A teologia e o teólogo João Wesley

 

Odilon Massolar Chaves

 

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Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 597

Livros publicados pelo autor: 673

Foto capa: João Wesley

Fonte: tps://www.ebay.com/itm/254303178169

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

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Kenneth J. Collins resume a teologia de Wesley em duas palavras: “Santidade e graça. Mas tendo esses dois, eu gostaria de transformá-lo em Amor Santo e depois me libertar e cooperar. Graça. E aí está. Realmente. É disso que trata a teologia de Wesley”.

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Índice

 

 

·       Introdução

·       Destaques dos capítulos do livro

·       Sua formação escolar e teológica

·       Os livros e Wesley

·       Sobre o teólogo e a teologia de Wesley

·       Livros que foram fundamentais para Wesley

·       Escrevendo livros

 

 

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Introdução

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“A teologia e o teólogo João Wesley” é um livro de 27 páginas cujo foco é sobre teologia, mas especialmente sobre a teologia de João Wesley.

Neste livro, destacamos alguns teólogos que abordam sobre a teologia e o teólogo Wesley.

Afinal, Wesley foi ou não um teólogo?

Fica claro que sim!

Também publicamos parte da produção literária de Wesley.

Os livros ocuparam uma importância grande em Wesley na sua formação teológica.

Em 1750, ele lançou um conjunto de cinquenta volumes de livros. “Em um esforço para tornar os livros menos caros e mais simples, ele publicou sua Biblioteca Cristã – 50 volumes! Ele pegou os escritos de outros e os resumiu.

Alguns autores e livros influenciaram Wesley.

Mas como é a teologia de Wesley?

Segundo Thomas A. Noble do Seminário Teológico Nazareno, a teologia de Wesley “é uma teologia evangélica. Isso quer dizer que é a teologia de alguém que é antes de tudo um evangelista, e que é uma teologia que surge da teologia evangélica da Reforma”. 

Para o teólogo metodista Kenneth J. Collins  afirmou que “John Wesley fez teologia a serviço da igreja em missão. Brunner e Tillich são teólogos que viveram recentemente e desenvolveram uma abordagem sistemática. Wesley se refere ao seu estudo da teologia como divindade prática. Ele o vê como participativo para que as verdades da Escritura sejam atualizadas na prática e na comunidade, não apenas um exercício intelectual individual”.

Wesley foi pregador, evangelista, apóstolo, missionário, organizador, professor, escritor, pastor e também um teólogo.

 

O Autor

 

 

 

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Destaques dos capítulos do livro

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Sua formação escolar e teológica

Em 1720, João Wesley foi para a Universidade, em Oxford, graças, mais uma vez, a uma bolsa concedida, agora, pela escola: “Anualmente, a escola de Charterhouse enviava quatro de seus melhores estudantes para a Universidade com uma bolsa de quarenta libras, equivalente a 800 dólares.”

Os livros e Wesley

Em 1750, ele lançou um conjunto de cinquenta volumes de livros. “Em um esforço para tornar os livros menos caros e mais simples, ele publicou sua "Biblioteca Cristã" – 50 volumes! Ele pegou os escritos de outros e os resumiu.

Sobre o teólogo e a teologia de Wesley

A teologia de Wesley “é uma teologia evangélica. Isso quer dizer que é a teologia de alguém que é antes de tudo um evangelista, e que é uma teologia que surge da teologia evangélica da Reforma”

Livros que foram fundamentais para Wesley

 “Quando cresci, em consequência da leitura do Dr. Cheyne, optei por comer com moderação e beber água”

Escrevendo livros

 “Aqui passei algumas semanas escrevendo; só indo para a cidade aos sábados à noite”

 

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Sua formação escolar e teológica

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Em 1720, João Wesley foi para a Universidade, em Oxford, graças, mais uma vez, a uma bolsa concedida, agora, pela escola: “Anualmente, a escola de Charterhouse enviava quatro de seus melhores estudantes para a Universidade com uma bolsa de quarenta libras, equivalente a 800 dólares.”

 

 

Por volta de 1770, Samuel e Susana Wesley enviaram seus filhos para receberem uma educação mais formal em escolas excelentes. Samuel e Carlos foram para Westminster e João Wesley para Charterhouse.

Wesley comentou, mais tarde, sobre suas dificuldades na escola longe de casa:

“Dos meus dez anos para treze ou catorze tive pouco para comer, mui pouco além de pão e água.”[1]

Essa fase aconteceu, no período em que ele estudava fora de casa, entre 1714-1719. Foi graças ao pedido do seu pai e ao patrocínio do Duque de Buckingham,[2] então Lord Chumberlain da casa real, que Wesley pôde ingressar  como aluno interno em Charterhouse, Londres,  em 28 de janeiro de 1714.[3]

 “Essa escola fundada em 1611 por Thomas Sutton, ocupava edifícios antigos que formavam parte de um antigo mosteiro e acomodava cerca de 100 rapazes. Os alunos mais jovens eram brutal e tiranicamente maltratados pelos mais adiantados e forçado a fazer toda a sorte de trabalhos manuais e serviços humilhantes.”[4]

Uma carta de seu irmão Samuel, professor na Escola Westminister, aos pais revela como João Wesley se portava:

 “(...) João é rapaz corajoso, e aprende o hebraico tão depressa como pode.”[5]

Em 1720, João Wesley foi para a Universidade, em Oxford, graças, mais uma vez, a uma bolsa concedida, agora, pela escola: “Anualmente, a escola de Charterhouse enviava quatro de seus melhores estudantes para a Universidade com uma bolsa de quarenta libras, equivalente a 800 dólares.”[6]

Wesley estudava no Christ Church College, um dos melhores estabelecimentos de cultura superior em todos os internatos que formavam a Universidade de Oxford.[7]  Uma homenagem da escola a Wesley, em 1722, revela como ele era visto pela comunidade estudantil:


“Era um dos de nossa companhia

Wesley, João Wesley.

Qual profeta incansável, longos anos,

Intimorato sempre, e sem canseiras,

Trabalhando passou, com alegria,

Servindo a Deus com fé, sem desenganos,

Em múltiplas carreiras.”[8]


Um companheiro da escola assim descreveu Wesley:  “(...) sensato e perspicaz, um jovem do mais apurado gosto pelos estudos clássicos e imbuído dos sentimentos mais nobres e liberais.”[9]

A carreira de Wesley prosseguia brilhante. Em 1724, João Wesley se formou bacharel; no ano seguinte, foi ordenado diácono da Igreja Anglicana.[10]          

Em março de 1726, recebeu sua toga de honra, do “Lincoln College”, da Universidade de Oxford. Esse título de “Fellow”, além do valor honorífico, dava-lhe uma posição de independência.[11]

“A Universidade de Oxford, no início do século  dezoito, refletia muito dos problemas que caracterizam a sociedade inglesa como um todo. Embora um observador contemporâneo sentisse que Oxford fosse ´um lugar de boas maneiras, assim como de aprendizagem.”[12]

Como ponto fraco, havia uma lassidão nas atividades acadêmicas e espirituais dentro da Universidade.[13]

“Voltando a Oxford, em setembro de 1726, Wesley recebeu novas distinções acadêmicas. Foi reconhecido como literato de excelente gosto, muito versado nas literaturas antigas e de suma habilidade nos debates filosóficos. Em novembro do mesmo ano seus superiores demonstraram confiança nele, ao chamá-lo para ocupar a cátedra de literatura grega e presidir os debates políticos dos estudantes.”[14]

Neste mesmo ano, aos 23 anos, Wesley recebeu o grau de mestre em artes ou humanidades, depois de apresentar três teses em latim.[15]

Entre os anos de 1727–1729,  Wesley atuou como coadjutor de seu pai. Foi ordenado presbítero no dia 22 de setembro de 1728.[16]

Carlos, em 1729, deu início a algumas atividades religiosas com alguns colegas da Universidade de Oxford, cujo grupo seria conhecido depois como Clube Santo e metodistas.[17]

 “A palavra de Carlos, em maio de 1729, de que havia convencido um colega a se juntar a ele num estudo sério e a frequentar semanalmente a Igreja, encorajou João a visitar Oxford, onde ele chegou no dia de seu aniversário, 17 de junho. Durante os dois meses seguintes, João, Carlos, o amigo de Carlos, William Morgan (e ocasionalmente seu velho amigo Bob Kirkham), animavam um ao outro em suas atividades acadêmicas e religiosas, reunindo-se ocasionalmente para o estudo e indo à igreja todas as semanas. O diário de João mostra que essas reuniões entre amigos, durante essas dez semanas que ele passou em Oxford no verão de 1729, não eram regulares; mas as sementes de um modelo organizacional começaram a germinar durante esse período.”[18]

O começo formal das atividades regulares do Clube Santo foi no fim do inverno de 1929/30, quando Bob Kirklam deixou sua sociedade e começou a encontrar-se com Wesley e Morgan regularmente.[19]

Em 1729, Wesley se tornou o líder do “Clube Santo”, organizado por Carlos Wesley, Robert Kirlham e William Morgan.[20]  O grupo ampliou sua visão e atividades passando a visitar aos presos. Seus estudos e vida regrada levaram os estudantes a chamá-los de metodistas. Estavam, porém, longe ainda do que viria a ser o metodismo.[21]

O fato é que em toda sua vida sua Wesley leu e escreveu.

 

 

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Os livros e Wesley

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Em 1750, ele lançou um conjunto de cinquenta volumes de livros. “Em um esforço para tornar os livros menos caros e mais simples, ele publicou sua "Biblioteca Cristã" – 50 volumes! Ele pegou os escritos de outros e os resumiu

 

Wesley tinha mais de mil livros. “John Wesley viveu de acordo com a Bíblia e afirmou ser um homem de um livro (homo unius libri). Mas seu foco único nas Escrituras não resultou da falha em ler outros livros. Foi algo que ele conseguiu no outro lado da leitura ampla e de muito aprendizado. Wesley sabia como aprender com cristãos de todas as idades e denominações, e ele queria passar esse privilégio para o maior número de pessoas que pudesse”.[22]

Em 1750, ele lançou um conjunto de cinquenta volumes de livros. “Em um esforço para tornar os livros menos caros e mais simples, ele publicou sua "Biblioteca Cristã" – 50 volumes! Ele pegou os escritos de outros e os resumiu”.[23]

Ele extraiu o melhor das obras de seus autores favoritos, “preservando aproximadamente uma página de cada cinquenta páginas de texto original, Wesley teve o cuidado de editar qualquer indício da doutrina da predestinação, de modo a enfatizar o que ele julgou ser suas contribuições mais edificantes para o fio comum da piedade cristã”.[24]

Dentre os livros históricos, estão: “As Epístolas dos Padres Apostólicos, São Clemente, Santo Inácio, São Policarpo, Os Martírios de Santo Inácio e São Policarpo”.[25]

Wesley leu sobre Sócrates, Shakespeare, Ilíada de Homero, Jean-Jacques Rousseau, etc.

Leu livros sobre viagens, poesia, história, teologia, gramática e livros que estavam “bombando” na época. Leu sobre peça teatral famosa.

Wesley lia especialmente nas viagens a cavalo e nos momentos de lazer.

Para alguns, Wesley não era um teólogo, mas a maioria dos teólogos metodistas acredita que sim e expõe a sua teologia em artigos, palestras e livros.

Robert Tuttle, Jr., por exemplo, escreveu: John Wesley: Sua Vida e Teologia.

Dentre outros livros, estão:

·       Teologia de John Wesley - O Amor Santo e a Forma da Graça escrito por Kenneth Collins e publicado pela CPAD

·       A Nova Criação - A Teologia de João Wesley Hoje escrito por Theodore Runyon e publicado pela Editeo

·       Graça Responsável - A Teologia Prática de John Wesley pela Editeo.

·       Teologia de John Wesley escrito por Mateo Lelievre e publicado pela editora Sal Cultual.

·       Viver a Graça de Deus - Um Compêndio de Teologia Wesleyana escrito por Walter Klaiber e Manfred Marquardt e publicado pela Editeo.

·       As Crenças Fundamentais dos Metodistas escrito por Mack Stokes e publicado pela Imprensa Metodista. [26]

 

 

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Sobre o teólogo e a teologia de Wesley

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A teologia de Wesley “é uma teologia evangélica. Isso quer dizer que é a teologia de alguém que é antes de tudo um evangelista, e que é uma teologia que surge da teologia evangélica da Reforma”

 

Diversos teólogos metodistas escrevam sobre o teólogo Wesley e sobre a sua teologia.

Dentre eles, estão:

Teologia Sistemática no Cristianismo Bíblico

Thomas C. Oden (1930-2016) “apresenta o pensamento de Wesley como uma espécie de Teologia Sistemática no Cristianismo Bíblico de John Wesley: uma Exposição Simples de Seu Ensino sobre a Doutrina Cristã (1994)”.[27]

Thomas Clark Oden foi um teólogo metodista norte-americano. É considerado o fundador da paleo-ortodoxia e um dos mais importantes teólogos do séc. XX e do princípio do séc. XXI. Foi professor de Teologia e Ética na Drew University, em Nova Jérsia, de 1980 a 2004, quando se retirou.”[28]

O foco principal de Wesley

Brian Shelton  Ph.D da Asbury University, reitor da Escola de Estudos Cristãos de Asbury e professor de teologia afirmou que o único objetivo dos metodistas era, como disse Wesley, ser "cristãos bíblicos absolutos; tomando a Bíblia, conforme interpretada pela igreja primitiva [pais da igreja primitiva] ... para sua regra inteira e única”. [29]

Segundo Brian Shelton,  o foco principal de Wesley era a doutrina da salvação e a relação entre graça, fé e santidade.

Disse ele que Wesley identificou três doutrinas em "Uma Breve História do Metodismo" (1765) que resumiam o núcleo do ensino metodista e wesleyano-santidade. O que ele diz lá reflete essencialmente seu pensamento no início do reavivamento metodista contido em dois tratados-chave, ‘Caráter de um Metodista’ e ‘Os Princípios de um Metodista’, ambos publicados em 1742”.[30]

Teologia de Wesley, uma síntese original e única

George Croft Cell foi professor of Historical Theology at the Boston University School of Theology. Ele escreveu em 1934 “The Re-Discovery of John Wesley”.

George Croft Cell caracterizou a teologia de Wesley como "uma síntese original e única da ética protestante da graça com a ética católica da santidade". [31]

Uma teologia evangélica

Segundo Thomas A. Noble do Seminário Teológico Nazareno, a teologia de Wesley “é uma teologia evangélica. Isso quer dizer que é a teologia de alguém que é antes de tudo um evangelista, e que é uma teologia que surge da teologia evangélica da Reforma”. [32]

Thomas disse ainda: “mesmo que ele não tenha vivido em uma época de fermentação teológica e não tenha sido um grande pensador criativo, pode-se argumentar que Wesley foi no mínimo formativo e influente para seus próprios seguidores e para o florescente cristianismo evangélico que levou ao movimento missionário moderno, que levou, por sua vez, à revolução demográfica no cristianismo mundial”. [33]

Lendo Wesley como teólogo

Randy L. Maddox, no seu artigo “Lendo Wesley como teólogo”, afirma: “(...) um teólogo, como Wesley, que produziu trabalho ao longo de uma vida útil prolongada – a dimensão da consistência ao longo do tempo em suas convicções”. [34]

Randy “é um teólogo americano e ministro ordenado na Igreja Metodista Unida. Ele atuou até 2020 como Professor William Kellon Quick de Estudos Wesleyanos e Metodistas na Duke University.  Maddox também atua como Editor Geral do Wesley Works Project, um importante projeto acadêmico responsável por produzir a primeira edição abrangente e crítica das obras de John Wesley”.[35]

Não famoso como teólogo sistemático

Arthur Dicken Thomas é Professor Adjunto de Espiritualidade e História da Igreja no Seminário Teológico Wesley, pesquisador e escritor na Biblioteca do Seminário Presbiteriano da União, Richmond, VA e Professor aposentado de Espiritualidade Cristã no Instituto Ecumênico de Teologia, Seminário St. Mary's em Baltimore em 2017. [36]

Arthur afirmou: “Não famoso como teólogo sistemático, John Wesley foi um expoente da "teologia prática", na qual teorizou sobre a experiência cristã da graça. Esse tipo de teologia não é inferior à sistemática, mas é direcionado a preocupações da teologia espiritual – o estudo da vida cristã com atenção às disciplinas espirituais, formação espiritual e discipulado responsável”.[37]

Teologia a serviço da igreja em missão

Kenneth J. Collins  afirmou que “John Wesley fez teologia a serviço da igreja em missão. Brunner e Tillich são teólogos que viveram recentemente e desenvolveram uma abordagem sistemática. Wesley se refere ao seu estudo da teologia como divindade prática. Ele o vê como participativo para que as verdades da Escritura sejam atualizadas na prática e na comunidade, não apenas um exercício intelectual individual. Wesley enfatizou as doutrinas do pecado e da salvação em seu estudo e pregação, abordando como você se torna um cristão e como você permanece um cristão. Wesley é descrito como sendo um teólogo "conjuntivo", o que significa que ele tem uma abordagem "ambos-e" em comparação com uma abordagem "ou-ou" para ideias teológicas”.[38]

Dr. Kenneth J. Collins é professor de Teologia Histórica e Estudos Wesley. Ele recebeu em 2008 o Prêmio Professor do Ano por Excelência em Ensino e Aprendizagem no Seminário Teológico de Asbury,. ex-presidente da Sociedade Teológica Wesleyana e membro do conselho editorial do Asbury Journal. [39]

Na sua palestra sobre “Teologia Wesleyana II”, no primeiro tópico ele aborda:

I. John Wesley era um teólogo sistemático?

A. John Wesley fez teologia a serviço da igreja em missão

B. A teologia de John Wesley não é caracterizada por um grande princípio sistemático

1. Participativo

2. Contexto da comunidade cristã

3. Doutrinas do pecado e da salvação

C. Estilo da teologia de Wesley

1. Teólogo conjuntivo

2. Exemplos de conjunções de Wesley

3. O tema axial da teologia de Wesley é santidade e graça” [40]

Importantes afirmações de Kenneth J. Collins na sua palestra “Teologia Wesleyana II

Contexto comunitário

Kenneth afirma que a teologia de Wesley “se desenrola no contexto da igreja, sempre um contexto comunitário. E então Wesley é muito duro com a religião individualista. Ele realmente rejeita isso, e ele o critica severamente porque não podemos ser cristãos sozinhos. Só podemos ser cristãos como parte de uma comunidade, como parte do corpo de Cristo”. [41]

Sobre o estilo da teologia de Wesley, ele diz que “é conjuntivo, então não pode ser simplesmente graça. E para Wesley, não será simplesmente graça, ok? Será santidade e graça”. [42]

Graça responsável “é a principal preocupação orientadora de Wesley”, diz Kenneth. 

Segundo Kenneth, a teologia de Wesley “é a conjunção de santidade e graça. Nunca graça à parte da santidade. Nunca santidade à parte da graça. Eles andam juntos em uma conjunção apertada. Agora você tem o pivô básico, a preocupação orientadora da teologia de Wesley”. [43]

O estilo e resumo da teologia de Wesley

Segundo Kenneth, “o estilo da teologia de Wesley é tão extenso, tão difundido, que a própria santidade pode ser dividida em uma conjunção alimentar. Qual é essa conjunção? Amor santo. Amor santo”. [44]

Kenneth, resume a teologia de Wesley em duas palavras: “Santidade e graça. Mas tendo esses dois, eu gostaria de transformá-lo em Amor Santo e depois me libertar e cooperar. Graça. E aí está. Realmente. É disso que trata a teologia de Wesley”. [45]

Wesley, “antes de tudo, considera a graça como o favor imerecido de Deus. Todas as bênçãos que Deus concedeu ao homem, escreve ele, são de sua mera graça, generosidade ou favor, seu favor gratuito e imerecido. E assim vemos favor em termos de justificação. Vemos isso também em termos de santificação, em termos de receber e responder”, disse Kenneth. [46]

 

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Livros que foram fundamentais para Wesley

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Quando cresci, em consequência da leitura do Dr. Cheyne, optei por comer com moderação e beber água

 

Para sua saúde

Aos 78 anos, Wesley disse:

“Mal posso acreditar que estou entrando no sexagésimo oitavo ano da minha idade! Como são maravilhosos os caminhos de Deus! Como ele me guardou, mesmo desde criança! Das dez a treze ou quatorze pessoas, eu tinha pouco além de pão para comer, e não muito disso. Acredito que isso estava tão longe de me machucar que lançou as bases para uma saúde duradoura. Quando cresci, em consequência da leitura do Dr. Cheyne, optei por comer com moderação e beber água. Este foi outro grande meio de continuar minha saúde, até que eu tinha cerca de sete e vinte anos... (Ele então fala de várias doenças.) ... Desde então, não conheci nem dor nem doença, e agora estou mais saudável do que há quarenta anos! Isso Deus operou!”[47]

George Cheyne (1671-1743) “foi um médico pioneiro, proto-psicólogo, filósofo e matemático escocês”.[48]

Antes de 1738, Wesley decidiu individualmente se aprofundar na vida espiritual em busca da santidade.[49]

As leituras de “Regras para Viver e morrer santamente”, do Bispo Jeremias Taylor, e do livro “A Imitação de Cristo”, de Tomás Kempis:

 “Wesley inicia uma busca intensa e tenaz pela santidade total. Começa a escrever seu diário e realizar um severo autoexame cada dia. Sua meta ‘ter a mente de Cristo’ e ‘andar com Ele andou.”[50]

Wesley passou a ter uma firme convicção de que o viver santo é essencial ao verdadeiro cristianismo. Tanto que em 1730   começou a ler “Sério chamado a uma vida devota e santa” de William Law.[51]

Sobre esse tempo de busca da santidade e de leituras, Wesley diz:

 “Em 1725, encontrei com ‘Regras de Santo Viver’ (Rules of Holy Living and Dying), pelo Bispo Taylor. Fiquei impressionado especialmente com o Capítulo sobre Intenção; e senti a intenção fixa de entregar-me a Deus. Nisto fiquei confirmado poucos dias depois pelo Modelo Cristão, e desejava entregar-me a Deus de todo o coração. Isto é exatamente o que eu entendo agora pela Perfeição. Eu a busquei desde àquela hora.”[52]

No Clube Santo, eles também liam livros.

"Era costume deles reunirem-se na maioria das noites, seja em seu quarto ou em um dos outros, onde depois de algumas orações (cujo principal assunto era a caridade), eles comem a ceia juntos, e lia algum livro. Mas o principal negócio era rever o que cada um tinha feito naquele dia, em busca de seu projeto comum, e consultar os passos que deveriam ser dados em seguida”.[53]

 

 

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Escrevendo livros

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“Aqui passei algumas semanas escrevendo; só indo para a cidade aos sábados à noite”

 

Escrivaninha 

“Suas viagens evangelísticas eram principalmente a cavalo, que servia como uma espécie de escrivaninha” 

“Suas viagens evangelísticas eram principalmente a cavalo, que servia como uma espécie de escrivaninha onde ele corrigia as provas dos impressores, resumia livros puritanos para seus pregadores leigos, escrevia cartas e preparava sermões. 

Suas viagens de pregação geralmente seguiam um padrão triangular – de Bristol a Londres, a Newcastle e vice-versa, embora nem sempre nessa ordem. Ele fez desvios frequentes para cidades e vilarejos ao longo do caminho, mas as três cidades se tornaram os grandes centros de influência metodista”. [54]

Notas Explicativas Sobre o Novo Testamento

As “Notas Explicativas Sobre o Novo Testamento” é um comentário bíblico do Novo Testamento por Wesley.

Foi publicada pela primeira vez em 1755, mas obra passou por cinco edições em vida de Wesley. 

“Em 1753, Wesley ficou gravemente doente, deixando-o temporariamente incapaz de viajar e pregar. Como resultado disso, ele começou a trabalhar em um comentário bíblico e tradução. Ele começou a escrever em 4 de janeiro de 1754 e continuou sem pregar até março, quando ele produziu um rascunho da tradução. O ritmo de Wesley foi diminuído por outras atividades, e ele completou o comentário em 23 de setembro de 1755, publicando no mesmo ano. Outras atualizações foram feitas em 1759 e 1787. Em 1790, a tradução foi publicada sem um comentário que a acompanhasse. [1][2] Ele foi ajudado em seu trabalho por seu irmão Charles Wesley”. [55] 

“Aqui passei algumas semanas escrevendo” 

Na quarta-feira, 3 abril de 1754, Wesley disse: “Resolvi todos os negócios que pude e na manhã seguinte retirei-me para Paddington. Aqui passei algumas semanas escrevendo; só indo para a cidade aos sábados à noite, e deixando-a novamente na segunda-feira de manhã”.[56]

Coletânea de receitas para uso dos pobres 

Em 1746, Wesley publicou seu primeiro guia medicinal chamado “Coletânea de receitas para uso dos pobres”. 

Primitive Physick 

 

Em 1747, ele publicou Primitive Physick, ou um método fácil e natural de curar a maioria das doenças. Um livro de remédios caseiros para doenças comuns. 

“Esse volume encadernado de 119 páginas custou um xelim e se tornou um dos livros mais populares de sua época, com 20 edições exigidas em 1781 e 36 em 1840”.[57]

O guia medicinal popular Primitive physick circulou entre 1747 e 1791. 

No seu livro sobre medicina popular, "Primitive Physick", que foi um best-seller na época,[58] Wesley aborda sobre o estilo de vida saudável. 

Wesley recomenda o máximo de exercício diário ao ar livre. Ele ainda recomenda um alimento mais leve e ir para a cama cedo. 

E pede para acrescentar “aquele velho remédio fora de moda, a oração. E tende fé em Deus que ‘mata e vivifica, que se eleva à graça e se eleva”. [59]

O estudo da medicina básica havia se tornado parte do treinamento de candidatos ao clero anglicano no século XVII”,[60] do qual Wesley participou. 

Vários outros escritos

“Ele publicou vários outros trabalhos relacionados à manutenção ou restauração da saúde, incluindo uma carta a um amigo sobre o chá (1748); O Desideratum, ou eletricidade tornada simples e útil (1760); Pensamentos sobre o pecado de Onan, extraído principalmente deTissot] (1767); Conselhos sobre saúde, extraído de [Tissot] (1769); “Extrato de [William] Cadogan no Gota ”(no vol. 26 de suas Obras , 1774); e uma estimativa das maneiras de Present Times (1782)”.  [61]

 

Explicação Clara da Perfeição Cristã

 

Explicação Clara da Perfeição Cristã “é uma obra clássica do cristianismo e essencial para compreender a teologia de John Wesley”.[62]

 

No início do livro Wesley disse: “É meu propósito nas páginas seguintes expor os passos distintos pelos quais fui guiado durante o curso de vários anos, a abraçar a doutrina da perfeição cristã. Dedico este trabalho aos sinceros que almejam saber toda a verdade, como ela se revela em Jesus. Apenas estes sentem um profundo interesse por esta doutrina. A estes declararei o assunto tal como é, procurando sempre mostrar, de uma época a outra, o que pensava e porque pensava assim”.[63]

 

No livro, ele responde à pergunta: P: Que é a perfeição cristã?

 

“R: É amar a Deus com todo o nosso coração, entendimento, alma e força. Isto implica que nada de mau gênio, nada contrário ao amor, permanece na alma; que todos os pensamentos, palavras e ações, são governados pelo puro amor.” [64]

 

Publicado em 1766.

 

Pensamentos sobre a Escravidão

No seu livro “Pensamentos sobre a Escravidão” publicado em 1774, Wesley contrastou a vida idílica dos negros no seu habitat, natural da África com o seu cativeiro infeliz. 

“Ele condenou a escravidão nos seguintes pontos: (1) Os meios cruéis de capturar os escravos; (2) os horrores da viagem pelo mar, durante a qual muitos morriam; (3) o tratamento cruel dos mesmos pelos donos. Refutou também o argumento que afirmava que um negro capturado na guerra, ou em que se vendia a si mesmo, ou um filho de escravos podia, legitimamente, ser escravizado, mostrando que a escravidão não era justificável por motivo algum”.[65]

Lazer para terminar “Discursos”

“Trabalhei para terminar o quarto volume de "Discursos".

Na segunda-feira, 1º de outubro de 1759, Wesley escreveu: “Todo o meu tempo de lazer, durante minha estadia em Bristol, trabalhei para terminar o quarto volume de "Discursos"; provavelmente a última que publicarei.[66]

Wesley havia cumprido seu propósito original. Ele publicou trinta e seis sermões mostrando a "matéria" de seu ensino.

 “Mas ele não estava totalmente satisfeito; então, em I759, nós o vemos ocupado mais uma vez. Sob a data de segunda-feira, 1º de outubro de 1759, ele escreve: "Todo o meu tempo de lazer durante minha estada em Bristol, empreguei na conclusão do quarto volume dos Discursos; provavelmente o último que publicarei. (Standard Journal, iv., 355)”.[67]

Bristol é a sexta cidade mais populosa, que se localiza no sudoeste da Inglaterra.

O livro publicado por Wesley foi chamado originalmente de “Sermões para Diversas Ocasiões”.

“O livro é intitulado Sermões para Diversas Ocasiões, como os volumes que o precederam, e Wesley, no extrato de seus Diários que citamos, chama-o de “O Quarto Volume de Discursos”. [68] 

Um apelo aos homens de razão e religião

“Wesley tratou o assunto cuidadosamente, sem dar sua opinião. Apenas utilizou o testemunho de 33 pessoas que foram agredidas e lesadas”

No seu livro “Um apelo aos homens de razão e religião”, João Wesley conta parte dos acontecimentos de 1743, em Wednesbury.[69]

Wesley escreveu ainda o “Cristianismo moderno, exemplificado em Wednesbury e outros locais adjacentes em Staffordshire”.

Wesley escreveu e publicou em 1745, após os tumultos e perseguições em Wednesbury.[70]


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[1] LILIÈVRE, Mateo. João Wesley - sua vida e obra. Editora Vida,  p.168-9.

[2] Historiadores como Duncan Reily,  José Gonçalves Salvador, Richard Heitzanhater, James Richard Joy e teólogos como Sante Uberto Barbieri não comentam sobre este apoio financeiro aos estudos de Wesley.

[3]  JOY, James Richard. O Despertamento Religioso de João Wesley. Instituto Metodista Bennett, 1996, p.31.

[4] Ibidem, p. 42.

[5] Ibidem.

[6] Ibidem, p.45-6.

[7] LILIÈVRE, Mateo, Ibidem, p. 32.

[8] JOY, James Richard., Ibidem, p.45.

[9] Ibidem, p.31.

[10] LELIÈVRE, Mateo, Ibidem, p. 21, 31-7.

[11] Ibidem, p. 35.

[12] HEITZENHATER, Richard P., Wesley e o Povo Chamado Metodista, Editeo-Pastoral Bennett, 1996,  p.31.

[13] Ibidem.

[14] LELIÈVRE, Mateo, Ibidem, p. 35.

[15] Ibidem, p.36.

[16] WALKER, Welliston. História da Igreja Cristã. 2 v. São Paulo: Imprensa metodista, ASTE, 1967, , 206.

[17] HEITZENHATER, Richard, p. 41.

[18] Ibidem, p.38.

[19] Ibidem, p.39.

[20] Ibidem, p.38.

[21] Ibidem.

[22] https://scriptoriumdaily.com/so-many-good-books-wesleys-christian-library/

[23] https://www.sgaumc.org/newsdetail/john-wesley-s-christian-library-16379290

[24] https://bridwell.omeka.net/exhibits/show/earlymethodists/booksearlymethodists/christianlibrary

[25] http://www.whdl.org/en/browse/resources/12354

[26] https://teologiawesleyana.blogspot.com/2017/11/livros-sobre-john-wesley-teologia.html

[27] https://didache.nazarene.org/iindex.php/volume-7-2/730-7-2-noble-wesley-as-a-theologian/file

[28] https://pt.wikipedia.org/ wiki/Thomas_C._Oden

[29]https://www.asbury.edu/about/wesleyan-holiness-theology/

[30] https://www.asbury.edu/about/wesleyan-holiness-theology/

[31] https://didache.nazarene.org/iindex.php/volume-7-2/730-7-2-noble-wesley-as-a-theologian/file

[32] https://didache.nazarene.org/iindex.php/volume-7-2/730-7-2-noble-wesley-as-a-theologian/file

[33] https://didache.nazarene.org/iindex.php/volume-7-2/730-7-2-noble-wesley-as-a-theologian/file

[34] https://divinity.duke.edu/sites/default/files/documents/12_Reading_Wesley_as_Theologian.pdf

[35]https://en.wikipedia.org/ wiki/Randy_L._Maddox

[36] https://www.cslewisinstitute.org/resources/profiles-in-faith-john-wesley/

[38]https://www.biblicaltraining.org/learn/institute/th511-wesleyan-theology-ii/th511-01-john-wesleys-practical-theology

[39]. https://asburyseminary.edu/faculty/kenneth-collins/.

[40]https://www.biblicaltraining.org/learn/institute/th511-wesleyan-theology-ii/th511-01-john-wesleys-practical-theology

[41]https://www.biblicaltraining.org/learn/institute/th511-wesleyan-theology-ii/th511-01-john-wesleys-practical-theology

[42]https://www.biblicaltraining.org/learn/institute/th511-wesleyan-theology-ii/th511-01-john-wesleys-practical-theology

[43]https://www.biblicaltraining.org/learn/institute/th511-wesleyan-theology-ii/th511-01-john-wesleys-practical-theology

[44]https://www.biblicaltraining.org/learn/institute/th511-wesleyan-theology-ii/th511-01-john-wesleys-practical-theology

[45]https://www.biblicaltraining.org/learn/institute/th511-wesleyan-theology-ii/th511-01-john-wesleys-practical-theology

[46]https://www.biblicaltraining.org/learn/institute/th511-wesleyan-theology-ii/th511-01-john-wesleys-practical-theology

[47]  https://www.ctcumc.org/newsdetail/669484

[48] https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Cheyne

[49] Wesley ainda não tinha tido contato com os Pietistas. Sua influência vinha da leitura de autores Puritanos. Max Weber afirma que o metodismo, e certamente Wesley, sendo de origem inglesa, na sua ”ética prática relacionava-se intimamente àquela do puritanismo inglês, cujo ‘revival’ aspirava a ser” (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, Ibidem, p.101).

[50] ARIAS, Mortimer. “Las comunidades de base y la tradición wesleyana” em La tradición protestante la americalatina, Ibidem, p. 113-4.

[51] LELIÈVRE, Mateo. João Wesley - Sua vida e obra. São Paulo: Editora Vida, 1997, p. 33.

[52] WESLEY, João. Trechos do Diário de João Wesley. São Paulo: Imprensa Metodista, 1965, p.215.

[53] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1370

[54] https://www.evangelical-times.org/john-wesley-genius-on-horseback/

[55] https://en.wikipedia.org/wiki/Explanatory_Notes_Upon_the_New_Testament

[56] A Revista de João Wesley. Editado por Percy Livingstone Parker, Chicago. Moody Press, 1951.

[57] https://hekint.org/2017/01/30/john-wesley-amateur-physician-and-health-crusader/

[58] https://www.umnews.org/en/news/wesleys-diet-exercise-tips-promote-health

[59] https://www.umnews.org/en/news/wesleys-diet-exercise-tips-promote-health

[60] https://core.ac.uk/download/pdf/37749078.pdf

[61] https://core.ac.uk/download/pdf/37749078.pdf

[62] htps://www.livrariasfamiliacrista.com.br/e /explicac-o-clara-da-perfeic-o-crist-john-wesley

[63]htps://www.metodista.org.br/c content/interfaces/cms/userfiles/files/john_wesley_explicacao_clara_da_perfeicao_crista.pdf

[64] tps://www.metodista.org.br/c content/interfaces/cms/userfiles/files/john_wesley_explicacao_clara_da_perfeicao_crista.pdf

[65] A Influência do Metodismo na Reforma Social da Inglaterra no Século XVIII1 Duncan Reilyhttps://www.metodista.org.br/content/interfaces/cms/userfiles/files/Influencia_Social_Metodismo_Seculo18.pdf 

[66] https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/J_Wesley/11

[67] https://www.biblicalstudies.org.uk/pdf/whs/09-2.pdf

[68] https://www.biblicalstudies.org.uk/pdf/whs/09-2.pdf

[69] https://godrules.net/library/wesley274wesley_h5.htm

[70] https://wesleyscholar.com/wp-content/uploads/2021/03/Wesley-Modern-Christianity-Exemplified-Wednesbury-1st-ed-1745.pdf

[71] £ 113.000 em dinheiro de hoje!” 

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