O metodismo nos países do Báltico

 

 O trabalho missionário, desenvolvimento, perseguição e o renascimento

 

Odilon Massolar Chaves

 

 

 

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Livros publicados pelo autor: 657

Livretos: 3

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Filho do rev. Adherico Ribeiro Chaves e Roza Massolar Chaves. Casado com RoseMary Braga da Costa. Tem duas filhas: Liliana e Luciana.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista Expositor Cristão por duas vezes, editor do No Cenáculo, professor e Coordenador de Curso de Teologia.

É escritor e poeta. Tem um canal no Youtube. Publica diariamente no Facebook vídeos para edificação.

Rio de Janeiro – Brasil

 

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Índice

 

 

·       Introdução

·       Destaques dos capítulos do livro

·       O contexto em que o metodismo está no Báltico

·       Metodismo na Lituânia

·       Pastor e tradutor da Bíblia em lituano

·       Metodismo na Estônia

·       O mártir da Estônia que pregava em diversas línguas

·       Metodismo na Letônia

·       O renascimento na Lituânia e Letônia

 

 

 

 

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                        Introdução

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“O metodismo nos países do Báltico” é um livro de 25 páginas que trata dos três países do bàltico - Estônia, Lituânia e Letônia.

História de dedicação dos primeiros missionários, perseguição dos russos, prisão, destruição e confisco dos templos e renascimento a partir de 1991 quando desmoronou a União Soviética.

Alguins personagens são destaques na história e publicamos: Rev. Konstantinas "Kostas" Burbulys e Martin Prikask.

Em 2023, o metodismo na Estônia em quase toda sua totalidade deixou a Igreja Metodista Unida e organizou a Igreja Metodista Global.

Apesar de toda dedicação e investimento, segundo a estatística de 2019, o metodismo na Lituânia e Letônia teve um decréscimo.

Países e Igrejas que renasceram.

Apesar das dificuldades, o metodismo procura realizar a Missão e busca o crescimento através do desenvolvimento de liderança; discipulado; pastoral com os jovens, etc.

 

 O Autor

 

 

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Destaques dos capítulos do livro

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O contexto em que o metodismo está no Báltico

Somente em 1991, com o colapso da União Soviética, os três países restauram a sua independência 46 anos depois”.

Os três países ingressaram na União Europeia em 1º de maio de 2004.

Metodismo na Lituânia

Em 1911, foi construída a primeira Igreja Metodista em Kaunas.

A primeira congregação de língua lituana foi criada em 1923. Na Conferência Báltica e eslava de 1939, o metodismo lituano incluiu sete congregações ativas

Pastor e tradutor da Bíblia em lituano

Ele foi perseguido na Lituania e  esteve no campo de concentração, mas sobreviveu ao regime soviético.

Ele deixou de ser deportado para a Sibéria quando os soviéticos ocuparam a Lituânia em 1939. Também por causa de suas habilidades de ensino, ele foi poupado pelos nazistas em 1941.

Metodismo na Estônia

A primeira congregação foi fundada em 1910, e dois anos depois a primeira igreja foi construída em Kuressaare. Vinte congregações metodistas foram fundadas na Estônia antes da Segunda Guerra Mundial

O mártir da Estônia que pregava em diversas línguas

Com a 2ª Guerra Mundial, as Igrejas sofreram muito com os comunistas e praticamente desapareceram.

Em 1941, passou a haver deportação em massa para a Sibéria, e três pastores metodistas foram presos, inclusive Martin Prikask

Metodismo na Letônia 

O Metodismo Alemão começou a trabalhar em Riga com a nomeação de George R. Durdis em 1910. Isso levou ao estabelecimento da primeira igreja metodista em Riga em 1912 

O renascimento na Lituânia e Letônia 

A Igreja Metodista Unida de Letônia foi reaberta em 1991 e da Lituânia  em 1995. Numa das estatísticas, havia 13 igrejas organizadas na Letónia e 11 na Lituânia.

 

 

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O contexto em que o metodismo está no Báltico

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Somente em 1991, com o colapso da União Soviética, os três países restauram a sua independência 46 anos depois”.

Os três países ingressaram na União Europeia em 1º de maio de 2004.

 

 

“A região do Báltico, que inclui Estônia, Letônia e Lituânia, tem uma população total de aproximadamente 6,8 milhões de habitantes. Essa população reside em uma área de cerca de 175 mil quilômetros quadrados”. [1]

Em média, “o gelo cobre 170.000 quilômetros quadrados do Mar Báltico, o que representa 40% da área do Mar Báltico”.[2]

No verão, a temperatura varia entre 15 e 25 graus, mas no inverno pode cair para abaixo de 0 graus.

“A temperatura média no Báltico Oriental é de -6°C em janeiro e cerca de 17°C em julho”.[3]

O que são os povos bálticos?

Bálticos ou baltos são definidos “como falantes de uma das línguas bálticas, um ramo da família de línguas indo-europeias, são os descendentes de um grupo de tribos indo-europeias que colonizou a região entre o baixo Vístula, o alto Duina Ocidental e o rio Dnieper no litoral sudeste do mar Báltico”.[4]

Conquistados pelo Império russo, “os estados bálticos permaneceram parte integrante do Império Russo até 1918 quando ocorreu a revolução russa e, aproveitando-se da debilidade do novo regime comunista, a República da Lituânia, Letônia e Estônia declaram-se estados independentes da influência russa e comunista. A soberania durou entre 1918 e 1940, ano no qual foram reanexados, desta vez pela União Soviética como parte do acordo com a Alemanha Nazista, seguido por um período de ocupação alemã entre 1941 e 1944-1945 (RSS da LituâniaRSS da Letônia e RSS da Estônia). Somente em 1991, com o colapso da União Soviética, os três países restauram a sua independência 46 anos depois”.[5]

Os três países ingressaram na União Europeia em 1º de maio de 2004.

E sobre a religião?

“A região do Báltico apresenta uma diversidade religiosa, com forte influência do cristianismo, mas também com raízes em práticas religiosas pré-cristãs e movimentos neopagãos. O cristianismo, dividido entre catolicismo e luteranismo, e a ortodoxia oriental são as principais denominações, com a Igreja Católica predominante na Lituânia e a Igreja Luterana na Estônia”. [6]

 

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Metodismo na Lituânia

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Em 1911, foi construída a primeira Igreja Metodista em Kaunas.

A primeira congregação de língua lituana foi criada em 1923. Na Conferência Báltica e eslava de 1939, o metodismo lituano incluiu sete congregações ativas

 

A população da Lituânia é de cerca de 2,872 milhões, em dados de 2023.[7]

O estabelecimento da Igreja Metodista na Lituânia foi um trabalho missionário do  metodismo alemão. Em 1905 o primeiro pastor metodista foi nomeado para Kaunas pela Conferência da Alemanha noroeste.

Em 1911, foi construída a primeira Igreja Metodista em Kaunas.[8]

“A primeira congregação de língua lituana foi criada em 1923. Na Conferência Báltica e eslava de 1939, o metodismo lituano incluiu sete congregações ativas”. [9]

“A ocupação soviética após a Segunda Guerra Mundial foi um desastre para o metodismo na Lituânia. Pastores foram perseguidos e prédios de igrejas confiscados. Quando a Lituânia recuperou a independência em 1991, o metodismo na Lituânia foi ressuscitado e, finalmente, a Igreja Metodista Unida na Lituânia foi formalmente estabelecida em 1996. Hoje, a Lituânia é uma conferência distrital dentro da Conferência Anual da Estônia”.[10]

Houve muitos mártires com a ocupação soviética após a Segunda Guerra Mundial. O pastor metodista Rudolfs Goldsmith foi encontrado em uma rua de Riga com um crânio quebrado. “Pequenos grupos de metodistas foram forçados a entrar em igrejas não metodistas, onde logo perderam sua identidade metodista. Os edifícios foram assumidos pelas autoridades e utilizados como centros desportivos, fábricas e armazéns. Alguns dos edifícios foram doados a denominações maiores, cujos edifícios foram destruídos durante a guerra.” [11]

O Rev. Konstantinas "Kostas" Burbulys foi um pastor metodista perseguido na Lituania e  esteve no campo de concentração, mas sobreviveu ao regime soviético.

Ele foi pastor  durante seis meses em Taurage, Lituânia, antes de assumir dois pontos em Siauliai e Birzai viajando muitos quilômetros entre as duas cidades de bicicleta.”[12]

O pastor deixou de ser deportado para a Sibéria quando os soviéticos ocuparam a Lituânia em 1939. Também por causa de suas habilidades de ensino, ele foi poupado pelos nazistas em 1941.

Mas em 1944, tropas  soviéticas empurraram os alemães para fora da Lituânia, Konstantinas "Kostas" Burbulys “foi forçado a acompanhá-los  e cavar trincheiras como trabalho escravo para as tropas da linha de frente. Depois de se tornar doente, ele foi liberado e foi morar com um amigo em uma cidade ao sul de Berlim e depois para um campo de refugiados, onde trabalhou como pastor até a guerra terminou”. [13]

Quando a Lituânia recuperou a independência em 1991, o metodismo na Lituânia foi ressuscitado.[14]

Metodismo ressurgiu na Lituânia após 50 anos 

Em novembro de 1994, dois membros da Comissão Geral da Câmara dos Ministérios Globais, acompanhado do Rev. Arthur Leifert - um lituano - dirigiram - se em missão procurando vestígios do metodismo na Lituânia. 

Eles visitaram oito cidades, localizando três antigos personagens metodista, e encontrou dois edifícios da Igreja Metodista (em Kaunas e Pilviskiai). A equipe reuniu-se com os três sobreviventes metodistas, um dos quais disse que tinha apenas como vinculo com seu passado o hinário metodista lituano publicado em 1923. 

Após os resultados da missão, fez-se uma consulta entre os Ministérios Globais e o Bispo Vaxby da Conferência Norte da Europa Central, decidiu-se lançar uma iniciativa para renovar o metodismo na Lituânia. 

 O primeiro culto metodista foi realizado dia 30 de agosto de 1995, em Kaunas. Há mais de cinquenta anos, havia sido negado aos metodistas lituanos a sua existência e locais de culto religioso como um corpo. Um novo dia começou. 

Nove congregações foram iniciadas: Kaunas Sanciai (1995), Siauliai (1996), Taurage (1996), Pilviskiai (1996), Birzai (1997), Kybartai (1998), Kaunas Eiguliai (1999), Vilnius (2000), Kazla Ruda (2000). 

A Igreja Lituania  fez, em 2006, planos para construir novas igrejas em Birzai, Taurage e Kybartai, e para ampliar o seu edifício em Siauliai Property.[15]

Igreja Metodista da Lituânia retomou suas atividades em 1995.

Em 2001, houve reconhecimento do Estado para a Igreja Metodista Unida. Foi reconhecido que a Igreja metodista Unida da Lituânia tem o “ensino em conformidade com as leis da República da Lituânia e da moralidade. "[16]

Áreas de foco da Igreja Metodista na Lituânia

  • Desenvolvimento de liderança
  • Discipulado
  • Pastoral com os jovens

Desenvolvimento mais recente

  • Treinamento de pregadores leigos
  • Ministério de acampamento em nível local e nacional
  • Desenvolvimento de ministérios diaconais nas igrejas locais
  • Evangelismo único nas igrejas locais
  • Networking nacional e internacional

Estatísticas 2019

  • Membros batizados: 122
  • Membros confessantes: 449
  • Pastores e diáconos: 4
  • Tendência: desenvolvimento: [17].[18]

 

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Pastor e tradutor da Bíblia em lituano

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Ele foi perseguido na Lituania e  esteve no campo de concentração, mas sobreviveu ao regime soviético.

Ele deixou de ser deportado para a Sibéria quando os soviéticos ocuparam a Lituânia em 1939. Também por causa de suas habilidades de ensino, ele foi poupado pelos nazistas em 1941.

 

O Rev. Konstantinas "Kostas" Burbulys  (1903-2002) “nasceu em uma família de camponeses pobres. Em sua juventude, ele morou em Biržai, estudou no ginásio de Biržai e frequentou diligentemente os serviços da Igreja Reformada. Ele serviu nas Forças Armadas da Lituânia”.[19]

“Em 1927, a conferência anual das igrejas metodistas do Báltico foi realizada em Pilviškiai. Aqui K. Burbulis foi oferecido para estudar em seu seminário”. [20]

"Kostas"  “frequentou o seminário na Alemanha e na Letônia e tornou-se pastor metodista na Letônia em 1932. Passou seis meses como pastor em Taurage, Lituânia, e depois em Siauliai e Birzai, no norte do país. [21]

Viajava “muitos quilômetros entre as duas cidades de bicicleta.”[22]

Ele foi perseguido na Lituania e  esteve no campo de concentração, mas sobreviveu ao regime soviético. 

Ele deixou de ser deportado para a Sibéria quando os soviéticos ocuparam a Lituânia em 1939. Também por causa de suas habilidades de ensino, ele foi poupado pelos nazistas em 1941. 

Mas em 1944, tropas  soviéticas empurraram os alemães para fora da Lituânia, Konstantinas "Kostas" Burbulys “foi forçado a acompanhá-los  e cavar trincheiras como trabalho escravo para as tropas da linha de frente. Depois de se tornar doente, ele foi liberado e foi morar com um amigo em uma cidade ao sul de Berlim e depois para um campo de refugiados, onde trabalhou como pastor até a guerra terminou”.[23]

“Um representante das Sociedades Bíblicas Unidas, que lhe viera da Inglaterra, convidou-o a participar da Comissão para a Tradução da Bíblia para o lituano, na qual o Padre K. Burbulys estava ativamente envolvido. Em 1954, o jornal cristão interdenominacional  ‘Evangelijos šviesa’ foi publicado. Algirdas Jurėnas foi nomeado editor do jornal. Mais tarde, a publicação deste jornal foi assumida por K. Burbulys e continuou até 1993. [24]

Ele publicou o único comentário bíblico em lituano, uma obra em vários volumes. [25]

“Em 1978, K. Burbulys decidiu empreender a preparação do texto do Antigo Testamento (sancionado pelo rei Jaime) em lituano”. [26]

Ele se mudou para os EUA.

“Burbulys e sua família acabaram se estabelecendo em uma comunidade lituana na região de Chicago, onde continuou a trabalhar como pastor em igrejas não denominacionais sem remuneração e trabalhou em tempo integral em uma padaria antes de se aposentar em 1968”. [27]

“Após a dissolução da União Soviética, Burbulys recuperou a casa que possuía em Siauliai e a doou à igreja depois que o Conselho de Ministérios Globais retomou o trabalho na Lituânia”. [28]

“O primeiro manuscrito bíblico traduzido por K. Burbulis chegou à Lituânia em 1985.” [29]

Faleceu em 28 de janeiro de 2002, aos 98 anos.

“Seu trabalho na igreja e na tradução de textos religiosos desempenha um papel importante na comunidade religiosa lituana”.[30]

 

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Metodismo na Estônia

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A primeira congregação foi fundada em 1910, e dois anos depois a primeira igreja foi construída em Kuressaare. Vinte congregações metodistas foram fundadas na Estônia antes da Segunda Guerra Mundial

 

A população da Estônia é de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes.[31]

O metodismo chegou na Estônia em 1907. George A. Simons, um americano de ascendência alemã foi nomeado o superintendente da Igreja Metodista na Finlândia e Rússia pelo bispo William Burt.

“A primeira congregação foi fundada em 1910, e dois anos depois a primeira igreja foi construída em Kuressaare. Vinte congregações metodistas foram fundadas na Estônia antes da Segunda Guerra Mundial”.[32]

O primeiro missionário na Estônia foi Vassili Täht, um colportor da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira em São Petersburgo.

“Em 9 de junho de 1907, Vassili conheceu seu amigo Karl Kuum, um irmão na Igreja Morávia,na ilha de Saaremaa. Eles começaram a proclamar o Evangelho juntos. Esta data é considerada o início das atividades da Igreja Metodista na Estônia”.[33]

Em 2007, o metodismo tinha na Estônia 24 congregações e 1.731 membros.

Em 13 de agosto de 1910, sob a liderança de Prikas, o registro oficial da congregação metodista foi alcançado em Kuressaare. Em 28 de outubro de 1912, uma igreja metodista foi consagrada nos arredores da cidade, que ainda hoje está em uso após reconstruções posteriores”. [34]

A expansão do metodismo para várias regiões da Estônia começou em 1918.

“Em 1º de janeiro de 1940, a Igreja Metodista na Estônia constituía 1.836 membros em 14 congregações”.[35]

De acordo com o censo de 2011, havia 1.098 metodistas na Estônia. De acordo com as estatísticas do Conselho de Igrejas da Estônia, com base nos números apresentados pelas igrejas membros, havia 1.642 metodistas em 2012, servidos por 33 pastores e 1 diácono.”[36]

O Evangelismo Metodista Mundial foi instrumental, sob a liderança de Eddie Fox, “no estabelecimento do Seminário Teológico Metodista Báltico na Estônia e na implantação de novas igrejas na Europa Oriental e no Báltico, bem como na busca de apoio para as igrejas existentes.”[37]

Igreja Metodista Global da Estônia

“Em 2022, a igreja da Estônia iniciou o processo de separação da Igreja Metodista Unida, depois que 96% dos delegados em sua conferência anual apoiaram essa decisão. A principal razão para isso foi a tendência crescente entre os bispos da IMU de ignorar os ensinamentos da igreja sobre homossexualidade e casamentos entre pessoas do mesmo sexo que não eram aceitáveis para as congregações metodistas da Estônia”. [38]

Em 2023, a Igreja Metodista Unida da Estônia passou a ser Igreja Metodista Global.

“Até 1º de julho de 2023, quando cortou seus laços com a Igreja Metodista Unida, pertencia regionalmente à Conferência Central do Norte da Europa e Eurásia da Igreja Metodista Unida e à Área Episcopal Nórdica e Báltica da Igreja Metodista Unida. Em nível mundial, é membro do Conselho Metodista Mundial.

Atualmente tem 26 congregações.  Opera um seminário teológico em Tallinn e vários outros ministérios. Sua publicação oficial é a revista Koduteel

 

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O mártir da Estônia que pregava em diversas línguas

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Com a 2ª Guerra Mundial, as Igrejas sofreram muito com os comunistas e praticamente desapareceram.

Em 1941, passou a haver deportação em massa para a Sibéria, e três pastores metodistas foram presos, inclusive Martin Prikask

 

Martin Prikask (1877-1942) recebeu uma boa educação na Estônia. [39]

Serviu o exército russo e, em 1903, foi graduado.

O metodismo chegou à Estônia em 1907. Martin foi um dos primeiros a se converter. Era comerciante e se tornou pregador local (1909).

Estudou na faculdade para ser pastor e se formou em 1912. Ele era um bom comunicador, um pregador carismático e foi capaz de pregar em estoniano, russo, alemão e inglês.

 Em 1906, ele se casou com Eliise Abi e não tiveram filhos. [40]

Em 1921, Martin foi eleito membro vitalício da Cruz Vermelha da Estônia e fez parte do Banco da Estônia.

Foi editor responsável desde 1919 de uma revista sobre a família cristã. Foi editor-chefe da revista Novo Conselheiro Cristão (1928-1940). Com a 2ª Guerra Mundial, as Igrejas sofreram muito com os comunistas e praticamente desapareceram.

Em 1941, passou a haver deportação em massa para a Sibéria, e três pastores metodistas foram presos, inclusive Martin Prikask. Ele foi interrogado em 1941 e morto em 1942. Sua esposa, Eliise, escapou após ter ficado na prisão. No túmulo de Martin há um monumento em sua homenagem.

Ele foi o primeiro superintendente da Igreja Metodista da Estônia. Seu trabalho não foi em vão; a Igreja Metodista ressurgiu na Estônia após 1991.

A prioridade da Igreja hoje é ensinar, treinar e liderar novos cristãos para anunciar o Evangelho.[41]

 

 

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Metodismo na Letônia

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 O Metodismo Alemão começou a trabalhar em Riga com a nomeação de George R. Durdis em 1910. Isso levou ao estabelecimento da primeira igreja metodista em Riga em 1912

 

A população da Letônia é de aproximadamente 1,877 milhão de habitantes.[42]

Os missionários alemães introduziram o metodismo na Letônia no início do século 20.[43]

Letônia é também conhecida como Latvia. 

“O Metodismo Alemão começou a trabalhar em Riga com a nomeação de George R. Durdis em 1910. Isso levou ao estabelecimento da primeira igreja metodista em Riga em 1912. Em 1911, os metodistas entraram em Email com um missionário dos Irmãos da Morávia que fundou a congregação em Liepaja, que por sua vez se tornou uma igreja metodista. Os países bálticos alcançaram a independência após a Primeira Guerra Mundial, e o trabalho se desenvolveu rapidamente, com o apoio americano”.[44]

O metodismo na Letônia prosperou até ela ser ocupada pela União Soviética,”após a Segunda Guerra Mundial, quando todo o trabalho da igreja foi banido. [45]

“Quando a Letônia recuperou a independência em 1991, a igreja metodista começou de novo e conseguiu recuperar alguns dos edifícios confiscados”.[46]

A Igreja Metodista Unida de Letônia foi reaberta  em 1991 e da Lituânia  em 1995. 

"Juntos, com a re-estabelecida da Igreja Metodista Unida na Letônia, estamos tendo a sensação de que fomos incluídos em uma grande família novamente, abraçadas pelo amor de Jesus… tão necessária ao povo da Letônia hoje", disse o Rev. Arijs Viksna, Superintendente Distrital da Letônia,[49] hoje um superintendente-emérito da Igreja Metodista Unida da Letônia.[47]

Pela primeira vez, em quase 70 anos, a Igreja Metodista Unida  ordenou pastores lituanos. Os recém- ordenados são: revs. Giedrius Jablonskis, Viktorija Jablonskiene, e Raimondas Piecia, Giedrius Jablonskis, Viktorija Jablonskiene, e Raimondas Piecia. 

Quando a Letônia recuperou a independência em 1991, a igreja metodista começou de novo e conseguiu recuperar alguns dos edifícios confiscados.

Estatísticas 2019:

  • “Membros batizados: 469
  • Membros confessantes: 557
  • Pastores e diáconos: 13. [48]

A UMC na Letônia foi uma conferência distrital dentro da Conferência Anual da Estônia, mas funciona como uma conferência anual na prática”. [49]

Agora poderá haver mudanças com a saída da Estônia para à Ìgreja Metodista Global.

Últimos desenvolvimentos:

Dentre seus últimos desenvolvimentos foi ministrado um novo curso de estudo teológico sobre Doutrina Metodista para pastores e leigos.[50] 

“A igreja tem boas relações com outras denominações. O número de membros está crescendo e a igreja está feliz pelo fato de ter um novo acampamento, o Camp Wesley, que foi inaugurado no ano passado. O ministério diaconal é uma parte importante do ministério da igreja”.[51]

 

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O renascimento na Lituânia e Letônia

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A Igreja Metodista Unida de Letônia foi reaberta  em 1991 e da Lituânia  em 1995. Numa das estatísticas, havia 13 igrejas organizadas na Letónia e 11 na Lituânia.

 

 

Novos líderes pastorais surgiram nos países bálticos da Letônia e da Lituânia, mas é necessária uma ajuda no pagamento salarial do clero. 

A Igreja Metodista Unida renasce após um meio século de ocupação soviética na Letônia e Lituânia. 

O destaque foi o aparecimento de jovens substituindo os pastores e assumindo responsabilidades pastorais e pregação. Houve uma crescente influência dos jovens e o Seminário formou pastores em sua terra natal. 

Rev. S T Kimbrough  disse que "uma das tragédias da nossa história contemporânea da Igreja Metodista Unida  foi o nascimento e a morte da Missão no Báltico". 

Após os alemães e forças soviéticas invadirem o Báltico, as igrejas metodistas  foram fechadas. Os soviéticos, mais tarde, assumiram o controle dos Estados bálticos e confiscaram as propriedades da Igreja. Pastores que não fugiram foram mortos ou enviados a Sibéria. Alguns fizeram seu caminho até os campos de refugiados. 

Bispo Raymond Wade, um antigo bispo em Michigan, visitou estes campos e localizou 26 dos pastores. Eles foram nomeados para igrejas e congregações metodistas. 

Tendo sofrido mais de 50 anos de ocupação soviética, a Letônia encontra-se empobrecida, um país com o mais baixo rendimento per capita e a mais alta inflação na União Europeia. 

Dr. William K. Quick publicou um desafio para levantar um  fundo de vencimentos para os pastores de  Latvian, e US $ 25.000 foi prometido. 

A Igreja Metodista Unida de Letônia foi reaberta em 1991 e da Lituânia em 1995. Numa das estatísticas, havia 13 igrejas organizadas na Letónia e 11 na Lituânia. Em 2005 uma nova igreja foi organizada em Jelgava, Latvia, e uma nova congregação em Panevezys, Lituânia. 

A World Methodist Evangelism também apoia a Igreja na Letónia. 

"Juntos, com a reestabelecida UMC na Letônia, estamos tendo a sensação de que fomos incluídos em uma grande família novamente, abraçadas pelo amor de Jesus… tão necessária ao povo da Letônia hoje", disse o Rev. Arijs Viksna, Superintendente Distrital da Letônia.[52] 

Proposta para a Letônia e Lituânia 

Uma Conferência provisória da Igreja Metodista Unida para a Letônia e Lituânia se espera venha a ser considerado pela Conferência Geral da Igreja Metodista Unida, em 2008. 

 Pela primeira vez, em quase 70 anos, a Igreja Metodista Unida  ordenou pastores lituanos. Os recém- ordenados são: revs. Giedrius Jablonskis, Viktorija Jablonskiene, e Raimondas Piecia, Giedrius Jablonskis, Viktorija Jablonskiene, e Raimondas Piecia. 

A Igreja Metodista Unida na Letônia e Lituânia procura crescer numericamente e expandir seus ministérios sociais.[53] 

Os relatórios recebidos de 2002 indicavam que as igrejas metodistas da Letônia tinham uma comunidade total de 2560 pessoas. Em sete anos, a Igreja Metodista Unida da Lituânia estava ministrando para 1.500 pessoas.[54] 

Em 2005, o total metodista, incluindo os diversos ministérios sociais, havia atingido quase 5.000 pessoas nos dois países. 

Contudo, as estatísticas de 2019 revelam que caiu o número de membros na Lituânia, [55] bem como na Letônia.[56]

 


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[1] Visão geral criada por IA do Google

[2] https://www.quora.com/Is-the-Baltic-Sea-extremely-cold-in-Estonia

[3] https://www.eastbaltic.eu/useful-info/practical-information/

[4] https://pt.wikipedia.org/ wiki/Bálticos

[5]https://pt.wikipedia.org/wiki/Países_bálticos

[6] Visão geral criada por IA do Google

[7] Visão geral criada por IA do Google

[8] https://www.umc-ne.org/about-us/countries/lithuania

[9] https://worldmethodistcouncil.org/europe/name/lithuania-united-methodist-church/

[10] https://www.umc-ne.org/ about-us/countries/lithuania/

[11] worldmethodistcouncil.org/member-churches/name/denmark-united-methodist-church

[14] https://www.umc-ne.org/about-us/countries/lithuania

[15] www.new.gbgm-umc.org/work/initiatives/lithuania/ -

[17]https://www.umc-ne.org/ about-us/countries/lithuania/

[18] https://www.umc-ne.org/ about-us/countries/lithuania/

[19] https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys

[20] Idem.

[21] https://cdn.ymaws.com/www.tbsbibles.org//resource/collection/01C074CC-748F-4C67-86AC-A9926A25241A/Issue%20573%20-%20October%202005%20from%20web.pdf

[24]https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys

[26]https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys

[29]https://lt.wikipedia.org/wiki/Kostas_Burbulys

[30] https://www.ask-oracle.com/birth-chart/kostas-burbulys/

[31] Visão geral criada pela AI do Google.

[32] https://www.umc-ne.org/about-us/countries/estonia

[33] https://www.wikizero.com/en/Estonian_Methodist_Church

[34]https://et.wikipedia.org/wiki/Martin_Prikask

[35] https://en.wikipedia.org/wiki/Estonian_Methodist_Church

[36]https://en.wikipedia.org/wiki/Estonian_Methodist_Church

[37] https://www.expositorcristao.com.br/o-rev-eddie-fox-pioneiro-do-evangelismo-metodista-mundial-morre-aos-83-anos

[38] https://en.wikipedia.org/w wiki/Estonian_Methodist_Church

[39]https://et.wikipedia.org/wiki/Martin_Prikask

[40]https://et.wikipedia.org/wiki/Martin_Prikask

[42] Visão geral criada pela AI do Google.

[43]https://www.umc-ne.org/ about-us/countries/latvia/

[44] https://worldmethodistcouncil.org/europe/name/latvia-the-united-methodist-church/

[45] https://www.umc-ne.org/about-us/countries/latvia/ 

[46] https://www.umc-ne.org/about-us/countries/latvia/ 

[47]https://kalpot.lv/aktualakie-2020/macitajs-arijs-viksna-krusta-draudze-septembri

[48] https://www.umc-ne.org/about-us/countries/latvia/

[49]https://www.umc-ne.org/about-us/countries/latvia/

[50] https://www.umc-ne.org/about-us/countries/latvia/

[51] https://worldmethodistcouncil.org/europe/name/latvia-the-united-methodist-church/

[53] www.gbgm-umc.org/global_news/full_article.cfm?articleid=4445

[54] www.gbgm-umc.org

[55] https://www.umc-ne.org/about-us/countries/lithuania/

[56] https://www.umc-ne.org/about-us/countries/latvia/

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