O Notável Povo do Coração Aquecido
Tomo 3
Odilon Massolar Chaves
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Copyright © 2025, Odilon
Massolar Chaves
É permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente
Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de
fevereiro de 1998.
Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana:
633
Livros publicados pelo autor: 704
Capa: Utilizada nos Tomos 1 e 2 publicado pela Angular Editora
Tradutor: Google
Toda gloria a Deus!
Odilon Massolar Chaves é pastor metodista
aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São
Paulo.
É casado com RoseMary. Tem duas filhas: Liliana e
Luciana.
Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na
Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos
dias.
Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.
Declaração de direitos autorais: Esses arquivos
são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível
no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.
Rio de Janeiro – Brasil
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Índice
Apresentação
Introdução
· Um metodista além de seu tempo
· Primeira brasileira Presidente da Federação Mundial de Senhoras Metodistas
·
Um Bispo íntegro e modelo
para outros bispos
·
Autor de hinos e o mais
destacado dos líderes em Portugal
· Fundador e primeiro
Presidente da Comunidade Evangélica Metodista do Paraguai
·
O legado dos Butlers no
México
·
Primeiro mexicano ordenado
ao ministério metodista
·
Primeiro bispo metodista no
Paraguai
·
Fundador do sistema de
escolas públicas de Ontário
·
Um reitor além do seu tempo
·
Pioneiro da inclusão digital
na América Latina
·
Diaconisa que recebeu a
maior honraria de Fiji
·
Autora do hino “Enquanto, ó
Salvador, Teu livro ler”
·
Membro fundador do Clube
Santo
·
Professor de Música do
ISEDET
·
Líder do avivamento
metodista em Cuba
·
A doce Voz do Metodismo
·
Um dos primeiros membros do
Clube Santo
·
Fundador da Ocean Grove
·
Introduziu Wesley no País de
Gales
·
Autor do hino “Brilho
Celeste”
·
Fundador da primeira escola
metodista em Cuba
·
Autor do hino “Rude Cruz”
·
Bispos da Igreja Metodista
da Unidade e Metodista Wesleyana no Paquistão
·
Primeiro pastor e pregador
metodista afro-brasileiro
·
Primeiro trabalhador
brasileiro da Igreja Metodista no Brasil
·
Pastor, redator do Expositor
Cristão e diretor de colégios
·
Autor da letra do cântico
“Que a beleza de Cristo”
· Um português no início do
ministério pastoral do metodismo brasileiro
·
Primeira bispa metodista da
África Austral
·
Primeira tradutora da
literatura metodista para o português
·
O tropeiro de Cristo
·
Um dos primeiros alunos do
Granbery
·
Pastor e autor de Hinos
·
Pastor e tradutor da Bíblia
em lituano
·
O pai da Libéria moderna
·
Primeira afro-brasileira
admitida em profissão de fé numa Igreja protestante brasileira
·
Primeiro jogador de futebol
profissional negro do mundo
·
De mártir a prefeito no
Canadá
·
A Miss Universo metodista
·
Príncipe dos pregadores e
pai da música gospel afro-americana
·
A contribuição na
organização do metodismo em Antigua
·
Apóstolo do metodismo aos
irlandeses
·
A fundadora da primeira
Escola Dominical
·
Um missionário defensor do
povo do campo
·
Superintendente para o
trabalho metodista na Inglaterra
·
Primeira pastora metodista
cadeirante de tempo integral
·
O ministério profético de
Almir dos Santos
·
Primeiro bispo eleito no
Concílio Geral
·
Autor de hinos e organizador
do metodismo em Porto
·
O fundador do protestantismo
na Espanha
·
Atleta Olímpica de Bahamas
·
Secretário Geral do Conselho
de Ministérios Globais
·
Um bispo pronto para servir
·
Primeira mulher eleita bispa
na Alemanha
·
Primeiros bispos da Igreja
Metodista em Angola
·
Mártires e heróis metodistas
de Angola
·
A mais notável das primeiras
missionárias no exterior
·
Tradutor da Bíblia e autor
das Notas Explicativas
·
Defensora da nação Navajo
·
Primeiro capelão da Academia
Militar das Agulhas Negras
·
Primeiro Bispo da Ang
Iglesia Metodista sa Pilipina
·
Presidente da Suprema Corte
das Filipinas
·
Líder revolucionário,
jornalista e prefeito de Manila
·
Um grande músico em
Filipinas
·
O médico de Wesley
· Nomeado por Wesley para
servir às ovelhas desoladas da América
· Ordenado por Wesley diácono
e presbítero para servir na América
·
Companheiro de Wesley em sua
turnê irlandesa
·
Apóstolo das ilhas do canal
·
Primeiro governador da
escola de Kingswood
·
Um dos mais importantes
músicos evangélicos do Brasil
·
Pregador e companheiro de
viagem de Wesley
·
Enteado e assessor de Wesley
·
Autor do hino “Alvo mais do
que a neve”
·
Autor do hino “Sempre
cuidará de mim”
·
Autora de “Mil Vozes Para
Celebrar”
·
Conselheiro dos irmãos
Wesley
·
Primeiro bispo metodista a
visitar o Brasil
·
Primeiro brasileiro eleito
bispo metodista
·
Historiador e defensor do
metodismo
·
Um amigo dedicado e seguidor
ativo de Wesley
· Fundador da Imprensa
Metodista e um dos fundadores do Granbery
· Superintendente da Missão no
Japão e primeiro presidente da Universidade Aoyama Gakuin
·
O fundador do metodismo no
Japão
·
Mulheres na origem e
liderança metodista em Antigua
·
Maior historiador do
metodismo brasileiro
·
Professor de Evangelismo na
Candler School of Theology
·
Missionário na Índia e autor
de best-seller
·
O artesão da libertação dos
reféns americanos
·
A "Madame Embaixadora”
·
O Cavaleiro do Evangelho
·
Pastor, escritor e
historiador
· Companheiro e amigo de Wesley
· O fundador do Exército de Salvação
· O velho eloquente e pároco guerreiro
· Metodista e nacionalista em Angola
· Com apoio do bispo Almir realizou o sonho de se casar com um pastor
· Um médico pioneiro e historiador da medicina do Texas
Apresentação
Tive a honra de apresentar o livro O Notável Povo Metodista (Tomo I) de autoria do Rev. Dr. Odilon Massolor Chaves, publicado pelo Departamento Editorial da Igreja Metodista -Angular Editora, São Paulo, SP, 2016.
Novamente, tenho o grande privilégio de apresentar o livro: O Notável povo do Coração Aquecido (Tomo 3) com 100 personagens de 27 países ressaltando peculiaridades dessas pessoas que caminharam nas sendas da experiência do coração aquecido, sob a inspiração do insigne fundador do metodismo, Rev. João Wesley, no século XVIII, na Inglaterra.
É de fundamental importância destacar o empenho do Rev.Odilon nesta tarefa de pesquisa oferecendo para nós detalhes impressionante desses heróis e dessas heroínas da fé, por meio de um testemunho de impactante dentro de uma plataforma comprometida com a totalidade da vida.
Na realidade, a experiência do coração aquecido não é uma experiência fechada dentro de um espaço institucional, mas uma prática existencial de testemunho pessoal e social. Ou seja, um compromisso com a “Religião do Coração” e é sinalizada pela “ Santidade de Coração e Vida”.
Essa é a essência do movimento metodista e, felizmente, temos diante de nós um legado de vidas que se doaram no contexto de suas gerações que comprovam o testemunho Asafe no Salmo 78, “a fim de que a nova geração os conhecesse, e os filhos que ainda hão de nascer se levantassem aos seus descendentes, para que pusessem a sua confiança em Deus e não esquecessem dos feitos de Deus , mas lhe observassem os mandamentos” ( Salmo 78.6-7).
A vasta produção do Rev. Odilon - (uma verdadeira enciclopédia da história do metodismo) - é um presente para todo nós, considerando-se as diversas facetas da caminhada do movimento metodista ao redor do mundo.
As pesquisas trazem verdadeiras curiosidades, preciosidades e testemunhos, à luz da mensagem do escritor de Hebreus 12. 1-2 “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo o peso do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus Cristo”.
Vive-se, hoje, dentro de um ambiente social marcado por uma forte religiosidade, no entanto, a fé cristã experimenta uma profunda crise de significado. A pergunta inquietante é: o que significa ser uma pessoa cristã, hoje? Igualmente, vivemos uma profunda crise chamada eclesiológica. Ou seja, o que significa ser igreja no contexto atual ? Quais os fundamentos dessa crise? Quem somos nós? Para que viemos? Qual é o nosso papel missionário, à luz do horizonte do Evangelho de Jesus Cristo?
Tenho absoluta certeza, que a produção editorial do Rev. Odilon Massolor Chaves não se resume a uma tarefa narrativa. Na verdade, muito importante, mas ele está preocupado em traduzir as experiências do “Coração Aquecido”, para a nossa prática de vida e missão, a fim de que o povo metodista possa expressar a sua identidade articuladora: “Reformar a nação, particularmente a Igreja espalhar a santidade bíblica por toda a terra” (João Wesley).
Nós, metodistas, não podemos ignorar os nossos fundamentos, por exemplo, o zelo com a sã doutrina, a disciplina pessoal e comunitária, forte espiritualmente e, igualmente, precisamos ir a fonte da nossa espiritualidade: a graça de Deus.
As páginas deste livro “O Notável Povo do Coração Aquecido” (Tomo 3) registram muitas emoções de vidas que se doaram nos contextos sociais os mais diversos e, especialmente, imprimindo uma espiritualidade com uma forte mística uma “ fé que atua pelo amor” (Gálatas 5,13).
Acredito que a história do escritor do hino (Albert William Thomas Orsbom- 1886-1967) - (registrada neste livro) - “Que a beleza de Cristo” resume muito bem a profundidade dos testemunhos registrados nesta obra:
“Que a beleza de Cristo
Se veja em mim
Toda a Sua admirável
Pureza e amor
Oh, tu, chama divina
Todo meu ser Refina
Té que a beleza de Cristo
Se veja em mim”
“QUE A BELEZA DE CRISTO” possa inspirar os nossos caminhos, para que a profundidade do Evangelho seja tangível num contexto social marcado pela cultura do descarte, da superficialidade, da indiferença, bem como da violência.
Obrigado, Rev. Dr. Odilon Massolor Chave, pela sua vida cheia de vigor da graça divina.
Adriel de Souza Maia
Bispo Emérito da Igreja.
Introdução
Este livro relata a história da vida de mais de 100 personagens
de diversas profissões e países. São homens e mulheres do povo chamado
metodista que se destacaram, geralmente com pioneirismo, realização de sonhos, composição
de hinos, martírio, liderança, luta contra injustiças, sucesso profissional,
vida exemplar, talento, etc., contribuindo para um mundo melhor e para o Reino
de Deus.
Um
tema bastante pesquisado com 788 citações. É uma continuação de “O Notável Povo
do coração aquecido”, Tomo I e Tomo II.
São personagens de 27 países: EUA, Brasil, Inglaterra, Portugal, Moçambique, Irlanda, Escócia, País de Gales, Lituânia, Paquistão, Índia, África do Sul, Gana, Libéria, Antígua, Japão, Alemanha, Angola, Canadá, Filipinas, Cuba, Fiji, Jersey, Paraguai, Argentina, Bahamas e México.
Alguns
foram além do seu tempo. A grande maioria deixou um legado. Uns na área de
educação, outros na área da Igreja, outros na área musical, outros na área da medicina,
outros na área do esporte, etc.
Destaque
para um líder brasileiro que é reconhecido mundialmente como pioneiro da
inclusão digital na América Latina.
Destaques ainda para o início do metodismo na Espanha, México, Antígua, Japão, Paraguai, Paquistão, etc.
As histórias do primeiro jogador de futebol profissional negro do mundo; primeiro pastor e pregador metodista afro-brasileiro e a primeira negra alforriada e membro do metodismo brasileiro.
Um dos personagens do livro é chamado de “O tropeiro de Cristo” e outro de “O cavaleiro do Evangelho”.
Dentre tantos, destacamos um pastor e um reitor que foram além do seu tempo e ainda um médico devoto do metodismo que foi pioneiro no Texas.
Há também a metodista da África do Sul eleita Miss Universo; a primeira pastora cadeirante de tempo integral no metodismo brasileiro; a primeira bispa metodista da África Austral e a primeira Bispa da Alemanha.
Por fim, destacamos diversos líderes do tempo de Wesley e personagens do metodismo brasileiro que deixaram um legado.
Muitas histórias edificantes do notável povo do
coração aquecido.
O Autor
Um metodista
além do seu tempo
Joel Jorge de Melo (1914-1963) nasceu em São
Paulo. Era filho de portugueses.
Estudou no Mackenzie e se formou na Escola de Engenharia, em 1936.
Depois foi professor no Mackenzie após retornar de estudos nos EUA onde se
aperfeiçoou.[1]
Liderou a organização e o funcionamento da SOCIE – fábrica de
elevadores.
[2]
Em 1943, ele se casou com Arcília Rocha de Mello e tiveram 7 filhos e
filhas.
Joel foi professor da classe mista de jovens na Igreja Metodista Central
de São Paulo, hoje Catedral.[3]
Depois, decidiu ser um provisionado suplente nas Igrejas de São Paulo.
Desenvolveu “trabalho relevante no campo missionário, tendo pastoreado
as Igrejas ‘John Wesley’, de Vila Mariana e de Jabaquara e por muitos anos foi
Superintendente da Escola Dominical da Igreja Metodista Central, sita a Rua da
Liberdade, 659.” [4]
Joel era considerado um “conferencista extraordinário, benemérito e
humanitário, as suas expensas mantinham em sua própria residência e em fazenda
d.v sua propriedade, no interior, amplo serviço de assistência a órfãos (...)”. [5]
Fez excelente trabalho na Rádio e na TV Excelsior, Canal 9, com o
programa “Cânticos da Minha fé”. [6]
Trabalhou com outros evangélicos para a compra da Radio Evangélica de São
Paulo.
Construiu em Guararema um acampamento para a mocidade, em terreno de sua
propriedade. O mesmo fez em Pedra Sonora. [7]
Criou o movimento “Ação Cristã Brasileira” para descobrir valores para
que pudessem ser sal da terra e luz do mundo no campo da política. [8]
Foi “Professor da Universidade Mackenzie e como Engenheiro fundou e
participou das seguintes firmas: Socit EBE, Sengitel, Cemontre e várias outras.
Elaborou ainda plano de cooperativismo pelo comércio, sem fito de lucro, hoje
em execução através das Casas Francanas de Calçados S/A" que aplicam seus
lucros em obras educacionais e assistenciais, como distribuição de "bolsas
de estudos" etc”. [9]
Joel Jorge de Melo faleceu de enfarto numa viagem de São Paulo para
Resende.
Um mês e 26 dias antes de falecer, ele pregou seu último sermão na
Igreja Metodista de Vila Mariana, em 20/10/1963, que deixou gravado e foi publicado
em disco LP 33 RPM.[10]
O tema foi sobre “Medo e morte”. Ele disse que não temia a morte. Um dos
textos utilizados foi João 14.1-2. No final do sermão, ele disse: “Aquele lugar
que nosso Mestre Salvador já preparou para todos nós. Amém.”[11]
Recebeu muitas homenagens da Câmara Municipal de São Paulo.
A rua da Igreja Metodista de Vila Mariana, SP, onde ele foi pastor, leva
seu nome em sua homenagem.[12]
Primeira
brasileira Presidente da Federação Mundial de Senhoras Metodistas
Ottilia nasceu em Santa Rita
de Cássia, Distrito de Tombos, Carangola, em 3 de janeiro de 1897. Era filha de
Alves de Oliveira e Francisca Gonçalves de Oliveira.[13]
Ottilia estudou Farmácia no Instituto Granbery, em Juiz
de Fora e se formou em 1915.
Ottilia se casou com o pastor metodista Derly Chaves.
Estiveram nos EUA onde Derly estudou no Emory University.
Em 1928, retornaram ao Brasil, para Juiz de Fora. Derly
Chaves foi eleito Reitor da Faculdade de Teologia, no Granbey.
Nesse período em Juiz de Fora, Ottília “lecionou no
Colégio Granbery, fez faculdade, graduando-se em 1936 no Curso de Educação
Religiosa; lecionou sociologia e psicologia na Faculdade de Pedagogia, e
Educação Religiosa e Sociologia na Faculdade de Teologia, ambas do Instituto
Granbery.5 Neste período Otília também exerceu a
presidência das Federações das Sociedades de Senhoras Metodistas da Conferência
do Sul (hoje, conhecidas como II e VI Regiões Eclesiásticas) e da Conferência
Anual Brasileira (hoje, conhecida como I e IV Regiões Eclesiásticas)”.[14]
Ottilia “participou da Comissão Constituinte da Proclamação da Autonomia da Igreja
Metodista, em 1930, e de todos os Concílios Gerais até
1970/1971, sendo a primeira mulher brasileira eleita Presidente da Federação
Mundial de Senhoras Metodistas, no período de 1952-1956, onde se destacou pela
sua liderança e testemunho constante”.[15]
Alguns
anos mais tarde, Ottilia disse: “Considero como um dos maiores privilégios de
minha vida, no seio da Igreja Metodista, ter feito parte da Comissão que
declarou a sua autonomia e ter sido eleita para todos os Concílios Gerais,
desde o primeiro, ininterruptamente, até o bipartido Concílio de 1970-1971, que
reuniu, respectivamente, em Belo Horizonte e Rio de Janeiro”. [16]
Em 1939,
“o casal foi escolhido como representante das forças evangélicas do Brasil para
participar do Concílio Missionário Internacional de Madastra, Índia. Nesta
ocasião receberam vários convites que oportunizaram a passagem do casal por
diversas cidades da Europa, Egito e Terra Santa”. [17]
Em março de 1941, “Ottília é eleita presidente
da Federação das Sociedades de Senhoras do Sul. Durante esse período realizou
diversos trabalhos, incluindo o Lar Metodista, em Santa Maria; a Missão Caiuás;
a formação de um fundo conhecido como Cofre Adelaide Vurlod, que se destinava à
manutenção dos estudantes de teologia e ao auxílio à formação das diaconisas”.[18]
Em 1952,
Ottília foi eleita presidente da Federação Mundial de Senhoras Metodistas.
“Ela
também foi eleita como uma das nove vice-presidentes que formavam a Comissão
Executiva para o período de 1956-1961 (....) do Concílio Mundial de Igrejas
Metodistas”.
[19]
Em 1957,
Ottília recebeu o cargo de historiadora da Aliança das Mesas Redondas
Pan-americanas, e em 1958 foi eleita diretora geral desta organização.
Dentre as homenagens à
Ottilia, estão:
- Lar Ottilia Chaves em Porto Alegre,
RS, para idosos. Criado em 1956 com o nome de Mar Metodista que,
posteriormente, recebeu o nome de Lar Ottilia Chaves.
-
“Cátedra Otília Chaves” criada
em 1990 para “exercer atividades de ensino acadêmico e dar apoio às alunas da
Faculdade de Teologia da Igreja Metodista. Com o desenvolvimento do trabalho,
houve uma ampliação do projeto com assessorias e participação em atividades que
enfatizam a presença e a ação das mulheres nas igrejas e na sociedade. [20]
Um Bispo
íntegro e modelo para outros bispos
João Somane Machado (1946-2023) em1 6 de maio em Cambine, distrito de Morrumbene, província de Inhambane.
Frequentou a escola primária em Cambine e mais tarde fez a formação de professores.
Foi casado com Nocia Madonela Machado e teve
três filhos e 12 netos.
Num momento trise para a família, um filho
faleceu em acidente de carro.[21]
Somane fez o curso teológico na Faculdade de
Teologia da Igreja Metodista em Rudge Ramos, SP, Brasil, de 1975 a 1978, onde
obteve o diploma de bacharel em teologia.
“Obteve um mestrado em teologia em Kinshasa e
regressou a Moçambique, onde serviu como pastor assistente na Igreja Metodista
Unida de Malhangalene, em Maputo. Ao mesmo tempo que foi assistente episcopal
do falecido Bispo Almeida Penicela.
Machado foi eleito para o episcopado em 1988
em Lubumbashi, Congo, e serviu como bispo da Igreja Metodista Unida em
Moçambique e na África do Sul até 2008, altura em que reformou após quase 20
anos de ministério e serviço”.[22]
Bispo João
Somane Machado liderou a Área de
Moçambique da Igreja Metodista Unida durante quase 20 anos sendo visto como um
homem íntegro e um modelo para outros bispos africanos.[23]
Sobre as dificuldades em
Moçambique
Numa entrevista, Bispo
Somane disse que a escassez de água potável e a carência de saúde e educação
fazem da vida um constante desafio em Moçambique: “As vidas de muitas pessoas
são verdadeiros milagres em face das condições diárias. "Eu visitei uma
escola rural recentemente e vi umas cem garrafas de vidro, de diferentes
tamanhos e formas, enfileiradas do lado da sala. Elas estavam cheias de
líquidos de cores diferentes, pendendo para o verde e o marrom. Eu não podia
imaginar o que eram aqueles líquidos e perguntei à professora. Ela disse que
era água, que cada criança havia trazido de sua casa, como uma forma de
pagamento pelas aulas", conta o bispo Machado. A professora revelou:
"Se você ou eu bebêssemos desta água, nós estaríamos mortos. Mas isto é
tudo o que essas crianças têm para beber, e elas sobrevivem... às vezes".[24]
Suas principais
realizações
“As principais realizações do bispo incluem a
ordenação das primeiras mulheres pastoras em Moçambique e fazer parte de um
grupo de líderes religiosos que contactou os rebeldes insurgentes da
Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) para acabar com a agitação civil de
15 anos e restaurar a paz em Moçambique em 1992, disse Hoguane.
Machado, o terceiro bispo Metodista Unido
para Moçambique é creditado por promover e apoiar a educação dos jovens e pelo
estabelecimento de uma escola na Província de Tete que foi apropriadamente
denominada Escola Secundária Bispo João Somane Machado”. [25]
A Bispa Joaquina F. Nhanala viu João Somane
Machado como um professor e mentor que expandiu a igreja para novas áreas do
país: “Ele foi um defensor do ministério das mulheres e serviu o país e além
fronteiras. Ele foi um exemplo de fazer do mundo a sua paróquia,” disse
Nhanala, a primeira e única mulher bispa da Metodista Unida em África. [26]
Faleceu aos 77 anos de idade.
Autor de
hinos e o mais destacado dos líderes em Portugal
Alfredo Henrique da Silva (1872-1950) nasceu
em Porto, Portugal.
Era formado em ciências econômicas e financeiras e foi professor de língua
inglesa”.[27]
Alfredo sucedeu a Robert Hawkey Moreton, na liderança da Igreja
Evangélica Metodista Portuguesa.
Ele foi o mais destacado dos líderes, tendo expandido a obra da Igreja
ao longo dos anos mais favoráveis da I República. Moreton organizou esta igreja
no ano de 1871. Foi durante a direção do dr. Alfredo, mais precisamente entre
1920 e 1940, que a Igreja Evangélica Metodista Portuguesa atravessou o seu
período de expansão mais frutífero, recrutando membros de todas as classes
sociais, aumentando o número das suas escolas e confirmando-se como uma das
mais dinâmicas e prestigiadas Igrejas Evangélicas do País”.[28]
Além de pastor, ele foi também professor em Porto, e vereador.
“Foi fundador da Associação Cristã da Mocidade, do Porto, e redator do
Amigo da Infância, um jornal evangélico para crianças, muito apreciado em seu
tempo. Ele esteve no Brasil em 1922, chefiando a delegação que representou o
Governo Português nas comemorações do Centenário da Independência
política”. [29]
No hinário Salmos e Hinos são encontrados 10 hinos de sua autoria ou sua
versão.
“Entre
eles está o hino ‘Bem
de manhã, embora o céu sereno’ que ele
traduziu, em 1913, do hinário francês Psaumes et Cantiques (Salmos e Cânticos).
Sua versão está em quase todos os hinários evangélicos do Brasil, demonstrando
seu valor. Não se conhece o autor do original francês, pois a maioria dos
hinários das Igrejas Reformadas da época não registravam os nomes dos autores…”[30]
Ele foi um dos “grandes compositores e tradutores da Harpa Cristã,
inclusive, foi ele que compôs ou traduziu os hinos de N° 582 “A Barca da Vida“, e o louvor de N° 185 “Invocação
e Louvor“.[31]
Ele também compôs os hinos “Vigiar e orar”, “Mãos ao trabalho”,
“Mensageiro do Senhor”, “Não vos demoreis” e outros.
O hino
Não vos demoreis, Jesus vos
chama,
Ele chama com amor.
Não vos demoreis, Jesus vos ama,
Ele acalma a vossa dor.
Não vos demoreis!
Não vos demoreis!
Vinde sem temor!
Quem vos chama é Jesus,
Que morreu por nós na cruz.
[2]
Não vos demoreis, perdão alcança
Quem confia no Senhor.
Não vos demoreis, e sem tardança
Recebei o Redentor.
[3]
Não vos demoreis, Jesus foi morto
E remiu ao pecador.
Não vos demoreis, paz e conforto.[32]
Fundador e
primeiro Presidente da Comunidade Evangélicas Metodista do Paraguai
Norival
Trindade era filho de Octaviano Trindade e Antonieta Auzi Trindade.[33]
Ele se formou em direito.
Norival foi um leigo da Igreja
Metodista na Sexta região Elesiástica, no Paraná que participou da area
nacional da Igreja.
Foi casado com Ruth Trindade.
Norival sempre foi ativo na
ára de missões. Por exemplo, no episcopado do bispo Richard Canfield, ele foi
Secretário Executivo de Missões da 6ª Região Eclesiástica.[34]
Em maio de 1886, o bispo
Richard Canfield e o Secretário de Missões da 6ª Região, Norival Trindade, foram convidados para uma reunião com a
Sociedade Missionária que atuava no Paraguai desde 1988.
“A Sociedade Missionária
começou a trabalhar no Paraguai em 1988. A 6ª Região da Igreja Metodista do
Brasil convidou a Sociedade Missionária para fazer parceria em seu ministério
no Paraguai. O Bispo Richard Canfield, do Brasil, e Norival Trindade, Sr., advogado
que atuou como diretor de missões da 6ª Região da Igreja Metodista do Brasil,
foram convidados para a reunião do conselho da Sociedade Missionária em maio de
1986. Esses homens tinham uma visão para o ministério no Paraguai e pediram
nossa ajuda para iniciar esse trabalho. A Sociedade Missionária concordou,
enviando dinheiro e missionários. O Rev. Austin Boggan foi o primeiro
missionário enviado pela Sociedade Missionária ao Paraguai”.[35]
Norival e sua esposa Rute deram
inicio ao metodismo no Paraguai. Fundaram a CEMP (Comunidade Evangélica
Metodista do Paraguai).
Em 1986, o casal teve uma
visão para a abertura do metodismo no Paraguai. A visão foi compartilhada pelo
reverendo e Sra. Virgil Maybray de Wilmore, Kentucky (EUA) e com um grupo de clérigos
e leigos brasileiros”.[36]
Eles realizaram viagens
missionárias ao Paraguai. [37]
Posteriormente, convidaram o
pastor Pablo Mora para ser missionário junto com outros missionários.
“O Rev. Pablo Mora Bogado e
sua esposa Claudete, que pastoreavam uma igreja no Brasil na época, aceitaram o
desafio e se tornaram os primeiros missionários residentes no Paraguai. Eles
chegaram ao país em março de 1988. Junto com as Trindades, os Mora Bogados
iniciaram o trabalho”.[38]
O primeiro culto metodista no
Paraguai foi realizado em 9 de abril de 1988.
A família de Norival Trindade
e Pablo Mora Bogado começaram o trabalho metodista. No mesmo ano, chegou o
casal de missionários, Sr. e Sra. Bruce Inglis, de Atlanta, Geórgia (EUA).
O Jornal Gazeta do Povo
noticiou o falecimento de Norival no dia 19 de março de 2020 aos 84 anos. [39]
A Câmara Municipal de Londrina
registrou um voto de pesar: “Por
iniciativa do vereador Pastor Gerson Araújo, comunicamos a Vossa Senhoria que
esta Casa inseriu na ata dos trabalhos da Sessão Extraordinária do dia 9 de
abril de 2020, Voto de Pesar pelo falecimento de Norival Trindade”.[40]
Norival foi o fundador e
primeiro Presidente da Comunidade Evangélicas Metodista do Paraguai.
O legado
dos Butlers no México
William Butler (1818-1899) nasceu na Irlanda. William passou por uma experiência de conversão, juntou-se à igreja wesleyana e se tornou ministro.
Dr. William Butler é também chamado de Dr. Guillermo Butler nos escritos históricos. "Guillermo Butler" é a forma espanhola do nome "William Butler".[41]
William “imigrou para os EUA em 1850. Depois de ficar viúvo duas vezes, ele escreveu para Clementina Rowe na Irlanda, que havia sido influenciada por sua pregação alguns anos antes. Clementina cruzou o oceano e eles se casaram em 1854”.[42]
Butler foi secretário da União Cristã Americana e Estrangeira, uma organização dedicada a missões em "terras papais".
Em 1856, ele fundou a obra metodista na Índia e foi designado para a tarefa de ver a possibilidade de abrir uma missão metodista no México.
“Os Butlers foram provavelmente o casal missionário metodista mais conhecido no final do século XIX”.[43] , William foi considerado a melhor pessoa para fundar o trabalho metodista no México em 1873. [44]
Mas ele não pôde partir imediatamente, então pediu ao Bispo Gilberto Haven que visitasse o México e o informasse sobre as perspectivas do trabalho.
O bispo Gilberto Haven viajou à capital mexicana e chegou à Cidade do México no Natal de 1872.
Voltou aos
EUA aprovando o projeto de abrir uma missão metodista no México.[45]
Em 21 de
fevereiro de 1873, indo em missão pela Igreja metodista Episcopal (Norte),
Butler chegou à Cidade do México.
“Providencialmente,
ele conseguiu comprar o prédio na 5 Ghent Street, e no Natal de 1873 o prédio
foi dedicado ao serviço público de Deus. Assim foi fundada a obra da Igreja
Metodista Episcopal na República Mexicana. William Butler encontrou no México
um bom número de pessoas que já eram protestantes proeminentes. Entre eles
estão os ex-padres católicos romanos Agustín Palacios e José María González;
Merece destaque também o eminente Dr. Marcelino Guerrero. Quando a obra
evangélica metodista foi fundada, todos se uniram voluntariamente e serviram
fielmente ao Senhor”. [46]
O primeiro
templo da Igreja Metodista foi o da Santíssima Trindade, que foi consagrado no
Natal de 1873.
Sua esposa “Clementina foi fundadora da
Sociedade Missionária Estrangeira da Mulher da Igreja Metodista Episcopal e
serviu ao longo dos anos como oficial e recrutadora”.[47]
Os Butlers estabeleceram uma impressora,
escolas, um orfanato para meninas e prédios de igrejas.
A “Primeira
instituição educacional metodista do continente, o Instituto Mexicano Madero
foi fundado como orfanato pelos missionários Guillermo Butler e Clementina
Butler”, em 1874.[48]
“O Instituto
Mexicano tem sua origem na criação de um orfanato, fundado pelos missionários
Guillermo Butler e Clementina Butler. Um ano após o funcionamento dessa casa de
acolhimento, o local foi transformado em escola e integrado ao Instituto
Mexicano de Professores e o Seminário Teológico”.[49]
O missionário metodista William escreveu “A
Terra do Veda (1871), De Boston a Bareilly e de volta (1886)
e México em transição (1892). Clementina estabeleceu o fundo
Zenana Paper que publicou literatura feminina cristã em cinco vernáculos. [50]
Dois filhos continuaram o trabalho de William
e Clementina Butler: John W. Butler e Clementina Butler.
John W. Butler passou 44 anos no México como
missionário metodista. Sua filha, Clementina Butler (mesmo nome da mãe),
“escreveu livros missionários para mulheres, foi secretária da American Ramabai
Association e fundou em 1912 o Comitê de Literatura Cristã para Mulheres e
Crianças em Campos Missionários”. [51]
El Abogad, órgão oficial da Igreja Metodista
Episcopal, teve como diretor e editor o missionário Guillermo Butler, apoiado
por José María González.[52]
Primeiro
mexicano ordenado ao ministério metodista
Alejo Hernández (1842-1875)
nasceu em Águas Calientes, no México. Era filho de uma família rica.
“Hernández nasceu em tempos difíceis no México,
apenas alguns anos após a perda do Texas e pouco antes da eclosão da Guerra do México”. [53]
Seus pais o enviaram ao Seminário
para ele se
tornar um padre católico.
“Durante seu primeiro ano, no entanto, ele perdeu a fé, deixou a escola e, sem contar aos pais, juntou-se aos soldados que lutavam contra as forças francesas que invadiram o México em 1862”. [54]
Em determinado momento da guerra, o “exército mexicano recuou para a fronteira do Texas perto de Mier, onde Hernández se deparou com um livro que esperava alimentar seus sentimentos anticatólicos e fortalecer suas inclinações ao ateísmo - Noches con los Romanistas (Noites com os romanistas). O livro, deixado lá por um soldado americano durante a Guerra do México, incutiu nele a curiosidade de saber mais sobre a Bíblia. Para esse fim, ele viajou para os Estados Unidos em 1870 e entrou no Texas na cidade de Rio Grande antes de viajar para Brownsville.” [55]
Entrou em contato com os metodistas em Brownsville, Texas.
“Ele não apenas recebeu uma Bíblia, mas durante um culto metodista ele experimentou a conversão, embora o inglês falado pelo pregador não fosse sua língua. [56]
Hernandez descreveu sua experiência:
“Senti que o Espírito de Deus estava ali, embora não conseguisse entender uma palavra do que estava sendo dito. Senti meu coração estranhamente aquecido... Nunca ouvi um órgão tocar tão docemente, nunca vozes humanas soaram tão adoráveis para mim, nunca as pessoas pareciam tão bonitas como naquela ocasião. Fui embora chorando de santa alegria”.[57]
Alejo ficou pouco tempo em Brownsville e voltou ao México por alguns meses para espalhar sua nova fé, mas encontrou pessoas hostis à mensagem que ele trouxe. Ele logo retornou ao Texas e no verão de 1870 começou sua tutela informal sob um pastor metodista local, JW Brown em Corpus Christi. Hernández se juntou à Igreja Metodista e, acompanhado pelo ministro metodista, reverendo John W. DeVilbiss, começou a pregar em comunidades mexicanas ao longo do rio Medina”. [58]
“Em 1870, ele começa a liderar um estudo bíblico em espanhol na Primeira Igreja Metodista no que hoje é conhecido como Corpus Christi, Texas. Nesse mesmo ano, ele viaja pelo rio Medina com John Wesley DeVilbiss, pregando para comunidades hispânicas. Isso é monumental, já que a Igreja Metodista Episcopal do Sul tentou, sem sucesso, se envolver com esse grupo”.[59]
Em 24 de dezembro de 1871, recebeu sua nomeação[60] pela Igreja metodista Episcopal do Sul e deu o primeiro passo para se tornar membro da conferência anual.
Ele “recebeu a ordenação de diácono do bispo Enoch Marvin e foi nomeado para trabalhar entre os mexicanos ao longo do Rio Grande. Após sua morte, o bispo John Keener disse: "Ele estava pronto para qualquer empreendimento a serviço do Mestre, para ir sozinho e com uma hora de antecedência, se necessário, até os confins da terra".[61]
“Participando da
conferência anual novamente em 1872, Hernández foi designado para Corpus
Christi. Durante semanas, ele pregou naquela cidade e em Rockport com tremendo
sucesso”. [62]
“Em dezoito meses, ele sofreu um derrame
grave, que o deixou incapaz de se mover mais do que a cabeça e as mãos.
No entanto, durante seu breve ministério,
Hernandez inspirou pessoas de língua espanhola, tanto no México quanto no
Texas. Sua pregação provocou reavivamentos e, às vezes, sua oratória apaixonada
colocava congregações inteiras de joelhos.”[63]
Mas um derrame encerrou definitivamente o ministério de Hernandez na Cidade do México.
“E voltou para Corpus Christi, onde, junto com sua esposa e dois filhos pequenos, viveu, quase totalmente paralisado, até sua morte em 27 de setembro de 1875. [64]
Foi a primeira pessoa de ascendência mexicana a se tornar pastor metodista. “Ele se tornou o primeiro mexicano ordenado ao ministério metodista e serviu quatro anos no México e no Texas antes de sua morte prematura”.[65]
Primeiro
bispo metodista no Paraguai
Pablo Mora nasceu em Assunção, Paraguai. Seu
pai era pastor e vários dos seus 13 irmãos foram pastores. Algumas das irmãs se
casaram com pastores. [66]
Em 1968, sua irmã casada com um missionário indígena, o convidou e ele
foi com eles para a fronteira em Pedro Juan Caballero (Paraguai) e Ponta Porã
(Brasil). Posteriormente, a Missão Norueguesa o convidou para trabalhar como
missionário junto aos indígenas. Ele foi consagrado evangelista. Mais tarde, a
Igreja Metodista de Campo Grande o convidou para vir ao Brasil e Pablo passou a
ajudar nas congregações. [67]
Pablo foi convidado e estudou na Faculdade de Teologia da Universidade
Metodista em Rudge Ramos, São Paulo.
Ele foi pastor metodista na 5ª região. Sua primeira nomeação foi em 1972
para Rondonópolis. Depois pastoreou Fátima do Sul, Nova Andradina e foi o
primeiro pastor em Rondonópolis, RO. Foi pastor ainda em Porto Velho e o
primeiro pastor em Cuiabá, MT, e no campo missionário de Ji-Paraná, RO.[68]
Em 1976, ele se casou com Claudete. Tiveram dois filhos: Thiago e
Rebeca.
Após um culto de avivamento na Igreja Metodista de Londrina, onde ele
ministrou, foi convidado pelo Dr. Norival, para ser missionário no Paraguai.
Ele aceitou e o primeiro culto foi realizado no dia 9 de abril de 1988.
Como advogado, dr. Norival fez a gestão de toda a parte administrava e o Pablo a parte pastoral e espiritual. Como educadora especializada, Claudete organizou o Instituto Bíblico Metodista.
O reverendo e Sra. Virgil Maybray de Wilmore, Kentucky (EUA) foram também como missionários juntamente com outros.
Dr.Norival triundade foi o primeiro presidente da Comunidade Evangélica Metodista do Paraguai. Posteriormente, por eleição, Pablo Mora foi eleito substituido Norival Trindade. O sistema episcopal foi instituido.
Dentre suas posições teológicas, estão:
“Para Obispo do Paraguay, Pablo Mora, a Igreja precisa assumir seu
papel. “As Igrejas Metodistas tem uma voz profética em favor dos injustiçados,
dos empobrecidos. Já está tudo na mão, basta assumir essa responsabilidade
ainda mais. O Presidente do meu país está pedindo que as Igrejas Metodistas se
pronunciem denunciando as injustiças”, declara”.[69]
Numa reunião do Conselho de Bispos e Comissão Diretiva do Ciemal em
2012, na Sede Nacional, em São Paulo, Brasil, para tratar sobre o discipulado,
bispo Pablo foi entrevistado.
Destacamos parte dessa entrevista.
O repórter perguntou:
Há alguma parceria com o Paraguai? Isso pode provocar algumas mudanças?
Bispo Pablo respondeu: O mais relevante para nós é o tema do
discipulado. Isso tem mexido em nossos corações. Vamos colocar isso em prática
agora. Vai haver mudança sim, e isso será notado.
A Igreja do Paraguai é muito grata pelas orações e apoio que nos tem
dado.
Gostaria que a Igreja Metodista brasileira continuasse sendo nossa
parceira. A 1ª Região tem nos ajudado com um grupo; assim como a 6ª que nos
apoia com um casal de missionários que estão praticamente há uns 21 anos no
Paraguai.
A 5ª Região a qual servi e passei um tempo maravilhoso do pastorado no
Brasil, tem sido nossa parceira muito de perto. Esperamos que outras regiões
possam participar também. Gostaríamos de ter uma parceria muito maior já que
Brasil e Paraguai têm fronteiras muito grandes, começando no sul do Mato Grosso
indo até o Paraná. Esperamos trabalhar mais juntos. Somos 42 Igrejas Metodistas
no Paraguai em 24 anos completados dia 9 de abril. Temos 27 pastores
paraguaios, três missionários americanos e um casal de missionários brasileiros
e, além dessas pessoas, temos também os seminaristas que estão no trabalho da
Igreja”.[70]
Um talento de Pablo Mora é cantar hinos tocando violão.Foi Superintendente da Igreja Metodista de Honduras.[71] Mora em Tegucigalpa, Honduras.
Depois de 55 anos de ministério pastoral foi
jubilado.
Fundador do sistema de
escolas públicas de Ontário
Adolphus Egerton
Ryerson (1803-1882) nasceu em Charlotteville
Township, Alto Canadá.
Era filho de Joseph Ryerson (1761–1854), um legalista do Império Unido, um tenente e anglicano.
Só um dos seis irmãos não entrou
para o ministério pastoral metodista.
Adolphus Egerton
Ryerson “foi um educador, autor, editor e líder da Igreja metodista canadense que foi um contribuinte proeminente para o projeto do sistema de
escolas públicas canadenses. Fundou o sistema de educação pública do que hoje é a província de Ontário”. [72]
Aos 17 anos, ele se uniu à Igreja Metodista Episcopal e foi forçado a sair de
casa por seu pai anglicano. “Depois de sair de casa, Ryerson trabalhou como porteiro em uma escola
secundária de Londres, antes que seu pai o chamasse para voltar para
casa”.[73]
Estudou em Hamilton, Ontário, e depois entrou no ministério como
pregador metodista e missionário para os índios americanos. “Ele fundou a
primeira escola não-anglicana a receber uma carta real no Canadá, a Upper Canada Academy em Cobourg, Ontário, em 1836. A escola foi
renomeada para Victoria College em 1841, e ele era seu diretor”. [74]
Ryerson “foi nomeado superintendente de escolas comuns no Alto Canadá em
1844 e serviu até 1876. Ele foi o grande responsável pela criação
da Escola Normal Provincial em Toronto para fornecer treinamento profissional de professores. Ryerson
também cuidou do estabelecimento do Depósito Educacional provincial (para
fornecer às escolas e professores livros e outros materiais didáticos a preços
reduzidos), a distribuição de livros didáticos uniformes e a adoção de um
sistema eficiente de inspeção escolar”.[75]
Ryerson viveu num período de “crescimento do Alto
Canadá praticamente desde o primeiro assentamento até a maturidade social e
econômica da década de 1870. Durante a maior parte desses anos, ele foi uma
figura importante em sua história. Particularmente antes de 1850, ele
desempenhou um papel central no crescimento institucional do Metodismo, uma das
maiores denominações da província. Além disso, ele ajudou a articular e
divulgar "as queixas do Alto Canadá" e contribuiu para o debate sobre
a natureza das relações coloniais-imperiais”. [76]
Ryerson foi
casado duas vezes e teve vários filhos. “Em 1828, ele se casou com Hannah
Aikman. Ela morreu em 1832, logo após o nascimento de seu segundo filho.
Seus filhos eram John e Lucilla Hannah. John morreu de disenteria em 1835 aos
seis anos, e Lucilla morreu de tuberculose em 1849 aos 17 anos.”[77]
Ryerson é considerado o fundador do
sistema de escolas públicas de Ontário.[78] “Ele também fundou o
Provincial Escola Normal (1847), que acabou se tornando o Instituto de Estudos em Educação
de Ontário”.[79]
Foi um defensor contra o sectarismo cristão e
apoiou o trabalho missionário. Ele protestou contra a remoção da Bíblia das escolas de Ontário.
Foi editor fundador do The Christian Guardian e o primeiro diretor
do Victoria College. “O Christian
Guardian foi um jornal metodista wesleyano fundado no Alto Canadá em 1829. O primeiro editor foi Egerton Ryerson. Cessou a publicação em 1925, quando a Igreja
Metodista do Canadá se fundiu com os presbiterianos e congregacionalistas para
formar a Igreja Unida do Canadá, e fundiu seus periódicos para
criar The New Outlook, mais tarde renomeado para United Church
Observer”.[80]
Ryerson foi nomeado
Superintendente-Chefe de Educação do Alto Canadá pelo Governador-Geral Sir
Charles Metcalfe em 1844.[81]
Ryerson esteve envolvido na
formulação e fundação do sistema de
escolas residenciais indígenas.
Ele faleceu em 1882. “Seu
funeral na Igreja
Metodista Wesleyana Metropolitana contou com a presença do
vice-governador de Ontário, John Beverley Robinson, membros da Assembleia
Legislativa de Ontário, funcionários da Igreja Metodista e funcionários
do Victoria College.”[82]
Um reitor além do seu tempo
Elias
Boaventura (1937-2012) nasceu em Coimbra, na época, distrito de Viçosa (MG).
Era filho de Merandolino Boaventura Sant’Ana e Maria José das Chagas. Seu pai
era ferreiro e sua mãe lavadeira. “Elias conseguiu uma bolsa de estudos para
ser aluno do internato no Instituto Granbery, em Juiz de Fora, onde estudou e
morou por seis anos”. [83]
Excelentes professores
“influenciaram fortemente na formação de seu caráter e personalidade. Destaques
para Mr. Moore, que era um pai-reitor, e Prof. Irineu Guimarães, que lhe
transmitiu a prática do socialismo cristão”. [84]
Elias foi eleito presidente
nacional de Jovens da Igreja Metodista. Posteriormente, lecionou em escolas
estaduais e particulares de várias cidades e também se envolveu na política
partidária.
Em 1964, casou-se com Miriam
Ribeiro Campos, com quem teve dois filhos.
Em 1973 foi para Piracicaba
trabalhar no Instituto Educacional Piracicabano como diretor administrativo e
para cursar o mestrado em Educação. Foi eleito e empossado vice-reitor em 1975,
sendo o reitor o Dr. Richard Eduard Senn. Elias foi reitor do Instituto Bennett
no Rio de Janeiro. Logo depois foi eleito reitor da Unimep por dois mandatos
(1978-1986). [85]
No período de Estado
ditatorial, ele lutou pela democracia. Dentre seus muitos feitos, estão:
hospedou e ajudou a organizar dois Congressos da União Nacional dos Estudantes
(UNE); promoveu debate e campanha pelo
reatamento diplomático Brasil-Cuba;
promoveu um debate sobre a campanha “Diretas-Já”; promoveu o 1º
Seminário Internacional de Meio Ambiente, com passeatas de protesto e alerta
contra a iminente morte do rio Piracicaba, etc. [86]
Em 1979, iniciou a construção
do campus Taquaral da Unimep. Em 1980, começou a ser construído o campus de
Santa Bárbara D’Oeste (SP). Foi presidente do Conselho Geral das Instituições
Metodistas de Ensino (Cogeime) e membro do Conselho de Reitores das Universidades
Brasileiras (Crub). Sofreu forte oposição dos grupos conservadores dentro da
Igreja Metodista, que tentaram uma intervenção em sua reitoria em janeiro de
1985. Concluiu seu mandato em outubro de 1986.
Ao concluir seu mandato como
reitor, em 1987 passou a atuar como professor da Unimep.
Depois de se separar, Elias se
casou com Sylvana Zein.
Em março de 1988 concluiu seu
doutorado em Educação pela Unicamp. Lecionou no curso de pós-graduação em
Educação da Unimep. Foi professor no curso de Pedagogia por duas décadas, e
suas alunas homenagearam-no, tornando-o patrono do Centro Acadêmico Educador
Elias Boaventura.
Deu apoio ao atletismo de
Piracicaba. Após a Anistia, recebeu e empregou vários exilados políticos. A
Unimep era sua “filha muito amada”. [87]
Recebeu vários títulos
congratulatórios: Dr. Honoris Causa, pela Unimep (1995), Cidadão Piracicabano,
pela Câmara de Vereadores (1994); Cidadão Benemérito, pela Sociedade
Beneficente Sírio-Libanesa de Piracicaba (2011); e Presidente de Honra do
Núcleo PT Comunidade (2011). [88]
Ao longo de sua atuação
acadêmica, escreveu seis livros:
Por meio da Associação de
Ex-Alunos e da Reitoria do Instituto Granbery, recebeu várias homenagens.
Foi membro da Academia
Granberyense de Letras, Artes e Ciências e também componente do Clube dos
Escritores de Piracicaba. [89]
Faleceu aos 74 anos.
Recebeu diversas homenagens,
dentre elas, foi nomeado patrono da Escola Municipal de Educação Infantil
(Emei) de Piracicaba; a Câmara de Vereadores de Piracicaba criou o Prêmio Elias
Boaventura de Educação.[90]
Pioneiro da inclusão digital
na América Latina
Rodrigo
Baggio nasceu em 1969, no Rio de Janeiro. Filho de pais metodistas e neto do
pastor Antonio Baggio. Foi presidente do grupo de jovens da Igreja Metodista do
Catete.
“No mesmo período, como presidente do grupo de jovens de sua igreja metodista
local, ele trabalhou durante as férias em uma creche em uma das favelas da
encosta da cidade e também fez trabalho voluntário com crianças de rua por meio
de outra organização ligada à igreja”.[91]
No “Primeiro Encontro Regional contra o Racismo” realizado nos dias 22 e 23 de novembro de 1985, no
IMCP, Rodrigo participou e assinou um documento com 61 assinaturas endereçada ao
Concílio Regional da 1ª Região visando intensificar à luta contra o racismo.[92]
Bispo Paulo Ayres Mattos foi o primeiro a assinar o documento.
O Colégio Bennett da Igreja Metodista lhe despertou a consciência social.
Estudou na faculdade de ciências sociais da UFRJ e participou de movimentos
sociais. Ele lançou no mercado os primeiros cursos de computação gráfica para
jovens. Trabalhou na Accenture, na IBM e criou a própria empresa.
“O fundador e presidente do Recode, Rodrigo Baggio, está na lista de 50
maiores líderes no uso de tecnologia para educação do mundo”.[93]
Ele é empreendedor social. Sua atuação pioneira em prol do empoderamento
digital é reconhecida pela Unicef e Unesco.
Seu lema: Transformamos vidas por meio da tecnologia![94]
Fundou o Comité para a Democratização da Informática (CDI) em 1995, uma
organização não governamental que já está em diversos países. Pioneiro da
inclusão digital na América Latina, o CDI tem a missão de transformar vidas e
fortalecer comunidades de baixa renda através do uso das tecnologias da
informação e comunicação (TICs).
Aos 23 anos, tinha o seu apartamento, carro e um pequeno barco, mas não
se sentia realizado e decidiu mudar de vida. Em 1993, sonhou com jovens pobres
em favelas usando tecnologia. No dia seguinte, decidiu transformar esse sonho
em realidade atuando em favelas, escolas públicas, prisões, aldeias indígenas
etc.
Em 1996, Baggio tornou-se membro da organização mundial Ashoka e recebeu
Certificado de Reconhecimento da Clinton Global Initiative e foi faz parte do
Conselho de Estratégia da Nova Aliança Global da ONU. Ganhou já mais de 60
prêmios, dentre eles, da Unicef, Unesco, Time, Fortune, Fórum Econômico
Internacional, etc.
A revista Time o considerou um dos líderes da América Latina que vão
fazer a diferença no terceiro milênio. Recentemente, Rodrigo levou seu filho
para ser batizado na Igreja Metodista do Catete.[95]
Rodrigo Baggio disse:
“Hoje o Planeta Terra é um carro em alta
velocidade, rumo ao abismo. Nós não vivemos num mundo sustentável; nós
precisamos desacelerar e mudar completamente a direção”.
“Em 93, eu tive um sonho e esse sonho redirecionou
a minha vida. E nesse sonho eu vi jovens de baixa renda usando a tecnologia
para refletir e para impactar e para transformar a realidade em que essas
pessoas viviam”.
“O trabalho do CDI é muito mais do que ensinar
tecnologia para as pessoas de baixa renda; o trabalho do CDI é sobre empoderar
comunidades através da tecnologia”.[96]
Diaconisa que recebeu a maior honraria de
Fiji
Em 1953, o “Sínodo de Fiji da Igreja Metodista da Australásia nomeou o primeiro Comitê de Diaconisas porque todas as reuniões anuais de Fiji recomendaram ao Sínodo o estabelecimento de uma Ordem de Diaconisas”. [97]
Por volta de 1966, três mulheres - Mulya Dharanji, Ethel Brent e Gladys Campbell - compraram uma propriedade, “especialmente com o objetivo de montar um centro de treinamento de diaconisas. Um grupo multirracial de voluntários, juntamente com os primeiros quatro alunos de diaconisas, preparou a casa para ocupação e, em 10 de fevereiro de 1967, começaram as aulas para as diaconisas”. [98]
Dia 10 de fevereiro é o “Dia da Diaconisa no calendário metodista. Desde 1878, as irmãs missionárias servem à Igreja Metodista, ensinando em escolas, cuidando de órfãos, prestando cuidados médicos e de enfermagem e engajando-se em trabalhos evangelísticos, pastorais, sociais e comunitários”.[99]
A vida e
ministério de Olivia Nataniela
Olivia Nataniela (1938-2018)
“nasceu em Motusa, Itu'ti'u, em novembro de 1938, a caçula de nove filhos de
Nataniela Veragtuamaoi de Haroa, Motusa e Akesa Vafo'ou de Losa”. [100]
Olivia perdeu alguns irmãos na
infância e seu pai antes dela nascer.
“Seu pai, que era um fa
hua'i (ministro leigo) na Igreja Metodista, morreu antes de ela nascer, e sua
mãe morreu jovem, aos quarenta e três anos, quando Olivia tinha vinte e um
anos”.
[101]
Logo que nasceu, “Olivia foi
abraçada e incluída como mapiag (neta) na família do falecido Gagaj
Jotam Tigarea, que era chefe do distrito de Itu'ti'u e o primeiro médico
residente local, e sua falecida esposa, Sarote Tigarea”. [102]
Olivia afirmou: “Quando meu pai
e minha mãe morreram; Deus cuidou de mim. Desejo reconhecer e prestar homenagem
a todos que me criaram com amor altruísta desde o nascimento até agora." [103]
Durante toda a sua vida, Olivia
se dedicou ao serviço na Igreja
Metodista.
Foi “ordenada diaconisa durante
uma das primeiras conferências da Igreja Metodista de Fiji e Rotuma. Seu
trabalho como diaconisa começou entre as comunidades indiana, fijiana e
rotumana em várias partes da zona rural e urbana de Fiji. Ela foi enviada para
Rotuma duas vezes, de 1970-1972 e de 1982-1984”. [104]
Olivia “participou de
conferências internacionais e programas de treinamento no Canadá, Havaí,
Coréia, Japão, Bangladesh e Índia”. [105]
“Em 1987,
ela foi nomeada para o Lar Infantil Dilkusha ("Coração Feliz" ou
"Prazer para o Coração") em Nausori. Ela foi a primeira pessoa local
a ser nomeada superintendente, cargo anteriormente ocupado exclusivamente por
irmãs médicas que geralmente vinham da Austrália ou da Nova Zelândia”. [106]
Em setembro de 2004, o Lar Infantil Dilkusha celebrou seu centenário.
A Diaconisa Olivia “recebeu reconhecimento nacional na forma de um
prêmio da "Ordem de Fiji" pelo serviço prestado à comunidade”.[107]
“A Ordem de Fiji é a
maior honraria do sistema de honras de Fiji. Fundada em 1º de março de
1995, a ordem é apresentada por realização e mérito a Fiji e à humanidade como
um todo. A ordem é dividida em uma divisão geral e uma divisão militar, e é
apresentada em três classes, com uma medalha associada”.[108]
Falecimento
Olivia faleceu em 31 de maio de
2018.
“Ela atuou como superintendente no Girls Home entre
1973 e 1981, e 1985 e 2010, antes de se aposentar em 2011”.[109]
Centenas de pessoas se reuniram na Capela
metodista Churchward para se despedir da
ex-superintendente do Dilkusha Girls Home.[110]
Olivia "era muito inteligente, muito divertida e
acho que uma das coisas que a igreja precisa ter hoje é diversão, precisamos
nos divertir", disse a diaconisa Terani”. [111]
A diaconisa Olivia “sempre olhava para dentro, uma
das coisas mais importantes que os cristãos devem fazer o tempo todo é olhar
primeiro para dentro." [112]
Olivia foi uma das quatro primeiras diaconisas
em 1967 em Fiji.
Autora do hino “Enquanto, ó Salvador, Teu livro ler”
Foi Mary Artemisia Lathbury
(1841-1913) a autora do hino “Enquanto, ó Salvador, Teu livro ler” ou “Jesus, o Pão da vida”. Ela nasceu nos EUA.
Ela “era filha do pastor
metodista John Lathbury e tinha dois irmãos, também ministros do Evangelho da
Igreja Metodista. Cedo na vida revelou dotes especiais para poesia e desenho.
Tornou-se artista profissional e professora de arte. Ilustrava frequentemente
seus livros e versos com seus próprios desenhos. No ramo literário contribuiu
muito para jornais e revistas para crianças e jovens e, como redatora, serviu
no notável Instituto Bíblico de Chautauqua, no norte do estado de Nova Iorque”.[113]
O surgimento do hino
Ela era assistente do Secretário
Executivo da União das Escolas Dominicais Metodistas, Bispo John H. Vincent, que lhe pediu escrevesse um hino sobre o tema da
secretaria das Escolas Dominicais. No verão de 1877, Mary então compôs
“Enquanto, ó Salvador, Teu livro eu ler”.
O hino é baseado no milagre
da multiplicação dos pães e dos peixes.[114]
Mary
Lathbury, era conhecida como “A poetisa laureada de Chatauqua”, o famoso
movimento literário do final do século XIX. [115]
O Movimento
Chautauqua foi o maior evento que já existiu nos EUA ou Canadá. “Foi um
movimento cultural e social que começou no norte do estado de Nova York na
década de 1870 e floresceu até meados da década de 1920. Durante esse tempo,
centenas de chautauquas itinerantes apresentaram palestras, dança, música,
teatro e outras formas de ‘enriquecimento cultural".[116]
Mary
Lathbury esteve envolvida com esse movimento. Ela nasceu em 1841 e passou seus
primeiros anos em Manchester, Nova York.
Além de ser
hábil poetisa, Mary era uma artista brilhante e foi encarregada de ilustrar
vários periódicos infantis.
Ela “estudou arte em Worcester, Massachusetts, e ensinou arte e
francês na Newbury Academy, Vermont, e em Nova York. Ela contribuiu com peças
para St. Nicholas, Harper's Young People e Wide
Awake.”[117]
Mary
abandonou sua carreira de artista para assumir o trabalho de assistente de
Secretário Executivo da União das Escolas Dominicais Metodistas, Bispo John H.
Vincent.
Mais tarde,
“Vincent fundou o famoso Movimento Chautauqua que, por volta de 1880, era muito
popular através do país. Quando seu chefe pediu que escrevesse um hino
vespertino para as reuniões de Chautauqua, Mary escreveu ‘Morre o Dia’ (H.A. 028), o qual
se tornou tão popular que foi publicado em quase todos os hinários da América”.
[118]
“O Pão da
Vida” foi escrito como um hino de meditação, para ser cantado pelos membros de
Chautauqua, e o professor Sherwin compôs a música, que se adapta às palavras do
poema de Mary de maneira belíssima”.[119]
Dentre suas
obras, estão:
- “Mulher
e Temperança, ou, o Trabalho e os Obreiros da União Cristã de Temperança
da Mulher, com Frances Elizabeth Willard, 1883
- Ring-a-Round-a-Rosy: Imagens e Versos (R.
Worthington, 1885)
- Heróis
da Bíblia: Histórias da Bíblia (Boston, Massachusetts: DeWolfe &
Fiske, 1898)
- A Vida
de Cristo da Criança (Boston, Massachusetts: DeWolfe & Fiske,
1898)
- Poemas de Mary Artemisia Lathbury, laureada com
Chautauqua (Nunc Licet Press, 1915)”.[120]
Membro fundador do Clube Santo
Membro fundador do
"Santo Clube", William Morgan (1712-1732) nasceu em Dublin, Irlanda.
Ele tinha uma profunda
preocupação com a situação dos necessitados. Era natural para ele encorajar
seus amigos estudantes a se juntarem a ele para visitar prisioneiros e ajudar
os pobres em Oxford.
“William Morgan era filho de
um cavalheiro irlandês. Ele era um plebeu da Igreja de Cristo ao mesmo tempo
que Charles Wesley. Desde a sua infância, ele era conhecido por ser caloroso e
caridoso”.[121]
Wesley e seu irmão Charles
foram pela primeira vez com Morgan visitar prisioneiros no castelo em agosto de
1730. “A maioria dos que estavam na prisão tinha caído em dívidas. Morgan
estava fazendo o que podia para ajudá-los a obter assistência financeira. Ele
também ajudava outras pessoas necessitadas e pagava para que crianças carentes
fossem à escola”. [122]
“Propôs que eles se
reunissem frequentemente para encorajar uns aos outros”
"Os Wesley já eram
falados para algumas práticas religiosas, que foram ocasionadas pela primeira
vez pelo Sr. Morgan, da Igreja de Cristo. Gastou muito em obras de caridade;
Ele mantinha várias crianças na escola e, quando encontrava mendigos na rua, as
trazia para seus aposentos e conversava com elas. Muitas dessas coisas ele fez;
e, conhecendo esses dois irmãos, convidou-os a juntarem-se a ele; e propôs que
eles se reunissem frequentemente para encorajar uns aos outros, e tivessem
algum esquema para prosseguir em seus empregos diários”.[123]
Wesley impressionado
“Impressionado com o
trabalho de Morgan, John Wesley começou a consultar sobre um plano para o grupo
iniciar um programa mais sistemático de assistência social. Samuel Wesley
aprovou. A família Wesley mais ampla desenvolveu um carinho e respeito por
Morgan, que se tornou parte de seu círculo próximo de amigos”. [124]
Saúde de Morgan
A saúde mental e física de
Morgan era motivo de preocupação.
“Em junho de 1732,
enfraquecido pela doença, William Morgan voltou para casa na Irlanda”.[125]
A preocupação começou a se
espalhar em Oxford de que as rotinas piedosas do “Clube Santo" eram
responsáveis. A família Wesley mais ampla ofereceu apoio e conselhos. No
entanto, depois de uma doença persistente, com algum tempo passado em Oxford e
depois na Irlanda, Morgan morreu em casa em Dublin em 26 de agosto de
1732. [126]
“O simpático Morgan morreu
de tuberculose em 1732”. [127]
Seu pai pensou que a
rigorosa rotina religiosa dos Wesley, que envolvia jejum, bem como visitar os
pobres e prisioneiros, desempenhou um papel em sua morte.
Wesley escreveu ao pai de
Morgan para se defender. Richard Morgan, pai de William, retirou de Wesley
todas acusações.
Morgan foi o primeiro
metodista a se engajar na ação social – um elemento que logo se tornou, e
permanece, uma parte intrínseca do modo de vida metodista.[128]
“William Morgan e seu
compromisso com os abatidos continuariam vivos. Quando John voltou da Geórgia
em 1738, ele continuou a pregar nas prisões de Oxford; Carlos também continuou
a pastoral carcerária com os condenados à morte. (Dadas as inúmeras ofensas que
o código penal inglês da época punia com a morte, havia muitas delas).”[129]
"William Morgan não foi apenas um dos primeiros metodistas de
Oxford, mas o primeiro deles a entrar no céu"
O pastor metodista inglês e
escritor Luke Tyerman (1820-1889) escreve eloquentemente sobre a morte de
Morgan: "William Morgan não foi apenas um dos primeiros metodistas de
Oxford, mas o primeiro deles a entrar no céu".[130]
Professor de Música do ISEDET
Foi C. Maude Battersby quem escreveu a letra, em 1913, de “Se sofrimento te causei, Senhor”.
Ela nasceu nos EUA e foi também escritora.
Dentre os livros que escreveu, estão: “Sete vezes no fogo. Uma história dos
tempos da revolução” “Gaspar; ou, a história de um árabe de rua”.
Mas o metodista argentino Pablo Sosa e O brasileiro
Humberto Cantoni deram nova vida ao cântico.
O metodista argentino Pablo David Sosa
(1933-2020) compôs, em 1959, uma nova melodia para o cântico.
Pablo foi professor de música do ISEDET
(Instituto Superior Evangelico de Estudios Teologicos) e pastor metodista.
Ele “compôs uma nova melodia para esse texto
em 1959. Ele a chamou de CAMACUÁ por ser a rua onde fica a escola de teologia,
em Buenos Aires, Argentina. É uma bela melodia, em tom menor, que expressa, de
modo incisivo, o sentimento de confissão que permeia todo o hino”.[131]
Foi autor de outras músicas: “El cielo canta
alegría (1958), Cristo vive (1960), Si fui motivo de
dolor (só a música,1960), Miren qué
bueno (1970), Gloria (1978), La bendición del Dios (só a
música,1988)”.[132]
Ele era filho de pastor metodista e tinha o
dom de fazer as congregações cantarem.
Humberto Cantoni fez a tradução para o
português, fez o arranjo e adaptação do cântico “Se sofrimento te causei,
Senhor” foram feitas em 1966 pelo metodista Humberto Cantoni (1929-2022).[133]
Se sofrimentos Te causei, Senhor
Se sofrimentos Te causei, Senhor
Se a meu exemplo o fraco tropeçou,
Se em Teus caminhos eu não quis andar,
perdão, Senhor.
Se vão e fútil foi o meu falar,
Se ao meu irmão não demonstrei amor,
Se ao sofredor não estendi a mão, perdão,
Senhor.
Se indiferente foi o meu viver,
Tranqüilo e calmo sem lutar por Ti,
Devendo estar bem firme no labor, perdão,
Senhor.
Escuta, ó Deus, a minha oração.
E vem livrar-me de incertezas mil.
Transforma minha vida entregue a Ti.
Amém, Senhor.[134]
Líder do avivamento metodista em Cuba
Ricardo Pereira Díaz nasceu em 9 de junho de 1956, em Rancho Veloz, Las
Villas, Cuba, que atualmente é conhecida como província de Villa Clara.
Ricardo cresceu em Potrerillo, província de Holguin, onde frequentou a
escola primária.
“Frequentou o ensino médio em Rafael Freyre, província de Holguín, e o
Ensino Médio na província de Camagüey, onde começou a trabalhar como pastor
assistente. Ele recebeu sua educação teológica através dos cursos oferecidos
pela Conferência Anual Cubana. Ele se formou em Teologia; ele recebeu um PhD e
um Doutorado em Divindade no Latin American College na sede de Miami”. [135]
Ricardo Pereira começou a trabalhar como “Pastor Assistente em 1973 em
Camagüey. Ele foi nomeado Pastor da Conferência Anual Cubana em 1975 na
província de Las Tunas. Ele serviu em Las Tunas, Pilon e Niquero, que ficam na
região leste de Cuba, e mais tarde serviu como assistente do bispo Armando
Rodriguez em El Vedado, Havana”. [136]
“Trabalhou como Superintendente Distrital em Pinar del Rio por doze
anos. Durante sua jornada de fé, ele serviu como presidente da Juventude
Nacional e da organização Nacional de Homens Metodistas. Ele presidiu a Área de
Evangelismo para a Conferência e o Discipulado. Ele foi eleito bispo em março
de 1999. Atualmente, ele é o pastor sênior da Igreja Metodista em Marianao,
Havana, a maior igreja da Conferência, com 3700 membros”. [137]
O impacto sob a liderança do bispo
“A Igreja Metodista em Cuba tem crescido de 5 a 10 por cento ao ano.
Novas missões e igrejas foram abertas em municípios e territórios onde não
havia presença da Igreja Metodista. Sob a liderança do Bispo Pereira, a Igreja
Metodista impactou todas as províncias e municípios com o Evangelho, tendo uma
igreja ou uma missão. Da mesma forma, de 1999 até hoje, a Igreja cresceu de 98
cargos pastorais para 545 e de 8.000 para 57.371 membros”. [138]
O bispo Ricardo Pereira “é casado com a pastora Maritza Proenza Ortega,
que atualmente atua como vice-presidente do Ministério da Mulher Metodista
Cubana. Eles têm dois filhos, Ricardo Pereira Jr. e Yosvany Pereira, ambos
pastores”.[139]
Tempo dedicado à Igreja
O bispo Ricardo Pereira “concentra seu tempo no
crescimento, projetos e objetivos da Igreja Metodista em Cuba. Sua história do
tremendo crescimento da igreja cristã em Cuba controlada pelos comunistas
inspirou inúmeras igrejas existentes e encorajou muitos cristãos a iniciar
novas comunidades de fé. O bispo Pereira foi eleito líder episcopal na Igreja
Metodista Cubana em 1999. Ele também serve simultaneamente como pastor sênior
da maior igreja de Cuba. Na época em que o bispo Pereira se tornou ministro, o
cristianismo em Cuba estava em baixa. Ninguém queria ser pastor. Ele foi
ameaçado e espancado pelos comunistas e ordenado a deixar o país, mas persistiu
em tentar reconstruir a igreja. Na década de 1970, o bispo Pereira fez
repetidas tentativas de revitalizar a igreja por meio de qualquer programa
disponível, mas a igreja continuou a declinar. Ficando sem ideias, ele optou
por orar e jejuar com força e persistência. Havia 3.000 membros em 1985, hoje
são mais de 30.000. Em 1999, havia 90 igrejas metodistas em Cuba; agora são
361. A igreja tem um crescimento médio de 10% a cada ano, mas no último
quadriênio, o crescimento ultrapassou 60%”. [140]
A influência do bispo Ricardo é notária na Igreja
Metodista em Cuba.
Quando ele foi eleito bispo, “havia uma presença
metodista em menos da metade da nação cubana; hoje, essa presença é de até
90%”.[141]
O bispo está confiante de que eles podem alcançar
os 10% restantes antes do final de seu episcopado![142]
Uma Igreja alegre
"Nossa igreja é uma igreja que tem alegria",
disse o bispo Ricardo.
Segundo o bispo Ricardo Pereira, "aprendemos a
amar – mesmo em meio aos problemas – por meio de Jesus Cristo. Não permitimos
que nenhum obstáculo nos impeça. As pessoas vêm com seus tambores, com suas
guitarras, e as pessoas estão felizes. Isso é um testemunho. Mesmo os membros
do governo comunista – ensinados a não acreditar – alguns deles estão
conhecendo o Evangelho e chegando à fé por meio de Jesus Cristo".[143]
O que é ser metodista
Bispo
Ricardo esclareceu sobre o que é ser metodista em uma entrevista de alguns anos
atrás:
“Algumas pessoas estão confusas sobre o que significa
ser metodista. Alguns pensam que ser metodista é apenas cantar os hinos que
Charles Wesley compôs, o que é uma coisa boa. Mas os metodistas cubanos seguem
o espírito de Wesley. O que Charles Wesley fez? Ele pegou a música de seu tempo
e escreveu letras evangélicas. Eles tinham teologia e doutrina e é exatamente
isso que estamos fazendo. Ainda cantamos seus hinos, mas usamos nossa música e
usamos letras evangélicas e bíblicas. Nosso povo podia cantar a Bíblia sem
parar. E nosso ritmo cubano convida você a mover todo o seu corpo. [risos]”. [144]
A doce Voz do Metodismo
Foi o metodista Ira David Sankey (1840-1908) quem compôs a melodia e deu
vida ao hino “99 ovelhas”.
Ira Sankey era conhecido como “A doce Voz do
Metodismo” (The Sweet Singer of Methodism).
“Ele foi conhecido bem como um cantor de
música Gospel”. [145]
Ira Sankey “foi um cantor, compositor
arranjador norte-americano, cujo trabalho foi, por muitos anos, associado ao do
evangelista Dwight L. Moody. Foi diretor de música, pioneiro nas grandes
cruzadas evangelísticas. O cantor do metodismo trazia às conferências
evangelísticas de Moody entusiasmo e inspiração preparando os corações para as
mensagens do famoso evangelista. Sankey inaugurou a era do Gospel Song. Foi
também um grande líder de canto congregacional e regente de coros, além de um
solista muito habilidoso”.[146]
Ira Sankey “compôs aproximadamente 1.200
canções durante a sua vida.
Ele era cego de glaucoma nos últimos cinco
anos da vida; e sem dúvida, achou uma alma gêmea na amiga dele que também fazia
música, a hinista cega Fanny
Crosby”.[147]
Ira Sankey deu vida ao hino “99 ovelhas”
Em 1874, na Inglaterra, Ira
David Sankey se deparou com o poema Noventa e nove ovelhas de Elizabeth Cecilia
Douglas Clephane “cujo recorte estava em seu caderno de anotações. No dia
seguinte Moody foi pregar na Free Assembly Hall em Edinburgh cujo sermão seria
‘O Bom Pastor". [148]
Moody pediu para Sankey
cantar uma canção que tinha a ver com o título deste sermão, então Sankey se
lembrou do poema de Elizabeth Clephane, e o musicou para cantar no culto. [149]
A tradução foi feita por
Sarah Poulton Kalley (1825-1907).
Um outro hino de Ira é “O
Dia Glorioso”.
O Hino
Regozijai-vos sim ó crentes
O Senhor não tardará!
Já vem o dia mui glorioso
Em que Cristo voltará!
Oh! Dia triunfal de Cristo
Quando lá do céu descer!
Estejamos prontos jubilosos
O Senhor a receber!
Regozijai-vos sim ó crentes
O Senhor não tardará!
Já vem o dia mui glorioso
Em que Cristo voltará!
Eis com milhares de milhares
Sobre as nuvens Ele vem
E todos juntos entraremos
Com Jesus na glória além!
E então será glorificado
Nos remidos o Senhor
E o mundo ficará pasmado
Vendo a Cristo em seu
fulgor!”[150]
Um dos primeiros membros do Clube Santo
Robert
Kirkham (1708–1767) era filho do Rev. Lionel Kirkham, reitor de Stanton,
Gloucestershire, Inglaterra, “a quem sucedeu como reitor, 1739-1766”.[151]
Foi um dos primeiros membros
do Santo Clube. [152]
O Clube Santo começou com
três membros: Robert Kirkham, William Morgan e Charles Wesley. [153]
“Assim, numa época em que João estava em outro lugar, Carlos
convenceu ‘dois ou três jovens estudiosos’ a se juntarem a ele em suas
atividades religiosas. Charles escreveu esta carta cerca de cinquenta anos após
o fato e não tinha certeza quanto aos outros que se juntaram a ele. Mas os
estudiosos determinaram os nomes desses ‘jovens estudiosos’: William Morgan e
Robert Kirkham. E assim temos o primeiro registro do termo ‘metodista’ sendo
usado para o grupo que um dia se tornou os metodistas. E por que metodistas?
Porque outras pessoas viram que esse pequeno grupo tinha um "método"
para seu crescimento espiritual, pelo qual eles tinham horários regulares para
se reunir, orar e realizar estudos bíblicos”.[154]
Robert (Bob) Kirkham era
filho do reitor de Stanton Harcourt em Oxfordshsire, Rev.
Lionel Kirkham de Stanton, a quem sucedeu como reitor,
1739-1766. [155]
Ele conheceu João Wesley em
casa, quando o jovem clérigo conheceu a família por meio de um amigo em comum.
Wesley passou parte do período de Natal hospedado com a família em 1726.
Kirkham foi até Merton em
1729. No final do inverno de 1729/1730 ele começou a se encontrar com Carlos
Wesley e William Morgan regularmente.
"Os primeiros
metodistas foram os dois Wesleys, John e Charles, com Robert Kirkman e William
Merton... Bob Kirkman, do Merton College, era filho de um clérigo, um
brincalhão companheiro, desperdiçando tempo e dinheiro, ele parece ter sido
conquistado pela temperança e firmeza de nosso colega de trabalho, John Wesley.
Três meses após a primeira reunião metodista em Oxford em 1730, John Wesley
escreveu-lhe mãe sobre a estranha reforma de Bob Kirkman. ‘Ora, ele deixou de
tomar chá, afastou seus conhecidos bebedores de um homem, dado aos hoves acima
especificados para o testamento grego, e Hugo Grotus, e passar as noites
sozinho ou com meu irmão e eu”.[156]
Kirkham foi o primeiro a
enfrentar o ridículo dos colegas ao criticarem os membros do Clube Santo.
Mas ele foi em frente e
participou da expansão das atividades do grupo para incluir visitação aos
prisioneiros e ajudar a pagar a educação das crianças locais.
Foram seus colegas do Merton
College que primeiro apelidaram o grupo incipiente de "Clube Santo."[157]
Ele introduziu John e
Charles Wesley no círculo familiar, incluindo sua irmã mais velha 'Sally'
Kirkham, apelidada de 'Varanese' e ela pode ter sido a 'amiga religiosa' cuja
influência fez com que John se tornasse mais sério em 1725.[158]
“William Kirkman, um
exortador da igreja de John Wesley, tinha um irmão Robert Kirkman, que talvez tenha
vindo para a América com seu on, George”. [159]
Rev. George Kirkman foi um
pregador local na igreja metodista “fazendo sua casa ao mesmo tempo em Maryland
e ele teve um filho, George Kirkman, que emigrou para a Carolina do Norte algum
tempo antes de 1794 de Maryland e se estabeleceu no condado de Guilford. Ele
foi um dos fundadores da Igreja Metodista Pleasant Garden e um líder de classe
por anos”. [160]
Fundador da Ocean Grove
Ellwood Haines Stokes (1815-1895) foi o autor de “Enche-me agora”. A música de John R. Sweney, SWENEY.
Ellwood Haines Stokes nasceu e em 10 de outubro de 1815, Medford, Nova Jérsei, em Jacksonville, Burlington, New Jersey, USA.[161]
Era filho de Abraham Zelley Stokes e Hannah P Haines.[162]
Ele se casou- com Hanno H. Neff (1838) e viúvo se casou com Sarah Ann Stout (1847).[163]
Ele se tornou pastor metodista e foi Presidente da Ocean Grove Campmeeting Association.
Em 1869, a Ocean Grove foi fundada pelo pastor metodista Rev. William Osborne e seus colegas. “Eles formam a Ocean Grove Camp Meeting Association of the Methodist Episcopal Church (CMA) e começam a comprar terras. A cidade faz parte do Ocean Township. O objetivo da CMA é fornecer e manter uma estância balnear cristã”.[164]
“A história de Ocean Grove é uma saga fascinante sobre como uma comunidade metodista de verão fundada em 1869 acabou evoluindo para uma cidade turística histórica e diversificada durante todo o ano, preservando suas características religiosas e arquitetônicas”.[165]
Em 1879, Ellwood Haines Stokes escreveu o hino. Ele sentia que faltava um hino sobre a obra do Espírito Santo e escreveu “Fil me now” (Enche-me agora).
A música foi escrita por John Robson Sweney. “O diretor de música do acampamento na época, John Sweney, forneceu a melodia, testemunhando que enquanto ele estava de joelhos em oração, “Deus parecia falar a melodia diretamente em meu coração”.[166]
Ellwood Haines Stokes faleceu 16 de julho de 1897, Ocean Grove,
Nova JERSEY.[167]
Ele foi sepultado no Cemitério Metodista Haddonfield, em Haddonfield, Camden County, New Jersey, EUA.[168]
O Cântico
1 Paire
sobre mim, Espírito Santo,
banhe meu coração e testa trêmulos;
encha-me com Tua presença sagrada;
venha, ó venha e me encha agora.
Refrão:
Encha-me
agora, encha-me agora;
Jesus, venha e me encha agora.
Encha-me com Tua presença sagrada;
venha, ó venha e me encha agora.
2 Tu podes
me encher, Espírito gracioso,
embora eu não possa dizer-Te como;
mas eu preciso de Ti; precisamos muito de Ti;
venha, ó venha e me encha agora. [Refrão]
3 Eu sou
fraqueza, cheio de fraqueza,
aos Teus pés sagrados eu me curvo;
abençoado, divino e eterno Espírito,
encha-me de poder e encha-me agora. [Refrão]
4
Purifica-te e consola-me, abençoa-me e salva-me;
banhe-se, banhe meu coração e minha testa.
Tu és consolador e salvador;
Você está preenchendo docemente agora. [Refrão].[169]
Introduziu Wesley no País de Gales
Howel Harris (1714-1773) foi um
pregador metodista calvinista e um dos principais líderes do avivamento
metodista no século XVIII no País de Gales junto com Daniel Rowland e William
Williams Pantycelyn.[170]
Ele “nasceu em Trefeca, em
Brecon, em 1714. Frequentou várias escolas; a última foi em 1724 em Llwyn
Llwyd, perto de Hay, onde permaneceu até logo depois que seu pai morreu em
1731. Foi mestre de escola até 1735. Harris gostava de registrar o quão pecador
ele era quando menino, mas é provável que isso fosse exagero e que ele fosse um
menino normal com os pecados que um rapaz em crescimento tinha naqueles dias.
Em 30 de março de 1735, o Espírito Santo se apoderou dele”.[171]
Sua conversão ocorreu em março
de 1735 “depois de ouvir um sermão na igreja paroquial do Rev. Pryce Davies no
domingo antes da Páscoa, sobre a necessidade de participar da Sagrada Comunhão. Isso levou a várias semanas de autoexame, que
atingiu o clímax na Comunhão no domingo de Pentecostes, maio de 1735”. [172]
Harris teve problema com a
Igreja Anglicana. “Ele não foi aceito para ordenação na Igreja da Inglaterra por causa de pontos de vista considerados
"metodistas". Em vez disso, ele se tornou um pregador itinerante,
incansavelmente determinado a espalhar a palavra pelo País de Gales. Sua
pregação muitas vezes o levou a perigos pessoais, perseguições e dificuldades
antes de ganhar seguidores. A partir de 1738, ele foi apoiado por Marmaduke Gwynne, um escudeiro local e um dos primeiros
convertidos”. [173]
Em Monmouth, impediram Howel
Harris de pregar e Seward escreveu a Howel Harris: “Melhor suportar isso do que
o inferno”.
William Seward foi o primeiro
mártir metodista. Estava com o metodista Howell Harris. Os dois pregavam o
Evangelho no País de Gales. Visitavam Hay-on-Wye e Seward começou a pregar fora
do castelo, mas depois de cantar e orar por alguns minutos, “veio o ministro da
paróquia e vários juízes de paz, com muitos outros clérigos, e exigiu o meu
silêncio, e provocou o povo”.
Seward foi atingido na parte de
trás da cabeça por uma grande pedra lançada a curta distância e isso causou
ferimentos graves. Foi levado por seus amigos, mas seu estado se deteriorou.
Durante alguns dias ficou entre a vida e a morte vindo a falecer em 22 de
outubro de 1740. [174]
João Wesley
visitou o País de Gales pela primeira vez em 1739 convidado por Howel Harris
quando tinha 36 anos.
O galês
Howel Harris foi um instrumento para Wesley visitar e desenvolver seu
ministério no País de Gales, apesar de ele ser da linha calvinista.
No final,
passou a haver uma Igreja Metodista calvinista e outra arminiana no País de
Gales.
É considerado o “pai da
denominação metodista calvinista galesa”.[175]
Autor do hino “Brilho Celeste”
Henry Jeffreys Zelley (1859-1942) foi o autor do hino “Brilho Celeste”. George Harrison Cook (1864-1948) compôs a música.
Henry nasceu em Mt. Holly, NJ, em 15 de março de 1859. Era filho de Noah Ridgeway Zelley e Mary Jane. Henty se casou com Ida Shreve e tiveram dois filhos: Clara M. e Edward Shreve Zelley. [176]
Henry teve uma boa formação. “Educado nas escolas públicas do Monte Holly, no Seminário Pennington, e na Universidade Taylor, onde ele obteve seu mestrado, doutorado e d.D., tornou-se um ministro metodista em 1882 e serviu pela primeira vez na Conferência de Nova Jersey como secretário estatístico, tesoureiro e curador, tornando-se um promotor do movimento de encontro de acampamento. Conhecido por seu fervor evangélico, Zelley produziu mais de 1500 poemas, hinos e canções gospel.”[177]
Henry foi bem ativo na Igreja Metodista onde ocupou diversos cargos “até sua aposentadoria em 1929. Foi um excelente pregador e pastor, marcando seu ministério pelo fervor evangelístico.” [178]
“Um dia, em 1899, o Pr. George
Harrison Cook foi ao Pr. Henry J.Zelley com um pedido. ‘Meu amigo, quero que me
ajude’, disse o hinista-compositor, “Deus me deu uma linda melodia, mas não
consigo escrever as palavras certas para ela. Posso toca-la para o irmão?’ ‘Claro”,
foi a resposta de Zelley, ‘deixe-me ouvi-la’. Deste encontro dos dois
pastores-hinistas surgiu o feliz e altamente cantável hino Brilho Celeste, que
expressa a grande alegria do crente que tem a certeza: ‘Ele nunca me deixará. Nem
sombras nem nuvens podem apagar a sua luz sobre o meu caminho! Meu Salvador me
guiará bem de perto em todo o meu caminho para a ‘mansão’, por isso, ‘com
alegria sigo cantando, pois Jesus Cristo me satisfaz’.”
[179]
Em 1900, o hino apareceu no
hinário Gospel Praises (Louvores Gospel), uma das dezenas de coletâneas de
gospel hymns editadas por Kirkpatrick e Gilmour.”
[180]
Graças ao pastor batista Charles E. Fuller, o hino “Brilho Celeste” tomou grande notoriedade. Ele tinha um programa de rádio no início do séc. XX. “Todos os domingos, Fuller exibia a canção, mudando a palavra “Sunlight” para “Sunshine”.[181]
Durante 41
anos exerceu o pastorado servindo em 19 igrejas diferentes. “Escreveu cerca de
1.500 poemas, hinos e canções e era conhecido pelo fervor evangelístico.
Aposentou-se em 1929, faleceu em 16 de março de 1942 em Trenton, New Jersey”.[182]
Hino
1.
Peregrinando pelas montanhas,
Dentro dos vales, sempre na luz,
Cristo promete nunca deixar-me!
“Eis-Me convosco”, disse Jesus.
Coro:
Brilho
celeste! Brilho celeste!
Enche minha alma, glória de Deus!
Aleluia! Sigo cantando,
Dando louvores, indo pra os Céus!
2. Se
vejo sombras por toda parte,
Ao Salvador não hão de ocultar!
Pois Cristo é luz que nunca se apaga,
Bem ao Seu lado sempre hei de andar.
3. Luzes
benditas vão-me guiando
Em meu caminho para Sião.
Mais e mais perto o Mestre seguindo,
Tenho alegria na salvação![183]
Fundador da primeira escola metodista em Cuba
A primeira escola metodista em Cuba foi fundada em 1899 pelo missionário
americano Thad E. Leland na Calle Virtudes de La Habana. Esta foi fundada quando o Bispo da Igreja Metodista
da Flórida, o Rev. Warren Akin Candler, propôs dar um novo impulso ao trabalho
missionário iniciado em Cuba em 1883, por meio de projetos educacionais. Em
1903, esta escola foi nomeada Candler College em homenagem ao Bispo Candler”.[184]
O rev. H. B. Bardwell, missionário em Cuba desde 1903, sucedeu os
reverendos E.E. Clements e B.F. Gilbert como diretor do Colégio em 1909.
“Bardwell dedicou sua vida a missões e pregação do evangelho assim que
terminou seu ensino superior”.[185]
“Ciente da necessidade de expansão, a Junta de Missão da Associação da
Flórida adquiriu uma vasta extensão de terra em La Ceiba, Marianao, onde foi
construído em 1912 o primeiro prédio para a nova sede da escola, inaugurada em
janeiro de 1913. Por algum tempo, a escola em Havana e a nova sede
funcionaram com o mesmo nome até serem organizadas como faculdades
independentes. A sede de Havana foi chamada de Colégio Metodista Central e a de
Marianao manteve o nome de Colégio Candler. Além de oferecer ensino fundamental
e médio, entre 1924 e 1946 no Candler College, foi realizado um seminário
teológico, a Escola de Pastores, que estava sob a direção do Reverendo B. F.
Gilbert seguido pelo Reverendo E.E, Clements”. [186]
“Ambos deixaram de existir em 1961, quando foram nacionalizados
pelo governo revolucionário de Fidel Castro.”.[187]
Sobre Harry B.
Bardwell
H. B. Bardwell se colocou à disposição para o trabalho em
Missões, aos 24 anos.
“Bardwell dedicou sua vida a missões e pregação do evangelho assim que
terminou seu ensino superior. Em 1999, ele se colocou à disposição do Conselho
de Missões da Igreja Metodista. Em 1903, aos 24 anos, chegou a Cuba como
missionário. Ele sucedeu os reverendos E.E. Clements e B.F. Gilbert como
diretor do Candler College em La Ceiba em 1909.
Ele dirigiu o Candler College por quarenta anos, durante os quais o
espírito da faculdade foi consolidado. Ele foi substituído em 1949 por Carlos
Pérez Ramos, que era assistente de direção desde 1946. Sob sua direção, o
Candler College passou por uma grande expansão. Ao mesmo tempo, realizou um
trabalho missionário muito importante entre as congregações em Cuba”.[188]
Um dos livros que H. B. Bardwell escreveu, em espanhol, foi: Pablo: su vida y sus
epístolas: Su Vida y Sus Epistolas (Curso de Formacion Ministerial: Estudio
Biblico)”.[189]
São “52 lições, uma para cada semana do ano, que formam um estudo
completo sobre a vida e os escritos do apóstolo Paulo”.[190]
Um livro útil para professores da Escola Dominical, estudos bíblicos e
células.
Autor do hino “Rude Cruz”
George Bennard foi quem escreveu “A velha cruz Áspera” ou “Rude cruz”. Ele
“nasceu em Youngstown, Ohio, EUA, em 1873 e passou a infância m Iowa. Era filho de um mineiro de carvão. “Quando
tinha apenas dezesseis anos de idade seu pai faleceu, e recaíram sobre ele as
responsabilidades”.[191]
Ele se
converteu numa reunião do Exército da Salvação e, junto com sua esposa, eles se
tornaram líderes de brigada.
Bennard
se casou com Ariminda.[192]
Mais
tarde, eles foram para a Igreja Metodista e George Bennard se tornou um
evangelista. Após uma reunião de avivamento, em outubro de 1912, ele escreveu o
primeiro verso de Rude Cruz (The Old Rugged Cross)
em Albion, Michigan.
“Bennard
recorreu às Escrituras para refletir sobre o trabalho de Cristo na cruz. Mais
tarde, ele lembrou: "Eu parecia ter uma visão... . Eu vi o Cristo e a cruz
inseparável”.[193]
Ele
disse: “Compus primeiro a melodia. As palavras que escrevi no início eram
imperfeitas. A letra definitiva do cântico foi posta em meu coração em resposta
as minhas próprias necessidades."[194]
“Em um
simples dia na simples cidade de Albion, Michigan, uma simples melodia formou a
cabeça de Bennard. Embora ele fosse bem versado em escrever letras, Bennard
lutou para encontrar letras apropriadas. Este bloqueio cerebral durou meses, e
tudo que Bennard poderia resolver era a linha "Eu vou valorizar a velha
cruz áspera."[195]
Bennard
viajou e realizou reuniões evangelísticas com Ed E. Mieras em Chicago Sturgeon
Bay, Wisconsinonde de 29 de dezembro de 1912 a 12 de janeiro de 1913.
“O
cântico foi mostrado a alguém pela primeira vez quando visitei amigos na
paróquia de Pokagon, Parsonage, Michigan. A família Bostwick era dada à música,
assim, após o jantar fomos para o piano. Eu estava ansioso por mostrar-lhes meu
cântico, e encontrei a oportunidade."[196]
Charles H. Gabriel, compositor de canções
gospel, ajudou Bennard com as harmonias.
“A versão completa foi então apresentada em 7 de junho de 1913, por um
coro de cinco, acompanhado por uma guitarra
em Pokagon, Michigan , na Primeira Igreja Metodista Episcopal de
Pokagon”.[197]
“Tornou-se
logo popular. Em pouco tempo, igrejas de todos os estados da União estavam
cantando "Rude Lenho se Ergueu."[198]
Publicada
em 1915, a canção foi popularizada durante as campanhas evangelísticas de Billy
Sunday.[199]
“Bennard
viajou pelo Centro-Oeste, realizando reavivamentos até sua aposentadoria em
Reed City, Michigan, mais de 30 anos depois”.[200]
Bennard
se aposentou em Reed City, Michigan, e a cidade mantém um museu dedicado à sua
vida e ministério. [201]
Um
memorial também foi criado em Youngstown no Lake Park Cemetery. “Uma placa
comemorativa da primeira apresentação da música fica em frente à Friend's
Church em Sturgeon”.[202]
O Hino
Rude
cruz se erigiu
Dela o
dia fugiu
Como
emblema de vergonha e dor
Mas
contemplo essa cruz
Porque
nela Jesus
Deu a
vida por mim, pecador
Sim,
eu amo a mensagem da cruz
'Té
morrer eu a vou proclamar
Levarei
eu também minha cruz
'Té
por uma coroa trocar
Desde
a glória dos céus
O
Cordeiro de Deus
Ao
calvário humilhante baixou
Essa
cruz tem pra mim
Atrativos
sem fim
Porque
nela Jesus me salvou
Sim,
eu amo a mensagem da cruz
'Té
morrer eu a vou proclamar
Levarei
eu também minha cruz
'Té
por uma coroa trocar
Nesta
cruz padeceu
E por
mim já morreu
Meu
Jesus, para dar-me perdão
E eu
me alegro na cruz
Dela
vem graça e luz
Para
minha santificação
Sim,
eu amo a mensagem da cruz
'Té
morrer eu a vou proclamar
Levarei
eu também minha cruz
'Té
por uma coroa trocar
Eu
aqui com Jesus
A
vergonha da cruz
Quero
sempre levar e sofrer
Cristo
vem me buscar
E com
Ele, no lar
Uma
parte da glória hei de ter
Sim,
eu amo a mensagem da cruz
'Té
morrer eu a vou proclamar
Levarei
eu também minha cruz
'Té
por uma coroa trocar.[203]
Bispos da Igreja Metodista da Unidade e Metodista
Wesleyana no Paquistão
A Igreja Metodista do Paquistão vive numa República Islâmica, o sexto maior
país do mundo.
Há
perseguição e ataque terrorista contra a Igreja como aconteceu em 2017, quando
9 metodistas foram mortos em Quetta.
O missionário norte-americano William Buttler
começou a Igreja Metodista Episcopal em Cevada, em 1885: “A Igreja Metodista no
Paquistão originou-se de missões metodistas no norte da Índia, com presença em
cidades como Nova
Delhi, Calcutá, Bareilly, Lucknow e Hyderabad”.[204]
A "Igreja do Paquistão" é
constituída pelas Igrejas Anglicana, Luterana, Presbiteriana e a antiga
Metodista.
“A Igreja do Paquistão é uma Igreja unida,
formada em 1970 por causa da fusão das Igrejas Anglicana,
Presbiteriana Escocesa, Metodista e Luterana no Paquistão”. [205]
No Paquistão, o metodismo tem a Igreja
Metodista, Igreja Wesleyana, Igrejas Metodista Unida e a Igreja Metodista da
Unidade.
Bispo Bashir L.Msill iniciou o trabalho
metodista da unidade no Paquistão.
Em 16 de setembro de 2012, Peter Sohail foi
"consagrado Bispo ao abrigo da lei da Igreja Metodista no Paquistão"
conforme suas palavras.
Bispo Sohail disse que em 2013 Deus lhe deu a
visão de construir uma Igreja Metodista Independente forte, trabalhando sem
quaisquer laços estrangeiros sob o nome de Igreja Metodista da Unida do
Paquistão, que também é uma organização registrada sob a lei de registro da
sociedade de 1860 pelo governo do Paquistão.
A Igreja foi fundada em 2013 com o nome de
“The Universal Methodist Church In Pakistan”.
Em 2015, mudou o nome
da Igreja de “The Universal Methodist Church In Pakistan” para “Unity Methodist
Church In Pakistan”. Em 2016, mudou
o nome para “Unity Methodist Church f Pakistan”.[206]
Ele consagrou mais dois bispos e com a
decisão da equipe dos pastores da nossa igreja e da equipe executiva.
A Igreja tem ainda o Bispo Younas Masih, de
Faisalabad e o Bispo Eric Key, dos EUA. Recentemente viveu e serviu no Vietname
e também é Vice-Presidente da UMCP.
A Secretária Geral é a Pastora Sanam Sohail,
de Karachi, Paquistão, e ela também é intérprete internacional e Coordenadora
dos Bispos.
O Paquistão
tem também uma Igreja Metodista Wesleyana.
Akbar Khokhar
é o fundador e Presidente da Igreja Metodista Wesleyana no Paquistão.
Ele é
Presidente do Rotary Club, Vice-Presidente do Conselho Bispos no Paquistão e
Diretor Nacional de Bible College no Paquistão.[207]
Ele é
professor, pregador e médico. É casado e tem dois filhos, Déborah e Asghar
Khokha, que é pastor na Igreja Metodista Wesleyana. Akbar Khokhar estudou no
St.Joesph High School, Lahore Cantt, Pakstan.
Em 1992, Akbar
Khokhar organizou a Igreja Metodista Wesleyana do Paquistão.
Ele é seguidor
de Wesley de coração. Em seu facebook, ele cita sempre Wesley. Sua citação
favorita é: “O mundo é a minha paróquia”.
Primeiro pastor e pregador metodista
afro-brasileiro
Ludgero Luiz Corrêa de Miranda
(1864-1892) nasceu em Vila Bela da Princesa,[208] São
Paulo, em 1864. Ludgero havia sido criado, como ele disse, “na religião de
crendices, rosário e água benta; meu lar parecendo mais umas Igreja no tempo da
semana santa do que uma morada – tudo celebrado com pompa sem igual”.[209]
Mas
Ludgero disse. “Contudo, a Providência Divina, dum modo misterioso mandou-me a
um lugar longínquo onde mais tarde haveria de conhecer a religião santa de
Jesus”.[210]
Sua
vida mudou ao assistir um culto na Igreja Metodista de São Paulo. Ele disse:
“Na noite de 15 de agosto de 1884, fui assistir ao culto na Igreja metodista,
convidado pelo meu irmão, Bernardo de Miranda, da qual ele já era membro”,
desde 10 de fevereiro de 1884.[211]
Em 12
de outubro de 1884 foi batizado.[212] Ele e
seu irmão Bernardo “resolveram dar as suas vidas ao pastorado, tendo sido
dedicadíssimos na obra”.[213]
Ludgero
foi para o Rio de Janeiro: “Em 5 de fevereiro de 1885 fui para o Rio de Janeiro
para começar os estudos necessários ao ministério sob a direção do rev.
J.J.Ransom”.[214]
Estudos que terminaram em 1889.
Depois, a Assembleia da Igreja
Metodista do Catete recomendou três moços para serem exortadores licenciados
pela Conferência Trimestral. Ludgero de Miranda foi um deles.[215]
Ele teve febre amarela em
dezembro de 1885 e adoeceu gravemente. Mr. Kennedy o levou para casa e ele teve
o tratamento indicado pelo médico. Felizmente a crise passou e ele pôde seguir
para Juiz de Fora,
Ele
disse: “Comecei a trabalhar sozinho na vinha do Senhor; eu, fraco e ignorante,
que havia de fazer, si nem falar sabia, porém Deus falou e fez tudo por mim”.[216]
Ele disse: “Em princípio de 1886, fui mandado para o Mar de Espanha, para abrir
trabalho lá, e em setembro esse mesmo ano, retirei-me
dali e fui tomar conta da Missão de Palmeira”.[217]
Mas “sem mais nem menos, o
delegado da polícia intimou-o a deixar a cidade no prazo de três dias.
O Rev. J.L.Kennedy sendo
inteirado do fato recorreu por telegrama ao presidente da província e seguiu
logo para o local do acontecimento. “A culpa conforme se verificou não cabia ao
delegado, mas ao vigário local, que incitou o povo contra o pregador metodista,
doendo-se muito ‘porque estava sendo atrevido, negando os dogmas da Religião do
Estado, etc."[218]
Segundo
alguns pesquisadores, “o primeiro pastor e pregador metodista afro-brasileiro foi o Rev.
Ludgero Luiz C. de Miranda.[219]
Ludgero
de Miranda participou da Primeira Conferência Distrital do Metodismo
Brasileiro, em Juiz de Fora, em 18 de maio de 1887 onde foi eleito secretário. Em
1887, Ludgero foi tomar conta da missão em Itu e Capívary, para onde se mudou
em 1888. Ele disse que morou em Itu.
Ludgero foi um dos dois primeiros alunos do Colégio Granbery criado em 1889. Nesse mesmo ano, ele foi para Juiz de Fora continuar seus estudos. Em 1890, foi ordenado como diácono da Igreja. Foi o dia mais feliz de sua vida. Foi a primeira ordenação de diáconos na Igreja Metodista Brasileira.[220]
Ludgero
contribuiu para criar uma organização nacional para as Missões. Por algum tempo
se discutia “o apaixonante problema da implantação do Evangelho, que estava a
exigir recursos humanos e econômicos. Então, Ludgero de Miranda apresentou uma
proposta ‘sui- generis’: que se formasse uma sociedade, com esse fim. Mas o
Rev. Tucker foi mais longe e requereu que se levasse o plano à próxima
Conferência Anual, visto interessar a toda a igreja. Como se vê, nasceu aí a
feliz ideia de uma Junta Nacional de Missões”.[221]
Mas faleceu
em 17 de janeiro de 1892 com febre amarela[222]
Rev.
Edmond A. Tilly escreveu o livro “Doutrinas Cristãs” e o capítulo XV, “O futuro
estado dos justos,” foi dedicado à vida de Ludgero de Miranda.
Primeiro trabalhador brasileiro da Igreja Metodista
no Brasil
Bernardo de Miranda (1863-1891)
nasceu em Paranaguá,[223]
Paraná, em 1863. Foi recebido à comunhão da Igreja pelo rev. J.W.Koger em 10 de
fevereiro de 1884. Seu nome figura entre os quatro primeiros membros da Catedral
Metodista Central de São Paulo, antiga Igreja Metodista de São Paulo.
Em 7
de novembro de 1883, ele foi assistir a um culto na casa do sr. Magalhães,
“quando me falaram do Evangelho”.[224] Nesse
dia, ele adquiriu a sua primeira Bíblia. Bernardo de Miranda se tornou membro
da Igreja Metodista de São Paulo em 10 de fevereiro de 1884.[225]
Bernardo
foi nomeado ajudante de J.W.Tarboux no Circuito e estação de São Paulo em 20 de
janeiro de 1885.[226]
Na primeira Conferência Anual de 1886, o bispo Granbery confirmou sua nomeação.
Bernardo foi admitido à experiência na Conferência Anual de
1887.[227] Bernardo foi
nomeado pastor em Santo Amaro, SP. Na
Conferência Anual de 1887 está registrado: “O metodismo também ampliou seu
trabalho missionário: “Estendemos tambem os arraiaes evangelicos; abrimos
trabalho em Salto de Itú, sendo pastor Ludgero de Miranda; em Santo Amaro, ao
cuidado do Sr. Bernardo de Miranda, e em Capivary, sob os cuidados do irmão
professor Severo Augusto Pereira”.”[228]
Bernardo
também sofreu perseguição do vigário em Santo Amaro: “Ainda um segundo que
apelou para a afronta nesse ano de 1888, foi o padre de Santo Amaro. O Rev.
Kennedy realizou ali dois cultos evangélicos no salão instalado na casa do
pastor Bernardo P. de Miranda, os quais despertaram interesse e deram novo
estímulo ao trabalho. Em consequência, no domingo seguinte, o padre reuniu cerca de sessenta pessoas e juntos se
dirigiram ao local, perturbando abusivamente a reunião”.[229]
Bernardo
foi nomeado pastor em Taubaté, em 1889.[230]
Os
irmãos Ludgero e Bernardo foram eleitos e ordenados diáconos em 1890. Foi a
primeira ordenação de diáconos na Igreja Metodista Brasileira.[231]
Foi
registrado que em 1890 “o irmão sr. Bernardo de Miranda foi localizado por
motivo de moléstia.”[232]
Ser localizado significa deixar a itinerância”.[233]
Mas com
apenas 28 anos de idade Bernardo faleceu por causa da febre amarela. Uns dias
antes dele falecer, sua esposa Hermynia e o filhinho faleceram, ambos com febre
amarela.
O
redator do Expositor Cristão, missionário J.W.Wolling, disse que Bernardo
pregou bons e edificantes sermões. “Era homem dedicado ao trabalho, muito
espiritual e profundamente interessado na propagação do Evangelho.”[234]
É
considerado o “primeiro trabalhador brasileiro da
Igreja Metodista no Brasil”.[235]
Pastor, redator do Expositor Cristão e diretor de
colégios
James Lillbourne
Kennedy (1857-1942) nasceu em Strawberry Plains, Jefferson, Tennessee, USA.[236] Era filho de pastor metodista.
Chegou ao Brasil como missionário em 1881. No dia 26 de março de 1881,
com 36 anos, Martha Watts e outros dois missionários partiram de Nova York, via
Europa, tendo como destino o Brasil. Os missionários foram: Rev.J.W.Koger,
esposa, filhinho e o rev. J.L.Kennedy com 23 anos.
J.L.Kennedy foi um dos três fundadores da Primeira Conferência Anual
Brasileira, em 1886. Em 1889, J. L. Kennedy, J.W. Wolling e Tarbaux publicaram
“As doutrinas e disciplina da Igreja Methodista do Sul”.[237]
Acolhimento e emancipação dos negros
A Igreja fez pouco pela luta contra a escravidão. Importante lembrar que
a Igreja Católica era a religião oficial do Brasil. Havia oposição aos
protestantes. Mas a Igreja não deixou de apoiar a libertação e de acolher os
negros libertos.
“A Igreja levantou 300$000 para ajudar na
emancipação dos escravos”
O professor José Gonçalves Salvador, no seu
livro História do Metodismo no Brasil, afirmou: “E na reunião de 5 de maio,
sendo pastor, agora, rev. Kennedy, lê-se que a Igreja levantou 300$000 para
ajudar na emancipação dos escravos do Rio. A quantia foi encaminhada ao
presidente da Câmara Municipal da cidade”.[238]
Um negro que J.L.Kennedy deu acolhimento foi
Ludgero de Miranda, que havia se convertido ao metodismo e foi para o Rio de
Janeiro para estudar para o ministério pastoral. Ludgero disse: “Em 5 de
fevereiro de 1885 fui para o Rio de Janeiro para começar os estudos necessários
ao ministério sob a direção do rev. J.J.Ransom”.[239]
Ludgero disse que em dezembro ficou doente:
“a 25 desse mesmo mês tive a febre amarela, porém Deus me livrou.[240] Ele foi acolhido na casa do pastor
J.L.Kennedy, que era pastor no Catete.[241]
Família e ministério
J.L.Kennedy foi casado com Jennie Wallace. Ficou viúvo e se casou depois
com Dayse Pyles. Foi pastor em grandes e pequenas Igrejas. Em 1928 publicou o
livro histórico “Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil”.
Foi Redator do Expositor Cristão e diretor de colégios. Foi muito
querido e admirado pela sua imensa dedicação ao metodismo brasileiro. Teve um
ministério muito frutífero.[242]
Ele se distinguiu pela variedade de atividades desempenhadas. Organizou
a primeira Federação das SS.MM.SS. em 23 de abril de 1916, na Igreja Central de
São Paulo.[243]
Dados da Conferência Anual Brasileira
Em 1888, “houve progresso na expansão
missionária do metodismo, apesar das dificuldades: “Esta Conferencia Annual
resolveu abrir trabalho evangelico nas cidades de Santos e Taubaté,
conseguindo-se, porém, só encetá-lo com certa regularidade na cidade maritima
de Santos, onde o Sr. Kennedy prégou tanto em inglez como em portuguez”.[244]
J.L.Kennedy fez uma viagem pelo oeste de São
Paulo e apresentou relatório do seu trabalho á Conferencia. Tocou no assunto de
ocuparmos permanentemente o oeste de São Paulo e houve animada discussão sobre
a conveniência de se fazer tal ocupação. [245]
J.L. Kennedy participava da redação da
literatura da Escola Dominical, “sendo que a Revista da Escola Dominical foi
começada por ele em outubro de 1899 e o "Juvenil'' em Janeiro desse ano.
Parecia, no juízo da Conferencia, que esses dois periódicos estavam preenchendo
uma lacuna bem sensível”. [246]
Em 1913, na ata da Conferência Anual Brasileira foi registrado: “Também,
após a dolorosa perda da primeira esposa, voltou o Sr. J.L. Kennedy. [247]
J.L. Kennedy faleceu em 1942.
Autor da letra do cântico
“Que a beleza de Cristo”
Albert William Thomas Orsborn
(1886-1967) se tornou “oficial do Exército de Salvação em 1905. Albert serviu
como oficial do Corpo de exército e em trabalho divisional no Território
Britânico do Exército”. [248]
Foi o 6º General do Exército de
Salvação (1946-1954).[249]
Albert Orsborn é chamado "o general poeta".[250]
O Exército de Salvação “foi fundado em 1865 por William Booth, ministro metodista, juntamente com a esposa Catherine Mumford,
em Londres, Inglaterra no auge da Revolução Industrial”.[251]
“O Exército de Salvação herdou do metodismo a maior parte de suas
crenças e tradição doutrinária, e por isso se inclui na igreja de origem
Wesleyana”. [252]
Albert Orsborn se casou três vezes. As duas primeiras esposas morreram.
Em 1909, ele se casou com a capitã do Exército das Salvação, Evalina Barker. Em
1944, casou-se com sua segunda esposa, a major Evelyn Berry, que faleceu um ano
depois.
Em 1946, Albert foi eleito pela liderança da denominação como General do
Exército de Salvação. Ele se casou com
sua terceira esposa, a Comissária Sra. Phillis Taylor (filha do General
Higgins), em 1947. [253]
Ele foi o autor do livro “A Casa da Minha Peregrinação” publicado
pela Amazon.[254]
Albert se aposentou em 1954.
Ao longo de sua vida no Exército de Salvação, Albert escreveu muitas
canções e livros maravilhosos.
“Deixe a beleza de Jesus ser
vista em mim” foi publicado em 40 hinários. [255]
A letra original diz o seguinte:
Que a beleza de Jesus seja vista em mim
1. Que a beleza de Jesus seja
vista em mim, toda a sua maravilhosa paixão e pureza; Ó Espírito divino, que eu
seja verdadeiramente Teu até que a beleza de Jesus seja vista em mim.
2. Que meu maravilhoso Salvador seja visto em
mim, Sua incrível compaixão e constância; Seu grande amor é meu objetivo, pelo
controle de Seu Espírito Até que meu maravilhoso Salvador seja visto em mim.
3. Que o fruto do Espírito seja visto em mim,
Concedei-me graça suficiente para que eu possa ser Verdadeiro e fiel a cada
dia, Passo do caminho, Apontando almas para o Salvador no Calvário.[256]
Conhecido e cantado no
Brasil, o cântico tem só a primeira estrofe:
Que a Beleza de Cristo Se Veja em Mim
Que a beleza de Cristo
Se veja em mim
Toda a Sua admirável
Pureza e amor
Oh, tu, chama divina
Todo meu ser refina
Té que a beleza de Cristo
Se veja em mim.[257]
Um português no início do ministério pastoral do
metodismo brasileiro
Antonio Cardoso da Fonseca (1858-1915), nasceu
em Portugal.
[258]
Ele veio cedo para o Brasil e se converteu,
juntamente com sua esposa, tendo sidos recebidos como membros na Igreja
Metodista do Catete pelo rev. J.L.Kennedy, em 1883.
Ele fez o curso de quatro anos da Conferencia
Anual Brasileira. Em 1890, juntamente com outros, foi eleito e ordenado
diácono.[259]
Seu primeiro campo de atividade foi o
circuito de Palmeiras, em 1890. [260]
“Era dotado de uma inteligência incomum e, ainda que sua biblioteca fosse
pequena, contudo sempre procurava ter bons livros e os estudava com avidez”. [261]
Além do ministério pastoral, foi redator do
Expositor Cristão e gerente da Casa Publicadora Metodista.
Era uma pessoa pura, leal e de grande
franqueza. Amava a Igreja metodista. Um dos seus filhos, Dr, Josué Cardoso
d’Afonseca, foi professor no Granbery.
Ao longo da vida, teve enfermidades e sofreu
grandes dores, mas continuou enfrentando tudo em seu ministério pastoral.
Na
Conferência Anual Brasileira de 1892, realizada em Juiz de Fora e presidida
pelo Bispo A.W.Wilson, Antonio Cardoso da Fonseca foi recebido, juntamente com
outros, à plena conexão.[262]
Na Conferência Anual Brasileira realizada em
1893, há uma referência de que Antonio Camargo da Fonseca era um clérigo
itinerante: “Estiveram presentes os seguintes clérigos itinerantes: “Tilly,
Tarboux, Tavares, F.R. de Carvalho (jubilado), A.C. Fonseca”.[263]
Ele serviu como pastor em Sabará, Ouro Preto,
Paraiba, Barra Mansa, Petrópolis, Estrada Nova, Vila Isabel, Jardim Botânico,
Campo Belo, etc.
[264]
Na Conferência Anual de 1895, foram ordenados
presbíteros J.R. de Carvalho, J.E. Tavares, Herman Gartner, Antonio Cardoso da
Fonseca, F.R. de Carvalho.
Na Conferência Anual Brasileira de 1895, em
São Paulo, foi eleito secretário juntamente com H.C.Tucker. Ele foi recebido
“em plena conexão com a nossa Conferencia Anual”.
Foi ordenado presbítero juntamente com J.R.
de Carvalho, J.E.Tavares, Hermen Garther e R.C.Dickie. [265]
No dia 8 de outubro de 1895, A.C. da Fonseca
inaugurou o salão de cultos. A Igreja foi organizada recebendo 17 membros por
batismo, 4 por profissão de fé e 4 por carta demissoria.
Esteve na Conferencia Distrital do Rio de
Janeiro, em 1896, em Petrópolis.
Seu ministério pastoral foi até 1915 quando
faleceu.
Primeira bispa metodista da
África Austral
Purity Nomthandazo Nobuhle Malinga nasceu em Ixopo, KwaZulu-Natal, Africa do Sul,[266] em 1958.
“Malinga é metodista de nascimento e nasceu e cresceu na zona rural de Ixopo, onde estudou cedo e, como os meninos de sua família, tomou sua vez com tudo, desde o plantio e cultivo até a ordenha de vacas. Professora por profissão, lecionou por cinco anos na escola primária de Siyakhona, em Ixopo”.[267]
Ela fez sua educação inicial na escola local de Cabazi e mais tarde se juntou à Instituição Metodista Indalen, onde sua fé em Deus amadureceu. Ela se formou em 1976. Concluindo seus estudos de formação de professores, Malinga mudou-se para o Circuito KwaDeyi
Nesse Circuito, ela foi professora em duas escolas.”[268] Malinga foi aceita como supervisora na Igreja Metodista, em 1981, em “uma conferência que foi realizada em Grahamstown sob a Presidência do Dr. Simon Gqubule. Dois anos depois, a igreja enviou Malinga ao Seminário para treinamento ministerial. Ela foi para o Seminário Teológico Federal para a África Austral (FEDSEM) em Pietermaritzburg”. [269]
Ela conseguiu uma bolsa de estudos para estudar para seu mestrado em “Divindade na Universidade de Harvard no Estados Unidos da América por um período de três anos”.[270]
Foi ordenada ministra metodista em 1988.[271] Ela se tornou “mestre em Divindade pela Universidade de Harvard”.[272]
Malinga foi nomeada professora no Novo Testamento no FEDSEM, em 1992, em seu retorno à África do Sul da Universidade de Harvard. Ela também lecionou no Kilnerton Metodista College em Pretória.[273] “Malinga foi introduzida em a posição de Bispo do Distrito Costeiro de Natal em 1999. Ela completou um total de nove anos”.[274]
Ela “atuou como a primeira
(e única) mulher bispo de um sínodo regional, o Distrito Costeiro de Natal (até
2008)”. [275]
Purity Malinga se tornou a
primeira mulher bispa da Igreja Metodista da África Austral.[276] Ela é o 100º bispa da Igreja Metodista da
África Austral. Malinga é descrita como uma mulher "forte".[277] Ela foi
eleita em maio de 2019 por meio de uma votação na qual os 12 sínodos da igreja
votaram.
Primeira tradutora da literatura metodista para o
português
Annie Newman (1856-1880) era filha do
missionário metodista no Brasil Junius Newman. Annie se converteu aos seis anos
de idade.[278]
Annie nasceu
em Livingston, Sumter County, Alabama, em 25 de dezembro de 1856. Ela tinha
apenas onze anos quando chegou ao Brasil.
Annie Newman foi
a primeira professora de português de J.J.Ransom. Ele, contudo, resolveu
estudar português em Campinas onde lecionou inglês e grego no Collegio
Internacional fundado pelos presbiterianos.[279]
Foi Annie
Newman quem começou a traduzir a literatura metodista para o português no
Brasil. Ela traduziu alguns dos primeiros hinos para o português. Ela também
traduziu o Catecismo do Bispo McTyeire sobre o Governo da Igreja e o Catecismo
Wesleyano, nº 3, para o português”.[280]
Mais tarde,
Ransom escreveria com admiração sobre a capacidade de Annie de falar como os
brasileiros instruídos falavam.
“Ransom descreveu a beleza do corpo e da alma de Annie. Ele descreveu
sua devoção espiritual, sua força e seu amor pela Bíblia, escrevendo que ‘ela
desejava ardentemente auxiliar no aperfeiçoamento da tradução portuguesa das
Sagradas Escrituras.”[281]
Annie era tão talentosa que, após se formar, foi procurada por várias
escolas brasileiras. “Ela aceitou um cargo de professora no Colégio Rangel
Pestana, que era uma escola feminina de elite em São Paulo que atendia a
algumas das famílias mais destacadas da província”.[282]
Newman desde
Niterói desejava abrir uma escola no Brasil e se mudou para Piracicaba em 1879
para levar o projeto adiante e incentivou Annie a assumir.
O missionário
J.J. Ransom apoiou o projeto e, mais do que isso, fez um apelo para a
Associação Executiva Geral da Sociedade Missionária da Mulher da Igreja
Metodista Episcopal do Sul, que se reuniria em Louisville em 16 de maio-17 de
1879, “que, em resposta, havia prometido US $ 500 para a "escola de Miss
Newman". No ano seguinte, a Woman's Missionary Society alocou US $ 1.000
para "fins escolares" no Brasil.[283]
Em 1877,
faleceu Mary, a esposa do rev. Newman e sua mãe. Dois anos depois, ele decidiu
se mudar para Piracicaba.[284]
No dia do seu
aniversário, 25 dezembro de 1879, Annie se casou com o missionário Ransom. Ranson
foi com Annie morar no Rio de Janeiro e no dia 17 de julho[285]
de 1880 ela faleceu.[286]
Annie havia
sido atacada por uma febre amarela que persistiu por cinco meses. Antes de falecer, Ransom e Annie oraram juntos - e então
cantaram um hino: ‘Assim como eu - sem um apelo ... Ó Cordeiro de Deus, eu
venho, eu venho!"[287]
Annie deixou um grande legado. É considerada uma heroína.
O tropeiro
de Cristo
A primeira
referência a Justiniano R. de Carvalho foi na Conferência Anual Brasileira de
1887, quando “entraram em experiência os Srs. J.R.
Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda”.[288]
Justiniano nasceu em Portugal
onde conheceu o Evangelho. Ele e depois se mudou para Belém do Pará onde foi
recebido à comunhão da Igreja pelo pastor metodista Justus Henry Nelson. [289]
Vindo para o sul se apresentou à
Conferência Anual Brasileira entrando em experiência em 1887 juntamente com os
irmãos Ludgero e Bernardo de Miranda.
“Ele faz parte do primeiro grupo
de pastores brasileiros ordenados no Brasil”. [290]
Em Juiz de Fora, em 18 de maio
de 1887, sob a presidência de J.L.Kennedy, estiveram presentes J.R. Carvalho,
F.R. de Carvalho, Ludgero de Miranda e H.C.Tucker, que foi eleito secretário
na Primeira Conferência Distrital.
Na Conferência Anual Brasileira
de 1890 foi registrado: “Trez ministros brasileiros foram recebidos em plena
connexão: J. R. de Carvalho, F. R. de Carvalho e Ludgero de Miranda”.[291]
Também
aconteceu a primeira ordenação de diáconos na Igreja Metodista Brasileira. “Foi
eleito e ordenado presbytero, M. Dickie, e foram eleitos e ordenados diaconos
os irmãos: James Harwell, Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda, J.R. de
Carvalho, F.R. de Carvalho, Christopher B.McFarland, Manoel de Camargo”. [292]
Em
1892, “teve início o trabalho methodista em Ubá, pregando J.W. Tarboux, e sendo
nomeado pastor J.R. de Carvalho”.[293]
Quando
o Metodismo chegou em Jericó, SP,
através dos “tropeiros de Cristo” “reverendo J.
R. Carvalho e diácono J. C. de Andrade, o bairro ainda se chamava
Mandinga. Na língua dos africanos, “terra do feitiço”. Após a
conversão completa dos moradores, trataram logo os metodistas de mudar o nome
do lugar para Jericó. Uma alusão à primeira cidade que os hebreus
conquistaram em Canaã, após o retorno da escravidão no Egito, sob a liderança
de Josué. A comparação realmente faz sentido quando levamos em conta a beleza
paisagística e a fertilidade do lugar, comparável à Terra
Prometida dos hebreus”. [294]
“Os tropeiros foram
condutores de tropas de cavalos, muares e outros animais usados para
transportar principalmente gêneros alimentícios” .[295]
O
primeiro culto, em Jericó, realizado
em 18 de março de 1899, ocorreu no lar do sr. Lethargino José
Almeida.
Em
1893 foi aberto um campo na “Saúde”, Rio de Janeiro, por R. de Carvalho.
Na Conferência Anual de 1903:
“Foram eleitos secretários J.E. Tavares, H.C. Tucker e J.M. de Camargo, sendo o
primeiro para as actas em portuguez, o segundo para traductor e o terceiro para
Estatística e redactor do Annuario. Dos clérigos estavam ausentes com licença:
J.M. Lander, W.B. Lee, nos Estados Unidos, e J.R. de Carvalho e A.I. de Mello,
por enfermidade. Estava também ausente J.M. Terrell, do Rio Grande do Sul.
Poucos delegados leigos se achavam presentes, sendo entre elles Romeu Costa,
João A. Costa, João J. Ruiz e Dr. Henrique Lindenberg”. [296]
No dia 2 de fevereiro de 1911
foi organizada uma Liga Epworth, em Laranjeiras,[297] “pelo
pastor Juvenal Pereira. Em Cabo Frio foi organizada uma Escola Dominical com 30
alunos no dia 9 de fevereiro, por J.R.Carvalho. Em abril foi organizada uma
Sociedade de Senhoras no Retiro, Cabo Frio”.[298]
Foi pregador em Araraquara em
1926. [299]
Sua autobiografia foi publicada no Expositor Cristão em 4 artigos.
A vida ministerial de Justiniano
foi cheia de lutas e perseguições, mas permaneceu fiel.
Faleceu em 12 de abril de 1927.
Um dos primeiros
alunos do Granbery
Felipe
R. de Carvalho era natural da Bahia e foi residir em Juiz de Fora onde
trabalhou como tipógrafo. Era casado com Emilia Fontoura. Foi o rev. J.M.Lander
quem oficializou a cerimônia.
Foi em meio à perseguição aos pregadores metodistas, em
Juiz de Fora, que Felipe de R. Carvalho se converteu com a pregação do rev.
Ransom, em 1884: “Ahi se converteu o irmão F. R. de Carvalho, de quem se
póde dizer que foi as primicias do Evangelho entre os brasileiros de Juiz de
Fóra, tornando-se um dos mais devotados pregadores do Evangelho aos seus
patricios. Foi ainda ahi que se desenrolaram as primeiras perseguições contra
os methodistas em Juiz de Fóra, das quaes escreveu aquelle evangelista.” [300]
Juntamente com Ludgero de Miranda foram os
dois primeiros alunos do Colégio Granbery.[301]Inicialmente, o Granbery
ofereceu três cursos: primário, ginásio e a repartição teológica.[302]
A primeira referência a F.R. de
Carvalho foi na Conferência Anual Brasileira de 1887, quando “entraram em
experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda”.[303]
Na Conferência Anual Brasileira
de 1890 foi registrado: “Trez ministros brasileiros foram recebidos em plena
connexão: J. R. de Carvalho, F. R. de Carvalho e Ludgero de Miranda”.[304]
Em
1886, em Rio Novo, MG, era pastor F. R. de Carvalho.
F. R. de Carvalho e Ludgero L. de Miranda foram ordenados a
sair do Rio Novo pelo delegado de polícia no prazo de quarenta e oito
horas.
O
Rev. J. L. Kennedy chegou a Rio Novo e foi logo visitar a mais elevada
autoridade policial presente na cidade e, depois de uma pequena conferencia,
ela ficou convencida de que a ordem de "sair do termo do Rio Novo no prazo
de 48 horas", era inteiramente sem base, sendo, portanto, revogada, e os
jovens obreiros continuaram no seu trabalho sem serem mais molestados pela polícia.”[305]
Na Conferência Anual de 1894 foi
eleito presbítero. Na Conferência Anual Brasileira de
1907 “F.R. de Carvalho, nessa Conferencia, foi jubilado, sendo o primeiro
jubilado da nossa egreja methodista, bravo campeão que, mesmo doente e quasi
sem forças, cheio de amor pelos peccadores, vinha luctando com denodo, contra
as trevas do pecado”. [306] Ele voltaria em 1910.
Como registro ainda nesse ano de
1908, “no dia 25 de dezembro, foi organizada uma igreja com 14 membros em Moura
Brasil, circuito de Paraíba do Sul, por F.R. de Carvalho.”[307]
Felipe foi residir em Tebas, de
Leopoldina, mas com desgaste físico não pode retirar no sítio o sustento para
sua família. Ele foi para Paraíba do Sul como suplente, mas havia uma enorme
tarefa de evangelização entre as cidades de Entre Rios e Barra Mansa.
Desde 1871 havia uma linha de
trem que saia de Barra do Pirai com destino a São Paulo que passava por Barra
Mansa. Outro trem que saia de Barra do Pirai com destino a Minas Gerais passava
por Miguel Pereira, Três Rios, Paraíba do Sul, Piraí, Vassouras e Valença, [308] que
Felipe certamente utilizava, mas o seu corpo já enfraquecido pela enfermidade e
pelo trabalho, não resistiu. [309]
A Conferência Anual Brasileira
de 1911 fez um triste relato: “A Conferencia fez chegar às mãos da família de
F.R. de Carvalho e do Dr. J.W. Tarboux, o seu voto de condolências pelo golpe
que soffreram, a primeira com o desapparecimento do seu querido chefe, a
segunda, com a do amado filho e irmão”.
Pastor e
autor de Hinos
Manoel de Arruda Camargo nasceu no Estado de
São Paulo em 1870. Ele foi encaminhado para o ministério pelo Rev. J. W.
Tarboux em 1886.
Na Conferência Anual de 1888,
foi dito: Também houve grande animação na Conferencia pela admissão à
experiencia de quatro pregadores locais: “Manoel de Camargo, da Conferencia
Trimensal de Juiz de Fóra; Antonio Cardoso da Fonseca, da Conferencia Trimensal
do Rio de Janeiro; Ludgero Corrêa de Miranda, da Conferencia Trimensal de São
Paulo, e Miguel Dickie, da Conferencia Trimensal da "Broad Street Church,
do Districto de Richmond, Conferencia de Virginia, EUA. Veio também,
transferido da Conferencia Annual de Holston e do terceiro anno, E. A. Tilly.
Sendo este approvado nos seus exames, foi transferido para o quarto anno da
Conferencia Annual Brasileira”.
Conferencia Annual da Missão
Brasileira, reuniu- se em Juiz de Fora, Minas, em 11 de agosto de 1892. Foram
eleitos secretários: “E. A. Tilly e Manoel de Camargo”.
Na Conferência Anual de 1894:
“J.W.Wolling apresentou a seguinte moção: "Propomos que o oeste de São
Paulo seja occupado pela nossa Egreja sem mais demora". Sendo discutida
largamente, a moção passou por grande maioria. Desde essa décima Conferencia
Annual, em julho de 1895, há 32 annos completos, o oeste tem sido occupado
ininterrrutamente pela nossa Egreja, tendo sido M. Camargo o seu primeiro
pastor, collocado em Ribeirão Preto. O tempo tem demonstrado a sabedoria dessa
occupação pela nossa Egreja”.[310]
A Conferência Anual foi secretariada
pelo jovem pregador local Manuel de Camargo, responsável pela
Missão do Rio Novo e Estiva.
A segunda sessão da Conferencia
Annual Brasileira foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, a 14 de julho de
1887, no novo Templo do "Catete". Um destaque foi o crescimento e a
chegada e brasileiros como pregadores: “O número de membros teve um augmento
líquido de 40%. As escolas dominicaes também cresceram em número e em alumnos.
As forças nacionaes foram augmentadas, entrando em experiência os Srs. J.R.
Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda e, como pregador local, o
irmão Manoel de Arruda Camargo, suplente”.[311]
“Auxiliou este grande pastor na Igreja Metodista Central de São Paulo,
pastoreou outras igrejas no interior de Minas Gerais, São Paulo e Rio de
Janeiro”. [312]
Na Oitava sessão da Conferencia
Anual no dia 27 de julho de 1893, na cidade de Piracicaba, os prégadores
locaes, fizeram “relatorios dos seus trabalhos os Srs. Antonio Vieira da
Fonseca. Frank Wiedreheker, Antonio José de Mello, Lancy Andrews e Manoel de
Camargo”. [313]
Foram admitidos em experiência,
J.L. Becker, da trimensal de Juiz de Fora, e Manoel de Camargo recomendado pela
Trimensal da Egreja do Catette, no Rio. [314]
Na Oitava sessão da Conferencia Anual Brasileira de 1893, consta seu nome como
diácono.
Na Decima sessão da Conferencia Anual Brasileira realizada na capital de
São Paulo, no dia 25 de julho de 1895, foram eleitos secretários H.C. Tucker e Manoel de Camargo.
Foi pastor itinerante até 1896, quando assumiu o pastorado da Igreja Metodista
do Catete, no Rio de Janeiro, da qual foi o primeiro pastor brasileiro.
Na Conferência Anual Brasileira de 1897: “Foram recebidos em experiencia: Frank Wiedreheker e
José Leonel Lopes, e o irmão Manoel de Camargo localizou-se. O districto de
Juiz de Fóra foi supprimido, sendo incluido no de Minas”.
Foi funcionário público durante dezesseis anos. São diversos os hinos de
sua autoria. Três estão no Hinário Evangélico.
Faleceu em 1936.
Pastor e
tradutor da Bíblia em lituano
O
Rev. Konstantinas "Kostas" Burbulys
(1903-2002) “nasceu em uma família de camponeses pobres. Em sua juventude, ele
morou em Biržai, estudou no ginásio
de Biržai e frequentou diligentemente os serviços da
Igreja Reformada. Ele serviu nas
Forças Armadas da Lituânia”.[315]
“Em 1927, a
conferência anual das igrejas metodistas do
Báltico foi realizada em Pilviškiai. Aqui
K. Burbulis foi oferecido para estudar em seu seminário”. [316]
"Kostas" “frequentou o seminário na Alemanha e na
Letônia e tornou-se pastor metodista na Letônia em 1932. Passou seis meses como
pastor em Taurage, Lituânia, e depois em Siauliai e Birzai, no norte do país. [317]
Viajava “muitos quilômetros entre as duas cidades
de bicicleta.”[318]
Ele foi perseguido na Lituania e esteve
no campo de concentração, mas sobreviveu ao regime soviético.
Ele deixou de ser deportado para a Sibéria quando
os soviéticos ocuparam a Lituânia em 1939. Também por causa de suas habilidades
de ensino, ele foi poupado pelos nazistas em 1941.
Mas em 1944, tropas soviéticas
empurraram os alemães para fora da Lituânia, Konstantinas "Kostas"
Burbulys “foi forçado a acompanhá-los e cavar trincheiras como
trabalho escravo para as tropas da linha de frente. Depois de se tornar doente,
ele foi liberado e foi morar com um amigo em uma cidade ao sul de Berlim e
depois para um campo de refugiados, onde trabalhou como pastor até a guerra
terminou”.[319]
“Um
representante das Sociedades Bíblicas Unidas, que lhe viera da Inglaterra, convidou-o a participar da Comissão para a Tradução
da Bíblia para o lituano, na qual o Padre K. Burbulys estava ativamente
envolvido. Em 1954, o jornal cristão interdenominacional ‘Evangelijos
šviesa’ foi publicado. Algirdas Jurėnas foi nomeado editor do
jornal. Mais tarde, a publicação deste jornal foi assumida por K. Burbulys e
continuou até 1993”. [320]
Ele
publicou o único comentário bíblico em lituano, uma obra em vários volumes. [321]
“Em 1978, K.
Burbulys decidiu empreender a preparação do texto do
Antigo Testamento (sancionado pelo rei Jaime) em lituano”. [322]
Ele se mudou para os EUA.
“Burbulys e sua família acabaram se estabelecendo
em uma comunidade lituana na região de Chicago, onde continuou a trabalhar como
pastor em igrejas não denominacionais sem remuneração e trabalhou em tempo
integral em uma padaria antes de se aposentar em 1968”. [323]
“Após a dissolução da União Soviética, Burbulys
recuperou a casa que possuía em Siauliai e a doou à igreja depois que o
Conselho de Ministérios Globais retomou o trabalho na Lituânia”. [324]
“O primeiro manuscrito bíblico traduzido por K. Burbulis
chegou à Lituânia em 1985.” [325]
Faleceu em 28 de janeiro de 2002, aos 98 anos.
“Seu trabalho na igreja e na tradução de textos
religiosos desempenha um papel importante na comunidade religiosa lituana”.[326]
O pai da
Libéria moderna
William Vacanarat Shadrach Tubman (1895-1971)
nasceu em Harper, no sudeste da Libéria.
Casou com Antoinette Tubman. Tiveram uma filha. Foi primeira dama da Libéria entre 1948-1971.
Tubman teve uma educação muito dura e rigorosa por parte do seu pai, que
foi general do exército e pregador metodista. Seu pai exigia que William e os
seus irmãos frequentassem os cultos diários de oração familiar e dormissem no
chão por entender que "as camas eram muito macias e prejudicavam o
desenvolvimento do caráter".[327]
Seu pai, um reverendo metodista, foi presidente da Câmara dos
Representantes do país. Mais tarde, tornou-se senador..[328]
Enquanto estava no exército, Tubman estudou direito e se formou advogado
em 1917 servindo em vários escritórios.[329]
“Em 1923 ele foi eleito para o Senado da Libéria, servindo até 1931,
quando renunciou para defender a Libéria contra as acusações da Liga das Nações
de que ela tolerava a escravidão”.[330]
Tubman voltou eleito ao Senado em 1934. Em 1937, foi nomeado Juiz
Associado do Supremo Tribunal da Libéria. Em 1943 foi eleito presidente da
Libéria. Sob seu governo, a Libéria ajudou os Aliados durante a Segunda Guerra
Mundial. Ele foi reeleito seis vezes e governou até sua morte em 1971.[331]
Tubman foi o 19º Presidente da Libéria (1944-1971).
É chamado de "pai da Libéria moderna". Foi membro da Igreja
Metodista.
Ele atraiu investimentos estrangeiros permitindo a construção de grande
parte das estradas e ferrovias da Libéria e a renovação do porto de Monróvia,
que passou a contar com infraestrutura adequada para a exportação de borracha e
ferro, etc.[332]
“Durante sua gestão, a Libéria experimentou um período de prosperidade e
notável crescimento econômico. Também realizou uma política de unificação
nacional com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais e as diferenças
políticas entre os hegemônicos Américo-Liberianos, aos quais pertencia, e os
indígenas do país”.[333]
É considerado um herói na Libéria. Seu aniversário é um
feriado nacional.[334]
Em 1956, sua esposa Antoinette recebeu como prêmio a
Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha. Foi também
homenageada com o nome do Estádio Antoinette Tubman, em Monróvia. [335]
Ela morreu em 16 de maio de 2011. O ofício fúnebre foi realizado
na Igreja Metodista Unida, Monróvia.[336]
Primeira
afro-brasileira admitida em profissão de fé numa Igreja protestante brasileira
Martha Watts foi a primeira a alforriar
escravos, em Piracicaba.[337]
Ela comprou uma escrava e “pediu ao advogado Prudente de Moraes, então futuro
Presidente do Brasil para preparar uma carta de alforria, documento este
exposto no local”.[338]
Primeira negra recebida como membro da Igreja
no metodismo brasileiro no dia 21 de janeiro 1883
No livro de rol permanente da Igreja Metodista de Piracicaba há o
registro da primeira negra recebida como membro da Igreja no metodismo
brasileiro no dia 21 de janeiro 1883.[339]
A escrava era Flora Maria Blumer de Toledo, uma afro-brasileira. Ela foi
admitida por pública profissão de fé, conforme registro de número 14.[340]
“A primeira mulher
afro-brasileira a ser admitida via pública profissão de fé em uma igreja
protestante no Brasil”
Flora Maria Blumer de Toledo é considerada “a
primeira mulher afro-brasileira a ser admitida via pública profissão de fé em
uma igreja protestante no Brasil”.[341]
Como Flora Maria teve contato com Martha
Watts?
“Ao criar o Colégio Piracicabano, Miss Martha
precisou de uma ‘despenseira’ para dirigir a cozinha da escola. Amiga da
família Blumer, alemães luteranos, a missionária conheceu Flora Maria, escrava
que Pedro Blumer adquirira em Porto Feliz ao fazendeiro Matias Dias de Toledo,
tio da Baronesa de Porto Feliz. Flora Maria levava o nome de seus donos, Flora
Maria Blumer de Toledo”.[342]
A família de Pedro Blumer no ano de
1883 passou a se congregar na igreja Metodista.[343]
Provavelmente, Flora nasceu em Porto Feliz, em 1833, na Fazenda de
Matias Toledo. É possível que foi vendida em 19 de abril de 1875[344]
permanecendo 42 anos como propriedade de Matias.[345]
Flora foi alforriada “ao preço de 400 mil réis, pagos a Maria Isabel
Blumer, que tinha procuração de Pedro”.[346] Ela foi
convidada a trabalhar no Colégio Piracicabano como cozinheira.
“Tia Flora como era chamada pelas crianças do Colégio era admirada
por elas, e em noites frias a mesma reunia as crianças em volta de seu fogão
para aquecê-las e dava um doce a cada uma, e quando as meninas se sentiam
sozinhas longe de casa era Flora que as confortava e encorajava, tendo amor e
respeito das mesmas”.[347]
“Flora Maria tornou-se verdadeiro ídolo das
missionárias e dos alunos, tendo aprendido inglês e sendo levada, pelo pastor
metodista William Koger, a conhecer os Estados Unidos. Flora Maria faleceu em
22 de julho de 1892, vítima de uma hidropisia. Ela era, no Colégio
Piracicabano, a Tia Flora”.[348]
Sua morte causou comoção no colégio.[349] Após a
morte de Flora, “Martha Watts anunciava a todo Colégio a morte de sua amiga e
que a mesma não morreu em agonia, mas em paz e consolo espiritual que havia
encontrado em Jesus Cristo. Mesmo sem leis trabalhistas o Colégio arcou todo
seu enterro”.[350]
Quando foi inaugurado o “Centro Cultural Martha Watts, um de seus
ambientes foi batizado com o nome de ‘Café Flora’, para que sua história seja
sempre recordada na memória dos alunos e visitantes”.[351]
Primeiro
jogador de futebol profissional negro do mundo
Arthur Wharton (1865 -1930)
nasceu em Jamestown, Gold Coast (Gana). Filho do Rev. Henry Wharton,
um famoso missionário metodista wesleyano das Índias Ocidentais, nasceu em
Accra, Gana. Sua mãe, Annie Florence Egyriba, era membro da realeza em Gana.
Foi educado na Escola do Dr.
Cheyne em Londres entre 1875 e 1879.
Em 1884, aos 19 anos, Arthur
mudou-se para o Nordeste para ser um pregador metodista no Cleveland College,
Darlington, onde ele começou sua carreira esportiva.
“Manny Harbon, um treinador
local, ficou de tal maneira impressionado com as capacidades atléticas do jovem
que o convidou a participar nos campeonatos da Amateur Athletic Association
(AAA) que se realizavam em Stamford Bridge, Londres”.
Em 1886, ele igualou o recorde
mundial amador de 10 segundos pelo sprint de 100 jardas no campeonato da AAA.
Ele foi o primeiro atleta negro a vencer um campeonato AAA. Foi um ciclista e
jogador de críquete, nas equipes em Yorkshire e Lancashire.
Os jogadores negros amadores
Robert Walker e Andrew Watson, jogaram futebol como amadores antes de Wharton,
mas ele é considerado o primeiro jogador de futebol de herança mista a se
tornar profissional.
Wharton começou como amador
jogando como goleiro do Darlington. Depois foi para o Preston North End e fez
parte do time que chegou às semifinais da FA Cup em 1886-1887. Em 1889,
ingressou no Rotherham Town, assinando como profissional.
Em 1890, ele se casou com Emma
Lister (1866–1944) em Rotherham, Yorkshire e tiveram duas filhas, Minnie e
Nora.
“Durante a temporada de 1894 a
1895, a Wharton jogou três jogos pelo Sheffield United, contra Leicester Fosse,
Linfield e Sunderland - sendo este último um jogo da Primeira Divisão”. Ele se
tornou o primeiro jogador negro a jogar na primeira divisão.
Em 1895, ele entrou para o
Stalybridge Rovers. Jogou no Condado de Stockport da Segunda Divisão, em 1901 a
2002.
Wharton aposentou-se do
futebol, em 1902, e encontrou emprego como operário de transporte de carvão nas
minas de Yorkshire Main Colliery em Edlington.
Em 1911, ele foi empregado
como mineiro e morava em Moorthorpe, West Yorkshire, com a esposa Emma. Faleceu
em 1930.
Seu túmulo foi tombado em
1997, depois de uma campanha dos ativistas anti-racistas Football Unites,
Racism Divides. Em 2003, Wharton foi incluída no Hall da Fama do Futebol
Inglês, em reconhecimento ao impacto que causou no jogo.
Em 2012, sua estátua foi
colocada em exibição permanente na sede da FIFA em Zurique. Wharton foi o
primeiro profissional negro e o primeiro a jogar na Liga de Futebol.[352]
De mártir a
prefeito no Canadá
George Loveless (1797-1874) nasceu na aldeia de Tolpuddle, em Dorset,
Inglaterra, onde trabalhou como lavrador. Era respeitado como líder comunitário
e pregador wesleyano. Em 1834, casou-se com Elizabeth (Betsy), com quem teve
três filhos. Era um metodista convicto e temente ao Deus justo.
Vendo
seus salários diminuírem a cada ano, George e cinco companheiros formaram a
Sociedade de Amigos de Operários Agrícolas. Liderados por George, em 9 de
dezembro, durante uma cerimônia, os membros fundadores juraram respeitar as
regras da Sociedade. Todos eram metodistas.
Em 22
de fevereiro de 1834, foram denunciados por um fazendeiro e considerados
culpados de terem feito reuniões ilegais.
Na
prisão, tiraram as roupas e rasparam a cabeça. O juiz os condenou a trabalhar
sete anos para fazendeiros na Austrália. A dura sentença provocou indignação e
protesto.
Eles
haviam se tornado heróis populares, e 800 mil assinaturas foram coletadas para
a sua libertação. Em Londres, cerca de 25 mil trabalhadores protestaram nas
ruas. Lord John Russell apoiou o protesto. Em março de 1836, o governo foi
obrigado a mudar as sentenças.
Seu irmão, James Loveless, era pregador metodista e se tornou líder
metodista em Ontário, Canadá. Seu jardim se tornou famoso pelas begônias. John
Standfield foi para o Canadá e se tornou prefeito de East London, onde tinha um
hotel e uma loja e fundou o coral Bryanston. Thomas Standfield foi para o
Canadá.
Os “Mártires de Tolpuddle” contribuíram para o orgulho do sindicalismo na
Inglaterra.
No centenário, em 1934, foi erigido um memorial na aldeia e foi fundado o
Museu Tolpuddle Martyrs. Em 2008, Andrew
Norman escreveu A história de George
Loveless e os mártires de Tolpuddle.[353]
Zozibini Tunzi nasceu em 1993, em Tsolo,
Eastern Cape, África do Sul. Seus pais são Philiswa Nadapu e Lungisa Tunzi, que
tiveram três filhas, que cresceram na vila vizinha de Sidwadweni.
A sua mãe é
diretora de escola em Bangweni. O pai trabalha em Pretória, no departamento de
ensino superior e treinamento. É também um pregador metodista em Pretória.
Zozibini
afirmou: “Eu aprendi muito com eles. Minha mãe me ensinou a importância de
permanecer gentil e humilde e sempre ser útil para as pessoas ao meu redor. Meu
pai me ensinou a importância da educação, do trabalho duro e da disciplina. E
mais importante, eles também me moldaram para ser quem eu sou hoje”.
Foi para a
Cidade do Cabo para cursar a Universidade de Tecnologia da Península do Cabo e
se formou em Relações Públicas e gerenciamento de imagens, em 2018.
Ela
trabalhou como estagiária no departamento de relações públicas de Ogilvy, uma
das mais importantes do mundo. Largou tudo para assumir as atividades de Miss
África do Sul. Além de inglês, ela também fala xhosa.
Desde
criança, ela sonhava em ser coroada rainha da beleza, mas ela precisou vencer
algumas barreiras internas. “Eu era tímida, uma criança desajeitada e sem
amigos, até que minha mãe me introduziu na Igreja Metodista, que foi quando eu
ganhei confiança, senti uma sensação de pertencer e me relacionei melhor com
meus colegas".
O primeiro concurso de beleza que Zozibini
participou foi na Igreja Metodista inscrita por sua mãe, aos seis anos de
idade.
Com
autoestima, hoje Zozibini, diz: “'Olho no espelho e digo 'você é linda, você é
capaz, você é inteligente''.
O primeiro livro que ganhou foi da avó, que não teve oportunidade de estudar: "Ela me deu aquele livro porque tinha esperança de que eu teria um futuro muito melhor do que o dela".
Zozibini,
foi coroada Miss África do Sul 2017 e Miss Universo 2019. Para ganhar o
concurso de Miss Universo precisou vencer outras 89 candidatas de todo o mundo.
Zozibini é ativista do direito da igualdade das mulheres. Para ela, a coisa mais importante que se deve ensinar às meninas é "liderança. É algo que está faltando a meninas e mulheres há muito tempo - não porque nós não queremos, mas por causa do que a sociedade rotulou as mulheres para serem”.
Ela também afirmou: “Eu acho que nós somos os seres mais poderosos do mundo e que nós deveríamos ter todas as oportunidades. Isso é o que deveríamos estar ensinando a meninas - ocupar espaço. Nada é tão importante quanto ocupar espaço na sociedade", disse.
A vencedora
de Miss Universo 2019 afirmou ainda: “Eu venho de mulheres fortes que não só
lutaram para ser reconhecidas como humanas, mas que lutaram para ser
reconhecidas como líderes inteligentes e capazes. Por causa dessas mulheres eu
estou aqui hoje, e agora é minha responsabilidade inspirar outras a liderarem,
a serem as melhores”
O líder da Igreja Metodista na África do Sul,
reverendo Xolani Feni, fez uma oração, pedindo que Tunzi tivesse um reinado
bem-sucedido.
O Circuito Metodista PE Zwide 237
parabenizou a Miss Zozibini Tunzi por ter sido coroada Miss Universo. Segundo
eles “Zozibini Tunzi é membro de pleno direito da Igreja Metodista da África do
Sul, o seu pai, o Sr. Tunzi é um pregador local na missão da cidade de
Pretória”.
Eles oraram
para que ela tivesse o favor e a graça de Deus por ela representar a nossa
nação da África do Sul.[354]
Príncipe
dos pregadores e pai da música gospel afro-americana
Charles Albert Tindley (1851-1933) foi um ministro metodista americano e compositor de música gospel. É chamado de "O Príncipe dos Pregadores".
O pai de Tindley era escravo, mas sua mãe era livre. Sua mãe morreu quando ele tinha quatro anos e no ano seguinte ele foi separado de seu pai. Por sua própria determinação, ele aprendeu a ler e escrever aos dezessete anos. Pouco depois, mudou-se para a Filadélfia, trabalhou como transportador de tijolos e foi zelador de uma pequena igreja metodista.
Ele pediu ajuda de uma sinagoga da Filadélfia em North Broad St. para aprender hebraico e aprender grego. Fez um curso por correspondência na Boston Theological School.
Tindley foi qualificado e ordenado na Igreja Episcopal Metodista com pontuações bem altas. Foi ordenado diácono na Conferência de Delaware, em 1887, e como ancião, em 1889. Foi designado por seu bispo para servir como pastor itinerante. Em 1900, ele se tornou o presbítero presidente do distrito de Wilmington.
Tindley tornou-se pastor da mesma igreja em que fora zelador. A igreja cresceu dos 130 membros para 10 mil membros.
Em 1915, Tindley e outros líderes lideraram uma marcha no Forrest Theatre para protestar contra a exibição do filme de DW Griffith , The Birth of a Nation, que desmerecia os negros e colocava a Ku Klux Klan como heroína. Tindley e os outros foram atacados por brancos com paus e garrafas.
Em tempo de crise, trabalhou com líderes empresariais para fazerem doações para alimentar os necessitados e ajudar os membros a encontrarem empregos.
Ele se opôs a eventos sociais que considerava degradantes. Sua esposa morreu em 1924 e ele se casou, em 1927, com Jenny Cotton.
Tindley recebeu o título de Doutor em Divindade pelo Bennett College e Morgan College em Baltimore, Maryland.
Ele foi compositor de hinos gospel e é reconhecido como um dos pais fundadores da música gospel americana. Cinco de seus hinos aparecem no Hinário Metodista Unida de 1989. Ele é chamado de “Progenitor da música gospel afro-americana”.
Um de seus hinos notáveis é " leve seu fardo ao Senhor e deixe-o lá" (1916). Outros são "Stand By Me" (1905) e "O que eles estão fazendo no céu? " (1901).
“Vou superar um dia” foi um hino de Tindely publicado em 1900. A música “We Shall Overcome” se tornou uma música de protesto e um hino chave do Movimento dos Direitos Civis, na década de 60. Ela é liricamente descendente de "Vou superar um dia", um hino de Charles Albert Tindley.
Publicou “Livro de Sermões” (1932).
Ele morreu em 26 de julho de 1933 na Filadélfia, Pensilvânia e foi enterrado no Eden Cemetery em Collingdale, Pensilvânia .
Após sua
morte, a igreja foi renomeada como "Templo de Tindley". A Igreja
Metodista Unida do Templo de Tindley foi adicionada ao Registro
Nacional de Lugares Históricos em 2011.[355]
A
contribuição na organização do metodismo em Antigua
John Baxter teve uma participação efetiva na organização do metodismo em
Antigua, Caribe. Ele era um pregador metodista negro livre, na Inglaterra.
O
trabalho metodista, em Antigua, começou com a família Gilbert, em 1759. Em
1755, Nathaniel Gilbert estava doente e leu o texto de John Wesley Um apelo aos homens de razão e religião, enviado da Inglaterra por seu irmão
Francis Gilbert.
Em
1758, Nathaniel Gilbert levou sua família e três escravos para a Inglaterra
para conhecer Wesley. Ele e dois de seus escravos se converteram e foram
batizados por Wesley.
Retornando
à Antígua, em 1759, Nathaniel reuniu sua família, amigos e escravos em sua
casa. Pregou e formou uma Sociedade Metodista, contando com o apoio de Francis.
Nathaniel foi eleito presidente da Assembleia Legislativa de Antígua em 1763.
Nathaniel Gilbert escreveu sobre a
composição de sua Sociedade: “Temos uma pequena sociedade religiosa aqui,
composta por cerca de vinte brancos, exclusivos da minha família, e de sessenta
e quatro negros e mulatos”.
Após
sua morte, em 1744, a liderança da sociedade foi assumida por mulheres negras e
mulatas: Sophia Campbell, Mary Alley e Bessie. Elas começaram seu próprio
ministério entre os escravos e mantiveram a Sociedade viva até a chegada de
John Baxter, em 1778.
Segundo relatos, “os metodistas foram mantidos juntos 'por duas mulheres
negras que continuaram orando e se encontrando com as que compareciam todas as
noites”.
John
Baxter era um negro livre. Pertencia a Sociedade Metodista há doze anos e líder
de classe no estaleiro de Chatham, na Inglaterra. Ele começou a pregar em 23 de
dezembro de 1771.
Era armador de navios e aceitou o convite para ir para Antigua, pois
Wesley sabia do histórico do metodismo em Antigua com Nathaniel Gilbert.
Desembarcou em English Harbour, em 2 de abril de 1778. Thomas Coke
escreveu: "Ao chegar em Antígua, restringido pelo amor de Deus, ele pregou
abertamente o Evangelho".
Essa pregação ao ar livre na cidade de São João estava sob uma árvore.
para uma multidão de brancos, pretos e amarelos (amarelo termo usado para
definir os que eram nativos do Caribe).
Vinte dias após sua chegada, Baxter escreveu a Wesley relatando seus
primeiros empreendimento e continuou relatando o progresso do metodismo em
Antígua.
Suas pregações tiveram grande efeito sobre os escravos.
“Tornou-se o líder da sociedade formada por Nathaniel Gilbert em St
John's. Em três anos, passou de 30 para 600 membros. Ele foi nomeado ‘Élder’ na
Conferência de Natal em Baltimore em 1784 e ordenado por Thomas Coke no verão
seguinte. Ele foi responsável pela construção da primeira capela metodista nas
Índias Ocidentais, em St. John's, Antígua em 1783”.
Alguns anos depois de chegar em Antígua, João Baxter casou-se com uma
dama “de alguma propriedade na ilha - uma mulher de espírito afim que provou
ser uma companheira de ajuda em seu trabalho religioso”.
Escrevendo em 1783 sobre a construção de uma capela, disse: “assim que
este trabalho estiver concluído, podemos manter um pregador; ou se você acha
conveniente, eu irei à Conferência no próximo”.
Orientado por Thomas Coke, em 1788, começou uma missão em São Vicente,
mas depois voltou para Antigua onde era carinhosamente conhecido como 'Papai
Baxter'. Ele faleceu em 1805.[356]
Apóstolo do
metodismo aos irlandeses
Gideon Ouseley (1762-1839) nasceu em Dunmore, condado de Galway, Irlanda. Era de uma família anglicana irlandesa de grande respeitabilidade.
Seu pai queria que ele fosse sacerdote, mas ele passou grande parte de sua infância nas cabanas. Sendo o filho mais velho, seu pai não o encaminhou para nenhuma profissão, mas foi herdeiro da propriedade de seu pai. Recebeu uma completa educação. Seu irmão mais novo foi educado para o exército se tornando Major General, Sir Ralph Ouseley.
Gideon se casou aos 20 anos e teve uma vida selvagem gastando sua fortuna e de sua esposa. Acabou perdendo um olho com um tiro em uma bagunça na taberna passando a ter uma aparência assustadora.
Depois, passou a ter sentimentos religiosos profundos chegando à convicção do seu pecado. Frequentemente clamava: "Senhor, ajude-me! O que devo fazer? Quem vai me ensinar? Sacerdote e ministro não são melhores que eu, tão tolos quanto eu. Somos todos um bando de tolos juntos!".
Sua aldeia foi visitada, em 1789, por alguns pregadores metodistas e ele recebeu muita luz em relação às coisas espirituais.
Tinha visões sobre o inferno, mas se converteu, em 1791, ao metodismo e recebeu perdão e a paz. “Os frutos da justificação foram imediatamente manifestados por ele, indo de casa em casa, e de vizinho para vizinho, convidando-os a vir a Cristo”.
Ele pregava montado em um cavalo branco. Seu primeiro sermão foi pregado em um pátio da igreja, em um funeral.
Pregou nas ruas e no pátio da Igreja, em feiras e mercados, onde quer que ele pudesse encontrar uma congregação reunida, protestante ou católica.
Na Conferência de 1802, foi nomeado para a missão irlandesa. Pregava nas províncias de Leinster, Munster e Ulster. Sua palavra foi atendida com poder e muitos dos rebeldes se converteram.
Em 1805, foi nomeado para trabalhar com Rev.Wm.Hamilton. Ao pregar um dia de sábado nas ruas de Carlos, para centenas de trabalhadores rurais que estavam na cidade à procura de emprego, com seus ganchos ou foices sobre os ombros, foi apedrejado, mas um cavalheiro abriu a porta e o arrastou para sua casa.
Visitando a cidade de Drogheda, onde se reuniam muitos mendigos, desejou pregar para eles e reuniu uma vasta multidão de mendigos além de centenas de outros reunidos por causa da curiosidade. Pregou sobre a história do rico e Lázaro. Não só os mendigos choraram, mas também os curiosos. Sempre tinha uma palavra de conselho para cada pessoa.
Na conferência de 1810, foi reconduzido à missão em Galway e Clare tendo dois homens novos nomeados como seus ajudantes. “Continuou seu trabalho infatigável em benefício de seus compatriotas humildes e degradados, nos mais remotos e solitários distritos do país, indo frequentemente sem comida e abrigo; e expondo-se ao opróbrio dos ignorantes e degradados católicos, para que pudesse conquistá-los a Cristo, e tal foi o seu fervor e zelo, que ele nunca ficou satisfeito, a menos que durante cada reunião e sob cada sermão as almas fossem convertidas Deus”.
Enquanto cavalgava, lia o Novo Testamento grego ou um livro latino, inglês ou irlandês. Em todos os lugares, tinha palavras de instrução e conselhos para os não convertidos. “Numa ocasião, ele parou num riacho para regar o cavalo e viu uma moça parada na porta de uma casa vizinha, foi até ela, pegou-a pela mão, falou-lhe sobre sua alma e orou para que a bênção de Deus poderia descansar sobre ela. Cerca de dois anos depois, sendo convidado a pregar naquele bairro, ele foi gentilmente convidado por uma jovem, para ir para casa com ele para sua casa (...)”.
A jovem o recebeu da maneira afetuosa e relatou que ela era a mesma pessoa a quem ele tinha se dirigido dois anos antes. Disse que as “poucas palavras de conselho e instrução então dado, levou-a a Cristo; Que ela estava agora casada com o jovem que o convidara para casa, e que seu marido era um líder de classe”.
Em 1811, foi novamente nomeado para a missão de Galway e Clare tendo sido muito abençoado construindo uma série de capelas. Da conferência de 1813 ao fim de sua vida, em 1839, continuou pregando para a salvação de seus compatriotas.
Visitava a
Irlanda, Inglaterra e Escócia pregando à congregações opressivas. Foi um dos
evangelistas irlandeses mais conhecidos depois da morte de João Wesley. Pregava tanto em inglês como em
sua língua nativa. Era de um pequeno grupo de homens chamados de 'pregadores do
Calvário' ou "Bonés pretos."[357]
A fundadora
da primeira Escola Dominical
Hanna Ball
era filha de um fazendeiro. Ela nasceu em 13 de março de 1733 e passou a maior
parte de sua vida em High Wycombe. Ela nunca se casou, mas viveu com vários
parentes e cuidou dos filhos de seu irmão.
“Hannah leu
os sermões de Thomas Walsh e ouviu John Wesley pregar em janeiro de 1765, após
o que ela começou uma correspondência com ele e eles se tornaram amigos. Eles
trocaram dezenas de cartas ao longo dos anos.
Hannah
tornou-se um membro importante da sociedade metodista em High Wycombe e foi
incansável em visitar os pobres e os doentes. Em 1769, ela começou uma
"aula" para crianças que trabalhavam nas pousadas locais. Eles se
reuniam antes do culto dominical para instrução religiosa e às segundas-feiras
para aprender a ler e escrever. Como se acredita que esta seja a primeira
instituição desse tipo, Hannah agora é considerada a fundadora do movimento da
Escola Dominical”.[358]
Hannah Ball era membro da Sociedade Metodista em
High Wycombe.[359]
A primeira Escola Dominical foi criada em 1769 pela
metodista Hannah Ball (1734-1792) em Wycombe. Ela escreveu a Wesley e relatou o
seu trabalho a John Wesley, em 1770: “As crianças se reúnem duas vezes por
semana, aos domingos e segundas-feiras. É um grupo meio selvagem, mas parece
receptivo à instrução. Trabalho entre eles com a ânsia de promover os
interesses de Cristo”.[360]
Hannah era
uma pessoa consagrada e estava preocupada com o bem-estar espiritual dos
adultos; Ela foi responsável pelas várias conversões, incluindo uma Charles
Dean, um homem "muito perverso" em seu leito de morte, bem como sua
esposa e irmã.
[361]
“Ela foi
muito encorajada em seu trabalho por John Wesley. Ele também pediu que ela
monitorasse o trabalho dos pregadores em sua área e contou a ela sobre os novos
pregadores de circuito e como apoiá-los. Por exemplo, em abril de 1774, ele
escreveu sobre Joseph Bradford;
"Adverti-o
gentilmente para não falar muito rápido ou muito alto, e diga-lhe se ele não
prega forte e explicitamente sobre a perfeição"
Seguindo o
conselho de Wesley, Hannah rompeu o noivado para se casar com um homem que ele
considerava "ímpio". Wesley, no entanto, encorajou Hannah e um grupo
de outras mulheres metodistas a se corresponderem, darem ajuda mútua e
visitarem as sociedades umas das outras”. [362]
Um missionário
defensor do povo do campo
William Bowman Lee ((1864-1956) nasceu nos
EUA. “Trabalhou como ministro durante 40 anos; aposentado em 1933, continuou
ainda por 20 anos a trabalhar na qualidade de ministro aposentado, cooperando,
de várias maneiras”.[363]
Em 1907 foi registrado: “O novo missionario
W. B. Lee, foi recebido por transferencia da Conferencia Annual da Carolina do
Norte e, juntamente com os Revs. Jorge L. Becker e Manoel de Camargo, foram
recebidos em plena connexão com a nossa Conferencia Annual”. [364]
Foi redator do Expositor Cristão. Traduziu
com o rev. Hipólito de Campos a Disciplina da Igrejas, em 1910.
Era uma pessoa humilde que gostava da roça.
Pastoreou Igrejas grandes, mas também humildes. Organizou congregações
metodistas.
Acostumado à vida simples das pessoas do
campo podia entender a situação grave na área rural que o Brasil passava. O
predomínio das oligarquias[365]
rurais após a Proclamação da República, trouxe uma situação difícil para
a maioria da população. Diversas greves surgiram para reivindicação de melhoria
de qualidade de vida. A primeira greve geral foi em 1903, no Rio de Janeiro, de
26 dias.[366]
“Em 11 de agosto de 1903, funcionários da
Fábrica de Tecido Cruzeiro, no bairro do Andaraí Grande, entraram em greve por
melhores condições de trabalho. Nos dias seguintes, operários por todo o Rio de
Janeiro foram aderindo ao movimento, que durou 26 dias”.[367]
A situação social nos campos era injusta e de
constante crise. Muitos fazendeiros endividados venderam suas fazendas aos
estrangeiros por preços baixos. O salário do trabalhador rural era apenas a
metade do salário do operário e 1/28 do salário da maioria dos funcionários
públicos, em 1903.
Com a crise se agravando para os
cafeicultores, em 1909, o Jornal Expositor Cristão denunciou o comércio
internacional, a miséria na roça e a omissão do Governo.
O redator do “Expositor” William B.Lee disse
que a Igreja “não pode mais ficar calada sobre as questões que tocam, de
perto, a vida dos que vivem pelo suor do seu rosto. É a classe esquecida até
aqui; é a classe cujos interesses são desprezados ou assaltados...”[368]
Em 1919, os redatores do Expositor Cristão
W.E.Lee e José de Azevedo Guerra publicaram um artigo sobre o “Communismo” e
comentaram sobre a ação violenta comunista na Europa trazendo problemas para os
governantes. Comentaram ainda que o cristianismo é socialismo puro.
Em 1920, o redator do Expositor Cristão,
W.B.Lee escreveu sobre “Um momento novo” e afirmou que “No
seio da Igreja a necessidade hoje é um avivamento das forças espirituais, o
aprofundamento da consciência de responsabilidade do povo, pela regeneração
social da nação”.[369]
Em 1920, W.B.Lee também escreveu sobre “A
Greve” para defender os operários de Juiz de Fora: “É a classe esquecida até
aqui, é a classe cujos interesses são desprezados (...). Enquanto escrevemos
essas linhas, há 5000 operários em greve na cidade de Juiz de Fora, Minas. Eles
reclamam o dia de 8 horas e o aumento de 50% dos serões”.[370]
Em 1924, a 39ª sessão da Conferencia Anual
Brasileira, com a presença de 21 clérigos e 18 leigos, presidida pelo bispo
H.M. Dobbs, W.B.Lee fez o seguinte pronunciamento sobre a guerra: “Propomos,
pois, que a Egreja Methodista se defina por intermédio de seus pregadores, em
uma campanha decidida contra a guerra que nunca resolveu e nem resolverá os
problemas do mundo, antes desenvolve, em uma proporção crescente, o ódio e o
egoísmo. Desta forma faremos uma pressão moral sobre os governos, que irão
sentindo sempre mais esta influência pacificadora da caridade a proporção que
nos convencermos mais intimamente do Evangelho da Paz de Christo." [371]
Na Conferência de 1902 foi registrada uma
nomeação: “Que Mrs. Lee seja nomeada superintendente geral desta Liga Infantil
no Brasil".[372]
Em 1913, por proposta de W.B. Lee, foi decidido
levantar uma collecta para um presente ao chefe da tribu africana, em cujo meio
ia a nossa Egreja encetar uma missão. Essa collecta rendeu 45$280. Para
essa Missão na África havia em caixa 1:800$, a parte que nos tocava para o
sustento do missionário áquelle continente.
Superintendente
para o trabalho metodista na Inglaterra
Alexander Mather (1733-1800) foi um dos
pregadores mais úteis de Wesley. Ele nasceu em Brechin, Escócia, em fevereiro
de 1733. [373]
“Em sua juventude, ele se juntou aos rebeldes jacobitas, mas sobreviveu
ao massacre em Culloden. Enquanto trabalhava para Thomas Marriott, um padeiro de Londres, ele ouviu John
Wesley pregar na capela da West Street em 14 de abril de 1754, converteu-se e
tornou-se membro da sociedade e líder de classe na Fundação. Em 1757, sob a influência de Thomas Walsh, ele se convenceu de experimentar a perfeição cristã. Ele foi o primeiro homem casado aceito para
a itinerância e provou ser um evangelista e escritor eficaz. Ele sofreu nas mãos
da multidão em Darlaston, Wolverhampton, Birmingham e Monmouth; e em 1761 foi fundamental para efetuar um reavivamento
em Wednesbury. Como um dos conselheiros próximos de Wesley, ele desempenhou um
papel importante na administração conexional. Wesley o nomeou na Escritura de Declaração e em seu testamento como autorizado a
pregar nas novas capelas em Londres e Bath. Em 1788, ele foi um dos três pregadores ordenados por Wesley como um
"Superintendente" para o trabalho na Inglaterra”.[374]
Ele desde criança tinha tendência religiosa e foi convertido por um
sermão de John Wesley, em 14 de abril de 1754.Ele logo se tornou muito útil
como líder de band, classe e pregador local. “Em 1757 ele começou a itinerar
sob o Sr. Wesley, e com grande sucesso, embora muitas vezes em perigo de
multidões agitadas (...)”. [375]
Às vezes Alexander Mather “era espancado quase até a morte, e muitas
vezes apedrejado, mas a graça triunfava, e tanto mais crescia a palavra de Deus
e se multiplicava. Em 1757, ele experimentou a bênção da ‘grande salvação’, ou
amor perfeito, e a partir desse momento trabalhou com maior unção e utilidade.
Ele foi perseguido por alguns de seus irmãos. mas Wesley e o defendeu e o
segurou. Viajou por quase todos os circuitos da Inglaterra e, durante quarenta
e três anos, esteve presente em trinta e nove Conferências”. [376]
Alexander Mather “era conhecido como um trabalhador. Como padeiro,
Alexander Mather passou um período de três anos trabalhando quase vinte horas
por dia; A agenda extenuante acabou chegando ao fim quando ele percebeu um
chamado para pregar”. [377]
Ele se levantava todas as “manhãs às quatro horas e trabalhava sem
qualquer fadiga aparente, até as nove da noite. - Close em sua aplicação aos
negócios da Connexion, e um observador fiel de sua disciplina. Distinguiu-se
pelo número de seus filhos no evangelho, embora seu grande forte fosse edificar
os crentes e criar a estrutura da santidade cristã ... Sábio em conselhos, -
profundo em experiência; - perseverante, - e inabalável na tempestade”. [378]
Ele se tornou o segundo presidente da Conferência em 1792, após a morte
de Wesley.
Primeira
pastora metodista cadeirante de tempo integral
A pastora metodista Sandra
Helena Monteiro Dantas foi a primeira pastora metodista cadeirante de tempo
integral. Ela se casou com o pastor metodista Dennys.
Sandra
era originária de Barra Mansa, RJ.
Ela fez o
pré-teológico no Instituto Bennett, no Rio de Janeiro e precisou de contar com
a ajuda de dois amigos.
Sandra
contou que “gentilmente colocaram seus automóveis à disposição: um a levou de
carro até a capital, enquanto o outro levava a cadeira de rodas. Desde essa
época, Sandra guarda no coração a boa acolhida que têm recebido de irmãos e
irmãs”. [379]
Ela
relatou ainda das igrejas que têm dado atenção na inclusão de pessoas com
deficiência. "Na Igreja Metodista em Goiabal (1999 a 2002) até escala
fizeram para me buscar. Cada dia de trabalho na Igreja era uma pessoa que me
buscava em casa. Na Igreja Metodista em Rudge Ramos (durante os anos 2003
a 2006) adaptaram o altar, colocaram rampa, e construíram banheiro adaptado. A
Igreja Metodista em Guaianases (onde atuei durante os anos 2007 e 2008 no
Projeto Revitalizar Igrejas) construiu rampas nas entradas do templo e adaptou
o banheiro."[380]
A
dissertação de mestrado em Ciências da Religião de Sandra Helena Monteiro
Dantas teve como
tema : “Compromisso e Cuidado com a Vida nas
Origens Históricas e nos Documentos Oficiais da Igreja Metodista no Brasil. Subsídios teóricos para a
inclusão da pessoa com deficiência física”.[381]
A pastora Sandra disse que a
“Igreja é chamada a defender a vida sem diferenciação, sem exclusão, sem
preconceito, pois tais atitudes não correspondem aos valores cristãos expressos
no Credo Social”. [382]
Sanda disse ainda: “A
consciência e a responsabilidade com o ser humano são despertadas pelo
discernimento do evangelho; a indiferença em relação a pessoas que possuem
deficiências físicas são vencidas pelo encontro, pela compaixão, pelo
reconhecimento”. [383]
Sandra lembra ainda que a
“Igreja Metodista, à luz de sua história e de seus documentos, é confrontada a
prover acessibilidade para a pessoa com deficiência física de sua comunidade e
a desempenhar sua missão atuando em prol desta causa na atualidade. Esta missão
pode ser desenvolvida na educação em busca de eliminação de preconceitos,
revelados em atitudes. Também através da adaptação de seus edifícios e
eliminando as barreiras de comunicação. O que poderá ser realizado através do
fornecimento de preparo adequado mediante capacitações em Libras, Braile,
sinalizações necessárias, na utilização de softwares leitores, para
seus participantes. Esta missão pode ser exercida mediante a resposta a este
desafio de ser uma comunidade a serviço da luta pela participação igualitária
da pessoa com deficiência física, possibilitando, assim, o fazer parte de uma
comunidade metodista e não à parte da mesma. Isto é ser humano, é ser cristão,
é ser metodista”.[384]
Sandra faleceu em 2012 por causa de complicações pós-parto.[385]
O
ministério profético de Almir dos Santos
Almir dos Santos era de uma família de pastores.
Seus irmãos Firmino dos Santos e Nadir dos Santos foram pastores metodistas.
Sua irmã Benilda foi casada com o bispo Richard Canfield.
Almir
era filho do pastor metodista Manoel Custódio dos Santos, nascido em Cabo Frio,
RJ.
Rev.
Custódio era homem bom de coração e muito estimado e distinguido por todos.
“Pastoreou o Rev. Custódio diversas paróquias e quase todas rurais; sofreu
perseguições por causa do Evangelho; desbravou sertões e conheceu densas matas.
Foi incansável na realização de seu abençoado mistério e fiel no cumprimento de
seus deveres.”[386]
Dentre
os ministérios que Almir exerceu estão: pastor, professor da Faculdade de
Teologia em Rudge Ramos; redator do Expositor Cristão; Secretário da Junta
Geral de Ação Social e bispo da Igreja Metodista na 4ª e 1ª Regiões
Eclesiásticas.
Durante
sua história em terra brasileira, a Igreja Metodista teve alguns profetas e
profetizas que agiram profeticamente.
Almir
dos Santos foi um deles. Na década de quarenta encontramos alguns artigos no
jornal oficial da Igreja, o Expositor Cristão, em momentos difíceis da nação e
da Igreja.
Em
1945, escreveu sobre “Necessidades inadiáveis:
evangelismo e santificação”. Ele afirmou que o momento era para afirmar o
evangelismo e a santificação: “temos no evangelismo a pedra de toque do
trabalho da Igreja”.[387]
No
mesmo artigo, Almir criticou também a secularização, o comodismo e o
conformismo dos pastores. Ele chamou a essas três tendências de “desgraça do
ministério atual”.[388]
Em
1947, Almir dos Santos escreveu sobre “A Visão de Deus” e apontou a impureza do
coração humano como impedimento para se ter a visão de Deus. Essa impureza se
manifestava na sociedade de várias maneiras: na falta de escrúpulo no comércio,
na falta de escrúpulo na política, na falta de escrúpulo na vida familiar.[389]
Neste
mesmo artigo, no ano em que o General Dutra sucedeu a Getúlio encerrando o
período ditatorial, Almir dos Santos reagiu contra a afirmação de que a
democracia havia voltado em 1947: “... se isto que vemos em nossa Pátria é
democracia, então eu não sei o que é democracia. O que voltou para a nossa
Pátria não foi a democracia; foi antes a politicalha infame e inescrupulosa,
alimentada pela sede do poder e pelo desejo desmedido do mando”.[390]
Palavras
fortes, corajosas e verdadeiras de quem age como profeta.
Ele ficou bem conhecido por ter sido o presidente da Conferência do Nordeste, em 1962, com o tema “Cristo e o processo revolucionário brasileiro”. A palestra inicial foi sua e ele abordou o tema geral da Conferência.
Almir revela uma visão maior ao escrever em 1963 sobre a tarefa total da Igreja: “Evangelização, Educação e Ação Social”.[391]
Em 1965 foi eleito bispo da Igreja Metodista.
Almir
nesse tempo havia deixado de ser professor na Faculdade de Teologia, depois de
17 anos.
Após
um infarto, Almir dos Santos se aposentou em 1977.
Dedicou-se
na aprendizagem do português e lecionou inglês e História no Colégio Progresso,
morro de Santa Tereza.
Primeiro
bispo eleito no Concílio Geral da Igreja Metodista brasileira
J.W.
Tarboux (1858-1940) nasceu em Georgetown, Carolina do Sul, EUA.
Fez sua profissão de fé aos 10 anos e desce cedo percebeu seu chamado pastoral.
Em
29 de junho de 1883 foi enviado como missionário ao Brasil.[392]
Em
16 de setembro de 1885 foi organizada a Primeira Conferência Anual Brasileira
com J.L.Kennedy, H.C.Tucher e J.W. Tarboux.
Dentre as Igrejas que foi pastor, estão: Catedral de São Paulo, Piracicaba, Catete, etc.
Abriu trabalho metodista em Anta, em 1898. Em
1892, “teve início o trabalho methodista em Ubá, pregando J.W. Tarboux, e sendo
nomeado pastor J.R. de Carvalho”.[393]
Clérigos que presidiram a
Conferência Anual Brasileira entre 1886- 1926, na ausência dos bispos:
J.W.Wolling, na ausência dos bispos, presidiu 4 conferências e E.A.Tilley
presidiu 3 conferências. O clérigo J.E. Tavares foi o único brasileiro que
presidiu uma conferência.
Também H.C.Tucker, J.L.Bruce, M.Dickie, Charles A.
Long e J.W. Tarboux, que presidiu 2 conferências (depois se tornou bispo).
Dentre funções que foi eleito
pela Conferência Anua Brasileira, estão: J.W.Tarboux foi nomeado delegado
fraternal à Igreja Presbiteriana; Para "tratar da organização de um
hymnario livre de erros", foi nomeada uma commissão, constando dos Srs.
Dr. C.G.S. Shalders, Miguel Dickie, Manoel de Camargo e J.W. Tarboux.
“O Dr. J.W. Tarboux, p.p. de
Minas, apresentou ao Bispo o seguinte: "Na Conferencia Districtal de
Minas, em sua sessão de 1897-98, um pregador em experiencia foi eleito delegado
á Conferencia Anual. Como presidente da Conferencia, decidi que o mesmo não era
eligivel, e ordenei outra eleição. A Conferencia appellou para o Collegio dos
Bispos. Respeitosamente rogo ao Bispo Presidente que nos dê a sua decisão
official nesta questão. Assignado J. W. Tarboux, p.p. do Districto de Minas.”
Os índios mereceram atenção também por parte da Tarboux. Ele disse que os “verdadeiros donos desta terra, os indígenas, tão maltratados pela catequese romanista, embrenhados no nosso sertão, esperam que os verdadeiros discípulos de Jesus, seus patrícios, lhes levem as boas novas de salvação e de civilização.”[394]
Na 38ª Conferência Anual Brasileira de 1923 há uma nota se referindo ao Dr. J.W. Tarboux: “tão querido pelo bom trabalho feito no Brasil e agora na lista dos jubilados”.
Apesar
de estar jubilado, o primeiro Concílio da Igreja Metodista do Brasil, em 1930,
o elegeu como primeiro bispo metodista no Brasil.
A
Igreja brasileira já havia manifestado, “nas conferências gerais de 1927 e
1929, as intenções de fazê-lo bispo da igreja autônoma. Chegou a pedir à Igreja
Mãe que o elegesse e o nomeasse, em tempo integral, para o Brasil. É claro que
não havia nenhuma obrigatoriedade de elegê-lo, mas ele, apesar de residir nos
Estados Unidos, foi eleito, viajou para o Brasil e foi consagrado pouco mais de
um mês depois, em 12 de outubro, na igreja do Catete.”[395]
Foram
quatro anos de muita dedicação com o tema que ele escolheu: “Trabalho e
Serviço”.
[396]
O
segundo Concílio Geral, em 1934, o reelegeu bispo e elegeu também o segundo
bispo César Dacorso Filho.
Ele,
contudo, decidiu voltar aos EUA.
Autor de hinos
e organizador do metodismo em Porto
Robert Hawkey Moreton (1844-1917) nasceu na
Argentina e foi fundamental na fundação da Igreja Metodista (Capela Mirante) no
Porto, Portugal”.[397]
De uma família inglesa, Roberto
Hawkey Moreton nasceu em Buenos Aires, Argentina. Posteriormente, foi residir
na Inglaterra com seus pais.[398]
Robert começou a estudar
medicina no Hospital de S. Bartolomeu, em Londres, mas foi chamado para o
ministério da Igreja Metodista Wesleyana e fez o Seminário de Richmond,
Londres, em 1864. Foi “ordenado ministro em plena conexão na Igreja Metodista
Wesleyana, em 3 de agosto de 1870, na Conferência Anual, na cidade de Burslem,
Inglaterra”.[399]
Foi como missionário para o
Porto chegando em 1871 com sua esposa onde ficou quarenta e três anos no
ministério ativo.
“Logo nos primeiros dias ele
soube o que era sofrer perseguição popular, chegando muitas vezes a casa,
depois de tentar pregar, coberto de lama; mas ele sobreviveu a esta fase, e
tornou-se muito respeitado e estimado; através dos anos os seus dons como pregador,
ensinador, administrador e organizador foram bem exercidos”. [400]
Robert organizou a Igreja
Evangélica Metodista em Porto deu todo
apoio à União Cristã da Mocidade Portuguesa. [401]
“Ele traduziu várias obras para
o português, adaptou o livro Mapas Bíblicos, e colaborou muito em revisões
bíblicas. Ele realizou conferências sobre História e sobre Ciências naturais,
que conhecia profundamente”. [402]
Robert trouxe contribuição
também na área musical. Ele “escreveu numerosos cânticos, sendo alguns de
própria autoria, e outros traduzidos ou adaptados. Vinte e dois hinos dele se
encontram no Hinário Evangélico”. [403]
Quero o salvador comigo foi um
hino que Moreton traduziu.
A letra deste hino foi escrita por Fanny Crosby, em 1896. A tradução foi
do metodista Robert Hawkey Moreton, em 1914.
O hino
Quero o Salvador comigo;
Só com ele eu posso andar;
Quero conhecê-lo perto,
No seu braço descansar.
Quero o Salvador comigo,
Pois tão fraca é minha fé;
Sua voz me dá conforto,
Quando me vacila o pé.
Quero o Salvador comigo,
Dia a dia em meu viver,
Na tristeza, no trabalho,
No conflito e no prazer.
Quero o Salvador comigo,
Sábio guia e Bom Pastor,
Té passar além da morte,
Longe do perigo e dor.
Confiado no Senhor,
Consolado em seu amor,
Seguirei no meu caminho,
Sem tristeza e sem temor.[404]
O fundador
do protestantismo na Espanha
William
Harris Rule (1802-1890) nasceu na Inglaterra. Foi um missionário e
escritor metodista britânico.[405]
Ele tem sido chamado de o fundador do protestantismo na Espanha.
William nasceu em Penryn,
Cornualha. Foi “criado como anglicano, ele entrou no metodismo por meio das
famílias Treffry e Osborn.
Intelectualmente talentoso, ele dominava dez idiomas, incluindo o espanhol.
Depois de tentar ganhar a vida como pintor de retratos e professor, ele foi
ordenado em 1826 e serviu como missionário em Malta e São
Vicente, nas
Índias Ocidentais, onde foi franco contra a escravidão. Durante
nove anos em Gibraltar (1832-1841),
ele trabalhou impiedosamente entre a guarnição, fornecendo a primeira capela e
a primeira escola de caridade. Ele ganhou do Ministério da Guerra o direito de
soldados metodistas e não-conformistas de comparecerem a seus próprios serviços
religiosos. Mais tarde, ele escreveu Um relato do estabelecimento do
metodismo wesleyano no exército britânico (1883).[406]
Em março de 1835 , ele foi
enviado para Malta para treinar para uma missão na Palestina. No entanto,
a guerra eclodiu e eles foram redirecionados para Gibraltar. [407]
William Rule chegou a Gibraltar em 1832.
“A nomeação de um colega permitiu-lhe dedicar tempo e
energia à circulação das Escrituras na Espanha, onde viajou muito e tentou estabelecer uma missão baseada em Cádiz,
compilando um hinário espanhol e enfrentando a oposição RC com coragem e
determinação. Suas experiências foram descritas em suas Memórias de uma
Missão a Gibraltar e Espanha (1844). Depois de retornar ao trabalho em
inglês, tornou-se editor adjunto
da Book Room (1851-1857). Em 1854, ele recebeu um DD do Dickinson College,
Carlisle, Penn. Sua História da Inquisição foi publicada em
1874. Ele também publicou uma História dos Judeus Caraítas (1870),
um trabalho sobre monumentos bíblicos (1877) e uma autobiografia, Lembranças
de minha vida e trabalho em casa e no exterior (1886).” [408]
Em 1835, William Rule viajou
pela Espanha falando com pessoas de mente semelhante sobre a distribuição da
Bíblia. Criou escolas muito populares. Ele teve problemas com o governo
espanhol.
“A obsessão de Rule era a
Espanha, e ele se concentrou em ensinar em espanhol enquanto tentava
estabelecer missões em Cádiz, Madri e, eventualmente, Algeciras. Este
último foi feito contra o conselho específico da sociedade missionária que
financiou seu trabalho de que ele deveria conduzir qualquer trabalho sobre a
fronteira. Defender o protestantismo e fornecer Bíblias era contra a lei
espanhola, mas Rule parecia ignorar isso”. [409]
William Rule sofreu muita
oposição do governo e da Igreja oficial que até o expulsaram da Espanha, mas
conseguiu manter a chama do reavivamento acesa até 1844.[410]
William Rule deixou a Espanha
e foi para a Inglaterra. Foi pastor metodista na primeira capela wesleyana em Aldershot e
em Plymouth, na
Inglaterra antes de se aposentar em 1872.
“(..) ele tem sido chamado de
o fundador do protestantismo na Espanha. Sua esposa morreu em fevereiro de
1872, e foi ela quem realmente começou a primeira escola de caridade. Rule
casou-se novamente em 1873, e ele estendeu sua tradução anterior dos evangelhos
para incluir todo o Novo Testamento, e isso foi publicado pela Sociedade
Missionária em 1880”. [411]
Ele morreu em Addiscombe, Croydon, em 25 de setembro de 1890.
Atleta
Olímpica de Bahamas
Shonel Laverne Ferguson nasceu em 6 de novembro de 1957,
em Nassau, Bahamas.
Ela é uma ex-atleta de atletismo das Bahamas que
competiu em velocidade e salto em
distância feminino.
O Rev. Dr. Joseph Emmette A.
Weir escreveu que conhece “Ferguson desde que ela era uma estudante da escola
dominical na igreja Metodista Coke, Fox Hill, Sandilands Village”.[412]
Shonel
Laverne Ferguson é três vezes atleta olímpica (1976, 1984 e 1988). [413]
Ferguson foi introduzida no Hall da Fama do Atletismo das Bahamas em
1993.
Ferguson competiu pela equipe
de atletismo
Florida Gators,
terminando em 6º no salto em distância no Campeonato
de Atletismo Indoor da AIAW de 1980.
Ela foi nomeada Membro da
Ordem do Império Britânico (MBE) nas Honras de Ano Novo de 1986 por serviços prestados ao
esporte.[414]
Shonel Laverne Ferguson foi
eleita deputada por Fox Hill nas eleições
gerais de 2017 nas Bahamas pelo Movimento Nacional Livre. [415]
Ela não se candidatou para
às eleições
de 2021.
“Ela atuou como MP do Movimento Nacional Livre para Fox Hill de 2017 a
2021”.[416]
O pastor metodista, Rev. Dr. Joseph Emmette A. Weir, escreveu sobre Shonel Laverne Ferguson:
“Ferguson
conseguiu se destacar, embora ainda relativamente jovem, em três das áreas mais
competitivas dos empreendimentos humanos - atletismo, negócios e política. Como
tal, ela é um modelo, encorajando todas as jovens das Bahamas (qualquer que
seja sua origem social, raça, afiliação política ou convicções religiosas) que
lutam para deixar sua marca em qualquer uma delas”. [417]
Secretário
Geral do Conselho de Ministérios Globais
Thomas Kemper nasceu em “Hamburgo, Alemanha. Thomas é filho de um pastor metodista. É casado e tem três filhos adultos e um neto. Obteve sua primeira licença como pregador leigo metodista na Conferência Anual da Igreja Metodista Unida da Alemanha do Norte, em 1982. Possui mestrado em educação de adultos e sociologia do desenvolvimento. Atualmente, é consultor do WESPATH, o Programa de Pensões das conferências centrais.” [418]
Thomas é casado com Barbara Hüfner-Kemper. Ele foi Secretário-Geral da GBGM (Conselho Geral de Ministérios Globais).
“Thomas Kemper, em 2010, “liderou o Conselho
de Missões e Cooperação Internacional da Igreja da Conferência Central da
Alemanha Metodista Unida desde 1998. Kemper considera imperativo que a agência
missionária mantenha a misericórdia e a piedade juntas e "ajude as igrejas
locais ao redor do mundo a se sentirem e se verem como parte de uma família
mundial e a superar as fronteiras de cultura, raça e denominação em nome de
Jesus Cristo’. Ele disse que acredita profundamente que o evangelho pode transformar
as pessoas e o mundo".[419]
Foi na
infância que começou seu interesse pela missão cristã.
Segundo ele,
"os missionários visitavam a congregação de Hamburgo, onde meu pai era
pastor e minha mãe estava envolvida na sociedade missionária feminina. Fiquei
animado e desafiado pelas diferentes perspectivas culturais que eles
representavam em nossa fé compartilhada e herança wesleyana”. [420]
Kemper e sua
esposa Barbara Hüfner-Kemper estiverem como
missionários no Brasil entre 1986-1994, como missionários no Brasil por meio da
Junta de Missões Metodista Unida Alemã.
“Por seis
desses anos, ele lecionou no Seminário Teológico Brasileiro em São Paulo e
também se envolveu no ministério com os pobres e no desenvolvimento da nova
igreja. Anteriormente, ele passou quase dois anos em Londres trabalhando com a
Missão Metodista Alemã e com os boat people vietnamitas. Kemper fala
fluentemente alemão, inglês e português e é competente em francês e espanhol”.[421]
Missão de acabar com a fome e a pobreza
Em 2018, Thomas Kemper foi eleito para o
Conselho de Administração da Heifer International como delegado geral para seu
conselho de 18 membros.
Heifer International é uma organização sem
fins lucrativos cuja “missão é acabar com a fome e a pobreza enquanto cuida da
Terra”.[422]
Uma família mundial
“Quando Thomas Kemper se tornou o primeiro
executivo-chefe não americano da Junta Metodista Unida de Ministérios Globais, ele disse que queria que a agência missionária ajudasse as
igrejas locais em todos os lugares "a se sentirem e se verem como parte de
uma família mundial”.[423]
A Junta Geral de Ministérios Globais é uma
agência da Igreja Metodista Unida “responsável pelo treinamento e supervisão de
nossos mais de 350 missionários em mais de 65 países ao redor do mundo”.[424]
Quando Thomas completou seu mandato como
Secretário Geral, membros da família Metodista Unida de todo o mundo
compartilharam “sua apreciação, votos de felicidades e lhe dão um adeus
agradecido por seus muitos anos de serviço dedicado.[425]
Dentre as homenagens a Thomas Kemper, um
vídeo foi publicado no facebook pela General Board of Global Ministres com
agradecimentos de diversos bispos, bispas pastores, pastoras e leigos
demonstraram gratidão.
Um bispo
pronto para servir
O Rev. Werner Philipp, de 57 anos,
superintendente distrital no leste da Alemanha, foi eleito bispo da Igreja
Metodista Unida.
Foi eleito pelos delegados da Conferência
Central da Alemanha em 13 de fevereiro de 2025.
Werner Philipp sucedeu o bispo Harald
Rückert.
Ele nasceu em 1967 e foi criado em Erlabrunn,
no sul da Saxônia.
“Ele começou sua carreira pastoral com um
estágio paroquial de um ano na área da Conferência Anual do Leste da Alemanha
na paróquia de Netzschkau, no oeste da Saxônia. Ele então estudou teologia de
1987 a 1990 no Seminário Teológico Metodista Unido em Bad Klosterlausnitz e -
após a reunificação da Alemanha anteriormente dividida - de 1990 a 1992 no
Seminário Teológico Metodista Unido em Reutlingen (hoje: Escola de Teologia de
Reutlingen)”.[426]
Sua primeira igreja foi em Großenhain,
localizada entre Leipzig e Dresden. Depois foi então designado para Reichenbach
e Dresden. [427]
“Durante seu ministério em Dresden, Philipp
participou do "Programa de Doutor em Ministério - Excelência em Liderança
da Igreja" no Seminário Teológico Wesley em Washington DC por três anos a
partir de 2009. Ele completou seu treinamento com uma dissertação bem-sucedida
como "Doutor em Ministério".
Além disso, concluiu a formação em "mediação e gestão de conflitos" e
fez cursos de consultoria organizacional sistêmica e administração de empresas
para gestores”. [428]
Philipp
participou de diversos órgãos e instituições. As últimas foram:
“Membro
do Conselho da Igreja Metodista Unida na Alemanha (2018–2023);
Delegado
às Conferências Centrais em 2008, 2012, 2017, 2020, 2022 e 2025;
Delegado
às Conferências Gerais da Igreja Metodista Unida em 2008, 2012, 2016, 2019 e
2024;
Membro do Conselho Metodista Europeu desde 2020;
Membro da Comissão da Conferência Geral (2024–2025)”. [429]
Após sua eleição, Philipp
disse que estava pronto para servir e “que via o ofício episcopal como um
serviço para o qual ele está preparado. Em suas primeiras palavras aos
reunidos, ele estabeleceu um tema de esperança.
“Esperança deveria ser o grande título sob o
qual eu gostaria de 'navegar' com vocês — uma esperança bem fundamentada que
Jesus Cristo nos deu’, ele disse, dirigindo-se aos delegados das três
conferências anuais na Alemanha: Norte, Leste e Sul. ‘Esta é uma esperança que
se torna concreta em uma vida, um serviço para o qual Deus nos chamou a todos.
É um serviço que muda e refaz vidas para dar a outras pessoas esta oportunidade
de viver”. [430]
“Que Deus nos dê essa esperança e que ele
abençoe nossa igreja em tudo o que ela faz e deixa de fazer e em tudo o que ela
pode trazer a este mundo’, disse ele”.[431]
Philipp “é casado com Isabel Philipp desde
1989. Juntos, eles têm quatro filhos adultos. Seus hobbies incluem astronomia,
música, leitura e atividades ao ar livre.” [432]
Primeira
mulher eleita bispa na Alemanha
Rosemarie Wenner nasceu
em 1º de julho de 1955. Ela “cresceu em
Eppingen, criada por uma pequena congregação da IMU no sul da Alemanha”. [433]
Ela é uma bispa metodista alemã. Foi a Bispa Presidente da Igreja Metodista Unida na Alemanha de abril de 2005 até maio de 2017.
Bispa
Wenner é casada com Tobias Wenner e eles moram em Nussloch, Alemanha. [434]
Formação e nomeação
Rosemarie Wenner estudou no Seminário Teológico da Igreja
Metodista Unida em Reutlingen. [435]
Foi ordenada em 1981, “trabalhou como pároca nas
paróquias de Karlsruhe-Durlach, Hockenheim e Darmstadt/Sprendlingen. A partir de 1996, ela foi
superintendente do distrito de Frankfurt da igreja”.[436]
Primeira mulher eleita bispa
Rosemarie Wenner foi a primeira
mulher a ser eleita bispa da Igreja Metodista Unida na Alemanha em 1º de
abril de 2005 sucedendo ao bispo Walter Klaiber.
De 2012 a 2014, ela foi
presidente do Conselho de Bispos da IMU. Ela foi a primeira mulher de fora dos
Estados Unidos a presidir o conselho.
Rosemarie Wenner é “membro da
Comissão da IMU sobre um Caminho a Seguir que foi encarregada pela Conferência
Geral de encontrar uma solução para o conflito nos parágrafos disputados do
Livro de Disciplina da IMU sobre a homossexualidade”.[437]
Ela “é membro
do conselho de curadores da associação ProChrist e foi
membro do conselho da Associação de Igrejas Cristãs na Alemanha. Em maio
de 2008 tornou-se presidente da Associação de Igrejas
Evangélicas Livres, e de abril
de 2011 a março de 2017 foi vice-presidente desta associação”. [438]
Dentre suas publicações, está: “Nossa Igreja: O que é a Igreja Metodista Unida”.Escrito por Rosemarie Wenner com prefácio de Patrick Streiff. [439]
Primeiros bispos
da Igreja Metodista em Angola
A Igreja
Metodista Unida de Angola teve bispos missionários e passou a ter bispos
angolanos.
Bispos missionários
Em Angola, desde a chegada do Metodismo, a Igreja teve na sua liderança os seguintes Bispos missionários:
Willian
Taylor- 1885-1896
Joseph
C. Hartzell 1897-1912
Eben
Samuel Johnson 1917-1936
John
MacKendree Springer 1936-1944
Newell
Snow Booth 1944-1956
Ralph
Edward Dodge 1956-1960
Harry Peter Ardreassen 1964- 1972”.[440]
Bispos metodistas angolanos
Depois do episcopado de bispos missionários em Angola, foi eleito o primeiro Bispo nativo no dia 21 de outubro de 1972, Bispo Emílio Júlio Miguel de Carvalho (1972-2000).
Com a expansão do metodismo no Leste do país, em 1988 foi eleito o segundo Bispo angolano para liderar a Igreja naquela região, Moisés Domingos Fernandes (1988-2000).
A Igreja passou a ter duas Conferências Anuais (Leste e Oeste de Angola), a partir dessa data supervisionada pelos Bispos Emílio Júlio Miguel de Carvalho e Moisés Domingos Fernandes, respetivamente.
Após suas aposentadorias em 2000, foram eleitos os Bispos José Kipungo (2000-2025) e Gaspar João Domingo (2000-) para o Leste e Oeste de Angola, respetivamente. [441]
Nos últimos dados apresentados, a Conferência do Oeste presidida pelo bispo Gaspar João Domingos é “composta por 13 distritos eclesiásticos, 283 igrejas, 272 pastores e 152 mil fiéis.”[442]
Bispo José Kipungo se aposentou e o Bispo Moisés Bernardo Jungo foi “eleito como o quinto Bispo na história da Igreja em Angola e o terceiro para a Conferência Anual do Leste de Angola”.[443]
Nos últimos
dados apresentados, a Conferência Anual do Leste tem mais de 50 mil fiéis.
[444]
Mártires e
heróis metodistas de Angola
A relação entre o metodismo e os heróis em Angola foi real e envolveu a identidade religiosa e a luta pela independência.
“A Igreja Metodista teve um papel importante na formação de líderes e na promoção do pensamento crítico, contribuindo para o desenvolvimento do movimento de independência de Angola. Agostinho Neto, por exemplo, foi influenciado pela educação e pelo ambiente social da Igreja Metodista.”[445]
Diversos metodistas foram mártires, presos ou perseguidos na luta pela independência de Angola do domínio português teve início em 1961.
A luta pela independência de Angola do domínio português teve início em
1961. Diversos metodistas participaram dessa luta, e muitos leigos e pastores
metodistas morreram.
O Leão do Amor
José Mendes de Carvalho, chamado de Hoji-ya-Henda (Leão do Amor), era filho de Agostinho de Carvalho, enfermeiro e metodista consagrado. José pertencia à juventude metodista e seu grupo coral.
José Mendes de Carvalho foi casado com a economista e líder anticolonial Maria Mambo Café.
Em 1954, foi morar em Luanda, na casa do pastor Agostinho, pai de Agostinho Neto. Depois, foi comandante das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola e morreu em combate.
“O Comandante Hoji-ya-Henda (José Mendes de Carvalho), morreu em combate, aos 27 anos de idade, durante um assalto ao quartel de Caripande, do exército colonial português, no Moxico, em 14 de abril de 1968. A I Assembleia da III Região Militar do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), realizada no dia 23 de março de 1969, declarou que, em sua memória, o 14 de abril passasse a ser comemorado, em Angola, como o Dia da Juventude Angolana”. [446]
É herói nacional angolano. Por sua combatividade e integridade moral, tornou-se o símbolo patriótico da juventude angolana.
Escola para ensino da Bíblia
O pastor Evangelista Bernardo Panzo, por cerca de 14 anos, viveu com milhares de angolanos nas matas, ministrando ao povo.
Ele disse: “construímos casas para adoração... Abri uma escola para o ensino da Bíblia. Ninguém saía para lutar sem primeiro confessar-se ao pastor”.
Eles oravam às 4 horas, às 5 horas da manhã e ao meio-dia. Eram cerca de 3.500 pessoas.
Em sua homenagem há a Igreja Metodista Unida Bernardo Panzo.[447]
Em
1975, os angolanos conseguiram a independência, com Agostinho Neto.[448]
Bispo e Vice-Presidente
da Libéria
Bennie Dee Warner (1935-2024) nasceu na
Libéria. Ele foi clérigo e político liberiano. Ele foi bispo e serviu como o
25º vice-presidente do
país de 1977 a 1980. [449]
Pretendendo estudar mais, em 1968, ele e sua
família se mudaram para Massachusetts, EUA. “Ele frequentou a Escola de
Teologia da Universidade de Boston, relacionada à Metodista Unida, onde se
formou com mestrado em teologia depois de se formar em ética social cristã”.[450]
Voltou à Libéria e continuou como professor e
pregador. “Ele estava servindo como instrutor de religião, conselheiro e
capelão no Colégio da África Ocidental em Monróvia, quando o que era então a
Conferência Central da Libéria o elegeu bispo em 1973. Warner se tornou o 25º
vice-presidente de seu país em 1977”. [451]
Três anos depois, em 1980, com o golpe, obteve
asilo político, que o governo dos EUA concedeu.
“Warner
estava participando de uma conferência de bispos metodistas em Nashville, Indiana, quando
um golpe militar liderado por Samuel Doe derrubou
o governo da Libéria em 12 de abril de 1980. Em 6 de dezembro,
a Conferência
Anual da Libéria elegeu
como seu sucessor o bispo Arthur Flumo Kulah, ex-reitor da Escola de Teologia de Gbarnga”. [452]
Esse
golpe militar em 1980 o levou à decisão de se tornar um missionário na América
nos últimos 35 anos.[453]
“Depois
de buscar a orientação de Deus, ele começou a se ver como um missionário da
Igreja Metodista Unida. Ainda assim, ele continuou a orar pelo povo da Libéria
enquanto o golpe eventualmente dava lugar à guerra
civil”.[454]
Warner
estabeleceu residência em Oklahoma City, “onde lecionou na Universidade Metodista Unida de Oklahoma City e
pastoreou a Igreja Metodista Unida Quayle. Ele então serviu em Syracuse, NY, antes de ser nomeado
Superintendente Distrital do Distrito de Camden da Igreja Metodista Unida
em Arkansas.” [455]
Warner é lembrado por seu ministério fiel e pela humildade.
Ele faleceu em 27 de outubro de 2024 aos 89 anos. O funeral foi
realizado na Igreja Metodista Unida Wesley em Oklahoma City.
"Dos
corredores do poder na Libéria ao sertão do Arkansas, ele certamente seguiu
aonde Deus o levou’, disse o Rev. Blake Lasater, que serviu sob Warner como um
jovem ancião e agora é pastor principal da Primeira Igreja Metodista Unida em
Eureka Springs, Arkansas.
‘Ele é um
dos professores mais sábios e compassivos que já conheci."[456]
A mais
notável das primeiras missionárias no exterior
Ann
Wilkins (1806-1857) nasceu em Hudson Valley, Nova York., EUA. Ela se casou aos
17 anos com Henry F. Wilkins, que a abandonou.
“Wilkins
se ofereceu pela primeira vez para ir como professora para a Libéria em 1834,
mas a Sociedade Missionária não tomou nenhuma ação em sua inscrição na época”.[457]
Mas dois
anos depois, ela participou de uma reunião campal metodista em Sing Sing, que
mudou sua vida.
O momento decisivo “veio em
uma reunião de acampamento em Sing Sing, Nova York, em 6 de setembro de 1836,
quando ela se ofereceu como missionária depois de ouvir o Rev. John Seys, o
superintendente da missão Metodista na Libéria”. [458]
Ela enviou uma nota a Nathan
Bangs, da Sociedade Missionária, declarando: " Uma irmã que tem pouco
dinheiro à disposição, dá esse pouco com alegria e está disposta a dar a vida
como professora, se for desejada."[459]
Ela foi aceita e, no início de
1837, Wilkins estava navegando para a África “em companhia de Rev. J. J.
Matthias, Dr. Goheen e Miss Boers. Desde a hora em que viu a costa baixa da
Libéria, ela nunca se esqueceu de sua conversa, de seus trabalhos ou de suas
orações”. [460]
Após a chegada na Libéria,
“ela imediatamente começou seu trabalho, reunindo em torno dela uma companhia
das crianças e se tornou seu professor. Desse movimento surgiu a Escola de
Embarque Feminina de Millsburg.” [461]
Ann foi inovadora na educação
das meninas.
“Além de seu trabalho inovador
na educação de meninas, o seminário foi notável como uma das primeiras
instituições missionárias dedicadas a servir os indígenas liberianos e não
apenas os colonos américo-liberianos”.[462]
Ela permaneceu na Libéria até
1856. Ela retornou aos Estados Unidos apenas duas vezes durante esse período,
devido à doença. A primeira vez foi em 1841 e depois em 1853.
Na Libéria, “lecionou no White
Plains Manual e no seminário da conferência de Liberia. Ela também fundou a
Female Boarding School em Millsburg em 1839”.[463]
“A historiadora Dana
Robert se referiu a Ann Wilkins como "A mais
notável das primeiras missionárias no exterior".[464]
Tradutor da Bíblia e autor das Notas
Explicativas
João Wesley (1703-1791) traduziu a Bíblia e publicou
as Notas Explicativas sobre a Bíblia ou os Comentários de João Wesley sobre a
Bíblia entre 1754 e 1765.
Seu propósito foi ajudar às pessoas sérias: “Por
muitos anos, tive o desejo de estabelecer e colocar juntos o que me ocorreu na
leitura, no pensamento ou na conversação, o que poderia ajudar pessoas sérias,
que não têm a vantagem de aprender, a entender o Novo Testamento”.
Wesley não realizou durante um bom tempo esse seu
desejo.
Mas ele recebeu um forte chamado de Deus: “um forte
chamado de Deus para me levantar e partir, estou convencido de que, se tentar
algo desse tipo, não devo demorar mais. Meu dia já passou e (mesmo de maneira
natural) as sombras da noite vêm rapidamente. E sou bastante induzido a fazer o
pouco que posso dessa maneira, porque não posso fazer mais nada: ser impedido,
por minha fraqueza atual, de viajar ou pregar. Mas, bendito seja Deus, ainda
posso ler, escrever e pensar. Oh, que seja para sua glória!”[465]
Em seu prefácio, Wesley afirmou que suas notas eram
destinadas ao "leitor iletrado" e deveriam ser de natureza
anti-sectária.
Wesley só começou a realizar seu proposto quando
ficou gravemente doente, em 1753. Ele ficou, nesse tempo, sem viajar e pregar.
No dia
27/02/1754 – “quarta-feira, meu irmão veio de Londres e passou alguns dias
comigo, comparando a tradução dos Evangelhos com o original e lendo as
“Preleções” do Dr. Heylyn e, “Expositor Familiar”, do Dr. Doddridg”, disse
Wesley.
Em 1754,
disse Wesley, “comecei a escrever as “Notas do Novo Testamento”, um trabalho
que dificilmente teria feito se não tivesse tão doente e incapacitado para
viajar ou pregar, mas, contudo, tão bem para ler e escrever”. Foi publicado pela primeira vez em 1755.
Wesley
disse sobre escrever as Notas e sobre os erros: “Não foi apressadamente que
escrevi duas vezes sobre as Notas do Novo Testamento (para nada dizer daquelas
sobre o Antigo Testamento), contendo mais de 800 quartos de páginas”. “Mas,
alguma vez foi suposto um erro de impressão de dracma por grão, corrigido antes
que o erro fosse detectado no Gazetteer?” “Sua próxima questão responde isto”.
“Ou isto se referiu apenas à Errata, de dracma por grão?” “Eu acrescento uma
palavra concernente à primeira objeção”, [466]disse
Wesley.
Wesley
“começou a escrever em 4 de janeiro de 1754 e continuou sem pregar até março,
quando já havia produzido um rascunho da tradução. O ritmo de Wesley foi
retardado por outras atividades, e ele completou o comentário em 23 de setembro
de 1755, publicando no mesmo ano. Outras atualizações foram feitas em 1759 e
1787. [467]
Em 7 de
janeiro de 1754, segunda-feira, Wesley disse: “Estabeleci
um método regular: levantando-me na minha hora e escrevendo das cinco às nove
horas da noite, com exceção dos momentos em que estou cavalgando, meia hora
para cada refeição, e a hora entre cinco e seis da tarde”.
No domingo, 9 de dezembro de
1759, “eu tive, pela primeira vez, uma festa de amor para toda a sociedade.
Quarta-feira, 12. Comecei a ler o Testamento grego e as notas, com meu irmão e
vários outros; comparando cuidadosamente a tradução com o original e corrigindo
ou ampliando as notas como vimos a ocasião”,[468] disse Wesley.
“No mesmo dia” – disse Wesley –
“passei parte da tarde no Museu Britânico. Há uma grande biblioteca, um grande
número de manuscritos curiosos, muitos monumentos incomuns da antiguidade e
toda a coleção de conchas, borboletas, besouros, gafanhotos e assim por diante,
que o incansável Sir Hans Sloane, com tão vastas despesas e trabalho, adquiriu
em uma vida de quatro anos”.[469]
A versão do Novo Testamento foi
publicada em 1755 e a versão do Velho Testamento foi publicada em 1764.
Wesley trabalhou a partir de manuscritos gregos do
Novo Testamento “(...) particularmente os de Johann Albrecht Bengel, mantendo sua tradução alinhada
com a versão King James (KJV). Ele fez cerca de
12.000 pequenas alterações na KJV, muitas das quais foram incorporadas em traduções
modernas, como a Versão Revisada. Wesley tentou modernizar a linguagem datada da
KJV. Ele também mudou muitas ocorrências da palavra "deve" para
"irá", minimizando assim a ênfase na predestinação dentro do texto e alinhando-o mais com a teologia metodista”.[470]
“Em 1790, a tradução foi publicada sem um
comentário de acompanhamento. Ele foi auxiliado em seu trabalho por
seu irmão Charles Wesley”. [471]
Defensora
da nação Navajo
Daryl Junes-Joe se
apresenta assim: "Ya'teeh, meu nome é Daryl Junes Joe, sou uma mulher Dine
da reserva Navajo em Shiprock, Novo México.
O que é a nação Navajo?
“Nação Navajo (em navajo: Naabeehó
Bináhásdzo) é um território indígena americano que cobre cerca
de 17.544.500 acres,
ocupando partes do nordeste do Arizona,
sudeste de Utah e
noroeste do Novo
México, esta é a maior área de terra mantida por
uma tribo indígena,
com uma densidade populacional de 173.667 habitantes em 2010”.[472]
Daryl Junes-Joe se apresenta assim: "Ya'teeh,
meu nome é Daryl Junes Joe, sou uma mulher Dine da reserva Navajo em Shiprock,
Novo México. Sou membro das Mulheres Metodistas Unidas e sirvo como Presidente
de Governança do conselho nacional das Mulheres Metodistas Unidas. Servi como
promotor tribal da Nação Navajo por 30 anos, fazendo um extenso trabalho na
reserva Navajo”. [473]
Daryl Junes-Joe compara a sua juventude com a
difícil realidade atual:
“Quando éramos jovens, crescendo em Shiprock, havia
flores e gramíneas cobrindo as áreas abertas do semideserto. Chuvas e neves
vieram quando deveriam, agora estamos em uma seca prolongada. Estamos em uma
zona de sacrifício nacional com o maior hotspot de metano do país pairando
sobre a cabeça, e tivemos que conviver com a poluição das usinas de energia, da
mineração e do desenvolvimento de petróleo e gás por muitas décadas. O carbono
e os gases, incluindo o metano, expelidos por esses desenvolvimentos estão
matando as flores, as chuvas e as neves e, possivelmente, nosso futuro”.[474]
“Daryl Junes-Joe “passou
anos trabalhando como promotor tribal da Nação Navajo e como defensor de
vítimas de violência doméstica e agressão sexual. Junes-Joe imaginou uma
aposentadoria tranquila, mas Deus tinha outros planos. Junes-Joe é diretora do
Conselho Nacional das
Mulheres Metodistas Unidas; ela testemunhou em
nome dos povos indígenas em uma audiência da EPA em Washington, DC; e ela faz
parte do conselho da Comissão Geral Metodista Unida sobre o Status e o Papel das Mulheres”.
[475]
Daryl Junes-Joe disse que “sempre trabalhei na
Reserva Navajo. E eu nunca estive lá fora. A organização das Mulheres
Metodistas Unidas me ajudou a fortalecer minha espiritualidade. Tive a
oportunidade de ver o que está fora da Reserva, de viajar e conhecer outras
pessoas”. [476]
Daryl Junes-Joe fala de suas viagens:
“Viajando para a Noruega, por exemplo, pude me
encontrar com uma tribo Sami. Eles se parecem comigo. Eles são nativos. Eles
são povos indígenas. Eles estão sofrendo da mesma forma que meu povo também
sofreu”. [477]
Daryl Junes-Joe fala de uma triste realidade para
as nações indígenas dos EUA: “As terras dos nativos americanos estão sendo
tomadas (...). Quando essas empresas petrolíferas entram e pegam os recursos,
elas destroem o meio ambiente. As terras são destruídas. Está marcado com
manchas de óleo. Muitos de nossos animais não estão mais na área”. [478]
O que fazem os metodistas pela nação Navajo?
“Como Mulheres Metodistas Unidas, apoiamos todas as
pessoas que estão se levantando contra essas corporações. Escrevemos cartas
para a Chevron. Escrevemos cartas para as empresas da Ford. Marchando com a
Standing Rock, o Monumento das Orelhas de Urso, queremos proteger essas terras
e esses monumentos”. [479]
Um chamado de Deus
Daryl Junes-Joe teve um chamado de Deus: “Deus
certamente me colocou em uma jornada e continuou abrindo portas para mim. E
quando me aposentei, há cinco anos, pensei: 'É isso'. Mas não, Deus abriu outra
porta. Eu me tornei uma voz... uma voz para nossas comunidades que não são
vistas, que não são ouvidas. E estamos lá fora falando por eles. Estou feliz
por estar de alguma forma, embora eu seja uma pessoa, mas estou muito feliz por
estar ajudando neste ministério."[480]
Primeiro
capelão da Academia Militar das Agulhas Negras
Amós Anibal (1918-1950). nasceu no dia 6 de agosto de 1918, em Guarani,
Minas Gerais. Filho de Alberto Anibal e Jovita Nazaré Anibal. Era filho único e
dotado de grande vivacidade, com pendores especiais para a música.[481]
Amós Aníbal era membro da Igreja Metodista de
São João, no Instituto Central do povo, e se transferiu para a Igreja Metodista
de Vila Isabel. Ali se tornou regente do coral e presidente do Departamento de
cultivo espiritual e missões. Ele tocava órgão e flauta. Após a Escola
Dominical, eles visitavam os enfermos nas residências e hospitais. Às 18 horas
havia estudo da revista Cruz de Malta.
Em 1937, Amós se casou com Neuza de Castro. O
Pastor Antônio de Campos Gonçalves foi o ministro que realizou a cerimônia. Era
extremamente culto. Falava sete idiomas. Estudou no Seminário Teológico Betel
do Rio de Janeiro e nos Concílios prestava exames. Em 1940 foi provisionado.
“Em
1946, foi designado para exercer a função de Chefe da Seção de Divulgação e
Documentação do Ministério de Educação e Saúde”.[482]
Amós era avivalista e gostava de pregar sobre
o Espírito Santo. Um dia falaram para Amós Aníbal criar um outro trabalho
evangélico. Amós Anibal respondeu que agiria como Wesley. Jamais deixaria a
Igreja Metodista, que muito amava.[483]
De 1945 a 1948, Amós Aníbal pastoreou a
Igreja metodista da Penha e de 1947 a 1948 pastoreou as Igrejas metodistas da
Penha e Duque de Caxias.
Amós era funcionário da Secretaria de
Educação e Cultura. Em 1946 foi nomeado como chefe da Seção de Divulgação e
Documentação do Ministério de Educação e Saúde.
Em 1947 foi eleito e ordenado diácono, pelo
Bispo César Dacorso Filho, e no concilio de 1949, pelo mesmo Bispo, foi
ordenado presbítero.[484]
Em artigos que escreveu para o Expositor
Cristão, Amós mostrou ser discípulo de Stanley Jones, o qual cita diversas
vezes. Cita também Wesley, a quem chega a pedir: “Wesley, meu servo, desce a escada do tempo,
vem explicar, com singeleza, aquilo que o ‘mestre em Israel’ já devera entender
naturalmente”.[485]
No ano de 1948, Amós Aníbal tudo deixou para
se dedicar exclusivamente ao ministério pastoral. Ele foi nomeado para Resende,
em 1949, que havia acabado de se tornar igreja. Ela havia sido congregação de
Barra Mansa. Amós se tornou capelão na Academia das Agulhas Negras. Ele gostava
de visitar. Em 1949, ele recebeu 31 novos membros. Em 1950 havia recebido somente
08 membros.
Foi através do seu ministério que foi
organizada a Igreja Metodista Central de Resende, hoje Catedral: “Em 6 de março
de 1949, na gestão do Rev. Amós Anibal, a Congregação emancipa-se da Igreja
Metodista em Barra Mansa, tornando-se Igreja”.[486]
Amós Anibal foi o primeiro capelão na
Academia Militar das Agulhas Negras. “A Confederação Evangélica do Brasil, para
efeito de oficialização de um trabalho, que já existia, requereu em 12 de setembro de 1949, a criação
da Capelania Militar Evangélica dentro da Academia Militar e indicou para o
cargo de capelão o pastor Amós Anibal que já vinha desempenhando essas funções
desde o início do movimento”.[487]
No dia 07 de outubro de 1950 ele faleceu por volta
das 18 horas e os sinos da Igreja matriz da cidade de Resende anunciaram o seu falecimento.
O Comandante da Academia das Agulhas Negras
enviou um grupo de cadetes para levar o caixão numa ambulância até a igreja
Metodista de Vila Isabel e ali permaneceu até o final do ofício fúnebre, no
domingo da manhã do dia 08, celebrado pelo Rev. Antônio de Campos Gonçalves.
Durante muitos anos, a Igreja Metodista de Resende foi chamada de
“Igreja Amós Anibal”.
Primeiro Bispo da Ang Iglesia Metodista sa Pilipina
Lito Cabacungan Tangonan nasceu em 1957 e foi o primeiro bispo presidente da Ang Iglesia Metodista sa Pilipina (AIMP) consagrado em 2012.
“Ang Iglesia Metodista sa Pilipinas (Tagalo para Igreja Metodista nas Filipinas, também conhecida como AIM Pilipinas ) é uma igreja metodista autônoma indígena nas Filipinas . Os fundadores da igreja, liderados pelo Bispo Presidente Rev. Lito Tangonan, registraram oficialmente em 7 de dezembro de 2011 a congregação junto ao governo filipino por meio da Comissão de Valores Mobiliários.” [488]
“Ele nasceu em 10 de fevereiro de 1957 em San Mateo, Isabela, Filipinas, casado com Jeanne Grace Domingo Tangonan, uma contadora pública certificada com seu único filho, Kerussein Shalom Domingo Tangonan, um psicólogo. Ele foi o ex-bispo da Igreja Metodista Unida designado na Área Episcopal de Manila desde 2008 antes de liderar uma igreja autônoma em 2010 junto com as equipes fundadoras”.[489]
Força moral
Lito foi
bispo da Igreja Metodista Unida e liderou o lançamento da força moral da área episcopal nas Filipinas. Próximo à Semana
Santa de 2009 e diante da corrupção do país, abordada pelo metodista e
presidente da Suprema Corte, Reynato Puno y Serrano, que citou Wesley em seu
pronunciamento, o “Bispo Lito Cabacungan Tangonan liderou o lançamento da força
moral da Área Episcopal da UMC Manila na Igreja Metodista Unida Central em
Manila”. [490]
Ele disse:
"Vemos a força moral como profetas de nosso tempo – pessoas que sentem o
desejo de expor e denunciar os males debilitantes em nossa sociedade,
especialmente aqueles gerados pelo sistema estrutural que promove, gera e gera
corrupção", dizia o folheto da UMC-MEA sobre seu movimento de força moral
em toda a área”.[491]
Após
desentendimentos com a Igreja Metodista Unida, ele se retirou voluntariamente
da Igreja Metodista Unida em 2011.[492]
A Igreja
segue as doutrinas wesleyanas, tem 130 missões e locais de culto e cerca de 2
mil membros.
O grupo adotou os métodos de John Wesley como o pai do metodismo. Como o resto dos metodistas no mundo, é uma
igreja trinitária, apostólica e missionária que adere à divindade de Jesus Cristo”.[493]
A primeira Assembleia Geral da Juventude de Natal
com o tema "EU SOU LIVRE!" foi realizada no Centro Metodista John
Wesley em Brgy. Gugo, Samal, Bataan de 26 a 29 de dezembro de 2011, com um
total de 342 delegados oficiais. [494]
Como são realizadas as Missões
“As igrejas locais têm uma visão paroquial da criação de igrejas missionárias. Eles tendem a ir apenas para a localidade próxima, perto deles e onde eles mesmos podem lidar. Raramente eles optam por ir além de suas conferências anuais. Por exemplo, uma igreja em Luzon pode estabelecer ou apoiar uma igreja em Mindanao. Eles ajudam a igreja a se desenvolver lá ou apenas dão apoio financeiro aos obreiros, etc”.[495]
Os membros do AIMP devem ser metodistas wesleyanos de coração.
Presidente da Suprema Corte das Filipinas
Reynato Puno y Serrano nasceu em 1940. Foi o “22º presidente da Suprema Corte das Filipinas.
“Seu trabalho de pós-graduação incluiria a Southern Methodist University em Dallas, Texas, para um mestrado em Direito Comparado, a Universidade da Califórnia, Berkley para um mestrado em Direito e a Universidade de Illinois, onde completou todos os requisitos acadêmicos para um doutorado em Ciências Judiciais”.[496]
Ele foi nomeado “em 8 de dezembro de 2006 pela Presidente Gloria Macapagal Arroyo. Ele serviu até sua aposentadoria compulsória em 17 de maio de 2010. Puno havia sido inicialmente nomeado para a Suprema Corte como juiz associado em 28 de junho de 1993”. [497]
Em 2009, diante da chegada da Semana Santa, Reynato fez um pronunciamento sobre a corrupção nas Filipinas e citou João Wesley diante da corrupção na Inglaterra.
Ele disse:
“À medida que o país entra na Semana Santa, o presidente
da Suprema Corte, Reynato Puno, reiterou ontem seu apelo por uma força
moral e pediu aos filipinos que trabalhem juntos para combater a corrupção
generalizada no governo.
Espera-se
que alguns juízes da Suprema Corte que apoiam Puno nesta iniciativa nomeiem
antes de quinta-feira membros de um conselho consultivo que pressionaria pelo
movimento em direção à transformação moral no governo”. [498]
Reynato
Puno, presidente da Suprema Corte, “falando no lançamento do movimento de força
moral da Área Episcopal de Manila (MEA) da Igreja Metodista Unida (UMC) nas
Filipinas, da qual é membro, Puno lamentou como o país agora é percebido no
mundo como um ‘pária moral".[499]
Ele disse
ainda que os “filipinos testemunharam a decadência moral e a lepra,
referindo-se à corrupção no governo que ele comparou à corrupção na Inglaterra
na época em que John Wesley fundou sua igreja em 1700.
"Somos
considerados um pária moral. Que paisagem social trágica para o único país
cristão do Sudeste Asiático", disse ele.
‘A
corrupção no país tem deformado todas as suas instituições, minando nossa
estabilidade e segurança e impedindo nosso desenvolvimento socioeconômico.
Podemos deter essa decadência social por meio de uma força moral’, disse Puno”.
[500]
Puno se aposentou do cargo de Chefe de Justiça em 17 de maio de 2010. [501]
“Puno foi
nomeado em 23 de janeiro de 2018 como presidente do Comitê Consultivo para
Revisão da Constituição de 1987 em virtude da Ordem Executiva nº 10. Puno
também é presidente da empresa de energia solar chamada "GenWATT".[502]
Líder
revolucionário, jornalista e prefeito de Manila
Justo Lukban (1863 -1927) foi
um médico e político filipino. Lukban foi eleito para a Assembleia das
Filipinas e foi prefeito da capital Manila de 1917 a 1920. [503]
Lukban, um metodista, serviu como. Mayor de Manila de 1917 a 1920.[504].
Uma pergunta foi feita em sua biografia: “VOCÊ SABIA que Justo Lukban posteriormente se converteu ao Metodismo? Ele se tornou um ferrenho defensor da moral como prefeito de Manila de 1917 a 1920”[505]
“Após o início da Revolução Filipina, Lukban se juntou ao movimento revolucionário, assim como seu irmão Vicente. Ele serviu como oficial médico.
Foi uma guerra de independência travada pela organização
revolucionária Katipunan contra o Império Espanhol de 1896 a 1898.” [506]
Justo Lukban “serviu como general no cerco de Masbate em 19 de agosto de 1898. Autorizado a
arrecadar dinheiro para a causa revolucionária (...). Quando o Exército
Revolucionário das Filipinas foi derrotado no centro de Luzon pelos
americanos, Lukban foi um dos negociadores para uma rendição pacífica aos EUA
como membro da Asociación De Paz, liderada por Pedro Paterno e Felipe Buencamino. Durante esse tempo,
ele teve o posto de Major. Após sua rendição, os americanos o nomearam Inspetor
de Saúde Sanitária Militar de Ambos Camarines”. [507]
Em 1917, Lukban foi nomeado o terceiro prefeito de Manila. Lukban é mais conhecido como prefeito por suas
tentativas de livrar Manila de suas prostitutas. [508]
“Líder revolucionário, jornalista e prefeito de Manila,
Lukban desempenhou um papel fundamental na luta pela independência das
Filipinas. Seu legado de coragem e dedicação continua a nos inspirar hoje!” [509]
Justo é reconhecido como um “proeminente
médico e político filipino que deixou um impacto duradouro na história das
Filipinas”.[510]
Um grande
músico em Filipinas
Joy Tavas Nilo nasceu em 1970. Ele é um compositor filipino “especializado em música coral a cappella. Também orquestrador, suas obras vão do tradicional ao moderno, do étnico ao eletrônico, do sério ao popular. Ele também é pianista, cantor, maestro e educador”. [511]
Joy Tavas Nilo é um músico reconhecido e atuante nas Filipinas.
Sua
carreira musical se estende por mais de quatro décadas “por meio de suas várias
funções como compositor, maestro, juiz, educador musical, pianista colaborador
e cantor”.[512]
“Atualmente
é presidente do Kompositor (Grupo de Compositores Corais Filipinos),
ex-vice-presidente (membros) da Associação de Diretores Corais das Filipinas
(PCDA), membro fundador do Fórum de Compositores Asiáticos (ACF) e membro da
Sociedade Filipina de Compositores, Autores e Editores (FilSCAP). Ele é
consultor musical de vários coros governamentais e de empresas nas Filipinas”.
[513]
Joy Tavas
Nilo também é um “compositor-arranjador requisitado para música coral, ele
também compôs para filmes e novelas, além de dirigir musicalmente várias peças
e concertos”. [514]
Joy Tavas
Nilo é uma figura internacional. “Seus trabalhos foram publicados por várias
empresas nos EUA, Indonésia, Cingapura e Filipinas. Ele viaja regularmente para
várias comunidades nas Filipinas, Taiwan, Indonésia, Malásia e Cingapura para
dar palestras sobre canto coral, regência e composição”.[515]
Sua composição sacra Amami, uma suíte de 6
hinos baseados na Oração do Senhor, é bem conhecida entre os coros
internacionais, assim como a música litúrgica como O Magnum Mysterium, Agtalnaca, Denggem,
Apo, Isalacannacam e Umawit Kayo Sa Panginoon. Coros
filipinos competindo internacionalmente cantam suas composições corais
contemporâneas e arranjos de músicas folclóricas Bongbongtit, Kaisaisa
Niyan, Pakawanem Ti Basbasolmi, Duayya Ni Aya.[516]
Prêmios
Nilo compôs vários temas para filmes. “O tema deste
último, Ang Aking Munting Bituin,[4] co-composto e interpretado por Gary Valenciano, recebeu vários prêmios e indicações dos principais
órgãos de premiação nas Filipinas. Esta mesma música está sendo usada pela
novela Munting
Heredera como sua música tema”. [517]
Participação em eventos metodistas
A composição Nós Te Agradecemos, Deus “deu a ele o grande
prêmio do Concurso de Escrita de Hinos do Centenário patrocinado pela Igreja
Metodista Unida em 1998. Isso foi seguido pela escrita do Hino do Centenário da
Faculdade de Enfermagem Mary Johnston em 2007 por sua composição Um
século de enfermagem pela fidelidade de Deus”. [518]
Participando do 300º aniversário de Charles Wesley
Junto com outros, Joy Tavas Nilo participou do Festival de Hinos de Aldersgate, em
2007, em Singapura, pelo 300º
aniversário de Charles Wesley.[519]
Foi “organizado pela Escola Metodista de Música (MSM),
em conjunto com a Convenção de Aldersgate 2007, o evento estreou 10 novas
configurações musicais asiáticas para os hinos de Wesley, compostas por sete
músicos asiáticos. [520]
“Suas composições Para o Dia do
Senhor e Alegrai-vos, O Senhor é Rei apareceram na série MSM
Choral de Cingapura”. [521]
O médico de
Wesley
John Whitehead (1740–1804) foi um médico e pregador metodista
inglês.
Ele foi um “biógrafo de Wesley. Estudou
medicina e tornou-se médico do antigo Hospital Bethlehem, em Moorfields,
Londres. De 1764 a 1769 viajou como pregador metodista, retornando novamente
aos seus deveres profissionais”. [522]
Wesley
o considerava muito. Em 1788, “Wesley enviou uma carta para Samuel Bradburn, um
dos pregadores leigos, que estava cuidando do irmão seu Charles, que estava com
a saúde debilitada: Com relação ao meu irmão, aconselho-o: (1) Quer ele vá ou
não, carregue o Dr. Whitehead para ele. (2) Se ele não pode sair, e ainda
assim deve fazer exercício ou morrer, persuadi-lo a usar [o cavalo de madeira]
duas ou três vezes por dia”.
[523]
Wesley disse, certa vez, “espero que ele seja um dos médicos mais
eminentes da Europa”.
Na segunda-feira, dia 28 de fevereiro de 1891, “sua fraqueza aumentou
velozmente e com seus amigos em geral grandemente alarmados, o Dr. Whitehead
lhes pediu que chamassem outro médico. Ao que o Sr. Bradford mencionou sua
intenção a nosso honrado pai, que absolutamente se recusou dizendo: “Dr.
Whitehead conhece minhas condições melhor do que ninguém, eu estou
perfeitamente satisfeito e não terei nenhum outro médico”. [524]
Foi ele o convidado e pregador no funeral de Wesley,
em 1791.
Ele, posteriormente, publicou o livro: “A Vida
do Rev. John Wesley, A. M., Com Memórias da Família Wesley: Às Quais Estão
Subordinadas, Sermão Fúnebre do Dr. Whitehead: E uma História Abrangente do
Metodismo Americano”.
Escreveu diversos outros livros, dentre eles: “Vidas
de John e Charles Wesley”.
“Em 1797, Whitehead restaurou os papéis para seus
co-executores, e foi reintegrado em sua posição na Igreja. Tendo servido como
médico para os metodistas por muitos anos, ele morreu em Londres, em 18 de
março de 1804”.[525]
Cuidando de Wesley
O primeiro medicamento do Dr. Whitehead para Wesley,
“me deixou bastante leve; e mais três ou quatro aperfeiçoaram a cura”, disse
Wesley. “Se ele viver alguns anos, espero que ele seja um dos médicos mais
eminentes da Europa”.[526]
Nomeado por
Wesley para servir às ovelhas desoladas da América
Richard Whatcoat “nasceu em 1736 na paróquia de Quinton, condado de Gloucester, Inglaterra.
Seu pai morreu quando ele era muito jovem e vivia com sua mãe e quatro
irmãos”. [527]
Sua conversão foi no dia três de setembro de
1758, quando ele nasceu de novo.
É
considerado um dos homens mais santos na itinerância no metodismo primitivo.
Na quarta-feira, 1º de setembro de 1784, “estando
agora claro em minha própria mente, dei um passo que há muito pesava em minha
mente e designei o Sr. Whatcoat e o Sr. Vasey para
servirem as ovelhas desoladas na América”,[528]
disse Wesley.
Wesley, na quinta-feira, 2 de setembro, completou:
“Adicionei-lhes mais três; o que, creio em verdade, será muito para a glória de
Deus”.[529]
“Nele
se via majestade e amor. Todo o seu comportamento era belo e adornado com
graças pessoais." Durante oito ou nove anos, ele trabalhou humildemente,
mas de forma eficaz, como Líder de Banda e Classe em Wednesbury, Staffordshire,
onde o metodismo foi ‘julgado como pelo fogo’ em
terríveis perseguições”.[530]
Pregou
na Inglaterra, Irlanda e País de Gales
Viajou e pregou por dois anos na Inglaterra e depois
foi enviado para a Irlanda. “Em 1773 foi enviado para viajar entre as montanhas
do País de Gales, onde continuou dois anos”.[531]
Ele estava preparado para a missão que Wesley lhe
daria na América. Para isso, Wesley precisava consagrar
Richard Whatcoat como presbítero.
De diácono à presbítero em
dois dias
Havia uma necessidade urgente de nomear líderes para
a américa.
E assim, em "1º de
setembro de 1784, Rev. John Wesley, Thomas Coke e James Creighton, presbíteros
da Igreja da Inglaterra, formaram um Presbitério e ordenaram Richard Whatcoat e
Thomas Vasey diáconos, e em 2 de setembro, pelas mesmas mãos, etc., Richard
Whatcoat e Thomas Vasey foram ordenados presbíteros, e Thomas Coke, LLD., foi
ordenado superintendente da Igreja de Deus sob nossos cuidados na América do
Norte."[532]
Nomeados
em 2 de setembro, viajaram em 15 de setembro
“Whatcoat
e Vasey, embarcaram para a América em 18 de setembro de 1784 e chegaram a Nova
York em 3 de novembro”.[533]
Ordenado por Wesley diácono
e presbítero para servir na América
Thomas Vasey (1745-1826) era órfão e foi deserdado
por um tio rico por causa de sua associação com os metodistas.Vasey foi
batizado em 25 de agosto de 1745 e se tornou um pregador metodista itinerante, em
1776. [534]
Foi
casado com Mary Jane Vasey.
Thomas
Vasey foi ordenado diácono e presbítero em dois dias:
"1º de
setembro de 1784, Rev. John Wesley, Thomas Coke e James Creighton, presbíteros
da Igreja da Inglaterra, formaram um Presbitério e ordenaram Richard Whatcoat e Thomas Vasey diáconos, e em 2 de
setembro, pelas mesmas mãos, etc., Richard Whatcoat e Thomas Vasey foram
ordenados presbíteros, e Thomas Coke, LLD., foi ordenado superintendente da
Igreja de Deus sob nossos cuidados na América do Norte."[535]
“Whatcoat
e Vasey, embarcaram para a América em 18 de setembro de 1784 e chegaram a Nova
York em 3 de novembro”.[536]
Quem
foi Vasey?
Sua
ordenação e envio para a América
“Em
1784, John Wesley ordenou-o diácono e presbítero, juntamente com Richard Whatcoat, e enviou-os para
a América com Thomas
Coke para estabelecer a Igreja Metodista
Episcopal. Enquanto estava lá, ele se candidatou com sucesso ao
recém-consagrado William White, bispo da Pensilvânia para ordens episcopais;
mas, desaprovando o republicanismo prevalecente, ele voltou para casa depois de
apenas dois anos. Ele serviu como curador na Inglaterra até se reunir com
Wesley em 1789”. [537]
De
volta à Inglaterra, em 1789 “retomou o trabalho itinerante, e continuou nele
até 1811, quando foi nomeado para realizar os serviços litúrgicos na Capela da
Estrada da Cidade”.[538]
Nos
seus últimos quinze anos de vida, Vasey foi clérigo residente na Capela de Wesley, em Londres.
Em
1826, ele se retirou para Leeds
com uma pensão onde morreu subitamente em 27 de dezembro daquele ano aos 81
anos.[539]
Após sua morte foi publicado o livro "A vida de Thomas Vasey” por sua viúva Mary Jane
Vasey.
Companheiro
de Wesley em sua turnê irlandesa
Robert Swindells (1741-1783)
foi um dos pregadores ingleses que foi pioneiro no metodismo na Irlanda.
Foi em 1749 que um primeiro pregador metodista visitou
Limerick.
O pregador era Robert Swindells (1741-1783) No início
de 1749, o primeiro pregador metodista a visitar Limerick veio para aquela
cidade atraído pelo fato de que um destacamento da Guarda Negra havia sido
transferido de Dublin para lá e tinha vários metodistas entre seus oficiais
subalternos. O pregador era Robert Swindells, e um dos que o ouviram pregar ao
ar livre foi Thomas Walsh, natural de Ballylin entre Adare e Rathkeale”.[540]
“Ele se juntou à itinerância em 1741 e acompanhou John Wesley em sua turnê irlandesa de 1748.”[541]
Viajou até 1770.
“Um dos pregadores ingleses que lançou as bases do
metodismo na Irlanda. Ele se juntou à itinerância em 1741 e acompanhou John Wesley em sua turnê irlandesa de 1748.
Mais tarde naquele ano, ele viajou com Charles Wesley quando o metodismo foi
introduzido em cidades importantes no sul da Irlanda. Ele ficou para trás e foi
fundamental na conversão de várias figuras-chave, incluindo Thomas Walsh e Elizabeth Bennis, além de ministrar à comunidade palatina. Outro de seus convertidos, o coronel Pigot, forneceu-lhe em gratidão
uma anuidade de £ 40.”[542]
2 de junho de 1748 foi “o primeiro
registro de pregação metodista em Cork, quando Thomas Williams e Robert
Swindells conduziram uma primeira 'rodada' de pregação em Cork”.[543]
Sobre ele foi dito: “Robert Swindells, Pregador
Metodista em Hely-Hutchinson, Lista Eleitoral de Cork 1783. Anteriormente, 1749
considerado pelo Grande Júri de Cork como 'uma pessoa de má fama, um e um
perturbador comum da paz de Sua Majestade' junto com Charles Wesley e outros”.[544]
Em Limerick, ele foi fundamental para a conversão de Thomas Walsh e Elizabeth Bennis, que viriam a ser dois grandes líderes do metodismo.
Eliza Bennis (1725–1802) nasceu em Limerick. Sua família era presbiteriana. “Em 1749, tornou-se a primeira metodista convertida em Limerick, após ouvir Robert Swindells pregar na cidade. Ela foi levada pelo ministério e contatou diretamente o fundador do movimento, John Wesley.
Sob o incentivo de Wesley,
tornou-se líder da igreja em Limerick, ministrando aulas metodistas e reuniões
de bandas. Em 1768, mudou-se para Waterford, onde estabeleceu uma igreja com
sucesso, mas, dois anos depois, Wesley pediu que ela retornasse a Limerick,
pois o grupo havia se desorganizado. Mais tarde, mudou-se para os Estados
Unidos, onde morou na Filadélfia”.[545]
Outro convertido por Robert Swindells foi o coronel
Pigot, forneceu-lhe em gratidão uma anuidade de £ 40. Morreu em Stockport, Inglaterra, em 21 de outubro de 1782”. [546]
Ele morreu em Stockport em 21 de outubro de 1783. [547]
Apóstolo
das ilhas do canal
Jean de Quetteville nasceu em
St. Martin, Jersey, em 22 de maio de 1761. Ele se converteu ao metodismo
através de Robert Carr-Brackenbury, o primeiro missionário metodista enviado a
Jersey, por John Wesley.
Jean de Quetteville foi quem estabeleceu o metodismo em
Alderney.
“Quando Jean de Quetteville explorou a possibilidade de
continuar o trabalho iniciado por Adam Clarke, ele disse que se dez pessoas
pudessem ser encontradas que se juntariam à Igreja, então ele se tornaria seu
ministro. Dez se apresentaram para confessar sua fé em Cristo e, mais de 200
anos depois, a mensagem cristã ainda está sendo proclamada e praticada na
Igreja Metodista Butes, em Alderney”.[548]
“Jean era um jovem sério,
educado na adolescência em Winchester, onde aos 15 anos participou de uma
reunião metodista e ficou impressionado com a seriedade com que tratavam os
assuntos religiosos”. [549]
“Passou o
resto de sua vida evangelizando as ilhas”
Ele assistiu a uma reunião metodista em “St.
Helier presidida por Pierre Le Sueur. Ele achou isso desafiador, mas finalmente
descobriu uma sensação de paz. Pouco tempo depois, através de Robert Carr
Brackenbury, enviado de Wesley às Ilhas do Canal, ele se converteu à causa e
passou o resto de sua vida evangelizando as ilhas, principalmente em Guernsey,
onde se casou com Suzanne de Jersey”. [550]
“Produziu
uma série de hinários para ajudar neste trabalho”
“Ele até
fez trabalho na França Continental e produziu uma série de hinários para ajudar
neste trabalho. Por sua própria admissão, estes foram produzidos por
necessidade e talvez não do mais alto mérito literário”.[551]
Jean de
Quetteville foi “admitido, em 1785, no Ministério Itinerante e ordenado em
1791, pelo dr. Coke, fundou o movimento metodista em Guernsey, foi evangelista
na França.
Apóstolo
das ilhas do canal
Seu trabalho
foi “exemplar como missionário, seu zelo ardente pela salvação das almas, sua
pregação fiel e enérgica e os hinos que compôs para a edificação das Sociedades
Metodistas na França lhe renderam o direito ao título de Apóstolo das Ilhas do
Canal”.[552]
Sua influência e legado
“Sua influência foi enorme. Tornou-se pregador em 1791,
escreveu hinos e viajou pelas ilhas, primeiro em Sark, depois em Alderney e, finalmente, na França. Ele merece muito
crédito pelo fato de que ainda existem 14 igrejas metodistas no Bailiwick de
Guernsey”.[553]Faleceu
em Guernsey, em 1º de fevereiro de 1843.
Primeiro
governador da escola de Kingswood
Joseph Bradford (1748-2808)
Joseph Bradford (1748-1808) nasceu em Blandford, Inglaterra.[554]
Foi conhecido como companheiro de viagem de João
Wesley.
Foi casado com Mary Angeli e depois com Elizabeth
Turner.
Foi companheiro de viagem e pregações de Wesley.
No domingo, 19 de agosto de 1787, na Ilha de Guernsey,
“Joseph Bradford pregou às seis da manhã, em Montplaisir les Terres, a uma
numerosa congregação. Eu preguei meia hora depois das oito, e a casa continha a
congregação”, disse Wesley. “Às dez horas, fui à igreja
francesa, onde havia uma congregação grande e bem comportada. Às cinco
horas tínhamos a maior congregação de todas”. [555]
Era um companheiro de viagem e pregação de Wesley.
“Tudo o que eu podia fazer à noite era deixar José
Bradford prega para tantos quantos a casa faria conter”
Ele “foi por 38 anos um ministro metodista itinerante,
morrendo em Hull em 1808. Ele era um homem íntegro e perseverante, e um
pregador muito bem-sucedido. Ele foi homenageado em 1803 ao ser escolhido
presidente da Conferência Britânica.”[556]
No domingo, 3 de maio de 1789, Wesley escreveu: “Às
sete horas preguei na Câmara Municipal de Cavan a um homem muito grande e bem
comportada congregação. Ao passar por Ballyhays, os pobres acorriam ao meu
redor por todos os lados, e não ficaria contente até que eu saísse da chaise, e
passou algum tempo com eles em oração. Eu esperava, sendo uma manhã justa, para
ver uma enorme congregação em Clones; mas enquanto estávamos na igreja a chuva
veio Então, tudo o que eu podia fazer à noite era deixar José Bradford prega
para tantos quantos a casa faria conter e administrar a Ceia do Senhor a nossa
própria sociedade”.[557]
Bradford “foi o companheiro de viagem de John Wesley de
1774 a 1780 e novamente de 1787 a 1790. Wesley confiou a Bradford a transcrição
do seu Diário e em 1785 também lhe confiou uma carta para ser lida à
Conferência após a morte de Wesley”.[558]
No leito de morte de Wesley, em 1791, o amigo Joseph
Bradford estava ao seu lado.
Foi duas vezes Presidente da Conferência Metodista em
1795 e 1803, após o falecimento de Wesley.
Serviu como o primeiro governador da escola de
Kingswood de 1795 a 1802. [559]
Um dos mais
importantes músicos evangélicos do Brasil
Humberto Cantoni (1929-2022) nasceu em
22/12/1929 na Cidade de Franca/SP.
Foi tradutor, poeta, regente de coral e
professor. [560]
Sua formação musical:
Licenciatura em Educação Musical, regência coral com João Wilson Faustini,
harmonia com Ângelo Camin e canto com Eládio Perez Gonzales, em São Paulo.
Foi formado em São Paulo e nos EUA. Regeu
diversos corais, dentre eles, o coro da Igreja Metodista Central, Faculdade de
Direito de São Bernardo do Campo, da Faculdade de Direito do Largo São
Francisco, etc.
Dirigiu vários Seminários de Música Sacra.
“À convite do Reitor da
Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Elias Boaventura, e do pastor
Nilo Beloto, responsável pela Pastoral Universitária, foi convidado, em 1980,
para assumir o Setor de Música desta instituição. Neste período, trouxe novas
ideias sobre a prática musical para o meio estudantil da Universidade, que foi
aos poucos deixando de ter apenas uma função litúrgica, para assumir um caráter
mais abrangente, que contemplava outros repertórios e variados estilos, com
destaque para hinos e canções ligadas à Teologia da Libertação”.[561]
Desde 1980 esteve em Piracicaba organizando “atividades com música, principalmente corais, onde em 1987 auxiliou a criação do Núcleo Universitário de Cultura, ou o NUC, que envolveu também projetos com o teatro e cinema como forma de educar”. [562]
“Nos 22 anos de atuação na UNIMEP criou os
seguintes grupos: Coral Universitário do Campus Centro, Coral Universitário do
Campus Taquaral, Coral Universitário do Campus de Santa Bárbara D´Oeste, Coral
do Movimento Negro, Coral da Guarda Mirim, Grupo de Jovens Instrumentistas e
Grupo Regência Coral”. [563]
“Cantoni adaptou, em 1966, a letra do hino
HPD nº 150 “Se sofrimento te causei, Senhor” da autoria de C. M.
Battersby. A melodia é de Pablo Sosa”.[564]
Fez ainda “várias traduções, adaptações,
arranjos e composições, algumas já publicadas pelo periódico
interdenominacional “Louvor Perene”, idealizado por Lida E. Knight (n.ºs 37 e
46), gravações de discos com os corais que regeu, especialmente o disco “Exultem
ó povos”, com os corais da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, do
Instituto Metodista e da Igreja Metodista Central, no cinquentenário da Igreja
Metodista do Brasil”. [565]
Dirigiu vários Seminários de Música Sacra.
“Cantoni adaptou, em 1966, a letra do hino
HPD nº 150 “Se sofrimento te causei, Senhor” da autoria de C. M. Battersby. A
melodia é de Pablo Sosa”.[566]
Umberto Cantoni foi um dos mais importantes
músicos evangélicos do Brasil.
Pregador e companheiro de viagem de Wesley
William Shepherd nasceu no
País de Gales. Foi um pregador metodista itinerante.
Ele “viajou com John Wesley em diversas ocasiões, e foi
mencionado em seus Diários em uma dúzia de ocasiões entre 1743 e 1747”.[567]
Wesley registra algumas ocasiões em que eles estiveram
juntos.
Ajudando a resolver uma questão
“Solicitei então ao Sr. Shepherd que fosse perguntar
por ele na casa onde ele havia se hospedado”
Em seu diário na quarta-feira, 3 de julho de 1745, ele
escreveu: “Esperei até as nove, mas nenhum Sr. Usticke apareceu. Solicitei então ao Sr. Shepherd que fosse perguntar por
ele na casa onde ele havia se hospedado; si fort è edormiset hoc
vilosidades; ele o encontrou chegando, como ele pensava, em nossa pousada. Mas
depois de esperar algum tempo, perguntamos novamente e descobrimos que ele
havia mudado para outra casa na cidade”.[568]
Viajando para Ives
“Q Sr. Shepherd e eu chegamos a St. Ives”
No dia 3 de julho de 1745, por volta do meio-dia, “o Sr. Shepherd e eu chegamos a St. Ives”, [569]
disse Wesley.
Sofrendo agressividade
“E ordenou que seus homens se apoderassem de alguns
outros, o Sr. Shepherd em particular”
“Depois de algumas horas de descanso, fomos até Gwennap.
Descobrindo que a casa não conteria um quarto das pessoas, fiquei diante da
porta. Eu estava lendo meu texto quando um homem veio, furioso como se tivesse
acabado de sair dos túmulos; e, cavalgando no mais grosso do povo, agarrou três
ou quatro, um após o outro, nenhum levantando a mão contra ele. Um segundo
(cavalheiro, assim chamado) logo veio depois, se possível mais furioso do que
ele, e ordenou que seus homens se apoderassem de alguns outros, o Sr. Shepherd
em particular. A maioria das pessoas, no entanto, ficou parada como antes e
começou a cantar um hino”. [570]
Gwennap é uma vila e uma freguesia em Carnualha,
Inglaterra.
Agressividade contra Shepherd e Wesley
“Ele então chamou seu cavalo, e outro para mim, e
cavalgou de volta comigo para o lugar de onde ele me levou”
Enquanto pregava, duas pessoas apareceram e começaram a
agir com agressividade contra Sr. Shepherd e uma dessas pessoas perdeu a
paciência e agiu com agressividade contra Wesley querendo leva-lo:
“Sobre isso, o Sr. B. perdeu toda a paciência e gritou
com todas as suas forças: ‘Agarra-o, agarra-o. Eu digo: aproveite o pregador
para o serviço de Sua Majestade’. Mas ninguém se mexendo, ele se levantou e
golpeou vários de seus assistentes, amaldiçoando-os amargamente por não fazerem
o que lhes foi pedido. Percebendo ainda que eles não se moveriam, ele pulou de
seu cavalo, jurou que faria isso sozinho e segurou minha batina gritando: ‘Eu o
levo para servir a Sua Majestade’. Um servo pegando seu cavalo, ele me pegou
pelo braço, e nós andamos de braços dados por cerca de três quartos de milha.
Ele me entretinha o tempo todo com a ‘maldade dos companheiros pertencentes à
sociedade’. Quando ele estava respirando, eu disse: ‘Senhor, sejam eles o que
quiserem, eu entendo que não justificará que você me agarre dessa maneira e me
leve violentamente, como você disse, para servir a Sua Majestade’. Ele
respondeu: ‘Eu te agarro! E violentamente levá-lo embora! Não, senhor, não.
Nada disso. Pedi-lhe que fosse comigo para a minha casa, e você disse que
estava disposto; e, em caso afirmativo, sois bem-vindos; e se não, você é
bem-vindo para ir onde quiser." Eu respondi: ‘Senhor, eu não sei se seria
seguro para mim voltar através desta ralé.’ ‘Senhor", disse ele, ‘eu mesmo
irei com você’. Ele então chamou seu cavalo, e outro para mim, e cavalgou de
volta comigo para o lugar de onde ele me levou”.[571]
O serviço do Sr. Shepherd em 1788
Uma outra referência sobre Shepherd foi no sábado, 13
de setembro de 1788, quando Wesley disse: “Encontrei a sociedade de Bath em um
estado mais próspero do que há muitos anos; e a congregação naquela noite era
extraordinariamente grande e, como sempre, seriamente atenta”. [572]
Bath é uma cidade situada no interior do sudoeste da
Inglaterra, no condado de Somerset, “conhecida por suas fontes termais naturais e pela
arquitetura georgiana do século XVIII”.[573]
Participação do Sr. Shepherd no culto
No domingo. 14, setembro 1788, Wesley cita o Sr.
Shepherd e diz: “Tivemos o dobro de comungantes aqui de que me lembro. Pouco
antes do culto, o Sr. Shepherd veio e me ofereceu
seu serviço. Não poderia ter sido mais oportuno. Tive muita liberdade de
espírito na primeira vez que preguei hoje; mas maior às duas e meia, e o maior
de todos à noite; quando apliquei veementemente aquelas palavras terríveis:
“Por que morrereis, ó casa de Israel?”[574]
O fato de 45 anos depois, o sr. Shepherd ainda estar
junto de Wesley revela seu caráter de servo, fiel, amigo e dedicado.
Enteado e assessor de Wesley
William
Smity (1736-1824) nasceu em
Corbridge, Inglaterra, em 1736.
Foi criado em um lar piedoso da Igreja da Inglaterra e
educado por um clérigo.
Como enteado de John Wesley, ele desfrutou de uma
influência única no metodismo.
“Quando jovem, estabeleceu-se em Newcastle, estabelecendo interesses comerciais que o levaram a se tornar um rico
comerciante de milho”. [575]
Metodismo e família
William Smity passou a participar da sociedade na Casa dos Órfãos e foi nomeado líder de classe por John Wesley com a idade de cerca
de 20 anos.
William Smity se casou com Jane Vazeille (1736-1820),
em 1769. Ela era filha da esposa Mary Vazeille de Wesley.
Seus quatro filhos foram: John Anthony Vazeille; James Vazeille; Jane Jeanne Vazeille; Charles Vazeille e Noah Vazeille.[576]
Suas filhas eram consideradas por Wesley como suas
netas.
Em 1774, William Smity “evitou um grave acidente quando
os cavalos da carruagem de Wesley fugiram”.[577]
Ele se aposentou antes dos sessenta anos “para dedicar
seus últimos trinta anos totalmente à causa do Metodismo, do qual se tornou
membro nos primeiros anos em Newcastle”. [578]
Assessor de Wesley
“Ele se tornou um inestimável assessor de John Wesley
através de seu serviço fiel ao metodismo e como companheiro de viagem de Wesley
no norte.” [579]
“Em 1820, ele foi um membro fundador da Brunswick Chapel, que substituiu a Casa de Órfãos de Newcastle, onde
seu retrato ainda está pendurado. O túmulo da família está no cemitério da
igreja de St. Andrew”. [580]
Morreu em 30 de maio de 1824.[581]
Autor do hino “Alvo mais do que a neve”
Eden Reeder Latta (1839-1915) foi quem escreveu o hino “Alvo mais que a neve”.
A música é de Henry Southwick Perkins (1833-1914). Henry “herdou o talento musical de seus pais. Seu pai era um notável professor de canto e sua mãe uma excelente vocalista. Em 1891 ele fundou o Chicago National College of Music.”[582]
Eden nasceu em Indiana, EUA, em 24 de março de 1839, filho de James Milton Latta e Elizabeth Seegar.”[583] Seu pai era pastor metodista.
O autor de “Alvo mais que a neve” era de uma região “que lutou pelo fim da escravidão nos EUA. O compositor Eden Reeder Latta era de Iowa, estado que se engajou na luta pelo abolicionismo”.[584] A letra, portanto, não tem nada a ver com racismo.
Foi amigo de infância do escritor de hinos Willam A Ogden). Ele se tornou professor. Ele lecionou para as escolas públicas de Manchester, e mais tarde Colesburg, A.A.[585]
Foi pregador da Igreja Metodista de Manchester e outras congregações.
“Em 1863 casou-se com Mary Elizabeth Wright, e tiveram cinco filhos: Arthur, Robert, Jennie e outros dois”.[586]
“Começou a compor suas canções desde cedo, mas foi com a canção ‘Come to Jesus’, composta em 1878, que ele começou a ser conhecido”.[587]
Ele se mudou para Guttenberg, IA., na década de 1890.
Escreveu
mais de 1600 músicas e hinos, “muitos sendo amplamente populares em sua época”.[588]
O hino
“Bendito seja o Cordeiro
Que na cruz por nós morreu;
Bendito seja o Seu sangue,
Que por nós ali Ele verteu!
Eis nesse sangue lavados,
Tendo puro o coração,
Os pecadores remidos,
Que perante Deus estão!
Alvo ainda mais que a neve!
Alvo ainda mais que a neve!
Sim, nesse sangue lavado,
Oh! Meu Jesus ficarei
[2]
Quão espinhosa a coroa
Que Jesus por nós levou;
Oh! Quão profundas as chagas
Que nos provam quanto amou!
Eis nessas chagas pureza
Para o maior pecador,
A quem mais alvo que a neve,
O Teu sangue faz, Senhor!
[3]
Se nós a Ti confessarmos,
E seguirmos Tua luz,
Tu não somente perdoas,
Purificas ó Jesus
Lavas de todo o pecado!
Que maravilhas de amor,
A nós mais alvos que a neve
O Teu sangue faz, Senhor!”[589]
A tradução foi de Henry Maxwell Wright (1849-1931).
Autor do hino “Sempre cuidará de
mim”
Dentre seus hinos compostos por Carlos Frederico Weigle (1871–1966), está "Sempre cuidará de mim". Ele nasceu em Lafayette, Indiana, EUA.
Charles era filho de um padeiro alemão luterano temente a Deus e sua esposa. Seu pai a cada manhã antes do desjejum, oração e lia a Bíblia nos momentos de adoração da família.
"Quando
Charles tinha doze anos, a Igreja Metodista de Lafayette realizou uma série de
reuniões de reavivamento. Um grande número de seus amigos e colegas de
brincadeiras se convenceram e foram à frente durante o curso das reuniões. Isto
deixou uma forte impressão sobre o jovem Charles. Embora ele tenha resistido
mais do que a maioria dos outros, certa noite uma forte conscientização de que
ele estava perdido veio sobre ele e Charles converteu-se." [590]
Carlos Frederico Weigle frequentou
o Conservatório de Música de Cincinnati, EUA. Depois seguiu carreira como
pregador e compositor.
O hino mais conhecido de Charles Weigle, “O Que Penso de Meu Mestre”, foi resultado “de um dos mais tenebrosos períodos de sua vida. Ele passou a maior parte de sua vida como um pregador itinerante e autor de canções evangélicas. Um dia, depois de voltar para casa, após uma cruzada evangélica, encontrou uma nota deixada por sua esposa de muitos anos. A nota dizia simplesmente que ela (que era de uma família rica) estava farta de ser a esposa de um evangelista itinerante e que o estava abandonando”. [591]
O fato é que “durante vários anos seguintes Charles Weigle sentiu-se tão desanimado que pensou até em suicídio. Ele até mesmo se perguntava se alguém realmente se preocupava com ele, mas após algum tempo sua fé foi restaurada e ele sentiu-se novamente ativo na causa de Deus. Logo sentiu-se impulsionado a escrever um cântico que seria um resumo de sua triste experiência passada”.[592]
Ele passou
os últimos 15 anos de sua vida nas Escolas Temple do Tennessee, em
Chattanooga".
O Hino
Vou
contar-vos o que penso de meu Mestre,
Como dEle recebi a luz e a paz;
El’ mudou-me, eu bem sei, completamente;
Só Jesus a minha alma satisfaz.
Coro:
Sempre cuidará de mim, meu Mestre,
Com desvelo e compaixão sem fim!
Nenhum outro tira a culpa do pecado.
Oh! como Ele ama a mim!
2. Com a
vida toda cheia de pecado,
Na miséria e com dor no coração
El’ me ergueu com braços fortes de ternura,
Deu-me vida, deu-me paz, consolação.
3. Cada
dia Ele vem, com segurança,
Mais e mais me revelar o Seu amor;
Como anelo compreender completamente
Esse dom tão divinal, restaurador!
4. Meu
maior desejo agora é honrá-Lo,
Proclamar o que Ele fez pra me salvar;
E cantando esse amor inigualável,
Quero a Deus a minha vida consagrar.[593]
Autora de “Mil
Vozes Para Celebrar”
Simei Monteiro nasceu em Belém, no Pará. É
metodista, “poetisa, compositora, tradutora e autora. Suas canções aparecem em
hinários e cancioneiros no Brasil, América Latina, EUA, Europa e Ásia”. [594]
Em 2010, Simei foi como “missionária da Igreja
Metodista Unida, servindo junto ao Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em
Genebra, Suíça, na posição de Consultora para o Culto (Worship Consultant). Um
trabalho ligado atualmente ao setor de Vida e Espiritualide do Conselho e,
anteriormente, ao departamento de Fé e Constituição”. [595]
Ela foi membro do Comitê de Culto das duas últimas
Assembleias Gerais do CMI e trabalhou como professora na Faculdade de Teologia
da Igreja Metodista em São Bernardo do Campo, SP. Foi professora assistente em
Liturgia e Hinologia.
Simei “é Bacharel em Música Sacra pelo Seminário
Teológico Batista do Sul do Brasil- STBSB. Possui certificado do Instituto
Ecumênico de Bossey, adjunto à Universidade de Genebra, Suíça e duas
licenciaturas: Língua e Literatura Portuguesa e Francesa, pela Universidade
Federal Fluminense- UFF e Licenciatura em Educação Artística pela Universidade
do Estado de São Paulo-UNESP onde também cursou Composição e Regência”. [596]
Simei é casada com o pastor metodista Rev. Dr.
Jairo Monteiro, que também foi missionário metodista em Genebra.
Eles têm duas filhas adultas: Denise e Aline.
Publicou o hinário "Mil
Vozes Para Celebrar" com Hinos de Charles e John Wesley com 85
partituras com textos originais para o contexto latino-americano.[597]
Dentre suas composições, estão: “Tua Palavra na
vida”; “Ouve, Senhor estou clamando” (Livro de Canto da IECLB 63).
Um outro cântico (letra e música) foi “Se caminhar
é preciso”.
O cântico
1 – Se caminhar
é preciso, / caminharemos
unidos, / e
nossos pés, nossos braços, /
sustentarão
nossos passos. / Não mais seremos
a massa, /
sem vez, sem voz, / sem história, / mas
uma Igreja
que vai / em esperança solidária.
2 – Se
caminhar é preciso, / caminharemos
unidos / e
nossa fé será tanta / que transporá as
montanhas.
/ Vamos abrindo fronteiras / onde só
havia
barreiras, / pois somos povo que vai / em
esperança
solidária.
3 – Se
caminhar é preciso, / caminharemos
unidos, / e
o Reino de Deus teremos / como
horizonte
de vida. / Compartiremos as dores, /
os
sofrimentos e as penas, / levando a força do
amor / em
esperança solidária.
4 – Se
caminhar é preciso, / caminharemos
unidos, / e
nossa voz no deserto / fará brotar
novas
fontes. / E a nova vida na terra / será
antevista
nas festas. / É Deus que está entre nós
/ em
esperança solidária.[598]
Conselheiro dos irmãos Wesley
Vicente Perronet (1693-1785)
era filho de pai suíço. Vicente nasceu em Londres, Inglaterra.
“Ele era uma criança acadêmica, educada na St. Bees
School em Cumbria e no Queen's College, Oxford, graduando-se BA em 1718 e MA em
Cambridge em 1724. A partir de 1719 foi curador de Sundridge e a partir de 1728
vigário de Shoreham (Kent), onde encontrou
oposição durante grande parte de seu mandato”.[599]
Apresentado a
John Wesley em 1744, Vicente convidou John e Charles Wesley em 1746 para
sua paróquia.
No seu diário, Wesley escreveu em 14 de agosto de 1744:
"O Sr. Piers cavalgou comigo até Shoreham, e me apresentou ao Sr.
Perronet. Espero ter motivo de bênção a Deus para sempre para o conhecido
iniciado neste dia."[600]
Carlos e Wesley confiavam no conselho e apoio de
Perronet.
Ele participou da Conferência de 1747 e John Wesley
dirigiu-lhe seu Relato Simples do Povo Chamado Metodista.
Após a morte de sua esposa Charity em 1763,
foi a uma sociedade metodista formalmente estabelecida em Shoreham.
“Conhecido tanto pela grande santidade de vida quanto
por sua erudição, ele publicou panfletos defendendo o Ensaio de Locke
sobre o Entendimento Humano contra as críticas de Joseph Butler e Isaac Watts.
Confinado em sua casa por reumatismo grave a partir de 1778, ele morreu em
Shoreham em 8/9 de maio de 1785”. [601]
“Seu sermão fúnebre foi pregado por Charles Wesley em
14 de maio do Salmo 37:37. John Wesley dá um relato detalhado de suas últimas
horas em seu diário de 7 de maio”.[602]
“Seus filhos mais novos, Eduardo e Carlos, foram ambos pregadores
metodistas por um tempo. Sua neta Elizabeth Briggs era filha de William Briggs, um dos primeiros mordomos de Wesley (1753-1759) e um líder de classe no Foundery.”[603]
Primeiro bispo metodista a visitar o Brasil
John Cowper Granbery
(1829–1907) nasceu em Norfolk,
Virgínia. Era filho de Richard Allen Granbery e de sua mãe, Mary
Ann Leslie.[604]
Ele se formou no Randolph-Macon College em 1848. [605]
Granbery se casou com “Jenny Massie em 1858. Eles
tiveram um filho. Ele se casou com sua segunda esposa, Ella Winston, em
1882, e eles tiveram oito filhos”. [606]
“Granbery entrou no ministério
metodista e serviu como pregador assistente e missionário em Washington, Richmond e Petersburgo. [1] Ele foi capelão no campus da Universidade da Virgínia de 1859 a
1861. Durante a Guerra Civil Americana de 1861-1865, Granbery
serviu como capelão no Exército dos Estados Confederados”. [607]
Granbery foi professor de
filosofia moral e teologia prática na Universidade Vanderbilt de 1875 a 1882. [608]
Em 1882, ele publicou um
"Dicionário Bíblico".
J.C.Granbery eleito bispo na
igreja Metodista do Sul em 1882.
Foi o primeiro bispo metodista a visitar o Brasil. Visitou a conferencia brasileira nos anos 1886, 1888,1890, 1895.[609]
“Bispo John Cowper Granbery convocou,
organizou e presidiu a Conferência Annual Brasileira da Egreja Methodista
Episcopal do Sul, no dia “16 de Setembro de 1886, na capella methodista, Largo
do Cattete, Rio de Janeiro”.[610]
A organização da Conferência foi plenamente
autorizada pela Conferência Geral. Foi a “primeira na história da nossa querida
Egreja Brasileira! Dia memorável!”
A Conferência Anual Brasileira foi organizada com “tres membros
presbyteros, transferidos, a saber: J. L. Kennedy, de ‘Holston’, W. Tarboux, de
‘Carolina do Sul’ e H. C. Tucker de ‘Tennessee". [611]
Outras conferências presididas pelo bispo Granbery:
No dia “27 de Julho de 1888, a terceira sessão da Conferencia Annual abriu-se na Capital de São Paulo, à rua da Conceição, nº 85, perto da Estação da Luz”. Além de eleições, havia na Conferencia alegria “pela segunda visita episcopal do Revmo Bispo Granbery e pela vinda de quatro novos missionarios, enviados pela Egreja - Mãe, a saber, os Srs. Miguel Dickie e esposa, D. Bella, E. A. Tilly e Miss Elvira Granbery, filha dilecta do proprio bispo Granbery”. [612]
Em 1889, foi relatado na Conferência Anual que “em Juiz de Fóra, Minas,
teve início o Collegio Granbery, importante estabelecimento fundado por J. M.
Lander”. [613]
O nome do colégio foi uma homenagem ao bispo Granbery.
A Decima sessão da Conferencia Anual
Brasileira realizada na capital de São Paulo, no dia 25 de julho de 1895, foi considerada
uma “Conferencia muito notavel e attractiva e mais importante do que
commumente, pelo comparecimento e presidencia do Revmo Bispo Dr. John C.
Granbery, que foi o organizador da mesma, em 1886. [614]
Em 1911, na Conferência Anual
sob a presidência do Bispo Lambuth, foi comemorado o 25º aniversário da
organização da Conferência Anual: “Na primeira noite da Conferencia foi
solennemente commemorado o 25° anniversario da organização da Conferencia
Annual. “A solennidade foi presidida por J. W. Tarboux, que, com J. L. Kennedy,
J. E. Tavares e Miss Layona Glenn, foram os principaes oradores”. [615]
Primeiro brasileiro eleito bispo metodista
César Dacorso Filho (1891-1966) nasceu em
Santa Maria, RS. Era filho de César Dacorso e Constantina Dacorso.[616]
Fez seus estudos no Colégio Granbery tendo se formado em 1915.
Ainda como seminarista recebeu sua primeira nomeação para o Instituto
Central do Povo.
Casou-se com Maria José Dacorso e tiveram oito filhos e filhas.
Na 35ª Sessão da Conferencia
Anual Brasileira realizada em 1920, os secretários escolhidos foram Cesar
Dacorso Filho, José Ferreira, D.L. Betts e P.E. Buyers.
Foram “ordenados diáconos:
Walter Harvey Moore (itinerante) e J.A. Figueiredo (local), e foram ordenados
presbíteros, César Dacorso Filho, Osório”. [617]
Dentre as igrejas que
pastoreou, estão: Anta, Santa Tereza e de Chacarinha, Petrópólis, Central de
Belo Horizonte, Carangola, Farias Lemos, São João do Rio Preto.
No dia 2 de setembro de 1930,
na Igreja Metodista Central de São Paulo, aconteceu o ato da Autonomia. E
Guaracy Silveira foi escolhido para receber a declaração de Autonomia e
presidir a primeira sessão do Concílio Geral.
“Naquela noite, no seu templo,
o bispo Edwin Dubose Mouzon subiu ao púlpito, na companhia de César Dacorso
Filho e Epaminondas Moura, e leu a proclamação da Autonomia e a Constituição da
Igreja Metodista do Brasil. Logo a seguir, subiu ao púlpito Guaracy Silveira,
escolhido pelos brasileiros membros da Comissão Constituinte, para recebê-la
das mãos do bispo e presidir a primeira sessão do Concílio Geral”.[618]
Em 13 de janeiro de 1934, foi eleito bispo metodista recebendo 20 dos 36
votantes, no terceiro escrutínio. [619]
O Bispo Tarboux recebeu os votos por unanimidade, mas decidiu voltar para os EUA. Ele havia sido eleito em 1930.
Bispo César
sempre teve uma atuação dinâmica. Em 1943 realizou-se no Rio e Janeiro uma
reunião de líderes evangélicos, sob a presidência do bispo César Dacorso Filho,
para fazer uma revisão na tradução de João Ferreira de Almeida.
Foi eleita uma
Junta Consultiva que decidiu que a nova versão se chamaria Versão de Almeida
Revista e Atualizada no Brasil. Foi eleita uma Comissão Revisora composta por
17 pessoas especialistas em hebraico, grego e português.
Nos outros Concílios Gerais, César foi reeleito. No Concílio Geral de
1955, ele decidiu se aposentar e prestou serviço à Sociedade Bíblica do Brasil.
Várias ruas têm o seu nome em alguns estados e cidades brasileiras.
O Seminário metodista César Dacorso Filho foi
criado em 1958 para formar os pastores da Igreja Metodista no Rio de Janeiro. Seu
nome era Instituto Asbury. Foi mudado para Seminário Metodista César
Dacorso Filho por decisão conciliar em 1962.[620]
Em 1967, um
livro foi publicado sobre sua vida e ministério: “César Dacorso Filho Príncipe
da Igreja Metodista do Brasil”, por Nelson Godoy Costa”.
Primeiro superintendente da missão
metodista brasileira
James William
Koger (1852-1886) chegou ao Rio de Janeiro em
companhia de dois outros missionários: J.L.Kennedy e Martha Watts. Acompanhava ainda
a sua esposa e um filhinho.
No dia 18 de maio de 1881, o
grupo seguiu para Piracicaba, SP, onde começaram a aprender sobre a língua
portuguesa.
Em 29 de maio de 1881, Koger foi
nomeado e no dia 2 de setembro ele organizou a Igreja Metodista de Piracicaba
com 8 membros.
Em 1882, Koger recebeu a função
de superintendente da Missão Metodista brasileira.[621]
Em outubro de1883, Koger começou
a pregar na capital de São Paulo. Em 10 de fevereiro de 1884, ele organizou a
Igreja Metodista com, apenas 4 membros
No dia 11 de outubro, ele voltou
à Piracicabas ficando o rev. Tarboux como pastor em São Paulo.
Koger presidiu a Primeira
Conferência Missionária no Brasil, nos dias 14 a 20 de janeiro de 1885. [622]
(...).
Em 20 de janeiro de 1885, o rev. J. W. Koger, superintendente da missão
metodista brasileira, leu, pela primeira vez, as nomeações dos pregadores
metodistas, designando-os para seus respectivos campos de trabalho.”[623]
No
dia 3 de janeiro de 1886, Koger pregou seu último sermão em Piracicaba. No dia
seguinte, presidiu a Conferência Trimestral, foi para São Paulo e depois para o
Rio de Janeiro supervisionando os trabalhos da missão. No domingo, dia 10 de
janeiro, pregou duas vezes na Igreja do Catete.
Koger
voltou para São Paulo já doente atacado por febre amarela falecendo no dia 28
de janeiro de 1886. [624]
O jornal oficial da Igreja
Metodista publicou a notícia: “REV. J. W. KOGER. — Morreu na cidade de S.
Paulo, o Rev. J. W. Koger, Pastor da Igreja Methodista Episcopal na cidade de
Piracicaba, S.Paulo, e Superintendente da Missão. Teve só 33 annos de idade;
deixa mulher e quatro filhos. Veio ao Brasil em 1881. Sua morte é perda para a
obra, mas grande lucro para elle. Deus enterra seus obreiros, mas sua obra
prosegue. Não se sabe ainda quem o Bispo Granbery nomeará como Superintendente
para encher a vaga deixado por nosso irmão”.4
Sua família retornou aos Estados
Unidos ainda no ano de 1886.
Foi o primeiro missionário
metodista falecido no Brasil.
Em sua homenagem, o coral da
Igreja de Piracicaba recebeu seu nome: Coral
Rev. James William Koger da Catedral Metodista de Piracicaba.
Historiador e defensor do
metodismo
João Wesley Dornellas (1933-2012) nasceu em 24 de outubro de 1933. Era filho do rev. Sebastião Dornellas e Cilana.
Era irmão de Carlos Wesley. Foi destacado membro da Igreja Metodista de Vila
Isabel onde foi recebido como membro de Vila Isabel, por transferência em
10.02.1965.
Foi “Professor de História do Metodismo no Seminário Bispo César Dacorso Filho, no Rio de Janeiro. Membro da Sociedade Mundial de História do Metodismo; Membro fundador da Seção Brasileira da Sociedade Mundial de História do Metodismo, da qual foi o primeiro presidente”.[625]
João Wesley
Dornellas era um metodista apaixonado pela Escola Dominical. No seu artigo “A
Escola Dominical é uma invenção metodista”, ele iniciou dizendo: “John Wesley
começou um trabalho especial de ensino bíblico para crianças, em sua missão na
Geórgia, Estados Unidos entre 1736-1738.
Hanna Ball Moore, seguidora do metodismo, criou a primeira Escola Dominical em 1769. Em uma carta em 1770, Hanna relata sua experiência”.[626]
Dentre suas publicações estão: Mulher,
grande é a tua fé”.
Em relação ao livro e à sua
família, Dornellas disse: “Este livrinho, que fala de mulheres de fé, é uma
homenagem especial, neste Dia Internacional da Mulher, a todas as mulheres e,
especialmente, às duas mulheres mais importantes da minha vida: Cilana, minha
mãe, e Alice, que tem sido companheira e amiga nestes 50 anos de casados, mãe
amorosa de meus dois filhos, Wesley Jr. e Luiz Otávio. Para elas, duas poesias
escritas em momentos especiais”.[627]
Escreveu também: “Pequena
história do povo chamado metodista” publicado sob a coordenação da Federação
dos Homens da Primeira Região Eclesiástica.
Como um grande metodista,
Dornellas reconhecia a luta dos metodistas do passado e suas histórias
marcantes. Sobre a Autonomia acontecida em 1930, ele disse: “As palavras de
João Wesley Dornellas, em seu artigo intitulado “Dois de setembro, Dia da
Autonomia Metodista: você conhece essa história?”, nos relata o sentimento que
caracterizava aqueles primeiros anos da autonomia da Igreja Metodista
brasileira:
“Por causa dessa preocupação com
sustento próprio, uma questão de honra – que era um dos alvos do Movimento
Leigo, na década de 1920 – César escreveria carta a meu pai na qual dizia o
seguinte: “Sem dúvida, Deus tem abençoado a nossa Autonomia. Estou convencido
de que ela, historicamente, foi o passo mais feliz que até agora conseguimos
dar. Resta-nos a proclamação de nossa Independência, pelo menos financeira.
Trabalhemos por consegui-la”.[628]
Sobre seu falecimento foi publicado: “João
Wesley, apaixonado pelo evangelho e pelo movimento metodista, faleceu uma
semana após pregar no culto matutino da Igreja Metodista do Jardim Botânico-RJ,
onde falou entusiasticamente por ocasião da celebração do Dia do Coração
Aquecido do João Wesley, fundador do movimento metodista, naquele 24 de maio de
1738.
Ele foi acolhido pelos pastores, lideranças e
pela igreja do Jardim Botânico, onde generosamente distribuiu, entre autógrafos
e abraços, o seu livro ‘Pequena História do Povo Chamado Metodista".
No púlpito lembrou que não pregava na Igreja
do Jardim Botânico desde 1966 e relembrou a razão do Espírito Santo ter
levantado os metodistas: reformar a nação, particularmente a Igreja, e espalhar
a santidade bíblica por toda a terra. Ou seja, "nada a fazer senão salvar
almas".[629]
Na edição de 3 de junho de 2012, o “Jornal da Vila”
destacou em manchete: “Igreja Metodista perde João Wesley Dornellas, seu grande
historiador”. [630]
Foi a delegado diversas vezes aos Concílios Gerais e
Mundiais. “Seu maior legado é a defesa, muitas vezes, intransigente das
doutrinas e tradições metodistas, bem como o ensino da teologia de João
Wesley”.[631]
Um amigo dedicado e seguidor
ativo de Wesley
Robert Jones (1706-1742) “foi educado em Christ
Church, Oxford, onde foi contemporâneo de Charles Wesley. Ele retornou à sua
propriedade em Fonmon sem se formar. Foi xerife de Glamorgan em 1729. Em 1732
casou-se com Mary e tiveram cinco filhos”. [632]
A família Jones e o castelo de Fonmon foram
importantes para o desenvolvimento do metodismo no sul do País de Gales.
“A base de operações de Wesley, durante suas
visitas à cidade, foi o castelo de Fonmon, onde ele desfrutou de excelente
hospitalidade de membros da nobreza que eram fervorosos e leais apoiadores da
causa metodista. Estes eram Robert Jones e sua esposa Mary, que eram
recém-convertidos”.[633]
O local era agradável e onde se podia
descansar. Em 19 de abril de 1744, Wesley expressou o desejo de ficar
algum tempo em Fonmon, mas os compromissos o impediram.
Fonmon hoje é uma aldeia no Vale de Glamorgan,
no sul do País de Gales.Conhecida pelo lago de patos e pelo castelo.
Fonmon agora faz parte do distrito O Vale de
Glamorgan. Foi frequentemente visitado por John Wesley. [634]
As duas famílias que foram proprietárias do
castelo foram “Johns, e a partir de 1656, pelos descendentes do coronel Philip Jones ».[635]
« A família Jones descende do coronel Philip
Jones (1618-74), um líder militar e político galês que ganhou destaque dentro
do exército parlamentar durante a Guerra Civil Inglesa, quando como governador
de Swansea defendeu com sucesso a cidade das forças realistas ».[636]
Líderes ilustres
Seus descendentes se tornaram « líderes locais
ilustres. Um dos mais proeminentes foi Robert Jones II (1706-42), que deu as
boas-vindas aos líderes metodistas Howel Harris e Charles Wesley em Fonmon.
Este último escreveu uma elegia por sua morte prematura em 1742.[637]
O metodista Robert Jones, bisneto de
Oliver, “foi quem fez a próxima grande reforma do castelo”. [638]
O contato
de Robert Jones com Carlos Wesley
Carlos Wesley estava em Gales do Sul, em julho de
1741, convidado por Robert Jones. “Ele visitou o castelo, acompanhado por dois
clérigos de Glamorganshire que eram favoráveis ao Arminianismo, Nathanie1 Wells
de Cardiff e John Hodges de Wenvoe, e outros. Eles foram recebidos ‘com muita
cortesia’, e depois de se certificar de que Wesley era um membro fiel e leal da
Igreja da Inglaterra, Jones enviou um pedido ao Rev. John Richards, reitor da
paróquia de Porthkerry, para permitir que Wesley pregasse. em sua igreja”.[639]
João Wesley “encontrou Robert Jones pela primeira
vez em setembro de 1741, em Bristol, ocasião em que o escudeiro Fonmon pareceu
a Wesley estar ‘convencido da verdade". [640]
Em 2 de outubro de 1741, João Wesley visitou
Cardiff, e ficou à noite com Robert Jones de Fonmon. [641]
Robert Jones “converteu a sala de jantar no Castelo
de Fonmon em uma capela, estabeleceu uma sociedade local”.[642]
Roberto II era um homem
religioso
“Ele e sua esposa recebiam regularmente João e
Carlos Wesley em Fonmon. Ele morreu quando Roberto III era apenas uma criança e
sua educação foi determinada pela Sra. Jones e pelos irmãos Wesley.”[643]
Nos arquivos da família Jones há “uma série de
cartas de John e Charles Wesley para Mary Jones, a viúva de Robert Jones II,
que esteve na Christ Church com Charles Wesley e convidou os irmãos para pregar
no bairro”.[644]
Seguidor ativo de Wesley
“De tempos em tempos, ele recebia Howel
Harris e Charles Wesley no Castelo de
Fonmon, mas suas inclinações para o arminianismo o tornaram um amigo dedicado e
seguidor ativo de Wesley, em nome de quem ele exerceu sua influência para
capacitá-lo a pregar em várias igrejas no Vale de Glamorgan”.[645]
O castelo era utilizado como
capela metodista
Em 2 de setembro de 1747,
Charles Wesley disse:
“À
noite preguei em Fonmon. Mas sendo a congregação maior do que a capela*
comportaria, fui obrigado a pregar no pátio. Fiquei muito consolado ao consolar
os cansados e oprimidos.'
[*Charles
Wesley escreveu que a sala de jantar do Fonmon era usada para tais reuniões,
sendo chamada de 'capela'].”[646]
Robert
Jones faleceu em 8 de junho de 1742, aos 36 anos.
Fundador
da Imprensa Metodista e um dos fundadores do Granbery
James William Wolling (1850-1928) nasceu em Charleston,
Carolina do Sul. [647]
Filho de James Marion Wolling e Frances Wolling.[648] James
teve oito irmãos. Casou-se com Lydia Green, em 1878.
James Wolling foi para o Brasil em 1887 levado pelo bispo Granbery, que propôs
a “Board of Mission,” nos Estados Unidos, de criar uma escola, o que foi
imediatamente aprovada. Ele trouxe os pastores John MaCPhearson Lander e James
William Wolling para iniciarem o projeto da escola, que foi inaugurada com
apenas dois alunos: Ludgero de Miranda e Felipe R. de Carvalho. O colégio
tornou-se um seminário teológico e, em 1928, ganhou status de Faculdade de
Teologia, permanecendo até 1939, quando foi transferida para São Bernardo do
Campo - SP, no bairro Rudge Ramos”.[649]
Wolling é considerado um dos
fundadores do Granbery: “J.W. Wolling e J. M. Lander foram missionários
metodistas que, em 1889, no Brasil, fundaram o Instituto Granbery da Igreja
Metodista, em Juiz de Fora, Minas Gerais”. [650]
A esposa de Wolling, Lydia
Green, faleceu em 1887 e, em 1889, Wolling se casou com Elizabeth
"Lizzie" Morgan Rice.[651]
Em 1889, Wolling junto com os
pastores J. L. Kennedy e W. Tarbaux publicaram “As doutrinas e disciplina da
Igreja Methodista do Sul”.[652]
Dentre as igrejas que ele
pastoreou está Piracicaba.
Wolling presidiu quatro
Conferências Anuais na ausência de bispos. Uma delas foi em 1887 realizada na
cidade do Rio de Janeiro, a 14 de julho de 1887, no novo Templo do
"Catete". [653]
Em 1894 foi criada a Imprensa
Metodista: “uma nova congregação foi aberta na rua da Esperança, 15 B, local
onde nasceu a Imprensa Metodista, fundada pelo
pastor J. W. Wolling, em 1894”.[654]
Na Conferência Anual de 1894,
Wolling fez a seguinte monção: “J.W.Wolling apresentou a seguinte moção:
"Propomos que o oeste de São Paulo seja occupado pela nossa Egreja sem
mais demora". Sendo discutida largamente, a moção passou por grande maioria.
Desde essa décima Conferencia Annual, em julho de 1895, há 32 annos completos,
o oeste tem sido occupado ininterrrutamente pela nossa Egreja, tendo sido M.
Camargo o seu primeiro pastor, collocado em Ribeirão Preto. O tempo tem
demonstrado a sabedoria dessa occupação pela nossa Egreja”.[655]
Entre 1903-1904, James William
Wolling e sua família retornaram aos EUA de seu trabalho missionário no Brasil.
Posteriormente, “o Nashville
Christian Advocate informou que o Reverendo Wolling retornou ao Brasil após uma
estadia de 2 anos nos EUA, velejando de Nova York em 30 de janeiro de 1905”.[656]
Em 1907, Wolling deixou o
trabalho missionário no Brasil voltando aos EUA.[657] Wolling
faleceu em 15 de março de 1928, em Spartanburg, Carolina do Sul.
Superintendente da Missão no Japão e primeiro
presidente da Universidade Aoyama Gakuin
Robert Samuel
Maclay (1824-1907) nasceu em Concord, Pensilvânia.
“Seus pais,
Robert Maclay e Arabella Erwin Maclay, administravam um negócio de curtumes na
comunidade local. Seu pai, um respeitado membro do Partido
Democrata, foi
criado na fé presbiteriana, mas envolveu-se ativamente na Igreja Metodista Episcopal, dedicando-se a espalhar o
Evangelho, sua mãe uma imigrante do norte da Irlanda que compartilhava a
devoção religiosa de seu marido”.[658]
Robert se
formou como Bacharel em Artes em 1845. “ Mais tarde, Maclay recebeu
seu mestrado e foi posteriormente homenageado com o título de Doutor em Divindade. Um ano após sua formatura,
Maclay foi ordenado na Conferência de Baltimore da Igreja Metodista Episcopal”.
[659]
Em 1847,
Maclay, junto com outro missionário metodista, Rev. Henry
Hickok, partiu
para a China. reforçando o trabalho missionário que havia sido iniciado
pelos Revs. Moisés Clark Branco e Judson Dwight Collin. [660]
Maclay foi
casado duas vezes. Em 1850, ele se casou com Henrietta Caroline Sperry em Hong Kong. Em 1882,
ele se casou com Sarah Ann Barr em San
Francisco.
Foi em 1873
que Robert S. Maclay, após anos como missionário na China, chegou como
missionário no Japão.
Ele foi
nomeado “superintendente da recém-fundada missão no Japão. Maclay chegou a Yokohama em 12 de junho de 1873 e
imediatamente começou a aprender a língua
japonesa e
buscar convertidos. Tornou-se parte integrante da missão wesleyana no Japão, ajudando a
fundar e servir como primeiro presidente do Anglo-Japanese College (agora Aoyama
Gakuin) em
Tóquio”.[661]
Tóquio,
Nagasaki e Yokohama foram os locais escolhidos para serem base da Missão.
Robert S. Maclay foi fundamental na fundação do que é hoje a Universidade Aoyama Gakuin. Ele é
considerado o primeiro presidente da Universidade Aoyama Gakuin.
E a Igreja
logo cresceu. “Em 1884, o Comitê Geral de Missões da Igreja Episcopal Metodista
organizou o trabalho no Japão em uma conferência anual. A conferência contou
com 32 membros do clero - 13 missionários e 19 ministros japoneses - juntamente
com 1.148 membros da igreja, 241 membros do supervisor e 1.203 pessoas
matriculadas em escolas dominicais”.[662]
Em dez
anos, o crescimento foi grande. “Em 1895, a Conferência do Japão tinha nove
distritos, 68 clérigos-18 missionários americanos e 51 clérigos japoneses.
Havia 3.371 membros e 668 supervisores. A Sociedade Missionária Estrangeira
teve 23 missionários estacionados no Japão – 19 trabalhando em escolas e o
resto com mulheres da Bíblia em missões evangélicas”.[663]
Maclay se
aposentou em 1887 e voltou para San
Fernando, na Califórnia. “Ele se
tornou o reitor da Escola de
Teologia Maclay (em homenagem a seu irmão, o senador Charles Maclay) e passou o resto de sua vida como educador.”
[664]
O fundador do metodismo no Japão
Teikichi Sunamoto (1857–1938)
nasceu em Koi, Hiroshima, Japão.
Sunamoto
trabalhou “com membros da família missionária Lambuth e outros no
estabelecimento da Igreja Metodista no Japão no final do século 19”.[665]
Ele se
alistou na marinha aos 16 anos e serviu em canhoneiras até 1880.
“Em outubro
daquele ano, ele navegou como segundo imediato em um navio mercante para São
Francisco. Seu objetivo era obter uma educação e sustentar sua mãe. Em São
Francisco, ele se tornou um fiel participante dos cultos de pregação da
Sociedade Evangélica. Em 7 de maio de 1881, ele foi batizado pelo Dr. Otis
Gibson”.[666]
Ele foi
para os Estados Unidos como marinheiro e se converteu na Igreja Metodista.[667]
Em 1886,
voltou ao Japão com o propósito de evangelizar sua mãe. O missionário metodista
Dr. Lambuth foi a “Hiroshima e realizou reuniões silenciosas em seu hotel. Em
fevereiro de 1887, a mãe do Sr. Sunamoto e outras onze pessoas foram batizadas.
“A primeira
capela, localizada em Daiku Machi, também foi usada para uma escola para
meninas com quarenta alunos matriculados em 1887 e dirigida pelo Sr. Sunamoto.
Em 1887,
“uma missionária americana de 27 anos, a senhorita Nannie B. Gaines, foi
convidada para ser a primeira diretora do que se tornaria a primeira escola de
educação feminina em Hiroshima”. [668]
A Srta. N.
B. Gaines se “tornou a diretora desta escola e, sob sua liderança, a atual
Escola de Meninas de Hiroshima foi desenvolvida”. [669]
“Hiroshima
Jogakkai foi fundada em 1886 pelo Rev. Teikichi Sunamoto, um cristão devoto com
um forte desejo de desenvolver a educação feminina em sua cidade natal”.[670]
Teikichi
Sunamoto se casou com a Srta. Watanabe em 8 de agosto de 1887.
Sunamoto
viajou constantemente com os Drs. JW e WR Lambuth e o Dr. OA Dukes, ajudando na
abertura do trabalho metodista em diversos lugares, dentre
eles, Tadotsu, Iwakuni, Yanai, Hirao, Shobara, Uwajima, Yawatahama,
Oita, Matsuyama e Himeji.
“Depois,
ele esteve no exterior novamente até 1894, engajado no trabalho cristão no
Havaí e em São Francisco. Retornando ao Japão, ele se tornou pastor da Igreja
Metodista Kojiya Machi em Nagasaki sob a Missão Episcopal Metodista”. [671]
Depois de
seis anos na Igreja Metodista Kojiya Machi, em Nagasaki, ela se tornou igreja
autossustentável. “Em agosto de 1900, ele retornou à Missão Metodista do Sul e,
desde então, até se aposentar em 1927, fez um trabalho bem-sucedido como pastor
em Iwakuni, Mitajiri, Kure, Shimonoseki e Oishi”. [672]
Sakamoto é considerado o fundador do
metodismo no Japão. “Após sua morte em maio de 1938, a revista World
Outlook, então uma publicação da Igreja Metodista Episcopal do Sul, disse que
Sunamato ‘foi realmente o fundador de nosso trabalho no Japão’. A revista de
agosto daquele ano publicou o seguinte perfil de S. E. Hager, um missionário no
Japão. Sunamoto morreu no 57º aniversário de sua conversão ao cristianismo. A
Igreja Metodista no Japão passaria por uma série de transições e em 1942
tornou-se parte da Igreja Unida de Cristo no Japão”.[673]
A
Universidade Hiroshima Jogakuin continua ativa.
Ela hoje “é
uma instituição de ensino superior para mulheres que consiste na Faculdade de
Humanidades, na Faculdade de Estudos da Vida Humana e na Escola de
Pós-Graduação. O total de matrículas, incluindo estudantes internacionais, é de
639”. [674]
Mulheres na origem e liderança
metodista em Antigua
Diversas mulheres continuaram o trabalho metodista em Antigua após
a morte de Nathaniel Gilbert, fundador do metodismo em Antígua, e antes da
chegada do pastor metodista John Baxter.
Elizabeth Gilbert
As mulheres brancas eram proeminentes na
liderança leiga das Sociedades Metodistas, bem como as de raça mista.
Nos dias pioneiros do empreendimento
missionário em Antígua, Elizabeth Gilbert se destacava como a
mulher piedosa, esposa de Nathaniel.[675]
Elizabeth era envolvida na visitação pastoral,
por exemplo, aconselhando sua prima, a moribunda Miss Molly Windthorpe.
Mary, a primeira filha de Nathaniel e Elizabeth
Gilbert, nasceu em 1751 e morava na Inglaterra. Ela recebia cartas
de seus pais com as últimas notícias e atualizava João Wesley sobre os assuntos
da Antígua. Seu diário foi corrigido por John Wesley, que o prefaciou antes da
publicação.[676]
Após a morte de Nathaniel em 1774, Elizabeth
pode ter mantido sua capela sobre as lojas da plantação na propriedade de
Gilbert até que morreu em 1777.[677]
Bessie
Bessie, uma escrava de
Nathaniel Gilbert. Ela foi uma das duas mulheres negras convertidas na
Inglaterra por João Wesley em Wandsworth. Ela
visitou Wesley com Nathaniel e se tornou
uma trabalhadora metodista ativa entre seus companheiros escravos em Antígua.[678]
Em 1758. sete anos mais tarde, Gilbert relatou em uma carta a John
Wesley que Bessie 'tinha sido mantida desde então "e" ainda capaz de
se alegrar em Deus ". [679]
Depois que Francisco Gilbert
faleceu em 1774, três de seus servos, Bessie, Sophia Campbell e Marry Alley,
mantiveram a chama viva entre os escravos por muitos anos até a chegada da
Inglaterra de John Baxter, pregador metodista e construtor naval.[680]
Mary Leadbetter
Tendo ficado viúva em 1758, Mary Leadbetter
ingressou na família Gilbert como governanta. Ela educou os filhos de
Nathaniel, primeiro na Inglaterra e depois em Antígua. [681]
Mary havia se casado com o Sr. Leadbetter. E
foi através da dor da perda de um filho que ela foi tocada pelas mensagens de
Carlos Wesley se converteu ao metodismo.
E foi após a perda de eu marido Leadbetter, em 1758, que ela se
aproximou da família Gilbert. “Mary escreveu a John Wesley em 1º de junho de
1758, após o que ela se juntou à família Gilbert como governanta. Quando ela
concordou em acompanhar as Gilbert a Antígua, a sobrinha de Maria, Henrietta, a
descreveu como "uma missionária" porque sua vocação principal era
instruir os pobres africanos”.[682]
Mary cuidou e ensinou as cinco meninas. Duas
morreram em uma idade jovem.
Ela foi dedicada e uma educadora. Foi importante também no
desenvolvimento do metodismo. Ela “educou as filhas Nathaniel e Elizabeth por
um período de quatorze anos, primeiro como tutora, depois governanta de Francis
Gilbert e sua esposa desde 1767. No total, ela passou mais de quinze anos em
Antígua. Mary Leadbetter Gilbert também foi capaz de manter John Wesley
totalmente informado sobre o desenvolvimento do Metodismo em Antígua quando ela
conheceu John Wesley em várias ocasiões por meio de seu relacionamento com os
Gilbert”.[683]
Francis Gilbert e Mary Leadbetter foram os
pioneiros que ajudaram e incentivaram Nathaniel Gilbert em seu trabalho em
Antígua, visitando amigos e testemunhando Jesus Cristo.[684]
Mary durante um curto período de tempo fez uma
contribuição inestimável como educadora, esposa e líder da igreja.[685]
O casal voltou para Antígua em 1773 onde Mary
continuou a ser ativamente envolvida na vida da igreja. [686]
Em uma carta a John Wesley, Francis disse:
"Acho grande ajuda da minha querida esposa. Ela está disposta a gastar e a
gastar em tão boa causa ". Contudo, com a saúde de Francisco falhando em
1774, no ano seguinte, o médico ordenou-lhes que regressassem à Inglaterra.
Mary Gilbert voltou a Antígua em 1781 como a
viúva de Francisco que havia morrido em 1779.
Mary se correspondeu com os irmãos
Wesley. Uma das cartas de Mary foi copiada para Mary Bosanquet, uma das
mulheres líderes do avivamento metodista.[687]
Maior historiador do
metodismo brasileiro
Duncan Alexander Reily
(1924-2004) nasceu no Estado do Mississipi, EUA, e foi missionário no Brasil
durante 55 anos.
Doutor em história da igreja pela Emory University, em
Atlanta, Geórgia, ex-professor da Universidade Metodista de São Paulo “.[688]
Ele se casou Phylis,
Louise Reily nascida em 1927 e. tiveram 5 filhos.[689]
Foi “um missionário, pastor,
historiador e professor metodista dedicado. Ele nasceu nos EUA e veio para o
Brasil em 1948 como missionário, onde se dedicou ao ensino teológico por
décadas e influenciou gerações de estudantes”.[690]
Duncan A. Reily foi Secretário Geral de Missões e Evangelização, na década de 1950.
Em 1955, ele fez uma séria observação sobre o crescimento inadequado da Igreja, mesmo após a Cruzada Metodista de Evangelização e adverte sobre a necessidade de maior ênfase na evangelização.
Com a manchete “Cruzada Metodista de Evangelização”, o Expositor Cristão, órgão oficial da Igreja Metodista, publicou em 11 de outubro de 1955, matéria de Duncan Alexander Reily, novo Secretário Geral de Missões e Evangelização, que demonstrou pelas estáticas que a Igreja alcançou alvos em relação ao material, mas não no espiritual:
“O Relatório Estatístico do VII Concílio Geral revela que, durante o quinquênio findo, a Igreja Metodista marchou a passos largos no setor material (...). Estas estatísticas destacaram o que a Igreja vem sentindo desde há muito – a necessidade de maior ênfase na evangelização (...)”.[691]
Em artigo publicado no Expositor Cristão, Reily observou
que o metodismo havia perdido sua identidade diante de situações novas e consideradas
adversas na década de sessenta: “Tudo isso num período em que o Golpe de 64, o
emergir de um novo Catolicismo Romano depois do Vaticano II e a onipresença de
pentecostais produziram em nós uma profunda crise de identidade.”[692]
Reily foi autor de vários livros, dentre eles:
“História Documental do Protestantismo no Brasil”; “Ministérios Femininos em
perspectiva histórica”; “Missão, Organização e Agentes do Metodismo”; “História
da Igreja”; “Os metodistas no Brasil (1889-1930)”; “Wesley e sua Bíblia”; ““Metodismo
Brasileiro e Wesleyano”, etc.
Reily, como era chamado carinhosamente pelos alunos e
alunas da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em Rudge Ramos, SP, era um
profundo conhecedor da história e teologia do metodismo. E mais do que isso:
era um fervoroso defensor da vida e história de João Wesley. Na época, o então
aluno Flávio Moraes de Almeira, escreveu no Expositor Cristão:
“Nosso saudoso Rev. Duncan Alexander Reily gastou uma aula (meados dos anos 1970) e inúmeros argumentos para rebater falatórios levianos, que tentavam diminuir a importância do “24 de Maio” na vida de John Wesley. Nossa turma de teologia ouviu e reteve essa preciosa dissertação do professor de História”. [693]
Sobre nossa herança
Wesleyana, Reily disse no seu livro “Metodismo Brasileiro e Wesleyano”: “Certamente, não significa, porém,
tentarmos reproduzir o wesleyanismo inglês do século XVIII e nem o metodismo
norte-americano do século XIX ou XX, pois o princípio da autonomia nos liberta
desta imitação servil. Significa assumirmos responsavelmente a nossa herança,
não como escravos a ela, senão com ‘a gloriosa liberdade dos filhos de Deus (Rm
8.21).”[694]
No seu livro “João Wesley e
o Espírito Santo” em História, Metodismo, Duncan Alexander Reily afirmou:
”(...) ao restaurar a doutrina do Espírito Santo, Wesley contribuiu também para
um saudável equilíbrio na fé e na prática do cristianismo na Inglaterra e,
através do movimento metodista, ao protestantismo em geral.”[695]
Duncan Alexander Reily faleceu em” Campinas, São Paulo,
em 2004. Sua contribuição ao metodismo brasileiro foi de importância singular”.[696]
Professor de Evangelismo na
Candler School of Theology
Luís Wesley de Souza (1958 - 2024) nasceu em São Paulo, Brasil, e iniciou sua formação teológica na Faculdade Teológica da Igreja Metodista, em Rudge Ramos, SP.
Luiz Wesley se casou com Vanice com quem teve os
filhos Luis Júnior,
Matheus Wesley, Talitha e Filipe,
Foi pastor na Sexta Região eclesiástica da Igreja Metodista.
“Seu zelo pela missão o levou junta a família aos
Estados Unidos, onde alcançou o PhD em Estudos Interculturais e Missiologia
pelo Seminário Asbury e foi ordenado presbítero pela Igreja Metodista Unida.
Suas contribuições incluem a liderança executiva na Associação Evangélica
Brasileira, co-fundador da Faculdade Teológica Sul-Americana em Londrina”.[697]
Atuou como Professor Arthur J. Moore de Evangelismo na Candler School of Theology, Emory
University”.[698]
Luiz Wesley “foi diretor do World Methodist Evangelism
Institute, diretor-fundador do Instituto Missio Dei, co-fundador e professor
visitante da Faculdade Teológica Sul Americana (Londrina, PR, Brasil) e
instrutor para os Ministérios Latinos e Globais do Gordon-Conwell Theological
Seminary (South Hamilton, MA, EUA)”. [699]
Teve formação e experiência acadêmica nas áreas de “Teologia,
Missiologia e Estudos Interculturais, com especialização em Ciências do
Comportamento e em História, Teologia e Prática de Missão”. [700]
Atuou no campo da teologia prática, incluindo ministérios cristãos, gestão
ministerial, espiritualidade, e igreja e responsabilidade social.[701]
etc.
Assim se definiu
Luís Wesley de Souza: "Eu sou um pastor metodista. Sou metodista desde a
infância e a formação é wesleyana. As minhas convicções são bastante definidas
da teologia wesleyana do movimento metodista. Por outro lado, eu possuo herança
vinda do meu pai e da minha mãe, que tiveram suas formações presbiterianas,
assim, portanto, eu trafego também por essas águas presbiterianas e
calvinistas. Quanto à minha formação, sou bacharel em teologia pela faculdade
de teologia da igreja metodista. Fiz meu mestrado e doutorado no Asbury
Theological Seminary na área de teologia, com tônica missiológica e na área
interconfessional”.[702]
Seu primeiro ministério aconteceu em 1980 atuando há
vinte anos como pastor ordenado, em torno da igreja metodista no Paraná.
Disse mais Luiz Wesley: “Devo destacar que uma boa
parte da minha vida ministerial foi vivida fora dos arraiais da igreja
metodista, tendo atuado na SEPAL (Serviço de Evangelização Para a América
Latina), mas sempre me mantendo vinculado à instituição enquanto pastor e
enquanto clérigo. Trabalhei por alguns anos na Associação Evangélica Brasileira
- AEVB, o que ampliou o meu outro lado da formação transfuncional,
transinstitucional, interconfessional e interdenominacional”. [703]
Faleceu no domingo, dia 17 de março de 2024, nos EUA
Missionário na Índia e autor
de best-seller
David A. Seamands (1922-2006) nasceu na Índia. Era filho de pais missionários.
Ele se formou na Asbury University, no Drew Theological Seminary e na Hartford Seminary Foundation. Ele também recebeu títulos honorários da Asbury University e do Asbury Theological Seminary.
Ele e sua esposa, “Helen, serviram como missionários Metodistas Unidos na Índia de 1946 a 1962”.[704]
Depois, foi pastor na Igreja Metodista em Wilmore por 22 anos.
Foi professor e reitor do Seminário Asbury, em Kentuchy. Ele se aposentou em 1992.
David foi autor de livros sobre cura emocional e pioneiro no campo de aconselhamento cristão. Como tal, foi reconhecido no congresso Cristian Counseling, em 1992. “Junto com James Dobson, Larry Crabb e Gary Collins, recebeu o prêmio especial 'Paraklesis”.[705]
“Seamands também foi delegado a seis Conferências Gerais, começando em 1976. Em quatro deles, ele apresentou o relatório minoritário para a seção legislativa que trata de questões de sexualidade humana. Ele também foi responsável pela fundação do Conselho de Missões Evangélicas. Em 1983, a Sociedade Missionária para Metodistas Unidos foi organizada” [706]
Seus livros venderam milhões
de cópias. Dentre eles, estão: “Cura para os traumas emocionais”; “O poder
curador da graça”, etc.
No seu livro “A cura das memórias”, ele disse: “O
objetivo final não é simplesmente aliviar a dor do passado ou algum nível de
sanidade mental e emocional, mas o crescimento à semelhança de Cristo e uma
obra de amadurecimento na santificação e verdadeira santidade”.
Numa sinopse foi explicado que “O livro Cura para os
traumas emocionais de David Seamands apresenta a ideia de que Deus deseja
quebrar as correntes que prendem você a um passado de experiências dolorosas e
libertá-lo, curando seus traumas e restaurando-lhe o perfeito equilíbrio
emocional.
O livro Cura para os traumas emocionais David Seamands aborda de maneira
admirável, o ensino bíblico com a psicologia cristã e o bom-senso, ao escrever
sobre a ira, culpa, depressão, inferioridade e mania de perfeccionismo.
O livro Cura para os traumas emocionais enfoca de modo prático e direto a
questão da dor que perdura, mostrando como você pode alcançar uma libertação
permanente. Cura Para Traumas Emocionais livro de leitura indispensável para
todos que desejam se ver livres da inquietude interior constante e dos traumas
emocionais do passado.
Uma notável contribuição do Dr. David Seamands ao nosso entendimento da cura
interior”.[707]
Faleceu aos 84 anos. O ofício fúnebre foi na Igreja Metodista Unida de Wilmore, onde foi pastor.
Na época do seu falecimento,
ele deixou Sharon Irvine e marido Peter, OK., Stephen Seamands, e esposa Carol,
Wilmore e Deborah Mostad e marido Keith, Ohio, nove netos e sete bisnetos.
O artesão da libertação dos
reféns americanos
Warren Minor Christopher (1925-2011)
nasceu em Dakota do Norte, EUA.
Foi casado com Marie Josephine Wyllis e tiveram quatro
filhos e filhas
Warren estudou no Colegial Hollywood High School,
Hollywood, CA (1942) e BS, Universidade do Sul da
Califórnia (1945). Fez a Faculdade de Direito da
Universidade de Stanford (1946-49). [708]
Na
infância perdeu o pai e sua mãe mudou com a família para a Califórnia durante a
Grande Depressão.
Ele obteve um bacharelado com honras pela University of
Southern California em 1945 e ingressou na Faculdade de Direito da Universidade
de Stanford em 1946 após concluir o serviço na Reserva Naval dos EUA. Ele
recebeu o L.L.B. de Stanford em 1949 e trabalhou para Juiz da Suprema
Corte William O. Douglas por um ano”.[709]
Foi “advogado, diplomata e secretário de Estado dos EUA
durante o primeiro mandato do presidente Bill Clinton. Nomeado pelo governador Pat Brown (D-Califórnia) para chefiar a investigação dos
distúrbios de Watts em 1965 e atuou como vice-procurador-geral de Ramsey Clark no governo Johnson”. [710]
“Como advogado entre 1950 e 1967, ele consultou e
ajudou a negociar vários tratados internacionais para o Departamento de
Estado”.[711]
Em 1967, o presidente Lyndon
Johnson o nomeou Procurador-Geral Adjunto dos Estados Unidos, por
dois anos.
O maior cargo que Warren Minor Christopher ocupou foi
de Secretário de Estado dos EUA (1993-1997). “Como vice-secretário de Estado do
presidente Jimmy Carter, liderou as negociações dos EUA com o Irã buscando a
libertação de 52 americanos mantidos como reféns em Teerã”.[712]
Christopher teve uma grande influência diplomática. Ele
“evitou o confronto em favor da negociação com amigos e inimigos parecido. Ele
encorajou Israel, os palestinos e a Jordânia a assinar a paz tratados de Oslo,
resultando no Oslo Acordos e o tratado de paz Israel-Jordânia em 1993 e 1994
respectivamente. Ele promoveu o Programa Parceria para a Paz, que defendia a
expansão da OTAN para o leste nas nações do antigo bloco soviético, em 1994. Em
1995 ele convenceu o presidente Clinton a restaurar oficialmente as relações
diplomáticas com Vietname. Mais tarde naquele ano, ele conduziu com sucesso as
negociações entre a Sérvia e a Bósnia, que resultou nos Acordos de Dayton e no
fim da Bósnia Guerra”. [713]
Christopher era reservado e discreto. Suas últimas
funções políticas foram com o Presidente Barack Obama. Ele dirigiu a sua equipe
de transição no Departamento de Estado.[714]
Christopher ficou mais conhecido por ter sido o artesão da libertação dos
reféns americanos detidos na embaixada dos Estados Unidos no Irã em 1981.
O presidente Jimmy Carter lhe concedeu a Medalha da
Presidencial da Liberdade, o maior prêmio civil nacional.
A "Madame Embaixadora”
Thelma Catherine ou "Pat" Nixon (1912-1993)
nasceu “na pequena cidade mineira de Ely, Nevada. Seu pai, William M. Ryan Sr., era marinheiro,
garimpeiro e fazendeiro de caminhões de ascendência irlandesa; sua mãe, Katherine
Halberstadt, era uma imigrante alemã”.[715] “
Foi apelidada carinhosamente de "Pat" por causa de
seu nascimento na véspera do Dia de São Patrício.[716]
A família se mudou para a Califórnia onde Pat Nixon
trabalhou na fazenda da família e em um banco como zeladora e contadora.
Ela se casou com Richard Nixon em 1940. Tiveram duas
filhas: Patricia, nascida em 1946, e Julia, nascida em 1948.[717]
Foi uma segunda-dama
dos Estados Unidos (1953-1961), quando
Richard Nixon foi vice-presidente e
foi primeira-dama (1969-1974) quando Richard Nixon foi presidente.
Como primeira-dama foi pioneira, “Pat Nixon promoveu uma
série de causas de caridade, incluindo o voluntariado. Ela supervisionou a
coleção de mais de 600 peças de arte e móveis históricos para a Casa Branca, uma aquisição maior do que a de qualquer outro governo. Ela
foi a primeira-dama mais viajada da história dos Estados Unidos, um recorde
insuperável até 25 anos depois. Ela acompanhou o presidente como a primeira primeira-dama a visitar a China e a União Soviética, e foi a primeira esposa do
presidente a ser oficialmente designada representante dos Estados Unidos em
suas viagens solo à África e à América do Sul, que lhe renderam reconhecimento
como "Madame Embaixadora"; Ela também foi a primeira primeira-dama a
entrar em uma zona de combate”.[718]
Sobre seu marido Richa\rd Nixon, ele foi criado como “quaker
por sua mãe devota, o presidente Fichard Nixon “encerrou sua afiliação quacre
depois de se casar com sua esposa Pat, que havia sido criada como metodista”.[719]
“Nixon tinha muitas conexões metodistas. Ele frequentou a
faculdade de direito na Duke University, afiliada à Metodista, onde adorava na
famosa capela. Durante seus anos como congressista, senador e vice-presidente,
Nixon frequentava a Igreja Metodista Metropolitan Memorial perto de sua casa no
noroeste de Washington, D.C”. [720]
Um fato interessante, em 1963, foi os dois irmãos metodistas
Carpenters terem sido convidado para cantarem na Casa Branca. “Os Carpenters
proporcionaram o entretenimento em um Jantar de Estado da Casa Branca realizado
em homenagem ao chanceler da Alemanha Ocidental, Willy Brand”.[721]
Como primeira-dama, Pat Nixon “viajou milhares de
quilômetros, falando para grupos escolares e representando seu marido em
visitas a Gana, Costa do Marfim e Libéria em 1972
e Venezuela e Brasil em
1974. Estóica e incansável, ela comentou uma vez: ’Eu morro ou morro,
mas nunca cancelo".[722]
O Cavaleiro
do Evangelho
Messias Cesário
dos Santos (1883-1966) nasceu em São José do Bom Jardim, RJ. Era filho de
Cesário Inácio da Fonseca e Laurinda Maria do Espirito Santo. “Ele casou-se com
Palmerinda do Amaral Santos em 24 de julho de 1905. Eles tiveram pelo menos 5
filhos e 1 filha”. [723]
Em 1912, licenciou-se pregador
local. Em 1913 recebeu sua primeira nomeação para servir no Jardim Botânico. Em
1923 foi confirmado no ministério ativo.[724]
Serviu durante muito tempo como
capelão da Penitenciária do Distrito Federal. Foi presidente do Conselho
Diretor do Granbery. [725]
Durante sua vida pastoreou
Teresópolis, Anta, Cascadura, Petrópolis, Realengo, Cataguazes, Niterói e São
João.
Ele foi um presbítero na 1ª
Região por 35 anos. Quando se aposentou, estava com sua saúde debilitada e foi
preciso amputar suas duas pernas.
No seu ministério pastoral, Messias
substituiu o rev. Charles Long em Petrópolis, logo após as pregações do
avivalista metodista George Ridout. Ele ficou preocupado em elaborar sermões
sobre a doutrina, atuação e fruto do Espírito Santo.
Quando pastor em Petrópolis,
Messias viajava 24 km montado num burro para ir visitar e pregar na Colônia
Alpina, em Teresópolis, onde havia um ponto de pregação.[726]
Em 4 de aposto de 1933, Messias
organizou a Igreja Metodista de Teresópolis e, em 1936, foi criado o “Circulo
de Oração” para fortalecer à igreja.
Messias era um dos pastores
desejosos de avivamento tanto que criou o movimento de oração chamado “Liga dos
Dois” ou “Circulo de Oração”.
Este movimento havia sido
realizado em Cascadura (1929-1932) com
sucesso. O mesmo ele fez em Petrópolis, a partir de 1933.
Num folheto chamado
“Avivamento”, assim ele definiu a “Liga dos Dois”, no final da década de cinquenta:
“A liga dos Dois é como o próprio nome sugere, um movimento espiritual de
oração que empolga toda a Igreja, tendo por base a oração previamente
estabelecida entre duas pessoas”[727].Era
chamado também de “Círculo de Oração”.
Messias disse ainda que este
movimento tinha como líderes “o guia leigo, o Superintendente da Escola
Dominical e os Presidentes das sociedades, isto para que ninguém fique fora do
‘Circulo de Oração”[728].
O criador da “Liga dos Dois”
deixou bem claro que este movimento “não é outra roda a acrescentar-se à
engrenagem, mas o combustível que permitirá a máquina trabalhar a pleno
rendimento; logo não há nela presidente, secretário nem tesoureiro”[729].
Entre as orientações para o bom
êxito do movimento, Messias deu diversas instruções, entre elas: “o movimento
deve ter a aprovação do pastor, como guia espiritual da igreja; cada pessoa
interessada no movimento convidará outra para ser sua companheira de oração
formando com ela uma dupla; a oração deve ser feita, diariamente, à hora
marcada, onde quer que a pessoa se encontre, em favor do companheiro e das
pessoas indicadas, por ele, no verso do cartão”, etc.[730]
“Ele faleceu em 12 de novembro
de 1966, em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, com 83 anos”.[731] O ofício fúnebre foi presidido
pelo bispo Nathanael I. do Nascimento.
Em 1882, seu filho e pastor
Messias Amaral dos Santos publicou o
livro em sua homenagem “O Cavaleiro do Evangelho”.
Pastor, escritor e
historiador
Eduardo Mena Barreto Jayme
foi um escritor, historiador e pastor metodista no Rio Grande do Sul.
Foi um missionário que abriu algumas Igrejas Metodistas,
dentre elas: Rio Pardo, Santana de Livramento e Cachoeiro.
Em Rio Pardo
“O início da Igreja Metodista de Rio Pardo foi
dado durante o pastorado do Rev, Eduardo Mena Barreto Jaime, quando pastor em
Cachoeira do Sul, nos anos de 1915 a 1920, como resultado de seu trabalho de
visitação pastoral. O templo foi construído em 1926”.[732]
“Na noite de 1º de agosto de 1909, com apenas 2 mil
réis no bolso, chegava a Livramento Eduardo Mena Barreto Jaime, a fim de, dando
prosseguimento ao trabalho Metodista, organizar uma igreja local. Na cidade
havia somente uma crente metodista: senhorita Chininha Cavalheiro, mais tarde
tia do ex-prefeito Dr. Ney Cavalheiro Campos. O pastor alugou um salão na Rua
29 de Junho, por 120 mil réis mensais, onde deu inicio ao trabalho no dia 3 de
novembro de 1909. Conta o pastor Eduardo Mena Barreto Jaime, diante das
dificuldades iniciais, o estimulava o versículo 9 de Josué 1: “não to mandei
eu? sê forte e corajoso; não temas nem te espantes, porque o senhor teu deus é
contigo, por onde quer que andares.”[733]
Em Cachoeira
Em Cachoeira houve uma oposição do padre local que
escreveu para o Jornal Commércio, em maio de 1918, e comentou sobre uma
carta escrita pelo rev. Eduardo Mena Barreto Jayme pedindo ajuda para a
construção do templo e afirmando que os fiéis metodistas faziam parte de uma
das trezentas seitas norte-americanas, inimigas da igreja Católica. E conclui o
escrito acrescentando: "Disse Nosso Senhor Jesus Cristo (Mat. cap. 12,
versículo 30): Quem não é comigo, é contra mim."
“O Reverendo Eduardo Menna Barreto Jayme não deixou por
menos e mandou publicar, no mesmo jornal, edição de 29 de maio, sua reação às
palavras do Pe. Scortegagna, também na Seção Livre. Na sua mensagem, dirigiu-se
ao "amável" Pe. Luiz Scortegagna e ao boletim que mandou distribuir
na cidade sobre fazerem os metodistas "parte de uma das trezentas e
tantas seitas norte-americanas", dizendo que era muito natural que as
pessoas contribuíssem para a construção de uma igreja, independente do credo. E
disse mais ao padre: que "milhões de dólares" estavam "enviando
os norte-americanos para socorrer, generosamente, os católicos romanos da
Bélgica e da Itália, com evangélica tolerância dos metodistas". Segue na
sua defesa afirmando que o denominacionalismo* protestante não provava que os
metodistas não eram bem intencionados e sinceros e que os povos protestantes se
caracterizavam pela "liberdade de consciência" e que, naquela hora
"de suprema dor na Europa", se irmanavam com os povos católicos”. [734]
O fato é que, foi lançada a pedra fundamental do templo
metodista, em 6 de abril de 1919, e foi inaugurado em 31 de agosto de 1919 com
comparecimento numeroso.
Eduardo Mena Barreto Jayme era escritor. O seu livro “Evangelismo
e Avivamento” foi publicado em 1940 teve o prefácio do bispo César Dacorso
Filho, que o recomendou para estudo nas igrejas.
De uma forma bela e profunda é dito que
"Evangelismo é apresentar Cristo Jesus, no poder do Espírito".[735].
No capítulo "Evangelismo - Dons e Talentos" ,
ele afirma: "E a nós foram confiados outros talentos de grande valor
na obra do evangelismo: a inteligência, dom da oratória, o da música, o
da arte em geral, em seus encantos e beleza."[736].
Neste período, alguns líderes se mostraram
insatisfeitos com os rumos do Metodismo brasileiro. Em 1938, o próprio Eduardo
Mena Barreto Jayme da Região Sul questionou os métodos de evangelização.
Disse para voltarmos à maneira usada no avivamento
wesleyano.
Companheiro e amigo de
Wesley
George Whitefield (1714-1770) nasceu em uma
taberna de venda de bebidas alcoólicas, em Gloucester, Gloucestershire,
Inglaterra.
[737]
Ficou órfão com apenas três
anos. Sempre viveu na pobreza e lutou muito para estudar.
“Durante sua infância,
demonstrou interesse pelas artes cênicas e lia peças de teatro incansavelmente,
muitas vezes até faltando aula para ensaiar. George abandonou os estudos por um
tempo para ajudar sua mãe, retomando-o em 1730”.[738]
Sua mãe se casou novamente, mas a Whitefield “foi
permitido continuar os estudos na escola. Na pensão de sua mãe, fazia a limpeza
dos quartos, lavava roupa e vendia bebidas no bar”.[739]
“Custeou os próprios estudos em Pembroke College, Oxford,
servindo como garçom em um hotel. Depois de estar algum tempo em Oxford,
ajuntou-se ao grupo de estudantes a que pertenciam João e Carlos
Wesley”. [740]
Whitefield tinha ouvido falar do "Clube Santo" e, em 1733,
quando Charles Wesley gentilmente o convidou para o café da manhã, ele foi
rapidamente atraído para o grupo.
“Assim como seus amigos do clube, Whitefield também buscou a salvação
através de disciplina rígida e boas obras. Isso lhe custou sua saúde e ele
jamais se recuperou totalmente. John Wesley emprestou a Whitefield o livro de
Henry Scougal The life of God in the soul of man (A vida de Deus na alma
humana) que mostrou sua necessidade em nascer de novo”.[741]
Wesley instruía Whitefield. Certa vez, Whitefield falou "com a
maior deferência e respeito’ dos irmãos Wesley, que tinham estado em internatos
famosos e eram seus mais velhos. Durante um período de aguda aflição,
Whitefield foi enviado para aconselhamento a John, e graças ao seu ‘excelente
conselho e gestão’, Whitefield ‘foi libertado das artimanhas de Satanás’. Esta
era uma relação um tanto subserviente. Whitefield escreveu: ‘De tempos em
tempos, o Sr. Wesley me permitiu ir a ele e me instruiu como eu era capaz de
suportá-lo’. Whitefield deferiu a John Wesley como seu ‘pai espiritual em
Cristo’ e suas cartas se dirigiam a Wesley como "Senhor honrado".[742]
“Em 1736,
John Wesley confiou ao recém-ordenado Whitefield a supervisão
dos metodistas de Oxford, enquanto ele estava ausente na Geórgia.
Whitefield logo alcançou a fama nacional como "o menino pregador’.
Caçadores de autógrafos o sitiaram. Uma enxurrada de panfletos o atacou. Ele
foi ricamente louvado e comparado a Moisés, a Davi e a Wycliffe como a ‘estrela
da manhã’ de uma segunda Reforma."[743]
George Whitefield substituiu Wesley em Savannah,
em 1738. A função de Whitefield em
Savannah foi apenas temporária. Ele ainda não havia sido ordenado como
presbítero na Igreja da Inglaterra.
Ele
sentiu o desejo de estabelecer um lar para órfãos na Geórgia. Retornou à
Inglaterra para sua ordenação, em 1739, e levantou fundos para a construção do
Orfanato Bethesda”.O orfanato foi fundado em 1740.[744]
Whiefield
se formou em Oxford. Foi ordenado ao ministério pastoral da Igreja Anglicana.
Para uns, foi o maior avivalista do século dezoito. “Pregava cerca de 10
vezes por semana, em auditórios geralmente com 10 mil pessoas”.[745]
Foi
considerado um metodista calvinista e por isso teve dificuldades com Wesley,
mas sempre foram grandes amigos.
Wesley defendia Whitefield. “Penso que,
de fato, muitos clérigos são culpados, na medida em que
não se informam melhor, do Sr. Whitefield, de você mesmo e de suas doutrinas,
de sua própria boca: Estou convencido de que, se eles fizessem isso com um
espírito cristão, as diferenças entre vocês logo estariam no fim”,[746] disse Wesley.
“Enquanto Whitefield estava na América, ele era grato pelo trabalho dos
Wesley na Inglaterra. Ao retornar, ele testemunhou do que viu:
“Aqui parece haver um grande derramamento do Espírito, e muitos que
foram despertados pela minha pregação há um ano, agora são homens fortes em
Cristo, pelas ministrações de meus queridos amigos e
companheiros de trabalho, John e Charles Wesley. Bendito seja Deus,
regozijo-me na vinda do Reino de Seu querido Filho”.[747]
No sábado, 10 de novembro de 1770, Wesley disse: “voltei
a Londres e tive a melancólica notícia da morte do Sr. Whitefield confirmada
por seus executores, que desejavam que eu pregasse seu sermão fúnebre no
domingo.”[748]
Convidado
por Whitefield, Wesley realizou seu ofício fúnebre. Wesley disse que sempre o honraria.
O fundador do Exército de Salvação
William Booth (1829-1912) nasceu em Nottingham.
Era filho de Samuel Booth e da segunda esposa de seu pai, Mary Moss. William
Booth tinha três irmãs Ann, Emma e Mary e um irmão mais velho, Henry, que
faleceu cedo.
O pai de
William Booth nasceu na pobreza e decidiu se enriquecer. Ele ficou muito
rico, porque vivia sem Deus e simplesmente trabalhava por dinheiro. Quando
perdeu tudo, seu coração se partiu e ele morreu miseravelmente. Antes de
morrer, “arrependeu-se, pediu perdão dos pecados e morreu confiando em Jesus.
Esse primeiro contato com a morte causou no ânimo de William uma forte
impressão”.[749]
William
começou a “frequentar a Capela Wesley da Broad Street (Metodista) e em 1844
teve uma experiência de conversão, observando que: ‘Foi na rua aberta [de Nottingham]
que essa grande mudança passou por mim".[750]
“Por esse
tempo visitou em Nottingham um pastor metodista, James Caughey, piedoso homem
de Deus e poderoso pregador. Uma onda de avivamento passou pela cidade e cerca
de mil pessoas buscaram e encontraram a salvação em Jesus. William sentiu
dentro de si a vocação de ganhar almas para Cristo arde”.[751]
Em 1849,
ele foi para Londres, onde trabalhou em uma loja de
penhores em Walworth. Nesse período, ele conheceu Catherine Mumford, sua futura
esposa. [752]
“Em 1852,
ele se tornou um pregador regular da Nova Conexão Metodista e, em 1855, eles se
casaram.
Booth
deixou o metodismo e, em 1864 e continuou seus serviços em tendas e ao ar livre.
“Suas primeiras ‘campanhas’ excitaram oposição violenta; um ‘Exército de
Esqueletos’ foi organizado para interromper as reuniões e, por muitos anos, os
seguidores de Booth foram submetidos a multas e prisão como violadores da paz.
Depois de 1889, pouco se ouviu falar desses distúrbios. As operações do
Exército foram estendidas em 1880 para os Estados
Unidos, em 1881
para a Austrália e, mais tarde, para o
continente europeu, para a Índia, para o
Ceilão (agora Sri Lanka) e outros lugares - o próprio General Booth sendo um
viajante, organizador e orador incansável”.
[753]
“Em 1880 publicou um livro
intitulado "A Inglaterra Sombria e como sair dela", que teve grande
demanda e expôs para todo o país a crueldade, abuso e negligência sofrida pela
população mais pobre. Em 1907 Booth recebeu um doutorado honorário da Universidade de Oxford”, [754]
Após uma
breve lua de mel, ele foi nomeado para circuitos em Halifax e Gateshead. Mas,
achando essa estrutura restritiva e sentindo-se chamado ao evangelismo
itinerante, ele renunciou em 1861.
Em 1878, a
Missão Cristã foi renomeada para Exército da Salvação. O 'General Booth', como
agora era conhecido, resumiu o propósito deste corpo da seguinte maneira:
"Somos um povo de salvação - esta é a nossa especialidade - ser salvo e
manter-se salvo, e depois salvar outra pessoa". Mas haveria oposição
frequente aos métodos e princípios do Exército em seus primeiros anos. [755]
No seu
sepultamento, houve uma “longa procissão de cerca de 7.000 salvacionistas,
incluindo quarenta bandas, percorria seu caminho de oito quilômetros por ruas
densamente movimentadas do Victoria Embankment, nada menos que 580 policiais da
cidade e 2.370 policiais metropolitanos de plantão”.[756]
Seu legado foi um Exército de
Salvação que contava com 15.875 oficiais e cadetes, operando em 58 terras.[757]
Em 1907 Booth recebeu um doutorado honorário da Universidade de Oxford.[758] Em 2002, foi considerado um dos 100 maiores britânicos de todos os tempos. [759]
O Exército de Salvação,
fundado em Londres em 1865 por William Booth é uma organização cristã e uma das
maiores instituições de caridade do mundo, atuando em 130 países.
Suas doutrinas são wesleyana e o Exército de Salvação pertence
ao Conselho Mundial Metodista.
O velho
eloquente e pároco guerreiro
Fountain E. Pitts (1808 –1874) nasceu em Georgetown, Scott County,
Kentucky, USA.[760]
“Ele se casou com Mary Eliza Reagor em 15 de novembro de 1856, em Ellis,
Texas, Estados Unidos. Eles eram pais de pelo menos 3 filhos e 5 filhas”.[761]
“Fez sua profissão
religiosa em 1820 e foi licenciado para pregar em 1824, com pouco mais de 16
anos. Foi ordenado diácono pelo Bispo Roberts, em Russellville, Kentucky, em
1826, e presbítero pelo Bispo Soule, de Shelbyville, Kentucky, em 1828. Durante
um ministério de cinquenta anos, esteve quinze anos no cargo de presbítero
presidente. Ele participou das Conferências Gerais de 1832, 1836 e 1840, e da
Convenção de Louisville de 1845, e posteriormente das Conferências Gerais de
1846, 1850, 1854, 1858 e 1870. Em 1835, o Sr. Pitts foi selecionado para ir
como missionário pioneiro à América do Sul”. [762]
Ele chegou ao
Brasil, em 1835, já encontrou o país independente desde 1822. Pitts embarcou em
Baltimore no dia 28 de junho de 1835, rumo ao Brasil chegando no dia19 de
agosto de 1835, no Rio de Janeiro [763]
permanecendo durante alguns meses juntamente com esposa, filhinho e
empregada. Depois viajou para Montevidéu e passado algumas semanas foi para
Buenos Aires,[764]
que era o objetivo final de sua viagem. [765]
Entusiasmado com
as possibilidades de abrir um trabalho metodista em terras brasileiras, Rev.
Pitts deu parecer favorável para a implantação de uma missão no Brasil. No dia
2 de setembro de 1835, ele escreveu ao secretário correspondente da Sociedade
Missionária da Igreja Metodista Episcopal
o seguinte: “Estou nesta cidade (Rio de Janeiro) há duas semanas, e
lamento que minha permanência seja necessariamente breve. Creio que uma porta
oportuna para a pregação do Evangelho está aberta neste vasto império. Os
privilégios religiosos permitidos pelo governo do Brasil são muito mais
tolerantes do que eu esperava achar em um país católico (...). Já realizei
diversas reuniões e preguei oito vezes em diferentes residências onde fui
respeitosamente convidado e bondosamente recebido pelo bom povo....”[766]
Rev. Pitts disse
mais na carta: “(...) Nosso pequeno grupo de metodistas precisará muito de um
cristão experimentado para conduzi-lo; no entanto, eles estão decididos a se
unirem e a se ajudarem mutuamente no desenvolvimento da salvação de suas almas
(...). O missionário a ser enviado para cá deve vir imediatamente e iniciar o
estudo do idioma português sem demora (...).”[767]
E alertou: “que
ponha todos os cuidados nas mãos do Senhor Jesus e que pregue com o Espírito
Santo mandado dos céus que é o que eles desejam aqui”[768].
Em 1836, rev. Pitts regressou aos EUA.
Tendo acolhida as
informações do rev. Pitts, a Igreja Metodista decidiu enviar o rev. Justin
Spaulding, que chegou ao Rio de Janeiro com sua esposa, filhinho e uma
empregada no dia 29 de abril de 1836.[769]
Pitts “foi um dos pregadores mais antigos da Igreja Metodista do Sul e
um dos homens mais notáveis da Conferência do Tennessee. Como pregador, era
um veterano distinto na causa e esteve na intercessão por cinquenta anos,
viajando de uma ponta a outra da região sul, pregando sermões sempre eloquentes
com poder e sucesso, ganhando o apelido de "o velho eloquente". [770]
No final da guerra
civil nos EUA, ele “serviu seis meses como capelão no Décimo Primeiro Regimento
do Tennessee e, posteriormente, formou, no leste do Tennessee, o Sexagésimo
Primeiro Regimento do Tennessee, do qual foi eleito coronel. Enquanto estava no
comando, esteve envolvido em combates contra canhoneiras federais por cerca de
cinco meses em Vicksburg.” [771]
Enquanto estava no
exército, pregou muito, além de lutar, e os soldados lhe deram o apelido de “pároco
guerreiro".
Metodista e nacionalista em
Angola
Gaspar de Almeida (1907-2007) nasceu em Calomboloca, Angola.
Frequentou a escola primária metodista em Calomboloca e, em 1923, aos 16 anos, mudou-se para Luanda para continuar sua educação primária na escola missionária metodista.
Concluiu o estudo escolar e passou no exame governamental, em 1924. “Nos cinco anos seguintes ele ensinou em escolas primárias metodistas em Calomboloca, Hombo-a-Njinji e Quiongua”. [772]
“De 1930 a 1932, ele frequentou o ensino médio (Liceu Salvador Correia) em Luanda e foi um dos primeiros angolanos a concluir o primeiro ciclo e receber um diploma que o qualificava para ser professor de escola primária para populações urbanas e rurais. Em 1933, começou a lecionar na escola missionária metodista de Luanda. No mesmo ano, fundou a publicação mensal “O Estandarte” e foi seu diretor e editor-chefe pelos próximos 44 anos”. [773]
Gaspar de Almeida se casou com Juliana António Amaro, em 1935, e tiveram seis filhos: Jerónimo, Loide Ana, Maria Eugénia, Liliana, Generoso e Paulo.
“Em 1952, ele foi para Portugal, onde estudou teologia no Seminário Presbiteriano e passou no exame governamental para o quinto ano do ensino médio. Posteriormente, ele ensinou na Escola Bíblica de Quessua e depois foi professor no seminário interdenominacional em Dondi de 1958 até 1965, exceto por dois anos, de 1961 a 1963, quando foi preso em Luanda pela PIDE, a polícia secreta portuguesa. [774]
Em 1965,
ele se tornou diretor da Escola Bíblica de Quessua (que logo se tornaria a
Escola de Teologia) e, em 1969, também se tornou Diretor da Missão de Quessua.
Em 1973, retornou a Luanda para se tornar Diretor de Educação Religiosa da
Igreja Metodista Unida em Angola até sua aposentadoria em 1976. A igreja
metodista unida Rev. Gaspar de Almeida, foi dado em homenagem ao Pastor Gaspar.
[775]
Já em 1930, é chamado para o Ministério Pastoral, onde
é recebido como membro à prova, categoria inicial da Igreja Evangélica Ramo
Metodista, como era chamada a igreja à época. E ali começa uma longa odisseia
de um forte trabalho conjugado no binómio igreja-escola, que o levaria a várias
missões de pregar o evangelho e ensinar; ocasiões sempre aproveitadas para
passar a mensagem da liberdade, da liberdade do homem angolano. [776]
Em 13 de Fevereiro de 1935, “o jovem Gaspar Adão de
Almeida casa-se com a jovem Juliana Amaro, professora de costura e culinária,
com quem gerou cinco Filhos.” [777]
A Igreja Metodista Unida em Angola “contribuiu muito
para a Independência de Angola, através do engajamento Físico e espiritual dos
seus pastores e membros na luta de libertação nacional; e ao lado dos grandes
protagonistas está certamente o Reverendo Gaspar Adão de Almeida.”[778]
Ele era uma pessoa da unidade, reconciliadora e
respeitadora das diferenças. Nacionalista nato e patriota, que respeitava as
diferenças. Ele "sabia que não somos todos iguais, pois cada um tem a sua
forma de pensar, mas era necessário encontrar um denominador comum para o
alcance dos objetivos que era a independência”. [779]
Quando faleceu, aos 99 anos, reverendo Gaspar Adão de
Almeida “mereceu a homenagem do então Presidente da República, José Eduardo dos
Santos. No funeral do reverendo, que foi sepultado no cemitério Alto das
Cruzes, em Luanda, o então presidente da Assembleia Nacional, Roberto de
Almeida disse que o reverendo Gaspar Adão de Almeida deu um grande contributo
ao povo angolano, sobretudo para os jovens. ‘Foi uma figura que deu um grande
contributo para o povo angolano. Ensinou muita gente a ser fiel à pátria
angolana e por causa disso pagou com alguns anos de prisão", disse. [780]
Em 2025,
rev. João Gaspar foi condecorado pelo governo na classe de Independência Nacional,
no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência de Angola.
Com apoio do bispo Almir
realizou o sonho de se casar com um pastor
Alletta Lobo Cordeiro Monteiro Martins nasceu
em 15 de outubro de 1926. Seus pais eram Laura e Oscar Carneiro Monteiro,
membros ativos da Igreja Metodista de Vila Isabel.
Alletta
era de uma família consagrada. Ela disse “Meu pai era apaixonado pelo Evangelho
e buscava ser fiel a Deus e a Igreja Metodista, não medindo esforços para
exercer seu ministério e cumprir suas responsabilidades. Levava muito a sério a
prática do dízimo e a guardar o domingo como o Dia do Senhor. Dedicou-se, ele e
minha mãe, ao ministério da visitação. Adoravam visitar, conversar e orar com
as pessoas”.[781]
Alletta
estava envolvida com a Igreja e casar com um pastor seria unir o útil ao
agradável. E o rev. Almir dos Santos, depois bispo, a ajudou nisso.
Almir
dos Santos era professor na Faculdade de Teologia em Rudge Ramos, SP, e gostava
de passar férias na casa de Oscar e Laura, no Rio de Janeiro.
Um
dia Alletta terminou um noivado de 8 anos e foi passar uns dias na casa do Rev.
Almir, em Rudge Ramos, para superar a separação. Na faculdade havia diversos
alunos de teologia.
Ela
“acabou ficando por lá de junho a dezembro daquele ano. Foi nesse tempo que
conheceu o Benjamim, que além de aluno era também o goleiro do time de futebol
da Faculdade de Teologia. As pessoas brincavam: ‘Não falte aos jogos, Alletta,
porque quando você vai, o Benjamim joga bem melhor.”[782]
Almir
era também professor na Faculdade de Teologia e conhecia Benjamim como aluno.
Como responsável pela Alletta, o professor Almir dos Santos chamou o Benjamim para saber das
intenções dele com a “afilhada”. “As melhores, Rev. Almir”, garantiu o
Benjamim, “as melhores”.
Em
novembro de 1952, Benjamim voltou para Piracicaba, onde moravam seus pais, e
prometeu ir ao Rio de Janeiro, na casa de Alletta, em março do ano seguinte.
Mas
no início do mês de janeiro do ano de 1953, “Alletta recebeu um telefonema de
Benjamim: “Alletta, estou no aeroporto aqui do Rio. Alguém pode vir me buscar?”
[783]
Alletta
conta que ele já trouxe as alianças no bolso.
“Ficaram
noivos naquele janeiro de 1953. Benjamim e Alletta casaram-se em 18 de dezembro
de 1953.
Desse
casamento nasceram os filhos Benjamim, Oscar, Oswaldo e Antônio.[784]
Benjamim
foi pastor em diversas Igrejas, dentre elas, Paranavaí e Maristela, Concórdia,
Ribeirão das Neves, Anta, Sapucaia, Campo Grande, Muriqui, Itaguaí, Inhoaiba,
etc.
O cuidado e apoio do professor Almir dos Santos não foi em vão. Alletta foi feliz no casamento com Benjamim.
Um médico pioneiro e historiador da medicina do
Texas
Pat Ireland Nixon (1883-1965) nasceu em Old Nixon,
Condado de Guadalupe, Texas, EUA. Era filho de Robert Thomas e Frances Amanda
(Andrews) Nixon. [785]
Ele “se formou na Luling High School (1900), na
Bingham School em Asheville, Carolina do Norte (1902) e na Universidade do
Texas (1905). Ele se formou em medicina pela Escola de Medicina da Universidade
Johns Hopkins em 1909”. [786]
Após fazer pós-graduação, ele trabalhou em
hospitais de Baltimore, principalmente na área de ginecologia.
Em 1911, Nixon abriu um escritório em San Antonio e, como
clínico geral, “atendeu pacientes por mais de cinquenta anos. Ele serviu nas
equipes médicas dos hospitais Baptist Memorial, Nix Memorial e Santa Rosa. Ele
também ajudou a fundar a Biblioteca Médica do Condado de Bexar durante os anos
após o início de sua prática. Ele foi presidente da Associação Médica do
Condado de Bexar (1926) e da Sociedade Cirúrgica do Texas (1956). Como membro
do Conselho de Saúde de San Antonio (nomeado pela primeira vez em 1928), Nixon
fez uma cruzada por melhorias no governo local e melhores programas de saúde
pública na cidade de Alamo. Ele atuou em conselhos de saúde da cidade ou do
condado por duas décadas”. [787]
Nixon se casou em 1912 com Olive Gray Read e
tiveram quatro filhos.
Nixon foi o primeiro médico a escrever sobre a
história da medicina no Texas.
“Ele também foi editor da Southwest Texas
Medicine de 1934 a 1938 e editor médico do Handbook of Texas (1952).
Nixon serviu como presidente da Associação Histórica de San Antonio (1941), da Associação Histórica do Estado do Texas (1946–49) e da Sociedade Filosófica do Texas (1946). Ele foi diretor permanente de
história médica na Biblioteca Médica do Condado de Bexar de 1944 até sua morte
e, nessa posição, adquiriu um grande número de livros raros para a biblioteca”.
Nixon era um metodista devoto e escreveu artigos e
livros sobre a Igreja Metodista e família. [788]
Ele foi “um médico proeminente em San Antonio e um
escritor e pesquisador habilidoso e é reconhecido como o historiador
proeminente da medicina do Texas. Ele foi o único autor de três livros
dedicados à medicina do Texas e foi co-autor de um quarto. Ele foi fundador da
Associação Histórica de San Antonio e serviu como presidente da Associação de
Bibliotecas Médicas do Condado de Bexar, da Sociedade Cirúrgica do Texas, da
Sociedade de Ex-Estudantes de San Antonio do Texas, da Associação Histórica de
San Antonio Antonio e da Sociedade Filosófica do Texas. Em 1957, Nixon recebeu
duas honras literárias, os prêmios Summerfield G. Roberts e Clement E. Trout.
Em 1963, a Trinity University concedeu-lhe um doutorado honorário”.[789]
Dentre seus livros, estão: Pat Nixon do
Texas: Autobiografia de um Médico; Um século de
medicina em San Antonio; A história
médica do início do Texas, 1528-1853; Igreja
Metodista Laurel Heights, 1909-1949 (por C. Stanley Banks e Pat Ireland Nixon).[790]
“Em 1957, ele recebeu duas honras literárias - os
prêmios Summerfield G. Roberts e Clement E. Trout. Em 1963, ele recebeu um
doutorado honorário da Trinity University. Nixon doou sua extensa coleção de
Texana para a Trinity University em 1964.[791]
[1]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e bandeirantes do metodismo brasileiro. São
Paulo, Imprensa metodista, 1967, p.349.
[2]
Idem..
[3]
Idem.
[4]
https://www.saopaulo.sp.leg.br/iah/fulltext/justificativa/JPL0056-1964.pdf
[5]
Idem.
[6]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e bandeirantes do metodismo brasileiro. São Paulo,
Imprensa metodista, 1967, p.349.
[7] ROCHA, Isnard. Op.cit.,
p.351.
[8]
Idem.
[9]
https://www.saopaulo.sp.leg.br/iah/fulltext/justificativa/JPL0056-1964.pdf
[10]
https://www.youtube.com/watch?v=9EhEvk5WBJY
[11] Essa gravação é
encontrada no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=9EhEvk5WBJY
[12] https://www.facebook.com/
photo.php?fbid=3264467096919379&id=224262530939866&set=a.236622736370512
[13]
http://portal.metodista.br/centrootiliachaves/artigos-para-estudo
[14]
http://portal.metodista.br/centrootiliachaves/artigos-para-estudo/nos-trilhos-da-vida-contando-a-historia-de-otilia-de-oliveira-chaves
[15]
Idem;
[16]
Idem.
[17]
http://portal.metodista.br/centrootiliachaves/artigos-para-estudo/nos-trilhos-da-vida-contando-a-historia-de-otilia-de-oliveira-chaves
[18]
Idem.
[19]
Idem.
[20]
https://metodista.br/centro-otilia-chaves/quem-foi-otilia-chaves
[21]
https://www.metodista.org.br/falecimento-filho-do-bispo-somane
[22]
https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies
[23]Idem.
[24]
https://www.metodista.org.br/entrevista-bispo-somane
[25]
https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies
[26]
Idem.
[27]
https://www.ahsocial.ics.ulisboa.pt/atom/arquivo-alfredo-henrique-da-silva
[28]
https://crentebatista.wordpress.com/2010/05/06/alfredo-henrique-da-silva
[29]https://www.hinologia.org/alfredo-henrique-da-silva/
[30]Idem.
[31]
https://hinosdaharpa.com/a-h-s/
[32]
https://www.hinarioevangelico.com/2009/09/227-nao-vos-demoreis.html
[33]https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/falecimentos/falecimentos-curitiba-19-3-2020/
[34]
https://sapl.fozdoiguacu.pr.leg.br/
media/sapl/public/materialegislativa/2011/32740/1-2011-luiz_queiroga.pdf
[35]https://www.tms-global.org/s
story-details/the-mission-society-celebrates-25-years-of-ministry-in-paraguay
[37]
Idem.
[38]
https://worldmethodistcouncil.org/member-churches/name/paraguay-evangelical-methodist-community/
[39]https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/falecimentos/falecimentos-curitiba-19-3-2020/
[40]
https://www.cml.pr.gov.br/proposicoes/Votos-de-Pesar/2020/11/0/175848
[41]
Visão geral criada por IA do Google.
[42]
https://www.bu.edu/
missiology/missionary-biography/a-c/butler-william-1818-1899-and-clementina-rowe-1820-1913/
[43]Idem.
[44]Idem.
[45]
http://www.iglesia-metodista.org.mx/somos/sintesis.htm
[46]
http://www.iglesia-metodista.org.mx/somos/sintesis.htm
[47]
https://www.bu.edu/missiology/missionary-biography/a-c/butler-william-1818-1899-and-clementina-rowe-1820-1913/
[48]
http://izabelahendrix.edu.br/noticias/9-de-fevereiro-dia-da-educacao-metodista-na-america-latina
[49]http://colegiometodista.g12.br/
/piracicabano/noticias/dia-da-educaassapso-metodista-lembra-trabalho-com
[50]https://www.bu.edu/
missiology/missionary-biography/a-c/butler-william-1818-1899-and-clementina-rowe-1820-1913/
[51]Idem.
[52]https://revistaprotestaycarisma.cl/index.php/rpc/article/view/40/103
[53]
https://www.tshaonline.org/handbook/entries/hernandez-alejo
[54]https://gcah.org/biographies/alejo-hernandez/
[55]Idem
[56]Idem.
[57]
https://gcah.org/resources/worship-resources/celebrating-our-united-methodist-heritage/voices-from-our-past/alejo-hernandez/
[58]https://gcah.org/biographies/alejo-hernandez/
[59]
https://www.resourceumc.org/en/content/alejo-hernandez-the-first-person-of-mexican-descent-to-be-ordained-by-the-methodist
[60]
Idem.
[61]https://gcah.org/biographies/alejo-hernandez/
[62]Idem.
[63]Idem.
[64]https://gcah.org/biographies/alejo-hernandez/
[65]https://gcah.org/resources/worship-resources/celebrating-our-united-methodist-heritage/voices-from-our-past/alejo-hernandez/
[66]
Informações dados por Pablo Mora pelo WhatsApp, em 14 de maio de 2025.
[67]
Idem.
[68]
Idem.
[69]https://www.metodista.org.br/
comite-diretivo-e-conselho-de-bispos-do-ciemal-definem-plano-estrategico
[70]https://www.metodista.org.br/bispo-do-paraguai-afirma-que-discipulado-mexe-no-coracao
[71]https://py.linkedin.com/in/pablo-mora-975359a5?trk=people-guest_people_search-card
[72]
https://en.wikipedia.org/wiki/Egerton_Ryerson
[73] https://en.wikipedia.org/wiki/Egerton_Ryerson
[74]https://www.britannica.com/
biography/Egerton-Ryerson
[75]Idem.
[76]
https://www.biographi.ca//en/bio/ryerson_egerton_11E.html
[77]https://en.wikipedia.org/wiki/Egerton_Ryerson
[78]https://www-britannica-com.translate.goog/biography/Egerton-Ryerson
[79]
https://www.thecanadianencyclopedia.ca/en/article/egerton-ryerson
[80]
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Christian_Guardian
[81]
https://en.wikipedia.org/wiki/Egerton_Ryerson
[82]https://en.wikipedia.org/
wiki/Egerton_Ryerson
[83]http://educa.fcc.org.br/pdf/comunic/v21n3/2238-121X-comunic-21-03-00029.pdf
Autora da biografia: Sylvana Zein Viúva de Elias Boaventura e funcionária da
Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP
[84]
Idem.
[85]http://educa.fcc.org.br/pdf/comunic/v21n3/2238-121X-comunic-21-03-00029.pdf
Autora da biografia: Sylvana Zein Viúva de Elias Boaventura e funcionária da
Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP
[86]Idem.
[87]
Idem.
[88] Idem.
[90]
https://www.youtube.com/watch?v=_ZnpzreMk-w
[91]
https://www.changema.kr/pt/fellows/549
[92]
https://projetoceaa.com.br/pdfs/movimento-negro/racismo/a-igreja-e-o-racismo-no-brasil.pdf
[93]https://recode.org.br/
educacao-e-tecnologia-rodrigo-baggio-escolhido-entre-50-lideres-globais-mais-inovadores/
[94]
https://br.linkedin.com/company/rederecode
[95]
Pesquisa:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/ele-ja-formou-200-mil-423326.shtml
http://www.publico.pt/dar-a-cara/jornal/rodrigo-baggio-25291630
http://www.magazineim.com/home/index.php/i-am/rodrigo-baggio-barreto/?lang=pt
http://1re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=2323; http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/rt/bio/248/216; http://pt.wikipedia.org/wiki/Comit%C3%AA_para_Democratiza%C3%A7%C3%A3o_da_Inform%C3%A1tica;
http://www.metodistavilaisabel.org.br/jornais/JV1411.pdf
www.1re.metodista.org.br/conteudo-impressao.xhtml?c=2323; http://catedralmetodista.org.br/
[96]http://www.quemseimporta.com.br/empreendedores-sociais/rodrigo-baggio/
[97]https://babasiga.blogspot.com/22011/02/deaconesses-in-fiji.html.Por
Malagrani Smith.
[98]
https://babasiga.blogspot.com/22011/02/deaconesses-in-fiji.html
[99]
Idem;.
[100]https://dwfmembers.org/oceania/248-2/
[101]Idem.
[102]Idem.
[103]https://dwfmembers.org/oceania/248-2/
[104]Idem.
[105]Idem.
[106]Idem.
[107]Idem.
[108]
https://en.wikipedia.org/ wiki/Order_of_Fiji
[109]https://diakoniapresident.blogspot.com/2018/06/vale-deaconess-olivia-nataniela-fiji.html
[110] Idem.
[111] Idem.
[112]Idem.
[113]
https://www.liriodosvales.net/pao-da-vida/?print=print
[114]
Idem.
[115]
https://musicaeadoracao.com.br/36659/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-519/
[116]
https://www.chautauqua.org/what-is-a-chautauqua.html
[117]
http://www.hymntime.com//tch/bio/l/a/t/h/lathbury_ma.htm
[118]
https://musicaeadoracao.com.br/36659/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-519/
[119]
https://musicaeadoracao.com.br/36659/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-519/
[120]
http://www.hymntime.com/tch/bio/l/a/t/h/lathbury_ma.htm
[121]
https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morgan
[122]
https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morgan
[123]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1370
[124]
https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morgan
[125]
https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/what-was-the-holy-club
[126]
https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/what-was-the-holy-club
[127]
https://www.whdl.org/sites/default/files/resource/7387091/John%20Wesley%20The%20Methodist.pdf
[129] https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/william-morgans-gift
[130]
https://www.utpjournals.press/doi/abs/10.3138/tjt.19.1.25
[131]
https://www.hinologia.org/perdao-senhor/
[132]
https://www.hinologia.org/pablo-sosa/
[133]https://www.luterano.org.br/textos/umberto-cantoni-1929
[134]
https://www.letras.mus.br/vencedores-por-cristo/1194106/
[135]
https://www.eo.travelwithus.com/find-a-trip/lecturers/64b1b143ae7c303f0c30a6ce/#eotours
[136]
Idem.
[137]
https://www.eo.travelwithus.com/f
find-a-trip/lecturers/64b1b143ae7c303f0c30a6ce/#eotours
[138]
Idem.
[139]
Idem.
[140]https://aldersgate2015.sched.com/speaker/bishopricardopereira
[141]
Idem.
[142]
Idem.
[143]https://thunderstruck.org/cuban-methodism-interview-with-bishop-ricardo-pereia/
[144]
Idem.
[145]
https://www.luteranos.com.br/textos/ira-david-sankey-1840-1908
[146]
https://www.hinologia.org/ira-sankey/
[147]
https://www.luteranos.com.br/textos/ira-david-sankey-1840-1908
[148]
https://www.facebook.com/memoriadosbatistas/photos/a.
[149] Idem.
[150]
https://www.letras.mus.br/ira-david-sankey/1275162/
[151]https://darbygray.blogspot.com/22008/06/other-holy-clubbers.html
[152]
https://www.oxforddnb.com/display/10.1093/ref:odnb/9780198614128.001.0001/odnb-9780198614128-e-96375
[153]
https://www.proclaimanddefend.org/2016/07/21/the-historical-developments-of-the-campus-ministry-1/
[154]
https://studythechurch.com/articles/world-chy/g-britain/origin-methodists
[155]
http://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1617
[156]https://homepages.rootsweb.com/~kirkman/wesleys.htm
[157]
https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/robert-kirkham
[158]
http://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1617
[159]https://homepages.rootsweb.com/~kirkman/wesleys.htm
[160]
Idem.
[161]
https://hymntime.com/tch/bio/s/t/o/k/stokes_eh.htm
[162]
https://www.ancestry.com/genealogy/records/elwood-haines-stokes-24-21dj69
[163]
https://www.findagrave.com/memorial/47233600/ellwood-haines-stokes
[164]
https://blogfinger.net/category/ocean-grove-history-by-blogfinger/
[165]
Idem.
[166]
Idem.
[167]
https://hymntime.com/tch/bio/s/t/o/k/stokes_eh.htm
[168]
https://www.ancestry.com/genealogy/records/elwood-haines-stokes-24-21dj69
[169]https://hymnary.org/text/hover_oer_me_holy_spirit#google_vignette
[170]
https://www.thegospelcoalition.org/article/howell-harris-and-the-evangelical-revival-in-wales/
[171]
https://ukwells.org/revivalists/howell-harris
[172]
https://en.wikipedia.org/wiki/Howell_Harris
[173]
Idem.
[174]
Pesquisa: http://www.badsey.net/past/seward.htm;
Arnold Dallimore, George Whitefield, Vol 1, Banner of Truth, p.584-585 ; http://lexloiz.wordpress.com/2009/12/14/violence-seems-to-triumph-the-first-methodist-martyr/;
http://benbeddome.blogspot.com.br/2007/03/seward-connection.html
; https://pastordougroman.wordpress.com/2014/04/29/william-seward-the-first-methodist-martyr/;
http://gowerhiddenhistory.blogspot.com.br/2016/04/the-methodist-martyr-william-seward.html;http://benbeddome.blogspot.com.br/2007/03/seward-connection.html.
[175]
https://www.thegospelcoalition.org/article/howell-harris-and-the-evangelical-revival-in-wales/
[176]
https://www.heirloomsreunited.com/2010/11/brief-bio-of-reverend-henry-j-zelley.html
[177]
https://bach.calvin.edu/text/a_precious_life_was_ebbing_out
[178]
https://www.semeandovida.org/2011/09/hino-114-brilho-celeste_19.html
[179]
https://musicaeadoracao.com.br/
35743/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-338/
[180]
https://musicaeadoracao.com.br/
35743/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-338/
[182]
https://www.facebook.com/metodistaquintaregiao/posts/6261640657194822
[183]
https://musicaeadoracao.com.br/
35743/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-338/
[184]
https://en.wikipedia.org/wiki/Candler_College_and_Colegio_Buenavista
[185]
https://www.clie.es/autor/h-b-bardwell
[186]
https://en.wikipedia.org/wiki/Candler_College_and_Colegio_Buenavista
[187]
Idem.
[188]
https://www.clie.es/aautor/h-b-bardwell
[189]
https://www.amazon.com.br/Pablo-epístolas-Formacion-Ministerial-Estudio-ebook
[190]
https://books.google.com.mx/books?id=a-uvDwAAQBAJ
[191]
https://musicaeadoracao.com.br/35616/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-211/
[192]
https://oakharborfumc.org/blogs/4353597--the-story-behind-the-old-rugged-cross-by-sebastian
[193]
https://lifeway.com/en/articles/the-history-behind-the-old-rugged-cross-hymn-george-bennard-revival
[194]
https://musicaeadoracao.com.br/35616/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-211/
[195]
https://oakharborfumc.org/blogs/4353597--the-story-behind-the-old-rugged-cross-by-sebastian
[196]
https://musicaeadoracao.com.br/35616/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-211/
[197]
https://www.lifeway.com/en/articles/the-history-behind-the-old-rugged-cross-hymn-george-bennard-revival
[199]
www.lifeway.com/en/articles/the-history-behind-the-old-rugged-cross-hymn-george-bennard-revival
[200]
Idem.
[201]
https://vindyarchives.com/.../old-rugged-cross-part-of-youngstown-history
[202]
Idem.
[203]https://www.letras.mus.br/george-bennard/a-mensagem-da-cruz/
[204]https://en.wikipedia.org/wiki/Pakistan_Methodist_Church
[205]https://en.wikipedia.org/wiki/Diocese_of_Hyderabad_(Church_of_Pakistan)
[206]
https://www.facebook.com/unitymethodistchurchofpakistan/
[207]
www.picwmcp.itgo.com
[208]
Para o pastor Vitorino Gonçalves, ele nasceu em Paranaguá, mas o pastor Isnard
Rocha prefere acreditar que ele nasceu em Vila Bela.
[209]
LONG, Eula Kennedy. Do um velho baú metodista. Junta Geral de Educação Cristã,
1968, p.79.
[210]
Idem.
[211]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo,
Imprensa Metodista. 1967, p.61.
[212]
Idem.
[213]
LONG, Eula Kennedy. Do um velho baú metodista. Junta Geral de Educação Cristã,
1968, p.80.
[214] ROCHA, Isnard. Pioneiros e
Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.
[216] Idem.
[217] Op. Cit., p.62.
[218] SALVADOR, José Gonçalves.
História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.117. Centro Editorial
Metodista de Vila Isabel. José Gonçalves Salvador escreveu que foi o rev. Ransom
quem foi ao Rio Novo, mas J.L.Kennedy escreveu que foi ele quem foi. Joséhttp://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf
[219] LOIOLA, José Roberto Alves.
“Metodismo de imigração e afro-brasileiros: Análise de alguns aspectos
importantes da relação entre imigrantes metodistas estadunidenses e população
afro-brasileira na região de Piracicaba no período de 1867 a 1930”. Faculdade
de Humanidades e Direito, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião.
http://tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf
[220] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de
Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.
[221]
SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista,
p.138. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel.
http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf
[222]
Idem.
[223]
Para os pastores Vitorino Gonçalves e Isnard Rocha, ele nasceu em Paranaguá.
[224]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo,
Imprensa Metodista. 1967, p.58.
[225]
Op.cit., p.61.
[226]
Ele primeiramente foi nomeado pregador em 1885. Foi admitido à experiência na
Conferência Anual de 1887. Nesse mesmo ano, Bernardo foi nomeado pastor em
Santo Amaro.
[227]
KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa
Metodista, 1928, p.51.
[228]
Op.cit., p.50-172.
[229]
Op.cit., p.150.
[230]
KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa
Metodista, 1928, p.58 .
[231]
Op.cit.,
p.50-172.
[232]
Op.cit., p. 60.
[233]
REILY, Duncan A.
https://docplayer.com.br/20054564-Os-metodistas-no-brasil-1889-1930.html#show_full_text
[234]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo,
Imprensa Metodista. 1967, p.58.
[235]
Idem.
[236]
https://www.scvpalmbeach.com/sub-pyles-minchin
[237]
Igreja Methodista Episcopal do Sul, As doutrinas e disciplina da Igreja
Methodista do Sul 1888: Edição Portuguesa, eds. J. L. Kennedy, J. W. Wolling,
and J. W. Tarbaux. Rio de Janeiro: Typ. Aldina de A. J. Lamourreux & Co.
79, Rua de Sete de Setembro, 1888. p. 2.
[238]
SALVADOR. José Gonçalves. História do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa
Metodista, 1982, p.151
[239]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo,
Imprensa Metodista. 1967, p.61.
[240]
Idem.
[241]
SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista,
p.103. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel.
http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf
[242]
ROCHA, Isnard. “Pioneiros e bandeirantes do metodismo no Brasil”. Imprensa
Metodista, 1967, p,154-156.
[243]
Idem.
[244]
KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa
Metodista, 1928, p.50-172.
[245]
Idem.
[246]
Idem.
[247]
KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa
Metodista, 1928, p.50-172.
[248]
https://kenschristiandevotions.com/2023/01/29/albert-w-t-osborn/
[249]
Idem.
[250]
https://hymnary.org/text/let_the_beauty_of_jesus_be_seen_orsborn
[251]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exército_de_Salvação
[252]
Idem.
[253]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exército_de_Salvação
[254]
https://www.amazon.com/ House-My-Pilgrimage-Albert-Orsborn/dp/B0006AVQA2
[255]https://hymnstudiesblog.wordpress.com/2008/09/09/quotlet-the-beauty-of-jesus-be-seenquot/Segundo
um pesquisador, “estrofes 2-4 foi adicionado por George L. Johnson em 1934. A
música (Bridlington) foi composta por Tom M. Jones (1891-1978). Foi publicado em
1927”.
[256]
https://mobilehymns.org/eenglish/The_Beauty_Of_Jesus.html
[257]
https://www.facebook.com/100069136136190/posts/1503050146582829/
[258]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e bandeirantes do metodismo brasileiro.São Paulo,
Imprensa metodista, 1967, p.71.
[259]
KENNEDY, J.L. Cinqüenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa
Metodista, 1928, p.60.
[260] ROCHA, Isnard. Op.cit.
[261] Idem.
[262]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e bandeirantes do metodismo brasileiro.São Paulo,
Imprensa metodista, 1967, p.71.
[263]
KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa
Metodista, p.152, 1928, p.75.
[264] ROCHA, Isnard. Op.cit.
[265] Op.cit,
p.85.
[267]
www.iol.co.za/news/south-africa/bishop-malinga-hands-over-reins-421820
[268]
www.researchgate.net/publication/343569627_From_Cabazi_to_Bruma_Purity_Malinga%27s_Rise_to_Presiding_Bishop_of_the_MCSA
[269]
Idem.
[270]
Idem.
[271]
https://en.wikipedia.org/wiki/Purity_Nomthandazo_Malinga
[272]htps://timeslive.co.za/news/south-africa/2019-05-17-methodist-church-of-sa-appoints-its-first-female-bishop/
[273]
www.researchgate.net/publication/343569627_From_Cabazi_to_Bruma_Purity_Malinga%27s_Rise_to_Presiding_Bishop_of_the_MCSA
[274]
Idem.
[275]https://www.iol.co.za/weekend-argus/opinion/methodist-church-elects-rev-malinga-as-first-female-presiding-bishop-38797670
[276]
“A África Austral não é um único país, mas uma região que abarca dez
países: Botswana, Lesoto, Moçambique, Zâmbia, Zimbabwe, Malawi,
Suazilândia, Namíbia, República da África do Sul e
Angola”. www.escolamz.com/2020/07/africa-austral-situacao-geografica-e-caracteristicas-fisico-geograficas.html
[278]
Idem.
[279]
KENNEDY, James L. Cincoenta anos de methodismo no
Brasil, São Paulo, Imprensa Metodista, 1928, p.20.
[281]
DAWSEY, James Marshal. Annie Ayres Newman Ransom (1856-1880) and Methodism in
Brazil. Publicado no METHODIST HISTORY pela General Commission on Archives and
History of The United Methodist Church, U.S.A., 1995, p.162-172.
[282]
Idem.
[283]
Idem.
[285] Alguns outros colocam sua morte em março de
1880. Salvador. José
Gonçalves. História do
metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, SP,
1982, p.79.
[286]
Op.cit., p.61.
[287]
DAWSEY, James Marshal. Annie Ayres Newman Ransom (1856-1880) and Methodism in
Brazil. Publicado no METHODIST HISTORY pela General Commission on Archives and
History of The United Methodist Church, U.S.A., 1995, p.162-172.
[288]
KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa
Metodista, 1928.
[289]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo,
Imprensa Metodista. 1967, p.105.
[290]
Idem..
[291]
KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa
Metodista, 1928, p.50-172.
[292]
Idem.
[293] KENNEDY, J.L.
Cinqüenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.
[294]
https://jacuhy.net/2021/05/31/igreja-metodista-do-jerico-120-anos-de-fe-entre-as-montanhas/
[295]https://www.mtg.org.br/wp-content/uploads/2021/08/PIA21-2018-01.pdf
[296] KENNEDY, J.L. Cinqüenta Anos de
Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.
[297] Nome da cidade no interior do
estado que depois foi mudado para Laranjais.
[298] Kennedy, James Lillbourne,
Cinqüenta anos de metodismo no Brasil. 1928, p.146,
[299] ROCHA, Isnard. Pioneiros e
Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967,
p.106.
[300] KENNEDY, J.L. Cincoenta Annos
do Methodismo no Brasil, 1928.
[301] https://querobolsa.com.br/eescolas/colegio-metodista-
b n granbery?grade=fundamentalI_2&shift=Tarde&year=2024
[302]
https://www.historia.uff.br/tricto/td/1707.pdf
[303] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de
Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.
[304] Idem.
[306] Na Conferência de 1893 foi
afirmado que ele havia sido jubilado.
[307] Ibidem., p.138.
[308]
https://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2015/09/ferrovia-e-tema-da-serie-historias-para-contar-de-novo-parte-1.html
[309] ROCHA, Isnard, Pioneiros e
Bandeirantes do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, 1967, p.69-70.
[310] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de
Metodismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.
[311] Conferência Anual Brasileira e
a Missão do Metodismo. Decisões e planejamento das Conferências de 1886 à 1926.
Publicado no livro de Odilon Massolar Chaves.
[312]
https://www.semeandovida.org/2012/07/hino-387-combate.html#google_vignette
[313] Conferência Anual Brasileira e
a Missão do Metodismo. Decisões e planejamento das Conferências de 1886 à 1926.
Publicado no livro de Odilon Massolar Chaves.
[314] Idem.
[315] https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys
[316] Idem.
[317]
https://cdn.ymaws.com/www.tbsbibles.org//resource/collection/01C074CC-748F-4C67-86AC-A9926A25241A/Issue%20573%20-%20October%202005%20from%20web.pdf
[320]https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys
[322]https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys
[325]https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys
[326]
https://www.ask-oracle.com/birth-chart/kostas-burbulys/
[327] Idem.
[328]
https://www.biografiasyvidas.com/biografia/t/tubman.htm
[329]https://pt.findagrave.com/memorial/40468130/william-vacanarat_shadrach-tubman
[330] Idem.
[331] Idem.
[332]
https://www.dw.com/pt-002/william-tubman-o-pai-da-lib%C3%A9ria-moderna/a-52003274
[333] https://es.wikipedia.org/wiki/William_Tubman
[334]https://pt.findagrave.com/memorial/40468130/william-vacanarat_shadrach-tubman
[335] https://en.wikipedia.org/wiki/Antoinette_Tubman
[336] Idem.
[338]https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g303621-d4377008-i117724791-Martha_Watts_Cultural_Center-Piracicaba_State_of_Sao_Paulo.html
[339] http://projetoredomas.com/
preta-flora-na-negra-mesa-do-senhor/
[340] Universidade Metodista de São Paulo,
Faculdade de Humanidades e Direito programa de Pós-graduação em Ciências da
Religião. José Roberto Alves Loiola, “Metodismo de Imigração e
afro-brasileiros: Análise de alguns aspectos importantes da relação entre imigrantes
metodistas estadunidenses e população afro-brasileira na região de Piracicaba
no período de 1867 a 1930”. http://tede.metodista.br/jspuibitstream/tede/581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf
http://tede.metodista.br/jspuibitstream/tede/581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf
[341] http://projetoredomas.com/
preta-flora-na-negra-mesa-do-senhor/
[342]https://www.aprovincia.com.br/memorial-piracicaba/almanaque/a-escrava-flora-alforriada-1837/
[343]http://acervoshistoricos.blogspot.com/2013/11/ao-lugar-supremo-por-veredas-estreitas.html
[344]
http://rede.metodista.br/jspuibitstream/tede/581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf
[345]http://acervoshistoricos.blogspot.com/2013/11ao-lugar-supremo-por-veredas-estreitas.html
[346]https://www.aprovincia.com.br/memorial-piracicaba/almanaque/a-escrava-flora-alforriada-1837/
[347]http://acervoshistoricos.blogspot.com/22013/11/ao-lugar-supremo-por-veredas-estreitas.html
[348]https://www.aprovincia.com.br/memorial-piracicaba/almanaque/a-escrava-flora-alforriada-1837/
[349]
http://rede.metodista.br/jspuibitstream/tede/581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf
[350]http://acervoshistoricos.blogspot.com/22013/11/ao-lugar-supremo-por-veredas-estreitas.html
[351]
http://projetoredomas.com/preta-flora-na-negra-mesa-do-senhor/
[352] https://www.zerozero.pt/text.php?id=8030; https://en.wikipedia.org/wiki/Arthur_Wharton; https://spartacus-educational.com/SLAwhartonA.htm; http://www.bbc.co.uk/tyne/roots/2003/10/arthur_wharton.shtml; https://yen.com.gh/128846-arthur-wharton-meet-gold-coaster-worlds-black-professional-footballer.html
[353] Pesquisa: http://www.brh.org.uk/site/articles/tolpuddle-hutt-meerut-conspiracy/; http://www.workersliberty.org/node/3359; http://www.tolpuddlemartyrs.org.uk/index.php?page=the-story-of-george-loveless; http://adb.anu.edu.au/biography/loveless-george-2373
[354] https://www.heraldlive.co.za/lifestyle/2019-08-20-royal-welcome-for-miss-south-africa/; https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/09/eu-me-olho-no-espelho-e-digo-voce-e-linda-voce-e-capaz-voce-e-inteligente-diz-miss-universo-zozibini-tunzi.ghtml; https://www.sowetanlive.co.za/news/south-africa/2019-12-10-sometimes-dreams-do-come-true-says-belle-of-the-ball/; https://www.facebook.com/PEZwideCircuitMethodistChurch/posts/pe-zwide-circuit-237-congratulates-miss-zozibini-tunzi-for-being-crowned-misssa2/1265576516945793/; https://en.wikipedia.org/wiki/Zozibini_Tunzi; https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/09/eu-me-olho-no-espelho-e-digo-voce-e-linda-voce-e-capaz-voce-e-inteligente-diz-miss-universo-zozibini-tunzi.ghtml
[355] http://www.hymntime.com/tch/bio/t/i/n/tindley_ca.htm; https://en.m.wikipedia.org/wiki/Charles_Albert_Tindley; https://www.hopepublishing.com/608/; https://www.jstor.org/stable/1214908; https://explorepahistory.com/hmarker.php?markerId=1-A-59; https://en.m.wikipedia.org/wiki/We_Shall_Overcome; https://www.npr.org/2013/08/28/216482943/the-inspiring-force-of-we-shall-overcome
[356] Pesquisa: www.mccalive.org/connexional_conference.php?mi; www.umcmission.org
›... › Projects; http://archives.gcah.org/xmlui/bitstream/handle/10516/2866/Methodist-History-2011-10-Neal.pdf?sequence=1
www.gardc.org/about-us/estate-history
http://methodistchurchantigua.org/new/our-history/our-history-1/; http://www.aps.ai/issueDetails.php?id=92
; https://www.methodist.org.uk/media/5832/one-mission-bible-study-part-1.pdf
dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=179;
www.methodistheritage.org.uk/missionary-history-neal-in-the-beginning-2011.pdf
http://www.methodistheritage.org.uk/missionary-history-neal-in-the-beginning-2011.pdf
[357] https://irishmethodistgenealogy.wordpress.com/2013/01/15/gideon-ouseley-a-maverick-irish-methodist-preacher/; https://en.wikipedia.org/wiki/Gideon_Ouseley; https://www.cambridge.org/core/journals/studies-in-church-history/article/div-classtitlegideon-ouseley-rural-revivalist-1791-1839div/959982F3AEC6C0DB25E4B7C4DABD785B; http://www.godrules.net/library/gorrie/147gorrie_b10.htm; http://oxfordindex.oup.com/view/10.1093/ref:odnb/20954
[358]
https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school
[359] LUCCOCK,
Halford E.Linha de Esplendor sem fim.
Junta Geral de Educação Cristã da Igreja Metodista do Brasil, p.86.
[360]
https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school
[361]
https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school
[362] Idem.
[363] ROCHA,
Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. Imprensa metodista,
1967, p.229.
[364] Idem.
[365] “(...) é a
forma de governo em que o poder político está concentrado num pequeno número
pertencente a uma mesma família, um mesmo partido político ou grupo econômico
ou corporação”. https://pt.wikipedia.org/wiki/Oligarquia
[366]
htps://app.uff.br/riuff/handle/1/22097
[367]
https://riomemorias.com.br/memoria/greve-geral/
[368] LEE, W. B. “A Greve” em
Expositor Cristão. 22 de janeiro de 1920, p.2.
[369] LEE, W.B. “Momento
novo”. Expositor Cristão. Juiz de Fora, 15 de janeiro de 1920, v.34, nº2, p.1
[370] LEE, W. B. “A greve”.
Expositor Cristão. São Paulo, 22 de janeiro de 1920, v.36. nº 3, p.2.
[371] KENNEDY, James L.
Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil. Petrópolis, 1928, p.50-172.
[372] “Logo depois desta
Conferencia Annual, em meados de Agosto de 1900, deu-se um evento
importantissimo. Foi a conversão do Rev. Hippolyto de Oliveira Campos que por
26 annos tinha sido um padre honrado da Egreja Romana. Daquela data para cá,
ele tem se consagrado fielmente às fileiras evangélicas e tem sido um bravo
campeão contra as trevas do romanismo”. KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de
Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.
[373]
https://www.biblicalcyclopedia.com/M/mather-alexander.html
[374]https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1838
[375]
https://www.biblicalcyclopedia.com/M/mather-alexander.html
[376]
Idem.
[377]
https://www.francisasburytriptych.com//alexander-mather/
[378]https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1838
[379]
https://www.metodista.org.br/inclusao-na-igreja-metodista
[380]
Idem.
[381]
http://portal.metodista.br/terceiraidade/fateo/ex-alunos
[382]
https://www.metodista.org.br/falecimento-noticiamos-com-pesar-o-falecimento-da-pastora-sandra-dantas
[383]
http://portal.metodista.br/terceiraidade/fateo/ex-alunos
[384]https://www.metodista.org.br/nclusao-na-igreja-metodista
[385]
http://portal.metodista.br/terceiraidade/fateo/ex-alunos
[386] ROCHA, Isnard.
Pioneiros e Bandeiras do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista,
1967, p.242-245.
[387]SANTOS, Almir dos.
“Necessidades inadiáveis: evangelismo e santificação”. Expositor Cristão. São
Paulo, 26 de abril de 1945. 60 ano, nº 17, p.4.
[388] Idem.
[389] Idem.
[390] Idem.
[391] SANTOS, Almir dos. “A
tarefa total da Igreja Metodista do Brasil.”. Expositor cristão. São Paulo, 15
de agosto de 1963, Ano 78, nº 16, p.45
[392] ROCHA, Isnard.
Pioneiros e Bandeiras do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista,
1967, p.143.
[393]
KENNEDY, J.L. Cinqüenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa
Metodista, 1928.
[394]
TARBOUX, J.W. “O Dr. Tarboux e a missão
aos índios”em Expositor Cristão. 17 de outubro de 1928, 42º, p.5.
[395]
https://www.metodista.org.br/autonomia-da-igreja-metodista
[396]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeiras do Metodismo no Brasil. São Paulo,
Imprensa Metodista, 1967, p.145.
[397]
https://hymnary.org/text/quero_o_salvador_comigo_e_com_ele_vou_an
[398]
https://www.luteranos.com.br/textos/roberto-hawkey-moreton-1844-1917
[399] https://crentebatista.wordpress.com/2010/05/14/robert-hawkey-moreton/
[401]
https://www.luteranos.com.br/textos/roberto-hawkey-moreton-1844-1917
[402]
Idem.
[403]
Idem.
[404]
https://www.vagalume.com.br/cantor-cristao/quero-o-salvador.html
[405]
https://en.wikipedia.org/wiki/William_Harris_Rule
[406] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2370
[407] https://en.wikipedia.org/wiki/William_Harris_Rule
[408]https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2370
[409] Idem.
[410]
http://www.metodista.es/index.php/es/comunidades/barcelona
[411]
https://en.wikipedia.org/wiki/William_Harris_Rule
[412]
https://www.thenassauguardian.com/opinion/letters_to_editor/shonel-ferguson-rising-star-on-the-bahamian-horizon/article_5d7ab429-da3d-5617-8538-a079e7904b56.html
[413]
https://en.wikipedia.org/wiki/Shonel_Ferguson
[414]
https://en.wikipedia.org/wiki/Shonel_Ferguson#References
[415] Idem.
[416]
https://wikipedia.nucleos.com/viewer/wikipedia_en_all/A/Shonel_Ferguson
[417]
https://www.thenassauguardian.com/opinion/letters_to_editor/shonel-ferguson-rising-star-on-the-bahamian-horizon/article_5d7ab429-da3d-5617-8538-a079e7904b56.html
[418]
https://www.facebook.com/SUMCTv/posts/thomas-kemper-former-general-secretary-of-the-gbgm-general-board-of-global-minis/1002296921935315/
[419]https://fumcboulder.org/residency/thomas-kemper/
[420]Idem.
[421]https://fumcboulder.org/residency/thomas-kemper/
[422]
https://www.heifer.org/about-us/media-center/press-releases/heifer-international-board-of-directors--names-thomas-kemper-as-member.html
[423]https://www.umnews.org/
pt/news/finding-strength-in-the-worldwide-church-family
[424]
https://www.umc.org/en/content/umc-missionaries-share-their-lives-get-your-spirit-in-shape
[425]https://umcmission.org/news-statements/farewell-messages-for-thomas-kemper/
[426]
https://www.unitedmethodistbishops.org/person-detail/4839134
[427] https://www.umnews.org/news/germany-elects-werner-philipp-as-bishop
[428] https://www.unitedmethodistbishops.org/ person-detail/4839134
[429] Idem.
[430]
https://www.umnews.org/news/germany-elects-werner-philipp-as-bishop
[431] Idem.
[432]
https://www.unitedmethodistbishops.org/person-detail/4839134
[433]
https://www.unitedmethodistbishops.org/person-detail/2464088
[434] Idem.
[435]https://en.wikipedia.org/wiki/Rosemarie_Wenner
[436] Idem.
[437]https://en.wikipedia.org/wiki/Rosemarie_Wenner
[438]
Idem.
[439]
https://www.amazon.de/Unsere-Kirche-Was-Evangelisch-methodistische-Arbeitstitel/dp/3767571293
[440]https://imucaoa.org/Bispos
missionários:
[441]https://imucaoa.org/Bispos
missionários:
[442]
https://www.metodista.org.br/maior-templo-de-angola
[443]
https://www.facebook.com/imuangola/posts/convite-para-recepção-do-novo-bispo-revº-moisés-b-jungoluanda-17-de-março-de-202/1059076629577759/
[444]
https://www.metodista.org.br/maior-templo-de-angola
[445] Visão geral criada pelo IA do Google.
[446]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hoji-ya-Henda
[447]https://www.facebook.com/Inforpanzo/
[448]
Pesquisa: KIPUNGO, Jose. Cristãos num mundo novo. Imprensa Metodista, São
Paulo, 1984, p.66
http://m.ja.sapo.ao/politica/governador_pede_participacao_em_massa_dos_cidadaos
; http://m.ja.sapo.ao/politica/governador_pede_participacao_em_massa_dos_cidadaoshttp://kantoximpi.blogspot.com.br/2007/01/mulheres-angolanas-histricas-4uma.html;
http://angola-luanda-pitigrili.com/who%E2%80%99s-who/l/luzia-ingles-van-dunem-inga
[449]
https://en.;
wikipedia.org/wiki/Bennie_Dee_Warner
[450]
https://www.bu.edu/life-of-bishop-bennie-d-warner-71-honored-in-um-news/
[451] Idem.
[452]
https://en.; wikipedia.org/wiki/Bennie_Dee_Warner
[453] Idem.
[454]
https://www.bu.edu/sth/llife-of-bishop-bennie-d-warner-71-honored-in-um-news/
[455] https://en.; wikipedia.org/wiki/Bennie_Dee_Warner
[456]https://www.umnews.org/pt/news/bishop-warner-remembered-for-humility-in-exile
[457]https://www.umc.org/en/content/ann-wilkins-1806-1857
[459]https://librarycompany.org/women/portraits_religion/wilkins.htm
[460]
http://quod.lib.umich.edu/m/moajrnl/acg2248.1-19.011?node=acg2248.1-19.011:13&view=text&seq=683
[461]
Idem.
[462]https://www.umc.org/en/content/ann-wilkins-1806-1857
[464]
https://www.umc.org/en/content/ann-wilkins-1806-1857
[465] https://ccel.org/cel/wesley/notes/notes.i.i.html
[466] O Diário de John Wesley, o Pai do Metodismo (1735-1791). Angular
Editora, 2017.
[467]
https://en.wikipedia.org/wiki/Explanatory_Notes_Upon_the_New_Testament
[468]
https://www.visionofbritain.org.uk/traveller/J_Wesley/11
[469]
Idem.
[470]
https://en.wikipedia.org/wiki/Explanatory_Notes_Upon_the_New_Testament
[471]
Idem.
[472]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nação_Navajo
[473]
https://um-insight.net/in-the-world/disasters-and-climate-change/navajo-elder-testifies-to-environmental-damage/
[474]
https://um-insight.net/in-the-world/disasters-and-climate-change/navajo-elder-testifies-to-environmental-damage/
[475]
https://www.umc.org/en/content/navajo-advocate-and-united-methodist-woman
[476] Idem.
[477] Idem.
[478]
https://www.umc.org/en/content/navajo-advocate-and-united-methodist-woman
[479] Idem.
[480] Idem.
[481]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do Metodismo no Brasil. São Paulo,
Imprensa Metodista, 1967, p.185
[482]
Idem.
[483]
Declaração do Pastor Waldemar Gomes de Figueiredo, em 23/07/97,
numa visita que lhe fiz em seu apartamento no Catete. Rio de Janeiro.
[484] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do Metodismo no Brasil. São
Paulo, Imprensa Metodista, 1967, p.187.
[486]
http://1001fazendohistoria.blogspot.com/2011/04/igreja-metodista-central.html
[487]
Otoniel Pinheiro. Curso de Capelania Acadecape.www.books.google.com.br.
[488]
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Ang_Iglesia_Metodista_sa_Pilipinas
[489]https://www.famousfix.com/list/filipino-methodists
[490]https://en.wikipedia.org/
wiki/Evangelical_Methodist_Church_in_the_Philippine_Islands
[491]
https://www.philstar.com/headlines/2009/04/07/455641/supreme-court-chief-filipinos-fight-government-corruption
[492]https://aimpilipinas.blogspot.com/
2011/08/bishop-lito-tangonan-petition-to.html
[493] https://en.wikipedia.org/wiki/Ang_Iglesia_Metodista_sa_Pilipinas
[494] Idem.
[495] https://philmethodist.blogspot.com/2011/
[496]
https://www.masonrytoday.com/index.php?new_month=05&new_day=17&new_year=2015#google_vignette
[497]https://www.famousfix.com/list/filipino-methodists
[498]
https://www.philstar.com/headlines/
2009/04/07/455641/supreme-court-chief-filipinos-fight-government-corruption
[499] Idem.
[500]
https://www.philstar.com/headlines/
2009/04/07/455641/supreme-court-chief-filipinos-fight-government-corruption
[501]
https://www.masonrytoday.com/index.php?new_month=05&new_day=17&new_year=2015#google_vignette
[502]
https://dbpedia.org/page/Reynato_Puno
[503]https://www.famousfix.com/list/filipino-methodists
[504]
https://resourcecenter.apnts.org/ mediator/Cunningham_Diversities(5.1).pdf
[505]
https://www.facebook.com/UMChistoryQCPACE/posts/did-you-know-that-justo-lukban-later-converted-to-methodism-he-became-a-staunch-/814070992567061
[506]
https://en.wikipedia.org/wiki/Philippine_Revolution
[507]
https://en.wikipedia.org/wiki/Justo_Lukban
[508]
Idem.
[509] https://en.wikipedia.org/wiki/Justo_Lukban
[510] https://kahimyang.com/may/page/7/
[511]https://www.famousfix.com/list/filipino-methodists
[512]
https://www.muziksea.com/composer/32-joy-tavas-nilo
[513] Idem.
[514]
https://www.muziksea.com/ccomposer/32-joy-tavas-nilo
[515] Idem.
[516] https://en.wikipedia.org/wiki/Joy_Nilo
[517] Idem.
[518] https://en.wikipedia.org/wiki/Joy_Nilo
[519]
https://www.methodist.org.sg/methodist-message/aldersgate-hymn-festival-to-premiere-10-new-asian-musical-settings-for-wesleys-hymns/
[520] Idem.
[521]
https://en.wikipedia.org/wiki/Joy_Nilo
[522]
https://www.biblicalcyclopedia.com/W/whitehead-john-md.html
[523]
https://www.ministrymatters.com/all/entry/1349/john-wesley-on-health
[524] O Diário de John Wesley, o Pai do Metodismo
(1735-1791). Angular Editora, 2017.
[525] Idem
[526]
https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/J_Wesley/19
[527] https://whatcoat.com/who-was-whatcoat/
[528] Idem
[529] Idem
[530] Idem
[531] Idem
[532] https://whatcoat.com/who-was-whatcoat/
[533]
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1260
[534]
https://www.biblicalcyclopedia.com/V/vasey-thomas-(1).html
[535] https://whatcoat.com/who-was-whatcoat/
[536]
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1260
[537]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=28287
[538]
https://www.biblicalcyclopedia.com/V/vasey-thomas-(1).html
[539]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2828
[540] https://www.irishpalatines.org/about/methodism.html
[541]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2669
[542] Idem.
[543]https://www.corkmethodistchurches.ie/
article/a-history-of-the-church
[544]https://durrushistory.com/
2016/04/23/curious-case-of-robert-swindells-methodist-preacher-on-hely-hutchinson-cork-election-list-1782-previously-1749-found-by-the-cork-grand-jury-to-be-a-person-of-ill-fame-a-vagabond-and/
[545]https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=1145693370679740&id=100057172641728
[546]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2669
[547]https://durrushistory.com/
2016/04/23/curious-case-of-robert-swindells-methodist-preacher-on-hely-hutchinson-cork-election-list-1782-previously-1749-found-by-the-cork-grand-jury-to-be-a-person-of-ill-fame-a-vagabond-and/
[549]
https://www.stmartinsjersey.org.uk/about-us/who-are-we/our-histor
[550] Idem.
[551] Idem.
[552] Idem.
[553]
https://thesarnian.com/guernsey-history/guernseys-first-methodist-minister-arrives/
[554]
https://en.wikipedia.org/wiki/Joseph_Bradford_(preacher)
[555]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1197
[556]https://www.biblicalcyclopedia.com/B/bradford-joseph.html
[557] Wesley, seu
próprio historiador.
https://quod.lib.umich.edu/m/moa/AGV9079.0001.001?rgn=main;view=fulltext.Wesley,
seu próprio historiador. Cincinnati: Hitchcock e Walden.
1870.
[558]
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Joseph_Bradford_(preacher)
[559]
https://pt.findagrave.com/memorial/143047213/joseph-bradford
[560]https://www.luterano.org.br/textos/umberto-cantoni-1929
[561]
https://www.hinologia.org/umberto-cantoni/#:~:text=Umberto
[562]https://www.luteranos.com.br/textos/umberto-cantoni-1929
[563]
https://www.hinologia.org/umberto-cantoni/#:~:text=Umberto
[564]Idem.
[565] Idem.
[566] Idem.
[567]
https://meanderingthroughtime.weebly.com/uploads/3/7/6/3/37634413/johnwesleyoutdoorpreaching-1-2_orig.jpg
[568]
https://meanderingthroughtime.weebly.com/uploads/3/7/6/3/37634413/johnwesleyoutdoorpreaching-1-2_orig.jpg
[569] A Revista de João Wesley, op.cit.
[570] A Revista de John Wesley, editado por Percy
Livingstone Parker, Chicago, Moody Press, 1951.
[571] A Revista de João Wesley, op.cit.
[572]
http://media.sabda.org/alkitab-11/V6F-Z/WES_WW04.PDF
[573] https://en.wikipedia.org/wiki/Bath,_Somerset
[574]
http://media.sabda.org/alkitab-11/V6F-Z/WES_WW04.PDF
[575]https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2535
[576]
https://www.geni.com/eople/Mary-Vazeille-Wesley/6000000020319.632771
[577]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2535
[578]Idem.
[579]https://biblicalstudies.org.uk/pdf/whs/44-3.pdf
[580]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2535
[581] Idem.
[582]
https://vemserigreja.com/noticia/MTU0ODQ2OQ/direito-do-titular
[584]
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=700332521480759&id=110344860479531&set=a.112131283634222&locale=pt_BR
[585] https://ftp.hymnary.org/person/Latta_Eden
[586] https://images.app.goo.gl/xLLtwRiV6F4bLdRy8
https://www.ancestry.com/genealogy/records/eden-reeder-latta-24-26y1z36
https://www.supergospel.com.br/serie-sobre-a-historia-dos-grandes-hinos-da-musica-crista-parte-7-alvo-mais-que-a-neve_3073.html[587]
[588] https://ftp.hymnary.org/person/Latta_Eden
[589]
https://www.hinarioevangelico.com/2009/03/036-alvo-mais-que-neve.html
[590]
https://musicaeadoracao.com.br/35324/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-122/
[591] Idem.
[592] Idem.
[593]
https://musicaeadoracao.com.br/35324/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-122
[594] https://www.hinologia.org/simei-monteiro/
[595] Idem.
[596] Idem.
[597] https://www.hinologia.org/simei-monteiro/
[598]
https://www.provinciadorio.org.br/cantos-religiosos/exibir/214/SE-CAMINHAR-E-PRECISO-C.html
[599]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=207
[600] Idem.
[601]
https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=207
[602] Idem.
[603] Idem.
[604]https://ancestors.familysearch.org/
en/K6W5-Q98/bishop-john-cowper-granbery-1829-1907
[605]
https://en.wikipedia.org/ wiki/John_Cowper_Granbery
[606] Idem.
[607] Idem.
[608]
http://famousamericans.net/johncowpergranbery/
[609] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.54.
[610] “Criada em 16 de setembro de 1886, tinha
como um de seus objetivos tornar-se reconhecida pelo governo brasileiro e ter o
direito de registrar suas propriedades. Isso só ocorreu com a instalação da
República (1889)”. http://www.expositorcristao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/O-Metodismo-na-4ª-Região-Eclesiástica.pdf
[611] “Criada em 16 de setembro de 1886, tinha
como um de seus objetivos tornar-se reconhecida pelo governo brasileiro e ter o
direito de registrar suas propriedades. Isso só ocorreu com a instalação da
República (1889)”. http://www.expositorcristao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/O-Metodismo-na-4ª-Região-Eclesiástica.pdf
[612] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no
Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.
[613] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no
Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.
[614] Idem.
[615] O autor do livro sobre os 50 anos o
metodismo no Brasil não colocou o local da Conferencia Anual. KENNEDY, J.L.
Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista, 1928,
p.50-172.
[616] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.320.
[617] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no
Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.
[618] DORNELLAS, João Wesley.
http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/75_ANOS_METODISMO_AUTONOMO_BRASIL.pdf
[619] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.320.
[620] https://seminariometodista-rio.com.br
[621] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.44.
[622] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.44.
[623]http://www.expositorcristao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/O-Metodismo-na-4ª-Região-Eclesiástica.pdf
[624] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. Op.cit.
[625] https://metodistamaringa.com.br/
wp-content/uploads/2016/06/Pequena-Historia-do-Povo-Chamado-Metodista.pdf
[626]
https://www.facebook.com/escoladominicalmetodista/
posts/a-escola-dominical-é-uma-invenção-metodista-joão-wesley-dornellasjohn-wesley-com/912926200871930/
[627] https://pt.scribd.com/document/
413286273/Mulher-Grande-e-a-Tua-Fe-Joao-Wesley-Dornellas
[628]http://bennett.br/noticias/
2-de-setembro-dia-da-autonomia-da-igreja-metodista
[629]
https://www.metodista.org.br/falecimento-metodistas-se-despedem-de-joao-wesley-dornellas
https://www.yumpu.com/[630]
pt/document/view/12717356/igreja-metodista-perde-joao-wesley-dornellas-seu-grande-historiado
https://www.yumpu.com/[631]
pt/document/view/12717356/igreja-metodista-perde-joao-wesley-dornellas-seu-grande-historiado
[632]
https://biography.wales/article/s-JONE-ROB-1706
[633]
http://daibach-welldigger.blogspot.com/2011/03/john-wesley-in-cardiff-part-1-1739-1746.html
[634] https://www.visionofbritain.org.uk/place/25655
[635] https://huwdavidjones.wordpress.com/2012/10/07/keeping-up-with-the-joneses-paintings-at-fonmon-castle/
[636] Idem.
[637] https://huwdavidjones.wordpress.com/2012/10/07/keeping-up-with-the-joneses-paintings-at-fonmon-castle/
[638] https://en.wikipedia.org/wiki/Fonmon_Castle
[639]
https://biblicalstudies.org.uk/pdf/whs/26-5.pdf
[640]
https://journals.library.wales/search?decade%5B0%5D=1950&sort=date&order=asc&page=690
[641]
https://www.angelfire.com/ga/BobSanders/METHOD.html
[642]
Idem.
[643]
https://mail.johnsonhansonfamily.com/getperson.php?personID=I672075590&tree=JoHa
[644]
https://grants.fnl.org.uk/fonmon-castle-family-and-estate-archive
[645] https://biography.wales/article/s-JONE-ROB-1706
[646]
http://daibach-welldigger.blogspot.com/2011/03/wesley-in-cardiff-area-part-2-1747-1790.html?m=1
[648]
https://www.myheritage.com.br/names/james_wolling
[649]
https://colegiometodista.g12.br/granbery/institucional/apresentacao/apresentacao
[651] Idem.
[652] Igreja Methodista Episcopal do Sul, As
doutrinas e disciplina da Igreja Methodista do Sul 1888: Edição Portuguesa,
eds. J. L. Kennedy, J. W. Wolling, and J. W. Tarbaux. Rio de Janeiro: Typ. Aldina de A. J.
Lamourreux & Co. 79, Rua de Sete de Setembro, 1888. p. 2.
[653] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no
Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.
[654] Geoval Jacinto da Silva. Revista Caminhado,
v. 10, n. 2 [ 1 6] – 2 sem. 2005, “O fim
do período missionário! Surge a Nova Igreja!”.
[655] Idem
[657] Idem.
[658]
https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Samuel_Maclay
[659] Idem.
[660] Idem.
[661]
https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_S._Maclay
[663] www.oldtokyo.com/methodist-church-japan-c-1920
[664] https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Samuel_Maclay
[665]https://www.bu.edu/missiology/2020/page/20/
[666]https://www.bu.edu/missiology/news/page/20/
[667]
https://methodistmission200.org/sunamoto-teikichi-a-founder-of.
[668]
https://www.hju.ac.jp/eng/history/
[669]
www.oldtokyo.com/methodist-church-japan-c-1920
[670]
https://www.hju.ac.jp/eng/history/
[671]
Idem.
[672]
https://www.bu.edu/missiology/news/page/20/
[673]
Idem.
[674]
https://www.hju.ac.jp/eng/history/
[676]
http://www.methodistheritage.org.uk/missionary-history-neal-william-warrener-2013.pdf
[680] http://www.gardc.org/about-us/estate-history
[688]https://4re.metodista.org.br/institucional/metodismo/reforma-wesleyana/
[689]https://www.myheritage.com.br/names/alexander_reily
[690]
https://pt.scribd.com/document/481711309/DUNCAN-ALEXANDER-REILY-BIOS
[691] REILY, Duncan Alexander. “Cruzada Metodista
de Evangelização” em Expositor Cristão. São Paulo, 13 de outubro de 1955, nº
41, ano 70, p.1.
[692] REILY, Duncan Alexander. “Escola Dominical
Ontem e Hoje” em Expositor Cristão, agosto de 1993, p.8.
[693]https://www.expositorcristao.com.br/
a-importancia-do-nascimento-de-john-wesley-para-o-movimento-metodista
[694] REILY, Duncan Alexander. Metodismo Brasileiro e Wesleyano. São Paulo: Imprensa
Metodista, 1981, p.17.
[695] Ibidem.
[696]https://4re.metodista.org.br/institucional/metodismo/reforma-wesleyana/
[697] https://www.imissiodei.com/nota-de-falecimento
[698] Idem.
[699] https://www.escavador.com/sobre/4412107/luis-wesley-de-souza
[700] Idem.
[701] Idem.
[702]
https://30anos.ftsa.edu.br/depoimento-luis-wesley-de-souza/
[703] Idem.
[705]https://www.hagerandcundifffunerals.com/
obituaries/david-a-seamands
[706] https://en.wikipedia.org/wiki/David_Seamands
[707]
https://www.magazineluiza.com.br/combo-livro-cura-para-os-traumas-emocionais-david-a-seamands-curando-as-feridas-da-alma-sheila-walsh-cristao-igreja-crista-amigo-evangelico/p/dhd48d10g5/li/liao/
[709]
https://history.state.gov/departmenthistory/people/christopher-warren-minor
[713]
https://history.state.gov/departmenthistory/people/christopher-warren-minor
[714] https://www.publico.pt/2011/03/19/mundo/noticia/morreu-warren-christopher-antigo-secretario-de-estado-de-bill-clinton-1485690
[715] https://en.wikipedia.org/wiki/Pat_Nixon
[716]
https://www.britannica.com/biography/Pat-Nixon
[717]
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/bio/bionixon.htm
[719]
https://juicyecumenism.com/2013/02/13/methodism-and-richard-nixon/
[720] Idem.
[721]
https://richardnixonlibrary.tumblr.com/post/173485945043/otd-511973-the-carpenters-provided-the
[722]https://www.britannica.com/biography/Pat-Nixon
[724] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. SP,
Imprensa Metodista, 1967, p.332.
[725] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. SP,
Imprensa Metodista, 1967, p.334.
[726]https://metodistaparaiso.org.br/historia-metodismo-em-teresopolis/
[727] Idem.
[728] Idem.
[729] Idem.
[730] Idem.
[732] https://www.metodismorgs.com.br/c
cópia-passo-fundo
[733] https://wwwmetodistalivramento.blogspot.com/
2009/04/os-primeiros-70-anos-em-santana-do.html
[734]
https://historiadecachoeiradosul.blogspot.com/2025/05/catolicos-x-metodistas.html?m=1
[735] JAIME, Eduardo Mena Barreto. Avivamento e
Evangelismo. Editora Metrópole, p.11
[736] Idem, p.47.
[737]
https://apmt.org.br/george-whitefield-o-principe-dos-pregadores-ao-ar-livre/
[738]George Whitefield -
Ministérios Pão Diário (paodiario.org).
https://paodiario.org/autores-classicos/george-whitefield/
[739]http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/
2010/01/jorge-whitefield.html
[740]http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/
2010/01/jorge-whitefield.html
[741] George
Whitefield - Ministérios Pão Diário (paodiario.org).
https://paodiario.org/autores-classicos/george-whitefield/
[742]
https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/wesley-vs-whitefield
[743]
https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/wesley-vs-whitefield
[744]
https://www.georgiaencyclopedia.org/articles/arts-culture/bethesda/
[745]https://apmt.org.br/george-whitefield-o-principe-dos-pregadores-ao-ar-livre/
[746]
Um extrato do diário do rev. sr. John Wesley, de 12 de agosto de 1738 a 1º de
novembro de 1739.
https://quod.lib.umich.edu/e/evans/N22587.0001.001/1:18?rgn=div1;view=fulltext
[747]Idem.
[748]
https://www.visionofbritain.org.uk//travellers/J_Wesley/15
[749]
https://protestanteonline.wordpress.com/2015/03/22/william-booth-1829-1912/
[750]
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Booth
[751]
https://protestanteonline.wordpress.com/2015/03/22/william-booth-1829-1912/
[752]
https://www.britannica.com/biography/William-Booth
[753]
Idem.
[754]
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Booth
[755]https://www.salvationarmy.org.uk/
about-us/international-heritage-centre/virtual-heritage-centre/people/william-booth
[756]
Idem.
[757]
Idem.
[758]
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Booth
[759]https://www.instagram.com/j.c.pilgrim/p/DD1TWW2u6IJ/
[760]
h
en/L7L5-SHZ/rev-fountain-pitts-ray-1830-1904ttps://pt.findagrave.com/memorial/98429012/fountain-elliott-pitts
[761]
https://ancestors.familysearch.org/n/L7L5-SHZ/rev-fountain-pitts-ray-1830-1904
[762]
https://pt.findagrave.com/memorial/98429012/fountain-elliott-pitts
[763]
James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, São Paulo, Imprensa
Metodista, 1928,
p. 13; Eula L. Long, Do
Meu Velho Baú Metodista, São Paulo, Imprensa Metodista do Brasil, 1968, p.
24-25.
[764]
H.C. Tucker, “O Centenário Methodista Sul-Americano”, in Expositor Cristão,
03/03/1936, p.1.
[765]
Ibidem.
[766]
Carta in Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil. SP,
ASTE., 1984, p. 81-82. Também, José Gonçalves Salvador, História do Metodismo
no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista, 1982, v. 1, p. 24s.
[767]
Salvador. José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista,
SP, 1982, p. 27.
[768]
Ibidem., p.27.
[769]
Ibidem., p.32-3.
[770]
https://pt.findagrave.com/memorial/98429012/fountain-elliott-pitts
[771] Idem.
[772]
https://www.facebook.com/100067169976849/posts/um-filho-amado-do-metodismo-o-reverendo-gaspar-de-almeida-nasceu-em-calomboloca-/781137084135284/
[773] Idem.
[774]
https://www.facebook.com/100067169976849/posts/um-filho-amado-do-metodismo-o-reverendo-gaspar-de-almeida-nasceu-em-calomboloca-/781137084135284/
[775] Idem.
[776]
https://www.pressreader.com/angola/jornal-cultura/2
20180116/281573766104065?srsltid=AfmBOoqwjVZWlVEvX5xgvd1qfH9YWOVK1795ZqFEUyah4bFALqi67Ov3
[777] Idem.
[778]
https://www.pressreader.com/angola/jornal-cultura/2
20180116/281573766104065?srsltid=AfmBOoqwjVZWlVEvX5xgvd1qfH9YWOVK1795ZqFEUyah4bFALqi67Ov3
[779] Idem.
[780] Idem.
[781] http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/HISTORIA_VIVA_OSCAR_CARNEIRO_MONTEIRO_LAURA_LOBO_CARN.pdf
[782]
https://metodistavilaisabel.org.br/docs/Benjamim_Martins.pdf
[783] Idem
[784] Idem
[785]
https://library.uthscsa.edu/resources/pi-nixon-library/pat-ireland-nixon/
[786]https://www.tshaonline.org/handbook/entries/nixon-pat-ireland
[787] Idem.
[788]https://www.tshaonline.org/handbook/entries/nixon-pat-ireland
[789]https://libguides.uthscsa.edu/c.php?g=924869&p=6665912
[790]
https://www.beckersbooks.com/ products/author/Nixon,%20Pat%20Ireland/~/product_id_asc
[791]
https://www.tshaonline.org/handbook/entries/nixon-pat-ireland
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