Salvando vidas em meio aos conflitos, inundações e fome no Congo

 

A história e a atuação de metodistas em meio às lutas do povo do Congo

 

Odilon Massolar Chaves

 

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Copyright © 2025, Odilon Massolar Chaves 

Todos os direitos reservados ao autor.                                                 

Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

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Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 555

Livros publicados pelo autor: 635

Livretos: 3

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Filho do rev. Adherico Ribeiro Chaves e Roza Massolar Chaves. Casado com RoseMary Braga da Costa. Tem duas filhas: Liliana e Luciana.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista Expositor Cristão por duas vezes, editor do No Cenáculo, professor e Coordenador de Curso de Teologia.

É escritor e poeta. Tem um canal no Youtube. Publica diariamente vídeo de edificação no Facebook.

Rio de Janeiro – Brasil

 

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Índice

 

·       Introdução

·       Destaques dos capítulos do livro

·       O metodismo na República Democrática do Congo

·       Conflitos, inundações e fome no Congo

·       Voando alto para salvar vidas no Congo

·       Promotor da paz no Congo

·       Preso político evangeliza 700 prisioneiros no Congo

·       Treinando pastores e plantadores de Igrejas na África

·       Chefe Leopardo dos Artesões no Congo Belga

·       Um legado de fé e amor pelo Congo

·       Missionária e pioneira do metodismo na Tanzânia

 

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Introdução

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“Salvando vidas em meio aos conflitos, inundações e fome no Congo” é um livro de 30 pa´ginas sobre a história e a atuação de metodistas em meio às lutas do povo do Congo.

 

Anteriormente chamado de República do Zaire, a República Democrática do Congo se tornou independente da Bélgica em 30 de junho de 1960.

 

É um dos países mais pobres do mundo.Tem cerca de 92 milhões de habitantes.

 

Na República Democrática do Congo,  a liberdade religiosa está garantida em sua constituição. 

 

“Na República Democrática do Congo, o cristianismo é a religião predominante, sendo seguido por aproximadamente 95% da população”.[1]

 

Segundo pesquisa do Departamento de Estado dos EUA realizada em 2023,   “mais de 95% da população é afiliada a denominações cristãs (das quais quase metade são católicas, outra metade são protestantes e um pequeno número são Testemunhas de JeováMórmons e Ortodoxos Gregos). O restante segue outras religiões não-cristãs (muçulmanosbahá'íshindus e religiões indígenas)”.[2]

 

Estima-se que 48,1% da população seja protestante.[3] Outros, contudo, colocam em 30%.

O Bispo William Taylor da Igreja Metodista Episcopal lançou seu projeto de missão autônoma no Congo belga em 1886, mas terminou em 1896.

Junto com o linguista negro John Wesley Gilbert da Igreja Metodista Episcopal, o Bispo Walter Lambuth, em 1911, viajou 4.100 milhas através do Congo Belga e abriu a missão metodista na África Central.[4]

Somente em 1964 foi eleito o primeiro bispo metodista congolês, John Wesley Shungu.

A República Democrática do Congo vive dias difíceis. Há conflitos, inundações e fome no país.

 

O conflito entre Movimento M23, apoiado por Ruanda, e o exército da República Democrática do Congo, tem trazido mortes e insegurança para a população inclusive aos metodistas.

Vários metodistas e igrejas foram saqueados ou destruídos durante os combates.Além disso, várias doenças atingem à população havendo inclusive um surto de uma doença desconhecida.

 

A Igreja Metodista Unida é a metodista mais forte que tem procurado apoiar aos seus membros. A alternativa para não expor os membros metodistas tem sido trabalhar com as redes sociais onde é possível.

 

A Igreja Metodista Unida, Igreja Metodista Livre e a Igreja Metodista Global atuam no país.

 

Como disse um líder: “A igreja está sofrendo, mas triunfante e crescendo.”

 

A Igreja procura salvar vidas inclusive utilizando a aviação e através da UMCOR.

 

Destaques ainda para alguns personagens metodistas que atuam ou nasceram no país.

 

 

O Autor

 

 

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Destaques dos capítulos do livro

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O metodismo na República Democrática do Congo

John M. Springer foi eleito bispo e em 1918 “estabeleceu a missão Metodista na estação de Mulungwishi, na província de Katanga, na República Democrática do Congo, que passou a ser o centro educacional para a região perto da cidade de Likasi”.

Conflitos, inundações e fome no Congo

 

O conflito entre Movimento M23, apoiado por Ruanda, e o exército da República Democrática do Congo, tem trazido mortes e insegurança para os metodistas.

Várias das igrejas membros foram saqueadas ou destruídas durante os combates.

E “eles perderam todos os seus pertences".

 

Voando alto para salvar vidas no Congo

 

“Eu acredito que Deus está me usando como uma ferramenta para alcançar e salvar vidas”

 

Promotor da paz no Congo

 

Bispo Ntambo plantou cerca de 157 igrejas na região de Bukuma e Lubudi. Ele abriu duas congregações em Nairobi.

 

Em 2013, o governo congolês honrou Ntambo com a mais alta condecoração civil do serviço público, a Ordem do Leopard

 

Preso político evangeliza 700 prisioneiros no Congo 

Na prisão, Veno Kiboko evangelizou os prisioneiros. Em oito meses, mais de 700 fizeram sua profissão de fé e ele batizou mais de 300 pessoas 

Treinando pastores e plantadores de Igrejas na África 

Em 2011, foi designado para o Quênia, onde treinou pastores locais e plantadores de igrejas. 

Em 2013, foi servir na Costa do Marfim para fortalecer o evangelismo e plantação de igrejas. 

Chefe Leopardo dos Artesões no Congo Belga 

"Se em algum lugar, alguém tem que levantar uma cruz branca sobre a minha sepultura, eu prefiro estar no coração do Congo” 

Um legado de fé e amor pelo Congo 

Anos de guerra destruíram grande parte da infraestrutura do país. Paul e Marty foram atraídos para esta oportunidade histórica para participar na "restauração" do Projeto da Igreja Metodista Unida no Congo. 

Missionária e pioneira do metodismo na Tanzânia 

A Tanzânia enfrenta problemas graves de doenças. A função de Kabaka "é proclamar Cristo ao mundo, enquanto se esforça para reinado de graça, paz e justiça de Deus." Ela ensina as mulheres costura, tricô, higiene e como se proteger da HIV/SIDA e malária.

 

 

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O metodismo na República Democrática do Congo

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John M. Springer foi eleito bispo e em 1918 “estabeleceu a missão Metodista na estação de Mulungwishi, na província de Katanga, na República Democrática do Congo, que passou a ser o centro educacional para a região perto da cidade de Likasi”.

 

O metodismo no Congo tem várias origens.

Bispo William Taylor da Igreja Metodista Episcopal lançou seu projeto de missão autônoma no Congo belga em 1886, mas terminou em 1896.

Com o linguista negro John Wesley Gilbert da Igreja Metodista Episcopal, o Bispo Walter Lambuth, em 1911, viajou 4.100 milhas através do Congo Belga e abriu a missão metodista na África Central.[5]

O missionário metodista John M. Springer “abriu uma missão na parte sul do Congo belga, estabelecendo uma primeira estação de missão em Lukoshi em 1911”. [6]

Em 1914. “o Bispo Lambuth inaugurou oficialmente a Primeira Missão Metodista no Congo Central em 12 de fevereiro”.[7]

“Em 1915, tornou-se a Conferência de Missões do Congo. Em 1936, a Conferência Central da África do Sul elegeu Springer como bispo”.[8]

“A Igreja Episcopal Metodista do Sul entra no Congo belga pelo rio Congo e estabelece sua primeira estação de missão em Wembo Nyama, na parte central do país”.[9]

“As missões metodistas no Congo foram iniciadas pelas Igrejas Metodistas dos EUA, Norte e Sul. Portanto, até 1930 havia duas áreas metodistas no Congo”.[10]

 No seu livro “História da Igreja Metodista no Congo Central,” Michael Kasongo “analisa os esforços dos missionários metodistas para estabelecer uma missão entre o grupo étnico Atetela no Zaire Central desde a visita de Walter Lambuth e John Gilbert a Wembo-Nyama em 1912 até o declínio e queda da Área Episcopal do Zaire Central em 1996. O objetivo principal dos missionários metodistas era o estabelecimento de uma Igreja autogovernada, autossustentável e autopropagadora. Para alcançar esse objetivo, os missionários criaram escolas para treinar o pessoal de Atetela e hospitais e dispensários para atendimento médico. Essas instituições tiveram sucesso no treinamento de professores e enfermeiras Atetela, que mais tarde ocuparam cargos de liderança na Igreja e nas instituições públicas durante a era pós-independência, e em colocar muitos Atetela sob influência cristã. No entanto, o sucesso na educação e na medicina não conseguiu tornar a Igreja Metodista no Zaire Central uma instituição africana”.[11]

Desenvolvimento da missão

John M. Springer foi eleito bispo e em 1918 “estabeleceu a missão Metodista na estação de Mulungwishi, na província de Katanga, na República Democrática do Congo, que passou a ser o centro educacional para a região perto da cidade de Likasi”. [12]

Mulungwishi é o nome da missão.[13] A Missão em Mulungwishi inclui:

Universidade Metodista Katanga (KMU); um Seminário Teológico Metodista, Faculdade Teológica Metodista (FMT);  Doris Bartlett Women's School, que “serve as esposas dos alunos do seminário, permitindo que eles comecem ou continuem sua educação”.[14]

A Missão em Mulungwishi inclui ainda um centro saúde (clínica e cuidados de maternidade); três escolas secundárias; uma escola primária; um projeto agrícola com a comunidade local.[15]

Em 1964, foi eleito o primeiro bispo metodista congolês, John Wesley Shungu.

“Em 2012, a Conferência Geral autorizou uma quarta região episcopal para a conferência central do Congo. Assim, foram criadas as duas regiões episcopais do Congo central e do leste do Congo”.[16]

A Igreja Metodista Unida na República Democrática do Congo tem mais de 1 milhão de membros.

Dentre os Bispos da Igreja Metodista Unida no Congo, estão:

- Bispo Daniel O. Lunge:

Bispo residente da Área do Congo Central, que inclui as conferências do Congo Central, Kasai e Congo Ocidental. Foi eleito episcopado em 2017.

- Bispo Gabriel Yemba Unda:

Presidente do Colégio de Bispos da Conferência Central do Congo.

- Bispo Mande Muyombo:

Bispo residente da Área do Katanga Norte, que inclui as conferências do Katanga Norte, Tanganica e Tanzânia na Conferência Central do Congo.

- Bispo Gabriel Yemba Unda - cidade de Kindu, sede da Área Episcopal do Congo Oriental.

“A Região Episcopal do Congo Oriental é uma nova Área Episcopal da Igreja Metodista Unida. Esta nova Região Episcopal foi inaugurada em 20 de agosto de 2012. Incorpora 12 das 26 províncias da República Democrática do Congo (RDC) e todo o território da República Centro-Africana. Organiza 3 conferências anuais, 840 igrejas locais, cerca de 463.000 membros locais. Esta região foi massivamente devastada por 15 guerras prolongadas”. [17]

Igreja Metodista livre

No Congo, a Igreja Metodista livre começou em 1963, quando 7.000 cristãos da tribo Bembe votaram para se juntar à Igreja.[18]

Mas os conflitos no país não deixaram os missionários fixarem residência. Na década de 1970, a estabilidade política permitiu que missionários e trabalhadores retornassem e estabelecessem residência.

“Numerosas escolas metodistas gratuitas foram estabelecidas ao longo da conferência nos níveis fundamental e médio. Um hospital foi construído em Nundu, perto do Lago Tanganyika. Foi criada uma rede de saúde rural, expandindo-se para incluir 38 centros de saúde”. [19]

Hoje a Igreja Metodista Livre tem:

  • Igrejas Metodistas Livres Organizadas: 727
  • Membros da FMC: 146.459
  • Ministros ordenados: 554
  • Candidatos ministeriais: 229.[20]

Em 1989, a Igreja Metodista Livre na República Democrática do Congo se tornou uma conferência geral provisória elegendo o Reverendo Jason Bya'Ene como bispo.

A igreja está sofrendo, mas triunfante e crescendo. [21]

O Bispo atual é Joshua Luhe'ya W'Elongo. [22]

 Igreja Metodista Global

Em 2023, o Rev. Dr. Kimba Evariste: “Temos mais de 300 igrejas locais no país reunidas sob árvores ou tendas, ou em escolas e casas, e alguns prédios da igreja estão agora em construção, graças à Igreja Crosspoint [uma congregação Metodista Global em Niceville, Flórida]".[23]

A Igreja Metodista Global decidiu criar seis Conferências nacionais no Congo.[24]

As Conferências tem os seguintes bispos designados:

“Bispo Kimba Evariste: Grande Kindu, Grande Oriental e Grande Equador

Bispo Mark Webb: Grande Katanga, Grande Kasai e Grande Kinshasa

Compromisso com a Imparcialidade:

O Bispo Kimba, que reside em Katanga, continuará a servir como Superintendente da Conferência naquela área, mas não atuará como bispo em Katanga ou em qualquer região onde ocupe outro cargo. Isso garante a adesão ao nosso princípio de supervisão episcopal imparcial”. [25]

 

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Conflitos, inundações e fome no Congo

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O conflito entre Movimento M23, apoiado por Ruanda, e o exército da República Democrática do Congo, tem trazido mortes e insegurança para os metodistas.

Várias das igrejas membros foram saqueadas ou destruídas durante os combates.

E “eles perderam todos os seus pertences".

 

 

O conflito entre Movimento M23, apoiado por Ruanda, e o exército da República Democrática do Congo, tem trazido mortes e insegurança para os metodistas.

Várias das igrejas membros foram saqueadas ou destruídas durante os combates.

E “eles perderam todos os seus pertences", disse Bahizire. "É muito difícil para eles se reerguerem e retomarem suas atividades."[26]

“De acordo com a Anistia Internacional, até abril de 2024, o conflito no leste da RDC havia deslocado pelo menos 7,3 milhões de pessoas. A guerra já matou mais de 6 milhões de pessoas desde 1998, quando começou”.[27]

Seguindo as diretrizes do bispo, alguns pastores decidiram compartilhar a palavra de Deus através das redes sociais para manter sua congregação segura.

“Pastores como Joseph Toto Safari, da Igreja Metodista Unida Penuel, em Panzi, e Badeux Muunga, da Igreja Metodista Unida de Ibanda, optaram pelo evangelismo online, usando redes sociais e grupos de transmissão do WhatsApp para compartilhar a palavra de Deus e orar com suas comunidades”. [28]

A liderança não quer expor os fiéis durante este período indo a locais de culto.

"Acabamos de passar mais de quatro domingos sem poder nos reunir para rezar em comunidade por causa da violência entre o Movimento M23, apoiado por Ruanda, e o exército da República Democrática do Congo", disse Safari. [29]

Metodistas foram mortos por causa dos conflitos. “A escalada da violência em Goma deixou mais de 4.000 mortos, incluindo oito Metodistas Unidos, e milhares de deslocados internos. As repercussões estão sendo sentidas em lugares tão distantes quanto Bukavu, que foi tomada pelos rebeldes do Movimento 23 de Março – ou M23, apoiados por Ruanda – em meados de fevereiro”. [30]

Léonard Telonga, líder leigo da Conferência Kivu da igreja, confirmou a morte de metodistas:

"As vítimas incluem uma criança de 10 anos na igreja local Okako Olela, três fiéis Metodistas Unidos da igreja local CCLK (duas crianças e uma mãe de 35 anos), três fiéis da igreja local Majengo que eram refugiados de Rutshuru e uma criança de 16 anos da igreja local Amani", disse Telonga”.[31]

O Centro de Saúde Metodista Unido de Irambo, em Bukavu, na província de Kivu do Sul, “foi um alvo, pois crianças armadas se juntaram aos confrontos entre as forças armadas congolesas e os rebeldes do M23, apoiados pelo exército ruandês. Vários Metodistas Unidos fiéis viram seus negócios vandalizados e bens saqueados”.[32]

O Bispo da Igreja Metodista Unida Gabriel Yemba Unda disse: “Meu coração se compadece de vocês em oração, e não percam a esperança, pois a vitória é certa. O Deus que salvou o povo de Israel não o abandonará. A restauração da paz no leste do Congo ainda é possível. Vamos todos estar unidos em oração, e nosso Deus fará seu milagre", disse Unda. [33]

Em 2023, Metodistas Unidos foram mortos em inundações no Congo. 

“O reverendo Clément Kingombe Lutala disse que as inundações durante a noite de 4 e 5 de maio foram catastróficas na aldeia de Bushushu, onde uma família da igreja perdeu 13 membros. Ele disse que 300 pessoas ficaram feridas e mais de 500 casas foram destruídas”.[34]

 

Em 2025 as inundações voltaram:

  • “Mais de 1.000 casas, incluindo as de pelo menos 100 Metodistas Unidos, foram afetadas pelas inundações na capital do Congo.
  • Duas igrejas Metodistas Unidas locais também foram danificadas”. [35] 

UMCOR Auxilia Famílias Deslocadas no Leste do Congo 

“A ajuda ajudou a comprar 38 toneladas de alimentos, incluindo arroz, trigo, óleo vegetal, feijão, sal de cozinha e açúcar. Guerras repetitivas desde 1960 têm sido especialmente difíceis na região oriental do Congo, disse o bispo do Congo Oriental, Gabriel Yemba Unda”.[36] 

O Comitê Metodista Unido de Socorro (UMCOR) é uma organização humanitária que ajuda a aliviar o sofrimento humano, um dos dois principais objetivos dos Ministérios Globais. 

A Igreja responde à ameaça da fome no Congo 

“De acordo com duas agências da ONU, o número de pessoas afetadas pela alta insegurança alimentar aguda na República Democrática do Congo é estimado em 27 milhões, ou uma em cada três pessoas. Quase 7 milhões de pessoas enfrentam níveis de emergência de fome aguda”. [37]

 

 

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Voando alto para salvar vidas no Congo

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“Eu acredito que Deus está me usando como uma ferramenta para alcançar e salvar vidas”

 

 

Gaston Nkulu Ntambo nasceu em 1996. É naural de Kamina, República Democrática do Congo. Missionário da Igreja Metodista Unida. Estudou nos EUA. Sonhava em aprender a pilotar.

 

Ganhou um certificado em Contabilidade, grau de associado em pilotagem do College Davis, Ohio (EUA) e certificado de mecânico do Instituto de Aeronáutica Michigan, em Detroit (MI).

 

“Antes de ser comissionado como missionário do GBGM, Gaston trabalhou seis anos como piloto do Wings of the Morning. Anteriormente, atuou como assistente e secretário da Igreja Metodista Unida em Lumbumbashi, RDC”.

 

Seu propósito era ser piloto comercial, mas no primeiro voo ele entendeu que deveria servir à Igreja.

 

Gaston é casado com a missionária Jeanne Kabove Ntambo, formada em Contabilidade pelo Institut Kitumaini e em Economia pela Universidade de Lubumbashi.

 

Ela é operadora de rádio para o Ministério de Asas da Manhã num país sem serviço de meteorologia ou controle de tráfego aéreo. Jeanne o atualiza na previsão do tempo e em outras questões de segurança.

 

A missionária Jeanne Kabove Ntambo fornece a assistência técnica necessária para manter Gaston seguro. Eles formam uma equipe. Eles têm cinco filhos.

 

O pai de Gaston é o bispo aposentado Ntambo Nkulu, que foi bispo da Conferência Norte Katanga.

 

Gaston é membro de uma Igreja Metodista Unida local no Luena.

 

Esse ministério da Igreja Metodista na República Democrática do Congo com mais de um milhão de membros dá suporte ao evangelismo, hospitais, clínicas médicas e tratamento médico para os pobres. Eles dão suporte às escolas para manter a alfabetização de adultos e crianças.

 

Também ajudam os fazendeiros a trabalhar melhor suas terras e dão suporte às igrejas para fazer o melhor na luta contra a malária. Estão fazendo um trabalho com os soldados e suas famílias para que vivam em paz.

 

Refletindo sobre seu trabalho, ele lembra que uma vez voou sem saber para uma zona de guerra na tentativa de salvar vidas. "Como um milagre, o mais alto oficial naquela vila naquele dia também era meu tio", ele relata. "Do nada, ele de repente se apresentou para mim pela primeira vez."

 

Gaston disse: “Eu acredito que Deus está me usando como uma ferramenta para alcançar e salvar vidas”.[38]

 

 

 

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Promotor da paz no Congo

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Bispo Ntambo plantou cerca de 157 igrejas na região de Bukuma e Lubudi. Ele abriu duas congregações em Nairobi.

 

Em 2013, o governo congolês honrou Ntambo com a mais alta condecoração civil do serviço público, a Ordem do Leopard

 

Ntambo Nkulu Ntanda nasceu em 1947, em Kailo, Zaire (República Democrática do Congo). Casado com Nshimba Nkulu, tem oito filhos.

 

Estudou no seminário em Mulungwishi. Tem mestrado em Divindade pela International School of Theology, em Nairobi, Quênia.

 

Entre os cargos que ocupou, estão: vice-presidente do Comitê Executivo; diretor da Junta Geral de Ministérios Globais; intérprete, em 1992, da Conferência Geral em Louisville; presidente da Comissão de Aviação do Norte. Foi eleito bispo em 1996, em plena guerra civil.

 

Em 2004, moderou uma conferência de paz no Norte de Katanga. Nos conflitos no Congo, abrigou pessoas e chamou clérigos e líderes leigos para organizarem sistemas de socorro e apoio para os deslocados internos e para aqueles que permaneceram nas áreas de violência pesada.

 

Em 2004, o governo pediu a Ntambo para convocar uma Conferência de Paz com o Mai-Mai, uma milícia em Katanga. O sucesso da conferência ajudou na cessação das hostilidades, no desarmamento e na integração de membros da milícia no exército nacional.

 

Em 2007, tornou-se senador, como representante da província de Katanga. Foi o bispo presidente da Conferência Anual do Norte de Katanga, que em 2008-09 tinha 1.392.826 membros.

 

Recebeu, em 2011, o Prêmio Peacemaker, concedido pelo Centro Tanenbaum para o Entendimento Inter-Religioso. Seu avô era feiticeiro.

 

Ele é grato à Igreja Metodista, que lhe ensinou sobre Jesus Cristo, tirando-o do paganismo.

 

Bispo Ntambo plantou cerca de 157 igrejas na região de Bukuma e Lubudi. Ele abriu duas congregações em Nairobi.

 

Em 2013, o governo congolês honrou Ntambo com a mais alta condecoração civil do serviço público, a Ordem do Leopard.[39]

 

“Bispo Pierre Nkulu Ntanda Ntambo é um Bispo Aposentado da Igreja Metodista Unida, tendo servido de 1996 a 2016”.[40]

 

 

 

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Preso político evangeliza 700 prisioneiros no Congo

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Na prisão, Veno Kiboko evangelizou os prisioneiros. Em oito meses, mais de 700 fizeram sua profissão de fé e ele batizou mais de 300 pessoas 

 

Veno Kalembe Kiboko nasceu na República Democrática do Congo. Foi deputado nacional (2006-2011) e, em 2014, foi nomeado pelo bispo Kainda Katembo como evangelista leigo com autoridade de batizar. 

Ele é empresário e presidente nacional da associação sociocultural "Lwanzo PTN Mikuba".  O Congo tem vivido em turbulências. 

O presidente Joseph Kabila assumiu o governo, em 2001, após o assassinato de seu pai, Laurent Kabila, que era presidente. Ele trouxe estabilidade ao país, mas quer mudar a constituição para se manter no poder. Veno Kiboko se opôs a revisão da Constituição. Por isso, foi preso em 29 de dezembro de 2014 pelo serviço secreto do país e colocado na prisão Makala. Posteriormente, foi para a prisão militar Ndolo. 

Um tribunal condenou Veno Kiboko a três anos de prisão por "incitação ao ódio racial, tribalismo e propagação de rumores falsos". A Anistia Internacional o considerou um prisioneiro de consciência e pediu sua liberação incondicional. 

Na prisão, Veno Kiboko evangelizou os prisioneiros. Em oito meses, mais de 700 fizeram sua profissão de fé e ele batizou mais de 300 pessoas. 

A prisão na capital Kinshasa tem capacidade de receber de 2000 pessoas, mas abriga quase 8.000. 

A prisão só oferece comida para os 2000 presos. Ajudado pela sua família, Vano Kiboko passou a levar semanalmente água e “refeições ágape” para a festa ágape. 

Dois irmãos de Veno Kiboko são pastores da Igreja Metodistas Unida. Seu irmão, Rev. Kiboko, disse que Veno Kiboko batizou mais pessoas na prisão "do que eu tenho em meus 25 anos de ministério." 

Ele é superintendente distrital na Conferência de Iowa. Sua irmã Revda. J. Kabamba Kiboko é membro da Conferência do Texas e atua no conselho judicial, o tribunal superior da Igreja Metodista Unida. 

Eles se sentiram também presos com o irmão e não cessaram de buscar sua libertação, o que aconteceu em 5 de maio de 2016, após dezesseis meses na prisão.[41]

 

 

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Treinando pastores e plantadores de Igrejas na África

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Em 2011, foi designado para o Quênia, onde treinou pastores locais e plantadores de igrejas.

Em 2013, foi servir na Costa do Marfim para fortalecer o evangelismo e plantação de igrejas.

 

Jean Claude Masuka Maleka nasceu na República Democrática do Congo (RDC). Filho de pastor metodista acreditava que Deus o havia chamado. Aos 16 anos, foi trabalhar como professor da Escola Dominical. Depois foi um treinador de professores.

Desde a escola secundária, na estação Mulungwishi da Missão da Igreja Metodista Unida, na RDC, foi ativo na Igreja. Obteve diploma de Educação, em 1992, e foi Licenciado em História e Ciências Sociais pela Teachers College/RDC, em 1999. 

Várias vezes foi diretor do ministério de crianças e diretor do movimento Comunhão de jovens Metodistas. É casado com a missionária Francine Ilunga Mpanga Mufuk e têm dois filhos. 

Obteve o mestrado em Paz e Governança da Universidade de África, Zimbábue, em 2010. Obteve o grau de mestre em Artes em Bíblia e Teologia, no Seminário Evangélico Worldwide. 

Trabalhou em Lubumbashi City (2000-2005) desenvolvendo o ministério de crianças para a Igreja alcançar as crianças de deslocados e refugiados durante o período de guerra. Com outros, começou o Jama Letu Center, orfanato da Conferência Anual Sul da Igreja Metodista Unida. 

É diácono ordenado, desde 2003. Durante três meses, esteve em Nairobi, Quênia, para se aperfeiçoar no ministério das crianças. 

Foi aos EUA e fez captação de fundos que permitiram a Conferência Anual Congo Sul juntamente com a Conferência do Noroeste do Pacífico construir um orfanato. 

Em 2011, foi designado para o Quênia, onde treinou pastores locais e plantadores de igrejas. 

Em 2013, foi servir na Costa do Marfim para fortalecer o evangelismo e plantação de igrejas. Fala e lê em seis idiomas, incluindo inglês, francês, português, swahili, kiokwe e bemba. É missionário da Junta Geral de Ministérios Globais para evangelismo e plantação de igrejas na Costa do Marfim.[42]

 

 

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Chefe Leopardo dos Artesões no Congo Belga

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: "Se em algum lugar, alguém tem que levantar uma cruz branca sobre a minha sepultura, eu prefiro estar no coração do Congo” 

 

Aubrey Law Burleigh Jr (1919-1964) nasceu em Glenville, Gilmer County, West Virginia, EUA. 

Era um mecânico e missionário leigo no antigo Congo Belga (1950-1964), depois Zaire, e hoje República Democrática do Congo. 

Aubrey era filho de Aubrey Burleigh Law e Mollie A. Rhymer. Ele dizia que era "um pau para toda obra para o Senhor". Sua função era a construção de um hospital com 250 leitos na estação Missão Wemba Nyama, o projeto de construção mais ambicioso no centro Congo. Ele serviu como um pastor leigo em várias das igrejas locais. 

Era casado com Virginia Law Shell (1923–2004). Eles tiveram dois filhos, David e Paul, e uma filha, Margaret Ann. Aubrey conheceu sua esposa Virginia quando estudava na Asbury College. 

Com a Rebelião Simba, no Congo Belga, Aubrey havia pousado seu avião e estava tentando resgatar cinco famílias missionárias, mas foi morto em 04 de agosto de 1964, por um soldado rebelde.  O país havia sido dilacerado pela violência e pela guerra depois de sua independência. 

Aubrey estava voltando dos EUA e sabia que poderia ser perigoso, mas disse: "Se em algum lugar, alguém tem que levantar uma cruz branca sobre a minha sepultura, eu prefiro estar no coração do Congo." Ele foi nomeado por um congolês como Utshud um Kor, Chefe Leopardo dos Artesões no Congo Belga, um testemunho de suas habilidades. 

Virginia Law Shell escreveu o livro “Nomeação Congo” sobre a vida e morte de Aubrey. Em 1990, a revista Good News descreveu Virginia como uma das dez personalidades mais influência na Igreja Metodista Unida, na década de 80. Aubrey está enterrado no Congo, que ele tanto amava como um mártir da fé cristã. 

Uma das orações de Aubrey foi para que sua fé passasse de “geração em geração na família Law”. Essa oração foi respondida na vida de seus filhos e netos. Hoje seu filho Paul Burleigh Law e sua esposa Marty são missionários metodistas na República Democrática do Congo.[43] 

 

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Um legado de fé e amor pelo Congo

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Anos de guerra destruíram grande parte da infraestrutura do país. Paul e Marty foram atraídos para esta oportunidade histórica para participar na "restauração" do Projeto da Igreja Metodista Unida no Congo.

 

Paul Law nasceu no Congo. Era filho dos missionários Aubrey Burleigh Law e Virginia Law que serviram por 15 anos (1950-1964) à Igreja Metodista. 

Aubrey foi assassinado, em 1964, no Congo, por um soldado rebelde quando procurava salvar com um avião cinco famílias de missionários durante a “Rebelião Simba”. Uma das orações de Aubrey foi que sua fé passasse “de geração em geração na família Law." 

Essa oração foi respondida na vida de seus filhos e netos. Sua mãe Virginia Law Shell escreveu o livro “Nomeação Congo”. Uma história fascinante sobre a família Law com o povo congolês. 

Paul Law cresceu no centro de Congo com seus dois irmãos. Marty Law Stoneking era filha de um pastor metodista e havia sentido um forte desejo de servir como missionária no Congo, antes mesmo de conhecer Paul na faculdade. Paul e Marty tinham desenvolvido um amor pelos que viviam nas aldeias do Congo. 

Eles se casaram, em 1967 e se formaram no Asbury College, em 1968. Logo partiram para o campo missionário a serviço da Junta Geral de Ministérios Globais da Igreja Metodista Unida, no Congo, África. 

Paul tem trabalhado no desenvolvimento do ensino e da agricultura e Marty como professora na escola e na saúde pública. O evangelismo público e o ministério das crianças têm sido o foco principal do ministério de Paul e Marty. Paul fala a língua nativa Otetela, que é falada por mais de 1,2 milhões de pessoas. 

Paul tem também trabalhado treinamento de liderança, aviação, transporte fluvial e rodoviário, construção e desenvolvimento rural. Marty trabalha na administração e no trabalho médico com a enfermagem. Ela organizou um programa de vacinação que foi especialmente eficaz nas aldeias. 

Eles trabalharam durante 17 anos no Congo.  Em 2001, voltaram aos EUA. Mas, em 2005, com apoio da Conferência Kentucky, Paul e Marty foram convidados a voltar para ajudar a reconstruir a Igreja após a guerra. 

Anos de guerra destruíram grande parte da infraestrutura do país. Paul e Marty foram atraídos para esta oportunidade histórica para participar na "restauração" do Projeto da Igreja Metodista Unida no Congo.[44] 

 

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Missionária e pioneira do metodismo na Tanzânia

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A Tanzânia enfrenta problemas graves de doenças. A função de Kabaka "é proclamar Cristo ao mundo, enquanto se esforça para reinado de graça, paz e justiça de Deus." Ela ensina as mulheres costura, tricô, higiene e como se proteger da HIV/SIDA e malária.

 

 

Kabaka Ndala Alphonsine nasceu no Congo. É casada com o pastor metodista Mutwale. Eles são da Igreja Metodista Unida no Congo e têm quatro filhos. 

Em 1992, junto com mais quatro famílias, foram chamados pelo bispo a deixar suas casas para viver e estabelecer a Igreja Metodista Unida na Tanzânia. Kabaka serviu como professora nas escolas primárias da Igreja Metodista Unida em Kamina, Kitenge, e Kabongo, no Congo. 

Kabaka acompanhou seu marido Mutwale no seminário em Mulungwishi, Congo, e completou seus estudos em obstetrícia, educação pré-escolar, ensino de competências para casa, e aconselhamento. 

Ela também trabalhou com as mulheres no Congo. 

Foi difícil a mudança para a Tanzânia, mas eles sabiam que Deus os moveu e os encorajou. Hoje existem 64 igrejas metodistas na Tanzânia. 

Quando chegaram foram morar em uma casa que diziam que tinha espíritos e onde os moradores antigos morreram. Kabaka tem ajudado os refugiados e trabalha com o marido na evangelização, plantação e cuidado das igrejas. Kabaka Ndala Alphonsine é missionária metodista unida pela Junta Geral de Ministérios Globais. 

É a coordenadora das atividades e formação das mulheres e diretora do pré-escolar da Igreja Metodista Unida para órfãos em Dar es Salaam, a  maior cidade da Tanzânia. Kabaka ensina às mulheres a se tornarem auto-suficientes e a sustentarem suas famílias. 

A Tanzânia enfrenta problemas graves de doenças. A função de Kabaka "é proclamar Cristo ao mundo, enquanto se esforça para reinado de graça, paz e justiça de Deus." Ela ensina as mulheres costura, tricô, higiene e como se proteger da HIV/SIDA e malária. Ela conduz estudos bíblicos e trabalha com o marido em divulgação da Palavra para imigrantes e refugiados. 

Em 2016, um novo templo foi dedicado e consagrado em Morogoro. A Igreja criou a Pré-Escola Chagombe localizada em Dar es Salaam, que acolhe as crianças carentes e vulneráveis, e está construindo a Casa de Hospedes, em Dar es Salaam, para missionários, voluntários e funcionários da Igreja. [45]

 

 

 

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[1] https://pt.wikipedia.org/wiki/República_Democrática_do_Congo

[2] https://en.wikipedia.org/wiki/Religion_in_the_Democratic_Republic_of_the_Congo

[3] Idem.

[6] https://eastcongoumc.org/en/about-us/our-history

[7] https://libguides.drew.edu/africanmethodism/drcongo

[8] https://eastcongoumc.org/en/about-us/our-history

[9] https://eastcongoumc.org/en/about-us/our-history

[10] worldmethodistcouncil.org/africa/name/central-congo-united-methodist-church/ 

[11] https://www.amazon.com/History-Methodist-Church-Central-Congo/dp/0761808825

[12] https://books.google.com/books/about/History_of_the_Methodist_Church...
umccongo.blogspot.com/p/methodist-seminary.html

[13] http://umccongo.blogspot.com/p/methodist-seminary.html

[14] https://umccongo.blogspot.com/p/womens-school.html

[15] https://eastcongoumc.org/en
umccongo.blogspot.com/p/methodist-seminary.html

[16] https://eastcongoumc.org/en

[17] https://umcmission.org/advance-project/3021926/

[18] https://fmwm.org/democratic-republic-of-congo

[19] https://fmwm.org/democratic-republic-of-congo

[20] https://fmcic.ca/congo/

[21] https://fmcic.ca/congo/

[22] https://fmcic.ca/congo/

[23] https://globalmethodist.org/sharing-the-good-news-in-the-democratic-republic-of-the-congo/

[24]https://www.facebook.com/groups/globalmethodistchurch/posts/1382229309443118/

[25]https://www.facebook.com/groups/globalmethodistchurch/posts/1382229309443118/

[26] https://www.umnews.org/en/news/united-methodists-stay-connected-amid-congo-conflict

[27]https://um-insight.net/i in-the-church/umc-global-nature/protestants-and-catholics-in-congo-launch-roadmap-to-peace/

[28] https://www.umnews.org/en/news/united-methodists-stay-connected-amid-congo-conflict

[29] https://www.umnews.org/en/news/united-methodists-stay-connected-amid-congo-conflict

[30] https://www.umnews.org/en/news/united-methodists-stay-connected-amid-congo-conflict

[31] https://www.umnews.org/news/united-methodists-killed-in-congo-conflict

[32]https://um-insight.net/in-the-church/u umc-global-nature/violence-vandalism-strike-church-in-congo/

[33] https://www.umnews.org/news/united-methodists-killed-in-congo-conflict

[34] https://eastcongoumc.org

[35] https://www.nyac.com/newsdetail/floods-devastate-united-methodists-in-congo-19043831

[36]https://um-insight.net/topics/democratic_republic_of_congo/

[37]Idem.

[40] https://www.unitedmethodistbishops.org/person-detail/2464068

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