A essência da Vida e Ministério de Wesley
Odilon Massolar Chaves
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https://ministeriospaodiario.org/autores-classicos/john-wesley/
Toda
gloria a Deus!
Odilon
Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História
pela Universidade Metodista de São Paulo.
Sua
tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua
contribuição como paradigma para nossos dias.
Foi
editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.
Declaração
de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são
derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca
Etérea dos Clássicos Cristãos.
Rio de Janeiro –
Brasil
Índice
·
Introdução
·
“Wesley e o crescimento da Igreja”
·
“Os Discípulos de Wesley”
·
“Wesley e o caminho para a cura da alma”
·
“Wesley e os Pioneiros do metodismo na
Europa”
·
“Wesley e o combate aos maus-tratos e a
esportes violentos com animais”
·
“Cura Interior e Santidade, segundo Wesley”
·
“O Discipulado eficaz de Wesley”
·
“Wesley, Missionário e Visionário”
·
“A teologia e o teólogo João Wesley”
·
“Wesley e o ministério dos leigos”
·
“O melhor de tudo é que Deus esteve sempre
com Wesley”
·
“Wesley e o seu ensino sobre o inferno”
·
“A arte de morrer bem segundo Wesley”
·
“Um tição tirado do fogo”
·
“O impacto das experiências de Wesley”
·
“História do Metodismo no País de Gales”
·
“Wesley, o metodismo e os povos indígenas”
·
“Wesley e a Páscoa”
·
“A fé que levou Wesley a ser muito usado por
Deus”
·
“A família no tempo de Wesley”
·
“Pregações históricas de Wesley”
·
“Wesley e a guarda do Dia do Senhor”
·
“O Evangelho e a Lei, segundo Jesus, Paulo e
Wesley”
·
“Santidade segundo Wesley e Epístola aos
Efésios
·
“Wesley e a Ceia do Senhor”
·
“A Permissão Deus segundo Wesley”
·
“A Trindade segundo a Bíblia, Pais
Apostólicos e Wesley”
·
“A divindade de Jesus segundo a Bíblia e
Wesley”
·
“Deus, Pai de Jesus Cristo”
·
“Base Doutrinária Metodista”
·
“O caráter de um metodista”
·
“Os 25 Artigos de Religião do Metodismo”
·
“Discurso de Wesley ao Clero”
·
“O Deus de João Wesley”
·
“Wesley, os pregadores e a Conferência Anual”
·
“As Cartas de João Wesley”
·
“Wesley e a Plantação de Igrejas”
·
“A Literatura na Vida de Wesley”
·
“Último ano de Wesley”
·
“Metodismo e o cristianismo bíblico
primitivo”
·
“Quando a maré virou”
·
“Vida que segue”
·
“O bom senso de Wesley”
·
Wesley na cura da alma e do corpo”
·
“Eu sou John Wesley”
·
“A Resiliência de Wesley diante das
adversidades”
·
“Chamados para fazer o bem”
·
“A mão de Deus nas viagens de Wesley”
·
“Sede vós perfeitos”
·
“A Ética Libertadora de Wesley”
·
“Paraiso, o Pórtico do céu”
·
“Ministério de Wesley, um modelo para nossos
dias”
·
“O Extraordinário na vida e ministério de
Wesley”
·
“Salvação, Promessas e Galardão segundo Apocalipse”
·
“Graça Preveniente, o começo da salvação”
·
“O Pentágono Wesleyano”
·
“Oxford, berço do metodismo”
·
“Testemunho do Espírito”
·
“Livre Arbítrio no ensino de Jesus”
·
“O ministério de Wesley junto aos pobres e
oprimidos”
·
“Wesley e a Renovação da Aliança com Deus”
·
“Notas Explicativas de Wesley sobre os Dons
do Espírito e a Supremacia do Amor”
·
“Pregação de Campo de Wesley”
·
“O tempo das maiores experiências e de
amadurecimento de Wesley”
·
“Discipulado com propósito segundo João
Wesley”
·
“A sabedoria de Wesley aos 50 anos”
·
“Wesley e os papistas em meio às perseguições
na Inglaterra”
·
“Graça imerecida e gratuita segundo Wesley”
·
“Derramamento do amor, uma urgência para
nossos dias”
·
“As incríveis viagens de Wesley, o Cavaleiro
de Deus”
·
“Wesley e a luta contra o príncipe deste
mundo”
·
“Sempre juntos”
·
“Por trás da maior e mais cruel perseguição”
·
“Para serem semelhante à Igreja Primitiva”
·
“O Extraordinário de Deus no Metodismo”
·
“Pentecostes e os Dons do Espírito no
Movimento Metodista”
·
“O Ministério Feminino no tempo de Wesley”
·
“O Espírito Santo no ensino e na vida de
Jesus e Wesley”
·
“A Fundição, o berço e a sede do metodismo
wesleyano”
·
“História e a teologia de Wesley”
·
“Batismo de fogo”
·
“A blindagem da vida de Wesley”
·
“O surpreendente lazer de Wesley”
·
“Pregações de Wesley no anfiteatro Gwennap”
·
“A vida sentimental dos irmãos Wesley”
·
“Cavalgando até o fim da Terra”
·
“Em busca do Perfeito Amor”
·
“Importância dos livros para Wesley e sua crítica
literária”
·
“Wesley, os cavalos e a missão”
·
“Por dentro da viagem de Wesley à América”
·
“Wesley e o pastoreio dos colonos em
Savannah”
·
“As Árvores no Ministério de Wesley”
·
“A chaise de Wesley”
·
“Wesley, o homem de mil e um livros”
·
“As viagens marcantes de Wesley na Inglaterra
·
“Missão e Perseguição aos metodistas em
Jersey”
·
“Missões de Wesley na Ilha de Man”
·
“Missões de Wesley na Ilha de Wight”
·
“Missão de Wesley na Ilha St.Mary’s”
·
“As Pregações e a Paróquia de Wesley”
·
“O Impacto das Missões de Wesley”
·
“Wesley e a Doutrina do Espírito Santo”
·
“Ministério de Wesley na agradável Escócia”
·
“Wesley no tempo da sombria Irlanda”
·
“A terceira idade saudável e com propósito de
Wesley”
·
“Wesley e a Perpétua Guerra Espiritual”
·
“Wesley, um príncipe no País de Gales”
·
“A saúde e a cura no ministério de Wesley”
·
“Viagens e Pregações de Wesley após os 80
anos”
·
“Santificação, segundo Wesley”
·
“O amor de Wesley pelos pobres e sua luta
pelos oprimidos”
·
“O avivamento wesleyano e a classe operária
inglesa”
·
“O DNA Metodista”
·
“Em que creem os metodistas”
·
“A essência doutrinária de Wesley”
·
“Wesley e o Batismo Cristão”
·
“O que Wesley diria hoje à Igreja”
·
“Quando Wesley se tornou sexagenário”
·
“João, Carlos Wesley e os mineiros na terra
do Rei Arthur”
·
“Londres, onde bateu forte o coração
wesleyano”
·
“Quando os metodistas foram chamados de
Exército de Gideão
·
“Wesley enfrentou tempestades imensas para
chegar de
·
“História dos membros do Clube Santo”
·
“A influência de Wesley na abolição da
escravidão na Inglaterra”
·
“A Teologia e a Espiritualidade do Hinos de
João Wesley”
·
“O propósito de Wesley com a Escola
Kingswood”
·
“A revolução das células de Wesley”
·
“Wesley, os índios e os negros na América”
·
“Wesley e os últimos tempos do mundo”
·
“Wesley e o combate à bebida alcoólica”
·
“Transformando Leões em Cordeiros”
·
“Queridos Amigos e Irmãos”
·
“João Wesley, Principe do Arminianismo”
·
“O amor de Wesley pelas crianças”
·
“O vigor de Wesley após os 70 anos”
·
“Wesley e os Palatinos da Irlanda”
·
“Wesley e os oleiros de Burslem”
·
“Os Carvoeiros de Kingswood”
·
“A Revolução das Classes”
·
“No inferno das prisões para salvar vidas”
·
“A Peregrinação de Wesley na Alemanha”
·
“A compaixão libertadora de Wesley pelos
pobres”
Introdução
“A essência da Vida e
Ministério de Wesley” é um livro de 205 páginas que tem o propósito de
proporcionar um conhecimento maior e mais profundo sobre a vida e o ministério
de João Wesley.
Há uma tendência de nos aprofundarmos somente em uma parte do seu ministério
ou de sua vida.
Os que são da “esquerda” ou da “direita” ou mesmo do “centro” se baseiam
em certos fatos ou parte de sua teologia para defender uma tese, teologia ou doutrina.
Os que defendem o avivamento, os que defendem o ministério profético, os
que defendem o ecumenismo têm a tendência de se basear quase que exclusivamente
em uma parte das afirmações e ensinos de Wesley. É um Wesley em retalhos...
Por isso, não temos avançado tanto na unidade e no propósito para o qual
o metodismo foi chamado por Deus.
Wesley é muito mais do que geralmente conhecemos.
Este livro se baseia nas introduções aos livros que escrevi sobre
Wesley. Como pesquisamos ao longo dos anos sobre diferentes aspectos da vida e
ministério de Wesley, podemos agora ter uma visão geral do real Wesley e da sua
real teologia, trazendo assim um equilíbrio.
Evidentemente, não queremos com isso dizer que nada mais falta para conhecer sobre a vida e o
ministério de Wesley.
Aqui está a introdução de 142 livros sobre Wesley. Umas introduções são
breves e outras mais longas. Não estão incluídos aqui livros com comentários de
Wesley.
O todo trará uma visão geral e um equilíbrio sobre a vida e o ministério
de Wesley.
Acredito que será prazeroso meditar nesse livro.
O Autor
“Wesley e o crescimento da Igreja”
“Wesley e o
crescimento da Igreja” é um livro de 53 páginas com comentários de Wesley do
seu Comentário sobre o Novo Testamento; registro de seu Diário; visão geral da
AI do Google sobre o crescimento do metodismo no tempo de Wesley e textos
publicados em livros.
Wesley comenta
sobre o crescimento da Igreja em Atos dos Apóstolos nos capítulos 2, 4 e 19.
Abordamos o
início do grande crescimento do metodismo em Bristol e as classes como fator de
crescimento espiritual e também numérico. “Em 1742, em uma sociedade em Londres
havia 426 membros, divididos em 65 classes. Dezoito meses mais tarde essa mesma
sociedade tinha 2200 membros, os quais estavam em classes.
Abordamos o
Plano de Missões de Thomas Coke aprovado por Wesley e os “Principais elementos
do crescimento do Metodismo impulsionados por John Wesley”.
Exclusão de membros no tempo de Wesley e o crescimento com o Pentecoste
fazem parte também da abordagem do livro.
Abordamos
ainda o crescimento do metodismo antes e após a morte de Wesley e, por fim, as
primeiras missões do metodismo nos continentes.
O
"segredo" do “crescimento da igreja, na visão de John Wesley,
residia em uma combinação de discipulado focado na santidade e na prática
comunitária, ênfase na oração e na experiência pessoal com Deus,
e uma abordagem socialmente engajada da fé”. [1]
Um estudo
histórico que nos edifica e pode nos despertar para à obra missionária.
“Os Discípulos de Wesley”
“Os Discípulos de Wesley” foram os membros do
movimento metodista. Alguns seguiram os passos de Wesley e foram muito mais
além ou foram pessoas muito próximas do líder do metodismo.
É um livro de 41 páginas com biografia de alguns dos
principais pregadores do movimento metodista e de mulheres que colaboraram e
ministraram no metodismo.
“Os ‘discípulos’ de John Wesley são os membros do
movimento metodista que foram formados e guiados por ele para o crescimento na
santidade e a propagação do Evangelho, utilizando-se de pequenos grupos, como
as Classes, Sociedades e Bands, para apoio mútuo e formação espiritual
contínua. Embora não haja uma lista específica de ‘discípulos nominais, a
sua abordagem visava a criação de ‘discípulos’ engajados no serviço cristão e
no aprimoramento da sua fé”. [2]
Os pregadores que seguiram mais de perto Wesley e
andaram como ele foram diversos, dentre eles destacamos: João Nelson, John
Fletcher, Thomas Cook, Francis Asbury, Thomas Walsh, Thomas Olivers, etc.
Dentre as mulheres: Mary Bosanquet, Hester Ann
Roe Elizabeth Patten Bennis,
etc.
Homens e mulheres exemplares com caráter provado
“Wesley e o caminho para a cura
da alma”
Um dia participava de uma reunião de oração em
minha igreja. Em um determinado momento, uma jovem senhora caiu e começou a
falar como uma criança. Pensei em possessão, mas percebi logo que não era.
Notei, então, que ela estava revivendo fatos do passado, pois chamava pela mãe.
Foi assim que entrei nesse mundo complexo e maravilhoso do inconsciente e da
cura interior.
Tive que aprender em livros, na
prática, com colegas e, acima de tudo, com o Espírito Santo. Ministrei em
alguns estados como São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Rio de Janeiro.
Percebi a grande necessidade das pessoas. Percebi, também, as barreiras
existentes nos mais conservadores e o entusiasmo dos avivados em relação à
ministração de cura interior.
Decidi, então, colocar meus
conhecimentos e experiências à disposição, com a finalidade de ajudar,
principalmente, os líderes. Foram já milhares de ministrações. Sempre as faço
com temor e tremor, mas, também, na certeza de que o Espírito Santo vai
atuar.
Este livro tem como pano de
fundo os ensinamentos de João Wesley, um cristão que viveu no século XVIII, e
que, na verdade, é o pai da cura interior, pois a sua teologia e prática sempre
tiveram como objetivos eliminar as doenças da alma e alcançar a perfeição
cristã na medida da estatura de Jesus.
Wesley nasceu em 1703; Freud, em
1856, mas, cento e cinquenta anos antes, João Wesley já falava em
“esgotamento”, “desordem nervosa”, “mal histérico”, etc.. Falava em “cura da
maledicência”, “inimigo interior”, “pecado interior”. Ainda nos deu ensinamentos
fantásticos dizendo que uma ferida não pode ser curada enquanto o dardo estiver
encravado na carne. Disse ainda que os métodos de cura de enfermidades da alma
devem ser variados, como são as causas dessas enfermidades.
Por fim, disse que devemos
evocar o tempo que passou para descobrirmos as causas das nossas enfermidades.
Com bom humor, ele fala da Dalila que ainda existe em cada um de nós e quer nos
levar para o abismo.
“Wesley e
os Pioneiros do metodismo na Europa”
“Wesley e
os Pioneiros do metodismo na Europa” é um livro de 55 páginas relatando a
história do início do metodismo em 20 países da Europa.
Abordamos aqui os principais países onde o metodismo é mais forte. Os
países do báltico (Estónia, Letônia e Lituânia) ficaram de fora porque já
abordamos a história dos três países em outro livro.
A Rússia igualmente já foi
abordada sua história em outro livro. A Rússia é composta por grande parte da Europa oriental e do norte da
Ásia.
Wesley foi o primeiro metodista a pregar ou visitar alguns países da Europa, fora da
Inglaterra, dentre eles, a Alemanha, Holanda e a atual República Tcheca.
Histórias que revelam muita
dedicação e amor ao Reino de Deus e ao metodismo.
“Wesley e o combate aos
maus-tratos e a esportes violentos com animais”
“Wesley e o combate aos maus-tratos e a esportes
violentos com animais” é um livro de 36 páginas que trata do cuidado de Wesley
e de wesleyanos com os animais.
Wesley fala das diversões selvagens, esportes irracionais e antinaturais
e cita as touradas, brigas de galos, corridas de cavalos e caça, na Inglaterra.
Disse que estas diversões causam dor a todos os cristãos.[3]
“John Wesley não é diretamente conhecido por ativismo
em proteção animal, mas sua teologia, que enfatiza a misericórdia divina e a
renovação de toda a criação em Cristo, sugere uma compaixão que se estende aos
animais, sendo que a renovação de Deus incluirá a todos, tanto de "duas
pernas" quanto de "quatro". Sua visão da ordem criada e a
ênfase na "libertação geral de Deus" implicam que os animais também
serão contemplados na salvação final.[4]
No século 18, a Inglaterra era chamada de a “nação
selvagem”. As touradas e rinha de galo eram passatempos considerados normais.
“No século XVIII em Inglaterra, os combates entre galos
(cockfighting) eram jogos violentos e populares, embora desprovidos de
regulamentação e cheios de crueldade, nos quais os galos eram treinados e
lutavam até a morte, com o público a apostar no resultado, algo que só seria
proibido no século XIX”.[5]
Para aumentar a violência e a emoção, os galos eram
“equipados com lâminas nas patas para aumentar a brutalidade do combate, que
terminava com um dos animais a morrer, ou ambos”. [6]
Wesley considerava as brigas de galo “um passatempo
cruel e um ‘reproche à religião’. Wesley registrou em seu diário, em 1756,
sua preocupação com o interesse dos homens em atividades como a luta de galos,
descrevendo o ‘sofrimento infligido a cada coração cristão por esses
divertimentos selvagens’ e questionando sua crueldade”. [7]
Wesley explicou Provérbios 10.12 sobre a atitude e o cuidado do justo
com seus animais: “Ele não o destruirá nem pelo trabalho além de suas forças,
nem negando-lhe o alimento ou descanso necessários. [8]
Já no ímpio “há crueldade misturada até mesmo com suas ações mais
misericordiosas”, disse Wesley.
Wesley disse aos pregadores metodistas: ‘Tenha
misericórdia de seu animal. Não apenas cavalgue com moderação, mas veja com
seus próprios olhos que seu cavalo seja esfregado, alimentado e
acomodado."
O livro ainda relata a história de metodistas que contribuíram para
bem-estar dos animais, especialmente na Inglaterra e Argentina.
Wesley orava pelos seus cavalos e acreditava na influência espiritual
sobre eles.
Wesley fala também sobre a eternidade dos animais.
Um livro que todo metodista deve ler.
“Cura Interior
e Santidade, segundo Wesley”
“Cura Interior
e Santidade, segundo Wesley” é um livro de 26 páginas que aborda
sobre as doenças da alma e a necessidade de cura. O pecado é a doença mais
profunda.
O livro procura dar ainda uma visão teológica
da cura da alma.
Na verdade, todos precisam de cura interior.
“Todos” não significa necessariamente que
todos têm problemas emocionais, mas é dentro da visão de que o processo de cura
interior é um meio de nos aperfeiçoar para adquirir o caráter de Cristo.
O que temos é uma alma doente por causa das
consequências do pecado.
“John Wesley acreditava que a salvação é
um processo de cura da alma, onde o pecado é visto como a doença mais profunda,
e a cura envolve o perdão, a transformação e o amor perfeito. Ele
enfatizava que a salvação não é apenas um evento, mas um processo contínuo de
santificação, onde a graça de Deus capacita o crente a viver uma vida santa e
livre do poder do pecado”. [9]
Efésios 4.13 afirma que Deus colocou na
Igreja ministros para aperfeiçoarem os santos com o seguinte propósito: "até que todos alcancemos a unidade da fé e do
conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da
plenitude de Cristo".
Precisamos adquirir o caráter de Cristo: amar
como Jesus amou; perdoar como Jesus perdoou;
ser sensível e solidário como
Jesus foi; doar-se como Jesus se doou na cruz, etc.
Se não temos essas práticas,
então precisamos ainda nos aperfeiçoar e a cura interior é
um meio de nos aperfeiçoar.
Conheci algumas pessoas
que tinham algumas
marcas do caráter de Cristo, mas não todas. Todos, então, precisam de cura interior.
Por que precisamos de cura interior?
“Independentemente da idade que temos,
trazemos em nós a sede de amar e ser
amado. Mas temos os nossos afetos e
emoções feridos, trazemos carências que são verdadeiros poços de necessidades. A consequência, muitas vezes, são os extravios em nossa sexualidade. O desejo
de Deus é curar nosso coração, por
meio da força do Espírito Santo. O que precisamos para suprir o vazio do nosso interior é o Amor Divino”.[10]
Nos ultimos capítulos abordamos a visão deWesley sobre a
cura da alma e a inteira santificação.
O livro não é um manual de psicologia. São
dicas para auxiliar os conselheiros e conselheiras espirituais.
É preciso entender que, em muitos casos, é
necessário enviar o membro da Igreja para profissionais da área. Em muitos
casos, é preciso mais do que a oração. Ela pode aliviar e trazer paz, mas para
a cura ser completa pode ser necessário medicamentos que só o profissional
poderá orientar.
É preciso entender que os medicamentos vieram
por inspiração e direção de Deus.
O livro é resultado de experiências e pesquisas.
Na verdade, seus maiores amigos são os autossabotadores, aqueles
que sempre estão dizendo
na sua mente que você não pode e nem vai conseguir. Que essas dicas lhe ajudem a realizar
melhor seu ministério e também às
pessoas que precisam ser aconselhadas ou tratadas.3
“O
Discipulado eficaz de Wesley”
“O
Discipulado eficaz de Wesley” é um livro de 37
páginas sobre a história e a
prática do discipulado de Wesley.
Os pequenos grupos ou Bands
faziam parte de uma estratégia de Wesley para os novos convertidos não se
perderem, mas que alcançassem à perfeição cristã.
“Para Wesley, uma reunião de
avivamento sem uma classe para conservar a obra era tão inócua quanto, para um
fazendeiro, era a ceifa do campo sem a preocupação de se amarrar os feixes e
recolhê-los”.[2]
Seu discipulado foi eficaz.
“Embora seus métodos de formação
de discípulos não fossem novos, eram tremendamente eficazes. O conceito de
discipulado defendido por Wesley pode ser dividido em quatro convicções
auxiliares: 1) a necessidade do discipulado; 2) a necessidade de grupos
pequenos para discipulado; 3) a necessidade de liderança leiga para o
discipulado; e 4) a necessidade de fazer da santidade e do serviço o alvo duplo
desse discipulado”. [3]
À medida das necessidades,
Wesley aperfeiçoava a organização metodista.
Tanto as bands (1739), classes
para adultos (1742) e classes para crianças (1760) surgiram em Bristol. Em março de 1764, já havia
a sociedade seleta. Wesley escreveu em seu diário: "Conheci a
sociedade seleta (em Worcester)”.
Wesley criou ainda a banda dos penitente para
aqueles que haviam se afastado e estavam voltando arrependidos, mas precisavam
de apoio.
George Whitefield pregava a
grandes multidões, mas não seguiu o modelo dos pequenos grupos de Wesley.
Ele disse: “Meu irmão Wesley agiu sabiamente, as almas que foram
despertadas em seu ministério ele as reuniu em sala de aula e, assim, preservou
os frutos de seu trabalho. Isso eu tenho negligenciado e o meu povo é uma corda
de areia”.[4]
Para Wesley, as pregações deixavam as pessoas apenas “meio acordadas” e
o diabo podia faze-las novamente entrar num sono.
Em seu diário, no dia 13 de março de 1743, em Tanfield, Wesley disse:
“Pelas terríveis condições que testemunhei aqui (e deveras em todas as partes
da Inglaterra), estou cada vez mais convencido de que o diabo não deseja outra
coisa senão isto: que o povo em qualquer parte seja meio acordado, e depois
deixado para cair no sono novamente. Portanto, estou resolvido, pela graça de
Deus, a não iniciar o trabalho em qualquer lugar sem a probabilidade de
conservá-lo”. [5]
Era necessário apoio mútuo e líderes para desperta-los para um viver
santo. “A chave para o reavivamento espiritual na Inglaterra e na América foi a
organização dos cristãos em vários pequenos grupos, então chamados de
sociedades selecionadas, reuniões de classe e bandas. O propósito de cada um
era buscar a santidade juntos. Essas estruturas permitiam responsabilidade
mútua, onde amigos espirituais confessavam pecados sem medo de condenação”.[6]
Wesley não utilizava a palavra
“discipulado”, mas o propósito do metodismo de Wesley era que todos alcançassem
o perfeito amor, um viver santo, ser igual a Jesus.
Wesley acreditava que o
cristianismo primitivo poderia ser restaurado pela renovação da doutrina,
liturgia, disciplina e prática devocional precisas da igreja primitiva”.[7]
Até parte da organização dos metodistas tinha como modelo a prática da
Igreja Primitiva. Havia um propósito de Wesley em restaurar a doutrina e
prática da Igreja Primitiva.
O objetivo principal dos
pequenos grupos era reunir “pessoas interessadas em buscar seriamente o estudo
de um viver santo”.[8]
As Bandas em especial
proporcionavam comunhão e a busca do perfeito amor.
As Classes estimulavam com uma
disciplina espiritual, a confissão, o desenvolvimento da salvação e da
santificação. Havia uma responsabilidade de uns com os outros.
Wesley disse: “Somente em Londres, mais de 400 membros das sociedades
testificaram que foram libertos de todo pecado. Em Liverpool, a sociedade
passou por uma verdadeira metamorfose em sua perfeição.”[9]
Depois das bands e classes, Wesley criou as Sociedades Seletas para
aqueles que haviam alcançado o perfeito amor.
O discipulado de Wesley gerou um
novo tipo de cidadão.
“Em 1777, ele descreveu como
eram esses novos cidadãos: Esse avivamento religioso se espalhou a tal ponto
que nós e nem nossos pais conheceram [...] Multidões são convencidas de seu
pecado e, pouco tempo depois, ficam tão cheias de alegria e amor que, se estão
no corpo ou fora do corpo, não saberiam dizer. E no poder deste amor, colocaram
debaixo dos seus pés tudo o que o mundo oferecia, seja algo terrível ou
desejável, mostrando evidências, durante as provas mais duras, uma boa vontade
invariável e branda para com a humanidade, e todos os frutos da santidade”. [10]
Como Whitefield reconheceu, o
discipulado é uma prática necessária
dentro da Igreja para que não tenhamos uma “corda de areia”.
É importante notar que o discipulado de Wesley
tinha um propósito muito elevado.
“Wesley, Missionário e Visionário”
“Wesley, Missionário e Visionário” é um livro de 46
páginas que trata especialmente sobre o trabalho missionário de Wesley, as
casas de pregação e as classes organizadas por Wesley.
Wesley foi evangelista, organizador, pastor,
profeta, apóstolo, educador, missionário, etc.
“Ele foi um visionário que, através de seu
trabalho, transformou a paisagem religiosa e social da Inglaterra e
além. Sua ênfase na santidade pessoal, na pregação ao ar livre e no
engajamento social teve um impacto profundo e duradouro (...). Ele liderou um
avivamento religioso que transformou a igreja na Inglaterra e nos Estados
Unidos, “enfatizando a santidade pessoal e o serviço ao próximo”. [11]
Wesley foi um “homem de fé, intelectual e
visionário, que deixou um legado duradouro. Sua ênfase na vida de santidade, no
estudo da Palavra de Deus e no serviço ao próximo continua inspirando e
desafiando os cristãos até os dias de hoje”.[12]
Depois de realizar a missão na Geórgia pela
“Sociedade de propagação do Evangelho em partes Estrangeiras”, uma organização
da Igreja Anglicana, e depois da experiência do coração aquecido, movido pelo
Espírito Santo e pelo desejo de pregar o Evangelho e espalhar a santidade
bíblica, Wesley passou a realizar missões.
Em junho de 1739, Wesley
conheceu o pregador galês Howell Harris enquanto visitava e pregava em Bristol,
e recebeu um convite dele para visitar o País de Gales no final daquele ano.
Foi sua primeira viagem missionária.
Ao realizar as missões, com sua visão e sabedoria,
Wesley percebeu que precisava criar casas de pregação para reunir os
metodistas.
Como um homem visionário, além do seu tempo, Wesley
percebeu depois a necessidade de criar classe.
A classe se tornou uma ferramenta crucial para capacitar os metodistas a
"vigiar uns sobre os outros em amor", para apoiar e encorajar uns aos
outros em suas vidas com Deus.
Os cavalos e a chaise foram importantes para a realização da missão.
Wesley tinha uma cadeira de exercícios que simulava o movimento de andar
a cavalo. O "cavalo de câmara"
mostra a “preocupação de Wesley com sua saúde e bem-estar, buscando
alternativas para se manter ativo quando não podia cavalgar”. [13]
Neste livro, destacamos alguns lugares em que Wesley realizou missões
pela primeira vez.
“A teologia e o teólogo João Wesley”
“A teologia e o teólogo João
Wesley” é um livro de 27 páginas cujo foco é sobre teologia, mas especialmente
sobre a teologia de João Wesley.
Neste livro, destacamos alguns teólogos que abordam sobre a teologia e o
teólogo Wesley.
Afinal, Wesley foi ou não um teólogo?
Fica claro que sim!
Também publicamos parte da produção literária de Wesley.
Os livros ocuparam uma importância grande em Wesley na sua formação
teológica.
Em 1750, ele lançou um conjunto de cinquenta volumes de livros. “Em um
esforço para tornar os livros menos caros e mais simples, ele publicou sua
Biblioteca Cristã – 50 volumes! Ele pegou os escritos de outros e os resumiu.
Alguns autores e livros influenciaram Wesley.
Mas como é a teologia de Wesley?
Segundo Thomas A. Noble do
Seminário Teológico Nazareno, a teologia de Wesley “é uma teologia evangélica.
Isso quer dizer que é a teologia de alguém que é antes de tudo um evangelista,
e que é uma teologia que surge da teologia evangélica da Reforma”.
Para o teólogo metodista Kenneth J. Collins afirmou que “John Wesley fez teologia a
serviço da igreja em missão. Brunner e Tillich são teólogos que viveram
recentemente e desenvolveram uma abordagem sistemática. Wesley se refere ao seu
estudo da teologia como divindade prática. Ele o vê como participativo para que
as verdades da Escritura sejam atualizadas na prática e na comunidade, não
apenas um exercício intelectual individual”.
Wesley foi pregador, evangelista, apóstolo, missionário, organizador,
professor, escritor, pastor e também um teólogo.
“Wesley e o
ministério dos leigos”
“Wesley e o ministério dos leigos” é um livro de 44 páginas sobre a importância
dos leigos no movimento metodista, no século XVIII, na Inglaterra.
O metodismo
foi um movimento leigo. João Wesley considerava que o movimento metodista era
uma Dispensação Extraordinária da Providência de Deus: “Wesley aceitou os argumentos de um ´chamado
extraordinário, reconhecendo que não apenas a pregação leiga, mas também ´todo
o trabalho de Deus chamado Metodista´ era uma ´dispensação extraordinária.” [14]
O ministério
dos leigos foi algo extraordinário vindo de Deus e foi fundamental no
desenvolvimento do metodismo.
“No
Metodismo, John Wesley desempenhou um papel crucial no desenvolvimento do
ministério leigo, reconhecendo e valorizando o papel dos leigos na igreja e na
sociedade. Ele incentivou e capacitou leigos a pregarem, ensinarem e
servirem em suas comunidades, ampliando o alcance do evangelho e promovendo a
transformação social”. [15]
Seu desejo
era, através das sociedades, criar um povo capacitado e santificado para assim
transformar a Igreja Anglicana e a nação inglesa. Tanto é verdade, que no
início, ele não ministrava a Santa Ceia nas sociedades, mas pedia que o povo
participasse da Igreja Anglicana.[16]
Ele não
marcava cultos no mesmo horário dos cultos anglicanos e nem tinha pastores, mas
leigos pregadores. Wesley, contudo, tinha uma visão clara dos seus objetivos e
de suas possibilidades:
“Dê-me cem pregadores que não tenham medo de nada, a não ser do pecado, e que não desejem mais
nada, a não ser servir a Deus, e, não me importo se são clérigos ou leigos,
eles sozinhos farão tremer os portões do inferno e estabelecerão o reino dos
céus aqui na terra.”[17]
Com o
desenvolvimento, porém, Wesley foi obrigado a tomar certas decisões e a criar
certos organismos que foram aos poucos afastando mais o Metodismo do
Anglicanismo. O rompimento oficial, porém, só ocorreu quatro anos após a sua
morte, na Conferência Anual realizada em 1795.[18]
Wesley
procurava pregadores destemidos para anunciar o Evangelho libertador na
Inglaterra. A grande maioria foi destemida. Veremos neste livro a história de
pregadores e de líderes de classe que foram usados por Deus para impactar a
Inglaterra. Esses homens e mulheres foram destemidos e abnegados. Tiveram uma
vida cristã semelhante aos discípulos de Jesus.
Wesley disse,
certa vez, a Alexander Mather: "Ser um pregador metodista não é o caminho
para a facilidade, honra, prazer ou lucro. É uma vida de muito trabalho e
reprovação”. E disse mais: “são propensos de serem apedrejados, espancados e
abusados de várias maneiras. Considere isso antes de se envolver em um modo de
vida tão desconfortável”.
Os pregadores
leigos eram destemidos. Thomas Walsh quando era expulso de uma cidade pela
multidão voltava para pregar. William Seward foi o primeiro mártir metodista.
Pregava nos País de Gales e foi atingido por uma pedra. Caiu inconsciente e depois morreu.
Thomas Olivers
foi nomeado para toda Grã-Bretanha e Irlanda porque pregava sem medo. Wesley
sabia que os pregadores deveriam ser destemidos. Ele disse: “Dê-me cem
pregadores que não tenham medo de nada (...).”[19]
Eles eram
abnegados. Deixavam tudo para trás viajando longas milhas para pregar e
visitar. John Nelson todo dia conversava com Deus por duas horas. Jejuava uma
vez por semana e doava o valor da alimentação aos pobres. Durante 33 anos
viajou como um pregador.
Importante
ressaltar a origem da participação leiga no metodismo. Algo que faz parte do
seu DNA e não pode ser retirado.
Tudo isso
fazia parte do que Wesley acreditava ser uma Dispensação Extraordinária da
Providência de Deus ao metodismo.
Destacamos
alguns leigos e leigas que foram essenciais no desenvolvimento do metodismo.
“O melhor de tudo é que Deus esteve sempre com Wesley”
“O melhor de tudo é que Deus esteve sempre
com Wesley” é um livro de 88 páginas que retrata situações difíceis, mas também
boas em que Deus esteve ao lado de Wesley com Sua mão poderosa.
O título do livro é baseado na frase de
Wesley “O melhor de tudo é que Deus está conosco”, no final de sua vida.
Retratamos a experiência do coração aquecido
e o Pentecostes, bem como Wesley pregando para multidões com manifestações
espirituais.
Mas também o perigo da morte na viagem paras
à Geórgia e a maior perseguição a Wesley e ao povo metodista entre 1743-1744,
em Wednesbury, Inglaterra.
George Clifton, o “capitão da ralé”, que
mudou de lado e resgatou Wesley, deu um testemunho. “Ele ficou tão
impressionado com o espírito de Wesley que imediatamente abandonou sua gangue
ímpia e perdulária, e foi recebido em julgamento na sociedade metodista por
Charles”.
Charles lhe perguntou: "O que você acha
do meu irmão?" "Pense nele?" foi a resposta: "Que ele é um
homem de Deus; e Deus estava do seu lado” e que ninguém poderia matá-lo”.
Histórias muito edificantes que são
motivacionais para a nossa vida e ministério.
“Wesley e o
seu ensino sobre o inferno”
“Wesley e o seu ensino sobre o inferno” é um livro
de 62 páginas. A palavra é encontrada no Diário, hinos, pregações e cartas de
Wesley.
Wesley aborda profundamente o tema.
Wesley explica o significado do “fogo do inferno”:
“No vale de Hinom (de onde a palavra no original é tirada) as crianças
costumavam ser queimadas vivas para Moloch (...)”.
Wesley comentou a expressão bíblica: “Está nas
trevas” – “No pecado, perplexidade, emaranhamento. Ele anda em trevas e
não sabe que está no caminho principal para o inferno”.
E cita uma situação que uma
mulher passava: “As dores do inferno se apoderavam dela”.
Dentre suas afirmações sobre o inferno, destacamos
estas:
“Até que pensemos que nenhum pecado é pequeno, já
que cada um é um passo em direção ao inferno” e “Indo para o inferno por medo
da necessidade”.
No seu famoso sermão “O quase cristão”, ele afirma:
corajosamente numa universidade: “Rogo-vos, irmãos, como na presença daquele
Deus diante de quem ‘o inferno e a destruição são sem cobertura – quanto mais o
coração dos filhos dos homens?’ – que cada um de vocês pergunte ao seu próprio
coração: ‘Eu sou desse número?”
Ele faz uma importante observação: “Mas não parece
que nosso Senhor tenha ido ao inferno. Sua alma, quando foi separada do corpo,
não foi para lá, mas para o paraíso”.
Wesley cita
também uma conhecida afirmação: "O inferno está pavimentado com boas
intenções".
E ensina: “Salvação é mais do que libertação do
inferno. “Não apenas libertação do inferno, ou ir para o céu, mas uma
libertação presente do pecado, uma restauração da alma à sua saúde primitiva,
sua pureza original”
Wesley também fala brevemente sobre o caminho para
o inferno.
Em quatro ocasiões, Wesley fala sobre o inferno na
sua conhecida “Carta a católico romano”. Em uma das afirmações, ele diz:
“Acredito que, assim como os injustos, após sua ressurreição, serão
atormentados no inferno para sempre, os justos desfrutarão de felicidade
inconcebível na presença de Deus por toda a eternidade”.
Não podemos viver “politicamente corretos” não
tratando de um assunto que muitos ignoram.
É um tema bíblico e necessário conhecermos.
“A arte de
morrer bem segundo Wesley”
“A arte de morrer bem segundo Wesley” é um livro de
40 páginas sobre os ensinamentos de Wesley sobre como morrer bem. Os metodistas
eram conhecidos como aqueles que morriam bem.
Um dos ensinamentos necessários em todos tempos,
pois a morte é inevitável. A questão é como morrer bem.
Wesley teve livramentos bem claros da morte, pelo
menos, em três ocasiões.
Depois da experiência traumática no incêndio, aos 5
anos, e a situação que passou no navio quando ia para à Geórgia, em 1735,
quando teve medo de morrer, Wesley aprendeu a ter a confiança necessária em
Deus.
Aprendeu com os moravianos, com a sua própria
experiência com Deus e com os fundamentos da Palavra
Vivia em tal comunhão com Deus que enfrentou todas
as adversidades com fé e coragem.
O céu sempre foi visto por Wesley como uma graça de
Deus.
Um hino, no capítulo final, ressalta muito bem essa
visão de Wesley.
Relatamos aqui alguns exemplos do final da vida
terrena de alguns metodistas e a própria morte de Wesley.
Eles aprenderam a morrer bem.
“Um tição
tirado do fogo”
“Um tição tirado do fogo” é um livro de 30 páginas que relata o incêndio
ocorrido na casa pastoral em Epworth e o incrível livramento de Wesley do
incêndio aos 5 anos de idade.
Wesley foi o último a ser salvo pela janela através de uma escada
humana. Logo após ele ter sido retirado da casa, a parede caiu.
A isso se atribui um livramento e propósito de Deusa na vida de Wesley.
Susanna passou a dar mais atenção a João.
Após o
incêndio, Susanna às vezes se referia a seu Jacky (Wesley) como um tição tirado
do fogo, uma referência a Zacarias 3.2.
Ela
acreditava que Deus salvou seu filho por um motivo especial.
O incêndio foi criminoso colocado por paroquianos de Samuel Wesley. John
Wesley atribuiu a maior calamidade que seu pai já sofreu à malícia de seus
paroquianos inescrupulosos.
As crianças foram distribuídas em diversas casas durante um ano até que
fosse reconstruída a reitoria e casa pastoral.
Isso trouxer problemas para Susanna. Além do afastamento dos seus filhos
e filhas, elas adquiriram hábitos negativos na convivência com outras pessoas.
Há um rico detalhe sobre o incêndio escrito por diversos historiadores.
Epworth é descrito como o 'Lar
do Metodismo' e há uma igreja metodista no centro da cidade. Epworth atrai
centenas de visitantes de todo o mundo a cada ano, traçando a história do
movimento metodista. Há uma trilha ao redor da cidade ligando os locais
que foram significativos para a família Wesley.
Uma história que nos edifica
mostrando o cuidado de Deus e Sua providencia na vida de Wesley.
“O impacto das experiências de Wesley”
“O impacto das
experiências de Wesley” é um
livro de 34 páginas que procura tratar sobre os frutos da experiência do
coração aquecido e do chamado “Pentecostes Metodista” ocorrido na vigília de
fim de ano entre 31 de dezembro de 1738 e 1º de janeiro de 1739, quando cerca
de 60 metodistas, inclusive Carlos e João Wesley, experimentaram grandemente o
poder de Deus.
Mas Wesley havia voltado da Geórgia
decepcionado e achando que não tinha fé.
Sua pergunta era quem me salvará?
O livro procura destacar as atitudes de
Wesley para passar a ter uma fé viva que traz santidade e felicidade.
Procura destacar que após o seu Pentecostes
ele foi convidado por George Whitefield para pregar nas ruas em Bristol.
Fatos sobrenaturais começaram a acontecer que
o próprio Whitefield, no início, julgou que eram questões apenas físicas e
emocionais, mas os frutos logo mostraram que eram resultado do grande poder de
Deus que começou a acontecer nas pregações de Wesley.
Histórias que nos edificam e ensinam a seguir
os passos de Wesley para sair de uma fé inativa para uma fé de filho de Deus.
Histórias que nos ensinam que é possível Deus
nos usar poderosamente através do Espírito Santo.
“História
do Metodismo no País de Gales”
“História do Metodismo no País de Gales” é um livro
de 27 páginas que conta a história do início do metodismo com Wesley em 1739
até nossos dias.
Depois de
pregar em Bristol onde houve milhares de pessoas assistindo e fenômenos
acontecendo, João Wesley visitou o País de Gales pela primeira vez em 1739
convidado por Howel Harris quando tinha 36 anos.
O galês
Howel Harris foi um instrumento para Wesley visitar e desenvolver seu
ministério no País de Gales, apesar de ele ser da linha calvinista.
Outros
personagens de origem do País de Gales foram importantes no metodismo.
Um deles
foi o Pai das Missões chamado de “Ministro das Relações Exteriores do
Metodismo”.
A mais
famosa poetisa no País de Gales se tornou metodista.
E ainda
houve na liderança metodista, mais recentemente, um dos maiores pregadores e
reformadores sociais na Grã-Bretanha”.
Um livro
que mostra o apoio e as dificuldades que Wesley teve em um país de língua
diferente da sua e em um ambiente calvinista.
“Wesley,
o metodismo e os povos indígenas”
“Wesley, o metodismo e os povos indígenas” é um livro de 37 páginas que
trata do relacionamento do metodismo com os povos indígenas a começar com
Wesley, na Geórgia.
Alguns chefes indígenas foram importantes metodistas, como Gerônimo,
Cizi Manduca e Maskepetoon, chefe indígena da tribo Cree, no Canadá.
O primeiro contato de Wesley com um chefe indígena foi com
“Tomochichi” ou “Tomo-Chachi”, em 1736, na Geórgia.
Famoso também é o diálogo entre Wesley e o chefe indígena Paustoobee, na
Geórgia.
Já João Wesley Powell liderou diversas expedições para as Montanhas
Rochosas e ao redor dos rios Verde e Colorado, entre elas a primeira expedição
com propósitos científicos a atravessar o Grande Canyon. Powell atuou como
segundo diretor do Serviço Geológico dos EUA (1881-1894). Ele criou o primeiro
Museu de Antropologia da Illinois Daryl Junes-Joe State University.
O pastor (depois bispo) metodista Scilla
Franco foi inovador na Missão Tapeporã, em Mato Grosso. Sua prática missionária
representou uma nova forma de “evangelizar” os índios em oposição ao
proselitismo muito comum na entre os evangélicos. Ele percebeu a riqueza da
cultura indígena e a dignidade dos índios
Daryl Junes-Joe é
da reserva Navajo em Shiprock, Novo México, EUA, e serve como Presidente de
Governança do conselho nacional das Mulheres Metodistas Unidas. Ela serviu como
promotor tribal da Nação Navajo por 30 anos, fazendo um extenso trabalho na
reserva Navajo.
Um livro que nos edifica e nos desperta para também defendermos os
direitos dos povos indígenas.
“Wesley e a Páscoa”
“Wesley e a Páscoa” é um livro de 58 páginas onde é abordado os
comentários e realizações de Wesley sobre a sexta-feira santa e a Páscoa.
Páscoa significa “passagem” da morte para a vida. Jesus ressuscitou na
Páscoa.
Nas Notas explicativas, Wesley aborda sobre a determinação da celebração
da Páscoa no Antigo Testamento, a celebração da Páscoa com Josué e a Páscoa com
o rei Josias.
Ainda temos uma carta de Wesley para sua mãe Susanna Wesley onde ele faz
menção de encontrá-la após a Páscoa.
No Novo
Testamento Wesley comenta sobre a Páscoa de Pedro, que foi salvo de ser morto
por Herodes no dia da Páscoa, e a Páscoa de Lázaro, que ressuscitou, passando
da morte para a vida (Passagem – Páscoa). Era época da Páscoa: “E a páscoa dos
judeus estava próxima, e muitos saíram do campo para Jerusalém, antes da
páscoa, para se purificarem” (João 11.55).
Wesley comenta sobre a Última Ceia celebrada por Jesus na Páscoa.
Por fim, temos no livro diversos momentos de Wesley na celebração da
Páscoa. Em uma delas havia cerca de seiscentos comungantes, como disse Wesley.
Um livro que nos edifica e ressalta a importância da Páscoa.
“A fé que levou Wesley a ser muito usado por
Deus”
“A fé que levou Wesley a ser muito usado por Deus” é um livro de 45
páginas baseado no Novo Testamento, sermão de Wesley, um artigo sobre a fé em
Wesley e nas notas explicativas de Wesley.
Este livro é um convite para você meditar mais na Bíblia e se aprofundar
nas notas explicativas de Wesley.
Apesar de ter dirigido o Clube Santo, ter sido missionário na Geórgia,
Wesley pensava que não tinha fé.
A consciência de sua situação, após voltar decepcionado da Geórgia, o
levou a procurar ajuda e a se humilhar. Pedro Bohler foi um moraviano que lhe
ensinou sobre a fé viva. Wesley disse: “(...) me surpreendeu mais e mais com a
explicação que me deu a respeito dos frutos da fé viva, a santidade e a
felicidade que ele afirmou acompanharem tal fé.”[20]
Os moravianos diziam que não existem graus de fé. Ou você tem ou não tem
fé. Wesley não tinha a fé que os moravianos tinham, por isso, se julgava um
incrédulo. Pedro Bohler lhe ensinou sobre a fé viva.
Como consequência, veio a experiência do coração aquecido que
transformou sua fé de servo em uma fé de um filho de Deus.
Este livro mostra a profundidade que Wesley passou a ter sobre a fé, uma
fé que proporcionou que Deus o usasse grandemente.
Neste livro, Wesley comenta sobre a fé em Hebreus 11 e Romanos 3.
Seu sermão “Sobre a fé” é profundo e nos ajuda a compreender sua visão
sobre a fé.
Para Wesley, a fé genuína é acompanhada de amor e serviço ao
próximo e a Deus.
Um tema que nos edifica e esclarece sobre a verdadeira fé.
“A
família no tempo de Wesley”
“A família no tempo de Wesley” é um livro de 35 páginas
sobre relacionamentos conjugais entre casais metodistas, orientação de Wesley
sobre a família e a educação dos filhos e o casamento de Susanna Wesley.
O livro está dividido nos seguintes capítulos: Destaques dos capítulos do livro; Eu e
minha casa serviremos ao Senhor; Um casal de completa devoção a Deus; Susanna
Wesley, uma mãe virtuosa; Susanna Wesley, esposa e cristã exemplar; Carlos
Wesley, esposo e cristão exemplar; Casados para servir melhor ao Senhor;
Princípios de Wesley sobre o casamento.
Ensino profundo de Wesley baseado na afirmação de
Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Wesley disse sobre o casamento: “Sendo o casamento
santo e honrado não pode ser usado como uma pretensão em dar largas aos nossos
desejos”.
Um estudo quer nos leva a
refletir sobre nosso relacionamento conjugal, educação dos filhos e princípios
bíblicos sobre o casamento.
“Notas Explicativas de
Wesley sobre os sinais da volta de Jesus”
“Notas
Explicativas de Wesley sobre os sinais da volta de Jesus” é um livro
sobre as Notas Explicativas de Wesley sobre a Bíblia.
O livro é baseado nos capítulos 24 e 25 do
Evangelho de Mateus.
Para Wesley, os sinais para aquela época e os
sinais para o futuro
Wesley destaca a importância que Jesus alertou
sobre vigiar.
Ele ainda destaca a perseverança pela fé que opera
no amor.
Os temas centrais dos dois capítulos são: “Os sinais para aquela época e para o futuro
sobre a vinda de Jesus”: “A importância de manter a fé viva e de vigiar”.
Nestes capítulos, Wesley fala de uma grande
tribulação e do arrebatamento quando comenta Jesus dizendo: “Duas mulheres estarão moendo no moinho; uma
será tomada e a outra deixada”.
No Evangelho de Lucas 21.28, Jesus diz claramente: “E quando essas
coisas começarem a acontecer, então olhem para cima e levantem suas cabeças;
pois a tua redenção se aproxima”.
Wesley
comenta: “Agora, quando essas coisas - Mencionado Lucas
21:8; Lucas 21:10, etc., começam a acontecer, olhai para cima com fé firme
e levantai a cabeça com alegria: porque a vossa redenção de muitas tribulações
se aproxima, pela destruição de Deus dos vossos inimigos implacáveis”.[21]
As notas explicativas de Wesley, como sempre, são
profundas e esclarecedoras.
“Pregações históricas de Wesley”
“Pregações históricas de Wesley” é um livro de 33 páginas baseado no
diário de João Wesley e em seus sermões.
Wesley pregou em estábulo, no quintal, em Loja dos
Maçons, na rua, em mercado, nas escolas, em Câmara Municipal, no monte, em
casas simples e de Lordes, em Igrejas e Sociedades, em presídios, terrenos,
debaixo de árvore, sala, ilha, cemitério, tribunal, praça, capela, cais,
castelo, assentamento, salão de baile, pátio da Alfândega, barco, Catedral,
etc.
Suas pregações, em alguns lugares, foram
históricas.
É o que publicamos neste livro.
Os capítulos estão assim divididos: Destaques dos
capítulos do livro; Em Bristol, Wesley prega para multidões; No anfiteatro de Gwennap, Wesley prega para
30 mil pessoas; Na Universidade em St. Mary's, Oxford; No enterro de Whitefield; Pregando
sob árvores que plantou há 40 anos atrás; Pregando nos seus aniversários;
Últimas pregações de Wesley.
Um livro que mostra a importância das pregações
especialmente, fora dos templos.
“Wesley e a guarda do Dia do
Senhor”
“Wesley e a guarda do Dia do Senhor” é um livro de 31
páginas que trata sobre a questão da guarda do Dia do Senhor com base
histórica, bíblica e fundamentando nas Notas explicativas de Wesley.
É uma questão que temos que verificar com base sólida.
No seu sermão “No Sábado”, Wesley defende a guarda do
sábado. Ele disse que esse mandamento não mudou. Só o Senhor pode miudar o que
estabeleceu.
Contudo, Wesley observava o domingo porque ele entendia
que o Dia do Senhor era o primeiro dia da semana. Assim, ele guardava sim o
“sábado”, o Dia do Senhor (domingo), um dia de descanso e para adorar ao
Senhor.
Comentando sobre as revelações ao apóstolo no Dia do Senhor, Apocalipse
1.10, Wesley disse: “No dia do Senhor - Sobre este nosso Senhor
ressuscitou dos mortos: sobre isso os antigos acreditavam que ele viria a
julgamento. Foi, portanto, com a maior propriedade que São João neste dia viu e
descreveu sua vinda”.[22]
Wesley realizava a ministração da Ceia do Senhor sempre
aos domingos. Suas pregações nos templos das outras denominações, bem como em
capelas metodistas, geralmente eram aos domingos.
Quando ele esteve em outro país, em 1783, na Holanda,
também pregou no domingo na nova capela para os ingleses.
Wesley também pregou para crianças na Escola Dominical,
no domingo, na Grã-Bretanha.
Era o “sábado” determinado pelo Senhor para ser
guardado.
Foi um dos Pai da Igreja, Inácio
de Antioquia, que aprovou a não observância do sábado. Constantino oficializou
o domingo como o Dia do Senhor.
Em 13/05/1762, Wesley mostrou seu zelo ao comentar sobre um líder e
utilizou a expressão “Dia do Senhor” (domingo): “Assim sendo, deu ordens
expressas para não se trabalhar no dia do Senhor, mas me certifiquei de que ele
permitiu que se divertissem, como mais lhes agradasse, com jogos de cartas em
especial; mais ainda, assegurou que era sua obrigação assim fazerem, a fim de
restaurarem seus corpos e mentes. Ai de mim! Um líder de cegos, cego! Ele não
comete um pecado mais grave?”.
Um texto importante para nossos dias e para termos um fundamento
bíblico, teológico e histórico sobre o Dia do Senhor.
“O
Evangelho e a Lei, segundo Jesus, Paulo e Wesley”
“O Evangelho e a Lei, segundo Jesus, Paulo e
Wesley” é um livro de 49 páginas baseado no Novo Testamento e nas Notas
explicativas de Wesley.
O autor do livro de hebreus também argumenta sobre
a superioridade de Cristo e da fé sobre a Lei: “A lei é apenas
uma sombra dos benefícios que virão, não a sua realidade. Por isso,
ela nunca consegue, com os mesmos sacrifícios repetidos” (Hb 10.1).
Wesley dá orientações sobre alguns textos bíblicos
do tema.
Dentre elas, estão: “Ouvistes que foi dito pelos
antigos”...“Eu, porém, vos digo”.
Wesley afirmou: “Qual dos profetas falou assim? Sua
linguagem é: Assim diz o Senhor. Quem tem autoridade para usar esta linguagem,
senão o único legislador, que é capaz de salvar e destruir”.
Wesley explica onde se encontra a expressão “Foi
dito”. “Na lei, como uma orientação para os juízes, na facilidade de
ataques violentos e bárbaros.
E quão sábio e gracioso é isso, para resumir e, por
assim dizer, selar todos os seus mandamentos com uma promessa! Até mesmo a
promessa adequada do Evangelho”, disse Wesley.
Wesley fala do acréscimo dos escribas na Lei. Ele explicou: “Amarás o teu próximo; E odeie
o teu inimigo – Deus falou a primeira parte; os escribas acrescentaram o
último. Levítico 19:18”.
Wesley ainda argumenta: “Moisés descreve a única
justiça que é alcançável pela lei, quando diz: O homem que faz essas coisas
viverá por elas - isto é, aquele que guarda perfeitamente todos esses preceitos
em todos os pontos, somente ele pode reivindicar vida e salvação por eles”, mas
Wesley afirma: “Mas essa forma de justificação é impossível para qualquer um
que já tenha transgredido qualquer lei em qualquer ponto”.
Paulo mesmo depois diz: “Mas que ninguém é
justificado pela lei diante de Deus, é manifesto, porque o justo viverá da fé”.
Num tempo de volta às práticas judaicas do Antigo
Testamento, importante conhecer bem o entendimento de Jesus, Paulo e Wesley
sobre o tema
Importante lembrar que Jesus disse que “A lei e os
profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o
homem emprega força para entrar nele” (Lucas 16.16).
Importante termos em mente o que o Evangelho de
João diz: “Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por
Jesus Cristo” (João 1. 17).
“Santidade segundo Wesley e Epístola aos Efésios
“Santidade segundo Wesley e Epístola aos Efésios” e com comentários de
Wesley é um livro de 34 páginas.
Você é convidado a meditar nos textos bíblicos do tema e nos comentários
de Wesley.
Abordamos o livro em duas partes: breve estudo de Wesley sobre santidade
e a santidade na epístola aos Efésios.
Santidade, perfeição cristão, circuncisão do coração e inteira
santificação tem o mesmo sentido para Wesley.
A base de toda santidade é o amor.
Os capítulos do livro estão assim divididos: Destaques de textos do
livro; Wesley e a santidade; Para que sejais cheios de toda a plenitude de
Deus; Criado em justiça e verdadeira santidade; Andar como filhos da luz.
Paulo deu ênfase aos Efésios sobre o novo homem: “E
que vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em justiça e
verdadeira santidade” e sobre andar como filhos da luz: “Porque outrora éreis
trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz; (Porque o fruto
do Espírito está em toda a bondade, justiça e verdade)”.
Um tema para nos firmarmos na santidade bíblica.
“Wesley e a
Ceia do Senhor”
“Wesley e a Ceia do Senhor” é um livro de 43 páginas baseado
em textos bíblicos, comentários de teólogos metodistas e nas notas explicativas
de Wesley.
Este livro é enriquecido com os
comentários de cinco teólogos metodistas: Tom Sweeney, Henry H. Knight III,
Ryan Danker, Paul Chilcote e Steve Harper.
Um dos
teólogos disse: “Wesley viu a Ceia do Senhor como um meio de graça. Ele
descreve ‘meios de graça’ como sinais, palavras ou ações externas ordenadas por
Deus e designadas para esse fim - para serem os canais comuns pelos quais ele pode
transmitir a homens e mulheres a graça preventiva, justificadora ou
santificadora”.
Os principais destaques do livro
são: Wesley sobre a Importância da Comunhão; A Ceia do Senhor, um meio de
graça; Três ênfases de Wesley na Ceia do Senhor; A visão de Wesley sobre a
Santa Ceia; O que é a Ceia do Senhor; O sacramento da Ceia do Senhor; A última
Páscoa; O Ensinamento de Paulo sobre a Ceia.
Um livro extremamente importante
dentro da tradição Wesleyana.
“A Permissão Deus segundo Wesley”
“A Permissão Deus segundo Wesley” é um livro
de 50 páginas baseado na Bíblia e nas Notas explicativas de Wesley.
A questão da permissão de
Deus é um tanto complexa. É preciso ter equilíbrio e verificar a amplitude das
afirmações bíblicas para termos uma posição correta.
Para Wesley, as permissões
de Deus existem na Bíblia, mas algumas são pontuais, por tempo determinado e
todas tiveram propósitos elevados de Deus.
Wesley cita a permissão
para Adão e Eva comer do fruto proibido. Mas o fato aconteceu por causa do
livre arbítrio dado por Deus.
Wesley disse sobre o propósito elevados de Deus: “Se Deus tivesse
impedido a queda do homem, "o Verbo" nunca teria sido "feito
carne"; nem nós nunca "vimos a sua glória, a glória como do unigênito
do Pai". Esses mistérios nunca foram exibidos "que os próprios
"anjos desejam examinar". Parece-me que essa consideração engole todo
o resto e nunca deve estar fora de nossos pensamentos”.
O sofrimento de Jó, a
tentação e o sacrifício de Jesus tiveram propósitos elevados por Deus.
Mas nem tudo é permissão
de Deus, como acidentes, mortes violentas, etc. A Bíblia não diz que a morte do
apóstolo Tiago (Atos 12.1) foi permissão de Deus e nem a prisão de Pedro.
Na verdade, Pedro estrava
marcado para morrer por vontade de Herodes e não de Deus. Como havia oração
incessante por parte da Igreja a favor de Pedro, o anjo o libertou da prisão
(Atos 12.5).
Quando a Bíblia cita fatos
sobre livramento de Deus é evidente que o fato não foi permitido por Deus.
Aconteceu pela força da natureza, pela ação pecaminosa, pela imprudência, por
acidente, pela ação maligna ou pela maldade humana.
Wesley em seu diário fala
do livramento que tiveram da tempestade no navio quando iam para à América.
O livro de Atos dos
Apóstolos registra o livramento que Paulo teve quando a tempestade estava para
destruir o navio. O Senhor disse que Paulo não deveria tremer, pois era
necessário ele ir até Roma.
Há poucas referências sobre a permissão de Deus na Bíblia. Apocalipse
2.10 diz: “Não temais nada do que haveis de sofrer: eis que o diabo lançará
alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis tribulação dez
dias: sê fiel até a morte, e eu te darei uma coroa de vida”, mas não diz sobre
permissão de Deus e sim para eles não temerem e serem fiéis mesmo que tenham
que morrer.
Os Salmos falam bastante
sobre as orações dos salmistas pedindo socorro e livramento.
Como Deus iria trazer
livramento de algo que teria permitido? Evidente que Deus tudo pode, mas os
clamores dos salmistas foram realizados pela confiança que tinham na bondade e
fidelidade de Deus.
Deus disciplina seus
filhos e filhas, mas a maldade e a insensibilidade não fazem parte do caráter e
nem dos atributos de Deus. Ao contrário o anjo do Senhor livra aos que temem ao
Senhor (Salmo 34.7).
Resumindo, há permissão de
Deus, mas com propósitos elevados e nem tudo é permissão de Deus.
“A Trindade segundo a Bíblia, Pais Apostólicos e Wesley”
“A Trindade
segundo a Bíblia, Pais Apostólicos e Wesley” é um livro de 32 páginas baseado
na Bíblia, Pais Apostólicos e nas notas explicativas de Wesley.
Os Pais Apostólicos (Pais da Igreja) eram
escritores que lideraram a Igreja Antiga entre os anos de 95 e 150 d.C. De
alguma forma, eles tiveram um contato próximo com os apóstolos. Viveram em
diferentes regiões do mundo como Roma, Alexandria, Antioquia e
Constantinopla.
Eles eram chamados carinhosamente de “Pais” “devido
ao amor e zelo que tinham pela Igreja.”[23]
Vivendo em um ambiente hostil de perseguição e de
heresias, “os Pais Apostólicos ajudaram a desenvolver a doutrina cristã sobre a
Trindade, a encarnação e a salvação, entre outras questões teológicas. Eles
também defendiam a autoridade das Escrituras e da tradição apostólica, e
estabeleceram os fundamentos da igreja como uma instituição”.[24]
O período em que vieram os Pais da Igreja é chamado
de Patrística.
Os questionamentos sobre a Trindade e outras
doutrinas bíblicas não cessaram. Permanecem e é importante, por isso, conhecer
nossos fundamentos bíblicos e heranças doutrinárias.
Há uma riqueza de textos bíblicos sobre a Trindade
e uma grande contribuição dos Pais Apostólicos e de João Wesley na defesa e
afirmação da doutrina da Trindade.
“A divindade de Jesus segundo a Bíblia e
Wesley”
“A divindade de Jesus segundo a Bíblia e Wesley” é um livro de 37
páginas baseado na Bíblia e nos comentários de Wesley.
Este livro é um convite para meditar em textos bíblicos de acordo com o
tema e se aprofundar nas Notas explicativas de Wesley.
Diante de várias heresias existentes, o Concílio da Calcedônia realizado
em 451 d.C. reafirmou o que a Bíblia sempre disse sobre a divindade de Cristo:
“Os seguidores do Concílio acreditam que sua mais importante conquista foi a
definição do Credo
calcedoniano, afirmando
que Jesus é ‘perfeito tanto na divindade quanto na humanidade; esse mesmo é na
verdade Deus e realmente homem".[25]
Mas hoje ainda existem seitas e pessoas que não veem Jesus como Deus
encarnado e nem acreditam na Trindade.
Este livro reafirma o que a Bíblia diz sobre Jesus ser o Emanuel, o Deus
encarnado.
Os capítulos estão assim divididos: Destaques dos capítulos do livro; A Trindade na
criação do mundo; Deus poderoso,
Pai da eternidade, Principe da paz; Belém onde nasceu o Messias; Emanuel - Deus
conosco; Deus enviou seu único Filho; O Filho faz o que o Pai faz; O Pai pela Palavra fez todas as coisas; Rei dos
reis e Senhor dos senhores.
Um livro que nos edifica.
“Deus, Pai de Jesus
Cristo”
“Deus, Pai de Jesus Cristo” é um livro de 48 páginas
baseado nos Evangelhos com comentários de João Wesley.
A motivação para escrever este livro foi ter ouvido
um famoso líder de um grupo musical gospel afirmar que é unicista – crê que há somente
Deus e não a Trindade. Ele não crê também que Deus é Pai.
A palavra "Pai" (patēr) ocorre 136 vezes no
Evangelho de João e 18 vezes nas cartas de João, totalizando mais de
um terço dos usos no NT.[26]
Assim, são muitas afirmações sobre Deus ser Pai.
Destacamos apenas alguns versículos sobre as afirmações de Jesus sobre o Pai.
Comentando sobre o “Pai Nosso”, Wesley disse: “Pai
Nosso - que é bom e bondoso com todos, nosso Criador, nosso Preservador; o Pai
de nosso Senhor, e de nós nele, teus filhos por adoção e graça: não somente meu
Pai, que agora te clama, mas o Pai do universo, de anjos e homens (...).
Um livro que nos edifica especialmente com as Notas
explicativas de João Wesley.
“Base Doutrinária Metodista”
“Base Doutrinária Metodista” é um livro de 194 páginas sobre a doutrina
wesleyana cujo fundamento está na Bíblia; Credo dos Apóstolos; 25 Artigos de
Religião; Notas Explicativas de João Wesley sobre o Novo Testamento e Sermões
Doutrinários.
Em relação à Bíblia, publicamos um capítulo com comentários de Wesley
sobre as Escrituras. Nos “25 Artigos de Religião” há itens sobre a Bíblia.
Em relação ao Credo dos Apóstolos, ele é publicado integralmente.
Publicamos na totalidade também os 25 Artigos de Religião.
Sobre as Notas Explicativas de João Wesley sobre o Novo Testamento,
publicamos suas notas sobre a Epístola de Efésios e Epístola aos Gálatas, como
exemplos.
Sobre o item “Sermões Doutrinários”, publicamos dois sermões como
exemplos: “A Perfeição Cristã” e “A necessidade da comunhão constante”, que é
um sermão sobre a Ceia do Senhor.
Evidentemente que é apenas uma visão geral sobre a Base Doutrinária
Metodista. Há muitos outros sermões doutrinários de Wesley e muitas outras
Notas sobre textos do Novo Testamento.
Mas o propósito é despertar para uma compreensão maior sobre a Base
Doutrinária Metodista.
“O caráter
de um metodista”
“O caráter de um metodista” é um
livro de 31 páginas cujo conteúdo é de João Wesley. Colocamos o texto em um
formato mais popular para uma leitura mais fácil. É também conhecido como “As
marcas de um metodista”.
São muitas afirmações profundas
e belíssimas de Wesley.
Dentre elas, destacamos sobre o metodista: Pensamos e deixamos pensar;
Não nos distinguimos na maneira de vestir, postura do corpo ou no cobrir a
cabeça; Um Metodista é alguém que tem o amor de Deus em seu coração; O
metodista dá graças do fundo do seu ser; Sua única intenção é ser agradável a
Deus; Tudo ele faz em nome do Senhor Jesus dando glória a Deus Pai; Ele faz o
bem a todos; Seu coração está sempre elevado a Deus, em todas as horas e
lugares; Ama a Deus e a seu irmão; Suporta e perdoa; Tem a mente e anda como
Cristo andou, etc.
Um texto profundo essencial para nós metodistas.
“Os 25 Artigos de Religião do Metodismo”
“Os 25 Artigos de Religião do Metodismo” é um livro de 28 páginas e trata sobre a
história e os 25 artigos de religião do metodismo.
Os artigos de religião começaram com o rei Henrique VIII, que ao se
separar do catolicismo, precisava de uma base doutrinária começando com 10
artigos, em 1736, sendo concluído em 1771, com 39 artigos.
Wesley excluiu doutrinas e práticas que não tinham nada em comum com o
metodismo, especialmente no que se referia a predestinação. Ele deixou apenas
25 artigos de religião.
Nos 25 artigos de religião, o metodismo aceita a “a
autoridade final da Escritura e afirma a ortodoxia teológica e cristológica dos
primeiros cinco séculos. O metodismo afirma a espiritualidade e o desejo de
conformidade com Cristo expressos em muitos dos escritores espirituais do
cristianismo medieval. O metodismo se separou claramente das principais
doutrinas distintivas do calvinismo”.
Um livro necessário para todos os metodistas O
fundamento essencial da doutrina metodista é a Bíblia. Outros fundamentos
essenciais são o Credo Apostólico; os 25 Artigos de Religião;
os sermões doutrinários de Wesley e suas Notas explicativas sobre o Novo
Testamento.
“Discurso de Wesley ao Clero”
“Discurso de Wesley ao Clero” é um livro de 36 páginas baseado no diário
de Wesley.
Wesley escreve tanto ao clero da
Igreja Anglicana como aos demais clérigos de outras denominações.
Seu propósito é dar orientações essenciais para a prática de um
ministério pastoral eficaz dentro da visão bíblica e das necessidades do povo
em geral.
Nos destaques de seus ensinos vemos a sua seriedade e profundidade.
Wesley descreve as principais funções e necessidades do clero: Vigiar a Igreja de Deus; Bom entendimento e
capacidade de raciocínio; Clareza e prontidão de pensamento; O conhecimento do
seu próprio ofício; Necessário o conhecimento das Escrituras; Necessário
conhecer a língua original; Necessário o conhecimento da história profana,
ciência, lógica, filosofia, geometria; Necessário o conhecimento dos
Patriarcas; Necessário o bom senso e a educação; Para ter uma boa elocução;
Intenção no empreender este importante ofício e no executar cada parte dele;
Necessário ser dotado com uma eminente medida de amor a Deus e amor a todos os
seus irmãos; Necessário ser todo dedicado a Deus.
No final, Wesley disse: “Vamos continuar em todas as ordenanças de Deus,
particularmente na meditação de sua palavra; ‘no negar a nós mesmos e tomar
nossa cruz diariamente’, e, ‘quando tivermos oportunidade, fazer o bem a todos
os homens’; e, então, seguramente, nosso ‘grande Pastor’, e de nosso rebanho,
‘nos fará perfeitos em toda boa obra, para fazer sua vontade, e operar em nós
tudo que é bem agradável à suas vistas!”
Um texto muito atual para a formação de pastores e pastoras e para os
clérigos atuais.
“O Deus de João Wesley”
Li em um site que Wesley afirmou que não acreditava
em Deus.
Evidente, se Wesley disse isso, ele falou antes de
24 de maio de 1738.
Wesley nunca escondeu que tinha dificuldade de crer
antes de sua experiência do coração aquecido.
Essa foi a motivação de Escrever “O Deus de João Wesley” de 71 páginas e baseado em seu
diário e nas notas explicativas sobre a Bíblia.
Três fatos experiências mudaram
sua visão sobre Deus e o firmaram na fé:
Em 24 de maio de 1738, Wesley
teve seu coração estranhamente aquecido. Sentiu seus pecados perdoados e obteve
a paz em Deus.[27]
Na vigília
de 31 de dezembro de 1738 para 1739, aconteceu o que alguns chamam de
Pentecostes metodista: “Na passagem do novo ano, durante uma noite de vigília
na celebração da festa do amor, o poder de Deus veio poderosamente sobre o grupo Fetter Lane, de
tal maneira que muitos gritavam com extraordinária alegria e muitos caíram no
solo.”[28]
Nesse grupo
estavam João e Carlos Wesley e cerca de sessenta outros metodistas, que com
temor entoaram o cântico que diz: "Louvamos-Te, ó Deus, reconhecemos a Ti como Senhor.”
“Wesley, os pregadores e a Conferência Anual”
“Wesley, os pregadores e a Conferência Anual” é um livro que relata
resumidamente as decisões das Conferências Anuais no tempo de Wesley.
O livro tem 25 páginas baseado especialmente no diário de João Wesley.
A primeira conferência foi em 1744, com poucas pessoas. A primeira sem a
liderança de Wesley foi em 1791.
Os temas centrais dos capítulos são: Temas centrais das Conferências Anuais; As decisões das Conferências Anuais
Dados históricos da Primeira Conferência; Após
Conferência de 1749, Condessa decidiu não pregar mais nas capelas metodistas;
Conferência Metodista de 1751; Sobre comportamento na Conferência; 13ª
Conferência; Conferência de 1784; Conferência de
1885; Conferência de 1787; Conferência de 1788; Primeira Conferência sem
a presença de Wesley.
Um livro que revela o propósito dos irmãos Wesley e dos pregadores
dentro do movimento metodista.
A expressão “Conferência Anual” continuou na maior parte das Igrejas
Metodistas pelo mundo. O metodismo brasileiro passou a utilizar a expressão
“Concílio”. O último registro como Conferência Anual Brasileira foi na década
de 20.
“As Cartas de João Wesley”
“As Cartas de João Wesley” é um livro de 47 páginas baseado no diário de
Wesley.
Um historiador afirmou que quando a pessoa é relevante para a sociedade,
as suas cartas devem ser também estudadas. Ele se referia a João Wesley.
É o que fazemos neste livro, se bem que elas estão, em sua grande parte,
publicadas apenas literalmente sem comentários maiores. Algumas cartas demos
destaques em seus parágrafos.
Algumas cartas são históricas e conhecidas, como a carta a William
Wilberforce e a carta a um católico romano.
Além dessas, há uma carta a um batista, a um vigário e a um sacerdote
papista.
Há cartas pessoais de Wesley a seu irmão Carlos Wesley, sua mãe Susanna,
sua esposa Molly e aos seus sobrinhos Sammy e Charles Wesley.
Cartas que revelam seus sentimentos e a profunda seriedade de seu
ministério.
“Wesley e a Plantação de Igrejas”
“Wesley e a Plantação de Igrejas” é um livro de 42 páginas baseado no
diário de João Wesley.
No século XVIKII, o termo “plantação de Igrejas” não era utilizado.
Wesley plantou Igrejas em seu tempo pensando no futuro e para proteger
os convertidos da geração atual para que não voltassem à perdição.
Ele disse: “No ano de 1738, quando Deus
começou Sua grande obra na Inglaterra, comecei a pregar na mesma hora, inverno
e verão, e nunca quis uma congregação. Se eles não comparecerem agora, eles
perderam o zelo; e então, não se pode negar, eles são um povo caído.
E, enquanto isso, estamos trabalhando para garantir as casas de pregação
para a próxima geração! Em nome de Deus, vamos, se possível, proteger a geração
atual de voltar à perdição”. [29]
Wesley chamava de “casa de pregação” ou capelas em vez de Igrejas,
certamente, para diferenciar das igrejas Anglicanas.
Inicialmente, Wesley passou a pregar nos campos, mas depois percebeu a
necessidade de criar bands, as células, para proteger, desenvolver e preparar
os novos convertidos.
Depois percebeu a necessidade de criar capela, a chapel, ou casa de
pregação para poder reunir o povo chamado metodista.
Em 1739, em Bristol, ele fundou sociedades.
Sob a direção de Wesley, o edifício seguiu dois meses depois, tornando-se a
capela metodista mais antiga do mundo. Ele o chamou de "nossa
nova sala na Feira de Cavalos".
Especialmente, nos anos finais de sua vida há uma percepção da criação
de plantar noivas Igrejas, novas casas de pregação.
Wesley estimulou e precisou dar orientação para a construção das capelas
ou casas de pregação.
A Fundição foi a sede do metodismo: “A Fundição se tornou o quartel
general de Wesley em Londres. As dependências da reconstrução incluíam: (A) os
apartamentos de Wesley, (B) seu escritório, (C) um sino batendo diariamente às
3 horas da manhã para os cultos matinais e às 4 horas da tarde para as orações
vespertinas, (D) a entrada principal, (E) a entrada para o salão de pregações,
(F) uma habitação para família, pregadores, etc, (F) sala de aula, sala para os
grupos, (H) estábulo, (I) cocheira e quintal”.[30]
Uma clínica popular gratuita estava estabelecida na Fundição.
Um livro histórico onde vemos em seu diário sua dedicação, fervor e
resultados com a graça de Deus.
“A Literatura na Vida de Wesley”
“A Literatura na Vida de Wesley” é um livro sobre Wesley e os
livros com 42 páginas baseado em seu diário.
Os livros sempre fizeram parte
da vida de Wesley. Na sua formação espiritual foi muito fundamental livros de
alguns autores.
Os livros foram muitos
importantes para a saúde de Wesley. Na leitura de escritos do Dr.
George Cheyne, aprendeu a comer com moderação e a beber água.
A venda dos livros resolveu até
para garantir o casamento de Carlos Wesley e Sally. Foi ainda importante para
seu sustento no ministério.
Mas Wesley distribuiu muitos
livros em suas viagens para pessoais simples e autoridades como
governador.
Wesley leu livros de pessoas
importantes e muitas vezes fez severas críticas ou elogios, dentre eles:
Voltaire, Pascal e Shakespeare.
Quando
terminou o livro do Dr. Burnet, “A Teoria da Terra”, Wesley disse: “Ele, sem
dúvida, é um dos escritores de primeira classe”.
No Clube Santo livros eram lidos
semanalmente. Criou a Revista Arminiana.
Wesley preparava lições para
as crianças da escola de Kingswood: Ele preparou “uma breve História da
Inglaterra para o uso das crianças; e na sexta-feira e no sábado uma breve
História Romana, como introdução aos historiadores latinos”.
Wesley imprimia livros para
vender. Distribuiu também muitos gratuitamente.
E uma vez queimou todos os seus
sermões, pois considerava uma vergonha não escrever algo melhor.
Outro
fato importante: Em 1754 “comecei a escrever as “Notas do Novo Testamento”, um
trabalho que dificilmente teria feito se não tivesse tão doente e incapacitado
para viajar ou pregar, mas, contudo, tão bem para ler e escrever”. Foi publicado pela primeira vez em 1755.
Em 1750, ele lançou um conjunto
de cinquenta volumes de livros. “Em um esforço para tornar os livros menos
caros e mais simples, ele publicou sua "Biblioteca Cristã" – 50
volumes! Ele pegou os escritos de outros e os resumiu”. [31]
Segundo Wesley, consultar os
escritos dos cristãos primitivos até o terceiro século é um dos cinco
fundamentos para chegar à verdade. Um outro dele e principal é a Bíblia.
No seu testamento, Wesley deixou
livros para várias pessoas.
Escreveu
muitas cartas, a principal foi a carta para o abolicionista William Wilberforce
continuar fazendo o bem para a libertação dos escravos. Foi escrita da cama
poucos dias antes dele morrer.
Uma história que tem muito o que nos ensinar.
“Último ano de Wesley”
“Último ano de Wesley” relata sua vida de 01 de janeiro de 1790 a 2
de março de 1791. Um livro de 59 páginas baseado em seu diário.
Seu último sermão aconteceu em 23 de fevereiro de 1791.
Faltando uns dias para falecer, em 24 de fevereiro de 1791, ele escreveu
ao líder abolicionista William Wilberforce para que ele continuasse sua luta
pela libertação dos escravos.
Os capítulos estão assim divididos: Temas principais dos capítulos do
livro; Viagem, visita, pregações, respondendo cartas; As novas casas de
pregação metodista; Apesar da idade, Wesley manteve o ritmo de viajar e pregar;
Uma das mais bonitas capelas na Grã-Bretanha; Aos 86 anos, Wesley começa a
sentir mudança em sua saúde; Em contato com amigos e pessoas amáveis; Carta a
William Wilberforce; Últimos dias de vida de Wesley.
No último ano, foi um tempo de
abrir novas capelas ou casas de pregação. Wesley chegou a fazer um documento
para regularizar as construções das novas casas de pregação.
Wesley passou seus últimos momentos com seus principais amigos, no
quarto.
Ele pediu: “Não me deixe ser enterrado em coisa alguma a não ser em lã,
e permita que meu corpo seja carregado, em meu caixão, para dentro da Capela”.
Seu último pedido foi para que o sermão que tinha escrito sobre o amor
de Deus pudesse ser distribuído nos arredores e dado a todos.
Pedia sempre para uns dos metodistas presentes orar e/ou cantar.
Uma de suas últimas frases foi: “o melhor de tudo é que Deus está
conosco”. Sua última palavra foi uma despedida: “Adeus”.
Em 2 de março de 1791 Wesley descansou no Senhor.
“Metodismo e o cristianismo bíblico
primitivo”
“Metodismo e o cristianismo bíblico primitivo” é um livro de 68 páginas
baseado no diário de Wesley.
Para Wesley, o metodismo era semelhante ao cristianismo do tempo dos
apóstolos. Foi sempre seu propósito com o metodismo.
Wesley disse: “Mais tarde, fiz um relato do surgimento do metodismo (que
é cristianismo bíblico primitivo) a toda a congregação, de como a verdade será
dita às claras, e o amor aparecerá à luz do sol.
Wesley disse ainda: “Não existe outra sociedade religiosa debaixo do
céu, que nada requeira dos homens com o objetivo de sua admissão a não ser o
desejo de salvar suas almas. Olhe à sua volta e poderá notar que não pode ser
admitido em uma igreja, ou sociedade de presbiterianos, anabatistas, quacres ou
quaisquer outras, a menos que abrace as mesmas opiniões que eles e os mesmos
modos de adoração (...)”.
Foi seu propósito que o
metodismo recuperasse o cristianismo primitivo. “Em um sermão em 1777,
"Sobre o lançamento da fundação da nova capela, perto da City-Road,
Londres", o Sr. Wesley reiterou seu louvor ao cristianismo primitivo e
também enfatizou uma afirmação que ele vinha fazendo ao longo de sua carreira
como líder do metodismo, a saber, a alegação de que a verdadeira identidade do
metodismo é um movimento para recuperar o cristianismo primitivo”.[32]
Este livro relata parte dos anos 80 da vida de Wesley, quando a maré
havia virado, para citar uma frase sua.
Foi um período que Wesley começou a sentir dificuldades na saúde e
passou a haver profecia sobre sua morte. Foi ainda quando Carlos Wesley
faleceu.
Mas foi um novo tempo com portas se abrindo para Wesley.
Um livro que nos estimula a não desistir.
“Quando a maré virou”
“Quando a maré virou” é uma expressão de Wesley, afirmando que agora
ele e o metodismo não eram mais perseguidos. Ao contrário, os convites para ele
pregar em Igrejas eram em tal número que não tinha como atender a todos.
Em 19 de janeiro de 1783, num domingo, ele disse: “Preguei na Igreja de
St. Thomas, à tarde, e na de St. Swithin, à noite. A maré agora virou, e eu
tenho mais convites para pregar em igrejas do que posso aceitar”.
Este livro tem 34 páginas e é baseado no diário de Wesley, no período do
início dos seus 80 anos de idade
Os capítulos estão assim divididos: Resumo dos capítulos do livro; Tempo
com sobrinhos, um Lorde amigo e crianças; Falecimento da esposa, anjos
protetores e sem tempo para descansar; A maré virou, um tempo agradável;
Cuidando dos pobres; Procurando proteger a presente geração; Cartas aos
sobrinhos; Investindo no metodismo na América; Wesley nos seus 83 anos de
idade.
Neste período, ele teve a notícia do falecimento de sua esposa, que o
havia abandonado.
Foi um tempo em que Wesley ainda não via dificuldades em sua saúde para
ministrar: “Meu octogésimo terceiro ano de vida. Estou maravilhado comigo
mesmo. Faz agora doze anos, desde que tive alguma sensação de fraqueza. Nunca
estou cansado (tal é a misericórdia de Deus!), tanto escrevendo e pregando,
quanto viajando. Uma das causas naturais, sem dúvida, é meu exercício contínuo
e a mudança de área. Como o último contribui para a saúde, eu não sei, mas
certamente contribuiu!”
Um livro fundamentado no Diário de Wesley que mostra a sua trajetória
vitoriosa no período dos seus 80 anos de vida.
“Vida que segue”
“Vida que segue” é um livro de 63 páginas baseado no diário de Wesley
que trata das suas lutas, viagens acidentadas, abandono, mortes, enfermidades,
confusão em sociedade, acidentes, etc.
Nos anos 70 de sua vida, Wesley sofreu perdas: a morte de seu amigo
Whitefield e o abandono de sua esposa.
Mas, vida que se segue. Foi época de grandes avanços, como a construção
da nova capela substituindo a Fundição, em Londres.
Vida que segue é uma “expressão coloquial utilizada para transmitir a
ideia de continuar em frente diante de situações desafiadoras, superar
obstáculos e seguir adiante com a vida.”[33]
Foi época de muitas leituras de livros, mas de oposição e de tentativa
de prisão de Wesley.
Foi um período em que Wesley relembrava em cada ano o aniversário em 28
de junho. Aos 72 anos, ele disse que sua saúde era a mesma de 30 anos atrás.
Ele disse: “A grande causa disto tudo é o enorme prazer de Deus naquele que faz
o que lhe agrada. Os principais motivos são esses. Meu despertar constante às
quatro horas da manhã, cerca de cinquenta anos. Pregar, geralmente, às cinco
horas da manhã: o exercício mais saudável do mundo. Viajar nunca menos que
quatro mil e quinhentas milhas, por mar ou terra durante o ano”.
Um livro que mostra que Wesley seguiu em frente apesar de todas
adversidades. Ele sabia que só tinha que cumprir sua missão de pregar o
Evangelho.
Um livro que nos edifica e serve de estímulo para os que enfrentam
adversidades.
“O bom senso de Wesley”
“O bom senso de Wesley” é
um livro de 38 páginas baseado nos anos 50 da sua vida e ministério.
Histórias e ensinamentos retirados especialmente do Diário de João
Wesley.
Wesley foi incansável em suas viagens. Ele disse: “Depois de pregar, às
quatro horas (por causa da colheita), peguei o cavalo e cavalguei facilmente
para Londres. Realmente desejava um pouco de descanso, tendo cavalgado, em sete
meses, cento e vinte e quatro milhas”. O bom senso foi determinante.
Wesley tinha o bom senso de ouvir amigos, especialmente em questão de
cuidado com sua saúde.
Wesley precisou de muita sabedoria, discernimento e bom senso para
resolver muitas questões nas sociedades, no relacionamento com outras Igrejas e
líderes, com turbas, autoridades, etc.
Wesley era reconhecido como tendo bom senso.
David Cambpell cita uma afirmação de Wesley no seu livro: “Bom senso e
sabedoria - os bens mais raros”:
“Quando eu era jovem, eu tinha certeza de tudo; em poucos anos, tendo me
enganado mil vezes, eu não tinha nem metade da certeza da maioria das coisas
como tinha antes; atualmente, dificilmente tenho certeza de qualquer coisa,
exceto o que Deus me revelou." John Wesley”.[34]
Wesley escreveu o livro: “O desiderato: ou eletricidade tornada clara e
útil. Por um amante da humanidade e do bom senso”.
“Vários autores creditam a Wesley o papel anteriormente não reconhecido
na história médica e psiquiátrica e por ser, junto com Richard Lovett,
Jean-Paul Marat e James Graham, um dos quatro maiores eletroterapeutas dos anos
1700”.[35]
Wesley se considerava um amante da humanidade e do bom senso.
Ele leu um tratado que disse ser muito curioso: “Um Credo Fundamentado
sobre o Bom Senso”. Sua essência, eu admiro como muito engenhosa, mas ainda não
posso acreditar: 1. Que os Dez Mandamentos não foram designados como uma regra
completa de vida e comportamento; ou 2. Que o Antigo Testamento nunca foi
entendido até 1700 anos depois de Cristo”.
Leu e escreveu muito, teve misericórdia dos prisioneiros, escreveu
distribuiu e recomendou medicamentos para os pobres, etc.
Wesley pagou um preço elevado em suas viagens e pregações, mas ele
disse: “No entanto, agradeço a Deus que tenha aprendido a qualquer preço”. A
graça de Deus o sustentou.
Num tempo em que o ministério pastoral passa por tantas lutas e
desafios, o ministério de Wesley é um referencial para todos.
“O Ministério de Wesley na cura da alma e do
corpo”
“O Ministério de Wesley na cura da alma e do corpo” é um livro de 60
páginas baseado em parte dos anos 50 da sua vida e ministério.
Histórias e ensinamentos retirados no Diário de João Wesley.
Um destaque especial ao seu cuidado com as sociedades metodistas e as
classes. Um destaque ainda a sua preocupação com a saúde do povo e a sua
própria saúde e. porque não dizer de Carlos Wesley.
Wesley foi incansável em suas viagens. Ele disse: “Depois de pregar, às
quatro horas (por causa da colheita), peguei o cavalo e cavalguei facilmente
para Londres. Realmente desejava um pouco de descanso, tendo cavalgado, em sete
meses, cento e vinte e quatro milhas”.
Passou muito frio viajando e pregando em meio à geada. Viajou e pregou
doente, foi perseguido e sofreu oposição de muitos. Sua resiliência era grande.
Leu e escreveu muito; teve misericórdia dos prisioneiros; distribuiu e
recomendou medicamentos para os pobres, etc.
Wesley pagou um preço elevado em suas viagens e pregações, mas ele
disse: “No entanto, agradeço a Deus que tenha aprendido a qualquer preço”. A
graça de Deus o sustentou.
Wesley procurou curar a alma e o corpo do ser humano.
Em 1760, Wesley escreveu: “O desiderato: ou eletricidade tornada clara e
útil. Por um amante da humanidade e do bom senso”.
“Vários autores creditam a Wesley o papel anteriormente não reconhecido
na história médica e psiquiátrica e por ser, junto com Richard Lovett,
Jean-Paul Marat e James Graham, um dos quatro maiores eletroterapeutas dos anos
1700”.[36]
O que é eletroterapia?
“A eletroterapia, como o próprio nome sugere, é a terapia por meio da
aplicação de ondas elétricas”.[37]
“O eletroterapeuta se vale de correntes elétricas baixas para
ativar determinadas funções no organismo”.[38]
Wesley publicou um livro em 1747
chamado “An Easy and Natural way of Curing Most Diseases” (Uma maneira fácil e
natural de curar a maioria das doenças).. Este livro falava sobre o uso da água
como uma forma de cura [3,7]”.[39]
Num tempo em que a o ministério pastoral é questionado e precisa ampliar
os horizontes, o ministério de Wesley é um referencial para todos.
“Eu sou John Wesley”
“Eu sou John Wesley” é um livro de 49 páginas que destaca a vida e a
missão de Wesley nos anos 40 de sua vida (1743-1744).
Um tempo de muita insegurança na Inglaterra por ameaça de invasão
francesa, conflito com os espanhóis, ameaça dos papistas lutarem contra o Rei
da Inglaterra, tempo de turbas, etc.
Especialmente, o metodismo foi muito perseguido. Wesley sofreu muito.
Mas com sua resiliência sempre foi em frente cumprindo sua vocação. Ele
disse: “Quão gentilmente, Deus nos prepara para sua vontade! Dois anos atrás,
um pedaço de tijolo roçou meus ombros. Um ano depois que uma pedra acertou-me
entre os olhos. O mês passado, eu recebi um murro, e essa noite, dois; um antes
de chegarmos à cidade e outro depois que fomos embora, mas ambos foram nada:
porque um homem me golpeou no peito com toda sua força, e outro na boca, com
tal violência que o sangue esguichou para fora imediatamente. Eu, porém, não
senti mais dor, com ambos os murros, do que se eles tivessem me tocado com uma
palha”.
E quando disseram para ele não voltar à cidade, ele disse: “Logo depois,
você e seus amigos entraram e exigiram que prometesse que nunca mais retornaria
a Roughlee”. Wesley disse “que preferia cortar minha mão fora a fazer tal
promessa; nem empenharia palavra de que algum de meus amigos faria”.
Um livro que nos faz entender a frase que ele disse algumas vezes: “Eu
sou John Wesley!”.
Um livro que nos leva a perguntar: “Quem é você?”
“A Resiliência de Wesley
diante das adversidades”
“A Resiliência de Wesley
diante das adversidades” é um livro de 31 páginas baseado no Diário de João
Wesley com destaque especial às suas atividades e adversidades de 1753.
“A resiliência é
a capacidade de lidar com as adversidades, superá-las e até mesmo enxergá-las
como oportunidade de crescimento”.[40]
O ano de 1953 foi um ano
muito difícil para Wesley. Um ano difícil com muitas enfermidades. Mas Wesley
foi muito resiliente.
“Em novembro de 1753, John contraiu uma infecção
nos pulmões por pregar em
temperaturas congelantes ao ar livre”.[41]
Wesley chegou ao ponto de
pensar que iria morrer e escreveu seu epitáfio para colocar em seu túmulo.
Mas Wesley sempre viu a
mão e a providência de Deus para trazer cura para ele.
Jamais esmoreceu em
realizar suas pregações e viagens. Pregou muitas vezes com enfermidades, mas
houve ocasiões em que precisou pedir a alguém para pregar em seu lugar.
No epitáfio, ele se
considerou “um servo improdutivo” e pediu misericórdia a Deus.
Disse também que estava
deixando dez libras atrás de si.
Mas foi também um ano
produtivo. Dentro de sua sensibilidade e resiliência, no início
de 1753, Wesley adquiriu uma máquina elétrica e começou a pensar
sobre sua aplicação prática para o alívio do sofrimento humano.
Dentro de sua
resiliência, Wesley viu benefícios em sua enfermidade. Em 06 de Janeiro de
1754, “comecei a escrever as “Notas do Novo Testamento”, um trabalho que
dificilmente teria feito se não tivesse tão doente e incapacitado para viajar
ou pregar, mas, contudo, tão bem para ler e escrever”.
Ele estabeleceu um
método: “Estabeleci um método regular: levantando-me na minha hora e escrevendo
das cinco às nove horas da noite, com exceção dos momentos em que estou
cavalgando, meia hora para cada refeição, e a hora entre cinco e seis da
tarde”.
Foi publicado pela
primeira vez em 1755.
E assim Deus o preservou
para espalhar o Evangelho através do metodismo e para nos deixar um grande
legado
Um livro que nos motiva
pelas dificuldades que Wesley passou e venceu.
“Chamados para fazer o bem”
“Chamados para fazer o bem” é um livro de 24 páginas baseado nos ensinamentos de Wesley.
Jesus por onde andava fazia o bem (Atos 10.38). E Wesley foi discípulo
de Jesus.
Wesley disse que “Deus é o gerador e causador de todo bem que está no
homem ou é praticado por ele”.[42]
Wesley ensinou, pregou e viveu fazendo o bem. Ele criou escola para os pobres,
criou três clínicas populares para os necessitados, lutou contra a escravidão,
dava real apoio aos presos, ajudava os desempregados, etc.
Para o historiador J. Earnest Rattenbury, autor de “Wesley, um legado
para o mundo”, “Wesley modificou o curso da história inglesa, o que corrobora
na ideia de que ele é um autor consagrado do campo religioso inglês do século
XVIII, passível de ter suas produções, como suas cartas privadas, por exemplo,
estudadas e analisadas”. [43]
Wesley, na verdade, é ainda hoje muito admirado. J. Earnest Rattenbury
disse: “Há na verdade, pouca dúvida, de que o cidadão inglês do século dezoito,
de maior importância para o mundo não era um político nem poeta, nem soldado ou
marinheiro, mas o pequeno itinerante a cavalo – o Grande Cavaleiro, como eu o
chamaria – que ainda está cavalgando para novas conquistas. (RATTEMBURY, 1928,
p. 53).[44]
Wesley tinha um princípio: fazer o bem.
Faça todo o bem que puder,
Por todos os meios que puder,
De todas as maneiras que você pode,
Em todos os lugares que você puder,
Em todas as vezes que você puder,
Para todas as pessoas que você puder,
Enquanto você pode sempre.[45]
Contudo, para ele, simplesmente fazer o bem não qualificava uma pessoa
para ser considerada cristã.
Ele dizia que era preciso muito mais.
Um livro bem atual sobre os ensinamentos de Wesley.
“A mão de Deus nas viagens de Wesley”
“A mão de Deus nas viagens de Wesley” é um livro de
45 páginas sobre acidentes, livramento e a missão realizada por Wesley através
de cavalos, éguas e chaise.
Wesley tinha um cuidado especial com seus animais e
recomendava aos pregadores todo cuidado:
Ele disse aos pregadores metodistas: “Tenha
misericórdia de seu animal. Não apenas cavalgue com moderação, mas veja com
seus próprios olhos que seu cavalo seja esfregado, alimentado e
acomodado." [46]
O livro é baseado especialmente no diário de
Wesley.
Este livro tem os seguintes capítulos: Wesley e as viagens; O cavaleiro
de Deus; Admiração e cuidado com os cavalos; Problemas com a égua; Parceiros na
Missão; Problemas com os cavalos;
Acidentes com os cavalos; Uma chaise de presente; Melhoria e Cura de seu
cavalo; Problemas com o cavalo e a égua; A obra de Deus através de Wesley.
Wesley “foi um dos maiores cavaleiros de todos os
tempos. Embora não seja robusto, ele viajou nada menos que 5.000 milhas por ano
durante mais da metade do século XVIII, um total de 250.000 milhas, o
equivalente a dez vezes ao redor da Terra”.
Ele era incansável e nada o impedia de realizar a
missão mesmo sofrendo diversos acidentes. Sempre houve a mão de Deus para
protege-lo.
Um livro que nos edifica e serve como exemplo de
dedicação, abnegação e determinação para pregar o Evangelho.
“Sede vós
perfeitos”
“Sede vós perfeitos” é um livro com 37 páginas baseado nas notas
explicativas de Wesley.
Um livro colocado em um formato para despertar a leitura da Bíblia
dentro do tema proposto e com comentários de João Wesley.
Perfeição é um tema controverso, não muito estudado e até rejeitado. A
afirmação comum é: “Perfeito só Deus”.
Mas porque então Jesus disse em Mateus 5.48: “Sede vós perfeitos como
perfeito é vosso Pai dos céus”?
Jesus nos ensina que a perfeição é possível. Wesley tinha a doutrina da
perfeição como um alvo e o principal tema do metodismo.
A questão é entender o que é perfeição.
Acima de tudo, a perfeição é uma vida de amor. Como diz 1 João 4.18: “No
amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo”.
O contexto em que Jesus afirma para sermos perfeitos está relacionado ao
amor: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos
perseguem” (Mateus 5.44). Depois Jesus diz: “Sede vós, pois, perfeitos, como é
perfeito o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5.48).
Mostrando toda seriedade e profundidade no assunto, Wesley diz: “Assim corre
o original, referindo-se a toda a santidade descrita nos versículos anteriores, que nosso Senhor no
início do capítulo recomenda como felicidade, e no final dele como perfeição”.
Wesley disse em seu diário: “No mesmo sermão que observei, “O amor é o
cumprimento da lei” [Romanos 13:10], “o fim do mandamento” [ 1 Timóteo 1:
5 ]. Não é apenas o primeiro e grande mandamento [Mateus 22:38], mas todos
os mandamentos em um: “Tudo o que é justo, tudo o que é puro, se houver
virtude, se houver louvor” [Filipenses 4: 8], todos eles estão incluídos nesta
palavra, amor. Nisso está perfeição, glória e felicidade!”[47]
Os capítulos do livro estão assim divididos: Jesus e a santidade nos
Evangelhos; Sede vós perfeitos como é perfeito o vosso Pai; Convite à
verdadeira santidade e felicidade; Quem permanece em Jesus dá muito fruto;
Parábola das bodas; Santidade produz bons frutos.
Um tema essencial nos dias de hoje.
“A Ética Libertadora de
Wesley”
“A Ética Libertadora de Wesley” é um livro de 32
páginas com o propósito de nos aprofundarmos sobre a ética de Wesley.
Neste livro temos o apoio de teólogos metodistas e da
Igreja do Nazareno que nos ajudam a entender toda essa dinâmica da ética wesleyana.
O alvo do ensinamento de Wesley, especialmente, nas
Bands, era buscar a perfeição em amor, a santidade.
O artigo “Teologia Wesleyana-Santidade” publicado na
Asbury University afirma: “Jesus ordenou: ‘Sede perfeitos, pois, como é
perfeito o vosso Pai que está nos céus’ (Mt 5:48). Jesus também ensinou que o
verdadeiro discipulado cristão requer amar a Deus com todo o coração, alma,
mente e força, e amar o próximo como a si mesmo (Mt 22:34-40).[48]
A santidade ensinada por Wesley nos leva a amar a Deus
e ao próximo. É uma santidade social e libertadora. O próximo está sempre como
alvo para ser alcançado.
O teólogo Mark K. Olson ensina Bíblia, teologia e filosofia na Indiana
Wesleyan University, Nazarene Bible College e West Africa Theological Seminary.
Ele afirmou: “Proclamamos que Cristo veio para nos salvar de nossos
pecados (Mt 1:24) para que possamos amar a Deus e ao próximo de acordo com os
dois Grandes Mandamentos (Mt 23:38). Mas isso só é realizado quando somos
libertos da culpa do pecado na justificação, redimidos do poder escravizador do
pecado no novo nascimento e libertos da propensão interior do pecado na
santificação completa. Pois é impossível amar livremente alguém com amor
semelhante ao de Cristo quando estamos sobrecarregados com condenação e paixões
pecaminosas. É por meio da paz do perdão, da liberação de uma nova vida em
Cristo e da plenitude do amor de Deus batendo em nossos corações que nos
capacitamos a nos entregar verdadeiramente como sacrifícios vivos a Deus e a
servir uns aos outros com atitudes e dons semelhantes aos de Cristo (Rm 12:1, 1
Co 13)”. [49]
Michael D. Simants[50],
do Departamento de Teologia e Religião de Durham do Reino Unido, afirma que “a
ética wesleyana é entendida comunitariamente no sentido de que toda santidade é
santidade social, e a ética wesleyana tem como preocupação principal o encargo
de Wesley de não fazer mal, fazer o bem e permanecer apaixonado por Deus”.[51]
O teólogo Manfred Marquardt, Diretor do Seminário da
UMC em Reutlingen, Alemanha e autor de “Graça Viva” e “A Ética social de
Wesley”, descreve a ética de Wesley como "uma ética de responsabilidade e
solidariedade."[52]
A santidade ensinada por Wesley, que proporcionava uma
ética social, era prática, com atos de
misericórdia. A sua ética o levou a criar clínicas para os pobres
gratuitamente e a lutar pela libertação dos escravos. Neste livro, temos um
capítulo sobre sua ação contra a escravidão na Inglaterra.
Wesley procurou fazer o bem e dar dignidade aos presos.
Ele criou escola para as crianças pobres de Kingswood e colocou como encargo
para os pregadores dar atenção especial às crianças.
Suas pregações visavam a transformação das pessoas,
pregando um Evangelho libertador, a começar com o arrependimento, depois novo
nascimento, santificação e, por fim, a santidade ou perfeito amor, que é uma
vida livre do domínio do pecado e cheio de amor a Deus e ao próximo.
No encerramento deste livro,
colocamos um hino traduzido por Wesley – “Ó Deus, que oferta darei?” – que
aborda o amor por Deus.
Um livro útil e necessário
para nossos tempos onde o amor de muitos tem se esfriado. Além disso, também precisamos
de uma diretriz segura para nossas ações pela ética.
“Paraiso, o Pórtico do céu”
“Paraiso, o Pórtico do céu” é um livro de 30 páginas sobre o Paraíso
baseado nas Sermões e notas explicativas de Wesley.
Max Lucado disse sobre o Paraíso: John Wesley chamou o Paraíso de
"apenas o pórtico do Céu". É simplesmente o local de reunião dos
salvos até que Cristo venha para seus filhos”.
Wesley é uma referência quando se trata do assunto “Paraíso”.
Os capítulos
estão assim divididos: O pórtico do Céu; Elias e o Paraíso; O apóstolo Paulo no terceiro
céu; O rico e o mendigo; O ladrão na cruz; Paulo e o Paraiso.
No livro
abordamos em duas ocasiões sobre Paulo no terceiro céu.
Um tema desconhecido pela maior
parte dos metodistas da atualidade que precisam conhecer sobre essa abordagem
de Wesley, que é seguida por muitos.
“Ministério
de Wesley, um modelo para nossos dias”
“Ministério de Wesley, um modelo
para nossos dias” é um livro de 41 páginas sobre o ministério pastoral na
Inglaterra, no Século XVIII.
O livro é um chamado para o
ministério pastoral de hoje olhar para a pratica pastoral de Wesley e aplicar
em nosso contexto sua visão e atitudes, de acordo com as necessidades locais.
A visão de Wesley era de que o
metodismo estrava envolvido em algo extraordinário de Deus.
Havia um mandato de Deus para o
metodismo espalhar a santidade bíblica por toda terra e nisso havia concessões
de Deus para a pregação dos leigos, ministério das mulheres e ênfase
doutrinária metodista como pregar a santidade, restaurar a doutrina do Espírito
Santo. Tudo sempre fundamentado na Bíblia.
Sempre houve uma amplitude e um
equilíbrio na sua compreensão da Bíblia e na prática do seu ministério.
Ele pregava para as pessoas se
arrependerem de seus pecados, ensinava sobre a busca da santidade e criou
clinicas populares gratuitas para o povo e lutou contra a escravidão.
O índice deste livro mostra essa
amplitude: Wesley envolvido em algo extraordinário de Deus; Pregando para um
povo incrédulo; As Bandas; A degradação moral e social na Inglaterra; O
ministério de Wesley junto aos pobres; O cuidado de Wesley com a saúde física e
mental; Wesley e os prisioneiros da Inglaterra; Wesley, o amor e o ensino para
as crianças; Sua compaixão e luta contra a escravidão
O ministério pastoral de Wesley
é um modelo para os pastores e pastoras nos dias de hoje.
A Faculdade Adventista do Paraná
afirmou: “Considera-se que a vida e o ministério de John Wesley é um exemplo
que deve ser adotado como modelo de liderança pelos pastores adventistas atuais
para alcançar a eficiência na pregação do evangelho”.[2]
A sua vida e ministério devem
ser mais estudadas e seguidas. Recomendo que comecemos com este livro.
“O Extraordinário na vida e ministério de
Wesley”
“O Extraordinário na vida e ministério de
Wesley” é um livro histórico de 57
páginas baseado em pesquisas e no Diário de Wesley.
Wesley
considerava que o movimento metodista era uma “Dispensação Extraordinária da
Providência de Deus”.
“Wesley aceitou os argumentos de um ´chamado
extraordinário, reconhecendo que não apenas a pregação leiga, mas também ´todo
o trabalho de Deus chamado Metodista´ era uma ´dispensação extraordinária.” [53]
E assim o
metodismo restaurou as doutrinas da santidade e dos dons do Espírito,
esquecidos e deixados de lado, na época.
Como era
um movimento extraordinário, o ministério dos leigos e das mulheres eram
perfeitamente compreendidos por Wesley.
Mas
extraordinária foi ainda a educação que teve com Susanna Wesley e a criação do
Clube Santo em Oxford.
Simples e
extraordinária foi sua experiência do coração aquecido, mas extremamente
extraordinário foi o Pentecostes Metodista logo em seguida.
Extraordinárias
foram suas pregações em Bristol, em 1739, atraindo em três meses cerca de
131.800 pessoas e, pela primeira vez, com fenômenos que Wesley chamava de
sinais exteriores ou sinais e maravilhas como resultado do poder de Deus.
Extraordinário
foi pregar para 30 mil pessoas em Gwennap Pit, na vila da Cornualha,
situada no coração da região de mineração de estanho do condado.
Extraordinário
foi Wesley criar clinicas populares gratuitas e lutar contra a escravidão; foi
ter abençoado aos sofridos prisioneiros; foi ter se aproximado das classes
sofredoras como os mineiros de Kingswood, Burslem e os Palatinos de Limerick.
Extraordinário
foi seu legado deixado que se espalhou pelo mundo.
Somos
chamados a seguir seus passos.
“Salvação, Promessas e Galardão” baseado no livro
de Apocalipse e nas Notas explicativas de Wesley.
“Salvação,
Promessas e Galardão segundo Apocalipse”
Em Apocalipse está a promessa de galardão do
Senhor: “Eis que venho sem demora! E trago comigo o galardão que tenho para
premiar a cada um segundo as suas obras. Eu Sou o Alfa e o Ômega, o
Primeiro e o Derradeiro, o Princípio e o Fim” (Ap 22.12-13).
E ainda promessas endereçadas às sete Igrejas da
Ásia.
Wesley afirmou: “Há uma variedade inconcebível nos
graus de recompensa no outro mundo. Que nenhum preguiçoso diga: "Se eu
chegar ao céu, ficarei contente": "tal pessoa pode deixar o céu ir
completamente. Nas coisas mundanas, os homens são ambiciosos para chegar o mais
alto possível. Os cristãos têm uma ambição muito mais nobre. A diferença entre
o estado mais alto e o mais baixo do mundo não é nada comparado à menor
diferença entre os graus de glória. Mas quem tem tempo para pensar nisso? Quem
está preocupado com isso? De pé diante do trono - Na visão completa de Deus”.
Sobe a salvação, o apóstolo João escreveu: E depois
destas coisas ouvi uma grande voz de muita gente no céu, dizendo: Aleluia;
Salvação, e glória, e honra, e poder, ao Senhor nosso Deus;
O livro está dividido nos seguintes capítulos:
Salvação dos 144 mil; Ceia das Bodas do Cordeiro; Promessas ao que vencer,
Estudo que nos leva à reflexão sobre nossa
fidelidade a Deus e desperta a consciência de que temos promessas de bênçãos e
galardão, além da salvação.
“Graça Preveniente, o começo da salvação”
“Graça Preveniente, o começo da salvação” é um livro de 34 páginas baseado na Bíblia e nas notas explicativas de
Wesley.
Graça preveniente é o termo teológico que explica a forma como Deus
capacita o homem previamente para que possa atender ao chamado da salvação.
Significa
preceder ou chegar antes. Há uma ação de Deus, Jesus e o Espírito Santo na
graça preveniente.
Tem um lugar fundamental na teologia de João Wesley
porque salvação é algo central na fé cristã.
A graça
preveniente permite as pessoas exercerem o seu livre-arbítrio dado por Deus, podendo
então, escolher a salvação oferecida por Deus em Jesus Cristo ou rejeitar a oferta
salvífica.
Os capítulos estão assim divididos: Notas sobre a graça preveniente; Sua
importância; O que é Graça Preveniente; A Trindade age na graça preveniente;
Não é um termo bíblico e sim teológico; A graça preveniente e a cooperação do
ser humano; Um processo quádruplo da graça; Textos bíblicos sobre a graça
preveniente; Sua origem; Posição da Igreja do Nazareno e Metodista Unida; A
graça preveniente no chamado de Saulo; A graça preveniente no ato de Jesus
permite a Zaqueu tomar uma decisão para mudança de vida; Graça preveniente nos
hinos de Carlos e João Wesley.
Um livro com as notas explicativas de Wesley muito importante para
nossos dias. Um tema quase desconhecido por muitos, inclusive por pastores,
pastoras e bispos.
“O Pentágono Wesleyano”
“O Pentágono Wesleyano” é um livro de 35 páginas
com base em pesquisas e nas Notas explicativas de Wesley.
Segundo estudiosos, foi Martinho Lutero quem criou
o “Trilátero”: a Bíblia, a razão e a tradição como critério para chegar à
verdade, apesar da Bíblia ser para ele a única fonte infalível e suprema.
O teólogo, pastor e historiador metodista americano
Albert Outler (1908-1989) foi quem criou a terminologia “Quadrilátero” em 1964,
que ele chamava de “Fortaleza Wesleyana”. Muitos adotaram o “Quadrilátero”.
Robert Wallace Burtner publicou a “Coletânea da
Teologia de João Wesley” em 1954, como coautor, onde defende as cinco fontes de
conhecimento espiritual incluindo a Criação Natural. Dez anos depois, em 1964,
foi que Albert Outler publicou sobre o “Quadrilátero Wesleyano” excluindo a
Criação Natural.
Mas, na verdade, tudo indica que Wesley incluiu
também a criação natural como fonte, apesar dele não usar essas fontes como um
todo em pregação ou estudo sistemático. Para Wesley, a Bíblia era a fonte
suprema.
As outras fontes, como um todo, ajudam na
compreensão da verdade. Por exemplo, em questões de batismo, os chamados Pais
da Igreja ou Apologistas, na Tradição Cristã, auxiliam muito em compreender a
real verdade bíblica sobre o batismo.
Talvez, deveríamos colocar a Bíblia como fonte
primária e as outras como secundárias ou mesmo auxiliares.
É o que Wesley fala da razão. Ela ajuda a
compreender a Bíblia, mas somente com a assistência do Espírito Santo.
Sobre a Criação Natural, que o “Quadrilátero” não
incluiu, Wesley disse: “os céus não ensinam os homens audivelmente, ou falando
aos seus ouvidos, mas visivelmente propondo coisas aos seus olhos, o que é
feito em linhas ou escritos”.
Disse mais: “Existem diversas nações no mundo, que
têm várias línguas, de modo que uma não pode dialogar ou ser compreendida por
outra, mas os céus são um professor tão universal que podem falar a todas as
pessoas e ser claramente compreendidos por todos,” disse Wesley.
Apesar do “Quadrilátero” ter excluído a Criação
Natural, Wesley a considerava bastante. A natureza sempre foi importante para
ele. Há, inclusive a “Árvore Wesley”.
Podemos, então dizer que temos o “Pentágono
Wesleyano”?
Se consideraremos as cinco fontes, sim!
O fato é que o metodismo de Wesley sempre teve um
equilíbrio, seja como “Quadrilátero”, “Pentágono” e mesmo tendo a Bíblia como
fonte primária e as outras como secundárias.
Mesmo havendo uma fonte primária e quatro
secundárias, todas elas são importantes
e são cinco as fontes.
Este livro está baseado nas cinco fontes de
conhecimento espiritual ou na Bíblia como a fonte primária e a razão, tradição,
experiência pessoal e a criação natural como fontes secundárias.
Poderíamos até chamar de “A Bíblia e as fontes
primárias para conhecimento espiritual”. Acredito que seria mais correto com os
ensinos de Wesley.
O fato é que essas fontes secundárias são
importantes para compreendermos o verdadeiro ensino da Bíblia.
Um estudo necessário em nossos tempos para
mantermos o equilíbrio e estarmos mais pertos de chegarmos sempre à verdade
espiritual ou teológica.
“Oxford, berço do metodismo”
“Oxford, berço do metodismo” é um livro de 40 páginas com uma coletânea
de fatos históricos em relação a Wesley na cidade e Universidade de Oxford.
Oxford é uma
cidade situada no condado de Oxfordshire, a cerca de duas horas de
Londres. É conhecida por ser berço de uma das universidades mais antigas do
mundo.
É conhecida como “Cidade das Faculdades”. Algumas das escolas mais
conceituadas da Inglaterra estão em Oxford. Dizem até que a elite do país é
formada em suas salas de aula.
A universidade é um composto de mais de 40 escolas espalhadas
Foi em Oxford que estudaram figuras como Margaret
Thatcher, Tony Blair, Indira Gandhi ou Oscar Wilde, entre muitas outras, e
também entre os seus cenários se criaram obras literárias de renome, como Alice no País das Maravilhas (Lewis
Carroll) e também foi berço de “O Senhor dos Anéis” de J.
R. R. Tolkien.
Por outro lado, foi onde Carlos e João Wesley estudaram e nasceu o Clube
Santo. Thomas Coke também estudou em Oxford tendo se tornado o braço direito de
Wesley e conhecido como o Pai das Missões do metodismo.
Foi em Oxford onde Wesley foi ordenado e onde pregou o seu primeiro
sermão. Foi em 26 de setembro de
1725, um domingo imediatamente após sua ordenação.
Foi onde também pregou seu último sermão na Universidade de Santa Maria.
Em 1744, Wesley confrontou sem rodeios a
Universidade de Oxford com sua falha em viver de acordo com o ensino das
Escrituras. Foi a última vez que Wesley foi convidado para pregar em St. Mary.
Um livro com fatos históricos que mostra o surgimento
do metodismo numa cidade também histórica.
“Testemunho do Espírito”
“Testemunho do Espírito” é um livro de 30 páginas baseado nos Sermões,
Diário e Notas explicativas de Wesley.
Um tema que tem sido deixado de lado, mas que foi e será sempre de suma
importância.
Podemos resumir esse tema com a seguinte afirmação: “A verdadeira
certeza da salvação é um resultado da obra de Deus em nós. O Espírito Santo
testifica ao nosso espírito que somos filhos de Deus (Romanos 8.16). Esse
testemunho interno, juntamente com a evidência de uma vida transformada e
santificada, nos dá a certeza de que pertencemos a Deus.”
O
testemunho do Espírito está relacionado ao fruto do Espírito.
Wesley diz:
“Nem afirmamos que pode haver qualquer testemunho real do Espírito sem o fruto
do Espírito. Afirmamos, ao contrário, que o fruto do Espírito brota
imediatamente desse testemunho; nem sempre, de fato, no mesmo grau, mesmo
quando o testemunho é dado pela primeira vez: e muito menos depois, nem a
alegria nem a paz estão sempre em um único momento; não, nem amor; como nenhum
dos dois é o próprio testemunho sempre igualmente forte e claro”.
O
testemunho do Espírito ocorre pela operação do Espírito Santo.
Os capítulos estão assim divididos: O Testemunho do
Espírito; Testemunho do Espírito; Testemunhos de metodistas na Inglaterra sobre
a certeza da salvação: Alexander Mather, William Seward e João Wesley; O amor é o começo da vida eterna; A certeza
da salvação nos hinos de Carlos Wesley.
“Livre Arbítrio no ensino de Jesus”
“Livre Arbítrio no ensino de Jesus” é um livro com
45 páginas baseado nos Evangelhos e nas Notas explicativas de Wesley.
Em seu tempo, Wesley enfrentou a oposição da
predestinação, que ele combateu.
Wesley seguiu o arminianismo.
“Arminianismo é uma escola de pensamento soteriológica (doutrina
da salvação), baseada nas ideias do pastor e professor holandês Jacó
Arminio (1560-1609)”.[54]
O ponto crucial do arminianismo “reside na
centralidade da graça divina, que possibilita ao pecador caído responder à
oferta de salvação. Sem a graça de Deus, é impossível que haja alguma resposta
humana, pois não há livre-arbítrio”. [55]
Nos Evangelhos é muito claro a posição e ensino de
Jesus sobre a necessidade de tomar uma decisão, haver arrependimento, abandono
do pecado e uma entrega a Deus.
Jesus disse que quem crê no Filho tem a vida
eterna. Quem não crê, está condenado: “Quem nele crê não é condenado, mas quem
não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho unigênito de Deus”
João 3.18).
E para quem afirma que a salvação é para sempre,
Jesus diz: “E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos
aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia” (João 6.39).
Ele fala da possibilidade de se perder...
Wesley
comentou: “De tudo o que ele já me deu - Veja João 17:6; João 17:12.
Se eles perseverarem até o fim. Mas Judas não o fez”.[56]
Os capítulos estão assim divididos: O livre arbítrio no ensino de Jesus; Deus
enviou seu único Filho para que todo que nele crê tenha a vida eterna; Quem crê
no Filho tem a vida eterna; O livre arbítrio no convite para as bodas do filho
do Rei; Jesus prega o arrependimento; O arrependimento nos leva aos braços do
Pai; Somente os que nascem da água e do Espírito podem entrar no Reino de Deus;
Quem crê no Filho tem a vida.
A Notas explicativas de Wesley sobre o ensino de
Jesus são muito necessárias em nossos dias.
“O ministério de Wesley junto
aos pobres e oprimidos”
Começou com as visitas do Clube
Santo aos prisioneiros, depois a atuação junto aos indígenas e escravos na
América.
Na verdade, o ministério de
Wesley foi muito voltado para os pobres, crianças, prisioneiros, escravos, etc.
Importante saber que o metodismo
é reconhecido como tendo participado na formação da classe operária inglesa.
Wesley ainda criou três clínicas
gratuitas para os pobres, escreveu livro de medicina popular, lutou pela
libertação dos escravos e dignidade dos prisioneiros.
Os
capítulos do livro são: O ministério de Wesley junto aos pobres e oprimidos; O
ministério de Wesley em Kingswood; O ministério de Wesley junto aos pobres
ceramistas de Burslem; O ministério de Wesley junto aos oprimidos palatinos.
A visão de
Wesley era ampla: pregação da salvação da alma; orava para a cura e a
libertação; agiu para melhorar a saúde das pessoas pobres; lutou contra a
escravidão; etc.
Destacamos neste livro seu
ministério junto aos carvoeiros de Kingswood, os oprimidos palatinos de
Limerick e os pobres ceramistas de Burslem.
“Wesley e a Renovação da Aliança
com Deus”
“Wesley e a
Renovação da Aliança com Deus” é um livro sobre as história e prática do culto da
renovação da aliança com Deus criado por Wesley.
Para estimular e orientar, Wesley escreveu um livreto em 1780: chamado
"Instruções para Renovar Nossa Aliança com Deus".
Os temas dos capítulos do livro são: O início do culto da renovação aliança com Deus; A Renovação da Aliança dos Moravianos; O Pentecostes metodista na vigília do dia 31 de
dezembro; Livro de Wesley sobre a Renovação da Aliança.
Para edificação e compreensão
histórica, colocamos dois capítulos relacionados ao tema: A Renovação da Aliança dos Moravianos; O Pentecostes metodista na vigília do dia 31 de
dezembro.
Uma prática esquecida em muitos
lugares. É verdade que muitos costumam fazer uma renovação de aliança com Deus
na passagem do ano ou em outras ocasiões.
Mas é uma ênfase wesleyana a
necessidade de renovarmos nossa aliança com Deus.
“Notas Explicativas de Wesley sobre os Dons do Espírito e a Supremacia
do Amor”
“Notas Explicativas de Wesley sobre os Dons
do Espírito e a Supremacia do Amor” é baseado nas Notas Explicativas de Wesley sobre a Bíblia.
O livro é comentário de Wesley sobre os capítulos 12, 13 e 14 de 1
Coríntios.
Os temas centrais dos capítulos são: “Orientação sobre o uso dos dons do
Espírito e a importância do corpo de Cristo”; “A supremacia do amor”; Seguir o
amor e buscar os dons espirituais”.
A ênfase do livro é “segui a o amor e desejai os
dons espirituais, mas antes para que profetizeis”. Para Paulo, profetizar
edifica mais.
Wesley comentou: “Siga o amor - Com zelo,
vigor, coragem, paciência; caso contrário, você não pode alcançá-lo nem
mantê-lo”.
Para Wesley, fé, esperança e amor “são a soma
da perfeição na terra; somente o amor é a soma da perfeição no céu.
“Pregação de Campo de Wesley” revela
O livro “Pregação de Campo de Wesley” revela que
a pregação de campo era algo estranho, uma cruz e vil, mas eficaz para Wesley.
O livro trata sobre as pregações de Wesley no campo, ao ar livre. Wesley
considerava uma cruz, algo estranho que o tornava vil, mas para ele a pregação
de campo era muito eficaz.
Wesley citou várias razões para sua
pregação de campo: o pedido de seu amigo George Whitefield; a eficácia da
pregação ao ar livre e as portas fechadas da Igreja Anglicana.
Histórias retiradas do diário de João
Wesley que mostram toda uma dedicação e o alcance de multidões de pessoas.
Um método desprezado em nossos dias, mas
que revela sua importância dentro do Movimento Metodista.
“O tempo das maiores experiências e de
amadurecimento de Wesley”
“O tempo das maiores experiências e de amadurecimento de Wesley” é um
livro que aborda a vida e o ministério de Wesley no tempo dos seus trinta anos.
Os anos 30 de Wesley foram muito ricos em experiências, descobertas e
amadurecimento.
Foi o período em que estava ainda com o Clube Santo e ajudou seu pai
durante um tempo na paróquia em Epworth.
Wesley fez 30 anos em 28 de junho de 1733.
Foi quando aos 32 anos, em 1735, decidiu ir como missionário à Geórgia.
E aos 34 anos, em 1738, antes de completar 35 anos, teve a experiência do
coração aquecido.
Foram tempos de muita riqueza espiritual, com o coração aquecido e o
Pentecostes metodista. Foi tempo de busca, quando foi à Alemanha, aos 35 anos,
conhecer de perto os moravianos, que tanto o impressionaram na sua viagem para
Geórgia.
Foi quando Wesley também pregou pela primeira vez ao ar livre em
Bristol, em 1739, para multidões e viu, pela primeira vez, os fatos
sobrenaturais acontecerem em suas pregações.
Foi quando decidiu ir pregar em outros países indo primeiro para o País
de Gales, em 1739, aos 36 anos de vida.
No tempo dos seus 30 anos, foi tempo de amadurecimento espiritual.
“Discipulado
com propósito segundo João Wesley”
Quando não
havia ainda se transformado em uma Igreja, o metodismo se reunia como Sociedade para adorar, orar; ter vida de
comunhão e estudo da Palavra, na Inglaterra, século 18. Dentro da organização
das Sociedades metodistas havia os pequenos grupos de discipulado chamados de
classe ou band.
O objetivo
desses grupos de discipulado era levar os participantes ao perfeito amor, à
perfeição cristã. As classes eram agrupadas geograficamente e os bands por
faixa etária ou sexo.
João Wesley
orientou como as pessoas deveriam se agrupar para cuidarem de sua salvação:
“Para que se possa discernir mais facilmente se estão realmente realizando a
sua salvação, cada sociedade é dividida em grupos menores chamados classes, de
acordo com as suas residências. Há cerca de 12 pessoas em cada classe sendo uma
delas indicada para ser o líder.”[57]
As classes
se diferenciavam dos bands: eram agrupadas geograficamente, em vez de serem divididas por idade, sexo ou estado
civil, como os bands. Elas continham todas as pessoas da sociedade, não apenas
aquelas que voluntariamente se agrupavam[58].
O alvo dos
bands era o crescimento espiritual: “Suas principais atividades eram a
confissão dos pecados e a oração; o alvo deles era o crescimento espiritual. Os
bands eram homogêneos, de acordo com o modelo morávio: havia band de mulheres,
de homens e mesmo de rapazes (...).[59]
O objetivo
principal dos pequenos grupos era reunir “pessoas interessadas em buscar
seriamente o estudo de um viver santo.”[60]
Mais tarde, diante das novas exigências, Wesley fez novas adaptações, criou os bands seletos para aqueles que haviam
recebido a remissão dos pecados e estavam tendo uma vida exemplar.
Portanto, a
volta do grupo de discipulado, células ou pequenos grupos, na atualidade, não é
algo inédito e não é uma novidade para o metodismo. Começaram com Wesley.
Estes
estudos e encontros do Grupo de
Discipulado com Propósito têm também o propósito de capacitar de uma forma
objetiva os participantes dos grupos de discipulado para alcançarem um viver
santo, um guerreiro espiritual, um vencedor pela fé através de Jesus. Os
estudos têm este propósito.
No final de
cada um dos estudos, há um propósito do dia que deverá ser buscado, pelo menos,
durante toda a semana seguinte. Esses propósitos foram criados por Wesley para
as sociedades metodistas no século 18, na Inglaterra, visando a santidade.
O líder do
grupo de discipulado é fundamental para motivar os participantes. Os estudos
determinados deverão todos ser ministrados.
A base do Grupo
de Discipulado com Propósito deverá ser o amor. Amor para compreender e
ajudar aos que têm dificuldades de superar barreiras. Andar em amor para ser
testemunha e um Gadita de Cristo.
Este propósito será uma bênção, se o levarmos a sério e o praticarmos.
“A sabedoria de Wesley
aos 50 anos”
“A sabedoria de Wesley aos 50 anos” é um livro que
procura retratar sua vida e ministério em torno dos seus 50 anos de idade.
Wesley fez 50 anos no dia 17 de junho de 1753.
O livro trata sobre os seus pensamentos e atividades
entre os anos de 1754-1756, datas escolhidas para verificarmos sobre sua
história de vida.
Em 1754 foi quando Wesley começou a escrever as
“Notas sobre o Novo Testamento, uma obra que eu dificilmente teria tentado se
não estivesse tão doente a ponto de não poder viajar ou pregar e, no entanto,
tão bem quanto ser capaz de ler e escrever”.
Nesse período, Wesley continuou lendo livros de
autores contemporâneos e apreciando em suas viagens a bela natureza do País de
Gales, Irlanda e Inglaterra.
Como sempre, viajou e pregou bastante.
Enfrentou adversidades vinda da natureza,
especialmente da neve, chuvas e ventos.
Sempre usou sua fé e a sabedoria que Deus lhe deu.
“Wesley e os papistas em meio às perseguições na Inglaterra”
O livro “Wesley e os papistas em meio às
perseguições na Inglaterra” revela a busca de uma convivência cristã em
meio às perseguições históricas, preconceitos, mal-entendidos e diferenças
religiosas.
Wesley constantemente foi acusado de ser papista, um termo muito
utilizado na época.
Papistas eram aquelem que esperavam a volta do rei católico Stuart para
retomar o trono na Inglaterra. Também eram chamados de “jacobitas”, como
Susanna Wesley foi chamada.
Os católicos foram ser “perseguidos por causa de sua associação com a
dinastia católica exilada Stuart. A legislação de 1715 exigia o registro de
propriedades católicas”.[61]
A descoberta do envolvimento católico em um suposto complô em 1722 para
restaurar os Stuarts ao trono britânico levou a uma legislação imediata fazendo
com que os católicos pagassem o que era conhecido como um "imposto
papista".[62]
Mas muitos papistas também perturbavam Wesley em suas pregações.
Contudo, Wesley procurava ter uma convivência cristã em meio à toda turbulência
e diferenças religiosas com os católicos. A “Carta a um católico romano” revela
isso.
Um livro recomendado: “Metodistas e Papistas: John Wesley e a Igreja
Católica no Século XVIII” por David Butler.
“Graça imerecida e gratuita segundo Wesley”
“Graça imerecida e gratuita segundo Wesley” aborda
alguns aspectos fundamentais sobre a graça de Deus.
O livro está fundamentando na visão de João Wesley,
avivador do cristianismo no século XVIII, na Inglaterra, e usado por Deus para
impactar essa nação e espalhar a santidade bíblica por toda a terra.
A graça tem, pelo menos, duas importantes facetas
bíblicas: uma se refere a dar graças, agradecer a Deus por Seu amor e
providencia em nossas vidas. Outra tem um sentido relacionado à salvação.
Afinal, a graça é irresistível?
A graça deve ser buscada?
Todos podem ter a graça de Deus?
Quais as etapas da graça de Deus em nossas vidas?
Qual o fundamento para a graça de Deus?
Existe biblicamente a graça preveniente?
São questões importantes que precisamos entender
biblicamente para o nosso próprio benefício.
No passado, o corinho “A sua graça é melhor que a
vida” marcou toda uma geração. Outros cânticos, como “Amazing grace”, retratam
o que é realmente a graça de Deus.
“Derramamento
do amor, uma urgência para nossos dias”
O livro “Derramamento do amor, uma urgência para nossos dias” tem como
texto base Romanos 5.5 e Efésios 3.16-19 onde Paulo fala do derramamento do
amor de Deus em nossos corações pelo Espírito Santo e o fortalecimento do homem
interior pelo Espírito Santo. Mas, especialmente, seguimos os ensinamentos de
João Wesley com seus comentários bíblicos.
O fato é que o amor é o início e o propósito final da vida cristã. Você
ama porque Deus o amou primeiro e o propósito da vida cristã é alcançar o
perfeito amor. E só é possível alcançar o perfeito amor com a perfeição cristã.
O derramamento do amor, conforme Romanos 5.5, é fundamental para
alcançarmos o perfeito amor.
Para Wesley, o derramamento do amor é o impulso, o motor necessário para
se alcançar a perfeição cristã e o perfeito amor.
Grandes líderes concordam em um ponto chave: o amor derramado pelo
Espírito é essencial para amarmos a Deus e o próximo. É a razão de ser e o
ponto inicial e de chegada da vida cristã.
Jesus e os apóstolos João e Paulo realçaram a importância do amor. O
amor é a base da santidade. A experiência com o derramamento de amor é
fundamental para o amadurecimento espiritual, emocional e também para a prática
pastoral.
Este livro tem como propósito resgatar a ênfase na prática do amor
ágape, conforme a Bíblia e os ensinamentos de Wesley.
A maior parte dos membros da Igreja conhece o Caminho e a Verdade, mas
nem todos experimentaram a Vida em abundância que Jesus prometeu dar. Falta
receber o derramamento do amor que cura as feridas, santifica e faz com que
Jesus reine nos corações.
Wesley resgatou a doutrina da santidade em seu tempo e entendeu que esta
era a missão, o “grande depósito”, que Deus concedeu ao povo chamado metodista.
Hoje precisamos também urgentemente restaurar a doutrina da santidade, a
perfeição cristã que gera o perfeito amor em nossas vidas. Há um grande déficit
de amor na Igreja, família e mundo.
Hoje
precisamos também urgentemente restaurar a doutrina da santidade, a perfeição
cristã que gera o perfeito amor em nossas vidas. Há um grande déficit de amor
na Igreja, família e mundo.
Além do
“Derramamento do amor”, Tomo 1, mais dois livros compõe a série: “Derramamento
do amor no ensino de grandes líderes”, Tomo 2, e “O propósito do
Derramamento do amor”, Tomo 3.
Nossos agradecimentos ao bispo Paulo Lockmann pela sua participação e
suas palavras carinhosas no prefácio deste livro. Agradecemos a Eliede Castro
Massolar e a pastora Dilcilene Couto pelas correções e sugestões.
Que o Espírito Santo ilumine a sua mente na leitura deste livro e encha
seu coração de amor.
“As incríveis viagens de
Wesley, o Cavaleiro de Deus”
“As incríveis viagens de
Wesley, o Cavaleiro de Deus” relata suas atividades entre os anos de 1746-1748, na Inglaterra e
Irlanda.
“Em 1739, Wesley mudou-se para Bristol, mas logo
começou a viajar para outras partes da Inglaterra. Em 1742 viajou para
Newcastle Upon Tyne e em 1747 para a Cornualha. Em 1747 viajou para a Irlanda e
em 1751 para a Escócia”.[63]
É um Wesley que foi além do que conhecemos porque
geralmente conhecemos apenas sobre os relatos de alguns livros e pelo livro
“Trechos do Diário de João Wesley”.
Neste livro, vemos um Wesley sabendo lidar com as
multidões enfurecidas com carinho; sua determinação ao enfrentar grandes
dificuldades na neve; sua grande fé que o levou até a cura de seu cavalo e a
ter livramentos.
Um Wesley que renovava suas forças na medida que
cavalgava para pregar a Palavra.
“Wesley era um pregador poderoso e chamava seu público
ao arrependimento e à fé, à confiança pessoal na graça de Jesus Cristo”.[64]
Um homem que viajava longas horas a cavalo, mas
aproveitava para ler, dentre outros livros, a Iliada de Homero.
Conquistou o apelido de “O Cavaleiro
de Deus”.[65]
Um homem de Deus que teve a coragem de ir para a rua
pregar para que as pessoas não fossem se divertir com a briga de galos.
Wesley foi um “Cavaleiro de Deus”.
Ele “viajou cerca de 400 quilômetros sobre o lombo
de animais ou em carruagens por toda a Inglaterra, País de Gales, Escócia e
Irlanda, pregando e organizando novas congregações que iam surgindo”.[66]
É preciso conhecer mais de Wesley, que traz uma
grande mensagem às novas gerações de pastores e pastoras sobre a necessidade de
dedicação ao ministério pastoral e como levar a sério o Reino de Deus.
Um livro que nos edifica e nos ensina que é possível
realizar grandes coisas com e pelo Senhor.
“Wesley e a luta contra o
príncipe deste mundo”
“Wesley e a luta contra o príncipe deste mundo” é um
livro fundamentado na Bíblia e confirmado pelas diversas experiências de Wesley
nessa área registradas em seu diário.
João Wesley era também um intelectual (publicou “Primitive
Physick” sobre medicina popular; lia e comentava sobre os principais autores
contemporâneos desde William Shakespeare a Voltaire) com uma visão e atuação social
(atacou e escreveu contra a escravidão; criou clinicas populares gratuitas;
criou escola para crianças pobres) e com uma grande visão espiritual (restaurou
as doutrinas da santidade e do Espírito Santo).
Dentro de sua ampla visão espiritual, ele entendia
bem sobre o reino das trevas.
Dentre seus sermões estão: “As maquinações de
satanás” e “Dos anjos maus”.
Para uns, é mais apropriado não falar em diabo
demônios ou satanás no ministério de Wesley. Mas agindo assim é distorcer João
Wesley e se apropriar apenas de uma parte do seu ministério e ressaltar apenas
o que nos é conveniente.
Wesley seguiu os passos e ensinamentos de Jesus.
Falava a linguagem bíblica de Jesus e dos Evangelhos e não teve problema em
falar e alertar sobre satanás e seu reino.
Para ele, satanás governa esse mundo dentro de um
limite permitido por Deus. Wesley esteve constantemente em lutas espirituais em
seu ministério.
Wesley comentou: “O diabo mostrou-lhe todos os reinos do mundo num
instante de tempo’. (Uma medida tão surpreendente de poder ainda é deixada no
príncipe das trevas!) ‘E o diabo disse: Todo este poder te darei, e a glória
deles, porque isso me é entregue; e a quem eu quiser, eu dou’. (Mateus 4:5, 6).
Eles são ‘os governantes das trevas desta era’; (assim as palavras são
literalmente traduzidas) do estado atual das coisas, durante o qual "o
mundo inteiro jaz no ímpio". [67]
Ele enfrentou casos de possessão demoníaca e ensinou
como vencer a batalha espiritual diária e eterna contra o reino das trevas.
Um testemunho e ensinamentos necessários para nossos dias em que
politicamente correto é nem utilizar a palavra “satanás”.
“Sempre
juntos”
“Sempre juntos” é um livro que procura destacar os
diversos momentos em que João e Carlos Wesley tiveram juntos, especialmente no
serviço ao Senhor.
Eles tiveram a mesma formação com Susanna Wesley e
a mesma educação intelectual. Ambos se tornaram pastores anglicanos.
Carlos
Wesley criou o Clube Santo em 1729 e logo depois Wesley assumiu a direção. Em
1735, eles foram como missionários para a Georgia e igualmente voltaram
frustrados.
Tiveram
suas experiências com Deus no mesmo mês de maio de 1738. Carlos teve a
experiência dia 21 de maio e João dia 24 de maio.
Em alguns
casos, João precedeu Carlos. Em outros assuntos, no entanto, Carlos assumiu a
liderança, como em seu despertar espiritual e seu casamento.
Carlos foi
pregador, mas se destacou mais na composição de hinos e João nas pregações e
administração do movimento metodista.
Durante quase
sessenta anos (1729-1788) estiveram juntos servindo ao Senhor e evidentemente
pensavam diferentes em algumas questões até porque amadureceram nesse período.
Contudo no
essencial tiveram a mesma visão.
Carlos
faleceu em 1788 e João em 1791.
“Por trás
da maior e mais cruel perseguição”
O livro “Por trás da maior e mais cruel perseguição”
descreve em detalhes a terrível perseguição ocorrida entre 1743-1744, contra Wesley e os metodistas
em Wednesbury, Inglaterra, no século XVIII.
Foi uma grande perseguição o que houve em Wednesbury,
em 1743. Foi a maior em tempo de duração, maior em danos sofridos, maior número
de pessoas afligidas e de pessoas envolvidas na perseguição.
Houve uma combinação de fatores que proporcionaram essa
imensa perseguição e foi preciso Wesley escrever um livro para explicar a
verdade “nua e crua” com diversos testemunhos.
Dentre esses fatores estão: mensagem rude de um
pregador metodista; incitação à violência pelo vigário local e a falta de
cumprimento dos deveres das autoridades locais que “lavaram as mãos”.
A resistência, fé, determinação e equilíbrio dos
metodistas foram fundamentais para a situação ser resolvida.
A atitude mansa e sábia de João Wesley impressionou.
O fato é que a morte do vigário e a intervenção do rei
trouxeram o fim da violência.
É fato também que o deus Woden (Odin, o deus nórdico),
que deu origem à cidade de Wednesbury, está relacionado ao poder político e à
violência.[68] Isso pode explicar o fato do vigário e os
juízes terem se levantado contra os metodistas e a população ter sido tão
violenta.
A “ligação entre Woden e reis e senhores da guerra era
de violência e supremacia”.[69]
Supremacia significa “soberania ou autoridade
derradeira; poder absoluto e máximo”.[70]
E Wesley foi pregar em Wednesbury sobre o poder de um
novo Senhor e Rei, Jesus.
A história, contudo, mudou em Wednesbury e a pregação
wesleyana tem influência nessa mudança.
Em 15 de março de 1761, Wesley pregou diante de uma
multidão entre 8.000 e 10.000 pessoas em Monway Field,[71] Wednesbury.
Hoje há uma Igreja Metodista na cidade onde se guarda a
história e objetos daquele tempo.
Essa é uma história que não foi esquecida. Está
registrada na história da cidade. Sites e livros relatam sobre a perseguição
violenta.
Abordamos aqui algumas hipóteses a partir dos
testemunhos, publicações e pesquisa sobre a origem do nome da cidade e do deus
Woden.
“Para serem semelhante à Igreja Primitiva”
“Para serem
semelhante à Igreja Primitiva” é um livro especialmente baseado no diário
de João e Carlos Wesley que
supervisionaram, ministraram e criaram sociedades, bandas e classes.
Wesley foi o
gênio organizador que sempre estava em missões. Era sábio na condução das
sociedades, bandas e classes.
Nos diários de
João e Carlos Wesley há registro das lutas, dificuldades, mover do Espírito
Santo, restaurações e ministrações da Palavra.
Carlos e João
Wesley em seus diários revelam o dia-a-dia dos membros das bandas, classes e
sociedades.
Vidas que
tiveram o propósito de se santificarem e que buscaram nos pequenos grupos
wesleyanos uma força e apoio para prosseguirem na caminhada cristã.
Para terem uma
vida semelhante à Igreja Primitiva.
Dentre os
autores metodistas que escreveram sobre essa visão, estão:
Geordan
Hammond escreveu: “Versões do Cristianismo Primitivo: As Relações de John
Wesley com os Morávios na Geórgia, 1735-1737.
William F. III
Slater escreveu em 1885: “Metodismo à Luz da Igreja Primitiva: Sendo a Décima
Quinta Conferência Fernley”.
As Sociedades
wesleyanas relembram muito a vivência da Igreja Primitiva que perseveravam na
doutrina dos apóstolos, na comunhão, nas orações e no partir do pão.
Vamos nos
aprofundar e conhecer um pouco da vivência nas sociedades metodistas no século
XVIII, na Grã-Bretanha.
“O Extraordinário de Deus no Metodismo”
O livro “O Extraordinário de Deus no Metodismo” revela o que está por
trás de haver no metodismo práticas que o diferenciam de Igrejas mais tradicionais,
especialmente no quis respeito à consagração e nomeação de pastoras.
Explica porque ao longo dos anos metodistas inventaram e fizeram
descobertas para o bem da humanidade.
Wesley entendeu que havia uma concessão extraordinária de Deus para
mudar a face da Inglaterra.
Wesley percebeu essa concessão e se manteve firme fundamentado na
Bíblia. Wesley era um homem de “um só livro”. Ele traduziu do grego e publicou
as Notas do Novo Testamento.
O metodismo restaurou a doutrina do Espírito e a abertura para os dons
espirituais cuja crença comum afirmava que eles tinham cessado após a morte dos
apóstolos.
Apesar de toda perseguição, o metodismo wesleyano foi muito além.
Mas o extraordinário de Deus não acontece só no ambiente da Igreja.
Este livro revela que as marcas do extraordinário de Deus acontecem
ainda em personagens metodistas em nosso tempo e em diferentes lugares.
O metodismo tem cerca de 80 milhões de membros e está em mais de 135
países e territórios com suas diferentes denominações wesleyanas.
“Pentecostes e os Dons do Espírito no Movimento
Metodista”
“Pentecostes e os Dons do Espírito no Movimento
Metodista” é um livro que retrata como foram as manifestações dos dons do
Espírito no Movimento Metodista, no século XVIII, na Inglaterra.
Wesley restaurou a doutrina da santidade e do
Espírito Santo em seu tempo, que eram consideradas doutrinas secundárias. O
Espírito Santo era apenas considerado um coadjuvante.
Os dons do Espírito, que para diversas Igrejas
haviam desaparecido após a morte dos apóstolos, Wesley mostrou que eles apenas
deixaram de se manifestar por causa do esfriamento do amor dos chamados
cristãos.
Wesley evidenciou e declarou a vinda do Pentecostes
e o constante derramar do Espírito Santo no meio do povo metodista
Muitos líderes do movimento metodista receberam os
dons espirituais. Alguns dele, inclusive, na vida do próprio Wesley.
Que o Espírito
Santo ilumine sua vida na leitura desse livro.
“O Ministério Feminino no tempo de Wesley”
“O Ministério
Feminino no tempo de Wesley” é um livro que trata sobre o ministério das
mulheres no metodismo primitivo, especialmente das mulheres pregadoras.
Wesley
entendeu que Deus deu ao metodismo diversas responsabilidades, no século XVIII,
na Inglaterra. Uma delas foi de espalhar a santidade bíblica por toda terra.
O ministério
feminino no metodismo estava dentro de certeza que tinha Wesley de ser uma
concessão especial e extraordinária ao metodismo, no século XVIII, num tempo de
impedimento sobre essa prática.
O fato é que a
pregação das mulheres foi algo entregue ao metodismo, naquela época. Não
significa hoje que outras Igrejas não tenham também esse chamado.
Havia toda uma
cultura contra às pregações das mulheres em público. Se hoje há tanto
preconceito, imagina naquela época.
Contudo,
Wesley acreditava que o metodismo estava dentro de uma concessão extraordinária
de Deus. Alguns chamam isso de messianismo de Wesley.
Por isso,
Wesley foi em frente.
Sarah Crosby e
Mary Bosanquet deram início às pregações em público.
Hoje o
ministério pastoral feminino é uma realidade no metodismo mundialmente.
Muitas Igrejas
entendem até que essa não é uma prática bíblica.
A prática no
metodismo, contudo, está alicerçada dentro da certeza de que Deus foi quem fez
esse chamado. Os frutos sempre comprovaram esse chamado.
“O Espírito Santo no ensino e na vida de Jesus e Wesley”
“O Espírito Santo no ensino e na vida de
Jesus e Wesley” é um livro que
trata basicamente sobre o Espírito nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos
segundo o ensino e prática de Jesus.
Nos Evangelhos e Atos colocamos os comentários de João Wesley sobre os
ensinos de Jesus.
Jesus ensinou sobre o Espírito Santo, movia-se por meio do Espírito e
prometeu o envio do Consolador para capacitar os discípulos.
João Wesley resgatou a doutrina do Espírito Santo, no século XVIII. Ele
o considerava essencial na vida do cristão.
Suas experiências com o derramamento do Espírito foram imensas
registradas em seu diário. O avivamento metodista na Inglaterra é considerado
modelo para os cristãos em nossos dias.
Que o Espírito Santo ilumine sua mente na leitura deste livro.
“A Fundição, o berço e a sede do metodismo
wesleyano”
A Fundição
foi um local onde o metodismo deu seus primeiros passos de forma concreta na
prática do Evangelho integral de amor a Deus e ao próximo entre 1739 e 1778.
Wesley alugou uma fábrica de canhões abandonada na
Inglaterra e a chamou de "The Foundry."
Um local onde era fabricado canhões, passou a ser um local
para abençoar vidas.
Foi usada para adoração, acolhimento, residência, local de
reuniões, estábulo e também serviu como um centro de ministério para os pobres.
“Os primeiros metodistas usavam ‘The Foundry’ para
distribuir alimentos e roupas, ajudar as pessoas a iniciar pequenos negócios,
dar aulas para crianças em idade escolar, ensinar programas de alfabetização
para adultos e hospedar clínicas médicas e odontológicas gratuitas”.[72]
Este livro dá uma visão geral da importância do que foi a
fundição na amplitude de sua utilidade.
“O casamento
de Wesley e Molly”
“O casamento de Wesley e Molly” é um
livro que trata do relacionamento de Wesley com Mary Vazeille também conhecida
como “Molly”.
Foi um relacionamento que começou
errado porque foi realizado em apenas oito dias de namoro.
“Seu relacionamento de trinta anos
com Mary Vazeille, viúva de um rico comerciante, promoveu intensa dor emocional
e psicológica tanto para ele quanto para ela”.[73]
Wesley tinha 47 anos e Molly 41 anos
quando se casaram. Ela era uma viúva rica com quatro filhos adultos cujo marido
comerciante havia morrido quatro anos antes.
Eles concordaram que todos os seus
bens iriam para seus filhos.
A grande questão foram as viagens
constantes de Wesley e a sua atenção carinhosa com todos, inclusive às
mulheres.
O ciúme e a desconfiança de Molly
foram grandes.
“A relação deles era tempestuosa.
Ela ficou com ciúmes do tempo que Wesley passou viajando e ficou furiosa com
sua correspondência com mulheres. Ele cometeu o erro de dizer a ela que ela
poderia7 abrir e ler todas as cartas que chegassem até ele. Ela foi com ele em
várias de suas missões de pregação e estava infeliz com as condições que eles
tinham que suportar. Na verdade, ela destruiu parte do diário de Wesley”. [74]
“Um dia, um pastor visitante bateu à
porta de Wesley. Ela se abriu, revelando João no chão com Maria o arrastando
por seus longos cabelos”.[75]
“Ela o deixou várias vezes, mas voltou. Finalmente, ela
saiu novamente e João disse: "Eu não pedi para ela sair, mas não vou pedir
para ela voltar". Eles foram casados por 20 anos tumultuados e separados
por 10. Ele voltou de uma de suas missões de pregação para saber que Molly
havia morrido e sido enterrada”.[76]
O teólogo metodista Kenneth Collins
dividiu o relacionamento de Wesley e sua esposa baseado nas correspondências:
“1) De junho de 1750 a abril de 1752
(Afeto desmedido e a Obra do Senhor); 2) De maio de 1752 a agosto de 1764
(desconfiança, ciúmes e cartas roubadas); 3) setembro de 1764 a agosto de 1774
(A Fenda Crescente); e 4) De setembro de 1774 a outubro de 1781 (Partida
Final)”. [77]
Mas tanto Molly como Wesley diziam
que se amavam.
“Multidões e Sinais e Maravilhas nas pregações de
Wesley
“Multidões
e Sinais e Maravilhas nas pregações de Wesley” é um livro que relata os fatos
extraordinários que aconteceram, em 1739, em Bristol, nas pregações de Wesley
para multidões ou mesmo para um pequeno grupo.
Wesley
preferiu chamar de “sinais e maravilhas” e “sinais exteriores” às manifestações
que ocorriam em suas pregações, que ele atribuía ao poder de Deus.
Dois
livros nos dão suporte sobre os fenômenos sobrenaturais que aconteciam nas
pregações de Wesley.
Primeiro,
“As Ocorrências Sobrenaturais de John Wesley”,
de Daniel Jennings.[78]
Só
o título já traz o relato de que havia o entendimento de que havia o
sobrenatural nas pregações de Wesley.
“A
abordagem de Jennings é simples e direta. Após a mais breve introdução à vida e
carreira de Wesley, ele imediatamente passa a listar fenômenos extraordinários
dos Diários de Wesley.”[79]
Segundo,
“O metodismo e os milagres”, de Robert Webster.[80]
O
autor Robert Webster “discute a epistemologia de Wesley, identificando-o como
um empirista e observando que Wesley considerava o testemunho pessoal uma forma
importante e confiável de evidência empírica. Webster analisa o uso
interessante de Wesley da linguagem de ‘sensação espiritual”, uma categoria que
Wesley usou ao discutir como o Espírito fala imediatamente à pessoa humana”. [81]
Webster
demonstra como “Wesley foi capaz de dar crédito sério às experiências
dramáticas do Espírito de dentro de uma epistemologia coerente e racional que
estava fundamentada nas Escrituras, na experiência e na tradição da igreja
primitiva”. [82]
O
maior fundamento, contudo, são as notas de seu diário onde Wesley relata
diversas experiências espirituais com as quais ele teve que lidar, procurar
compreender e explicar às pessoas.
Também
é fundamental entender que foi após três meses do chamado “Pentecostes
Metodista”, entre 31 de dezembro de 1738 e 1º de janeiro de 1739, que Wesley
começou a pregar para as multidões no “campo”,[83]
em Bristol, e a presenciar diversos fatos sobrenaturais.
O
que se pode perceber hoje é que havia uma grande unção em Wesley, fruto do
“Pentecostes Metodista”, que trazia conversões, quebrantamento, arrependimento,
fatos sobrenaturais, curas, dons e libertação de demônios.
Mesmo
depois de quando Wesley saia do local da pregação, a unção do Espírito
continuava a agir nas pessoas. Foi assim com um tecelão cristão crítico ou
zeloso que foi averiguar se os fenômenos que aconteciam nas pregações de Wesley
eram fato ou ilusão.
Depois
que Wesley pregou e se retirou do lugar, o tecelão lia um sermão na cadeira e
“mudou de cor, caiu da cadeira e começou a gritar e a bater-se contra o chão”.
Todos se assustaram, oraram e ele reconheceu, depois, que Wesley era de Deus.
As dores do tecelão cessaram, ele foi posto em liberdade e disse: ‘Ay, este é
ele, que eu disse que era um enganador do povo. Mas Deus me tomou demais. Eu
disse, era tudo uma ilusão. Mas isso não é ilusão”.[84]
O
segredo era a unção do Espírito Santo que estava em Wesley por onde ele
pregava. O fato é que Wesley restaurou a doutrina do Espírito Santo na
Inglaterra, no século XVIII, com os dons do Espírito.
Restaurou
ainda a doutrina da santidade.
Este
livro aborda o ministério de Wesley em Bristol nos meses de abril e maio de
1739.
Só
em abril de 1739, Wesley pregou para cerca de 45.800 mil pessoas em Bristol,
que é considerado o berço do Movimento Metodista.
Em
maio de 1739, ele pregou para 39.500 pessoas. Em junho cerca de 45 mil pessoas
ouviram suas pregações. Um total em três meses de cerca de 131.800 pessoas em
Bristol.
Dois
fatos marcantes passaram a ocorrer nas pregações de Wesley, a partir de abril
de 1739, em Bristol: presença de milhares de pessoas e fenômenos espirituais
com diversas pessoas, que Wesley chamava de sinais exteriores ou sinais e
maravilhas como resultado do poder de Deus.
Dentre
as definições de fenômeno está
“acontecimento raro, extraordinário”.[85]
Nesse sentido, foi um fenômeno.
Wesley
não afirmava que esses acontecimentos eram avivamentos, o que só passou a
acontecer mais tarde e impulsionaram muito mais o Movimento Metodista.
“O poder de Deus nas pregações de Wesley”
“O poder de Deus nas pregações de
Wesley” é um livro que aborda em profundidade as pregações do “pai do
metodismo”.
Wesley experimentou a transformação do coração aquecido e movido pelo
Espírito Santo pregava com autoridade, propósito e entusiasmo.
Ele pregou em templos, praças, topo da montanha, minas de carvão, sobre
o túmulo de seu pai no cemitério, em prisões e nas ruas.
O que diferenciava Wesley de outros, como George Whitefield, é que os
novos convertidos eram incluídos em uma band, célula, para iniciar um processo
de santificação visando alcançar a perfeição Cristã.
Homens e mulheres que experimentaram a transformação de suas vidas com
as pregações de Wesley se tornaram pregadores e pregadoras ungidos. É o que
mostramos neste livro.
Podemos aprender nos dias atuais muito com os ensinamentos e
experiências e Wesley.
“Wesley, os pregadores e a Missão em
Guernsey”
“Wesley,
os pregadores e a Missão em Guernsey” é um livro que
trata sobre o início do metodismo na ilha Guernsey, que é um país insular
localizado no Canal da Mancha.
Em 1987 foi comemorado o bicentenário da
visita de Wesley a Guernsey com a publicação de selos[86] com registros de diferentes lugares onde João Wesley esteve pregando em
1787.
É uma história marcada pela extrema dedicação
dos pregadores metodistas e onde não se viu nenhuma perseguição ao metodismo,
diferente do que aconteceu em outras ilhas do Canal da Mancha quando o rei teve
que intervir para garantir liberdade de culto aos metodistas.
Wesley era uma pessoa muito popular na
Inglaterra. Ele foi recebido e jantou com o governador.
Mas especialmente Wesley enfrentou grandes
tempestades ao navegar para Guernsey.
Uma história que nos inspira para as missões
em nossos dias.
“A visão de Wesley sobre o jejum”
A grande verdade é que não valorizamos o jejum como fazia o Povo de Deus
no Antigo Testamento e a Igreja Primitiva.
Com isso estamos perdendo a grande oportunidade de alcançarmos grandes
bênçãos para nós, pois é inegável as respostas que o Senhor dava ao Seu povo
quando humildemente clamavam, após jejuar.
Quando alguém resolve jejuar, muitas vezes, acaba deixando de praticar
um jejum aceitável ao Senhor, exatamente por falta de orientação da Igreja.
Por essa razão é que fizemos um resumo, com acréscimos, ao sermão de
João Wesley sobre o jejum e o publicamos nesse livreto.
Esse sermão encontra-se no livro Sermões de Wesley, volume II, entre as
páginas 17 e 36. Tudo que se encontra entre aspas significa a palavra de
Wesley.
Procuramos colocar nesse livreto diversos versículos para percebermos
mais claramente a prática comum do jejum e a seriedade com que o Povo de Deus o
exercia.
Há igrejas hoje que têm a prática semanal do jejum e clamam ao Senhor
pelas chamadas causas impossíveis. Outros têm uma prática quase diária.
Devemos levar a sério a prática do jejum verificando a orientação
bíblica para, inclusive, evitar erros e exageros.
Conheço pessoas que tiveram problemas por causa dos exageros, bem como
conheço pessoas que jejuaram conforme a orientação bíblica e foram abençoadas.
Por esse e outros motivos devemos levar a sério a prática do jejum.
No último capítulo fazemos algumas observações e damos orientações sobre
o verdadeiro objetivo do jejum.
“O Poder da Compaixão no
Ministério de Wesley”
O livro “O Poder da Compaixão no Ministério de
Wesley” mostra a sua compaixão pelos pobres, crianças, prisioneiros e escravos.
O livro trata da sua fidelidade à missão dada por Deus ao metodismo de espalhar
a santidade bíblica.
Santidade na visão bíblica de Wesley é
essencialmente amar a Deus e ao próximo.
Wesley viveu no século XVIII, na Inglaterra, onde
estava ocorrendo o progresso com a Revolução Industrial, mas também o
retrocesso no tratamento às pessoas, especialmente aos pobres, crianças,
prisioneiros e escravos.
O metodismo de Wesley lutou contra a escravidão, por
melhores escolas e pela reforma das prisões. Wesley, muitas vezes, agiu
profeticamente contra as explorações.
Ele teve compaixão e foi prático na solução dos
problemas sociais.
“Amigos e Companheiros de Wesley”
“Amigos e Companheiros de Wesley” é
um livro que relata a vida e ministério de uma boa parte dos pregadores metodistas,
no século XVIII, depois que Wesley voltou da América.
Amigo é “aquele com quem podemos contar a qualquer hora. Que sempre está
disposto a ajudar”.[87]
Companheiro é “aquele que confiamos o suficiente para senta-lo em nossa
mesa e dividir nossas ideias, vitórias, derrotas ou um simples pedaço de pão”.
[88]
Wesley
teve amigos e companheiros de viagem missionária.
Alguns foram amigos e também companheiros.
Neste livro, citamos um pregador que foi parente de Wesley e muito
dedicado ao metodismo e amigo de Wesley.
George Whitefield foi pregador eloquente em avivamentos junto com
Wesley. Foi um amigo de Wesley.
Destacamos ainda um conselheiro que os irmãos Wesley tiveram.
Nem todos estão relacionados aqui, como Thomas Coke e Adam Clarke, que
foram grandes líderes do metodismo. Foram amigos e companheiros.
Havia um exército de pregadores metodistas e de consagradas mulheres.
Histórias de vida que nos edificam e estimulam a fazer parte dessa linha
de esplendor sem fim do metodismo.
“Wesley, um homem honrado”
“Wesley, um homem honrado” é um livro que relata a ação missionária de
Wesley nos anos de 1771 e 1772, a partir do seu diário.
Wesley pregou no cais, praça, prefeitura, colégio, Loja dos Maçons,
Igreja Anglicana, na rua, casa, na Fundição, etc.
Em todo lugar possível, ele pregava. Especialmente, pregava no “campo”,
ao ar livre.
Ele disse: “Não vejo outra maneira de pregar o evangelho a toda
criatura".
Wesley pregava em diferentes horários, à noite, de tarde, de manhã e de
madrugada ainda: “Embora fosse uma casa solitária, tínhamos uma grande
congregação às cinco da manhã”.
Pregava aos mineiros, maçons, nobres, anglicanos, pobres, marinheiros,
soldados, gente do campo etc.
Já no final dos seus 60 anos, especialmente nos anos de 1771-1772,
Wesley já era muito bem aceito. Não se encontrava mais multidões se opondo.
No final de sua vida, ele foi descrito como "o homem mais amado da
Inglaterra."[89]
Ganhou títulos de prefeitura e de nobres em, pelo menos, duas cidades.
Posteriormente, alguns selos foram publicados em lembrança do
bicentenário de visitas de Wesley.
Já bem idoso, Wesley disse: “À noite, preguei em Norwich, mas a casa não
continha a congregação. Como é maravilhosa a virada! Estou me tornando um homem
honrado no Norwich. Deus fez com que nossos inimigos ficassem em paz conosco, e
quase ninguém além dos antinomianos abre a boca contra nós”.[90]
Em 26 de junho de 1785, Wesley escreveu: "Eu me tornei, não sei
como, um homem honrado."[91]
Um livro que nos edifica e revela muito mais da abnegação, dedicação e
amor de Wesley pelo Evangelho e metodismo.
“Os 15 anos acrescentados por Deus à vida de
Wesley”
“Os 15 anos acrescentados por Deus à vida de
Wesley” é um livro que trata de um
assunto um pouco desconhecido das novas gerações: o acréscimo de 15 anos à vida
de Wesley após ele estar muito doente. Em 1775, ele escreveu em seu diário:
“Não posso dar conta do que se seguiu por dois ou três dias, estando mais morto
do que vivo”.
Thomas Payne, um de seus pregadores, orou com alguns amigos para que
Deus prolongasse a vida de Wesley, como no caso de Ezequias (2 Reis 20. 5-6). A
Sra. Gayer, que o hospedava, estava orando ajoelhada e subitamente exclamou: “A
oração é concedida”.
A notícia da morte de Wesley já havia sido publicada em um jornal, o que
trouxe apreensão a muitos metodistas, dentre eles, Carlos Wesley. Um pregador
metodista leu a notícia e decidiu pedir confirmação a Deus. Ele foi para seu
quarto e encontrou a Bíblia aberta na página contendo as palavras: “Eis que
acrescentarei aos teus dias quinze anos”. Ele foi à capela metodista local para
orar para que a promessa fosse cumprida.
Ao longo dos anos, historiadores e o povo metodista comentaram sobre
essa história.
Mas como foi a vida de Wesley nos seus últimos 15 anos?
Wesley teve problemas de saúde nos 15 anos de vida concedidos por Deus?
É o que mostramos nesse livro, inclusive sobre a vida das pessoas
envolvidas direta e indiretamente nessa bela história.
Uma história de um povo que acreditava no poder da oração.
Uma história de fé e do poder de Deus.
"Maravilhosa graça de Deus segundo João
Wesley"
O livro "Maravilhosa graça de Deus segundo João Wesley"
trata de abordarmos bíblica e teologicamente a expressão "graça"
na Bíblia.
A palavra graça
tem raiz na palavra grega: CHARIS, a qual tem por significado: Amor
incondicional, dom gratuito, favor concedido a alguém, Generosidade
incondicional
Wesley definiu
a graça como a "generosidade ou favor de Deus: seu favor
gratuito e imerecido, ... o homem não tendo direito à menor das suas
misericórdias.
Foi a graça livre
que 'formou o homem do pó da terra e soprou em ele uma alma vivente.
Graça é a presença
de Deus para criar, curar, perdoar, reconciliar e transformar os corações
humanos, comunidades e toda a criação. Onde quer que Deus esteja presente, há
graça!
“A oposição à guerra de Wesley e dos Wesleyanos”
“A oposição à guerra de Wesley e dos Wesleyanos” é
um livro que revela o pensamento e as atitudes de Wesley e de metodistas
espalhados pelo mundo.
Muitos foram mártires e heróis. Um relato da atuação
em 5 continentes.
Wesley sempre foi contra a guerra e ajudou com
cobertores mais de mil soldados franceses que estavam presos e passando frio,
na guerra entre França e Inglaterra.
Ele chamou a guerra de monstro e disse que ela
revela a falta de razão, virtude e humanidade.
O metodismo mundial promove a paz. A promoção da
justiça, o diálogo, o respeito às nações, aos direitos humanos e à liberdade
são fundamentais para a paz.
O profeta Isaias deixa claro que sem justiça não há
paz (Is 59.4-9).
A paz é um fruto do Espírito (Gl 5.22). Jesus é
chamado de Príncipe da Paz e somos enviados como mensageiros da paz.
Um livro profundo que relata a vida e o ministério
de metodistas que foram mártires e heróis. Deram suas vidas para a paz entre as
pessoas, entre nações.
Há tristes e belas histórias relatadas como o que
agia como Cristo e um soldado japonês não suportou essa situação e, por isso, o
crucificou.
Podemos e devemos retirar várias lições para os
nossos dias.
Que o Espírito Santo lhe dê a paz e você seja
instrumento dessa paz.[92]
“A essência do amor ágape segundo João
Wesley”
“A essência do amor ágape segundo João Wesley” é um livro que trata
especificamente sobre o amor.
Dividimos o livro em três partes. Primeiro, os textos bíblicos que
tratam do amor no Evangelho de João, com comentários de João Wesley na maior
parte dos trinta versículos. Esses comentários foram retirados de suas Notas
sobre o Novo testamento.
Em segundo lugar, analisamos os textos bíblicos também das epístolas de
João verificando o original grego e também contando com alguns comentários de
teólogos.
Em terceiro lugar, abordamos a visão que João Wesley tinha sobre a
importância do amor.
Wesley foi um dos líderes religiosos que mais enfatizaram o amor. Para
ele, alcançaremos a santidade quando tivermos o perfeito amor.
O amor é a essência e a fonte da vida. Sem o amor, não temos vida aqui e
nem na eternidade. A Bíblia diz que Deus é Amor.
Esse livro procura despertar a todos para a importância do amor na vida
cristã.
“Wesley e a
Esperança de Israel”
“Wesley e a Esperança de Israel”
é um livro que trata especialmente sobre a visão teológica de Wesley sobre
Israel, os “paroquianos judeus” e as pregações sobre a “Casa de Israel”.
O título se baseia no livro que João Wesley escreveu: “The Hope of
Israel” (A esperança de Israel). [93]
O livro foi baseado em Jeremias 14.8:"Ó esperança de Israel, o
salvador dela em tempo de aflição, por que haveis de ser como um estrangeiro na
terra, e como um homem que se desvia para ficar por uma noite?".
Na Georgia, Wesley considerou um grupo de judeus como seus
“paroquianos”. Particularmente, pediu a um médico judeu que lhe ensinasse
espanhol.
Wesley sempre deu uma importância grande a Israel, mas dentro de uma
visão bíblica.
Muitas vezes, ele pregou usando terminologias do Antigo Testamento sobre
Israel. Pregou muitas vezes sobre “Por que então morrerás, ó casa de
Israel?” (Ezequiel 33.11). Era um chamado ao arrependimento.
Mas Wesley foi muito crítico ao ir a um culto numa sinagoga na Holanda.
Ficou horrorizado.
Também em seu livro “Um apelo sincero aos homens de razão e religião”,
publicado em 1745, ele rebate críticas e acusações contra os metodistas e
Wesley. E os judeus estavam dentro dessas críticas.
Mas também aborda Romanos 9 sobre o futuro espiritual de Israel. E, em
momentos decisivos, cantou hinos que falam do Israel de Deus.
Em diversos momentos, Wesley se refere à Igreja como Israel.
Hinos escritos por metodistas se basearam em textos bíblicos sobre
Israel. Em especial, Carlos Wesley publicou um hino que fala sobre a salvação
de Israel.
Um livro que nos ajuda a compreender a visão dos irmãos Wesley sobre
Israel.
“João, Carlos Wesley e os grupos religiosos
da Inglaterra”
“João, Carlos Wesley e os grupos religiosos
da Inglaterra” é um livro que
mostra como os irmãos Wesley tiveram dificuldades com grupos religiosos, que se
opuseram ao metodismo.
Especialmente, os Predestinarianos, Quakers e Papistas se opuseram ao
metodismo. Importante ressaltar que havia um bom contato com alguns
participantes desses grupos.
Uma história de dedicação, firmeza na doutrina que acreditavam e um
grande cuidado com o rebanho de João e Carlos Wesley.
Na Inglaterra do século XVIII, “havia embriaguez e brigas de galos, sem
dúvida, mas também havia deístas, místicos, swedenborgianos, antiônimos,
necessitarianos, anabatistas, quakers, heresias nascentes e delírios de morte
lenta. As aldeias foram divididas em grupos rivais (...).”[94]
Para Wesley, papistas, romanistas e católicos eram a mesma coisa.
Um livro que podemos consultar é de David Butler que escreveu
“Metodistas e papistas: John Wesley e a Igreja Católica no século XVIII”,
publicado em 1995.
Apesar de vivermos em outros tempos onde o respeito e o diálogo são
fundamentais, não podemos deixar de conhecer essa história de lutas e de amor
ao Evangelho e ao metodismo.
Um livro baseado nos diários de João e Carlos Wesley.
“História
e a teologia de Wesley”
Neste
livro abordamos essencialmente a história e a teologia de Wesley. Ele faz parte
da minha tese de doutorado pela Universidade Metodista de São Paulo.
Originalmente,
a tese tem como título “Avivamento e o Compromisso Social Metodista, no século
XVIII, na Inglaterra cujo subsídio poderá servir para a identidade metodista no
novo milênio”.
No
livro, abordamos o contexto social, politico e religioso onde nasceu Wesley e
surgiu o metodismo na Inglaterra, no século XVIII.
Analisamos
também o perfil bibliográfico do criador do metodismo, João Wesley. Depois
veremos como foi formada a identidade teológica do movimento metodista
verificando os diversos movimentos da época, bem como a formação e
desenvolvimento da sua organização e a contribuição dos diversos líderes da
época ligados ao metodismo.
Destacamos
o equilíbrio wesleyano entre a piedade e o seu forte compromisso social.
Cremos
que o avivamento metodista ocorrido na Inglaterra, serve como paradigma para a
Igreja hoje. Nosso pressuposto básico é de que avivamento e compromisso social
fazem parte do todo do Evangelho e da identidade metodista.
Acreditamos
que este livro será uma fonte de inspiração para a nossa caminhada como Igreja
nos dias atuais.
“Batismo
de fogo”
“Batismo
de fogo” é um livro baseado no diário de João Wesley e que retrata as imensas
dificuldades em seu ministério em 1739. Retrata ainda os sinais e maravilhas em
suas pregações em Bristol, em 1739.
Wesley
passou pelo fogo que prova e pelo fogo do Espírito que capacita. Ele disse:
“Por
quão suaves graus Deus nos prepara para a Sua vontade! Dois anos atrás, um
pedaço de tijolo roçou meus ombros. Foi um ano depois que a pedra me atingiu
entre os olhos. No mês passado recebi um golpe e esta noite dois; um antes de
entrarmos na cidade e um depois de termos saído; mas ambos eram como nada: pois
embora um homem me atingisse no peito com todas as suas forças, e o outro na
boca com tanta força que o sangue jorrava imediatamente, eu não sentia mais dor
de nenhum dos golpes do que se eles tivessem me tocado com um canudo”.[95]
O
livro aborda o seu ministério de 4 de junho de 1739 a 16 de setembro de 1739.
Nesse
período, havia muitos sinais e maravilhas ou sinais exteriores em suas
pregações. Foi a prova do seu batismo de fogo.
Wesley
e os metodistas primitivos foram provados pelo fogo com terríveis perseguições.
Neste livro retratamos apenas algumas.
"John
Wesley viveu em uma era de divisão, partidarismo e violência de um grau ainda
desconhecido no Ocidente hoje’, escreveu Hanson. ‘Ele serve de modelo para a
nossa geração não apenas lamentar as dificuldades e disputas, mas ver a
oposição como uma oportunidade de transformar um mundo que está saindo do
controle,"[96] disse o metodista Jake Hanson.
Quando era pequeno, aos cinco anos de idade, Wesley foi
salvo de um incêndio, em 9 de fevereiro de 1709, e ficou conhecido como
"tição tirado do fogo.”[97]
Wesley
é um exemplo para o ministério pastoral em todos os tempos, mas especialmente
nos nossos dias em que carecemos de pregadores éticos, com unção, fundamentando
nas Escrituras e que realmente deixa tudo por Cristo.
“A blindagem da
vida de Wesley”
“A blindagem da
vida de Wesley” é um livro que descreve a forte oposição, calúnias, violência,
preconceitos e perseguições ao ministério de João Wesley e aos metodistas, no
século XVIII, e mostra como eles conseguiram impactar e transformar a face da
Inglaterra.
Por muito menos, muitos desistem ou mudam sua posição religiosa e
doutrinária para se adaptarem aos desejos dos críticos.
Wesley, contudo, tinha uma forte convicção de que os metodistas tinham
um chamado extraordinário de Deus para reformar a nação, especialmente à
Igreja, e espalhar a santidade bíblica sobre a Terra.
Não era um projeto pessoal. Havia a consciência de que Deus estava
“nesse negócio”.
Sua forte educação na infância; o exemplo de sua mãe Susanna Wesley, que
suportou e venceu lutas imensas em sua casa; sua forte experiencia espiritual
foram também algumas dos alicerces, que colocaram uma blindagem em Wesley para
suportar tudo e ser instrumento de Deus.
Lazer para João Wesley era muito
mais entendido como um tempo de folga onde ele poderia terminar ou começar
algum estudo.
“O surpreendente lazer de
Wesley”
Em 1º de outubro de 1759, Wesley
escreveu: “Todo o meu tempo de lazer, durante minha estadia em Bristol, trabalhei para terminar o
quarto volume de ‘Discursos’; provavelmente a última que publicarei.[1]
Na segunda-feira, dia 2 de abril
de 1764, Wesley disse: “Tive um dia de descanso”, o que foi raro.
Wesley viajava muito para
missões evangelísticas e, em algumas ocasiões, aproveitava para conhecer algo
precioso da cidade, especialmente relacionado à Igreja e à natureza.
Algumas pessoas acreditam que
Wesley não tinha de fato lazer. Tinha apenas um tempo de folga.
Mas Wesley procurava estar
atualizado. Ele ia ao teatro, museu e lia livros que estavam sendo comentados
na época. Ele tinha consciência do que acontecia ao seu redor.
Um passeio programado que ele
gostou muito foi ir à Holanda, que inclusive mudou seu conceito sobre o povo
holandês.
“O Surpreendente Lazer de
Wesley” é um livro que relata as viagens de Wesley e o seu tempo de folga
quando ele visitava cidades, museu, templos, ruínas, campos, etc.
Um dos locais que ele visitou
foi o Museu Britânico. Seus comentários sobre esse e outros locais revelam um
grande conhecimento histórico.
Um livro que nos leva a refletir
sobre o nosso lazer em nossos dias atuais.
“Pregações de Wesley no anfiteatro Gwennap”
“Pregações de Wesley no anfiteatro Gwennap” é um
livro que relata a impressionante história de Wesley no anfiteatro em Gwennap,
na Cornualha.
Ele chegou a pregar para 32 mil pessoas no
anfiteatro, que havia sido um poço de mineração.
Wesley pregou 18 vezes no anfiteatro. Ele tinha 59
anos em sua primeira visita e 86 quando pregou lá pela última vez.[2]
Quando Wesley faleceu, os metodistas compraram o
local.
Em 1806, remodelaram o poço como um memorial a
Wesley. “Eles construíram um muro em torno dele e criaram as 12 fileiras de
assentos em terraços que permanecem até hoje. Localizado perto da cidade de
Redruth, na Cornualha. Gwennap Pit tornou-se um lugar de peregrinação
para metodistas e aficionados de Wesley de todo o mundo”. [3]
O local agora é Patrimônio Mundial da UNESCO.
Há um livro sobre o anfiteatro: “Gwennap Pit: John
Wesley's Amphitheatre - A Cornish Perdon”.
Foi publicado em 1992 por Thomas Shaw.
Uma história que nos edifica e mostra a força das
pregações de Wesley.
“A vida sentimental dos irmãos Wesley”
O homem que Deus usou poderosamente na
Inglaterra com um avivamento que mudou a sorte de milhares de pessoas e do país
não foi feliz no casamento.
Na visão de Wesley, sua missão era espalhar a
santidade e transformar a Igreja. Além disso, O casamento era uma concessão à
fraqueza humana. Devia ser adiado o quanto fosse possível,
Os seus três relacionamentos foram
desastrosos, mas o casamento foi uma tragédia.
João Wesley teve, pelo menos, quatro
relacionamentos sentimentais. O primeiro foi muito superficial, sendo mais para
um estudante que se apaixona, mas nunca se declara. Começou no Clube Santo com
a irmã de um dos membros. Ela o influenciou na visão sobre a perfeição e passou
a ter a admiração de Wesley, mas não foi nada mais do que isso.
O segundo, na Geórgia, foi um grande
desastre. O que tirou de bom foi que o estimulou de alguma forma a buscar mais
a sua experiencia com Deus.
O terceiro foi muito sofredor. Um relacionamento
que tinha tudo para dar certo, mas Wesley, mais uma vez, sofreu com o abandono.
O último foi uma grande tragédia, pois no
final sua esposa o abandonou e ele nunca mais quis se casar.
Já Carlos Wesley foi um romântico apaixonado
que foi muito feliz no casamento.
Pela ordem histórica, estudaremos um pouco
sobree as mulheres para quem Wesley teve um relacionamento sentimental: Betty
Kirkham; Sophy Hopkey; Graça Murray e Molly Vazeille.
No final, veremos o ensino de João Wesley
sobre o casamento e o lar.
“Cavalgando até o fim da Terra”
“Cavalgando até o fim da Terra”
é um livro que relata o intenso trabalho evangelístico de Wesley que acarretou
longas viagens pela Escócia e Inglaterra, nos anos de 1757,1758 e 1759.
Em 1759, Wesley viajou em seis
meses mais de 675 km. Só em uma outra viagem foram 90 milhas.
Uma das questões que Wesley
verificou com carinho nesse período foram os chamados transes em sociedades
metodistas. Com uma atitude sábia, Wesley verificou que, na maior parte, eram
experiencias sérias e verdadeiras, que traziam paz e amor aos que passavam pelo
transe. Mais tarde, ele verificou que, em alguns casos, a experiência com o
transe havia se deteriorado.
Wesley visitou Igrejas e lugares
históricos. Leu uma peça, uma das melhores que ele leu. Dedicou-se a terminar
de escrever o quarto volume de “Discursos” e também leu o Novo Testamento grego
com algumas pessoas.
Teve algumas dificuldades nas
viagens e até escreveu orientando aos viajantes.
“No sábado, dia 10 de setembro
de 1757, Wesley disse: “cavalgamos até o fim da Terra”.[2]
Um livro que revela a
humanidade, a sabedoria, a determinação e o desejo intenso de pregar o
Evangelho de um servo de Deus.
“Em busca do Perfeito Amor”
“Em busca
do Perfeito Amor” é um livro especialmente baseado no diário de João e Carlos
Wesley que supervisionaram, ministraram e criaram sociedades, bandas e classes.
Segundo o
metodista Kevin Watson não se pode conceber o sucesso do metodismo no século
XVIII na Inglaterra apenas com a pregação de campo de Wesley. O impacto teve a
ver com o cuidado que ele tomava para organizar as massas em classes e bandas.
Wesley foi
o gênio organizador que sempre estava em missões. Era sábio na condução das
sociedades, bandas e classes.
Inspirado
na experiência morávia, na Alemanha, João Wesley organizou as sociedades
metodistas em bandas.
Nos diários
dos irmãos Wesley há registros das lutas, dificuldades, mover do Espírito
Santo, restaurações e ministrações da Palavra.
João e
Carlos Wesley em seus diários revelam o dia-a-dia dos membros das bandas. Vidas
que tiveram o propósito de se santificarem e que buscaram nos pequenos grupos
wesleyanos uma força e apoio para prosseguirem na caminhada cristã.
“Importância dos livros para Wesley e sua crítica
literária”
“Importância dos livros para
Wesley e sua crítica literária” é um livro sobre a literatura e
os principais escritores, especialmente do século XVIII.
Os livros sempre fizeram parte
da vida de Wesley. Na sua formação espiritual foi muito fundamental. No Clube
Santo era utilizado semanalmente.
Os livros foram muitos
importantes para a saúde de Wesley. Na leitura de escritos do Dr.
George Cheyne, aprendeu a comer com moderação e a beber água.
Resolveu até para garantir o
casamento de Carlos Wesley e Sally. Foi ainda importante para seu sustento no
ministério.
Mas Wesley distribuiu muitos
livros em suas viagens para pessoais simples e autoridades como
governador.
No Clube Santo livros eram lidos
semanalmente.
Segundo Wesley, consultar os
escritos dos cristãos primitivos até o terceiro século é um dos cinco
fundamentos para chegar à verdade. Um outro dele e principal é a Bíblia.
No seu testamento, Wesley deixou
livros para várias pessoas.
Uma história que tem muito o que nos ensinar.
“Wesley, os cavalos e a missão”
“Wesley, os cavalos e a missão” é um livro que revela as missões
árduas, as dificuldades e o cuidado e carinho de Wesley com seus cavalos e
éguas.
Sem os cavalos, a missão estaria limitada.
“Estima-se que, ao longo de sua vida, ele andou a
cavalo 250.000 milhas pregando o evangelho”.[2]
Alguns livros foram escritos sobre esse tema,
dentre eles: “John Wesley e seu cavalo” por Hulme, T. Ferrier; “Um cavalo
estranhamente aquecido: a vida de John Wesley contada por seus cavalos”
por Ken Schenck e “John Wesley
– Gênio a cavalo” por Paul Cook.
Wesley tinha o propósito de espalhar a santidade
bíblica por toda a Grã-Bretanha e utilizava de todos os meios possíveis, dentre
eles: cavalo, chaise, barco de pesca, carroça, saveiro, a pé, post-chaise
(carruagem), etc.
Os cavalos para Wesley eram especiais, a ponto dele
perceber que os cavalos gostavam de música, que soltando as rédeas os cavalos
não tropeçavam.
Os cavalos de Wesley tinham os seguintes nomes:
“Maggot, Holey, Sophy, Grace, Georgy e Charlie”.[3]
Wesley percebeu influência espiritual nos cavalos.
Ele orou e seu cavalo ficou curado. Quando houve um problema sério com a chaise
puxada pelos cavalos, Wesley percebeu a ação de demônios e também de anjos
trazendo livramento.
Ele orientou aos seus pregadores para tratarem bem
seus cavalos.
Destacamos num capítulo suas viagens com a égua
para que entendamos que haviam cavalos e éguas nas viagens de Wesley. Duas de
suas éguas se chamavam Sophy e Grace.
Na parte final, publicamos um hino que retrata o
ministério de Wesley: “John Wesley era um homenzinho que montava em cima de um
cavalo”.
Uma história onde hoje podemos aprender muito.
“Por dentro da viagem de Wesley à América”
“Por dentro da viagem de Wesley
à América” é um livro que relata as dificuldades nas violentas tempestades que
Wesley e seus companheiros enfrentaram na viagem até à Geórgia.
A viagem não teve só momentos
preocupantes.
Além das grandes dificuldades,
Wesley teve oportunidade de ministrar no navio. Inclusive realizou batismo e
ministrou a Ceia do Senhor.
Também aproveitou o tempo para
estudar, aconselhar e compartilhar com seus companheiros.
Durante o início da viagem,
houve a oportunidade de parar em alguns lugares onde a natureza foi apreciada.
Carlos Wesley pregou numa das
paradas e Wesley distribuiu livros.
O contato com os moravianos foi
a parte mais importantes da viagem porque Wesley pode ser despertado para a
busca de uma vida espiritual mais profunda.
O livro aborda desde a partida
da Inglaterra até a chegada à Geórgia.
Foram mais de sete violentas
tempestades e um furacão, segundo Wesley. Muito mais do que se costuma falar.
De tão violentas, muitos a bordo tiveram medo de morrer, menos os moravianos.
“Wesley e o
pastoreio dos colonos em Savannah”
“Wesley e o pastoreio dos
colonos em Savannah” é um livro baseado especialmente no diário de João Wesley
sobre seu pastoreiro entre os colonos em Savannah, Geórgia, a cidade mais
antiga dos EUA.
Wesley foi para a “colônia para
evangelizar os nativos americanos, mas acabou passando a maior parte de seu
ministério pregando para colonos europeus como pastor da igreja em Savannah.”[1]
O ministério de Wesley entre os
colonos em Savannah começou no dia 7 de março de 1736. Ele “não sentia que o
ministério para os colonos era sua principal vocação, mas tentou tirar o melhor
proveito da situação”. [2]
Wesley conversou com alguns
chefes indígenas, ministrou também aos franceses, alemães e judeus.
Dentro de sua visão social,
procurou cuidar dos pobres e criou uma escola para crianças.
Sua dedicação foi imensa, mas
problemas com uma paroquiana, que era sobrinha do magistrado de Savannah, o
levou a apressar sua volta à Inglaterra.
Na volta, no navio, Wesley
expressou seus sentimentos de frustração e tristeza, mas não deixou de
ministrar: realizou cultos a bordo e discipulou dois jovens negros.
Wesley aprendeu que precisava de
uma verdadeira fé, que é uma confiança plena em Cristo, o que ele adquiriu em
24 de maio de 1738.
“As Árvores no Ministério de Wesley”
“As Árvores no Ministério de
Wesley” é um livro que relata o contato de Wesley com as árvores onde muitas
vezes pregou.
Em 1784, em Kingswood,
Wesley pregou um sermão debaixo de uma fileira de árvores que ele havia
plantado há 40 anos.
Em outubro de 1790, ele
pregou seu último sermão debaixo da sombra de uma árvore em Winchelsea.
Durante seu ministério,
Wesley esteve em contato com muitas espécies de árvores. Ele plantou árvores e
criou uma árvore que recebeu posteriormente o nome de “Árvore Wesley”. Ele uniu duas mudas da
faia Ballyskeagh. Para uns, a árvore simboliza a união do metodismo com o
anglicanismo.
Também uma cruz de madeira
feita de uma árvore foi designada como “Carvalho Wesley.”
Ele admirava os olmos e a
natureza da Escócia e Holanda.
Em diversos lugares, há
registro histórico de suas pregações realizadas embaixo de uma árvore.
Em algumas ocasiões, as
árvores protegeram Wesley e seus companheiros das fortes chuvas.
Em suas viagens, registrou
os belos jardins, as diferentes espécies de árvores, as belas flores, as
montanhas e os campos.
Ele escreveu sobre a
verdadeira natureza da árvore do chá.
Em Kingswood, Wesley também
plantou uma pereira. Uma ilustração sobre o pé de pera foi feita trazendo um
comentário: “A pereira guarda grande simbolismo nesse contexto, representando
crescimento, resiliência e disseminação dos valores cristãos”.
“A chaise de Wesley”
“A chaise de Wesley” é um livro sobre os meios de
transporte que Wesley utilizava para suas viagens missionárias, com destaque
para a chaise que ele ganhou de presente de uma metodista.
Wesley ganhou a chaise quando tinha
62 anos, em 1765, depois de cair de seu cavalo. Portanto, em mais da metade do
seu ministério ele utilizou a chaise.
Sempre que era necessário, ele
utilizava barcos, cavalos ou a chaise. A post-chaise era usada quando era
necessário ser mais rápido.
A chaise era uma carruagem.
Havia muitos tipos de carruagem na Inglaterra.
Se trouxe mais conforto ao seu
corpo, as dificuldades das estradas não foram diferentes. Muitas vezes, Wesley
caiu com sua chaise.
Sua chaise era de cor amarela e
tinha um espaço para uma biblioteca.
Ela se tornou tão importante
para ele que quando ela precisou ficar umas duas semanas no conserto, ele
lamentou muito.
No final de sua vida, ele
incluiu a chaise em seu testamento.
“Wesley, o homem de mil e um
livros”
“Wesley, o homem de mil e um
livros” é um livro escrito com o propósito para revelar que Wesley era um homem
de um livro, a Bíblia, mas ele leu também muitos outros livros
O título do livro segue de perto
o pastor e teólogo metodista Clifton
Stringer[1], que escreveu: “Wesley: um
homem de um livro e mil”.[2]
Ele tinha mais de mil livros.
“John Wesley viveu de acordo com a Bíblia e afirmou ser um homem de um livro (homo unius
libri). Mas seu foco único nas Escrituras não resultou da falha em ler outros
livros. Foi algo que ele conseguiu no outro lado da leitura ampla e de muito
aprendizado. Wesley sabia como aprender com cristãos de todas as idades e
denominações, e ele queria passar esse privilégio para o maior número de
pessoas que pudesse”.[3]
Em 1750, ele lançou um conjunto
de cinquenta volumes de livros. “Em um esforço para tornar os livros menos
caros e mais simples, ele publicou sua "Biblioteca Cristã" – 50
volumes! Ele pegou os escritos de outros e os resumiu”.[4]
Ele extraiu o melhor das obras
de seus autores favoritos, “preservando aproximadamente uma página de cada
cinquenta páginas de texto original, Wesley teve o cuidado de editar qualquer
indício da doutrina da predestinação, de modo a enfatizar o que ele julgou ser
suas contribuições mais edificantes para o fio comum da piedade cristã”.[5]
Dentre os livros históricos,
estão: “As Epístolas dos Padres Apostólicos, São Clemente, Santo Inácio, São
Policarpo, Os Martírios de Santo Inácio e São Policarpo”.[6]
Wesley leu
sobre Sócrates, Shakespeare, Ilíada de Homero, Jean-Jacques
Rousseau, etc. Só para citar alguns.
Leu livros sobre viagens,
poesia, história, teologia, gramática e livros que estavam “bombando” na época.
Leu sobre peça teatral famosa.
Wesley lia especialmente nas
viagens a cavalo e nos momentos de lazer.
Quando não podia mais ler,
devido a sua idade avançada, uma enfermeira metodista passou a ler para ele.
Wesley era, sim, um homem de um
livro, a Bíblia, e os outros livros eram auxiliares.
“As viagens marcantes de Wesley na Inglaterra
O livro “As viagens marcantes de Wesley na
Inglaterra” destaca especialmente seu ministério em lugares marcantes na
história do metodismo, como Bristol, Londres, Kingswood, Wednesbury, Cornualha,
e interior da Inglaterra.
O diário de Wesley revela suas viagens, pregações,
lutas e vitórias em diversas cidades.
Começou assim as viagens e pregações de Wesley: “A
partir de setembro de 1738, João começou a pregar uma mensagem de salvação para
reuniões de sociedades religiosas em Londres e Oxford. Então, em março de 1739,
seu amigo George Whitefield pediu a John que viesse ajudá-lo em Bristol”.[1]
Wesley viajou e pregou em ilhas importantes,
especialmente no Canal da Mancha, três das quais são países: Jersey, Ilha de
Man e Guernsey.
Suas viagens e pregações pela Irlanda, Escócia e
País de Gales foram memoráveis.
Em diversos locais há referência à passagem de
Wesley por determinado lugar ou por algum dos seus feitos.
É
importante destacar o Clube Santo em Oxford.
Escolhermos Bristol, Wednesbury, Londres,
Cornualha, Kingswood e interior da Inglaterra por terem sido lugares marcantes
e para destacar a dedicação de Wesley, Carlos Wesley e dos pregadores
metodistas.
Viagens e pregações que nos inspiram para o momento
em que vivemos.
“Missão e Perseguição aos metodistas em Jersey”
“Missão e Perseguição aos
metodistas em Jersey” é um
livro que relata o início do metodismo na Ilha Jersey.
Tamanha foi a perseguição que foi preciso o
rei intervir para os metodistas terem liberdade de culto.
Wesley visitou Jersey por 10 dias em 1787 já com 84
anos.
Jersey não faz parte do Reino Unido. É
um país insular perto da costa francesa no Canal da Mancha,[2] mas é uma dependência da coroa britânica.
Jersey é um dos menores países da Europa e o 226º
do mundo em termos de área. [3]
Wesley deu tanta importância para a missão em
Jersey que enviou dois dos maiores líderes metodistas da época para ministrarem
em Jersey: Thomas Coke e Adam Clark.
Ambos viriam a ser presidentes da Conferência
Metodista após o falecimento de Wesley.
Wesley nomeou ainda um pregador metodista que sabia
o francês porque era a língua falada em Jersey junto com o inglês.
Uma história que revela o amor e a extrema
dedicação dos pregadores na expansão do Reino de Deus e do metodismo em Jersey.
Homenagens a John Wesley e a pregadores metodistas
estão espalhadas pelo país.
“Missões de Wesley na Ilha de Man”
“Missões de Wesley na Ilha de
Man” é um livro
que relata sobre as visitas de Wesley na Ilha de Man em 1777 e 1781.
O bicentenário de sua primeira visita foi
comemorado em 1977 com alguns selos, um dos quais se encontra na capa.
Wesley foi chamado de “O Apóstolo da Ilha de Man”.
Sua viagem ao país foi marcada com entusiasmo,
acidente com uma chaise, oposição à sua pregação pelo bispo e sua admiração
pela natureza e pelo povo.
Foram os ventos que levaram o primeiro pregador
metodista, chamado de “Profeta Choroso”, até a Ilha de Man.
Na época, o pregador metodista disse que a Ilha era
um “ninho de contrabandistas”.
Hoje o metodismo é a segunda maior denominação
cristã no país. A Igreja desempenhou e “continua a desempenhar um papel
muito considerável no Governo e na vida da ilha”.[1]
Um país pequeno, com um nome não tão compreendido,
com uma situação política um tanto complexa, com duas línguas oficiais e uma
capital com o nome de um homem.
Wesley foi surpreendido pelos pássaros da Ilha que
cantavam o dia todo.
A Ilha de Man é uma das nações
célticas modernas.[2]
O metodismo sempre teve grande
influência social e política na Ilha de Man, alguns fazendo parte da Casa das Chaves,
que é a câmara eleita diretamente do Parlamento da Ilha de Man.
Uma viagem no tempo que vale a
pena fazer para conhecer a bela história do metodismo na Ilha de Man.
“Missões de Wesley na Ilha de Wight”
“Missões de
Wesley na Ilha de Wight” é um livro que relata a visita e a pregação de Wesley à maior ilha do
Canal da Mancha, Ilha de Wight.
Wesley esteve na Ilha de Wight,
pela primeira vez, quando estava indo em missão à Georgia, em 1735. Voltou
novamente em 1753.
Em sua última visita à Ilha de
Wight, ele tinha 84 anos.
Suas visitas à Ilha trouxeram
frutos. Em 1846 houve o lançamento do navio missionário John Wesley em Cowes,
na Ilha de Wight. Depois vieram outros navios missionários.
São histórias de imensa
dedicação, visão ampla do Reino de Deus e de amor ao metodismo.
“Missão de Wesley na Ilha
St.Mary’s”
“Missão de Wesley na Ilha
St.Mary’s” é um livro que relata os detalhes da visita de Wesley e dois pregadores
à maior Ilha do arquipélago das Ilhas de Scilly, cujo moradores antigos foram
os celtas.
Junto com pregadores metodistas,
Wesley pregou e estabeleceu o metodismo em diversas Ilhas do Canal da Mancha,
dentre elas estão: Ilha de Man, um país insular no mar da Irlanda; Jersey,
Guernsey, Alderney e a Ilha Wrigh no Canal da Mancha.
Wesley desejou, que fosse apenas
por um dia, visitar e pregar nas Ilhas de Scilly.
Ele conseguiu apoio de dois
evangelistas – João Nelson e William Shepherd - e viajou num barco de pesca e
visitou a Ilha St.Mary’s, que faz parte do arquipélago das Ilhas de Scilly, na
costa sudoeste da Cornualha, na Inglaterra.
Hoje a Igreja Metodista se
localiza na cidade de Hugh Town, em St. Mary’s.
Neste livro, vamos conhecer um
pouco da história de vida dos pregadores João Nelson e William Shepherd que
acompanharam Wesley.
Wesley pregou nas ruas para
quase toda a cidade e muitos soldados, marinheiros e operários. Distribuiu
entre “200 e 300 hinos e livrinhos”. Ele se encontrou com o governador o qual
ofereceu também literatura.
Na manhã seguinte, pregou
novamente. Ele se referiu à Ilha St. Mary’s como “um lugar árido e sombrio”,
provavelmente porque é um lugar formado por granito.
Hoje o arquipélago das Ilhas
Scilly, onde está a Ilha St.Mary’s, é chamado de paraíso por causa de sua
beleza natural.
“As Pregações e a Paróquia de Wesley”
“As Pregações e a Paróquia de Wesley” é um livro
histórico sobre os temas das pregações de João Wesley e os diferentes lugares e
situações em que pregou.
Selecionamos algumas situações de suas viagens missionárias
para termos uma visão geral de suas pregações.
Em todo tempo e em todo lugar, em qualquer
situação, Wesley aproveitava às oportunidades para pregar.
Ele pregou na América (EUA), Inglaterra, Irlanda,
País de Gales, Escócia e Holanda.
Na quarta-feira, 6 de outubro de 1771, Wesley
disse: “Eu preguei em South Lye. Foi aqui que preguei meu primeiro sermão,
quarenta e seis anos”.[2]
Pregou cerca de 40 mil sermões em diferentes
lugares e horários.
Enfrentou toda adversidade e chegou a pregar de
joelhos por não poder ficar em pé.
Wesley cumpriu o seu ministério em sua paróquia,
que era o mundo.
“O Impacto das Missões de Wesley”
“O Impacto das Missões de
Wesley” é um livro
que detalha as viagens e missões de Wesley em onze países.
Em seu tempo, Wesley esteve em
nove países. Atualizando para nossos dias, são onze países atuais que tiveram a
presença impactante de Wesley.
Em seu tempo, no século XVIII,
só havia uma Irlanda. Hoje há a Irlanda do Norte e a República da Irlanda. Em
1937, a ilha foi dividida em dois países. Wesley ministrou nos atuais dois
países.[2]
Em seu tempo também, na América,
“as trezes colônias eram parte da coroa inglesa, mesmo vivendo em uma ‘quase
independência’. Os colonos responsáveis pelas regiões possuíam liberdade e
autonomia política, social e administrativa para tomar a maioria das decisões
ligadas a manutenção do sistema e da sociedade”.[3]
Em 4 de julho de 1776,
exatamente 40 anos depois de Wesley chegar à América para iniciar seu
ministério, as treze colônias se tornaram independentes com o nome de Estados
Unidos da América (EUA).
No capítulo sobre a Inglaterra,
destacamos o início de seu ministério em 1739, em Bristol, berço do metodismo,
onde ocorreram muitos fenômenos e milagres.
Para nosso entendimento, o Reino
Unido atual “é composto por quatro países: a Inglaterra (em inglês,
England), a Escócia (Scotland), o País de Gales (Wales) e a Irlanda do Norte
(Northern Ireland)”.[4]
Mas há três ilhas que são
independentes e não fazem parte do Reino Unido. São consideradas países.
São elas: Ilha de Man, Jersey e
Guersey.
“A ilha de Man - este pequeno país
flutuando no mar entre a Grã-Bretanha e a Irlanda tem seu próprio governo, hino
nacional próprio, moeda própria, idioma próprio (Manx) e bandeira própria!”[5]
Jersey tem
o sistema parlamentarista, monarquia constitucional com dependência da Coroa britânica...[6]. Jersey, contudo, não faz parte do Reino Unido. É
um país insular perto da costa francesa no Canal da Mancha.[7]
Guernsey é um país independente do
Reino Unido e tem seu próprio parlamento eleito democraticamente.
O Parlamento “controla as leis,
o orçamento e os níveis de tributação da ilha. A independência legislativa e
fiscal significa que a ilha pode responder rapidamente às necessidades dos
negócios”. [8]
Wesley fez uma peregrinação
espiritual na Alemanha para conhecer de perto os moravianos. Ele visitou também
e depois pregou na Holanda.
Jornadas inesquecíveis de Wesley
pelos atuais onze países que mostram um servo de Deus com imensa dedicação e fé
para cumprir o designío de Deus de espalhar a santidade bíblica por toda a
terra.
“Wesley e a
Doutrina do Espírito Santo”
“Wesley e a Doutrina do Espírito
Santo” é um livro que relata a importância que João Wesley deu ao Espírito
Santo e mostra a sua ação em meio ao povo chamado metodista, na Inglaterra, no
século XVIII.
Wesley acreditava que os dons do Espírito estão
disponíveis para os cristãos hoje. Para ele os dons do Espírito são uma
consequência natural da santidade genuína e da morada do Espírito de Deus no
coração.
A ênfase no Espírito Santo havia sido negligenciada
em seu tempo pelas Igrejas, na Inglaterra. A crença era de que os dons do
Espírito haviam cessado nos primeiros séculos depois de Cristo.
Mas Wesley afirmou: "Não parece que esses dons
extraordinários do Espírito Santo fossem comuns na Igreja por mais de dois ou
três séculos ... A causa disso não era porque não havia ocasião para eles
porque todo o mundo se tornou cristão. A verdadeira causa foi [que]
"o amor de muitos", quase todos os cristãos, assim chamados, estavam
"gelados". Esta era a verdadeira razão pela qual os dons
extraordinários do Espírito Santo já não se encontravam na Igreja cristã,
porque os cristãos voltaram a ser pagãos e só restavam uma forma morta”.[2]
O Espírito Santo, os dons e o fruto do Espírito não
são opções que podemos ter como cristãos. São necessidades em nossa vida.
Carlos Wesley afirmou: "O dia de pentecoste
não chegou ainda na sua plenitude; mas não duvido que venha”.[3] Wesley acreditava que os dons do Espírito estão disponíveis para
os cristãos hoje. Para ele os dons do Espírito são uma consequência natural da
santidade genuína e da morada do Espírito de Deus no coração. E ele veio!
Carlos e João Wesley tinham expectativa de um novo
Pentecostes. Carlos Wesley dizia frequentemente: "O dia de pentecoste não
chegou ainda na sua plenitude; mas não duvido que venha; e então você verá
tantas pessoas santificadas como justificadas."[4]
Em 1762, Wesley afirmaria que o Pentecostes
finalmente havia chegado e ele viu alguns sinais como o progresso da obra
missionária e uma verdadeira metamorfose na sociedade metodista em relação a
perfeição cristã.
“Ministério de Wesley na
agradável Escócia”
O livro “Ministério de Wesley na
agradável Escócia” trata essencialmente sobre as visitas e pregações de João
Wesley na Escócia, no século XVIII.
A primeira vez que Wesley
visitou a Escócia foi em 1751. A última vez foi em 1790. Para uns, ele visitou
22 vezes a Escócia. Para outros, “Wesley visitou a Escócia 23 vezes
entre 1751 e 1790”.[1]
Há diversos livros sobre as
viagens e missões de Wesley. Um deles é de Samuel Rogal, que escreveu “Missão
de John Wesley na Escócia, 1751-1790 (Estudos na História das Missões)”,
publicado na Amazon, em 1º de janeiro de 1989.
Como o metodismo chegou na
Escócia?
“O metodismo wesleyano foi
provavelmente trazido pela primeira vez para a Escócia por tropas do governo
enviadas após a rebelião de 1745. John Wesley fez a primeira de 22 visitas em
1751 a convite
de Bartolomeu Gallatin, comandante dos dragões em
Musselburgh”. [2]
A segunda visita de Wesley foi
a Glasgow, em
1753, a convite de John Gillies, ministro do College Kirk. [3]
Nos 20 anos seguintes, diversos
pregadores metodistas pregaram à Escócia, dentre eles, Christopher Hopper, Thomas Taylor, Thomas
Cherry, Thomas Hanby, Duncan Wright, Duncan McAllum, Alexander McNab e Robert Dall
Eles espalharam o metodismo para
diversas cidades.
Dentre elas, estão: Dunbar, Edimburgo, Leith, Perth, Arbroath, Dundee, Aberdeen, costa de
Moray e Inverness, Glasgow, Greenock, Port Glasgow e Ayr.[4]
Um livro
que revela as dificuldades, lutas, pregações em diversos lugares e a beleza da
Escócia, que Wesley sempre elogiou.
Wesley se referia à Escócia como um país agradável.
“Wesley no tempo da sombria Irlanda”
“Wesley
no tempo da sombria Irlanda” relata as viagens de Wesley na Irlanda durante um
período social muito difícil.
“A vida
era difícil para muitos na Irlanda do século XVIII. Desde a divisão entre ricos
e pobres, questões de proprietários, leis penais e a revolução[98]”,
etc.
No início do século 18 começou uma turbulência na Irlanda. “Uma série de
decisões na casa do Parlamento britânico tirou cada vez mais o controle das
mãos dos irlandeses.” [99]
Havia grande dificuldade na lavoura.
“Exceto
nas plantações do Ulster, o arrendatário era relativamente pobre em
comparação com o da Inglaterra e empregava métodos agrícolas inferiores. Em grandes partes do leste e do sul, a lavoura havia dado lugar ao pasto. No norte da Irlanda,
uma tendência semelhante criou um declínio na demanda por mão-de-obra.” [100]
Muitos foram para
a América do Norte no século 18, inclusive metodistas.
Wesley comentou a situação dos Paladinos, em 1765:
"Como eles não podiam obter comida ou roupas aqui, com toda a sua
diligência ou frugalidade, parte está espalhada para cima e para baixo no reino
[da Irlanda] e parte foi para a América[101].”
Havia uma grave
escassez e falta de socorro. No século XVIII, a população experimentou uma
grave escassez de alimentos.
Talvez, isso
explique o fato de Wesley ter dito que viajava “através de um país muito
sombrio”.[102]
O local mais
fotografado hoje na Irlanda do Norte se chama “Dark Hedges”, as “Sebes Negras”.
“Elas são verdadeiramente assombrosamente belas”[103]
e “extremamente populares”.[104]
É retratado aqui na capa com a presença incluída de Wesley.
E Wesley faz parte
da história das árvores na Irlanda:
“A Irlanda do
Norte tem muitos espécimes magníficos, incluindo as famosas Sebes Escuras perto
de Stranocum, e a Faia Ballyskeagh, o resultado de duas mudas de faia torcidas
juntas na década de 1780 pelo Rev. John Wesley, o fundador do Metodismo”.[105]
Hoje a Irlanda e
Irlanda do Norte são diferentes.
“A Irlanda é um país muito desenvolvido e industrializado
situado na Europa do Norte. A infraestrutura do país é
bastante moderna e a economia tem como base as indústrias, os serviços e o turismo.
A população irlandesa desfruta de um alto nível de vida, uma vez que é uma das
nações mais desenvolvidas e industrializadas do mundo”.[106]
Já a “Irlanda do Norte é a menor das nações que compõem o Reino Unido
com cerca de 1,8 milhões de habitantes e uma área de 14.100 km2”.[107]
Sua economia é a menor do Reino Unido e se baseia na agricultura e
na indústria. O solo infértil e o clima frio prejudicam. [108]
Alguns livros foram escritos sobre as visitas de Wesley à Irlanda,
dentre eles: “John Wesley na Irlanda”, de T. W. Freeman.
Outro livro foi “John Wesley na Irlanda, 1747-1789”, de Samuel J. Rogal.
No tempo de Wesley, a Irlanda e Irlanda do Norte formavam um só país.
Com os conflitos por causa de questões religiosas, políticas e econômicas, os
dois se tornaram países independentes.
“O clima de hostilidade durou até o século passado, em 1920, quando o
parlamento inglês criou duas regiões com autogoverno limitado na ilha: a de
Ulster, ou Irlanda do Norte, com predomínio britânico e de protestantes, e a
dos condados restantes, a Irlanda, com maioria católica”.[109]
Belfast é a capital da Irlanda do Norte e Dublin é a
capital da Irlanda.
Este livro revela muitas lutas que Wesley passou na
Irlanda, mas mostra ainda sua determinação, pregações e seus momentos de lazer.
“A terceira idade saudável e com propósito de Wesley”
O livro “A
terceira idade saudável e com propósito de Wesley” contêm relatos do seu
diário sobre como viver a terceira idade saudável e com um sentido na vida.
Escolhemos a expressão terceira
idade[2] em
vez de velhice: “Já a noção de ‘terceira idade’ torna-se sinônimo dos “jovens
velhos”, os aposentados dinâmicos que se inserem em atividades sociais,
culturais e esportivas. Idoso, por sua vez, é a designação dos “velhos
respeitados”. [3]
O livro é relato das suas
conclusões de ter vivido tantos anos com tão boa saúde.
Wesley sempre se preocupou com a
saúde e criou clinicas populares. Escreveu um livro de remédios
caseiros para doenças comuns.
O vigor de Wesley era grande e
ele atribui isso a diversas práticas, dentre elas, às suas frequentes viagens e
levantar cedo para pregar. Também a boa alimentação e vida de oração.
Exercício contínuo, mudança de
ar, alimentação moderada, beber água e capacidade de dormir logo. “Quando
cresci, em consequência da leitura do Dr. Cheyne, escolhi comer com moderação e
beber água”, disse Wesley.
Mas para Wesley, a grande causa
“é o bom prazer de Deus, que faz tudo o que Lhe agrada”.
Wesley enumerou sempre os
motivos de ter boa saúde.
Ele disse: “Acredito que poucos
podem dizer isso: em setenta anos nunca perdi uma noite de sono!”
Certa vez, Wesley disse que não
tinha “nenhuma das enfermidades da velhice e perdi várias que tive na minha
juventude.”
Contudo, foi inevitável, com o
passar dos anos, que ele tenha começado a perceber as dificuldades da terceira
idade especialmente com a visão, memória e voz. Ele passou a andar mais
devagar, especialmente subindo morros, a pregar menos no dia, etc.
Mas aos 86 anos, em 1789, ele
disse: “preguei lá novamente de manhã e à noite no anfiteatro, suponho, pela
última vez. Minha voz não pode agora comandar a multidão ainda crescente”.
Um livro quem nos ensina sobre a
saúde, dificuldades e a importância de ter propósito na terceira idade.
“Wesley e a Perpétua Guerra
Espiritual”
O título do livro “Wesley e a
Perpétua Guerra Espiritual” é baseado na afirmação de Wesley de que “a guerra é
perpétua.”[1]
É uma guerra eterna enquanto
estivermos aqui nesse mundo.
Abordamos diversos comentários
de João Wesley e sua prática de guerra espiritual em seu tempo.
Um livro que aborda uma
realidade que muitos desconhecem ou interpretam de uma outra forma.
Como disse Wesley: “Um
endemoniado, cego e surdo - Muitos, sem dúvida, supunham que esses defeitos
fossem meramente naturais”.
Alguém afirmou: “É fácil ser
derrotado na guerra espiritual pelos dispositivos de Satanás, especialmente
quando você quer negar a própria existência de guerra espiritual”.[2]
Por isso, convido você a
mergulhar nesses estudos para reflexão e aprofundamento espiritual.
“Wesley, um príncipe no País de Gales”
“Wesley, um príncipe no País de
Gales” relata
sobre suas viagens e pregações nesse país onde ele esteve em diversas ocasiões,
no período de 14 de outubro de 1739 a 24 de outubro de 1790.[2]
Destacamos alguns períodos de
seu ministério no País de Gales.
Wesley precisou conviver com um
ambiente diferente das missões em outros países, especialmente em relação à
língua e ao calvinismo.
Logo no início, em 1739, numa
das primeiras pregações de Wesley, ele mostrou como Deus exaltou Jesus
para ser um Príncipe e um Salvador, para dar arrependimento e remissão de
pecados.
O galês Howel Harris foi um
instrumento para Wesley visitar e desenvolver seu ministério no País de
Gales, apesar de ele ser da linha calvinista. No final, passou a haver uma
Igreja Metodista calvinista e outra arminiana no País de Gales.
Wesley em tudo agiu com
diplomacia, sendo um cavaleiro, um príncipe no País de Gales.
Havia perseguição aos metodistas
no País de Gales e Wesley, como um príncipe, precisou escrever, em 1744, uma
carta ao rei George II chamada “Uma humilde mensagem das Sociedades da
Inglaterra e Gales daqueles que em escarnio são chamados metodistas”.
Só em 1800 Thomas Coke enviou
pregadores metodistas de língua galesa para o País de Gales.
Wesley desfrutou de uma
excelente hospedagem em um famoso castelo de Fonmon (capa com o castelo e a
família Jones) de propriedade de fervorosos metodistas, que abriram caminho
para suas pregações no País.
Em 25 de agosto de 1763, no País
de Gales, Wesley amadurecido afirma estar mais convencido do que nunca da
importância do discipulado, das bands.
Para ele, a pregação sem unir
aqueles que são despertados e treiná-los nos caminhos de Deus, está apenas
gerando filhos para o assassino.
Parte da elegia que Carlos
Wesley escreveu sobre a morte de Robert Jones, proprietário do castelo, são
publicadas.
Uma história de dedicação de
Wesley em meio a um ambiente diferente dos outros em que ele realizou missões.
“A saúde e a cura no ministério
de Wesley”
“A saúde e a cura no ministério
de Wesley” é um livro que trata sobre a saúde segundo a visão e orientação de
João Wesley, organizador do metodismo.
João Wesley foi um líder que
viveu 88 anos porque sempre se preocupou com a saúde tanto dele como dos pobres
e do povo metodista.
Viajou muito a cavalo.
Calcula-se que em 50 anos ele viajou cerca de 400 mil km. Levantava às 4 ou 5
da manhã para orar, estudar ou pregar nas minas de carvão.
Ele escreveu sobre os cuidados
com a saúde e se dedicou a cuidar do corpo, mente e espírito. Criou clinicas
para atender especialmente ao povo pobre. Escreveu um compêndio de medicina
especialmente para os pobres que foi largamente difundido.
Para alguns, João Wesley foi o
pioneiro em saúde mental. Para outros, pioneiro em diversos medicamentos.
“John Wesley abordou a missão
cristã por meio de um tratamento terapêutico (no sentido bíblico)
motivo. Wesley usou cura física, espiritual e social para promover a
missão cristã na Inglaterra, Irlanda e América. O Evangelho informa, e
impulsiona a missão cristã, a compreensão de Wesley e prática de
cura. Este estudo ilumina as formas e graus que Wesley empregou práticas
de cura física que o ajudaram a cuidar e alcançaras massas na Inglaterra com o
evangelho. Wesley demonstrou que a medicina e a intervenção médica foi um
elemento importante na missão /trabalho ministerial. Deus não só trabalha
por meio de intervenção direta, mas por meio de remédios também. Wesley
usou todos os meios bíblicos, éticos e teologicamente conveniente para a missão
cristã”.[2]
Vários historiadores atribuíram
a Wesley um dos mais notáveis eletroterapeutas do século XVIII e estimulantes
desenvolvimentos do século XIX em psiquiatria e medicina geral.[3]
No final do livro, abordamos o
sermão de Wesley que trata sobre a cura: “A vida no deserto”.
São orientações e práticas que
servem muito especialmente para os nossos dias.
“Viagens e
Pregações de Wesley após os 80 anos”
O livro “Viagens
e Pregações de Wesley após os 80 anos” relata sua trajetória de 1783 a
1788.
Em cada aniversário, após os 80
anos, Wesley fazia um breve balanço de sua situação de saúde com equilíbrio.
Completando 81 anos, chegou a
dizer: “Não encontro mais dor ou enfermidades corporais do que aos cinco e
vinte anos.”
Em 1788, disse: “Considerei
a diferença que encontro por um aumento de anos”.
Admirável foi o seu vigor e
entusiasmo para as viagens e pregações.
Toda sua trajetória aqui
publicada parte exclusivamente de seu diário, com os detalhes que ele quis
registrar.
Uma história de vida e
ministério que tem muito a nos ensinar em nosso tempo.
“Santificação, segundo Wesley”
O livro “Santificação,
segundo Wesley” foi publicado pela primeira vez em 1983, quando fui
Secretario de Ministério Cristão da Primeira Região Eclesiástica da Igreja
Metodista sendo bispo Paulo Ayres Mattos.
Um breve estudo fundamentado nos escritos de Wesley
e motivado pelo Plano de Vida e Missão da Igreja (PVMI) aprovado em 1982 pelo
XVIII Concílio Geral da Igreja Metodista.
Apesar de ser um livro com poucas páginas, ele
é bem fundamentado, pois muitos desses conceitos de Wesley
permanecem desconhecidos por muitos cristãos.
São conceitos profundos e necessários conhecer para
caminharmos dentro de um equilibro bíblico e wesleyano.
O livro está sendo republicado no formato que ele
foi publicado há décadas atrás. Apenas com algumas modificações.
No final, acrescentei o estudo “Santifique a sua
vida” para completar o livro.
Que o Espírito Santo ilumine sua mente na leitura
deste livro.
“O amor de Wesley pelos pobres e
sua luta pelos oprimidos”
“O amor de Wesley pelos pobres e sua luta pelos
oprimidos” é um livro que aborda a luta de João Wesley em benefício dos menos
favorecidos.
Destaca sua atuação diante do pecado da escravidão
e pobreza e diante do caos na saúde, educação e sistema prisional na
Inglaterra, no século XVIII.
O professor de teologia metodista John B. Cobb Jr.
escreveu sobre “Wesley, o Libertador”[2] afirmando que “claramente Wesley estava ciente dos
pobres e oprimidos e preocupados com eles” e que teria apoiado o Evangelho
Social.[3]
João Wesley teve uma atuação diferenciada diante
dos males sociais. Chegou a ser considerado o maior educador na área da saúde
no século XVIII.
Wesley pregava, acima de tudo, a santidade, cuja
marca maior é o amor a Deus e o próximo. Por isso, essa sua sensibilidade e
luta pelos menos favorecidos da sociedade.
Um livro que mostra a ação profética de Wesley e
que nos ensina hoje como ser sal da terra e luz do mundo expressando o amor de
Deus de uma forma concreta ao próximo.
“O avivamento wesleyano e a
classe operária inglesa”
O avivamento metodista no século XVIII, na
Inglaterra, e a formação da classe operária inglesa estão
interligados. Sem o avivamento, os metodistas não teriam sido resgatados,
restaurados, capacitados e estimulados para fazer o bem ao próximo.
João Wesley colocou os pilares e o metodismo
contribuiu para a formação da classe operária inglesa. Ele conseguiu unir
piedade e misericórdia. Conseguiu estimular o amor ao próximo e a
Deus dentro da ênfase da perfeição cristã, cuja marca principal é o amor a Deus
e ao próximo.
Citamos muitas opiniões de historiadores e líderes
de diversas Igrejas sobre o avivamento metodista, que é considerado ainda hoje
um modelo de avivamento.
Reconhecidamente, na formação da classe operária
inglesa houve uma participação efetiva de líderes leigos metodistas. A vida e o
exemplo de cada um criando e liderando sindicatos são confirmações do título
deste livro.[1]
“O DNA Metodista”
O livro “O DNA Metodista” é um relato da visão de
Wesley sobre as marcas de um real metodista e do metodismo.
O DNA do metodista está relacionado às pessoas e
consequentemente ao seu caráter.
Na visão de Wesley, o que caracteriza esse caráter
é o amor de Deus derramado pelo Espírito Santo em nossos corações. Amor que é
expresso na adoração e serviço a Deus e amor e serviço ao próximo.
Pela fé, a pessoa é justificada e tem início o
processo para alcançar a santidade.
Os fundamentos que deram origem aos DNA metodista
são a Bíblia, a razão, a natureza, a tradição cristã e a experiência pessoal
com Cristo.
O DNA da organização metodista teve por propósito
proporcionar alcançar a santidade, o perfeito amor.
Para Wesley, Deus levantou o povo metodista parta
espalhar a santidade bíblica por toda a terra.
As pregações de Wesley visavam proporcionar o
arrependimento, a justificação e a salvação dos ouvintes.
Faz parte do DNA metodista pregar para a salvação
através da fé em Jesus.
As classes e bandas contribuíram para o propósito
de alcançar o perfeito amor.
Os hinos de Carlos Wesley e as traduções de hinos
de Wesley tinham por base a santidade, o amor de Deus e a justificação, perdão
dos pecados.
Em seu tempo, Wesley restaurou as doutrinas do
Espirito Santo e da santidade.
O Espírito Santo é fundamental no processo da
santificação.
O batismo nos introduz no corpo de Cristo. A forma
não importa e sim a fé e ser batizado com água.
“Em que creem os
metodistas”
Alguns costumam dizer que a
Igreja Metodista não tem doutrinas.
Tem sim!
A maior parte das pessoas
desconhece as doutrinas da Igreja Metodista. Na verdade, outras denominações
questionam a Igreja por não ser tão regida com costumes.
O metodismo brasileiro tem os
fundamentos da sua doutrina claramente delineados. Os princípios de fé da
Igreja Metodista no Brasil são os mesmos aceitos pelo Metodismo
universal.
Sob a liderança de João Wesley,
os pregadores participavam de reuniões para avaliação, aprovação de assuntos
relacionados à vida e à missão do metodismo. Nas Conferencias Anuais haviam
estudos, debates, orientações, exame dos pregadores, planos, etc, proporcionando
assim a formação da identidade e trazendo unidade aos metodistas.[1]
A primeira Conferência Anual
teve início em 25 de junho de 1744 e foi um marco no desenvolvimento da
doutrina e disciplina wesleyana. Foi uma reunião realizada para direcionar o
reavivamento e fazer ajustes. A Conferência durou uma semana. Além dos irmãos
Wesley e os pregadores, estavam presentes mais quatro ministros anglicanos:
João Hodges, Henrique Piers, Samuel Taylor e João Meriton.[2]
“A Conferência tinha em
sua ordem do dia três perguntas:
1.O que ensinar?
2.Como ensinar?3.Como
regulamentar a doutrina, a disciplina e a prática?”[3]
Na segunda
Conferência, realizada em 1º de agosto de 1745, a santificação continuou sendo
o principal assunto.[4] Foi discutido "o que pregar" e as doutrinas básicas com
ênfase na perfeição sem negligenciar a justificação. Ficou estabelecida a
prática de uma Conferência Anual.[5]
“As resoluções das consultas das
conferências anuais do movimento de Wesley foram protocoladas e publicadas,
formando a base doutrinária (...)”.[6]
“A perfeição cristã, cria
Wesley, era o depositum que Deus havia entregue aos metodistas como sua
responsabilidade especial.”[7]
Richard Heitzenhater
disse:
“O foco unificador para Wesley
era a preocupação com o espalhar a santidade bíblica. Esta ênfase na teologia
pratica era o traço central da tradição do ´viver santo´ que por séculos havia
atravessado muitas das divisões tradicionais dentro do cristianismo (...).”[8]
Wesley acreditava ter sido o
metodismo levantado por Deus para mudar a situação vigente, ou seja, para:
“(...) reformar a nação (...) e espalhar a santidade bíblica sobre a terra.”[9]
O fundamento essencial da
doutrina metodista é a Bíblia, tanto o Antigo como o Novo Testamento.
Em um nível imediatamente
inferior à Bíblia estão outros fundamentos essenciais da nossa doutrina:
1) O Credo Apostólico;
2) Os 25 Artigos de Religião e;
3) Os sermões doutrinários de
Wesley e suas Notas explicativas sobre o Novo Testamento.[10]
Cremos nas seguintes doutrinas:
Trindade (Deus, Jesus e Espírito Santo), livre arbítrio, justificação pela
fé, novo nascimento, certeza da salvação, perfeição cristã, ressurreição dos
mortos, volta de Jesus, julgamento final, vida eterna, etc.
É essencial termos uma clareza e
fundamento daquilo que cremos.
Convido você a mergulhar na
beleza doutrinária metodista.
“A essência doutrinária de Wesley”
“A essência doutrinária de Wesley” é um livro que
aborda profundamente sobre o metodismo praticado por Wesley e pelos primeiros
metodistas na Inglaterra, no século XVIII, e a perda de identidade ao longo dos
anos.
Wesley pode até não ser considerado um teólogo
sistemático, mas ele e os primeiros metodistas sabiam muito bem no que criam e
praticavam. Inclusive, a Conferência Anual definia as práticas e os conteúdos
teológicos do metodismo, desde 1744.
Em 1744, a “Conferência tinha em
sua ordem do dia três perguntas:
1.O que ensinar?
2.Como ensinar?
3.Como regulamentar a doutrina,
a disciplina e a prática?”[1]
Na segunda Conferência,
realizada em 1º de agosto de 1745, a santificação continuou sendo o principal
assunto.[2] Foi discutido "o que pregar" e as doutrinas básicas com
ênfase na perfeição sem negligenciar a justificação. Ficou estabelecida a
prática de uma Conferência Anual.[3]
Era um Movimento dirigido pelo Espírito Santo, que
movia os primeiros metodistas.
Mas qual é a essência do metodismo de Wesley?
É o que nos propomos mostrar nesse livro.
“Wesley e o Batismo Cristão”
“Wesley e o Batismo Cristão” é
um livro sobre o fundamento, prática e a defesa de Wesley sobre as formas de
batismo cristão e o batismo de crianças.
Wesley se baseava na leitura da
Bíblia no original grego, pesquisa nos chamados Pais Apostólicos e escritos de
homens santos em sua época.
Neste livro, abordamos a prática
de batismo registrada nos diários de João e Carlos Wesley.
Um livro que poderá surpreender
alguns sobre a prática de Wesley revelando uma dificuldade sobre o batismo de
crianças quando ele estava em Savannah.
Recorremos aos chamados Pais
Apostólicos em nossa pesquisa.
Deus te dê um coração aberto
para entender a prática de João, Carlos Wesley e dos argumentos dos Pais
Apostólicos na defesa do batismo de crianças.
“O que Wesley diria hoje à
Igreja”
O livro “O que Wesley diria hoje à Igreja” traz à
memória que o metodismo surgiu com um dos propósitos de reformar à Igreja, no
século XVIII, na Inglaterra.
Wesley é chamado hoje de um “reformador inglês”. Os
membros do Clube Santo são chamados hoje de “reformadores de Oxford!”.
Wesley pregava especialmente sobre o arrependimento
e a necessidade da fé em Jesus para sermos justificados gratuitamente pela
graça, através da redenção que está em Jesus.
Hoje ele pregaria o mesmo.
Uma das pregações mais utilizadas por Wesley
especialmente para o povo anglicano era: “Voltem, voltem dos seus maus
caminhos! Por que então morrerás, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33.11). Neste
livro, você verá, pelo menos, dez vezes em que Wesley pregou sobre este texto.
Wesley pregou também para Deus
curar retrocessos. Os anglicanos ingleses eram o Israel que precisava voltar
para Cristo através do arrependimento e da fé.
Partindo de sua própria experiência, como anglicano
inglês, Wesley acreditava que primeiro era preciso arrependimento e crer em
Jesus. Em suas viagens, ele quase não pregava sobre santidade, a não ser nas
classes, bands e sociedades onde o objetivo principal era alcançar o perfeito
amor.
A religião na Inglaterra, no século XVIII, era nula
e o clero inoperante, em sua maioria. Por esse motivo, a maior parte do povo
andava em trevas.
Muitas das pregações de Wesley, especialmente em
Bristol, tiveram como resultado grandes manifestações físicas, inclusive
demoníacas.
Importante ressaltar que muitos anglicanos buscavam
a santidade de vida e deram todo apoio a Wesley.
O mesmo que a Igreja da Inglaterra precisava, no
século XVIII, o metodismo em terra brasileira hoje precisa.
O que Wesley pregaria nos dias de hoje à Igreja?
O metodismo não precisa hoje em terra brasileira de
uma nova Reforma, como também precisa a maior parte das Igrejas?
Há necessidade de muitos membros e muitos clérigos
colocarem Jesus em primeiro lugar. É necessário deixar ideologias e abandonar
os ídolos.
O rei Josias (640-609 aC) precisou fazer uma
Reforma em Judá (2Rs 22.1-7; 23.4-20). Foi preciso arrependimento, destruição
de altares pagãos e de ídolos e especialmente uma volta à prática da Páscoa e
Escrituras.
Hoje é preciso também arrependimento, destruição de
ídolos e volta às Escrituras.
Precisamos voltar à Palavra e ao metodismo de
Wesley para a renovação das nossas vidas através da graça de Deus e ação do
Espírito Santo.
“Quando Wesley se tornou sexagenário”
“Quando
Wesley se tornou sexagenário” é um livro baseado no diário de João Wesley sobre
suas viagens e pregações entre 1763-1773.
É o Wesley sexagenário, com mais
de 60 anos.
Sexagenário é a pessoa que tem
entre 60 e 69 anos de idade.[1]
Wesley se dedicava ao máximo na
obra do Senhor, mas também cuidava de sua saúde. Ele disse que quando cresceu,
optou “por comer com moderação e beber água. Este foi outro grande meio de
continuar minha saúde”.
Enfrentou adversidades,
acidentes e oposição com fé e determinação.
O metodista Matthew Lelievre, no
seu livro: “João Wesley: sua vida e sua obra”, ao abordar o início da década de
sessenta em que Wesley viveu, afirmou:
“Wesley era quase um sexagenário
no início da década em que ainda estamos entrando: sua atividade, porém, não
sofreu abatimento. Embora com a idade estivesse beirando a velhice, no ardor
com que prosseguia seu trabalho ele era tão jovem quanto nunca”.[2]
Uma história que nos ensina muito para nossos dias
“João, Carlos Wesley e os mineiros na terra do Rei
Arthur”
“João,
Carlos Wesley e os mineiros na terra do Rei Arthur” é um livro que descreve
parte da bela missão do metodismo em Cornualha, local dos mineiros de
Cornualha. Local também do lendário Rei Arthur que algumas pessoas relacionam a
João e Carlos Wesley.
Só que os
mineiros de Cornualha, a terra do Rei Arthur, não viviam de lenda ou fantasia e
nem havia um rei para defende-los. A situação dos mineiros de estanho de
Cornualha era sofrida. Eles precisavam de esperança e apoio.
Wesley e
Carlos Wesley não andaram por castelos, a não ser para pregar. Certa vez,
Wesley disse: “Quando estive aqui pela última vez não tínhamos lugar na cidade;
eu só podia pregar a cerca de meia milha dele”.
Wesley chegou em 1743 e uma das suas pregações
inicias foi “Eu vou curar seus retrocessos, eu vou amá-los livremente."
Wesley falava do Rei e Senhor Jesus.
Entre 1750 e 1850, a Cornualha
se tonou o centro de mineração de rochas duras do mundo. Nesse período João e
Carlos Wesley atuaram em Cornualha.
Logo no início de suas pregações, Carlos Wesley
percebeu a situação degradante deles: “Eu preguei em Crowen, para entre um e dois mil
tínners (mineiros), que pareciam ter começado a sair da terra. Vários
esconderam seus rostos e lamentaram interiormente, sendo profundamente afetados
para gritar”.
Inicialmente, João e Carlos Wesley foram
perseguidos tanto pela oposição de clérigos como também por alguns confundirem
as sociedades metodistas com grupos da França que estavam em guerra com a
Inglaterra.
Wesley foi ameaçado de prisão por um juiz.
Um historiador disse que o momento da missão
metodista coincidiu com uma expectativa de invasão pelos franceses.
Gradativamente houve aceitação da mensagem dos
metodistas. Foi um dos locais onde Wesley mais pregou. Anos mais tarde, Wesley
disse: “A maré mudou”.
Cornualha foi o local onde o metodismo se tornou
mais popular e mais forte na Inglaterra. Wesley chegou a pregar para 32 mil
pessoas em Gwennap, no Anfiteatro Pit.
Nas terras do Rei Arthur, João e Carlos Wesley
apresentaram um Rei salvador e real: Jesus Cristo.
Uma história edificante de dedicação ao Evangelho,
amor ao metodismo e às pessoas oprimidas.
“Londres, onde bateu forte o
coração wesleyano”
O livro “Londres, onde bateu forte
o coração wesleyano” relata como foi importante a cidade de Londres para o
metodismo e para João Wesley.
Foi em meio à Revolução Industrial que surgiu o
metodismo como uma resposta espiritual e social à sofrida população e à
decadente espiritualidade na Grã-Bretanha.
Wesley entendeu que o metodismo foi um chamado de
Deus, uma concessão extraordinária, para abrir espaço para o ministério dos
leigos, mulheres e para espalhar a santidade bíblica.
A pregação ao ar livre o despertar para o mover do
Espírito Santo foram marcas do metodismo liderado por Wesley.
Londres foi o local das primeiras grandes
experiencias espirituais dos líderes metodistas. Foi onde Carlos e João Wesley
tiveram, quase ao mesmo tempo, a justificação e o coração aquecido”.
Foi onde ocorreu o Pentecoste metodista para cerca
de 60 líderes.
Era o local de chegada para descanso e para colocar
as cartas, contas, atas, etc em dia. Era o local também de partida para as
missões em toda Grã-Bretanha.
Wesley lia nas viagens, mas em Londres era um local
onde ele lia diversos livros e preparava estudos e escrevia livros.
Seu casamento foi em Londres e seu enterro também.
Histórias marcantes que nos edificam.
“Quando os metodistas foram chamados de Exército de
Gideão
“Quando os
metodistas foram chamados de Exército de Gideão” é um livro que relata as
viagens e pregações de Wesley e as lutas dos metodistas na Ilha Alderney, no
Canal da Mancha.
Os pregadores metodistas Adam
Clarke e Jean de Quetteville foram os primeiros pregadores metodistas
em Alderney. Uma carta de Adam Clarke a Wesley, em 1787, revela a perseguição
do Governador e a coragem de Adam de ir à ilha de Alderney, na qual pregou na
mesma noite que chegou.
Jean de Quetteville foi chamado
de “Apóstolo das Ilhas do Canal” onde passou mais de 60 anos.
Wesley enfrentou tempestades
imensas para chegar de barco às ilhas, mas sua contribuição foi fundamental.
Houve lutas e resistência dos
metodistas contra as perseguições, que os levou a serem chamados de “Exército
de Gideão”. A liberdade aos metodistas veio somente dez anos depois com a
intervenção do rei George lll.
A troca de cartas entre Wesley e
Adam Clarke é esclarecedor e emocionante.
Um livro que revela a imensa
dedicação dos primeiros metodistas para pregar Jesus Cristo.
“História dos membros do Clube Santo”
“História dos membros do
Clube Santo” é um livro que relata a vida dos principais membros do Clube
Santo.
Alguns falam em 14 membros,
outros afirmam que eles não se reuniam todos ao mesmo tempo. Na verdade, “os
números flutuaram, e quando os Wesleys partiram para a Geórgia o Clube Santo
tinha treze membros”. [3]
Fala-se ainda que entre 1729
e 1735 cerca de quarenta e cinco indivíduos estiveram envolvidos em atividades
metodistas na universidade.
Abordamos aqui a vida de 14
membros do Clube Santo.
Alguns apenas passaram ou
tiveram uma participação superficial no Clube Santo. Outros se envolveram,
amadureceram e trouxeram uma boa contribuição.
Após o Clube Santo, eles
tiveram as seguintes profissões: bispo moraviano, pastor anglicano, pastor
moraviano, curador, avivalista, Diretor Executivo de Sociedade e outros ainda
criaram suas próprias Igrejas. Uns compuseram hinos e outros foram escritores.
A maior parte foi íntegra e
considerada notável. Um teve problema moral, outro emocional.
Pelo menos, sete dos que
foram membros do Clube Santo romperam ou tiveram desavenças
sérias com Wesley. Dois deles, posteriormente fizeram a
reconciliação.
Dois se casaram com irmãs de
Wesley e ele foi mentor de outros.
Um morreu ainda jovem, mas
trouxe uma grande contribuição.
Apesar das diferenças,
Wesley reconhecia os que tinham valores éticos e espirituais.
O fato é que somente João e
Carlos Wesley prosseguiram fieis aos princípios do Clube Santo até o fim de
suas vidas e deram origem ao metodismo.
Wesley foi o último dos
membros do Clube Santo a morrer.
História de vidas que nos
inspiram, mas também trazem alerta sobre a vida cristã.
“A
influência de Wesley na abolição da escravidão na Inglaterra”
O livro “A influência de Wesley na abolição da
escravidão na Inglaterra” relata a atuação decisiva de João Wesley para a
acabar om a escravidão na Inglaterra.
Wesley tinha um conhecimento profundo da situação
da escravidão que é relatada no seu livro Pensamentos sobre a escravidão”
publicada em 1774.
“Ele entrou em contato pela primeira vez com a
escravidão quando foi pregar na colônia britânica da Geórgia na América entre
1736 e 1737”. [2]
Ele não só pregou e escreveu, mas se reuniu com os
principais líderes ingleses, como o político William
Wilberforce. Alguns
desses líderes tinham simpatia e marcas do metodismo.
Mais do que isso, Wesley influenciou decisivamente
os líderes e motivou o povo metodistas e atuar na abolição do tráfico de
escravos e o fim da escravidão.
Um livro histórico que nos inspira, motiva e
aumenta mais a nossa admiração pelos atos e teologia de Wesley.
“A Teologia e a Espiritualidade do Hinos de João
Wesley”
“A Teologia
e a Espiritualidade do Hinos de João Wesley” é um livro com letras de hinos
escritos e publicados no século XVIII.
São 16 hinos escritos ou traduzidos por João
Wesley.
Pelo menos, João Wesley fez 38 traduções de hinos.[1]
Geralmente, conhecemos os hinos de Carlos Wesley
que escreveu cerca de 9 mil hinos. Mas Wesley também esteve muito envolvido com
hinos inclusive publicando hinários e coleção de hinos.
Foi um trabalho de tradução de João Wesley e não de
Carlos Wesley.
Wesley publicou ainda: Uma coleção de salmos e
hinos. Charlestown, 1737; coleção de salmos e hinos. Londres: impresso no
ano de 1738; coleção de hinos, para o uso do povo chamado
metodista (Londres: John Mason, 1779); Hinário de Bolso para o Uso de
Cristãos de Todas as Denominações, 1785.[2]
Em cada início do hino que publicamos fizemos um breve
comentário sobre datas de publicação, autor da música, o conteúdo e a teologia
do hino.
Em alguns hinos há expressões da época que não foi
possível traduzir, mas publicamos pela profundidade, beleza e historicidade do
hino.
Meditar nestes hinos é fazer uma viagem ao século
XVIII onde podemos perceber a profundidade, seriedade e grande propósito dos
irmãos Wesley de servir ao Senhor de todo o coração.
“O propósito de Wesley com a
Escola Kingswood”
O livro “O propósito de Wesley com a Escola Kingswood”
trata sobre educação e salvação dentro da visão teológica de João Wesley para o
ensino de crianças.
Wesley foi tanto um pregador
quanto um educador. Basta lembrar que ele foi educado por Susanna Wesley e foi
professor do Lincoln College, em Oxford.
Quando foi pregar em
Kingswood e viu a pobreza e o sofrimento dos colisores, Wesley decidiu criar
uma escola para atender os filhos dos carvoeiros e, depois, dos pregadores
metodistas itinerantes.
Foi um dos maiores
investimentos que ele fez. Ele disse: “Gastei mais dinheiro, tempo e cuidado
com isso do que quase qualquer projeto que já tive”. Mas ele disse que vale o
investimento.
Wesley via as crianças como
capazes de experimentar a plena graça de Deus e possuir a capacidade de crescer
na graça.
Acreditava que as
crianças não precisavam atingir a idade adulta para receber a salvação e a
santificação de Deus ou adquirir a capacidade de buscar a fé.
Para ele, era necessário “quebrar a vontade"
da criança para alcançar a obediência, que ele via como o fundamento para a
formação da fé.
Para Wesley, o objetivo da educação é curar as
doenças da natureza humana.
Kingswood se tornou uma marca de excelência e
escolas com o nome de Kingswood foram criadas nos EUA, Canadá, África do Sul,
Sri Lanka, etc.
Vamos nos basear no exemplo
da primeira escola, a Escola de Kingswood, na Inglaterra.
Uma visão e prática de
Wesley que podem nos ajudar hoje tanto nas escolas como na Escola Dominical e
nas famílias.
“A revolução das células de
Wesley”
João Wesley acreditava que
o povo metodista havia sido chamado por Deus para transformar a Igreja, a nação
e para espalhar a santidade por todo o mundo. Não era um projeto pequeno, mas
muito grande.
O propósito de Wesley não
era criar uma Igreja e sim fortalecer à Igreja Anglicana, por isso, criou
células para santificar às pessoas, na medida que elas se convertiam.
O metodismo surgiu no
momento da Revolução Industrial inglesa, no século XVIII. O povo estava sem
organização, sem identidade e mesmo sem um sentido para a vida.
Os grupos de Wesley
reorganizaram o povo e lhe deu uma identidade um sentido para a vida.
Há indicação de Wesley ter
organizado dez mil células. Não foi sem motivo que o metodismo participou
efetivamente na criação da classe operária inglesa.
Para Wesley, a Igreja não
irá transformar o mundo fazendo convertidos e sim fazendo discípulos.
Neste livro contamos um
pouco dessa bela e revolucionária história.
“Wesley, os índios e os negros na América”
“Wesley,
os índios e os negros na América” é um livro que trata do contato de Wesley,
entre 1736-1737, com os índios e negros na América.
Carlos Wesley serviu como secretário do general James
Edward Oglethorpe e como capelão em Fort Frederica.[110] “O ministério de Wesley na América destinava-se não apenas
aos colonos ingleses, mas também às tribos nativas amigas na Geórgia”.[111]
Seu trabalho foi intenso na
área pastoral, inclusive criando bands para o crescimento pessoal e salvação.
No domingo, dia 9 de maio de
1736, Wesley disse: “Comecei a dividir as orações públicas, de acordo com a
designação original da igreja (ainda observada em alguns lugares na
Inglaterra). O culto da manhã começou às cinco. A comunhão (com o sermão) às
onze”. [112]
À noite também havia serviço
(culto). “E neste dia comecei a ler orações na Corte; um lugar grande e
conveniente”, disse Wesley.[113]
Suas atividades pastorais
incluíam também visitas. Na segunda-feira, dia 10 de maio de 1736, Wesley
disse: “comecei a visitar meus paroquianos em ordem, de casa em casa; para o
qual separei o tempo (quando não podem trabalhar, por causa do calor, viz.) das
doze às três da tarde”. [114]
Além de Savannah, Wesley
abriu trabalho em Frederica. Na quinta-feira, 10 de junho de 1736, “em
Frederica iniciamos um trabalho, o qual havíamos concordado realizar em
Savannah anteriormente”, disse Wesley. “Nosso objetivo era, aos domingos à
tarde, e todas as tardes depois do culto, passar algum tempo com os mais sérios
dos comungantes; cantando, lendo e conversando. Hoje, tivemos apenas Mark Hird.
Mas no domingo, o Sr. Hird e dois mais pediram para serem admitidos. Depois do
salmo e uma pequena conversa, li a “Perfeição Cristã”, do Sr. Law, e concluí
com outro salmo”.[115]
Ele não teve tantos contatos
com os índios e teve menos ainda com os negros. Sua responsabilidade era grande
e havia o general Oglethorpe que o supervisionava.
Logo que chegou, Wesley
queria ir às aldeias indígenas, mas Oglethorpe não permitiu. "Você será
morto e escalpelado!”, disse ele. [116]
Mas logo no início também ele se tornou “amigo do chefe
Tomochichi e da tradutora, Mary Musgrove.”[117]
O diálogo com
Paustoobee, chefe do povo Chickasaw, é histórico e único. Foi através desse
dialogo registrado no diário de João Wesley que Paustoobee ficou conhecido.
Anos mais tarde, Wesley relata esse diálogo em um dos seus sermões.
Wesley teve ainda
um diálogo espiritual com o chefe Chicali.
Também foi importante o relato a Wesley de um francês de Nova
Orleans que vivera vários meses entre os índios Chicasaws.
Não consta que Wesley tenha pregado aos índios. Ele teve
contato e diálogo, mas “em sua viagem de volta à Inglaterra, John Wesley
escreveu em seu diário uma riqueza de informações sobre várias tribos indígenas
perto de Savannah. Ele contou quantos guerreiros cada tribo tinha e como eles
eram governados. Ele descreveu quantos quilômetros cada tribo vivia de
Savannah”. [118]
Wesley os chamava de índios georgianos. Ele não conseguiu
evangelizar os índios.
Na sua saída da América para a Inglaterra desabafou dizendo: “Não havendo ainda possibilidade de instruir os
índios: nem havia encontrado ou ouvido falar de nenhum índio no continente da
América que tivesse o menor desejo de ser instruído.”
[119]
Wesley conseguiu, sim, começar a discipular alguns jovens
negros.
Suas experiências, lutas, decepções e o contato com diversas
pessoas e com uma diversidade de culturas contribuíram para seu amadurecimento
e aprofundamento espiritual.
Na volta à Inglaterra, teve a experiência do coração aquecido
em 24 de maio de 1738.
Nesse mesmo ano, fez uma peregrinação aos moravianos na
Alemanha. Em Bristol, em 1739, o Espírito Santo o usou de forma sobrenatural
convertendo milhares de pessoas.
Através de seu ministério, houve uma grande transformação
espiritual e social na Inglaterra.
Deixou um grande legado.
“Wesley
e os últimos tempos do mundo”
“Wesley e os últimos tempos do mundo” é um
livro que trata sobre a visão bíblica sobre a volta de Jesus, o arrebatamento,
a grande tribulação, o milênio e a vida eterna.
O título é baseado na afirmação de Wesley:
“Esses mil anos são seguidos pelos últimos tempos do mundo, a liberação de
Satanás, que reúne Gog e Magog”.[120]
Essa questão tem sido abordada ao longo dos
séculos. Muito previram e erraram sobre o dia da volta de Jesus.
É uma questão que sempre aparece,
especialmente em momentos difíceis da humanidade, como guerras, terremotos,
doenças etc. É uma questão também difícil de interpretar. Geralmente, há quatro
fontes principais: Antigo Testamento, Evangelhos, as cartas de Paulo e o
Apocalipse. Há muito simbolismos, por isso, as dificuldades são maiores.
O propósito deste livro é trazer a visão de
Wesley para que você tenha um conhecimento geral sobre a volta de Jesus e os
fins dos tempos.
O livro, em sua maior parte, está em ordem
cronológica, mas alguns capítulos estão apenas colocados por temas para
explicar melhor.
“Wesley e o combate à bebida alcoólica”
“Wesley e o
combate à bebida alcoólica” é um livro onde descrevemos a luta de João Wesley,
no século XVIII, na Inglaterra, no combate ao alcoolismo.
Este é um livro em
que vemos a luta de um homem que lutou com todas as suas forças pelo bem do
próximo, baseado no amor derramando em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm
5.5).
São dados
históricos no contexto social da Inglaterra onde o alcoolismo havia se tornado
extremamente prejudicial ao ser humano.
Wesley viu o
alcoolismo como uma questão de pecado e exploração comercial. Ele percebeu os
grandes males da bebida e, por isso, combateu fortemente. Ele, contudo,
entendia que o álcool poderia ser usado com propósitos de saúde do ser humano
também.
Essa questão
divide opiniões especialmente em países onde a bebida é comum. Por isso, esta
pesquisa traz luz para a nossa prática wesleyana em nossos dias.
Destacamos dois
personagens metodistas na luta pelo combate à bebida alcoólica: Frances Willard
(1839-1898) e Thomas Bramwell
Welch (1825-1903).
Frances Willard
foi uma das mulheres mais conhecidas e influentes de sua época e chefiou a
União Feminina Cristã de Temperança de 1879 a 1898.
Thomas Bramwell Welch foi o descobridor e fundador do Suco de Uva
Welch. Usando o método de Louis Pasteur, ele conseguiu evitar a fermentação do
suco de uva. Foi uma solução para as igrejas na ministração a Ceia do Senhor.
O metodismo não só tem combatido, mas também procura dar tratamento aos
que têm problemas com alcoolismo, como o Hospital Wesley, em Sidney, Austrália,
uma Igreja Wesleyana, que tem o nome de Missão Wesley.
Nos últimos anos, “os metodistas têm tendência para uma postura mais
liberal”[121] em relação à bebida. Nos EUA, a liderança da Igreja
chegou a incentivar a “Quaresma Livre de
Álcool em toda a igreja”.[122]
Bebida alcoólica é ainda um tema bem atual.
Em Wesley, há uma posição clara e firme sobre o alcoolismo.
“Transformando Leões em Cordeiros”
“Transformando Leões em Cordeiros” é um livro sobre
a perseguição aos metodistas, no século XVIII, e sobre o ministério e João
Wesley.
Mais do que escrever sobre perseguição, o livro
destaca a determinação, segurança, firmeza de fé e santidade de João Wesley
diante de situações tão adversas.
Wesley costumava chamar aos seus agressores de
leões. Disse, algumas vezes, que estava numa “cova de leões”. Leões significava
para ele pessoas selvagens, que ele também chamava de feras ou bestas.
Mas muitos desses leões se transformaram em
cordeiros.
O teólogo metodista Samuel J. Rogal escreveu o livro “John Wesley no País de
Gales, 1739-90: Leões e Cordeiros”.
“Este volume destaca o valor das experiências de
Wesley no País de Gales, começando em 15 de outubro de 1739 e continuando
intermitentemente até 21 de agosto de 1790, usando os pensamentos e observações
de Wesley através de suas cartas, diários e diários”.[123]
Dr. Samuel Rogal foi o “Presidente da Divisão de
Humanidades e Belas Artes no Illinois Valley Community College, Oglesby,
Illinois. Autor de muitos livros e artigos, publicou várias monografias
especializadas sobre John Wesley”. [124]
Uma das marcas do ministério de Wesley foi
transformar vidas pelo poder do Espírito Santo. Ele observou que muitos desses
leões se transformaram em cordeiros: Ele disse que “os leões de Breage estão agora transformados em cordeiros”. [125]
Um livro que nos edifica.
“Queridos Amigos e Irmãos”
“Queridos Amigos e Irmãos” é
um livro sobre a forte amizade entre João Wesley e George Whitefield, que
superou sérias divergências doutrinárias.
Ambos se referiam um ao outro
como “amigo e irmão”. Havia um grande respeito entre os dois.
Ambos tiveram diferenças de
formação na infância. Wesley era de família pastoral e Whitefield nasceu numa
taberna de venda de bebida alcoólica.
No casamento, tiveram
posicionamentos semelhantes priorizando a pregação e às missões e, por isso,
não foram bem-sucedidos.
Na área social, Whitefield se
preocupou com os pobres, como Wesley, criando orfanatos. A diferença é que
Whitefield achava normal a escravidão[126]
e Wesley a combateu intensamente.
Foram grandes pregadores.
Whitefield foi considerado melhor pregador, mas Wesley como um gênio na
organização preservou os que eram salvos e Whitefield reconheceu isso mais
tarde.
Uma história que revela a
importância e a força da verdadeira amizade.
Nem a diferença de
interpretação doutrinária foi suficiente para destruir essa amizade.
A expressão “queridos amigos e
irmãos” era comum ser dita entre esses grandes amigos.
Um livro que nos ensina hoje
sobre o respeito às posições doutrinárias diferentes.
No tempo que vivemos de
radicalismo, a amizade entre Whitefield e Wesley deve ser vista como exemplar.
“João Wesley,
Principe do Arminianismo”
“João Wesley,
Principe do Arminianismo” é um livro sobre Wesley e sua defesa das doutrinas
bíblicas da salvação oferecida à todas pessoas e o livre arbítrio.
Se Jacob
Arminius é o “Pai do arminianismo”, Wesley é chamado de “Principe do
arminianismo”.
Outros o
chamam de “um Principe entre os arminianos”.
O pregador
inglês reformado Charles Spurgeon (1834-1892) chamou Wesley de “O príncipe
moderno dos arminianos”.[127]
Apesar de ser
contrário ao arminianismo, ele admirava Wesley pelo seu caráter.
No passado,
especialmente no XVIII, na Inglaterra, houve muitas controvérsias sobre livre
arbítrio e a predestinação.
João Wesley e
George Whitefield tiveram divergências.
Mas hoje você
encontra artigos perguntando se um arminiano pode ser salvo. Outros chamam
Wesley de herege.
Importante
conhecer sobre o arminianismo, a história de Jacob Arminius e a sua teologia.
Dois lideres
metodistas do tempo de Wesley - John William Fletcher e Adam Clark –
tiveram argumentos fortes em favor do arminianismo e contra a predestinação.
O fato é que
hoje a maior parte das chamadas Igrejas históricas e as chamadas Igrejas
neopentecostais adotaram o arminianismo.
Em grande
parte, dizem alguns estudiosos, por influência de Wesley.
“O amor de Wesley pelas crianças”
“O amor de
Wesley pelas crianças” é um livro sobre a importância que Wesley
dava às crianças. Ele investiu na educação e na vida espiritual das crianças.
John Wesley deu prioridade
no treinamento e educação das crianças no amor e conhecimento de Deus. “Tal era
a prioridade que ele deu a isso que o viu como um papel vital para os
pregadores metodistas e questionou o chamado daqueles que argumentariam que fazer
isso não era seu papel”.[128]
Na infância, Wesley viveu
em um ambiente onde a disciplina e a vida espiritual eram intensamente
praticadas.
Sua mãe, Susanna, foi sua
primeira professora. Foi grande sua dedicação e amor aos filhos e filhas. Isso
marcou e ensinou a Wesley.
Wesley amava as crianças.
Ele as conhecia pelos nomes, percebia suas atitudes e tocava nelas com carinho.
Destacamos dois livros
sobre Wesley e a educação das crianças:
“John Wesley e a educação
religiosa”, de Elmer L. Towns, Professor Associado de Educação Cristã, Trinity
Evangelical Divinity School, Deerfield, Illinois.
“John Wesley e a Educação
das Crianças: Gênero, Classe e Piedade”, de Linda A. Ryan. [129]
Carlos Wesley publicou “Hinos para crianças” e João Wesley “Instruções para
crianças”.
Wesley orientava que era
necessário "quebrar a vontade" da criança, a fim de alcançar a
obediência, que ele via como o fundamento para a formação da fé.
“Wesley via as crianças
como capazes de experimentar a plena graça de Deus e possuir a capacidade de
crescer na graça. Wesley também percebeu que a tendência natural de uma criança
era buscar seu próprio caminho e agradar a si mesma. Wesley exortou os pais e
ministros a quebrar a vontade da criança e movê-la de buscar desejos egoístas
para a obediência. Ele sugeriu que a obediência aos pais deve primeiro ser
alcançada antes que uma criança possa aprender a obediência a Deus e pediu que
a educação cristã que resultasse em obediência fosse consistente, pessoal,
suave, amorosa e guiada pelo Espírito”.[130]
No seu
sermão “Sobre a Educação das Crianças”,[131]
Wesley aborda sobre essa questão. Ele desejava a salvação das crianças.
Em 1740,
ele disse: “Eu preguei a Cristo, o caminho, a verdade e a vida,
para mil criancinhas em Kingswood”.[132]
Para ele, as crianças eram
“capazes de experimentar a plena graça de Deus e possuir a capacidade de
crescer na graça”.[133]
Ele também se preocupava
em dar o melhor conteúdo intelectual para as crianças pesquisando nos livros
dos melhores autores da época. Ele também escrevia as lições para a Escola de
Kingswood.
Suas atitudes e
providências para o bem-estar das crianças revelam seu grande amor.
“O vigor de Wesley após os 70 anos”
O livro “O vigor de Wesley após os 70 anos” relata
suas viagens, pregações, momentos de lazer e da forte oposição que sofreu na
realização do seu ministério evangelístico por onde passou.
Sempre viajando, pregando e enfrentando
adversidades, Wesley atribuía ao seu vigor especialmente à graça de Deus e pelo
fato de se levantar cedo e pregar de manhã e à noite.
Abordamos suas atividades entre os anos de 1773 à
1776 e no contexto do seu aniversário em 1780.
Uma mudança que Wesley fez com o passar dos anos
foi utilizar uma chaise em suas viagens, uma carruagem puxada por um ou dois
cavalos.
Aos 72 anos, ele dizia que se encontrava exatamente
com a mesma força que tinha trinta anos atrás.
Aos 78 anos, ele dizia ser exatamente o mesmo de
quando entrou no vigésimo oitavo ano e sua vida.
O fato é que é admirável que uma pessoa após os
setenta anos possa realizar tantas atividades pelo Reino de Deus enfrentando
grandes dificuldades com determinação, coragem, dinamismo, entusiasmo, amor e
tanto vigor.
Esse é João Wesley.
Um exemplo para as novas gerações que têm hoje
tantos recursos.
“Wesley e os Palatinos da Irlanda”
O livro “Wesley e os Palatinos da Irlanda” relata a
história dos Palatinos que fugiram da Alemanha por causa de guerra e o frio
rigoroso e foram para a América, Inglaterra e Irlanda.[134]
Foi um povo sofrido por causa da perseguição na
Alemanha e pelas dificuldades na Irlanda.
Alguns Palatinos deixaram grande contribuição, pois
emigraram para a América e foram os pioneiros do metodismo.
Por diversas vezes, Wesley foi a Irlanda e visitou
os Palatinos até o final de sua vida. Bárbara e Philip se converteram com
Wesley. Philip Embury se tornou um pregador metodista na Irlanda e na América.
“John Wesley na Irlanda, 1747-1789”, é um livro que pode auxiliar na
pesquisa sobre os Palatinos. Foi escrito por Samuel J. Rogal.[135]
Uma história que revela a luta e o sofrimento dos Palatinos alemães e
irlandeses, a dedicação de Wesley e amor ao metodismo dos Palatinos que foram
para a América e Canadá.
“Wesley e
os oleiros de Burslem”
“Wesley
e os oleiros de Burslem” é um livro que trata do início e do desenvolvimento
do metodismo em Burslem, Inglaterra, no século XVIII.
Burslem foi
o centro das olarias e da produção de cerâmica do país.
O busto de
Wesley foi moldado nessa cidade por um famoso oleiro local e até os dias de
hoje é encontrado e vendido no local ou pela internet.
Em Burslem
o metodismo se desenvolveu muito bem até porque os vigários anglicanos não
investiam na vida espiritual dos moradores locais.
Constantemente,
Wesley e os pregadores metodistas estiveram em Burslem. Não havia perseguição
ou qualquer polêmica, como era comum acontecer em outras cidades.
Wesley os
chamava de “pobres oleiros”.
Ele
acompanhou a transformação dos “oleiros selvagens” e a transformação da cidade
nos primeiros vinte anos em que foi pregar em Burslem.
Sua última
pregação na cidade foi em 1790, um ano antes de falecer.
Uma lenda
sobre um busto moldado de Wesley, que revela seu caráter e o seu coração
misericordioso, foi impresso e até na América foi espalhado.
“Os
Carvoeiros de Kingswood”
“Os Carvoeiros de Kingswood”
é um livro que trata especialmente sobre os colisores da Inglaterra, no século
XVIII, em Kingswood.
Considerado um povo sem
instrução, ingovernável, selvagem e grosseiro, os sofridos colisores foram
transformados pelo Evangelho pregado pelos metodistas.
João e Carlos Wesley
chamavam os trabalhadores das minas de carvão de colliders (colisores), o que
mantemos no livro. Os historiadores os chamam de carvoeiros ou mineiros.
Kingswood era um lugar onde
apenas os mais intrépidos ousavam pôr os pés.
Wesley registrou em seu diário ministrações aos
colisores de Coleford, Placey, Burslem, Madeley Wood, South Biddick e
Two-Mile-hill, que fica no extremo leste da cidade de Bristol, a oeste de
Kingswood, no sul de Gloucestershire.
Especialmente, Kingswood foi o local onde o
metodismo mais atuou inclusive criando uma escola, em 1748, para os filhos dos
mineiros das minas de carvão.
Wesley teve compaixão dos colisores, que ele chamou
de “pobres colisores” e procurou agir para transformar suas vidas pelo poder de
Deus, além dos cuidados sociais.
Os mineiros de carvão viviam
e trabalhavam em condições atrozes. Homens, mulheres e as crianças trabalhavam
longas horas nas minas.[136]
Um livro que retrata o engajamento dos primeiros
metodistas na vida dos mineiros oferecendo o Evangelho libertador, o amor que
transforma e um sentido para a vida daqueles que viviam sem condições mínimas
de uma vida saudável.
Wesley disse: “O cenário já mudou. Kingswood não ressoa agora, como há um
ano, com xingamentos e blasfêmias. Não está mais cheio de embriaguez e impureza
e os desvios ociosos que naturalmente levam a isso. Não está mais cheia de
guerras e lutas, de clamor e amargura, de ira e invejas. Paz e amor estão lá”.[137]
“A Revolução das Classes”
“A Revolução
das Classes” é um livro especialmente baseado no diário de João e Carlos
Wesley.
As classes
proporcionaram acolhimento, confissão, crescimento e santificação. Tinham o
propósito da salvação e de buscar uma vida santa.
Nas classes
não havia estudos e sim acompanhamento sobre o desenvolvimento da vida cristã
dos participantes.
Segundo
Michael Henderson “a reunião de classe acabou sendo o principal meio de trazer
milhões das pessoas mais desesperadas da Inglaterra para a disciplina
libertadora da fé cristã.” [138]
Ele escreveu
“Reunião de Classe de John Wesley: Um Modelo para Fazer Discípulos”, onde a
classe é colocada num contexto maior na organização de Wesley.
Era uma época
de revoluções: Revolução Industrial, Revolução Americana, Revolução Francesa,
etc. No metodismo houve a revolução das classes[139] wesleyanas.
Segundo o
metodista Kevin Watson não se pode conceber o sucesso do metodismo no século
XVIII na Inglaterra apenas com a pregação de campo de Wesley.
O impacto teve
a ver com o cuidado que ele tomava para organizar as massas em classes e
bandas.
Wesley foi o
gênio organizador que sempre estava em missões. Era sábio na condução das
sociedades, bandas e classes.
Além das
sociedades e bandas, em 1742, Wesley incluiu as classes na organização
metodista.
No diário de
Carlos e João Wesley há registro das lutas, dificuldades, mover do Espírito
Santo, restaurações e ministrações.
Eles em seus
diários revelam o dia-a-dia dos membros das bandas e classes.
Vidas que
tiveram o propósito de se santificarem e que buscaram nos pequenos grupos
wesleyanos uma força e apoio para prosseguirem na caminhada cristã.
“No
inferno das prisões para salvar vidas”
“No
inferno das prisões para salvar vidas” é um livro que trata da ação pastoral
dos irmãos Wesley nas prisões da Inglaterra, no século XVIII.
João
Wesley era considerado amigo constante dos prisioneiros.
João
e Carlos Wesley se referiam aos prisioneiros como “os pobres prisioneiros”
porque as prisões da Inglaterra eram os lugares mais próximo do inferno aqui na
Terra, segundo Wesley.
Wesley
considerava algumas das prisões da Inglaterra o berçário de todo tipo de
maldade.
A
prisão de Newgate foi considerada o "protótipo do inferno".[140]
Stephen Halliday escreveu o livro “Newgate: o protótipo do inferno de Londres”.
Além
de sermões, ministração do sacramento e apoio, os irmãos Wesley fizeram sermões
beneficentes para ajudar aos “pobres prisioneiros”.
Também
levantaram coletas para comprar roupas e cobertores especialmente para os
prisioneiros franceses, presos por causa da guerra Inglaterra-França.
Além
disso, Wesley denunciou os sofrimentos dos prisioneiros. Também escreveu sobre
prisões injustas. Uma delas foi de João Nelson, pregador metodista, o qual
pessoalmente ele lutou para libertá-lo.
Carlos
Wesley chegou a pedir e passou uma noite trancado na prisão junto aos
prisioneiros que seriam mortos no dia seguinte, para trazer salvação e paz às
suas vidas.
Um
livro que revela a compaixão, luta e ação pastoral por parte de João e Carlos
Wesley aos prisioneiros, muitos deles condenados à morte.
“A
Peregrinação de Wesley na Alemanha”
“A Peregrinação de Wesley na
Alemanha” é um livro que aborda a jornada de Wesley, em 1738, para compreender
mais sobre a fé e prática espiritual dos moravianos.
Conhecer, aprender e se
aprofundar espiritualmente. Esses foram
os principais propósitos de Wesley na sua peregrinação até a Igreja dos
morávianos, na Alemanha.
É uma antiga região da
Checoslováquia. Faz parte atualmente da República Tcheca.
A parte oriental da
República Tcheca é composta pela Morávia e pela Silésia.
O que é peregrinar?
“Peregrinar não é apenas
caminhar até um determinado lugar, é realizar essa missão por algo maior que o
mova e o inspire a ser peregrino. É ter como objetivos encontrar sua essência e
seus valores, buscar o sentido da existência e evoluir
espiritualmente”.[141]
Wesley conheceu os
moravianos na Alemanha, especialmente em Marienborn e Herrnhut.
Especificamente, “John Wesley viajou para a Alemanha, especificamente para ver
Herrnhut na Saxônia, pois desejava experimentar a vida espiritual da
congregação da Morávia”.[142]
Depois da Holanda, “ele
visitou pela primeira vez a morada do Conde Zinzendorf em Marienborn; daí ele
foi para Herrnhut.”[143]
Wesley teve um propósito
espiritual em sua jornada até o reduto dos moravianos: “E eu esperava que a
conversa com esses homens santos, que eram eles mesmos testemunhas vivas do
poder completo da fé, e ainda capazes de suportar aqueles que são fracos, fosse
um meio, sob Deus, de estabelecer minha alma de tal forma, para que eu pudesse
continuar de fé em fé, e de força em força.[144]
Wesley teve encontros com
líderes e participou de diversas reuniões com os morávios de Herrnhut, na
Alemanha. [145]
“Os morávios são uma
comunidade pietista de irmãos, propriamente chamada Unitas Fratrum, que emanou
de uma aldeia de refugiados organizada por Zinzendorf em Herrnhut (Saxônia,
Alemanha)”.[146]
No século XVIII, Herrnhut
foi o centro do movimento morávio na Europa.[147]
Wesley aprendeu bastante com
os moravianos, sobre as Bands, Festa do Amor, evangelismo, vida de santidade,
etc.
Havia uma diferença:
"Para Zinzendorf, é muito importante entender que toda santidade pertence
a Cristo. Para Wesley, toda santidade é tornada possível por Cristo".[148]
Wesley esteve especialmente
em dois lugares em 1738 onde conviveu com os moravianos: Marienborn e Herrnhut.[149]
Wesley e seus companheiros
tiveram muitas dificuldades em entrar em algumas cidades na Alemanha. Havia um
controle muito rígido e, segundo Wesley, havia muita falta de hospitalidade.
“Após a visita a Herrnhut,
ele desenvolveu uma intensa atividade evangelística, começando como pregador ao
ar livre em Kingswood e Bristol, pregando aos mineiros fora de suas minas de
carvão”.[150]
“A compaixão libertadora de
Wesley pelos pobres”
“A
compaixão libertadora de Wesley pelos pobres” é um livro sobre o amor de João
Wesley pelos pobres.
Wesley
deu atenção especial aos pobres. Ele pregava na parte mais pobre e desprezível
da cidade. Ele teve um “profundo e permanente compromisso com os pobres”.[151]
Ele
criou clínicas populares e escolas, distribuiu alimentação, roupas e carvão,
levantou ofertas semanais, conseguiu empregos, escreveu um livro de
remédios caseiros para doenças comuns. Estimulava a visita aos pobres e
doentes.
Sua
vida foi uma completa doação a Deus e ao próximo. “Estima-se que ele doou cerca
de US$ 6 milhões (em dólares atuais)”.[152]
Importante
saber que Wesley vendia seus livros e
escritos. “Wesley fez enormes somas com a pregação; a venda de seus
escritos fez dele um dos homens mais ricos da Inglaterra. Em uma época em que
um homem solteiro podia viver confortavelmente com £ 30 por ano, sua renda
anual chegava a £ 1.400”. [153]
Ele
disse: “O dinheiro nunca fica comigo. Me queimaria se o fizesse. Eu o jogo fora
de minhas mãos o mais rápido possível, para que não encontre seu caminho em meu
coração”.[154]
Para
seu conhecimento, veja os sermões de Wesley sobre esse tema:
"O
Perigo das Riquezas"b) "Sobre as Riquezas"c) "Sobre o
Perigo do Aumento das Riquezas"d) "Causas da Ineficácia do
Cristianismo"e) "Sobre a Visita aos Enfermos"f) "Sobre o
Zelo".[155]
Wesley
teve uma compaixão libertadora. A sua compaixão não gerava dependentes e sim
agentes, líderes, como os líderes de classe e pregadores.
Para
uns, “Wesley deve ser visto como um empreendedor compassivo – com a compaixão
de um libertador e a prática de um empreendedor, pois ele encorajou os crentes
a participar ativamente de atividades econômicas e reconheceu o
empreendedorismo como uma maneira sustentável e significativa de capacitar os
pobres”. [156]
Como
consequência, no início do século XIX, diversos metodistas, na Inglaterra,
contribuíram para a formação da classe operária inglesa, dentre eles:
- Joseph Arch - fundou a União Nacional de
Trabalhadores Agrícolas;
- George Edwards - fundou a União Nacional dos
Aliados e Trabalhadores Agrícolas;
- Edward Bates Cowey - pregador e presidente da
Associação de Mineiros Yorkshire;
Samuel Finney - presidente da Federação dos
Mineiros - North Staffordshire.[157]
Um
livro que revela a essência da santidade que se expressa no amor a Deus e ao
próximo.
[1] Visão geral criada por IA do Google.
[2] Visão geral da IA
do Google
[3]
https://veganplace.blog/tag/navs-summerfest/
[4]
Visão geral criada por IA do Google
[5]
Visão geral criada por IA do Google
[6]
Visão geral criada por IA do Google
[7]
Visão geral criada por IA do Google
[8]
https://www.biblestudytools.com/ccommentaries/wesleys-explanatory-notes/proverbs/proverbs-12.html
[9]
Visão geral da IA do Google
[10] 1https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/cura-
[11] Visão geral criada por IA
[12] https://wesleyano.inf.br/o-legado-de-john-wesley/
[13] Visão geral criada por IA do Google
[14] Ibidem, p.248.
[15] Visão geral criada por IA
[16]
HEITZENHATER, Richard P., Ibidem, p.
191.
[17] Ibidem,
p.266.
[18] Ibidem,
p. 317-8.
[19] HEITZENHATER, Richard
P. Wesley e o povo chamado Metodista.
São Bernardo do Campo-Rio de Janeiro: Editeo-Pastoral Bennett, 1986, p.266.
[20] WESLEY,
João. Trecho do Diário de João Wesley,
ibidem, p.215-6.
[21] https://www.studylight.org/commentaries/eng/wen/luke-21.html
[22] https://www.studylight.org/ comentários/eng/wen/revelation-1.html.
[23] https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com//2018/11/estudo-biblico-quem-foram-os-pais-da.html
[24]
https://www.repositoriocristao.com/conteúdo/estudos/pais-da-igreja
[25] https://pt.wikipedia.org/wiki/Concílio_de_Calcedónia
[26] https://sabbath-school.adventech.io/pt/2024-04/11/04-tuesday-conhecer-o-filho-é-conhecer-o-pai
[27]
Abordamos a experiência de Wesley no 3º capítulo.
[28] Ibidem,
p. 90. Esta experiência é citada por alguns carismáticos e pentecostais como a
experiência do Batismo com o Espírito
Santo ou unção do Espírito . No livro Heróis
da Fé está escrito sobre essa experiência: ”Essa unção do Espírito Santo
dilatou grandemente os horizontes espirituais de Wesley” (BOYER, Orlando. Heróis da Fé. Rio de Janeiro: CPAD,
1986, p.68).
[29]
https://ccel.org/ccel/wesley/journal/journal.vi.xix.xvii.htm
[30]
HEITZENHATER, Richard P., Wesley e o Povo
Chamado Metodista, Editeo-Pastoral Bennett, 1996, p.109.
[31] https://www.sgaumc.org/newsdetail/john-wesley-s-christian-library-16379290
[32]
https://juicyecumenism.com/2021/08/20/john-wesley-church-fathers-identity-of-methodism/
[33] https://www.dicionarioinformal.com.br//vida+que+segue/#:
[34] https://hubpages.com/religion-philosophy/Whence-Cometh-Wisdom
[35] https://wesleyano.inf.br/cultura-wesleyana/1577/
[36] https://wesleyano.inf.br/cultura-wesleyana/1577/
[37]https://blog.carcioficial.com.br/e
/eletroterapia/
[38] https://www.psicanaliseclinica.com/eletroterapia/
[39]https://interfisio.com.br/
hidroterapia/
[40]
https://www.tjsc.jus.br/web/servidor/dicas-de-gestao/-/asset_publisher/Vzr9I2D1M5Lh/content/a-import-
[41]https://www.inspirationalchristians.org/
preachers/biographyjohn-wesley/
[42]
https://www.frasemotivacional.com.br/frases/autor/john-wesley-2428
[43]
file:///C:/Users/lalur/Downloads/ricofrei,+artigo_12%20(1).pdf
[44]
file:///C:/Users/lalur/Downloads/ricofrei,+artigo_12%20(1).pdf
[45]
https://www.pensador.com/frase/NjY5NjM5/
[46]
https://babasiga.blogspot.com/2010/05/when-john-wesley-rode-horse.html?m=1
[47]
https://finestofthewheat.org/plain_account_01/
[48]https://www.asbury.edu/about/spiritual-vitality/wesleyan-holiness-theology/
[49]https://wesleyscholar.com/john-wesley-on-sin-and-holiness/
[50] Autor de “A Ética da
Perfeição: Explorando as Implicações Éticas da Doutrina da Perfeição de
Wesley”.
[51]
https://durham-repository.worktribe.com/ output/2254342.
[52]
https://www.acton.org/pub/religion-liberty/volume-3-number-6/john-wesleys-social-ethic.
Manfred Marquardt é
Diretor do Seminário da UMC em Reutlingen, Alemanha. Autor de “Graça Viva” e “A
Ética social de Wesley”.
[53]
Richard P. Heitzenrater, Wesley e o povo chamado Metodista, São
Bernardo do Campo, SP.; Rio de Janeiro: Editeo; Pastoral Bennett, 1996, p.248.
[54] https://pt.wikipedia.org/wiki/Arminianismo
[55] https://pt.wikipedia.org/wiki/Arminianismo
[56] https://www.studylight.org/comentários/eng/wen/john-6.html.
[57] BURTNER, Robert; CHILES, Robert. Coletânea da
Teologia de João Wesley, JGEC, São Paulo, 1960, p.264.
[58] HEITZENRATER, Richard P. Wesley e o povo
chamado metodista. São Bernardo do Campo/Rio de Janeiro, Editeo/Pastoral
Bennett, 1996, p.104.
[59] Existiam diversas sociedades na
Inglaterra. Wesley e outros líderes do Clube Santo lideravam algumas, mas não
necessariamente elas eram consideradas metodistas (HEITZENHATER, Richard P.,
Ibidem, p.103).
[60]HEITZENHATER, Richard P., Ibidem, p.108.
[61]
https://www.parliament.uk/about/living-heritage/transformingsociety/private-lives/religion/overview/emancipation/
[62]
https://www.parliament.uk/about/living-heritage/transformingsociety/private-lives/religion/overview/emancipation/
[63]
https://localhistories.org/a-brief-biography-of-john-wesley/
[64]
https://www.missioalliance.org/why-john-wesley-matters-for-21st-century-mission/
[65] https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Wesley
[66]
https://conexaogeral2015.blogspot.com/2018/02/personalidade-religiosa-john-wesley-o.html
[67]https://www.resourceumc.org/en/content/sermon-72-of-evil-angels
[68] https://www.englatheod.org/woden.htm
[69]
https://www.tha-engliscan-gesithas.org.uk/anglo-saxon-beliefs/woden/
[70] https://www.lexico.pt/
/supremacia/
[71] https://ukwells.org/wells/wednesbury-holloway-bank-wesley
[72]
https://thefoundrybg.org/about-us/
[73] A relação de John Wesley com sua esposa como revelado em sua
correspondência. Kenneth J. Collins. História Metodista (Vol. 32, Edição 1). Editora: Igreja Metodista Unida,
Comissão Geral de Arquivos e História, outubro de 1993.
[74]https://www.sgaumc.org/newsdetail/john-wesley-s-wife-molly-vazelle-12501941.
A esposa de John Wesley, Molly Vazelle. DAVE HANSON
[75] Idem.
[76] Idem.
[77] A relação de John Wesley com sua esposa como revelado em sua
correspondência. Kenneth J. Collins. História Metodista (Vol. 32, Edição 1). Editora: Igreja Metodista Unida,
Comissão Geral de Arquivos e História, outubro de 1993.
[78]
“O Rev. Daniel R. Jennings, graduado pelo John Wesley College e estudante de
teologia na Liberty University, plantador de igrejas e pastor do campus, bem
como palestrante internacional”.
http://pneumareview.com/daniel-jennings-the-supernatural-occurrences-of-john-wesley/
[79]http://pneumareview.com/daniel-jennings-the-supernatural-occurrences-of-john-wesley/
[80]
“Robert Webster é atualmente Ministro Sênior na Conferência do Tennessee da
Igreja Metodista Unida e atualmente Professo Online de Teologia Histórica na
Regent University (VA). Anteriormente, ele serviu como professor de História
Metodista e Teologia na Universidade do Sul em Sewanee, Tennessee. É autor de
Metodismo e O Milagroso (2013) e Aperfeiçoamento da Perfeição (2015). Além de
publicar artigos no campo dos Estudos Metodistas, ele também coeditou uma
edição especial do Boletim da Biblioteca da Universidade John Rylands de
Manchester (2006) dedicada à vida de Charles Wesley”.
https://www.amazon.com/Methodism-Miraculous-Supernatural-Identification-Eighteenth-Century/dp/1609470486
[81]
https://digitalcollections.tyndale.ca/bitstream/handle/20.500.12730/1023/Pedlar_James_2016h.pdf?sequence=1&isAllowed=y
[82]
https://digitalcollections.tyndale.ca/bitstream/handle/20.500.12730/1023/Pedlar_James_2016h.pdf?sequence=1&isAllowed=y
[83] A
pregação ao ar livre era chamada de pregação no campo.
[84]
https://quod.lib.umich.edu/e/evans/N22587.0001.001/1:18?rgn=div1;view=fulltext
[85] https://www.meudicionario.org/
fenômeno
[86] Veja capa.
[87]
https://www.dicionarioinformal.com.br/diferenca-entre/amigo/companheiro/
[88] Idem.
[89]
https://www.olivetree.com/blog/who-was-john-wesley/
[90]https://www.ccel.org/ccel/wesley/journal.vi.xx.xxiv.html
[91]
http://www.historyhome.co.uk/people/wesley.htm
[92]
Os personagens deste livro
foram retirados dos meus livros tomo 1 e 2 – “O Notável Povo do Coração
Aquecido”, publicado pela Angular Editora. Foram adaptados a este livro.
[93]https://www.kobo.com/us/en/ebook/o-the-hope-of-israel
[94] A Revista de John Wesley, editado
por Percy Livingstone Parker, Chicago, Moody Press, 195
[95] https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/J_Wesley/5
[96]https://juicyecumenism.com/2016/08/17/john-wesley-persecution-review-hanson-crossing-the-divide/. ”Jake Hanson é graduado pelo
Wheaton College (BA) e Beeson Divinity School (MDiv). Um pregador e
professor, Jake também opera um site (TheDecidedLife.com)
dedicado à biografia, estudo da Bíblia e teologia. Ele mora perto de
Birmingham, Alabama, com sua esposa Charissa e três meninas”.
https://www.goodreads.com/ book/show/26113242-crossing-the-divide.
[97] LILIÈVRE,
Mateo. João Wesley – Sua vida e obra. São Paulo: Editora Vida, 1997, p.28.
[98]
https://www.twinkl.com.br/teaching-wiki/life-in-18th-century-ireland
[99] Idem.
[100]
https://www.britannica.com/place/Ireland/Social-economic-and-cultural-life-in-the-17th-and-18th-centuries
[101]
https://www.irishpalatines.org/about/methodism.html
[102]
https://www.visionofbritain.org.uk//travellers/J_Wesley/16
[103]
https://theplanetd.com/dark-hedges-northern-ireland/
[104]
https://www.kevmrc.com/dark-hedges-northern-ireland
[105]
https://www.belfasttelegraph.co.uk/
opinion/viewpoint/trees-are-a-part-of-our-history-that-ought-to-be-treasured/30683315.html
[106]
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/irlanda.htm
[107]
https://www.conexaoeuropa.com.br/europa/irlanda-do-norte-conheca-o-pais-e-suas-tradicoes/
[108]
https://www.pesquisa.la/wiki/Economia_da_Irlanda_do_Norte
[109]
https://challengecentrodeidiomas.com.br/2016/04/11/por-que-a-irlanda-e-irlanda-do-norte-se-separaram/
[110]
https://aclivingmagazine.com/history-of-indian-georgia-missions-amongst-the-native-americans/
[111]
https://www.georgiaencyclopedia.org/articles/arts-culture/john-wesley-1703-1791/
[112]
https://quod.lib.umich.edu/e/evans/N22587.0001.001/1:7.2?rgn=div2;view=fulltext
[113] Idem.
[114]
https://quod.lib.umich.edu/e/evans/N22587.0001.001/1:7.2?rgn=div2;view=fulltext
[115] O Diário de João Wesley – 1735-1791, o pai do metodismo. Angular
Editora, 2017.
[116] https://www.sgaumc.org/newsdetail/john-wesley-and-the-indians-2049384
[117] Idem.
[118] https://www.sgaumc.org/newsdetail/john-wesley-and-the-indians-2049384
[119] https://quod.lib.umich.edu/e/evans/N22587.0001.001/1:7.2?rgn=div2;view=fulltext
[120]
https://www.christianity.com/bible/commentary.php?com=wes&b=40&c=2o
[121]
https://www.christiancentury.org/article/2011-03/methodists-shun-bottle-no-one-wants-talk-about
[122] Idem.
[123]https://www.wheelers.co.nz/books//9780773493971-john-wesley-in-wales-
1739-90-lions-and-lambs/?series=Studies+in+the+History+of+
Missions&status=all
[124]
https://mellenpress.com/author/samuel-j-rogal/1434/
[125]
https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/J_Wesley/11
[126]https://www.christiancentury.org/blogs/archive/2015-01/george-whitefield-s-troubled-relationship-race-and-slavery
[127]https://reformedjournal.com/
reformed-assessments-of-arminianism-praise-from-unexpected-quarters/
[128] “John Wesley, children, and the
mission of god”, por Peter Benzie.
[129]
A Dra. Linda Ryan foi estudante de doutorado no Oxford Centre for Methodism and
Church History e atualmente está
escrevendo um artigo sobre teleologia e as visões de Wesley sobre a
infância. https://ocmch.wordpress.com/2017/10/01/new-book-on-wesley-and-childrens-education-by-linda-a-ryan/
[130]
https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/073989131401100210?icid=int.sj-abstract.similar-articles.1
O Papel da Obediência na Formação da Fé da Criança: Insights dos Ensinamentos e
Práticas de John Wesley, por Colleen
R. Derr, Ed.D.Ver.
[131]https://www.resourceumc.org/en/content/sermon-95-on-the-education-of-children
[132]
https://www.sermonindex.net/modules/articles/index.php?view=article&aid=26141
[133]
https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/073989131401100210?icid=int.sj-abstract.similar-articles.1
[134] Não confundir os Palatinos com os Palestinos e
Paladinos.
[135] Estudos de História das Missões, Volume 9. Leiwiston, NY:
Editora Edwin Mellen, 1993. Dois volumes,
794 pp. “Dr. Samuel Rogal (Emérito) foi o Presidente da Divisão de Humanidades
e Belas Artes no Illinois Valley Community College, Oglesby, Illinois. Autor de
muitos livros e artigos, publicou várias monografias especializadas sobre John
Wesley com a The Edwin Mellen Press, incluindo London”.
https://mellenpress.com/author/samuel-j-rogal/1434/
[136]https://www.buildingconservation.com/
articles/georgewhitefield/georgewhitefield.htm
[137] https://lexloiz.wordpress.com/2009/08/26/i-will-pour-out-my-spirit-–-a-mighty-move-of-god-in-bristol/
[138] Michael Henderson, John Wesley’s Class Meetings,
Evangel Publishing House: Francis Asbury Press, 1997, 28;
https://joelcomiskeygroup.com/ 2021/08/30/john-wesleys-discipleship-system/.
D. Michael Henderson, é o fundador e executivo Diretor da
African Leadership, uma organização que forma líderes africanos para o
ministério na África.
[139] Deriva de
CLASSIS, “classe, exército, divisão’. Originalmente designava “o povo de Roma
que podia ser chamado às armas”, relacionado a CALARE,
“chamar”. https://origemdapalavra.com.br/palavras/classe/
[140]
https://londonhistorians.wordpress.com/2010/11/30/newgate-londons-prototype-of-hell/
[141]
https://travelness.com.br/o-que-e-peregrinacao-e-quais-tipos-existem/
[142]
https://www.researchgate.net/publication/
273188035_A_Note_on_John_Wesley's_Visit_to_Herrnhut_in_1738
[143]
https://www.theatlantic.com/magazine/archive/1871/03/john-wesley/630650/
[144]
https://media.sabda.org/alkitab-10/library/collect/wesley_c/wes_ww01.pdf
[145]
https://www.jstor.org/stable/41179412
[146]
http://missionaries.griffith.edu.au/missionary-training/moravians-herrnhut-1722-1869
[147] Havia diferença entre dois grupos
morávios: Os Salzburgers que seguiam os ensinamentos de August Hermann Francke e Samuel Urlsperger, com origem na
tradição de Phillipp Jacob Spener e Universidade de Halle e os morávios que
seguiam os ensinamentos de Spangenberg e Nicholas Ludwing von Zinzendorf.
HEITZENHATER, Richard P., Wesley e o Povo Chamado Metodista, Editeo-Pastoral
Bennett, 1996, p. 60.
[148]https://www.umnews.org/en/news/a-little-known-big-influence-on-john-wesley
[149]
https://artigos.wiki/blog/de/John_Wesley_(Prediger)
[150] Idem.
[151]
https://www.amazon.com/Good-News-Poor-Evangelical-Economics/dp/0687155282
[152]
https://viewpoint.pointloma.edu/john-wesley-on-homelessness-and-poverty/
[153]
https://www.christianitytoday.com/history/issues/issue-19/four-lessons-on-money.html
[154]
https://bandonmethodist.org/practical-expression-of-methodist-beliefs/
[155]
https://fmcic.ca/compassion-and-the-poor/
[156]
https://philpapers.org/rec/BETJWC
[157]“O
avivamento wesleyano e a classe operária inglesa”. Livro de Odilon Massolar
Chaves, pela Amazon, 2019.
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