Pioneiros do metodismo na África

 

História do início do metodismo em 20 países

 

Odilon Massolar Chaves

 

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Copyright © 2025, Odilon Massolar Chaves 

Todos os direitos reservados ao autor. 

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Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 598

Livros publicados pelo autor: 674

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Bispo William Taylor e Thomas Birch Freeman

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

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Índice

 

 

·       Introdução

·       Início do metodismo na África do Sul

·       Início do metodismo em Angola

·       Início do metodismo em Moçambique

·       Início do metodismo em Gana

·       Início do metodismo na Libéria

·       Início do metodismo na República Democrática do Congo

·       Início do metodismo em Zimbabue

·       Início do metodismo na Costa do Marfim

·       Início do metodismo em Nigéria

·       Início do metodismo em Camarões

·       Início do metodismo na Tanzânia

·       Início do metodismo em Benin

·       Início do metodismo em Gâmbia

·       Início do metodismo em Eswatini

·       Início do metodismo em Lesoto

·       Início do metodismo em Namíbia

·       Início do metodismo em Botswana

·       Início do metodismo em Togo

·       Início do metodismo em Zâmbia

 

 

 

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Introdução

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“Pioneiros do metodismo na África” é um livro de 49 páginas que relata a história do início do metodismo em 20 países africanos.

Em outros países africanos o metodismo está presente, mas limitamos em 20.

Missionários que se dedicaram ao extremo para estabelecer o metodismo e, em algumas ocasiões, iniciar o cristianismo entre povos africanos.

Dentre esses missionários que foram pioneiros estão: John Irwin; Barnabé Shaw e William Shaw; bispo William Taylor; Roberts Shemeld e Kelly Shemeld; Robert Ndevu Mashaba; Joseph Rhodes Dunwell; Thomas Birch Freeman; Melvin B. Cox; John Wesley Gilbert; Bispo Walter Lambuth; George Warren; Owen Watkins e Isaac Shimmin; William Wade Harris; John Ludwig Krapf; Victor Ayuk Enow; James Allison; Richard Giddy e muitos outros.

Neste livro, destacamos apenas uma breve história do início do metodismo nos países africanos.

Algumas histórias têm origem ainda no século 18 e outras são mais recentes..

O mais antigo foi através de John Irwin, um soldado irlandês, que estava estacionado no Cabo, África do Sul, e começou a realizar reuniões de oração em 1795. 

Já a Igreja Metodista em Gana tem suas raízes em um grupo de estudo bíblico formado em 1831.

Algumas Sociedades Missionarias enviaram diversos missionários para a África, dentre elas, estão:  Sociedade Missionária da Igreja Metodista Episcopal; Sociedade Missionária Wesleyana; Sociedades Metodistas Missionárias da Grã-Bretanha.

Histórias que nos edificam e podem servir para nos inspirar para a realização de missões.

 

O Autor

 

 

 

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Início do metodismo na África do Sul

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Foram os leigos que começaram o trabalho metodista na África do Sul. O soldado irlandês do Regimento Inglês, John Irwin, estava estacionado no Cabo e começou a realizar reuniões de oração em 1795. Também o primeiro pregador foi um leigo, George Middlemiss, que era um soldado do 72º regimento do exército britânico estacionado no Cabo, em 1805.[1]

As Sociedades Metodistas Missionárias da Grã-Bretanha enviaram missionários com os 1.820 colonos ingleses para a Ocidental e o Cabo Oriental. Os mais notáveis ​​missionários foram Barnabé Shaw e William Shaw.

“O maior grupo foi da Igreja Metodista Wesleyana, mas houve uma série de outros que se uniram para formar a Igreja Metodista da África do Sul, mais tarde conhecida como A Igreja Metodista da África Austral”[2]

Os primeiros nomeados 

O Rev J McKenny chegou em 1814, mas foi recusada a autorização para pregar e passou ao Ceilão. Em 1816, o rev.Barnabé Shaw desafiou o governador e começou a pregar sem permissão. [3]

Em pouco tempo ele deixou Cidade do Cabo e se estabeleceu entre um grupo de pessoas Namaqua em Lily Fonte da Kamiesberg, cerca de 500 quilômetros ao norte. 

Em 1820, William Shaw chegou ao Cabo Oriental com os colonos britânicos. Ele era capelão do Partido Sephton. [4]

William Shaw (1798-1872) é considerado uma figura dominante noi metodismo da África do Sul.

“Nascido na Escócia de pais ingleses, Shaw foi ordenado capelão metodista do partido Sephton, um dos muitos grupos organizados que compunham o movimento de colonos ingleses de 1820 na Colônia do Cabo Oriental, no que hoje é a África do Sul. Ele foi nomeado para os colonos brancos, mas também para promover a missão entre os povos indígenas. Ele passou seus primeiros três anos construindo uma forte igreja metodista na nova comunidade de colonos, que em 1824 contava com doze congregações”.[5]

Shaw não limitou sua atenção para os colonos. Primeiro, em novembro de 1823, ficou estabelecido em Wesleyville, ao lado de Gqunukhwebe. Em 1830, ele pôs os alicerces do forte testemunho metodista em Transkei.[6]

“No terrível período de conflito sangrento com os Xhosa entre 1834 e 1852, Shaw apareceu como porta-voz dos colonos. No entanto, também era verdade que ele lutou pela educação africana contra a opinião dos colonos e sempre criticou a injustiça grosseira. Tendo se aposentado para a Inglaterra em 1856, ele ainda estava preocupado com a África do Sul e em 1860 propôs que uma Conferência Metodista Sul-Africana autônoma fosse estabelecida, mas as autoridades metodistas na Grã-Bretanha recusaram a aprovação. Ele se aposentou do ministério ativo em 1869”.[7]

Várias das missões foram destruídas mais de uma vez nas guerras de fronteira sucessivas, mas os missionários perseveraram e sua perseverança foi recompensada. [8]

 

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Início do metodismo em Angola

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O metodismo começou em Angola em 1885 com a Missão Taylor.

Angola é um país da costa ocidental de África. Angola é o país mais próximo da colônia britânica de Santa Helena (território).[9]

Ela foi uma antiga colônia de Portugal desde o século XV.  Sua independência ocorreu em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. Luanda é a capital e a maior cidade de Angola.[10]

Recenseamento de 2014, indica que a população angolana é de 25 milhões 789 mil e 24 habitantes.

Aponta também que “38 porcento dos angolanos professa a fé protestante, enquanto 12 por cento dos cidadãos não tem religião alguma”.[11]

Já “quarenta e um porcento da população angolana professa a religião católica segundo dados definitivos do Censo Geral da População e Habitação, realizado no país pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)”.[12]

“A maioria das igrejas em Angola tem fortes estruturas nacionais, com uma presença em Luanda e laços históricos com os principais partidos políticos. As três principais movimentos de libertação de Angola (MPLA, UNITA e FNLA) chamou a sua inspiração e liderança de três centrais igrejas protestantes em Angola (Metodista, Congregacional e Batista)”. [13]

As igrejas são consideradas as melhores instituições organizadas dentro da sociedade civil angolana.[14]

Há apenas 1 a 2% de muçulmanos.

William Taylor começou em Angola

A Missão metodista começou em Angola, com o auto apoio a projetos do Rev. William Taylor, que foi eleito bispo missionário da África em 1884. 

Em 1885, 45 missionários começaram a trabalhar em seis estações na África, cinco dos quais em Angola. 

William Taylor que organizou o metodismo em Angola. “(...) diz a história que no dia 18 de março de 1885, chegou a Luanda a caravana de missionários afectos a esta igreja, chefiada pelo Bispo Willian Taylor, proveniente dos Estados Unidos de América, que celebrou o primeiro culto naquele local quatro dias depois”.[15]

Em 1896, este grupo pioneiro foi assumida pela Sociedade Missionária da Igreja Metodista Episcopal. [16]

Gradualmente, os pastores locais e leigos - ao lado de missionários estrangeiros - participaram ativamente na difusão do Evangelho e na construção de igrejas.  Um marco notável na africanização da liderança da Igreja Metodista Unida de Angola foi em 1972, quando o primeiro bispo angolano nacional foi eleito. Este foi o bispo Emílio de Carvalho, que sucedeu o último líder episcopal, branco o Bispo Harry Andreassen da Noruega. [17]

 

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Início do metodismo em Moçambique

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O metodismo chegou primeiro em Moçambique com o casal de Missionários Roberts Shemeld e Kelly Shemeld da Igreja Metodista Livre, em 1885, tendo iniciado as suas atividades em “Inhambane Céu”.[18]

Robert Ndevu Mashaba (1855-1939) trouxe também o metodismo vindo da África do Sul. Ele nasceu em Ntembi, Catembe, Moçambique. A data considerada é 1890.

Ele foi pioneiro na introdução da Igreja Metodista Wesleyana na então colônia portuguesa do Índico.[19]

“A história nos diz que a maioria das missões cristãs na região sul de Moçambique foi um esforço dos cidadãos (Trabalhadores das Minas Moçambicanas) que se converteram na África do Sul e trouxeram a Boa Notícia de volta para casa como um tesouro valioso.” [20]

A Igreja Metodista Wesleyana em Mocambique, foi estabelecida por Roberto Ndevu Mashaba, que foi convertido enquanto estudava na África do Sul.

Ele era um membro do clã Ronga. Por volta de 1875, viajou para Port Elizabeth, África do Sul, onde conseguiu um emprego e aprendeu a ler e a escrever numa escola de missionários.

Fez amizade com Penny Pikisana, que o levou aos cultos da Igreja Wesleyana. Ele descobriu que a Bíblia era fascinante. Mashaba entrou para a Igreja Wesleyana e foi batizado pelo Rev. Robert Lamplough.[21]

Depois de diversos empregos, em 1882, ingressou na escola protestante de Lovedale onde aprofundou os seus conhecimentos literários e formação religiosa.

Trabalhou como mensageiro no Departamento Telegráfico Kimberley. Ele regressou a Moçambique, em 1885, e aprendeu a língua portuguesa. Fundou uma escola e cultos wesleyanos.

Em 1895, foi denunciado injustamente como colaborador dos chefes da resistência Ronga contra a administração colonial portuguesa.

Foi preso e deportado para Cabo Verde.  Com a pressão de metodistas britânicos foi libertado.  Depois foi autorizado a regressar a Moçambique.

Um livro de 31 páginas – “Um erro de justiça” – foi escrito por Alfredo Henrique da Silva. O livro foi publicado em 1897, no Porto, Portugal.

“De que tem sido vítima Roberto Ndevu Mashaba, preso por suspeitas em Lourenço Marques e desterrado para Cabo Verde. Appello às Auctoridades por?”[22]

Alfredo Henrique da Silva (1872-1950) nasceu em Porto, Portugal. Era formado em ciências econômicas e financeiras e foi professor de língua inglesa”.[23] 

Alfredo sucedeu a Robert Hawkey Moreton, na liderança da Igreja Evangélica Metodista Portuguesa.

Em Ntombi, perto de Delagoa Bay, Moçambique, há uma Igreja Metodista em memória de Roberto Ndevu Mashaba. Foi pioneiro no trabalho da Igreja Wesleyana em Moçambique, em 1885. [24]

“O primeiro bispo moçambicano, rev. Escrivao A. Zunguza, foi eleito em 1976”.[25]

 

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Início do metodismo em Gana

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“A Igreja Metodista em Gana tem suas raízes em um grupo de estudo bíblico de ganenses, formado em 1831. Auxiliado por missionários metodistas britânicos, o grupo se desenvolveu nos 130 anos seguintes até que, em 1961, ganhou autonomia da Conferência Metodista Britânica”.[26]

Antes da Sociedade Missionária Wesleyana enviar a primeira missão à Costa do Ouro, o que mais tarde se tornaria a Igreja Metodista de Gana, dois nativos tinham começado como um grupo de estudo bíblico chamada de "Sociedade para a promoção do conhecimento cristão". Seus nomes: Joseph Smith e William de Graft em Cape Coast.[27]

O metodismo em Gana agora tem “mais de 800.000 membros espalhados por 21 dioceses (distritos). A prioridade da MCG é o evangelismo e também tem um forte testemunho social, incluindo hospitais e escolas”.[28]

A Igreja Metodista de Gana “surgiu como resultado das atividades missionárias da Igreja Metodista Wesleyana, que foi inaugurada com a chegada do Reverendo Joseph Rhodes Dunwell em janeiro de 1835, na Costa do Ouro (Gana)”.[29]

O missionário metodista Thomas Birch Freeman chegou à Costa do Marfim em 1838 e foi um grande pioneiro da expansão missionária. Entre 1838 e 1857, ele levou o metodismo  a partir de áreas costeiras até Kumasi Asante no interior da Gold Coast.[30]

A Igreja Metodista é uma das maiores e mais antiga denominação protestante em Gana.

A Igreja Metodista em Gana foi criada a partir de um núcleo de pessoas com antecedentes Anglicanos. Os missionários, nomeadamente Anglicanos e Católicos Romanos, tinham chegado à Gold Coast a partir do Século 15. 

As suas atividades não tiveram muito sucesso. Foi deixada uma escola estabelecida em Cape Coast pelos anglicanos durante o tempo do Rev. Philip Quaque, um sacerdote ganês.[31]

Aqueles que saíram desta escola tinham conhecimento das Escrituras. Eles também tinham materiais bíblicos, que foram fornecidos pela Sociedade para a Propagação do Conhecimento Cristão.

“Não foi surpreendente que um dos grupos de estudo bíblico local era conhecido por esse nome, além de outros nomes. Era membro de um desses grupos de estudo bíblico, William Graft, que pediu Bíblias através do Capitão Potter do navio chamado "Congo’. Através da instrumentalidade do Capitão Potter, não só foram enviadas Bíblias, mas também um missionáro metodista”.[32]

Enfrentado adversidades

O primeiro missionário enviado pela Sociedade Missionária Wesleyana em Londres chegou à Gold Coast em 1835 e morreu no mesmo ano.[33]

Joseph Smith e William de Graft continuaram o trabalho até que mais dois casais missionários chegaram, mas eles também morreram pouco depois de sua chegada.

O sucessor, Thomas Nascimento Freeman, que era mulato, foi a pessoa que empurrou trabalho missionário wesleyano de Cape Coast e seus arredores muito longe da costa, chegando ao ponto de Asante.

Ele é conhecido como o pai do metodismo em Gana. A morte de sua esposa apenas seis meses depois de sua chegada não o deteve.[34]

Nos primeiros oito anos da vida da Igreja, 11 dos 21 missionários que trabalharam na Gold Coast faleceram. Thomas Birch Freeman, que chegou à Gold Coast, em 1838 foi um grande pioneiro da expansão missionária.

Expansão do metodismo

Entre 1838 e 1857, ele levou o metodismo  a partir de áreas costeiras até Kumasi Asante no interior da Gold Coast. Ele também estabeleceu Sociedades metodistas em Badagry e em Abeokuta na  Nigéria, com a assistência de William De-Graft. [35]

Em julho de 1961, a Igreja Metodista em Gana tornou-se autônoma, e foi chamada de Igreja Metodista Gana.. Anteriormente, havia sido um Distrito Ultramarino do Metodismo Britânico. [36]

“Atualmente, a Igreja Metodista Gana é uma das principais Igrejas do nosso país, com um total de membros de mais de 600.000. A Igreja tem 17 dioceses, 3.814 sociedades, 1.066 pastores, 15.920 pregadores locais, 24.100 líderes leigos, muitas escolas, um orfanato, hospitais e clínicas”.[37]

Segundo o Conselho Mundial Metodista, “a igreja está ativamente engajada na vida da nação. Os ministros são destacados para escolas, faculdades, forças armadas, polícia, prisões, hospitais como capelães e para universidades como palestrantes / capelães e assembleias distritais como membros. Há uma série de projetos agrícolas, interações frutíferas entre a igreja e o estado em questões políticas e problemas sociais como HIV/AIDS, abuso de drogas e gravidez na adolescência. Existe uma cooperação concreta entre o Metodismo de Gana e as outras igrejas membros do Conselho Cristão de Gana” [38]

Refugiados dão origem à igreja

A Igreja Metodista Unida de Buduburam foi estabelecida em Gana quando a população de refugiados da Libéria aumentou.

“Surgiu em 16 de dezembro de 1993, quando um grupo de 12 Metodistas Unidos, junto com o Rev. Dr. John G. Innis, que estava visitando o Campo de Refugiados na época, começou a discutir o importante papel da igreja durante a crise da Libéria e expressou a necessidade de estabelecer uma Igreja Metodista Unida em Gana.”[39]

Madre Rose E. Cummins foi nomeada a primeira pastora. Com o rápido crescimento foi construído um novo edificio.

 

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Início do metodismo na Libéria

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A Primeira Igreja Metodista foi fundada em março de 1821 por imigrantes negros da América.

A Libéria é uma república presidencialista localizada na África Ocidental.[40]

O nome Libéria significa "liberdade". Os colonos recém-chegados formaram um novo grupo étnico chamado américo-liberianos.

A Primeira Igreja Metodista, Monróvia, foi fundada em março de 1822 por alguns membros do primeiro contingente de 88 colonos que navegaram a partir de Baltimore, Maryland, Estados Unidos da América, para localizar uma casa para os negros americanos. A denominação metodista era conhecida na época como a Igreja Metodista Episcopal.[41]

Rev. Melvin B. Cox foi o primeiro missionário na Libéria.[42]

“Embora Cox tenha vivido apenas quatro meses após sua chegada à Libéria, ele conseguiu estabelecer a Igreja Metodista Episcopal da Libéria e aqueles que o seguiram finalmente realizaram todos os seus objetivos, incluindo o estabelecimento de uma escola”.[43]

Após a chegada do Rev. John Seys[44]  (1834/1835), os missionários construíram um novo prédio e a pedra fundamental foi lançada pelo Rev. John Seys.

Assim, a Primeira Igreja Metodista Episcopal de Monrovia, agora conhecida como a Primeira Igreja Metodista Unida, Monróvia, foi criada.

 Em 1854, os missionários organizaram a Conferência Anual da Missão da Libéria da Igreja Episcopal Metodista.[45]

O Primeiro Presidente da República da Libéria foi o metodista Joseph Jenkins Roberts. A primeira mulher Presidente da República da Libéria e na África, Ellen Johnson-Sirleaf, participa na Primeira Igreja Metodista Unida.

Num país de 3,955 milhões de habitantes, a Igreja Metodista Unida é considerada a maior denominação do país.[46]

“A atual adesão da Igreja Metodista Unida na Libéria é de aproximadamente 150.000. Há 690 pastores designados para 481 igrejas locais em 19 distritos. A igreja afeta a vida de uma comunidade mais ampla de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas”. [47]

 

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Início do metodismo na República Democrática do Congo

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O metodismo no Congo tem várias origens. Bispo William Taylor da Igreja Metodista Episcopal lançou seu projeto de missão autônoma no Congo belga em 1886, mas terminou em 1896.

Com o linguista negro John Wesley Gilbert da Igreja Metodista Episcopal, o Bispo Walter Lambuth, em 1911, viajou 4.100 milhas através do Congo Belga e abriu a missão metodista na África Central.[48]

O missionário metodista John M. Springer “abriu uma missão na parte sul do Congo belga, estabelecendo uma primeira estação de missão em Lukoshi em 1911”. [49]

Em 1914. “o Bispo Lambuth inaugurou oficialmente a Primeira Missão Metodista no Congo Central em 12 de fevereiro”.[50]

“Em 1915, tornou-se a Conferência de Missões do Congo. Em 1936, a Conferência Central da África do Sul elegeu Springer como bispo”.[51]

“A Igreja Episcopal Metodista do Sul entra no Congo belga pelo rio Congo e estabelece sua primeira estação de missão em Wembo Nyama, na parte central do país”.[52]

“As missões metodistas no Congo foram iniciadas pelas Igrejas Metodistas dos EUA, Norte e Sul. Portanto, até 1930 havia duas áreas metodistas no Congo”.[53]

 No seu livro “História da Igreja Metodista no Congo Central,” Michael Kasongo “analisa os esforços dos missionários metodistas para estabelecer uma missão entre o grupo étnico Atetela no Zaire Central desde a visita de Walter Lambuth e John Gilbert a Wembo-Nyama em 1912 até o declínio e queda da Área Episcopal do Zaire Central em 1996. O objetivo principal dos missionários metodistas era o estabelecimento de uma Igreja autogovernada, autossustentável e autopropagadora. Para alcançar esse objetivo, os missionários criaram escolas para treinar o pessoal de Atetela e hospitais e dispensários para atendimento médico. Essas instituições tiveram sucesso no treinamento de professores e enfermeiras Atetela, que mais tarde ocuparam cargos de liderança na Igreja e nas instituições públicas durante a era pós-independência, e em colocar muitos Atetela sob influência cristã. No entanto, o sucesso na educação e na medicina não conseguiu tornar a Igreja Metodista no Zaire Central uma instituição africana”.[54]

Desenvolvimento da missão

John M. Springer foi eleito bispo e em 1918 “estabeleceu a missão Metodista na estação de Mulungwishi, na província de Katanga, na República Democrática do Congo, que passou a ser o centro educacional para a região perto da cidade de Likasi”. [55]

Mulungwishi é o nome da missão.[56] A Missão em Mulungwishi inclui:

Universidade Metodista Katanga (KMU); um Seminário Teológico Metodista, Faculdade Teológica Metodista (FMT);  Doris Bartlett Women's School, que “serve as esposas dos alunos do seminário, permitindo que eles comecem ou continuem sua educação”.[57]

A Missão em Mulungwishi inclui ainda um centro saúde (clínica e cuidados de maternidade); três escolas secundárias; uma escola primária; um projeto agrícola com a comunidade local.[58]

Em 1964, foi eleito o primeiro bispo metodista congolês, John Wesley Shungu.

 

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Início do metodismo em Serra Leoa

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A Igreja Metodista Wesleyana chegou a Serra Leoa no ano de 1792.[59] Foi a pedido dos colonos de New Scotia, Nova Escócia.

Os escravos libertos pediram ajuda a Thomas Coke, líder das Missões do metodismo. “Este grupo começou a se organizar em uma igreja, mas teve que pedir ajuda ao Dr. Coke na Inglaterra. Isso resultou no envio do primeiro missionário metodista wesleyano em 1811, o Reverendo George Warren”.[60]

George Warren foi um missionário metodista britânico. Ele foi o primeiro metodista wesleyano na África e foi para Serra Leoa em novembro de 1811. 

Warren tinha sido um pregador itinerante viajando pela Inglaterra e País de Gales para os circuitos organizados por Wesley

“Warren se ofereceu para se tornar um missionário e educador em Serra Leoa, e navegou para lá em 1811 a bordo do Viajante, capitaneado por Paul Cuffee. Ele foi acompanhado por três professores: Jonathan Raynor, John Healey e Thomas Hirs”.[61]

Em 1811, o britânico Thomas Clarkson trouxe 1100 negros libertos de Nova Escócia, Canadá, para se estabelecerem na área.[62]

Eles se “estabeleceram-se em Freetown, África Ocidental, uma comunidade dedicada à antiescravidão e oposta à hierarquia africana que estava ligada à escravidão”. [63]  

George encontrou uma comunidade metodista organizada com 200 membros. Encontrou ainda uma colônia de escravos livres, incluindo 500 negros livres que vieram da Jamaica em 1800.

A Igreja Metodista em Serra Leoa se tornou autônoma do metodismo britânico em 1967. 

 

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Início do metodismo em Zimbabue

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Os primeiros missionários para evangelizar o Zimbábue vieram pela Sociedade Missionária de Londres (LMS), que, em seguida, estabeleceu uma missão em Inyathi no Matebeleland do Norte, em 1859.

A chegada da Igreja Metodista Wesleyana foi em 1891. Os reverendos Owen Watkins e Isaac Shimmin, da Sociedade Missionária Metodista (MMS) na Grã-Bretanha chegaram ao Fort Salisbury, no dia 29 de setembro de 1891.[64]

Quando os missionários britânicos, Michael Bowen, George Eva, deixaram a África do Sul, em 1890, viajando para o norte, eles foram acompanhados pelos evangelistas negros, que incluíam Modumedi Moleli, James Anta, Wellington H. Balesi, Samuel Tutani e Josias Ramushu para mencionar alguns dos registados. Eles desembarcaram em Fort Harare em 1891.Evangelistas estavam na vanguarda da criação de pontos de pregação, em cada lugar. Havia também muitos zimbabuanos que tinham ido à África do Sul em busca de trabalho e acompanhavam esses missionários porque queriam voltar para casa. [65]

“As primeiras estações missionárias foram estabelecidas em Fort Salisbury (1891); Hartlyton (1891); Nenguwo (Waddilove) (1892); e Kwenda (1892). O trabalho nessas estações foi possível graças à chegada do Rev. George H. Eva e oito evangelistas e professores africanos da colônia do Transvaal e do Cabo, na África do Sul, em agosto de 1892. O Rev. Isaac Shimmin deu as boas-vindas a esses evangelistas e professores porque acreditava que a evangelização da África poderia ser melhor feita pelos africanos testemunhando aos africanos. Uma nova estação missionária foi estabelecida em Matebeleland, na parte ocidental do país, em 1894, em Makokoba, em Bulawayo.
O primeiro Sínodo foi em Harare, em Mashonaland, em 1895, sob a presidência do Rev. George Weavind - Presidente do Distrito de Transvaal da Igreja Metodista na África do Sul. A essa altura, o Sínodo observou que já 3.000 adultos ouviam regularmente o evangelho e 700 crianças frequentavam a Escola Dominical”.[66]

O chefe Nenguwo, um polígamo, rapidamente aceitou o metodismo em sua área e foi seguido pelo estabelecimento de Nenguwo Mission (agora Missão Waddilove), através da tutela de Rev John White. Waddilove, em Mashonaland East e Missão Tegwani, em Plumtree, tornaram-se centros de treinamento para o trabalho metodista. [67]

O metodismo contribuiu na formação de enfermeiros africanos e na construção de um hospital moderno da Missão Waddilove[68]. A escola metodista Waddilove começou em 1891 com aulas sobre agricultura com seis alunos, mas por volta de 1948 tinha 340 alunos internos, 20 estudantes de teologia e 300 estudantes diários em suas escolas primárias. [69]  

A Igreja Metodista Epicopal chegou em 1897.

O bispo Joseph Crane Hartzell está associado ao início da Igreja Metodista Episcopal, agora a Igreja Metodista Unida no Zimbábue (antiga Rodésia). Depois de chegar a Mutare em 10 de dezembro de 1897, ele organizou a primeira congregação dois dias depois, em 12 de dezembro de 1897, e quarenta pessoas compareceram a este primeiro serviço que foi realizado em uma loja de comércio geral, o local atual da garagem Puzey e Payne na cidade de Mutare onde o bispo pregou”.[70]

 

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Início do metodismo na Costa do Marfim

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A história da Igreja Metodista Protestante remonta ao trabalho de evangelização na Costa do Marfim por William Wade Harris  (1860-1929) em 1913-1914. [71]

Ele foi descrito como a "cruzada evangélica mais extraordinária de um homem que a África já conheceu”.[72]

As pessoas andavam mais de 100 milhas para ouvir Harris pregar, e os magos e os fabricantes de juju fugiam diante de William Wade Harris.

Harris batizou mais de 100.000 novos conversos.

“Em 1892, Harris deixou o metodismo e ingressou na Missão Episcopal Americana como professor e catequista”.

Ele realizou algumas viagens missionárias pela Libéria e Serra Leoa. [73]

Apesar das dificuldades do idioma e da cultura e do fato de que ele só tinha uma Bíblia em inglês, ele converteu e batizou muitas pessoas. Ele profetizou que logo depois dele os missionários viriam a continuar o seu trabalho.

“A igreja começou na área de Grand Bassam, a capital colonial francesa na costa do país da África Ocidental. Harris foi para países vizinhos, e em 1923, William Platt chegou e construiu sobre o trabalho de seu antecessor. Em 1924, a Igreja Metodista foi oficialmente estabelecida na Costa do Marfim”. [74]

Harris morreu em 1929 em extrema pobreza. Sua pregação produziu centenas de igrejas. [75]

William James Platt (1893-1993) foi um missionário metodista wesleyano britânico na África Ocidental. [76]

 “A partir de 1920, ele supervisionou os circuitos de Porto Novo e Anecho (Togo). Acolhido em 1924 por igrejas que haviam sido inspiradas pela missão de William Wadé Harris, ele administrou de Abidjan um novo distrito da África Ocidental Francesa MMS. Ele integrou mais de 160 igrejas indígenas relacionadas a Harris em estruturas wesleyanas, estabeleceu a monogamia como padrão para os 32.000 membros dessas igrejas e forneceu treinamento para milhares de analfabetos”. [77]

Em 1930, Platt retornou à Grã-Bretanha, onde trabalhou com a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira até 1960, quando se aposentou como secretário geral. 

Em 1985 a Igreja recebeu a sua autonomia e tomou o nome de  Igreja Metodista Protestante na Costa do Marfim. Ao mesmo tempo, tornou - se membro de pleno direito do Conselho Mundial de Igrejas.  

Em 2008, passou a fazer parte da Igreja Metodista Unida. O nome foi mudado para Igreja Metodista Unida da Costa do Marfim.[78] Mas em 2025, ela se desligou da Igreja Metodista Unida.

 A Igreja tem 1.018.402 membros. A denominação tem 900 igrejas e 100 pontos de pregação.[79]

 

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Início do metodismo no Quênia

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O metodismo chegou no Quênia através das Igrejas Metodistas Unidas Livres, cujo Comitê Missionário, em 1860, concordou em enviar uma missão para a África Oriental e cujos primeiros missionários chegaram a Mombaça em 1862.[80]

John Ludwig Krapf foi o primeiro missionário na África Oriental. Ele nasceu em 1810 na Alemanha.[81]

“Krapf foi enviado pela primeira vez para a Etiópia como missionário da Sociedade Missionária da Igreja (CMS) em 1837. Ele passou cinco anos lá tentando alcançar o povo Galla, que ele estimou em entre seis e oito milhões”. [82]

Krapf retornou a Mombaça em 1862 para ajudar Thomas Wakefield, o primeiro missionário da Igreja Livre da Metodista Unida, a estabelecer uma estação missionária em Ribe.

Thomas Wakefield “foi o primeiro missionário enviado pela UMFC para a África Oriental, onde trabalhou continuamente de 1861 a 1888, exceto por uma licença de dois anos, e lançou as bases do que hoje é a Igreja Metodista no Quênia”. [83]

Thomas se casou com Rebecca Brewin em 2 de dezembro de 1869. Ela morreu em 1873.

“Krapf legou a Wakefield sua obsessão pela Missão Galla. A missão entre os Mijikenda foi vista apenas como um trampolim para uma missão mais lucrativa além. No entanto, Wakefield abriu outras estações missionárias em Ganjoni (Mazeras), Jomvu e Chonyi. O estabelecimento da estação missionária em Jomvu em 1878 foi um empreendimento ousado, pois estava no meio de uma comunidade muçulmana. Os proprietários de escravos árabes-suaíli eram uma ameaça constante à existência de uma presença cristã significativa lá”. [84]

Maseras foi onde os primeiros missionários metodistas vindos da Inglaterra se estabeleceram e construíram uma igreja em 1893.[85]

Este foi o berço do metodismo e, no local, há também uma escola primária e secundária com uma Politécnica.[86]

Thomas morreu em 15 de dezembro de 1901 em Churchtown, Southport, Lancashire. [87]

A Igreja Metodista do Quênia se tornou autônoma em 1967. [88]

Desde então, a Igreja tem crescido consideravelmente nas duas áreas urbanas e rurais.

A Igreja Metodista tem 205 ministros, 1 mil congregações e 300 mil membros, uma comunidade de 800 mil  metodistas,  tem 200 escolas, um hospital, uma universidade e muitos dispensários.

Desde 1997, Universidade Metodista do Quênia KeMU foi autorizada a funcionar.[89]

 

 

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Início do metodismo na Nigéria

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A Igreja Metodista foi a primeira a enviar missionários para a Nigéria. É a mais antiga denominação cristã da Nigéria.

“Cristianismo foi estabelecido na Nigéria com a chegada em 1842 de um Wesleyano Missionário da Igreja Metodista. Ele veio em resposta ao pedido de missionários pelos ex-escravos que voltaram de Serra Leoa para a Nigéria. Das estações missionárias estabelecidas em Badagry e Abeokuta, o A igreja metodista se espalhou para várias partes do país a oeste do Rio Níger e parte do norte”. [90]

A Igreja Metodista da Nigéria desenvolveu-se a partir da missão Metodista Wesleyana Outreach da Igreja Metodista na Grã-Bretanha em 1845 e da Missão Metodista Primitiva via Fernando Po. “Enquanto o grupo Wesleyano entrou nas costas da Nigéria através de Badagry, no estado de Lagos, o grupo primitivo penetrou através de James Town, no atual Mbo LGA, no estado de Akwa Ibom. A fusão dos dois Grupos Missionários Metodistas formou a Igreja Metodista da Nigéria”,[91] fato ocorrido em 1962.

A Igreja Metodista é parceira da Igreja Metodista da Grã-Bretanha.

Desde 1962 se tornou autônoma.

Já a Igreja Metodista Livre tem cerca de 4500 membros e 40 templos. Está na Nigéria oficialmente desde 1988.

A Igreja Metodista Unida na Nigéria começou no país no início de 1980.

A estatística na Igreja Metodista Unida indica que ela cresceu muito nos últimos anos.

“A Igreja Metodista Unida na Nigéria está crescendo rapidamente. Uma breve visão geral do movimento histórico do Metodismo Unido na Nigéria revela que de 1984 a 2018 a igreja manteve um crescimento constante de membros de mais de 15% ao ano. Entre este período, a Igreja Metodista Unida cresceu na Nigéria de: uma Conferência Anual Provisória Muri para quatro Conferências Anuais, de 28 pastores para 785 pastores, de 15 distritos e 180 acusações para 69 distritos e 900 acusações com cerca de 162 centros de pregação, de 145.000 estatísticas de membros para 742.652 estatísticas de membros professos em 2018. Olhando para 2020-2030, estamos projetando um crescimento anual de 18% que até 2030 teremos um crescimento de 2.079.425 membros professos”.[92]

A Igreja Metodista na “Nigéria é atualmente uma Igreja Episcopal Connexional chefiada por um Prelado. A Área de Conferência está dividida em 16 Arquidioceses, 1 Conselho e 74 Dioceses, a maioria localizadas nas áreas rurais. O tamanho da associação é de cerca de 2 milhões de membros completos.”[93]

 

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Início do metodismo em Camarões

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Foi Victor Ayuk Enow que iniciou o metodismo em Camarões.

Ele nasceu em Camarões, África. Quando foi estudar nos EUA, em 1980, no Calvin College, em Grand Rapids, Michigan, a Igreja Metodista Unida de Trinity o acolheu e ajudou através do pastor Charles Garrod.

Ayuk se tornou um cristão e metodista entusiasta. [94]

O nascimento da primeira Igreja Metodista Unida de Camarões, “uma igreja plantada pelo Rev. Ayuk Victor, um nativo de Camarões que foi apresentado ao Metodismo Unido nos Estados Unidos enquanto estudava em Michigan. Quando os Ministérios Globais designaram seus primeiros missionários em Camarões, Ayuk já havia estabelecido a igreja em Yaoundé e cerca de oito outras em aldeias vizinhas”.

Quando completou o programa de graduação em ciência política, Ayuk Victor desejou ser pastor e foi aceito no Seminário Teológico em Washington, DC. Depois, Ayuk precisou voltar a Camarões.

Quando voltou à Camarões, ele assumiu uma posição na administração do governo de Camarões como um assistente do Primeiro-Ministro e atuou como pastor leigo nos fins de semana. Ele organizou numerosos grupos de células.

Apesar de poucos recursos, organizou algumas congregações: Akum, Bamenda, Buea, Kumba, Mamfe, Sumbe e Yaoundé. Um ex-primeiro-ministro de Camarões começou uma congregação metodista em sua fazenda. Com apenas uma Bíblia e um hinário metodista foi iniciado o metodismo em Camarões.

Em 1999, o Conselho Geral de Ministérios Globais (GBGM) deu início ao trabalho oficial na Igreja Metodista Unida em Camarões.

“O Rev. Ehaso Lokombe Kipuke e Beatrice, sua esposa, da República Democrática do Congo, chegaram a Camarões em 2001 como os primeiros missionários Metodistas Unidos para a iniciativa missionária. Eles foram seguidos por Bill e Grace Warnock em 2002, que foram chamados da aposentadoria para servir a esta nova comunidade religiosa”.[95]

A Igreja Metodista Unida em Camarões se tornou uma missão formal em 2005. [96]

Em 31 de julho, 2010, o então bispo da Costa do Marfim, Benjamin Boni, e líder episcopal de Camarões, ordenou os primeiros nove pastores Metodistas Unidos de Camarões.[97]


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Início do metodismo na Tanzânia

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A Igreja Metodista na Tanzânia foi fundada no ano de 1986 e anteriormente pertencia ao Sínodo Nairóbi da Igreja Metodista do Quênia.

Em 1990, chegaram os missionários da República Democrática do Congo.

Foi um projeto da Igreja Metodista Unida da República Democrática do Congo que proporcionou iniciar a Igreja Metodista Unida na Tanzânia, em 1992.

“A Igreja Metodista Unida da Área Episcopal Norte Katanga sob o comando do bispo Ngoy Kimba Wakadilo da República Democrática do Congo iniciou um projeto de evangelismo em 1989 para desenvolver a igreja na vizinha Tanzânia. Seis pastores, incluindo o Reverendo Mutwale Wa Mushidi, foram enviados em 1992 com suas famílias para ministrar na Tanzânia”. [98]

Quando os missionários chegaram foram morar em uma casa que diziam que tinha espíritos e onde os moradores antigos morreram.

Kabaka Ndala Alphonsine, missionária metodista unida pela Junta Geral de Ministérios Globais, foi uma das que foram enviadas à Tanzânia. Ela é a coordenadora das atividades e formação das mulheres e diretora do pré-escolar da Igreja Metodista Unida para órfãos em Dar es Salaam, a maior cidade da Tanzânia. Kabaka ensina às mulheres a se tornarem autossuficientes e a sustentarem suas famílias.

A Tanzânia enfrenta problemas graves de doenças.

A missão já estabeleceu 83 Congregações Metodistas Unidas, apesar das dificuldades financeiras.

A Igreja Metodista Unida de Nova Jérsey “está agora em convênio com o UMC da Tanzânia, facilitando a Escola de Desenvolvimento de Liderança do Pastor da Tanzânia e arrecadando fundos para construir outros edifícios no Centro esperança da Tanzânia, incluindo uma Clínica de Saúde e um Orfanato com Escolas Primárias e Secundárias!”. [99]

A Igreja criou a Pré-Escola Chagombe localizada em Dar es Salaam, que acolhe as crianças carentes e vulneráveis. [100]

A Igreja Metodista Unida da Tanzânia desde 2017  tem sua Conferência Anual.[101]

 

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Início do metodismo em Benin

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A Igreja Metodista Protestante do Benin nasceu da perseverança e coragem dos missionários inspirados e sustentados por Deus.

No 1º de janeiro de 1843, o Rev. Thomas Birch Freeman (1809-1890), missionário wesleyano britânico, sob a direção da Comissão Missionária Wesleyana, visitou Daomé, um reino africano que existiu entre 1600 e 1904, onde é atualmente Benin.

Freeman era filho de um escravo libertado e também realizou missões pioneiras em Gana e no oeste da Nigéria.[102]

Ele é amplamente considerado como um pioneiro da Igreja Metodista na África Ocidental colonial.[103]

O encontro entre ele e o rei Gezo (também Ghezo) foi facilitado pela ação pessoal de Antônio de Souza, amigo do rei, mas só pode ocorrer em 6 de março de 1843.

Ele iniciou sua caminhada em 1º de janeiro e foi para Abomey e só em 7 de março do mesmo ano teve a autorização do rei Ghézo.[104]

Durante a entrevista que teve com o Rev. Thomas Birch Freeman, o rei Guézo lhe permitiu iniciar a sua atividade missionária em Ouidah, o que foi feito imediatamente. “Após receber o convite oficial para abrir uma casa de missão em Ouidah, Freeman partiu de Dahomey para Cape Coast. O rei presenteou quatro escravas Aku junto com dois meninos e duas meninas com o objetivo de educá-las na Costa do Ouro e trazê-las de volta para o monarca da daomia. Freeman libertou todos os 8 escravos”.[105]

Freeman havia descoberto pilhas de ossos humanos no palácio e sangue pelas paredes do palácio.

Sob outra liderança no palácio, logo veio a perseguição e os prédios modestos da estação de missão foram queimadas várias vezes.

Em 1854, a Missão Metodista colocou um catequista, em Ouidah, chamado Joseph Dawson Berbasko seguido por Pedro em 1857.Em 1858 o rei morreu e o reinado de Glèlè foi com perseguição violenta contra os cristãos de Ouidah.

Por volta de 1862, foi retomado o trabalho missionário e a expansão experimentada em Porto-Novo sob a liderança do Pastor Joseph Thomas Marshall, filho de um Badagry, feiticeiro convertido ao metodismo.

O Primeiro Ministro Chefe Sotin Gogan, convertido ao metodismo, também, favoreceu o crescimento do metodismo. Escolas Dominicais foram criadas em diversos lugares.

Outras perseguições vieram, mas o metodismo foi se firmando ao longo dos anos pela dedicação, fé e perseverança dos missionários.[106]

 

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Início do metodismo na Gâmbia

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A Igreja Metodista chegou em Gâmbia no ano de 1821. Uma missão foi inaugurada em Gâmbia pela Igreja Metodista Wesleyana.[107]

John Morgan (falecido em 1872), foi o primeiro missionário a trabalhar em Gâmbia. “John Morgan foi o primeiro missionário metodista wesleyano a pisar no vale da Gâmbia. Ele foi comissionado como reverendo ministro da Igreja Metodista em 1820 e logo depois enviado com o reverendo John Baker pelo Comitê da Sociedade Missionária Metodista Wesleyana Geral (GWMMS) de Londres para estabelecer uma nova estação na Gâmbia”.[108]

Morgan estabeleceu as primeiras cinco sociedades metodistas wesleyanas na Gâmbia. [109]

“John Morgan foi o primeiro missionário metodista wesleyano fundador na Gâmbia. Ele era um pregador sólido, um professor eficiente e um missionário pragmático. Ele possuía conhecimento prático de Krio, Wollof e Mandinka. Morgan foi creditado com o plantio de pelo menos quatro sociedades e capelas na Gâmbia”. [110]

Ele deixou Gâmbia em 27 de março de 1825 devido à deterioração da sua saúde depois de árduas viagens missionárias (1821-1825).

Um outro missionário enviado para Gambia foi William Fox. Ele “foi comissionado ministro reverendo em 1831 e enviado como missionário metodista wesleyano para a Gâmbia um ano depois”.[111]

“Nos primeiros três anos (1833-1836) de sua viagem à Gâmbia, Fox estava sediado na recém-construída estação da casa missionária da capela-escola na Ilha de Mary. Ele desenvolveu um plano de pregação e ensino para cobrir pelo menos as seis estações ativas na Ilha de St. Mary e arredores”. [112]

William Fox “foi um administrador eficiente do distrito de Gâmbia, viajando de barco entre os circuitos gêmeos da Ilha de Santa Maria e da Ilha Macarthy, a 300 quilômetros de distância. Os legados físicos do arquiteto-construtor permanecem - a Igreja Metodista de Georgetown (1833), a Catedral de Wesley em St. Mary's (1835) e a Wesley Day School em St. Mary's (1840). Cada estrutura sobrevivente oferece um testemunho duradouro de seu nome”. [113]

Samuel Symons organizou a Igreja Metodista em Penzance, em 1842, e morreu de febre amarela em 1844, com apenas 29 anos. [114]

A Igreja foi pioneira na educação para as meninas, bem como meninos. Foi oferecida educação para todas as idades.

 

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Início do metodismo em Eswatini

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“A Suazilândia mudou oficialmente seu nome para Reino de eSwatini em 19 de abril de 2018, durante as celebrações do 50º aniversário da independência do país”.[115] Um país de 1.231 milhões de habitantes.

O Metodismo em Eswatini tem suas raízes na chegada de missionários metodistas convidados pelo rei Mswati II em 1825. [116]

A história do metodismo em Eswatini (Suazilandia) começa com um  sonho do rei Sobhuza.

O rei teve um sonho “em que ele viu pessoas estranhas com peles brancas e cabelos como você vai encontrar na cauda de uma vaca. Neste sonho ele viu que essas pessoas tinham, por um lado, um livro e, na outra, discos de metal. Neste sonho, rei Sobhuza recebi o comando de aceitar o livro (a Bíblia), mas rejeitar os discos de metal (dinheiro). O Rei comandou seu filho, mais tarde se tornaria o Rei Mswati I, para procurar por essas pessoas que ele tinha visto no sonho”.[117] 

O rei pediu ao seu filho, futuro Rei Mswati, que encontrasse essas pessoas., Seu filho encontrou algumas pessoas, ouviu sobre a Biblia e falou para o rei. 

“O Rei, portanto, enviou uma delegação a eles para vir à Suazilândia e ensinar ao povo esta mensagem. Desta forma, aconteceu que a Igreja Metodista, em 1844, enviou James Allison e Richard Giddy para a Suazilândia junto com dois evangelistas, Job e Mparini”.[118]

A região Shiselweni foi uma das primeiras áreas na Suazilândia a abraçar o cristianismo, quando os primeiros missionários, a Missão Metodista Wesleyana, se instalaram na região em 1844.[119]  

O reverendo James Allison também construiu uma escola em Sankolweni, que se acredita ser a primeira na Suazilândia que mais tarde foi transferido para Mahamba onde permanece até hoje.

No caminho para o Gorge Mahamba entre Nhlangano e a fronteira Mahamba é um estilo gótico da igreja Metodista, que foi construído em 1912 e é o mais antigo local de culto intacto no país.[120]

O financiamento da UE foi restaurado e preservado esta maravilhosa peça da história da Suazilândia e uma placa de exposição no interior da igreja descreve o estabelecimento do cristianismo na Suazilândia.

A Missão Metodista iNdaleni foi criada em 1847 pelo Rev. James Allison e Richard Giddy da Igreja Metodista Wesley, Grahamstown.

A Igreja Metodista é a mãe de todas as igrejas do Reino da Suazilândia e como uma nação, temos de erguer e apoiá-la, em seu esforço para colocar uma estrutura que não é só ir para salvar a comunidade metodista,  mas toda a nação. [121]

 

 

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Início do metodismo no Lesoto

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“O metodismo foi impedido de entrar no Lesoto por um acordo com a Sociedade Missionária Evangélica de Paris, mas isso se tornou cada vez mais impraticável à medida que os membros voltavam para suas casas e as pessoas que viviam perto da fronteira eram evangelizadas de circuitos vizinhos no Estado Livre e Transkei. O acordo foi revogado e o Rev. Moses Maribe foi enviado para Mafeteng, onde foi sucedido em 1929 pelo Rev. John Mokitimi, cujo filho, Seth, se tornaria o primeiro presidente africano da Conferência”.[122]

“Após a formação da Igreja Metodista da África do Sul (MCSA) em 1931, o trabalho dos Metodistas Primitivos no sul do Lesoto foi absorvido por estruturas que já haviam sido estabelecidas pelos Metodistas Wesleyanos em outras partes do país. Além disso, vários novos ministros seniores foram nomeados para se juntar ao Rev. Moses Maribe, no final dos anos 1920 ou 1930”.[123]

 O trabalho metodista em Lesoto  começou em 1833. O metodismo foi trazido para o Estado Livre em Thaba 'Nchu.[124]

Os missionários já haviam participado da origem da cidade de Makwasi, na África do Sul.

“Em 1822, a cidade foi estabelecida como uma estação de missão por Samuel Broadbent e Thomas Hodgson da Sociedade Missionária Wesleyana e a cidade foi estabelecida em 1907.”[125]

 

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Início do metodismo em Namíbia

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A Igreja Metodista Episcopal Africana foi organizada na Namíbia em 1946. Um grupo de mais de 5 mil pessoas se integrou à Igreja Metodista Episcopal Africana. Houve um rompimento com a Igreja Reformada Holandesa.

Os argumentos e fatos sérios foram: “Não só os namíbios eram vistos como cidadãos inferiores em seu próprio país de nascimento, mas as oportunidades educacionais eram limitadas e as escolas missionárias não permitiam que os africanos estudassem além da Classe 2. Os africanos não seriam ordenados pastores a avançar além da posição de Evangelista, pois os "missionários brancos não podiam confiar sacramentos nas mãos negras".[126]

Então, “(...) alguns indivíduos que já haviam entrado em contato com a Igreja AMEM na África do Sul, e algumas reuniões de adoração da AME ocorreram antes desta data em lugares portuários como Luderitz e Walvisbay. Foi, no entanto, o grupo de mais de 5 000 que realmente organizou formalmente e estabeleceu a base do que é hoje conhecido como Conferência Anual da Namíbia com cerca de 35 igrejas, cerca de 5 distritos anciãos presidentes, cerca de 30 pregadores itinerantes e mais de 50 000 membros”. [127]

A Igreja Metodista Unida na Namíbia foi organizada em 1994. Nesse curto espaço de tempo, a igreja, parte da Conferência Anual Angola Ocidental, cresceu para 10.000 membros que se reúnem em 20 congregações.

Em 2001, havia vários pastores leigos e apenas um pastor ordenado, que é apoiado por GBGM como uma pessoa em Missão.

Há outro ramo da Igreja Metodista na Namíbia ligado à Igreja Metodista da África Austral.

Em 2020, a Igreja Metodista na Namíbia se tornou um Sínodo independente dentro da Conferência da Igreja Metodista da África Austral. “Reunidos na Igreja Metodista Central em Windhoek e Rehoboth de 25 a 26 de janeiro de 2020, metodistas do sínodo de nascimento Kimberly Namíbia e Bloemfontein, da Namíbia e da Conexão mais ampla testemunharam o nascimento oficial do Sínodo da Namíbia”.[128]

 

 

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Início do metodismo em Botswana

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No século 19, os missionários da Sociedade Missionária de Londres foram para o povo Tswana os convertendo como cristãos. Além disso, Sociedade Missionária Metodista Wesleyana enviou 19 missionários para Botswana para fazer o evangelismo no início do século 19.

No primeiro semestre do século 19, os missionários Robert e Mary Moffat e David Livingstone da Sociedade Missionária de Londres contactaram pessoas em Batswana. Eles traduziram a Bíblia para Setswana em 1857.

Robert Moffat tinha uma comunhão com o rei de Ndebele, Desde que o povo de Ndebele estabeleceu-se em 1840, Rpbert Moffat se tornou o primeiro europeu a visitá-los. Ele contribuiu para o trabalho da Sociedade Missionária de Londres entre os anos de1859 e 1860 em Ndebele.

Ele trabalhou no que seria o seu maior legado: a Bíblia Setswana. Ele aprendeu sozinho Setswana, desenvolveu a ortografia e (com uma ampla equipe) traduziu a Bíblia.Uma vez que isso foi feito, ele então passou a imprimi-lo em uma prensa manual - sendo a primeira Bíblia impressa inteira na África.[129]

David Livingstone criou a escola formal perto de Gaborone, capital do Botswana, em 1840. Como o resultado do esforço dos missionários, o cristianismo se espalhou na maior parte das áreas em Botsuana.

A razão pela qual os missionários foram capazes de trabalhar com segurança foi o apoio dos chefes dos povos indígenas.

James Archbell (1798-1866)  foi um missionário metodista inglês e político na África Austral. Nascido na Inglaterra, Archbell chegou em 1819 na Colônia do Cabo com sua esposa, Elizabeth (Haigh) e começou o trabalho no norte do rio Orange com o povo Nama.[130]

Em 1824, foi para junto do povo tswana ou botswana. Em 1833, ele negociou terras para os despossuídos com o rei Moshoeshoe. Ele publicou uma gramática de Tswana com base no modelo de estrutura gramatical usada por WB Boyce para Xhosa, antes ele havia publicado um hinário e oração em Tswana. [131]

Depois de uma licença, ele trabalhou por três anos entre os Xhosa antes de se mudar para Natal em 1841. Lá, ele novamente ministrou aos Trekkers ao abrir as primeiras igrejas metodistas em Natal.[132]

Foi assim que começou o metodismo em Botswana.

 

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Início do metodismo em Togo

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A história da Igreja Metodista do Togo é fruto do trabalho missionário metodista britânico que começou em 1843.

É a primeira igreja cristã fundada no que é hoje o Togo.[133]

Foi através de Thomas Birch Freeman (1809-1890). Ele se uniu à Sociedade Missionária Metodista Wesleyana e se tornou missionário na África Ocidental, viajando para a Costa do Ouro (atual Gana) em 1837.

Em 1843, Thomas Birch Freeman foi de Lagos, Nigéria, para visitar Togo.

Suas duas primeiras esposas, mulheres britânicas brancas, morreram logo após chegarem à África. Nos primeiros oito anos da vida da Igreja na Costa do Ouro, 11 dos 21 missionários faleceram.

As portas se abriram quando Freeman foi ao interior de Kusami, capital do reino Ashanti, e fez amizade com o chefe da nação e outros chefes. No final da década, ele retornou à Inglaterra.

Seu diário, publicado em 1841, e suas palestras fizeram dele uma celebridade. Recebeu mais apoio e voltou para a Costa do Ouro com vários recrutas missionários. 

Após o seu regresso à África, visitou novamente Kusami. Foi para Serra Leoa e expandiu o trabalho wesleyano para o território Yoruban. Depois, trabalhou no Daomé (atual Benin) e no coração do território ioruba, na Nigéria (Lagos e Abeokuta). Em 1860, tornou-se agricultor na Costa do Ouro.

Em 1873, voltou a ser missionário e trabalhou em Anam-abu (Nigéria) nos últimos seis anos de vida. Freeman expandiu o Protestantismo e, em particular, o metodismo por toda a África Ocidental.[134]

“Ele ganhou permissão do Ling de Anecho, Georges Lawson I para pregar e para o estabelecimento de escolas.Por muito tempo, o trabalho foi desenvolvido apenas na área de Anecho, que é habitada pelo grupo étnico de Mina e Guin. No início, a Igreja Metodista de Togo estava sob a autoridade do Distrito de Nigéria-Dahomey-Togo, que mais tarde se tornou o Distrito de Dahomey-Togo”. [135]

Em 1978, a Igreja Metodista de Togo e a Igreja Metodista de Benim se tornaram um distrito independente da Conferência Britânica e é presidida por um presidente. [136]

 

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Início do metodismo em Zâmbia

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Foi a Igreja Metodista Primitiva que primeiro chegou na Zâmbia, em 1885.

“Os Metodistas Primitivos estavam entre os primeiros a partir para a Zâmbia depois que a atividade missionária finalmente começou lá em 1885”. [137]

Isso aconteceu como resultado da extensão do trabalho da Igreja Metodista Primitiva na África do Sul, onde a igreja tinha uma grande estação missionária em Aliwal North, na fronteira da Colônia do Cabo e do Estado Livre de Orange.

A Igreja Metodista Primitiva estava “em contato com os missionários da Missão Evangélica de Paris, nas proximidades do Lesoto. John Smith (pai de Edwin Smith) consultou-os sobre a extensão do trabalho Metodista Primitivo entre o 'paganismo intocado'. Os missionários franceses já estavam trabalhando ao norte do Zambeze e sugeriram que os metodistas primitivos tentassem uma tribo vizinha de reputação selvagem, os Mashukulumbwe ou Ila. Depois de quase cinco anos de viagens difíceis e outras dificuldades, os Metodistas Primitivos começaram seu trabalho entre os Ila em dezembro de 1893”.[138]

Robert Moalosi foi um dos metodistas que deram início à Missão na Zâmbia pela Igreja Metodista Primitiva, uma denominação britânica, que tinha uma missão estabelecida em Aliwal, no Norte da África do Sul, a partir de 1870. [139]

Robert Moalosi (1868-1926) esteve na Zâmbia entre 1897-1922, mais do que muitos missionários europeus.

“Nascido de pais cristãos em Thaba Bosihu, uma estação missionária francesa em Basutoland, em 1868, ele recebeu suas primeiras lições na escola de lá”. [140]

“Robert era professor, evangelista, carpinteiro e pedreiro e quando os missionários europeus estavam de licença, ele estava encarregado da estação”.[141]

Em 1965, a Igreja Metodista Primitiva passou a fazer parte da Igreja Unida da Zâmbia, a maior denominação protestante do país. “As negociações sindicais contínuas com a Igreja Metodista eventualmente levaram os Metodistas e a Sociedade Missionária Evangélica de Paris a se juntarem à UCCAR em 1965 para formar a Igreja Unida da Zâmbia”.[142]

A Igreja Unida da Zâmbia é parceira da Igreja Metodista da Inglaterra. É membro do Conselho Mundial Metodista.

“A unidade da Igreja na Zâmbia remonta à primeira Conferência Missionária Geral do país, realizada em Livingstone, em 1914. Mas ainda mais significativo, no que diz respeito à unidade da igreja, é a Conferência Missionária Geral de 1931, realizada em Kabwe (Broken Hill). Esta conferência aprovou a formação de Missões Unidas no Cinturão de Cobre, que forneceria serviços pastorais aos cristãos que se reuniam de igrejas rurais para trabalhar nas minas emergentes de cobre”. [143]

A Igreja Unida na Zâmbia tem 3.000.000 membros em 1.060 congregações. [144]

A Igreja Metodista Livre e a Igreja Metodista Episcopal Africana também estão na Zâmbia.

Os Metodistas Unidos também iniciaram missão na Zâmbia, em 2007.

“Tshala Mwengo, Betty Tshala e o Reverendo Paul Webster participaram da histórica primeira Conferência Anual Provisória da Igreja Metodista Unida da Zâmbia nos dias 24 e 27 de junho no Centro de Treinamento kafakumba perto de Luansha, Zâmbia”.[145]

Rev. Charles I. Mulemenaé nascido em Kitwe, Zâmbia, foi um dos líderes no início do metodismo em Zâmbia.

“Charles recebeu um diploma em teologia e missão em 2007 do Seminário Teológico Trans-Africa, localizado na Zâmbia, e também possui certificados em administração da igreja e aconselhamento psicológico”. [146]

Charles serviu como coordenador de jovens em sua conferência anual e como coordenador do ministério prisional.[147]

Ele é um ancião da Conferência Anual da Zâmbia.

“Ele foi pastor da Igreja Metodista Unida Grace de 2007 a 2013, e também diretor do New Life Center, uma instalação Metodista Unida a partir de 2009. De 2011 a 2013, ele foi presidente do Distrito de Kitwe do Conselho de Igrejas na Zâmbia.”[148]

Desde 2015, ele é um “Missionário Global da Junta Geral de Ministérios Globais da Igreja Metodista Unida, servindo como pastor e treinador da MCCA Belize Honduras District, Igreja Metodista no Caribe e nas Américas”. [149]

 



[1] http://en.wikipedia.org/wiki/Methodist_Church_of_Southern_Africa

[2] http://en.wikipedia.org/wiki/Methodist_Church_of_Southern_Africa

[3] https://methodist.org.za/who-we-are/history/

[4] https://methodist.org.za/who-we-are/history/

[5] https://www.bu.edu/missiology/missionary-biography/r-s/shaw-william-1798-1872/

[6] Transkei (o que significa a área para além [do rio] Kei ), oficialmente República do Transkei ( Xhosa : iRiphabliki yeTranskei), foi uma área reservada para os membros de uma etnia específica e nominal democracia parlamentar na região sudeste do África do Sul. http://en.wikipedia.org/wiki/Transkei.

[7] https://www.bu.edu/missiology/missionary-biography/r-s/shaw-william-1798-1872/

[8] Idem.

[9] http://en.wikipedia.org/

[10] https://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_C%C3%A3o

[11]https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2016/5/23/Angola-Religiao-Catolica-mais-praticada-pais-Censo,d7811a20-7e06-4b58-a898-

[12] https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2016/5/23/Angola-Religiao-Catolica-mais-praticada-pais-Censo,d7811a20-7e06-4b58-a898-

[13] https://www.persee.fr/doc/luso_1257-0273_1999_num_6_1_1280

[14] http://www.kirkensnodhjelp.no/PageFiles/816/Country%20Plan%20Angola%202011-2015.pdf

[15] https://www.metodista.org.br/metodismo-em-angola

[16] https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2005/2/11/Trajectoria-historica-metodismo-Angola-retratada-teatro,5b108c18-3bb2-4bf0-88dd-3b0a6610e219.html

[17] https://www.angop.ao/noticias-o/?v_link=https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2005/2/11/Trajectoria-historica-metodismo-Angola-retratada-teatro,5b108c18-3bb2-4bf0-88dd-3b0a6610e219.html

[18] https://www.jornaldomingo.co.mz/opiniao/metodista-livre-129-anos-procurando-uma-lideranca/#google_vignette

[19] https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mashaba

[20] https://methodist.org.za/igreja-metodista-wesleyana-em-mocambique

[21] https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mashaba

[22] https://www.abebooks.co.uk/UM-ERRO-JUSTIÇA-SILVA-Alfredo-Henrique/30099935398/bd

[23] https://www.ahsocial.ics.ulisboa.pt/atom/arquivo-alfredo-henrique-da-silva

[25] https://worldmethodistcouncil.org/.../mozambique-united-methodist-church

[26] https://www.amazon.co.uk/Genuinely-Ghanaian-History-Methodist-1961-2000/dp/1592217486

[27] http://en.wikipedia.org/wiki/Christianity_in_Ghana

[28] https://irishmethodist.org/ world-mission-global-connections

[29] www.methodistchurch.org.gh/beginning-of-methodism-in-ghana/

[30] www.methodistchurch.org.gh/beginning-of-methodism-in-ghana/

[31] http://www.freemanmethodist.org/index.php/pages

[32] http://www.freemanmethodist.org/index.php/pages

[33] https://www.eaumf.org/ejm-blog/2017/12/31/5madgzfbaaxg8w7p6im03tr8kpjjre

[34] https://worldmethodistcouncil.org/member-churches/name/ghana-methodist-church/

[35] https://www.eaumf.org/ejm-blog/2017/12/31/5madgzfbaaxg8w7p6im03tr8kpjjre

[36]https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/ghana-methodist-church/

[37] www.methodistchurch.org.gh/beginning-of-methodism-in-ghana/

[38]https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/ghana-methodist-church/

[39]https://www.umc.org/en/content/buduburam-united-methodist-church

[40] http://en.wikipedia.org/

[41] https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/liberia-united-methodist-church/

[42] https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/liberia-united-methodist-church/

[43] http://www.gcah.org/research/travelers-guide/college-of-west-africa

[44] Rev. John Seys, um agente especial da Sociedade de Colonização

[45] https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/liberia-united-methodist-church

[46]https://www.state.gov/reports/ 2023-report-on-international-religious-freedom/liberia/#

[47] https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/liberia-united-methodist-church

[49] https://eastcongoumc.org/en/about-us/our-history

[50] https://libguides.drew.edu/africanmethodism/drcongo

[51] https://eastcongoumc.org/en/about-us/our-history

[52] https://eastcongoumc.org/en/about-us/our-history

[53] worldmethodistcouncil.org/africa/name/central-congo-united-methodist-church/

[54] https://www.amazon.com/History-Methodist-Church-Central-Congo/dp/0761808825

[55] https://books.google.com/books/about/History_of_the_Methodist_Church...
umccongo.blogspot.com/p/methodist-seminary.html

[56] http://umccongo.blogspot.com/p/methodist-seminary.html

[57] https://umccongo.blogspot.com/p/womens-school.html

[58] https://eastcongoumc.org/en
umccongo.blogspot.com/p/methodist-seminary.html

[59] http://www.oikoumene.org/es/iglesias-miembros/regiones/africa/sierra-leona/iglesia-metodista-sierra-leona.html.

[60] orldmethodistcouncil.org/africa/name/sierra-leone-methodist-church

[61] https://en.wikipedia.org/wiki/George_Warren_(missionary)

[62] https://www.itseyeris.com/book/origin-of-wesleyan-methodism-in-sierra

[63] https://www.itseyeris.com/book/origin-of-wesleyan-methodism-in-sierra

[64] http://www.rhodesianstudycircle.org.uk/wesleyan-methodist-church/

[65] http://bishopkadenge.blogspot.com.br/2011/08/lest-we-forget-methodist-word.html

https://worldmethodistcouncil.org/a[66]/africa/name/zimbabwe-methodist-church/

[67] http://bishopkadenge.blogspot.com.br/2011/08/lest-we-forget-methodist-word.html

[68] Waddilove High School é uma Escola Secundária Metodista em HarareZimbabwe, criada em 1891 pelo missionário metodista John White. O nome Waddilove foi em homenagem a Sir Joshua K Waddilove, um inglês, filantropo e fundador do Provident Financial, que legou £ 1.000 ingleses que resultaram na construção de dois complexos de dormitório para meninos e meninas. A escola transformou de uma Estação de Missão para a faculdade de Formação de Professores (http://en.wikipedia.org/wiki/Waddilove_High_School).

[69] http://archive.lib.msu.edu/DMC.

[70] https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/zimbabwe-united-methodist-church/

[71] www.umnews.org/en/news/a-brief-history-of-methodism-in-cote-divoire

[72] https://en.wikipedia.org/wiki/William_Wadé_Harris

[73] https://en.wikipedia.org/wiki/William_Wadé_Harris

[74] www.umnews.org/en/news/a-brief-history-of-methodism-in-cote-divoire

[75] https://en.wikipedia.org/wiki/William_Wadé_Harris

[76]https://dacb.org/stories/togo/platt-william-james/

[77]https://dacb.org/stories/togo/platt-william-james/

[79]www.umnews.org/en/news/a-brief-history-of-methodism-in-cote-divoire

[80] worldmethodistcouncil.org/member-churches/name/kenya-methodist-church/

[81] https://dacb.org/histories/kenya-beginning-development/

[82] https://dacb.org/histories/kenya-beginning-development/

[83]https://www.myunitedmethodists.org.uk/content/places/africa/wakefield-thomas-1836-1901

[84] https://dacb.org/histories/kenya-beginning-development/

[85] https://worldchurchrelationships.wordpress.com/2020/03/03/mcb.

[86] https://www.methodist.org.uk/about-us/news/the-president-and-vice-president-of-the-conference/the-blog-of-the-president-and-vice-president-of-conference/the-experience-has-deeply-affected-our-lives-richard-teal-visits-kenya/

[87] https://dacb.org/histories/kenya-beginning-development/

[88] https://methodistchurchkenya.org/about-the-methodist-church/

[89] https://methodistnigeria.org/ about-us/page

[90] worldmethodistcouncil.org/africa/name/nigeria-methodist-church/

[91] worldmethodistcouncil.org/africa/name/nigeria-methodist-church/

[92] https://umcnigeria.org/about-us/

[93]https://worldmethodistcouncil.org/ africa/name/nigeria-methodist-church/

[94] umccam.e-monsite.com/medias/files/eglise-methodiste-unie.pdf · Arquivo PDF

[95]https://umcmission.org/ story/god-prepares-a-missionary-for-service/

[96] http://gbgm-umc.org/global_news/full_article.cfm?articleid=5826

[101] https://www.epaumc.org/wp-content/uploads/2017/08/NEWS-LET… 

[102] https://www.oikoumene.org/fr/eglises-membres/protestant-methodist...

[103] https://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Birch_Freeman

[104] https://www.oikoumene.org/fr/eglises-membres/protestant-methodist...

[105] https://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Birch_Freeman

[106] http://epmbenin.org/spip.php?article3

[107] https://thepoint.gm/africa/gambia/article/methodist-church-becomes

[108]https://dacb.org/stories/gambia/morgan-john/

[109]https://dacb.org/stories/gambia/morgan-john/

[110]https://dacb.org/stories/gambia/morgan-john/

[111] https://dacb.org/sstories/gambia/fox-william/

[112] https://dacb.org/sstories/gambia/fox-william/

[113] https://dacb.org/sstories/gambia/fox-william/

[115] Visão geral criada por IA do Google.

[117] methodist.org.za/methodism-in-swaziland/

[118] methodist.org.za/methodism-in-swaziland/

[119] methodist.org.za/methodism-in-swaziland/

[120] https://methodist.org.za/methodism-in-swaziland

https://methodist.org.za/[122]index.php/history/

[123]https://ccl.org.ls/hoc/mcsa/

[124]https://methodist.org.za/our-heritage

[125] https://en.wikipedia.org/wiki/Makwassie

[126] https://www.netministries.org/see/churches.exe/ch10835 

[127] https://www.netministries.org/see/churches.exe/ch10835

https://methodist.org.za/0400-namibia-synod [128]

[129] http://www.places.co.za/html/moffat_m.html

[130] https://dacb.org/stories/southafrica/archbell-jame

[131] https://dacb.org/stories/southafrica/archbell-jame

[132] http://www.dacb.org/stories/southafrica/archbell_james.html

[133] worldmethodistcouncil.org/member-churches/name/togo-methodist-church/

[135] https://worldmethodistcouncil.org/member-churches/name/togo-methodist..

[136] Idem.

[137] https://media.methodist.org.uk/media/documents/missionary-history-young-zambezi-valley-2003.pdf

[138] https://media.methodist.org.uk/media/documents/missionary-history-young-zambezi-valley-2003.pdf

[139] https://dacb.org/stories/zambia/moalosi-robert

[140] https://www.myprimitivemethodists.org.uk/ content/subjects-2/overseas_mission/robert_moalosi

[141]https://dacb.org/ stories/zambia/moalosi-robert/

[142] https://worldmethodistcouncil.org/.../name/zambia-united-church

[143] https://worldmethodistcouncil.org/.../name/zambia-united-church

[144] https://worldmethodistcouncil.org/.../name/zambia-united-church

[145] https://mujilafalls.wordpress.com

[146] https://umcmission.org/missionary-bio/mulemena-charles/

[147] https://umcmission.org/missionary-bio/mulemena-charles/

[148] https://umcmission.org/missionary-bio/mulemena-charles/

[149] https://umcmission.org/missionary-bio/mulemena-charles/

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