
que o texto foi escrito naquela época.
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A ilustração na
pregação
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Ela não deve ser a coisa principal em um sermão, mas
apenas uma “ajuda”, um auxílio para os ouvintes compreenderem melhor a mensagem.
O ouvinte moderno aprende por meio de
histórias, que iluminam as ideias e as tornam visíveis.
Em todos os tempos, as pessoas sempre
aprenderam com ilustrações.[21]
.A ilustração deve ser tirada das coisas
comuns do dia-a-dia do povo, a fim de que haja despertamento e melhor
entendimento da mensagem.
A ilustração torna a mensagem mais clara e mais fácil de
ser guardada, principalmente pelo povo simples.
O sermão quanto ao conteúdo e objetivo
O objetivo geral é o propósito geral do sermão, a
categoria a que ele se encaixa em termos de fim último. O que se pretende com
um sermão? (...) A ênfase no seu conteúdo se para os salvos, se para os
perdidos, é o que determina o seu objetivo geral.[22]
Ele pode
ser:
Evangelizante: Procura levar o pecador a aceitar Jesus como
Senhor e Salvador.
Doutrinário: Explica as grandes doutrinas
da Bíblia, como fé, graça, ressurreição, pecado, etc.
Ético: Ele se destina a construir o caráter do
cristão, visando, principalmente, a santificação.
Profético: Ataca os males sociais da sociedade,
mostrando a importância do evangelho para termos uma sociedade mais justa e
humana.
Apologético (defensor): Defende o cristianismo, a
Bíblia, a Igreja, pessoas, etc, em momentos difíceis.
Ocasional:
É pregado em datas especiais, como o Natal,
Pentecoste, Dia das Mães, etc.[23]
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A estrutura de um
sermão[24]
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Normalmente
um sermão deve conter:
Título
É uma
palavra ou frase que, na verdade, define sobre o que se vai pregar.
Poderá surgir
antes ou após de se elaborar o sermão.
Texto bíblico
É o local ou os locais da Bíblia de onde tiramos o texto
que vai servir de base para a mensagem.
Será baseado
nele que vamos pregar.
Introdução
ou Exórdio
Tem por finalidade chamar a atenção das pessoas para um
determinado assunto que vai ser apresentado. É onde se levanta problemas e
questões, a fim de se introduzir o assunto tendo na Bíblia a resposta.
Na
introdução pode-se ter uma questão a se abordar, uma pergunta para buscar
resposta na Bíblia, em Deus.
É uma frase
ou palavra que vai determinar a divisão do sermão.
Pelo assunto do texto bíblico se faz a pergunta.
Ex. Atos 2.42: aqui mostra como vivia a Igreja Primitiva.
Relacionando com o hoje, poderemos perguntar:
“Quais as marcas de uma Igreja bíblica?”.
Ou baseado em Miqueias 6.8, quando ele mesmo diz: “O que
é que o Senhor pede de ti”?
Corpo do
Sermão
O corpo é a sequência das divisões do sermão e
pode ter normalmente de 3 a 5 divisões.
Na verdade,
é a resposta do texto bíblico citado à pergunta feita ao próprio texto bíblico:
1.
Que pratiques a justiça,
2.
Ames a benignidade,
3.
Andes humildemente com o teu Deus
O corpo do
sermão auxilia a construir o sermão de maneira lógica.
Deve-se
evitar muitas divisões.
Conclusão
A conclusão é o fechamento do sermão e deve ser bem
feita, um sermão com encerramento abrupto é desaconselhável.[25]
A conclusão deve mover os ouvintes a por em prática o que
ouviram.
As diferentes maneiras de se concluir são estas:
-Recapitulação do sermão, de uma maneira sintetizada;
-Usar uma ilustração de sermão, de uma maneira sintetizada;
-Mostrar como praticar as verdades anunciadas no sermão,
etc.
-A conclusão deve ser breve, deve acentuar o positivo,
deve terminar suavemente.
- Apelo: Normalmente uma pregação deve terminar com um
apelo ou convite, seja para pecadores, seja para a igreja.[26]
Pregação sobre a mulher Cananéia
A pessoa que interpreta a mensagem deve se submeter ao Espírito
Santo para que venha a palavra viva, atualizada para nossos dias.
Um exemplo é a história da mulher Cananéia. Veja abaixo
uma mensagem mais livre, mais atualizada.
Título: A fé
se expressa como um corpo
Texto
bíblico: Mt 15.21-28
Introdução
A história da mulher Cananéia nos revela que a fé deve
ter expressões. Ela não é estática. Ela tem vida. Ela é móvel.
Fé é confiança, certeza (Hb 11.1).
Corpo do
sermão
Podemos dizer que a fé tem pernas. A mulher “viera
daquelas regiões” e foi até Jesus para ser abençoada. Quem tem fé vai atrás de
sua benção.
A fé tem sentimentos. A mulher sentiu a dor da filha e
correu até Jesus. A fé é movida pela esperança. Quem tem fé sente também
alegria, paz e o amor de Deus.
A fé tem olhos. A mulher viu possibilidade da cura para
sua filha. Ela enxergou a sua benção. Por isso deixou tudo e foi até Jesus.
A fé tem boca. A mulher clamou: “Senhor, filho de Davi,
tem compaixão de mim”. Jesus disse que quem pede recebe.
A fé leva também a um compromisso com Deus. A mulher
“veio e o adorou”. Quem tem fé faz parte do Corpo de Cristo onde é alimentado e
fortalecido
A fé tem uma lógica espiritual. Ela não é cega. A mulher
argumentou com Jesus sobre os pães e os cachorrinhos. Jesus ficou impressionado
com a mulher Cananéia. Disse que ela tinha grande fé.
A fé tem ouvidos. A mulher ouviu falar de Jesus e foi
atrás dele. Quando Jesus disse que sua filha estava curada, ela ouviu
atentamente e não mais falou. Saiu dali agradecida.
A fé tem, por fim, mãos. Quem tem fé levanta suas mãos
aos céus e toma posse das bênçãos de Deus. Ela segura sua benção. Foi o que
mulher Cananéia fez.
Conclusão
desafiante
Onde estão os pés da tua fé? Onde estão os ouvidos da tua
fé? Onde está a boca da tua fé?
Deus não tem filhos preferidos. Ele atende ao que bate em
sua porta.
Se agirmos como a mulher Cananéia, seremos mais do que
vencedores.
Se você já é um filho ou filha de Deus, melhor ainda.
Reivindique seus direitos, pois você é herdeiro e cor-herdeiro com Cristo.
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Os três tipos de
sermões
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Normalmente os sermões são de três tipos: temático,
textual e expositivo.
ðTemático ou tópico
“Neste caso, o tema ou o assunto é extraído de um texto e
as divisões de outros. Assim, a sua ideia central é decorrente do texto lido;
no entanto, a argumentação é buscada em outros textos bíblicos”.[27]
Trabalha sobre um determinado tema, buscando
argumentos em vários textos da Bíblia. Seria como um ‘estudo bíblico”.[28]
É o tipo mais usado, é mais fácil prepará-lo.
O tema é selecionado, a ideia central é buscada e os
textos bíblicos relacionados procurados na Bíblia.
É muito usado para sermões doutrinários e evangelísticos,
Os textos têm que ser progressivos e elucidativos, tem
que haver um crescendo.
ðExemplo: “Os Sinais
indicam que Jesus está voltando”!
2.1.1. Os sinais na natureza,
2.1.2. Os
sinais político-sociais,
2.1.3. Os
sinais religiosos.
Não se fica preso a um texto e exige um maior
conhecimento da Bíblia.
ðTextual
No sermão textual, emprega-se geralmente uma passagem
bíblica curta. O texto é analisado e resolvido em suas partes e a estrutura do
sermão pode basear-se em divisões naturais.[29]
O tema e as divisões estão no texto ou são derivados
dele. Neste caso o texto utilizado é pequeno, não devendo ultrapassar quatro
versículos. Aqui, o texto é que controla todos os pontos a serem tratados no
sermão”.[30]
ðBaseia-se numa breve
porção da Bíblia. Pode se basear numa narrativa ou num texto sequencial e se
analisa todo o texto. Pode se basear num só versículo (Ex. Jo 3.16). A divisão
do sermão está no próprio texto.
ðConduz-se o ouvinte
para dentro da Bíblia.
ðEscolha o texto,
defina a ideia central e busque a sequência, de preferência na ordem do texto
bíblico.
-Exemplo
de texto: João 3.16
(1) Deus amou o mundo de tal maneira;
(2) Que deu seu único Filho;
(3) Para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
ðExpositivo
Uma das principais características desse tipo de sermão é
que ele visa extrair e expor os principais pontos do capítulo, parágrafo ou
ainda do livro da Bíblia do qual se está tratando.[31]
“Eu defino pregação expositiva como aquele estilo de
pregação cristã que tem como propósito central a apresentação e a aplicação do
texto da Bíblia. Todos os demais pontos e interesses estão subordinados à
tarefa central de apresentar o texto bíblico.”[32]
- Texto: João
5. 1- 9
Título:
Princípios para sermos abençoados por Jesus
ðCorpo do sermão:
1 - Estar
perto da benção – 5.2
2 - Esperar
sua benção – 5.4
3 - Não
desanimar pela demora – 5.5,7
4 - Desejar
ser abençoado - 5.6
5 - Olhar para
Jesus e não para as outras pessoas – 5.7
Título: Deus
responde nossas orações
- Texto:
Atos 12.1-8
ðCorpo do sermão:
1. Cristãos
podem passar por lutas nesse mundo – 12.1-4
2. A oração
é uma poderosa arma espiritual para vencer o inimigo – 12.5
3. A última
palavra é de Deus. Até o último momento
devemos esperar a intervenção de Deus – 12.6
4. Deus responde
nossas orações e toma providências para nos libertar – 12.7
5. Não há correntes
que Deus não possa quebrar e portas que não possa abrir – 12;7
6. O Senhor
nos liberta e nos restitui o que é nosso de direito – 12.8.
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Como preparar uma
pregação
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Como mensageiros/as do Senhor devemos ter a Bíblia como
fundamento e dela retirar as mensagens que o Espírito Santo colocar em nosso
coração.
Não devemos pregar nossas próprias ideias e sim o que o
Senhor nos inspira ou ilumina para ministrar. Não podemos pregar “achando”,
filosofando sobre algo. Devemos sempre nos fundamentar na Bíblia como a Palavra
de Deus para nossos dias.
Veja a
diferença embaixo:
ðFilosofia: é o que se
pensa, o que se acha. Não se aplica à Bíblia.
ðTeologia: é o que
Deus fala para você dentro do texto.
Passos depois da escolha do texto
ðOrar e pedir
orientação ao Espírito Santo;
ðLer várias vezes para
se familiarizar com o texto;
ðMeditar e entender o
contexto histórico e textual;
ðVer os sinônimos e
antônimos porque ajudam a fazer entender
cada palavra;
ðGarimpar o texto e
cada palavra vendo seu significado;
ðColher as mensagens
orando e pedindo ao Senhor para Ele falar;
ðO que a mensagem
significa hoje. Deixar o Espírito Santo mostrar;
ðLocalizar a mensagem
central;
ðDar corpo ao sermão.
ð Conclusão – devemos
terminar a mensagem com desafios para a congregação. Na conclusão devemos dar
diretrizes.
A pregação deve ser colocada de forma adequada no papel –
de forma visual para não se perder, ser discreto e se possível prender com
clips nas folhas da Bíblia dará uma impressão de naturalidade.
A tudo isso devemos acrescentar a unção e a autoridade na
Palavra.
A forma de comunicar é importante: gestos dão vida a
mensagem. A tonalidade da voz deve ser de acordo com as afirmações na Palavra.
ðAs Ilustrações ajudam
a clarear o texto. Não devemos fazer de uma ilustração uma teologia, a
verdade. A ilustração deve se submeter à Palavra revelada.
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A forma de expor a
Palavra de Deus
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As pessoas pregam a Palavra
usando anotações, memorizando o texto, lendo ou de improviso.
ðPregação de Improviso
Geralmente acontece em situação de emergência. Fala de
improviso, movido pelo Espírito, tendo apenas o texto bíblico a sua frente.
ðMemorização
É escrever toda a mensagem em um papel, decorar palavra
por palavra, ou a parte central, e transmitir esta mensagem decorada.
ðLendo o Sermão
É escrever
todo o sermão e lê-lo aos ouvintes.[33]
ðUsando Anotações
(esboço)
É fazer um resumo do sermão, esboço, após orar e receber
a mensagem de Deus e colocá-lo em um papel, a fim de transmitir a mensagem,
desenvolvendo-a, sob o mover do Espírito que acrescenta sempre algo novo.
Vamos ver o sermão com esboço
Qual a
vantagem?
-Facilita a
memorização do sermão todo;
-Faz com que
o pregador prossiga para um alvo;
-Encoraja o
pregador a dar unidade ao sermão;
-É o método
mais usado pelos pastores tradicionais.
Exemplo
de um sermão com anotações (esboço)
Vamos analisar o esboço do sermão de João Wesley: É
importante observar que este esboço foi feito pelo rev. William P. Harrison, a
partir do sermão escrito por Wesley.
Título: “Os Sinais do Novo
Nascimento”
Texto
bíblico base – João 3.8
Pergunta
ao texto: Quais são as marcas na vida de uma pessoa que nasceu de novo?
Resposta: Corpo do sermão:
1 – Fé (Gl 8.26; Jo 1.12-13; 1Jo 5.1)
Não simples assentimento ou fé intelectual, mas
disposição produzida por Deus no coração. Isto implica em prévio sentimento de
pecado, invariavelmente seguido de domínio sobre o pecado (vide Rm 5; também I
Jo 3.1, etc).
O sentimento de pecado é seguido também de paz. Rm 5.1;
Jo 14.27, 16.33.
2 – Esperança (1Pe 1.3)
Chamada também plena certeza. Inclui o testemunho do
Espírito de Deus. Rm 8.15-17. Esta esperança é a fonte da alegria cristã. Rm
5.2; 1Pe 1.5.
3 – Amor (Rm 5.5)
Do amor de Deus decorre o amor a nosso próprio,
manifestando-se em obras externas, mas não somente em serviço dessa natureza.
Aplicação - Conclusão
Sendo esses os sinais, sois, assim, nascidos de Deus –
não segundo o fostes pelo batismo, mas conforme o sois agora? O batismo de nada
aproveita, se sois agora filho do diabo”.
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Quatro passos para compreensão
do texto bíblico
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É comum chegarmos a um texto
bíblico com uma ideia formada. Podemos cair num grande erro de colocar num
texto bíblico o que o autor nunca pensou e nem quis dizer.
É importante entender que a
revelação de Deus foi progressiva, por isso, o Novo Testamento deve ser a base
para a fundação bíblica e teológica.
Para sermos fieis ao texto
bíblico:
1º
Verificar o contexto histórico e o contexto do texto
O contexto deve ser primeiro histórico. Devemos procurar
entender o que estava acontecendo na época em que o texto foi escrito.
Pode ter sido no exílio da Babilônia, como o Salmo 137.
Pode ter sido escrito em meio a uma situação de pecado na
cidade, como em Corinto. Paulo escreveu duas epístolas para a Igreja em Corinto
que vivia situações pecaminosas.
Pode ter sido escrito em meio à perseguição da Igreja
pelo Imperador, como o Apocalipse.
Isso ajuda a
compreender.
Ainda existe a forma literária do texto bíblico.
O texto bíblico pode
ser uma parábola, uma alegoria, uma narrativa, um mandamento, um fato histórico,
etc.
Existe anda o contexto do texto bíblico.
Para entender perfeitamente a Parábola do Filho Prodigo
(Lucas 15.11-32), é necessário entender o seu início em Lucas 15.1. Ver ainda que
antes dela tem outras duas parábolas com o mesmo propósito: Ovelha perdida (Lc
15.1-7) e Dracma perdida (Lc 15.8-10). Todas falam de algo que se perdeu e a
alegria de encontrar.
Foi uma mensagem para os fariseus e escribas que
questionavam Jesus por ele estar com os pecadores. O filho mais velho
representa os fariseus e escribas.
É preciso procurar ver o texto no seu todo e não apenas o
que o versículo diz literalmente. Exemplo de Filipenses 4.2-7.
Neste texto, se observarmos em seu todo, Paulo conclui
falando sobre a paz:
“...e a paz de Deus que excede a todo o entendimento
guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus” (Fp 4.7).
Percebe-se, então, que este versículo é conclusivo no
assunto, daí é só procurar observar se ele dá recomendações anteriores para
obter-se esta paz.
2º Verificar se há relação do texto com outros
anteriores
Verificamos
que sim:
Fp 4.2:
Pensar concordemente no Senhor
Fp. 4.3:
Solicita que alguém as auxilie (a fazer as pazes)
Fp 4.4:
Alegrar-se no Senhor
Fp 4.5: Ser
moderado
Fp 4.6: Não
andar ansioso.
3º Entender o significado das palavras - hermenêutica
Fp 4.2: Pensar concordemente no Senhor. Significa “vivam
bem”, “vivam em harmonia” “sintam o mesmo”.
Fp 4.3:...as auxilie (a fazer as pazes). A palavra
“pazes” deriva de paz...
Fp 4.4: alegria no Senhor: Somente em Jesus temos a
alegria real e permanente que nos dá força e vida.
Fp 4.5: Moderação - A pessoa “epieikes”
(moderada) é a que não é contenciosa, por não gostar de contendas, mas que tem
um caráter pacífico, estando disposta a renunciar aos seus direitos afim de
alcançar a paz.
Fp 4.5 –
Perto está o Senhor. Se Jesus esta perto podemos ter equilíbrio, domínio próprio e segurança. Ele
prometeu que estaria conosco.
Fp. 4.6: Não andar ansioso. Ansiedade significa
perturbação causada pela incerteza. O segredo é crer no governo do Senhor em
nossas causas e em nossa vida e
descansar nele.
4º
Relacionar palavras deste texto com textos bíblicos básicos
Isto é, procurar relacionar estas palavras com outros
textos bíblicos, a fim de aclarar e entender melhor o seu significado. Neste
sentido, um dicionário bíblico ajuda muito. Veja os dois exemplos abaixo:
Fp 4.4: Alegria: Em Gl 5.22 – fruto do Espírito – a paz
vem após a alegria do Senhor. Podemos também afirmar que aquele que tem o
Espírito, tem a paz.
Fp 4.6: Ansiedade: “perturbação causada pela incerteza”.
Em Hb 11.1 há a afirmação que fé é a certeza das coisas que se esperam, de
fatos que não se veem... Então podemos afirmar que a fé traz a paz. Por isso,
Paulo diz no mesmo versículo.
Fl 4.6 – para darmos a conhecer a Deus os nossos desejos,
já agradecendo a Ele pelo que vier, o que significa confiança (fé) no que Deus
nos dará.
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Dicas para a
ministração da Palavra
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Essas dicas poderão ser uteis.
Mas siga também a direção do Espírito Santo e o discernimento para saber melhor
comunicar a Palavra.
1- Tempo
do Sermão
Em primeiro lugar, siga o tempo que te deram... Se o
tempo for livre, observe a fisionomia dos ouvintes. Se eles aparentam cansados
e apatia é melhor caminhar para a conclusão. Há pessoas que pregam entre 20 a
30 minutos. Outros mais e outros, menos tempo.
Wesley dizia: "Eu me coloco em chamas, e o povo vem
para me ver queimar". A unção é fundamental.
2- Tom de
Voz
Não comece uma pregação em tom ou voz alta. Você poderá
não conseguir pregar todo sermão nesse tom e também não será agradável aos
ouvintes Fale em tom natural e de cordo com o sentimento expresso no texto
bíblico.[34]
3- Gestos
Os gestos devem ser naturais. Balançar os braços demais
acabam atrapalhando. Gesticular sem propósitos denuncia o nervosismo do
pregador, e não causa bom efeito nos ouvintes.[35]
4- Autenticidade
Pregue, de preferência, os seus sermões. Copiar de outros
é feio e revela falta de profundidade e de seriedade. Nada contra pegar algumas
ideias de outros, mas é bom citar as fontes.
5- Apelo
Apele sem apelação. Deixe o Espírito Santo te conduzir.
Não faça outro sermão na conclusão ou apelo.
Seja breve, direto.
6- Expressão facial
Seja natural. Mantenha uma fisionomia tranquila. O
auditório verá o sermão no semblante do pregador, antes de ouvi-lo através de
sua voz. [36]
7-Clareza
Ao ler o texto básico do sermão, respeite a pontuação e
enfatize os termos a serem explicados e aplicados durante a mensagem. [37]
===============================
Questões para serem
respondidas
===============================
1.
Homilética é considerada a arte de .......................................
2.Qual o motivo de usarmos a Bíblia na pregação?
“É a....................................................de
Deus.
3.Os sermões são classificados quanto a estrutura em
temático,.................................... e expositivo.
4. Dentre as formas de pregar estão: pregação espontânea,
memorização, lendo o sermão e..................................................
5. Normalmente uma pregação/sermão contem: Um título, um
texto base, uma introdução, o.................................e uma conclusão
6. Dentre os quatro passos para a compreensão do texto
bíblico está; Verificar o................................. do texto.
7. Nas dicas para a ministração
da Palavra destaque dois itens:
............................................................................e
.............................................................................
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[1] http://www.significados.com.br/homiletica/
[2] http://solascriptura-tt.org/Ide/Homiletica-JoseFerraz.htm
[3] https://www.significadosbr.com.br/geral/page/29
[4] https://www.passeidireto.com/arquivo/64021381/monografia
[5] https://www.napratica.org.br/desenvolver-habilidade-de-comunicacao/
[6] https://pt.wikipedia.org/wiki/Habilidade
[7] http://www.lexico.pt/comunicar/
[8] https://blog.cristianeromano.com.br/projecao-da-voz-encontre-o-volume-e-a-entonacao-ideal-para-oratoria/
[9] http://www.dicionarioinformal.com.br/evangelho/
[10] https://conteudo.ministeriofiel.com.br/dicas-para-uma-pregacao-eficiente
[11] https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=personalidade+significado
[12] http://educamais.com/o-que-e-o-temperamento/
[13]
Reformador
religioso escocês (1515-1572/11/24), nasceu junto a Haddington, em East London,
e faleceu em Edimburgo. Em 1549, começou a pregar a Reforma, tendo-se refugiado
em Genebra, junto a Calvino, na altura em que a rainha Maria Tudor, católica
(1516-1558), sobe ao trono, tendo regressado à Escócia em 1559, onde ativamente
se torna um dos introdutores da Igreja Protestante. Obteve mesmo do Parlamento
escocês a proibição do culto católico, sob pena de morte a quem nele
persistisse. https://www.infopedia.pt/$john-knox
[14]https://www.passeidireto.com/arquivo/26364544/a-integridade-da-pregacao-john-knox-2/2
[15]
Idem.
[16]
Idem.
[17] http://www.dicionarioinformal.com.br/alegoriza%C3%A7%C3%A3o/
[18] https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=alegoria
[19] http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/secularismo-religiosidade-sem-deus-e-morte-espiritual/
[20] https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=Moralismo+significado
[21] https://bibliotecadopregador.com.br/ilustracoes-para-pregacao/
[22] http://solascriptura-tt.org/Ide/Homiletica-Souza-Santana.htm
[23] http://solascriptura-tt.org/Ide/Homiletica-Souza-Santana.htm
[24] https://www.webartigos.com/artigos/a-estrutura-de-um-sermao/22250/
[25] http://solascriptura-tt.org/Ide/Homiletica-JoseFerraz.htm
[26] http://www.embaixadacrista.org/extras/pdf-27.pdf
[27] http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/EST/DIRETOR/Introducao_a_Metodologia_das_Ciencias_Teologicas___18__-_O_Sermao.pdf
[28] https://www.espacopregador.com/2015/01/tipos-de-sermao.html
[29] https://www.espacopregador.com/2015/01/tipos-de-sermao.html
[30]
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/EST/DIRETOR/Introducao_a_Metodologia_das_Ciencias_Teologicas___18__-_O_Sermao.pdf
[31]
https://www.espacopregador.com/2015/01/tipos-de-sermao.html
[32]
https://www.facebook.com/estudandoahpalavra/posts/869092636487786/
[33] https://sejapregador.com/memorizar-o-sermao/
[34] https://enfoquebiblico.com.br/como-falar-em-publico-8-dicas-de-oratoria-para-pregadores/
[35] https://enfoquebiblico.com.br/como-falar-em-publico-8-dicas-de-oratoria-para-pregadores/
[36]
Idem
[37] Extraído
e adaptado do CD-Rom “A BÍBLIA EM AÇÃO – Pregando com os mestres”, Ed. Vida
Nova.
htts://pensadorcristao.webnode.com.br/products/dicas-de-homiletica/
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