A mão de Deus no Ministério Pastoral

 

A mão de Deus em livramentos, aperfeiçoamento e soluções nas lutas do pastorado

 

Odilon Massolar Chaves

 

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Todos os direitos reservados ao autor. 

É permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente

Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 606

Livros publicados pelo autor: 680

Foto capa: https://cahli.com.br/pastor-se-dedique-para-que-foi-chamado/

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

É casado com RoseMary. Tem duas filhas: Liliana e Luciana.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

 

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“O Senhor dizia assim:

 ‘Diga para ele que ele não está só. Eu estou com ele na peleja desde o envio”. E vi descer muitos anjos. Eram muitos anjos que desciam para ajudar. E, quando eles desciam, eu vi quando aquelas ondas começaram a se aquietar e baixar às águas”.

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Índice

 

·       Introdução

·       Destaques dos capítulos do livro

·       A mão Deus ao escrever uma mensagem no boletim

·       Aprendendo a estender a mão

·       Livramento de assalto na Baixada Fluminense

·       O livro que foi escrito em um dia para abençoar

·       Os sinais da mão de Deus em Teresópolis

·       Igrejas também podem precisar de libertação

·       Os anjos participam da peleja

·       O grande crescimento improvável

·       A proteção do manto do Senhor

·       Deus usa nossas mãos para trazer vida

 

 

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Introdução

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Lí uma breve mensagem do título de um livro “Como encorajar seus pastores”. O autor afirma que “4 entre 10 pastores consideram deixar o ministério”. E ele fez uma pergunta: “Será que seu pastor está entre os que consideram deixar o ministério?” [1]

“A mão de Deus no Ministério Pastoral” é um livro sobre a trajetória do meu ministério pastoral (1977-2018). Mas, acima de tudo, o propósito é encorajar pastores e pastoras que estejam desanimados.

Jesus nunca disse que seria fácil, mas é preciso orar e encorajar os líderes espirituais. A peleja tem sido muito maior em nossos dias. Por isso, vemos relatos de suicídio e de tantos que abandonam o ministério pastoral.

Escrever um livro sobre nosso ministério pastoral pode parecer não muito ético, contudo, os acontecimentos aqui relatados foram para meu aprendizado e amadurecimento, para testemunhar livramento e relatar fatos ocorridos para a glória de Deus.

Foi escrito para encorajar outros pastores e pastoras.

Por outro lado, esse livro mostra acontecimentos de livramentos pastoral, o que certamente ajudará os pastores, pastoras e líderes leigos que, muitas vezes, pensam que estão sozinhos na peleja e não percebem a ação de Deus em seu ministério.

O profeta Elias mesmo disse: “Só eu fiquei” (1 Reis 18.22).

O apóstolo Paulo passou por essa experiência, mas ele sabia que não estava só: “Na minha primeira defesa, ninguém se fez presente para me ajudar; pelo contrário, todos me desampararam. Contudo, que isto não lhes seja imputado em juízo.  Todavia, o Senhor permaneceu ao meu lado e me abençoou com forças para que por meu intermédio a Mensagem fosse plenamente proclamada, e todos os que não são judeus a ouvissem. E eu fui livrado da boca do leão!” (2 Timóteo 4.16-17).

Moisés disse para o povo de Deus: “O Senhor pelejará por vós” (Êxodo 14.14).

O fato é que o Senhor não estará presente em projetos ou decisões carnais que trarão prejuízo ao Reino de Deus.

Pertencemos ao Reino de Deus, que é “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14.17).

Este livro é para quem acredita no poder de Deus.

Deus te ilumine na leitura deste livro.

 

O Autor

 

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Destaques dos capítulos do livro

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A mão Deus ao escrever uma mensagem no boletim

No conflito, o Presidente da Federação de Homens disse para ela que o boletim daquele domingo com a mensagem pastoral trazia a resposta para aquela situação de conflito.

Aprendendo a estender a mão

Vivi e os outros leram a Bíblia e começaram a orar. Não me lembro qual foi minha participação. Provavelmente, orei. Mas lembro muito bem que, quando estava sendo feita a oração, eu estava de mãos para baixo e o maior líder da Igreja, Vivi, um homem muito simples, pegou minha mão e a estendeu em direção ao enfermo para que eu abençoasse ao irmão como os outros estavam fazendo

Livramento de assalto na Baixada Fluminense

Quase chegando em Jardim Primavera, onde estava morando, vi que um homem foi para perto do motorista e se sentou ao seu lado olhando para os passageiros. Ele estava com uma mão dentro de uma bolsa.

Entendi que o ônibus seria assaltado.

O livro que foi escrito em um dia para abençoar 

Não tinha ainda computador, o que facilita em muito escrever. Tinha uma máquina de datilografia. Lembro que sentei cedo na cadeira e inspirado comecei a escrever. Só parei parar almoçar e, no final do dia o livro estava pronto

Os sinais da mão de Deus em Teresópolis

Um dia á noite, o que era raro, fui ao gabinete pastoral, no terceiro andar, para meditar. Deixei a janela do gabinete aberta.

Depois de um certo tempo, uma pomba branca, que é símbolo do Espírito Santo, veio e pousou na janela e ficou olhando para mim em silêncio

Recebendo autoridade para enfrentar situações demoníacas

Um dia, numa vigília no salão social da igreja, na hora de um pequeno intervalo, uma senhora da Casa de Oração, mulher simples, negra e semianalfabeta, disse que queria orar por mim. Fomos para o templo. Ela falou em profecia e disse que Deus estava colocando um cajado em minha mão, o que significa autoridade espiritual.

Os anjos participam da peleja

“O Senhor me mostrava o ungido dele dentro de uma embarcação e começou a levantar uma onda contra a embarcação e começou aquela onda, aquelas águas a invadir a embarcação. E ele, o ungido, estava ali na frente e pedia socorro ao Senhor. E eu vi que o anjo do Senhor estava ali na embarcação e te ajudava”.

O grande crescimento improvável

“E quando chegou no meio da viagem daquele navio eu vi quando um daqueles anjos te tomava e aparecia uma embarcação muito maior e te colocava ali na direção daquela embarcação.”

A proteção do manto do Senhor

“E Eu o Deus vivo confundi aqueles homens e tu és acobertado pelo manto...”

Deus usa nossas mãos para trazer vida

“Eu darei vida pelas tuas mãos”

 

 

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A mão Deus ao escrever uma mensagem no boletim

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No conflito, o Presidente da Federação de Homens disse para ela que o boletim daquele domingo com a mensagem pastoral trazia a resposta para aquela situação de conflito.

 

Pode uma mensagem pastoral no boletim ser uma ação de Deus para resolver uma questão de conflito na igreja local entre duas pessoas?

Quando fui para o 3º ano na Faculdade de Teologia, em Rudge Ramos, SP, recebi minha primeira nomeação feita pelo bispo Alípio da Silva Lavoura para duas Igrejas: Itaberaba (cerca de 120 membros) e Vila Progresso (cerca de 60 membros), na grande São Paulo.

A Igreja Metodista de Itaberaba era uma igreja com ótima liderança. O presidente da Federação de Homens da 3ª Região era membro da Igreja local.

Depois de 1974, quando o templo foi construído, a Igreja passou a ser muito mais atuante: “Nesse período, as sociedades de Jovens e de Juvenis passaram a participar de forma intensiva das programações distritais e também da comunhão entre as igrejas evangélicas do bairro em cultos que eram promovidos no primeiro sábado de cada mês. Além disso, por iniciativa do Grupo Louvai‑O, realizaram-se acampamentos e retiros envolvendo a juventude de Itaberaba. Assim, a igreja tornou-se conhecida e passou a contar com a simpatia da comunidade, pela graça de Deus”.[3]

Havia cinco seminaristas sendo que a maioria estudava na Faculdade Batista, que tem ótimo corpo docente.

Depois de muitos anos, recebi um contato de um desses jovens que foi pastor na Igreja Presbiteriana. Estava jubilado. Ele dizia de uma foto que tiramos juntos naquela época.

A liderança e a juventude da Igreja Metodista de Itaberaba se relacionavam bastante com o Acampamento Palavra da Vida,[4] Jovens da Verdade e outros. Retiros, encontros, ministrações na igreja local eram realizados de uma forma maior pelos líderes da Palavra da Vida ou Jovens da Verdade.

São organizações que têm por objetivo alcançar os jovens com o Evangelho de Cristo e realizar discipulado.[5] Conheço alguns pastores e leigos metodistas que estudaram na Palavra da Vida.

O Boletim da Igreja de 31 de julho de 1977 relata;

“O que foi o III Acampamento do Grupo Jovem?

Quem poderá dizer? Só o Senhor sabe.

É certo que foi uma grande bênção, uma nova experiencia para cada um (....)”.

Depois o boletim fala do tema e dos palestrantes: “Reconhece-o em todos os teus caminhos” - Pv 3.6.

Mensageiros:

Haroldo Reimer [6]– Palavra da Vida

Sila Gonçalves – Evangelista

Silas Amaral – Jovens da Verdade”.

O fato é que havia uma identificação muito maior da juventude metodista com esses grupos e havia uma resistência à liderança metodista da Região por parte de alguns.

A conselheira dos Jovens era uma mulher consagrada e dedicada ao Senhor e também estudava na Faculdade Batista, que é uma Instituição de Ensino Teológico séria.

Tínhamos um relacionamento de respeito. Eu não tinha dificuldades com os seminaristas que também estudavam em outro Seminário. Eram dedicados ao Senhor.

Numa manhã de domingo, na Escola Dominical, houve um grande confronto entre a Conselheira de Jovens e o Presidente da Federação de Homens.

Eu não vi esse confronto.

Duas pessoas dedicadíssimas à Igreja, éticos e amáveis. Contudo, tinham visão diferente sobre o caminhar da Igreja.

No conflito, o Presidente da Federação de Homens disse para ela que o boletim daquele domingo com a mensagem pastoral trazia a resposta para aquela situação de conflito.

O fato é que uns dias depois fui procurado por essa jovem que disse que havia trancado a matricula na Faculdade Batista e que iria para a Faculdade de Teologia da Igreja Metodista. E foi, no ano seguinte.

O problema foi solucionado de tal maneira que o bispo Nelson Luiz Campos Leite me retirou dessa Igreja e me nomeou para outra Igreja maior, a Igreja Metodista de Jabaquara, mais no centro da cidade, onde tinha ocorrido um conflito de parte da juventude com o pastor local.

Uma juventude maravilhosa com um dos jovens com função na área geral da Igreja. Outros atuavam na área musical. Uma Igreja com muito talento. E foi um pastorado maravilhoso em Jabaquara.

Mas o que foi escrito naquele boletim que fez mudar uma situação difícil na Igreja Metodista de Itaberaba, que é hoje uma grande Igreja?

O boletim trouxe uma mensagem de quase uma página e meia sobre “Como cooperar com a unidade?

No final, a mensagem dizia:

“Creio que a nossa cooperação, como Igreja local, para a unidade da Igreja é através de impedimento de nova divisões.

Uma Igreja que conhece bastante as suas doutrinas, dificilmente se dividirá. O que haverá é um crescimento mútuo baseado nessas doutrinas.

Mas aqueles que não conhecem as nossas doutrinas, que frequentam à nossa Igreja, e só vivem estudando doutrina de outras Igrejas, estarão contribuindo para duas coisas:

1-  Vai viver sempre em conflito com a Igreja que participa e poderá cooperar para que haja divisões dentro desta Igreja, por trazer doutrinas diferentes a esta Igreja;

2-  Este viverá também sempre em insegurança, em conflito consigo mesmo por na sua mente haver o confronto de doutrinas opostas.

Obviamente, que não devemos deixar de conhecer outras doutrinas e nem deixar de estar em confraternização com os irmãos de outras denominações. Mas em primeiro lugar devemos conhecer o que é nosso.

Aliás, uma pergunta fica no ar:

Quem tem em sua casa livros wesleyanos e os tem lido? Quem faz a assinatura do Expositor Cristão, do No Cenáculo ou da Voz Missionária?”.

Foi essa a mensagem do boletim que trouxe mudanças na Igreja.

Nem sempre percebemos que Deus está nos usando para abençoar e solucionar problemas. Mas se Deus nos chamou, Ele abre portas e nos capacita.

A Igreja Metodista de Itaberaba tem se desenvolvido bastante dentro dos princípios wesleyanos de salvação integral. Tem um trabalho social muito bom e atua em missões: “Em outubro de 1994, durante o pastorado do rev. Daniel Rocha, a Igreja iniciou um novo trabalho missionário, desta vez na cidade de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, sob a liderança da irmã Domitila Ladeia Gomes”.[7]

A Igreja construiu um novo templo.

Não estamos sós na peleja. Deus está conosco desde o envio.

 


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Aprendendo a estender a mão

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Vivi e os outros leram a Bíblia e começaram a orar. Não me lembro qual foi minha participação. Provavelmente, orei. Mas lembro muito bem que, quando estava sendo feita a oração, eu estava de mãos para baixo e o maior líder da Igreja, Vivi, um homem muito simples, pegou minha mão e a estendeu em direção ao enfermo para que eu abençoasse ao irmão como os outros estavam fazendo

 

Situado no litoral fluminense, a cidade de Muriqui é um distrito do município de Mangaratiba, que fica perto de Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro.

Deixando a área acadêmica na Faculdade de Teologia, em Rudge Ramos, SP, fui nomeado para Itaguaí e Muriqui, em 1979.

Em Muriqui uma boa parte da igreja era composta de gente que trabalhava em casas de família ou como caseiros.

Uma boa parte dos membros de Itaguaí havia vindo do Espírito Santo motivado pela possibilidade de emprego com o desenvolvimento industrial de Itaguaí, a partir da década de setenta.[8]

A cidade de Itaguaí se tornou famosa pelo Porto de Itaguaí (antigo Sepetiba).[9]

Era minha primeira nomeação pastoral (1979-1980) na 1ª Região. Em São Paulo havia sido pastor nas igrejas de Itaberaba, Vila Progresso e depois no Jabaquara.

Toda semana estava nos cultos nas duas comunidades ministrando e visitando.

Os membros da Igreja de Muriqui viviam entre a montanha e o mar. Pessoas simples com uma fé prática de amar e servir ao Senhor.

Aprendi muito com a convivência com esse maravilhoso povo de Deus. Com o principal líder, Vivi, visitei famílias que estavam distantes. Andávamos pelas montanhas.

Precisamos ter muitos “Vivis” nas igrejas locais.

A casa pastoral era em Itaguaí. Um dia Vivi apareceu em casa com mais dois irmãos da Igreja de Muriqui.

Ele disse que estava me buscando para visitar um irmão da Igreja que estava internado no hospital, no centro do Rio de Janeiro.

Logo pegamos o ônibus e viajamos mais de uma hora. Foi outra caminhada até o hospital. No hospital conseguimos visitar o irmão.

Vivi e os outros leram a Bíblia e começaram a orar. Não me lembro qual foi minha participação. Provavelmente, orei. Mas lembro muito bem que, quando estava sendo feita a oração, eu estava de mãos para baixo e o maior líder da Igreja, Vivi, um homem muito simples, pegou minha mão e a estendeu em direção ao enfermo para que eu abençoasse ao irmão como os outros estavam fazendo.

Foi a primeira vez que orei estendendo a mão. Foi uma lição para mim vendo também tanto amor por um irmão doente e a autoridade de pegar minha mão para eu poder abençoar.

Homens santos de Deus.

Foi um aprendizado.

Era preciso passar primeiro por Muriqui...

Não estamos sós na peleja. Deus está conosco desde o envio.

 

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Livramento de assalto na Baixada Fluminense

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Quase chegando em Jardim Primavera, onde estava morando, vi que um homem foi para perto do motorista e se sentou ao seu lado olhando para os passageiros. Ele estava com uma mão dentro de uma bolsa.

Entendi que o ônibus seria assaltado.

 

Depois de Muriqui e Itaguaí, o bispo Paulo Ayres Mattos me convidou para um projeto especial na Baixada Fluminense como Superintendente Distrital (SD), pastor e coordenar um grupo que tinha uma psicóloga, uma médica, um engenheiro e pastores e pastoras.

Morava em Piabetá e as Igrejas que eu supervisionava como SD se estendiam por três municípios: Duque de Caxias, Magé e Nova Iguaçu.

Não tinha carro e não havia celular. Morava em Piabetá que ficava distante de Caxias uma hora de ônibus. Uma casa tão precária que no final tivemos que nos mudar para o bairro de Jardim Primavera. Na cidade de Piabetá só havia um telefone público. Não havia orelhão.

Mas visitava às igrejas utilizando os ônibus ou trens.

Um dia fui pregar num domingo à noite em Andorinhas, que pertencia ao município de Magé. Fui com a família, a esposa e duas filhas pequenas, Liliana e Luciana. A Luciana ainda era bebê.

Na viagem de volta, as duas crianças dormiram. Ocupei o banco logo na frente com uma das crianças no colo e a minha esposa ficou com a outra criança no colo no banco de trás.

Quase chegando em Jardim Primavera, onde estava morando, vi que um homem foi para perto do motorista e se sentou ao seu lado olhando para os passageiros. Ele estava com uma mão dentro de uma bolsa.

Entendi que o ônibus seria assaltado.

Faltava um ponto de ônibus para descermos. Tomei a decisão de descer um ponto antes e imediatamente. Foi o que fizemos e tivemos que andar mais longe ainda com as crianças no colo.

Dois dias depois fui pregar na Igreja de Saracuruna onde era pastor e conversei sobre o fato com um irmão, que era uma pessoa influente no bairro.

Ele disse que de fato houve um assalto num ônibus perto dali no domingo à noite. Havia um policial no ônibus que matou os três ladrões...

Foi um livramento de Deus.

Na verdade, tive ainda outros três livramentos em assalto dentro do ônibus. Nas três vezes, pedi ao ladrão que me deixasse algo e ele me atendeu. Numa vez, indo para São Paulo com dois outros pastores, o ladrão me deixou ficar com a Bíblia. Outra vez, indo para à Igreja, no Jardim Botânico, o ladrão não me tirou nada. Deixou-me descer. Por fim, indo para Piabetá, após o culto em Saracuruna, o ladrão me deixou com algum dinheiro para a passagem de trem que eu iria pegar logo ao descer do ônibus.

Não estamos sós na peleja. Deus está conosco desde o envio.

 

 

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O livro que foi escrito em um dia para abençoar

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Não tinha ainda computador, o que facilita em muito escrever. Tinha uma máquina de datilografia. Lembro que sentei cedo na cadeira e inspirado comecei a escrever. Só parei parar almoçar e, no final do dia o livro estava pronto

 

Saindo da Baixada Fluminense, fui ser pastor em Copacabana e SD do distrito, em 1983.

Uma comunidade tranquila, classe média, uma boa parte de aposentados. A Igreja cedia uma das alas para reuniões dos “Neuróticos Anônimos”, às segundas-feiras. Algumas vezes, fui participar da reunião. Aprendi muito com eles, especialmente porque reconheciam suas dificuldades.

Fui pastor ali durante um ano. Depois decidi ir fazer o mestrado em São Paulo.

Em Copacabana, morávamos num apartamento na Rua Rainha Elizabeth. Ao meu lado, morava em outro prédio, na mesma rua, o poeta Carlos Drummond de Andrade. Uma única vez tive o privilégio de vê-lo.

Inspirado pelo Espírito Santo e, quem sabe, motivado pelo poeta, escrevi um livro em um dia, que se tornou muito útil à Igreja Metodista.

Não tinha ainda computador, o que facilita em muito escrever. Tinha uma máquina de datilografia. Lembro que sentei cedo na cadeira e inspirado comecei a escrever. Só parei parar almoçar e, no final do dia o livro estava pronto.

O livro recebeu o título de “A Evangelização Libertadora de Jesus”.

Indo para São Paulo, tive um bom contato pessoal com o Presidente do Conselho Diretor da Imprensa Metodista, que era também o Coordenador do Mestrado, o qual eu fazia. Ele logo indicou o livro para publicação.

Acrescentei uma boa introdução ao livro do que estava aprendendo e pesquisando no Mestrado.

O livro foi publicado. Alguns anos depois, o livro foi utilizado no Seminário Metodista Cesar Dacorso Filho por um dos professores.

Passando mais alguns anos, um dia um professor da classe de adultos da Igreja Metodista de Vital Brazil me pediu para não faltar à aula do próximo domingo.

A surpresa é que a revista Em Marcha estava utilizando alguns capítulos do livro como lição da Escola Dominical. Algo que foi estudo em todas as igrejas metodistas do Brasil.

Também um líder jovem da Igreja foi a um encontro Nacional de Jovens e disse que nas pastas dos participantes, dentre outras coisas, havia esse meu livro de presente.

Nada é inútil quando se tem o coração para servir ao Reino de Deus com o talento ou dom que o Espírito Santo nos concede. O que plantamos para o Reino dará fruto.

Foi o que Jesus ensinou na parábola do grão de mostarda: “Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;
O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos” (
Mateus 13.31-32).

Não estamos sós na peleja. Deus está conosco desde o envio.

 

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Os sinais da mão de Deus em Teresópolis

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Um dia á noite, o que era raro, fui ao gabinete pastoral, no terceiro andar, para meditar. Deixei a janela do gabinete aberta.

Depois de um certo tempo, uma pomba branca, que é símbolo do Espírito Santo, veio e pousou na janela e ficou olhando para mim em silêncio

 

Em Teresópolis é onde está bem visível o pico do dedo de Deus. Mas muito mais do que um dedo, a mão de Deus pode ser visível também.

Um dia fui convidado pelo pastor Carlos Alberto Tavares Alves a me candidatar para ser pastor em Teresópolis.

Foi uma época que, na 1ª Região, os pastores e pastoras podiam ser convidados pelas igrejas locais para sem pastores. Uma norma aprovada pelo Concílio Regional.

Ele havia sido pastor na Igreja Metodista do Vale do Paraíso e iria assumir outra igreja. Não se estava achando outro pastor para a igreja local. Ele lembrou de mim e fez o convite.

Ora, eu estava fazendo o mestrado em São Paulo e tinha, pelo menos, mais um ano para estudar.

Mas pedi um sinal a Deus: se conseguisse terminar a dissertação de mestrado naquele ano e o MEC desse autorização para entregar a dissertação antes de completar dois anos, então eu iria. E tudo deu certo.

Assim fui ser pastor numa Igreja maravilhosa onde estava havendo um grande mover do Espírito Santo.

Mas havia um questionamento sincero em mim. Queria a confirmação de que o que estava acontecendo na Igreja local era mesmo uma ação do Espírito Santo.

Falei com Deus durante um tempo.

A casa pastoral era parte do templo. Ficava na parte de trás e meu gabinete pastoral era no terceiro andar. A casa era no segundo andar.

Queria ter a certeza de que o que estava acontecendo era mesmo do Espírito Santo.

Um dia á noite, o que era raro, fui ao gabinete pastoral, no terceiro andar, para meditar. Deixei a janela do gabinete aberta.

Depois de um certo tempo, uma pomba branca, que é símbolo do Espírito Santo, veio e pousou na janela e ficou olhando para mim em silêncio.

Fiquei ali olhando para aquela pomba em silencio e meditando. Depois de uns cinco minutos ela voou e foi embora.

Entendi, que era o sinal de Deus de que eu não deveria me preocupar.

Abri meu coração na Igreja e pude desfrutar do maravilhoso mover do Espírito Santo na Igreja.

Aprendi muito sobre os dons espirituais e sobre libertação.

Um outro grande sinal de Deus confirmando meu ministério em Teresópolis foi sobre o número de membros. Mas havia ainda uma certa insegurança no meu ministério pastoral, se eu estava no caminho certo. 

O pastor anterior ficou cinco anos na Igreja Metodista do Vale do Paraíso e recebeu 141 membros. Eu o substitui na Igreja.

Na última semana do meu pastorado em Teresópolis, fui  conferir quantos membros eu havia recebido em três anos de pastorado.

Para minha surpresa, foi o mesmo número de membros que o pastor anterior havia recebido: 141 membros.

Coincidência?

Para mim foi um sinal da aprovação de Deus do meu pastorado.

Não estamos sós na peleja. Deus está conosco desde o envio.

 

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Recebendo autoridade para enfrentar situações demoníacas

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Um dia, numa vigília no salão social da igreja, na hora de um pequeno intervalo, uma senhora da Casa de Oração, mulher simples, semi analfabeta, disse que queria orar por mim. Fomos para o templo. Ela falou em profecia e disse que Deus estava colocando um cajado em minha mão, o que significa autoridade espiritual.

 

Li, certa vez, a história de uma Igreja que tinha trevas no altar. A congregação estava sempre ungida, mas o altar, não. Isso foi testemunhado por pastores que visitavam a Igreja.

O pastor local, então, decidiu jejuar três dias orando no templo. Até que no terceiro dia ele viu um espirito em forma de macaco nas ferragens do altar. Ele deu ordens para o espírito ir embora, que saiu com muita má vontade.

O fato é que ele viu o espírito indo em direção à uma boate. Três dias depois, a boate pegou fogo e nunca mais houve trevas no altar.

A questão demoníaca não foi preocupação minha nos meus primeiros sete anos de ministério pastoral.

Contudo, quando fui para Teresópolis não pude fugir a essa realidade. A igreja local passava por um grande mover do Espírito e a manifestação demoníaca era algo constante na Igreja.

Um dia, no final do culto, aconteceu de uma pessoa ficar possessa e eu fui para a porta para cumprimentar as pessoas. Na verdade, estava receoso de enfrentar pela primeira vez aquela situação.

Quem ficou responsável por expulsar o demônio se mostrou fraco e nada conseguiu, a não ser passar vergonha.

Fui chamado, então, para resolver o problema. A pessoa estava caída diante do altar e logo me abaixei e isso em seu ouvido para o demônio sair, o que aconteceu imediatamente.

Foi uma surpresa para mim e me deu muita autoconfiança.

Um dia, numa vigília no salão social da igreja, na hora de um pequeno intervalo, uma senhora da Casa de Oração, mulher simples, semi analfabeta, disse que queria orar por mim. Fomos para o templo. Ela falou em profecia e disse que Deus estava colocando um cajado em minha mão, o que significa autoridade espiritual.

O fato é que desde então passei a  ter muita autoridade.

Quando fui nomeado para uma igreja com o templo por terminar, pude colocar em prática muito do que havia aprendido. A Igreja de Macaé tinha uma bela liderança, um templo enorme ainda por terminar, mas era dividida em quatro grupos, segundo logo me informou uma líder da Igreja.

O fato é que nos primeiros seis meses quase nada dava certo. Parecia uma Igreja amarrada.

Era comum expulsar demônios. Em um ano e meio, anotei num caderno mais de 240 casos de possessão.

Até que, no final de um culto, na quinta feira, uma pessoa da igreja ficou possessa. O culto estava em andamento. Deixei para o ministério de oração, que a levou para uma sala.

No final do culto fui cumprimentar às pessoas na porta e fui avisado de que aquela jovem continuava possessa.

Pensei que seria algo fácil, como sempre ocorria, mas depois de umas duas horas, estávamos cansados. Ela estava deitada no chão com algumas pessoas jovens ao redor.

Então, ela abriu os olhos vermelhos e disse algo que jamais esqueci e me arrepiei todo: “Eu estava em todos cantos da Igreja”. E disse que já tinha dominado os jovens. Depois afirmou: “Sei que você foi enviado para libertar esta Igreja. Agora sei que tenho que ir embora”.

A jovem foi liberta.

Você acredita que esse domínio das trevas na Igreja era mesmo verdade?

Bem, Jesus libertou uma pessoa possessa na sinagoga (Mc 1.21-27) e na hora de ministrar a Ceia do Senhor aos apóstolos o diabo entrou na vida de Judas (João 13.16-27).

O fato é que, após esse fato, e um mover do Espírito Santo começou a acontecer na Igreja com distribuição dos dons espirituais, cânticos espirituais e um grande crescimento.

Foi algo maravilhoso e surpreendente!

Em dois anos, recebemos 169 membros e começamos um culto de evangelização em outra cidade, na casa de uma pessoa, que havia sido liberta e nos convidou para pregar em sua casa. O Ministério de Evangelização liderou esse trabalho. Hoje é uma grande igreja Metodista.

No passado, houve ano em que a igreja não havia recebido nenhum membro.

A Igreja continuou crescendo com os pastores que vieram posteriormente e se tornou uma forte expressão do poder de Deus na igreja.

Não estamos sós na peleja. Deus está conosco desde o envio.

 

 

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Os anjos participam da peleja

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“O Senhor me mostrava o ungido dele dentro de uma embarcação e começou a levantar uma onda contra a embarcação e começou aquela onda, aquelas águas a invadir a embarcação. E ele, o ungido, estava ali na frente e pedia socorro ao Senhor. E eu vi que o anjo do Senhor estava ali na embarcação e te ajudava”.

 

Quando eu era pastor em Macaé fui apresentado a uma senhora da Assembleia de Deus que havia passado pela experiência de ter morrido durante 48 horas, com o óbito documentado, e ter passado pela ressurreição.

Ela testemunhou esse fato na Igreja Metodista Central de Macaé.

Quando fui ser pastor no Jardim Botânico, eu a convidei e ela deu esse testemunho num culto de domingo.

Algum tempo depois, recebi um convide da irmã para ministrar a Palavra numa vigília pentecostal na Ilha do Governador.

Era num dia de culto na Igreja.

Nunca sai para ministrar em outro lugar em dia de culto durante a Igreja, mas como recusar esse convite?

E assim, muito contrariado, fui no dia 12 de junho de 1992 a esse culto. Não tinha carro e nem celular. Não havia Uber. Fui de ônibus enfrentando todo aquele trânsito caótico do Rio de Janeiro.

Fui bem recebido na casa. Havia umas 20 pessoas, mas eram pessoas simples e ungidas com dons espirituais.

Fiquei impressionado e me senti bem pequeno.

Depois fui chamado para ministrar a Palavra. Lembro que ministrei sobre Missões. No meio da ministração, chegaram dois jovens, que não me conheciam, pois não estiveram no início quando fui apresentado.

Quando terminei a ministração, um dos dois jovens começou a profetizar.

Ele teve uma visão e profetizou sobre lutas nas Igrejas (embarcação) que eu pastoreava e livramentos que eu teria do Senhor:

“O Senhor me mostrava o ungido dele dentro de uma embarcação e começou a levantar uma onda contra a embarcação e começou aquela onda, aquelas águas a invadir a embarcação. E ele, o ungido, estava ali na frente e pedia socorro ao Senhor. E eu vi que o anjo do Senhor estava ali na embarcação e te ajudava. Eram bem poucos para te ajudar. Era um número reduzido. O Senhor dizia assim: “Diga para ele que ele não está só. Eu estou com ele na peleja desde o envio”. E vi descer muitos anjos. Eram muitos anjos que desciam para ajudar. E, quando eles desciam, eu vi quando aquelas ondas começaram a se aquietar e baixar às águas. E Deus... que continue essa Obra.

E quando chegou no meio da viagem daquele navio eu vi quando um daqueles anjos te tomava e aparecia uma embarcação muito maior e te colocava ali na direção daquela embarcação. E disse o Senhor: “Diga para ele que em breve vou colocar em suas mãos um trabalho muito maior que vai exigir mais tempo dele ainda na minha Obra...muito mais vou colocar na mão dele”.

E depois me mostrava uma mesa. Uma mesa muito grande. Eram pastores, muitas pessoas de cargos na igreja ali sentados ouviam dele naquela mesa. Mas haviam dois que estavam com o espírito de traição contra ti para lhe trair. Armaram tudo...para te apunhalar. Ele (o Senhor) diz assim nesta noite: E Eu o Deus vivo confundi aqueles homens e tu és acobertado pelo manto...”. E eu vi aquele manto te acobertando. Grande é o escape! Aleluia!

E vi um varão descendo do céu com vestimenta de guerreiro. Um general muito valente. Entrou no escritório. Abriu a segunda gaveta de um arquivo e pegava um envelope pardo e te entregou em tua mão. “Diga que, Eu, o Senhor faço aumentar tudo...abro portas e faço movimentos”...Como Moisés...conduz o meu Povo...E digo para ti: conduza o meu Povo, Oh! ungido! Porque Eu, o Senhor serei contigo...E digo para ti: não te faltará a minha unção durante a caminhada neste deserto. E digo para ti assim: preparas as tuas malas porque eu te levarei a um país da Europa. Não está muito longe. Eu te levarei. Será uma Obra muito grande. Tu ficarás por 15 dias neste país. Te usarei na Palavra e levantarei um povo caído. Eu sou o Senhor. Te escolhi para te fazer forte. Ungi para profeta desde o ventre da genitora.  

Oh! Escolhido! Tu sabes disto que Eu te livrei da morte. Te dei escape. Te dei vida porque tinha essa Obra contigo, Oh! meu ungido. E saiba tu: te dei uma espada. Não leve a espada à bainha, não! Movimente com ela! Porque, às vezes, tu tens te intimidado: “Senhor, como eu posso? “Mas digo assim: “Eu Sou o Senhor que te dá força e movimento com a tua vida. E digo assim: “alguém abriu uma sepultura e trabalhava na feitiçaria e levou o teu nome à beira do mar e disse: matamos, destruímos aquela família, mas Eu fecho a sepultura e declaro a tua vitória e declaro que está desfeito o trabalho de feitiçaria. Ninguém tocará em ti porque eu Sou o Teu Deus”. E digo assim: “fiques bem atento. Alguém quer se aproximar de ti para um negócio material, para uma sociedade...um convite muito grande. Mas digo: não vá porque este homem quer te enganar, mas tu não serás enganado porque tu és o meu ungido. E não ficarás confundido com este negócio.

Na tua mão eu deixo agora este...(“rabuque”-línguas). Digo assim: “fiques atento porque em breve chegaremos a cidade dos Estados Unidos. E lá Eu, o Senhor, deixarei o barco. Aguardas tu porque já tenho te falado sobre essa viagem e sobre esse movimento.

E a tua saúde eu estou te dando um renovo no teu sangue. Toco na tua respiração, toco Eu nos teus rins, na tua coluna e toco Eu na tua espinha dorsal e sinta no teu coração o movimento do meu Espírito. Sou Eu o Teu Senhor, Sou a força. E digo assim: da folha da árvore da vida Eu tiro para ti...E faço movimento no teu sangue, nos teus nervos. Sou o Médico por excelência. E digo assim: está fechada a sepultura. Eu abrirei uma fonte e farei uma Obra de Pentecostes, Obra de poder, Uma Obra de poder, uma Obra tremenda. Vou fazer contigo, homem! Te prepara porque as tuas mãos tocarão no canceroso e serão curados; tocarão nos que estão mortos, sem vida espiritual e Eu darei vida pelas tuas mãos. Preparas as tuas mãos porque tu vais levantar as mãos, sem ira, sem contenda e eu abençoarei como abençoava as de Moisés no deserto. Farei milagre! A minha Palavra é esta. E a minha paz e a minha graça repouse sobre a tua vida”.

Importante lembrar que no livro de Atos dos Apóstolos há o registro do profeta Ágabo revelando sobre lutas e sofrimentos que Paulo passaria: “E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo;
E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios” (
Atos 21.10-11).

Acredito que esta profecia começou a se cumprir em 1995  (começou a levantar uma onda contra a embarcação).

Depois em 1996-1997 (embarcação muito maior) e em 1998-2000, numa outra nomeação.

Quanto à Europa, em 2013, estivemos 15 dias na Europa ministrando na Igreja Metodista em Salerno, na Itália, e em algumas casas.

Em Portugal, ministramos durante 10 dias no Seminário “Vinho novo em Odres velhos” e em duas congregações da Igreja Metodista Wesleyana.

 

 

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O grande crescimento improvável

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“E quando chegou no meio da viagem daquele navio eu vi quando um daqueles anjos te tomava e aparecia uma embarcação muito maior e te colocava ali na direção daquela embarcação.”

 

Depois de cinco anos, fui nomeado para a Igreja Metodista Central de Niterói, hoje Catedral.

Eu havia ganho a votação na igreja do Jardim Botânico, mas senti que era hora de mudar, por isso, a profecia diz “no meio da viagem”: “E quando chegou no meio da viagem daquele navio eu vi quando um daqueles anjos te tomava e aparecia uma embarcação muito maior e te colocava ali na direção daquela embarcação.”

Pela profecia, vemos que foi plano de Deus ir para outra Igreja. A Igreja Central de Niterói era muito maior.

Era uma Igreja de referência no metodismo. Dois grandes pastores estiveram pastoreando ali. O pastor anterior ficou 14 anos. Era uma Igreja onde havia um mover do Espírito muito grande.

Tinha grande liderança.

Havia um culto de libertação às segundas-feiras que dava sempre cerca de 300 pessoas, às 15 horas.

Havia um forte grupo na Igreja  que ministrava às segundas-feiras. Seu líder era muito dedicado à obra do Senhor, que depois se tornou um dos pastores.

Com a saída dos dois pastores, diversos membros se afastaram antes de eu chegar.

Parecia que eu teria um pastorado de problemas e fracasso.

Uma pessoa de fora da Igreja profetizou pessoalmente que eu teria dificuldades no início, mas depois seria aceito e vitorioso. E foi o que aconteceu.

Meu ministério foi simples. Foram pregações, visitações, atendimento no gabinete e cura interior.

Um dia, um evangelista ungido da Igreja disse: “As pessoas estão voltando”. Eu não sabia que muitos haviam se afastado.

E a Igreja começou a crescer. Passamos a receber como membros de 15 a 25 pessoas por mês. Ficavam cerca de 80 pessoas em pé nos cultos.

Havia um Centro de Formação Teológica na Igreja no qual o pastor era o diretor. Pedi, então, ao bispo para nomear cinco alunos e alunas que estavam se formando. E foi o que aconteceu. Todos se tornaram pastores.

O pastor Amir Siqueira, homem de Deus e grande amigo, era o pastor coadjuvante.

No final de dois anos, decidimos abrir duas congregações alugando dois colégios, um no bairro de Icaraí, no qual o bispo Paulo Lockmann esteve presente na inauguração, e a outra no bairro Engenhoca.

Em um ano se tornaram Igrejas aprovadas no Concílio Regional. A Igreja em Icaraí começou com cerca de 70 membros e Engenhoca com 400. 

No final de dois anos, recebemos 627 membros na Igreja Metodista Central de Niterói.

Indicado pelo bispo Nelson Campos Leite, fui, então, nomeado para a área geral da Igreja como Editor Nacional da Igreja Metodista. Fui editor do No Cenáculo e Expositor Cristão.

Não estamos sós na peleja. Deus está conosco desde o envio.

 

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A proteção do manto do Senhor

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“E Eu o Deus vivo confundi aqueles homens e tu és acobertado pelo manto...”.

 

Na área geral da Igreja, como Editor Nacional, e no Centro Universitário Bennett, como Coordenador da Faculdade de Teologia, tivemos resultados maravilhosos servindo ao Senhor ao lado de homens e mulheres de Deus.

Houve lutas naturais e outras situações, certamente que nem chegamos a conhecer.

A profecia lembra, contudo, sobre livramentos possivelmente  nesse tempo:

“E depois me mostrava uma mesa. Uma mesa muito grande. Eram pastores, muitas pessoas de cargos na igreja ali sentados ouviam dele naquela mesa. Mas haviam dois que estavam com o espírito de traição contra ti para lhe trair. Armaram tudo...para te apunhalar. Ele (o Senhor) diz assim nesta noite: E Eu o Deus vivo confundi aqueles homens e tu és acobertado pelo manto...”. E eu vi aquele manto te acobertando. Grande é o escape! Aleluia!”

Eu não vi, mas o Senhor viu e agiu.

Na área regional e geral, contamos sempre com o apoio e carinho de tantas pessoas.

O que não vimos, Deus fez por nós e pela Sua Igreja.

Toda gratidão e glória sejam dadas ao Senhor!

Não estamos sós na peleja. Deus está conosco desde o envio. 

 


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Deus usa nossas mãos para trazer vida

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“Eu darei vida pelas tuas mãos”

 

Acredito que esta parte da profecia, a seguir, pode ter acontecido em Casimiro de Abreu, onde pastoreamos durante nove anos e realizamos mais de cinco mil ministrações de Cura Interior. A profecia disse: “tocarão nos que estão mortos, sem vida espiritual e Eu darei vida pelas tuas mãos.”

A profecia fala sobre toque de mãos e dar vida espiritual, o que acontecia nas ministrações de Cura Interior realizadas no gabinete pastoral e, muitas vezes, em nossa própria casa pastoral.

A profecia disse:

“Eu abrirei uma fonte e farei uma Obra de Pentecostes, Obra de poder, Uma Obra de poder, uma Obra tremenda. Vou fazer contigo, homem! Te prepara porque as tuas mãos tocarão no canceroso e serão curados; tocarão nos que estão mortos, sem vida espiritual e Eu darei vida pelas tuas mãos. Preparas as tuas mãos porque tu vais levantar as mãos, sem ira, sem contenda e eu abençoarei como abençoava as de Moisés no deserto. Farei milagre! A minha Palavra é esta. E a minha paz e a minha graça repouse sobre a tua vida”.

E foi um ministério reconhecido de amor. A profecia disse: “tu vais levantar as mãos, sem ira, sem contenda e eu abençoarei como abençoava as de Moisés no deserto”.

Só mesmo uma obra de Pentecostes pôde nos dar todo amor, toda força, toda unção e a sabedoria para uma obra tão grande, que foi realizada na vida das pessoas.

A Câmara de Vereadores da cidade nos deu uma “Moção de Gratidão” pelo trabalho realizado. Foi um reconhecimento da cidade.

Não estamos sós na peleja. Deus está conosco desse o envio.

Quanto ao restante da profecia, está nas mãos de Deus...

 

 

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[1] https://www.instagram.com/p/DKpj3ZpRKUr/

[2] Essa profecia só foi possível ter em detalhes porque alguém havia gravado na vigília e eu consegui a fita.

[3] https://metodistaitaberaba.com.br/quem-somos/metodismo-em-itaberaba/

[4] “Fundada em Nova York a ORGANIZAÇÃO PALAVRA DA VIDA “Word of Life” chegou ao Brasil em 1957 com os missionários Ary Bollback e Haroldo Reimer e o sonho de alcançar a juventude brasileira com o evangelho de Cristo”. https://palavradavida.org.br/quem-somos. “A Organização Palavra da Vida é uma missão que tem como objetivo principal o evangelismo, discipulado e preparo de jovens em sua caminhada cristã bem como o apoio às famílias e igrejas”. https://palavradavida.org.br

[5] “Um pouco da história Jovens da Verdade nasceu em março de 1968 no colégio J.M.C. em Jandira, S.P. dois jovens Jasiel e Josafá, e mais alguns estudantes formaram um grupo musical que visitava as igrejas, cantando, testemunhando e pregando, desafiando jovens para um compromisso maior com Jesus. A Missão Jovens da Verdade tem o objetivo de evangelizar jovem, edificá-los e treiná-los para que se multipliquem, engajados na tarefa de estender o Reino de Deus no Brasil e no mundo.”. https://www.jovensdaverdade.com.br/contato/quem_somos

[6] Nascido nos EUA foi missionário entre os índios do Mato Grosso e fundador da Palavra da Vida. Faleceu dia 19/03/2020, aos 93 anos. https://www.ultimato.com.br/conteudo/morre-harold-reimer-fundador-da-palavra-da-vid…

[7] https://metodistaitaberaba.com.br/quem-somos/metodismo-em-itaberaba/

[8] “Salienta-se que o município permaneceu sem maior expressão econômica até quatro décadas atrás. A abertura da rodovia Rio- Santos mudou o cenário, facilitando o deslocamento entre diversos municípios próximos, fato que proporcionou um impulso ao processo de industrialização a partir da década de 70, preponderantemente incentivados a partir de um esforço estatal visando criação de infraestruturas de transporte. A partir destes processos, houve a instalação do Porto de Sepetiba, o que possibilitou com que Itaguaí ingressasse no circuito econômico do estado” .https://journals.openedition.org/espacoeconomia/16677.

[9]  “Porto de Itaguaí o tornam um dos principais pólos de exportação de minério do país. O Porto destaca-se também pelos sucessivos incrementos registrados na movimentação de contêineres, demonstrando que o mesmo desfruta de notórias condições para assumir o papel de grande canal de escoamento da economia brasileira e principal porto concentrador de cargas do Mercosul”. itaguai.portosrio.gov.br.

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