A luta de um povo e a força do
metodismo em Angola
Odilon Massolar Chaves
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Copyright © 2025, Odilon Massolar Chaves
Todos os direitos reservados ao autor.
Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro
de 1998.
É permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente
Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 553
Livros publicados pelo autor: 633
Livretos: 3
Personagens na Capa: Agostinho Neto, Bispo Moisés
Bernardo Jungo, William Taylor, Bispo Gaspar João Domingos., Bispo Emílio Júlio
Miguel de Carvalho (da esquerda para à direita).
Tradutor: Google
Toda gloria a Deus!
Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia
e História pela Universidade Metodista de São Paulo.
Filho do rev. Adherico Ribeiro Chaves e Roza Massolar Chaves. Casado com
RoseMary Braga da Costa. Tem duas filhas: Liliana e Luciana.
Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século
XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.
Foi editor do jornal oficial metodista Expositor Cristão por duas vezes,
editor do No Cenáculo, professor e Coordenador de Curso de Teologia.
É escritor e poeta. Tem um canal no Youtube. Publica diariamente vídeo
de edificação no Facebook.
Rio de Janeiro – Brasil
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Índice
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· Introdução
· Destaques
dos capítulos do livro
· O metodismo
e Angola
· Bispos da
Igreja Metodista em Angola
· Primeiro
bispo metodista angolano
· Mártires e heróis metodistas de Angola
· Notável líder e mártir
· Filho de
pastor metodista, primeiro presidente e herói de Angola
· Doou um
milhão de dólares para combater a malária em Angola
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Introdução
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“A luta de um povo e a força do metodismo em Angola” é
um livro de 33 páginas que relata a história de um povo que precisou lutar
contra o regime português durante anos.
Vários pastores e leigos metodistas estiveram
envolvidos e alguns foram presos ou mortos.
Angola é um país africano com cerca de 26 milhões de
habitantes. Conseguiu a independência do regime português em 1975 após a Guerra de
Independência de Angola (1961-1974).
“Após a independência, Angola foi palco de uma longa e
devastadora guerra civil, de 1975 a 2002, sobretudo entre o MPLA e a UNITA”. [1]
Apesar de Angola ser um país rico em recursos naturais,
especialmente com o petróleo e diamantes, as dificuldades também são grandes.
“Angola também é considerada um dos países menos desenvolvidos do planeta conforme a Organização das Nações Unidas (ONU) e um dos mais corruptos do mundo pela Transparência
Internacional” [2]
O metodismo começou em Angola em 1885 com o bispo William
Taylor.
O herói e primeiro presidente de Angola, Agostinho
Neto, era metodista e filho de um pastor metodista.
O metodismo é uma força reconhecida em Angola pela
história de seu povo e pelo serviço prestado à população através da luta pela
independência, atuação da Igreja, Universidade,
escolas, Clínica Universitária, Rádio FM, etc.
Dias nacionais, como o “Dia da Juventude Angolana” e o
“Dia Nacional do herói,” são em homenagens à metodistas.
Um hospital de Angola tem o nome de um pastor e herói
metodista. Uma Igreja metodista tem o nome de outro metodista, que lutou pela
independência.
A Igreja Metodista Unida em Angola “cumpre a
sua missão realizando o culto de Deus, pregando a Sua Palavra, ministrando os
sacramentos, promovendo a fraternidade e a disciplina.” [3]
O fato é que a Igreja Metodista teve um papel importante na formação de líderes e na promoção do pensamento crítico, contribuindo para o desenvolvimento do movimento de independência de Angola. Agostinho Neto, por exemplo, foi influenciado pela educação e pelo ambiente social da Igreja Metodista.”[4]
Na luta
pela independência de Angola, muitos pastores e leigos morreram de uma forma
cruel. Destacamos a vida e a missão do reverendo Guilherme Pereira Inglês.
A Igreja Metodista Unida de
Angola está dividida em duas Conferências Anuais: Leste e Oeste de Angola com
dois bispos.
Destacamos ainda a doação de uma metodista para o “Imagine No Malaria” da
Igreja Metodista Unida para comprar redes de proteção contra a malária para
salvar vidas em Angola.
Uma história que revela a luta
de um povo e a força do metodismo em Angola.
O Autor
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Destaques dos capítulos do livro
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O metodismo e Angola
William Taylor que organizou o
metodismo em Angola. “(...) diz a história que no dia 18 de março de 1885,
chegou a Luanda a caravana de missionários afectos a esta igreja, chefiada pelo
Bispo Willian Taylor, proveniente dos Estados Unidos de América, que celebrou o
primeiro culto naquele local quatro dias depois
Bispos da Igreja Metodista em Angola
A Igreja
Metodista Unida de Angola “está dividida em duas conferências anuais:
Leste e Oeste de Angola. A conferência do oeste é presidida pelo bispo Gaspar
João Domingos.
Bispo Moisés Bernardo Jungo foi “eleito como o
quinto Bispo na história da Igreja em Angola e o terceiro para a Conferência
Anual do Leste de Angola
Primeiro bispo metodista angolano
Bispo Emilio disse que “na década de 60, o metodismo teve um papel muito importante no processo político angolano porque quando começou a luta pela independência a igreja viu-se envolvida no meio daquele temporal.
Mártires e
heróis metodistas de Angola
O pastor
Evangelista Bernardo Panzo, por cerca de 14 anos, viveu com milhares de
angolanos nas matas, ministrando ao povo: “construímos casas para adoração...
Abri uma escola para o ensino da Bíblia. Ninguém saía para lutar sem primeiro
confessar-se ao pastor”.
Notável líder e mártir
O reverendo Guilherme começou a ser vigiado
pela PIDE “de perto e a acompanhar cada um dos seus cultos dominicais, até que,
no dia 22 de março de 1961, foi levado para Quibaxe, para nunca mais voltar”.
Filho de
pastor metodista, primeiro presidente e herói de Angola
Seu
pai Agostinho era pastor e professor da Igreja Metodista, e sua mãe, Maria da
Silva Neto, professora. Foi poeta, nacionalista e estadista
Doou um
milhão de dólares para combater a malária em Angola
Bárbara ouviu seu pastor falar sobre doações ao programa Imagine No
Malaria da Igreja Metodista Unida para comprar redes de proteção contra a
malária para salvar vidas em Angola
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O metodismo e Angola
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William Taylor que organizou o
metodismo em Angola. “(...) diz a história que no dia 18 de março de 1885,
chegou a Luanda a caravana de missionários afectos a esta igreja, chefiada pelo
Bispo Willian Taylor, proveniente dos Estados Unidos de América, que celebrou o
primeiro culto naquele local quatro dias depois
O metodismo
começou em Angola em 1885 com a Missão Taylor.
Angola é um
país da costa ocidental de África. Angola é o país mais próximo
da colônia britânica de Santa Helena (território).[5]
Ela foi uma
antiga colônia de Portugal desde
o século XV. Sua
independência ocorreu em 1975. O primeiro europeu a chegar
a Angola foi o explorador português Diogo Cão. Luanda é a capital e a
maior cidade de
Angola.[6]
Recenseamento
de 2014, indica que a população angolana é de 25 milhões 789 mil e 24
habitantes.
Aponta
também que “38 porcento dos angolanos professa a fé protestante, enquanto 12
por cento dos cidadãos não tem religião alguma”.[7]
Já
“quarenta e um porcento da população angolana professa a religião católica
segundo dados definitivos do Censo Geral da População e Habitação, realizado no
país pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)”.[8]
“A maioria
das igrejas em Angola tem fortes estruturas nacionais, com uma presença em
Luanda e laços históricos com os principais partidos políticos. As três
principais movimentos de libertação de Angola (MPLA, UNITA e FNLA) chamou
a sua inspiração e liderança de três centrais igrejas protestantes em
Angola (Metodista, Congregacional e Batista)”. [9]
As igrejas
são consideradas as melhores instituições organizadas dentro da sociedade civil
angolana.[10]
Há apenas 1 a 2% de muçulmanos.
Missão metodista começou em Angola
A Missão metodista começou em Angola, com o auto
apoio a projetos do Rev. William Taylor, que foi eleito bispo missionário da
África em 1884.
Em 1885, 45 missionários começaram a trabalhar em
seis estações na África, cinco dos quais em Angola.
William
Taylor que organizou o metodismo em Angola. “(...) diz a história que no dia 18
de março de 1885, chegou a Luanda a caravana de missionários afectos a esta
igreja, chefiada pelo Bispo Willian Taylor, proveniente dos Estados Unidos de
América, que celebrou o primeiro culto naquele local quatro dias depois”.[11]
Em 1896, este grupo pioneiro foi assumida pela
Sociedade Missionária da Igreja Metodista Episcopal. [12]
Gradualmente, os pastores locais e leigos - ao lado
de missionários estrangeiros - participaram ativamente na difusão do Evangelho
e na construção de igrejas. Um marco notável na africanização da
liderança da Igreja Metodista Unida de Angola foi em 1972, quando o primeiro
bispo angolano nacional foi eleito. Este foi o bispo Emílio de Carvalho,
que sucedeu o último líder episcopal, branco o Bispo Harry Andreassen da
Noruega. [13]
O número de membros da igreja continua crescendo.
Em Luanda, por exemplo, havia três congregações Metodistas Unidas, em 1961, o
número havia subido para 14 em 1975.
Em 1975, havia entre 40.000 e 45.000 membros da
Igreja Metodista Unida de Angola, e mais de 100 pastores ordenados e
abastecimento.
O número de membros tinha atingido 110.000 em 1987
e está agora estimado em mais de 175.000.
Centro de Treinamento Quessua
Quéssua é considerado o berço do metodismo e da educação em Angola.
Na localidade encontra-se a primeira faculdade de Malanje, Faculdade de Teologia, aberta em 2009, e o Instituto Médio Agrário de Malanje - IMAM.
“A criação da faculdade de teologia em Quéssua, se deu através de uma resolução da 21ª sessão da Conferência Anual do Leste de Angola em 2007”.[14]
Foi criada pelo Bispo José Quipungo.
“A Igreja Metodista Unida Central do Quéssua foi construída entre 1951 e 1953.
A Missão Evangélica do Quéssua, da Igreja Metodista Unida, ascendeu à categoria de monumento histórico-cultural, com reconhecimento da Unesco aos 23 de Abril de 2015”.[15]
“Igreja
Metodista Unida na Missão do Quéssua tem uma rica herança histórica que começa
a partir dos trabalhos missionários do Bispo William Taylor no ano de 1887,
quando se instalou nesta área geográfica onde os nativos chegaram mesmo a
chamar de Jardim de Deus”.[16]
O Centro de Treinamento Quessua, oito
quilômetros de Malange, foi a casa do chefe do centro de treinamento Metodista
Unida em Angola. A estação ocupa uma área de 8.000
hectares ao longo do rio Lombe, onde o trabalho agrícola muito se
desenvolveu ao longo dos anos. Muito do Quessua foi destruído durante os
confrontos que eclodiram após as eleições de 1992, mas, agora que a paz chegou,
a Igreja Metodista Unida em Angola sonhos de restauração e ampliação
Quessua. [17]
Entre os ministérios anteriormente realizados no
Quessua e que a Igreja deseja restaurar são as Escola Bíblica William
Taylor e Centro Médico da Educação de Quessua que
previa a formação de pastores, uma creche, uma escola primária e uma escola
secundária.
Havia também uma farmácia e uma casa da escola de
economia.[18]
Maior templo metodista
No domingo, 25 de
Janeiro de 2009, houve a inauguração do seu maior templo a nível nacional da
Igreja Metodista
“ O novo templo da
Igreja Metodista Unida de Icolo e Bengo situa-se no bairro Popular, município
do Kilamba Kiaxi, um dos municípios de maior densidade populacional da capital.
A cerimónia foi
presidida por Sua Revma. Bispo Gaspar João Domingos, na presença do Bispo
Emérito Emílio de Carvalho e convidados dentre eles a Governadora da Província
de Luanda Francisca do Espírito Santo, líderes de várias Igrejas irmãs,
representantes de Organismos Ecuménicos e do Governo Central”.[19]
Clínica Universitária
A Universidade Metodista
de Angola mantem uma clínica.
A Universidade “reafirma
seu compromisso social com a comunidade ao oferecer atendimento médico gratuito
por meio da sua Clínica Universitária. O espaço foi criado para atender
estudantes, colaboradores e a população em geral, garantindo consultas, exames
e acompanhamento psicológico sem custo.
Quais serviços estão
disponíveis?
MedicinaGeral
Ginecologia
Psicologia
Pediatria
Fisioterapia
Encaminhamento para
casos de doenças crônicas ( Hipertensão e Diabetes)”.[20]
Património cultural de Luanda
O edifício da Igreja
Metodista Unida Central de Luanda foi confirmado como património cultural de
Luanda
A cerimónia foi presidida
pela “Governadora provincial, Francisca do Espírito Santo, que esteve naquele
local para descerrar a placa que atribui a presente classificação àquele local.
O descerrar da placa veio consumar o decreto n.º 18 de Abril de 1995, exarado
pelo Governo da Província de Luanda, que consagra este edifício que hoje conta
com 125 anos, como património histórico-cultural de Luanda”.[21]
A emissora metodista de Angola
A Rádio
Kairos Angola 98.3 FM é a “emissora Metodista de Angola”.[22]
A responsabilidade e serenidade no papel social e
espiritual da Igreja Metodista Unida lhe deu credibilidade diante do Governo e
a concessão da Rádio Kairós, uma emissora inaugurada em agosto de 2012.
A rádio é comercial e religiosa.[23]
Universidade Metodista de Angola
Foi criada em 2007, no episcopado do bispo Gaspar
João Domingues.
A entidade instituidora é a Sociedade Universidade Metodista
de Angola S.A.
A Universidade Metodista de Angola (UMA) “é uma
Instituição confessional, de direito privado, autorizada pelo Governo da
República de Angola por meio do Decreto nº 30/07”. [24]
“A UMA é composta por quatro faculdades e um
centro de pesquisas, o "Centro de Estudo e Investigação Científica"[4]. Este
último é responsável pela "Revista Científica Electrónica".
·
Faculdade
de Ciências Jurídicas e Sociais;
·
Faculdade
de Engenharia e Arquitectura;
·
Faculdade
Saúde e Bem-Estar;
·
Faculdade
de Teologia”.[25]
Fica na Rua Reverendo Agostinho Pedro Neto, pastor
metodista e pai do herói nacional Agostinho Neto.
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Bispos da
Igreja Metodista em Angola
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A Igreja
Metodista Unida de Angola “está dividida em duas conferências anuais:
Leste e Oeste de Angola. A conferência do oeste é presidida pelo bispo Gaspar João Domingos.
Bispo
Moisés Bernardo Jungo foi “eleito como o quinto Bispo na história da Igreja em
Angola e o terceiro para a Conferência Anual do Leste de Angola
A Igreja Metodista Unida de Angola teve bispos
missionários e passou a ter bispos angolanos.
Bispos missionários
Em Angola, desde a chegada do Metodismo, a
Igreja teve na sua liderança os seguintes Bispos
missionários:
Willian Taylor- 1885-1896
Joseph C. Hartzell 1897-1912
Eben Samuel Johnson 1917-1936
John MacKendree Springer
1936-1944
Newell Snow Booth 1944-1956
Ralph
Edward Dodge 1956-1960
Harry Peter Ardreassen 1964- 1972”.[26]
Bispos metodistas angolanos
Depois do episcopado de bispos missionários
em Angola, foi eleito o primeiro Bispo nativo no dia 21 de outubro de 1972,
Bispo Emílio Júlio Miguel de Carvalho (1972-2000).
Com a expansão do metodismo no Leste do país,
em 1988 foi eleito o segundo Bispo angolano para liderar a Igreja naquela
região, Moisés Domingos Fernandes (1988-2000).
A Igreja passou a ter duas Conferências
Anuais (Leste e Oeste de Angola), a partir dessa data supervisionada pelos
Bispos Emílio Júlio Miguel de Carvalho e Moisés
Domingos Fernandes, respetivamente.
Após suas aposentadorias em 2000, foram eleitos os Bispos José Kipungo (2000-2025) e Gaspar João Domingo (2000-) para o Leste e Oeste de Angola, respetivamente. [27]
Nos últimos dados apresentados, a Conferência do Oeste presidida pelo bispo Gaspar João Domingos é “composta por 13 distritos eclesiásticos, 283 igrejas, 272 pastores e 152 mil fiéis.”[28]
Bispo José Kipungo se aposentou e o Bispo Moisés Bernardo Jungo foi “eleito como o quinto Bispo na história da Igreja em Angola e o terceiro para a Conferência Anual do Leste de Angola”.[29]
Nos últimos
dados apresentados, a Conferência Anual do Leste tem mais de 50 mil fiéis.
[30]
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Primeiro
bispo metodista angolano
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Bispo Emilio disse que “na década de 60, o metodismo teve um papel muito importante no processo político angolano porque quando começou a luta pela independência a igreja viu-se envolvida no meio daquele temporal.
Emílio Júlio Miguel de Carvalho nasceu em 1933, na aldeia de Quiongua, região de Pungo Andongo, província de Malanje, Angola. Seus pais, Eva Pedro de Andrade Miguel e Júlio João Miguel, eram cristãos. Emilio foi Presidente Geral da Juventude da Igreja Metodista em Angola (1950-1953).
Casado com Marilina Stella de Jesus Figueiredo foi ordenado diácono em 1960, na primeira Igreja Metodista de Wisconsin Rapids, EUA, e presbítero, na Igreja Metodista Central de Luanda.
No início da luta pela independência, em 1961, foi preso por verem no seu ministério um atentado à soberania portuguesa. Foi considerado preso político e submetido a diversas torturas.
Foi colocado em liberdade vigiada com residência fixa, em 1963.
Foi professor e reitor do Seminário Emanuel, na Missão do Dondi Angola (1965-1972).
Bispo Emilio disse que “na década de 60, o metodismo teve um papel muito importante no processo político angolano porque quando começou a luta pela independência a igreja viu-se envolvida no meio daquele temporal.
Muitos dos nossos obreiros e pastores foram escorraçados, presos e mortos por estarem próximos dos outros angolanos a lutarem pela independência”.
Ele explica que na década de 60, Agostinho Neto, filho de pastor metodista e herói nacional, recebeu bolsa de estudo paga pela Igreja Metodista.
Emilio foi o primeiro bispo angolano da Igreja Metodista em Angola e reeleito bispo vitalício pela Conferência Central de África.
É autor, tradutor e escritor.
Falando
sobre a prática da Igreja Metodista em Angola, o Bispo Emílio Carvalho contou
que, indo visitar uma determinada região acompanhado de um Superintendente
Distrital (SD), os cristãos do lugar, ao recebê-los, começaram a dançar.
O SD logo os repreendeu, mas o Bispo solicitou que o povo continuasse a dançar. É que o africano não sabe demonstrar a sua alegria, sem dançar. O Bispo Emílio afirma que "para ser cristão, o africano não precisa rejeitar (todos) os seus costumes e tradições".
Em 2002 recebeu o título de Cidadão Honorário da Cidade de Luanda. Tem nove obras literárias publicadas e dezenas de artigos. Sua história é contada no “Emílio J.M. de Carvalho uma Biografia”, de autoria de João da Graça.[31]
Dentre outras homenagens, estão:
“2004 - Detentor de um dos Troféus “Homenagem à Paz” outorgado pela Liga Africana.
2010 - Homenageado pelo Comité Provincial de Luanda do MPLA, em 21 de agosto de 2010, na Mesa Redonda alusiva ao 68° aniversário do Camarada Presidente Eng José Eduardo dos Santos, “Famílias Angolanas: A Hora de Começarmos a Construir uma Nova Mentalidade, é Esta.”[32]
Igrejas metodistas e corais foram designados com seu nome em sua homenagem.
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Mártires e heróis metodistas de
Angola
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O
pastor Evangelista Bernardo Panzo, por cerca de 14 anos, viveu com milhares de
angolanos nas matas, ministrando ao povo: “construímos casas para adoração...
Abri uma escola para o ensino da Bíblia. Ninguém saía para lutar sem primeiro
confessar-se ao pastor”.
A relação entre o metodismo e os heróis em Angola foi real e envolveu a identidade religiosa e a luta pela independência.
“A Igreja Metodista teve um papel importante na formação de líderes e na promoção do pensamento crítico, contribuindo para o desenvolvimento do movimento de independência de Angola. Agostinho Neto, por exemplo, foi influenciado pela educação e pelo ambiente social da Igreja Metodista.”[33]
Diversos metodistas foram mártires, presos ou perseguidos na luta pela independência de Angola do domínio português teve início em 1961.
A luta pela independência de Angola do domínio português teve início em 1961. Diversos metodistas participaram dessa luta, e muitos leigos e pastores metodistas morreram.
O Leão do Amor
José Mendes de Carvalho, chamado de Hoji-ya-Henda (Leão do Amor), era filho de Agostinho de Carvalho, enfermeiro e metodista consagrado. José pertencia à juventude metodista e seu grupo coral.
José Mendes de Carvalho foi casado com a economista e líder anticolonial Maria Mambo Café.
Em 1954, foi morar em Luanda, na casa do pastor Agostinho, pai de Agostinho Neto. Depois, foi comandante das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola e morreu em combate.
“O Comandante
Hoji-ya-Henda (José Mendes de Carvalho), morreu em combate, aos 27 anos de
idade, durante um assalto ao quartel de Caripande, do exército colonial português, no Moxico, em 14 de abril de 1968. A I Assembleia da
III Região Militar do Movimento Popular de Libertação
de Angola (MPLA),
realizada no dia 23 de
março de
1969, declarou que, em sua memória, o 14 de abril passasse a ser comemorado, em
Angola, como o Dia da Juventude Angolana”. [34]
É herói nacional angolano. Por sua
combatividade e integridade moral, tornou-se o símbolo patriótico da juventude
angolana.
Escola para ensino da Bíblia
O pastor Evangelista Bernardo Panzo, por cerca
de 14 anos, viveu com milhares de angolanos nas matas, ministrando ao povo.
Ele disse: “construímos casas para adoração... Abri uma escola para o ensino da Bíblia. Ninguém saía para lutar sem primeiro confessar-se ao pastor”.
Eles oravam às 4 horas, às 5 horas da manhã e ao meio-dia. Eram cerca de 3.500 pessoas.
Em sua homenagem há a Igreja Metodista Unida Bernardo Panzo.[35]
Em 1975, os angolanos conseguiram a
independência, com Agostinho Neto.[36]
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Notável líder e mártir
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O reverendo Guilherme começou a ser vigiado pela PIDE “de perto e a
acompanhar cada um dos seus cultos dominicais, até que, no dia 22 de março de
1961, foi levado para Quibaxe, para nunca mais voltar”.
Na luta pela independência de Angola do domínio português diversos metodistas participaram dessa luta, e muitos leigos e pastores metodistas morreram.
Um deles foi o reverendo Guilherme Pereira Inglês morreu com sua filha Juliana.
Guilherme nasceu em 28 de fevereiro de 1906, na aldeia de Samba Lucala, província do Cuanza- Norte. Como pastor, lutou muito para o desenvolvimento da província do Bengo.
Era “filho de Mateus
Pereira Inglês e de Ana João, iniciou a jornada educacional na Missão do
Quéssua, em Malanje, onde concluiu o exame da 4ª Classe, na actual Igreja
Metodista Central. A paixão pelo aprendizado e pelo serviço levou-o a tornar-se
professor”.
[37]
“Guilherme Pereira Inglês
assumiu o pastorado da região centro ocidental da Igreja Metodista, depois da
morte do pastor Pedro Neto. John Marcum informa nos que ele era superintendente
que reorganizou a igreja (que o pastor Pedro Neto deixou) e que proporcionou a
criação das condições logísticas quer na formação dos angolanos, quer no
bem-estar no seio da comunidade cristã. Como nacionalista, o seu trabalho é
apreciado em três aspectos: (1) apoio à luta clandestina: mobilidade dos
independentistas, pequenas logísticas e algumas provisões alimentares e
higiénicas para as famílias; (2) protecção dos combatentes angolanos sob
cobertura eclesiástica: entre estes, cita-se Agostinho Neto, o primeiro
presidente de Angola; (3) participação diplomática para luta de libertação:
secretamente, envolveu-se em algumas arenas diplomáticas (ONU) para expor a
questão de Angola”.[38]
Reverendo Guilherme se dedicava tanto à sua família como às causas em que acreditava. “O seu trabalho incansável estendeu-se além das paredes da igreja. Dedicou-se ao desenvolvimento de escolas e internatos, oferecendo educação e formação para a juventude”.[39]
“Em 1949, Guilherme Inglês
convocou e liderou a histórica primeira conferência anual, no Mucondo. Em
agosto de 1957, numa histórica intervenção durante uma das conferências anuais,
realizada em Caxito, instigou a necessidade de um despertar, afirmando: ‘já
chegou o dia em que África deve abrir os olhos para encontrar no mundo que é
bom e começar a encarar, seriamente, o seu trabalho e o cargo que lhe é
incumbido”.
[40]
A PIDE-DGS descobriu que
“Guilherme Pereira Inglês teve um papel preponderante na mobilização dos Dembos
e dos cristãos, na luta armada de março de 1961”.[41]
A PIDE era a Polícia
Internacional e de Defesa do Estado.
“Foi a polícia política portuguesa entre 1945 e 1969, responsável pela
repressão de todas as formas de oposição ao regime político do Estado Novo”.[42]
O reverendo Guilherme começou a ser vigiado pela PIDE “de perto e a acompanhar cada um dos seus cultos dominicais, até que, no dia 22 de março de 1961, foi levado para Quibaxe, para nunca mais voltar”.[43]
Preso, em 1961, “foi morto de forma atroz. Cortaram um braço e outras partes do corpo. Depois, deram-lhe um tiro de misericórdia”.
Sua filha Luzia Inglês fugiu para as matas e no caminho viu os horrores do regime português com muitas mortes e sofrimento.
Entrou para a guerrilha e fez os estudos primários numa escola de refugiados angolanos, no Congo, controlada por professores sobreviventes de escolas da Igreja Metodista de Angola.[44]
“Numa entrevista à Revista Figuras & Negócios, Luzia Inglês Van-Dúnem lembra-nos como foi morto o pai: O meu pai foi levado entre 20 e 21 de março de 1961, no dia 22 veio a aviação bombardear, nós éramos crianças! Contaram os sobreviventes que o Reverendo Guilherme Pereira Inglês, o meu pai, primeiro cortaram-lhe uma orelha, depois o nariz, um braço e outro de depois deram-lhe um tiro de misericórdia, foi tortura! porque eles acharam que o meu pai era o Leão dos Dembos, porque mentalizava os seus crentes contra o colonialismo”. [45]
“As populações consideravam as suas igrejas e seus pastores negros como segurança social. As matanças sistemáticas dos pastores desequilibraram essas esperanças de maneira que as populações começaram a fugir em massa”.[46]
Em sua homenagem, ao Hospital Geral do Bengo Reverendo Guilherme Pereira Inglês foi dado seu nome.[47]
Na inauguração do hospital, foi publicado que o
reverendo Guilherme era um notável líder religioso: “Hospital Geral do Bengo,
leva o nome do Reverendo Guilherme Pereira Inglês, notável religioso, da Igreja
Metodista Unida, hoje 6 de novembro. O ato de inauguração contou com a presença
do Reverendo Moisés Jungo em representação da Sua Reverendíssima Bispo Gaspar
João.”[48]
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Filho de pastor metodista,
primeiro presidente e herói de
Angola
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Seu pai Agostinho era pastor e professor da
Igreja Metodista, e sua mãe, Maria da Silva Neto, professora. Foi poeta,
nacionalista e estadista
Agostinho Neto (1922-1979) nasceu na aldeia de
Kaxicane, região de Icolo e Bengo, Angola.
Seu pai Agostinho era pastor e professor da
Igreja Metodista, e sua mãe, Maria da Silva Neto, professora.
“António Agostinho Neto nasceu no dia 17 de
setembro de 1922, na cidade de Ícolo e Bengo, na província de Luanda, a cerca
de 70 km da capital angolana.
Ele era filho de Agostinho Pedro Neto,
professor, metodista, e Maria da Silva Neto, professora primária.
Foi poeta, nacionalista e
estadista.
Aos 13 anos de idade, matriculou-se no Liceu
Salvador Correia. Foi membro ativo da Igreja Metodista. Cantou em coral.
Participou da criação do Centro Evangélico da
Juventude Angolana.
“Por conta do trabalho de seu pai, Agostinho
Neto estudou em boas escolas, o que contribuiu para que ele conseguisse
ingressar no curso de Medicina, na Universidade de Coimbra, em 1947. Porém, um
ano depois, Neto recebeu uma bolsa de estudos e se transferiu para a
Universidade de Lisboa”.[49]
Em 1947, foi para Portugal, para a Faculdade
de Medicina de Coimbra, com uma bolsa de estudos da Igreja Metodista dos EUA.
Envolvido em atividades políticas, foi preso
em 1951. “Em 1957, assim que sai da prisão, volta à universidade e se forma em
medicina”.
[50]
Abriu consultório médico em Lunda. Denunciou e
lutou contra a opressão do povo angolano sob o jugo do colonialismo português.
Preso pela polícia do regime salazarista em
Cabo Verde. foi para o exílio e assumiu a direção do Movimento Popular de
Libertação de Angola (MPLA) durante a Guerra da Independência de Angola
(1961-1974).
Como vencedor, pelo MPLA, assumiu as funções
de presidente da República em 1975 e foi o primeiro presidente de Angola.
“Foi um dos vencedores da edição 1975-76 do
Prêmio Lenin da Paz, ao lado de nomes como o moçambicano Samora Machel”. [51]
No seu aniversário é comemorado o Dia Nacional
dos Heróis.
“A Igreja Metodista participou ativamente na
luta clandestina e armada de libertação nacional por ter despertado o espírito
nacionalista dos angolanos”.
Diversos pastores metodistas foram presos e
mortos, como o reverendo Cristovão Miguel da Silva, e Guias de Classe, como
Homes Mucagi.
O bispo aposentado José Quipungo de Angola se
refere a Agostinho Neto como “o metodista de sangue e de coração”.[52]
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Doou um milhão de dólares para combater a malária
em Angola
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Bárbara ouviu seu pastor
falar sobre doações ao programa Imagine No Malaria da Igreja Metodista Unida
para comprar redes de proteção contra a malária para salvar vidas em Angola
Bárbara Ferguson foi casada com Earl Ferguson por 23 anos. Os dois
cresceram na comunidade agrícola de Goldendale, Washington.
Earl tem origem humilde e cresceu numa fazenda de criação de gado perto
do Rio Colúmbia. Foi presidente da classe e membro de banda e de time de
futebol.
Earl obteve o bacharelado em matemática em Washington e um mestrado em
matemática na Universidade de Michigan. Teve uma carreira de sucesso na
indústria de ciência da computação e ajudou a desenvolver duas empresas
premiadas com quatro patentes, entre elas a Foundry Networks.
O gênio de Earl em matemática e engenharia o levou a descobrir
tecnologias que contribuíram para a criação da internet. Earl faleceu em 2003.
Bárbara Ferguson é membro da Igreja Metodista Unida de Los Altos. Desde
1985, trabalha como voluntária no Ministério de Finanças.
Bárbara ouviu seu pastor falar sobre doações ao programa Imagine No Malaria da Igreja Metodista
Unida para comprar redes de proteção contra a malária para salvar vidas em
Angola. A cada 60 segundos, a malária ceifa uma vida na África. Bárbara doou um milhão de dólares.
Anualmente, Earl concedeu de 10 a 12 bolsas de estudo para a Universidade
de Washington. Fez ainda uma doação de 1,6 milhão de dólares de bolsas para
Klickitat County e Yakima Valley College.
Barbara e Earl acreditavam que Deus os estava convidando a compartilhar
as bênçãos que tinham recebido. Sempre fizeram isso com humildade e gratidão a
Deus pela oportunidade de dar.
Foi a maior contribuição individual para a Imagine No Malaria.[53]
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[1]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Angola
[2] Idem.
[3] https://imucaoa.org/quem-somos/
[4] Visão geral criada pelo IA do Google.
[5]
http://en.wikipedia.org/
[6]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_C%C3%A3o
[7]https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2016/5/23/Angola-Religiao-Catolica-mais-praticada-pais-Censo,d7811a20-7e06-4b58-a898-
[8]
https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2016/5/23/Angola-Religiao-Catolica-mais-praticada-pais-Censo,d7811a20-7e06-4b58-a898-
[9]
https://www.persee.fr/doc/luso_1257-0273_1999_num_6_1_1280
[10]
http://www.kirkensnodhjelp.no/PageFiles/816/Country%20Plan%20Angola%202011-2015.pdf
[11] https://www.metodista.org.br/metodismo-em-angola
[12] https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2005/2/11/Trajectoria-historica-metodismo-Angola-retratada-teatro,5b108c18-3bb2-4bf0-88dd-3b0a6610e219.html
[13] https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2005/2/11/Trajectoria-historica-metodismo-Angola-retratada-teatro,5b108c18-3bb2-4bf0-88dd-3b0a6610e219.html
[14]
https://www.umnews.org/pt/news/graduados-do-quessua-devem-impactar-a-sociedade-angolana
[15]
https://www.facebook.com/gracianabaptistaao/posts/hoje-fomos-visitar-o-quéssua-que-é-uma-vilalocalidade-situada-a-12-quilômetros-a/1833866406733564/
[16]
https://www.umnews.org/pt/news/igreja-e-trabalho-social-a-comunidade-angola-leste-em-accao
[17] Idem.
[18] Idem.
[19] https://www.metodista.org.br/maior-templo-de-angola
[20]
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1050596263774504&id=100064724195076&set=a.563898359110966
[21] https://www.metodista.org.br/metodismo-em-angola
[22] https://www.facebook.com/r/radiometodistakairos98.3/?locale=pt_BR
[23] https://pt-br.facebook.com/pages/Radio-Kair%C3%B3s-Emissora-Metod%C3%ADsta-de-Angola/154110784799455
[24] https://uma.co.ao/
[25] https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Metodista_de_Angola
[26]https://imucaoa.org/Bispos missionários:
[27]https://imucaoa.org/Bispos missionários:
[28] https://www.metodista.org.br/maior-templo-de-angola
[29]
https://www.facebook.com/imuangola/posts/convite-para-recepção-do-novo-bispo-revº-moisés-b-jungoluanda-17-de-março-de-202/1059076629577759/
[30] https://www.metodista.org.br/maior-templo-de-angola
[31] http://www.redeangola.info/especiais/ge-emilio-de-carvalho-a-editar/; https://kapitololo.wordpress.com/2012/10/22/bispo-emilio-de-carvalho-celebra-40-anos-da-sua-ascensao-ao-cargo/; http://jornaldeangola.sapo.ao/gente/emilio_de_carvalho_festeja_aniversario; http://www.muanadamba.net/2015/11/honremos-a-memoria-da-i-e-b-a.html; http://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/lazer-e-cultura/2012/2/11/Vida-obra-bispo-Emilio-Carvalho-contada-livro,540b4a81-b4ff-4419-9b66-37542b91daad.html
[32]
https://imucaoa.org/bbispo-emilio-j-m-de-carvalho/
[33] Visão geral criada pelo IA do Google.
[34] https://pt.wikipedia.org/wiki/Hoji-ya-Henda
[35]https://www.facebook.com/Inforpanzo/
[36] Pesquisa: KIPUNGO, Jose. Cristãos num mundo
novo. Imprensa Metodista, São Paulo, 1984, p.66
http://m.ja.sapo.ao/politica/governador_pede_participacao_em_massa_dos_cidadaos
; http://m.ja.sapo.ao/politica/governador_pede_participacao_em_massa_dos_cidadaoshttp://kantoximpi.blogspot.com.br/2007/01/mulheres-angolanas-histricas-4uma.html; http://angola-luanda-pitigrili.com/who%E2%80%99s-who/l/luzia-ingles-van-dunem-inga
[37]
https://www.pressreader.com/angola/jornal-de-angola/
/20231107/281603835177383?srsltid=AfmBOooj0rOwf36rFaBdPXP4rBi32FLX4b6dxXBVwGofHGdPVj08iXql
[38]https://www.historia.uff.br/cantareira/
v3/wp-content/uploads/2017/05/e25a06.pdf
[39]
https://www.pressreader.com/angola/jornal-de-angola/
/20231107/281603835177383?srsltid=AfmBOooj0rOwf36rFaBdPXP4rBi32FLX4b6dxXBVwGofHGdPVj08iXql
[40] Idem.
[41]
https://www.historia.uff.br/cantareira/v3/wp-content/uploads/2017/05/e25a06.pdf
[42]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polícia_Internacional_e_de_Defesa_do_Estado
[43]
https://www.pressreader.com/angola/jornal-de-angola/
/20231107/281603835177383?srsltid=AfmBOooj0rOwf36rFaBdPXP4rBi32FLX4b6dxXBVwGofHGdPVj08iXql
Pesquisa: KIPUNGO, Jose. Cristãos num mundo novo. Imprensa Metodista,
São Paulo, 1984, p.66
http://m.ja.sapo.ao/politica/governador_pede_participacao_em_massa_dos_cidadaos; http://kantoximpi.blogspot.com.br/2007/01/mulheres-angolanas-histricas-4uma.html
http://angola-luanda-pitigrili.com/who%E2%80%99s-who/l/luzia-ingles-van-dunem-inga
[45]
https://www.historia.uff.br/cantareira/v3/wp-content/uploads/2017/05/e25a06.pdf
[46] Idem.
[47]
https://www.instagram.com/ minsa.gov.ao/p/CzTN5P2sx25/
[48]
https://imucaoa.org/category/ministerio-e-missao/
[49]https://www.terra.com.br/nos/agostinho-neto-100-anos-do-heroi-nacional-de-angola,9ffb6c5e35067b50e4f00ac94c626b07wx631o8v.html?utm_source=clipboard
[50]Idem.
[51]https://www.terra.com.br/nos/agostinho-neto-100-anos-do-heroi-nacional-de-angola,9ffb6c5e35067b50e4f00ac94c626b07wx631o8v.html?utm_source=clipboard
[52]
Pesquisa: http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/politica/2013/8/38/Realizada-primeira-Conferência-sobre-vida-obra-Agostinho-Neto,2eb34e7d-1cfb-4462-9ab9-13d92f6357ef.html;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_Neto;
www.opais.net/pt/opais/?det=28801&id=1805&utm_medium=referral&u;
QUIPUNGO, Jose. Cristãos num Mundo Novo. Imprensa Metodista, SP, 1984.
[53]
Pesquisa: http://greaternw.org/author/inm/page/2/;
http://imaginenomalaria.org/news/donor-gives-1.1-million-to-imagine-no-malaria;
http://inm2014.wordpress.com/about/
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