Homens santos e mulheres santas do
Movimento Metodista
Odilon Massolar Chaves
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Toda
gloria a Deus!
Odilon
Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História
pela Universidade Metodista de São Paulo.
Sua
tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua
contribuição como paradigma para nossos dias.
Foi
editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.
Declaração
de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são
derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca
Etérea dos Clássicos Cristãos.
Rio de Janeiro –
Brasil
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“Dê-me
cem pregadores que não tenham medo de nada, a não ser do pecado, e que não
desejem mais nada, a não ser servir a Deus, e, não me importo se são clérigos
ou leigos, eles sozinhos farão tremer os portões do inferno e estabelecerão o
reino dos céus aqui na terra.”
João Wesley
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Índice
·
Introdução
·
Buscando
ser santo como a Igreja primitiva
· A necessidade da inteira santificação
· O Estevão do movimento metodista
·
Um
homem santo
·
A
pregadora mais conhecida de sua geração
·
Pregadora,
líder de classe e conselheira
·
Consagrada
a Deus, serviu aos pobres
·
Honesto,
zeloso, amoroso e entusiasta
·
Ministrava
aos doentes, pobres e presos
·
Inteiramente
devotado a Deus
·
Fervoroso
e zeloso
·
Grande
entendimento e profunda piedade
· Mulher com profundo conhecimento do caráter e propósitos de Deus
Introdução
“Homens
santos e mulheres santas do Movimento Metodista” é um livro de 41 páginas que
trata da essência do metodismo, a santidade, o viver santo.
No
Movimento Metodista do Século XVIII, na Inglaterra, diversos homens e mulheres
experimentaram a inteira santificação, a santidade ou perfeição cristã. Aqui
destacamos alguns desses personagens.
A santidade
sempre foi o alvo principal de Wesley e dos metodistas. Algo que precisamos
resgatar em nossos dias.
Wesley
tinha o propósito de proporcionar aos metodistas o viver santo como foi na
Igreja Primitiva. As bands foram criadas com esse propósito.
Exemplos de
vidas santificadas que nos inspiram e motivam a buscar em nossos dias.
O Autor
Buscando ser santo como a Igreja primitiva
Wesley sempre teve o propósito
de buscar a santidade. É o propósito
para o qual o metodismo foi chamado por Deus. O Espírito Santo tem função essencial nesse
alvo. É um viver santo igual à Igreja Primitiva
Wesley procurou implementar esse
propósito em todos os que entravam para o metodismo através das bands e
ensinava o mesmo aos pregadores.
O teólogo metodista
Richard Heitzenhater disse:
“O foco unificador para Wesley
era a preocupação com o espalhar a santidade bíblica. Esta ênfase na teologia
pratica era o traço central da tradição do ´viver santo´ que por séculos havia
atravessado muitas das divisões tradicionais dentro do cristianismo (...).”[1]
Wesley acreditava ter sido o
metodismo levantado por Deus para mudar a situação vigente, ou seja, para:
“(...) reformar a nação (...) e espalhar a santidade bíblica sobre a terra.”[2]
O famoso escritor inglês Hall Caine*descreveu os antigos pregadores metodistas como "alguns dos homens mais doces, puros e verdadeiros que já andaram no mundo de Deus".[3]
O fascínio pela Igreja
Primitiva
Antes mesmo de ser missionário na Geórgia, em 1735, e da sua experiência do coração aquecido, em 1738, Wesley já tinha o fascínio de uma Igreja semelhante à Igreja Primitiva.
Wesley foi convencido:
“Buscar renovação, e ‘admirar e imitar’ a igreja primitiva "sua piedade e integridade”
“Já em 1732, ele foi influenciado por um grupo primitivista conhecido como os Altos Clérigos de Manchester. Durante seus últimos anos em Oxford, ele estudou intensamente os pais da igreja. Ele leu o Cristianismo Primitivo de William Cave (1714) e foi convencido pela injunção de Cave a buscar renovação, e "admirar e imitar" a igreja primitiva "sua piedade e integridade, seu ódio infinito ao pecado, seu cuidado e zelo para manter o rigor e a pureza das maneiras que tornaram sua religião tão famosa e triunfante no mundo".[4]
A busca com os moravianos
Wesley buscou aprender com homens santos na Alemanha, em 1739.
Wesley disse:
“E eu esperava que a conversa com esses homens santos, que eram eles mesmos testemunhas vivas do poder completo da fé, e ainda capazes de suportar aqueles que são fracos, fosse um meio, sob Deus, de estabelecer minha alma de tal forma, para que eu pudesse continuar de fé em fé, e de força em força”.[5]
Para Wesley, os moravianos se assemelhavam aos cristãos primitivos.
“Wesley escreveu sobre essa comunidade, que eles se assemelhavam aos cristãos de antigamente, "que deixaram tudo por seu Mestre, e que de fato aprenderam dele, sendo mansos e humildes, mortos para o mundo, cheios de fé e do Espírito Santo".[6]
As fontes da compreensão de Wesley sobre o cristianismo primitivo
Foi através
de sua vida acadêmica que Wesley foi despertado para um viver santo conforme a
Igreja Primitiva.
“O conhecimento da igreja primitiva foi transmitido a Wesley por seus pais na reitoria de Epworth e através de sua vida acadêmica em Oxford. No entanto, seu interesse na igreja primitiva tomou uma direção nova e mais intensa, começando com sua amizade com John Clayton em 1732. Clayton e seu mentor, Thomas Deacon, impulsionaram Wesley a investigar a doutrina, a disciplina e a prática da igreja primitiva.”[7]
Wesley acreditava que o cristianismo primitivo poderia ser restaurado pela renovação da doutrina, liturgia, disciplina e prática devocional precisas da igreja primitiva”.[8]
Até parte da organização dos metodistas tinha como modelo a prática da Igreja Primitiva.
Havia um propósito de Wesley em restaurar a doutrina e prática da Igreja Primitiva.
O objetivo principal dos pequenos grupos era reunir “pessoas interessadas em buscar seriamente o estudo de um viver santo”.[9]
As Bandas em especial proporcionavam comunhão e a busca do perfeito amor.
As Classes
estimulavam com uma disciplina espiritual, a confissão, o desenvolvimento da
salvação e da santificação. Havia uma responsabilidade de uns com os outros.
Mais tarde, diante das novas exigências, Wesley fez novas adaptações, criou os bands seletos para aqueles que haviam recebido a remissão dos pecados e estavam tendo uma vida exemplar.
Wesley colocou algumas mulheres de Bristol que haviam se tornado negligentes em um band separado. Ficou conhecida como bands penitenciais.[10]
Havia ainda um grande grupo chamado Ágapes "nas quais se reuniam os membros de todas as classes de uma sociedade com o objetivo de partirem o pão juntos, seguindo o costume da igreja primitiva, e onde se relatavam publicamente suas experiências cristãos".[11]
Essas adaptações e abertura ao novo, caracterizaram Wesley e o metodismo, na Inglaterra, no século XVIII.
Nas
Sociedades, havia a ministração da Ceia do Senhor, batismo, pregação,
testemunhos, comunhão uns com os outros, a Festa do Amor, etc.
O mover do Espírito Santo era uma constante no meio das reuniões, em especial, derramado o amor de Deus.
“Nosso Pentecoste finalmente chegou’, disse em 1762, ao contemplar os progressos da obra missionária. Somente em Londres, mais de 400 membros das sociedades testificaram que foram libertos de todo pecado. Em Liverpool, a sociedade passou por uma verdadeira metamorfose em sua perfeição.”[12]
O avivamento era resultado do trabalho espiritual que as sociedades desenvolviam na busca da perfeição cristã. O avivamento havia começado mesmo em 1761 e o objetivo era buscar a santidade.
“O grande avivamento que apareceu no âmbito das sociedades em 1761 era a melhor prova de que elas levavam muita a sério essa missão”.[13]
Wesley estava feliz com o que presenciava. Era o coroamento de todo um trabalho.
Ele disse:
“Aprouve a Deus derramar Seu Espírito em todas as partes, tanto na Inglaterra como na Irlanda, e de uma maneira tal que nunca sequer vimos antes, pelo menos nestes últimos vinte anos.” [14]
O
avivamento em Dublin foi o mais notável para Wesley. Teve início com um
pregador chamado João Manners, pessoa singela e sem eloquência, mas que parecia
destinada a essa obra. João Wesley descreveu o que viu:
“Essa gente está tomada pelo fogo divino; nunca presenciei dias como o domingo passado. Enquanto orava na sociedade, o poder de Deus tomou conta de nós completamente, e alguns exclamavam em voz alta, ‘Senhor, já posso crer.” [15]
Wesley presenciou a chama do avivamento não somente entre os jovens e adultos, mas também entre as crianças por volta do ano de 1781.[16]
Em Epworth, a industrialização havia instalado quatro fábricas de fiar e tecer. Diversas crianças foram empregadas. Algumas delas entraram por acaso em uma reunião de oração e foram tocadas no coração.
“Alguns
deles entrando por acaso em uma reunião de oração foram tocados no coração.
Seus esforços entre os companheiros mudaram então as condições em três
fábricas.”[17]
A necessidade da inteira santificação
Wesley entendia que isso poderia acontecer na nossa existência aqui na terra pela inteira santificação, santificação completa ou perfeição cristã. Sem a inteira santificação é impossível ser salvo de todo pecado.
Wesley cita vários versículos para fundamentar sua palavra: “Ele remirá a Israel de todos os seus pecados” (Sl 130.8); “... de todas as vossas iniquidades e de todos os vossos ídolos vos limparei.” (Ez 36.25); Tendo estas promessas, “purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2Co 7.1); “O Senhor teu Deus circundará o teu coração, e o coração da tua descendência, para amares ao Senhor teu Deus de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas.” (Dt 30.6).
Por fim, ele cita I Tessalonicenses 5.23: “O mesmo Deus da paz vos santifique totalmente, e rogo a Deus para que todo o vosso espírito, alma e corpo sejam preservados irrepreensíveis até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Aqui há expressões como “toda impureza”, “todos os seus pecados”, “santifique totalmente”. É preciso estar convencido da profunda corrupção do coração para que haja preocupação com a santificação completa, diz Wesley.
Esta santificação completa não exclui erros humanos. Ela não torna o ser humano um Deus infalível: “Creio que não existe perfeição nesta vida que exclua essas transgressões involuntárias, as quais penso serem naturalmente consequência da ignorância e dos erros inseparáveis da mortalidade”.[18]
Não há perfeição absoluta na terra. “Um cristão é perfeito a ponto de não cometer pecado”. O cristão será perfeito como o seu Mestre e o Mestre era isento de todos os sentimentos pecaminosos.
Como afirma David Seamands em seu livro A cura das memórias: “O objetivo final não é simplesmente aliviar a dor do passado ou algum nível de sanidade mental e emocional, mas o crescimento à semelhança de Cristo e uma obra de amadurecimento na santificação e verdadeira santidade”.
Mas quais são as marcas essenciais, então, de uma pessoa que alcançou a inteira santificação?
Ele responde: “... aquele em quem existe a mente que houve em Cristo e que anda como Cristo andou; que foi lavado de todas as impurezas da carne e do espírito; aquele que não é motivo de tropeço para os outros, e aquele que não comete pecado, (...) aquele a quem Deus santificou totalmente o corpo, a alma e o espírito, aquele que anda na luz como Ele está na luz, não há nenhuma treva, tendo sido lavado de todo pecado pelo sangue de Jesus Cristo, Seu Filho”. [19]
Wesley ainda diz: “A sua alma é realmente toda amor, cheia de entranhas de misericórdia, bondade, mansidão, magnanimidade e tolerância. A sua vida está de acordo com estas qualidades, cheia de obras de fé, da paciência, de esperança e da obra do amor. Tudo quanto faz, quer em palavras, quer em atos, ele o faz em nome, no amor e no poder do Senhor Jesus”. [20]
Em seu diário, Wesley cita exemplos de pessoas que receberam a bênção, como ele também chama, a inteira santificação. Ele conta a experiência do Sr. Fugill que, numa noite após buscar a Deus, experimentou a bênção. E foi na hora da pregação. Diz esse senhor: “... meu coração se enchia mais e mais, até não mais poder. Queria eu estar a sós, para derramar meu coração perante Deus; e, quando cheguei à casa, não podia fazer outra coisa senão louvar e agradecer a Deus. Desde aquele momento, não tenho sentido mais nada a não ser amor; sem pecado de espécie alguma. E espero nunca mais pecar, nem ofender a Deus”.[21]
Os que foram justificados e nasceram de novo não podem deixar de procurar crescer espiritualmente, não podem deixar de se santificar, pois há ainda no crente a natureza má que luta contra o espírito. Os que ensinam o contrário disso, diz Wesley, trazem as piores consequências: “Ela suprime toda vigilância sobre nossa natureza pecaminosa, sobre a Dalila que nos disseram ter-se ido, embora ela ainda repouse contra nosso peito”.[22]
Por isso ele ainda diz: “Tanto quanto possível, usemos de toda diligência no 'combater o bom combate da fé'. Cada vez mais ativamente, 'vigiemos e oremos' contra o inimigo interior”.[23]
Ele ainda diz para tomarmos toda armadura de Deus para que, quando lutarmos contra a carne e o sangue e também os “principados, poderes e espíritos depravados nos lugares elevados, possamos 'estar firmes no dia mau', e, tendo feito tudo, permanecermos firmes na fé”.[24]
Enfim, devemos ter consciência de que precisamos sempre caminhar para a inteira santificação. Só assim teremos poder sobre a “Dalila” que teima em ficar repousando contra o nosso peito.
Em Hebreus 3.13, há uma orientação neste
sentido: “... exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama
Hoje, a fim de que nenhum de vós seja
endurecido pelo engano do pecado”. Adiante diz: “Por isso, pondo de parte os
princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é
perfeito” (Hb 6.1).
Alguns homens e mulheres do Movimento Metodista alcançaram um viver santo. Dentre eles, destacamos:
O Estevão do movimento metodista
Thomas Walsh (1730-1759) nasceu em Ballylin, County Limerick, Irlanda. Era filho de um carpinteiro e de uma família católica. Aos 19 anos foi para a Igreja Anglicana. Era professor em Limerick.
Em 1749, o pregador metodista Robert Swindells foi pregar em Limerick e, dentre os ouvintes, estava Thomas Walsh que, em 1750, passou a frequentar a Sociedade Metodista em Newmarket.
Depois de quatro meses nas reuniões, nasceu de novo em meio às orações e dos cânticos experimentando o verdadeiro poder e amor de Deus.
Por causa de sua fé, foi ridicularizado por católicos e protestantes sendo chamado de hipócrita, louco, enganador, mas ele prosseguiu desejando ser ensinado mais a respeito de Cristo. Ele disse neste momento: "Desejei estar sempre na escola de Cristo, aprendendo as lições de Sua graça".
Aproveitou que Wesley estava em uma excursão de três meses na Irlanda e lhe perguntou sobre o chamado de Deus que acreditava ter recebido. Wesley pediu que Thomas lhe enviasse um testemunho escrito de sua conversão e experiência espiritual. Depois, Wesley respondeu em uma nota: "Meu caro Irmão. É difícil julgar o que Deus tem chamado a você até que a experimentação seja feita. Portanto, quando tiverem oportunidade, poderão ir a Shronell e passar dois ou três dias com as pessoas ali. Fale com eles em irlandês”.
Ele foi com um amigo andando trinta milhas para sua primeira pregação em Shronell, onde uma grande congregação se reuniu em um celeiro.
Thomas pregou sobre Romanos 3.28: "Portanto concluímos que um homem é justificado pela fé sem as obras da lei”.
Ele pregava em irlandês e inglês e se tornou um evangelista talentoso e determinado. Era destemido e foi preso na cidade de Bandon, mas continuou a pregar a partir da janela da cela. Em 1753, Wesley o nomeou para a itinerância* inglesa.
Em suas pregações, alguns zombavam e outros se voltaram para o Senhor. Sentindo o chamado ardente de Deus, ele se entregou ao ministério do Evangelho pregando duas vezes por dia em Limerick com grande poder. As pessoas que o ouviam começaram a ter profunda convicção do pecado e eram convertidas.
Deixou seu trabalho de professor e viajou por outras partes do sul da Irlanda pregando duas a três vezes por dia. Pregava nas montanhas e estradas, prados, casas particulares, prisões e navios.
“Multidões de todas as denominações vinham ouvi-lo pregar. Em cidades de campo muitas pessoas pararam para escutá-lo por curiosidade, mas logo foram encontradas chorando”. Os pobres caíam de joelhos clamando pela misericórdia de Deus.
Além da língua irlandesa, sabia o inglês, latim, grego e hebraico. “Os sacerdotes e outros inimigos do Evangelho ficaram indignados com o seu sucesso e influência e assim começaram a espalhar relatórios falsos e rumores sobre ele. Isso não funcionou. Então, multidões foram agitadas contra ele. Frequentemente era atacado com varas e pedras; mesmo enquanto pregava, teria de fugir da vida de uma turba arremessadora de pedras”.
Em janeiro de 1752, viajava para Roscrea e um grupo de homens armados com paus e pedras, que haviam feito um juramento para prejudicá-lo, o levou cativo. Eles trouxeram um padre católico e protestante fora da cidade na esperança que ele rejeitasse o metodismo. Como Estevão foi sábio em respostas e os confundiu. Então, eles prometeram deixá-lo ir desde que não voltasse mais à Roscrea. Ele respondeu que preferiria morrer a fazer isso. Foi levado para a cidade, onde ameaçaram jogá-lo em um poço, se ele não prometesse que ele não voltaria. Mais uma vez recusou.
Um ministro local veio em seu auxílio e o escoltou com segurança. Mas Thomas era destemido como Estevão e logo foi para a rua. Em meio da multidão do mercado pregou ousadamente o Evangelho. A multidão o pegou violentamente e o jogou para fora da cidade. Em seu cavalo levantou a voz em oração a Deus. Thomas não desistiu e voltou, mais tarde, onde alguns haviam crido e assim formou uma Sociedade Metodista.
Por volta de 1752, era um dos únicos nove pregadores itinerantes metodistas existentes na terra.
Em maio de 1754, Thomas Walsh pregou em Londres, ao ar livre, para grandes multidões em sua própria língua. Uma semana depois, pregou em Moorfeilds, em irlandês e inglês.
“Walsh voltou de Londres para Cork, onde teve uma boa audição de grandes multidões de católicos que o ouviram com alegria mesmo que os sacerdotes fizessem tudo o que estava ao seu alcance para o impedir”.
Wesley disse que não conhecia nenhum pregador que em tão poucos anos Deus usasse para converter tantas pessoas. Wesley disse também: "Tal mestre de conhecimento bíblico que eu nunca vi antes, e nunca esperaria ver novamente."
Thomas era fervoroso na Palavra e orações. Ele chorava ao ver as pessoas se voltarem para Cristo.
Caiu gravemente enfermo, mas logo depois continuou a pregar.
Em 1756, visitou Newtownards para pregar e uma multidão o arrastou pelas ruas. Conseguiu se libertar e, depois, fez outra tentativa de pregar, mas foi atacado por essa multidão e correu para salvar sua vida indo pelos campos até as montanhas se encharcando completamente, o que certamente piorou sua saúde.
Em 1758 morreu em Dublin em um quarto na capela da Rua de Whitefriar.
Em 1762,
James Morgan escreveu, em Londres, o livro “A vida e a morte de Mr.Thomas
Walsh”.
Um homem
santo
João
Guilherme de La Flechére ou João Fletcher (1729-1785) nasceu em Nyon, Suíça.
“Seu pai era membro de uma das famílias mais respeitadas no Cantão de Berna, na
Suíça, e foi coronel no Exército francês. O pai colocou-o a estudar em Geneva,
onde se distinguiu academicamente pelo brilhantismo. Depois estudou alemão e
hebraico no cantão suíço de Lensbourg”.
Quis
ser mercenário e foi a Lisboa comandar um navio de guerra português que o
levaria ao Brasil, a serviço do rei de Portugal. Mas desistiu. Tentou ingressar
no Exército da Holanda, mas não deu certo.
Desempregado,
foi para Londres entrando em contato com os metodistas e se converteu ao
Senhor. Começou uma vida maravilhosa. Pouco tempo depois começou a pregar. Foi
muito solicitado em diferentes igrejas. A humildade e o fervor eram as suas
grandes marcas.
Em
1757, foi ordenado diácono e sacerdote na Igreja Anglicana, mas ele, às vezes,
pregava com Wesley e o ajudava com tarefas nas capelas metodistas em Londres
como um dos seus coadjutores.
Sua
saúde nunca foi boa. Cuidava dos pobres e ficou conhecido em toda a Inglaterra
como “o vigário de Madeley” (1729-1785). Os bares dessa localidade foram
fechados e ele levantava às cinco horas da manhã com um sino aos domingos
convidando a população para ir à Igreja. Ele nunca foi itinerante.
Foi
presidente da Universidade Trevecca, no sul de Gales, fundada pela condessa de
Huntingdon, para treinar líderes cristãos durante o reavivamento do séc.
XVIII.
Adotou
a língua inglesa publicando obras importantes. Foi considerado um grande
teólogo. Chegou a estudar a Bíblia de 14 a 16 horas por dia.
Em
1776, escreveu um folheto e uma cópia foi enviada ao rei de Inglaterra, que
quis recompensá-lo com uma posição eclesiástica elevada, mas recusou dizendo:
“Apenas quero mais graça”. Quando perguntavam se ele queria algo, dizia: “(…)
não quero nada, a não ser mais graça”.
Ele se
destacou no ministério de governo da Igreja. Em momentos cruciais, defendeu
Wesley em questões doutrinárias. Era seu assistente e considerado o apóstolo
João do metodismo. Não era eloqüente, mas tinha tal piedade e candura que suas
palavras tocavam no coração dos ouvintes.
Wesley
esperava que ele aceitasse o convite para substituí-lo na liderança do
movimento metodista no caso dele vir a falecer. Era a pessoa cuja combinação de
conhecimento e piedade vital se encaixava no modelo que Wesley tinha em mente
para substituí-lo. Mas ele não aceitou por sua má saúde e modéstia.
Em
1781, Fletcher se casou com a líder metodista Maria Bosanquet. Ele escreveu a
Wesley sobre sua esposa: “(...) Eu posso dizer a você que minha esposa é bem
melhor para mim do que a Igreja é para Cristo”.
Wesley
o nomeou para ser presidente do Colégio Trevecca. Ele ficou no cargo por dois
anos e deixou logo depois. Fletcher
escreveu bastante sobre a inteira santificação.
Wesley
o influenciou e foi influenciado pelos escritos de Fletcher sobre a perfeição
através da purificação do coração para ser aperfeiçoado no amor. Fletcher se
tornou o principal sistematizador da teologia metodista.
Sobre
ele, Wesley escreveu: “No decurso de 80 anos, disse ele, ‘conheci muitos homens
de coração excelente e de vida perfeita; mas nunca vi outro como ele; outro que
se iguale em profunda devoção para com Deus. Homem tão imaculado como ele
(...).”
Fletcher foi o melhor
amigo e mais hábil dos conselheiros de Wesley. O pastor metodista Paul E.
Buyers escreveu sobre ele como um homem santo: “John Fletcher, o homem santo do Movimento Metodista
(1729-1785)”.[25]
A pregadora mais conhecida de
sua geração
Mary Barritt-Taft (1772-1851), nasceu em Lancashire, Inglaterra, em 12 de
agosto 1772. Filha de John Barritt, não crente, e de Mary, uma metodista, tinha
uma irmã e cinco irmãos. Seu irmão John era um pregador itinerante wesleyano.
Apesar da resistência do pai, Mary e seu irmão mais velho John entraram para o
metodismo. Aos 17 anos, ela já era ativa.
Em 1802, ela se casou com o reverendo Zacharias Taft, pastor metodista
desde 1801, com quem viajou e pregou. Zacharias foi um grande protagonista da
defesa de mulheres pregadoras. Em 1803, ele publicou Pensamentos sobre pregações femininas. Em 1809, defendeu a base
bíblica do ministério feminino.
Os dois exerceram um ministério comum de pregação.
Mary converteu diversas pessoas, que se tornaram pastores wesleyanos. Os
convertidos com sua pregação da década de 1790 foram os futuros ministros
Thomas Jackson, Robert Newton e Joseph Taylor. Em 1827, chegou a publicar um
relato de seu trabalho como um evangelista.
Em 1803, as mulheres
passaram a ter maiores dificuldades para pregar por decisão da Conferência da
Igreja. Algumas ignoraram os obstáculos e continuaram a pregar. A mais famosa
foi Mary Barritt-Taft.
Ela inspirava as
congregações com sua pregação. Em 1827, publicou Memórias da vida da Sra. Mary Taft, anteriormente senhorita Barritt, que
foi vendido com fins beneficentes.
Foi a pregadora mais conhecida de sua geração com um ministério extremamente bem-sucedido por cinquenta anos.[26]
Pregadora, líder de classe e conselheira
Sarah Crosby (1729-1804) nasceu em Leeds, Inglaterra. Ela foi atraída pelas pregações de Whitefield e, em 1750, aceitou a doutrina da perfeição cristã de João Wesley.
Neste mesmo ano, ela se casou e, depois, foi líder de classe. Quando seu marido a deixou, em 1757, Crosby foi para Londres, o centro do metodismo na Inglaterra.
Entrou em contato com as mulheres metodistas e se tornou uma conselheira para diversas mulheres metodistas, dentre elas, Mary Bosanquet.
Em 1761, Crosby dirigiu uma reunião de classe em Derby para aproximadamente 200 pessoas.
Insegura por haver tanta gente, apenas dirigiu um hino, orou e testemunhou como o Senhor a persuadiu a fugir de todo o pecado.
Em 1771, escreveu para Wesley afirmando: "Se eu não acreditasse que eu tivesse um chamado extraordinário, eu não agiria de uma maneira extraordinária."
Wesley lhe disse: “Você me coloca em uma grande dificuldade”, pois os metodistas não permitiam mulheres pregadoras. Wesley continuou: “Mas vou simplesmente dizer-lhe o que está em meu coração. '... Não vejo que você tenha quebrado qualquer lei. Vá com calma e firmemente”.
Wesley reconheceu o "chamado extraordinário de Deus para o metodismo" incluindo Crosby e a autorizou a falar de sua "experiência". Wesley aprovou também a Mary Bosanquet.
Elas foram evangelistas dedicadas junto com cerca de outras 41 mulheres no tempo de Wesley. Crosby pregou durante o resto de sua longa vida.
No ano de 1777, “ela tinha percorrido 960 milhas, pregado em 220 reuniões públicas, 600 reuniões privadas, escrito 116 cartas espirituais de aconselhamento”.
Crosby estava envolvida com a comunidade de mulheres metodistas, em Cross Hall, em Madelely, que contava com Mary Bosanquet Fletcher, Sarah Ryan, Mary Tooth, Ann Tripp e Elizabeth Mortimer.
Nessa comunidade havia um orfanato. Posteriormente, Crosby voltou para Leeds.[27]
Consagrada
a Deus, serviu aos pobres
Maria Bosanquet (1739-1815)
nasceu em Leytonstone, Waltham Forest, Londres, Inglaterra. Seus pais eram
ricos e anglicanos. Desde pequena, ela mostrou interesse espiritual
reconhecendo ser pecadora e indagava se tinha fé em Cristo. Sua família era da
alta sociedade.
Uma conversa entre sua irmã e
uma empregada metodista confirmou a sua visão de fé. Conheceu algumas mulheres
metodistas de Londres que a levou a abandonar a vida social frívola para se
dedicar a Cristo. Ela experimentou a presença de Jesus e desejou ser santa e
dedicada ao seu Salvador.
Aos 21 anos, em 1760, deixou
seus pais e se mudou para Leytonstone. Em 1762, abriu um orfanato com a
metodista Sarah Ryan para os órfãos. Os pregadores metodistas itinerantes
encontravam ali repouso. A casa se tornou uma escola, orfanato, hospital e hospedaria.
Em 1768, transferiu a
instituição para Cross Hall, em Yorkshire. Em 1771, escreveu uma carta para
Wesley dizendo que tinha o chamado para pregar e solicitou conselhos. Wesley
respondeu:
"Londonderry, 13 de junho
de 1771.
Minha querida irmã:
Acho que a força de sua causa
reside no seguinte: a chamada extraordinária que você tem. Eu estou tão certo
disso, pois tem cada um dos nossos pregadores leigos; Caso contrário, nenhuma
maneira que eu poderia aceitar sua pregação.
É muito claro para mim a
dispensação extraordinária de Sua providência. Assim, não admira que algumas
coisas aconteçam nela que não se enquadram nas regras comuns de disciplina. A
regra comum de St. Paul foi: "Eu não permito que a mulher fale na congregação"
(1 Cor 14:34;.. 1 Tim 2:12)
No entanto, em casos
extraordinários que Ele fez algumas exceções; particularmente em Corinto.
Continuo, minha querida irmã,
Seu irmão amoroso,
João Wesley."
Wesley considerou o metodismo
como uma extraordinária concessão de Deus, inclusive para as mulheres
ministrarem. Bosanquet organizou uma sociedade com 25 membros e foi uma guia de
classe.
Bosanquet se casou, em 1781, com
John Fletcher, grande líder do metodismo e amigo de Wesley. Foram muito
felizes. Durante os quatro anos de casados abriram novos pontos de pregação em
Madeley. Ela levou a sério o ensino de Wesley de "dar tudo o que você
pode" usando seus próprios recursos financeiros e seu tempo para ajudar as
pessoas necessitadas. Gastou sua fortuna na manutenção do orfanato.
Seu casamento é um modelo para
mulher cristã continuar a sua vida espiritual e profissional mesmo depois de
casada. Seu marido apoiou seu ministério. Mesmo viúva continuou o trabalho por
mais 29 anos. Sua casa foi um centro de grande atividade espiritual.
Em 14 de agosto de 1815,
escreveu: "Trinta anos neste dia eu bebi a taça amarga e fechei os olhos
de meu amado marido, e agora eu mesmo estou morrendo, Senhor, prepara-me, sinto
a morte muito perto. Aguardo, e desejo voar para o seio do meu Deus!".
A vida de Mary
Bosanquet-Fletcher foi considerada de completa devoção a Deus. Ela dedicou
sempre o tempo, dinheiro e energia. Sua dedicação era incessante para os outros, desde os cuidados
infantis à comunicação das boas novas da salvação.
Foi uma das primeiras diaconisas
do metodismo.[28]
Honesto, zeloso, amoroso e entusiasta
Thomas Webb (1724-1796) nasceu em Salisbury, Inglaterra. Era um oficial britânico e um homem rico.
Em 1758, foi para a América lutar contra as forças francesas na Guerra dos Sete Anos*.
Serviu em Amherst e Wolfe. Foi capturado em Nova Scotia e perdeu um olho durante a batalha de Louisberg, em 1759, e passou a usar um tapa olho verde. Neste ano, publicou um tratado militar sobre a ciência de fazer a guerra.
Em 1764, estava deprimido e convencido de que era pecador.
Em 1765, ele se converteu ouvindo Wesley pregar, em Bristol, Inglaterra, e se uniu à Sociedade Metodista. Pouco depois, recebeu licença de pregador local.
Wesley disse: "É um homem de fogo e o poder de Deus continuamente acompanha sua palavra".
Webb ofereceu seus serviços para Barbara e Philip, em fevereiro de 1767, em Nova York e assumiu um papel de lidera na crescente congregação.
Pertencia ao exército inglês. “Estacionados em Albany, Nova York, Webb abriu uma casa de oração com soldados britânicos”. Pregava com seu casaco vermelho e sua espada.
Webb fundou o metodismo em Filadélfia, em 1768. Também introduziu o metodismo em Delaware, em 1769, e ajudou na compra do primeiro templo metodista, em St. George, em 1770. Webb voltou à Nova York como um civil e leigo.
Durante seis meses, fez intenso trabalho evangelístico em Nova York. Incansável, inaugurou um trabalho metodista em Nova Jersey, Delaware, Maryland e muitas áreas da Pensilvânia.
Em 1772, foi como delegado à Conferência Metodista em Leeds, Inglaterra.
Reconhecendo seus talentos administrativos, João Wesley o enviou para resolver questões em Limerick e Dublin, na Irlanda.
Em 1773, voltou à América com sua nova esposa, Grace. Foi acusado de ser espião dos britânicos. Ficou preso e confinado em um campo de prisioneiros de guerra, onde pregou. Dificultaram sua libertação, mas depois conseguiu ser trocado por outro prisioneiro.
O metodismo crescia e Webb levantou dinheiro para construir novas capelas. Tinha grande eloquência e vitalidade. Morreu em Bristol com 72 anos.
Carlos Wesley o chamava de honesto, zeloso e amoroso entusiasta. Pregava com uma espada sobre o púlpito. É chamado de primeiro apóstolo do metodismo americano.
Também foi conhecido por seus esforços filantrópicos para os prisioneiros de guerra franceses e soldados e marinheiros estacionados em Porsmouth.
John Adams disse que através de seus sermões ele atingia a imaginação e tocava as paixões muito bem.
É considerado por muitos o fundador do metodismo americano.
Arthur Bruce Moss escreveu um livro sobre sua vida: “Um homem de coragem
e visão em comemoração ao 250º aniversário do seu nascimento em 31 de maio de
1725”.[29]
Ministrava aos doentes, pobres e presos
Elizabeth Evans (1776-1849) nasceu em Newbold, Inglaterra. Era filha de Thomas e Mary Tomlinson.
Ficou órfã de mãe antes de um ano de vida. Em seu leito de morte, Mary a entregou ao Senhor.
O pai de Evans era membro da Sociedade Wesleyana de Griffydam e, desde cedo, Evans foi levada à capela. Começou a trabalhar com 14 anos, em Derby. Depois se mudou para Nottingham para trabalhar como mecânica de rendas, que exigia grande destreza.
Aos vinte e dois anos, em 1797, foi a uma casa de reunião dos wesleyanos, onde o Rev. George Smith ministrava e ela teve uma profunda experiência espiritual começando uma nova vida.
Evans passou a ministrar aos doentes, pobres e presos. Sua missão em Derbyshire do Sul teve oposição do ministro local. Mas ela pregou em todos os lugares levando muitos ao Senhor.
Pregando em Ashbourne, o pregador local e líder de classe Samuel Evans a cortejou e se casou com ela, em 1804.
Os dois passaram a pregar em diversos lugares, dentre eles, Derby, Royston, Ellastone e Millhouse.
Às vezes, andavam 15 milhas em um domingo para pregar. Hugh Bourne, co-fundador do Movimento Metodista Primitivo, ficou impressionado ao ouvi-los pregar em Wooton.
Em 1819, Evans e Samuel se estabeleceram em Wirksworth, onde participaram de um grande avivamento.
Na época, havia oposição às mulheres pregarem. Isso os fez deixar os “wesleyanos” e se unir aos “metodistas arminianos”. Contudo, no final da vida, eles voltaram a se unir aos “wesleyanos”.
Evans se tornou uma das grandes pregadoras do século XIX e foi imortalizada no romance Adam Bede (1859) de Mary Evans, sobrinha de Samuel, que escreveu sob o pseudônimo de George Eliot.
Em seu romance, a pregadora Dinah Morris do memorável sermão de Hayslope é Elizabeth Evans. O romance Adam Bede foi transformado em um filme mudo britânico, em 1918.
Em 1991, um novo filme Adam Bede foi produzido com sucesso.[30]
Inteiramente devotado a Deus
Alexander Mather (1733-1800) nasceu em Brechin, na Escócia. Foi educado de forma rigorosa e severa pelo pai, que era anglicano. Isso o levou a sair de casa aos 12 doze anos, em 1745, para apoiar os rebeldes contra o rei, na “Revolta Jacobita”*.
Foi salvo de morrer em combate e, ao ser salvo de um afogamento, sentiu que Deus o salvara para um propósito. Os rebeldes foram perseguidos e seu pai não o recebeu de volta.
Depois do perdão aos rebeldes, seu pai o deixou voltar para casa, mas não o apoiou na escola. Mather trabalhou com seu pai na padaria. Aos 19 anos, foi para Londres, onde se tornou padeiro e se converteu com a pregação de Wesley.
Convenceu seu chefe e os outros padeiros de Londres a se recusarem a fazer pão aos domingos. Com o tempo, seu chefe se tornou rico. Isso foi visto como sendo por honrar o domingo.
Em 1756, ao se sentir chamado a pregar, Wesley lhe disse "ser um pregador metodista não é o caminho para a facilidade, honra, prazer ou lucro. É uma vida de muito trabalho e reprovação”.
Sendo franco, Wesley disse que os pregadores muitas vezes, vivem com escassez e “são propensos de serem apedrejados, espancados e abusados de várias maneiras. Considere isso antes de se envolver em um modo de vida tão desconfortável”.
Ele era um guerreiro e aceitou. Mather organizou igrejas e sua pregação sobre a perfeição cristã era poderosa. Ficou na história metodista.
Em 1757, ele se tornou o primeiro pregador casado a ser aceito e passou a ser itinerante indo pregar na Irlanda.
Nesse mesmo ano, após seu pedido a Wesley, a Conferência Metodista em Londres aprovou um dinheiro adicional para a esposa de Alexander Mather começando assim a tradição de prover a esposa do pregador itinerante.
Em 1788, ele se tornou o primeiro itinerante a ser ordenado para o trabalho na Inglaterra.
Mather foi quem convidou Francis Asbury para ser pregador local. Mais tarde, na América, Asbury se tornou o primeiro bispo metodista norte-americano. Mather foi um dos confidentes mais próximos de Wesley.
Ele pediu e Mather fez um relato de sua experiência, que ocorreu em 1857, em Rotherham, Inglaterra: “O que eu vivenciei em minha própria alma foi uma libertação instantânea de todos aqueles temperamentos e afeições errados que eu tinha (...), um desapego completo de toda criatura, com um inteiro devotamento a Deus; e desde esse momento eu encontrei um prazer indizível fazendo a vontade de Deus em todas as coisas. Eu tinha também um poder para fazê-lo, e a aprovação constante da minha própria consciência e de Deus.
Eu tinha simplicidade de coração, e um único olhar para Deus, em todos os
momentos e em todos os lugares, com tanto zelo para a glória de Deus e o bem
das almas (...). Acima de tudo, tive uma comunhão ininterrupta com Deus (...)”.[31]
Fervoroso e
zeloso
Gideon Ouseley (1762-1839) nasceu em Dunmore, condado de Galway, Irlanda. Era de uma família anglicana irlandesa de grande respeitabilidade.
Seu pai queria que ele fosse sacerdote, mas ele passou grande parte de sua infância nas cabanas. Sendo o filho mais velho, seu pai não o encaminhou para nenhuma profissão, mas foi herdeiro da propriedade de seu pai. Recebeu uma completa educação. Seu irmão mais novo foi educado para o exército se tornando Major General, Sir Ralph Ouseley.
Gideon se casou aos 20 anos e teve uma vida selvagem gastando sua fortuna e de sua esposa. Acabou perdendo um olho com um tiro em uma bagunça na taberna passando a ter uma aparência assustadora.
Depois, passou a ter sentimentos religiosos profundos chegando à convicção do seu pecado. Frequentemente clamava: "Senhor, ajude-me! O que devo fazer? Quem vai me ensinar? Sacerdote e ministro não são melhores que eu, tão tolos quanto eu. Somos todos um bando de tolos juntos!".
Sua aldeia foi visitada, em 1789, por alguns pregadores metodistas e ele recebeu muita luz em relação às coisas espirituais.
Tinha visões sobre o inferno, mas se converteu, em 1791, ao metodismo e recebeu perdão e a paz. “Os frutos da justificação foram imediatamente manifestados por ele, indo de casa em casa, e de vizinho para vizinho, convidando-os a vir a Cristo”.
Ele pregava montado em um cavalo branco. Seu primeiro sermão foi pregado em um pátio da igreja, em um funeral.
Pregou nas ruas e no pátio da Igreja, em feiras e mercados, onde quer que ele pudesse encontrar uma congregação reunida, protestante ou católica.
Na Conferência de 1802, foi nomeado para a missão irlandesa. Pregava nas províncias de Leinster, Munster e Ulster. Sua palavra foi atendida com poder e muitos dos rebeldes se converteram.
Em 1805, foi nomeado para trabalhar com Rev.Wm.Hamilton. Ao pregar um dia de sábado nas ruas de Carlos, para centenas de trabalhadores rurais que estavam na cidade à procura de emprego, com seus ganchos ou foices sobre os ombros, foi apedrejado, mas um cavalheiro abriu a porta e o arrastou para sua casa.
Visitando a cidade de Drogheda, onde se reuniam muitos mendigos, desejou pregar para eles e reuniu uma vasta multidão de mendigos além de centenas de outros reunidos por causa da curiosidade. Pregou sobre a história do rico e Lázaro. Não só os mendigos choraram, mas também os curiosos. Sempre tinha uma palavra de conselho para cada pessoa.
Na conferência de 1810, foi reconduzido à missão em Galway e Clare tendo dois homens novos nomeados como seus ajudantes. “Continuou seu trabalho infatigável em benefício de seus compatriotas humildes e degradados, nos mais remotos e solitários distritos do país, indo frequentemente sem comida e abrigo; e expondo-se ao opróbrio dos ignorantes e degradados católicos, para que pudesse conquistá-los a Cristo, e tal foi o seu fervor e zelo, que ele nunca ficou satisfeito, a menos que durante cada reunião e sob cada sermão as almas fossem convertidas Deus”.
Enquanto cavalgava, lia o Novo Testamento grego ou um livro latino, inglês ou irlandês. Em todos os lugares, tinha palavras de instrução e conselhos para os não convertidos. “Numa ocasião, ele parou num riacho para regar o cavalo e viu uma moça parada na porta de uma casa vizinha, foi até ela, pegou-a pela mão, falou-lhe sobre sua alma e orou para que a bênção de Deus poderia descansar sobre ela. Cerca de dois anos depois, sendo convidado a pregar naquele bairro, ele foi gentilmente convidado por uma jovem, para ir para casa com ele para sua casa (...)”.
A jovem o recebeu da maneira afetuosa e relatou que ela era a mesma pessoa a quem ele tinha se dirigido dois anos antes. Disse que as “poucas palavras de conselho e instrução então dado, levou-a a Cristo; Que ela estava agora casada com o jovem que o convidara para casa, e que seu marido era um líder de classe”.
Em 1811, foi novamente nomeado para a missão de Galway e Clare tendo sido muito abençoado construindo uma série de capelas. Da conferência de 1813 ao fim de sua vida, em 1839, continuou pregando para a salvação de seus compatriotas.
Visitava a Irlanda, Inglaterra e Escócia pregando à congregações
opressivas. Foi um dos evangelistas irlandeses mais conhecidos depois da morte
de João Wesley. Pregava tanto em inglês
como em sua língua nativa. Era de um pequeno grupo de homens chamados de
'pregadores do Calvário' ou "Bonés pretos."[32]
Grande entendimento
e profunda piedade
John Nelson (1707-1770) nasceu em Birstal, Inglaterra. Quando criança,
ouvia o pai ler a Bíblia para a família. Quando seu pai morreu, ele cresceu
viciado em quase todos os tipos de pecado. Vivia sempre em angústia e decidiu
mudar de lugar para quebrar seus hábitos pecaminosos.
Em busca de descanso e paz, procurou diversas denominações em Londres,
mas só encontrou a paz depois de ser impactado pela pregação de Wesley.
Ele ouviu Whitefield pregar, ficou muito feliz, mas não ainda para ter a
certeza da salvação. Ele assistiu ao culto público de quase todas as
denominações sem resultado para sua vida.
Então, ouviu Wesley pregar em Moorfields e depois relatou: "Seu
semblante atingiu um temor tão terrível sobre mim, antes que eu o ouvi falar,
que fez meu coração bater como o pêndulo de um relógio; e quando ele falou,
pensei que todo o seu discurso estava dirigido a mim. Quando ele terminou, eu
disse: ‘Este homem pode contar os segredos do meu coração, ele descreveu
plenamente a doença do meu coração, mas ele não me deixou lá, pois ele mostrou
o remédio, até mesmo o sangue de Jesus. Então minha alma se encheu de
consolação pela esperança’.
Cheio do Espírito Santo, seus companheiros de alojamento se alarmaram e
ordenaram que ela saísse do alojamento. Depois, seus amigos quiseram levá-lo de
volta ao pecado, mas ele resistiu. Os vizinhos vieram em grande número para ver
o que o Senhor havia feito em sua vida. Ele passou a trabalhar no comércio
durante o dia e à noite pregava convertendo vários vizinhos.
Certa vez, pregava em uma congregação em Adwalton, quando um policial o
levou diante dos comissários em Halifax, que se recusaram a aceitar a fiança ou
ouvir qualquer coisa dita a seu favor. Ele foi levado de Halifax para Bradford
e ali o colocaram em um calabouço sem comida nem bebida. Vários apelos foram
feitos ao capitão para permitir acomodações mais confortáveis, o que foi
inútil.
Foi levado de Bradford para Leeds, onde centenas se reuniram para ver o
pregador metodista. Nelson contou: "uma mulher alegre e bem vestida
aproximou-se de mim e colocou seu rosto quase no meu, e disse: Agora, Nelson,
onde está o teu Deus? Ele respondeu para ela ler Miquéias 7.8-9. Graças à
influência de Wesley, Lady Huntingdon e de outros, Nelson foi liberto.
Em 1742, Wesley visitou Nelson, pregou em seu bairro e ficou em sua casa.
Ele foi o pioneiro metodista em West Yorkshire. Deixou seu trabalho e saiu por
diversos lugares para pregar o Evangelho. Wesley o chamou a Londres para
evangelizar. Muitas vidas se converteram. Eles viajaram, pregaram, apanharam
amoras para a refeição e dormiram no chão.
Nelson sofreu forte perseguição dos clérigos e de pessoas hostis. Era de
coragem destemida. Sua vida parecia ser um ato contínuo de fé.
Era abnegado e de temperança rígida. Por duas horas, todo dia conversava
com Deus. Jejuava uma vez por semana e doava o valor da alimentação aos pobres.
Durante 33 anos viajou como um pregador.
Era animado, ativo e forte. Sua experiência era clara e bíblica. Sua vida
parecia ser um ato contínuo de fé. Era de grande entendimento e profunda
piedade sendo muito estimado. Foi chamado de “príncipe dos pregadores
metodistas” e “Apóstolo do Norte”.
Mulher com
profundo conhecimento do caráter e propósitos de Deus
Elizabeth Patten Bennis
(1725-1802), mais conhecida como Eliza, nasceu em Limerick, Irlanda. Era filha
de Isaac e Alice Patten, uma família Presbiteriana.
Aos 18 anos perdeu seu pai e, dois anos depois (1745), ela se casou com
seu primo Mitchell Bennis (1720-1788), um comerciante de ferragens.
Em 1749, o pregador metodista Robert Swindells estava a caminho de
Waterford e passou por Limerick, onde pregou nas ruas. Eliza “ouviu um
distúrbio fora de sua janela: era uma multidão de pessoas seguindo um pregador
metodista que tinha chegado recentemente na cidade e estava pregando ao ar
livre. Elizabeth resolveu ir e ouvi-lo”.
Um mês, depois foi a primeira a participar de uma classe metodista em
Limerick formada por Swindells. Em 23 de junho, ela escreveu que "a luz
quebrou em mim em um momento e baniu todos os tons de escuridão... Eu poderia
agora acreditar em ter Cristo como meu e apropriado Sua misericórdia para a
minha própria alma”.
Esta experiência de conversão formou a base para o resto de sua vida.
Logo se tornou líder de classe na reunião da sociedade metodista em Limerick.
Durante quarenta anos foi uma das principais líderes. Era “sincera, enérgica e
notavelmente concentrada”.
Eliza ficou impressionada com as pregações de Thomas Olivers, que fazia
parte do circuito de Limerick, no início de 1757. Suas mensagens sobre a
inteira santificação eram muito apreciadas por ela. Eliza se tornou útil ao
metodismo. Conheceu João Wesley com quem manteve uma longa correspondência (1749-1779).
Entre 1750-1760 seis das crianças de Bennis morreram.
“Eliza foi uma dessas mulheres notáveis que influenciaram o curso da
história metodista. Ela estava ativamente envolvida no crescimento e manutenção
do metodismo na Irlanda e serviu como conselheira espiritual para muitos”. Ela
manteve Wesley informado sobre a evolução irlandesa.
Ajudou com conselhos e correspondências animando pregadores metodistas,
dentre eles, John Stretton. Foi uma mentora de pregadores.
Em 29 de outubro de 1770, John Stretton escreveu para Eliza Bennis. A carta revela como ela conseguia encorajar novos convertidos ou pregadores:
“Querida Madame,
Um sentimento GRANDE de sua bondade para mim em Waterford, e uma
lembrança grata das admoestações cristãs que você então pressionou em mim, eu
confio nunca será erradicada do meu coração; Encorajados por estes (...)”.
Em 22 de março de 1777, Eliza escreveu uma bela carta para Stretton, onde
revela sua profunda compreensão do propósito, tratamento e caráter de Deus:
“Caro irmão Stretton,
Aquele que vos chamou pela sua graça, para a grande obra em que estais
engajados, ainda vos guardará e vos fará fiéis no vosso chamado; Sua inaptidão
não é barreira em seu caminho que pode enviar quem por Ele vai; E geralmente
escolhe instrumentos insensatos e básicos, para que seu poder e graça possam
ser manifestos a todos: Bendito seja Deus que Ele te dá para sentir a tua
pobreza, tens necessidade dela, quantas vezes terias caído através do orgulho
do teu próprio coração, se você não tivesse essa visão de si mesmo; Como é
gracioso, então, manter-nos à vista de nós mesmos, para que possamos ser
igualmente equilibrados; E sentindo que nossas necessidades são levadas a
procurar ajuda onde somente ela pode ser encontrada; Pela nossa própria
experiência, e a de outros, podemos notar, qualquer bênção que Deus esteja
disposto a conceder (...)*.
Eliza escreveu sobre o propósito e jeito amoroso de Deus agir: “Ele lida
com ternura; Não quebra nossos espíritos, descobrindo-nos de uma só vez toda a
imagem odiosa do nosso coração; Mas por pouco e pouco como somos capazes de
suportar e com este ponto de vista para nós o remédio também; Como a descoberta
de uma mina rica, que embora guardada com um tesouro inestimável, mas exige
mão-de-obra para nos colocar na posse dela, devemos cavar antes de chegar à
pérola (...)”.
Depois, Eliza diz: “(...) Esqueço que estou escrevendo a um pregador, de quem eu deveria receber instrução; A seriedade de minha alma por você me leva além de meus limites; Não darei nenhuma outra desculpa senão que eu amei a sua alma, e gostaria que você ficasse tão feliz quanto Deus pode fazê-lo”.
Em 24 de julho de 1777, Eliza escreveu novamente para Stretton:
“Na sinceridade do meu coração eu quase posso acreditar por você; Que o Senhor vos ajude a crer por vós; Que o Senhor vos ajude a crer por vós mesmos; Até que o faça, nunca poderá ser feliz; mas quando o fizer, tome cuidado para não procurar ou esperar mais nesse estado do que Deus prometeu; Lembre-se que não é uma libertação das tentações, provações ou enfermidades naturais; Mas uma libertação do pecado”.
Eliza diz para Stretton que ele deve manter isso em vista. Assim Deus “responderá a muitas dúvidas e perplexidades que Satanás pode lançar em sua mente, Ele também irá ajudá-lo a suportar o opróbrio, e responder as perguntas reais ou escarnecedoras que podem ser feitas de você sobre este estado; Pois, uma vez que declarais as boas novas da Santificação, estabelecem-se como uma marca para a Alma que procura seguir (...).
Eliza foi uma mulher com profundo conhecimento do
caráter e propósitos de Deus. O seu diário (1749-1779), iniciado aos 20
anos de idade, relata seu progresso espiritual na Sociedade Metodista.
Os negócios de seu marido prosperaram trazendo-lhe grande riqueza. Mais
tarde, ele faleceu e Eliza teve dificuldades financeiras. Ela e sua família
emigraram para Filadélfia, EUA, vindo a falecer em 1802. Sua correspondência
foi publicada por seu filho Thomas Bennis, na Filadélfia, em 1809.
Um destaque do talento de Eliza é uma colcha levada em sua viagem da
Irlanda para sua casa nova na América, nos anos de 1780. O tecido era chamado
de "Voluntários Irlandeses". Este tecido pode ter tido um significado para
Eliza com seu marido e foi instrumental na formação de um corpo de Voluntários
Irlandeses de Limerick.
A Biblioteca B. L. Fisher, no Seminário Teológico de Asbury, nos EUA,
adquiriu a Coleção Bennis, um arquivo de cartas originais de Eliza Bennis com
João Wesley. Ela era uma correspondente regular de Wesley. Eliza é considerada
uma das “mães” do metodismo. [33]
[1]
HEITZENHATER, Richard P. Wesley e o povo chamado Metodista.
São Bernardo do Campo-Rio de Janeiro: Editeo-Pastoral Bennett,
1986, p.322.
[2] HEITZENHATER, Richard P., Ibidem,
p. 230
[3] “Sir Thomas Henry Hall Caine (1853-1931), normalmente conhecido como Hall Caine, foi autor britânico. Ele é mais conhecido como um romancista e dramaturgo do final da era vitoriana e eras Edwardian. Em seu tempo, ele era extremamente popular, e, no auge de seu sucesso, seus romances superaram os de seus contemporâneos. Muitos de seus romances também foram feitos em filmes. Seus romances foram principalmente romances, envolvendo triângulos amorosos, mas também abordou algumas das questões mais graves político e social do dia”.
[4]
https://seedbed.com/methodism-as-a-revivalistic-movement/
[6]
https://seedbed.com/methodism-as-a-revivalistic-movement/
[7]
https://academic.oup.com/book/2735/chapter-abstract/143204893?redirectedFrom=fulltext&login=false
[8]
https://www.jstor.org/stable/41179847 · Arquivo PDF
[9]
HEITZENHATER, Richard P. Wesley e o povo chamado metodista.
Editeo-Pastoral Bennett, 1996, p.108.
[10] Ibidem,
p.123.
[11] LELIÈVRE,
Mateo. João Wesley - Sua vida e obra. São Paulo: Editora Vida, 1997, p.366.
[12] LELIÈVRE,
Mateo, Ibidem, p.217.
[13] Ibidem,
p.216.
[14] Ibidem,
p.217.
[15] Ibidem,
p.218.
[16] HEITZENHATER, Richard P., Ibidem, p. 277.
[17] Ibidem.
[18] BURTNER, Robert -
CHILES, Robert. op. cit. p. 213.
[19] BURTNER, Robert -
CHILES, Robert. op. cit. p. 218.
[20] BURTNER, Robert - CHILES, Robert. op. cit. p. 210.
[21] WESLEY, João. Trechos
do Diário de João Wesley, São Paulo, Imprensa Metodista, 1965, p. 127.
[22] WESLEY, João. Sermões
de Wesley, São Paulo, Imprensa Metodista, 1953, Vol. I, p. 270.
[23] WESLEY, João,
Sermões de Wesley, op.cit, p. 271
[24] Idem.
[25] BARBIERI, Sante Uberto. Estranha
estirpe de Audazes. São Paulo: Imprensa Metodista, p. 93.
HEITZENHATER, Richard P. Wesley e o povo
chamado Metodista. São Bernardo do Campo-Rio de Janeiro: Editeo-Pastoral
Bennett, 1986.
LILIÈVRE, Mateo. João Wesley – Sua vida e
obra. São Paulo: Editora Vida, 1997,
http://www.eismeaqui.com.br/sem-categoria/john-fletcher-1729-1785/ http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=720
https://en.wikipedia.org/wiki/John_William_Fletcher
http://jonatasjoao316.blogspot.com.br/2010/02/john-fletcher-1729-1785-mary-bosanquet.html
[26] BARBIERI, Sante Uberto, Estranha estirpe de
audazes. Imprensa Metodista, SP.
REILY, Duncan Alexander. Metodismo
brasileiro e wesleyano. São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista,
1981 http://www.library.manchester.ac.uk/searchresources/guidetospecialcollections/methodist/using/womeninmethodism/roleofwomen/.
https://rylandscollections.wordpress.com/tag/mary-bosanquet-fletcher/
https://biblicalstudies.org.uk/pdf/whs/55-3.pdf
http://www.stjohnsallestree.org.uk/meth_hist_part3.htm
[27] https://en.wikipedia.org/wiki/Sarah_Crosby
http://wesley.nnu.edu/john-wesley/john-wesley-the-methodist/chapter-x-lay-helpers/
[28]https://histometodista.wordpress.com/2016/01/29/los-predicadores-laicos-maria-bosanquet-xix/
https://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=88658145
https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/EL/.../4411
https://histometodista.wordpress.com/2016/01/29/los-predicadores-laicos-maria-bosanquet-xix/
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=1242
http://www.academia.edu/11871419/That_Peculiar_Voice_Jane_Eyre_and_Mary_Bosanquet_Fletcher_an_Early_Wesleyan_Preacherhttp://chrisfieldblog.com/2008/09/01/mary-bosanquet-early-methodist-woman-preacher
[29]
* A Guerra dos Sete Anos foi uma série de conflitos internacionais que ocorreram entre 1756 e 1763,
durante o reinado de Luís XV, entre
a França, a Monarquia de Habsburgo e seus aliados Foi o primeiro conflito a ter carácter
mundial, e o seu resultado é muitas vezes apontado como o ponto fulcral que deu
origem à inauguração da era moderna (https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Sete_Anos).
https://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Webb_(Methodist)
http://www.pregacaoexpositiva.com.br/downloads/Estranha_Estirpe_de_Audazes.pdf
https://canadianperspective.wordpress.com/2006/05/22/thomas-webb-the-methodist-captain/
http://media.sabda.org/alkitab-6/wh2-hdm/hdm0211.pdf
http://iglesiapueblonuevo.es/index.php?codigo=bio_webbt
http://www.nyhistory.org/exhibit/captain-thomas-webb-1724-1796
http://historicstgeorges.weebly.com/at-the-start.html
[30] http://www.mywesleyanmethodists.org.uk/page/elizabeth_evans?path=0p3p
http://www.myprimitivemethodists.org.uk/page_id__13.aspx
[31] * Os levantes jacobitas, uma série de insurreições, rebeliões e batalhas nos reinos da Inglaterra, Escócia e Irlanda ocorridas entre 1688 e 1746. As insurreições
tinham o objetivo de reconduzir Jaime II da Inglaterra, e mais tarde os
descendentes da Casa de Stuart, para o trono após este ter sido
deposto pelo Parlamento durante a Revolução Gloriosa. A origem do nome da
série de conflitos está em Jacobus, a forma latina do nome inglês
James. Apesar de cada levante jacobita ter características únicas, eles foram
parte de uma série maior de campanhas militares dos jacobitas, a chamada mesmo a Guerra
Jacobita, na tentativa de reconduzir os reis Stuart aos tronos da Escócia e Inglaterra (https://pt.wikipedia.org/wiki/Levantes_jacobitas).
http://holinesslibrary.com/index/htec/m/alexander-mather/
https://www.francisasburytriptych.com/alexander-mather/
http://weeklywesley.blogspot.com.br/2010/11/alexander-mather-methodist-preacher.html
http://www.npg.org.uk/collections/search/portrait/mw64790/Alexander-Mather
[32]
https://irishmethodistgenealogy.wordpress.com/2013/01/15/gideon-ouseley-a-maverick-irish-methodist-preacher/
https://en.wikipedia.org/wiki/Gideon_Ouseley
[33] * Mantivemos a forma de redigir
original inclusive após cada ponto e vírgula.
http://archives.gcah.org/bitstream/handle/10516/5730/MH-1990-October-Discovery.pdf?sequence=1
http://www.oxforddnb.com/index/59/101059928/
http://americanhistory.si.edu/collections/search/object/nmah_556196
https://www.amazon.com/Christian-Correspondence-Collection-Methodist-Connection/dp/1621711811
http://www.1wellbrock.org/Tony'%20Corner/Women%20and%20Wesley.htm
http://asburyseminary.edu/news/b-l-fisher-library-acquires-the-bennis-collection/
http://www.mun.ca/rels/meth/texts/corres/corres2.html
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