Metodismo na África Austral

 

Odilon Massolar Chaves

 

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Livros publicados pelo autor: 664

Livretos: 3

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Filho do rev. Adherico Ribeiro Chaves e Roza Massolar Chaves. Casado com RoseMary Braga da Costa. Tem duas filhas: Liliana e Luciana.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista Expositor Cristão por duas vezes, editor do No Cenáculo, professor e Coordenador de Curso de Teologia.

É escritor e poeta. Tem um canal no Youtube. Publica diariamente no Facebook vídeos para edificação.

Rio de Janeiro – Brasil

 

 

 

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Índice

 

·       Introdução

·       Destaques dos capítulos do livro

·       Metodismo na África do Sul

·       Autor do hino Nacional da África do Sul

·       Metodismo em Moçambique

·       Um Bispo íntegro e modelo para outros bispos

·       Metodismo em Eswatini

·       O rei, a visão e Msimang na Suazilândia

·       Metodismo em Lesoto

·       Metodismo em Namíbia

·       Metodismo em Botswana

·       Missionário junto ao povo tswana, na África do Sul

 

 

 

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Introdução

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A Igreja Metodista da África Austral (MCSA) consiste de 6 nações: Botswana, Lesoto, Namibia, Moçambique, África do Sul e Eswatini ou Essuatíni  (antiga Suazilândia).

Este livro de 29 páginas aborda sobre a origem e a atualidadedo metodismo na África Austral..

A Igreja Metodista da África Austral possui cerca de 2.600.000 membros, segundo o Conselho Metodista Mundial.[1]

A liderança é da Bispa Presidente Rev. Pumla Nzimande. [2]

Os capítulos estão assim divididos: Metodismo na África do Sul; Autor do hino Nacional da África do Sul; Metodismo em Moçambique; Um Bispo íntegro e modelo para outros bispos; Metodismo em Eswatini; O rei, a visão e Msimang na Suazilândia; Metodismo em Lesoto; Metodismo em Namíbia; Metodismo em Botswana; Missionário junto ao povo tswana, na África do Sul.

Destaques para alguns personagens marcantes na história do metodismo.

Um livro para nos despertar para às missões.

 

O Autor

 

 

 

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Destaques dos capítulos do livro

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Metodismo na África do Sul

O maior grupo foi da Igreja Metodista Wesleyana, mas houve uma série de outros que se uniram para formar a Igreja Metodista da África do Sul, mais tarde conhecida como A Igreja Metodista da África Austral.

Autor do hino Nacional da África do Sul

Sontonga foi poeta, pregador, compositor, autor prolífico, educador, teólogo, cantor e fotógrafo. Sontonga é considerado um africano multitalentoso.

Metodismo em Moçambique

A Igreja Metodista Wesleyana em Mocambique, foi estabelecida por Roberto Ndevu Machava, que foi convertido enquanto estudava na África do Sul

Um Bispo íntegro e modelo para outros bispos 

Bispo João Somane Machado liderou a Área de Moçambique da Igreja Metodista Unida durante quase 20 anos sendo visto como um homem íntegro e um modelo para outros bispos africanos

Metodismo em Eswatini

A Igreja Metodista é a mãe de todas as igrejas do Reino da Suazilândia

O rei, a visão e Msimang na Suazilândia

 

Antes de morrer, o rei teve uma visão profética: viu homens que saíam do mar com a cor da pele igual à cor do milho. Eles traziam o Umculu (Bíblia) e indilinga (moeda). Eles deveriam aceitar o Umculu, que é vida, e rejeitar indilinga, que é morte

Metodismo em Lesoto

A história registra que em 1833, ao chegar a um acordo com o rei Moshoeshoe I, três clãs com seus chefes se estabeleceram e deram origem a cidade de “Thaba 'Nchu com seus Missionários Metodistas Wesleyanos, Samuel Broadbent e Thomas L. Hodgson

Metodismo em Namíbia

A Igreja Metodista Unida na Namíbia foi organizada em 1994. Nesse curto espaço de tempo, a igreja, parte da Conferência Anual Angola Ocidental, cresceu para 10.000 membros que se reúnem em 20

Metodismo em Botswana

Em 1824, foi para junto do povo tswana ou botswana. Em 1833, ele negociou terras para os despossuídos com o rei Moshoeshoe. Ele publicou uma gramática de Tswana

Missionário junto ao povo tswana, na África do Sul 

Em 1820, muitos dos colonos ingleses que chegaram eram metodistas. James Archbell chegou, em 1819, na Colônia do Cabo, e começou o trabalho no norte do rio Orange com o povo Nama

 

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Metodismo na África do Sul

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O maior grupo foi da Igreja Metodista Wesleyana, mas houve uma série de outros que se uniram para formar a Igreja Metodista da África do Sul, mais tarde conhecida como A Igreja Metodista da África Austral.

 

metodismo na África do Sul começou como resultado do  trabalho leigo cristão por um soldado irlandês do Regimento Inglês, John Irwin, que estava estacionado no Cabo e começou a realizar reuniões de oração já em 1795.[3]

O primeiro pregador leigo metodista no Cabo, George Middlemiss, era um soldado do 72º regimento do exército britânico estacionado no Cabo em 1805. [4]

“Esta fundação abriu o caminho para o trabalho das Sociedades Metodistas Missionárias da Grã-Bretanha, muitos dos quais enviados missionários com os 1.820 colonos ingleses para a Ocidental e o Cabo Oriental. Entre os primeiros mais notáveis ​​missionários foram Barnabé Shaw e William Shaw”.[5]

O Rev J McKenny chegou em 1814, mas não teve autorização para pregar e ele foi para o Ceilão. Em 1816 chegou o rev.Barnabé Shaw que desafiou o governador e começou a pregar sem permissão.

Em pouco tempo ele deixou Cidade do Cabo e se estabeleceu entre um grupo de pessoas Namaqua em Lily Fonte da Kamiesberg, cerca de 500 quilômetros ao norte.

Shaw não limitou sua atenção para os colonos. Primeiro, em novembro de 1823, ficou estabelecido em Wesleyville, ao lado de Gqunukhwebe. Em 1830, ele pôs os alicerces do forte testemunho metodista em Transkei.[6]

Várias das missões foram destruídas mais de uma vez nas guerras de fronteira sucessivas, mas os missionários perseveraram e sua perseverança foi recompensada.

O maior grupo foi da Igreja Metodista Wesleyana, mas houve uma série de outros que se uniram para formar a Igreja Metodista da África do Sul, mais tarde conhecida como A Igreja Metodista da África Austral.

A Igreja Metodista na África do Sul hoje é uma Igreja influente na sociedade.[7]

É a maior denominação protestante  da África do Sul – “7,3% da população sul-africana registrou sua afiliação religiosa como ‘Metodista’ no último censo nacional.”[8]

Tema da Igreja Metodista: "Deus chama o povo metodista para proclamar o evangelho de Jesus Cristo para cura e transformação."[9]

 

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Autor do hino Nacional da África do Sul

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Sontonga foi poeta, pregador, compositor, autor prolífico, educador, teólogo, cantor e fotógrafo. Sontonga é considerado um africano multitalentoso.

 

Enoch Mankayi Sontonga (1873-1905) nasceu em Uitenhage, no Leste do Cabo, no clã Mpinga, da tribo Tembu, na África do Sul.

 

Em 1896, Sontonga foi enviado para a Missão na Escola Metodista em Nancefield, perto de Joanesburgo, onde lecionou e foi pregador por quase oito anos.

 

Ele se casou com Diana Mngqibisa, filha de um pastor da Igreja Metodista Episcopal Africana (AME) e tiveram uma filha chamada Diana.

 

Ele foi o compositor de Sikelei ‘iAfrika Nkosi (Deus abençoe a África). Desde 1925, tem sido o hino nacional da África do Sul. Também se tornou o hino nacional da Tanzânia e Zâmbia.

 

Sontonga escreveu os dois primeiros versos e a música em 1897:

 

Que suas glórias sejam exaltadas

Ouça nossas preces

Deus nos abençoe,

porque somos seus filhos

Deus, cuide de nossa nação

Acabe com nossos conflitos

Nos proteja e proteja nossa nação

A África do Sul, nação África do Sul

Em 1899, o hino foi cantado pela primeira vez em público na ordenação do pastor metodista Mboweni.

Sontonga foi poeta, pregador, compositor, autor prolífico, educador, teólogo, cantor e fotógrafo. Sontonga é considerado um africano multitalentoso.

Em 24 de setembro de 1996, seu túmulo foi declarado monumento nacional, e um memorial foi inaugurado pelo presidente Nelson Mandela.

Na mesma cerimônia, a Ordem do Mérito Sul-Africana foi concedida postumamente a Enoch Sontonga.[10]

 

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Metodismo em Moçambique

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A Igreja Metodista Wesleyana em Mocambique, foi estabelecida por Roberto Ndevu Machava, que foi convertido enquanto estudava na África do Sul

 

O metodismo chegou primeiro em Moçambique com o casal de Missionários Roberts Shemeld e Kelly Shemeld da Igreja Metodista Livre, em 1885, tendo iniciado as suas atividades em “Inhambane Céu”.

Robert Ndevu Mashaba (1855-1939trouxe também o metodismo vindo da África do Sul. Ele nasceu em Ntembi, Catembe, Moçambique.[11] A data considerada é 1890.

Ele foi “pioneiro na introdução Igreja Metodista Wesleyana na então colónia portuguesa do Índico”.[12]

“A história nos diz que a maioria das missões cristãs na região sul de Moçambique foi um esforço dos cidadãos (Trabalhadores das Minas Moçambicanas) que se converteram na África do Sul e trouxeram a Boa Notícia de volta para casa como um tesouro valioso.” [13]

A Igreja Metodista Wesleyana em Mocambique, foi estabelecida por Roberto Ndevu Machava, que foi convertido enquanto estudava na África do Sul.

Ele era um membro do clã Ronga. Por volta de 1875, viajou para Port Elizabeth, África do Sul, onde conseguiu um emprego e aprendeu a ler e a escrever numa escola de missionários.

Fez amizade com Penny Pikisana, que o levou aos cultos da Igreja Wesleyana. Ele descobriu que a Bíblia era fascinante. Mashaba entrou para a Igreja Wesleyana e foi batizado pelo Rev. Robert Lamplough.[14]

Depois de diversos empregos, em 1882, ingressou na escola protestante de Lovedale onde aprofundou os seus conhecimentos literários e formação religiosa.

Trabalhou como mensageiro no Departamento Telegráfico Kimberley. Ele regressou a Moçambique, em 1885, e aprendeu a língua portuguesa. Fundou uma escola e cultos wesleyanos.

Em 1895, foi denunciado injustamente como colaborador dos chefes da resistência Ronga contra a administração colonial portuguesa.

Foi preso e deportado para Cabo Verde.  Com a pressão de metodistas britânicos foi libertado.  Depois foi autorizado a regressar a Moçambique.

Em Ntombi, perto de Delagoa Bay, Moçambique, há uma Igreja Metodista em sua memória. Foi pioneiro no trabalho da Igreja Wesleyana em Moçambique, em 1885. [15]

“O primeiro bispo moçambicano, rev. Escrivao A. Zunguza, foi eleito em 1976”.[16]

Uma guerra civil em Moçambique aconteceu de 1976 a 1992. O governo marxista fechou as igrejas e fez muitos metodistas fugirem e se espalhem por diversos lugares levando a Palavra de Deus. Foram autorizados a reabrir, em 1982, com o governo Samora Machel.[17]

A Igreja tem cerca de 115 mil membros. Dentre suas obras sociais e educacionais, a Igreja tem  o Hospital Rural de Chicuque e uma Universidade, a Universidade Metodista Unida de Moçambique fundada em 2017.

O hospital foi fundado em 1913 pelo missionário metodista Charles John Stauffacher. 

Com 135 leitos, o hospital “atende aproximadamente 500.000 moradores locais. O hospital foi nacionalizado em 1975, na época da independência de Moçambique do Império Português e incorporado ao Ministério da Saúde do país. No entanto, a Igreja Metodista foi abordada em 1986 para operar o hospital em parceria com o governo”.

A Igreja Evangélica Metodista Wesleyana também está em Moçambique.

No início do século XXI, outubro de 2002, um pastor português, Fausto Duque Adão, oficial do exército português e em missão em Moçambique, abriu um trabalho missionário naquela nação. Solicitou e a IMW do Brasil enviou a missionária Consuelita para Moçambique.

A Igreja Evangélica Metodista Wesleyana é um Campo Missionário da Região Européia.

Pastor Antonio Tavares, Missionária Cecilia Tavares e Missionária Rosely Araujo em Moçambique  em 2014, eles afirmaram: “Estamos a frente deste trabalho desde o inicio de abril/2013, recebemos a obra com três igrejas e cinco congregações e 379 membros, hoje para honra e glória de Jesus já somos mais de 20 congregações e deveremos passar os 1.000 membros até o final do ano.”[18]

Em 2021, os missionários em Moçambique eram: pastor Fabricio e Glória; missionária Roseli e pastor Joel e Mila.[19]

 

 

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Um Bispo íntegro e modelo para outros bispos

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Bispo João Somane Machado liderou a Área de Moçambique da Igreja Metodista Unida durante quase 20 anos sendo visto como um homem íntegro e um modelo para outros bispos africanos 

 

João Somane Machado (1946-2023) em1 6 de maio em Cambine, distrito de Morrumbene, província de Inhambane. 

Frequentou a escola primária em Cambine e mais tarde fez a formação de professores. 

Foi casado com Nocia Madonela Machado e teve três filhos e 12 netos.

Num momento trise para a família, um filho faleceu em acidente de carro.[20]

Somane fez o curso teológico na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em Rudge Ramos, SP, Brasil, de 1975 a 1978, onde obteve o diploma de bacharel em teologia.

“Obteve um mestrado em teologia em Kinshasa e regressou a Moçambique, onde serviu como pastor assistente na Igreja Metodista Unida de Malhangalene, em Maputo. Ao mesmo tempo que foi assistente episcopal do falecido Bispo Almeida Penicela.

Machado foi eleito para o episcopado em 1988 em Lubumbashi, Congo, e serviu como bispo da Igreja Metodista Unida em Moçambique e na África do Sul até 2008, altura em que reformou após quase 20 anos de ministério e serviço”.[21]

Bispo João Somane Machado  liderou a Área de Moçambique da Igreja Metodista Unida durante quase 20 anos sendo visto como um homem íntegro e um modelo para outros bispos africanos.[22]

 

Sobre as dificuldades em Moçambique

Numa entrevista, Bispo Somane disse que a escassez de água potável e a carência de saúde e educação fazem da vida um constante desafio em Moçambique: “As vidas de muitas pessoas são verdadeiros milagres em face das condições diárias. "Eu visitei uma escola rural recentemente e vi umas cem garrafas de vidro, de diferentes tamanhos e formas, enfileiradas do lado da sala. Elas estavam cheias de líquidos de cores diferentes, pendendo para o verde e o marrom. Eu não podia imaginar o que eram aqueles líquidos e perguntei à professora. Ela disse que era água, que cada criança havia trazido de sua casa, como uma forma de pagamento pelas aulas", conta o bispo Machado. A professora revelou: "Se você ou eu bebêssemos desta água, nós estaríamos mortos. Mas isto é tudo o que essas crianças têm para beber, e elas sobrevivem... às vezes".[23]

Suas principais realizações

 

“As principais realizações do bispo incluem a ordenação das primeiras mulheres pastoras em Moçambique e fazer parte de um grupo de líderes religiosos que contactou os rebeldes insurgentes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) para acabar com a agitação civil de 15 anos e restaurar a paz em Moçambique em 1992, disse Hoguane.

Machado, o terceiro bispo Metodista Unido para Moçambique é creditado por promover e apoiar a educação dos jovens e pelo estabelecimento de uma escola na Província de Tete que foi apropriadamente denominada Escola Secundária Bispo João Somane Machado”. [24]

A Bispa Joaquina F. Nhanala viu João Somane Machado como um professor e mentor que expandiu a igreja para novas áreas do país: “Ele foi um defensor do ministério das mulheres e serviu o país e além fronteiras. Ele foi um exemplo de fazer do mundo a sua paróquia,” disse Nhanala, a primeira e única mulher bispa da Metodista Unida em África. [25]

Faleceu aos 77 anos de idade.

 

 

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Metodismo em Eswatini

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A Igreja Metodista é a mãe de todas as igrejas do Reino da Suazilândia

 

“A Suazilândia mudou oficialmente seu nome para Reino de eSwatini em 19 de abril de 2018, durante as celebrações do 50º aniversário da independência do país”.[26] Um país de 1.231 milhões de habitantes.

O Metodismo em Eswatini tem suas raízes na chegada de missionários metodistas convidados pelo rei Mswati II em 1825. [27]

A história do metodismo em Eswatini (Suazilandia) começa com um  sonho do rei Sobhuza.

O rei teve um sonho “em que ele viu pessoas estranhas com peles brancas e cabelos como você vai encontrar na cauda de uma vaca. Neste sonho ele viu que essas pessoas tinham, por um lado, um livro e, na outra, discos de metal. Neste sonho, rei Sobhuza recebi o comando de aceitar o livro (a Bíblia), mas rejeitar os discos de metal (dinheiro). O Rei comandou seu filho, mais tarde se tornaria o Rei Mswati I, para procurar por essas pessoas que ele tinha visto no sonho”.[28] 

O rei pediu ao seu filho, futuro Rei Mswati, que encontrasse essas pessoas., Seu filho encontrou algumas pessoas, ouviu sobre a Biblia e falou para o rei. 

“O Rei, portanto, enviou uma delegação a eles para vir à Suazilândia e ensinar ao povo esta mensagem. Desta forma, aconteceu que a Igreja Metodista, em 1844, enviou James Allison e Richard Giddy para a Suazilândia junto com dois evangelistas, Job e Mparini”.[29]

A região Shiselweni foi uma das primeiras áreas na Suazilândia a abraçar o cristianismo, quando os primeiros missionários, a Missão Metodista Wesleyana, se instalaram na região em 1844.[30]  

O reverendo James Allison também construiu uma escola em Sankolweni, que se acredita ser a primeira na Suazilândia que mais tarde foi transferido para Mahamba onde permanece até hoje.

No caminho para o Gorge Mahamba entre Nhlangano e a fronteira Mahamba é um estilo gótico da igreja Metodista, que foi construído em 1912 e é o mais antigo local de culto intacto no país.[31]

O financiamento da UE foi restaurado e preservado esta maravilhosa peça da história da Suazilândia e uma placa de exposição no interior da igreja descreve o estabelecimento do cristianismo na Suazilândia.

A Missão Metodista iNdaleni foi criada em 1847 pelo Rev. James Allison e Richard Giddy da Igreja Metodista Wesley, Grahamstown.

A Igreja Metodista é a mãe de todas as igrejas do Reino da Suazilândia e como uma nação, temos de erguer e apoiá-la, em seu esforço para colocar uma estrutura que não é só ir para salvar a comunidade metodista,  mas toda a nação. [32]

  • A MCSA, em Eswatini, assim como em outras partes da África Austral, se dedica a atividades como:
    • Evangelização e missões
    • Pregação da palavra de Deus
    • Educação religiosa e secular (através de escolas e outras instituições)
    • Serviços de apoio social e comunitário (como assistência a idosos, crianças e famílias necessitadas)
    • Atuação em temas sociais relevantes para a realidade local.[33]

“A igreja tem uma parceria com o governo em algumas áreas, como educação e assistência social”. [34]

 

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O rei, a visão e Msimang na Suazilândia

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Antes de morrer, o rei teve uma visão profética: viu homens que saíam do mar com a cor da pele igual à cor do milho. Eles traziam o Umculu (Bíblia) e indilinga (moeda). Eles deveriam aceitar o Umculu, que é vida, e rejeitar indilinga, que é morte

 

Daniel Msimang foi quem estabeleceu definitivamente o metodismo na Suazilândia, atual Eswatini.

 

O rei Sobhuza I, Somhlolo (1780-1836), aconselhou seu filho e sucessor Mswati II (1820-1868) a buscar missionários para a Suazilândia.

 

Antes de morrer, o rei teve uma visão profética: viu homens que saíam do mar com a cor da pele igual à cor do milho. Eles traziam o Umculu (Bíblia) e indilinga (moeda). Eles deveriam aceitar o Umculu, que é vida, e rejeitar indilinga, que é morte. 

O rei aconselhou a preservar a vida dos missionários. Em 1845, o reverendo James Allison e o reverendo Richard Giddy, da Igreja Metodista Wesley, Grahamstown, África do Sul, foram convidados pelo rei e foram para a Suazilândia com os evangelistas Job e Barnabé. 

Em 1847, a disputa pelo poder entre o rei Mswati e seus irmãos fez os missionários fugirem para Welverdiend, África do Sul, onde estabeleceram a Missão Edendale, em 1855. Daniel Msimang foi para a missão metodista em Natal, África do Sul, e se tornou o contabilista da vila. Recebeu educação e foi ordenado ministro metodista. 

Em 1880, Msimang voltou para a Suazilândia a fim de reconstruir a Missão, levando dois filhos e um irmão. Foi ameçado de morte por alguns feiticeiros por causa do impacto de sua pregação e orações, mas disse: “Quando vim para a Suazilândia, eu sabia que poderia ser morto. Isto não me incomoda. Estou nas mãos do Senhor”. 

Em um ano, havia uma igreja com 150 pessoas. Em 1886, ele tinha estabelecido três circuitos com 409 membros e uma escola próspera. 

Com o falecimento de Msimang, em 1911, o reverendo Willham Wilkins foi nomeado para a Suazilândia e ajudou a construir a Igreja Metodista em Mahamba, inaugurada em 1913, que recebeu o nome de Igreja Memorial Daniel Msimang.[35]

 

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Metodismo em Lesoto

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A história registra que em 1833, ao chegar a um acordo com o rei Moshoeshoe I, três clãs com seus chefes se estabeleceram e deram origem a cidade de “Thaba 'Nchu com seus Missionários Metodistas Wesleyanos, Samuel Broadbent e Thomas L. Hodgson

 

O trabalho metodista em Lesoto  começou em 1833. O metodismo foi trazido para o Estado Livre em Thaba 'Nchu.[36]

Os missionários já haviam participado da origem da cidade de Makwasi, na África do Sul. “Em 1822, a cidade foi estabelecida como uma estação de missão por Samuel Broadbent e Thomas Hodgson da Sociedade Missionária Wesleyana e a cidade foi estabelecida em 1907.”[37]

O Norte do Estado Livre e Distrito Lesoto é principalmente um distrito rural tendo por base sobretudo em agricultura e mineração nos Goldfields. Lesoto é maioritariamente rural e muito montanhoso.

A Igreja Metodista tem 11 escolas primárias, duas escolas e um hospital no Lesoto.

As Escolas Metodistas em Lesoto continuram a dar resultados encorajadores, em 2010. Mais uma vez a Escola Leribe superou outras escolas.

A Escola Secundária Metodista em Maseruin Maseru também teve seus melhores resultados de sempre.[38]

A Igreja tem cerca de 10.000 seguidores no país com 10 distritos.

A Igreja Metodista tem desafios e oportunidades para a Missão em Lesoto. “Lesoto é principalmente rural e muito montanhoso. Esta região continua sendo um grande desafio para a igreja. No entanto, tudo isso torna um distrito muito emocionante e oferece muitas oportunidades de ministério e missão”.[39]

O metodismo em Lesoto, como em outros lugares, enfatiza a experiência pessoal com Deus, a vida cristã disciplinada e o serviço social. 

Além da MCSA, existem outras denominações metodistas em Lesoto, como a Igreja Metodista Livre, mas a MCSA é a mais proeminente. [40]

Em Lesoto há ainda a Igreja Episcopal Metodista Africana (AME).

“A AME no Lesoto tornou-se uma conferência missionária separada na África Austral em 1952. No entanto, seu status como uma conferência missionária não durou muito. Em 1956, depois de apenas quatro anos, ocorreu uma grande reorganização da AME na África Austral”.[41]

A Revda. “Mapeete Mokhosi da AME tem sido um dos representantes mais antigos e ativos do CCL. Em 2005, ela foi eleita presidente do comitê executivo do CCL, a primeira mulher a ocupar esse cargo”. [42]

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Metodismo em Namíbia

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A Igreja Metodista Unida na Namíbia foi organizada em 1994. Nesse curto espaço de tempo, a igreja, parte da Conferência Anual Angola Ocidental, cresceu para 10.000 membros que se reúnem em 20 congregações

 

A Igreja Metodista Episcopal Africana foi organizada na Namíbia em 1946. Um grupo de mais de 5 mil pessoas se integrou à Igreja Metodista Episcopal Africana. Houve um rompimento com a Igreja Reformada Holandesa.

Os argumentos e fatos sérios foram: “Não só os namíbios eram vistos como cidadãos inferiores em seu próprio país de nascimento, mas as oportunidades educacionais eram limitadas e as escolas missionárias não permitiam que os africanos estudassem além da Classe 2. Os africanos não seriam ordenados pastores a avançar além da posição de Evangelista, pois os "missionários brancos não podiam confiar sacramentos nas mãos negras".[43]

Então, “(...) alguns indivíduos que já haviam entrado em contato com a Igreja AMEM na África do Sul, e algumas reuniões de adoração da AME ocorreram antes desta data em lugares portuários como Luderitz e Walvisbay. Foi, no entanto, o grupo de mais de 5 000 que realmente organizou formalmente e estabeleceu a base do que é hoje conhecido como Conferência Anual da Namíbia com cerca de 35 igrejas, cerca de 5 distritos anciãos presidentes, cerca de 30 pregadores itinerantes e mais de 50 000 membros”. [44]

A Igreja Metodista Unida na Namíbia foi organizada em 1994. Nesse curto espaço de tempo, a igreja, parte da Conferência Anual Angola Ocidental, cresceu para 10.000 membros que se reúnem em 20 congregações.

Em 2001, havia vários pastores leigos e apenas um pastor ordenado, que é apoiado por GBGM como uma pessoa em Missão.

Há outro ramo da Igreja Metodista na Namíbia ligado à Igreja Metodista da África Austral.

Em 2020, a Igreja Metodista na Namíbia se tornou um Sínodo independente dentro da Conferência da Igreja Metodista da África Austral. “Reunidos na Igreja Metodista Central em Windhoek e Rehoboth de 25 a 26 de janeiro de 2020, metodistas do sínodo de nascimento Kimberly Namíbia e Bloemfontein, da Namíbia e da Conexão mais ampla testemunharam o nascimento oficial do Sínodo da Namíbia”.[45]

A Conferência da Igreja Metodista da África Austral, realizada na Cidade do Cabo em setembro de 2019, havia concordado formalmente com a subdivisão dos Sínodos.

A Igreja Metodista da África Austral (MCSA) consiste de 6 nações: Botswana, Lesoto, Namibia, Moçambique, África do Sul e Suazilândia.

A Igreja Metodista Central, na capital Windhoek, na Namíbia, é uma Igreja Metodista multicultural composta por namíbios, angolanos, zimbabuanos e outras nacionalidades.

Revenda. Charmaine Morgan é a Bispa do Sínodo da Igreja Metodista da Namíbia e o seu escritório está em Windhoek.  

O metodismo na Namíbia, embora não seja a maior denominação cristã do país, tem uma história significativa, especialmente com a atuação dos primeiros missionários metodistas no sul do país, na região conhecida como Namaqualândia.[46]

 

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Metodismo em Botswana

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Em 1824, foi para junto do povo tswana ou botswana. Em 1833, ele negociou terras para os despossuídos com o rei Moshoeshoe. Ele publicou uma gramática de Tswana


No século 19, os missionários da Sociedade Missionária de Londres foram para o povo Tswana os convertendo como cristãos. Além disso, Sociedade Missionária Metodista Wesleyana enviou 19 missionários para Botswana para fazer o evangelismo no início do século 19.

No primeiro semestre do século 19, os missionários Robert e Mary Moffat e David Livingstone da Sociedade Missionária de Londres contactaram pessoas em Batswana. Eles traduziram a Bíblia para Setswana em 1857.

Robert Moffat tinha uma comunhão com o rei de Ndebele, Desde que o povo de Ndebele estabeleceu-se em 1840, Rpbert Moffat se tornou o primeiro europeu a visitá-los. Ele contribuiu para o trabalho da Sociedade Missionária de Londres entre os anos de1859 e 1860 em Ndebele.

Ele trabalhou no que seria o seu maior legado: a Bíblia Setswana. Ele aprendeu sozinho Setswana, desenvolveu a ortografia e (com uma ampla equipe) traduziu a Bíblia.Uma vez que isso foi feito, ele então passou a imprimi-lo em uma prensa manual - sendo a primeira Bíblia impressa inteira na África.[47]

David Livingstone criou a escola formal perto de Gaborone, capital do Botswana, em 1840. Como o resultado do esforço dos missionários, o cristianismo se espalhou na maior parte das áreas em Botsuana.

A razão pela qual os missionários foram capazes de trabalhar com segurança foi o apoio dos chefes dos povos indígenas.

James Archbell (1798-1866)  foi um missionário metodista inglês e político na África Austral. Nascido na Inglaterra, Archbell chegou em 1819 na Colônia do Cabo com sua esposa, Elizabeth (Haigh) e começou o trabalho no norte do rio Orange com o povo Nama.[48]

Em 1824, foi para junto do povo tswana ou botswana. Em 1833, ele negociou terras para os despossuídos com o rei Moshoeshoe. Ele publicou uma gramática de Tswana com base no modelo de estrutura gramatical usada por WB Boyce para Xhosa, antes ele havia publicado um hinário e oração em Tswana. [49]

Depois de uma licença, ele trabalhou por três anos entre os Xhosa antes de se mudar para Natal em 1841. Lá, ele novamente ministrou aos Trekkers ao abrir as primeiras igrejas metodistas em Natal.[50]

Foi assim que começou o metodismo em Botswana.

Hoje há algumas denominações metodistas em Botswana. A Igreja Metodista Episcopal Africana tem 12 congregações e 2640 membros. Na Igreja Metodista havia seis congregações e 2600 metodistas, em 2005. Para efeito de comparação, a Igreja Batista tem 4 congregações e 400 membros e a Igreja Anglicana tem 19 congregações e 4840 membros.[51]

A Igreja Metodista Livre tem cerca de 20 membros em Botswana. Ela teve início oficial em 1998.

A Igreja Metodista é uma das grandes denominações de Botswana. “Estima-se que 77% dos cidadãos do país se identificam como cristãos. Anglicanos, Metodistas e a Igreja Congregacional Unida da África Austral formam a maioria dos cristãos”.[52]

 

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Missionário junto ao povo tswana, na África do Sul

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Em 1820, muitos dos colonos ingleses que chegaram eram metodistas. James Archbell chegou, em 1819, na Colônia do Cabo, e começou o trabalho no norte do rio Orange com o povo Nama

 

 

James Archbell (1798-1866) nasceu em Tadcaster, Yorkshire, Inglaterra. Ele se casou com Elizabeth, em 1818. Ele foi missionário na África do Sul.  Rev. Barnabas Shaw foi o primeiro missionário metodista na África do Sul. 

Em 1815, ele partiu de carro de boi da Cidade do Cabo para Namaqualand, estabelecendo a missão Lilyfountain no Kamiesberg. 

Em 1820, muitos dos colonos ingleses que chegaram eram metodistas. James Archbell chegou, em 1819, na Colônia do Cabo, e começou o trabalho no norte do rio Orange com o povo Nama. James planejou a "cadeia de estações missionárias" de Grahamstown através do Transkei e Pondoland, em Natal, e terra Zulu. 

Em 1824, James foi para junto do povo tswana ou botswana. Em 1833, ele negociou terras para os despossuídos com o rei Moshoeshoe. Em 1833, ele publicou uma gramática de tswana com base no modelo de estrutura gramatical usada por WB Boyce para Xhosa. Foi a primeira gramática da língua de tswana. Publicou também um hinário e oração em Tswana. 

Em 1833, o chefe Moroka, Rev. James Archbell e Rev. John Edwards transferiram 12.000 pessoas da tribo Barolong de uma área árida de Kimberley para terras férteis em Thaba 'Nchu. James Archbell estabeleceu também uma missão e um centro comercial ao redor da Igreja Wesleyana. Ele trabalhou por três anos entre os Xhosa antes de se mudar para Natal, em 1841. 

Ministrou aos migrantes e abriu as primeiras igrejas metodistas em Natal. Em 1845, ele conseguiu junto ao governo um local para a construção do templo da Igreja Wesleyana, em Pietermaritzburg. 

Em 1846, James se aposentou e se estabeleceu em Pietermaritzburg onde teve um papel importante nos negócios, jornalismo, assuntos municipais e Igreja Wesleyana. Ele foi o primeiro prefeito de Pietermaritzburg. Ele foi editor do jornal Independent Natal, que fundou em 1850.[53]

 

 

 

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[1] Visão geral criada por IA do Google

[2] Visão geral criada por IA do Google

[3]https://en.wikipedia.org/wiki/Methodist_Church_of_Southern_Africa

[4] Idem

[5] Idem.

[6] Transkei (o que significa a área para além [do rio] Kei ), oficialmente República do Transkei ( Xhosa : iRiphabliki yeTranskei), foi uma área reservada para os membros de uma et http://en.wikipedia.org/wiki/Methodist_Church_of_Southern_Africa nia específica e nominal democracia parlamentar na região sudeste do África do Sul. http://en.wikipedia.org/wiki/Transkei.Its capital was Umtata  (rena

[8] en.wikipedia.org/wiki/Methodist_Church_of_Southern_Africa

[9] https://methodist.org.za

[10] Pesquisa: www.sahistory.org.za%2Fpeople%2Fenoch-mankayi-sontonga%23.VX8hFOFNAwo.facebook; www.en.wikipedia.org/wiki/Enoch_Sontonga; http://historymatters.co.za/a-tribute-to-enoch-sontonga-nkosi-sikelel-i-afrika/; www.sahistory.org.za › timelines › This day in History; http://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_nacional_da África_do_Sul

[11] https://methodist.org.za/who-we-are/history

[12] https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mashaba

[13] https://methodist.org.za/igreja-metodista-wesleyana-em-mocambique

[14] https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mashaba

[15] https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mashaba

http://www.dacb.org/portuguese/pstories/mocambique/p-mashaba_robert.html

http://projetoasas-mocambique.blogspot.com.br/p/beira-sofala.html

https://www.passeidireto.com/arquivo/20068168/historia-de-mocambique-volume-3/12

http://pt.unionpedia.org/i/Imp%C3%A9rio_de_Gaza

[16] https://worldmethodistcouncil.org/.../mozambique-united-methodist-church

[17] worldmethodistcouncil.org/africa/name/mozambique-united-methodist-church/ 

[18] https://www.facebook.com/IEMWMocambique

[19] http://www.missoesimw.com.br/

[20] https://www.metodista.org.br/falecimento-filho-do-bispo-somane

[21] https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies

[22]https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies

[23] https://www.metodista.org.br/entrevista-bispo-somane

[24] https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies

[25] Idem.

[26] Visão geral criada por IA do Google.

[28] methodist.org.za/methodism-in-swaziland/

[29] methodist.org.za/methodism-in-swaziland/

[30] methodist.org.za/methodism-in-swaziland/

[31] https://methodist.org.za/methodism-in-swaziland

[33] Visão geral criada por IA do Google

[34] Idem.

[36]https://methodist.org.za/our-heritage

[37] https://en.wikipedia.org/wiki/Makwassie

[39] https://methodist.org.za/.../district-6-northern-free-state-lesotho

[40] Visão geral criada por IA

[41] https://ccl.org.ls/hoc/ame/

[42] https://ccl.org.ls/hoc/ame/

[43] https://www.netministries.org/see/churches.exe/ch10835 

[44] https://www.netministries.org/see/churches.exe/ch10835

https://methodist.org.za/0400-namibia-synod [45]

[46] Visão geral da IA do Google

[47] http://www.places.co.za/html/moffat_m.html

[48] https://dacb.org/stories/southafrica/archbell-jame

[49] https://dacb.org/stories/southafrica/archbell-jame

[50] http://www.dacb.org/stories/southafrica/archbell_james.html

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