Hinos de autores wesleyanos

  

Odilon Massolar Chaves

 

 ===============================

 

===============================

 

 

 

Copyright © 2025, Odilon Massolar Chaves

É permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente

Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 618

Livros publicados pelo autor: 688

Capa:https://www.facebook.com/h hinologiawesleyana/posts/charles-wesley-compôs-mais-de-9000-hinos-onde-expressou-sua-total-devoção-e-inti/200958758063160

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

É casado com RoseMary. Tem duas filhas: Liliana e Luciana.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

 

===============================

“Tu és fiel, Senhor, meu Pai celeste
Pleno poder aos teus filhos darás
Nunca mudaste: Tu nunca faltaste
Tal como eras, tu sempre serás”.

===============================

 

 


Índice

 

 

·                Introdução

·                Rude Cruz

·                A Deus demos glória

·                Tu És, fiel, Senhor

·                Conta as bênçãos

·                Tudo entregarei

·                Foi na cruz

·                Chamada final

·                Senhor, eu preciso de Ti

·                E pode ser que eu deveria ganhar?

·                O exilado e  Achei um bom Amigo

·                Enche-me agora

·                Ao Deus de Abrão louvai

·                Brilho Celeste

·                Por meus delitos

·                Alvo mais que a neve

·                Hinos edificantes

 

 

===============================

 

Introdução

 

 

 

“Hinos de autores wesleyanos” é um livro com hinos compostos por wesleyanos ao longo da história e em alguns países. Um livro de 64 páginas. 

São 15 compositores e alguns dos seus hinos. 

Dos 15 compositores metodistas, 14 são homens e uma é mulher, Fanny Crosby. Dois compositores, Carlos Wesley e Fanny Crosby, juntos escreveram cerca de 17 mil hinos. 

Também publicamos um capítulo com uma referência a alguns hinos edificantes e os seus autores, que são de outras denominações. 

Além dos autores, publicamos a história de Justus Henry Nelson, um conhecido missionário que traduziu diversos hinos. São hinos que ainda são muito cantados em diferentes Igreja e países. 

Um livro para edificar e honrar aos que se dedicaram para compor hinos que foram impactantes, e ainda são, na vida de milhões de pessoas em muitos lugares do mundo.

 

O Autor

 

 

===============================

 

Rude Cruz

 

 

 

Rude cruz se erigiu
Dela o dia fugiu
Como emblema de vergonha e dor
Mas contemplo essa cruz
Porque nela Jesus
Deu a vida por mim, pecador

Sim, eu amo a mensagem da cruz
'Té morrer eu a vou proclamar
Levarei eu também minha cruz
'Té por uma coroa trocar

Desde a glória dos céus
O Cordeiro de Deus
Ao calvário humilhante baixou
Essa cruz tem pra mim
Atrativos sem fim
Porque nela Jesus me salvou

Nesta cruz padeceu
E por mim já morreu
Meu Jesus, para dar-me perdão
E eu me alegro na cruz
Dela vem graça e luz
Para minha santificação

Eu aqui com Jesus
A vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer
Cristo vem me buscar
E com Ele, no lar
Uma parte da glória hei de ter.
[1]

 

 

A letra original de Rude Cruz

(A Velha Cruz Áspera)[2]

Em uma colina longe estava uma velha cruz áspera,
o emblema de sofrimento e vergonha;
E eu amo aquela velha cruz onde o mais querido e melhor
para um mundo de pecadores perdidos foi morto.

Refrão:

Então eu vou valorizar a velha cruz áspera,
até que meus troféus, finalmente, eu me deitei;
Vou me agarrar à velha cruz áspera,
e trocá-la algum dia por uma coroa.

Ó que a velha cruz áspera, tão desprezado pelo mundo,
tem uma atração maravilhosa para mim;
Pois o querido Cordeiro de Deus deixou sua glória acima
para suportá-la ao Calvário escuro.

Naquela velha cruz áspera, manchada de sangue tão divina,
uma beleza maravilhosa que vejo,
pois estava naquela velha cruz que Jesus sofreu e morreu,
para me perdoar e me santificar.

Para a velha cruz áspera eu nunca serei verdade;
Sua vergonha e censura suportar com prazer;
Então ele vai me chamar algum dia para minha casa longe,
onde sua glória para sempre eu vou compartilhar.
[3]

O autor

George Bennard foi quem escreveu “A velha cruz Áspera” ou “Rude cruz”. Ele “nasceu em Youngstown, Ohio, EUA, em 1873 e passou a infância m Iowa.  Era filho de um mineiro de carvão. “Quando tinha apenas dezesseis anos de idade seu pai faleceu, e recaíram sobre ele as responsabilidades”.[4]

Ele se converteu numa reunião do Exército da Salvação e, junto com sua esposa, eles se tornaram líderes de brigada.

Bennard se casou com Ariminda.[5] 

Mais tarde, eles foram para a Igreja Metodista e George Bennard se tornou um evangelista. Após uma reunião de avivamento, em outubro de 1912, ele escreveu o primeiro verso de Rude Cruz (The Old Rugged Cross) em Albion, Michigan.

“Bennard recorreu às Escrituras para refletir sobre o trabalho de Cristo na cruz. Mais tarde, ele lembrou: "Eu parecia ter uma visão... . Eu vi o Cristo e a cruz inseparável”.[6]

Ele disse: “Compus primeiro a melodia. As palavras que escrevi no início eram imperfeitas. A letra definitiva do cântico foi posta em meu coração em resposta as minhas próprias necessidades."[7]

“Em um simples dia na simples cidade de Albion, Michigan, uma simples melodia formou a cabeça de Bennard. Embora ele fosse bem versado em escrever letras, Bennard lutou para encontrar letras apropriadas. Este bloqueio cerebral durou meses, e tudo que Bennard poderia resolver era a linha "Eu vou valorizar a velha cruz áspera."[8]

Bennard viajou e realizou reuniões evangelísticas com Ed E. Mieras em Chicago Sturgeon Bay, Wisconsinonde de 29 de dezembro de 1912 a 12 de janeiro de 1913.

“O cântico foi mostrado a alguém pela primeira vez quando visitei amigos na paróquia de Pokagon, Parsonage, Michigan. A família Bostwick era dada à música, assim, após o jantar fomos para o piano. Eu estava ansioso por mostrar-lhes meu cântico, e encontrei a oportunidade."[9]

 Charles H. Gabriel, compositor de canções gospel, ajudou Bennard com as harmonias.  “A versão completa foi então apresentada em 7 de junho de 1913, por um coro de cinco, acompanhado por uma guitarra  em Pokagon, Michigan , na Primeira Igreja Metodista Episcopal de Pokagon”.[10]

“Tornou-se logo popular. Em pouco tempo, igrejas de todos os estados da União estavam cantando "Rude Lenho se Ergueu."[11]

Publicada em 1915, a canção foi popularizada durante as campanhas evangelísticas de Billy Sunday.[12]

“Bennard viajou pelo Centro-Oeste, realizando reavivamentos até sua aposentadoria em Reed City, Michigan, mais de 30 anos depois”.[13]

Bennard se aposentou em Reed City, Michigan, e a cidade mantém um museu dedicado à sua vida e ministério. [14]

Um memorial também foi criado em Youngstown no Lake Park Cemetery. “Uma placa comemorativa da primeira apresentação da música fica em frente à Friend's Church em Sturgeon”.[15]

 

===============================

 

A Deus demos glória

 

A Deus demos glória com grande fervor
Seu Filho bendito por nós todos deu
A graça concede a qualquer pecador
A brindo-lhe a porta de entrada no Céu

Exultai! Exultai! Vinde todos louvar
A Jesus Salvador; a Jesus Redentor
A Deus demos glória, por quanto do Céu
Seu Filho bendito por nós todos deu

Ó! Graça real! Foi assim que Jesus, morrendo
Seu sangue por nós derramou!
Herança nos Céus, com os santos em luz
Comprou-nos Jesus, pois o preço pagou

Exultai! Exultai! Vinde todos louvar
A Jesus Salvador; a Jesus Redentor
A Deus demos glória, por quanto do Céu
Seu Filho bendito por nós todos deu

A crer nos convida tal prova de amor
Nos merecimentos do Filho de Deus
E quem, pois, confia em Jesus, Salvador
Vai vê-lo exaltado na glória dos Céus

Exultai! Exultai! Vinde todos louvar
A Jesus Salvador; a Jesus Redentor
A Deus demos glória, por quanto do Céu
Seu Filho bendito por nós todos deu.[16]

Autora

 

Fanny Crosby (1820–1915) foi autora de “A Deus demos glória” e cerca de outros 9 mil hinos.

Ela nasceu na aldeia de Brewster, cerca de 50 km ao norte de Nova York. Escreveu mais de 9 mil hinos. Com pouco mais de um mês, teve uma infecção nos olhos.

O médico receitou cataplasmas de mostarda quente, e a menina ficou cega. Ele fugiu da cidade, tamanha a revolta suscitada entre os parentes e vizinhos do bebê. O pai de Fanny faleceu logo depois.

Fanny Crosby foi evangelizada por sua avó, que passava horas lendo a Bíblia para ela, que demonstrava ter uma memória extraordinária. No Instituto de Cegos, em Nova York, lecionou por mais de 35 anos. Tocava piano e harpa.

No Instituto, conheceu Alexandre Van Alstyne, um músico que também era cego e com quem se casou aos 38 anos.

Foi uma das mulheres mais conhecidas nos EUA em sua época. Era uma pregadora. Publicou livro de poema.

Entre seus hinos, estão:

·        Quero estar ao pé da cruz;

·        A Deus demos glória;

·        Junto a Ti;

·        Meu Senhor, sou teu;

·        Quero o Salvador comigo;

·        Segurança e alegria;

·        Canta minha’alma,

·        Conta-me a história de Cristo, etc.

Um filme foi feito sobre sua vida: Fanny Crosby Story. Chegou a ser muito conhecida por cinco presidentes dos Estados Unidos.

Fanny era membro da Igreja Metodista Episcopal de Nova York. Ela era uma oradora devota e frequentemente preparava os cultos infantis da igreja.

“Em 1975, ela foi introduzida postumamente no Gospel Music Hall of Fame. ”[17]

No seu túmulo está escrito: “Ela fez o máximo que pôde. Sem dúvida, foi uma heroína da fé”.[18]

 

===============================

 

Tu és fiel, Senhor

 

Tu és fiel, Senhor, meu Pai celeste
Pleno poder aos teus filhos darás
Nunca mudaste: Tu nunca faltaste
Tal como eras, tu sempre serás

Tu és fiel, Senhor! Tu és fiel, Senhor!
Dia após dia, com bênçãos sem fim
Tua mercê me sustenta e me guarda
Tu és fiel, Senhor, fiel a mim

Flores e frutos, montanhas e mares
Sol, Lua, estrelas no céu a brilhar
Tudo criaste na terra e nos ares
Todo o Universo vem, pois, te louvar!

Tu és fiel Senhor Tu és fiel Senhor!
Dia após dia com bênçãos sem fim
Tua merce me sustenta e me guarda
Tu és fiel Senhor fiel a mim

Pleno perdão tu dás: Paz, segurança
Cada momento me guias, Senhor
E, no porvir, oh! Que doce esperança
Desfrutarei do teu rico favor!

Tu és fiel Senhor Tu és fiel Senhor!
Dia após dia com bênçãos sem fim
Tua mercê me sustenta e me guarda
Tu és fiel Senhor fiel a mim.
[19]

Autores do hino

 

Thomas Obediah Chisholm (1866-1960) nasceu numa cabana de madeira, em Kentucky, EUA. Ele iniciou seus estudos em uma escola rural. Aos 21 anos, ele se tornou professor da escola. Aos 21 anos, tornou-se editor do jornal The Franklin Favorite.

 

Em 1893, ele se converteu com as pregações do Dr. Henry Clay Morrison, que o aconselhou a se mudar para Louisville onde se tornou editor do Penecost Herald. Em 1903, foi ordenado pastor metodista, mas devido a saúde debilitada serviu por pouco tempo em Scottsville, Kentucky.

 

Passou a ser um vendedor de seguros, mudando-se para Vineland, Nova Jersey, em 1916. No fim da vida, em 1953, foi para o Lar Metodista para Idosos em Ocean Grove, Nova Jersey.

 

Em sua vida, escreveu mais de 1200 poemas. Cerca de 800 foram publicados e muitos foram musicados. “Tu És fiel, Senhor” apareceu pela primeira vez em 1923, na coletânea “Cânticos de Salvação e Serviço”. Em 1856, este hino foi introduzido no “Baptist Hymnal”. 

 

William M. Runyan (1870-1957) foi o autor da música para “Tu És fiel, Senhor”. Ele nasceu em Marin, Nova York. EUA.

Era filho do pastor metodista William e de Hanna. Ele tinha grande inclinação para a música. Aos cinco anos começou a estudar música. Aos 12 já era organista da igreja.

 

Quando tinha 14 anos seu pai foi com a família para Kansas. Aos 21 anos foi consagrado pastor metodista (1891-1903). Depois foi nomeado evangelista para a Conferência Central Metodista de Kansas onde serviu por cerca de 20 anos.

 

A surdez fez William deixa o pastorado, em 1923, indo para a Universidade John Brown trabalhar como redator da revista Cristian Workers’ Magazine e compilador de hinários.

 

Ele serviu no Instituto Bíblico Moody (1931-1944), em Chicago, onde o hino Tu És Fiel, Senhor (Great is Thy Faithfulness) ficou muito conhecido.

 

William e Thomas eram grandes amigos. Em 1923, Thomas enviou a poesia “Tu És fiel, Senhor” para William Runyan, que já havia feito cerca de 25 músicas para suas poesias.[20]

 

 

 

 

 


Conta as Bênçãos

 

Se da vida as vagas procelosas são
Se com desalento julgas tudo vão
Conta as muitas bênçãos, dize-as de uma vez
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez

Conta as bênçãos, conta quantas são
Recebidas da divina mão
Uma a uma, dize-as de uma vez
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez

Tens acaso mágoas, triste é teu lidar?
É a cruz pesada que tens de levar?
Conta as muitas bênçãos, não duvidarás
E em canção alegre os dias passarás

Conta as bênçãos, conta quantas são
Recebidas da divina mão
Uma a uma, dize-as de uma vez
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez

Quando vires outros com seu ouro e bens
Lembras que tesouros prometidos tens
Nunca os bens da terra poderão comprar
A mansão celeste em que tu vais morar

Conta as bênçãos, conta quantas são
Recebidas da divina mão
Uma a uma, dize-as de uma vez
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez

Conta as bênçãos, conta quantas são
Recebidas da divina mão
Uma a uma, dize-as de uma vez
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez.
[21]

O autor

 

Edwin Othello Excell ou E. O. Excell (1851-1921) nasceu em Stark County, Ohio, EUA. Era filho do Rev. J. J. Excell, pastor da Igreja Reformada Alemã. 

Edwin trabalhou como pedreiro e colocador de gesso nos anos de sua vida de adulto. A partir de 1871 criou escolas de canto em várias localidades na América, e teve bastante êxito. Ele se casou com  Jennie Bell residindo em East Brady. 

Ele se converteu num reavivamento na Igreja Metodistas Episcopal  com o Rev. Dr. J. B. Espy, em East Brady, e passou a se dedicar a música sacra. Foi para Chicago, Illinois, estudar sob orientação do músico George Root. Ele se casou com Eliza Jane, em 1871. 

Em 1881, foi chamado a dirigir o coro da Primeira Igreja Metodista de Oil City, Pensilvânia, Em 1883, ele foi para Chicago, onde  foi encarregado da música no grande trabalho da Escola Dominical. Conheceu o pastor metodista  Sam P. Jones e trabalhou com ele durante vinte anos em campanhas de reavivamento.  A voz de Excel era um “barítono redondo e cheio, de grande volume, mas suave e doce”.

Excel compôs mais de 2.000 canções evangelísticas. Dentre elas, colocou a melodia na letra “Conta as Bênçãos”  do pastor metodista Johnson Oatman Jr (1856-1922). Outras são: "Desde que eu fui resgatado" (música e letra); "Deus chamou ainda"; "Devemos estar diante do rei", "Deixá-lo entrar", etc. Também foi empresário dirigindo uma editora em Chicago. 

Ele foi editor, compositor para a igreja, Escola Dominical e reuniões evangelísticas. Seus livros de música gospel e de hinos venderam mais de dez milhões de cópias. 

Escreveu ou editou cerca de noventa livros de canções. Escreveu, compôs ou fez arranjo para mais de duas mil canções que publicou. Excell ajudou outros evangelistas e líderes de conferências religiosas. Ele publicou Três livros de canções: Excell's Anthems (1886); Excell's School Songs (1887) e Triumphant Songs (1887).[22]

 

 

===============================

 

Tudo entregarei

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego
Tudo, sim, por Ti darei
Resoluto, mas submisso
Sempre, sempre, seguirei

Tudo entregarei
Tudo entregarei
Sim, por Ti, Jesus bendito
Tudo deixarei

Tudo, ó Cristo, a ti entrego
Corpo e alma, eis aqui
Este mundo mau renego
Ó Jesus, me aceita a mim

Tudo entregarei
Tudo entregarei
Sim, por Ti, Jesus bendito
Tudo deixarei

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego
Quero ser somente Teu
Tão submisso à Tua vontade
Como os anjos lá no céu

Tudo entregarei
Tudo entregarei
Sim, por Ti, Jesus bendito
Tudo deixarei

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego
Oh, eu sinto Teu amor
Transformar a minha vida
E meu coração, Senhor

Tudo entregarei
Tudo entregarei
Sim, por Ti, Jesus bendito
Tudo deixarei
Sim, por Ti, Jesus bendito
Tudo deixarei.
[23]


O autor


Judson W. Van DeVenter Wheeler (1855-1939) nasceu em uma fazenda em Dundee, Michigan, EUA. Seu pai se chamava John Wesley e era agricultor.

Sua mãe se chamava Eliza. Aos 17 anos, Judson se converteu. Estudou em no Hill­sdale Coll­ege e foi professor  e supervisor de arte nas escolas públicas de Sharon, Pensilvânia.

 Ele era músico, cantor e compositor. Dominava 13 instrumentos diferentes. Era envolvido no ministério da música da Igreja Metodista Episcopal participando das reuniões evangelísticas da igreja. Em 1880, ele se casou com Malissa Miller e tiveram três filhos. Quando ficou viúvo, ele se casou com Carolyn.

Em 1896, ele escreveu e publicou "I Surrender All" (Tudo entregarei). A melodia foi de Winfield S. Weeden. Vendo seu talento, os amigos o aconselharam a deixar o ensino para ser um evangelista.

Judson durante cinco anos lutou entre empregar seus talentos na arte ou evangelismo de tempo integral. Enão, ele decidiu entregar tudo nas mãos de Deus e se tornou um evangelista de tempo integral. Logo em um suave acorde, compôs “Tudo entregarei”.

“Tudo entregarei” foi publicado, em 1896, na Gospel Songs of Grace and Glory. Ele escreveu cerca de 100 hinos.

Viajou pelos Estados Unidos, Inglaterra e Escócia, fazendo trabalho evangelístico junto com o amigo e sócio Winfield S. Weeden. Judson teve um programa de rádio chamado "O Evangelho em Canção e História”.

Ele se aposentou e se mudou para a Flórida onde foi professor de hinologia no Florida Bible Institute por quatro anos, na década de 1920. No final dos anos 1930, Billy Graham estudou no Florida Bible Institute com Judson, e declarou que Judson influenciou em sua pregação. Nas Cruzadas Billy Graham, “Tudo entregarei” foi um hino constante.[24] 




===============================

 

Foi na cruz

 

Oh, quão cego eu andei e perdido vaguei
Longe, longe do meu Salvador
Mas da glória desceu e Seu sangue verteu
Pra salvar um tão pobre pecador

Foi na cruz, foi na cruz
Onde um dia eu vi
Meus pecados castigados em Jesus
Foi ali, pela fé, que meus olhos abri
E agora me alegro em Sua luz

Eu ouvia falar dessa graça sem par
Que do céu trouxe-nos Jesus
Mas eu surdo me fiz, converter-me não quis
Ao Senhor que por mim morreu na cruz

Foi na cruz, foi na cruz
Onde um dia eu vi
Meus pecados castigados em Jesus
Foi ali, pela fé, que meus olhos abri
E agora me alegro em Sua luz

Mas um dia senti meus pecados e vi
Sobre mim o castigo da lei
Mas depressa fugi, em Jesus me escondi
E refúgio seguro nele achei

Foi na cruz, foi na cruz
Onde um dia eu vi
Meus pecados castigados em Jesus
Foi ali, pela fé, que meus olhos abri
E agora me alegro em Sua luz

Oh, que grande prazer inundou o meu ser
Conhecendo esse tão grande amor
Que levou meu Jesus ao sofrer lá na cruz
Pra salvar um tão pobre pecador

Foi na cruz, foi na cruz
Onde um dia eu vi
Meus pecados castigados em Jesus
Foi ali, pela fé, que meus olhos abri
E agora me alegro em Sua luz.[25]


Autor do refrão “Foi na cruz”

 

Ralph Erskine Hudson (1843-1901) nasceu em Napoleon, Ohio, EUA. Era ainda criança quando seus pais Henry e Sarah se mudaram para a Pensilvânia. Com a guerra civil americana, Ralph se alistou na 10ª Voluntários Pensilvânia servindo durante três anos. 

Serviu como enfermeiro do Exército (1862-1863) no Hospital Geral, Annapolis, Maryland. Após a guerra, ele foi professor de música vocal em Mount Union College (1872-1874). Depois foi para Mt. Union-Alliance, Ohio. Ralph foi licenciado para pregar na Igreja Metodista Episcopal. Ele se casou com Mary Smith e tiveram três filhos. 

Trabalhou em imobiliária, foi escritor de hinos e editor de música. Trabalhava no evangelismo como pregador leigo da Mt. União Methodist Episcopal Church. Escreveu e publicou diversas canções sobre proibição de bebidas alcoólica. Ralph apoiava o Exército de Salvação. 

Em 1897, foi para Cleveland, Ohio, publicando músicas e viajando como evangelista. Ele lutou pela temperança. Participou do começo da Universidade Taylor dando palestras. 

Seu hino de sucesso foi “A Conversão” de autoria de Isaac Watts, (1674-1748). Ele fez o refrão/coro: “Foi na cruz”. Compôs também a melodia. 

“O evangelista e músico Ralph E. Hudson compôs a melodia que ganhou o seu nome”.[26] Ele era um bom músico e se tornou editor de música e ensinou música no Mount Vernon College, Alliance, Ohio. 

A versão de Ralph apareceu pela primeira vez em "Songs of peace, love and Joy" publicado por Ralph em 1885. No Hinário Evangélico o hino “A Conversão”, é encontrado no nº 269.[27]



===============================

 

Chamada Final

 

(A Vitória Final)

Quando lá dos céus descendo, para os Seus Jesus voltar
E o clarim de Deus a todos proclamar
Que chegou o grande dia da vitória do meu Rei
Eu, por Sua imensa graça, lá estarei

Quando, enfim, chegar o dia
Da vitória do meu Rei
Quando, enfim, chegar o dia
Pela sua imensa graça, lá estarei

Glorioso, no milênio, vai reinar aqui Jesus
O Cordeiro que imolaram sobre a cruz
As nações verão, então, o resplendor do grande Rei
E eu, por Sua imensa graça, lá estarei

Pelo mundo rejeitado foi Jesus, meu Salvador
Desprezaram, insultaram meu Senhor
Mas faustoso vem o dia da vitória do meu Rei
E eu, por Sua imensa graça, lá estarei

De mim mesmo nada tenho em que possa confiar
Mas Jesus ali na cruz me quis salvar
Tão somente nEle espero, sim, e sempre esperarei
E, por Sua imensa graça, lá estarei.
[28]


O autor 

 

James Milton Black (1856-1938) nasceu em South Hill, New York. Ele iniciou sua carreira musical no Instituto Bíblico Mood, em Nova Yorky. Em 1881, foi e viveu quase toda sua vida em Williamsport, Pennsylvania. 

Foi membro da Igreja Metodista Episcopal de Pine Street, desde 1904. Ele se casou Lizzie, que dava aulas de música, tinha talentos literários. Em 1888, James e Lizzie se mudaram para Princeton, onde ele se tornou professor da Escola Normal. Sua esposa faleceu e depois ele se casou com Elizabeth Updegraff. 

Trabalhou com imobiliária, mas encontrou o seu chamando no trabalho da Igreja. Foi um compositor de hinos, líder do coro, professor da Escola Dominical da Igreja Metodista Episcopal. 

Publicou uma dúzia de livros de hinos, escreveu quase 1.500 cânticos e faz parte da comissão que elaborou o hinário metodista de 1905 nos EUA.

 Seu hino “A chamada final” foi escrito em 1892 depois de sua preocupação com uma adolescente que era filha de pai alcoólatra e estava faltando a Igreja. Como ela não respondeu a chamada, ele a foi procurar e descobriu que ela estava muito doente. A letra e a música do hino “A chamada final” foram compostas em poucos minutos. Ele dizia que seria uma coisa triste os nossos nomes serem chamados, a partir do Livro da Vida do Cordeiro, se um de nós deve estiver ausente. [29]



===============================

 

Senhor, Eu Preciso de Ti 

 

Eu creio, Senhor, na divina promessa,
Vitórias já tive nas lutas aqui,
Contudo, é mui certo que a gente tropeça:
Por isso, Senhor, eu preciso de ti.

A luz que me guia no escuro caminho,

Fulgura de cima, do Sol criador.
Contudo, não posso segui-lo sozinho:
Por isso eu preciso de ti, meu Senhor.


Bem sei que nas preces eu posso buscar-te,
Jamais dessa bênção na vida eu descri,
Contudo, é possível que eu dela me aparte:
Por isso, Senhor, eu preciso de Ti.

Esforços da terra, precário destino,

Empenho dos homens, riqueza, o que for,
Não valem a bênção do reino divino:
Por isso eu preciso de ti, meu Senhor.[30]



O autor

 

Antônio de Campos Gonçalves (1899-1980) nasceu em Araras, SP, Brasil. Estudou no Colégio Piracicabano, no Instituto Granbery e no Seminário Metodista. Sua primeira nomeação pastoral foi em 1920. Em 1922 foi pastorear Leopoldina, MG, e diversas outras igrejas. Foi descrito como “alto, magro, sempre bem-arrumado, revelando ser um homem de fino gosto, andar firme e olhar profundo, maneiras singelas e cativantes”. Era chamado de “Mestre da língua portuguesa”. 

Em 1943 realizou-se no Rio e Janeiro uma reunião de líderes evangélicos, sob a presidência do bispo César Dacorso Filho, para fazer uma revisão na tradução de  João Ferreira de  Almeida. Foi eleita uma Junta Consultiva que decidiu que a nova versão se chamaria Versão de Almeida Revista e Atualizada no Brasil. Foi eleita uma Comissão Revisora composta por 17 pessoas especialistas em hebraico, grego e português. Antônio de Campos foi o Secretario e passou a ser também coordenador do projeto. 

Em 1953, foi eleita uma Subcomissão de Redação e foram escolhidos Paul William Schelp e Antônio de Campos Gonçalves para trabalharem em tempo integral. William Schelp revisou o grego e hebraico. Antônio de Campos Gonçalves, o português. Eles foram assessorados e concluíram a revisão do AT em três anos (1953-1956). A Bíblia completa foi publicada em 1959. 

Em 1935, a Confederação Evangélica do Brasil organizou a Comissão de Hinário para o preparo das letras dos hinos. Antônio participou dos trabalhos do início, em dezembro de 1935, até o final, em outubro de 1961. Dez hinos de sua autoria estão no Hinário, dentre eles o número 92 - “Eu preciso de Ti, meu Senhor”. Ele era capelão da Sociedade Bíblica no Rio de Janeiro. Ele se aposentou aos 78 anos de idade após dedicar 33 anos na tradução da Bíblia. Em 1976, a Assembleia Geral das Sociedades Bíblicas do Brasil prestou-lhe uma homenagem na Igreja Metodista do Catete.[31]




===============================

 

 E pode ser que eu deveria ganhar?


Este um hino escrito por Charles Wesley é considerado um dos mais amados hinos de sua autoria.

“De acordo com o editor da The Oxford Edition of the Works of John Wesley, "And Can It Be" foi escrito imediatamente após a conversão de Charles Wesley ao cristianismo em 21 de maio de 1738. Wesley conhecia sua Bíblia bem antes desta época, mas ainda não havia experimentado a afirmação de um novo nascimento ou a totalidade da graça em sua vida”.[32]


O Hino


E pode ser que eu deveria ganhar

Um interesse no sangue do Salvador?

Ele morreu por mim, que causou Sua dor?

Para mim, que levaram à morte perseguido?

Amor incrível! como pode ser

Que Tu, meu Deus, deves morrer por mim?

Refrão:

Amor incrível! como pode ser

Que Tu, meu Deus, deves morrer por mim!

É mistério todo! O Imortal morre!

Quem pode explorar

Seu estranho desígnio?

Em vão o serafim primogênito tenta

Para soar as profundezas do amor divino!

É misericórdia tudo! deixe a terra adorar,

Que as mentes dos anjos não perguntem mais.

[Refrão]

Amor incrível! como pode ser

Que Tu, meu Deus, deves morrer por mim!

Ele deixou o trono de seu Pai acima,

Tão livre, tão infinita Sua graça;

 Esvaziou-se de tudo menos do amor,

E sangrou pela raça indefesa de Adão;

É toda misericórdia, imensa e gratuita;

Pois, ó meu Deus, ela me descobriu.

[Refrão]

Amor incrível! como pode ser

Que Tu, meu Deus, deves morrer por mim!

  Por muito tempo meu espírito aprisionado

 Preso no pecado e na noite da natureza;

Teu olho difundiu um raio veloz,

Acordei, a masmorra ardeu com a luz;

Minhas correntes caíram, meu coração estava livre;

Eu me levantei, saí e Te segui.

[Refrão]

Amor incrível! como pode ser

Que Tu, meu Deus, deves morrer por mim!

 

Nenhuma condenação agora eu temo;

Jesus, e tudo nele é meu!

Vivo nele, minha cabeça viva,

E vestido de justiça divina,

Ousado me aproximo do trono eterno,

E reivindique a coroa, através de Cristo meu.

[Refrão]

 Amor incrível! como pode ser

Que Tu, meu Deus, deves morrer por mim! [33]

O autor


Carlos Wesley (1707-1788) foi o autor do hino “E pode ser que eu deveria ganhar?” e de mais outros 9 mil hinos.

Ele nasceu em Epworth, Lincolnshire, Inglaterra, onde seu pai, Samuel Wesley, era pastor. Sua mãe se chamava Suzana. Foi o 18º filho. Foi educado na Christ Church College, em Oxford, e formou o grupo “Metodistas de Oxford” (Clube Santo) entre seus companheiros de escola em 1729.

O grupo se reunia regularmente para adoração e realizava um trabalho de caridade, visitando doentes e presos. Sua forma metódica levou os colegas a apelidá-los de “metodistas”. João Wesley passou a participar do grupo e assumiu a liderança. Este foi o chamado “primeiro começo do metodismo”.

Em 1735, Carlos foi com Wesley para a América. Casou-se com Sarah Gwynne (1726–1822). Três de seus filhos – Charles, Samuel e Sarah – sobreviveram até a idade adulta. Em 21 de maio de 1738, teve a experiência de renovação que ele chamou “Dia de Libertação”.

Escreveu mais de 9 mil hinos, entre eles Eis dos anjos a harmonia e Cristo já ressuscitou, aleluia. Os hinos de Carlos tinham uma mensagem fundamentada na piedade cristã, própria para as reuniões devocionais e para os grandes agrupamentos ao ar livre. Seus hinos destacavam o fervor da fé. Como resultado das suas composições poéticas, a Gospel Music Association dos EUA, em reconhecimento à sua contribuição para a música gospel, incluiu Carlos Wesley no Hall da Fama da Música Gospel em 1995.[34] 

 


O Exilado


Da linda pátria estou bem longe
Cansado estou
Eu tenho de Jesus saudade
Oh, quando é que eu vou?

Passarinhos, belas flores
Querem me encantar
São vãos terrestres esplendores
Mas contemplo o meu lar

Jesus me deu a Sua promessa
Me vem buscar
Meu coração está com pressa
Eu quero já voar

Meus pecados foram muitos
Mui culpado sou
Porém, Seu sangue põe-me limpo
Eu para pátria vou

Qual filho de seu lar saudoso
Eu quero ir
Qual passarinho para o ninho
Pra os braços Seus fugir

É fiel, Sua vinda é certa
Quando? Eu não sei
Mas Ele manda estar alerta
Do exílio voltarei

Sua vinda aguardo eu cantando
Meu lar no céu
Seus passos hei de ouvir soando
Além do escuro véu

Passarinhos, belas flores
Querem me encantar
São vãos terrestres esplendores
Mas contemplo o meu lar.
[35]

O tradutor

 

Justus Henry Nelson (1850-1937) nasceu em Menomonee Falls, Winsconsin, EUA. Seus pais eram fazendeiros. Justus decidiu ser pastor e estudou na Faculdade de Teologia da Universidade de Boston, Massachusetts. 

Ele se casou com Fannie Bishop Capen, em 1880. Estudou ainda dois anos na Escola de Medicina da Universidade de Boston para se preparar melhor para o ministério pastoral. 

Com o bispo William Taylor, no dia 19 de junho de 1880, desembarcou no porto de Belém do Pará como um missionário autossustentável. Eles estabeleceram uma escola para meninos, que depois foi incendiada. 

Em 1º de julho de 1883, estabeleceu a primeira Igreja protestante na Bacia Amazônica - Igreja Metodista Episcopal do Pará.

Justus foi professor de inglês, francês, alemão, português, editor e escritor do “Apologista Cristão” lançado em 1890. O seu lema era: "Saibamos e pratiquemos a verdade custe o que custar." A publicação incluía lições da Escola Dominical, artigos religiosos, etc. Justus lutou contra a idolatria, jogos de azar, álcool, tabaco, etc. 

O “Apologista Cristão” defendeu a democracia, republica e a separação entre Igreja e Estado. Sua ousadia provocou perseguições. Foi julgado e preso por quatro meses. Eles tiveram cinco filhos, em Belém, um deles morreu de malária. 

Justus Nelson traduziu diversos hinos para o português. Dentre eles, estão:

 

·        Fonte és Tu de toda bênção;

·        Prece ao Trino Deus;

·        Saudai o Nome de Jesus;

·        Nívea luz;

·        Fé persistente;

·        Deus proverá;

·        Contemplação;

·        Exaltai o Senhor;

·        Eu sei em quem tenho crido, etc. 

Dentre seus hinos traduzidos mais conhecidos estão: 

- Eu sei em quem tenho crido

 

Letra: Daniel Webster Whittle (1883)

Música: James McGranahan (1883)

Tradução: Justus Henry Nelson (1889).[36]

 

- O exilado

Letra e Música: Stephen Collins Foster
Adaptação: Justus Henry Nelson.
[37]

- Achei um bom Amigo

 

Autor: Charles William Fry.

Compositor: Ira David Sankey.

Melodia: William S. Hoye.

Tradutor: Justus Henry Nelson. [38]

 


Achei um Bom Amigo

 

Achei um bom amigo,
Jesus, o Salvador,
O escolhido dos milhares para mim;
Dos vales é o lírio; é o forte Mediador,
Que me purifica e guarde para Si,
Consolador amado, meu protetor do mal,
Solicitude minha toma a Si.

Consolador amado, meu protetor do mal,
Solicitude minha toma a Si,
Dos vales é o lírio, a estrela da manhã,
O escolhido dos milhares para mim.

Levou-me as dores todas,
As mágoas lhe entreguei;
Minha fortaleza é, na tentação.
Deixei, por Ele tudo; os ídolos queimai;
Ele me conserva santo o coração,

Consolador amado, meu protetor do mal,
Solicitude minha toma a Si,
Dos vales é o lírio, a estrela da manhã,
O escolhido dos milhares para mim.[39]

 

O coro do hino “A certeza do crente” (H.E. 338) revela a sua fé:

 

“Mas eu sei em quem tenho crido,

E sei também que ele é poderoso:

Guardará, pois, o meu tesouro

Até o dia final”.

 

Ele ficou no Brasil durante quarenta e cinco anos e depois voltou para os EUA. 

A implantação de igreja, educação, trabalho social e hinologia são áreas, onde Justus Nelson desenvolveu seu ministério com grande dedicação.[40] 


 ===============================

 

Enche-me agora

 

 

Paira sobre mim, Espírito Santo,

banha meu coração e testa trêmulos;

Enche-me com Tua sagrada presença,

Venha, ó venha e encha-me agora.

 

Refrão:

Enche-me agora, enche-me agora,

Jesus, vem e enche-me agora;

Enche-me com Tua sagrada presença,

Venha, ó venha e encha-me agora.

 

2 Tu podes encher-me, Espírito gracioso,

embora eu não possa dizer-te como;

Mas eu preciso de Ti, muito preciso de Ti,

Venha, ó venha e encha-me agora.

 

(Refrão)

 

3 Eu sou a fraqueza, cheia de fraqueza,

Aos Teus pés sagrados me prostro;

Abençoado, divino, Espírito eterno,

Encha-me de poder e encha-me agora.

 

 (Refrão)

4 Purifica e conforta, abençoa-me e salva-me,

banha-me, ó banha o meu coração e a minha fronte;

Tu és confortante e salvador,

Tu estás docemente preenchendo agora. (Refrão).[41]

 

O autor

 

Ellwood Haines Stokes foi o autor de “Enche-me agora”. Ele nasceu e em 10 de outubro de 1815, Medford, Nova Jérsei, em Jacksonville, Burlington, New Jersey, USA.[42] 

Era filho de Abraham Zelley Stokes e Hannah P Haines.[43] 

Ele se casou- com Hanno H. Neff (1838) e viúvo se casou com Sarah Ann Stout (1847).[44] 

Ele se tornou pastor metodista e foi Presidente da Ocean Grove Campmeeting Association. 

Em 1869, a Ocean Grove foi fundada pelo pastor metodista Rev. William Osborne e seus colegas. “Eles formam a Ocean Grove Camp Meeting Association of the Methodist Episcopal Church (CMA) e começam a comprar terras. A cidade faz parte do Ocean Township. O objetivo da CMA é fornecer e manter uma estância balnear cristã”.[45] 

“A história de Ocean Grove é uma saga fascinante sobre como uma comunidade metodista de verão fundada em 1869 acabou evoluindo para uma cidade turística histórica e diversificada durante todo o ano, preservando suas características religiosas e arquitetônicas”.[46] 

Em 1879, Ellwood Haines Stokes escreveu o hino. Ele sentia que faltava um hino sobre a obra do Espírito Santo e escreveu “Fil  me now” (Enche-me agora). 

A música foi escrita por John Robson Sweney. “O diretor de música do acampamento na época, John Sweney, forneceu a melodia, testemunhando que enquanto ele estava de joelhos em oração, “Deus parecia falar a melodia diretamente em meu coração”.[47] 

Ellwood Haines Stokes faleceu 16 de julho de 1897, Ocean Grove, Nova JERSEY.[48] Ele foi sepultado no Cemitério Metodista Haddonfield, em  Haddonfield, Camden County, New Jersey, EUA.[49]




 ===============================

 


 Ao Deus de Abrahão, louvai

 

Do vasto céu senhor
Eterno e poderoso pai
E Deus de amor
Excelso Jeová
Que terra e céu criou
Minha alma o nome exaltará
Do grande eu sou

Meu guia Deus será
Seu infinito amor
Feliz em tudo me fará
Por onde eu for

Tomou-me pela mão
Nas trevas deu-me luz
Concede a eterna salvação
Por vem da cruz

Ao Deus de Abraão louvai
Eis por desígnio seu
Minha alma deixa a Terra e vai
Herdar o céu

O mundo desprezei
Seu lucro e seu louvor
E Deus por meu quinhão tomei
E protetor

No que meu Deus jurou
Humilde confiei
E para o céu que preparou
Eu subirei

Sua face eu hei de ver
Confiando em seu amor
E sempre irei enaltecer
Meu redentor.
[50]

Letra original do hino “Ao Deus de Abrão, Louvai”

 

1 O Deus de Abraão louva

que reina entronizado acima;

o antigo dos dias eternos

e Deus do amor!

O Senhor, o grande eu sou,

pela terra e o céu confessou

nós nos curvamos diante de seu nome sagrado

para sempre abençoado.

 

2 Para ele levantamos nossa voz

em cujo comando supremo

da morte nos levantamos para ganhar as alegrias

em sua mão direita:

todos nós na terra abandonar

sua sabedoria, fama e poder;

o Deus de Israel vamos fazer

nosso escudo e torre.

 

3 Embora a força da natureza decaia,

e terra e inferno resistem,

a seu comando lutamos à nossa maneira

para a terra de Canaã:

a água é profunda que passamos

com Jesus em nossa opinião,

e através do deserto uivando

nosso caminho persegue.

 

4 Ele pelo seu nome jurou

sobre isso vamos depender,

e como nas asas das águias até suportado

para o céu ascender:

lá veremos seu rosto,

seu poder que devemos adorar,

e cantar as maravilhas de sua graça

eternamente.

 

5 Lá governa o Senhor nosso Rei,

o Senhor nossa justiça,

vitorioso sobre a morte e o pecado,

o Príncipe da Paz:

na altura sagrada de Sião

seu reino que ele mantém,

e glorioso com seus santos à luz

para sempre reina.

 

6 Anfitriões triunfantes no alto

dar graças eternamente

e "Santo, santo, santo",

"Grande Trindade!"

Salve o Deus de Abraão e o nosso!

um hino poderoso que levantamos,

todo o poder e majestade ser seu

e elogios sem fim![51]

 

O autor

 

Thomas Olivers é o autor do hino “Ao Deus de Abrahão, louvai”, que “é uma adaptação cristã do conhecido hino judaico ‘Yigdal’, livremente traduzido e cristianizado pelo evangelista Thomas Olivers após uma visita à Grande Sinagoga de Londres em 1770”.[52] 

Thomas Olivers “ouviu o renomado cantor judeu Meyer Lyon cantar o Yigdal na Sinagoga Duke's Place, em Londres. Ele foi movido para produzir uma paráfrase inglesa. ‘Eu o entreguei do hebraico’, explicou Olivers, ‘dando-lhe, tanto quanto pude, um personagem cristão, e chamei Leoni [o cantor Lyon] que me deu uma melodia de sinagoga para se adequar a isso.”[53] 

O hino foi publicado em 1772. “O título do hino foi baseado em um verso no Livro do Êxodo: "Eu sou o Deus de teu Pai, o Deus de Abraão". [54] 

Quem foi Thomas Olivers? 

Thomas Olivers (1725-1799) nasceu na aldeia de Tregynon, em Montgomeryshire, País de Gales. Seus pais morreram quando ele era bem pequeno (1728 e 1729). Isso o levou a ser repassado para o cuidado de um parente após o outro sendo criado de forma um tanto descuidada e com pouca educação. 

Ele se tornou um sapateiro viajando de um lado para outro. Era imprudente,  miseravelmente pobre e muito infeliz. Era ocioso e inquieto. Após um escândalo, deixou sua casa. Em Bristol ouviu Whitefield pregar a partir do texto "Não é este um tição tirado do fogo?" Esse sermão mudou o curso de sua vida e ele se tornou um cristão decidido e entrou para a sociedade metodista. Inicialmente, esteve com Whitefield, mas depois seguiu Wesley. 

Logo se tornou um pregador local. Inicialmente esteve estacionado para pregar na Cornualha e depois por toda a Grã-Bretanha e Irlanda. Sua pregação era sem medo. Wesley o convenceu a ser um pregador itinerante, o que ele fez por 22 anos. Viajou a cavalo mais de 100 mil milhas. 

Em 1775, Wesley o nomeou para ser co-editor da Revista Arminian Magazine (1775-1789). Apesar de alguns erros de grafia, Wesley o manteve até 1789. Era amigo de Wesley. Um relacionamento quase pai-filho. Olivers, várias vezes escreveu defendendo Wesley e o metodismo de ataques dos opositores. 

Ele foi autor de alguns livros. Escreveu vinte hinos, dentre eles: “Vem, imortal Rei da glória”; “Nossos corações e mãos para Cristo se levantam” e o mais conhecido: “Ao Deus de Abrahão louvai”. 

Ele escreveu também uma elegia (poesia triste) sobre a morte de João Wesley. Ele foi enterrado na sepultura de João Wesley.[55]  




===============================

 

Brilho Celeste

 

Peregrinando vou pelos montes
E pelos vales, sempre na luz!
Cristo promete nunca deixar-me
Eis me convosco, disse Jesus

Brilho celeste, brilho celeste!
Enche a minha alma, a glória de Deus
Com aleluias sigo cantando
Canto louvores indo pros céus

Sombras à roda, nuvens em cima
O Salvador não hão de ocultar
Ele é a luz que nunca se apaga
Junto a seu lado sempre hei de andar

Brilho celeste, brilho celeste!
Enche a minha alma, a glória de Deus
Com aleluias sigo cantando
Canto louvores indo pros céus

Vão me guiando raios benditos
Que me conduzem para a mansão
Mais e mais perto, o Mestre seguindo
Canto os louvores da salvação

Brilho celeste, brilho celeste!
Enche a minha alma, a glória de Deus
Com aleluias sigo cantando
Canto louvores indo pros céus.
[56]

Letra original do hino Brilho Celeste

 

Caminhando à luz do sol toda a minha jornada,
sobre as montanhas, através do vale profundo;
Jesus disse: Eu nunca vou te abandonar -
Promessa divina que nunca pode falhar.

Refrão:
Luz solar celestial! Luz solar celestial!
Inundando minha alma com glória divina;
Aleluia! Estou me alegrando,
cantando Seus louvores, Jesus é meu!

Sombras ao meu redor, sombras acima de mim
Nunca esconda meu Salvador e Guia;
Ele é a luz, nele não é escuridão,
nunca estou andando perto do Seu lado.

Sob a luz do sol brilhante, sempre regozijando-se,
pressionando meu caminho para mansões acima;
Cantando Seus louvores, com prazer estou andando,
caminhando sob a luz do sol, luz do sol do amor.
[57]

O autor

 

Henry Jeffreys Zelley foi o autor do hino “Brilho Celeste”. 

Henry nasceu em Mt. Holly, NJ, em 15 de março de 1859. Era filho de Noah Ridgeway Zelley e Mary Jane. Henty se casou com Ida Shreve e tiveram dois filhos: Clara M. e Edward Shreve Zelley. [58] 

Henry teve uma boa formação. “Educado nas escolas públicas do Monte Holly, no Seminário Pennington, e na Universidade Taylor, onde ele obteve seu mestrado, doutorado e d.D., tornou-se um ministro metodista em 1882 e serviu pela primeira vez na Conferência de Nova Jersey como secretário estatístico, tesoureiro e curador, tornando-se um promotor do movimento de encontro de acampamento. Conhecido por seu fervor evangélico, Zelley produziu mais de 1500 poemas, hinos e canções gospel.”[59] 

Henry foi bem ativo na Igreja Metodista onde ocupou diversos cargos “até sua aposentadoria em 1929. Foi um excelente pregador e pastor, marcando seu ministério pelo fervor evangelístico.” [60] 

Durante 41 anos exerceu o pastorado servindo em 19 igrejas diferentes. “Escreveu cerca de 1.500 poemas, hinos e canções e era conhecido pelo fervor evangelístico. Aposentou-se em 1929, faleceu em 16 de março de 1942 em Trenton, New Jersey”.[61]

Graças ao pastor batista Charles E. Fuller, o hino “Brilho Celeste” tomou grande notoriedade. Ele tinha um programa de rádio no início do séc. XX. “Todos os domingos, Fuller exibia a canção, mudando a palavra “Sunlight” para “Sunshine”.[62]

 

===============================

 

Por meus delitos

Por meus delitos expirou
Jesus, a vida e luz
Do meu pecado me livrou
Na ensanguentada cruz

Oh, faz-me forte em confessar
Jesus, meu redentor!
E sempre firme em confiar
No seu constante amor!

Terei, acaso fraca voz
Que trema ao confessar
A quem, por morte tão atroz
Minha alma quis salvar?

Pois eu desejo aqui cantar
Tão grande salvador!
E, quando for no céu morar
Louvá-lo-ei melhor!
[63]


O autor

Foi John James Ransom (1853-1934) quem escreveu o hino “Por meus delitos”. 

Ele nasceu em Rutherford County, Tennessee, EUA. Era filho de Richard Portice Ransom e Frances T. Bass. Ransom chegou ao Brasil, em 1876, como Superintendente da Missão Brasileira enviado pela Igreja Metodista Episcopal do Sul.  

Logo foi ter contato com o missionário metodista Junius Newman, no Brasil desde 1867. Procurou estudar o português em Campinas aprendendo com facilidade. Nesse período, lecionou inglês e grego no Colégio Internacional, em Campinas. Um ano depois procurou os melhores lugares para o estabelecimento da Igreja. 

Em 1877, Ransom visitou o Rio Grande do Sul, mas fixou residência no Rio de Janeiro arrendando por dois anos uma casa, na rua do Catete. Nessa casa, aos 13 de janeiro de 1878, começou a dirigir cultos na língua inglesa e, no dia 27, em português. A “Missão Ransom” (1876-1886) compreendia três linhas de ação: Pregação, Obra educativa e Literatura. 

Perseguido pelo jornal católico “Apóstolo”, Ransom convidou os padres redatores a assistirem aos cultos para verificarem que os metodistas não eram ateus, nem desprezadores das leis do Brasil.  

No dia 9 de março de 1879 recebeu os dois primeiros membros. No Natal desse ano de 1879 casou-se com Annie Newman, filha do Rev. Newman.  No ano seguinte ela faleceu vítima de febre amarela. Nesse mesmo ano, ele voltou aos Estados Unidos. 

John Ransom era o único metodista que poderia pregar em português. Ele inaugurou um culto evangélico no bairro do Botafogo. Em 1881, passaram a se reunir numa casa no morro de Santa Tereza, que servia de residência e casa de culto. 

Em 1884, Ransom casou-se com Sarah, nos EUA, e voltou para continuar a obra no Brasil. Ele se dedicou a publicação dos periódicos da Escola Dominical "A Escola Dominical" e "Nossa Gente Pequena". Em 1884 foi aberto um trabalho em Juiz de Fora onde Ransom foi residir até 1886. 

No dia 1° de Janeiro de 1886 ele criou o jornal "Methodista Catholico" que se tornou o órgão oficial da Igreja. No ano seguinte o nome foi mudado para "Expositor Cristo", sendo o jornal evangélico mais antigo do Brasil. 

Em 1886, ele se desligou do trabalho no Brasil e voltou aos EUA.[64] 

É considerado o fundador do metodismo entre os brasileiros.  



===============================

 

Alvo mais que a neve

 

 

Bendito seja o Cordeiro

Que na cruz por nós padeceu

Bendito seja o seu sangue

Que por nós pecadores verteu

Eis nesse sangue lavado

Com roupas que tão alvas são

Nós pecadores remidos

Que perante seu Deus já estão.

 

Alvo mais que a neve

Alvo mais que a neve

Sim nesse sangue lavado

Mais alvo que a neve serei.

 

Quão espinhosa a coroa

Que Jesus por nós suportou

Oh! Quão profundas as chagas

Que nos provam o quanto Ele amou

Sim, nessas chagas purezas

Para o maior pecador

Pois bem mais alvo que a neve

O Teu sangue nos torna, Senhor.

 

Alvo mais que a neve

Alvo mais que a neve

Sim nesse sangue lavado

Mais alvo que a neve serei.

 

Se nós a Ti confessarmos

E seguirmos na Tua luz

Tu não somente perdoas

Purificas também, oh, Jesus

Sim e de todo o pecado

Que maravilha de amor

Pois que mais alvo que a neve

O Teu sangue nos torna, Senhor

 

Alvo mais que a neve

Alvo mais que a neve

Sim nesse sangue lavado

Mais alvo que a neve serei.

 

Sim nesse sangue lavado

Mais alvo que a neve serei.[65]

 

 

O Autor 

 

Foi Eden Reeder Latta (1839-1915) quem escreveu o hino “Alvo mais que a neve”. 

“Nascido em Indiana, EUA, em 24 de março de 1839, filho de James Milton Latta e Elizabeth Seegar.”[66] 

James Milton Latta, seu pai era pastor metodista. 

Foi amigo de infância do escritor de hinos Willam A Ogden). Ele se tornou professor. Ele lecionou para as escolas públicas de Manchester, e mais tarde Colesburg, A.A.[67] 

Foi pregador da Igreja Metodista de Manchester e outras congregações. 

“Em 1863 casou-se com Mary Elizabeth Wright, e tiveram cinco filhos: Arthur, Robert, Jennie e outros dois”.[68]

Ele se mudou para Guttenberg, IA., na década de 1890.

 

Escreveu mais de 1600 músicas e hinos, “muitos sendo amplamente populares em sua época”.[69] 

 

  

 

===============================

 

Hinos edificantes 

 

Muitos hinos marcantes e edificantes foram inspirados e escritos em determinados momentos e em diversos países. Foram homens, mulheres, leigos e pastores de diversas Igrejas que escreveram. 

Dentre eles, destacamos: 

Sou feliz com Jesus 

Autor: Horatio Gates Spafford

Igreja: Presbiteriana

País: EUA 

Mais perto quero estar 

Autora: Sarah Flower Adams

Igreja: Igreja Unitariana

País: Inglaterra 

Quão grande És Tu 

Autor: Carl Gustav Boberg

Igreja: Church Mission Covenant

País: Suécia 

Crer e observar 

Autor: John Henry Sammis

Igreja: Presbiteriana 

País: EUA 

Da sepultura saiu 

Autor: Robert Lowry

Igreja: Batista

País: EUA 

Destacamos ainda o hino “Castelo Forte” de Martinho Lutero que realizou a Reforma Protestante, em 1517. Ele nasceu na Alemanha e deu origem à Igreja Luterana.

 

Castelo Forte 

 

Castelo forte é nosso Deus
Espada e bom escudo
Com seu poder defende os seus
Em todo transe agudo

Com fúria pertinaz
Persegue Satanás
Com ânimos cruéis
Mui forte é o Deus fiel
Igual não há na terra

A nossa força nada faz
Sozinho estão perdidos
Mas nosso Deus socorro traz
Em seu filho escolhido.

Sabeis quem é Jesus
O que venceu na cruz
Senhor dos altos céus
E sendo o próprio Deus
Triunfa na batalha

Se nos quisessem devorar
Demônios não contados
Não nos iriam derrotar
Nem vernos assustados

O príncipe do mal
Com seu pano infernal
Já condenado está
Vencido cairá
Por uma só palavra

E Deus conosco sempre está
Sabemos com certeza
E nada nos assustará
Com Cristo por defesa

Se temos de perder
Família, bens, prazer
Se tudo se acabar
E a morte enfim chegar
Com ele reinaremos.
[70]


 



[1] https://www.letras.com.br/harpa-crista/rude-cruz

[2] https://www.lyrics.com/lyric/3458887/George+Bennard

[3] https://hymnpode.com/2010/05/10/the-old-rugged-cross/

[4] https://musicaeadoracao.com.br/35616/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-211/

[5] https://oakharborfumc.org/blogs/4353597--the-story-behind-the-old-rugged-cross-by-sebastian

[6] https://lifeway.com/en/articles/the-history-behind-the-old-rugged-cross-hymn-george-bennard-revival

[7] https://musicaeadoracao.com.br/35616/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-211/

[8] https://oakharborfumc.org/blogs/4353597--the-story-behind-the-old-rugged-cross-by-sebastian

[9] https://musicaeadoracao.com.br/35616/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-211/

[10] https://www.lifeway.com/en/articles/the-history-behind-the-old-rugged-cross-hymn-george-bennard-revival

[12] www.lifeway.com/en/articles/the-history-behind-the-old-rugged-cross-hymn-george-bennard-revival

[13] Idem.

[14] https://vindyarchives.com/.../old-rugged-cross-part-of-youngstown-history

[15] Idem.

[16] https://www.letras.mus.br/corinhos-evangelicos/1657025/

[17] https://www.guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/herois-da-fe-fanny.

[18] http://www.childrensbibleclub.com/biblevisuals/fannycrosbyblindpoet.htm

Pesquisa: www.dannybia.com/danny/cchinos/aut/f/a/n/fanny_jc.htm

http://www.chritianitytoday.com/ch/131christians/poets/crosby.html

www.en.wikipedia.org/wiki/Fanny_Crosby

www.dannybia.com/danny/cchinos/aut/f/a/n/fanny_jc.htm

http://www.dannybia.com/danny/cchinos/aut/f/a/n/fanny_jc.htm

[19] https://www.letras.mus.br/harpa-crista/tu-es-fiel-senhor-hino-535/

[21] https://www.letras.mus.br/cantor-cristao/623778/

[23] https://www.letras.mus.br/cantor-cristao/675278/

[25] https://www.letras.mus.br/andre-valadao/964184/

[26] https://musicaeadoracao.com.br/36680/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-540/

[28] https://www.letras.mus.br/salmos-e-hinos-hinario-congregacional/a-vitoria-final/

[30] https://www.hinarioevangelico.com/2009/05/092-senhor-eu-preciso-de-ti.html

[32] https://www.godtube.com/popular-hymns/and-can-it-be/

[33] https://www.godtube.com/popular-hymns/and-can-it-be/

[35] https;//www.letras.mus.br/harpa-crista/450190/

[36] https://sites.google.com/site/coletaneahcc/447-mas-eu-sei-em-quem-tenho-crido

[38] https://hinosdaharpa.org/2019/04/hino-198-harpa-crista.html

[41] https://library.timelesstruths.org/music/Fill_Me_Now/

[42] https://hymntime.com/tch/bio/s/t/o/k/stokes_eh.htm

[43] https://www.ancestry.com/genealogy/records/elwood-haines-stokes-24-21dj69

[44] https://www.findagrave.com/memorial/47233600/ellwood-haines-stokes

[45] https://blogfinger.net/category/ocean-grove-history-by-blogfinger/

[46] Idem.

[47] Idem.

[48] https://hymntime.com/tch/bio/s/t/o/k/stokes_eh.htm

[49] https://www.ancestry.com/genealogy/records/elwood-haines-stokes-24-21dj69

[50] www.letras.com/hinario-luterano/ao-deus-de-abraao-louvai/

[51] https://www.christianmusicandhymns.com/2015/03/the-god-of-abraham-praise-author-thomas.html

[53] https://canticasacra.org/?page_id=5644

[55] Imagem: www.hymnary.org/person/Olivers_T

     www.cyberhymndl.org/bio/o/l/i/olivers_+.htm

     HEITZENHATER, Richard. Wesley e o povo chamado metodista. Editeo – pastoral Bennett, 1996.

     http://hu.wikipedia.org/wiki/Thomas_Olivers

[56] https://www.letras.mus.br/cantor-cristao/623773/

[57] https://library.timelesstruths.org/music/Heavenly_Sunlight/

[58] https://www.heirloomsreunited.com/2010/11/brief-bio-of-reverend-henry-j-zelley.html

[59] https://bach.calvin.edu/text/a_precious_life_was_ebbing_out

[60] https://www.semeandovida.org/2011/09/hino-114-brilho-celeste_19.html

[61] https://www.facebook.com/metodistaquintaregiao/posts/6261640657194822

[63] https://www.letras.mus.br/louvor-e-adoracao-hinario-igreja-do-nazareno/por-meus-delitos/

[64] https://www.geni.com/people/Rev-John-James-Ransom/6000000024074524892

http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=614

www.metodistavilaisabel.org.br/.../descricaobiografias.asp?Numero=614

http://wc.rootsweb.ancestry.com/cgi-bin/igm.cgi?op=GET&db=gerrha&id=I02445 

[65] https://www.letras.mus.br/harpa-crista/345619/

[67] https://ftp.hymnary.org/person/Latta_Eden

[69] https://ftp.hymnary.org/person/Latta_Eden

[70] https://www.letras.mus.br/martinho-lutero/castelo-forte/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog