O Notável Povo do Coração Aquecido

 

Tomo 3

 

Odilon Massolar Chaves

 

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Copyright © 2025, Odilon Massolar Chaves

É permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente

Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 633

Livros publicados pelo autor: 704 

Capa: Utilizada nos Tomos 1 e 2 publicado pela Angular Editora 

Tradutor: Google 

Toda gloria a Deus! 

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

É casado com RoseMary. Tem duas filhas: Liliana e Luciana.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia. 

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

 

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Índice

 



     Apresentação

     Introdução

·       Um metodista além de seu tempo

· Primeira brasileira Presidente da Federação Mundial de Senhoras Metodistas

·       Um Bispo íntegro e modelo para outros bispos

·       Autor de hinos e o mais destacado dos líderes em Portugal

· Fundador e primeiro Presidente da Comunidade Evangélica Metodista do Paraguai

·       O legado dos Butlers no México

·       Primeiro mexicano ordenado ao ministério metodista

·       Primeiro bispo metodista no Paraguai

·       Fundador do sistema de escolas públicas de Ontário

·       Um reitor além do seu tempo

·       Pioneiro da inclusão digital na América Latina

·       Diaconisa que recebeu a maior honraria de Fiji

·       Autora do hino “Enquanto, ó Salvador, Teu livro ler”

·       Membro fundador do Clube Santo

·       Professor de Música do ISEDET

·       Líder do avivamento metodista em Cuba

·       A doce Voz do Metodismo

·       Um dos primeiros membros do Clube Santo

·       Fundador da Ocean Grove

·       Introduziu Wesley no País de Gales

·       Autor do hino “Brilho Celeste”

·       Fundador da primeira escola metodista em Cuba

·       Autor do hino “Rude Cruz”

·       Bispos da Igreja Metodista da Unidade e Metodista Wesleyana no Paquistão

·       Primeiro pastor e pregador metodista afro-brasileiro

·       Primeiro trabalhador brasileiro da Igreja Metodista no Brasil

·       Pastor, redator do Expositor Cristão e diretor de colégios

·       Autor da letra do cântico “Que a beleza de Cristo”

·  Um português no início do ministério pastoral do metodismo brasileiro

·       Primeira bispa metodista da África Austral

·       Primeira tradutora da literatura metodista para o português

·       O tropeiro de Cristo

·       Um dos primeiros alunos do Granbery

·       Pastor e autor de Hinos

·       Pastor e tradutor da Bíblia em lituano

·       O pai da Libéria moderna

·       Primeira afro-brasileira admitida em profissão de fé numa Igreja protestante brasileira

·       Primeiro jogador de futebol profissional negro do mundo

·       De mártir a prefeito no Canadá

·       A Miss Universo metodista

·       Príncipe dos pregadores e pai da música gospel afro-americana

·       A contribuição na organização do metodismo em Antigua

·       Apóstolo do metodismo aos irlandeses

·       A fundadora da primeira Escola Dominical

·       Um missionário defensor do povo do campo

·       Superintendente para o trabalho metodista na Inglaterra

·       Primeira pastora metodista cadeirante de tempo integral

·       O ministério profético de Almir dos Santos

·       Primeiro bispo eleito no Concílio Geral

·       Autor de hinos e organizador do metodismo em Porto

·       O fundador do protestantismo na  Espanha

·       Atleta Olímpica de Bahamas

·       Secretário Geral do Conselho de Ministérios Globais

·       Um bispo pronto para servir

·       Primeira mulher eleita bispa na Alemanha

·       Primeiros bispos da Igreja Metodista em Angola

·       Mártires e heróis metodistas de Angola

·       A mais notável das primeiras missionárias no exterior

·       Tradutor da Bíblia e autor das Notas Explicativas

·       Defensora da nação Navajo

·       Primeiro capelão da Academia Militar das Agulhas Negras

·       Primeiro Bispo da Ang Iglesia Metodista sa Pilipina

·       Presidente da Suprema Corte das Filipinas

·       Líder revolucionário, jornalista e prefeito de Manila

·       Um grande músico em Filipinas

·       O médico de Wesley

·  Nomeado por Wesley para servir às ovelhas desoladas da América

·  Ordenado por Wesley diácono e presbítero para servir na América

·       Companheiro de Wesley em sua turnê irlandesa

·       Apóstolo das ilhas do canal

·       Primeiro governador da escola de Kingswood

·       Um dos mais importantes músicos evangélicos do Brasil

·       Pregador e companheiro de viagem de Wesley

·       Enteado e assessor de Wesley

·       Autor do hino “Alvo mais do que a neve”

·       Autor do hino “Sempre cuidará de mim”                       

·       Autora de “Mil Vozes Para Celebrar”

·       Conselheiro dos irmãos Wesley

·       Primeiro bispo metodista a visitar o Brasil

·       Primeiro brasileiro eleito bispo metodista

·       Historiador e defensor do metodismo

·       Um amigo dedicado e seguidor ativo de Wesley

·  Fundador da Imprensa Metodista e um dos fundadores do Granbery

·  Superintendente da Missão no Japão e primeiro presidente da Universidade Aoyama Gakuin

·       O fundador do metodismo no Japão

·       Mulheres na origem e liderança metodista em Antigua

·       Maior historiador do metodismo brasileiro

·       Professor de Evangelismo na Candler School of Theology

·       Missionário na Índia e autor de best-seller

·       O artesão da libertação dos reféns americanos

·       A "Madame Embaixadora”

·       O Cavaleiro do Evangelho

·       Pastor, escritor e historiador

·       Companheiro e amigo de Wesley

·       O fundador do Exército de Salvação

·       O velho eloquente e pároco guerreiro

·       Metodista e nacionalista em Angola

·       Com apoio do bispo Almir realizou o sonho de se casar com um pastor

·       Um médico pioneiro e historiador da medicina do Texas

 

 

 

Apresentação

 

 

Tive a honra de apresentar o livro O Notável Povo Metodista (Tomo I) de autoria do Rev. Dr. Odilon Massolor  Chaves, publicado pelo Departamento Editorial da Igreja Metodista -Angular Editora, São Paulo, SP,  2016. 

Novamente, tenho o grande privilégio de apresentar o livro: O Notável povo do Coração Aquecido (Tomo 3) com 100 personagens de 27 países ressaltando peculiaridades dessas pessoas que caminharam nas sendas da experiência do coração aquecido,  sob a inspiração do insigne fundador do metodismo, Rev. João Wesley, no século XVIII, na Inglaterra. 

É de fundamental importância destacar o empenho do Rev.Odilon nesta tarefa de pesquisa oferecendo para nós detalhes impressionante desses heróis e dessas heroínas da fé,  por meio de um testemunho de impactante dentro de uma plataforma comprometida com a totalidade da vida. 

Na realidade, a experiência do coração aquecido  não é uma experiência fechada dentro de um espaço institucional, mas uma  prática existencial de testemunho pessoal e social. Ou seja, um compromisso com a “Religião do Coração” e é sinalizada pela “ Santidade de Coração e Vida”. 

Essa é  a essência do movimento metodista e, felizmente, temos diante de nós um legado de vidas que se doaram no contexto de suas gerações que  comprovam o testemunho Asafe no Salmo 78, “a fim de que a nova geração os conhecesse, e os filhos que ainda hão de nascer se levantassem aos seus descendentes, para que pusessem a sua confiança em Deus e não esquecessem dos feitos de Deus , mas lhe observassem os mandamentos” ( Salmo 78.6-7). 

A vasta produção do Rev. Odilon - (uma verdadeira enciclopédia da história do metodismo) -  é um presente para todo nós,  considerando-se as diversas facetas da caminhada do movimento metodista ao redor do mundo. 

As pesquisas trazem verdadeiras  curiosidades, preciosidades e testemunhos, à luz da mensagem do escritor de Hebreus 12. 1-2 “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo o peso do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador   da fé, Jesus Cristo”. 

Vive-se, hoje, dentro de um ambiente social marcado por uma forte religiosidade, no entanto, a fé cristã experimenta  uma profunda crise de significado. A pergunta inquietante é: o que significa ser uma pessoa cristã, hoje? Igualmente, vivemos uma profunda crise chamada eclesiológica. Ou  seja,   o que significa ser igreja no contexto atual ? Quais os fundamentos dessa crise? Quem somos nós? Para que viemos? Qual é o nosso papel missionário, à luz do horizonte do Evangelho de Jesus Cristo? 

Tenho absoluta certeza, que a produção editorial do Rev. Odilon Massolor  Chaves não se resume a uma tarefa narrativa. Na  verdade,  muito importante, mas ele está preocupado em traduzir as experiências do “Coração Aquecido”, para a nossa prática de vida e missão, a fim de que o povo metodista  possa expressar  a sua identidade articuladora: “Reformar a nação, particularmente a Igreja  espalhar a santidade bíblica por toda  a terra” (João Wesley). 

Nós, metodistas, não podemos ignorar os nossos fundamentos, por exemplo, o zelo com a sã doutrina, a disciplina pessoal e comunitária, forte espiritualmente e, igualmente, precisamos ir a fonte da nossa espiritualidade: a graça de Deus. 

As páginas deste livro “O Notável Povo do Coração Aquecido” (Tomo 3) registram muitas emoções de vidas que se doaram nos contextos sociais os mais diversos e, especialmente, imprimindo  uma espiritualidade com uma forte mística  uma “ fé que atua   pelo amor” (Gálatas 5,13). 

Acredito que a história do escritor do hino (Albert William Thomas Orsbom- 1886-1967) - (registrada neste livro) - “Que a beleza de  Cristo”  resume muito bem a profundidade dos testemunhos registrados nesta obra: 

“Que a beleza de Cristo

Se veja em mim

Toda a Sua admirável

Pureza e amor

Oh, tu, chama divina

Todo meu ser Refina

Té que a beleza de Cristo

Se veja em mim” 

“QUE A  BELEZA DE CRISTO” possa inspirar os nossos caminhos,  para que a profundidade do Evangelho seja tangível num contexto social marcado pela cultura do descarte, da superficialidade, da indiferença, bem como da violência. 

Obrigado, Rev. Dr. Odilon Massolor Chave,  pela sua vida cheia de vigor da graça divina. 

Adriel de Souza Maia

Bispo Emérito da Igreja.

  

 

Introdução

 

Este livro relata a história da vida de mais de 100 personagens de diversas profissões e países. São homens e mulheres do povo chamado metodista que se destacaram, geralmente com pioneirismo, realização de sonhos, composição de hinos, martírio, liderança, luta contra injustiças, sucesso profissional, vida exemplar, talento, etc., contribuindo para um mundo melhor e para o Reino de Deus.

Um tema bastante pesquisado com 788 citações. É uma continuação de “O Notável Povo do coração aquecido”, Tomo I e Tomo II.

São personagens de 27 países: EUA, Brasil, Inglaterra, Portugal, Moçambique, Irlanda, Escócia, País de Gales, Lituânia, Paquistão, Índia, África do Sul, Gana, Libéria, Antígua, Japão, Alemanha, Angola, Canadá, Filipinas, Cuba, Fiji, Jersey, Paraguai, Argentina, Bahamas e México. 

Alguns foram além do seu tempo. A grande maioria deixou um legado. Uns na área de educação, outros na área da Igreja, outros na área musical, outros na área da medicina, outros na área do esporte, etc.

Destaque para um líder brasileiro que é reconhecido mundialmente como pioneiro da inclusão digital na América Latina.

Destaques ainda para o início do metodismo na Espanha, México, Antígua, Japão, Paraguai, Paquistão, etc. 

As histórias do primeiro jogador de futebol profissional negro do mundo; primeiro pastor e pregador metodista afro-brasileiro e a primeira negra alforriada e membro do metodismo brasileiro. 

Um dos personagens do livro é chamado de “O tropeiro de Cristo” e outro de “O cavaleiro do Evangelho”. 

Dentre tantos, destacamos um pastor e um reitor que foram além do seu tempo e ainda um médico devoto do metodismo que foi pioneiro no Texas. 

Há também a metodista da África do Sul eleita Miss Universo; a primeira pastora cadeirante de tempo integral no metodismo brasileiro; a primeira bispa metodista da África Austral e a primeira Bispa da Alemanha. 

Por fim, destacamos diversos líderes do tempo de Wesley e personagens do metodismo brasileiro que deixaram um legado. 

Muitas histórias edificantes do notável povo do coração aquecido.

 

O Autor

 

 

Um metodista além do seu tempo

 

 

Joel Jorge de Melo (1914-1963) nasceu em São Paulo. Era filho de portugueses.

                                                                                               

Estudou no Mackenzie e se formou na Escola de Engenharia, em 1936. Depois foi professor no Mackenzie após retornar de estudos nos EUA onde se aperfeiçoou.[1]

 

Liderou a organização e o funcionamento da SOCIE – fábrica de elevadores. [2]

 

Em 1943, ele se casou com Arcília Rocha de Mello e tiveram 7 filhos e filhas.

 

Joel foi professor da classe mista de jovens na Igreja Metodista Central de São Paulo, hoje Catedral.[3]

 

Depois, decidiu ser um provisionado suplente nas Igrejas de São Paulo.

 

Desenvolveu “trabalho relevante no campo missionário, tendo pastoreado as Igrejas ‘John Wesley’, de Vila Mariana e de Jabaquara e por muitos anos foi Superintendente da Escola Dominical da Igreja Metodista Central, sita a Rua da Liberdade, 659.” [4]

 

Joel era considerado um “conferencista extraordinário, benemérito e humanitário, as suas expensas mantinham em sua própria residência e em fazenda d.v sua propriedade, no interior, amplo serviço de assistência a órfãos (...)”. [5]

 

Fez excelente trabalho na Rádio e na TV Excelsior, Canal 9, com o programa “Cânticos da Minha fé”. [6] Trabalhou com outros evangélicos para a compra da Radio Evangélica de São Paulo.

 

Construiu em Guararema um acampamento para a mocidade, em terreno de sua propriedade. O mesmo fez em Pedra Sonora. [7]

 

Criou o movimento “Ação Cristã Brasileira” para descobrir valores para que pudessem ser sal da terra e luz do mundo no campo da política. [8]

 

Foi “Professor da Universidade Mackenzie e como Engenheiro fundou e participou das seguintes firmas: Socit EBE, Sengitel, Cemontre e várias outras. Elaborou ainda plano de cooperativismo pelo comércio, sem fito de lucro, hoje em execução através das Casas Francanas de Calçados S/A" que aplicam seus lucros em obras educacionais e assistenciais, como distribuição de "bolsas de estudos" etc”. [9]

 

Joel Jorge de Melo faleceu de enfarto numa viagem de São Paulo para Resende.

 

Um mês e 26 dias antes de falecer, ele pregou seu último sermão na Igreja Metodista de Vila Mariana, em 20/10/1963, que deixou gravado e foi publicado em disco LP 33 RPM.[10] O tema foi sobre “Medo e morte”. Ele disse que não temia a morte. Um dos textos utilizados foi João 14.1-2. No final do sermão, ele disse: “Aquele lugar que nosso Mestre Salvador já preparou para todos nós. Amém.”[11]

 

Recebeu muitas homenagens da Câmara Municipal de São Paulo.

 

A rua da Igreja Metodista de Vila Mariana, SP, onde ele foi pastor, leva seu nome em sua homenagem.[12]

 

 

Primeira brasileira Presidente da Federação Mundial de Senhoras Metodistas

 

 

Ottilia nasceu em Santa Rita de Cássia, Distrito de Tombos, Carangola, em 3 de janeiro de 1897. Era filha de Alves de Oliveira e Francisca Gonçalves de Oliveira.[13]

 

Ottilia estudou Farmácia no Instituto Granbery, em Juiz de Fora e se formou em 1915.

 

Ottilia se casou com o pastor metodista Derly Chaves. Estiveram nos EUA onde Derly estudou no Emory University.

 

Em 1928, retornaram ao Brasil, para Juiz de Fora. Derly Chaves foi eleito Reitor da Faculdade de Teologia, no Granbey.

 

Nesse período em Juiz de Fora, Ottília “lecionou no Colégio Granbery, fez faculdade, graduando-se em 1936 no Curso de Educação Religiosa; lecionou sociologia e psicologia na Faculdade de Pedagogia, e Educação Religiosa e Sociologia na Faculdade de Teologia, ambas do Instituto Granbery.5 Neste período Otília também exerceu a presidência das Federações das Sociedades de Senhoras Metodistas da Conferência do Sul (hoje, conhecidas como II e VI Regiões Eclesiásticas) e da Conferência Anual Brasileira (hoje, conhecida como I e IV Regiões Eclesiásticas)”.[14]

 

Ottilia “participou da Comissão Constituinte da Proclamação da Autonomia da Igreja Metodista, em 1930, e de todos os Concílios Gerais até 1970/1971, sendo a primeira mulher brasileira eleita Presidente da Federação Mundial de Senhoras Metodistas, no período de 1952-1956, onde se destacou pela sua liderança e testemunho constante”.[15]

Alguns anos mais tarde, Ottilia disse: “Considero como um dos maiores privilégios de minha vida, no seio da Igreja Metodista, ter feito parte da Comissão que declarou a sua autonomia e ter sido eleita para todos os Concílios Gerais, desde o primeiro, ininterruptamente, até o bipartido Concílio de 1970-1971, que reuniu, respectivamente, em Belo Horizonte e Rio de Janeiro”. [16]

Em 1939, “o casal foi escolhido como representante das forças evangélicas do Brasil para participar do Concílio Missionário Internacional de Madastra, Índia. Nesta ocasião receberam vários convites que oportunizaram a passagem do casal por diversas cidades da Europa, Egito e Terra Santa”. [17]

Em março de 1941, “Ottília é eleita presidente da Federação das Sociedades de Senhoras do Sul. Durante esse período realizou diversos trabalhos, incluindo o Lar Metodista, em Santa Maria; a Missão Caiuás; a formação de um fundo conhecido como Cofre Adelaide Vurlod, que se destinava à manutenção dos estudantes de teologia e ao auxílio à formação das diaconisas”.[18]

Em 1952, Ottília foi eleita presidente da Federação Mundial de Senhoras Metodistas.

“Ela também foi eleita como uma das nove vice-presidentes que formavam a Comissão Executiva para o período de 1956-1961 (....) do Concílio Mundial de Igrejas Metodistas”. [19]

Em 1957, Ottília recebeu o cargo de historiadora da Aliança das Mesas Redondas Pan-americanas, e em 1958 foi eleita diretora geral desta organização.

Dentre as homenagens à Ottilia, estão:

- Lar Ottilia Chaves em Porto Alegre, RS, para idosos. Criado em 1956 com o nome de Mar Metodista que, posteriormente, recebeu o nome de Lar Ottilia Chaves.

- “Cátedra Otília Chaves” criada em 1990 para “exercer atividades de ensino acadêmico e dar apoio às alunas da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista. Com o desenvolvimento do trabalho, houve uma ampliação do projeto com assessorias e participação em atividades que enfatizam a presença e a ação das mulheres nas igrejas e na sociedade. [20]

 

 

Um Bispo íntegro e modelo para outros bispos

 

 

João Somane Machado (1946-2023) em1 6 de maio em Cambine, distrito de Morrumbene, província de Inhambane. 

Frequentou a escola primária em Cambine e mais tarde fez a formação de professores. 

Foi casado com Nocia Madonela Machado e teve três filhos e 12 netos.

Num momento trise para a família, um filho faleceu em acidente de carro.[21]

Somane fez o curso teológico na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em Rudge Ramos, SP, Brasil, de 1975 a 1978, onde obteve o diploma de bacharel em teologia.

“Obteve um mestrado em teologia em Kinshasa e regressou a Moçambique, onde serviu como pastor assistente na Igreja Metodista Unida de Malhangalene, em Maputo. Ao mesmo tempo que foi assistente episcopal do falecido Bispo Almeida Penicela.

Machado foi eleito para o episcopado em 1988 em Lubumbashi, Congo, e serviu como bispo da Igreja Metodista Unida em Moçambique e na África do Sul até 2008, altura em que reformou após quase 20 anos de ministério e serviço”.[22]

Bispo João Somane Machado  liderou a Área de Moçambique da Igreja Metodista Unida durante quase 20 anos sendo visto como um homem íntegro e um modelo para outros bispos africanos.[23] 

Sobre as dificuldades em Moçambique

Numa entrevista, Bispo Somane disse que a escassez de água potável e a carência de saúde e educação fazem da vida um constante desafio em Moçambique: “As vidas de muitas pessoas são verdadeiros milagres em face das condições diárias. "Eu visitei uma escola rural recentemente e vi umas cem garrafas de vidro, de diferentes tamanhos e formas, enfileiradas do lado da sala. Elas estavam cheias de líquidos de cores diferentes, pendendo para o verde e o marrom. Eu não podia imaginar o que eram aqueles líquidos e perguntei à professora. Ela disse que era água, que cada criança havia trazido de sua casa, como uma forma de pagamento pelas aulas", conta o bispo Machado. A professora revelou: "Se você ou eu bebêssemos desta água, nós estaríamos mortos. Mas isto é tudo o que essas crianças têm para beber, e elas sobrevivem... às vezes".[24]

Suas principais realizações 

“As principais realizações do bispo incluem a ordenação das primeiras mulheres pastoras em Moçambique e fazer parte de um grupo de líderes religiosos que contactou os rebeldes insurgentes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) para acabar com a agitação civil de 15 anos e restaurar a paz em Moçambique em 1992, disse Hoguane.

Machado, o terceiro bispo Metodista Unido para Moçambique é creditado por promover e apoiar a educação dos jovens e pelo estabelecimento de uma escola na Província de Tete que foi apropriadamente denominada Escola Secundária Bispo João Somane Machado”. [25]

A Bispa Joaquina F. Nhanala viu João Somane Machado como um professor e mentor que expandiu a igreja para novas áreas do país: “Ele foi um defensor do ministério das mulheres e serviu o país e além fronteiras. Ele foi um exemplo de fazer do mundo a sua paróquia,” disse Nhanala, a primeira e única mulher bispa da Metodista Unida em África. [26]

Faleceu aos 77 anos de idade. 

 

 

Autor de hinos e o mais destacado dos líderes em Portugal

 

Alfredo Henrique da Silva (1872-1950) nasceu em Porto, Portugal.

Era formado em ciências econômicas e financeiras e foi professor de língua inglesa”.[27] 

Alfredo sucedeu a Robert Hawkey Moreton, na liderança da Igreja Evangélica Metodista Portuguesa.

Ele foi o mais destacado dos líderes, tendo expandido a obra da Igreja ao longo dos anos mais favoráveis da I República. Moreton organizou esta igreja no ano de 1871. Foi durante a direção do dr. Alfredo, mais precisamente entre 1920 e 1940, que a Igreja Evangélica Metodista Portuguesa atravessou o seu período de expansão mais frutífero, recrutando membros de todas as classes sociais, aumentando o número das suas escolas e confirmando-se como uma das mais dinâmicas e prestigiadas Igrejas Evangélicas do País”.[28]

Além de pastor, ele foi também professor em Porto, e vereador.

“Foi fundador da Associação Cristã da Mocidade, do Porto, e redator do Amigo da Infância, um jornal evangélico para crianças, muito apreciado em seu tempo. Ele esteve no Brasil em 1922, chefiando a delegação que representou o Governo Português nas comemorações do Centenário da Independência política”. [29]

No hinário Salmos e Hinos são encontrados 10 hinos de sua autoria ou sua versão.

“Entre eles está o hino ‘Bem de manhã, embora o céu sereno’ que ele traduziu, em 1913, do hinário francês Psaumes et Cantiques (Salmos e Cânticos). Sua versão está em quase todos os hinários evangélicos do Brasil, demonstrando seu valor. Não se conhece o autor do original francês, pois a maioria dos hinários das Igrejas Reformadas da época não registravam os nomes dos autores…”[30]

Ele foi um dos “grandes compositores e tradutores da Harpa Cristã, inclusive, foi ele que compôs ou traduziu os hinos de N° 582 “A Barca da Vida“, e o louvor de N° 185 “Invocação e Louvor“.[31]

Ele também compôs os hinos “Vigiar e orar”, “Mãos ao trabalho”, “Mensageiro do Senhor”, “Não vos demoreis” e outros.

 

O hino

 

Não vos demoreis, Jesus vos chama,
Ele chama com amor.
Não vos demoreis, Jesus vos ama,
Ele acalma a vossa dor.

 

Não vos demoreis!

Não vos demoreis!

Vinde sem temor!

Quem vos chama é Jesus,

Que morreu por nós na cruz.


[2]

Não vos demoreis, perdão alcança
Quem confia no Senhor.
Não vos demoreis, e sem tardança
Recebei o Redentor.

[3]
Não vos demoreis, Jesus foi morto
E remiu ao pecador.
Não vos demoreis, paz e conforto.[32]

 

 

Fundador e primeiro Presidente da Comunidade Evangélicas Metodista do Paraguai

 

Norival Trindade era filho de Octaviano Trindade e Antonieta Auzi Trindade.[33]

Ele se formou em direito.

Norival foi um leigo da Igreja Metodista na Sexta região Elesiástica, no Paraná que participou da area nacional da Igreja.

Foi casado com Ruth Trindade.

Norival sempre foi ativo na ára de missões. Por exemplo, no episcopado do bispo Richard Canfield, ele foi Secretário Executivo de Missões da 6ª Região Eclesiástica.[34]

Em maio de 1886, o bispo Richard Canfield e o Secretário de Missões da 6ª Região, Norival Trindade,  foram convidados para uma reunião com a Sociedade Missionária que atuava no Paraguai desde 1988.

“A Sociedade Missionária começou a trabalhar no Paraguai em 1988. A 6ª Região da Igreja Metodista do Brasil convidou a Sociedade Missionária para fazer parceria em seu ministério no Paraguai. O Bispo Richard Canfield, do Brasil, e Norival Trindade, Sr., advogado que atuou como diretor de missões da 6ª Região da Igreja Metodista do Brasil, foram convidados para a reunião do conselho da Sociedade Missionária em maio de 1986. Esses homens tinham uma visão para o ministério no Paraguai e pediram nossa ajuda para iniciar esse trabalho. A Sociedade Missionária concordou, enviando dinheiro e missionários. O Rev. Austin Boggan foi o primeiro missionário enviado pela Sociedade Missionária ao Paraguai”.[35]

Norival e sua esposa Rute deram inicio ao metodismo no Paraguai. Fundaram a CEMP (Comunidade Evangélica Metodista do Paraguai).

Em 1986, o casal teve uma visão para a abertura do metodismo no Paraguai. A visão foi compartilhada pelo reverendo e Sra. Virgil Maybray de Wilmore, Kentucky (EUA) e com um grupo de clérigos e leigos brasileiros”.[36]

Eles realizaram viagens missionárias ao Paraguai. [37]

Posteriormente, convidaram o pastor Pablo Mora para ser missionário junto com outros missionários.

“O Rev. Pablo Mora Bogado e sua esposa Claudete, que pastoreavam uma igreja no Brasil na época, aceitaram o desafio e se tornaram os primeiros missionários residentes no Paraguai. Eles chegaram ao país em março de 1988. Junto com as Trindades, os Mora Bogados iniciaram o trabalho”.[38]

O primeiro culto metodista no Paraguai foi realizado em 9 de abril de 1988.

A família de Norival Trindade e Pablo Mora Bogado começaram o trabalho metodista. No mesmo ano, chegou o casal de missionários, Sr. e Sra. Bruce Inglis, de Atlanta, Geórgia (EUA).

O Jornal Gazeta do Povo noticiou o falecimento de Norival no dia 19 de março de 2020 aos 84 anos. [39]

A Câmara Municipal de Londrina registrou um voto de pesar:  “Por iniciativa do vereador Pastor Gerson Araújo, comunicamos a Vossa Senhoria que esta Casa inseriu na ata dos trabalhos da Sessão Extraordinária do dia 9 de abril de 2020, Voto de Pesar pelo falecimento de Norival Trindade”.[40]

Norival foi o fundador e primeiro Presidente da Comunidade Evangélicas Metodista do Paraguai.

 

O legado dos Butlers no México

 

 

William Butler (1818-1899) nasceu na Irlanda. William passou por uma experiência de conversão, juntou-se à igreja wesleyana e se tornou ministro. 

Dr. William Butler é também chamado de Dr. Guillermo Butler nos escritos históricos. "Guillermo Butler" é a forma espanhola do nome "William Butler".[41] 

William “imigrou para os EUA em 1850. Depois de ficar viúvo duas vezes, ele escreveu para Clementina Rowe na Irlanda, que havia sido influenciada por sua pregação alguns anos antes. Clementina cruzou o oceano e eles se casaram em 1854”.[42] 

Butler foi secretário da União Cristã Americana e Estrangeira, uma organização dedicada a missões em "terras papais". 

Em 1856, ele fundou a obra metodista na Índia e foi designado para a tarefa de ver a possibilidade de abrir uma missão metodista no México. 

“Os Butlers foram provavelmente o casal missionário metodista mais conhecido no final do século XIX”.[43] , William foi considerado a melhor pessoa para fundar o trabalho metodista no México em 1873. [44] 

Mas ele não pôde partir imediatamente, então pediu ao Bispo Gilberto Haven que visitasse o México e o informasse sobre as perspectivas do trabalho. 

O bispo Gilberto Haven viajou à capital mexicana e chegou à Cidade do México no Natal de 1872. 

Voltou aos EUA aprovando o projeto de abrir uma missão metodista no México.[45]

Em 21 de fevereiro de 1873, indo em missão pela Igreja metodista Episcopal (Norte), Butler chegou à Cidade do México.

“Providencialmente, ele conseguiu comprar o prédio na 5 Ghent Street, e no Natal de 1873 o prédio foi dedicado ao serviço público de Deus. Assim foi fundada a obra da Igreja Metodista Episcopal na República Mexicana. William Butler encontrou no México um bom número de pessoas que já eram protestantes proeminentes. Entre eles estão os ex-padres católicos romanos Agustín Palacios e José María González; Merece destaque também o eminente Dr. Marcelino Guerrero. Quando a obra evangélica metodista foi fundada, todos se uniram voluntariamente e serviram fielmente ao Senhor”. [46]

O primeiro templo da Igreja Metodista foi o da Santíssima Trindade, que foi consagrado no Natal de 1873.

 Sua esposa “Clementina foi fundadora da Sociedade Missionária Estrangeira da Mulher da Igreja Metodista Episcopal e serviu ao longo dos anos como oficial e recrutadora”.[47]

Os Butlers estabeleceram uma impressora, escolas, um orfanato para meninas e prédios de igrejas.

A “Primeira instituição educacional metodista do continente, o Instituto Mexicano Madero foi fundado como orfanato pelos missionários Guillermo Butler e Clementina Butler”, em 1874.[48]

“O Instituto Mexicano tem sua origem na criação de um orfanato, fundado pelos missionários Guillermo Butler e Clementina Butler. Um ano após o funcionamento dessa casa de acolhimento, o local foi transformado em escola e integrado ao Instituto Mexicano de Professores e o Seminário Teológico”.[49]

O missionário metodista William escreveu “A Terra do Veda (1871), De Boston a Bareilly e de volta (1886) e México em transição (1892). Clementina estabeleceu o fundo Zenana Paper que publicou literatura feminina cristã em cinco vernáculos. [50]

Dois filhos continuaram o trabalho de William e Clementina Butler: John W. Butler e Clementina Butler.

John W. Butler passou 44 anos no México como missionário metodista. Sua filha, Clementina Butler (mesmo nome da mãe), “escreveu livros missionários para mulheres, foi secretária da American Ramabai Association e fundou em 1912 o Comitê de Literatura Cristã para Mulheres e Crianças em Campos Missionários”. [51]

El Abogad, órgão oficial da Igreja Metodista Episcopal, teve como diretor e editor o missionário Guillermo Butler, apoiado por José María González.[52]

 

 

Primeiro mexicano ordenado ao ministério metodista

 

 

Alejo Hernández (1842-1875) nasceu em Águas Calientes, no México. Era filho de uma família rica.

“Hernández nasceu em tempos difíceis no México, apenas alguns anos após a perda do Texas e pouco antes da eclosão da Guerra do México”. [53]

 Seus pais o enviaram ao Seminário para ele se tornar um padre católico.

“Durante seu primeiro ano, no entanto, ele perdeu a fé, deixou a escola e, sem contar aos pais, juntou-se aos soldados que lutavam contra as forças francesas que invadiram o México em 1862”. [54] 

Em determinado momento da guerra, o “exército mexicano recuou para a fronteira do Texas perto de Mier, onde Hernández se deparou com um livro que esperava alimentar seus sentimentos anticatólicos e fortalecer suas inclinações ao ateísmo - Noches con los Romanistas (Noites com os romanistas). O livro, deixado lá por um soldado americano durante a Guerra do México, incutiu nele a curiosidade de saber mais sobre a Bíblia. Para esse fim, ele viajou para os Estados Unidos em 1870 e entrou no Texas na cidade de Rio Grande antes de viajar para Brownsville.” [55] 

Entrou em contato com os metodistas em Brownsville, Texas. 

“Ele não apenas recebeu uma Bíblia, mas durante um culto metodista ele experimentou a conversão, embora o inglês falado pelo pregador não fosse sua língua. [56] 

 Hernandez descreveu sua experiência: 

“Senti que o Espírito de Deus estava ali, embora não conseguisse entender uma palavra do que estava sendo dito. Senti meu coração estranhamente aquecido... Nunca ouvi um órgão tocar tão docemente, nunca vozes humanas soaram tão adoráveis para mim, nunca as pessoas pareciam tão bonitas como naquela ocasião. Fui embora chorando de santa alegria”.[57] 

Alejo ficou pouco tempo em Brownsville e voltou ao México por alguns meses para espalhar sua nova fé, mas encontrou pessoas hostis à mensagem que ele trouxe. Ele logo retornou ao Texas e no verão de 1870 começou sua tutela informal sob um pastor metodista local, JW Brown em Corpus Christi. Hernández se juntou à Igreja Metodista e, acompanhado pelo ministro metodista, reverendo John W. DeVilbiss, começou a pregar em comunidades mexicanas ao longo do rio Medina”. [58] 

“Em 1870, ele começa a liderar um estudo bíblico em espanhol na Primeira Igreja Metodista no que hoje é conhecido como Corpus Christi, Texas. Nesse mesmo ano, ele viaja pelo rio Medina com John Wesley DeVilbiss, pregando para comunidades hispânicas. Isso é monumental, já que a Igreja Metodista Episcopal do Sul tentou, sem sucesso, se envolver com esse grupo”.[59] 

Em 24 de dezembro de 1871, recebeu sua nomeação[60] pela Igreja metodista Episcopal do Sul e deu o primeiro passo para se tornar membro da conferência anual. 

Ele “recebeu a ordenação de diácono do bispo Enoch Marvin e foi nomeado para trabalhar entre os mexicanos ao longo do Rio Grande. Após sua morte, o bispo John Keener disse: "Ele estava pronto para qualquer empreendimento a serviço do Mestre, para ir sozinho e com uma hora de antecedência, se necessário, até os confins da terra".[61] 

“Participando da conferência anual novamente em 1872, Hernández foi designado para Corpus Christi. Durante semanas, ele pregou naquela cidade e em Rockport com tremendo sucesso”. [62]

 Sofreu terríveis perseguições e passou necessidades, mas o Senhor o fortaleceu. 

“Em dezoito meses, ele sofreu um derrame grave, que o deixou incapaz de se mover mais do que a cabeça e as mãos.

No entanto, durante seu breve ministério, Hernandez inspirou pessoas de língua espanhola, tanto no México quanto no Texas. Sua pregação provocou reavivamentos e, às vezes, sua oratória apaixonada colocava congregações inteiras de joelhos.”[63]

Mas um derrame encerrou definitivamente o ministério de Hernandez na Cidade do México. 

“E voltou para Corpus Christi, onde, junto com sua esposa e dois filhos pequenos, viveu, quase totalmente paralisado, até sua morte em 27 de setembro de 1875. [64] 

Foi a primeira pessoa de ascendência mexicana a se tornar pastor metodista. “Ele se tornou o primeiro mexicano ordenado ao ministério metodista e serviu quatro anos no México e no Texas antes de sua morte prematura”.[65] 

 

Primeiro bispo metodista no Paraguai

 

Pablo Mora nasceu em Assunção, Paraguai. Seu pai era pastor e vários dos seus 13 irmãos foram pastores. Algumas das irmãs se casaram com pastores. [66]

Em 1968, sua irmã casada com um missionário indígena, o convidou e ele foi com eles para a fronteira em Pedro Juan Caballero (Paraguai) e Ponta Porã (Brasil). Posteriormente, a Missão Norueguesa o convidou para trabalhar como missionário junto aos indígenas. Ele foi consagrado evangelista. Mais tarde, a Igreja Metodista de Campo Grande o convidou para vir ao Brasil e Pablo passou a ajudar nas congregações. [67]

Pablo foi convidado e estudou na Faculdade de Teologia da Universidade Metodista em Rudge Ramos, São Paulo.

Ele foi pastor metodista na 5ª região. Sua primeira nomeação foi em 1972 para Rondonópolis. Depois pastoreou Fátima do Sul, Nova Andradina e foi o primeiro pastor em Rondonópolis, RO. Foi pastor ainda em Porto Velho e o primeiro pastor em Cuiabá, MT, e no campo missionário de Ji-Paraná, RO.[68]

Em 1976, ele se casou com Claudete. Tiveram dois filhos: Thiago e Rebeca. 

Após um culto de avivamento na Igreja Metodista de Londrina, onde ele ministrou, foi convidado pelo Dr. Norival, para ser missionário no Paraguai. Ele aceitou e o primeiro culto foi realizado no dia 9 de abril de 1988.

Como advogado, dr. Norival fez a gestão de toda a parte administrava e o Pablo a parte pastoral e espiritual. Como educadora especializada, Claudete organizou o Instituto Bíblico Metodista. 

O reverendo e Sra. Virgil Maybray de Wilmore, Kentucky (EUA) foram também como missionários juntamente com outros. 

Dr.Norival triundade foi o primeiro presidente da Comunidade Evangélica Metodista do Paraguai. Posteriormente, por eleição, Pablo Mora foi eleito substituido Norival Trindade. O sistema episcopal foi instituido. 

Dentre suas posições teológicas, estão: 

“Para Obispo do Paraguay, Pablo Mora, a Igreja precisa assumir seu papel. “As Igrejas Metodistas tem uma voz profética em favor dos injustiçados, dos empobrecidos. Já está tudo na mão, basta assumir essa responsabilidade ainda mais. O Presidente do meu país está pedindo que as Igrejas Metodistas se pronunciem denunciando as injustiças”, declara”.[69]

Numa reunião do Conselho de Bispos e Comissão Diretiva do Ciemal em 2012, na Sede Nacional, em São Paulo, Brasil, para tratar sobre o discipulado, bispo Pablo foi entrevistado.

Destacamos parte dessa entrevista.

O repórter perguntou:

Há alguma parceria com o Paraguai? Isso pode provocar algumas mudanças?

Bispo Pablo respondeu: O mais relevante para nós é o tema do discipulado. Isso tem mexido em nossos corações. Vamos colocar isso em prática agora. Vai haver mudança sim, e isso será notado.

A Igreja do Paraguai é muito grata pelas orações e apoio que nos tem dado.

Gostaria que a Igreja Metodista brasileira continuasse sendo nossa parceira. A 1ª Região tem nos ajudado com um grupo; assim como a 6ª que nos apoia com um casal de missionários que estão praticamente há uns 21 anos no Paraguai.

A 5ª Região a qual servi e passei um tempo maravilhoso do pastorado no Brasil, tem sido nossa parceira muito de perto. Esperamos que outras regiões possam participar também. Gostaríamos de ter uma parceria muito maior já que Brasil e Paraguai têm fronteiras muito grandes, começando no sul do Mato Grosso indo até o Paraná. Esperamos trabalhar mais juntos. Somos 42 Igrejas Metodistas no Paraguai em 24 anos completados dia 9 de abril. Temos 27 pastores paraguaios, três missionários americanos e um casal de missionários brasileiros e, além dessas pessoas, temos também os seminaristas que estão no trabalho da Igreja”.[70]

Um talento de Pablo Mora é cantar hinos tocando violão.Foi Superintendente da Igreja Metodista de Honduras.[71] Mora em Tegucigalpa, Honduras. 

Depois de 55 anos de ministério pastoral foi jubilado.

 

 

Fundador do sistema de escolas públicas de Ontário

 

Adolphus Egerton Ryerson (1803-1882) nasceu em Charlotteville TownshipAlto Canadá.

Era filho de Joseph Ryerson (1761–1854), um legalista do Império Unido, um tenente e anglicano.

Só um dos seis irmãos não entrou para o ministério pastoral metodista

Adolphus Egerton Ryerson “foi um educador, autor, editor e líder da Igreja metodista canadense que foi um contribuinte proeminente para o projeto do sistema de escolas públicas canadenses. Fundou o sistema de educação pública do que hoje é a província de Ontário. [72]

Aos 17 anos, ele se uniu à Igreja Metodista Episcopal e foi forçado a sair de casa por seu pai anglicano. “Depois de sair de casa, Ryerson trabalhou como porteiro em uma escola secundária de Londres, antes que seu pai o chamasse para voltar para casa”.[73]

Estudou em Hamilton, Ontário, e depois entrou no ministério como pregador metodista e missionário para os índios americanos. “Ele fundou a primeira escola não-anglicana a receber uma carta real no Canadá, a Upper Canada Academy em Cobourg, Ontário, em 1836. A escola foi renomeada para Victoria College em 1841, e ele era seu diretor”. [74]

Ryerson “foi nomeado superintendente de escolas comuns no Alto Canadá em 1844 e serviu até 1876. Ele foi o grande responsável pela criação da Escola Normal Provincial em Toronto para fornecer treinamento profissional de professores. Ryerson também cuidou do estabelecimento do Depósito Educacional provincial (para fornecer às escolas e professores livros e outros materiais didáticos a preços reduzidos), a distribuição de livros didáticos uniformes e a adoção de um sistema eficiente de inspeção escolar”.[75]

Ryerson viveu num período de “crescimento do Alto Canadá praticamente desde o primeiro assentamento até a maturidade social e econômica da década de 1870. Durante a maior parte desses anos, ele foi uma figura importante em sua história. Particularmente antes de 1850, ele desempenhou um papel central no crescimento institucional do Metodismo, uma das maiores denominações da província. Além disso, ele ajudou a articular e divulgar "as queixas do Alto Canadá" e contribuiu para o debate sobre a natureza das relações coloniais-imperiais”. [76]

Ryerson foi casado duas vezes e teve vários filhos. “Em 1828, ele se casou com Hannah Aikman.  Ela morreu em 1832, logo após o nascimento de seu segundo filho. Seus filhos eram John e Lucilla Hannah. John morreu de disenteria em 1835 aos seis anos, e Lucilla morreu de tuberculose em 1849 aos 17 anos.”[77]

Ryerson é considerado o fundador do sistema de escolas públicas de Ontário.[78] “Ele também fundou o Provincial Escola Normal (1847), que acabou se tornando o Instituto de Estudos em Educação de Ontário”.[79]

Foi um defensor contra o sectarismo cristão e apoiou o trabalho missionário. Ele protestou contra a remoção da Bíblia das escolas de Ontário.

Foi editor fundador do The Christian Guardian e o primeiro diretor do Victoria College.  “O Christian Guardian foi um jornal metodista wesleyano fundado no Alto Canadá em 1829. O primeiro editor foi Egerton Ryerson. Cessou a publicação em 1925, quando a Igreja Metodista do Canadá se fundiu com os presbiterianos e congregacionalistas para formar a Igreja Unida do Canadá, e fundiu seus periódicos para criar The New Outlook, mais tarde renomeado para United Church Observer”.[80]

Ryerson foi nomeado Superintendente-Chefe de Educação do Alto Canadá pelo Governador-Geral Sir Charles Metcalfe em 1844.[81]

Ryerson esteve envolvido na formulação e fundação do sistema de escolas residenciais indígenas.

Ele faleceu em 1882.  “Seu funeral na Igreja Metodista Wesleyana Metropolitana contou com a presença do vice-governador de OntárioJohn Beverley Robinson, membros da Assembleia Legislativa de Ontário, funcionários da Igreja Metodista e funcionários do Victoria College.”[82]

 

Um reitor além do seu tempo

 

Elias Boaventura (1937-2012) nasceu em Coimbra, na época, distrito de Viçosa (MG). Era filho de Merandolino Boaventura Sant’Ana e Maria José das Chagas. Seu pai era ferreiro e sua mãe lavadeira. “Elias conseguiu uma bolsa de estudos para ser aluno do internato no Instituto Granbery, em Juiz de Fora, onde estudou e morou por seis anos”. [83]

Excelentes professores “influenciaram fortemente na formação de seu caráter e personalidade. Destaques para Mr. Moore, que era um pai-reitor, e Prof. Irineu Guimarães, que lhe transmitiu a prática do socialismo cristão”. [84]

Elias foi eleito presidente nacional de Jovens da Igreja Metodista. Posteriormente, lecionou em escolas estaduais e particulares de várias cidades e também se envolveu na política partidária.

Em 1964, casou-se com Miriam Ribeiro Campos, com quem teve dois filhos.

Em 1973 foi para Piracicaba trabalhar no Instituto Educacional Piracicabano como diretor administrativo e para cursar o mestrado em Educação. Foi eleito e empossado vice-reitor em 1975, sendo o reitor o Dr. Richard Eduard Senn. Elias foi reitor do Instituto Bennett no Rio de Janeiro. Logo depois foi eleito reitor da Unimep por dois mandatos (1978-1986). [85]

No período de Estado ditatorial, ele lutou pela democracia. Dentre seus muitos feitos, estão: hospedou e ajudou a organizar dois Congressos da União Nacional dos Estudantes (UNE);  promoveu debate e campanha pelo reatamento diplomático Brasil-Cuba;  promoveu um debate sobre a campanha “Diretas-Já”; promoveu o 1º Seminário Internacional de Meio Ambiente, com passeatas de protesto e alerta contra a iminente morte do rio Piracicaba, etc. [86]

Em 1979, iniciou a construção do campus Taquaral da Unimep. Em 1980, começou a ser construído o campus de Santa Bárbara D’Oeste (SP). Foi presidente do Conselho Geral das Instituições Metodistas de Ensino (Cogeime) e membro do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub). Sofreu forte oposição dos grupos conservadores dentro da Igreja Metodista, que tentaram uma intervenção em sua reitoria em janeiro de 1985. Concluiu seu mandato em outubro de 1986.

Ao concluir seu mandato como reitor, em 1987 passou a atuar como professor da Unimep. 

Depois de se separar, Elias se casou com Sylvana Zein.

Em março de 1988 concluiu seu doutorado em Educação pela Unicamp. Lecionou no curso de pós-graduação em Educação da Unimep. Foi professor no curso de Pedagogia por duas décadas, e suas alunas homenagearam-no, tornando-o patrono do Centro Acadêmico Educador Elias Boaventura.

Deu apoio ao atletismo de Piracicaba. Após a Anistia, recebeu e empregou vários exilados políticos. A Unimep era sua “filha muito amada”. [87]

Recebeu vários títulos congratulatórios: Dr. Honoris Causa, pela Unimep (1995), Cidadão Piracicabano, pela Câmara de Vereadores (1994); Cidadão Benemérito, pela Sociedade Beneficente Sírio-Libanesa de Piracicaba (2011); e Presidente de Honra do Núcleo PT Comunidade (2011). [88]

Ao longo de sua atuação acadêmica, escreveu seis livros:

Por meio da Associação de Ex-Alunos e da Reitoria do Instituto Granbery, recebeu várias homenagens.

Foi membro da Academia Granberyense de Letras, Artes e Ciências e também componente do Clube dos Escritores de Piracicaba. [89]

Faleceu aos 74 anos.

Recebeu diversas homenagens, dentre elas, foi nomeado patrono da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) de Piracicaba; a Câmara de Vereadores de Piracicaba criou o Prêmio Elias Boaventura de Educação.[90]

 

 

Pioneiro da inclusão digital na América Latina

Rodrigo Baggio nasceu em 1969, no Rio de Janeiro. Filho de pais metodistas e neto do pastor Antonio Baggio. Foi presidente do grupo de jovens da Igreja Metodista do Catete.

 

“No mesmo período, como presidente do grupo de jovens de sua igreja metodista local, ele trabalhou durante as férias em uma creche em uma das favelas da encosta da cidade e também fez trabalho voluntário com crianças de rua por meio de outra organização ligada à igreja”.[91]

No “Primeiro Encontro Regional contra o Racismo” realizado  nos dias 22 e 23 de novembro de 1985, no IMCP, Rodrigo participou e assinou um documento com 61 assinaturas endereçada ao Concílio Regional da 1ª Região visando intensificar à luta contra o racismo.[92] Bispo Paulo Ayres Mattos foi o primeiro a assinar o documento.

 

O Colégio Bennett da Igreja Metodista lhe despertou a consciência social. Estudou na faculdade de ciências sociais da UFRJ e participou de movimentos sociais. Ele lançou no mercado os primeiros cursos de computação gráfica para jovens. Trabalhou na Accenture, na IBM e criou a própria empresa.

 

“O fundador e presidente do Recode, Rodrigo Baggio, está na lista de 50 maiores líderes no uso de tecnologia para educação do mundo”.[93]

 

Ele é empreendedor social. Sua atuação pioneira em prol do empoderamento digital é reconhecida pela Unicef e Unesco.

 

Seu lema: Transformamos vidas por meio da tecnologia![94]

 

Fundou o Comité para a Democratização da Informática (CDI) em 1995, uma organização não governamental que já está em diversos países. Pioneiro da inclusão digital na América Latina, o CDI tem a missão de transformar vidas e fortalecer comunidades de baixa renda através do uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs).

 

Aos 23 anos, tinha o seu apartamento, carro e um pequeno barco, mas não se sentia realizado e decidiu mudar de vida. Em 1993, sonhou com jovens pobres em favelas usando tecnologia. No dia seguinte, decidiu transformar esse sonho em realidade atuando em favelas, escolas públicas, prisões, aldeias indígenas etc.

 

Em 1996, Baggio tornou-se membro da organização mundial Ashoka e recebeu Certificado de Reconhecimento da Clinton Global Initiative e foi faz parte do Conselho de Estratégia da Nova Aliança Global da ONU. Ganhou já mais de 60 prêmios, dentre eles, da Unicef, Unesco, Time, Fortune, Fórum Econômico Internacional, etc.

 

A revista Time o considerou um dos líderes da América Latina que vão fazer a diferença no terceiro milênio. Recentemente, Rodrigo levou seu filho para ser batizado na Igreja Metodista do Catete.[95]

 

Rodrigo Baggio disse:

 

“Hoje o Planeta Terra é um carro em alta velocidade, rumo ao abismo. Nós não vivemos num mundo sustentável; nós precisamos desacelerar e mudar completamente a direção”.

“Em 93, eu tive um sonho e esse sonho redirecionou a minha vida. E nesse sonho eu vi jovens de baixa renda usando a tecnologia para refletir e para impactar e para transformar a realidade em que essas pessoas viviam”.

“O trabalho do CDI é muito mais do que ensinar tecnologia para as pessoas de baixa renda; o trabalho do CDI é sobre empoderar comunidades através da tecnologia”.[96]

 

Diaconisa que recebeu a maior honraria de Fiji

 

 

Em 1953, o “Sínodo de Fiji da Igreja Metodista da Australásia nomeou o primeiro Comitê de Diaconisas porque todas as reuniões anuais de Fiji recomendaram ao Sínodo o estabelecimento de uma Ordem de Diaconisas”. [97] 

Por volta de 1966, três mulheres - Mulya Dharanji, Ethel Brent e Gladys Campbell - compraram uma propriedade, “especialmente com o objetivo de montar um centro de treinamento de diaconisas. Um grupo multirracial de voluntários, juntamente com os primeiros quatro alunos de diaconisas, preparou a casa para ocupação e, em 10 de fevereiro de 1967, começaram as aulas para as diaconisas”. [98] 

Dia 10 de fevereiro é o “Dia da Diaconisa no calendário metodista. Desde 1878, as irmãs missionárias servem à Igreja Metodista, ensinando em escolas, cuidando de órfãos, prestando cuidados médicos e de enfermagem e engajando-se em trabalhos evangelísticos, pastorais, sociais e comunitários”.[99] 

A vida e ministério de Olivia Nataniela

Olivia Nataniela (1938-2018) “nasceu em Motusa, Itu'ti'u, em novembro de 1938, a caçula de nove filhos de Nataniela Veragtuamaoi de Haroa, Motusa e Akesa Vafo'ou de Losa”. [100]

Olivia perdeu alguns irmãos na infância e seu pai antes dela nascer.

“Seu pai, que era um fa hua'i (ministro leigo) na Igreja Metodista, morreu antes de ela nascer, e sua mãe morreu jovem, aos quarenta e três anos, quando Olivia tinha vinte e um anos”. [101]

Logo que nasceu, “Olivia foi abraçada e incluída como mapiag (neta) na família do falecido Gagaj Jotam Tigarea, que era chefe do distrito de Itu'ti'u e o primeiro médico residente local, e sua falecida esposa, Sarote Tigarea”. [102]

Olivia afirmou: “Quando meu pai e minha mãe morreram; Deus cuidou de mim. Desejo reconhecer e prestar homenagem a todos que me criaram com amor altruísta desde o nascimento até agora." [103]

Durante toda a sua vida, Olivia se  dedicou ao serviço na Igreja Metodista.

Foi “ordenada diaconisa durante uma das primeiras conferências da Igreja Metodista de Fiji e Rotuma. Seu trabalho como diaconisa começou entre as comunidades indiana, fijiana e rotumana em várias partes da zona rural e urbana de Fiji. Ela foi enviada para Rotuma duas vezes, de 1970-1972 e de 1982-1984”. [104]

Olivia “participou de conferências internacionais e programas de treinamento no Canadá, Havaí, Coréia, Japão, Bangladesh e Índia”. [105]

“Em 1987, ela foi nomeada para o Lar Infantil Dilkusha ("Coração Feliz" ou "Prazer para o Coração") em Nausori. Ela foi a primeira pessoa local a ser nomeada superintendente, cargo anteriormente ocupado exclusivamente por irmãs médicas que geralmente vinham da Austrália ou da Nova Zelândia”. [106]

Em setembro de 2004, o Lar Infantil Dilkusha celebrou seu centenário.

A Diaconisa Olivia “recebeu reconhecimento nacional na forma de um prêmio da "Ordem de Fiji" pelo serviço prestado à comunidade”.[107]

“A Ordem de Fiji é a maior honraria do sistema de honras de Fiji. Fundada em 1º de março de 1995, a ordem é apresentada por realização e mérito a Fiji e à humanidade como um todo. A ordem é dividida em uma divisão geral e uma divisão militar, e é apresentada em três classes, com uma medalha associada”.[108]

Falecimento

Olivia faleceu em 31 de maio de 2018.

“Ela atuou como superintendente no Girls Home entre 1973 e 1981, e 1985 e 2010, antes de se aposentar em 2011”.[109]

Centenas de pessoas se reuniram na Capela metodista  Churchward para se despedir da ex-superintendente do Dilkusha Girls Home.[110]

Olivia "era muito inteligente, muito divertida e acho que uma das coisas que a igreja precisa ter hoje é diversão, precisamos nos divertir", disse a diaconisa Terani”. [111]

A diaconisa Olivia “sempre olhava para dentro, uma das coisas mais importantes que os cristãos devem fazer o tempo todo é olhar primeiro para dentro." [112]

Olivia foi uma das quatro primeiras diaconisas em 1967 em Fiji.

 

Autora do hino “Enquanto, ó Salvador, Teu livro ler

 

Foi Mary Artemisia Lathbury (1841-1913) a autora do hino “Enquanto, ó Salvador, Teu livro ler” ou  “Jesus, o Pão da vida”. Ela nasceu nos EUA.

Ela “era filha do pastor metodista John Lathbury e tinha dois irmãos, também ministros do Evangelho da Igreja Metodista. Cedo na vida revelou dotes especiais para poesia e desenho. Tornou-se artista profissional e professora de arte. Ilustrava frequentemente seus livros e versos com seus próprios desenhos. No ramo literário contribuiu muito para jornais e revistas para crianças e jovens e, como redatora, serviu no notável Instituto Bíblico de Chautauqua, no norte do estado de Nova Iorque”.[113]

O surgimento do hino

Ela era assistente do Secretário Executivo da União das Escolas Dominicais Metodistas, Bispo John H. Vincent, que lhe pediu escrevesse um hino sobre o tema da secretaria das Escolas Dominicais. No verão de 1877, Mary então compôs “Enquanto, ó Salvador, Teu livro eu ler”.

O hino é baseado no milagre da multiplicação dos pães e dos peixes.[114]

Mary Lathbury, era conhecida como “A poetisa laureada de Chatauqua”, o famoso movimento literário do final do século XIX. [115]

O Movimento Chautauqua foi o maior evento que já existiu nos EUA ou Canadá. “Foi um movimento cultural e social que começou no norte do estado de Nova York na década de 1870 e floresceu até meados da década de 1920. Durante esse tempo, centenas de chautauquas itinerantes apresentaram palestras, dança, música, teatro e outras formas de ‘enriquecimento cultural".[116]

Mary Lathbury esteve envolvida com esse movimento. Ela nasceu em 1841 e passou seus primeiros anos em Manchester, Nova York.

Além de ser hábil poetisa, Mary era uma artista brilhante e foi encarregada de ilustrar vários periódicos infantis.

Ela “estudou arte em Worcester, Massachusetts, e ensinou arte e francês na Newbury Academy, Vermont, e em Nova York. Ela contribuiu com peças para St. NicholasHarper's Young People e Wide Awake.”[117]

Mary abandonou sua carreira de artista para assumir o trabalho de assistente de Secretário Executivo da União das Escolas Dominicais Metodistas, Bispo John H. Vincent.

Mais tarde, “Vincent fundou o famoso Movimento Chautauqua que, por volta de 1880, era muito popular através do país. Quando seu chefe pediu que escrevesse um hino vespertino para as reuniões de Chautauqua, Mary escreveu ‘Morre o Dia’ (H.A. 028), o qual se tornou tão popular que foi publicado em quase todos os hinários da América”. [118]

“O Pão da Vida” foi escrito como um hino de meditação, para ser cantado pelos membros de Chautauqua, e o professor Sherwin compôs a música, que se adapta às palavras do poema de Mary de maneira belíssima”.[119]

Dentre suas obras, estão:

  • “Mulher e Temperança, ou, o Trabalho e os Obreiros da União Cristã de Temperança da Mulher, com Frances Elizabeth Willard, 1883
  • Ring-a-Round-a-Rosy: Imagens e Versos (R. Worthington, 1885)
  • Heróis da Bíblia: Histórias da Bíblia (Boston, Massachusetts: DeWolfe & Fiske, 1898)
  • A Vida de Cristo da Criança (Boston, Massachusetts: DeWolfe & Fiske, 1898)
  • Poemas de Mary Artemisia Lathbury, laureada com Chautauqua (Nunc Licet Press, 1915)”.[120]

 

 

Membro fundador do Clube Santo

 

 

Membro fundador do "Santo Clube", William Morgan (1712-1732) nasceu em Dublin, Irlanda.

 

Ele tinha uma profunda preocupação com a situação dos necessitados. Era natural para ele encorajar seus amigos estudantes a se juntarem a ele para visitar prisioneiros e ajudar os pobres em Oxford.

“William Morgan era filho de um cavalheiro irlandês. Ele era um plebeu da Igreja de Cristo ao mesmo tempo que Charles Wesley. Desde a sua infância, ele era conhecido por ser caloroso e caridoso”.[121]

Wesley e seu irmão Charles foram pela primeira vez com Morgan visitar prisioneiros no castelo em agosto de 1730. “A maioria dos que estavam na prisão tinha caído em dívidas. Morgan estava fazendo o que podia para ajudá-los a obter assistência financeira. Ele também ajudava outras pessoas necessitadas e pagava para que crianças carentes fossem à escola”. [122]

“Propôs que eles se reunissem frequentemente para encorajar uns aos outros”

"Os Wesley já eram falados para algumas práticas religiosas, que foram ocasionadas pela primeira vez pelo Sr. Morgan, da Igreja de Cristo. Gastou muito em obras de caridade; Ele mantinha várias crianças na escola e, quando encontrava mendigos na rua, as trazia para seus aposentos e conversava com elas. Muitas dessas coisas ele fez; e, conhecendo esses dois irmãos, convidou-os a juntarem-se a ele; e propôs que eles se reunissem frequentemente para encorajar uns aos outros, e tivessem algum esquema para prosseguir em seus empregos diários”.[123]

Wesley impressionado

“Impressionado com o trabalho de Morgan, John Wesley começou a consultar sobre um plano para o grupo iniciar um programa mais sistemático de assistência social. Samuel Wesley aprovou. A família Wesley mais ampla desenvolveu um carinho e respeito por Morgan, que se tornou parte de seu círculo próximo de amigos”. [124]

Saúde de Morgan

A saúde mental e física de Morgan era motivo de preocupação.

“Em junho de 1732, enfraquecido pela doença, William Morgan voltou para casa na Irlanda”.[125]

A preocupação começou a se espalhar em Oxford de que as rotinas piedosas do “Clube Santo" eram responsáveis. A família Wesley mais ampla ofereceu apoio e conselhos. No entanto, depois de uma doença persistente, com algum tempo passado em Oxford e depois na Irlanda, Morgan morreu em casa em Dublin em 26 de agosto de 1732. [126]

“O simpático Morgan morreu de tuberculose em 1732”. [127]

Seu pai pensou que a rigorosa rotina religiosa dos Wesley, que envolvia jejum, bem como visitar os pobres e prisioneiros, desempenhou um papel em sua morte.

Wesley escreveu ao pai de Morgan para se defender. Richard Morgan, pai de William, retirou de Wesley todas acusações.

Morgan foi o primeiro metodista a se engajar na ação social – um elemento que logo se tornou, e permanece, uma parte intrínseca do modo de vida metodista.[128]

“William Morgan e seu compromisso com os abatidos continuariam vivos. Quando John voltou da Geórgia em 1738, ele continuou a pregar nas prisões de Oxford; Carlos também continuou a pastoral carcerária com os condenados à morte. (Dadas as inúmeras ofensas que o código penal inglês da época punia com a morte, havia muitas delas).”[129]

 

"William Morgan não foi apenas um dos primeiros metodistas de Oxford, mas o primeiro deles a entrar no céu"

O pastor metodista inglês e escritor Luke Tyerman (1820-1889) escreve eloquentemente sobre a morte de Morgan: "William Morgan não foi apenas um dos primeiros metodistas de Oxford, mas o primeiro deles a entrar no céu".[130]


 

Professor de Música do ISEDET

 

Foi C. Maude Battersby quem escreveu a letra, em 1913, de “Se sofrimento te causei, Senhor”.

Ela nasceu nos EUA e foi também escritora. Dentre os livros que escreveu, estão: “Sete vezes no fogo. Uma história dos tempos da revolução” “Gaspar; ou, a história de um árabe de rua”.

Mas o metodista argentino Pablo Sosa e O brasileiro Humberto Cantoni deram nova vida ao cântico.

O metodista argentino Pablo David Sosa (1933-2020) compôs, em 1959, uma nova melodia para o cântico.

Pablo foi professor de música do ISEDET (Instituto Superior Evangelico de Estudios Teologicos) e pastor metodista.

Ele “compôs uma nova melodia para esse texto em 1959. Ele a chamou de CAMACUÁ por ser a rua onde fica a escola de teologia, em Buenos Aires, Argentina. É uma bela melodia, em tom menor, que expressa, de modo incisivo, o sentimento de confissão que permeia todo o hino”.[131]

Foi autor de outras músicas: “El cielo canta alegría (1958), Cristo vive (1960), Si fui motivo de dolor (só a música,1960), Miren qué bueno (1970), Gloria (1978), La bendición del Dios (só a música,1988)”.[132]

Ele era filho de pastor metodista e tinha o dom de fazer as congregações cantarem.

Humberto Cantoni fez a tradução para o português, fez o arranjo e adaptação do cântico “Se sofrimento te causei, Senhor” foram feitas em 1966 pelo metodista Humberto Cantoni (1929-2022).[133]

 

Se sofrimentos Te causei, Senhor

 

Se sofrimentos Te causei, Senhor

Se a meu exemplo o fraco tropeçou,

Se em Teus caminhos eu não quis andar, perdão, Senhor.

 

Se vão e fútil foi o meu falar,

Se ao meu irmão não demonstrei amor,

Se ao sofredor não estendi a mão, perdão, Senhor.

 

Se indiferente foi o meu viver,

Tranqüilo e calmo sem lutar por Ti,

Devendo estar bem firme no labor, perdão, Senhor.

 

Escuta, ó Deus, a minha oração.

E vem livrar-me de incertezas mil.

Transforma minha vida entregue a Ti.

Amém, Senhor.[134]

 

 

Líder do avivamento metodista em Cuba

 

Ricardo Pereira Díaz nasceu em 9 de junho de 1956, em Rancho Veloz, Las Villas, Cuba, que atualmente é conhecida como província de Villa Clara.

Ricardo cresceu em Potrerillo, província de Holguin, onde frequentou a escola primária.

“Frequentou o ensino médio em Rafael Freyre, província de Holguín, e o Ensino Médio na província de Camagüey, onde começou a trabalhar como pastor assistente. Ele recebeu sua educação teológica através dos cursos oferecidos pela Conferência Anual Cubana. Ele se formou em Teologia; ele recebeu um PhD e um Doutorado em Divindade no Latin American College na sede de Miami”. [135]

Ricardo Pereira começou a trabalhar como “Pastor Assistente em 1973 em Camagüey. Ele foi nomeado Pastor da Conferência Anual Cubana em 1975 na província de Las Tunas. Ele serviu em Las Tunas, Pilon e Niquero, que ficam na região leste de Cuba, e mais tarde serviu como assistente do bispo Armando Rodriguez em El Vedado, Havana”. [136]

“Trabalhou como Superintendente Distrital em Pinar del Rio por doze anos. Durante sua jornada de fé, ele serviu como presidente da Juventude Nacional e da organização Nacional de Homens Metodistas. Ele presidiu a Área de Evangelismo para a Conferência e o Discipulado. Ele foi eleito bispo em março de 1999. Atualmente, ele é o pastor sênior da Igreja Metodista em Marianao, Havana, a maior igreja da Conferência, com 3700 membros”. [137]

O impacto sob a liderança do bispo

“A Igreja Metodista em Cuba tem crescido de 5 a 10 por cento ao ano. Novas missões e igrejas foram abertas em municípios e territórios onde não havia presença da Igreja Metodista. Sob a liderança do Bispo Pereira, a Igreja Metodista impactou todas as províncias e municípios com o Evangelho, tendo uma igreja ou uma missão. Da mesma forma, de 1999 até hoje, a Igreja cresceu de 98 cargos pastorais para 545 e de 8.000 para 57.371 membros”. [138]

O bispo Ricardo Pereira “é casado com a pastora Maritza Proenza Ortega, que atualmente atua como vice-presidente do Ministério da Mulher Metodista Cubana. Eles têm dois filhos, Ricardo Pereira Jr. e Yosvany Pereira, ambos pastores”.[139]

Tempo dedicado à Igreja

O bispo Ricardo Pereira “concentra seu tempo no crescimento, projetos e objetivos da Igreja Metodista em Cuba. Sua história do tremendo crescimento da igreja cristã em Cuba controlada pelos comunistas inspirou inúmeras igrejas existentes e encorajou muitos cristãos a iniciar novas comunidades de fé. O bispo Pereira foi eleito líder episcopal na Igreja Metodista Cubana em 1999. Ele também serve simultaneamente como pastor sênior da maior igreja de Cuba. Na época em que o bispo Pereira se tornou ministro, o cristianismo em Cuba estava em baixa. Ninguém queria ser pastor. Ele foi ameaçado e espancado pelos comunistas e ordenado a deixar o país, mas persistiu em tentar reconstruir a igreja. Na década de 1970, o bispo Pereira fez repetidas tentativas de revitalizar a igreja por meio de qualquer programa disponível, mas a igreja continuou a declinar. Ficando sem ideias, ele optou por orar e jejuar com força e persistência. Havia 3.000 membros em 1985, hoje são mais de 30.000. Em 1999, havia 90 igrejas metodistas em Cuba; agora são 361. A igreja tem um crescimento médio de 10% a cada ano, mas no último quadriênio, o crescimento ultrapassou 60%”. [140]

A influência do bispo Ricardo é notária na Igreja Metodista em Cuba.

Quando ele foi eleito bispo, “havia uma presença metodista em menos da metade da nação cubana; hoje, essa presença é de até 90%”.[141]

O bispo está confiante de que eles podem alcançar os 10% restantes antes do final de seu episcopado![142]

Uma Igreja alegre

"Nossa igreja é uma igreja que tem alegria", disse o bispo Ricardo.

Segundo o bispo Ricardo Pereira, "aprendemos a amar – mesmo em meio aos problemas – por meio de Jesus Cristo. Não permitimos que nenhum obstáculo nos impeça. As pessoas vêm com seus tambores, com suas guitarras, e as pessoas estão felizes. Isso é um testemunho. Mesmo os membros do governo comunista – ensinados a não acreditar – alguns deles estão conhecendo o Evangelho e chegando à fé por meio de Jesus Cristo".[143]

O que é ser metodista

Bispo Ricardo esclareceu sobre o que é ser metodista em uma entrevista de alguns anos atrás:

“Algumas pessoas estão confusas sobre o que significa ser metodista. Alguns pensam que ser metodista é apenas cantar os hinos que Charles Wesley compôs, o que é uma coisa boa. Mas os metodistas cubanos seguem o espírito de Wesley. O que Charles Wesley fez? Ele pegou a música de seu tempo e escreveu letras evangélicas. Eles tinham teologia e doutrina e é exatamente isso que estamos fazendo. Ainda cantamos seus hinos, mas usamos nossa música e usamos letras evangélicas e bíblicas. Nosso povo podia cantar a Bíblia sem parar. E nosso ritmo cubano convida você a mover todo o seu corpo. [risos]”. [144]

 

 

A doce Voz do Metodismo

 

Foi o metodista Ira David Sankey (1840-1908) quem compôs a melodia e deu vida ao hino “99 ovelhas”.

Ira Sankey era conhecido como “A doce Voz do Metodismo” (The Sweet Singer of Methodism).

“Ele foi conhecido bem como um cantor de música Gospel”. [145]

Ira Sankey “foi um cantor, compositor arranjador norte-americano, cujo trabalho foi, por muitos anos, associado ao do evangelista Dwight L. Moody. Foi diretor de música, pioneiro nas grandes cruzadas evangelísticas. O cantor do metodismo trazia às conferências evangelísticas de Moody entusiasmo e inspiração preparando os corações para as mensagens do famoso evangelista. Sankey inaugurou a era do Gospel Song. Foi também um grande líder de canto congregacional e regente de coros, além de um solista muito habilidoso”.[146]

Ira Sankey “compôs aproximadamente 1.200 canções durante a sua vida.

Ele era cego de glaucoma nos últimos cinco anos da vida; e sem dúvida, achou uma alma gêmea na amiga dele que também fazia música, a hinista cega Fanny Crosby”.[147]

Ira Sankey deu vida ao hino “99 ovelhas”

Em 1874, na Inglaterra, Ira David Sankey se deparou com o poema Noventa e nove ovelhas de Elizabeth Cecilia Douglas Clephane “cujo recorte estava em seu caderno de anotações. No dia seguinte Moody foi pregar na Free Assembly Hall em Edinburgh cujo sermão seria ‘O Bom Pastor". [148]

Moody pediu para Sankey cantar uma canção que tinha a ver com o título deste sermão, então Sankey se lembrou do poema de Elizabeth Clephane, e o musicou para cantar no culto. [149]

A tradução foi feita por Sarah Poulton Kalley (1825-1907).

Um outro hino de Ira é “O Dia Glorioso”.

 

O Hino

 

Regozijai-vos sim ó crentes

O Senhor não tardará!

Já vem o dia mui glorioso

Em que Cristo voltará!

 

Oh! Dia triunfal de Cristo

Quando lá do céu descer!

Estejamos prontos jubilosos

O Senhor a receber!

Regozijai-vos sim ó crentes

O Senhor não tardará!

Já vem o dia mui glorioso

Em que Cristo voltará!

 

Eis com milhares de milhares

Sobre as nuvens Ele vem

E todos juntos entraremos

Com Jesus na glória além!

 

E então será glorificado

Nos remidos o Senhor

E o mundo ficará pasmado

Vendo a Cristo em seu fulgor!”[150]

 

 

Um dos primeiros membros do Clube Santo

  

Robert Kirkham (1708–1767) era filho do Rev. Lionel Kirkham, reitor de Stanton, Gloucestershire, Inglaterra, “a quem sucedeu como reitor, 1739-1766”.[151]

Foi um dos primeiros membros do Santo Clube. [152]

O Clube Santo começou com três membros: Robert Kirkham, William Morgan e Charles Wesley. [153]

“Assim, numa época em que João estava em outro lugar, Carlos convenceu ‘dois ou três jovens estudiosos’ a se juntarem a ele em suas atividades religiosas. Charles escreveu esta carta cerca de cinquenta anos após o fato e não tinha certeza quanto aos outros que se juntaram a ele. Mas os estudiosos determinaram os nomes desses ‘jovens estudiosos’: William Morgan e Robert Kirkham. E assim temos o primeiro registro do termo ‘metodista’ sendo usado para o grupo que um dia se tornou os metodistas. E por que metodistas? Porque outras pessoas viram que esse pequeno grupo tinha um "método" para seu crescimento espiritual, pelo qual eles tinham horários regulares para se reunir, orar e realizar estudos bíblicos”.[154]

Robert (Bob) Kirkham era filho do reitor de Stanton Harcourt em Oxfordshsire, Rev. Lionel Kirkham de Stanton, a  quem sucedeu como reitor, 1739-1766. [155]

Ele conheceu João Wesley em casa, quando o jovem clérigo conheceu a família por meio de um amigo em comum. Wesley passou parte do período de Natal hospedado com a família em 1726.

Kirkham foi até Merton em 1729. No final do inverno de 1729/1730 ele começou a se encontrar com Carlos Wesley e William Morgan regularmente.

"Os primeiros metodistas foram os dois Wesleys, John e Charles, com Robert Kirkman e William Merton... Bob Kirkman, do Merton College, era filho de um clérigo, um brincalhão companheiro, desperdiçando tempo e dinheiro, ele parece ter sido conquistado pela temperança e firmeza de nosso colega de trabalho, John Wesley.
Três meses após a primeira reunião metodista em Oxford em 1730, John Wesley escreveu-lhe mãe sobre a estranha reforma de Bob Kirkman. ‘Ora, ele deixou de tomar chá, afastou seus conhecidos bebedores de um homem, dado aos hoves acima especificados para o testamento grego, e Hugo Grotus, e passar as noites sozinho ou com meu irmão e eu”.[156]

Kirkham foi o primeiro a enfrentar o ridículo dos colegas ao criticarem os membros do Clube Santo.

Mas ele foi em frente e participou da expansão das atividades do grupo para incluir visitação aos prisioneiros e ajudar a pagar a educação das crianças locais.

Foram seus colegas do Merton College que primeiro apelidaram o grupo incipiente de "Clube Santo."[157]

Ele introduziu John e Charles Wesley no círculo familiar, incluindo sua irmã mais velha 'Sally' Kirkham, apelidada de 'Varanese' e ela pode ter sido a 'amiga religiosa' cuja influência fez com que John se tornasse mais sério em 1725.[158]

“William Kirkman, um exortador da igreja de John Wesley, tinha um irmão Robert Kirkman, que talvez tenha vindo para a América com seu on, George”. [159]

Rev. George Kirkman foi um pregador local na igreja metodista “fazendo sua casa ao mesmo tempo em Maryland e ele teve um filho, George Kirkman, que emigrou para a Carolina do Norte algum tempo antes de 1794 de Maryland e se estabeleceu no condado de Guilford. Ele foi um dos fundadores da Igreja Metodista Pleasant Garden e um líder de classe por anos”. [160]

 

Fundador da Ocean Grove

 

Ellwood Haines Stokes (1815-1895) foi o autor de “Enche-me agora”.  A música de John R. Sweney, SWENEY. 

Ellwood Haines Stokes nasceu e em 10 de outubro de 1815, Medford, Nova Jérsei, em Jacksonville, Burlington, New Jersey, USA.[161] 

Era filho de Abraham Zelley Stokes e Hannah P Haines.[162] 

Ele se casou- com Hanno H. Neff (1838) e viúvo se casou com Sarah Ann Stout (1847).[163] 

Ele se tornou pastor metodista e foi Presidente da Ocean Grove Campmeeting Association. 

Em 1869, a Ocean Grove foi fundada pelo pastor metodista Rev. William Osborne e seus colegas. “Eles formam a Ocean Grove Camp Meeting Association of the Methodist Episcopal Church (CMA) e começam a comprar terras. A cidade faz parte do Ocean Township. O objetivo da CMA é fornecer e manter uma estância balnear cristã”.[164] 

“A história de Ocean Grove é uma saga fascinante sobre como uma comunidade metodista de verão fundada em 1869 acabou evoluindo para uma cidade turística histórica e diversificada durante todo o ano, preservando suas características religiosas e arquitetônicas”.[165] 

Em 1879, Ellwood Haines Stokes escreveu o hino. Ele sentia que faltava um hino sobre a obra do Espírito Santo e escreveu “Fil  me now” (Enche-me agora). 

A música foi escrita por John Robson Sweney. “O diretor de música do acampamento na época, John Sweney, forneceu a melodia, testemunhando que enquanto ele estava de joelhos em oração, “Deus parecia falar a melodia diretamente em meu coração”.[166] 

Ellwood Haines Stokes faleceu 16 de julho de 1897, Ocean Grove, Nova JERSEY.[167] Ele foi sepultado no Cemitério Metodista Haddonfield, em  Haddonfield, Camden County, New Jersey, EUA.[168]

 

O Cântico 

 

1 Paire sobre mim, Espírito Santo,
banhe meu coração e testa trêmulos;
encha-me com Tua presença sagrada;
venha, ó venha e me encha agora.

Refrão: Encha-me
agora, encha-me agora;
Jesus, venha e me encha agora.
Encha-me com Tua presença sagrada;
venha, ó venha e me encha agora.

2 Tu podes me encher, Espírito gracioso,
embora eu não possa dizer-Te como;
mas eu preciso de Ti; precisamos muito de Ti;
venha, ó venha e me encha agora. [Refrão]

3 Eu sou fraqueza, cheio de fraqueza,
aos Teus pés sagrados eu me curvo;
abençoado, divino e eterno Espírito,
encha-me de poder e encha-me agora. [Refrão]

4 Purifica-te e consola-me, abençoa-me e salva-me;
banhe-se, banhe meu coração e minha testa.
Tu és consolador e salvador;
Você está preenchendo docemente agora. [Refrão].[169]

 

 

Introduziu Wesley no País de Gales

 

Howel Harris (1714-1773) foi um pregador metodista calvinista e um dos principais líderes do avivamento metodista no século XVIII no País de Gales junto com Daniel Rowland e William Williams Pantycelyn.[170]

Ele “nasceu em Trefeca, em Brecon, em 1714. Frequentou várias escolas; a última foi em 1724 em Llwyn Llwyd, perto de Hay, onde permaneceu até logo depois que seu pai morreu em 1731. Foi mestre de escola até 1735. Harris gostava de registrar o quão pecador ele era quando menino, mas é provável que isso fosse exagero e que ele fosse um menino normal com os pecados que um rapaz em crescimento tinha naqueles dias. Em 30 de março de 1735, o Espírito Santo se apoderou dele”.[171]

Sua conversão ocorreu em março de 1735 “depois de ouvir um sermão na igreja paroquial do Rev. Pryce Davies no domingo antes da Páscoa, sobre a necessidade de participar da Sagrada Comunhão. Isso levou a várias semanas de autoexame, que atingiu o clímax na Comunhão no domingo de Pentecostes, maio de 1735”. [172]

Harris teve problema com a Igreja Anglicana. “Ele não foi aceito para ordenação na Igreja da Inglaterra por causa de pontos de vista considerados "metodistas". Em vez disso, ele se tornou um pregador itinerante, incansavelmente determinado a espalhar a palavra pelo País de Gales. Sua pregação muitas vezes o levou a perigos pessoais, perseguições e dificuldades antes de ganhar seguidores. A partir de 1738, ele foi apoiado por Marmaduke Gwynne, um escudeiro local e um dos primeiros convertidos”. [173]

Em Monmouth, impediram Howel Harris de pregar e Seward escreveu a Howel Harris: “Melhor suportar isso do que o inferno”.

William Seward foi o primeiro mártir metodista. Estava com o metodista Howell Harris. Os dois pregavam o Evangelho no País de Gales. Visitavam Hay-on-Wye e Seward começou a pregar fora do castelo, mas depois de cantar e orar por alguns minutos, “veio o ministro da paróquia e vários juízes de paz, com muitos outros clérigos, e exigiu o meu silêncio, e provocou o povo”.

Seward foi atingido na parte de trás da cabeça por uma grande pedra lançada a curta distância e isso causou ferimentos graves. Foi levado por seus amigos, mas seu estado se deteriorou. Durante alguns dias ficou entre a vida e a morte vindo a falecer em 22 de outubro de 1740. [174]

João Wesley visitou o País de Gales pela primeira vez em 1739 convidado por Howel Harris quando tinha 36 anos.

O galês Howel Harris foi um instrumento para Wesley visitar e desenvolver seu ministério no País de Gales, apesar de ele ser da linha calvinista.

No final, passou a haver uma Igreja Metodista calvinista e outra arminiana no País de Gales.

É considerado o “pai da denominação metodista calvinista galesa”.[175]

 

 

Autor do hino “Brilho Celeste”

 

Henry Jeffreys Zelley (1859-1942) foi o autor do hino “Brilho Celeste”.  George Harrison Cook (1864-1948) compôs a música. 

Henry nasceu em Mt. Holly, NJ, em 15 de março de 1859. Era filho de Noah Ridgeway Zelley e Mary Jane. Henty se casou com Ida Shreve e tiveram dois filhos: Clara M. e Edward Shreve Zelley. [176] 

Henry teve uma boa formação. “Educado nas escolas públicas do Monte Holly, no Seminário Pennington, e na Universidade Taylor, onde ele obteve seu mestrado, doutorado e d.D., tornou-se um ministro metodista em 1882 e serviu pela primeira vez na Conferência de Nova Jersey como secretário estatístico, tesoureiro e curador, tornando-se um promotor do movimento de encontro de acampamento. Conhecido por seu fervor evangélico, Zelley produziu mais de 1500 poemas, hinos e canções gospel.”[177] 

Henry foi bem ativo na Igreja Metodista onde ocupou diversos cargos “até sua aposentadoria em 1929. Foi um excelente pregador e pastor, marcando seu ministério pelo fervor evangelístico.” [178] 

“Um dia, em 1899, o Pr. George Harrison Cook foi ao Pr. Henry J.Zelley com um pedido. ‘Meu amigo, quero que me ajude’, disse o hinista-compositor, “Deus me deu uma linda melodia, mas não consigo escrever as palavras certas para ela. Posso toca-la para o irmão?’ ‘Claro”, foi a resposta de Zelley, ‘deixe-me ouvi-la’. Deste encontro dos dois pastores-hinistas surgiu o feliz e altamente cantável hino Brilho Celeste, que expressa a grande alegria do crente que tem a certeza: ‘Ele nunca me deixará. Nem sombras nem nuvens podem apagar a sua luz sobre o meu caminho! Meu Salvador me guiará bem de perto em todo o meu caminho para a ‘mansão’, por isso, ‘com alegria sigo cantando, pois Jesus Cristo me satisfaz’.” [179]

Em 1900, o hino apareceu no hinário Gospel Praises (Louvores Gospel), uma das dezenas de coletâneas de gospel hymns editadas por Kirkpatrick e Gilmour.” [180]

Graças ao pastor batista Charles E. Fuller, o hino “Brilho Celeste” tomou grande notoriedade. Ele tinha um programa de rádio no início do séc. XX. “Todos os domingos, Fuller exibia a canção, mudando a palavra “Sunlight” para “Sunshine”.[181] 

Durante 41 anos exerceu o pastorado servindo em 19 igrejas diferentes. “Escreveu cerca de 1.500 poemas, hinos e canções e era conhecido pelo fervor evangelístico. Aposentou-se em 1929, faleceu em 16 de março de 1942 em Trenton, New Jersey”.[182]

 

 

Hino

 

 

1. Peregrinando pelas montanhas,
    Dentro dos vales, sempre na luz,
    Cristo promete nunca deixar-me!
    “Eis-Me convosco”, disse Jesus.

Coro:

    Brilho celeste! Brilho celeste!
    Enche minha alma, glória de Deus!
    Aleluia! Sigo cantando,
    Dando louvores, indo pra os Céus!

2. Se vejo sombras por toda parte,
    Ao Salvador não hão de ocultar!
    Pois Cristo é luz que nunca se apaga,
    Bem ao Seu lado sempre hei de andar.

3. Luzes benditas vão-me guiando
    Em meu caminho para Sião.
    Mais e mais perto o Mestre seguindo,
    Tenho alegria na salvação![183]

 

 

 

Fundador da primeira escola metodista em Cuba

 

A primeira escola metodista em Cuba foi fundada em 1899 pelo missionário americano Thad E. Leland na Calle Virtudes de La Habana. Esta foi fundada quando o Bispo da Igreja Metodista da Flórida, o Rev. Warren Akin Candler, propôs dar um novo impulso ao trabalho missionário iniciado em Cuba em 1883, por meio de projetos educacionais. Em 1903, esta escola foi nomeada Candler College em homenagem ao Bispo Candler”.[184]

O rev. H. B. Bardwell, missionário em Cuba desde 1903, sucedeu os reverendos E.E. Clements e B.F. Gilbert como diretor do Colégio em 1909.

“Bardwell dedicou sua vida a missões e pregação do evangelho assim que terminou seu ensino superior”.[185]

“Ciente da necessidade de expansão, a Junta de Missão da Associação da Flórida adquiriu uma vasta extensão de terra em La Ceiba, Marianao, onde foi construído em 1912 o primeiro prédio para a nova sede da escola, inaugurada em janeiro de 1913.  Por algum tempo, a escola em Havana e a nova sede funcionaram com o mesmo nome até serem organizadas como faculdades independentes. A sede de Havana foi chamada de Colégio Metodista Central e a de Marianao manteve o nome de Colégio Candler. Além de oferecer ensino fundamental e médio, entre 1924 e 1946 no Candler College, foi realizado um seminário teológico, a Escola de Pastores, que estava sob a direção do Reverendo B. F. Gilbert seguido pelo Reverendo E.E, Clements”. [186]

 “Ambos deixaram de existir em 1961, quando foram nacionalizados pelo governo revolucionário de Fidel Castro.”.[187]

Sobre Harry B. Bardwell 

H. B. Bardwell se colocou à disposição para o trabalho em Missões, aos 24 anos.

“Bardwell dedicou sua vida a missões e pregação do evangelho assim que terminou seu ensino superior. Em 1999, ele se colocou à disposição do Conselho de Missões da Igreja Metodista. Em 1903, aos 24 anos, chegou a Cuba como missionário. Ele sucedeu os reverendos E.E. Clements e B.F. Gilbert como diretor do Candler College em La Ceiba em 1909.

Ele dirigiu o Candler College por quarenta anos, durante os quais o espírito da faculdade foi consolidado. Ele foi substituído em 1949 por Carlos Pérez Ramos, que era assistente de direção desde 1946. Sob sua direção, o Candler College passou por uma grande expansão. Ao mesmo tempo, realizou um trabalho missionário muito importante entre as congregações em Cuba”.[188]

Um dos livros que H. B. Bardwell escreveu, em espanhol, foi: Pablo: su vida y sus epístolas: Su Vida y Sus Epistolas (Curso de Formacion Ministerial: Estudio Biblico)”.[189]

São “52 lições, uma para cada semana do ano, que formam um estudo completo sobre a vida e os escritos do apóstolo Paulo”.[190]

Um livro útil para professores da Escola Dominical, estudos bíblicos e células.

 

Autor do hino “Rude Cruz”

 

George Bennard foi quem escreveu “A velha cruz Áspera” ou “Rude cruz”. Ele “nasceu em Youngstown, Ohio, EUA, em 1873 e passou a infância m Iowa.  Era filho de um mineiro de carvão. “Quando tinha apenas dezesseis anos de idade seu pai faleceu, e recaíram sobre ele as responsabilidades”.[191]

Ele se converteu numa reunião do Exército da Salvação e, junto com sua esposa, eles se tornaram líderes de brigada.

Bennard se casou com Ariminda.[192] 

Mais tarde, eles foram para a Igreja Metodista e George Bennard se tornou um evangelista. Após uma reunião de avivamento, em outubro de 1912, ele escreveu o primeiro verso de Rude Cruz (The Old Rugged Cross) em Albion, Michigan.

“Bennard recorreu às Escrituras para refletir sobre o trabalho de Cristo na cruz. Mais tarde, ele lembrou: "Eu parecia ter uma visão... . Eu vi o Cristo e a cruz inseparável”.[193]

Ele disse: “Compus primeiro a melodia. As palavras que escrevi no início eram imperfeitas. A letra definitiva do cântico foi posta em meu coração em resposta as minhas próprias necessidades."[194]

“Em um simples dia na simples cidade de Albion, Michigan, uma simples melodia formou a cabeça de Bennard. Embora ele fosse bem versado em escrever letras, Bennard lutou para encontrar letras apropriadas. Este bloqueio cerebral durou meses, e tudo que Bennard poderia resolver era a linha "Eu vou valorizar a velha cruz áspera."[195]

Bennard viajou e realizou reuniões evangelísticas com Ed E. Mieras em Chicago Sturgeon Bay, Wisconsinonde de 29 de dezembro de 1912 a 12 de janeiro de 1913.

“O cântico foi mostrado a alguém pela primeira vez quando visitei amigos na paróquia de Pokagon, Parsonage, Michigan. A família Bostwick era dada à música, assim, após o jantar fomos para o piano. Eu estava ansioso por mostrar-lhes meu cântico, e encontrei a oportunidade."[196]

 Charles H. Gabriel, compositor de canções gospel, ajudou Bennard com as harmonias.  “A versão completa foi então apresentada em 7 de junho de 1913, por um coro de cinco, acompanhado por uma guitarra  em Pokagon, Michigan , na Primeira Igreja Metodista Episcopal de Pokagon”.[197]

“Tornou-se logo popular. Em pouco tempo, igrejas de todos os estados da União estavam cantando "Rude Lenho se Ergueu."[198]

Publicada em 1915, a canção foi popularizada durante as campanhas evangelísticas de Billy Sunday.[199]

“Bennard viajou pelo Centro-Oeste, realizando reavivamentos até sua aposentadoria em Reed City, Michigan, mais de 30 anos depois”.[200]

Bennard se aposentou em Reed City, Michigan, e a cidade mantém um museu dedicado à sua vida e ministério. [201]

Um memorial também foi criado em Youngstown no Lake Park Cemetery. “Uma placa comemorativa da primeira apresentação da música fica em frente à Friend's Church em Sturgeon”.[202]

 

O Hino

Rude cruz se erigiu

Dela o dia fugiu

Como emblema de vergonha e dor

Mas contemplo essa cruz

Porque nela Jesus

Deu a vida por mim, pecador

 

Sim, eu amo a mensagem da cruz

'Té morrer eu a vou proclamar

Levarei eu também minha cruz

'Té por uma coroa trocar

 

Desde a glória dos céus

O Cordeiro de Deus

Ao calvário humilhante baixou

Essa cruz tem pra mim

Atrativos sem fim

Porque nela Jesus me salvou

 

Sim, eu amo a mensagem da cruz

'Té morrer eu a vou proclamar

Levarei eu também minha cruz

'Té por uma coroa trocar

 

Nesta cruz padeceu

E por mim já morreu

Meu Jesus, para dar-me perdão

E eu me alegro na cruz

Dela vem graça e luz

Para minha santificação

 

Sim, eu amo a mensagem da cruz

'Té morrer eu a vou proclamar

Levarei eu também minha cruz

'Té por uma coroa trocar

 

Eu aqui com Jesus

A vergonha da cruz

Quero sempre levar e sofrer

Cristo vem me buscar

E com Ele, no lar

Uma parte da glória hei de ter

 

Sim, eu amo a mensagem da cruz

'Té morrer eu a vou proclamar

Levarei eu também minha cruz

'Té por uma coroa trocar.[203]

 

Bispos da Igreja Metodista da Unidade e Metodista Wesleyana no Paquistão

 

A Igreja Metodista do Paquistão vive numa República Islâmica, o sexto maior país do mundo.

 Há perseguição e ataque terrorista contra a Igreja como aconteceu em 2017, quando 9 metodistas foram mortos em Quetta.

O  missionário norte-americano William Buttler começou a Igreja Metodista Episcopal em Cevada, em 1885: “A Igreja Metodista no Paquistão originou-se de missões metodistas no norte da Índia, com presença em cidades como Nova DelhiCalcutáBareillyLucknow e Hyderabad”.[204]

A "Igreja do Paquistão" é constituída pelas Igrejas Anglicana, Luterana, Presbiteriana e a antiga Metodista.

“A Igreja do Paquistão é uma Igreja unida, formada em 1970 por causa da fusão das Igrejas Anglicana, Presbiteriana Escocesa, Metodista e Luterana no Paquistão”. [205]

No Paquistão, o metodismo tem a Igreja Metodista, Igreja Wesleyana, Igrejas Metodista Unida e a Igreja Metodista da Unidade.

Bispo Bashir L.Msill iniciou o trabalho metodista da unidade no Paquistão.

Em 16 de setembro de 2012, Peter Sohail foi "consagrado Bispo ao abrigo da lei da Igreja Metodista no Paquistão" conforme suas palavras.

Bispo Sohail disse que em 2013 Deus lhe deu a visão de construir uma Igreja Metodista Independente forte, trabalhando sem quaisquer laços estrangeiros sob o nome de Igreja Metodista da Unida do Paquistão, que também é uma organização registrada sob a lei de registro da sociedade de 1860 pelo governo do Paquistão.

A Igreja foi fundada em 2013 com o nome de “The Universal Methodist Church In Pakistan”.

Em 2015, mudou o nome da Igreja de “The Universal Methodist Church In Pakistan” para “Unity Methodist Church In Pakistan”. Em 2016, mudou o nome para “Unity Methodist Church f Pakistan”.[206]

Ele consagrou mais dois bispos e com a decisão da equipe dos pastores da nossa igreja e da equipe executiva.

A Igreja tem ainda o Bispo Younas Masih, de Faisalabad e o Bispo Eric Key, dos EUA. Recentemente viveu e serviu no Vietname e também é Vice-Presidente da UMCP.

A Secretária Geral é a Pastora Sanam Sohail, de Karachi, Paquistão, e ela também é intérprete internacional e Coordenadora dos Bispos.

O Paquistão tem também uma Igreja Metodista Wesleyana.

Akbar Khokhar é o fundador e Presidente da Igreja Metodista Wesleyana no Paquistão.

Ele é Presidente do Rotary Club, Vice-Presidente do Conselho Bispos no Paquistão e Diretor Nacional de Bible College no Paquistão.[207]

Ele é professor, pregador e médico. É casado e tem dois filhos, Déborah e Asghar Khokha, que é pastor na Igreja Metodista Wesleyana. Akbar Khokhar estudou no St.Joesph High School, Lahore Cantt, Pakstan.

Em 1992, Akbar Khokhar organizou a Igreja Metodista Wesleyana do Paquistão.

Ele é seguidor de Wesley de coração. Em seu facebook, ele cita sempre Wesley. Sua citação favorita é: “O mundo é a minha paróquia”.

 

Primeiro pastor e pregador metodista afro-brasileiro

 

Ludgero Luiz Corrêa de Miranda (1864-1892) nasceu em Vila Bela da Princesa,[208] São Paulo, em 1864. Ludgero havia sido criado, como ele disse, “na religião de crendices, rosário e água benta; meu lar parecendo mais umas Igreja no tempo da semana santa do que uma morada – tudo celebrado com pompa sem igual”.[209]

Mas Ludgero disse. “Contudo, a Providência Divina, dum modo misterioso mandou-me a um lugar longínquo onde mais tarde haveria de conhecer a religião santa de Jesus”.[210]

Sua vida mudou ao assistir um culto na Igreja Metodista de São Paulo. Ele disse: “Na noite de 15 de agosto de 1884, fui assistir ao culto na Igreja metodista, convidado pelo meu irmão, Bernardo de Miranda, da qual ele já era membro”, desde 10 de fevereiro de 1884.[211]

Em 12 de outubro de 1884 foi batizado.[212] Ele e seu irmão Bernardo “resolveram dar as suas vidas ao pastorado, tendo sido dedicadíssimos na obra”.[213]

Ludgero foi para o Rio de Janeiro: “Em 5 de fevereiro de 1885 fui para o Rio de Janeiro para começar os estudos necessários ao ministério sob a direção do rev. J.J.Ransom”.[214] Estudos que terminaram em 1889.

Depois, a Assembleia da Igreja Metodista do Catete recomendou três moços para serem exortadores licenciados pela Conferência Trimestral. Ludgero de Miranda foi um deles.[215]

Ele teve febre amarela em dezembro de 1885 e adoeceu gravemente. Mr. Kennedy o levou para casa e ele teve o tratamento indicado pelo médico. Felizmente a crise passou e ele pôde seguir para Juiz de Fora,

Ele disse: “Comecei a trabalhar sozinho na vinha do Senhor; eu, fraco e ignorante, que havia de fazer, si nem falar sabia, porém Deus falou e fez tudo por mim”.[216] Ele disse: “Em princípio de 1886, fui mandado para o Mar de Espanha, para abrir trabalho lá, e em setembro esse mesmo ano, retirei-me dali e fui tomar conta da Missão de Palmeira”.[217]

Mas “sem mais nem menos, o delegado da polícia intimou-o a deixar a cidade no prazo de três dias.

O Rev. J.L.Kennedy sendo inteirado do fato recorreu por telegrama ao presidente da província e seguiu logo para o local do acontecimento. “A culpa conforme se verificou não cabia ao delegado, mas ao vigário local, que incitou o povo contra o pregador metodista, doendo-se muito ‘porque estava sendo atrevido, negando os dogmas da Religião do Estado, etc."[218]

Segundo alguns pesquisadores, “o primeiro pastor e   pregador metodista afro-brasileiro foi o Rev. Ludgero Luiz C. de Miranda.[219]

Ludgero de Miranda participou da Primeira Conferência Distrital do Metodismo Brasileiro, em Juiz de Fora, em 18 de maio de 1887 onde foi eleito secretário. Em 1887, Ludgero foi tomar conta da missão em Itu e Capívary, para onde se mudou em 1888. Ele disse que morou em Itu.

Ludgero foi um dos dois primeiros alunos do Colégio Granbery criado em 1889. Nesse mesmo ano, ele foi para Juiz de Fora continuar seus estudos. Em 1890, foi ordenado como diácono da Igreja. Foi o dia mais feliz de sua vida. Foi a primeira ordenação de diáconos na Igreja Metodista Brasileira.[220] 

Ludgero contribuiu para criar uma organização nacional para as Missões. Por algum tempo se discutia “o apaixonante problema da implantação do Evangelho, que estava a exigir recursos humanos e econômicos. Então, Ludgero de Miranda apresentou uma proposta ‘sui- generis’: que se formasse uma sociedade, com esse fim. Mas o Rev. Tucker foi mais longe e requereu que se levasse o plano à próxima Conferência Anual, visto interessar a toda a igreja. Como se vê, nasceu aí a feliz ideia de uma Junta Nacional de Missões”.[221]

Mas faleceu em 17 de janeiro de 1892 com febre amarela[222]

Rev. Edmond A. Tilly escreveu o livro “Doutrinas Cristãs” e o capítulo XV, “O futuro estado dos justos,” foi dedicado à vida de Ludgero de Miranda.

 

Primeiro trabalhador brasileiro da Igreja Metodista no Brasil

 

Bernardo de Miranda (1863-1891) nasceu em Paranaguá,[223] Paraná, em 1863. Foi recebido à comunhão da Igreja pelo rev. J.W.Koger em 10 de fevereiro de 1884. Seu nome figura entre os quatro primeiros membros da Catedral Metodista Central de São Paulo, antiga Igreja Metodista de São Paulo.

Em 7 de novembro de 1883, ele foi assistir a um culto na casa do sr. Magalhães, “quando me falaram do Evangelho”.[224] Nesse dia, ele adquiriu a sua primeira Bíblia. Bernardo de Miranda se tornou membro da Igreja Metodista de São Paulo em 10 de fevereiro de 1884.[225]

Bernardo foi nomeado ajudante de J.W.Tarboux no Circuito e estação de São Paulo em 20 de janeiro de 1885.[226] Na primeira Conferência Anual de 1886, o bispo Granbery confirmou sua nomeação.

Bernardo foi admitido à experiência na Conferência Anual de 1887.[227]  Bernardo foi nomeado pastor em Santo Amaro, SP.  Na Conferência Anual de 1887 está registrado: “O metodismo também ampliou seu trabalho missionário: “Estendemos tambem os arraiaes evangelicos; abrimos trabalho em Salto de Itú, sendo pastor Ludgero de Miranda; em Santo Amaro, ao cuidado do Sr. Bernardo de Miranda, e em Capivary, sob os cuidados do irmão professor Severo Augusto Pereira”.”[228]

Bernardo também sofreu perseguição do vigário em Santo Amaro: “Ainda um segundo que apelou para a afronta nesse ano de 1888, foi o padre de Santo Amaro. O Rev. Kennedy realizou ali dois cultos evangélicos no salão instalado na casa do pastor Bernardo P. de Miranda, os quais despertaram interesse e deram novo estímulo ao trabalho. Em consequência, no domingo seguinte, o padre reuniu cerca de sessenta pessoas e juntos se dirigiram ao local, perturbando abusivamente a reunião”.[229]

Bernardo foi nomeado pastor em Taubaté, em 1889.[230]

Os irmãos Ludgero e Bernardo foram eleitos e ordenados diáconos em 1890. Foi a primeira ordenação de diáconos na Igreja Metodista Brasileira.[231]

Foi registrado que em 1890 “o irmão sr. Bernardo de Miranda foi localizado por motivo de moléstia.”[232] Ser localizado significa deixar a itinerância”.[233]

Mas com apenas 28 anos de idade Bernardo faleceu por causa da febre amarela. Uns dias antes dele falecer, sua esposa Hermynia e o filhinho faleceram, ambos com febre amarela.

O redator do Expositor Cristão, missionário J.W.Wolling, disse que Bernardo pregou bons e edificantes sermões. “Era homem dedicado ao trabalho, muito espiritual e profundamente interessado na propagação do Evangelho.”[234]

É considerado o “primeiro trabalhador brasileiro da Igreja Metodista no Brasil”.[235]

 

Pastor, redator do Expositor Cristão e diretor de colégios

 

James Lillbourne Kennedy (1857-1942) nasceu em Strawberry Plains, Jefferson, Tennessee, USA.[236] Era filho de pastor metodista.

Chegou ao Brasil como missionário em 1881. No dia 26 de março de 1881, com 36 anos, Martha Watts e outros dois missionários partiram de Nova York, via Europa, tendo como destino o Brasil. Os missionários foram: Rev.J.W.Koger, esposa, filhinho e o rev. J.L.Kennedy com 23 anos.

J.L.Kennedy foi um dos três fundadores da Primeira Conferência Anual Brasileira, em 1886. Em 1889, J. L. Kennedy, J.W. Wolling e Tarbaux publicaram “As doutrinas e disciplina da Igreja Methodista do Sul”.[237]

Acolhimento e emancipação dos negros

A Igreja fez pouco pela luta contra a escravidão. Importante lembrar que a Igreja Católica era a religião oficial do Brasil. Havia oposição aos protestantes. Mas a Igreja não deixou de apoiar a libertação e de acolher os negros libertos.

“A Igreja levantou 300$000 para ajudar na emancipação dos escravos”

A Igreja Metodista do Catete, em 1884, através do Rev. J.L. Kennedy, levantou uma oferta para ajudar na emancipação dos escravos.

O professor José Gonçalves Salvador, no seu livro História do Metodismo no Brasil, afirmou: “E na reunião de 5 de maio, sendo pastor, agora, rev. Kennedy, lê-se que a Igreja levantou 300$000 para ajudar na emancipação dos escravos do Rio. A quantia foi encaminhada ao presidente da Câmara Municipal da cidade”.[238]

Um negro que J.L.Kennedy deu acolhimento foi Ludgero de Miranda, que havia se convertido ao metodismo e foi para o Rio de Janeiro para estudar para o ministério pastoral. Ludgero disse: “Em 5 de fevereiro de 1885 fui para o Rio de Janeiro para começar os estudos necessários ao ministério sob a direção do rev. J.J.Ransom”.[239]

Ludgero disse que em dezembro ficou doente: “a 25 desse mesmo mês tive a febre amarela, porém Deus me livrou.[240] Ele foi acolhido na casa do pastor J.L.Kennedy, que era pastor no Catete.[241]

Família e ministério

J.L.Kennedy foi casado com Jennie Wallace. Ficou viúvo e se casou depois com Dayse Pyles. Foi pastor em grandes e pequenas Igrejas. Em 1928 publicou o livro histórico “Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil”.

Foi Redator do Expositor Cristão e diretor de colégios. Foi muito querido e admirado pela sua imensa dedicação ao metodismo brasileiro. Teve um ministério muito frutífero.[242]

Ele se distinguiu pela variedade de atividades desempenhadas. Organizou a primeira Federação das SS.MM.SS. em 23 de abril de 1916, na Igreja Central de São Paulo.[243]

Dados da Conferência Anual Brasileira

Em 1888, “houve progresso na expansão missionária do metodismo, apesar das dificuldades: “Esta Conferencia Annual resolveu abrir trabalho evangelico nas cidades de Santos e Taubaté, conseguindo-se, porém, só encetá-lo com certa regularidade na cidade maritima de Santos, onde o Sr. Kennedy prégou tanto em inglez como em portuguez”.[244]

J.L.Kennedy fez uma viagem pelo oeste de São Paulo e apresentou relatório do seu trabalho á Conferencia. Tocou no assunto de ocuparmos permanentemente o oeste de São Paulo e houve animada discussão sobre a conveniência de se fazer tal ocupação. [245]

J.L. Kennedy participava da redação da literatura da Escola Dominical, “sendo que a Revista da Escola Dominical foi começada por ele em outubro de 1899 e o "Juvenil'' em Janeiro desse ano. Parecia, no juízo da Conferencia, que esses dois periódicos estavam preenchendo uma lacuna bem sensível”. [246]

Em 1913, na ata da Conferência Anual Brasileira foi registrado: “Também, após a dolorosa perda da primeira esposa, voltou o Sr. J.L. Kennedy. [247]

J.L. Kennedy faleceu em 1942.

 

Autor da letra do cântico “Que a beleza de Cristo”

 

Albert William Thomas Orsborn (1886-1967) se tornou “oficial do Exército de Salvação em 1905. Albert serviu como oficial do Corpo de exército e em trabalho divisional no Território Britânico do Exército”.  [248]

Foi o 6º General do Exército de Salvação (1946-1954).[249]

Albert Orsborn é chamado "o general poeta".[250]

O Exército de Salvação  “foi fundado em 1865 por William Booth, ministro metodista, juntamente com a esposa Catherine Mumford, em LondresInglaterra no auge da Revolução Industrial”.[251]

“O Exército de Salvação herdou do metodismo a maior parte de suas crenças e tradição doutrinária, e por isso se inclui na igreja de origem Wesleyana”. [252]

Albert Orsborn se casou três vezes. As duas primeiras esposas morreram. Em 1909, ele se casou com a capitã do Exército das Salvação, Evalina Barker. Em 1944, casou-se com sua segunda esposa, a major Evelyn Berry, que faleceu um ano depois.

Em 1946, Albert foi eleito pela liderança da denominação como General do Exército de Salvação.  Ele se casou com sua terceira esposa, a Comissária Sra. Phillis Taylor (filha do General Higgins), em 1947. [253]

Ele foi o autor do livro “A Casa da Minha Peregrinação” publicado pela Amazon.[254]

Albert se aposentou em 1954.

Ao longo de sua vida no Exército de Salvação, Albert escreveu muitas canções e livros maravilhosos.

“Deixe a beleza de Jesus ser vista em mim” foi publicado em 40 hinários. [255]

A letra original diz o seguinte:

 

Que a beleza de Jesus seja vista em mim

 

1.  Que a beleza de Jesus seja vista em mim, toda a sua maravilhosa paixão e pureza; Ó Espírito divino, que eu seja verdadeiramente Teu até que a beleza de Jesus seja vista em mim.
2. Que meu maravilhoso Salvador seja visto em mim, Sua incrível compaixão e constância; Seu grande amor é meu objetivo, pelo controle de Seu Espírito Até que meu maravilhoso Salvador seja visto em mim.
3. Que o fruto do Espírito seja visto em mim, Concedei-me graça suficiente para que eu possa ser Verdadeiro e fiel a cada dia, Passo do caminho, Apontando almas para o Salvador no Calvário.[256]

 

Conhecido e cantado no Brasil, o cântico tem só a primeira estrofe:


Que a Beleza de Cristo Se Veja em Mim

Que a beleza de Cristo
Se veja em mim
Toda a Sua admirável
Pureza e amor
Oh, tu, chama divina
Todo meu ser refina
Té que a beleza de Cristo
Se veja em mim.[257]

 

 

Um português no início do ministério pastoral do metodismo brasileiro

 

Antonio Cardoso da Fonseca (1858-1915), nasceu em Portugal. [258]

Ele veio cedo para o Brasil e se converteu, juntamente com sua esposa, tendo sidos recebidos como membros na Igreja Metodista do Catete pelo rev. J.L.Kennedy, em 1883.

Ele fez o curso de quatro anos da Conferencia Anual Brasileira. Em 1890, juntamente com outros, foi eleito e ordenado diácono.[259]

Seu primeiro campo de atividade foi o circuito de Palmeiras, em 1890. [260] “Era dotado de uma inteligência incomum e, ainda que sua biblioteca fosse pequena, contudo sempre procurava ter bons livros e os estudava com avidez”. [261]

Além do ministério pastoral, foi redator do Expositor Cristão e gerente da Casa Publicadora Metodista.

Era uma pessoa pura, leal e de grande franqueza. Amava a Igreja metodista. Um dos seus filhos, Dr, Josué Cardoso d’Afonseca, foi professor no Granbery.                                                                         

Ao longo da vida, teve enfermidades e sofreu grandes dores, mas continuou enfrentando tudo em seu ministério pastoral.

 Na Conferência Anual Brasileira de 1892, realizada em Juiz de Fora e presidida pelo Bispo A.W.Wilson, Antonio Cardoso da Fonseca foi recebido, juntamente com outros, à plena conexão.[262]

Na Conferência Anual Brasileira realizada em 1893, há uma referência de que Antonio Camargo da Fonseca era um clérigo itinerante: “Estiveram presentes os seguintes clérigos itinerantes: “Tilly, Tarboux, Tavares, F.R. de Carvalho (jubilado), A.C. Fonseca”.[263]

Ele serviu como pastor em Sabará, Ouro Preto, Paraiba, Barra Mansa, Petrópolis, Estrada Nova, Vila Isabel, Jardim Botânico, Campo Belo, etc. [264]

Na Conferência Anual de 1895, foram ordenados presbíteros J.R. de Carvalho, J.E. Tavares, Herman Gartner, Antonio Cardoso da Fonseca, F.R. de Carvalho.

Na Conferência Anual Brasileira de 1895, em São Paulo, foi eleito secretário juntamente com H.C.Tucker. Ele foi recebido “em plena conexão com a nossa Conferencia Anual”.

Foi ordenado presbítero juntamente com J.R. de Carvalho, J.E.Tavares, Hermen Garther e R.C.Dickie. [265]

No dia 8 de outubro de 1895, A.C. da Fonseca inaugurou o salão de cultos. A Igreja foi organizada recebendo 17 membros por batismo, 4 por profissão de fé e 4 por carta demissoria.

Esteve na Conferencia Distrital do Rio de Janeiro, em 1896, em Petrópolis.

Seu ministério pastoral foi até 1915 quando faleceu.



Primeira bispa metodista da África Austral 

 

Purity Nomthandazo Nobuhle Malinga nasceu em Ixopo, KwaZulu-Natal, Africa do Sul,[266]  em 1958. 

“Malinga é metodista de nascimento e nasceu e cresceu na zona rural de Ixopo, onde estudou cedo e, como os meninos de sua família, tomou sua vez com tudo, desde o plantio e cultivo até a ordenha de vacas. Professora por profissão, lecionou por cinco anos na escola primária de Siyakhona, em Ixopo”.[267] 

Ela fez sua educação inicial na escola local de Cabazi e mais tarde se juntou à Instituição Metodista Indalen, onde sua fé em Deus amadureceu. Ela se formou em 1976. Concluindo seus estudos de formação de professores, Malinga mudou-se para o Circuito KwaDeyi 

Nesse Circuito, ela foi professora em duas escolas.”[268] Malinga foi aceita como supervisora na Igreja Metodista, em 1981, em “uma conferência que foi realizada em Grahamstown sob a Presidência do Dr. Simon Gqubule. Dois anos depois, a igreja enviou Malinga ao Seminário para treinamento ministerial. Ela foi para o Seminário Teológico Federal para a África Austral (FEDSEM) em Pietermaritzburg”. [269] 

Ela conseguiu uma bolsa de estudos para estudar para seu mestrado em “Divindade na Universidade de Harvard no Estados Unidos da América por um período de três anos”.[270]         

Foi ordenada ministra metodista em 1988.[271] Ela se tornou “mestre em Divindade pela Universidade de Harvard”.[272] 

Malinga foi nomeada professora no Novo Testamento no FEDSEM, em 1992, em seu retorno à África do Sul da Universidade de Harvard. Ela também lecionou no Kilnerton Metodista College em Pretória.[273] “Malinga foi introduzida em a posição de Bispo do Distrito Costeiro de Natal em 1999. Ela completou um total de nove anos”.[274] 

Ela “atuou como a primeira (e única) mulher bispo de um sínodo regional, o Distrito Costeiro de Natal (até 2008)”. [275]

 

Purity Malinga se tornou a primeira mulher bispa da Igreja Metodista da África Austral.[276]  Ela é o 100º bispa da Igreja Metodista da África Austral. Malinga é descrita como uma mulher "forte".[277] Ela foi eleita em maio de 2019 por meio de uma votação na qual os 12 sínodos da igreja votaram.

 

 

Primeira tradutora da literatura metodista para o português

 

Annie Newman (1856-1880) era filha do missionário metodista no Brasil Junius Newman. Annie se converteu aos seis anos de idade.[278]

Annie nasceu em Livingston, Sumter County, Alabama, em 25 de dezembro de 1856. Ela tinha apenas onze anos quando chegou ao Brasil.

Annie Newman foi a primeira professora de português de J.J.Ransom. Ele, contudo, resolveu estudar português em Campinas onde lecionou inglês e grego no Collegio Internacional fundado pelos presbiterianos.[279]

Foi Annie Newman quem começou a traduzir a literatura metodista para o português no Brasil. Ela traduziu alguns dos primeiros hinos para o português. Ela também traduziu o Catecismo do Bispo McTyeire sobre o Governo da Igreja e o Catecismo Wesleyano, nº 3, para o português”.[280]

Mais tarde, Ransom escreveria com admiração sobre a capacidade de Annie de falar como os brasileiros instruídos falavam.

“Ransom descreveu a beleza do corpo e da alma de Annie. Ele descreveu sua devoção espiritual, sua força e seu amor pela Bíblia, escrevendo que ‘ela desejava ardentemente auxiliar no aperfeiçoamento da tradução portuguesa das Sagradas Escrituras.”[281]

Annie era tão talentosa que, após se formar, foi procurada por várias escolas brasileiras. “Ela aceitou um cargo de professora no Colégio Rangel Pestana, que era uma escola feminina de elite em São Paulo que atendia a algumas das famílias mais destacadas da província”.[282]

Newman desde Niterói desejava abrir uma escola no Brasil e se mudou para Piracicaba em 1879 para levar o projeto adiante e incentivou Annie a assumir.

O missionário J.J. Ransom apoiou o projeto e, mais do que isso, fez um apelo para a Associação Executiva Geral da Sociedade Missionária da Mulher da Igreja Metodista Episcopal do Sul, que se reuniria em Louisville em 16 de maio-17 de 1879, “que, em resposta, havia prometido US $ 500 para a "escola de Miss Newman". No ano seguinte, a Woman's Missionary Society alocou US $ 1.000 para "fins escolares" no Brasil.[283]

Em 1877, faleceu Mary, a esposa do rev. Newman e sua mãe. Dois anos depois, ele decidiu se mudar para Piracicaba.[284]

No dia do seu aniversário, 25 dezembro de 1879, Annie se casou com o missionário Ransom. Ranson foi com Annie morar no Rio de Janeiro e no dia 17 de julho[285] de 1880 ela faleceu.[286]

Annie havia sido atacada por uma febre amarela que persistiu por cinco meses. Antes de falecer, Ransom e Annie oraram juntos - e então cantaram um hino: ‘Assim como eu - sem um apelo ... Ó Cordeiro de Deus, eu venho, eu venho!"[287]

Annie deixou um grande legado. É considerada uma heroína.

 

O tropeiro de Cristo

 

A primeira referência a Justiniano R. de Carvalho foi na Conferência Anual Brasileira de 1887, quando “entraram em experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda”.[288]

Justiniano nasceu em Portugal onde conheceu o Evangelho. Ele e depois se mudou para Belém do Pará onde foi recebido à comunhão da Igreja pelo pastor metodista Justus Henry Nelson. [289]

Vindo para o sul se apresentou à Conferência Anual Brasileira entrando em experiência em 1887 juntamente com os irmãos Ludgero e Bernardo de Miranda.

“Ele faz parte do primeiro grupo de pastores brasileiros ordenados no Brasil”. [290]

Em Juiz de Fora, em 18 de maio de 1887, sob a presidência de J.L.Kennedy, estiveram presentes J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho, Ludgero de Miranda e H.C.Tucker, que foi eleito secretário na Primeira Conferência Distrital.

Na Conferência Anual Brasileira de 1890 foi registrado: “Trez ministros brasileiros foram recebidos em plena connexão: J. R. de Carvalho, F. R. de Carvalho e Ludgero de Miranda”.[291]

Também aconteceu a primeira ordenação de diáconos na Igreja Metodista Brasileira. “Foi eleito e ordenado presbytero, M. Dickie, e foram eleitos e ordenados diaconos os irmãos: James Harwell, Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda, J.R. de Carvalho, F.R. de Carvalho, Christopher B.McFarland, Manoel de Camargo”. [292]

Em 1892, “teve início o trabalho methodista em Ubá, pregando J.W. Tarboux, e sendo nomeado pastor J.R. de Carvalho”.[293]

Quando o Metodismo chegou em Jericó, SP,  através dos “tropeiros de Cristo” “reverendo J. R. Carvalho e diácono J. C. de Andrade, o bairro ainda se chamava Mandinga. Na língua dos africanos, “terra do feitiço”. Após a conversão completa dos moradores, trataram logo os metodistas de mudar o nome do lugar para Jericó. Uma alusão à primeira cidade que os hebreus conquistaram em Canaã, após o retorno da escravidão no Egito, sob a liderança de Josué. A comparação realmente faz sentido quando levamos em conta a beleza paisagística e a fertilidade do lugar, comparável à Terra Prometida dos hebreus”. [294]

“Os tropeiros foram condutores de tropas de cavalos, muares e outros animais usados para transportar principalmente gêneros alimentícios” .[295]

 O primeiro culto, em Jericó,  realizado em 18 de março de 1899, ocorreu no lar do sr. Lethargino José Almeida.

Em 1893 foi aberto um campo na “Saúde”, Rio de Janeiro, por R. de Carvalho.

Na Conferência Anual de 1903: “Foram eleitos secretários J.E. Tavares, H.C. Tucker e J.M. de Camargo, sendo o primeiro para as actas em portuguez, o segundo para traductor e o terceiro para Estatística e redactor do Annuario. Dos clérigos estavam ausentes com licença: J.M. Lander, W.B. Lee, nos Estados Unidos, e J.R. de Carvalho e A.I. de Mello, por enfermidade. Estava também ausente J.M. Terrell, do Rio Grande do Sul. Poucos delegados leigos se achavam presentes, sendo entre elles Romeu Costa, João A. Costa, João J. Ruiz e Dr. Henrique Lindenberg”. [296]

No dia 2 de fevereiro de 1911 foi organizada uma Liga Epworth, em Laranjeiras,[297] “pelo pastor Juvenal Pereira. Em Cabo Frio foi organizada uma Escola Dominical com 30 alunos no dia 9 de fevereiro, por J.R.Carvalho. Em abril foi organizada uma Sociedade de Senhoras no Retiro, Cabo Frio”.[298]

Foi pregador em Araraquara em 1926. [299] Sua autobiografia foi publicada no Expositor Cristão em 4 artigos.

A vida ministerial de Justiniano foi cheia de lutas e perseguições, mas permaneceu fiel.    

Faleceu em 12 de abril de 1927.

 

Um dos primeiros alunos do Granbery

 

Felipe R. de Carvalho era natural da Bahia e foi residir em Juiz de Fora onde trabalhou como tipógrafo. Era casado com Emilia Fontoura. Foi o rev. J.M.Lander quem oficializou a cerimônia.

Foi em meio à perseguição aos pregadores metodistas, em Juiz de Fora, que Felipe de R. Carvalho se converteu com a pregação do rev. Ransom, em 1884: “Ahi se converteu o irmão F. R. de Carvalho, de quem se póde dizer que foi as primicias do Evangelho entre os brasileiros de Juiz de Fóra, tornando-se um dos mais devotados pregadores do Evangelho aos seus patricios. Foi ainda ahi que se desenrolaram as primeiras perseguições contra os methodistas em Juiz de Fóra, das quaes escreveu aquelle evangelista.” [300]

Juntamente com Ludgero de Miranda foram os dois primeiros alunos do Colégio Granbery.[301]Inicialmente, o Granbery ofereceu três cursos: primário, ginásio e a repartição teológica.[302]

A primeira referência a F.R. de Carvalho foi na Conferência Anual Brasileira de 1887, quando “entraram em experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda”.[303]

Na Conferência Anual Brasileira de 1890 foi registrado: “Trez ministros brasileiros foram recebidos em plena connexão: J. R. de Carvalho, F. R. de Carvalho e Ludgero de Miranda”.[304]

Em 1886, em Rio Novo, MG, era pastor F. R. de Carvalho.

F. R. de Carvalho e Ludgero L. de Miranda foram ordenados a sair do Rio Novo pelo delegado de polícia no prazo de quarenta e oito horas.

O Rev. J. L. Kennedy chegou a Rio Novo e foi logo visitar a mais elevada autoridade policial presente na cidade e, depois de uma pequena conferencia, ela ficou convencida de que a ordem de "sair do termo do Rio Novo no prazo de 48 horas", era inteiramente sem base, sendo, portanto, revogada, e os jovens obreiros continuaram no seu trabalho sem serem mais molestados pela polícia.”[305]

Na Conferência Anual de 1894 foi eleito presbítero. Na Conferência Anual Brasileira de 1907 “F.R. de Carvalho, nessa Conferencia, foi jubilado, sendo o primeiro jubilado da nossa egreja methodista, bravo campeão que, mesmo doente e quasi sem forças, cheio de amor pelos peccadores, vinha luctando com denodo, contra as trevas do pecado”. [306] Ele voltaria em 1910.

Como registro ainda nesse ano de 1908, “no dia 25 de dezembro, foi organizada uma igreja com 14 membros em Moura Brasil, circuito de Paraíba do Sul, por F.R. de Carvalho.”[307]

Felipe foi residir em Tebas, de Leopoldina, mas com desgaste físico não pode retirar no sítio o sustento para sua família. Ele foi para Paraíba do Sul como suplente, mas havia uma enorme tarefa de evangelização entre as cidades de Entre Rios e Barra Mansa.

Desde 1871 havia uma linha de trem que saia de Barra do Pirai com destino a São Paulo que passava por Barra Mansa. Outro trem que saia de Barra do Pirai com destino a Minas Gerais passava por Miguel Pereira, Três Rios, Paraíba do Sul, Piraí, Vassouras e Valença, [308] que Felipe certamente utilizava, mas o seu corpo já enfraquecido pela enfermidade e pelo trabalho, não resistiu. [309]

A Conferência Anual Brasileira de 1911 fez um triste relato: “A Conferencia fez chegar às mãos da família de F.R. de Carvalho e do Dr. J.W. Tarboux, o seu voto de condolências pelo golpe que soffreram, a primeira com o desapparecimento do seu querido chefe, a segunda, com a do amado filho e irmão”.

 

Pastor e autor de Hinos

 

Manoel de Arruda Camargo nasceu no Estado de São Paulo em 1870. Ele foi encaminhado para o ministério pelo Rev. J. W. Tarboux em 1886.

Na Conferência Anual de 1888, foi dito: Também houve grande animação na Conferencia pela admissão à experiencia de quatro pregadores locais: “Manoel de Camargo, da Conferencia Trimensal de Juiz de Fóra; Antonio Cardoso da Fonseca, da Conferencia Trimensal do Rio de Janeiro; Ludgero Corrêa de Miranda, da Conferencia Trimensal de São Paulo, e Miguel Dickie, da Conferencia Trimensal da "Broad Street Church, do Districto de Richmond, Conferencia de Virginia, EUA. Veio também, transferido da Conferencia Annual de Holston e do terceiro anno, E. A. Tilly. Sendo este approvado nos seus exames, foi transferido para o quarto anno da Conferencia Annual Brasileira”.

Conferencia Annual da Missão Brasileira, reuniu- se em Juiz de Fora, Minas, em 11 de agosto de 1892. Foram eleitos secretários: “E. A. Tilly e Manoel de Camargo”.

Na Conferência Anual de 1894: “J.W.Wolling apresentou a seguinte moção: "Propomos que o oeste de São Paulo seja occupado pela nossa Egreja sem mais demora". Sendo discutida largamente, a moção passou por grande maioria. Desde essa décima Conferencia Annual, em julho de 1895, há 32 annos completos, o oeste tem sido occupado ininterrrutamente pela nossa Egreja, tendo sido M. Camargo o seu primeiro pastor, collocado em Ribeirão Preto. O tempo tem demonstrado a sabedoria dessa occupação pela nossa Egreja”.[310]

A Conferência Anual foi secretariada pelo jovem pregador local Manuel de Camargo, responsável pela Missão do Rio Novo e Estiva.

A segunda sessão da Conferencia Annual Brasileira foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, a 14 de julho de 1887, no novo Templo do "Catete". Um destaque foi o crescimento e a chegada e brasileiros como pregadores: “O número de membros teve um augmento líquido de 40%. As escolas dominicaes também cresceram em número e em alumnos. As forças nacionaes foram augmentadas, entrando em experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda e, como pregador local, o irmão Manoel de Arruda Camargo, suplente”.[311]

“Auxiliou este grande pastor na Igreja Metodista Central de São Paulo, pastoreou outras igrejas no interior de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro”. [312]

Na Oitava sessão da Conferencia Anual no dia 27 de julho de 1893, na cidade de Piracicaba, os prégadores locaes, fizeram “relatorios dos seus trabalhos os Srs. Antonio Vieira da Fonseca. Frank Wiedreheker, Antonio José de Mello, Lancy Andrews e Manoel de Camargo”. [313]

Foram admitidos em experiência, J.L. Becker, da trimensal de Juiz de Fora, e Manoel de Camargo recomendado pela Trimensal da Egreja do Catette, no Rio. [314] Na Oitava sessão da Conferencia Anual Brasileira de 1893, consta seu nome como diácono.

Na Decima sessão da Conferencia Anual Brasileira realizada na capital de São Paulo, no dia 25 de julho de 1895, foram eleitos secretários H.C. Tucker e Manoel de Camargo. Foi pastor itinerante até 1896, quando assumiu o pastorado da Igreja Metodista do Catete, no Rio de Janeiro, da qual foi o primeiro pastor brasileiro.

Na Conferência Anual Brasileira de 1897: “Foram recebidos em experiencia: Frank Wiedreheker e José Leonel Lopes, e o irmão Manoel de Camargo localizou-se. O districto de Juiz de Fóra foi supprimido, sendo incluido no de Minas”.

Foi funcionário público durante dezesseis anos. São diversos os hinos de sua autoria. Três estão no Hinário Evangélico.

Faleceu em 1936.

 

Pastor e tradutor da Bíblia em lituano

 

O Rev. Konstantinas "Kostas" Burbulys  (1903-2002) “nasceu em uma família de camponeses pobres. Em sua juventude, ele morou em Biržai, estudou no ginásio de Biržai e frequentou diligentemente os serviços da Igreja Reformada. Ele serviu nas Forças Armadas da Lituânia”.[315]

“Em 1927, a conferência anual das igrejas metodistas do Báltico foi realizada em Pilviškiai. Aqui K. Burbulis foi oferecido para estudar em seu seminário”. [316]

"Kostas"  “frequentou o seminário na Alemanha e na Letônia e tornou-se pastor metodista na Letônia em 1932. Passou seis meses como pastor em Taurage, Lituânia, e depois em Siauliai e Birzai, no norte do país. [317]

Viajava “muitos quilômetros entre as duas cidades de bicicleta.”[318]

Ele foi perseguido na Lituania e  esteve no campo de concentração, mas sobreviveu ao regime soviético. 

Ele deixou de ser deportado para a Sibéria quando os soviéticos ocuparam a Lituânia em 1939. Também por causa de suas habilidades de ensino, ele foi poupado pelos nazistas em 1941. 

Mas em 1944, tropas  soviéticas empurraram os alemães para fora da Lituânia, Konstantinas "Kostas" Burbulys “foi forçado a acompanhá-los  e cavar trincheiras como trabalho escravo para as tropas da linha de frente. Depois de se tornar doente, ele foi liberado e foi morar com um amigo em uma cidade ao sul de Berlim e depois para um campo de refugiados, onde trabalhou como pastor até a guerra terminou”.[319]

“Um representante das Sociedades Bíblicas Unidas, que lhe viera da Inglaterra, convidou-o a participar da Comissão para a Tradução da Bíblia para o lituano, na qual o Padre K. Burbulys estava ativamente envolvido. Em 1954, o jornal cristão interdenominacional  ‘Evangelijos šviesa’ foi publicado. Algirdas Jurėnas foi nomeado editor do jornal. Mais tarde, a publicação deste jornal foi assumida por K. Burbulys e continuou até 1993. [320]

Ele publicou o único comentário bíblico em lituano, uma obra em vários volumes. [321]

“Em 1978, K. Burbulys decidiu empreender a preparação do texto do Antigo Testamento (sancionado pelo rei Jaime) em lituano”. [322]

Ele se mudou para os EUA.

“Burbulys e sua família acabaram se estabelecendo em uma comunidade lituana na região de Chicago, onde continuou a trabalhar como pastor em igrejas não denominacionais sem remuneração e trabalhou em tempo integral em uma padaria antes de se aposentar em 1968”. [323]

“Após a dissolução da União Soviética, Burbulys recuperou a casa que possuía em Siauliai e a doou à igreja depois que o Conselho de Ministérios Globais retomou o trabalho na Lituânia”. [324]

“O primeiro manuscrito bíblico traduzido por K. Burbulis chegou à Lituânia em 1985.” [325]

Faleceu em 28 de janeiro de 2002, aos 98 anos.

“Seu trabalho na igreja e na tradução de textos religiosos desempenha um papel importante na comunidade religiosa lituana”.[326]

 

O pai da Libéria moderna

 

William Vacanarat Shadrach Tubman (1895-1971) nasceu em Harper, no sudeste da Libéria.

Casou com Antoinette Tubman. Tiveram uma filha. Foi primeira dama da Libéria entre 1948-1971.

Tubman teve uma educação muito dura e rigorosa por parte do seu pai, que foi general do exército e pregador metodista. Seu pai exigia que William e os seus irmãos frequentassem os cultos diários de oração familiar e dormissem no chão por entender que "as camas eram muito macias e prejudicavam o desenvolvimento do caráter".[327]

Seu pai, um reverendo metodista, foi presidente da Câmara dos Representantes do país. Mais tarde, tornou-se senador..[328]

Enquanto estava no exército, Tubman estudou direito e se formou advogado em 1917 servindo em vários escritórios.[329]

“Em 1923 ele foi eleito para o Senado da Libéria, servindo até 1931, quando renunciou para defender a Libéria contra as acusações da Liga das Nações de que ela tolerava a escravidão”.[330]

Tubman voltou eleito ao Senado em 1934. Em 1937, foi nomeado Juiz Associado do Supremo Tribunal da Libéria. Em 1943 foi eleito presidente da Libéria. Sob seu governo, a Libéria ajudou os Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi reeleito seis vezes e governou até sua morte em 1971.[331]

Tubman foi o 19º Presidente da Libéria (1944-1971).

É chamado de "pai da Libéria moderna". Foi membro da Igreja Metodista.

Ele atraiu investimentos estrangeiros permitindo a construção de grande parte das estradas e ferrovias da Libéria e a renovação do porto de Monróvia, que passou a contar com infraestrutura adequada para a exportação de borracha e ferro, etc.[332]

“Durante sua gestão, a Libéria experimentou um período de prosperidade e notável crescimento econômico. Também realizou uma política de unificação nacional com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais e as diferenças políticas entre os hegemônicos Américo-Liberianos, aos quais pertencia, e os indígenas do país”.[333]

É considerado um herói na Libéria. Seu aniversário é um feriado nacional.[334]

Em 1956, sua esposa Antoinette recebeu como prêmio a Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha. Foi também homenageada com o nome do Estádio Antoinette Tubman, em Monróvia. [335]

Ela morreu em 16 de maio de 2011. O ofício fúnebre foi realizado na Igreja Metodista Unida, Monróvia.[336]

 

Primeira afro-brasileira admitida em profissão de fé numa Igreja protestante brasileira

 

Martha Watts foi a primeira a alforriar escravos, em Piracicaba.[337] Ela comprou uma escrava e “pediu ao advogado Prudente de Moraes, então futuro Presidente do Brasil para preparar uma carta de alforria, documento este exposto no local”.[338]

Primeira negra recebida como membro da Igreja no metodismo brasileiro no dia 21 de janeiro 1883

 

No livro de rol permanente da Igreja Metodista de Piracicaba há o registro da primeira negra recebida como membro da Igreja no metodismo brasileiro no dia 21 de janeiro 1883.[339]

A escrava era Flora Maria Blumer de Toledo, uma afro-brasileira. Ela foi admitida por pública profissão de fé, conforme registro de número 14.[340]

“A primeira mulher afro-brasileira a ser admitida via pública profissão de fé em uma igreja protestante no Brasil”

Flora Maria Blumer de Toledo é considerada “a primeira mulher afro-brasileira a ser admitida via pública profissão de fé em uma igreja protestante no Brasil”.[341]

Como Flora Maria teve contato com Martha Watts?

“Ao criar o Colégio Piracicabano, Miss Martha precisou de uma ‘despenseira’ para dirigir a cozinha da escola. Amiga da família Blumer, alemães luteranos, a missionária conheceu Flora Maria, escrava que Pedro Blumer adquirira em Porto Feliz ao fazendeiro Matias Dias de Toledo, tio da Baronesa de Porto Feliz. Flora Maria levava o nome de seus donos, Flora Maria Blumer de Toledo”.[342]

 A família de Pedro Blumer no ano de 1883 passou a se congregar na igreja Metodista.[343]

Provavelmente, Flora nasceu em Porto Feliz, em 1833, na Fazenda de Matias Toledo. É possível que foi vendida em 19 de abril de 1875[344] permanecendo 42 anos como propriedade de Matias.[345]

Flora foi alforriada “ao preço de 400 mil réis, pagos a Maria Isabel Blumer, que tinha procuração de Pedro”.[346] Ela foi convidada a trabalhar no Colégio Piracicabano como cozinheira.

 “Tia Flora como era chamada pelas crianças do Colégio era admirada por elas, e em noites frias a mesma reunia as crianças em volta de seu fogão para aquecê-las e dava um doce a cada uma, e quando as meninas se sentiam sozinhas longe de casa era Flora que as confortava e encorajava, tendo amor e respeito das mesmas”.[347]

“Flora Maria tornou-se verdadeiro ídolo das missionárias e dos alunos, tendo aprendido inglês e sendo levada, pelo pastor metodista William Koger, a conhecer os Estados Unidos. Flora Maria faleceu em 22 de julho de 1892, vítima de uma hidropisia. Ela era, no Colégio Piracicabano, a Tia Flora”.[348]

Sua morte causou comoção no colégio.[349] Após a morte de Flora, “Martha Watts anunciava a todo Colégio a morte de sua amiga e que a mesma não morreu em agonia, mas em paz e consolo espiritual que havia encontrado em Jesus Cristo. Mesmo sem leis trabalhistas o Colégio arcou todo seu enterro”.[350]

Quando foi inaugurado o “Centro Cultural Martha Watts, um de seus ambientes foi batizado com o nome de ‘Café Flora’, para que sua história seja sempre recordada na memória dos alunos e visitantes”.[351]

 

Primeiro jogador de futebol profissional negro do mundo

 

 

Arthur Wharton (1865 -1930) nasceu em Jamestown, Gold Coast (Gana). Filho do Rev. Henry Wharton, um famoso missionário metodista wesleyano das Índias Ocidentais, nasceu em Accra, Gana. Sua mãe, Annie Florence Egyriba, era membro da realeza em Gana.

Foi educado na Escola do Dr. Cheyne em Londres entre 1875 e 1879.

Em 1884, aos 19 anos, Arthur mudou-se para o Nordeste para ser um pregador metodista no Cleveland College, Darlington, onde ele começou sua carreira esportiva.

“Manny Harbon, um treinador local, ficou de tal maneira impressionado com as capacidades atléticas do jovem que o convidou a participar nos campeonatos da Amateur Athletic Association (AAA) que se realizavam em Stamford Bridge, Londres”.

Em 1886, ele igualou o recorde mundial amador de 10 segundos pelo sprint de 100 jardas no campeonato da AAA. Ele foi o primeiro atleta negro a vencer um campeonato AAA. Foi um ciclista e jogador de críquete, nas equipes em Yorkshire e Lancashire.

Os jogadores negros amadores Robert Walker e Andrew Watson, jogaram futebol como amadores antes de Wharton, mas ele é considerado o primeiro jogador de futebol de herança mista a se tornar profissional.

Wharton começou como amador jogando como goleiro do Darlington. Depois foi para o Preston North End e fez parte do time que chegou às semifinais da FA Cup em 1886-1887. Em 1889, ingressou no Rotherham Town, assinando como profissional.

Em 1890, ele se casou com Emma Lister (1866–1944) em Rotherham, Yorkshire e tiveram duas filhas, Minnie e Nora. 

“Durante a temporada de 1894 a 1895, a Wharton jogou três jogos pelo Sheffield United, contra Leicester Fosse, Linfield e Sunderland - sendo este último um jogo da Primeira Divisão”. Ele se tornou o primeiro jogador negro a jogar na primeira divisão.

Em 1895, ele entrou para o Stalybridge Rovers. Jogou no Condado de Stockport da Segunda Divisão, em 1901 a 2002.

Wharton aposentou-se do futebol, em 1902, e encontrou emprego como operário de transporte de carvão nas minas de Yorkshire Main Colliery em Edlington.

Em 1911, ele foi empregado como mineiro e morava em Moorthorpe, West Yorkshire, com a esposa Emma. Faleceu em 1930.

Seu túmulo foi tombado em 1997, depois de uma campanha dos ativistas anti-racistas Football Unites, Racism Divides. Em 2003, Wharton foi incluída no Hall da Fama do Futebol Inglês, em reconhecimento ao impacto que causou no jogo.

Em 2012, sua estátua foi colocada em exibição permanente na sede da FIFA em Zurique. Wharton foi o primeiro profissional negro e o primeiro a jogar na Liga de Futebol.[352]

 

De mártir a prefeito no Canadá

 

George Loveless (1797-1874) nasceu na aldeia de Tolpuddle, em Dorset, Inglaterra, onde trabalhou como lavrador. Era respeitado como líder comunitário e pregador wesleyano. Em 1834, casou-se com Elizabeth (Betsy), com quem teve três filhos. Era um metodista convicto e temente ao Deus justo.

Vendo seus salários diminuírem a cada ano, George e cinco companheiros formaram a Sociedade de Amigos de Operários Agrícolas. Liderados por George, em 9 de dezembro, durante uma cerimônia, os membros fundadores juraram respeitar as regras da Sociedade. Todos eram metodistas.

Em 22 de fevereiro de 1834, foram denunciados por um fazendeiro e considerados culpados de terem feito reuniões ilegais.

Na prisão, tiraram as roupas e rasparam a cabeça. O juiz os condenou a trabalhar sete anos para fazendeiros na Austrália. A dura sentença provocou indignação e protesto.

Eles haviam se tornado heróis populares, e 800 mil assinaturas foram coletadas para a sua libertação. Em Londres, cerca de 25 mil trabalhadores protestaram nas ruas. Lord John Russell apoiou o protesto. Em março de 1836, o governo foi obrigado a mudar as sentenças.

Uma vez livres, George e quatro dos mártires emigraram para o Canadá, onde George ajudou a construir a Igreja Metodista em Siloé.

 

Seu irmão, James Loveless, era pregador metodista e se tornou líder metodista em Ontário, Canadá. Seu jardim se tornou famoso pelas begônias. John Standfield foi para o Canadá e se tornou prefeito de East London, onde tinha um hotel e uma loja e fundou o coral Bryanston. Thomas Standfield foi para o Canadá.

 

Os “Mártires de Tolpuddle” contribuíram para o orgulho do sindicalismo na Inglaterra.

 

No centenário, em 1934, foi erigido um memorial na aldeia e foi fundado o Museu Tolpuddle Martyrs. Em 2008, Andrew Norman escreveu A história de George Loveless e os mártires de Tolpuddle.[353]

 

 

 

A Miss Universo metodista

 

 

Zozibini Tunzi nasceu em 1993, em Tsolo, Eastern Cape, África do Sul. Seus pais são Philiswa Nadapu e Lungisa Tunzi, que tiveram três filhas, que cresceram na vila vizinha de Sidwadweni.

A sua mãe é diretora de escola em Bangweni. O pai trabalha em Pretória, no departamento de ensino superior e treinamento. É também um pregador metodista em Pretória.

Zozibini afirmou: “Eu aprendi muito com eles. Minha mãe me ensinou a importância de permanecer gentil e humilde e sempre ser útil para as pessoas ao meu redor. Meu pai me ensinou a importância da educação, do trabalho duro e da disciplina. E mais importante, eles também me moldaram para ser quem eu sou hoje”.

Foi para a Cidade do Cabo para cursar a Universidade de Tecnologia da Península do Cabo e se formou em Relações Públicas e gerenciamento de imagens, em 2018.

Ela trabalhou como estagiária no departamento de relações públicas de Ogilvy, uma das mais importantes do mundo. Largou tudo para assumir as atividades de Miss África do Sul. Além de inglês, ela também fala xhosa.

Desde criança, ela sonhava em ser coroada rainha da beleza, mas ela precisou vencer algumas barreiras internas. “Eu era tímida, uma criança desajeitada e sem amigos, até que minha mãe me introduziu na Igreja Metodista, que foi quando eu ganhei confiança, senti uma sensação de pertencer e me relacionei melhor com meus colegas".

O primeiro concurso de beleza que Zozibini participou foi na Igreja Metodista inscrita por sua mãe, aos seis anos de idade.

Com autoestima, hoje Zozibini, diz: “'Olho no espelho e digo 'você é linda, você é capaz, você é inteligente''.

O primeiro livro que ganhou foi da avó, que não teve oportunidade de estudar: "Ela me deu aquele livro porque tinha esperança de que eu teria um futuro muito melhor do que o dela". 

Zozibini, foi coroada Miss África do Sul 2017 e Miss Universo 2019. Para ganhar o concurso de Miss Universo precisou vencer outras 89 candidatas de todo o mundo.

Zozibini é ativista do direito da igualdade das mulheres. Para ela, a coisa mais importante que se deve ensinar às meninas é "liderança. É algo que está faltando a meninas e mulheres há muito tempo - não porque nós não queremos, mas por causa do que a sociedade rotulou as mulheres para serem”. 

Ela também afirmou: “Eu acho que nós somos os seres mais poderosos do mundo e que nós deveríamos ter todas as oportunidades. Isso é o que deveríamos estar ensinando a meninas - ocupar espaço. Nada é tão importante quanto ocupar espaço na sociedade", disse. 

A vencedora de Miss Universo 2019 afirmou ainda: “Eu venho de mulheres fortes que não só lutaram para ser reconhecidas como humanas, mas que lutaram para ser reconhecidas como líderes inteligentes e capazes. Por causa dessas mulheres eu estou aqui hoje, e agora é minha responsabilidade inspirar outras a liderarem, a serem as melhores”

O líder da Igreja Metodista na África do Sul, reverendo Xolani Feni, fez uma oração, pedindo que Tunzi tivesse um reinado bem-sucedido.

O Circuito Metodista PE Zwide 237 parabenizou a Miss Zozibini Tunzi por ter sido coroada Miss Universo. Segundo eles “Zozibini Tunzi é membro de pleno direito da Igreja Metodista da África do Sul, o seu pai, o Sr. Tunzi é um pregador local na missão da cidade de Pretória”.

Eles oraram para que ela tivesse o favor e a graça de Deus por ela representar a nossa nação da África do Sul.[354]

 

Príncipe dos pregadores e pai da música gospel afro-americana

 

 

Charles Albert Tindley (1851-1933) foi um ministro metodista americano e compositor de música gospel. É chamado de "O Príncipe dos Pregadores". 

O pai de Tindley era escravo, mas sua mãe era livre. Sua mãe morreu quando ele tinha quatro anos e no ano seguinte ele foi separado de seu pai. Por sua própria determinação, ele aprendeu a ler e escrever aos dezessete anos. Pouco depois, mudou-se para a Filadélfia, trabalhou como transportador de tijolos e foi zelador de uma pequena igreja metodista. 

Ele pediu ajuda de uma sinagoga da Filadélfia em North Broad St. para aprender hebraico e aprender grego. Fez um curso por correspondência na Boston Theological School. 

Tindley foi qualificado e ordenado na Igreja Episcopal Metodista com pontuações bem altas. Foi ordenado diácono na Conferência de Delaware, em 1887, e como ancião, em 1889. Foi designado por seu bispo para servir como pastor itinerante. Em 1900, ele se tornou o presbítero presidente do distrito de Wilmington. 

Tindley tornou-se pastor da mesma igreja em que fora zelador. A igreja cresceu dos 130 membros para 10 mil membros. 

Em 1915, Tindley e outros líderes lideraram uma marcha no Forrest Theatre para protestar contra a exibição do filme de DW Griffith , The Birth of a Nation, que desmerecia os negros e colocava a Ku Klux Klan como heroína. Tindley e os outros foram atacados por brancos com paus e garrafas. 

Em tempo de crise, trabalhou com líderes empresariais para fazerem doações para alimentar os necessitados e ajudar os membros a encontrarem empregos.  

Ele se opôs a eventos sociais que considerava degradantes. Sua esposa morreu em 1924 e ele se casou, em 1927, com Jenny Cotton. 

Tindley recebeu o título de Doutor em Divindade pelo Bennett College e Morgan College em Baltimore, Maryland. 

Ele foi compositor de hinos gospel e é reconhecido como um dos pais fundadores da música gospel americana. Cinco de seus hinos aparecem no Hinário Metodista Unida de 1989. Ele é chamado de “Progenitor da música gospel afro-americana”. 

Um de seus hinos notáveis ​​é " leve seu fardo ao Senhor e deixe-o lá" (1916). Outros são "Stand By Me" (1905) e "O que eles estão fazendo no céu? " (1901). 

“Vou superar um dia” foi um hino de Tindely publicado em 1900. A músicaWe Shall Overcome” se tornou uma música de protesto e um hino chave do Movimento dos Direitos Civis, na década de 60. Ela é liricamente descendente de "Vou superar um dia", um hino de Charles Albert Tindley. 

Publicou “Livro de Sermões” (1932). 

Ele morreu em 26 de julho de 1933 na Filadélfia, Pensilvânia e foi enterrado no Eden Cemetery em Collingdale, Pensilvânia . 

Após sua morte, a igreja foi renomeada como "Templo de Tindley". A Igreja Metodista Unida do Templo de Tindley foi adicionada ao Registro Nacional de Lugares Históricos em 2011.[355]

 

 

A contribuição na organização do metodismo em Antigua

John Baxter teve uma participação efetiva na organização do metodismo em Antigua, Caribe. Ele era um pregador metodista negro livre, na Inglaterra.

O trabalho metodista, em Antigua, começou com a família Gilbert, em 1759. Em 1755, Nathaniel Gilbert estava doente e leu o texto de John Wesley Um apelo aos homens de razão e religião, enviado da Inglaterra por seu irmão Francis Gilbert.

Em 1758, Nathaniel Gilbert levou sua família e três escravos para a Inglaterra para conhecer Wesley. Ele e dois de seus escravos se converteram e foram batizados por Wesley.

Retornando à Antígua, em 1759, Nathaniel reuniu sua família, amigos e escravos em sua casa. Pregou e formou uma Sociedade Metodista, contando com o apoio de Francis. Nathaniel foi eleito presidente da Assembleia Legislativa de Antígua em 1763.

Nathaniel Gilbert  escreveu sobre a composição de sua Sociedade: “Temos uma pequena sociedade religiosa aqui, composta por cerca de vinte brancos, exclusivos da minha família, e de sessenta e quatro negros e mulatos”.

Após sua morte, em 1744, a liderança da sociedade foi assumida por mulheres negras e mulatas: Sophia Campbell, Mary Alley e Bessie. Elas começaram seu próprio ministério entre os escravos e mantiveram a Sociedade viva até a chegada de John Baxter, em 1778.

Segundo relatos, “os metodistas foram mantidos juntos 'por duas mulheres negras que continuaram orando e se encontrando com as que compareciam todas as noites”.

John Baxter era um negro livre. Pertencia a Sociedade Metodista há doze anos e líder de classe no estaleiro de Chatham, na Inglaterra. Ele começou a pregar em 23 de dezembro de 1771.

Era armador de navios e aceitou o convite para ir para Antigua, pois Wesley sabia do histórico do metodismo em Antigua com Nathaniel Gilbert.

 

Desembarcou em English Harbour, em 2 de abril de 1778. Thomas Coke escreveu: "Ao chegar em Antígua, restringido pelo amor de Deus, ele pregou abertamente o Evangelho".

 

Essa pregação ao ar livre na cidade de São João estava sob uma árvore. para uma multidão de brancos, pretos e amarelos (amarelo termo usado para definir os que eram nativos do Caribe).

 

Vinte dias após sua chegada, Baxter escreveu a Wesley relatando seus primeiros empreendimento e continuou relatando o progresso do metodismo em Antígua.

 

Suas pregações tiveram grande efeito sobre os escravos.

 

“Tornou-se o líder da sociedade formada por Nathaniel Gilbert em St John's. Em três anos, passou de 30 para 600 membros. Ele foi nomeado ‘Élder’ na Conferência de Natal em Baltimore em 1784 e ordenado por Thomas Coke no verão seguinte. Ele foi responsável pela construção da primeira capela metodista nas Índias Ocidentais, em St. John's, Antígua em 1783”.

 

Alguns anos depois de chegar em Antígua, João Baxter casou-se com uma dama “de alguma propriedade na ilha - uma mulher de espírito afim que provou ser uma companheira de ajuda em seu trabalho religioso”.

Escrevendo em 1783 sobre a construção de uma capela, disse: “assim que este trabalho estiver concluído, podemos manter um pregador; ou se você acha conveniente, eu irei à Conferência no próximo”.

 

Orientado por Thomas Coke, em 1788, começou uma missão em São Vicente, mas depois voltou para Antigua onde era carinhosamente conhecido como 'Papai Baxter'. Ele faleceu em 1805.[356]

 

 

Apóstolo do metodismo aos irlandeses

 

 

Gideon Ouseley (1762-1839) nasceu em Dunmore, condado de Galway, Irlanda. Era de uma família anglicana irlandesa de grande respeitabilidade. 

Seu pai queria que ele fosse sacerdote, mas ele passou grande parte de sua infância nas cabanas. Sendo o filho mais velho, seu pai não o encaminhou para nenhuma profissão, mas foi herdeiro da propriedade de seu pai. Recebeu uma completa educação. Seu irmão mais novo foi educado para o exército se tornando Major General, Sir Ralph Ouseley. 

Gideon se casou aos 20 anos e teve uma vida selvagem gastando sua fortuna e de sua esposa. Acabou perdendo um olho com um tiro em uma bagunça na taberna passando a ter uma aparência assustadora. 

Depois, passou a ter sentimentos religiosos profundos chegando à convicção do seu pecado. Frequentemente clamava: "Senhor, ajude-me! O que devo fazer? Quem vai me ensinar? Sacerdote e ministro não são melhores que eu, tão tolos quanto eu. Somos todos um bando de tolos juntos!". 

Sua aldeia foi visitada, em 1789, por alguns pregadores metodistas e ele recebeu muita luz em relação às coisas espirituais. 

Tinha visões sobre o inferno, mas se converteu, em 1791, ao metodismo e recebeu perdão e a paz. “Os frutos da justificação foram imediatamente manifestados por ele, indo de casa em casa, e de vizinho para vizinho, convidando-os a vir a Cristo”. 

Ele pregava montado em um cavalo branco. Seu primeiro sermão foi pregado em um pátio da igreja, em um funeral. 

Pregou nas ruas e no pátio da Igreja, em feiras e mercados, onde quer que ele pudesse encontrar uma congregação reunida, protestante ou católica. 

Na Conferência de 1802, foi nomeado para a missão irlandesa. Pregava nas províncias de Leinster, Munster e Ulster. Sua palavra foi atendida com poder e muitos dos rebeldes se converteram. 

Em 1805, foi nomeado para trabalhar com Rev.Wm.Hamilton. Ao pregar um dia de sábado nas ruas de Carlos, para centenas de trabalhadores rurais que estavam na cidade à procura de emprego, com seus ganchos ou foices sobre os ombros, foi apedrejado, mas um cavalheiro abriu a porta e o arrastou para sua casa. 

Visitando a cidade de Drogheda, onde se reuniam muitos mendigos, desejou pregar para eles e reuniu uma vasta multidão de mendigos além de centenas de outros reunidos por causa da curiosidade. Pregou sobre a  história do rico e Lázaro. Não só os mendigos choraram, mas também os curiosos. Sempre tinha uma palavra de conselho para cada pessoa. 

Na conferência de 1810, foi reconduzido à missão em Galway e Clare tendo dois homens novos nomeados como seus ajudantes. “Continuou seu trabalho infatigável em benefício de seus compatriotas humildes e degradados, nos mais remotos e solitários distritos do país, indo frequentemente sem comida e abrigo; e expondo-se ao opróbrio dos ignorantes e degradados católicos, para que pudesse conquistá-los a Cristo, e tal foi o seu fervor e zelo, que ele nunca ficou satisfeito, a menos que durante cada reunião e sob cada sermão as almas fossem convertidas Deus”. 

Enquanto cavalgava, lia o Novo Testamento grego ou um livro latino, inglês ou irlandês. Em todos os lugares, tinha palavras de instrução e conselhos para os não convertidos. “Numa ocasião, ele parou num riacho para regar o cavalo e viu uma moça parada na porta de uma casa vizinha, foi até ela, pegou-a pela mão, falou-lhe sobre sua alma e orou para que a bênção de Deus poderia descansar sobre ela. Cerca de dois anos depois, sendo convidado a pregar naquele bairro, ele foi gentilmente convidado por uma jovem, para ir para casa com ele para sua casa (...)”. 

A jovem o recebeu da maneira afetuosa e relatou que ela era a mesma pessoa a quem ele tinha se dirigido dois anos antes. Disse que as “poucas palavras de conselho e instrução então dado, levou-a a Cristo; Que ela estava agora casada com o jovem que o convidara para casa, e que seu marido era um líder de classe”. 

Em 1811, foi novamente nomeado para a missão de Galway e Clare tendo sido muito abençoado construindo uma série de capelas. Da conferência de 1813 ao fim de sua vida, em 1839, continuou pregando para a salvação de seus compatriotas. 

Visitava a Irlanda, Inglaterra e Escócia pregando à congregações opressivas. Foi um dos evangelistas irlandeses mais conhecidos depois da morte de  João Wesley. Pregava tanto em inglês como em sua língua nativa. Era de um pequeno grupo de homens chamados de 'pregadores do Calvário' ou "Bonés pretos."[357]

 

 

A fundadora da primeira Escola Dominical

 

Hanna Ball era filha de um fazendeiro. Ela nasceu em 13 de março de 1733 e passou a maior parte de sua vida em High Wycombe. Ela nunca se casou, mas viveu com vários parentes e cuidou dos filhos de seu irmão.

“Hannah leu os sermões de Thomas Walsh e ouviu John Wesley pregar em janeiro de 1765, após o que ela começou uma correspondência com ele e eles se tornaram amigos. Eles trocaram dezenas de cartas ao longo dos anos.

Hannah tornou-se um membro importante da sociedade metodista em High Wycombe e foi incansável em visitar os pobres e os doentes. Em 1769, ela começou uma "aula" para crianças que trabalhavam nas pousadas locais. Eles se reuniam antes do culto dominical para instrução religiosa e às segundas-feiras para aprender a ler e escrever. Como se acredita que esta seja a primeira instituição desse tipo, Hannah agora é considerada a fundadora do movimento da Escola Dominical”.[358] 

Hannah Ball era membro da Sociedade Metodista em High Wycombe.[359]

A primeira Escola Dominical foi criada em 1769 pela metodista Hannah Ball (1734-1792) em Wycombe. Ela escreveu a Wesley e relatou o seu trabalho a John Wesley, em 1770: “As crianças se reúnem duas vezes por semana, aos domingos e segundas-feiras. É um grupo meio selvagem, mas parece receptivo à instrução. Trabalho entre eles com a ânsia de promover os interesses de Cristo”.[360] 

Hannah era uma pessoa consagrada e estava preocupada com o bem-estar espiritual dos adultos; Ela foi responsável pelas várias conversões, incluindo uma Charles Dean, um homem "muito perverso" em seu leito de morte, bem como sua esposa e irmã. [361] 

“Ela foi muito encorajada em seu trabalho por John Wesley. Ele também pediu que ela monitorasse o trabalho dos pregadores em sua área e contou a ela sobre os novos pregadores de circuito e como apoiá-los. Por exemplo, em abril de 1774, ele escreveu sobre Joseph Bradford;

"Adverti-o gentilmente para não falar muito rápido ou muito alto, e diga-lhe se ele não prega forte e explicitamente sobre a perfeição"

Seguindo o conselho de Wesley, Hannah rompeu o noivado para se casar com um homem que ele considerava "ímpio". Wesley, no entanto, encorajou Hannah e um grupo de outras mulheres metodistas a se corresponderem, darem ajuda mútua e visitarem as sociedades umas das outras”. [362] 

 

Um missionário defensor do povo do campo

 

William Bowman Lee ((1864-1956) nasceu nos EUA. “Trabalhou como ministro durante 40 anos; aposentado em 1933, continuou ainda por 20 anos a trabalhar na qualidade de ministro aposentado, cooperando, de várias maneiras”.[363]

Em 1907 foi registrado: “O novo missionario W. B. Lee, foi recebido por transferencia da Conferencia Annual da Carolina do Norte e, juntamente com os Revs. Jorge L. Becker e Manoel de Camargo, foram recebidos em plena connexão com a nossa Conferencia Annual”. [364]

Foi redator do Expositor Cristão. Traduziu com o rev. Hipólito de Campos a Disciplina da Igrejas, em 1910.

Era uma pessoa humilde que gostava da roça. Pastoreou Igrejas grandes, mas também humildes. Organizou congregações metodistas.

Acostumado à vida simples das pessoas do campo podia entender a situação grave na área rural que o Brasil passava. O predomínio das oligarquias[365] rurais após a Proclamação da República, trouxe uma situação difícil para a maioria da população. Diversas greves surgiram para reivindicação de melhoria de qualidade de vida. A primeira greve geral foi em 1903, no Rio de Janeiro, de 26 dias.[366]

“Em 11 de agosto de 1903, funcionários da Fábrica de Tecido Cruzeiro, no bairro do Andaraí Grande, entraram em greve por melhores condições de trabalho. Nos dias seguintes, operários por todo o Rio de Janeiro foram aderindo ao movimento, que durou 26 dias”.[367]

A situação social nos campos era injusta e de constante crise. Muitos fazendeiros endividados venderam suas fazendas aos estrangeiros por preços baixos. O salário do trabalhador rural era apenas a metade do salário do operário e 1/28 do salário da maioria dos funcionários públicos, em 1903.

Com a crise se agravando para os cafeicultores, em 1909, o Jornal Expositor Cristão denunciou o comércio internacional, a miséria na roça e a omissão do Governo.

O redator do “Expositor” William B.Lee  disse  que a Igreja “não pode mais ficar calada sobre as questões que tocam, de perto, a vida dos que vivem pelo suor do seu rosto. É a classe esquecida até aqui; é a classe cujos interesses são desprezados ou assaltados...”[368]

Em 1919, os redatores do Expositor Cristão W.E.Lee e José de Azevedo Guerra publicaram um artigo sobre o “Communismo” e comentaram sobre a ação violenta comunista na Europa trazendo problemas para os governantes. Comentaram ainda que o cristianismo é socialismo puro.

Em 1920, o redator do Expositor Cristão, W.B.Lee escreveu sobre “Um momento novo” e afirmou que “No seio da Igreja a necessidade hoje é um avivamento das forças espirituais, o aprofundamento da consciência de responsabilidade do povo, pela regeneração social da nação”.[369]

Em 1920, W.B.Lee também escreveu sobre “A Greve” para defender os operários de Juiz de Fora: “É a classe esquecida até aqui, é a classe cujos interesses são desprezados (...). Enquanto escrevemos essas linhas, há 5000 operários em greve na cidade de Juiz de Fora, Minas. Eles reclamam o dia de 8 horas e o aumento de 50% dos serões”.[370]

Em 1924, a 39ª sessão da Conferencia Anual Brasileira, com a presença de 21 clérigos e 18 leigos, presidida pelo bispo H.M. Dobbs, W.B.Lee fez o seguinte pronunciamento sobre a guerra: “Propomos, pois, que a Egreja Methodista se defina por intermédio de seus pregadores, em uma campanha decidida contra a guerra que nunca resolveu e nem resolverá os problemas do mundo, antes desenvolve, em uma proporção crescente, o ódio e o egoísmo. Desta forma faremos uma pressão moral sobre os governos, que irão sentindo sempre mais esta influência pacificadora da caridade a proporção que nos convencermos mais intimamente do Evangelho da Paz de Christo." [371]

Na Conferência de 1902 foi registrada uma nomeação: “Que Mrs. Lee seja nomeada superintendente geral desta Liga Infantil no Brasil".[372]

Em 1913, por proposta de W.B. Lee, foi decidido levantar uma collecta para um presente ao chefe da tribu africana, em cujo meio ia a nossa Egreja encetar uma missão. Essa collecta rendeu 45$280. Para essa Missão na África havia em caixa 1:800$, a parte que nos tocava para o sustento do missionário áquelle continente.

 

Superintendente para o trabalho metodista na Inglaterra

 

Alexander Mather (1733-1800) foi um dos pregadores mais úteis de Wesley. Ele nasceu em Brechin, Escócia, em fevereiro de 1733. [373]

“Em sua juventude, ele se juntou aos rebeldes jacobitas, mas sobreviveu ao massacre em Culloden. Enquanto trabalhava para Thomas Marriott, um padeiro de Londres, ele ouviu John Wesley pregar na capela da West Street em 14 de abril de 1754, converteu-se e tornou-se membro da sociedade e líder de classe na Fundação. Em 1757, sob a influência de Thomas Walsh, ele se convenceu de experimentar a perfeição cristã. Ele foi o primeiro homem casado aceito para a itinerância e provou ser um evangelista e escritor eficaz. Ele sofreu nas mãos da   multidão em Darlaston, WolverhamptonBirmingham e Monmouth; e em 1761 foi fundamental para efetuar um reavivamento em Wednesbury. Como um dos conselheiros próximos de Wesley, ele desempenhou um papel importante na administração conexional. Wesley o nomeou na Escritura de Declaração e em seu testamento como autorizado a pregar nas novas capelas em Londres e Bath. Em 1788, ele foi um dos três pregadores ordenados por Wesley como um "Superintendente" para o trabalho na Inglaterra”.[374]

Ele desde criança tinha tendência religiosa e foi convertido por um sermão de John Wesley, em 14 de abril de 1754.Ele logo se tornou muito útil como líder de band, classe e pregador local. “Em 1757 ele começou a itinerar sob o Sr. Wesley, e com grande sucesso, embora muitas vezes em perigo de multidões agitadas (...)”. [375]

Às vezes Alexander Mather “era espancado quase até a morte, e muitas vezes apedrejado, mas a graça triunfava, e tanto mais crescia a palavra de Deus e se multiplicava. Em 1757, ele experimentou a bênção da ‘grande salvação’, ou amor perfeito, e a partir desse momento trabalhou com maior unção e utilidade. Ele foi perseguido por alguns de seus irmãos. mas Wesley e o defendeu e o segurou. Viajou por quase todos os circuitos da Inglaterra e, durante quarenta e três anos, esteve presente em trinta e nove Conferências”. [376]

Alexander Mather “era conhecido como um trabalhador. Como padeiro, Alexander Mather passou um período de três anos trabalhando quase vinte horas por dia; A agenda extenuante acabou chegando ao fim quando ele percebeu um chamado para pregar”. [377]

Ele se levantava todas as “manhãs às quatro horas e trabalhava sem qualquer fadiga aparente, até as nove da noite. - Close em sua aplicação aos negócios da Connexion, e um observador fiel de sua disciplina. Distinguiu-se pelo número de seus filhos no evangelho, embora seu grande forte fosse edificar os crentes e criar a estrutura da santidade cristã ... Sábio em conselhos, - profundo em experiência; - perseverante, - e inabalável na tempestade”. [378]

Ele se tornou o segundo presidente da Conferência em 1792, após a morte de Wesley.

 

Primeira pastora metodista cadeirante de tempo integral

 

A pastora metodista Sandra Helena Monteiro Dantas foi a primeira pastora metodista cadeirante de tempo integral. Ela se casou com o pastor metodista Dennys.

Sandra era originária de Barra Mansa, RJ.

Ela fez o pré-teológico no Instituto Bennett, no Rio de Janeiro e precisou de contar com a ajuda de dois amigos.

Sandra contou que “gentilmente colocaram seus automóveis à disposição: um a levou de carro até a capital, enquanto o outro levava a cadeira de rodas. Desde essa época, Sandra guarda no coração a boa acolhida que têm recebido de irmãos e irmãs”. [379]

Ela relatou ainda das igrejas que têm dado atenção na inclusão de pessoas com deficiência. "Na Igreja Metodista em Goiabal (1999 a 2002) até escala fizeram para me buscar. Cada dia de trabalho na Igreja era uma pessoa que me buscava em casa.  Na Igreja Metodista em Rudge Ramos (durante os anos 2003 a 2006) adaptaram o altar, colocaram rampa, e construíram banheiro adaptado. A Igreja Metodista em Guaianases (onde atuei durante os anos 2007 e 2008 no Projeto Revitalizar Igrejas) construiu rampas nas entradas do templo e adaptou o banheiro."[380]

A dissertação de mestrado em Ciências da Religião de Sandra Helena Monteiro Dantas teve como tema : “Compromisso e Cuidado com a Vida nas Origens Históricas e nos Documentos Oficiais da Igreja Metodista no Brasil. Subsídios teóricos para a inclusão da pessoa com deficiência física”.[381]

A pastora Sandra disse que a “Igreja é chamada a defender a vida sem diferenciação, sem exclusão, sem preconceito, pois tais atitudes não correspondem aos valores cristãos expressos no Credo Social”. [382]

Sanda disse ainda: “A consciência e a responsabilidade com o ser humano são despertadas pelo discernimento do evangelho; a indiferença em relação a pessoas que possuem deficiências físicas são vencidas pelo encontro, pela compaixão, pelo reconhecimento”. [383]

Sandra lembra ainda que a “Igreja Metodista, à luz de sua história e de seus documentos, é confrontada a prover acessibilidade para a pessoa com deficiência física de sua comunidade e a desempenhar sua missão atuando em prol desta causa na atualidade. Esta missão pode ser desenvolvida na educação em busca de eliminação de preconceitos, revelados em atitudes. Também através da adaptação de seus edifícios e eliminando as barreiras de comunicação. O que poderá ser realizado através do fornecimento de preparo adequado mediante capacitações em Libras, Braile, sinalizações necessárias, na utilização de softwares leitores, para seus participantes. Esta missão pode ser exercida mediante a resposta a este desafio de ser uma comunidade a serviço da luta pela participação igualitária da pessoa com deficiência física, possibilitando, assim, o fazer parte de uma comunidade metodista e não à parte da mesma. Isto é ser humano, é ser cristão, é ser metodista”.[384]

Sandra faleceu em 2012 por causa de complicações pós-parto.[385]

 

 

O ministério profético de Almir dos Santos

 

Almir dos Santos era de uma família de pastores. Seus irmãos Firmino dos Santos e Nadir dos Santos foram pastores metodistas. Sua irmã Benilda foi casada com o bispo Richard Canfield.

 

Almir era filho do pastor metodista Manoel Custódio dos Santos, nascido em Cabo Frio, RJ.

 

Rev. Custódio era homem bom de coração e muito estimado e distinguido por todos. “Pastoreou o Rev. Custódio diversas paróquias e quase todas rurais; sofreu perseguições por causa do Evangelho; desbravou sertões e conheceu densas matas. Foi incansável na realização de seu abençoado mistério e fiel no cumprimento de seus deveres.”[386]

 

Dentre os ministérios que Almir exerceu estão: pastor, professor da Faculdade de Teologia em Rudge Ramos; redator do Expositor Cristão; Secretário da Junta Geral de Ação Social e bispo da Igreja Metodista na 4ª e 1ª Regiões Eclesiásticas.

 

Durante sua história em terra brasileira, a Igreja Metodista teve alguns profetas e profetizas que agiram profeticamente.

 

Almir dos Santos foi um deles. Na década de quarenta encontramos alguns artigos no jornal oficial da Igreja, o Expositor Cristão, em momentos difíceis da nação e da Igreja.

 

Em 1945, escreveu sobre “Necessidades inadiáveis: evangelismo e santificação”. Ele afirmou que o momento era para afirmar o evangelismo e a santificação: “temos no evangelismo a pedra de toque do trabalho da Igreja”.[387]

 

No mesmo artigo, Almir criticou também a secularização, o comodismo e o conformismo dos pastores. Ele chamou a essas três tendências de “desgraça do ministério atual”.[388]

 

Em 1947, Almir dos Santos escreveu sobre “A Visão de Deus” e apontou a impureza do coração humano como impedimento para se ter a visão de Deus. Essa impureza se manifestava na sociedade de várias maneiras: na falta de escrúpulo no comércio, na falta de escrúpulo na política, na falta de escrúpulo na vida familiar.[389]

 

Neste mesmo artigo, no ano em que o General Dutra sucedeu a Getúlio encerrando o período ditatorial, Almir dos Santos reagiu contra a afirmação de que a democracia havia voltado em 1947: “... se isto que vemos em nossa Pátria é democracia, então eu não sei o que é democracia. O que voltou para a nossa Pátria não foi a democracia; foi antes a politicalha infame e inescrupulosa, alimentada pela sede do poder e pelo desejo desmedido do mando”.[390]

 

Palavras fortes, corajosas e verdadeiras de quem age como profeta.

 

Ele ficou bem conhecido por ter sido o presidente da Conferência do Nordeste, em 1962, com o tema “Cristo e o processo revolucionário brasileiro”. A palestra inicial foi sua e ele abordou o tema geral da Conferência. 

Almir revela uma visão maior ao escrever em 1963 sobre a tarefa total da Igreja: “Evangelização, Educação e Ação Social”.[391] 

Em 1965 foi eleito bispo da Igreja Metodista.

Almir nesse tempo havia deixado de ser professor na Faculdade de Teologia, depois de 17 anos.

 

Após um infarto, Almir dos Santos se aposentou em 1977.

 

Dedicou-se na aprendizagem do português e lecionou inglês e História no Colégio Progresso, morro de Santa Tereza.

 

 

Primeiro bispo eleito no Concílio Geral da Igreja Metodista brasileira

 

 

J.W. Tarboux (1858-1940) nasceu em Georgetown, Carolina do Sul, EUA.

 

Fez sua profissão de fé aos 10 anos e desce cedo percebeu seu chamado pastoral. 

Em 29 de junho de 1883 foi enviado como missionário ao Brasil.[392]

 

Em 16 de setembro de 1885 foi organizada a Primeira Conferência Anual Brasileira com J.L.Kennedy, H.C.Tucher e J.W. Tarboux.

 

Dentre as Igrejas que foi pastor, estão: Catedral de São Paulo, Piracicaba, Catete,  etc. 

Abriu trabalho metodista em Anta, em 1898. Em 1892, “teve início o trabalho methodista em Ubá, pregando J.W. Tarboux, e sendo nomeado pastor J.R. de Carvalho”.[393]

Clérigos que presidiram a Conferência Anual Brasileira entre 1886- 1926, na ausência dos bispos: J.W.Wolling, na ausência dos bispos, presidiu 4 conferências e E.A.Tilley presidiu 3 conferências. O clérigo J.E. Tavares foi o único brasileiro que presidiu uma conferência.

Também  H.C.Tucker, J.L.Bruce, M.Dickie, Charles A. Long e J.W. Tarboux, que presidiu 2 conferências (depois se tornou bispo).

Dentre funções que foi eleito pela Conferência Anua Brasileira, estão: J.W.Tarboux foi nomeado delegado fraternal à Igreja Presbiteriana; Para "tratar da organização de um hymnario livre de erros", foi nomeada uma commissão, constando dos Srs. Dr. C.G.S. Shalders, Miguel Dickie, Manoel de Camargo e J.W. Tarboux.

“O Dr. J.W. Tarboux, p.p. de Minas, apresentou ao Bispo o seguinte: "Na Conferencia Districtal de Minas, em sua sessão de 1897-98, um pregador em experiencia foi eleito delegado á Conferencia Anual. Como presidente da Conferencia, decidi que o mesmo não era eligivel, e ordenei outra eleição. A Conferencia appellou para o Collegio dos Bispos. Respeitosamente rogo ao Bispo Presidente que nos dê a sua decisão official nesta questão. Assignado J. W. Tarboux, p.p. do Districto de Minas.”

Os índios mereceram atenção também por parte da Tarboux.  Ele disse que os “verdadeiros donos desta terra, os indígenas, tão maltratados pela catequese romanista, embrenhados no nosso sertão, esperam que os verdadeiros discípulos de Jesus, seus patrícios, lhes levem as boas novas de salvação e de civilização.”[394] 

 Na 38ª Conferência Anual Brasileira de 1923 há uma nota se referindo ao Dr. J.W. Tarboux: “tão querido pelo bom trabalho feito no Brasil e agora na lista dos jubilados”.        

Apesar de estar jubilado, o primeiro Concílio da Igreja Metodista do Brasil, em 1930, o elegeu como primeiro bispo metodista no Brasil.

 

A Igreja brasileira já havia manifestado, “nas conferências gerais de 1927 e 1929, as intenções de fazê-lo bispo da igreja autônoma. Chegou a pedir à Igreja Mãe que o elegesse e o nomeasse, em tempo integral, para o Brasil. É claro que não havia nenhuma obrigatoriedade de elegê-lo, mas ele, apesar de residir nos Estados Unidos, foi eleito, viajou para o Brasil e foi consagrado pouco mais de um mês depois, em 12 de outubro, na igreja do Catete.”[395]

 

Foram quatro anos de muita dedicação com o tema que ele escolheu: “Trabalho e Serviço”. [396]

 

O segundo Concílio Geral, em 1934, o reelegeu bispo e elegeu também o segundo bispo César Dacorso Filho.

 

Ele, contudo, decidiu voltar aos EUA.

 

 

Autor de hinos e organizador do metodismo em Porto

 

Robert Hawkey Moreton (1844-1917) nasceu na Argentina e foi fundamental na fundação da Igreja Metodista (Capela Mirante) no Porto, Portugal”.[397]

De uma família inglesa, Roberto Hawkey Moreton nasceu em Buenos Aires, Argentina. Posteriormente, foi residir na Inglaterra com seus pais.[398]

Robert começou a estudar medicina no Hospital de S. Bartolomeu, em Londres, mas foi chamado para o ministério da Igreja Metodista Wesleyana e fez o Seminário de Richmond, Londres, em 1864. Foi “ordenado ministro em plena conexão na Igreja Metodista Wesleyana, em 3 de agosto de 1870, na Conferência Anual, na cidade de Burslem, Inglaterra”.[399]

Foi como missionário para o Porto chegando em 1871 com sua esposa onde ficou quarenta e três anos no ministério ativo.

“Logo nos primeiros dias ele soube o que era sofrer perseguição popular, chegando muitas vezes a casa, depois de tentar pregar, coberto de lama; mas ele sobreviveu a esta fase, e tornou-se muito respeitado e estimado; através dos anos os seus dons como pregador, ensinador, administrador e organizador foram bem exercidos”. [400]

Robert organizou a Igreja Evangélica Metodista em Porto  deu todo apoio à União Cristã da Mocidade Portuguesa. [401]

“Ele traduziu várias obras para o português, adaptou o livro Mapas Bíblicos, e colaborou muito em revisões bíblicas. Ele realizou conferências sobre História e sobre Ciências naturais, que conhecia profundamente”. [402]

Robert trouxe contribuição também na área musical. Ele “escreveu numerosos cânticos, sendo alguns de própria autoria, e outros traduzidos ou adaptados. Vinte e dois hinos dele se encontram no Hinário Evangélico”. [403]

Quero o salvador comigo foi um hino que Moreton traduziu.

A letra deste hino foi escrita por Fanny Crosby, em 1896. A tradução foi do metodista Robert Hawkey Moreton, em 1914.

 

O hino

 

Quero o Salvador comigo;
Só com ele eu posso andar;
Quero conhecê-lo perto,
No seu braço descansar.

Quero o Salvador comigo,
Pois tão fraca é minha fé;
Sua voz me dá conforto,
Quando me vacila o pé.

Quero o Salvador comigo,
Dia a dia em meu viver,
Na tristeza, no trabalho,
No conflito e no prazer.

Quero o Salvador comigo,
Sábio guia e Bom Pastor,
Té passar além da morte,
Longe do perigo e dor.

Confiado no Senhor,
Consolado em seu amor,
Seguirei no meu caminho,
Sem tristeza e sem temor.
[404]

 

 

O fundador do protestantismo na  Espanha

 

William Harris Rule (1802-1890) nasceu na Inglaterra. Foi um missionário e escritor metodista britânico.[405] Ele tem sido chamado de o fundador do protestantismo na Espanha.

William nasceu em Penryn, Cornualha. Foi “criado como anglicano, ele entrou no metodismo por meio das famílias Treffry e Osborn. Intelectualmente talentoso, ele dominava dez idiomas, incluindo o espanhol. Depois de tentar ganhar a vida como pintor de retratos e professor, ele foi ordenado em 1826 e serviu como missionário em Malta e São Vicente, nas Índias Ocidentais, onde foi franco contra a escravidão. Durante nove anos em Gibraltar (1832-1841), ele trabalhou impiedosamente entre a guarnição, fornecendo a primeira capela e a primeira escola de caridade. Ele ganhou do Ministério da Guerra o direito de soldados metodistas e não-conformistas de comparecerem a seus próprios serviços religiosos. Mais tarde, ele escreveu Um relato do estabelecimento do metodismo wesleyano no exército britânico (1883).[406]

Em março de 1835 , ele foi enviado para Malta para treinar para uma missão na Palestina. No entanto, a guerra eclodiu e eles foram redirecionados para Gibraltar. [407] William Rule chegou a Gibraltar em 1832.

“A nomeação de um colega  permitiu-lhe dedicar tempo e energia à circulação das Escrituras na Espanha, onde viajou muito e tentou estabelecer uma missão baseada em Cádiz, compilando um hinário espanhol e enfrentando a oposição RC com coragem e determinação. Suas experiências foram descritas em suas Memórias de uma Missão a Gibraltar e Espanha (1844). Depois de retornar ao trabalho em inglês, tornou-se editor adjunto da Book Room (1851-1857). Em 1854, ele recebeu um DD do Dickinson College, Carlisle, Penn. Sua História da Inquisição foi publicada em 1874. Ele também publicou uma História dos Judeus Caraítas (1870), um trabalho sobre monumentos bíblicos (1877) e uma autobiografia, Lembranças de minha vida e trabalho em casa e no exterior (1886). [408]

Em 1835, William Rule viajou pela Espanha falando com pessoas de mente semelhante sobre a distribuição da Bíblia. Criou escolas muito populares. Ele teve problemas com o governo espanhol.

“A obsessão de Rule era a Espanha, e ele se concentrou em ensinar em espanhol enquanto tentava estabelecer missões em Cádiz, Madri e, eventualmente, Algeciras. Este último foi feito contra o conselho específico da sociedade missionária que financiou seu trabalho de que ele deveria conduzir qualquer trabalho sobre a fronteira. Defender o protestantismo e fornecer Bíblias era contra a lei espanhola, mas Rule parecia ignorar isso”. [409]

William Rule sofreu muita oposição do governo e da Igreja oficial que até o expulsaram da Espanha, mas conseguiu manter a chama do reavivamento acesa até 1844.[410]

William Rule deixou a Espanha e foi para a Inglaterra. Foi pastor metodista na primeira capela wesleyana em Aldershot e em Plymouth, na Inglaterra antes de se aposentar em 1872. 

“(..) ele tem sido chamado de o fundador do protestantismo na Espanha. Sua esposa morreu em fevereiro de 1872, e foi ela quem realmente começou a primeira escola de caridade. Rule casou-se novamente em 1873, e ele estendeu sua tradução anterior dos evangelhos para incluir todo o Novo Testamento, e isso foi publicado pela Sociedade Missionária em 1880”. [411]

Ele morreu em Addiscombe, Croydon, em 25 de setembro de 1890.

 

Atleta Olímpica de Bahamas

 

Shonel Laverne Ferguson nasceu em 6 de novembro de 1957, em Nassau, Bahamas.

Ela é uma ex-atleta de atletismo das Bahamas que competiu em velocidade e salto em distância feminino.

O Rev. Dr. Joseph Emmette A. Weir escreveu que conhece “Ferguson desde que ela era uma estudante da escola dominical na igreja Metodista Coke, Fox Hill, Sandilands Village”.[412]

Shonel Laverne Ferguson é três vezes atleta olímpica (1976, 1984 e 1988). [413]

Ferguson foi introduzida no Hall da Fama do Atletismo das Bahamas em 1993. 

Ferguson competiu pela equipe de atletismo Florida Gators, terminando em 6º no salto em distância no Campeonato de Atletismo Indoor da AIAW de 1980

Ela foi nomeada Membro da Ordem do Império Britânico (MBE) nas Honras de Ano Novo de 1986 por serviços prestados ao esporte.[414]

Shonel Laverne Ferguson foi eleita deputada por Fox Hill nas eleições gerais de 2017 nas Bahamas pelo Movimento Nacional Livre[415]

Ela não se candidatou para às eleições de 2021.

“Ela atuou como MP do Movimento Nacional Livre para Fox Hill de 2017 a 2021”.[416]

O pastor metodista, Rev. Dr. Joseph Emmette A. Weir,  escreveu sobre Shonel Laverne Ferguson: 

“Ferguson conseguiu se destacar, embora ainda relativamente jovem, em três das áreas mais competitivas dos empreendimentos humanos - atletismo, negócios e política. Como tal, ela é um modelo, encorajando todas as jovens das Bahamas (qualquer que seja sua origem social, raça, afiliação política ou convicções religiosas) que lutam para deixar sua marca em qualquer uma delas”. [417]

 

 

Secretário Geral do Conselho de Ministérios Globais

 

 

Thomas Kemper nasceu em “Hamburgo, Alemanha. Thomas é filho de um pastor metodista. É casado e tem três filhos adultos e um neto. Obteve sua primeira licença como pregador leigo metodista na Conferência Anual da Igreja Metodista Unida da Alemanha do Norte, em 1982. Possui mestrado em educação de adultos e sociologia do desenvolvimento. Atualmente, é consultor do WESPATH, o Programa de Pensões das conferências centrais.” [418] 

Thomas é casado com Barbara Hüfner-Kemper. Ele foi Secretário-Geral da GBGM (Conselho Geral de Ministérios Globais). 

“Thomas Kemper, em 2010, “liderou o Conselho de Missões e Cooperação Internacional da Igreja da Conferência Central da Alemanha Metodista Unida desde 1998. Kemper considera imperativo que a agência missionária mantenha a misericórdia e a piedade juntas e "ajude as igrejas locais ao redor do mundo a se sentirem e se verem como parte de uma família mundial e a superar as fronteiras de cultura, raça e denominação em nome de Jesus Cristo’. Ele disse que acredita profundamente que o evangelho pode transformar as pessoas e o mundo".[419]

Foi na infância que começou seu interesse pela missão cristã.

Segundo ele, "os missionários visitavam a congregação de Hamburgo, onde meu pai era pastor e minha mãe estava envolvida na sociedade missionária feminina. Fiquei animado e desafiado pelas diferentes perspectivas culturais que eles representavam em nossa fé compartilhada e herança wesleyana”. [420]

Kemper e sua esposa Barbara Hüfner-Kemper estiverem como missionários no Brasil entre 1986-1994, como missionários no Brasil por meio da Junta de Missões Metodista Unida Alemã.

“Por seis desses anos, ele lecionou no Seminário Teológico Brasileiro em São Paulo e também se envolveu no ministério com os pobres e no desenvolvimento da nova igreja. Anteriormente, ele passou quase dois anos em Londres trabalhando com a Missão Metodista Alemã e com os boat people vietnamitas. Kemper fala fluentemente alemão, inglês e português e é competente em francês e espanhol”.[421]

Missão de acabar com a fome e a pobreza

Em 2018, Thomas Kemper foi eleito para o Conselho de Administração da Heifer International como delegado geral para seu conselho de 18 membros.

Heifer International é uma organização sem fins lucrativos cuja “missão é acabar com a fome e a pobreza enquanto cuida da Terra”.[422]

Uma família mundial

“Quando Thomas Kemper se tornou o primeiro executivo-chefe não americano da Junta Metodista Unida de Ministérios Globais, ele disse que queria que a agência missionária ajudasse as igrejas locais em todos os lugares "a se sentirem e se verem como parte de uma família mundial”.[423]

A Junta Geral de Ministérios Globais é uma agência da Igreja Metodista Unida “responsável pelo treinamento e supervisão de nossos mais de 350 missionários em mais de 65 países ao redor do mundo”.[424]

Quando Thomas completou seu mandato como Secretário Geral, membros da família Metodista Unida de todo o mundo compartilharam “sua apreciação, votos de felicidades e lhe dão um adeus agradecido por seus muitos anos de serviço dedicado.[425]

Dentre as homenagens a Thomas Kemper, um vídeo foi publicado no facebook pela General Board of Global Ministres com agradecimentos de diversos bispos, bispas pastores, pastoras e leigos demonstraram gratidão.

 

Um bispo pronto para servir

 

O Rev. Werner Philipp, de 57 anos, superintendente distrital no leste da Alemanha, foi eleito bispo da Igreja Metodista Unida.

Foi eleito pelos delegados da Conferência Central da Alemanha em 13 de fevereiro de 2025.

Werner Philipp sucedeu o bispo Harald Rückert.

Ele nasceu em 1967 e foi criado em Erlabrunn, no sul da Saxônia.

“Ele começou sua carreira pastoral com um estágio paroquial de um ano na área da Conferência Anual do Leste da Alemanha na paróquia de Netzschkau, no oeste da Saxônia. Ele então estudou teologia de 1987 a 1990 no Seminário Teológico Metodista Unido em Bad Klosterlausnitz e - após a reunificação da Alemanha anteriormente dividida - de 1990 a 1992 no Seminário Teológico Metodista Unido em Reutlingen (hoje: Escola de Teologia de Reutlingen)”.[426]

Sua primeira igreja foi em Großenhain, localizada entre Leipzig e Dresden. Depois foi então designado para Reichenbach e Dresden. [427]

“Durante seu ministério em Dresden, Philipp participou do "Programa de Doutor em Ministério - Excelência em Liderança da Igreja" no Seminário Teológico Wesley em Washington DC por três anos a partir de 2009. Ele completou seu treinamento com uma dissertação bem-sucedida como "Doutor em Ministério".

Além disso, concluiu a formação em "mediação e gestão de conflitos" e fez cursos de consultoria organizacional sistêmica e administração de empresas para gestores”. [428]

Philipp participou de diversos órgãos e instituições. As últimas foram:

“Membro do Conselho da Igreja Metodista Unida na Alemanha (2018–2023);

Delegado às Conferências Centrais em 2008, 2012, 2017, 2020, 2022 e 2025;

Delegado às Conferências Gerais da Igreja Metodista Unida em 2008, 2012, 2016, 2019 e 2024;

Membro do Conselho Metodista Europeu desde 2020;

Membro da Comissão da Conferência Geral (2024–2025)”. [429]

Após sua eleição, Philipp disse que estava pronto para servir e “que via o ofício episcopal como um serviço para o qual ele está preparado. Em suas primeiras palavras aos reunidos, ele estabeleceu um tema de esperança.

“Esperança deveria ser o grande título sob o qual eu gostaria de 'navegar' com vocês — uma esperança bem fundamentada que Jesus Cristo nos deu’, ele disse, dirigindo-se aos delegados das três conferências anuais na Alemanha: Norte, Leste e Sul. ‘Esta é uma esperança que se torna concreta em uma vida, um serviço para o qual Deus nos chamou a todos. É um serviço que muda e refaz vidas para dar a outras pessoas esta oportunidade de viver”. [430]

“Que Deus nos dê essa esperança e que ele abençoe nossa igreja em tudo o que ela faz e deixa de fazer e em tudo o que ela pode trazer a este mundo’, disse ele”.[431]

Philipp “é casado com Isabel Philipp desde 1989. Juntos, eles têm quatro filhos adultos. Seus hobbies incluem astronomia, música, leitura e atividades ao ar livre.” [432]


 

Primeira mulher eleita bispa na Alemanha

 

Rosemarie Wenner nasceu em 1º de julho de 1955.  Ela “cresceu em Eppingen, criada por uma pequena congregação da IMU no sul da Alemanha”. [433]

Ela é uma bispa metodista alemã. Foi a Bispa Presidente da Igreja Metodista Unida na Alemanha de abril de 2005 até maio de 2017.  

Bispa Wenner é casada com Tobias Wenner e eles moram em Nussloch, Alemanha. [434]

Formação e nomeação

Rosemarie Wenner estudou no Seminário Teológico da Igreja Metodista Unida em Reutlingen. [435]  

Foi ordenada em 1981, “trabalhou como pároca nas paróquias de Karlsruhe-DurlachHockenheim e Darmstadt/Sprendlingen. A partir de 1996, ela foi superintendente do distrito de Frankfurt da igreja”.[436]

Primeira mulher eleita bispa

Rosemarie Wenner foi a primeira mulher a ser eleita bispa da Igreja Metodista Unida na Alemanha em 1º de abril de 2005 sucedendo  ao bispo Walter Klaiber.

De 2012 a 2014, ela foi presidente do Conselho de Bispos da IMU. Ela foi a primeira mulher de fora dos Estados Unidos a presidir o conselho.

Atividades

Rosemarie Wenner é “membro da Comissão da IMU sobre um Caminho a Seguir que foi encarregada pela Conferência Geral de encontrar uma solução para o conflito nos parágrafos disputados do Livro de Disciplina da IMU sobre a homossexualidade”.[437]

Ela “é membro do conselho de curadores da associação ProChrist e foi membro do conselho da Associação de Igrejas Cristãs na Alemanha. Em maio de 2008 tornou-se presidente da Associação de Igrejas Evangélicas Livres, e de abril de 2011 a março de 2017 foi vice-presidente desta associação”. [438]

Dentre suas publicações, está: “Nossa Igreja: O que é a Igreja Metodista Unida”.Escrito por Rosemarie Wenner  com prefácio de Patrick Streiff. [439]

 

 

Primeiros bispos da Igreja Metodista em Angola

 

A Igreja Metodista Unida de Angola teve bispos missionários e passou a ter bispos angolanos.

Bispos missionários 

Em Angola, desde a chegada do Metodismo, a Igreja teve na sua liderança os seguintes Bispos missionários: 

Willian Taylor- 1885-1896

Joseph C. Hartzell 1897-1912

Eben Samuel Johnson 1917-1936

John MacKendree Springer 1936-1944

Newell Snow Booth 1944-1956

Ralph Edward Dodge 1956-1960

Harry Peter Ardreassen 1964- 1972”.[440] 

 Bispos metodistas angolanos 

Depois do episcopado de bispos missionários em Angola, foi eleito o primeiro Bispo nativo no dia 21 de outubro de 1972, Bispo Emílio Júlio Miguel de Carvalho (1972-2000). 

Com a expansão do metodismo no Leste do país, em 1988 foi eleito o segundo Bispo angolano para liderar a Igreja naquela região, Moisés Domingos Fernandes (1988-2000). 

A Igreja passou a ter duas Conferências Anuais (Leste e Oeste de Angola), a partir dessa data supervisionada pelos Bispos Emílio Júlio Miguel de Carvalho e Moisés Domingos Fernandes, respetivamente. 

Após suas aposentadorias em 2000, foram eleitos os Bispos José Kipungo (2000-2025) e Gaspar João Domingo (2000-) para o Leste e Oeste de Angola, respetivamente. [441] 

Nos últimos dados apresentados, a Conferência do Oeste presidida pelo bispo Gaspar João Domingos é “composta por 13 distritos eclesiásticos, 283 igrejas, 272 pastores e 152 mil fiéis.”[442] 

Bispo José Kipungo se aposentou e o Bispo Moisés Bernardo Jungo foi “eleito como o quinto Bispo na história da Igreja em Angola e o terceiro para a Conferência Anual do Leste de Angola”.[443] 

Nos últimos dados apresentados, a Conferência Anual do Leste tem mais de 50 mil fiéis. [444]

 

 

Mártires e heróis metodistas de Angola

 

 

A relação entre o metodismo e os heróis em Angola foi real e envolveu a identidade religiosa e a luta pela independência. 

“A Igreja Metodista teve um papel importante na formação de líderes e na promoção do pensamento crítico, contribuindo para o desenvolvimento do movimento de independência de Angola. Agostinho Neto, por exemplo, foi influenciado pela educação e pelo ambiente social da Igreja Metodista.”[445] 

Diversos metodistas foram mártires, presos ou perseguidos na luta pela independência de Angola do domínio português teve início em 1961. 

A luta pela independência de Angola do domínio português teve início em 1961. Diversos metodistas participaram dessa luta, e muitos leigos e pastores metodistas morreram. 

O Leão do Amor 

José Mendes de Carvalho, chamado de Hoji-ya-Henda (Leão do Amor), era filho de Agostinho de Carvalho, enfermeiro e metodista consagrado. José pertencia à juventude metodista e seu grupo coral. 

José Mendes de Carvalho foi casado com a economista e líder anticolonial Maria Mambo Café. 

Em 1954, foi morar em Luanda, na casa do pastor Agostinho, pai de Agostinho Neto. Depois, foi comandante das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola e morreu em combate. 

“O Comandante Hoji-ya-Henda (José Mendes de Carvalho), morreu em combate, aos 27 anos de idade, durante um assalto ao quartel de Caripande, do exército colonial português, no Moxico, em 14 de abril de 1968. A I Assembleia da III Região Militar do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), realizada no dia 23 de março de 1969, declarou que, em sua memória, o 14 de abril passasse a ser comemorado, em Angola, como o Dia da Juventude Angolana”. [446] 

É herói nacional angolano. Por sua combatividade e integridade moral, tornou-se o símbolo patriótico da juventude angolana. 

 

Escola para ensino da Bíblia 

O pastor Evangelista Bernardo Panzo, por cerca de 14 anos, viveu com milhares de angolanos nas matas, ministrando ao povo. 

Ele disse: “construímos casas para adoração... Abri uma escola para o ensino da Bíblia. Ninguém saía para lutar sem primeiro confessar-se ao pastor”. 

Eles oravam às 4 horas, às 5 horas da manhã e ao meio-dia. Eram cerca de 3.500 pessoas. 

Em sua homenagem há a Igreja Metodista Unida Bernardo Panzo.[447] 

Em 1975, os angolanos conseguiram a independência, com Agostinho Neto.[448]

 

 

Bispo e Vice-Presidente da Libéria

 

Bennie Dee Warner (1935-2024) nasceu na Libéria. Ele foi clérigo e político liberiano. Ele foi bispo e serviu como o 25º vice-presidente do país de 1977 a 1980. [449]

Pretendendo estudar mais, em 1968, ele e sua família se mudaram para Massachusetts, EUA. “Ele frequentou a Escola de Teologia da Universidade de Boston, relacionada à Metodista Unida, onde se formou com mestrado em teologia depois de se formar em ética social cristã”.[450]

Voltou à Libéria e continuou como professor e pregador. “Ele estava servindo como instrutor de religião, conselheiro e capelão no Colégio da África Ocidental em Monróvia, quando o que era então a Conferência Central da Libéria o elegeu bispo em 1973. Warner se tornou o 25º vice-presidente de seu país em 1977”. [451]

Três anos depois, em 1980, com o golpe, obteve asilo político, que o governo dos EUA concedeu. 

“Warner estava participando de uma conferência de bispos metodistas em Nashville, Indiana, quando um golpe militar liderado por Samuel Doe derrubou o governo da Libéria em 12 de abril de 1980.  Em 6 de dezembro, a Conferência Anual da Libéria elegeu como seu sucessor o bispo Arthur Flumo Kulah, ex-reitor da Escola de Teologia de Gbarnga”. [452]

Esse golpe militar em 1980 o levou à decisão de se tornar um missionário na América nos últimos 35 anos.[453]

“Depois de buscar a orientação de Deus, ele começou a se ver como um missionário da Igreja Metodista Unida. Ainda assim, ele continuou a orar pelo povo da Libéria enquanto o golpe eventualmente dava lugar à guerra civil”.[454]

Warner estabeleceu residência em Oklahoma City, “onde lecionou na Universidade Metodista Unida de Oklahoma City e pastoreou a Igreja Metodista Unida Quayle. Ele então serviu em Syracuse, NY, antes de ser nomeado Superintendente Distrital do Distrito de Camden da Igreja Metodista Unida em Arkansas.” [455]

Warner é lembrado por seu ministério fiel e pela humildade.

Ele faleceu em 27 de outubro de 2024 aos 89 anos. O funeral foi realizado na Igreja Metodista Unida Wesley em Oklahoma City.

"Dos corredores do poder na Libéria ao sertão do Arkansas, ele certamente seguiu aonde Deus o levou’, disse o Rev. Blake Lasater, que serviu sob Warner como um jovem ancião e agora é pastor principal da Primeira Igreja Metodista Unida em Eureka Springs, Arkansas.

‘Ele é um dos professores mais sábios e compassivos que já conheci."[456]

 

 

A mais notável das primeiras missionárias no exterior

 

Ann Wilkins (1806-1857) nasceu em Hudson Valley, Nova York., EUA. Ela se casou aos 17 anos com Henry F. Wilkins, que a abandonou.

“Wilkins se ofereceu pela primeira vez para ir como professora para a Libéria em 1834, mas a Sociedade Missionária não tomou nenhuma ação em sua inscrição na época”.[457]

Mas dois anos depois, ela participou de uma reunião campal metodista em Sing Sing, que mudou sua vida.

O momento decisivo “veio em uma reunião de acampamento em Sing Sing, Nova York, em 6 de setembro de 1836, quando ela se ofereceu como missionária depois de ouvir o Rev. John Seys, o superintendente da missão Metodista na Libéria”. [458]

Ela enviou uma nota a Nathan Bangs, da Sociedade Missionária, declarando: " Uma irmã que tem pouco dinheiro à disposição, dá esse pouco com alegria e está disposta a dar a vida como professora, se for desejada."[459]

Ela foi aceita e, no início de 1837, Wilkins estava navegando para a África “em companhia de Rev. J. J. Matthias, Dr. Goheen e Miss Boers. Desde a hora em que viu a costa baixa da Libéria, ela nunca se esqueceu de sua conversa, de seus trabalhos ou de suas orações”. [460]

Após a chegada na Libéria, “ela imediatamente começou seu trabalho, reunindo em torno dela uma companhia das crianças e se tornou seu professor. Desse movimento surgiu a Escola de Embarque Feminina de Millsburg.” [461]

Ann foi inovadora na educação das meninas.

“Além de seu trabalho inovador na educação de meninas, o seminário foi notável como uma das primeiras instituições missionárias dedicadas a servir os indígenas liberianos e não apenas os colonos américo-liberianos”.[462]

Ela permaneceu na Libéria até 1856. Ela retornou aos Estados Unidos apenas duas vezes durante esse período, devido à doença. A primeira vez foi em 1841 e depois em 1853.

Na Libéria, “lecionou no White Plains Manual e no seminário da conferência de Liberia. Ela também fundou a Female Boarding School em Millsburg em 1839”.[463]

 “A historiadora Dana Robert se referiu a Ann Wilkins como "A mais notável das primeiras missionárias no exterior".[464]

 

 

Tradutor da Bíblia e autor das Notas Explicativas

 

João Wesley (1703-1791) traduziu a Bíblia e publicou as Notas Explicativas sobre a Bíblia ou os Comentários de João Wesley sobre a Bíblia entre 1754 e 1765.

Seu propósito foi ajudar às pessoas sérias: “Por muitos anos, tive o desejo de estabelecer e colocar juntos o que me ocorreu na leitura, no pensamento ou na conversação, o que poderia ajudar pessoas sérias, que não têm a vantagem de aprender, a entender o Novo Testamento”.

Wesley não realizou durante um bom tempo esse seu desejo.

Mas ele recebeu um forte chamado de Deus: “um forte chamado de Deus para me levantar e partir, estou convencido de que, se tentar algo desse tipo, não devo demorar mais. Meu dia já passou e (mesmo de maneira natural) as sombras da noite vêm rapidamente. E sou bastante induzido a fazer o pouco que posso dessa maneira, porque não posso fazer mais nada: ser impedido, por minha fraqueza atual, de viajar ou pregar. Mas, bendito seja Deus, ainda posso ler, escrever e pensar. Oh, que seja para sua glória!”[465]

Em seu prefácio, Wesley afirmou que suas notas eram destinadas ao "leitor iletrado" e deveriam ser de natureza anti-sectária.

Wesley só começou a realizar seu proposto quando ficou gravemente doente, em 1753. Ele ficou, nesse tempo, sem viajar e pregar.

No dia 27/02/1754 – “quarta-feira, meu irmão veio de Londres e passou alguns dias comigo, comparando a tradução dos Evangelhos com o original e lendo as “Preleções” do Dr. Heylyn e, “Expositor Familiar”, do Dr. Doddridg”, disse Wesley.

Em 1754, disse Wesley, “comecei a escrever as “Notas do Novo Testamento”, um trabalho que dificilmente teria feito se não tivesse tão doente e incapacitado para viajar ou pregar, mas, contudo, tão bem para ler e escrever”.  Foi publicado pela primeira vez em 1755.

Wesley disse sobre escrever as Notas e sobre os erros: “Não foi apressadamente que escrevi duas vezes sobre as Notas do Novo Testamento (para nada dizer daquelas sobre o Antigo Testamento), contendo mais de 800 quartos de páginas”. “Mas, alguma vez foi suposto um erro de impressão de dracma por grão, corrigido antes que o erro fosse detectado no Gazetteer?” “Sua próxima questão responde isto”. “Ou isto se referiu apenas à Errata, de dracma por grão?” “Eu acrescento uma palavra concernente à primeira objeção”, [466]disse Wesley.

Wesley “começou a escrever em 4 de janeiro de 1754 e continuou sem pregar até março, quando já havia produzido um rascunho da tradução. O ritmo de Wesley foi retardado por outras atividades, e ele completou o comentário em 23 de setembro de 1755, publicando no mesmo ano. Outras atualizações foram feitas em 1759 e 1787. [467]

Em 7 de janeiro de 1754, segunda-feira, Wesley disse: “Estabeleci um método regular: levantando-me na minha hora e escrevendo das cinco às nove horas da noite, com exceção dos momentos em que estou cavalgando, meia hora para cada refeição, e a hora entre cinco e seis da tarde”.

No domingo, 9 de dezembro de 1759, “eu tive, pela primeira vez, uma festa de amor para toda a sociedade. Quarta-feira, 12. Comecei a ler o Testamento grego e as notas, com meu irmão e vários outros; comparando cuidadosamente a tradução com o original e corrigindo ou ampliando as notas como vimos a ocasião”,[468] disse Wesley.

“No mesmo dia” – disse Wesley – “passei parte da tarde no Museu Britânico. Há uma grande biblioteca, um grande número de manuscritos curiosos, muitos monumentos incomuns da antiguidade e toda a coleção de conchas, borboletas, besouros, gafanhotos e assim por diante, que o incansável Sir Hans Sloane, com tão vastas despesas e trabalho, adquiriu em uma vida de quatro anos”.[469]

A versão do Novo Testamento foi publicada em 1755 e a versão do Velho Testamento foi publicada em 1764.

Wesley trabalhou a partir de manuscritos gregos do Novo Testamento “(...) particularmente os de Johann Albrecht Bengel, mantendo sua tradução alinhada com a versão King James (KJV). Ele fez cerca de 12.000 pequenas alterações na KJV, muitas das quais foram incorporadas em traduções modernas, como a Versão Revisada. Wesley tentou modernizar a linguagem datada da KJV. Ele também mudou muitas ocorrências da palavra "deve" para "irá", minimizando assim a ênfase na predestinação dentro do texto e alinhando-o mais com a teologia metodista”.[470]

“Em 1790, a tradução foi publicada sem um comentário de acompanhamento.  Ele foi auxiliado em seu trabalho por seu irmão Charles Wesley”. [471]

 

Defensora da nação Navajo

 

Daryl Junes-Joe se apresenta assim: "Ya'teeh, meu nome é Daryl Junes Joe, sou uma mulher Dine da reserva Navajo em Shiprock, Novo México.

O que é a nação Navajo?

“Nação Navajo (em navajo: Naabeehó Bináhásdzo) é um território indígena americano que cobre cerca de 17.544.500 acres, ocupando partes do nordeste do Arizona, sudeste de Utah e noroeste do Novo México, esta é a maior área de terra mantida por uma tribo indígena, com uma densidade populacional de 173.667 habitantes em 2010”.[472]

Daryl Junes-Joe se apresenta assim: "Ya'teeh, meu nome é Daryl Junes Joe, sou uma mulher Dine da reserva Navajo em Shiprock, Novo México. Sou membro das Mulheres Metodistas Unidas e sirvo como Presidente de Governança do conselho nacional das Mulheres Metodistas Unidas. Servi como promotor tribal da Nação Navajo por 30 anos, fazendo um extenso trabalho na reserva Navajo”. [473]

Daryl Junes-Joe compara a sua juventude com a difícil realidade atual:

“Quando éramos jovens, crescendo em Shiprock, havia flores e gramíneas cobrindo as áreas abertas do semideserto. Chuvas e neves vieram quando deveriam, agora estamos em uma seca prolongada. Estamos em uma zona de sacrifício nacional com o maior hotspot de metano do país pairando sobre a cabeça, e tivemos que conviver com a poluição das usinas de energia, da mineração e do desenvolvimento de petróleo e gás por muitas décadas. O carbono e os gases, incluindo o metano, expelidos por esses desenvolvimentos estão matando as flores, as chuvas e as neves e, possivelmente, nosso futuro”.[474]

Daryl Junes-Joe “passou anos trabalhando como promotor tribal da Nação Navajo e como defensor de vítimas de violência doméstica e agressão sexual. Junes-Joe imaginou uma aposentadoria tranquila, mas Deus tinha outros planos. Junes-Joe é diretora do Conselho Nacional das Mulheres Metodistas Unidas; ela testemunhou em nome dos povos indígenas em uma audiência da EPA em Washington, DC; e ela faz parte do conselho da Comissão Geral Metodista Unida sobre o Status e o Papel das Mulheres”. [475]

Daryl Junes-Joe disse que “sempre trabalhei na Reserva Navajo. E eu nunca estive lá fora. A organização das Mulheres Metodistas Unidas me ajudou a fortalecer minha espiritualidade. Tive a oportunidade de ver o que está fora da Reserva, de viajar e conhecer outras pessoas”. [476]

Daryl Junes-Joe fala de suas viagens:

“Viajando para a Noruega, por exemplo, pude me encontrar com uma tribo Sami. Eles se parecem comigo. Eles são nativos. Eles são povos indígenas. Eles estão sofrendo da mesma forma que meu povo também sofreu”. [477]

Daryl Junes-Joe fala de uma triste realidade para as nações indígenas dos EUA: “As terras dos nativos americanos estão sendo tomadas (...). Quando essas empresas petrolíferas entram e pegam os recursos, elas destroem o meio ambiente. As terras são destruídas. Está marcado com manchas de óleo. Muitos de nossos animais não estão mais na área”. [478]

O que fazem os metodistas pela nação Navajo?

“Como Mulheres Metodistas Unidas, apoiamos todas as pessoas que estão se levantando contra essas corporações. Escrevemos cartas para a Chevron. Escrevemos cartas para as empresas da Ford. Marchando com a Standing Rock, o Monumento das Orelhas de Urso, queremos proteger essas terras e esses monumentos”. [479]

Um chamado de Deus

Daryl Junes-Joe teve um chamado de Deus: “Deus certamente me colocou em uma jornada e continuou abrindo portas para mim. E quando me aposentei, há cinco anos, pensei: 'É isso'. Mas não, Deus abriu outra porta. Eu me tornei uma voz... uma voz para nossas comunidades que não são vistas, que não são ouvidas. E estamos lá fora falando por eles. Estou feliz por estar de alguma forma, embora eu seja uma pessoa, mas estou muito feliz por estar ajudando neste ministério."[480]

 

Primeiro capelão da Academia Militar das Agulhas Negras

 

Amós Anibal (1918-1950). nasceu no dia 6 de agosto de 1918, em Guarani, Minas Gerais. Filho de Alberto Anibal e Jovita Nazaré Anibal. Era filho único e dotado de grande vivacidade, com pendores especiais para a música.[481]

Amós Aníbal era membro da Igreja Metodista de São João, no Instituto Central do povo, e se transferiu para a Igreja Metodista de Vila Isabel. Ali se tornou regente do coral e presidente do Departamento de cultivo espiritual e missões. Ele tocava órgão e flauta. Após a Escola Dominical, eles visitavam os enfermos nas residências e hospitais. Às 18 horas havia estudo da revista Cruz de Malta.

Em 1937, Amós se casou com Neuza de Castro. O Pastor Antônio de Campos Gonçalves foi o ministro que realizou a cerimônia. Era extremamente culto. Falava sete idiomas. Estudou no Seminário Teológico Betel do Rio de Janeiro e nos Concílios prestava exames. Em 1940 foi provisionado.

 “Em 1946, foi designado para exercer a função de Chefe da Seção de Divulgação e Documentação do Ministério de Educação e Saúde”.[482]

Amós era avivalista e gostava de pregar sobre o Espírito Santo. Um dia falaram para Amós Aníbal criar um outro trabalho evangélico. Amós Anibal respondeu que agiria como Wesley. Jamais deixaria a Igreja Metodista, que muito amava.[483]

De 1945 a 1948, Amós Aníbal pastoreou a Igreja metodista da Penha e de 1947 a 1948 pastoreou as Igrejas metodistas da Penha e Duque de Caxias.

Amós era funcionário da Secretaria de Educação e Cultura. Em 1946 foi nomeado como chefe da Seção de Divulgação e Documentação do Ministério de Educação e Saúde.

Em 1947 foi eleito e ordenado diácono, pelo Bispo César Dacorso Filho, e no concilio de 1949, pelo mesmo Bispo, foi ordenado presbítero.[484]

Em artigos que escreveu para o Expositor Cristão, Amós mostrou ser discípulo de Stanley Jones, o qual cita diversas vezes. Cita também Wesley, a quem chega a pedir:  “Wesley, meu servo, desce a escada do tempo, vem explicar, com singeleza, aquilo que o ‘mestre em Israel’ já devera entender naturalmente”.[485]

No ano de 1948, Amós Aníbal tudo deixou para se dedicar exclusivamente ao ministério pastoral. Ele foi nomeado para Resende, em 1949, que havia acabado de se tornar igreja. Ela havia sido congregação de Barra Mansa. Amós se tornou capelão na Academia das Agulhas Negras. Ele gostava de visitar. Em 1949, ele recebeu 31 novos membros. Em 1950 havia recebido somente 08 membros. 

Foi através do seu ministério que foi organizada a Igreja Metodista Central de Resende, hoje Catedral: “Em 6 de março de 1949, na gestão do Rev. Amós Anibal, a Congregação emancipa-se da Igreja Metodista em Barra Mansa, tornando-se Igreja”.[486]

Amós Anibal foi o primeiro capelão na Academia Militar das Agulhas Negras. “A Confederação Evangélica do Brasil, para efeito de oficialização de um trabalho, que já existia,  requereu em 12 de setembro de 1949, a criação da Capelania Militar Evangélica dentro da Academia Militar e indicou para o cargo de capelão o pastor Amós Anibal que já vinha desempenhando essas funções desde o início do movimento”.[487]

No dia 07 de outubro de 1950 ele faleceu por volta das 18 horas e os sinos da Igreja matriz da cidade de Resende anunciaram o seu falecimento.

O Comandante da Academia das Agulhas Negras enviou um grupo de cadetes para levar o caixão numa ambulância até a igreja Metodista de Vila Isabel e ali permaneceu até o final do ofício fúnebre, no domingo da manhã do dia 08, celebrado pelo Rev. Antônio de Campos Gonçalves.

Durante muitos anos, a Igreja Metodista de Resende foi chamada de “Igreja Amós Anibal”. 

 

 

Primeiro Bispo da Ang Iglesia Metodista sa Pilipina

 

Lito Cabacungan Tangonan nasceu em 1957 e foi o primeiro bispo presidente da Ang Iglesia Metodista sa Pilipina (AIMP) consagrado em 2012. 

“Ang Iglesia Metodista sa Pilipinas (Tagalo para Igreja Metodista nas Filipinas, também conhecida como AIM Pilipinas ) é uma igreja metodista autônoma indígena nas Filipinas . Os fundadores da igreja, liderados pelo Bispo Presidente Rev. Lito Tangonan, registraram oficialmente em 7 de dezembro de 2011 a congregação junto ao governo filipino por meio da Comissão de Valores Mobiliários.” [488] 

 

“Ele nasceu em 10 de fevereiro de 1957 em San Mateo, Isabela, Filipinas, casado com Jeanne Grace Domingo Tangonan, uma contadora pública certificada com seu único filho, Kerussein Shalom Domingo Tangonan, um psicólogo. Ele foi o ex-bispo da Igreja Metodista Unida designado na Área Episcopal de Manila desde 2008 antes de liderar uma igreja autônoma em 2010 junto com as equipes fundadoras”.[489] 

Força moral 

Lito foi bispo da Igreja Metodista Unida e liderou o lançamento da força moral  da área episcopal nas Filipinas. Próximo à Semana Santa de 2009 e diante da corrupção do país, abordada pelo metodista e presidente da Suprema Corte, Reynato Puno y Serrano, que citou Wesley em seu pronunciamento, o “Bispo Lito Cabacungan Tangonan liderou o lançamento da força moral da Área Episcopal da UMC Manila na Igreja Metodista Unida Central em Manila”. [490]

Ele disse: "Vemos a força moral como profetas de nosso tempo – pessoas que sentem o desejo de expor e denunciar os males debilitantes em nossa sociedade, especialmente aqueles gerados pelo sistema estrutural que promove, gera e gera corrupção", dizia o folheto da UMC-MEA sobre seu movimento de força moral em toda a área”.[491]

Após desentendimentos com a Igreja Metodista Unida, ele se retirou voluntariamente da Igreja Metodista Unida em 2011.[492]

A Igreja segue as doutrinas wesleyanas, tem 130 missões e locais de culto e cerca de 2 mil membros.

O grupo adotou os métodos de John Wesley como o pai do metodismo.  Como o resto dos metodistas no mundo, é uma igreja trinitária, apostólica e missionária que adere à divindade de Jesus Cristo”.[493]

A primeira Assembleia Geral da Juventude de Natal com o tema "EU SOU LIVRE!" foi realizada no Centro Metodista John Wesley em Brgy. Gugo, Samal, Bataan de 26 a 29 de dezembro de 2011, com um total de 342 delegados oficiais. [494]

Como são realizadas as Missões 

“As igrejas locais têm uma visão paroquial da criação de igrejas missionárias. Eles tendem a ir apenas para a localidade próxima, perto deles e onde eles mesmos podem lidar. Raramente eles optam por ir além de suas conferências anuais. Por exemplo, uma igreja em Luzon pode estabelecer ou apoiar uma igreja em Mindanao. Eles ajudam a igreja a se desenvolver lá ou apenas dão apoio financeiro aos obreiros, etc”.[495] 

Os membros do AIMP devem ser metodistas wesleyanos de coração. 

 

 

Presidente da Suprema Corte das Filipinas 

 

Reynato Puno y Serrano nasceu em 1940. Foi o “22º presidente da Suprema Corte das Filipinas. 

“Seu trabalho de pós-graduação incluiria a Southern Methodist University em Dallas, Texas, para um mestrado em Direito Comparado, a Universidade da Califórnia, Berkley para um mestrado em Direito e a Universidade de Illinois, onde completou todos os requisitos acadêmicos para um doutorado em Ciências Judiciais”.[496] 

Ele foi nomeado “em 8 de dezembro de 2006 pela Presidente Gloria Macapagal Arroyo. Ele serviu até sua aposentadoria compulsória em 17 de maio de 2010. Puno havia sido inicialmente nomeado para a Suprema Corte como juiz associado em 28 de junho de 1993”. [497] 

Em 2009, diante da chegada da Semana Santa, Reynato fez um pronunciamento sobre a corrupção nas Filipinas e citou João Wesley diante da corrupção na Inglaterra. 

Ele disse: “À medida que o país entra na Semana Santa, o presidente da Suprema Corte, Reynato Puno, reiterou ontem seu apelo por uma força moral e pediu aos filipinos que trabalhem juntos para combater a corrupção generalizada no governo.

Espera-se que alguns juízes da Suprema Corte que apoiam Puno nesta iniciativa nomeiem antes de quinta-feira membros de um conselho consultivo que pressionaria pelo movimento em direção à transformação moral no governo”. [498]

Reynato Puno, presidente da Suprema Corte, “falando no lançamento do movimento de força moral da Área Episcopal de Manila (MEA) da Igreja Metodista Unida (UMC) nas Filipinas, da qual é membro, Puno lamentou como o país agora é percebido no mundo como um ‘pária moral".[499]

Ele disse ainda que os “filipinos testemunharam a decadência moral e a lepra, referindo-se à corrupção no governo que ele comparou à corrupção na Inglaterra na época em que John Wesley fundou sua igreja em 1700.

"Somos considerados um pária moral. Que paisagem social trágica para o único país cristão do Sudeste Asiático", disse ele.

‘A corrupção no país tem deformado todas as suas instituições, minando nossa estabilidade e segurança e impedindo nosso desenvolvimento socioeconômico. Podemos deter essa decadência social por meio de uma força moral’, disse Puno”. [500]

Puno se aposentou do cargo de Chefe de Justiça em 17 de maio de 2010. [501] 

“Puno foi nomeado em 23 de janeiro de 2018 como presidente do Comitê Consultivo para Revisão da Constituição de 1987 em virtude da Ordem Executiva nº 10. Puno também é presidente da empresa de energia solar chamada "GenWATT".[502]

 

 

Líder revolucionário, jornalista e prefeito de Manila

 

Justo Lukban (1863 -1927) foi um médico e político filipino. Lukban foi eleito para a Assembleia das Filipinas e foi prefeito da capital Manila de 1917 a 1920. [503]

Lukban, um metodista, serviu como. Mayor de Manila de 1917 a 1920.[504].

Uma pergunta foi feita em sua biografia: “VOCÊ SABIA que Justo Lukban posteriormente se converteu ao Metodismo? Ele se tornou um ferrenho defensor da moral como prefeito de Manila de 1917 a 1920”[505] 

“Após o início da Revolução Filipina, Lukban se juntou ao movimento revolucionário, assim como seu irmão Vicente. Ele serviu como oficial médico. 

Foi uma guerra de independência travada pela organização revolucionária Katipunan contra o Império Espanhol de 1896 a 1898.” [506]

Justo Lukban “serviu como general no cerco de Masbate em 19 de agosto de 1898.  Autorizado a arrecadar dinheiro para a causa revolucionária (...). Quando o Exército Revolucionário das Filipinas foi derrotado no centro de Luzon pelos americanos, Lukban foi um dos negociadores para uma rendição pacífica aos EUA como membro da Asociación De Paz, liderada por Pedro Paterno e Felipe Buencamino.  Durante esse tempo, ele teve o posto de Major. Após sua rendição, os americanos o nomearam Inspetor de Saúde Sanitária Militar de Ambos Camarines[507]

Em 1917, Lukban foi nomeado o terceiro prefeito de Manila. Lukban é mais conhecido como prefeito por suas tentativas de livrar Manila de suas prostitutas. [508]

“Líder revolucionário, jornalista e prefeito de Manila, Lukban desempenhou um papel fundamental na luta pela independência das Filipinas. Seu legado de coragem e dedicação continua a nos inspirar hoje!” [509]

Justo é reconhecido como um “proeminente médico e político filipino que deixou um impacto duradouro na história das Filipinas”.[510]

 

Um grande músico em Filipinas

 

 

Joy Tavas Nilo nasceu em 1970. Ele é um compositor filipino “especializado em música coral a cappella. Também orquestrador, suas obras vão do tradicional ao moderno, do étnico ao eletrônico, do sério ao popular. Ele também é pianista, cantor, maestro e educador”. [511] 

Joy Tavas Nilo é um músico reconhecido e atuante nas Filipinas.

Sua carreira musical se estende por mais de quatro décadas “por meio de suas várias funções como compositor, maestro, juiz, educador musical, pianista colaborador e cantor”.[512]

“Atualmente é presidente do Kompositor (Grupo de Compositores Corais Filipinos), ex-vice-presidente (membros) da Associação de Diretores Corais das Filipinas (PCDA), membro fundador do Fórum de Compositores Asiáticos (ACF) e membro da Sociedade Filipina de Compositores, Autores e Editores (FilSCAP). Ele é consultor musical de vários coros governamentais e de empresas nas Filipinas”. [513]

Joy Tavas Nilo também é um “compositor-arranjador requisitado para música coral, ele também compôs para filmes e novelas, além de dirigir musicalmente várias peças e concertos”. [514]

Joy Tavas Nilo é uma figura internacional. “Seus trabalhos foram publicados por várias empresas nos EUA, Indonésia, Cingapura e Filipinas. Ele viaja regularmente para várias comunidades nas Filipinas, Taiwan, Indonésia, Malásia e Cingapura para dar palestras sobre canto coral, regência e composição”.[515]

Sua composição sacra Amami, uma suíte de 6 hinos baseados na Oração do Senhor, é bem conhecida entre os coros internacionais, assim como a música litúrgica como O Magnum MysteriumAgtalnacaDenggem, Apo, Isalacannacam e Umawit Kayo Sa Panginoon. Coros filipinos competindo internacionalmente cantam suas composições corais contemporâneas e arranjos de músicas folclóricas BongbongtitKaisaisa NiyanPakawanem Ti BasbasolmiDuayya Ni Aya.[516]

Prêmios

Nilo compôs vários temas para filmes. “O tema deste último, Ang Aking Munting Bituin,[4] co-composto e interpretado por Gary Valenciano, recebeu vários prêmios e indicações dos principais órgãos de premiação nas Filipinas. Esta mesma música está sendo usada pela novela Munting Heredera como sua música tema”. [517]

Participação em eventos metodistas

A composição Nós Te Agradecemos, Deus “deu a ele o grande prêmio do Concurso de Escrita de Hinos do Centenário patrocinado pela Igreja Metodista Unida em 1998. Isso foi seguido pela escrita do Hino do Centenário da Faculdade de Enfermagem Mary Johnston em 2007 por sua composição Um século de enfermagem pela fidelidade de Deus.  [518]

Participando do 300º aniversário de Charles Wesley

Junto com outros, Joy Tavas Nilo participou  do Festival de Hinos de Aldersgate, em 2007,  em Singapura, pelo 300º aniversário de Charles Wesley.[519]

Foi “organizado pela Escola Metodista de Música (MSM), em conjunto com a Convenção de Aldersgate 2007, o evento estreou 10 novas configurações musicais asiáticas para os hinos de Wesley, compostas por sete músicos asiáticos. [520]

“Suas composições Para o Dia do Senhor e Alegrai-vos, O Senhor é Rei apareceram na série MSM Choral de Cingapura”. [521]

 

 

O médico de Wesley

 

John Whitehead (1740–1804) foi um médico e pregador metodista inglês.

Ele foi um “biógrafo de Wesley. Estudou medicina e tornou-se médico do antigo Hospital Bethlehem, em Moorfields, Londres. De 1764 a 1769 viajou como pregador metodista, retornando novamente aos seus deveres profissionais”. [522]

Wesley o considerava muito. Em 1788, “Wesley enviou uma carta para Samuel Bradburn, um dos pregadores leigos, que estava cuidando do irmão seu Charles, que estava com a saúde debilitada: Com relação ao meu irmão, aconselho-o: (1) Quer ele vá ou não, carregue o Dr. Whitehead para ele. (2) Se ele não pode sair, e ainda assim deve fazer exercício ou morrer, persuadi-lo a usar [o cavalo de madeira] duas ou três vezes por dia”. [523]

Wesley disse, certa vez, “espero que ele seja um dos médicos mais eminentes da Europa”.

Na segunda-feira, dia 28 de fevereiro de 1891, “sua fraqueza aumentou velozmente e com seus amigos em geral grandemente alarmados, o Dr. Whitehead lhes pediu que chamassem outro médico. Ao que o Sr. Bradford mencionou sua intenção a nosso honrado pai, que absolutamente se recusou dizendo: “Dr. Whitehead conhece minhas condições melhor do que ninguém, eu estou perfeitamente satisfeito e não terei nenhum outro médico”. [524]

Foi ele o convidado e pregador no funeral de Wesley, em 1791.

Ele, posteriormente, publicou o livro: “A Vida do Rev. John Wesley, A. M., Com Memórias da Família Wesley: Às Quais Estão Subordinadas, Sermão Fúnebre do Dr. Whitehead: E uma História Abrangente do Metodismo Americano”.

Escreveu diversos outros livros, dentre eles: “Vidas de John e Charles Wesley”.

“Em 1797, Whitehead restaurou os papéis para seus co-executores, e foi reintegrado em sua posição na Igreja. Tendo servido como médico para os metodistas por muitos anos, ele morreu em Londres, em 18 de março de 1804”.[525]

Cuidando de Wesley

O primeiro medicamento do Dr. Whitehead para Wesley, “me deixou bastante leve; e mais três ou quatro aperfeiçoaram a cura”, disse Wesley. “Se ele viver alguns anos, espero que ele seja um dos médicos mais eminentes da Europa”.[526]

 

Nomeado por Wesley para servir às ovelhas desoladas da América

Richard Whatcoat “nasceu em 1736 na paróquia de Quinton, condado de Gloucester, Inglaterra. Seu pai morreu quando ele era muito jovem e vivia com sua mãe e quatro irmãos”. [527]

Sua conversão foi no dia três de setembro de 1758,  quando ele nasceu de novo.

É considerado um dos homens mais santos na itinerância no metodismo primitivo.

Na quarta-feira, 1º de setembro de 1784, “estando agora claro em minha própria mente, dei um passo que há muito pesava em minha mente e designei o Sr. Whatcoat e o Sr. Vasey para servirem as ovelhas desoladas na América”,[528] disse Wesley.

Wesley, na quinta-feira, 2 de setembro, completou: “Adicionei-lhes mais três; o que, creio em verdade, será muito para a glória de Deus”.[529]

“Nele se via majestade e amor. Todo o seu comportamento era belo e adornado com graças pessoais." Durante oito ou nove anos, ele trabalhou humildemente, mas de forma eficaz, como Líder de Banda e Classe em Wednesbury, Staffordshire, onde o metodismo foi ‘julgado como pelo fogo’ em terríveis perseguições”.[530]

Pregou na Inglaterra, Irlanda e País de Gales

Viajou e pregou por dois anos na Inglaterra e depois foi enviado para a Irlanda. “Em 1773 foi enviado para viajar entre as montanhas do País de Gales, onde continuou dois anos”.[531]

Ele estava preparado para a missão que Wesley lhe daria na América. Para isso, Wesley precisava consagrar Richard Whatcoat como presbítero.

De diácono à presbítero em dois dias

Havia uma necessidade urgente de nomear líderes para a américa.

E assim, em "1º de setembro de 1784, Rev. John Wesley, Thomas Coke e James Creighton, presbíteros da Igreja da Inglaterra, formaram um Presbitério e ordenaram Richard Whatcoat e Thomas Vasey diáconos, e em 2 de setembro, pelas mesmas mãos, etc., Richard Whatcoat e Thomas Vasey foram ordenados presbíteros, e Thomas Coke, LLD., foi ordenado superintendente da Igreja de Deus sob nossos cuidados na América do Norte."[532]

Nomeados em 2 de setembro, viajaram em 15 de setembro

“Whatcoat e Vasey, embarcaram para a América em 18 de setembro de 1784 e chegaram a Nova York em 3 de novembro”.[533]

 

Ordenado por Wesley diácono e presbítero para servir na América

 

Thomas Vasey (1745-1826) era órfão e foi deserdado por um tio rico por causa de sua associação com os metodistas.Vasey foi batizado em 25 de agosto de 1745 e se tornou um pregador metodista itinerante, em 1776. [534]

Foi casado com Mary Jane Vasey.

Thomas Vasey foi ordenado diácono e presbítero em dois dias:

 "1º de setembro de 1784, Rev. John Wesley, Thomas Coke e James Creighton, presbíteros da Igreja da Inglaterra, formaram um Presbitério e ordenaram Richard Whatcoat e Thomas Vasey diáconos, e em 2 de setembro, pelas mesmas mãos, etc., Richard Whatcoat e Thomas Vasey foram ordenados presbíteros, e Thomas Coke, LLD., foi ordenado superintendente da Igreja de Deus sob nossos cuidados na América do Norte."[535]

“Whatcoat e Vasey, embarcaram para a América em 18 de setembro de 1784 e chegaram a Nova York em 3 de novembro”.[536]

Quem foi Vasey?

Sua ordenação e envio para a América

“Em 1784, John Wesley ordenou-o diácono e presbítero, juntamente com Richard Whatcoat, e enviou-os para a América com Thomas Coke para estabelecer a Igreja Metodista Episcopal. Enquanto estava lá, ele se candidatou com sucesso ao recém-consagrado William White, bispo da Pensilvânia para ordens episcopais; mas, desaprovando o republicanismo prevalecente, ele voltou para casa depois de apenas dois anos. Ele serviu como curador na Inglaterra até se reunir com Wesley em 1789”. [537]

De volta à Inglaterra, em 1789 “retomou o trabalho itinerante, e continuou nele até 1811, quando foi nomeado para realizar os serviços litúrgicos na Capela da Estrada da Cidade”.[538]

Nos seus últimos quinze anos de vida, Vasey foi clérigo residente na Capela de Wesley, em Londres.

Em 1826, ele se retirou para Leeds com uma pensão onde morreu subitamente em 27 de dezembro daquele ano aos 81 anos.[539]

Após sua morte foi publicado o livro "A vida de Thomas Vasey” por sua viúva Mary Jane Vasey.

 

Companheiro de Wesley em sua turnê irlandesa

 

Robert Swindells (1741-1783) foi um dos pregadores ingleses que foi pioneiro no metodismo na Irlanda.

Foi em 1749 que um primeiro pregador metodista visitou Limerick.

O pregador era Robert Swindells (1741-1783) No início de 1749, o primeiro pregador metodista a visitar Limerick veio para aquela cidade atraído pelo fato de que um destacamento da Guarda Negra havia sido transferido de Dublin para lá e tinha vários metodistas entre seus oficiais subalternos. O pregador era Robert Swindells, e um dos que o ouviram pregar ao ar livre foi Thomas Walsh, natural de Ballylin entre Adare e Rathkeale”.[540]

“Ele se juntou à itinerância em 1741 e acompanhou John Wesley em sua turnê irlandesa de 1748.”[541]

Viajou até 1770.

“Um dos pregadores ingleses que lançou as bases do metodismo na Irlanda. Ele se juntou à itinerância em 1741 e acompanhou John Wesley em sua turnê irlandesa de 1748. Mais tarde naquele ano, ele viajou com Charles Wesley quando o metodismo foi introduzido em cidades importantes no sul da Irlanda. Ele ficou para trás e foi fundamental na conversão de várias figuras-chave, incluindo Thomas Walsh e Elizabeth Bennis, além de ministrar à comunidade palatina. Outro de seus convertidos, o coronel Pigot, forneceu-lhe em gratidão uma anuidade de £ 40.”[542]

2 de junho de 1748 foi “o primeiro registro de pregação metodista em Cork, quando Thomas Williams e Robert Swindells conduziram uma primeira 'rodada' de pregação em Cork”.[543]

Sobre ele foi dito: “Robert Swindells, Pregador Metodista em Hely-Hutchinson, Lista Eleitoral de Cork 1783. Anteriormente, 1749 considerado pelo Grande Júri de Cork como 'uma pessoa de má fama, um e um perturbador comum da paz de Sua Majestade' junto com Charles Wesley e outros”.[544]

Em Limerick, ele foi fundamental para a conversão de Thomas Walsh e Elizabeth Bennis, que viriam a ser dois grandes líderes do metodismo.

Eliza Bennis (1725–1802) nasceu em Limerick. Sua família era presbiteriana. “Em 1749, tornou-se a primeira metodista convertida em Limerick, após ouvir Robert Swindells pregar na cidade. Ela foi levada pelo ministério e contatou diretamente o fundador do movimento, John Wesley. 

Sob o incentivo de Wesley, tornou-se líder da igreja em Limerick, ministrando aulas metodistas e reuniões de bandas. Em 1768, mudou-se para Waterford, onde estabeleceu uma igreja com sucesso, mas, dois anos depois, Wesley pediu que ela retornasse a Limerick, pois o grupo havia se desorganizado. Mais tarde, mudou-se para os Estados Unidos, onde morou na Filadélfia”.[545]

Outro convertido por Robert Swindells foi o coronel Pigot, forneceu-lhe em gratidão uma anuidade de £ 40. Morreu em Stockport, Inglaterra, em 21 de outubro de 1782”. [546]

Ele morreu em Stockport em 21 de outubro de 1783. [547]

 

Apóstolo das ilhas do canal

 

Jean de Quetteville nasceu em St. Martin, Jersey, em 22 de maio de 1761. Ele se converteu ao metodismo através de Robert Carr-Brackenbury, o primeiro missionário metodista enviado a Jersey, por John Wesley.

Jean de Quetteville foi quem estabeleceu o metodismo em Alderney.

“Quando Jean de Quetteville explorou a possibilidade de continuar o trabalho iniciado por Adam Clarke, ele disse que se dez pessoas pudessem ser encontradas que se juntariam à Igreja, então ele se tornaria seu ministro. Dez se apresentaram para confessar sua fé em Cristo e, mais de 200 anos depois, a mensagem cristã ainda está sendo proclamada e praticada na Igreja Metodista Butes, em Alderney”.[548]

“Jean era um jovem sério, educado na adolescência em Winchester, onde aos 15 anos participou de uma reunião metodista e ficou impressionado com a seriedade com que tratavam os assuntos religiosos”. [549]

“Passou o resto de sua vida evangelizando as ilhas”

 Ele assistiu a uma reunião metodista em “St. Helier presidida por Pierre Le Sueur. Ele achou isso desafiador, mas finalmente descobriu uma sensação de paz. Pouco tempo depois, através de Robert Carr Brackenbury, enviado de Wesley às Ilhas do Canal, ele se converteu à causa e passou o resto de sua vida evangelizando as ilhas, principalmente em Guernsey, onde se casou com Suzanne de Jersey”. [550]

“Produziu uma série de hinários para ajudar neste trabalho”

“Ele até fez trabalho na França Continental e produziu uma série de hinários para ajudar neste trabalho. Por sua própria admissão, estes foram produzidos por necessidade e talvez não do mais alto mérito literário”.[551]

Jean de Quetteville foi “admitido, em 1785, no Ministério Itinerante e ordenado em 1791, pelo dr. Coke, fundou o movimento metodista em Guernsey, foi evangelista na França.

Apóstolo das ilhas do canal

Seu trabalho foi “exemplar como missionário, seu zelo ardente pela salvação das almas, sua pregação fiel e enérgica e os hinos que compôs para a edificação das Sociedades Metodistas na França lhe renderam o direito ao título de Apóstolo das Ilhas do Canal”.[552]

Sua influência e legado

“Sua influência foi enorme. Tornou-se pregador em 1791, escreveu hinos e viajou pelas ilhas, primeiro em Sark, depois em Alderney e, finalmente, na França. Ele merece muito crédito pelo fato de que ainda existem 14 igrejas metodistas no Bailiwick de Guernsey”.[553]Faleceu em Guernsey, em 1º de fevereiro de 1843.

 

Primeiro governador da escola de Kingswood

 

Joseph Bradford (1748-2808) Joseph Bradford (1748-1808) nasceu em Blandford, Inglaterra.[554]

Foi conhecido como companheiro de viagem de João Wesley.

Foi casado com Mary Angeli e depois com Elizabeth Turner.

Foi companheiro de viagem e pregações de Wesley.

No domingo, 19 de agosto de 1787, na Ilha de Guernsey, “Joseph Bradford pregou às seis da manhã, em Montplaisir les Terres, a uma numerosa congregação. Eu preguei meia hora depois das oito, e a casa continha a congregação”, disse Wesley. “Às dez horas, fui à igreja francesa, onde havia uma congregação grande e bem comportada. Às cinco horas tínhamos a maior congregação de todas”. [555]

Era um companheiro de viagem e pregação de Wesley.

“Tudo o que eu podia fazer à noite era deixar José Bradford prega para tantos quantos a casa faria conter”

Ele “foi por 38 anos um ministro metodista itinerante, morrendo em Hull em 1808. Ele era um homem íntegro e perseverante, e um pregador muito bem-sucedido. Ele foi homenageado em 1803 ao ser escolhido presidente da Conferência Britânica.”[556]

No domingo, 3 de maio de 1789, Wesley escreveu: “Às sete horas preguei na Câmara Municipal de Cavan a um homem muito grande e bem comportada congregação. Ao passar por Ballyhays, os pobres acorriam ao meu redor por todos os lados, e não ficaria contente até que eu saísse da chaise, e passou algum tempo com eles em oração. Eu esperava, sendo uma manhã justa, para ver uma enorme congregação em Clones; mas enquanto estávamos na igreja a chuva veio Então, tudo o que eu podia fazer à noite era deixar José Bradford prega para tantos quantos a casa faria conter e administrar a Ceia do Senhor a nossa própria sociedade”.[557]

Bradford “foi o companheiro de viagem de John Wesley de 1774 a 1780 e novamente de 1787 a 1790. Wesley confiou a Bradford a transcrição do seu Diário e em 1785 também lhe confiou uma carta para ser lida à Conferência após a morte de Wesley”.[558]

No leito de morte de Wesley, em 1791, o amigo Joseph Bradford estava ao seu lado. 

Foi duas vezes Presidente da Conferência Metodista em 1795 e 1803, após o falecimento de Wesley.

Serviu como o primeiro governador da escola de Kingswood de 1795 a 1802. [559]

 

Um dos mais importantes músicos evangélicos do Brasil

 

Humberto Cantoni (1929-2022) nasceu em 22/12/1929 na Cidade de Franca/SP.

Foi tradutor, poeta, regente de coral e professor. [560]

Sua formação musical: Licenciatura em Educação Musical, regência coral com João Wilson Faustini, harmonia com Ângelo Camin e canto com Eládio Perez Gonzales, em São Paulo.

Foi formado em São Paulo e nos EUA. Regeu diversos corais, dentre eles, o coro da Igreja Metodista Central, Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, etc.

Dirigiu vários Seminários de Música Sacra.

“À convite do Reitor da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Elias Boaventura, e do pastor Nilo Beloto, responsável pela Pastoral Universitária, foi convidado, em 1980, para assumir o Setor de Música desta instituição. Neste período, trouxe novas ideias sobre a prática musical para o meio estudantil da Universidade, que foi aos poucos deixando de ter apenas uma função litúrgica, para assumir um caráter mais abrangente, que contemplava outros repertórios e variados estilos, com destaque para hinos e canções ligadas à Teologia da Libertação”.[561]

Desde 1980 esteve em Piracicaba organizando “atividades com música, principalmente corais, onde em 1987 auxiliou a criação do Núcleo Universitário de Cultura, ou o NUC, que envolveu também projetos com o teatro e cinema como forma de educar”. [562] 

“Nos 22 anos de atuação na UNIMEP criou os seguintes grupos: Coral Universitário do Campus Centro, Coral Universitário do Campus Taquaral, Coral Universitário do Campus de Santa Bárbara D´Oeste, Coral do Movimento Negro, Coral da Guarda Mirim, Grupo de Jovens Instrumentistas e Grupo Regência Coral”. [563]

“Cantoni adaptou, em 1966, a letra do hino HPD nº 150 “Se sofrimento te causei, Senhor” da autoria de C. M. Battersby. A melodia é de Pablo Sosa”.[564]

Fez ainda “várias traduções, adaptações, arranjos e composições, algumas já publicadas pelo periódico interdenominacional “Louvor Perene”, idealizado por Lida E. Knight (n.ºs 37 e 46), gravações de discos com os corais que regeu, especialmente o disco “Exultem ó povos”, com os corais da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, do Instituto Metodista e da Igreja Metodista Central, no cinquentenário da Igreja Metodista do Brasil”. [565]

Dirigiu vários Seminários de Música Sacra.

“Cantoni adaptou, em 1966, a letra do hino HPD nº 150 “Se sofrimento te causei, Senhor” da autoria de C. M. Battersby. A melodia é de Pablo Sosa”.[566]

Umberto Cantoni foi um dos mais importantes músicos evangélicos do Brasil.

 

Pregador e companheiro de viagem de Wesley

 

William Shepherd nasceu no País de Gales. Foi um pregador metodista itinerante.

Ele “viajou com John Wesley em diversas ocasiões, e foi mencionado em seus Diários em uma dúzia de ocasiões entre 1743 e 1747”.[567]

Wesley registra algumas ocasiões em que eles estiveram juntos.

Ajudando a resolver uma questão

“Solicitei então ao Sr. Shepherd que fosse perguntar por ele na casa onde ele havia se hospedado”

Em seu diário na quarta-feira, 3 de julho de 1745, ele escreveu: “Esperei até as nove, mas nenhum Sr. Usticke apareceu. Solicitei então ao Sr. Shepherd que fosse perguntar por ele na casa onde ele havia se hospedado; si fort è edormiset hoc vilosidades; ele o encontrou chegando, como ele pensava, em nossa pousada. Mas depois de esperar algum tempo, perguntamos novamente e descobrimos que ele havia mudado para outra casa na cidade”.[568]

Viajando para Ives

“Q Sr. Shepherd e eu chegamos a St. Ives”

No dia 3 de julho de 1745, por volta do meio-dia, “o Sr. Shepherd e eu chegamos a St. Ives”, [569] disse Wesley.

Sofrendo agressividade

“E ordenou que seus homens se apoderassem de alguns outros, o Sr. Shepherd em particular”

“Depois de algumas horas de descanso, fomos até Gwennap. Descobrindo que a casa não conteria um quarto das pessoas, fiquei diante da porta. Eu estava lendo meu texto quando um homem veio, furioso como se tivesse acabado de sair dos túmulos; e, cavalgando no mais grosso do povo, agarrou três ou quatro, um após o outro, nenhum levantando a mão contra ele. Um segundo (cavalheiro, assim chamado) logo veio depois, se possível mais furioso do que ele, e ordenou que seus homens se apoderassem de alguns outros, o Sr. Shepherd em particular. A maioria das pessoas, no entanto, ficou parada como antes e começou a cantar um hino”. [570]

Gwennap é uma vila e uma freguesia em Carnualha, Inglaterra.

Agressividade contra Shepherd e Wesley

“Ele então chamou seu cavalo, e outro para mim, e cavalgou de volta comigo para o lugar de onde ele me levou”

Enquanto pregava, duas pessoas apareceram e começaram a agir com agressividade contra Sr. Shepherd e uma dessas pessoas perdeu a paciência e agiu com agressividade contra Wesley querendo leva-lo:

“Sobre isso, o Sr. B. perdeu toda a paciência e gritou com todas as suas forças: ‘Agarra-o, agarra-o. Eu digo: aproveite o pregador para o serviço de Sua Majestade’. Mas ninguém se mexendo, ele se levantou e golpeou vários de seus assistentes, amaldiçoando-os amargamente por não fazerem o que lhes foi pedido. Percebendo ainda que eles não se moveriam, ele pulou de seu cavalo, jurou que faria isso sozinho e segurou minha batina gritando: ‘Eu o levo para servir a Sua Majestade’. Um servo pegando seu cavalo, ele me pegou pelo braço, e nós andamos de braços dados por cerca de três quartos de milha. Ele me entretinha o tempo todo com a ‘maldade dos companheiros pertencentes à sociedade’. Quando ele estava respirando, eu disse: ‘Senhor, sejam eles o que quiserem, eu entendo que não justificará que você me agarre dessa maneira e me leve violentamente, como você disse, para servir a Sua Majestade’. Ele respondeu: ‘Eu te agarro! E violentamente levá-lo embora! Não, senhor, não. Nada disso. Pedi-lhe que fosse comigo para a minha casa, e você disse que estava disposto; e, em caso afirmativo, sois bem-vindos; e se não, você é bem-vindo para ir onde quiser." Eu respondi: ‘Senhor, eu não sei se seria seguro para mim voltar através desta ralé.’ ‘Senhor", disse ele, ‘eu mesmo irei com você’. Ele então chamou seu cavalo, e outro para mim, e cavalgou de volta comigo para o lugar de onde ele me levou”.[571]

O serviço do Sr. Shepherd em 1788

Uma outra referência sobre Shepherd foi no sábado, 13 de setembro de 1788, quando Wesley disse: “Encontrei a sociedade de Bath em um estado mais próspero do que há muitos anos; e a congregação naquela noite era extraordinariamente grande e, como sempre, seriamente atenta”. [572]

Bath é uma cidade situada no interior do sudoeste da Inglaterra, no  condado  de Somerset, “conhecida por suas fontes termais naturais e pela arquitetura georgiana do século XVIII”.[573]

Participação do Sr. Shepherd no culto

No domingo. 14, setembro 1788, Wesley cita o Sr. Shepherd e diz: “Tivemos o dobro de comungantes aqui de que me lembro. Pouco antes do culto, o Sr. Shepherd veio e me ofereceu seu serviço. Não poderia ter sido mais oportuno. Tive muita liberdade de espírito na primeira vez que preguei hoje; mas maior às duas e meia, e o maior de todos à noite; quando apliquei veementemente aquelas palavras terríveis: “Por que morrereis, ó casa de Israel?”[574]

O fato de 45 anos depois, o sr. Shepherd ainda estar junto de Wesley revela seu caráter de servo, fiel, amigo e dedicado.

 

Enteado e assessor de Wesley

 

William Smity (1736-1824) nasceu em Corbridge, Inglaterra, em 1736.

Foi criado em um lar piedoso da Igreja da Inglaterra e educado por um clérigo.

Como enteado de John Wesley, ele desfrutou de uma influência única no metodismo.

“Quando jovem, estabeleceu-se em Newcastle, estabelecendo interesses comerciais que o levaram a se tornar um rico comerciante de milho”. [575]

Metodismo e família

William Smity passou a participar da sociedade na Casa dos Órfãos e foi nomeado líder de classe por John Wesley com a idade de cerca de 20 anos.

William Smity se casou com Jane Vazeille (1736-1820), em 1769. Ela era filha da esposa Mary Vazeille de Wesley.

Seus quatro filhos foram: John Anthony VazeilleJames VazeilleJane Jeanne VazeilleCharles Vazeille e Noah Vazeille.[576]

Suas filhas eram consideradas por Wesley como suas netas.

Em 1774, William Smity “evitou um grave acidente quando os cavalos da carruagem de Wesley fugiram”.[577]

Ele se aposentou antes dos sessenta anos “para dedicar seus últimos trinta anos totalmente à causa do Metodismo, do qual se tornou membro nos primeiros anos em Newcastle”. [578]

Assessor de Wesley

“Ele se tornou um inestimável assessor de John Wesley através de seu serviço fiel ao metodismo e como companheiro de viagem de Wesley no norte.” [579]

“Em 1820, ele foi um membro fundador da Brunswick Chapel, que substituiu a Casa de Órfãos de Newcastle, onde seu retrato ainda está pendurado. O túmulo da família está no cemitério da igreja de St. Andrew”. [580]

Morreu em 30 de maio de 1824.[581] 

 

 

Autor do hino “Alvo mais do que a neve”

 

Eden Reeder Latta (1839-1915) foi quem escreveu o hino “Alvo mais que a neve”. 

A música é de Henry Southwick Perkins (1833-1914).  Henry “herdou o talento musical de seus pais. Seu pai era um notável professor de canto e sua mãe uma excelente vocalista.  Em 1891 ele fundou o Chicago National College of Music.[582] 

Eden nasceu em Indiana, EUA, em 24 de março de 1839, filho de James Milton Latta e Elizabeth Seegar.”[583] Seu pai era pastor metodista. 

O autor de “Alvo mais que a neve” era de uma região “que lutou pelo fim da escravidão nos EUA. O compositor Eden Reeder Latta era de Iowa, estado que se engajou na luta pelo abolicionismo”.[584] A letra, portanto, não tem nada a ver com racismo. 

Foi amigo de infância do escritor de hinos Willam A Ogden). Ele se tornou professor. Ele lecionou para as escolas públicas de Manchester, e mais tarde Colesburg, A.A.[585] 

Foi pregador da Igreja Metodista de Manchester e outras congregações. 

“Em 1863 casou-se com Mary Elizabeth Wright, e tiveram cinco filhos: Arthur, Robert, Jennie e outros dois”.[586] 

“Começou a compor suas canções desde cedo, mas foi com a canção ‘Come to Jesus’, composta em 1878, que ele começou a ser conhecido”.[587] 

Ele se mudou para Guttenberg, IA., na década de 1890. 

Escreveu mais de 1600 músicas e hinos, “muitos sendo amplamente populares em sua época”.[588]

 

 

O hino

 

 

“Bendito seja o Cordeiro

Que na cruz por nós morreu;

Bendito seja o Seu sangue,

Que por nós ali Ele verteu!

Eis nesse sangue lavados,

Tendo puro o coração,

Os pecadores remidos,

Que perante Deus estão!

 

Alvo ainda mais que a neve!

Alvo ainda mais que a neve!

Sim, nesse sangue lavado,

Oh! Meu Jesus ficarei

 

[2]

Quão espinhosa a coroa

Que Jesus por nós levou;

Oh! Quão profundas as chagas

Que nos provam quanto amou!

Eis nessas chagas pureza

Para o maior pecador,

A quem mais alvo que a neve,

O Teu sangue faz, Senhor!

 

[3]

Se nós a Ti confessarmos,

E seguirmos Tua luz,

Tu não somente perdoas,

Purificas ó Jesus

Lavas de todo o pecado!

Que maravilhas de amor,

A nós mais alvos que a neve

O Teu sangue faz, Senhor!”[589]

 

A tradução foi de Henry Maxwell Wright (1849-1931).

 

 

Autor do hino “Sempre cuidará de mim”

 

Dentre seus hinos compostos por Carlos Frederico Weigle (1871–1966), está "Sempre cuidará de mim". Ele nasceu em  Lafayette, Indiana, EUA. 

Charles era filho de um padeiro alemão luterano temente a Deus e sua esposa. Seu pai a cada manhã antes do desjejum, oração e lia a Bíblia nos momentos de adoração da família. 

"Quando Charles tinha doze anos, a Igreja Metodista de Lafayette realizou uma série de reuniões de reavivamento. Um grande número de seus amigos e colegas de brincadeiras se convenceram e foram à frente durante o curso das reuniões. Isto deixou uma forte impressão sobre o jovem Charles. Embora ele tenha resistido mais do que a maioria dos outros, certa noite uma forte conscientização de que ele estava perdido veio sobre ele e Charles converteu-se." [590]

Carlos Frederico Weigle frequentou o Conservatório de Música de Cincinnati, EUA. Depois seguiu carreira como pregador e compositor.

O hino mais conhecido de Charles Weigle, “O Que Penso de Meu Mestre”, foi resultado “de um dos mais tenebrosos períodos de sua vida. Ele passou a maior parte de sua vida como um pregador itinerante e autor de canções evangélicas. Um dia, depois de voltar para casa, após uma cruzada evangélica, encontrou uma nota deixada por sua esposa de muitos anos. A nota dizia simplesmente que ela (que era de uma família rica) estava farta de ser a esposa de um evangelista itinerante e que o estava abandonando”. [591] 

O fato é que “durante vários anos seguintes Charles Weigle sentiu-se tão desanimado que pensou até em suicídio. Ele até mesmo se perguntava se alguém realmente se preocupava com ele, mas após algum tempo sua fé foi restaurada e ele sentiu-se novamente ativo na causa de Deus. Logo sentiu-se impulsionado a escrever um cântico que seria um resumo de sua triste experiência passada”.[592] 

Ele passou os últimos 15 anos de sua vida nas Escolas Temple do Tennessee, em Chattanooga".

 

 

O Hino

 

Vou contar-vos o que penso de meu Mestre,
Como dEle recebi a luz e a paz;
El’ mudou-me, eu bem sei, completamente;
Só Jesus a minha alma satisfaz.

Coro:
Sempre cuidará de mim, meu Mestre,
Com desvelo e compaixão sem fim!
Nenhum outro tira a culpa do pecado.
Oh! como Ele ama a mim!

2. Com a vida toda cheia de pecado,
Na miséria e com dor no coração
El’ me ergueu com braços fortes de ternura,
Deu-me vida, deu-me paz, consolação.

3. Cada dia Ele vem, com segurança,
Mais e mais me revelar o Seu amor;
Como anelo compreender completamente
Esse dom tão divinal, restaurador!

4. Meu maior desejo agora é honrá-Lo,
Proclamar o que Ele fez pra me salvar;
E cantando esse amor inigualável,
Quero a Deus a minha vida consagrar.[593]

 

 

 

Autora de “Mil Vozes Para Celebrar”

 

Simei Monteiro nasceu em Belém, no Pará. É metodista, “poetisa, compositora, tradutora e autora. Suas canções aparecem em hinários e cancioneiros no Brasil, América Latina, EUA, Europa e Ásia”. [594]

Em 2010, Simei foi como “missionária da Igreja Metodista Unida, servindo junto ao Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em Genebra, Suíça, na posição de Consultora para o Culto (Worship Consultant). Um trabalho ligado atualmente ao setor de Vida e Espiritualide do Conselho e, anteriormente, ao departamento de Fé e Constituição”. [595]

Ela foi membro do Comitê de Culto das duas últimas Assembleias Gerais do CMI e trabalhou como professora na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em São Bernardo do Campo, SP. Foi professora assistente em Liturgia e Hinologia.

Simei “é Bacharel em Música Sacra pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil- STBSB. Possui certificado do Instituto Ecumênico de Bossey, adjunto à Universidade de Genebra, Suíça e duas licenciaturas: Língua e Literatura Portuguesa e Francesa, pela Universidade Federal Fluminense- UFF e Licenciatura em Educação Artística pela Universidade do Estado de São Paulo-UNESP onde também cursou Composição e Regência”. [596]

Simei é casada com o pastor metodista Rev. Dr. Jairo Monteiro, que também foi missionário metodista em Genebra.

Eles têm duas filhas adultas: Denise e Aline.

Publicou o hinário "Mil Vozes Para Celebrar" com Hinos de Charles e John Wesley com 85 partituras com textos originais para o contexto latino-americano.[597]

Dentre suas composições, estão: “Tua Palavra na vida”; “Ouve, Senhor estou clamando” (Livro de Canto da IECLB 63).

Um outro cântico (letra e música) foi “Se caminhar é preciso”.

 

O cântico

 

 

1 – Se caminhar é preciso, / caminharemos

unidos, / e nossos pés, nossos braços, /

sustentarão nossos passos. / Não mais seremos

a massa, / sem vez, sem voz, / sem história, / mas

uma Igreja que vai / em esperança solidária.

 

2 – Se caminhar é preciso, / caminharemos

unidos / e nossa fé será tanta / que transporá as

montanhas. / Vamos abrindo fronteiras / onde só

havia barreiras, / pois somos povo que vai / em

esperança solidária.

 

3 – Se caminhar é preciso, / caminharemos

unidos, / e o Reino de Deus teremos / como

horizonte de vida. / Compartiremos as dores, /

os sofrimentos e as penas, / levando a força do

amor / em esperança solidária.

 

4 – Se caminhar é preciso, / caminharemos

unidos, / e nossa voz no deserto / fará brotar

novas fontes. / E a nova vida na terra / será

antevista nas festas. / É Deus que está entre nós

/ em esperança solidária.[598]

 

 

Conselheiro dos irmãos Wesley

 

Vicente Perronet (1693-1785) era filho de pai suíço. Vicente nasceu em Londres, Inglaterra.

“Ele era uma criança acadêmica, educada na St. Bees School em Cumbria e no Queen's College, Oxford, graduando-se BA em 1718 e MA em Cambridge em 1724. A partir de 1719 foi curador de Sundridge e a partir de 1728 vigário de Shoreham (Kent), onde encontrou oposição durante grande parte de seu mandato”.[599]

 Apresentado a John Wesley em 1744, Vicente convidou John e Charles Wesley em 1746 para sua paróquia.

No seu diário, Wesley escreveu em 14 de agosto de 1744: "O Sr. Piers cavalgou comigo até Shoreham, e me apresentou ao Sr. Perronet. Espero ter motivo de bênção a Deus para sempre para o conhecido iniciado neste dia."[600]

Carlos e Wesley confiavam no conselho e apoio de Perronet.

Ele participou da Conferência de 1747 e John Wesley dirigiu-lhe seu Relato Simples do Povo Chamado Metodista.

Após a morte de sua esposa Charity em 1763, foi a uma sociedade metodista formalmente estabelecida em Shoreham.

“Conhecido tanto pela grande santidade de vida quanto por sua erudição, ele publicou panfletos defendendo o Ensaio de Locke sobre o Entendimento Humano contra as críticas de Joseph Butler e Isaac Watts. Confinado em sua casa por reumatismo grave a partir de 1778, ele morreu em Shoreham em 8/9 de maio de 1785”. [601]

“Seu sermão fúnebre foi pregado por Charles Wesley em 14 de maio do Salmo 37:37. John Wesley dá um relato detalhado de suas últimas horas em seu diário de 7 de maio”.[602]

“Seus filhos mais novos, Eduardo e Carlos, foram ambos pregadores metodistas por um tempo. Sua neta Elizabeth Briggs era filha de William Briggs, um dos primeiros mordomos de Wesley (1753-1759) e um líder de classe no Foundery.”[603]

 

 

Primeiro bispo metodista a visitar o Brasil

 

John Cowper Granbery (1829–1907) nasceu em Norfolk, Virgínia. Era filho de Richard Allen Granbery e de sua mãe, Mary Ann Leslie.[604]

 

Ele se formou no Randolph-Macon College em 1848. [605]

 

Granbery se casou com “Jenny Massie em 1858. Eles tiveram um filho.  Ele se casou com sua segunda esposa, Ella Winston, em 1882, e eles tiveram oito filhos”. [606]

 

“Granbery entrou no ministério metodista e serviu como pregador assistente e missionário em WashingtonRichmond e Petersburgo[1] Ele foi capelão no campus da Universidade da Virgínia de 1859 a 1861.  Durante a Guerra Civil Americana de 1861-1865, Granbery serviu como capelão no Exército dos Estados Confederados”.  [607]

Granbery foi professor de filosofia moral e teologia prática na Universidade Vanderbilt de 1875 a 1882. [608]

Em 1882, ele publicou um "Dicionário Bíblico".

J.C.Granbery eleito bispo na igreja Metodista do Sul em 1882.

Foi o primeiro bispo metodista a visitar o Brasil. Visitou a conferencia brasileira nos anos 1886, 1888,1890, 1895.[609] 

“Bispo John Cowper Granbery convocou, organizou e presidiu a Conferência Annual Brasileira da Egreja Methodista Episcopal do Sul, no dia “16 de Setembro de 1886, na capella methodista, Largo do Cattete, Rio de Janeiro”.[610]

A organização da Conferência foi plenamente autorizada pela Conferência Geral. Foi a “primeira na história da nossa querida Egreja Brasileira! Dia memorável!”

A Conferência Anual Brasileira foi organizada com “tres membros presbyteros, transferidos, a saber: J. L. Kennedy, de ‘Holston’, W. Tarboux, de ‘Carolina do Sul’ e H. C. Tucker de ‘Tennessee". [611]

Outras conferências presididas pelo bispo Granbery: 

No dia “27 de Julho de 1888, a terceira sessão da Conferencia Annual abriu-se na Capital de São Paulo, à rua da Conceição, nº 85, perto da Estação da Luz”. Além de eleições, havia na Conferencia alegria “pela segunda visita episcopal do Revmo Bispo Granbery e pela vinda de quatro novos missionarios, enviados pela Egreja - Mãe, a saber, os Srs. Miguel Dickie e esposa, D. Bella, E. A. Tilly e Miss Elvira Granbery, filha dilecta do proprio bispo Granbery”. [612] 

Em 1889, foi relatado na Conferência Anual que “em Juiz de Fóra, Minas, teve início o Collegio Granbery, importante estabelecimento fundado por J. M. Lander”. [613]

O nome do colégio foi uma homenagem ao bispo Granbery.

A Decima sessão da Conferencia Anual Brasileira realizada na capital de São Paulo, no dia 25 de julho de 1895, foi considerada uma “Conferencia muito notavel e attractiva e mais importante do que commumente, pelo comparecimento e presidencia do Revmo Bispo Dr. John C. Granbery, que foi o organizador da mesma, em 1886. [614]

Em 1911, na Conferência Anual sob a presidência do Bispo Lambuth, foi comemorado o 25º aniversário da organização da Conferência Anual: “Na primeira noite da Conferencia foi solennemente commemorado o 25° anniversario da organização da Conferencia Annual. “A solennidade foi presidida por J. W. Tarboux, que, com J. L. Kennedy, J. E. Tavares e Miss Layona Glenn, foram os principaes oradores”. [615]


 

Primeiro brasileiro eleito bispo metodista

 

 

César Dacorso Filho (1891-1966) nasceu em Santa Maria, RS. Era filho de César Dacorso e Constantina Dacorso.[616]

 

Fez seus estudos no Colégio Granbery tendo se formado em 1915.

 

Ainda como seminarista recebeu sua primeira nomeação para o Instituto Central do Povo.

 

Casou-se com Maria José Dacorso e tiveram oito filhos e filhas.

 

Na 35ª Sessão da Conferencia Anual Brasileira realizada em 1920, os secretários escolhidos foram Cesar Dacorso Filho, José Ferreira, D.L. Betts e P.E. Buyers.

Foram “ordenados diáconos: Walter Harvey Moore (itinerante) e J.A. Figueiredo (local), e foram ordenados presbíteros, César Dacorso Filho, Osório”. [617]

Dentre as igrejas que pastoreou, estão: Anta, Santa Tereza e de Chacarinha, Petrópólis, Central de Belo Horizonte, Carangola, Farias Lemos, São João do Rio Preto.

No dia 2 de setembro de 1930, na Igreja Metodista Central de São Paulo, aconteceu o ato da Autonomia. E Guaracy Silveira foi escolhido para receber a declaração de Autonomia e presidir a primeira sessão do Concílio Geral.

“Naquela noite, no seu templo, o bispo Edwin Dubose Mouzon subiu ao púlpito, na companhia de César Dacorso Filho e Epaminondas Moura, e leu a proclamação da Autonomia e a Constituição da Igreja Metodista do Brasil. Logo a seguir, subiu ao púlpito Guaracy Silveira, escolhido pelos brasileiros membros da Comissão Constituinte, para recebê-la das mãos do bispo e presidir a primeira sessão do Concílio Geral”.[618]

Em 13 de janeiro de 1934, foi eleito bispo metodista recebendo 20 dos 36 votantes, no terceiro escrutínio. [619]

 

O Bispo Tarboux recebeu os votos por unanimidade, mas decidiu voltar para os EUA. Ele havia sido eleito em 1930. 

Bispo César sempre teve uma atuação dinâmica. Em 1943 realizou-se no Rio e Janeiro uma reunião de líderes evangélicos, sob a presidência do bispo César Dacorso Filho, para fazer uma revisão na tradução de João Ferreira de Almeida.

Foi eleita uma Junta Consultiva que decidiu que a nova versão se chamaria Versão de Almeida Revista e Atualizada no Brasil. Foi eleita uma Comissão Revisora composta por 17 pessoas especialistas em hebraico, grego e português.

Nos outros Concílios Gerais, César foi reeleito. No Concílio Geral de 1955, ele decidiu se aposentar e prestou serviço à Sociedade Bíblica do Brasil.

 

Várias ruas têm o seu nome em alguns estados e cidades brasileiras. 

O Seminário metodista César Dacorso Filho foi criado em 1958 para formar os pastores da Igreja Metodista no Rio de Janeiro. Seu nome era Instituto Asbury. Foi mudado para Seminário Metodista César Dacorso Filho  por decisão conciliar em 1962.[620]

 

Em 1967, um livro foi publicado sobre sua vida e ministério: “César Dacorso Filho Príncipe da Igreja Metodista do Brasil”, por Nelson Godoy Costa”.


Primeiro superintendente da missão metodista brasileira

 

 

James William Koger (1852-1886) chegou ao Rio de Janeiro   em companhia de dois outros missionários: J.L.Kennedy e Martha Watts. Acompanhava ainda a sua esposa e um filhinho.

 

No dia 18 de maio de 1881, o grupo seguiu para Piracicaba, SP, onde começaram a aprender sobre a língua portuguesa.

 

Em 29 de maio de 1881, Koger foi nomeado e no dia 2 de setembro ele organizou a Igreja Metodista de Piracicaba com 8 membros.

 

Em 1882, Koger recebeu a função de superintendente da Missão Metodista brasileira.[621]

 

Em outubro de1883, Koger começou a pregar na capital de São Paulo. Em 10 de fevereiro de 1884, ele organizou a Igreja Metodista com, apenas 4 membros

 

No dia 11 de outubro, ele voltou à Piracicabas ficando o rev. Tarboux como pastor em São Paulo.

 

Koger presidiu a Primeira Conferência Missionária no Brasil, nos dias 14 a 20 de janeiro de 1885. [622]

 

(...). Em 20 de janeiro de 1885, o rev. J. W. Koger, superintendente da missão metodista brasileira, leu, pela primeira vez, as nomeações dos pregadores metodistas, designando-os para seus respectivos campos de trabalho.”[623]

No dia 3 de janeiro de 1886, Koger pregou seu último sermão em Piracicaba. No dia seguinte, presidiu a Conferência Trimestral, foi para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro supervisionando os trabalhos da missão. No domingo, dia 10 de janeiro, pregou duas vezes na Igreja do Catete.

Koger voltou para São Paulo já doente atacado por febre amarela falecendo no dia 28 de janeiro de 1886. [624]

O jornal oficial da Igreja Metodista publicou a notícia: “REV. J. W. KOGER. — Morreu na cidade de S. Paulo, o Rev. J. W. Koger, Pastor da Igreja Methodista Episcopal na cidade de Piracicaba, S.Paulo, e Superintendente da Missão. Teve só 33 annos de idade; deixa mulher e quatro filhos. Veio ao Brasil em 1881. Sua morte é perda para a obra, mas grande lucro para elle. Deus enterra seus obreiros, mas sua obra prosegue. Não se sabe ainda quem o Bispo Granbery nomeará como Superintendente para encher a vaga deixado por nosso irmão”.4

 

Sua família retornou aos Estados Unidos ainda no ano de 1886.

 

Foi o primeiro missionário metodista falecido no Brasil.

 

Em sua homenagem, o coral da Igreja de Piracicaba recebeu seu nome:  Coral Rev. James William Koger da Catedral Metodista de Piracicaba.

 

 

 

Historiador e defensor do metodismo

 

João Wesley Dornellas (1933-2012) nasceu em 24 de outubro de 1933.  Era filho do rev. Sebastião Dornellas e Cilana. Era irmão de Carlos Wesley. Foi destacado membro da Igreja Metodista de Vila Isabel onde foi recebido como membro de Vila Isabel, por transferência em 10.02.1965.

Foi “Professor de História do Metodismo no Seminário Bispo César Dacorso Filho, no Rio de Janeiro. Membro da Sociedade Mundial de História do Metodismo; Membro fundador da Seção Brasileira da Sociedade Mundial de História do Metodismo, da qual foi o primeiro presidente”.[625] 

João Wesley Dornellas era um metodista apaixonado pela Escola Dominical. No seu artigo “A Escola Dominical é uma invenção metodista”, ele iniciou dizendo: “John Wesley começou um trabalho especial de ensino bíblico para crianças, em sua missão na Geórgia, Estados Unidos entre 1736-1738.

 

Hanna Ball Moore, seguidora do metodismo, criou a primeira Escola Dominical em 1769. Em uma carta em 1770, Hanna relata sua experiência”.[626] 

Dentre suas publicações estão: Mulher, grande é a tua fé”.

 

Em relação ao livro e à sua família, Dornellas disse: “Este livrinho, que fala de mulheres de fé, é uma homenagem especial, neste Dia Internacional da Mulher, a todas as mulheres e, especialmente, às duas mulheres mais importantes da minha vida: Cilana, minha mãe, e Alice, que tem sido companheira e amiga nestes 50 anos de casados, mãe amorosa de meus dois filhos, Wesley Jr. e Luiz Otávio. Para elas, duas poesias escritas em momentos especiais”.[627]

 

Escreveu também: “Pequena história do povo chamado metodista” publicado sob a coordenação da Federação dos Homens da Primeira Região Eclesiástica.

 

Como um grande metodista, Dornellas reconhecia a luta dos metodistas do passado e suas histórias marcantes. Sobre a Autonomia acontecida em 1930, ele disse: “As palavras de João Wesley Dornellas, em seu artigo intitulado “Dois de setembro, Dia da Autonomia Metodista: você conhece essa história?”, nos relata o sentimento que caracterizava aqueles primeiros anos da autonomia da Igreja Metodista brasileira:

“Por causa dessa preocupação com sustento próprio, uma questão de honra – que era um dos alvos do Movimento Leigo, na década de 1920 – César escreveria carta a meu pai na qual dizia o seguinte: “Sem dúvida, Deus tem abençoado a nossa Autonomia. Estou convencido de que ela, historicamente, foi o passo mais feliz que até agora conseguimos dar. Resta-nos a proclamação de nossa Independência, pelo menos financeira. Trabalhemos por consegui-la”.[628]

Sobre seu falecimento foi publicado: “João Wesley, apaixonado pelo evangelho e pelo movimento metodista, faleceu uma semana após pregar no culto matutino da Igreja Metodista do Jardim Botânico-RJ, onde falou entusiasticamente por ocasião da celebração do Dia do Coração Aquecido do João Wesley, fundador do movimento metodista, naquele 24 de maio de 1738.

Ele foi acolhido pelos pastores, lideranças e pela igreja do Jardim Botânico, onde generosamente distribuiu, entre autógrafos e abraços, o seu livro ‘Pequena História do Povo Chamado Metodista". 

No púlpito lembrou que não pregava na Igreja do Jardim Botânico desde 1966 e relembrou a razão do Espírito Santo ter levantado os metodistas: reformar a nação, particularmente a Igreja, e espalhar a santidade bíblica por toda a terra. Ou seja, "nada a fazer senão salvar almas".[629]

 

Na edição de 3 de junho de 2012, o “Jornal da Vila” destacou em manchete: “Igreja Metodista perde João Wesley Dornellas, seu grande historiador”. [630]

 

Foi a delegado diversas vezes aos Concílios Gerais e Mundiais. “Seu maior legado é a defesa, muitas vezes, intransigente das doutrinas e tradições metodistas, bem como o ensino da teologia de João Wesley”.[631]

 

 

 

Um amigo dedicado e seguidor ativo de Wesley

 

Robert Jones (1706-1742) “foi educado em Christ Church, Oxford, onde foi contemporâneo de Charles Wesley. Ele retornou à sua propriedade em Fonmon sem se formar. Foi xerife de Glamorgan em 1729. Em 1732 casou-se com Mary e tiveram cinco filhos”. [632]

A família Jones e o castelo de Fonmon foram importantes para o desenvolvimento do metodismo no sul do País de Gales.

“A base de operações de Wesley, durante suas visitas à cidade, foi o castelo de Fonmon, onde ele desfrutou de excelente hospitalidade de membros da nobreza que eram fervorosos e leais apoiadores da causa metodista. Estes eram Robert Jones e sua esposa Mary, que eram recém-convertidos”.[633]

O local era agradável e onde se podia descansar. Em 19 de abril de 1744, Wesley expressou o desejo de ficar algum tempo em Fonmon, mas os compromissos o impediram.

Fonmon hoje é uma aldeia no Vale de Glamorgan, no sul do País de Gales.Conhecida pelo lago de patos e pelo castelo.

Fonmon agora faz parte do distrito O Vale de Glamorgan. Foi frequentemente visitado por John Wesley. [634]

As duas famílias que foram proprietárias do castelo foram   “Johns, e a partir de 1656, pelos descendentes do coronel Philip Jones ».[635]

« A família Jones descende do coronel Philip Jones (1618-74), um líder militar e político galês que ganhou destaque dentro do exército parlamentar durante a Guerra Civil Inglesa, quando como governador de Swansea defendeu com sucesso a cidade das forças realistas ».[636]

Líderes ilustres

Seus descendentes se tornaram « líderes locais ilustres. Um dos mais proeminentes foi Robert Jones II (1706-42), que deu as boas-vindas aos líderes metodistas Howel Harris e Charles Wesley em Fonmon. Este último escreveu uma elegia por sua morte prematura em 1742.[637]

O metodista Robert Jones, bisneto de Oliver,  “foi quem fez a próxima grande reforma do castelo”. [638]

O contato de Robert Jones com Carlos Wesley

Carlos Wesley estava em Gales do Sul, em julho de 1741, convidado por Robert Jones. “Ele visitou o castelo, acompanhado por dois clérigos de Glamorganshire que eram favoráveis ao Arminianismo, Nathanie1 Wells de Cardiff e John Hodges de Wenvoe, e outros. Eles foram recebidos ‘com muita cortesia’, e depois de se certificar de que Wesley era um membro fiel e leal da Igreja da Inglaterra, Jones enviou um pedido ao Rev. John Richards, reitor da paróquia de Porthkerry, para permitir que Wesley pregasse. em sua igreja”.[639]

João Wesley “encontrou Robert Jones pela primeira vez em setembro de 1741, em Bristol, ocasião em que o escudeiro Fonmon pareceu a Wesley estar ‘convencido da verdade". [640]

 Em 2 de outubro de 1741, João Wesley visitou Cardiff, e ficou à noite com Robert Jones de Fonmon. [641]

Robert Jones “converteu a sala de jantar no Castelo de Fonmon em uma capela, estabeleceu uma sociedade local”.[642]

Roberto II era um homem religioso

“Ele e sua esposa recebiam regularmente João e Carlos Wesley em Fonmon. Ele morreu quando Roberto III era apenas uma criança e sua educação foi determinada pela Sra. Jones e pelos irmãos Wesley.”[643]

Nos arquivos da família Jones há “uma série de cartas de John e Charles Wesley para Mary Jones, a viúva de Robert Jones II, que esteve na Christ Church com Charles Wesley e convidou os irmãos para pregar no bairro”.[644]

Seguidor ativo de Wesley

“De tempos em tempos, ele recebia Howel Harris e Charles Wesley no Castelo de Fonmon, mas suas inclinações para o arminianismo o tornaram um amigo dedicado e seguidor ativo de Wesley, em nome de quem ele exerceu sua influência para capacitá-lo a pregar em várias igrejas no Vale de Glamorgan”.[645]

O castelo era utilizado como capela metodista

Em 2 de setembro de 1747, Charles Wesley disse:

“À noite preguei em Fonmon. Mas sendo a congregação maior do que a capela* comportaria, fui obrigado a pregar no pátio. Fiquei muito consolado ao consolar os cansados ​​e oprimidos.'

[*Charles Wesley escreveu que a sala de jantar do Fonmon era usada para tais reuniões, sendo chamada de 'capela'].”[646]

Robert Jones faleceu em 8 de junho de 1742, aos 36 anos.

 

 

Fundador da Imprensa Metodista e um dos fundadores do Granbery

 

James William Wolling (1850-1928) nasceu em Charleston, Carolina do Sul. [647] Filho de James Marion Wolling e Frances Wolling.[648] James teve oito irmãos. Casou-se com Lydia Green, em 1878.

 

James Wolling foi para o Brasil  em 1887 levado pelo bispo Granbery, que propôs a “Board of Mission,” nos Estados Unidos, de criar uma escola, o que foi imediatamente aprovada. Ele trouxe os pastores John MaCPhearson Lander e James William Wolling para iniciarem o projeto da escola, que foi inaugurada com apenas dois alunos: Ludgero de Miranda e Felipe R. de Carvalho. O colégio tornou-se um seminário teológico e, em 1928, ganhou status de Faculdade de Teologia, permanecendo até 1939, quando foi transferida para São Bernardo do Campo - SP, no bairro Rudge Ramos”.[649]

 

Wolling é considerado um dos fundadores do Granbery: “J.W. Wolling e J. M. Lander foram missionários metodistas que, em 1889, no Brasil, fundaram o Instituto Granbery da Igreja Metodista, em Juiz de Fora, Minas Gerais”. [650]

 

A esposa de Wolling, Lydia Green, faleceu em 1887 e, em 1889, Wolling se casou com Elizabeth "Lizzie" Morgan Rice.[651]

 

Em 1889, Wolling junto com os pastores J. L. Kennedy e W. Tarbaux publicaram “As doutrinas e disciplina da Igreja Methodista do Sul”.[652]

 

Dentre as igrejas que ele pastoreou está Piracicaba.

 

Wolling presidiu quatro Conferências Anuais na ausência de bispos. Uma delas foi em 1887 realizada na cidade do Rio de Janeiro, a 14 de julho de 1887, no novo Templo do "Catete". [653]

 

Em 1894 foi criada a Imprensa Metodista: “uma nova congregação foi aberta na rua da Esperança, 15 B, local onde nasceu a Imprensa Metodista, fundada pelo pastor J. W. Wolling, em 1894”.[654]

 

Na Conferência Anual de 1894, Wolling fez a seguinte monção: “J.W.Wolling apresentou a seguinte moção: "Propomos que o oeste de São Paulo seja occupado pela nossa Egreja sem mais demora". Sendo discutida largamente, a moção passou por grande maioria. Desde essa décima Conferencia Annual, em julho de 1895, há 32 annos completos, o oeste tem sido occupado ininterrrutamente pela nossa Egreja, tendo sido M. Camargo o seu primeiro pastor, collocado em Ribeirão Preto. O tempo tem demonstrado a sabedoria dessa occupação pela nossa Egreja”.[655]

 

Entre 1903-1904, James William Wolling e sua família retornaram aos EUA de seu trabalho missionário no Brasil.

Posteriormente, “o Nashville Christian Advocate informou que o Reverendo Wolling retornou ao Brasil após uma estadia de 2 anos nos EUA, velejando de Nova York em 30 de janeiro de 1905”.[656]

 

Em 1907, Wolling deixou o trabalho missionário no Brasil voltando aos EUA.[657] Wolling faleceu em 15 de março de 1928, em Spartanburg, Carolina do Sul.

 

 

Superintendente da Missão no Japão e primeiro presidente da Universidade Aoyama Gakuin

 

Robert Samuel Maclay (1824-1907) nasceu em Concord, Pensilvânia.

“Seus pais, Robert Maclay e Arabella Erwin Maclay, administravam um negócio de curtumes na comunidade local. Seu pai, um respeitado membro do Partido Democrata, foi criado na fé presbiteriana, mas envolveu-se ativamente na Igreja Metodista Episcopal, dedicando-se a espalhar o Evangelho, sua mãe uma imigrante do norte da Irlanda que compartilhava a devoção religiosa de seu marido”.[658]

Robert se formou como Bacharel em Artes em 1845. “ Mais tarde, Maclay recebeu seu mestrado e foi posteriormente homenageado com o título de Doutor em Divindade. Um ano após sua formatura, Maclay foi ordenado na Conferência de Baltimore da Igreja Metodista Episcopal”. [659]

Em 1847, Maclay, junto com outro missionário metodista, Rev. Henry Hickok, partiu para a China. reforçando o trabalho missionário que havia sido iniciado pelos Revs. Moisés Clark Branco e Judson Dwight Collin. [660]

Maclay foi casado duas vezes. Em 1850, ele se casou com Henrietta Caroline Sperry em Hong Kong. Em 1882, ele se casou com Sarah Ann Barr em San Francisco.

Foi em 1873 que Robert S. Maclay, após anos como missionário na China, chegou como missionário no Japão.

Ele foi nomeado “superintendente da recém-fundada missão no Japão. Maclay chegou a Yokohama em 12 de junho de 1873 e imediatamente começou a aprender a língua japonesa e buscar convertidos. Tornou-se parte integrante da missão wesleyana no Japão, ajudando a fundar e servir como primeiro presidente do Anglo-Japanese College (agora Aoyama Gakuin) em Tóquio”.[661]

Tóquio, Nagasaki e Yokohama foram os locais escolhidos para serem base da Missão. Robert S. Maclay foi fundamental na fundação do que é hoje a Universidade Aoyama Gakuin. Ele é considerado o primeiro presidente da Universidade Aoyama Gakuin.

E a Igreja logo cresceu. “Em 1884, o Comitê Geral de Missões da Igreja Episcopal Metodista organizou o trabalho no Japão em uma conferência anual. A conferência contou com 32 membros do clero - 13 missionários e 19 ministros japoneses - juntamente com 1.148 membros da igreja, 241 membros do supervisor e 1.203 pessoas matriculadas em escolas dominicais”.[662]

Em dez anos, o crescimento foi grande. “Em 1895, a Conferência do Japão tinha nove distritos, 68 clérigos-18 missionários americanos e 51 clérigos japoneses. Havia 3.371 membros e 668 supervisores. A Sociedade Missionária Estrangeira teve 23 missionários estacionados no Japão – 19 trabalhando em escolas e o resto com mulheres da Bíblia em missões evangélicas”.[663]

Maclay se aposentou em 1887 e voltou para San Fernando, na Califórnia. “Ele se tornou o reitor da Escola de Teologia Maclay (em homenagem a seu irmão, o senador Charles Maclay) e passou o resto de sua vida como educador.” [664]

 

O fundador do metodismo no Japão

 

Teikichi Sunamoto (1857–1938) nasceu em Koi, Hiroshima, Japão.

Sunamoto trabalhou “com membros da família missionária Lambuth e outros no estabelecimento da Igreja Metodista no Japão no final do século 19”.[665]

Ele se alistou na marinha aos 16 anos e serviu em canhoneiras até 1880.

“Em outubro daquele ano, ele navegou como segundo imediato em um navio mercante para São Francisco. Seu objetivo era obter uma educação e sustentar sua mãe. Em São Francisco, ele se tornou um fiel participante dos cultos de pregação da Sociedade Evangélica. Em 7 de maio de 1881, ele foi batizado pelo Dr. Otis Gibson”.[666]

Ele foi para os Estados Unidos como marinheiro e se converteu na Igreja Metodista.[667]

Em 1886, voltou ao Japão com o propósito de evangelizar sua mãe. O missionário metodista Dr. Lambuth foi a “Hiroshima e realizou reuniões silenciosas em seu hotel. Em fevereiro de 1887, a mãe do Sr. Sunamoto e outras onze pessoas foram batizadas.

“A primeira capela, localizada em Daiku Machi, também foi usada para uma escola para meninas com quarenta alunos matriculados em 1887 e dirigida pelo Sr. Sunamoto.

Em 1887, “uma missionária americana de 27 anos, a senhorita Nannie B. Gaines, foi convidada para ser a primeira diretora do que se tornaria a primeira escola de educação feminina em Hiroshima”. [668]

A Srta. N. B. Gaines se “tornou a diretora desta escola e, sob sua liderança, a atual Escola de Meninas de Hiroshima foi desenvolvida”. [669]

“Hiroshima Jogakkai foi fundada em 1886 pelo Rev. Teikichi Sunamoto, um cristão devoto com um forte desejo de desenvolver a educação feminina em sua cidade natal”.[670]

Teikichi Sunamoto se casou com a Srta. Watanabe em 8 de agosto de 1887. 

Sunamoto viajou constantemente com os Drs. JW e WR Lambuth e o Dr. OA Dukes, ajudando na abertura do trabalho metodista em diversos lugares, dentre eles,  Tadotsu, Iwakuni, Yanai, Hirao, Shobara, Uwajima, Yawatahama, Oita, Matsuyama e Himeji.

“Depois, ele esteve no exterior novamente até 1894, engajado no trabalho cristão no Havaí e em São Francisco. Retornando ao Japão, ele se tornou pastor da Igreja Metodista Kojiya Machi em Nagasaki sob a Missão Episcopal Metodista”. [671]

Depois de seis anos na Igreja Metodista Kojiya Machi, em Nagasaki, ela se tornou igreja autossustentável. “Em agosto de 1900, ele retornou à Missão Metodista do Sul e, desde então, até se aposentar em 1927, fez um trabalho bem-sucedido como pastor em Iwakuni, Mitajiri, Kure, Shimonoseki e Oishi”. [672]

 Sakamoto é considerado o fundador do metodismo no Japão. “Após sua morte em maio de 1938, a revista World Outlook, então uma publicação da Igreja Metodista Episcopal do Sul, disse que Sunamato ‘foi realmente o fundador de nosso trabalho no Japão’. A revista de agosto daquele ano publicou o seguinte perfil de S. E. Hager, um missionário no Japão. Sunamoto morreu no 57º aniversário de sua conversão ao cristianismo. A Igreja Metodista no Japão passaria por uma série de transições e em 1942 tornou-se parte da Igreja Unida de Cristo no Japão”.[673]

A Universidade Hiroshima Jogakuin continua ativa.

Ela hoje “é uma instituição de ensino superior para mulheres que consiste na Faculdade de Humanidades, na Faculdade de Estudos da Vida Humana e na Escola de Pós-Graduação. O total de matrículas, incluindo estudantes internacionais, é de 639”. [674]

 

Mulheres na origem e liderança metodista em Antigua

  

Diversas mulheres continuaram o trabalho metodista em Antigua após a morte de Nathaniel Gilbert, fundador do metodismo em Antígua, e antes da chegada do pastor metodista John Baxter.

Elizabeth Gilbert 

As mulheres brancas eram proeminentes na liderança leiga das Sociedades Metodistas, bem como as de raça mista. 

Nos dias pioneiros do empreendimento missionário em Antígua, Elizabeth Gilbert se destacava como a mulher  piedosa, esposa de Nathaniel.[675]

Elizabeth era envolvida na visitação pastoral, por exemplo, aconselhando sua prima, a moribunda Miss Molly Windthorpe. 

Mary, a primeira filha de Nathaniel e Elizabeth Gilbert, nasceu em 1751 e morava na Inglaterra.  Ela recebia cartas de seus pais com as últimas notícias e atualizava João Wesley sobre os assuntos da Antígua. Seu diário foi corrigido por John Wesley, que o prefaciou antes da publicação.[676]

Após a morte de Nathaniel em 1774, Elizabeth pode ter mantido sua capela sobre as lojas da plantação na propriedade de Gilbert até que morreu em 1777.[677]

Bessie 

Bessie, uma escrava de Nathaniel Gilbert. Ela foi uma das duas mulheres negras convertidas na Inglaterra por João Wesley em Wandsworth. Ela visitou Wesley com Nathaniel e se tornou uma trabalhadora metodista ativa entre seus companheiros escravos em Antígua.[678]

Em 1758. sete anos mais tarde, Gilbert relatou em uma carta a John Wesley que Bessie 'tinha sido mantida desde então "e" ainda capaz de se alegrar em Deus ". [679]

Depois que Francisco Gilbert faleceu em 1774, três de seus servos, Bessie, Sophia Campbell e Marry Alley, mantiveram a chama viva entre os escravos por muitos anos até a chegada da Inglaterra de John Baxter, pregador metodista e construtor naval.[680]

Mary Leadbetter 

Tendo ficado viúva em 1758, Mary Leadbetter ingressou na família Gilbert como governanta. Ela educou os filhos de Nathaniel, primeiro na Inglaterra e depois em Antígua. [681]

Mary havia se casado com o Sr. Leadbetter. E foi através da dor da perda de um filho que ela foi tocada pelas mensagens de Carlos Wesley  se converteu ao metodismo.

E foi após a perda de eu marido Leadbetter, em 1758, que ela se aproximou da família Gilbert. “Mary escreveu a John Wesley em 1º de junho de 1758, após o que ela se juntou à família Gilbert como governanta. Quando ela concordou em acompanhar as Gilbert a Antígua, a sobrinha de Maria, Henrietta, a descreveu como "uma missionária" porque sua vocação principal era instruir os pobres africanos”.[682]

Mary cuidou e ensinou as cinco meninas. Duas morreram em uma idade jovem. 

Ela foi dedicada e uma educadora. Foi importante também no desenvolvimento do metodismo. Ela “educou as filhas Nathaniel e Elizabeth por um período de quatorze anos, primeiro como tutora, depois governanta de Francis Gilbert e sua esposa desde 1767. No total, ela passou mais de quinze anos em Antígua. Mary Leadbetter Gilbert também foi capaz de manter John Wesley totalmente informado sobre o desenvolvimento do Metodismo em Antígua quando ela conheceu John Wesley em várias ocasiões por meio de seu relacionamento com os Gilbert”.[683]

Francis Gilbert e Mary Leadbetter foram os pioneiros que ajudaram e incentivaram Nathaniel Gilbert em seu trabalho em Antígua, visitando amigos e testemunhando Jesus Cristo.[684]

Mary durante um curto período de tempo fez uma contribuição inestimável como educadora, esposa e líder da igreja.[685] 

O casal voltou para Antígua em 1773 onde Mary continuou a ser ativamente envolvida na vida da igreja. [686]

Em uma carta a John Wesley, Francis disse: "Acho grande ajuda da minha querida esposa. Ela está disposta a gastar e a gastar em tão boa causa ". Contudo, com a saúde de Francisco falhando em 1774, no ano seguinte, o médico ordenou-lhes que regressassem à Inglaterra.

Mary Gilbert voltou a Antígua em 1781 como a viúva de Francisco que havia morrido em 1779.

 Mary se correspondeu com os irmãos Wesley. Uma das cartas de Mary foi copiada para Mary Bosanquet, uma das mulheres líderes do avivamento metodista.[687]

 

Maior historiador do metodismo brasileiro

 

 

Duncan Alexander Reily (1924-2004) nasceu no Estado do Mississipi, EUA, e foi missionário no Brasil durante 55 anos.

 

Doutor em história da igreja pela Emory University, em Atlanta, Geórgia, ex-professor da Universidade Metodista de São Paulo “.[688]

 

Ele se casou Phylis, Louise Reily nascida em 1927 e. tiveram 5 filhos.[689]

 

Foi “um missionário, pastor, historiador e professor metodista dedicado. Ele nasceu nos EUA e veio para o Brasil em 1948 como missionário, onde se dedicou ao ensino teológico por décadas e influenciou gerações de estudantes”.[690]

 

Duncan A. Reily foi Secretário Geral de Missões e Evangelização, na década de 1950. 

Em 1955, ele fez uma séria observação sobre o crescimento inadequado da Igreja, mesmo após a Cruzada Metodista de Evangelização e adverte sobre a necessidade de maior ênfase na evangelização. 

Com a manchete “Cruzada Metodista de Evangelização”, o Expositor Cristão, órgão oficial da Igreja Metodista, publicou em 11 de outubro de 1955, matéria de Duncan Alexander Reily, novo Secretário Geral de Missões e Evangelização, que demonstrou pelas estáticas que a Igreja alcançou alvos em relação ao material, mas não no espiritual: 

 “O Relatório Estatístico do VII Concílio Geral revela que, durante o quinquênio findo, a Igreja Metodista marchou a passos largos no setor material (...). Estas estatísticas destacaram o que a Igreja vem sentindo desde há muito – a necessidade de maior ênfase na evangelização (...)”.[691] 

Em artigo publicado no Expositor Cristão, Reily observou que o metodismo havia perdido sua identidade diante de situações novas e consideradas adversas na década de sessenta: “Tudo isso num período em que o Golpe de 64, o emergir de um novo Catolicismo Romano depois do Vaticano II e a onipresença de pentecostais produziram em nós uma profunda crise de identidade.”[692]

Reily foi autor de vários livros, dentre eles: “História Documental do Protestantismo no Brasil”; “Ministérios Femininos em perspectiva histórica”; “Missão, Organização e Agentes do Metodismo”; “História da Igreja”; “Os metodistas no Brasil (1889-1930)”; “Wesley e sua Bíblia”; ““Metodismo Brasileiro e Wesleyano”, etc.

 

Reily, como era chamado carinhosamente pelos alunos e alunas da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em Rudge Ramos, SP, era um profundo conhecedor da história e teologia do metodismo. E mais do que isso: era um fervoroso defensor da vida e história de João Wesley. Na época, o então aluno Flávio Moraes de Almeira, escreveu no Expositor Cristão:

 

“Nosso saudoso Rev. Duncan Alexander Reily gastou uma aula (meados dos anos 1970) e inúmeros argumentos para rebater falatórios levianos, que tentavam diminuir a importância do “24 de Maio” na vida de John Wesley. Nossa turma de teologia ouviu e reteve essa preciosa dissertação do professor de História”. [693] 

Sobre nossa herança Wesleyana, Reily disse no seu livro “Metodismo Brasileiro e Wesleyano”: “Certamente, não significa, porém, tentarmos reproduzir o wesleyanismo inglês do século XVIII e nem o metodismo norte-americano do século XIX ou XX, pois o princípio da autonomia nos liberta desta imitação servil. Significa assumirmos responsavelmente a nossa herança, não como escravos a ela, senão com ‘a gloriosa liberdade dos filhos de Deus (Rm 8.21).”[694]

No seu livro “João Wesley e o Espírito Santo” em História, Metodismo, Duncan Alexander Reily afirmou: ”(...) ao restaurar a doutrina do Espírito Santo, Wesley contribuiu também para um saudável equilíbrio na fé e na prática do cristianismo na Inglaterra e, através do movimento metodista, ao protestantismo em geral.”[695]

Duncan Alexander Reily faleceu em” Campinas, São Paulo, em 2004. Sua contribuição ao metodismo brasileiro foi de importância singular”.[696]



 

 

Professor de Evangelismo na Candler School of Theology

 

Luís Wesley de Souza (1958 - 2024) nasceu em São Paulo, Brasil, e iniciou sua formação teológica na Faculdade Teológica da Igreja Metodista, em Rudge Ramos, SP. 

Luiz Wesley se casou com Vanice com quem teve os filhos Luis Júnior, Matheus Wesley, Talitha e Filipe

 

Foi pastor na Sexta Região eclesiástica da Igreja Metodista.

 

“Seu zelo pela missão o levou junta a família aos Estados Unidos, onde alcançou o PhD em Estudos Interculturais e Missiologia pelo Seminário Asbury e foi ordenado presbítero pela Igreja Metodista Unida. Suas contribuições incluem a liderança executiva na Associação Evangélica Brasileira, co-fundador da Faculdade Teológica Sul-Americana em Londrina”.[697]

 

Atuou como Professor Arthur J. Moore de Evangelismo na Candler School of Theology, Emory University”.[698]

 

​Luiz Wesley “foi diretor do World Methodist Evangelism Institute, diretor-fundador do Instituto Missio Dei, co-fundador e professor visitante da Faculdade Teológica Sul Americana (Londrina, PR, Brasil) e instrutor para os Ministérios Latinos e Globais do Gordon-Conwell Theological Seminary (South Hamilton, MA, EUA)”. [699]

 

Teve formação e experiência acadêmica nas áreas de “Teologia, Missiologia e Estudos Interculturais, com especialização em Ciências do Comportamento e em História, Teologia e Prática de Missão”. [700] Atuou no campo da teologia prática, incluindo ministérios cristãos, gestão ministerial, espiritualidade, e igreja e responsabilidade social.[701] etc.

 

 Assim se definiu Luís Wesley de Souza: "Eu sou um pastor metodista. Sou metodista desde a infância e a formação é wesleyana. As minhas convicções são bastante definidas da teologia wesleyana do movimento metodista. Por outro lado, eu possuo herança vinda do meu pai e da minha mãe, que tiveram suas formações presbiterianas, assim, portanto, eu trafego também por essas águas presbiterianas e calvinistas. Quanto à minha formação, sou bacharel em teologia pela faculdade de teologia da igreja metodista. Fiz meu mestrado e doutorado no Asbury Theological Seminary na área de teologia, com tônica missiológica e na área interconfessional”.[702]

 

Seu primeiro ministério aconteceu em 1980 atuando há vinte anos como pastor ordenado, em torno da igreja metodista no Paraná.

 

Disse mais Luiz Wesley: “Devo destacar que uma boa parte da minha vida ministerial foi vivida fora dos arraiais da igreja metodista, tendo atuado na SEPAL (Serviço de Evangelização Para a América Latina), mas sempre me mantendo vinculado à instituição enquanto pastor e enquanto clérigo. Trabalhei por alguns anos na Associação Evangélica Brasileira - AEVB, o que ampliou o meu outro lado da formação transfuncional, transinstitucional, interconfessional e interdenominacional”. [703]

 

Faleceu no domingo, dia 17 de março de 2024, nos EUA


 

 

Missionário na Índia e autor de best-seller

 

 

David A. Seamands (1922-2006) nasceu na Índia. Era filho de pais missionários. 

Ele se formou na Asbury University, no Drew Theological Seminary e na Hartford Seminary Foundation. Ele também recebeu títulos honorários da Asbury University e do Asbury Theological Seminary. 

Ele e sua esposa, “Helen, serviram como missionários Metodistas Unidos na Índia de 1946 a 1962”.[704] 

Depois, foi pastor na Igreja Metodista em Wilmore por 22 anos. 

Foi professor e reitor do Seminário Asbury, em Kentuchy. Ele se aposentou em 1992. 

David foi autor de livros sobre cura emocional e pioneiro no campo de aconselhamento cristão. Como tal, foi reconhecido no congresso Cristian Counseling, em 1992. “Junto com James Dobson, Larry Crabb e Gary Collins, recebeu o prêmio especial 'Paraklesis”.[705] 

“Seamands também foi delegado a seis Conferências Gerais, começando em 1976. Em quatro deles, ele apresentou o relatório minoritário para a seção legislativa que trata de questões de sexualidade humana. Ele também foi responsável pela fundação do Conselho de Missões Evangélicas. Em 1983, a Sociedade Missionária para Metodistas Unidos foi organizada” [706] 

Seus livros venderam milhões de cópias. Dentre eles, estão: “Cura para os traumas emocionais”; “O poder curador da graça”, etc.

 

No seu livro “A cura das memórias”, ele disse: “O objetivo final não é simplesmente aliviar a dor do passado ou algum nível de sanidade mental e emocional, mas o crescimento à semelhança de Cristo e uma obra de amadurecimento na santificação e verdadeira santidade”.

 

Numa sinopse foi explicado que “O livro Cura para os traumas emocionais de David Seamands apresenta a ideia de que Deus deseja quebrar as correntes que prendem você a um passado de experiências dolorosas e libertá-lo, curando seus traumas e restaurando-lhe o perfeito equilíbrio emocional.


O livro Cura para os traumas emocionais David Seamands aborda de maneira admirável, o ensino bíblico com a psicologia cristã e o bom-senso, ao escrever sobre a ira, culpa, depressão, inferioridade e mania de perfeccionismo.
O livro Cura para os traumas emocionais enfoca de modo prático e direto a questão da dor que perdura, mostrando como você pode alcançar uma libertação permanente. Cura Para Traumas Emocionais livro de leitura indispensável para todos que desejam se ver livres da inquietude interior constante e dos traumas emocionais do passado.
Uma notável contribuição do Dr. David Seamands ao nosso entendimento da cura interior”.[707]
 

Faleceu aos 84 anos. O ofício fúnebre foi na Igreja Metodista Unida de Wilmore, onde foi pastor. 

Na época do seu falecimento, ele deixou Sharon Irvine e marido Peter, OK., Stephen Seamands, e esposa Carol, Wilmore e Deborah Mostad e marido Keith, Ohio, nove netos e sete bisnetos.

 

 

 

O artesão da libertação dos reféns americanos

 

Warren Minor Christopher (1925-2011) nasceu em Dakota do Norte, EUA.

 

Foi casado com Marie Josephine Wyllis e tiveram quatro filhos e filhas

 

Warren estudou no Colegial Hollywood High School, Hollywood, CA (1942) e BS, Universidade do Sul da Califórnia (1945). Fez a  Faculdade de Direito da Universidade de Stanford (1946-49). [708]

 Na infância perdeu o pai e sua mãe mudou com a família para a Califórnia durante a Grande Depressão.

Ele obteve um bacharelado com honras pela University of Southern California em 1945 e ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Stanford em 1946 após concluir o serviço na Reserva Naval dos EUA. Ele recebeu o L.L.B. de Stanford em 1949 e trabalhou para Juiz da Suprema Corte William O. Douglas por um ano”.[709]

 

Foi “advogado, diplomata e secretário de Estado dos EUA durante o primeiro mandato do presidente Bill Clinton. Nomeado pelo governador Pat Brown (D-Califórnia) para chefiar a investigação dos distúrbios de Watts em 1965 e atuou como vice-procurador-geral de Ramsey Clark no governo Johnson”. [710]

 

“Como advogado entre 1950 e 1967, ele consultou e ajudou a negociar vários tratados internacionais para o Departamento de Estado”.[711]

 

Em 1967, o presidente Lyndon Johnson o nomeou Procurador-Geral Adjunto dos Estados Unidos, por dois anos.

 

O maior cargo que Warren Minor Christopher ocupou foi de Secretário de Estado dos EUA (1993-1997). “Como vice-secretário de Estado do presidente Jimmy Carter, liderou as negociações dos EUA com o Irã buscando a libertação de 52 americanos mantidos como reféns em Teerã”.[712]

 

Christopher teve uma grande influência diplomática. Ele “evitou o confronto em favor da negociação com amigos e inimigos parecido. Ele encorajou Israel, os palestinos e a Jordânia a assinar a paz tratados de Oslo, resultando no Oslo Acordos e o tratado de paz Israel-Jordânia em 1993 e 1994 respectivamente. Ele promoveu o Programa Parceria para a Paz, que defendia a expansão da OTAN para o leste nas nações do antigo bloco soviético, em 1994. Em 1995 ele convenceu o presidente Clinton a restaurar oficialmente as relações diplomáticas com Vietname. Mais tarde naquele ano, ele conduziu com sucesso as negociações entre a Sérvia e a Bósnia, que resultou nos Acordos de Dayton e no fim da Bósnia Guerra”. [713]

 

Christopher era reservado e discreto. Suas últimas funções políticas foram com o Presidente Barack Obama. Ele dirigiu a sua equipe de transição no Departamento de Estado.[714]


Christopher ficou mais conhecido por ter sido o artesão da libertação dos reféns americanos detidos na embaixada dos Estados Unidos no Irã em 1981.

 

O presidente Jimmy Carter lhe concedeu a Medalha da Presidencial da Liberdade, o maior prêmio civil nacional.

 

 

A "Madame Embaixadora”

 

 

Thelma Catherine ou "Pat" Nixon (1912-1993) nasceu “na pequena cidade mineira de Ely, Nevada. Seu pai, William M. Ryan Sr., era marinheiro, garimpeiro e fazendeiro de caminhões de ascendência irlandesa; sua mãe, Katherine Halberstadt, era uma imigrante alemã”.[715] 

 

Foi apelidada carinhosamente de "Pat" por causa de seu nascimento na véspera do Dia de São Patrício.[716]

 

A família se mudou para a Califórnia onde Pat Nixon trabalhou na fazenda da família e em um banco como zeladora e contadora.

 

Ela se casou com Richard Nixon em 1940. Tiveram duas filhas: Patricia, nascida em 1946, e Julia, nascida em 1948.[717]

 

Foi uma segunda-dama dos Estados Unidos (1953-1961), quando Richard Nixon foi vice-presidente e  foi primeira-dama  (1969-1974) quando Richard Nixon foi presidente. 

Como primeira-dama foi pioneira, “Pat Nixon promoveu uma série de causas de caridade, incluindo o voluntariado. Ela supervisionou a coleção de mais de 600 peças de arte e móveis históricos para a Casa Branca, uma aquisição maior do que a de qualquer outro governo. Ela foi a primeira-dama mais viajada da história dos Estados Unidos, um recorde insuperável até 25 anos depois. Ela acompanhou o presidente como a primeira primeira-dama a visitar a China e a União Soviética, e foi a primeira esposa do presidente a ser oficialmente designada representante dos Estados Unidos em suas viagens solo à África e à América do Sul, que lhe renderam reconhecimento como "Madame Embaixadora"; Ela também foi a primeira primeira-dama a entrar em uma zona de combate”.[718]

 

Sobre seu marido Richa\rd Nixon, ele foi criado como “quaker por sua mãe devota, o presidente Fichard Nixon “encerrou sua afiliação quacre depois de se casar com sua esposa Pat, que havia sido criada como metodista”.[719]

 

“Nixon tinha muitas conexões metodistas. Ele frequentou a faculdade de direito na Duke University, afiliada à Metodista, onde adorava na famosa capela. Durante seus anos como congressista, senador e vice-presidente, Nixon frequentava a Igreja Metodista Metropolitan Memorial perto de sua casa no noroeste de Washington, D.C”. [720]

 

Um fato interessante, em 1963, foi os dois irmãos metodistas Carpenters terem sido convidado para cantarem na Casa Branca. “Os Carpenters proporcionaram o entretenimento em um Jantar de Estado da Casa Branca realizado em homenagem ao chanceler da Alemanha Ocidental, Willy Brand”.[721]

 

Como primeira-dama, Pat Nixon “viajou milhares de quilômetros, falando para grupos escolares e representando seu marido em visitas a GanaCosta do Marfim e Libéria em 1972 e Venezuela e Brasil em 1974. Estóica e incansável, ela comentou uma vez: ’Eu morro ou morro, mas nunca cancelo".[722]

 

 

O Cavaleiro do Evangelho

 

           

Messias Cesário dos Santos (1883-1966) nasceu em São José do Bom Jardim, RJ. Era filho de Cesário Inácio da Fonseca e Laurinda Maria do Espirito Santo. “Ele casou-se com Palmerinda do Amaral Santos em 24 de julho de 1905. Eles tiveram pelo menos 5 filhos e 1 filha”. [723]

 

Em 1912, licenciou-se pregador local. Em 1913 recebeu sua primeira nomeação para servir no Jardim Botânico. Em 1923 foi confirmado no ministério ativo.[724]

 

Serviu durante muito tempo como capelão da Penitenciária do Distrito Federal. Foi presidente do Conselho Diretor do Granbery. [725]

 

Durante sua vida pastoreou Teresópolis, Anta, Cascadura, Petrópolis, Realengo, Cataguazes, Niterói e São João.

 

Ele foi um presbítero na 1ª Região por 35 anos. Quando se aposentou, estava com sua saúde debilitada e foi preciso amputar suas duas pernas.

 

No seu ministério pastoral, Messias substituiu o rev. Charles Long em Petrópolis, logo após as pregações do avivalista metodista George Ridout. Ele ficou preocupado em elaborar sermões sobre a doutrina, atuação e fruto do Espírito Santo.

 

Quando pastor em Petrópolis, Messias viajava 24 km montado num burro para ir visitar e pregar na Colônia Alpina, em Teresópolis, onde havia um ponto de pregação.[726]

 

Em 4 de aposto de 1933, Messias organizou a Igreja Metodista de Teresópolis e, em 1936, foi criado o “Circulo de Oração” para fortalecer à igreja.

 

Messias era um dos pastores desejosos de avivamento tanto que criou o movimento de oração chamado “Liga dos Dois” ou “Circulo de Oração”.

 

Este movimento havia sido realizado em Cascadura (1929-1932) com  sucesso. O mesmo ele fez em Petrópolis, a partir de 1933.

 

Num folheto chamado “Avivamento”, assim ele definiu a “Liga dos Dois”, no final da década de cinquenta: “A liga dos Dois é como o próprio nome sugere, um movimento espiritual de oração que empolga toda a Igreja, tendo por base a oração previamente estabelecida entre duas pessoas”[727].Era chamado também de “Círculo de Oração”.

 

Messias disse ainda que este movimento tinha como líderes “o guia leigo, o Superintendente da Escola Dominical e os Presidentes das sociedades, isto para que ninguém fique fora do ‘Circulo de Oração”[728].

       

O criador da “Liga dos Dois” deixou bem claro que este movimento “não é outra roda a acrescentar-se à engrenagem, mas o combustível que permitirá a máquina trabalhar a pleno rendimento; logo não há nela presidente, secretário nem tesoureiro”[729].

 

Entre as orientações para o bom êxito do movimento, Messias deu diversas instruções, entre elas: “o movimento deve ter a aprovação do pastor, como guia espiritual da igreja; cada pessoa interessada no movimento convidará outra para ser sua companheira de oração formando com ela uma dupla; a oração deve ser feita, diariamente, à hora marcada, onde quer que a pessoa se encontre, em favor do companheiro e das pessoas indicadas, por ele, no verso do cartão”, etc.[730]

 

“Ele faleceu em 12 de novembro de 1966, em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, com 83 anos”.[731] O ofício fúnebre foi presidido pelo bispo Nathanael I. do Nascimento.

 

Em 1882, seu filho e pastor Messias Amaral dos Santos  publicou o livro em sua homenagem “O Cavaleiro do Evangelho”.

 

 

Pastor, escritor e historiador

 

 

Eduardo Mena Barreto Jayme foi um escritor, historiador e pastor metodista no Rio Grande do Sul.

 

Foi um missionário que abriu algumas Igrejas Metodistas, dentre elas: Rio Pardo, Santana de Livramento e Cachoeiro.

 

Em Rio Pardo

 

“O início da Igreja Metodista de Rio Pardo foi dado durante o pastorado do Rev, Eduardo Mena Barreto Jaime, quando pastor em Cachoeira do Sul, nos anos de 1915 a 1920, como resultado de seu trabalho de visitação pastoral.  O templo foi construído em 1926”.[732]

 

Em Santana do Livramento

 

“Na noite de 1º de agosto de 1909, com apenas 2 mil réis no bolso, chegava a Livramento Eduardo Mena Barreto Jaime, a fim de, dando prosseguimento ao trabalho Metodista, organizar uma igreja local. Na cidade havia somente uma crente metodista: senhorita Chininha Cavalheiro, mais tarde tia do ex-prefeito Dr. Ney Cavalheiro Campos. O pastor alugou um salão na Rua 29 de Junho, por 120 mil réis mensais, onde deu inicio ao trabalho no dia 3 de novembro de 1909. Conta o pastor Eduardo Mena Barreto Jaime, diante das dificuldades iniciais, o estimulava o versículo 9 de Josué 1: “não to mandei eu? sê forte e corajoso; não temas nem te espantes, porque o senhor teu deus é contigo, por onde quer que andares.”[733]

 

Em Cachoeira

 

Em Cachoeira houve uma oposição do padre local que escreveu para o Jornal Commércio, em maio de 1918, e comentou sobre uma carta escrita pelo rev. Eduardo Mena Barreto Jayme pedindo ajuda para a construção do templo e afirmando que os fiéis metodistas faziam parte de uma das trezentas seitas norte-americanas, inimigas da igreja Católica. E conclui o escrito acrescentando: "Disse Nosso Senhor Jesus Cristo (Mat. cap. 12, versículo 30): Quem não é comigo, é contra mim."

 

“O Reverendo Eduardo Menna Barreto Jayme não deixou por menos e mandou publicar, no mesmo jornal, edição de 29 de maio, sua reação às palavras do Pe. Scortegagna, também na Seção Livre. Na sua mensagem, dirigiu-se ao "amável" Pe. Luiz Scortegagna e ao boletim que mandou distribuir na cidade  sobre fazerem os metodistas "parte de uma das trezentas e tantas seitas norte-americanas", dizendo que era muito natural que as pessoas contribuíssem para a construção de uma igreja, independente do credo. E disse mais ao padre: que "milhões de dólares" estavam "enviando os norte-americanos para socorrer, generosamente, os católicos romanos da Bélgica e da Itália, com evangélica tolerância dos metodistas". Segue na sua defesa afirmando que o denominacionalismo* protestante não provava que os metodistas não eram bem intencionados e sinceros e que os povos protestantes se caracterizavam pela "liberdade de consciência" e que, naquela hora "de suprema dor na Europa", se irmanavam com os povos católicos”. [734]

 

O fato é que, foi lançada a pedra fundamental do templo metodista, em 6 de abril de 1919, e foi inaugurado em 31 de agosto de 1919 com comparecimento numeroso.

 

Eduardo Mena Barreto Jayme era escritor. O seu livro “Evangelismo e Avivamento” foi publicado em 1940 teve o prefácio do bispo César Dacorso Filho, que o recomendou para estudo nas igrejas.

 

De uma forma bela e profunda é dito que "Evangelismo é apresentar Cristo Jesus, no poder do Espírito".[735].

 

No capítulo "Evangelismo - Dons e Talentos" , ele afirma: "E a nós foram confiados outros talentos de grande valor na  obra do evangelismo: a  inteligência, dom da oratória, o da música, o da arte em geral, em seus encantos e beleza."[736].

 

Neste período, alguns líderes se mostraram insatisfeitos com os rumos do Metodismo brasileiro. Em 1938, o próprio Eduardo Mena Barreto Jayme da Região Sul questionou os métodos de evangelização.

 

Disse para voltarmos à maneira usada no avivamento wesleyano.

 

 

 

Companheiro e amigo de Wesley

 

 

 

George Whitefield (1714-1770) nasceu em uma taberna de venda de bebidas alcoólicas, em Gloucester, Gloucestershire, Inglaterra. [737]

Ficou órfão com apenas três anos. Sempre viveu na pobreza e lutou muito para estudar.

“Durante sua infância, demonstrou interesse pelas artes cênicas e lia peças de teatro incansavelmente, muitas vezes até faltando aula para ensaiar. George abandonou os estudos por um tempo para ajudar sua mãe, retomando-o em 1730”.[738]

Sua mãe se casou novamente, mas a Whitefield “foi permitido continuar os estudos na escola. Na pensão de sua mãe, fazia a limpeza dos quartos, lavava roupa e vendia bebidas no bar”.[739]

“Custeou os próprios estudos em Pembroke College, Ox­ford, servindo como garçom em um hotel. Depois de estar algum tempo em Oxford, ajuntou-se ao grupo de estudan­tes a que pertenciam João e Carlos Wesley”. [740]

Whitefield tinha ouvido falar do "Clube Santo" e, em 1733, quando Charles Wesley gentilmente o convidou para o café da manhã, ele foi rapidamente atraído para o grupo.

“Assim como seus amigos do clube, Whitefield também buscou a salvação através de disciplina rígida e boas obras. Isso lhe custou sua saúde e ele jamais se recuperou totalmente. John Wesley emprestou a Whitefield o livro de Henry Scougal The life of God in the soul of man (A vida de Deus na alma humana) que mostrou sua necessidade em nascer de novo”.[741]

Wesley instruía Whitefield. Certa vez, Whitefield falou "com a maior deferência e respeito’ dos irmãos Wesley, que tinham estado em internatos famosos e eram seus mais velhos. Durante um período de aguda aflição, Whitefield foi enviado para aconselhamento a John, e graças ao seu ‘excelente conselho e gestão’, Whitefield ‘foi libertado das artimanhas de Satanás’. Esta era uma relação um tanto subserviente. Whitefield escreveu: ‘De tempos em tempos, o Sr. Wesley me permitiu ir a ele e me instruiu como eu era capaz de suportá-lo’. Whitefield deferiu a John Wesley como seu ‘pai espiritual em Cristo’ e suas cartas se dirigiam a Wesley como "Senhor honrado".[742]

“Em 1736, John Wesley confiou ao recém-ordenado Whitefield a supervisão dos metodistas de Oxford, enquanto ele estava ausente na Geórgia. Whitefield logo alcançou a fama nacional como "o menino pregador’. Caçadores de autógrafos o sitiaram. Uma enxurrada de panfletos o atacou. Ele foi ricamente louvado e comparado a Moisés, a Davi e a Wycliffe como a ‘estrela da manhã’ de uma segunda Reforma."[743]

George Whitefield substituiu Wesley em Savannah, em 1738. A função de Whitefield em Savannah foi apenas temporária. Ele ainda não havia sido ordenado como presbítero na Igreja da Inglaterra.

Ele sentiu o desejo de estabelecer um lar para órfãos na Geórgia. Retornou à Inglaterra para sua ordenação, em 1739, e levantou fundos para a construção do Orfanato Bethesda”.O orfanato foi fundado em 1740.[744]

Whiefield se formou em Oxford. Foi ordenado ao ministério pastoral da Igreja Anglicana. Para uns, foi o maior avivalista do século dezoito. “Pregava cerca de 10 vezes por semana, em auditórios geralmente com 10 mil pessoas”.[745]

Foi considerado um metodista calvinista e por isso teve dificuldades com Wesley, mas sempre foram grandes amigos.

Wesley defendia Whitefield. “Penso que, de fato, muitos clérigos são culpados, na medida em que não se informam melhor, do Sr. Whitefield, de você mesmo e de suas doutrinas, de sua própria boca: Estou convencido de que, se eles fizessem isso com um espírito cristão, as diferenças entre vocês logo estariam no fim”,[746] disse Wesley.

“Enquanto Whitefield estava na América, ele era grato pelo trabalho dos Wesley na Inglaterra. Ao retornar, ele testemunhou do que viu:

“Aqui parece haver um grande derramamento do Espírito, e muitos que foram despertados pela minha pregação há um ano, agora são homens fortes em Cristo, pelas ministrações de meus queridos amigos e companheiros de trabalho, John e Charles Wesley. Bendito seja Deus, regozijo-me na vinda do Reino de Seu querido Filho”.[747]

No sábado, 10 de novembro de 1770, Wesley disse: “voltei a Londres e tive a melancólica notícia da morte do Sr. Whitefield confirmada por seus executores, que desejavam que eu pregasse seu sermão fúnebre no domingo.”[748]

Convidado por Whitefield, Wesley realizou seu ofício fúnebre. Wesley disse que sempre o honraria.

 

 

O fundador do Exército de Salvação

 

 

 

 

William Booth (1829-1912) nasceu em Nottingham. Era filho de Samuel Booth e da segunda esposa de seu pai, Mary Moss. William Booth tinha três irmãs Ann, Emma e Mary e um irmão mais velho, Henry, que faleceu cedo.

O pai de William Booth nasceu na pobreza e decidiu se enriquecer. Ele ficou muito rico, porque vivia sem Deus e simplesmente trabalhava por dinheiro. Quando perdeu tudo, seu coração se partiu e ele morreu miseravelmente. Antes de morrer, “arrependeu-se, pediu perdão dos pecados e morreu confiando em Jesus. Esse primeiro contato com a morte causou no ânimo de William uma forte impressão”.[749]

William começou a “frequentar a Capela Wesley da Broad Street (Metodista) e em 1844 teve uma experiência de conversão, observando que: ‘Foi na rua aberta [de Nottingham] que essa grande mudança passou por mim".[750]

“Por esse tempo visitou em Nottingham um pastor metodista, James Caughey, piedoso homem de Deus e poderoso pregador. Uma onda de avivamento passou pela cidade e cerca de mil pessoas buscaram e encontraram a salvação em Jesus. William sentiu dentro de si a vocação de ganhar almas para Cristo arde”.[751]

Em 1849, ele foi para Londres, onde trabalhou em uma loja de penhores em Walworth. Nesse período, ele conheceu Catherine Mumford, sua futura esposa. [752]

“Em 1852, ele se tornou um pregador regular da Nova Conexão Metodista e, em 1855, eles se casaram.

Booth deixou o metodismo e, em 1864 e continuou seus serviços em tendas e ao ar livre. “Suas primeiras ‘campanhas’ excitaram oposição violenta; um ‘Exército de Esqueletos’ foi organizado para interromper as reuniões e, por muitos anos, os seguidores de Booth foram submetidos a multas e prisão como violadores da paz. Depois de 1889, pouco se ouviu falar desses distúrbios. As operações do Exército foram estendidas em 1880 para os Estados Unidos, em 1881 para a Austrália e, mais tarde, para o continente europeu, para a Índia, para o Ceilão (agora Sri Lanka) e outros lugares - o próprio General Booth sendo um viajante, organizador e orador incansável”. [753]

“Em 1880 publicou um livro intitulado "A Inglaterra Sombria e como sair dela", que teve grande demanda e expôs para todo o país a crueldade, abuso e negligência sofrida pela população mais pobre. Em 1907 Booth recebeu um doutorado honorário da Universidade de Oxford[754]

Após uma breve lua de mel, ele foi nomeado para circuitos em Halifax e Gateshead. Mas, achando essa estrutura restritiva e sentindo-se chamado ao evangelismo itinerante, ele renunciou em 1861.

Em 1878, a Missão Cristã foi renomeada para Exército da Salvação. O 'General Booth', como agora era conhecido, resumiu o propósito deste corpo da seguinte maneira: "Somos um povo de salvação - esta é a nossa especialidade - ser salvo e manter-se salvo, e depois salvar outra pessoa". Mas haveria oposição frequente aos métodos e princípios do Exército em seus primeiros anos. [755]

No seu sepultamento, houve uma “longa procissão de cerca de 7.000 salvacionistas, incluindo quarenta bandas, percorria seu caminho de oito quilômetros por ruas densamente movimentadas do Victoria Embankment, nada menos que 580 policiais da cidade e 2.370 policiais metropolitanos de plantão”.[756]

Seu legado foi um Exército de Salvação que contava com 15.875 oficiais e cadetes, operando em 58 terras.[757]

Em 1907 Booth recebeu um doutorado honorário da Universidade de Oxford.[758] Em 2002, foi considerado um dos 100 maiores britânicos de todos os tempos. [759] 

O Exército de Salvação, fundado em Londres em 1865 por William Booth é uma organização cristã e uma das maiores instituições de caridade do mundo, atuando em 130 países.

Suas doutrinas são wesleyana e o Exército de Salvação pertence ao Conselho Mundial Metodista.

 

 

O velho eloquente e pároco guerreiro

 

Fountain E. Pitts (1808 –1874) nasceu em Georgetown, Scott County, Kentucky, USA.[760]

“Ele se casou com Mary Eliza Reagor em 15 de novembro de 1856, em Ellis, Texas, Estados Unidos. Eles eram pais de pelo menos 3 filhos e 5 filhas”.[761]

“Fez sua profissão religiosa em 1820 e foi licenciado para pregar em 1824, com pouco mais de 16 anos. Foi ordenado diácono pelo Bispo Roberts, em Russellville, Kentucky, em 1826, e presbítero pelo Bispo Soule, de Shelbyville, Kentucky, em 1828. Durante um ministério de cinquenta anos, esteve quinze anos no cargo de presbítero presidente. Ele participou das Conferências Gerais de 1832, 1836 e 1840, e da Convenção de Louisville de 1845, e posteriormente das Conferências Gerais de 1846, 1850, 1854, 1858 e 1870. Em 1835, o Sr. Pitts foi selecionado para ir como missionário pioneiro à América do Sul”. [762]

Ele chegou ao Brasil, em 1835, já encontrou o país independente desde 1822. Pitts embarcou em Baltimore no dia 28 de junho de 1835, rumo ao Brasil chegando no dia19 de agosto de 1835, no Rio de Janeiro [763] permanecendo durante alguns meses juntamente com esposa, filhinho e empregada. Depois viajou para Montevidéu e passado algumas semanas foi para Buenos Aires,[764] que era o objetivo final de sua viagem. [765]

Entusiasmado com as possibilidades de abrir um trabalho metodista em terras brasileiras, Rev. Pitts deu parecer favorável para a implantação de uma missão no Brasil. No dia 2 de setembro de 1835, ele escreveu ao secretário correspondente da Sociedade Missionária da Igreja Metodista Episcopal  o seguinte: “Estou nesta cidade (Rio de Janeiro) há duas semanas, e lamento que minha permanência seja necessariamente breve. Creio que uma porta oportuna para a pregação do Evangelho está aberta neste vasto império. Os privilégios religiosos permitidos pelo governo do Brasil são muito mais tolerantes do que eu esperava achar em um país católico (...). Já realizei diversas reuniões e preguei oito vezes em diferentes residências onde fui respeitosamente convidado e bondosamente recebido pelo bom povo....”[766]

Rev. Pitts disse mais na carta: “(...) Nosso pequeno grupo de metodistas precisará muito de um cristão experimentado para conduzi-lo; no entanto, eles estão decididos a se unirem e a se ajudarem mutuamente no desenvolvimento da salvação de suas almas (...). O missionário a ser enviado para cá deve vir imediatamente e iniciar o estudo do idioma português sem demora (...).”[767]

E alertou: “que ponha todos os cuidados nas mãos do Senhor Jesus e que pregue com o Espírito Santo mandado dos céus que é o que eles desejam aqui”[768]. Em 1836, rev. Pitts regressou aos EUA.

Tendo acolhida as informações do rev. Pitts, a Igreja Metodista decidiu enviar o rev. Justin Spaulding, que chegou ao Rio de Janeiro com sua esposa, filhinho e uma empregada no dia 29 de abril de 1836.[769]

Pitts “foi um dos pregadores mais antigos da Igreja Metodista do Sul e um dos homens mais notáveis ​​da Conferência do Tennessee. Como pregador, era um veterano distinto na causa e esteve na intercessão por cinquenta anos, viajando de uma ponta a outra da região sul, pregando sermões sempre eloquentes com poder e sucesso, ganhando o apelido de "o velho eloquente". [770]

No final da guerra civil nos EUA, ele “serviu seis meses como capelão no Décimo Primeiro Regimento do Tennessee e, posteriormente, formou, no leste do Tennessee, o Sexagésimo Primeiro Regimento do Tennessee, do qual foi eleito coronel. Enquanto estava no comando, esteve envolvido em combates contra canhoneiras federais por cerca de cinco meses em Vicksburg.” [771]

Enquanto estava no exército, pregou muito, além de lutar, e os soldados lhe deram o apelido de “pároco guerreiro".

 

 

Metodista e nacionalista em Angola

 

Gaspar de Almeida (1907-2007) nasceu em Calomboloca, Angola. 

Frequentou a escola primária metodista em Calomboloca e, em 1923, aos 16 anos, mudou-se para Luanda para continuar sua educação primária na escola missionária metodista. 

Concluiu o estudo escolar e passou no exame governamental, em 1924. “Nos cinco anos seguintes ele ensinou em escolas primárias metodistas em Calomboloca, Hombo-a-Njinji e Quiongua”. [772] 

“De 1930 a 1932, ele frequentou o ensino médio (Liceu Salvador Correia) em Luanda e foi um dos primeiros angolanos a concluir o primeiro ciclo e receber um diploma que o qualificava para ser professor de escola primária para populações urbanas e rurais. Em 1933, começou a lecionar na escola missionária metodista de Luanda. No mesmo ano, fundou a publicação mensal “O Estandarte” e foi seu diretor e editor-chefe pelos próximos 44 anos”. [773] 

Gaspar de Almeida se casou com Juliana António Amaro, em 1935, e tiveram seis filhos: Jerónimo, Loide Ana, Maria Eugénia, Liliana, Generoso e Paulo. 

“Em 1952, ele foi para Portugal, onde estudou teologia no Seminário Presbiteriano e passou no exame governamental para o quinto ano do ensino médio. Posteriormente, ele ensinou na Escola Bíblica de Quessua e depois foi professor no seminário interdenominacional em Dondi de 1958 até 1965, exceto por dois anos, de 1961 a 1963, quando foi preso em Luanda pela PIDE, a polícia secreta portuguesa. [774] 

Em 1965, ele se tornou diretor da Escola Bíblica de Quessua (que logo se tornaria a Escola de Teologia) e, em 1969, também se tornou Diretor da Missão de Quessua. Em 1973, retornou a Luanda para se tornar Diretor de Educação Religiosa da Igreja Metodista Unida em Angola até sua aposentadoria em 1976. A igreja metodista unida Rev. Gaspar de Almeida, foi dado em homenagem ao Pastor Gaspar. [775]

 

Já em 1930, é chamado para o Ministério Pastoral, onde é recebido como membro à prova, categoria inicial da Igreja Evangélica Ramo Metodista, como era chamada a igreja à época. E ali começa uma longa odisseia de um forte trabalho conjugado no binómio igreja-escola, que o levaria a várias missões de pregar o evangelho e ensinar; ocasiões sempre aproveitadas para passar a mensagem da liberdade, da liberdade do homem angolano. [776]

 

Em 13 de Fevereiro de 1935, “o jovem Gaspar Adão de Almeida casa-se com a jovem Juliana Amaro, professora de costura e culinária, com quem gerou cinco Filhos.” [777]

 

A Igreja Metodista Unida em Angola “contribuiu muito para a Independência de Angola, através do engajamento Físico e espiritual dos seus pastores e membros na luta de libertação nacional; e ao lado dos grandes protagonistas está certamente o Reverendo Gaspar Adão de Almeida.”[778]

 

Ele era uma pessoa da unidade, reconciliadora e respeitadora das diferenças. Nacionalista nato e patriota, que respeitava as diferenças. Ele "sabia que não somos todos iguais, pois cada um tem a sua forma de pensar, mas era necessário encontrar um denominador comum para o alcance dos objetivos que era a independência”. [779]

 

Quando faleceu, aos 99 anos, reverendo Gaspar Adão de Almeida “mereceu a homenagem do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos. No funeral do reverendo, que foi sepultado no cemitério Alto das Cruzes, em Luanda, o então presidente da Assembleia Nacional, Roberto de Almeida disse que o reverendo Gaspar Adão de Almeida deu um grande contributo ao povo angolano, sobretudo para os jovens. ‘Foi uma figura que deu um grande contributo para o povo angolano. Ensinou muita gente a ser fiel à pátria angolana e por causa disso pagou com alguns anos de prisão", disse. [780]

 

Em 2025, rev. João Gaspar foi condecorado pelo governo na classe de Independência Nacional, no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência de Angola.

 

 

Com apoio do bispo Almir realizou o sonho de se casar com um pastor

 

 

 

Alletta Lobo Cordeiro Monteiro Martins nasceu em 15 de outubro de 1926. Seus pais eram Laura e Oscar Carneiro Monteiro, membros ativos da Igreja Metodista de Vila Isabel.

 

Alletta era de uma família consagrada. Ela disse “Meu pai era apaixonado pelo Evangelho e buscava ser fiel a Deus e a Igreja Metodista, não medindo esforços para exercer seu ministério e cumprir suas responsabilidades. Levava muito a sério a prática do dízimo e a guardar o domingo como o Dia do Senhor. Dedicou-se, ele e minha mãe, ao ministério da visitação. Adoravam visitar, conversar e orar com as pessoas”.[781]

 

Alletta estava envolvida com a Igreja e casar com um pastor seria unir o útil ao agradável. E o rev. Almir dos Santos, depois bispo, a ajudou nisso.

 

Almir dos Santos era professor na Faculdade de Teologia em Rudge Ramos, SP, e gostava de passar férias na casa de Oscar e Laura, no Rio de Janeiro.

 

Um dia Alletta terminou um noivado de 8 anos e foi passar uns dias na casa do Rev. Almir, em Rudge Ramos, para superar a separação. Na faculdade havia diversos alunos de teologia.

 

Ela “acabou ficando por lá de junho a dezembro daquele ano. Foi nesse tempo que conheceu o Benjamim, que além de aluno era também o goleiro do time de futebol da Faculdade de Teologia. As pessoas brincavam: ‘Não falte aos jogos, Alletta, porque quando você vai, o Benjamim joga bem melhor.”[782]

 

Almir era também professor na Faculdade de Teologia e conhecia Benjamim como aluno. Como responsável pela Alletta, o professor Almir  dos Santos chamou o Benjamim para saber das intenções dele com a “afilhada”. “As melhores, Rev. Almir”, garantiu o Benjamim, “as melhores”.

 

Em novembro de 1952, Benjamim voltou para Piracicaba, onde moravam seus pais, e prometeu ir ao Rio de Janeiro, na casa de Alletta, em março do ano seguinte.

 

Mas no início do mês de janeiro do ano de 1953, “Alletta recebeu um telefonema de Benjamim: “Alletta, estou no aeroporto aqui do Rio. Alguém pode vir me buscar?” [783]

 

Alletta conta que ele já trouxe as alianças no bolso.

 

“Ficaram noivos naquele janeiro de 1953. Benjamim e Alletta casaram-se em 18 de dezembro de 1953.

 

Desse casamento nasceram os filhos Benjamim, Oscar, Oswaldo e Antônio.[784]

 

Benjamim foi pastor em diversas Igrejas, dentre elas, Paranavaí e Maristela, Concórdia, Ribeirão das Neves, Anta, Sapucaia, Campo Grande, Muriqui, Itaguaí, Inhoaiba, etc.

 

O cuidado e apoio do professor Almir dos Santos não foi em vão. Alletta foi feliz no casamento com Benjamim. 

 

 

 

Um médico pioneiro e historiador da medicina do Texas  

 

Pat Ireland Nixon (1883-1965) nasceu em Old Nixon, Condado de Guadalupe, Texas, EUA. Era filho de Robert Thomas e Frances Amanda (Andrews) Nixon. [785]

Ele “se formou na Luling High School (1900), na Bingham School em Asheville, Carolina do Norte (1902) e na Universidade do Texas (1905). Ele se formou em medicina pela Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins em 1909”. [786]

Após fazer pós-graduação, ele trabalhou em hospitais de Baltimore, principalmente na área de ginecologia.

Em 1911, Nixon abriu um escritório em San Antonio e, como clínico geral, “atendeu pacientes por mais de cinquenta anos. Ele serviu nas equipes médicas dos hospitais Baptist Memorial, Nix Memorial e Santa Rosa. Ele também ajudou a fundar a Biblioteca Médica do Condado de Bexar durante os anos após o início de sua prática. Ele foi presidente da Associação Médica do Condado de Bexar (1926) e da Sociedade Cirúrgica do Texas (1956). Como membro do Conselho de Saúde de San Antonio (nomeado pela primeira vez em 1928), Nixon fez uma cruzada por melhorias no governo local e melhores programas de saúde pública na cidade de Alamo. Ele atuou em conselhos de saúde da cidade ou do condado por duas décadas”. [787]

Nixon se casou em 1912 com Olive Gray Read e tiveram quatro filhos.

Nixon foi o primeiro médico a escrever sobre a história da medicina no Texas.

“Ele também foi editor da Southwest Texas Medicine de 1934 a 1938 e editor médico do Handbook of Texas (1952). Nixon serviu como presidente da Associação Histórica de San Antonio (1941), da Associação Histórica do Estado do Texas (1946–49) e da Sociedade Filosófica do Texas (1946). Ele foi diretor permanente de história médica na Biblioteca Médica do Condado de Bexar de 1944 até sua morte e, nessa posição, adquiriu um grande número de livros raros para a biblioteca”.

Nixon era um metodista devoto e escreveu artigos e livros sobre a Igreja Metodista e família. [788]

Ele foi “um médico proeminente em San Antonio e um escritor e pesquisador habilidoso e é reconhecido como o historiador proeminente da medicina do Texas. Ele foi o único autor de três livros dedicados à medicina do Texas e foi co-autor de um quarto. Ele foi fundador da Associação Histórica de San Antonio e serviu como presidente da Associação de Bibliotecas Médicas do Condado de Bexar, da Sociedade Cirúrgica do Texas, da Sociedade de Ex-Estudantes de San Antonio do Texas, da Associação Histórica de San Antonio Antonio e da Sociedade Filosófica do Texas. Em 1957, Nixon recebeu duas honras literárias, os prêmios Summerfield G. Roberts e Clement E. Trout. Em 1963, a Trinity University concedeu-lhe um doutorado honorário”.[789]

Dentre seus livros, estão: Pat Nixon do Texas: Autobiografia de um Médico; Um século de medicina em San Antonio; A história médica do início do Texas, 1528-1853; Igreja Metodista Laurel Heights, 1909-1949 (por C. Stanley Banks e Pat Ireland Nixon).[790]

“Em 1957, ele recebeu duas honras literárias - os prêmios Summerfield G. Roberts e Clement E. Trout. Em 1963, ele recebeu um doutorado honorário da Trinity University. Nixon doou sua extensa coleção de Texana para a Trinity University em 1964.[791]

 

 

 

 

 

 

 

 



[1] ROCHA, Isnard. Pioneiros e bandeirantes do metodismo brasileiro. São Paulo, Imprensa metodista, 1967, p.349. 

[2] Idem.. 

[3] Idem. 

[4] https://www.saopaulo.sp.leg.br/iah/fulltext/justificativa/JPL0056-1964.pdf

[5] Idem.

[6] ROCHA, Isnard. Pioneiros e bandeirantes do metodismo brasileiro. São Paulo, Imprensa metodista, 1967, p.349. 

[7] ROCHA, Isnard. Op.cit., p.351. 

[8] Idem. 

[9] https://www.saopaulo.sp.leg.br/iah/fulltext/justificativa/JPL0056-1964.pdf

[10] https://www.youtube.com/watch?v=9EhEvk5WBJY

[11] Essa gravação é encontrada no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=9EhEvk5WBJY

[12] https://www.facebook.com/ photo.php?fbid=3264467096919379&id=224262530939866&set=a.236622736370512

[13] http://portal.metodista.br/centrootiliachaves/artigos-para-estudo

[14] http://portal.metodista.br/centrootiliachaves/artigos-para-estudo/nos-trilhos-da-vida-contando-a-historia-de-otilia-de-oliveira-chaves

[15] Idem;

[16] Idem.

[17] http://portal.metodista.br/centrootiliachaves/artigos-para-estudo/nos-trilhos-da-vida-contando-a-historia-de-otilia-de-oliveira-chaves

[18] Idem.

[19] Idem.

[20] https://metodista.br/centro-otilia-chaves/quem-foi-otilia-chaves

[21] https://www.metodista.org.br/falecimento-filho-do-bispo-somane

[22] https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies

[23]Idem.

[24] https://www.metodista.org.br/entrevista-bispo-somane

[25] https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies

[26] Idem.

[27] https://www.ahsocial.ics.ulisboa.pt/atom/arquivo-alfredo-henrique-da-silva

[28] https://crentebatista.wordpress.com/2010/05/06/alfredo-henrique-da-silva

[29]https://www.hinologia.org/alfredo-henrique-da-silva/

[30]Idem.

[31] https://hinosdaharpa.com/a-h-s/

[32] https://www.hinarioevangelico.com/2009/09/227-nao-vos-demoreis.html

[33]https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/falecimentos/falecimentos-curitiba-19-3-2020/

[34] https://sapl.fozdoiguacu.pr.leg.br/ media/sapl/public/materialegislativa/2011/32740/1-2011-luiz_queiroga.pdf

[35]https://www.tms-global.org/s story-details/the-mission-society-celebrates-25-years-of-ministry-in-paraguay

[37] Idem.

[38] https://worldmethodistcouncil.org/member-churches/name/paraguay-evangelical-methodist-community/

[39]https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/falecimentos/falecimentos-curitiba-19-3-2020/

[40] https://www.cml.pr.gov.br/proposicoes/Votos-de-Pesar/2020/11/0/175848

[41] Visão geral criada por IA do Google.

[42] https://www.bu.edu/ missiology/missionary-biography/a-c/butler-william-1818-1899-and-clementina-rowe-1820-1913/

[43]Idem.

[44]Idem.

[45] http://www.iglesia-metodista.org.mx/somos/sintesis.htm

[46] http://www.iglesia-metodista.org.mx/somos/sintesis.htm

[47] https://www.bu.edu/missiology/missionary-biography/a-c/butler-william-1818-1899-and-clementina-rowe-1820-1913/

[48] http://izabelahendrix.edu.br/noticias/9-de-fevereiro-dia-da-educacao-metodista-na-america-latina

[49]http://colegiometodista.g12.br/ /piracicabano/noticias/dia-da-educaassapso-metodista-lembra-trabalho-com

[50]https://www.bu.edu/ missiology/missionary-biography/a-c/butler-william-1818-1899-and-clementina-rowe-1820-1913/

[51]Idem.

[52]https://revistaprotestaycarisma.cl/index.php/rpc/article/view/40/103

[53] https://www.tshaonline.org/handbook/entries/hernandez-alejo

[54]https://gcah.org/biographies/alejo-hernandez/

[55]Idem

[56]Idem.

[57] https://gcah.org/resources/worship-resources/celebrating-our-united-methodist-heritage/voices-from-our-past/alejo-hernandez/

[58]https://gcah.org/biographies/alejo-hernandez/

[59] https://www.resourceumc.org/en/content/alejo-hernandez-the-first-person-of-mexican-descent-to-be-ordained-by-the-methodist

[60] Idem.

[61]https://gcah.org/biographies/alejo-hernandez/

[62]Idem.

[63]Idem.

[64]https://gcah.org/biographies/alejo-hernandez/

[65]https://gcah.org/resources/worship-resources/celebrating-our-united-methodist-heritage/voices-from-our-past/alejo-hernandez/

[66] Informações dados por Pablo Mora pelo WhatsApp, em 14 de maio de 2025.

[67] Idem.

[68] Idem.

[69]https://www.metodista.org.br/ comite-diretivo-e-conselho-de-bispos-do-ciemal-definem-plano-estrategico

[70]https://www.metodista.org.br/bispo-do-paraguai-afirma-que-discipulado-mexe-no-coracao

[71]https://py.linkedin.com/in/pablo-mora-975359a5?trk=people-guest_people_search-card

[72] https://en.wikipedia.org/wiki/Egerton_Ryerson

[73] https://en.wikipedia.org/wiki/Egerton_Ryerson

[74]https://www.britannica.com/ biography/Egerton-Ryerson

[75]Idem.

[76] https://www.biographi.ca//en/bio/ryerson_egerton_11E.html

[77]https://en.wikipedia.org/wiki/Egerton_Ryerson

[78]https://www-britannica-com.translate.goog/biography/Egerton-Ryerson

[79] https://www.thecanadianencyclopedia.ca/en/article/egerton-ryerson

[80] https://en.wikipedia.org/wiki/The_Christian_Guardian

[81] https://en.wikipedia.org/wiki/Egerton_Ryerson

[82]https://en.wikipedia.org/ wiki/Egerton_Ryerson

[83]http://educa.fcc.org.br/pdf/comunic/v21n3/2238-121X-comunic-21-03-00029.pdf Autora da biografia: Sylvana Zein Viúva de Elias Boaventura e funcionária da Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP

[84] Idem.

[85]http://educa.fcc.org.br/pdf/comunic/v21n3/2238-121X-comunic-21-03-00029.pdf Autora da biografia: Sylvana Zein Viúva de Elias Boaventura e funcionária da Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP

[86]Idem.

[87] Idem.

[88] Idem. 

[90] https://www.youtube.com/watch?v=_ZnpzreMk-w

[91] https://www.changema.kr/pt/fellows/549

[92] https://projetoceaa.com.br/pdfs/movimento-negro/racismo/a-igreja-e-o-racismo-no-brasil.pdf

[93]https://recode.org.br/ educacao-e-tecnologia-rodrigo-baggio-escolhido-entre-50-lideres-globais-mais-inovadores/

[94] https://br.linkedin.com/company/rederecode

[95] Pesquisa: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/ele-ja-formou-200-mil-423326.shtml

  http://www.publico.pt/dar-a-cara/jornal/rodrigo-baggio-25291630

  http://www.magazineim.com/home/index.php/i-am/rodrigo-baggio-barreto/?lang=pt

  http://1re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=2323;   http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/rt/bio/248/216;  http://pt.wikipedia.org/wiki/Comit%C3%AA_para_Democratiza%C3%A7%C3%A3o_da_Inform%C3%A1tica;   http://www.metodistavilaisabel.org.br/jornais/JV1411.pdf

  www.1re.metodista.org.br/conteudo-impressao.xhtml?c=2323;   http://catedralmetodista.org.br/

[96]http://www.quemseimporta.com.br/empreendedores-sociais/rodrigo-baggio/

[97]https://babasiga.blogspot.com/22011/02/deaconesses-in-fiji.html.Por Malagrani Smith.

[98] https://babasiga.blogspot.com/22011/02/deaconesses-in-fiji.html

[99] Idem;.

[100]https://dwfmembers.org/oceania/248-2/

[101]Idem.

[102]Idem.

[103]https://dwfmembers.org/oceania/248-2/

[104]Idem.

[105]Idem.

[106]Idem.

[107]Idem.

[108] https://en.wikipedia.org/ wiki/Order_of_Fiji

[109]https://diakoniapresident.blogspot.com/2018/06/vale-deaconess-olivia-nataniela-fiji.html

[110] Idem.

[111] Idem.

[112]Idem.

[113] https://www.liriodosvales.net/pao-da-vida/?print=print

[114] Idem.

[115] https://musicaeadoracao.com.br/36659/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-519/

[116] https://www.chautauqua.org/what-is-a-chautauqua.html

[117] http://www.hymntime.com//tch/bio/l/a/t/h/lathbury_ma.htm

[118] https://musicaeadoracao.com.br/36659/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-519/

[119] https://musicaeadoracao.com.br/36659/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-519/

[120] http://www.hymntime.com/tch/bio/l/a/t/h/lathbury_ma.htm

[121] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morgan

[122] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morgan

[123] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1370

[124] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morgan

[125] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/what-was-the-holy-club

[126] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/what-was-the-holy-club

[127] https://www.whdl.org/sites/default/files/resource/7387091/John%20Wesley%20The%20Methodist.pdf

[129] https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/william-morgans-gift

[130] https://www.utpjournals.press/doi/abs/10.3138/tjt.19.1.25

[131] https://www.hinologia.org/perdao-senhor/

[132] https://www.hinologia.org/pablo-sosa/

[133]https://www.luterano.org.br/textos/umberto-cantoni-1929

[134] https://www.letras.mus.br/vencedores-por-cristo/1194106/

[135] https://www.eo.travelwithus.com/find-a-trip/lecturers/64b1b143ae7c303f0c30a6ce/#eotours

[136] Idem.

[137] https://www.eo.travelwithus.com/f find-a-trip/lecturers/64b1b143ae7c303f0c30a6ce/#eotours

[138] Idem.

[139] Idem.

[140]https://aldersgate2015.sched.com/speaker/bishopricardopereira

[141] Idem.

[142] Idem.

[143]https://thunderstruck.org/cuban-methodism-interview-with-bishop-ricardo-pereia/

[144]  Idem.

[145] https://www.luteranos.com.br/textos/ira-david-sankey-1840-1908

[146] https://www.hinologia.org/ira-sankey/

[147] https://www.luteranos.com.br/textos/ira-david-sankey-1840-1908

[148] https://www.facebook.com/memoriadosbatistas/photos/a.

[149] Idem. 

[150] https://www.letras.mus.br/ira-david-sankey/1275162/

[151]https://darbygray.blogspot.com/22008/06/other-holy-clubbers.html

[152] https://www.oxforddnb.com/display/10.1093/ref:odnb/9780198614128.001.0001/odnb-9780198614128-e-96375

[153] https://www.proclaimanddefend.org/2016/07/21/the-historical-developments-of-the-campus-ministry-1/

[154] https://studythechurch.com/articles/world-chy/g-britain/origin-methodists

[155] http://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1617

[156]https://homepages.rootsweb.com/~kirkman/wesleys.htm

[157] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/robert-kirkham

[158] http://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1617

[159]https://homepages.rootsweb.com/~kirkman/wesleys.htm

[160] Idem.

[161] https://hymntime.com/tch/bio/s/t/o/k/stokes_eh.htm

[162] https://www.ancestry.com/genealogy/records/elwood-haines-stokes-24-21dj69

[163] https://www.findagrave.com/memorial/47233600/ellwood-haines-stokes

[164] https://blogfinger.net/category/ocean-grove-history-by-blogfinger/

[165] Idem.

[166] Idem.

[167] https://hymntime.com/tch/bio/s/t/o/k/stokes_eh.htm

[168] https://www.ancestry.com/genealogy/records/elwood-haines-stokes-24-21dj69

[169]https://hymnary.org/text/hover_oer_me_holy_spirit#google_vignette

[170] https://www.thegospelcoalition.org/article/howell-harris-and-the-evangelical-revival-in-wales/

[171] https://ukwells.org/revivalists/howell-harris

[172] https://en.wikipedia.org/wiki/Howell_Harris

[173] Idem.

[175] https://www.thegospelcoalition.org/article/howell-harris-and-the-evangelical-revival-in-wales/

[176] https://www.heirloomsreunited.com/2010/11/brief-bio-of-reverend-henry-j-zelley.html

[177] https://bach.calvin.edu/text/a_precious_life_was_ebbing_out

[178] https://www.semeandovida.org/2011/09/hino-114-brilho-celeste_19.html

[179] https://musicaeadoracao.com.br/ 35743/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-338/

[180] https://musicaeadoracao.com.br/ 35743/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-338/

[182] https://www.facebook.com/metodistaquintaregiao/posts/6261640657194822

[183] https://musicaeadoracao.com.br/ 35743/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-338/

[184] https://en.wikipedia.org/wiki/Candler_College_and_Colegio_Buenavista

[185] https://www.clie.es/autor/h-b-bardwell

[186] https://en.wikipedia.org/wiki/Candler_College_and_Colegio_Buenavista

[187] Idem.

[188] https://www.clie.es/aautor/h-b-bardwell

[189] https://www.amazon.com.br/Pablo-epístolas-Formacion-Ministerial-Estudio-ebook

[190] https://books.google.com.mx/books?id=a-uvDwAAQBAJ

[191] https://musicaeadoracao.com.br/35616/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-211/

[192] https://oakharborfumc.org/blogs/4353597--the-story-behind-the-old-rugged-cross-by-sebastian

[193] https://lifeway.com/en/articles/the-history-behind-the-old-rugged-cross-hymn-george-bennard-revival

[194] https://musicaeadoracao.com.br/35616/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-211/

[195] https://oakharborfumc.org/blogs/4353597--the-story-behind-the-old-rugged-cross-by-sebastian

[196] https://musicaeadoracao.com.br/35616/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-211/

[197] https://www.lifeway.com/en/articles/the-history-behind-the-old-rugged-cross-hymn-george-bennard-revival

[199] www.lifeway.com/en/articles/the-history-behind-the-old-rugged-cross-hymn-george-bennard-revival

[200] Idem.

[201] https://vindyarchives.com/.../old-rugged-cross-part-of-youngstown-history

[202] Idem.

[203]https://www.letras.mus.br/george-bennard/a-mensagem-da-cruz/

[204]https://en.wikipedia.org/wiki/Pakistan_Methodist_Church

[205]https://en.wikipedia.org/wiki/Diocese_of_Hyderabad_(Church_of_Pakistan)

[206] https://www.facebook.com/unitymethodistchurchofpakistan/

[207] www.picwmcp.itgo.com

[208] Para o pastor Vitorino Gonçalves, ele nasceu em Paranaguá, mas o pastor Isnard Rocha prefere acreditar que ele nasceu em Vila Bela.

[209] LONG, Eula Kennedy. Do um velho baú metodista. Junta Geral de Educação Cristã, 1968, p.79.

[210] Idem.

[211] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.

[212] Idem.

[213] LONG, Eula Kennedy. Do um velho baú metodista. Junta Geral de Educação Cristã, 1968, p.80.

[214] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.

[216] Idem.

[217] Op. Cit., p.62.

[218] SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.117. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. José Gonçalves Salvador escreveu que foi o rev. Ransom quem foi ao Rio Novo, mas J.L.Kennedy escreveu  que foi ele quem foi. Joséhttp://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf

[219] LOIOLA, José Roberto Alves. “Metodismo de imigração e afro-brasileiros: Análise de alguns aspectos importantes da relação entre imigrantes metodistas estadunidenses e população afro-brasileira na região de Piracicaba no período de 1867 a 1930”. Faculdade de Humanidades e Direito, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. http://tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf

[220] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[221] SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.138. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf

[222] Idem.

[223] Para os pastores Vitorino Gonçalves e Isnard Rocha, ele nasceu em Paranaguá.

[224] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.58.

[225] Op.cit., p.61.

[226] Ele primeiramente foi nomeado pregador em 1885. Foi admitido à experiência na Conferência Anual de 1887. Nesse mesmo ano, Bernardo foi nomeado pastor em Santo Amaro.

[227] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.51.

[228] Op.cit., p.50-172.

[229] Op.cit., p.150.

[230] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.58 .

[231] Op.cit., p.50-172.

[232] Op.cit., p. 60.

[233] REILY, Duncan A. https://docplayer.com.br/20054564-Os-metodistas-no-brasil-1889-1930.html#show_full_text

[234] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.58.

[235] Idem.

[236] https://www.scvpalmbeach.com/sub-pyles-minchin

[237] Igreja Methodista Episcopal do Sul, As doutrinas e disciplina da Igreja Methodista do Sul 1888: Edição Portuguesa, eds. J. L. Kennedy, J. W. Wolling, and J. W. Tarbaux. Rio de Janeiro: Typ. Aldina de A. J. Lamourreux & Co. 79, Rua de Sete de Setembro, 1888. p. 2.

[238] SALVADOR. José Gonçalves. História do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista, 1982, p.151

[239] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.

[240] Idem.

[241] SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.103. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf

[242] ROCHA, Isnard. “Pioneiros e bandeirantes do metodismo no Brasil”. Imprensa Metodista, 1967, p,154-156.

[243] Idem.

[244] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[245] Idem.

[246] Idem.

[247] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[248] https://kenschristiandevotions.com/2023/01/29/albert-w-t-osborn/

[249] Idem.

[250] https://hymnary.org/text/let_the_beauty_of_jesus_be_seen_orsborn

[251] https://pt.wikipedia.org/wiki/Exército_de_Salvação

[252] Idem.

[253] https://pt.wikipedia.org/wiki/Exército_de_Salvação

[254] https://www.amazon.com/ House-My-Pilgrimage-Albert-Orsborn/dp/B0006AVQA2

[255]https://hymnstudiesblog.wordpress.com/2008/09/09/quotlet-the-beauty-of-jesus-be-seenquot/Segundo um pesquisador, “estrofes 2-4 foi adicionado por George L. Johnson em 1934. A música (Bridlington) foi composta por Tom M. Jones (1891-1978). Foi publicado em 1927”. 

[256] https://mobilehymns.org/eenglish/The_Beauty_Of_Jesus.html

[257] https://www.facebook.com/100069136136190/posts/1503050146582829/

[258] ROCHA, Isnard. Pioneiros e bandeirantes do metodismo brasileiro.São Paulo, Imprensa metodista, 1967, p.71.

[259] KENNEDY, J.L. Cinqüenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.60.                                                                                                                                                                                                                                                    

[260] ROCHA, Isnard. Op.cit.

[261] Idem.

[262] ROCHA, Isnard. Pioneiros e bandeirantes do metodismo brasileiro.São Paulo, Imprensa metodista, 1967, p.71.

[263] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, p.152, 1928, p.75.

[264] ROCHA, Isnard. Op.cit. 

[265] Op.cit, p.85.

[267] www.iol.co.za/news/south-africa/bishop-malinga-hands-over-reins-421820

[268] www.researchgate.net/publication/343569627_From_Cabazi_to_Bruma_Purity_Malinga%27s_Rise_to_Presiding_Bishop_of_the_MCSA

[269] Idem.

[270] Idem.

[271] https://en.wikipedia.org/wiki/Purity_Nomthandazo_Malinga

[272]htps://timeslive.co.za/news/south-africa/2019-05-17-methodist-church-of-sa-appoints-its-first-female-bishop/

[273] www.researchgate.net/publication/343569627_From_Cabazi_to_Bruma_Purity_Malinga%27s_Rise_to_Presiding_Bishop_of_the_MCSA

[274] Idem.

[275]https://www.iol.co.za/weekend-argus/opinion/methodist-church-elects-rev-malinga-as-first-female-presiding-bishop-38797670

[276] “A África Austral não é um único país, mas uma região que abarca dez países: Botswana, Lesoto, Moçambique, Zâmbia, Zimbabwe, Malawi, Suazilândia, Namíbia, República da África do Sul e Angola”. www.escolamz.com/2020/07/africa-austral-situacao-geografica-e-caracteristicas-fisico-geograficas.html

[278] Idem.

[281] DAWSEY, James Marshal. Annie Ayres Newman Ransom (1856-1880) and Methodism in Brazil. Publicado no METHODIST HISTORY pela General Commission on Archives and History of The United Methodist Church, U.S.A., 1995, p.162-172.

[282] Idem.

[283] Idem.

[285]  Alguns outros colocam sua morte em março de 1880. Salvador. José

Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, SP, 1982, p.79.

[286] Op.cit., p.61.

[287] DAWSEY, James Marshal. Annie Ayres Newman Ransom (1856-1880) and Methodism in Brazil. Publicado no METHODIST HISTORY pela General Commission on Archives and History of The United Methodist Church, U.S.A., 1995, p.162-172.

[288] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.

[289] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.105.

[290] Idem..

[291] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[292] Idem.

[293] KENNEDY, J.L. Cinqüenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.

[294] https://jacuhy.net/2021/05/31/igreja-metodista-do-jerico-120-anos-de-fe-entre-as-montanhas/

[295]https://www.mtg.org.br/wp-content/uploads/2021/08/PIA21-2018-01.pdf

[296] KENNEDY, J.L. Cinqüenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.

[297] Nome da cidade no interior do estado que depois foi mudado para Laranjais.

[298] Kennedy, James Lillbourne, Cinqüenta anos de metodismo no Brasil. 1928, p.146,

[299] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.106.

[300] KENNEDY, J.L. Cincoenta Annos do Methodismo no Brasil, 1928.

[301] https://querobolsa.com.br/eescolas/colegio-metodista-  b n granbery?grade=fundamentalI_2&shift=Tarde&year=2024

[302] https://www.historia.uff.br/tricto/td/1707.pdf

[303] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[304] Idem.

[306] Na Conferência de 1893 foi afirmado que ele havia sido jubilado.

[307] Ibidem., p.138.

[308] https://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2015/09/ferrovia-e-tema-da-serie-historias-para-contar-de-novo-parte-1.html

[309] ROCHA, Isnard, Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, 1967, p.69-70.

[310] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[311] Conferência Anual Brasileira e a Missão do Metodismo. Decisões e planejamento das Conferências de 1886 à 1926. Publicado no livro de Odilon Massolar Chaves.

[312] https://www.semeandovida.org/2012/07/hino-387-combate.html#google_vignette

[313] Conferência Anual Brasileira e a Missão do Metodismo. Decisões e planejamento das Conferências de 1886 à 1926. Publicado no livro de Odilon Massolar Chaves.

[314] Idem.

[315] https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys

[316] Idem.

[317] https://cdn.ymaws.com/www.tbsbibles.org//resource/collection/01C074CC-748F-4C67-86AC-A9926A25241A/Issue%20573%20-%20October%202005%20from%20web.pdf

[320]https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys

[322]https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys

[325]https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys

[326] https://www.ask-oracle.com/birth-chart/kostas-burbulys/

[327] Idem.

[328] https://www.biografiasyvidas.com/biografia/t/tubman.htm

[329]https://pt.findagrave.com/memorial/40468130/william-vacanarat_shadrach-tubman

[330] Idem.

[331] Idem.

[332] https://www.dw.com/pt-002/william-tubman-o-pai-da-lib%C3%A9ria-moderna/a-52003274

[333] https://es.wikipedia.org/wiki/William_Tubman

[334]https://pt.findagrave.com/memorial/40468130/william-vacanarat_shadrach-tubman

[335] https://en.wikipedia.org/wiki/Antoinette_Tubman

[336] Idem.

[338]https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g303621-d4377008-i117724791-Martha_Watts_Cultural_Center-Piracicaba_State_of_Sao_Paulo.html

[339] http://projetoredomas.com/ preta-flora-na-negra-mesa-do-senhor/

[340] Universidade Metodista de São Paulo, Faculdade de Humanidades e Direito programa de Pós-graduação em Ciências da Religião. José Roberto Alves Loiola, “Metodismo de Imigração e afro-brasileiros: Análise de alguns aspectos importantes da relação entre imigrantes metodistas estadunidenses e população afro-brasileira na região de Piracicaba no período de 1867 a 1930”. http://tede.metodista.br/jspuibitstream/tede/581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf

http://tede.metodista.br/jspuibitstream/tede/581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf

[341] http://projetoredomas.com/ preta-flora-na-negra-mesa-do-senhor/

[342]https://www.aprovincia.com.br/memorial-piracicaba/almanaque/a-escrava-flora-alforriada-1837/

[343]http://acervoshistoricos.blogspot.com/2013/11/ao-lugar-supremo-por-veredas-estreitas.html

[344] http://rede.metodista.br/jspuibitstream/tede/581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf

[345]http://acervoshistoricos.blogspot.com/2013/11ao-lugar-supremo-por-veredas-estreitas.html

[346]https://www.aprovincia.com.br/memorial-piracicaba/almanaque/a-escrava-flora-alforriada-1837/

[347]http://acervoshistoricos.blogspot.com/22013/11/ao-lugar-supremo-por-veredas-estreitas.html

[348]https://www.aprovincia.com.br/memorial-piracicaba/almanaque/a-escrava-flora-alforriada-1837/

[349] http://rede.metodista.br/jspuibitstream/tede/581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf

[350]http://acervoshistoricos.blogspot.com/22013/11/ao-lugar-supremo-por-veredas-estreitas.html

[351] http://projetoredomas.com/preta-flora-na-negra-mesa-do-senhor/

[356] Pesquisa: www.mccalive.org/connexional_conference.php?mi; www.umcmission.org ›... › Projects; http://archives.gcah.org/xmlui/bitstream/handle/10516/2866/Methodist-History-2011-10-Neal.pdf?sequence=1 www.gardc.org/about-us/estate-history

http://methodistchurchantigua.org/new/our-history/our-history-1/; http://www.aps.ai/issueDetails.php?id=92 ; https://www.methodist.org.uk/media/5832/one-mission-bible-study-part-1.pdf dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=179;

www.methodistheritage.org.uk/missionary-history-neal-in-the-beginning-2011.pdf

http://www.methodistheritage.org.uk/missionary-history-neal-in-the-beginning-2011.pdf 

[358] https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school

[359] LUCCOCK, Halford E.Linha de Esplendor sem fim.  Junta Geral de Educação Cristã da Igreja Metodista do Brasil, p.86.

[360] https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school

[361] https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school

[362] Idem.

[363] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. Imprensa metodista, 1967, p.229.

[364] Idem.

[365] “(...) é a forma de governo em que o poder político está concentrado num pequeno número pertencente a uma mesma família, um mesmo partido político ou grupo econômico ou corporação”. https://pt.wikipedia.org/wiki/Oligarquia

[366] htps://app.uff.br/riuff/handle/1/22097

[367] https://riomemorias.com.br/memoria/greve-geral/

[368] LEE, W. B. “A Greve” em Expositor Cristão. 22 de janeiro de 1920, p.2.

[369] LEE, W.B. “Momento novo”. Expositor Cristão. Juiz de Fora, 15 de janeiro de 1920, v.34, nº2, p.1

[370] LEE, W. B. “A greve”. Expositor Cristão. São Paulo, 22 de janeiro de 1920, v.36. nº 3, p.2.

[371] KENNEDY, James L. Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil. Petrópolis, 1928, p.50-172.

[372] “Logo depois desta Conferencia Annual, em meados de Agosto de 1900, deu-se um evento importantissimo. Foi a conversão do Rev. Hippolyto de Oliveira Campos que por 26 annos tinha sido um padre honrado da Egreja Romana. Daquela data para cá, ele tem se consagrado fielmente às fileiras evangélicas e tem sido um bravo campeão contra as trevas do romanismo”. KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[373] https://www.biblicalcyclopedia.com/M/mather-alexander.html

[374]https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1838

[375] https://www.biblicalcyclopedia.com/M/mather-alexander.html

[376] Idem.

[377] https://www.francisasburytriptych.com//alexander-mather/

[378]https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1838

[379] https://www.metodista.org.br/inclusao-na-igreja-metodista

[380] Idem.

[381] http://portal.metodista.br/terceiraidade/fateo/ex-alunos

[382] https://www.metodista.org.br/falecimento-noticiamos-com-pesar-o-falecimento-da-pastora-sandra-dantas

[383] http://portal.metodista.br/terceiraidade/fateo/ex-alunos

[384]https://www.metodista.org.br/nclusao-na-igreja-metodista

[385] http://portal.metodista.br/terceiraidade/fateo/ex-alunos

[386] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeiras do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista, 1967, p.242-245.

[387]SANTOS, Almir dos. “Necessidades inadiáveis: evangelismo e santificação”. Expositor Cristão. São Paulo, 26 de abril de 1945. 60 ano, nº 17, p.4.

[388] Idem.

[389] Idem.

[390] Idem.

[391] SANTOS, Almir dos. “A tarefa total da Igreja Metodista do Brasil.”. Expositor cristão. São Paulo, 15 de agosto de 1963, Ano 78, nº 16, p.45

[392] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeiras do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista, 1967, p.143.

[393] KENNEDY, J.L. Cinqüenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.

[394] TARBOUX, J.W.  “O Dr. Tarboux e a missão aos índios”em Expositor Cristão. 17 de outubro de 1928, 42º, p.5.

[395] https://www.metodista.org.br/autonomia-da-igreja-metodista

[396] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeiras do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista, 1967, p.145.

[397] https://hymnary.org/text/quero_o_salvador_comigo_e_com_ele_vou_an

[398] https://www.luteranos.com.br/textos/roberto-hawkey-moreton-1844-1917

[399] https://crentebatista.wordpress.com/2010/05/14/robert-hawkey-moreton/ 

[401] https://www.luteranos.com.br/textos/roberto-hawkey-moreton-1844-1917

[402] Idem.

[403] Idem.

[404] https://www.vagalume.com.br/cantor-cristao/quero-o-salvador.html

[405] https://en.wikipedia.org/wiki/William_Harris_Rule

[406] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2370

[407] https://en.wikipedia.org/wiki/William_Harris_Rule

[408]https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2370

[409] Idem.

[410] http://www.metodista.es/index.php/es/comunidades/barcelona

[411] https://en.wikipedia.org/wiki/William_Harris_Rule

[412] https://www.thenassauguardian.com/opinion/letters_to_editor/shonel-ferguson-rising-star-on-the-bahamian-horizon/article_5d7ab429-da3d-5617-8538-a079e7904b56.html

[413] https://en.wikipedia.org/wiki/Shonel_Ferguson

[414] https://en.wikipedia.org/wiki/Shonel_Ferguson#References

[415] Idem.

[416] https://wikipedia.nucleos.com/viewer/wikipedia_en_all/A/Shonel_Ferguson

[417] https://www.thenassauguardian.com/opinion/letters_to_editor/shonel-ferguson-rising-star-on-the-bahamian-horizon/article_5d7ab429-da3d-5617-8538-a079e7904b56.html

[418] https://www.facebook.com/SUMCTv/posts/thomas-kemper-former-general-secretary-of-the-gbgm-general-board-of-global-minis/1002296921935315/

[419]https://fumcboulder.org/residency/thomas-kemper/

[420]Idem.

[421]https://fumcboulder.org/residency/thomas-kemper/

[422] https://www.heifer.org/about-us/media-center/press-releases/heifer-international-board-of-directors--names-thomas-kemper-as-member.html

[423]https://www.umnews.org/ pt/news/finding-strength-in-the-worldwide-church-family

[424] https://www.umc.org/en/content/umc-missionaries-share-their-lives-get-your-spirit-in-shape

[425]https://umcmission.org/news-statements/farewell-messages-for-thomas-kemper/

[426] https://www.unitedmethodistbishops.org/person-detail/4839134

[427] https://www.umnews.org/news/germany-elects-werner-philipp-as-bishop

[428] https://www.unitedmethodistbishops.org/ person-detail/4839134

[429] Idem.

[430] https://www.umnews.org/news/germany-elects-werner-philipp-as-bishop

[431] Idem.

[432] https://www.unitedmethodistbishops.org/person-detail/4839134

[433] https://www.unitedmethodistbishops.org/person-detail/2464088

[434] Idem.

[435]https://en.wikipedia.org/wiki/Rosemarie_Wenner

[436] Idem.

[437]https://en.wikipedia.org/wiki/Rosemarie_Wenner

[438] Idem.

[439] https://www.amazon.de/Unsere-Kirche-Was-Evangelisch-methodistische-Arbeitstitel/dp/3767571293

[440]https://imucaoa.org/Bispos missionários:

[441]https://imucaoa.org/Bispos missionários:

[442] https://www.metodista.org.br/maior-templo-de-angola

[443] https://www.facebook.com/imuangola/posts/convite-para-recepção-do-novo-bispo-revº-moisés-b-jungoluanda-17-de-março-de-202/1059076629577759/

[444] https://www.metodista.org.br/maior-templo-de-angola

[445] Visão geral criada pelo IA do Google.

[446] https://pt.wikipedia.org/wiki/Hoji-ya-Henda

[447]https://www.facebook.com/Inforpanzo/

[448] Pesquisa: KIPUNGO, Jose. Cristãos num mundo novo. Imprensa Metodista, São Paulo, 1984, p.66

http://m.ja.sapo.ao/politica/governador_pede_participacao_em_massa_dos_cidadaos ; http://m.ja.sapo.ao/politica/governador_pede_participacao_em_massa_dos_cidadaoshttp://kantoximpi.blogspot.com.br/2007/01/mulheres-angolanas-histricas-4uma.html; http://angola-luanda-pitigrili.com/who%E2%80%99s-who/l/luzia-ingles-van-dunem-inga

[449] https://en.; wikipedia.org/wiki/Bennie_Dee_Warner

[450] https://www.bu.edu/life-of-bishop-bennie-d-warner-71-honored-in-um-news/

[451] Idem.

[452] https://en.; wikipedia.org/wiki/Bennie_Dee_Warner

[453] Idem.

[454] https://www.bu.edu/sth/llife-of-bishop-bennie-d-warner-71-honored-in-um-news/

[455] https://en.; wikipedia.org/wiki/Bennie_Dee_Warner

[456]https://www.umnews.org/pt/news/bishop-warner-remembered-for-humility-in-exile

[457]https://www.umc.org/en/content/ann-wilkins-1806-1857

[459]https://librarycompany.org/women/portraits_religion/wilkins.htm

[460] http://quod.lib.umich.edu/m/moajrnl/acg2248.1-19.011?node=acg2248.1-19.011:13&view=text&seq=683

[461] Idem.

[462]https://www.umc.org/en/content/ann-wilkins-1806-1857

[464] https://www.umc.org/en/content/ann-wilkins-1806-1857

[465] https://ccel.org/cel/wesley/notes/notes.i.i.html

[466] O Diário de John Wesley, o Pai do Metodismo (1735-1791). Angular Editora, 2017.

[467] https://en.wikipedia.org/wiki/Explanatory_Notes_Upon_the_New_Testament

[468] https://www.visionofbritain.org.uk/traveller/J_Wesley/11

[469] Idem.

[470] https://en.wikipedia.org/wiki/Explanatory_Notes_Upon_the_New_Testament

[471] Idem.

[472] https://pt.wikipedia.org/wiki/Nação_Navajo

[473] https://um-insight.net/in-the-world/disasters-and-climate-change/navajo-elder-testifies-to-environmental-damage/

[474] https://um-insight.net/in-the-world/disasters-and-climate-change/navajo-elder-testifies-to-environmental-damage/

[475] https://www.umc.org/en/content/navajo-advocate-and-united-methodist-woman

[476] Idem.

[477] Idem.

[478] https://www.umc.org/en/content/navajo-advocate-and-united-methodist-woman

[479] Idem.

[480] Idem.

[481] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista, 1967, p.185

[482] Idem.

[483] Declaração do Pastor Waldemar Gomes de Figueiredo, em 23/07/97, numa visita que lhe fiz em seu apartamento no Catete. Rio de Janeiro.

[484] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista, 1967, p.187.

[486] http://1001fazendohistoria.blogspot.com/2011/04/igreja-metodista-central.html

[487] Otoniel Pinheiro. Curso de Capelania Acadecape.www.books.google.com.br.

[488] https://en.m.wikipedia.org/wiki/Ang_Iglesia_Metodista_sa_Pilipinas

[489]https://www.famousfix.com/list/filipino-methodists

[490]https://en.wikipedia.org/ wiki/Evangelical_Methodist_Church_in_the_Philippine_Islands

[491] https://www.philstar.com/headlines/2009/04/07/455641/supreme-court-chief-filipinos-fight-government-corruption

[492]https://aimpilipinas.blogspot.com/ 2011/08/bishop-lito-tangonan-petition-to.html

[493] https://en.wikipedia.org/wiki/Ang_Iglesia_Metodista_sa_Pilipinas

[494] Idem.

[495] https://philmethodist.blogspot.com/2011/

[496] https://www.masonrytoday.com/index.php?new_month=05&new_day=17&new_year=2015#google_vignette

[497]https://www.famousfix.com/list/filipino-methodists

[498] https://www.philstar.com/headlines/ 2009/04/07/455641/supreme-court-chief-filipinos-fight-government-corruption

[499] Idem.

[500] https://www.philstar.com/headlines/ 2009/04/07/455641/supreme-court-chief-filipinos-fight-government-corruption

[501] https://www.masonrytoday.com/index.php?new_month=05&new_day=17&new_year=2015#google_vignette

[502] https://dbpedia.org/page/Reynato_Puno

[503]https://www.famousfix.com/list/filipino-methodists

[504] https://resourcecenter.apnts.org/ mediator/Cunningham_Diversities(5.1).pdf

[505] https://www.facebook.com/UMChistoryQCPACE/posts/did-you-know-that-justo-lukban-later-converted-to-methodism-he-became-a-staunch-/814070992567061

[506] https://en.wikipedia.org/wiki/Philippine_Revolution

[507] https://en.wikipedia.org/wiki/Justo_Lukban

[508] Idem.

[509] https://en.wikipedia.org/wiki/Justo_Lukban

[510] https://kahimyang.com/may/page/7/

[511]https://www.famousfix.com/list/filipino-methodists

[512] https://www.muziksea.com/composer/32-joy-tavas-nilo

[513] Idem.

[514] https://www.muziksea.com/ccomposer/32-joy-tavas-nilo

[515] Idem.

[516] https://en.wikipedia.org/wiki/Joy_Nilo

[517] Idem.

[518] https://en.wikipedia.org/wiki/Joy_Nilo

[519] https://www.methodist.org.sg/methodist-message/aldersgate-hymn-festival-to-premiere-10-new-asian-musical-settings-for-wesleys-hymns/

[520] Idem.

[521] https://en.wikipedia.org/wiki/Joy_Nilo

[522] https://www.biblicalcyclopedia.com/W/whitehead-john-md.html

[523] https://www.ministrymatters.com/all/entry/1349/john-wesley-on-health

[524] O Diário de John Wesley, o Pai do Metodismo (1735-1791). Angular Editora, 2017.

[525] Idem

[526] https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/J_Wesley/19

[527] https://whatcoat.com/who-was-whatcoat/

[528] Idem

[529] Idem

[530] Idem

[531] Idem

[532] https://whatcoat.com/who-was-whatcoat/

[533] http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1260

[534] https://www.biblicalcyclopedia.com/V/vasey-thomas-(1).html

[535] https://whatcoat.com/who-was-whatcoat/

[536] http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1260

[537] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=28287

[538] https://www.biblicalcyclopedia.com/V/vasey-thomas-(1).html

[539] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2828

[540] https://www.irishpalatines.org/about/methodism.html

[541] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2669

[542] Idem.

[543]https://www.corkmethodistchurches.ie/ article/a-history-of-the-church

[544]https://durrushistory.com/ 2016/04/23/curious-case-of-robert-swindells-methodist-preacher-on-hely-hutchinson-cork-election-list-1782-previously-1749-found-by-the-cork-grand-jury-to-be-a-person-of-ill-fame-a-vagabond-and/

[545]https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=1145693370679740&id=100057172641728

[546] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2669

[547]https://durrushistory.com/ 2016/04/23/curious-case-of-robert-swindells-methodist-preacher-on-hely-hutchinson-cork-election-list-1782-previously-1749-found-by-the-cork-grand-jury-to-be-a-person-of-ill-fame-a-vagabond-and/

[549] https://www.stmartinsjersey.org.uk/about-us/who-are-we/our-histor

[550] Idem.

[551] Idem.

[552] Idem.

[553] https://thesarnian.com/guernsey-history/guernseys-first-methodist-minister-arrives/

[554] https://en.wikipedia.org/wiki/Joseph_Bradford_(preacher)

[555] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1197

[556]https://www.biblicalcyclopedia.com/B/bradford-joseph.html

[558] https://en.m.wikipedia.org/wiki/Joseph_Bradford_(preacher)

[559] https://pt.findagrave.com/memorial/143047213/joseph-bradford

[560]https://www.luterano.org.br/textos/umberto-cantoni-1929

[561] https://www.hinologia.org/umberto-cantoni/#:~:text=Umberto

[562]https://www.luteranos.com.br/textos/umberto-cantoni-1929

[563] https://www.hinologia.org/umberto-cantoni/#:~:text=Umberto

[564]Idem.

[565] Idem.

[566] Idem.

[567] https://meanderingthroughtime.weebly.com/uploads/3/7/6/3/37634413/johnwesleyoutdoorpreaching-1-2_orig.jpg

[568] https://meanderingthroughtime.weebly.com/uploads/3/7/6/3/37634413/johnwesleyoutdoorpreaching-1-2_orig.jpg

[569] A Revista de João Wesley, op.cit.

[570] A Revista de John Wesley, editado por Percy Livingstone Parker, Chicago, Moody Press, 1951.

[571] A Revista de João Wesley, op.cit.

[572] http://media.sabda.org/alkitab-11/V6F-Z/WES_WW04.PDF

[573] https://en.wikipedia.org/wiki/Bath,_Somerset

[574] http://media.sabda.org/alkitab-11/V6F-Z/WES_WW04.PDF

[575]https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2535

[576] https://www.geni.com/eople/Mary-Vazeille-Wesley/6000000020319.632771

[577] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2535

[578]Idem.

[579]https://biblicalstudies.org.uk/pdf/whs/44-3.pdf

[580] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2535

[581] Idem.

[582] https://vemserigreja.com/noticia/MTU0ODQ2OQ/direito-do-titular

[584] https://www.facebook.com/photo.php?fbid=700332521480759&id=110344860479531&set=a.112131283634222&locale=pt_BR

[585] https://ftp.hymnary.org/person/Latta_Eden

https://www.supergospel.com.br/serie-sobre-a-historia-dos-grandes-hinos-da-musica-crista-parte-7-alvo-mais-que-a-neve_3073.html[587]

[588] https://ftp.hymnary.org/person/Latta_Eden

[589] https://www.hinarioevangelico.com/2009/03/036-alvo-mais-que-neve.html

[590] https://musicaeadoracao.com.br/35324/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-122/

[591] Idem.

[592] Idem.

[593] https://musicaeadoracao.com.br/35324/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-122

[594] https://www.hinologia.org/simei-monteiro/

[595] Idem.

[596] Idem.

[597] https://www.hinologia.org/simei-monteiro/

[598] https://www.provinciadorio.org.br/cantos-religiosos/exibir/214/SE-CAMINHAR-E-PRECISO-C.html

[599] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=207

[600] Idem.

[601] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=207

[602] Idem.

[603] Idem.

[604]https://ancestors.familysearch.org/ en/K6W5-Q98/bishop-john-cowper-granbery-1829-1907

[605] https://en.wikipedia.org/ wiki/John_Cowper_Granbery

[606] Idem.

[607] Idem.

[608] http://famousamericans.net/johncowpergranbery/

[609] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.54.

[610] “Criada em 16 de setembro de 1886, tinha como um de seus objetivos tornar-se reconhecida pelo governo brasileiro e ter o direito de registrar suas propriedades. Isso só ocorreu com a instalação da República (1889)”. http://www.expositorcristao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/O-Metodismo-na-4ª-Região-Eclesiástica.pdf

[611] “Criada em 16 de setembro de 1886, tinha como um de seus objetivos tornar-se reconhecida pelo governo brasileiro e ter o direito de registrar suas propriedades. Isso só ocorreu com a instalação da República (1889)”. http://www.expositorcristao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/O-Metodismo-na-4ª-Região-Eclesiástica.pdf

[612] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[613] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[614] Idem.

[615] O autor do livro sobre os 50 anos o metodismo no Brasil não colocou o local da Conferencia Anual. KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[616] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.320.

[617] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[618] DORNELLAS, João Wesley. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/75_ANOS_METODISMO_AUTONOMO_BRASIL.pdf

[619] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.320.

[620] https://seminariometodista-rio.com.br

[621] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.44.

[622] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.44.

[623]http://www.expositorcristao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/O-Metodismo-na-4ª-Região-Eclesiástica.pdf

[624] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. Op.cit.

[625] https://metodistamaringa.com.br/ wp-content/uploads/2016/06/Pequena-Historia-do-Povo-Chamado-Metodista.pdf

[626] https://www.facebook.com/escoladominicalmetodista/ posts/a-escola-dominical-é-uma-invenção-metodista-joão-wesley-dornellasjohn-wesley-com/912926200871930/

[627] https://pt.scribd.com/document/ 413286273/Mulher-Grande-e-a-Tua-Fe-Joao-Wesley-Dornellas

[628]http://bennett.br/noticias/ 2-de-setembro-dia-da-autonomia-da-igreja-metodista

[629] https://www.metodista.org.br/falecimento-metodistas-se-despedem-de-joao-wesley-dornellas

https://www.yumpu.com/[630] pt/document/view/12717356/igreja-metodista-perde-joao-wesley-dornellas-seu-grande-historiado

https://www.yumpu.com/[631] pt/document/view/12717356/igreja-metodista-perde-joao-wesley-dornellas-seu-grande-historiado

[632] https://biography.wales/article/s-JONE-ROB-1706

[633] http://daibach-welldigger.blogspot.com/2011/03/john-wesley-in-cardiff-part-1-1739-1746.html

[634] https://www.visionofbritain.org.uk/place/25655

[635] https://huwdavidjones.wordpress.com/2012/10/07/keeping-up-with-the-joneses-paintings-at-fonmon-castle/

[636] Idem.

[637] https://huwdavidjones.wordpress.com/2012/10/07/keeping-up-with-the-joneses-paintings-at-fonmon-castle/

[638] https://en.wikipedia.org/wiki/Fonmon_Castle

[639] https://biblicalstudies.org.uk/pdf/whs/26-5.pdf

[640] https://journals.library.wales/search?decade%5B0%5D=1950&sort=date&order=asc&page=690

[641] https://www.angelfire.com/ga/BobSanders/METHOD.html

[642] Idem.

[643] https://mail.johnsonhansonfamily.com/getperson.php?personID=I672075590&tree=JoHa

[644] https://grants.fnl.org.uk/fonmon-castle-family-and-estate-archive

[645] https://biography.wales/article/s-JONE-ROB-1706

[646] http://daibach-welldigger.blogspot.com/2011/03/wesley-in-cardiff-area-part-2-1747-1790.html?m=1

[648] https://www.myheritage.com.br/names/james_wolling

[649] https://colegiometodista.g12.br/granbery/institucional/apresentacao/apresentacao

[651] Idem.

[652] Igreja Methodista Episcopal do Sul, As doutrinas e disciplina da Igreja Methodista do Sul 1888: Edição Portuguesa, eds. J. L. Kennedy, J. W. Wolling, and J. W. Tarbaux. Rio de Janeiro: Typ. Aldina de A. J. Lamourreux & Co. 79, Rua de Sete de Setembro, 1888. p. 2.

[653] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[654] Geoval Jacinto da Silva. Revista Caminhado, v. 10, n. 2 [ 1 6] – 2  sem. 2005, “O fim do período missionário! Surge a Nova Igreja!”.

[655] Idem

[657] Idem.

[658] https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Samuel_Maclay

[659] Idem.

[660] Idem.

[661] https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_S._Maclay

[663] www.oldtokyo.com/methodist-church-japan-c-1920

[664] https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Samuel_Maclay

[665]https://www.bu.edu/missiology/2020/page/20/

[666]https://www.bu.edu/missiology/news/page/20/

[667] https://methodistmission200.org/sunamoto-teikichi-a-founder-of.

[668] https://www.hju.ac.jp/eng/history/

[669] www.oldtokyo.com/methodist-church-japan-c-1920

[670] https://www.hju.ac.jp/eng/history/

[671] Idem.

[672] https://www.bu.edu/missiology/news/page/20/

[673] Idem.

[674] https://www.hju.ac.jp/eng/history/

[676] http://www.methodistheritage.org.uk/missionary-history-neal-william-warrener-2013.pdf 

[680] http://www.gardc.org/about-us/estate-history 

[688]https://4re.metodista.org.br/institucional/metodismo/reforma-wesleyana/

[689]https://www.myheritage.com.br/names/alexander_reily

[690] https://pt.scribd.com/document/481711309/DUNCAN-ALEXANDER-REILY-BIOS

[691] REILY, Duncan Alexander. “Cruzada Metodista de Evangelização” em Expositor Cristão. São Paulo, 13 de outubro de 1955, nº 41, ano 70, p.1.

[692] REILY, Duncan Alexander. “Escola Dominical Ontem e Hoje” em Expositor Cristão, agosto de 1993, p.8. 

[693]https://www.expositorcristao.com.br/ a-importancia-do-nascimento-de-john-wesley-para-o-movimento-metodista

[694] REILY, Duncan Alexander. Metodismo Brasileiro e Wesleyano. São Paulo: Imprensa Metodista, 1981, p.17.

[695] Ibidem.

[696]https://4re.metodista.org.br/institucional/metodismo/reforma-wesleyana/

[697] https://www.imissiodei.com/nota-de-falecimento

[698] Idem.

[699] https://www.escavador.com/sobre/4412107/luis-wesley-de-souza

[700] Idem.

[701] Idem.

[702] https://30anos.ftsa.edu.br/depoimento-luis-wesley-de-souza/

[703] Idem.

https://en.wikipedia.org/[704] wiki/David_Seamands

[705]https://www.hagerandcundifffunerals.com/ obituaries/david-a-seamands

[706] https://en.wikipedia.org/wiki/David_Seamands

[707] https://www.magazineluiza.com.br/combo-livro-cura-para-os-traumas-emocionais-david-a-seamands-curando-as-feridas-da-alma-sheila-walsh-cristao-igreja-crista-amigo-evangelico/p/dhd48d10g5/li/liao/

https://www.nndb.com/p[708]/people/145/000023076/

[709] https://history.state.gov/departmenthistory/people/christopher-warren-minor

https://www.nndb.com/p[710]/people/145/000023076/

https://history.state.gov/departmenthistory/people/christopher-warren-minor

https://www.nndb.com/p[712]/people/145/000023076/

[713] https://history.state.gov/departmenthistory/people/christopher-warren-minor

[715] https://en.wikipedia.org/wiki/Pat_Nixon

[716] https://www.britannica.com/biography/Pat-Nixon

[717] https://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/bio/bionixon.htm

[719] https://juicyecumenism.com/2013/02/13/methodism-and-richard-nixon/

[720] Idem.

[721] https://richardnixonlibrary.tumblr.com/post/173485945043/otd-511973-the-carpenters-provided-the

[722]https://www.britannica.com/biography/Pat-Nixon

https://ancestors.familysearch.org/[723] pt/GQFR-XJR/messias-cesario-dos-santos-1883-1966

[724] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. SP, Imprensa Metodista, 1967, p.332.

[725] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. SP, Imprensa Metodista, 1967, p.334.

[726]https://metodistaparaiso.org.br/historia-metodismo-em-teresopolis/

[727] Idem.

[728] Idem.

[729] Idem.

[730] Idem.

https://ancestors.familysearch.org/[731] pt/GQFR-XJR/messias-cesario-dos-santos-1883-1966

[732] https://www.metodismorgs.com.br/c cópia-passo-fundo

[733] https://wwwmetodistalivramento.blogspot.com/ 2009/04/os-primeiros-70-anos-em-santana-do.html

[734] https://historiadecachoeiradosul.blogspot.com/2025/05/catolicos-x-metodistas.html?m=1

[735] JAIME, Eduardo Mena Barreto. Avivamento e Evangelismo. Editora Metrópole, p.11

[736] Idem, p.47.

[737] https://apmt.org.br/george-whitefield-o-principe-dos-pregadores-ao-ar-livre/

[738]George Whitefield - Ministérios Pão Diário (paodiario.org). https://paodiario.org/autores-classicos/george-whitefield/

[739]http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/ 2010/01/jorge-whitefield.html

[740]http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/ 2010/01/jorge-whitefield.html

[741] George Whitefield - Ministérios Pão Diário (paodiario.org). https://paodiario.org/autores-classicos/george-whitefield/

[742] https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/wesley-vs-whitefield

[743] https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/wesley-vs-whitefield

[744] https://www.georgiaencyclopedia.org/articles/arts-culture/bethesda/

[745]https://apmt.org.br/george-whitefield-o-principe-dos-pregadores-ao-ar-livre/

[746] Um extrato do diário do rev. sr. John Wesley, de 12 de agosto de 1738 a 1º de novembro de 1739. https://quod.lib.umich.edu/e/evans/N22587.0001.001/1:18?rgn=div1;view=fulltext

[747]Idem.

[748] https://www.visionofbritain.org.uk//travellers/J_Wesley/15

[749] https://protestanteonline.wordpress.com/2015/03/22/william-booth-1829-1912/

[750] https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Booth

[751] https://protestanteonline.wordpress.com/2015/03/22/william-booth-1829-1912/

[752] https://www.britannica.com/biography/William-Booth

[753] Idem.

[754] https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Booth

[755]https://www.salvationarmy.org.uk/ about-us/international-heritage-centre/virtual-heritage-centre/people/william-booth

[756] Idem.

[757] Idem.

[758] https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Booth

[759]https://www.instagram.com/j.c.pilgrim/p/DD1TWW2u6IJ/

[760] h en/L7L5-SHZ/rev-fountain-pitts-ray-1830-1904ttps://pt.findagrave.com/memorial/98429012/fountain-elliott-pitts

[761] https://ancestors.familysearch.org/n/L7L5-SHZ/rev-fountain-pitts-ray-1830-1904

[762] https://pt.findagrave.com/memorial/98429012/fountain-elliott-pitts

[763] James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, São Paulo, Imprensa Metodista, 1928,

p. 13; Eula L. Long, Do Meu Velho Baú Metodista, São Paulo, Imprensa Metodista do Brasil, 1968, p. 24-25.

[764] H.C. Tucker, “O Centenário Methodista Sul-Americano”, in Expositor Cristão, 03/03/1936, p.1.

[765] Ibidem.

[766] Carta in Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil. SP, ASTE., 1984, p. 81-82. Também, José Gonçalves Salvador, História do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista, 1982, v. 1, p. 24s.

[767] Salvador. José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, SP, 1982, p. 27.

[768] Ibidem., p.27.

[769] Ibidem., p.32-3.

[770] https://pt.findagrave.com/memorial/98429012/fountain-elliott-pitts

[771] Idem.

[772] https://www.facebook.com/100067169976849/posts/um-filho-amado-do-metodismo-o-reverendo-gaspar-de-almeida-nasceu-em-calomboloca-/781137084135284/

[773] Idem.

[774] https://www.facebook.com/100067169976849/posts/um-filho-amado-do-metodismo-o-reverendo-gaspar-de-almeida-nasceu-em-calomboloca-/781137084135284/

[775] Idem.

[776] https://www.pressreader.com/angola/jornal-cultura/2 20180116/281573766104065?srsltid=AfmBOoqwjVZWlVEvX5xgvd1qfH9YWOVK1795ZqFEUyah4bFALqi67Ov3

[777] Idem.

[778] https://www.pressreader.com/angola/jornal-cultura/2 20180116/281573766104065?srsltid=AfmBOoqwjVZWlVEvX5xgvd1qfH9YWOVK1795ZqFEUyah4bFALqi67Ov3

[779] Idem.

[780] Idem.

[781] http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/HISTORIA_VIVA_OSCAR_CARNEIRO_MONTEIRO_LAURA_LOBO_CARN.pdf

[782] https://metodistavilaisabel.org.br/docs/Benjamim_Martins.pdf

[783] Idem

[784] Idem 

[785] https://library.uthscsa.edu/resources/pi-nixon-library/pat-ireland-nixon/

[786]https://www.tshaonline.org/handbook/entries/nixon-pat-ireland

[787] Idem.

[788]https://www.tshaonline.org/handbook/entries/nixon-pat-ireland

[789]https://libguides.uthscsa.edu/c.php?g=924869&p=6665912

[790] https://www.beckersbooks.com/ products/author/Nixon,%20Pat%20Ireland/~/product_id_asc

[791] https://www.tshaonline.org/handbook/entries/nixon-pat-ireland

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