Os Discípulos de Wesley

 Pessoas que seguiram os passos de Wesley ou foram muito próximas

 

Odilon Massolar Chaves

 

 


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Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

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“Depois de ficar lá umas três semanas, uma manhã, cerca de três horas da madrugada, Wesley se virou e, descobrindo que eu estava acordado, me bateu no lado e disse: ‘Irmão Nelson, tenhamos bom ânimo, eu tenho ainda um lado inteiro, porque a pele está esfolada só dum lado’. Geralmente pregamos nos campos, indo de um para outro lado, e era raro que alguém se lembrasse de convidar-nos para comer ou beber.”[1]

 

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Índice

 

·       Introdução

·       Pregador de coragem e profunda piedade

·       Viajou intensamente pregando e estabelecendo o metodismo

·       Usado poderosamente por Deus

·       O modelo de mulher santa

·       Um relacionamento de quase pai e filho

·       Consagrada a Deus e aos pobres

·       Um grande amigo de Wesley

·       Um dos confidentes mais próximos de Wesley

·       A mentora do movimento metodista

·       O homem santo do movimento metodista

·       Companheiro mais confiável de Wesley

 

 

Introdução

 

 

“Os Discípulos de Wesley” foram os membros do movimento metodista. Alguns seguiram os passos de Wesley e foram muito mais além ou foram pessoas muito próximas do líder do metodismo.

É um livro de 41 páginas com biografia de alguns dos principais pregadores do movimento metodista e de mulheres que colaboraram e ministraram no metodismo.

“Os ‘discípulos’ de John Wesley são os membros do movimento metodista que foram formados e guiados por ele para o crescimento na santidade e a propagação do Evangelho, utilizando-se de pequenos grupos, como as Classes, Sociedades e Bands, para apoio mútuo e formação espiritual contínua. Embora não haja uma lista específica de ‘discípulos nominais, a sua abordagem visava a criação de ‘discípulos’ engajados no serviço cristão e no aprimoramento da sua fé”. [2]

Os pregadores que seguiram mais de perto Wesley e andaram como ele foram diversos, dentre eles destacamos: João Nelson, John Fletcher, Thomas Cook, Francis Asbury, Thomas Walsh, Thomas Olivers, etc.

Dentre as mulheres: Mary Bosanquet, Hester Ann Roe Elizabeth Patten Bennis, etc.

Homens e mulheres exemplares com caráter provado.

 

O Autor

 

 

Pregador de coragem e profunda piedade

 

Durante trinta anos viajou como pregador metodista, em vários circuitos, e em benefício de milhares de pessoas. Ele era um homem de um bom entendimento, de grande coragem e profunda piedade

 

John Nelson (1707-1770) foi um pedreiro de Yorkshire.[3] Ele nasceu em Birstal, oeste do condado de York, na Inglaterra.

Era filho de William Nelson e Dorothy Smith.[4]

João Nelson teve outros dois irmãos, Jessé e James.

“Nascido em 1707 no norte da Inglaterra, ele se tornou um pedreiro de pedra como seu pai, e este ofício lhe permitiu sustentar sua esposa e família em todo o seu ministério”.[5]

Seu pai era um homem bom e lia a Bíblia com sua família.

João Nelson “ficou impressionado com o sentimento religioso e convicção em uma idade muito precoce; mas seu pai morrendo, enquanto ele ainda era jovem, não tinha ninguém para orientar sua mente, ou dirigir os seus passos; ele cresceu viciado em quase todos os tipos de pecado”. [6]

Ele se casou pensando em se livrar dos pecados e da angústia, mas continuou em angústia, sem paz.

Como vivia sempre em angústia decidiu mudar de lugar para quebrar seus hábitos pecaminosos.

Mas mesmo mudando de lugar não havia encontrado a paz.

A sua procura, contudo, não seria em vão.

Sua conversão e a paz

Foi uma longa e infrutífera busca de Deus e de seus sonhos. Ele tinha uma vida de terrores e agonia. João Nelson foi de igreja em igreja, de seita em seita em busca de paz. Apenas não procurou os judeus.\

Ele vivia em angústia. Precisava de paz. Vivia com hábitos pecaminosos onde morava. Precisou mudar de lugar e, então ouviu George Whitefield pregar em Londres.

Ele conta essa  sua história: “Finalmente, sentindo-se convencido de que ele não era suscepto de quebrar seus hábitos pecaminosos em seu lugar natal, ele deixou-o. Depois de dar a sua esposa uma despedida afetuosa, com seu consentimento, ele procurou novos campos de trabalho; e depois de trabalhar um pouco em vários lugares, ele finalmente chegou a Londres. Ele logo depois ouviu o Sr. Whitfield pregar, ficou muito encantado, mas não salvo. Ele participou da adoração pública de quase todas as denominações, exceto católicos romanos e quakers, em busca de descanso e paz, mas não encontrou nenhum dos dois”. [7]

João Nelson, então foi ouvir João Wesley pregar em Moorfields.

João Nelson ficou impactado com a figura e a pregação de Wesley. Ele disse: “Seu semblante atingiu um pavor tão terrível em mim, antes de ouvi-lo falar, que fez meu coração bater como o pêndulo de um relógio; e quando ele falou, eu pensei que todo o seu discurso era direcionado a mim. Quando ele tinha feito, eu disse: ‘Este homem pode contar os segredos do meu coração; ele descreveu completamente a doença do meu coração, mas ele não me deixou lá, pois ele mostrou o remédio, até mesmo o sangue de Jesus.’ Então minha alma foi cheia de consolo através da esperança”.[8]

João Nelson encontrou a paz em Jesus.

João Nelson se tornou um grande pregador no Movimento Wesleyano.

João Nelson começou a pregar de uma maneira não convencional incluindo sua experiência pessoal. Seus vizinhos vinham para ouvi-lo em sua casa.

Ele trabalhava durante o dia e pregava à noite. Muitos dos seus vizinhos foram convertidos.

Ele “passou a ser considerado um expositor e exortador”.[9]

João Nelson pregava com poder e convicção. Abordava naturalmente sobre o pecado. Ele sabia o que estava dizendo, pois havia passado por isso.

“Não poupava os vícios e pecados de ninguém: ricos e pobres eram igualmente denunciados. Sendo leigo, sofreu mais do que Wesley com os motins. Pregava, sustentando-se pelo seu trabalho de pedreiro. Passou necessidades algumas vezes e sofreu grandes perseguições. Bem cedo na sua carreira foi ilegalmente convocado para o serviço militar. No Exército não deixou de pregar, quando achava oportunidade. Nas suas pregações não poupava ninguém. Por causa disto um oficial profano o lançou na prisão e o ameaçou de castigo. Nelson, homem forte e robusto, sentiu tentação de reagir, como ele disse: ‘Isso provocou uma grande tentação em mim, ao pensar que um homem mau e ignorante me tratasse desta maneira, quando eu bem podia facilmente atar as mãos e os pés dele. Descobri em mim os ossos do ‘homem velho’, mas o Senhor levantou seu estandarte dentro de mim, senão eu teria quebrado seu pescoço e teria pisado seu corpo".[10]

Inicialmente, João Nelson não recebeu nenhum pedido ou a autoridade de Wesley para pregar, mas tinha a autoridade superior e ele sentia o que Paulo sentiu: "Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho".

João Nelson trabalhou nas congregações em Bristol, Leeds, Manchester, Sheffeild e York.

João Wesley, o convidou para entrar na itinerância e ele aceitou. “Viajou com Wesley e participou com ele das fadigas e dos perigos da vida itinerante. Fizeram uma viagem a Cornwall, e Nelson, descrevendo a experiência, disse: ‘Wesley e eu nos deitamos no chão: ele teve minha capa para travesseiro e eu tive as ‘notas de Burkitt sobre o Novo Testamento’. Depois de ficar lá umas três semanas, uma manhã, cerca de três horas da madrugada, Wesley se virou e, descobrindo que eu estava acordado, me bateu no lado e disse: ‘Irmão Nelson, tenhamos bom ânimo, eu tenho ainda um lado inteiro, porque a pele está esfolada só dum lado”. [11]

Nas viagens missionárias, havia dificuldade de conseguir alimentação. “Geralmente pregamos nos campos, indo de um para outro lado, e era raro que alguém se lembrasse de convidar-nos para comer ou beber. Quando voltamos, Wesley parou, apeou do cavalo e começou a apanhar amoras silvestres, dizendo: ‘Irmão Nelson, devemos ser gratos a Deus por haver muitas amoras silvestres, porque este é um dos melhores lugares para ficar com fome, mas o pior que já vi para achar comida. Pensa o povo que nós podemos viver da pregação?"[12]

Em 1742, Wesley visitou e pregou em seu bairro e ficou em sua casa. Nelson foi o pioneiro metodista em Yorkshire. Ele deixou seu trabalho e saiu por diversos lugares para pregar o Evangelho. Wesley o chamou a Londres para evangelizar. Muitas vidas se converteram.

Viajaram pregando, pegaram amoras para a refeição e dormiram no chão. Nelson sofreu forte perseguição dos clérigos e de pessoas hostis. Era de coragem destemida. Sua vida parecia ser um ato contínuo de fé.

Um bom exemplo de sua dedicação foi no outono de 1743, quando ele acompanhou John Wesley ao Oeste da Inglaterra junto com outro pregador, John Downes. Passando por Bristol e Gwennap, eles se perderam antes de chegar à cidade de St. Ives tarde da noite, e Downes ficou com febre. Isso significava que Wesley e Nelson tinham que dormir no chão.[13]

João Nelson “trabalhou em Bristol entre os seus irmãos e o trabalho ali prosperou. Exortava o povo com muito proveito, mas, quando refletia sobre o papel do pregador, dizia: ‘Antes eu desejaria ser enforcado numa árvore do que pregar". Mas o povo que o ouvia não pensava assim, pois as suas exortações sempre eram proveitosas. Ficou surpreendido consigo mesmo e escreveu para Wesley, pedindo que o aconselhasse. Dizia ele: "Como prosseguirei no trabalho que Deus começara por meio de um instrumento tão rude como eu me julgo?’ Wesley desceu logo a Bristol. Nelson diz a respeito: ‘Ele sentou-se à lareira na mesma atitude que.eu sonhara quatro meses antes e falou as mesmas palavras que eu sonhara que proferiria’. Wesley achou tanto o pregador como a congregação de Bristol levantados sem qualquer ato ou conhecimento dele e, enquanto o contemplava e ouvia, sentiu que a questão da pregação de leigos fora resolvida para todo o sempre (Fitchett, Vol. I, p. 237)”.[14]

João Nelson visitou e pregou em diversos lugares. “Visitou Leeds, partes de Lancashire e Cheshire, e vários lugares no norte de Lincolnshire. As viagens eram longas, as estradas ruins para viajar, e a acomodação frequentemente muito pobre de fato. Uma grande parcela da população era intensamente hostil; ovos, pedras e paus eram as armas favoritas da multidão indisciplinada, e ainda no último condado, em Epworth, Grimsby, e nas aldeias que intervieram seu sucesso foi verdadeiramente glorioso. Mr. Wesley agora enviado para ele para Londres; ele obedeceu a chamada, e com ele fez uma longa turnê através de Cornwall. Durante esta jornada eles tiveram que colher as amoras das cercas para satisfazer sua fome, e dormiram por noites juntos nas tábuas duras”.[15]

João Nelson foi um pregador metodista itinerante como outros no tempo de João Wesley.

“Trabalhou em tempo integral compartilhando a notícia da salvação total na Inglaterra. Ele sofreu muita perseguição daqueles que se opunham ao entendimento de Wesley sobre a vida cristã, e também foi fortemente contra os morávios”.[16]

De 1750 a 1770, João Nelson foi colocado como pregador oficial de sociedades metodistas em Londres, Bristol, Birstall, Leeds, Derby, Yarm e York.

“Durante trinta anos viajou como pregador metodista, em vários circuitos, e em benefício de milhares de pessoas. Ele era um homem de um bom entendimento, de grande coragem e profunda piedade”.[17]

Sempre converteu muitas pessoas. Somente na Escócia não vieram os frutos.

Carlos Wesley disse em 21 de julho de 1751: “João Nelson consolou nossos corações com seu relato do sucesso do evangelho em todos os lugares onde ele tem pregado, exceto na Escócia. Lá ele tem batido o ar por três semanas, e gastando sua força em vão. Duas vezes por dia ele pregava em Musselburgh, para alguns milhares de meros ouvintes, sem converter uma alma”.[18]

“Em 1751 Wesley encontrou as sociedades de Yorkshire, principalmente sob os cuidados de John Nelson, ... todos vivos, fortes e vigorosos de alma... e aumentou em número de 1.800 para mais de 3.000”.[19]

João Nelson continuou viajando e pregando até o fim de sua vida “morrendo em Leeds em 18 de julho de 1774, de apoplexia, e sendo enterrado em Birstal – seu lugar natal – na presença de muitos milhares de espectadores”.[20]

 

Viajou intensamente pregando e estabelecendo o 

metodismo

 

Ele viajou a cavalo como Wesley fez: “viajou extensamente através dos Estados Unidos, promovendo a causa metodista e liderou a organização oficial dessa denominação em 1784. Pelo fato de ter percorrido mais de 450 mil km, em grande parte a cavalo, ele conheceu o interior americano melhor que qualquer um dos seus contemporâneos e foi também o homem mais conhecido do seu tempo.

 

Francis Asbury (1745-1816) nasceu na Inglaterra. Era de uma família anglicana e durante muito tempo foi aprendiz de ferreiro.

Era filho de Elizabeth e Joseph Asbury.

“Ele e sua mãe passaram a assistir às reuniões metodistas. A devoção de sua mãe à religião deu a Asbury uma nova dimensão espiritual. Aos sete anos, ele já lia a Bíblia. Seus pais abriram a casa para trabalhos religiosos envolvendo-o mais na vida espiritual”. [21]

Francis Asbury foi ridicularizado na escola que frequentou em Snail's Green, um vilarejo próximo. Ele não se dava bem com seus colegas alunos que zombavam dele por causa das crenças religiosas de sua mãe.[22]

Aos 13 anos, teve seu primeiro emprego servindo para a pequena nobreza local, a quem mais tarde descreveu como uma das famílias mais ímpias da paróquia.[23]

Aos 18 anos, ele se transformou num pregador e viajou extensamente.[24]

Seu encontro com Wesley e ministério

Aos 22 anos, aceitou o convite de Wesley para ser missionário na América. John Wesley o nomeou para servir como missionário entre os assentamentos americanos. Ele se tornou uma vida na estrada e Asbury nunca se casou.[25]

Para viajar, foi preciso uma “coleta” de alguns amigos, pois Asbury não tinha dinheiro.

Após a guerra da independência, em 1784, Wesley o nomeou, juntamente com Thomas Cock, como co-superintendentes do metodismo na América.

Ele pregou cerca de 16.500 sermões e expandiu o metodismo para Tennessee e Kentucky.

Era muito organizado. “Tinha uma espantosa capacidade prática, seu gênio de organização, sua consumidora devoção à extensão do evangelho, sua coragem e energia infindáveis - tudo contribuiu para esta realização.”[26]

Mais tarde, utilizou o termo “Bispo” para si. Organizou escolas, aos domingos, onde as crianças foram ensinadas na leitura, escrita e aritmética.[27]

Asbury veio a ser a mais importante figura no metodismo americano. A devoção aos princípios e teologia wesleyanos modelou o metodismo na América do Norte.

Com a volta de Thomas Cooke à Inglaterra, Asbury assumiu as rédeas do metodismo.

Ele viajou a cavalo como Wesley fez: “viajou extensamente através dos Estados Unidos, promovendo a causa metodista e liderou a organização oficial dessa denominação em 1784. Pelo fato de ter percorrido mais de 450 mil km, em grande parte a cavalo, ele conheceu o interior americano melhor que qualquer um dos seus contemporâneos e foi também o homem mais conhecido do seu tempo. Quando Asbury chegou aos Estados Unidos, em 1771, somente quatro missionários metodistas davam assistência à cerca de 300 pessoas. Quando ele faleceu, havia 2 mil pastores e mais de 200 mil metodistas no país.”[28]

Em 1800, teve início, com Francis Asbury, o primeiro pregador itinerante (circuit rider), no Kentucky, o período dos reavivamentos e “camp meetings” (reuniões campais).[29]

Ele “ultrapassou o próprio João Wesley, viajando em quarenta e cinco anos, somente a cavalo ou andando, mais de quatrocentos e setenta mil quilômetros, a maior parte por caminhos desertos. Atravessou as Montanhas Alegânis mais de sessenta vezes.”[30]

Enfrentou toda sorte de adversidades e doenças, como febres, úlceras, reumatismo crônico, mas nunca desistiu. No final de sua vida, insistiu numa viagem a Baltimore, onde haveria uma conferência, mas não resistiu e faleceu sentado numa cadeira e reclinado num jovem pregador, que viajara com ele.[31]     

Seu legado

São inumeráveis as homenagens a Francis Asbury nos EUA e em outras partes do mundo.

Dentre elas, estão: “A Igreja Asbury AME em Chester, Pensilvânia, foi fundada em 1845 e rebatizada em homenagem a Asbury em 1863;

• Uma estátua, Francis Asbury, foi erguida em Washington, D.C. em 1921;

• Uma estátua de Francis Asbury a cavalo foi erguida na Drew University em Madison, NJ;

• A trilha Francis Asbury no Lago Junaluska, NC foi construída por volta de 1930;

• Muitas cidades e vilas possuem uma Igreja Metodista Unida Asbury;

• A primeira Igreja Metodista no norte da China, a Igreja Asbury em Pequim, construída em 1870 pelo Rev. Hiram Harrison Lowry, recebeu o nome de Asbury. Hoje a igreja é conhecida como Igreja Chongwenmen”.[32]

• “Sua casa de infância ainda está de pé e está aberta como o museu Bishop Asbury Cottage”.[33]

• Seminário Teológico Asbury, nos EUA.[34]

Francis Asbury foi chamado de “Apóstolo do metodismo na América”. Como reconhecimento, em 1924 foi colocado sua estátua em Washington. O Presidente dos EUA disse que ele foi um dos construtores da Nação norte-americana. Faleceu aos 71 anos de idade, [35] após pregar cerca de 50 anos.

Na estátua de Asbury está escrito: “Se você quiser ver os resultados de seus trabalhos, você os encontrará em nossa civilização cristã.”[36] 

 

Usado poderosamente por Deus

 

Wesley disse que não conhecia nenhum pregador que em tão poucos anos Deus usasse para converter tantas pessoas. Wesley disse também: "Tal mestre de conhecimento bíblico que eu nunca vi antes, e nunca esperaria ver novamente." 

 

Thomas Walsh (1730-1759) nasceu em Ballylin, County Limerick, Irlanda. Era filho de um carpinteiro e de uma família católica. Aos 19 anos foi para a Igreja Anglicana.  Era professor em Limerick. 

Em 1749, o pregador metodista Robert Swindells foi pregar em Limerick e, dentre os ouvintes, estava Thomas Walsh que, em 1750, passou a frequentar a Sociedade Metodista em Newmarket. 

Depois de quatro meses nas reuniões, nasceu de novo em meio às orações e dos cânticos experimentando o verdadeiro poder e amor de Deus. 

Por causa de sua fé, foi ridicularizado por católicos e protestantes sendo chamado de hipócrita, louco, enganador, mas ele prosseguiu desejando ser ensinado mais a respeito de Cristo. Ele disse neste momento: "Desejei estar sempre na escola de Cristo, aprendendo as lições de Sua graça". 

Aproveitou que Wesley estava em uma excursão de três meses na Irlanda e lhe perguntou sobre o chamado de Deus que acreditava ter recebido. Wesley pediu que Thomas lhe enviasse um testemunho escrito de sua conversão e experiência espiritual. Depois, Wesley respondeu em uma nota: "Meu caro Irmão. É difícil julgar o que Deus tem chamado a você até que a experimentação seja feita. Portanto, quando tiverem oportunidade, poderão ir a Shronell e passar dois ou três dias com as pessoas ali. Fale com eles em irlandês”. 

Ele foi com um amigo andando trinta milhas para sua primeira pregação em Shronell, onde uma grande congregação se reuniu em um celeiro. 

Thomas pregou sobre Romanos 3.28: "Portanto concluímos que um homem é justificado pela fé sem as obras da lei”. 

Ele pregava em irlandês e inglês e se tornou um evangelista talentoso e determinado. Era destemido e foi preso na cidade de Bandon, mas continuou a pregar a partir da janela da cela. Em 1753, Wesley o nomeou para a itinerância* inglesa. 

Em suas pregações, alguns zombavam e outros se voltaram para o Senhor. Sentindo o chamado ardente de Deus, ele se entregou ao ministério do Evangelho pregando duas vezes por dia em Limerick com grande poder. As pessoas que o ouviam começaram a ter profunda convicção do pecado e eram convertidas. 

Deixou seu trabalho de professor e viajou por outras partes do sul da Irlanda pregando duas a três vezes por dia. Pregava nas montanhas e estradas, prados, casas particulares, prisões e navios. 

“Multidões de todas as denominações vinham ouvi-lo pregar. Em cidades de campo muitas pessoas pararam para escutá-lo por curiosidade, mas logo foram encontradas chorando”. Os pobres caíam de joelhos clamando pela misericórdia de Deus. 

Além da língua irlandesa, sabia o inglês, latim, grego e hebraico. “Os sacerdotes e outros inimigos do Evangelho ficaram indignados com o seu sucesso e influência e assim começaram a espalhar relatórios falsos e rumores sobre ele. Isso não funcionou. Então, multidões foram agitadas contra ele. Frequentemente era atacado com varas e pedras; mesmo enquanto pregava, teria de fugir da vida de uma turba arremessadora de pedras”. 

Em janeiro de 1752, viajava para Roscrea e um grupo de homens armados com paus e pedras, que haviam feito um juramento para prejudicá-lo,  o levou cativo. Eles trouxeram um padre católico e protestante fora da cidade na esperança que ele rejeitasse o metodismo. Como Estevão foi sábio em respostas e os confundiu. Então, eles prometeram deixá-lo ir desde que não voltasse mais à Roscrea. Ele respondeu que preferiria morrer a fazer isso. Foi levado para a cidade, onde ameaçaram jogá-lo em um poço, se ele não prometesse que ele não voltaria. Mais uma vez recusou. 

Um ministro local veio em seu auxílio e o escoltou com segurança. Mas Thomas era destemido como Estevão e logo foi para a rua. Em meio da multidão do mercado pregou ousadamente o Evangelho. A multidão o pegou violentamente e o jogou para fora da cidade. Em seu cavalo levantou a voz em oração a Deus. Thomas não desistiu e voltou, mais tarde, onde alguns haviam crido e assim formou uma Sociedade Metodista.  

Por volta de 1752, era um dos únicos nove pregadores itinerantes metodistas existentes na terra. 

Em maio de 1754, Thomas Walsh pregou em Londres, ao ar livre, para grandes multidões em sua própria língua. Uma semana depois, pregou em Moorfeilds, em irlandês e inglês. 

“Walsh voltou de Londres para Cork, onde teve uma boa audição de grandes multidões de católicos que o ouviram com alegria mesmo que os sacerdotes fizessem tudo o que estava ao seu alcance para o impedir”. 

Wesley disse que não conhecia nenhum pregador que em tão poucos anos Deus usasse para converter tantas pessoas. Wesley disse também: "Tal mestre de conhecimento bíblico que eu nunca vi antes, e nunca esperaria ver novamente." 

Thomas era fervoroso na Palavra e orações. Ele chorava ao ver as pessoas se voltarem para Cristo. 

Caiu gravemente enfermo, mas logo depois continuou a pregar. 

Em 1756, visitou Newtownards para pregar e uma multidão o arrastou pelas ruas. Conseguiu se libertar e, depois, fez outra tentativa de pregar, mas foi atacado por essa multidão e correu para salvar sua vida indo pelos campos até as montanhas se encharcando completamente, o que certamente piorou sua saúde. 

Em 1758 morreu em Dublin em um quarto na capela da Rua de Whitefriar. 

Em 1762, James Morgan escreveu, em Londres, o livro “A vida e a morte de Mr.Thomas Walsh”.

 

 

O modelo de mulher santa

 

Foi considerada por Wesley como um grande exemplo vivo de sua doutrina da perfeição cristã  

 

 

Hester Ann Roe (1756-1794) nasceu em Macclesfield, Inglaterra. Era filha do Rev. James Roe, da Igreja Anglicana, curador de São Miguel. “Seu irmão, Charles Roe, era um empreendedor principal nas indústrias da seda e do cobre”. Aos 9 anos, ela perdeu seu pai. Hester era uma menina religiosa, que se sentia sempre caindo em pecado: "eu caí em todos os vãos costumes e prazeres de um mundo ilusório”. Ela vivia em culpa e longe da alegria do Senhor. 

Em 1774, ouviu as pregações do metodista Samuel Bardsley e buscou o novo nascimento orando em casa e cortando laços com o mundo. Depois, disse: "Meus pecados se foram, minha alma estava feliz; e eu desejava partir e estar com Jesus. Eu era verdadeiramente uma nova criatura, e parecia estar em um mundo novo!". 

Em 1776, conheceu Wesley. A visita de dois dias de Wesley a Macclesfield, onde ela morava, foi um turbilhão. Numa manhã, Wesley pregou três vezes. 

Ela ficou impressionada com a "ternura parental", de pai para filha, de Wesley com ela e com a sabedoria de seu conselho espiritual. Ela esteve uma hora sozinha com Wesley, depois do café da manhã e disse: "Que maravilha é esse querido santo de Deus! Agora acima de 70 anos de idade. Quão saudável e forte! Quão alegre na piedade! Quão ativo e laborioso na obra de Deus! Dez bênçãos descem neste dia sobre os seus cabelos." 

Entre 1776 e 1784, Wesley anualmente visitou Macclesfield. Hester registrou seis encontros com Wesley em seu diário. Anotava o tempo e o sermão de Wesley pregado. Ela teve uma renovação espiritual ocasionada por uma "conversa confortável com ele sozinha "durante uma visita em abril de 1777. 

O envolvimento de Hester com os metodistas trouxe dura perseguição e indiferença de familiares e amigos. Certa vez, ela se aconselhou com Wesley e registrou sobre sua forma de orar: “orava com um espírito de luta, para que eu pudesse suportar”. 

Foi uma das mulheres que se relacionava com facilidade com Wesley, de quem se tornou amiga e correspondente devotada. Foi na leitura dos sermões e tratados de Wesley que ela o viu como seu mentor espiritual. 

Em 1782, ela se casou com o pregador metodista James Rogers, cuja primeira esposa havia morrido. Eles ministraram em Dublin, Irlanda, Cork e Londres. Haster era próxima de Wesley. Em 1791, estava no quarto, onde Wesley morreu. Provavelmente, devia ser governanta de Wesley, pois estava presente em seu leito de morte. 

Liderou "reuniões de classe" e "bandas" para os que buscavam o "amor perfeito". Liderou as "Festas do Amor". Também visitava. Ela disse: "Fui com o Sr. Rogers para visitar muitas famílias”. Hester foi pregadora, líder de classe, escritora, visitadora dos doentes, etc. Ela escreveu o livro: “A experiência da Sra. HA Rogers”. Foi considerada por Wesley como “um grande exemplo vivo de sua doutrina da perfeição cristã”. Seu funeral foi dirigido por Thomas Coke, que a viu como pastora e não simplesmente uma pregadora. 

Após a morte de Hester, o sermão do Thomas Coke no funeral chamado “O Caráter e Morte da Sra. Hester Ann Rogers”, foi publicado, em 1795, e apresentou a vida de Hester como um modelo para as mulheres metodistas. Durante décadas seguintes, sua história foi reeditada dezenas de vezes. Também foi publicado “Vida e Diário da Sra. Hester Ann Rogers”, por E. Davies, em 1882. 

Era carinhosamente conhecida como "H.etty". Ela se tornou famosa pela sua “santidade, zelo e influência cristã”. Essa fama foi em grande parte graças à publicação de extratos do seu diário após sua morte publicado por R. Edwards, em 1796, “A Experiência da Sra. Hester Ann Rogers” tornou-se um trato devocional extremamente popular.[37]


 

Um relacionamento de quase pai e filho

 

 

Era amigo de Wesley e eles tiveram um relacionamento quase pai-filho. Olivers escreveu defendendo Wesley e o metodismo de ataques dos opositores

 

 

Thomas Olivers (1725-1799) nasceu na aldeia de Tregynon, em Montgomeryshire, País de Gales. Seus pais morreram quando ele era bem pequeno (1728 e 1729). Isso o levou a ser repassado para o cuidado de um parente após o outro sendo criado de forma um tanto descuidada e com pouca educação.

 

Ele se tornou um sapateiro viajando de um lado para outro. Era imprudente, miseravelmente pobre, muito infeliz, ocioso e inquieto. Após um escândalo, deixou sua casa. Em Bristol, ouviu Whitefield pregar o texto "Não é este um tição tirado do fogo?". A pregação mudou o curso de sua vida. Ele se tornou um cristão decidido e entrou para a Sociedade Metodista.

 

Inicialmente, esteve com Whitefield, mas depois seguiu Wesley. Logo se tornou um pregador local. Inicialmente esteve estacionado* para pregar na Cornualha e depois como itinerante. Sua pregação era sem medo. Por isso, foi nomeado para pregar em toda a Grã-Bretanha e Irlanda por causa de seu estilo de pregação corajosa.

 

Wesley o convenceu a ser um pregador itinerante, o que ele fez por 22 anos. Viajou a cavalo mais de 100 mil milhas.

 

Em 1775, Wesley o nomeou para ser coeditor da Revista Arminian Magazine (1775-1789). Apesar de alguns erros de grafia, Wesley o manteve até 1789.

 

Era amigo de Wesley e eles tiveram um relacionamento quase pai-filho. Olivers escreveu defendendo Wesley e o metodismo de ataques dos opositores: "Resposta a um panfleto intitulado" ‘Alguns pensamentos sobre questões de fato sobre metodismo’; “Resposta a um panfleto sobre Wesley e Erskine”; “Uma defesa completa do Rev. John Wesley contra Rev.Caleb Evans”; "Defesa do Metodismo", etc.

 

Escreveu vinte hinos, dentre eles: “Vem, imortal Rei da glória”; “Nossos corações e mãos para Cristo se levantam” e o mais conhecido: “Ao Deus de Abrahão louvai”. Ele escreveu este hino depois de ouvir o cantor judeu Lyon cantar "Yigdal" na Grande Sinagoga de Londres.

 

O primeiro verso original diz:

 

O Deus de Abraão louvai,

Que reina entronizado acima;

Antigo de Dias Sempiternos,

E Deus de Amor;

Jeová, grande EU SOU!

Pela terra e pelo céu confessados;

Inclino-me e abençôo o nome sagrado

Para sempre abençoado.

 

Escreveu também uma elegia (poesia triste) sobre a morte de João Wesley, em 1891: "Uma Elegia descritiva e lamentável sobre a Morte do falecido Reverendo John Wesley".

 

Thomas ainda escreveu o livro: “Hinos e uma elegia sobre a morte do Rev. John Wesley”. Ele foi enterrado na sepultura de João Wesley.[38]  

 

Consagrada a Deus e aos pobres

 

Aos 21 anos, em 1760, deixou seus pais e se mudou para Leytonstone. Em 1762, abriu um orfanato com a metodista Sarah Ryan para os órfãos. Os pregadores metodistas itinerantes encontravam ali repouso. A casa se tornou uma escola, orfanato, hospital e hospedaria 

 

Maria Bosanquet (1739-1815) nasceu em Leytonstone, Waltham Forest, Londres, Inglaterra. Seus pais eram ricos e anglicanos. Desde pequena, ela mostrou interesse espiritual reconhecendo ser pecadora e indagava se tinha fé em Cristo. Sua família era da alta sociedade.

Uma conversa entre sua irmã e uma empregada metodista confirmou a sua visão de fé. Conheceu algumas mulheres metodistas de Londres que a levou a abandonar a vida social frívola para se dedicar a Cristo. Ela experimentou a presença de Jesus e desejou ser santa e dedicada ao seu Salvador.

Aos 21 anos, em 1760, deixou seus pais e se mudou para Leytonstone. Em 1762, abriu um orfanato com a metodista Sarah Ryan para os órfãos. Os pregadores metodistas itinerantes encontravam ali repouso. A casa se tornou uma escola, orfanato, hospital e hospedaria.

Em 1768, transferiu a instituição para Cross Hall, em Yorkshire. Em 1771, escreveu uma carta para Wesley dizendo que tinha o chamado para pregar e solicitou conselhos. Wesley respondeu:

"Londonderry, 13 de junho de 1771.

Minha querida irmã:

Acho que a força de sua causa reside no seguinte: a chamada extraordinária que você tem. Eu estou tão certo disso, pois tem cada um dos nossos pregadores leigos; Caso contrário, nenhuma maneira que eu poderia aceitar sua pregação.

É muito claro para mim a dispensação extraordinária de Sua providência. Assim, não admira que algumas coisas aconteçam nela que não se enquadram nas regras comuns de disciplina. A regra comum de St. Paul foi: "Eu não permito que a mulher fale na congregação" (1 Cor 14:34;.. 1 Tim 2:12)

No entanto, em casos extraordinários que Ele fez algumas exceções; particularmente em Corinto.

Continuo, minha querida irmã,

Seu irmão amoroso,

João Wesley."

Wesley considerou o metodismo como uma extraordinária concessão de Deus, inclusive para as mulheres ministrarem. Bosanquet organizou uma sociedade com 25 membros e foi uma guia de classe.

Bosanquet se casou, em 1781, com John Fletcher, grande líder do metodismo e amigo de Wesley. Foram muito felizes. Durante os quatro anos de casados abriram novos pontos de pregação em Madeley. Ela levou a sério o ensino de Wesley de "dar tudo o que você pode" usando seus próprios recursos financeiros e seu tempo para ajudar as pessoas necessitadas. Gastou sua fortuna na manutenção do orfanato.

Seu casamento é um modelo para mulher cristã continuar a sua vida espiritual e profissional mesmo depois de casada. Seu marido apoiou seu ministério. Mesmo viúva continuou o trabalho por mais 29 anos. Sua casa foi um centro de grande atividade espiritual.

Em 14 de agosto de 1815, escreveu: "Trinta anos neste dia eu bebi a taça amarga e fechei os olhos de meu amado marido, e agora eu mesmo estou morrendo, Senhor, prepara-me, sinto a morte muito perto. Aguardo, e desejo voar para o seio do meu Deus!".

A vida de Mary Bosanquet-Fletcher foi considerada de completa devoção a Deus. Ela dedicou sempre o tempo, dinheiro e energia. Sua dedicação era  incessante para os outros, desde os cuidados infantis à comunicação das boas novas da salvação.

Foi uma das primeiras diaconisas do metodismo.[39]

 

 

Um grande amigo de Wesley 

 

Era modesto e a sua amizade com Wesley era muito real. Em vista do respeito que cada um tinha pelo outro, Wesley visitou Raithby pelo menos quatro vezes, que ele descrevia como um paraíso. 

 

Robert Carr Brackenbury (1752-1818) nasceu em Panton House, Lincolnshire, Inglaterra. Foi educado na Felsted School e no St Catharine's College, na Universidade de Cambridge. 

Uma reunião com um pregador metodista, em Hull, o levou a se tornar um metodista e, posteriormente, um pregador. 

Em 1776, conheceu João Wesley quando estava vivendo em Raithby como herdeiro de uma grande fortuna e propriedade. Desenvolveu uma profunda amizade com Wesley e o acompanhou em algumas viagens. Era muito influente e suas habilidades reconhecidas em todo o país. 

Em 1779, construiu uma capela metodista em sua propriedade em Raithby, Lincolnshire, e Wesley pregou inaugurando a capela. 

Wesley tinha alta consideração por Brackenbury e, em 1784, o nomeou para o "Legal Hundred", uma conferência que aconselhava Wesley sobre a nomeação de pregadores. 

Em 1791, foi pioneiro no trabalho na Ilha de Portland e influenciou no crescimento em Lincolnshire. Em 1792, construiu uma grande capela na vila de Fortuneswell. 

Em 1792, alugou uma casa de palha em Wakeham, onde foram realizadas as primeiras escolas dominicais. 

Ele falava um francês fluente e, em 1783, foi enviado por Wesley para o trabalho pioneiro nas Ilhas Anglo-Normandas. Durante sete anos, esteve em Jersey e Guernsey. 

Com o falecimento de sua esposa Jane, em 1782, ele se casou novamente, em 1795, com Sarah Holland, uma metodista dedicada. Até morrer, em 1847, ela apoiou as causas metodistas, onde Brackenbury tinha trabalhado. 

Era compositor e escritor. Dentre suas obras, destacamos: Poemas Sagrados, em 3 partes (1797). 

Era modesto e a sua amizade com Wesley era muito real. Em vista do respeito que cada um tinha pelo outro, Wesley visitou Raithby pelo menos quatro vezes, que ele descrevia como um paraíso. 

Uma vez, Brackenbury escreveu a Wesley dizendo: "O que é meu é teu, és o meu irmão, o meu amigo.”[40]

 

 

Um dos confidentes mais próximos de Wesley 

Mather foi um dos confidentes mais próximos de Wesley. 

 

 

Alexander Mather (1733-1800) nasceu em Brechin, na Escócia. Foi educado de forma rigorosa e severa pelo pai, que era anglicano. Isso o levou a sair de casa aos 12 doze anos, em 1745, para apoiar os rebeldes contra o rei, na “Revolta Jacobita”*. 

Foi salvo de morrer em combate e, ao ser salvo de um afogamento, sentiu que Deus o salvara para um propósito. Os rebeldes foram perseguidos e seu pai não o recebeu de volta.

 Depois do perdão aos rebeldes, seu pai o deixou voltar para casa, mas não o apoiou na escola. Mather trabalhou com seu pai na padaria. Aos 19 anos, foi para Londres, onde se tornou padeiro e se converteu com a pregação de Wesley. 

Convenceu seu chefe e os outros padeiros de Londres a se recusarem a fazer pão aos domingos. Com o tempo, seu chefe se tornou rico. Isso foi visto como sendo por honrar o domingo. 

Em 1756, ao se sentir chamado a pregar, Wesley lhe disse "ser um pregador metodista não é o caminho para a facilidade, honra, prazer ou lucro. É uma vida de muito trabalho e reprovação”. 

Sendo franco, Wesley disse que os pregadores muitas vezes, vivem com escassez e “são propensos de serem apedrejados, espancados e abusados de várias maneiras. Considere isso antes de se envolver em um modo de vida tão desconfortável”. 

Ele era um guerreiro e aceitou. Mather organizou igrejas e sua pregação sobre a perfeição cristã era poderosa. Ficou na história metodista. 

Em 1757, ele se tornou o primeiro pregador casado a ser aceito e passou a ser itinerante indo pregar na Irlanda. 

Nesse mesmo ano, após seu pedido a Wesley, a Conferência Metodista em Londres aprovou um dinheiro adicional para a esposa de Alexander Mather começando assim a tradição de prover a esposa do pregador itinerante. 

Em 1788, ele se ornou o primeiro itinerante a ser ordenado para o trabalho na Inglaterra. 

Mather foi quem convidou Francis Asbury para ser pregador local. Mais tarde, na América, Asbury se tornou o primeiro bispo metodista norte-americano. Mather foi um dos confidentes mais próximos de Wesley. 

Ele pediu e Mather fez um relato de sua experiência, que ocorreu em 1857, em Rotherham, Inglaterra: “O que eu vivenciei em minha própria alma foi uma libertação instantânea de todos aqueles temperamentos e afeições errados que eu tinha (...), um desapego completo de toda criatura, com um inteiro devotamento a Deus; e desde esse momento eu encontrei um prazer indizível fazendo a vontade de Deus em todas as coisas. Eu tinha também um poder para fazê-lo, e a aprovação constante da minha própria consciência e de Deus. 

Eu tinha simplicidade de coração, e um único olhar para Deus, em todos os momentos e em todos os lugares, com tanto zelo para a glória de Deus e o bem das almas (...). Acima de tudo, tive uma comunhão ininterrupta com Deus (...)”.[41] 

Era visto com alguém que poderia substituir Wesley, junto com Thomas Coke, numa supervisão episcopal.  Wesley faleceu em 1791 e, em 1792, Mather foi presidente da Conferência e membro de todos os comitês da Conferência até 1797.

 

 

A mentora do movimento metodista

 

Eliza foi uma mulher com profundo conhecimento do caráter e propósitos de Deus

 

 

Elizabeth Patten Bennis (1725-1802), mais conhecida como Eliza, nasceu em Limerick, Irlanda. Era filha de Isaac e Alice Patten, uma família Presbiteriana.

 

Aos 18 anos perdeu seu pai e, dois anos depois (1745), ela se casou com seu primo Mitchell Bennis (1720-1788), um comerciante de ferragens.

 

Em 1749, o pregador metodista Robert Swindells estava a caminho de Waterford e passou por Limerick, onde pregou nas ruas. Eliza “ouviu um distúrbio fora de sua janela: era uma multidão de pessoas seguindo um pregador metodista que tinha chegado recentemente na cidade e estava pregando ao ar livre. Elizabeth resolveu ir e ouvi-lo”.

 

Um mês, depois foi a primeira a participar de uma classe metodista em Limerick formada por Swindells. Em 23 de junho, ela escreveu que "a luz quebrou em mim em um momento e baniu todos os tons de escuridão... Eu poderia agora acreditar em ter Cristo como meu e apropriado Sua misericórdia para a minha própria alma”.

 

Esta experiência de conversão formou a base para o resto de sua vida. Logo se tornou líder de classe na reunião da sociedade metodista em Limerick. Durante quarenta anos foi uma das principais líderes. Era “sincera, enérgica e notavelmente concentrada”.

 

Eliza ficou impressionada com as pregações de Thomas Olivers, que fazia parte do circuito de Limerick, no início de 1757. Suas mensagens sobre a inteira santificação eram muito apreciadas por ela. Eliza se tornou útil ao metodismo. Conheceu João Wesley com quem manteve uma longa correspondência (1749-1779).

 

Entre 1750-1760 seis das crianças de Bennis morreram.

 

“Eliza foi uma dessas mulheres notáveis ​​que influenciaram o curso da história metodista. Ela estava ativamente envolvida no crescimento e manutenção do metodismo na Irlanda e serviu como conselheira espiritual para muitos”. Ela manteve Wesley informado sobre a evolução irlandesa.

 

Ajudou com conselhos e correspondências animando pregadores metodistas, dentre eles, John Stretton. Foi uma mentora de pregadores.

 

Em 29 de outubro de 1770, John Stretton escreveu para Eliza Bennis. A carta revela como ela conseguia encorajar novos convertidos ou pregadores: 

“Querida Madame, 

Um sentimento GRANDE de sua bondade para mim em Waterford, e uma lembrança grata das admoestações cristãs que você então pressionou em mim, eu confio nunca será erradicada do meu coração; Encorajados por estes (...)”.

 

Em 22 de março de 1777, Eliza escreveu uma bela carta para Stretton, onde revela sua profunda compreensão do propósito, tratamento e caráter de Deus: “Caro irmão Stretton,

 

Aquele que vos chamou pela sua graça, para a grande obra em que estais engajados, ainda vos guardará e vos fará fiéis no vosso chamado; Sua inaptidão não é barreira em seu caminho que pode enviar quem por Ele vai; E geralmente escolhe instrumentos insensatos e básicos, para que seu poder e graça possam ser manifestos a todos: Bendito seja Deus que Ele te dá para sentir a tua pobreza, tens necessidade dela, quantas vezes terias caído através do orgulho do teu próprio coração, se você não tivesse essa visão de si mesmo; Como é gracioso, então, manter-nos à vista de nós mesmos, para que possamos ser igualmente equilibrados; E sentindo que nossas necessidades são levadas a procurar ajuda onde somente ela pode ser encontrada; Pela nossa própria experiência, e a de outros, podemos notar, qualquer bênção que Deus esteja disposto a conceder (...)*.

 

Eliza escreveu sobre o propósito e jeito amoroso de Deus agir: “Ele lida com ternura; Não quebra nossos espíritos, descobrindo-nos de uma só vez toda a imagem odiosa do nosso coração; Mas por pouco e pouco como somos capazes de suportar e com este ponto de vista para nós o remédio também; Como a descoberta de uma mina rica, que embora guardada com um tesouro inestimável, mas exige mão-de-obra para nos colocar na posse dela, devemos cavar antes de chegar à pérola  (...)”.

 

Depois, Eliza diz: “(...) Esqueço que estou escrevendo a um pregador, de quem eu deveria receber instrução; A seriedade de minha alma por você me leva além de meus limites; Não darei nenhuma outra desculpa senão que eu amei a sua alma, e gostaria que você ficasse tão feliz quanto Deus pode fazê-lo”. 

Em 24 de julho de 1777, Eliza escreveu novamente para Stretton: 

“Na sinceridade do meu coração eu quase posso acreditar por você; Que o Senhor vos ajude a crer por vós; Que o Senhor vos ajude a crer por vós mesmos; Até que o faça, nunca poderá ser feliz; mas quando o fizer, tome cuidado para não procurar ou esperar mais nesse estado do que Deus prometeu; Lembre-se que não é uma libertação das tentações, provações ou enfermidades naturais; Mas uma libertação do pecado”. 

Eliza diz para Stretton que ele deve manter isso em vista. Assim Deus “responderá a muitas dúvidas e perplexidades que Satanás pode lançar em sua mente, Ele também irá ajudá-lo a suportar o opróbrio, e responder as perguntas reais ou escarnecedoras que podem ser feitas de você sobre este estado; Pois, uma vez que declarais as boas novas da Santificação, estabelecem-se como uma marca para a Alma que procura seguir (...). 

Eliza foi uma mulher com profundo conhecimento do caráter e propósitos de Deus. O seu diário (1749-1779), iniciado aos 20 anos de idade, relata seu progresso espiritual na Sociedade Metodista.

 

Os negócios de seu marido prosperaram trazendo-lhe grande riqueza. Mais tarde, ele faleceu e Eliza teve dificuldades financeiras. Ela e sua família emigraram para Filadélfia, EUA, vindo a falecer em 1802. Sua correspondência foi publicada por seu filho Thomas Bennis, na Filadélfia, em 1809.

 

Um destaque do talento de Eliza é uma colcha levada em sua viagem da Irlanda para sua casa nova na América, nos anos de 1780. O tecido era chamado de "Voluntários Irlandeses". Este tecido pode ter tido um significado para Eliza com seu marido e foi instrumental na formação de um corpo de Voluntários Irlandeses de Limerick.

 

A Biblioteca B. L. Fisher, no Seminário Teológico de Asbury, nos EUA, adquiriu a Coleção Bennis, um arquivo de cartas originais de Eliza Bennis com João Wesley. Ela era uma correspondente regular de Wesley. Eliza é considerada uma das “mães” do metodismo. [42]

 

 

 

 

O homem santo do movimento metodista


Ele se destacou no ministério de governo da Igreja. Em momentos cruciais, defendeu Wesley em questões doutrinárias. Era seu assistente e considerado o apóstolo João do metodismo

 

João Guilherme de La Flechére ou João Fletcher (1729-1785) nasceu em Nyon, Suíça. “Seu pai era membro de uma das famílias mais respeitadas no Cantão de Berna, na Suíça, e foi coronel no Exército francês. O pai colocou-o a estudar em Geneva, onde se distinguiu academicamente pelo brilhantismo. Depois estudou alemão e hebraico no cantão suíço de Lensbourg”.

Quis ser mercenário e foi a Lisboa comandar um navio de guerra português que o levaria ao Brasil, a serviço do rei de Portugal. Mas desistiu. Tentou ingressar no Exército da Holanda, mas não deu certo.

Desempregado, foi para Londres entrando em contato com os metodistas e se converteu ao Senhor. Começou uma vida maravilhosa. Pouco tempo depois começou a pregar. Foi muito solicitado em diferentes igrejas. A humildade e o fervor eram as suas grandes marcas.

Em 1757, foi ordenado diácono e sacerdote na Igreja Anglicana, mas ele, às vezes, pregava com Wesley e o ajudava com tarefas nas capelas metodistas em Londres como um dos seus coadjutores.

Sua saúde nunca foi boa. Cuidava dos pobres e ficou conhecido em toda a Inglaterra como “o vigário de Madeley” (1729-1785). Os bares dessa localidade foram fechados e ele levantava às cinco horas da manhã com um sino aos domingos convidando a população para ir à Igreja. Ele nunca foi itinerante.

Foi presidente da Universidade Trevecca, no sul de Gales, fundada pela condessa de Huntingdon, para treinar líderes cristãos durante o reavivamento do séc. XVIII. 

Adotou a língua inglesa publicando obras importantes. Foi considerado um grande teólogo. Chegou a estudar a Bíblia de 14 a 16 horas por dia.

Em 1776, escreveu um folheto e uma cópia foi enviada ao rei de Inglaterra, que quis recompensá-lo com uma posição eclesiástica elevada, mas recusou dizendo: “Apenas quero mais graça”. Quando perguntavam se ele queria algo, dizia: “(…) não quero nada, a não ser mais graça”.

Ele se destacou no ministério de governo da Igreja. Em momentos cruciais, defendeu Wesley em questões doutrinárias. Era seu assistente e considerado o apóstolo João do metodismo. Não era eloquente, mas tinha tal piedade e candura que suas palavras tocavam no coração dos ouvintes.

Wesley esperava que ele aceitasse o convite para substituí-lo na liderança do movimento metodista no caso dele vir a falecer. Era a pessoa cuja combinação de conhecimento e piedade vital se encaixava no modelo que Wesley tinha em mente para substituí-lo. Mas ele não aceitou por sua má saúde e modéstia.

Em 1781, Fletcher se casou com a líder metodista Maria Bosanquet. Ele escreveu a Wesley sobre sua esposa: “(...) Eu posso dizer a você que minha esposa é bem melhor para mim do que a Igreja é para Cristo”.

Wesley o nomeou para ser presidente do Colégio Trevecca. Ele ficou no cargo por dois anos e deixou logo depois.  Fletcher escreveu bastante sobre a inteira santificação.

Wesley o influenciou e foi influenciado pelos escritos de Fletcher sobre a perfeição através da purificação do coração para ser aperfeiçoado no amor. Fletcher se tornou o principal sistematizador da teologia metodista.

Sobre ele, Wesley escreveu: “No decurso de 80 anos, disse ele, ‘conheci muitos homens de coração excelente e de vida perfeita; mas nunca vi outro como ele; outro que se iguale em profunda devoção para com Deus. Homem tão imaculado como ele (...).”

Fletcher foi o melhor amigo e mais hábil dos conselheiros de Wesley. O pastor metodista Paul E. Buyers escreveu sobre ele como um homem santo: “John Fletcher, o homem santo do Movimento Metodista (1729-1785)”.[43]

 

Companheiro mais confiável de Wesley

 

Wesley via nele um “pregador evangélico talentoso, um administrador hábil e, em anos posteriores, seu companheiro mais confiável”

Thomas Coke (1747-1814) nasceu em Brecon, Brecknockshire, País de Gales. Filho de um farmacêutico rico.

Formado no Jesus College, da Universidade de Oxford, com um bacharel em artes, mestrado e um doutorado em direito civil.

Ele trabalhou primeiro como um cidadão e oficial de justiça em Brecon e, em seguida, como um sacerdote ordenado anglicano em South Petherton, em 1772. Coke foi expulso da Igreja Anglicana, em 1776, por causa de suas inclinações wesleyanas. Ele se uniu formalmente aos metodistas em 1777.

Wesley o considerava seu “braço direito” e foi chamado “ministro das Relações Exteriores do Metodismo” por sua paixão missionária. Wesley via nele um “pregador evangélico talentoso, um administrador hábil e, em anos posteriores, seu companheiro mais confiável”.

Ele se tornou o primeiro presidente da Conferência Irlandesa dos metodistas em 1782. “Wesley tinha secretamente ordenado Coke, em 1784, como superintendente da Igreja Metodista nas colônias americanas, com o poder de ordenar outros superintendentes no Novo Mundo”.

Então, ele “convocou a conferência de organização do metodismo americano em Baltimore, Maryland, em 1784 e, com autorização de Wesley, ordenou Francis Asbury e o consagrou superintendente conjunto”.

Promoveu a criação de missões na Escócia e Canadá. Depois de viajar e pregar por toda a Grã-Bretanha e Irlanda, fez sua primeira missão às Índias Ocidentais*, em 1786. Após seu navio mudar de curso numa tempestade, chegou a Antígua, no Caribe, onde encontrou uma congregação metodista composta quase só de negros.

Fez mais visitas ao Caribe em 1788-1789, 1790 e 1792-1793. Levou o Evangelho à Jamaica, em 1789. Estabeleceu uma missão em Gibraltar, em 1803. Viajou cinco anos pela causa de missões metodistas, incluindo uma visita a Serra Leoa.

Pregou com veemência contra a escravidão na América. Escreveu uma carta a George Washington combatendo a escravidão. O presidente dos EUA esteve com Coke duas vezes e o convidou para pregar no Congresso.

Após a morte de Wesley, em 1791, tornou-se Secretário da Conferência Britânica. Foi Presidente da Conferência em 1797 e 1805. Em 1791, foi para Paris e pregou em francês.

Em 1805, aos 58 anos, casou-se com Penelope Goulding Smith, uma mulher rica que gastou sua fortuna promovendo as missões.

Ela viajou com ele até sua morte em 25 de janeiro de 1811. No final desse ano, ele se casou com Anne Loxdale, mas sua esposa morreu no ano seguinte.

Autor do comentário do Antigo e Novo Testamentos, 5 vol. (1801-1803); Uma história das Índias Ocidentais (1808-1811); vários volumes de sermões e Uma vida de John Wesley (com Henry Moore, 1792).

Ele esperava abrir missões metodistas nas Índias Orientais** e com seu próprio dinheiro partiu para o Ceilão em 30 de dezembro de 1813. Depois de quatro meses no mar faleceu.

Francis Asbury o descreveu como "um cavalheiro, um estudioso, um bispo para nós, e como um ministro de Cristo, no zelo, nos trabalhos, nos serviços, o maior homem no século passado".[44]

 

  



[1] www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=1229

[2] Visão geral da IA do Google

[3] www.methodistheritage.org.uk/johnnelsonsstudy.htm

[4] https://www.geni.com/people/John-Nelson/6000000006356707677

[5] https://message.methodist.org.sg/john-nelson-a-soldier-for-christ/

[8] www.archives.gcah.org/bitstream/handle/10516/1575/MH-1970-04- Ed

[9]https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/wesleyan_methodist_ministers/wesleyan-methodist-ministers-general/bi-centenary-john-nelson-1707-1774

[10] www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=1229

[11] www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=1229

[14] www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=1229 

[18] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2033

[19] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2033

[20]https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/wesleyan_methodist_ministers/wesleyan-methodist-ministers-general/bi-centenary-john-nelson-1707-1774

[21] www.scit.wlv.ac.uk/bct/asbury/asbury2.html

[22] https://en.wikipedia.org/wiki/Francis_Asbury

[23] https://en.wikipedia.org/wiki/Francis_Asbury

[24] www.scit.wlv.ac.uk/bct/asbury/asbury2.html

[25] https://www.umc.org/en/content/methodisms-american-saint-bishop-francis-asbury

[27] http://en.wikipedia.org/wiki/Francis_Asbury

[28] LUCCOCK, Haldord E. Linha de Esplendor sem fim. Op.cit.,p.39.

[29] www.musicaeadoracao.com.br/livros/mus_adv_etern/mus_adv_etern1.htm

[30] LUCCOCK, Haldord E. Linha de Esplendor sem fim. Op.cit, p.39.

[31] www.victorshepherd.on.ca/Heritage/francis.htm

[32] https://en.wikipedia.org/wiki/Francis_Asbury

[33] Idem.

[34] https://asburyseminary.edu/

[35] www.scit.wlv.ac.uk/bct/asbury/asbury2.html -

[36] LUCCOCK, Haldord E. Linha de Esplendor sem fim. Op.cit, p.39.

[38]  *Estacionado, fixo ou parado é o contrário de itinerante, que circula por várias igrejas.

www.cyberhymndl.org/bio/o/l/i/olivers_+.htm

     HEITZENHATER, Richard. Wesley e o povo chamado metodista. Editeo – pastoral Bennett, 1996.

     http://hu.wikipedia.org/wiki/Thomas_Olivers

     https://en.wikisource.org/wiki/Olivers,_Thomas_(DNB00)

[39]https://histometodista.wordpress.com/2016/01/29/los-predicadores-laicos-maria-bosanquet-xix/

https://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=88658145

 https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/EL/.../4411

https://histometodista.wordpress.com/2016/01/29/los-predicadores-laicos-maria-bosanquet-xix/

http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=1242

http://www.academia.edu/11871419/That_Peculiar_Voice_Jane_Eyre_and_Mary_Bosanquet_Fletcher_an_Early_Wesleyan_Preacherhttp://chrisfieldblog.com/2008/09/01/mary-bosanquet-early-methodist-woman-preacher

[41] * Os levantes jacobitas, uma série de insurreições, rebeliões e batalhas nos reinos da Inglaterra, EscóciaIrlanda ocorridas entre 1688 e 1746. As insurreições tinham o objetivo de reconduzir Jaime II da Inglaterra, e mais tarde os descendentes da Casa de Stuart, para o trono após este ter sido deposto pelo Parlamento durante a Revolução Gloriosa. A origem do nome da série de conflitos está em Jacobus, a forma latina do nome inglês James. Apesar de cada levante jacobita ter características únicas, eles foram parte de uma série maior de campanhas militares dos jacobitas, a chamada mesmo a Guerra Jacobita, na tentativa de reconduzir os reis Stuart aos tronos da Escócia e Inglaterra (https://pt.wikipedia.org/wiki/Levantes_jacobitas).

http://holinesslibrary.com/index/htec/m/alexander-mather/

https://www.francisasburytriptych.com/alexander-mather/

http://weeklywesley.blogspot.com.br/2010/11/alexander-mather-methodist-preacher.html

http://www.npg.org.uk/collections/search/portrait/mw64790/Alexander-Mather

http://www.library.manchester.ac.uk/search-resources/guide-to-special-collections/methodist/using-the-collections/biographicalindex/mcallum-mylne/header-title-max-32-words-365421-en.htm  

[43] BARBIERI, Sante Uberto. Estranha estirpe de Audazes. São Paulo: Imprensa Metodista, p. 93.

   HEITZENHATER, Richard P. Wesley e o povo chamado Metodista. São Bernardo do Campo-Rio de Janeiro: Editeo-Pastoral Bennett, 1986.

  LILIÈVRE, Mateo. João Wesley – Sua vida e obra. São Paulo: Editora Vida, 1997,

  http://www.eismeaqui.com.br/sem-categoria/john-fletcher-1729-1785/   http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=720

  https://en.wikipedia.org/wiki/John_William_Fletcher

  http://jonatasjoao316.blogspot.com.br/2010/02/john-fletcher-1729-1785-mary-bosanquet.html

[44]  *Ilhas do Caribe denominadas Antilhas e Bahamas.

** Sudeste asiático.

http://www.bbc.co.uk/arts/yourpaintings/paintings/thomas-coke-17471814-222122

www.en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Coke_(bishop

www.christianity.com ›... › Timeline › 1701-1800‎

www.theopedia.com/Thomas_Coke

www.britannica.com/EBchecked/topic/.../Thomas-C

http://www.bu.edu/missiology/missionary-biography/c-d/coke-thomas-1747-1814/

 

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