Missões e desafios do metodismo em Moçambique
Odilon Massolar Chaves
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Chaves
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fevereiro de 1998.
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Livros publicados na Biblioteca Digital
Wesleyana: 569
Livros publicados pelo autor: 649
Livretos: 3
Capa: Bispos do metodismo em Moçambique e a Igreja em Cambine
Tradutor: Google
Toda gloria a Deus!
Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado,
doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.
Filho do rev. Adherico Ribeiro Chaves e Roza Massolar
Chaves. Casado com RoseMary Braga da Costa. Tem duas filhas: Liliana e Luciana.
Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na
Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos
dias.
Foi editor do jornal oficial metodista Expositor Cristão
por duas vezes, editor do No Cenáculo, professor e Coordenador de Curso de
Teologia.
É escritor e poeta. Tem um canal no Youtube. Publica
diariamente no Facebook vídeos para edificação.
Rio de Janeiro – Brasil
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Índice
· Introdução
· Destaques dois capítulos do
livro
· Origem das Missões em Moçambique
· Pioneiro do metodismo em
Moçambique
· Primeira-dama de Moçambique e
África do Sul
· Um grande líder em Moçambique
· Primeira mulher eleita bispa na
África
· Um Bispo íntegro e modelo para
outros bispos
· Igreja Emmanuel Evangélica
Wesleyana em Moçambique
·
Madagascar, área episcopal de
Moçambique
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Introdução
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“Missões e desafios do metodismo em
Moçambique” é um livro de 28 páginas que trata da origem e atualidade do
metodismo em Moçambique.
História de lutas e dedicação dos pioneiros
wesleyanos.
O primeiro líder metodista foi preso
injustamente e um livro foi escrito, na época, sobre a injustiça que estava
sendo cometida.
Líderes que foram exemplos para suas
gerações.
Foi em Moçambique a eleição da primeira
mulher bispa do metodismo unido africano.
Foi em Moçambique que a integridade de um
bispo foi citada como exemplo para outros bispos africanos.
Na atualidade, um grande líder é reconhecido
no país e tem ocupado cargos e funções relevantes.
Missionários metodistas brasileiros têm dado
apoio ao metodismo em Moçambique, dentre eles, Nadir Cristiano e sua
esposa Dayse.
Nadir “chegou a ministrar doze disciplinas na
área de teologia; Dayse acumulou sete matérias da área de humanas e lecionava,
também, para as esposas dos alunos - de teologia a noções básicas de higiene e
saúde”.[1]
Os capítulos do livro estão assim divididos:
Destaques dois capítulos do livro; Origem das Missões em Moçambique; Pioneiro
do metodismo em Moçambique; Primeira-dama de Moçambique e África do Sul; Um grande líder em
Moçambique; Primeira mulher eleita bispa na África; Um Bispo íntegro e modelo
para outros bispos; Igreja Emmanuel Evangélica Wesleyana em Moçambique; Madagascar, área episcopal de Moçambique.
Em Moçambique há outros grupos metodistas,
como a Igreja Metodista Livre. “Trazida dos EUA por um
casal de Missionários, Roberts Shemeld e Kelly Shemeld no
longínquo ano de 1885 a Igreja Metodista Livre em
Moçambique é uma das mais antigas do País, tendo iniciado as suas
atividades em “Inhambane Céu”.[2]
O
metodismo também veio da África do Sul, em 1890 com Roberto Ndevu
Mashaba, que foi convertido enquanto estudava na África do Sul.
Outra Igreja do ramo do metodismo é a “Igreja
Emmanuel Evangélica Wesleyana de Moçambique”, que destacamos suas atividades.
Destaque ainda para a Missão em Mandagascar
na responsabilidade do metodismo unido de Moçambique.
O Autor
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Destaques dos capítulos do livro
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Origem das Missões em Moçambique
A Igreja
Metodista Wesleyana em Mocambique, foi estabelecida por Roberto Ndevu Mashaba,
que foi convertido enquanto estudava na África do Sul
Pioneiro do metodismo em Moçambique
Ele descobriu que a Bíblia era fascinante. Uma tarde, ao andar nas colinas fora de Porto Elizabeth, teve uma visão. Viu um fogo queimando. Em seguida, ouviu uma voz que disse: "Orai" Mashaba caiu de joelhos
Primeira-dama
de Moçambique e África do Sul
Filha de um pastor metodista, que morreu antes
dela nascer. Foi enviada a uma escola missionária metodista aos seis anos e
depois foi para a universidade em Portugal com uma bolsa da Missão Metodista
Um grande líder em Moçambique
Foi nomeado coordenador do Movimento pela Paz
em Moçambique, em 1992, e diretor acadêmico do Instituto Superior de Relações
Internacionais (Isri), em 1994. Em 1995, foi o primeiro reitor do Isri nomeado
pelo governo.
“Foi Presidente da Comissão Nacional de
Eleições nas Segundas Eleições Gerais, em 1999”.
Primeira mulher eleita bispa na África
Aos 51 anos, em 2006, foi eleita bispa da Igreja Metodista Unida de Moçambique, a primeira mulher da Igreja Metodista Unida eleita bispa na África
Um Bispo
íntegro e modelo para outros bispos
Bispo João
Somane Machado liderou a Área de
Moçambique da Igreja Metodista Unida durante quase 20 anos sendo visto como um
homem íntegro e um modelo para outros bispos africanos
Igreja
Emmanuel Evangélica Wesleyana em Moçambique
A Igreja
Emmanuel Evangélica Wesleyana começou no início de 1900 quando os
garimpeiros de ouro moçambicanos voltaram da África do Sul e queriam começar
igrejas em suas casas
Madagascar, área episcopal de
Moçambique
A Igreja Metodista Unida
chegou a Mandagascar em 2017 e foi reconhecida pelo governo em 7 de maio de
2018.
Jean Aime Ratovohery, um
pastor leigo, foi um dos co-fundadores e líderes da Igreja Metodista Unida
em Madagascar.
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Origem das Missões em Moçambique
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A Igreja
Metodista Wesleyana em Mocambique, foi estabelecida por Roberto Ndevu Mashaba,
que foi convertido enquanto estudava na África do Sul
O metodismo chegou primeiro em Moçambique com o casal de Missionários Roberts Shemeld e
Kelly Shemeld da Igreja Metodista Livre, em 1885, tendo iniciado as suas
atividades em “Inhambane Céu”.[3]
Robert Ndevu Mashaba (1855-1939) trouxe também o metodismo
vindo da África do Sul. Ele nasceu em Ntembi, Catembe,
Moçambique. A data considerada é 1890.
Ele foi pioneiro na introdução
da Igreja Metodista Wesleyana na então colônia portuguesa do Índico.[4]
“A história
nos diz que a maioria das missões cristãs na região sul de Moçambique foi um
esforço dos cidadãos (Trabalhadores das Minas Moçambicanas) que se converteram
na África do Sul e trouxeram a Boa Notícia de volta para casa como um tesouro
valioso.” [5]
A Igreja
Metodista Wesleyana em Mocambique, foi estabelecida por Roberto Ndevu Mashaba,
que foi convertido enquanto estudava na África do Sul.
Ele era um membro do clã
Ronga. Por volta de 1875, viajou para Port Elizabeth, África do Sul, onde
conseguiu um emprego e aprendeu a ler e a escrever numa escola de missionários.
Fez amizade com Penny
Pikisana, que o levou aos cultos da Igreja Wesleyana. Ele descobriu que a
Bíblia era fascinante. Mashaba entrou para a Igreja Wesleyana e foi batizado
pelo Rev. Robert Lamplough.[6]
Depois de diversos empregos,
em 1882, ingressou na escola protestante de Lovedale onde
aprofundou os seus conhecimentos literários e formação religiosa.
Trabalhou como mensageiro no
Departamento Telegráfico Kimberley. Ele regressou a Moçambique, em 1885, e
aprendeu a língua portuguesa. Fundou uma escola e cultos wesleyanos.
Em 1895, foi denunciado
injustamente como colaborador dos chefes da resistência Ronga contra a
administração colonial portuguesa.
Foi preso e deportado
para Cabo Verde. Com
a pressão de metodistas britânicos foi libertado. Depois foi
autorizado a regressar a Moçambique.
Um livro de
31 páginas – “Um erro de justiça” – foi escrito por Alfredo Henrique da Silva. O livro
foi publicado em 1897, no Porto, Portugal.
“De que tem sido vítima Roberto Ndevu Mashaba, preso por suspeitas em Lourenço
Marques e desterrado para Cabo Verde. Appello às Auctoridades por?”[7]
Alfredo Henrique da Silva (1872-1950) nasceu em Porto, Portugal. Era formado em ciências econômicas e
financeiras e foi professor de língua inglesa”.[8]
Alfredo
sucedeu a Robert Hawkey Moreton, na liderança da Igreja Evangélica Metodista
Portuguesa
Em Ntombi, perto de Delagoa
Bay, Moçambique, há uma Igreja Metodista em memória de Roberto Ndevu Mashaba.
Foi pioneiro no trabalho da Igreja Wesleyana em Moçambique, em 1885. [9]
“O primeiro bispo moçambicano,
rev. Escrivao A. Zunguza, foi eleito em 1976”.[10]
Uma guerra civil em Moçambique
aconteceu de 1976 a 1992. O governo marxista fechou as igrejas e fez muitos
metodistas fugirem e se espalhem por diversos lugares levando a Palavra de
Deus. Foram autorizados a reabrir, em 1982, com o governo Samora Machel.[11]
A Igreja tem cerca de 115 mil
membros. Dentre suas obras sociais e educacionais, a Igreja tem o
Hospital Rural de Chicuque e uma Universidade, a Universidade Metodista Unida
de Moçambique fundada em 2017.
O hospital foi fundado em 1913
pelo missionário metodista Charles John Stauffacher.
Com 135 leitos, o hospital
“atende aproximadamente 500.000 moradores locais. O hospital foi nacionalizado
em 1975, na época da independência de Moçambique do Império Português e
incorporado ao Ministério da Saúde do país. No entanto, a Igreja Metodista foi
abordada em 1986 para operar o hospital em parceria com o governo”.
Número de membros
Segundo o Conselho Mundial Metodista, do qual a
Igreja Metodista Unida de Moçambique faz parte, “desde o ano
2000, a igreja está presente em todo o país, dividida em duas conferências: a
Conferência Anual Norte de Save, constituída por 6 Distritos Eclesiásticos com
3.500 membros, e a Conferência Anual Sul de Save, com 14 Distritos
Eclesiásticos e 115.000 membros”. [12]
Ministérios e desenvolvimento
A Igreja está em plena
atividade e realiza missões.
“Os programas da igreja
incluem: programas de evangelização e desenvolvimento; construção de igrejas,
alojamentos pastorais, escolas; desenvolvimento de transporte e comunicações
com superintendentes e pastores para minimizar o problema da falta de
transporte e comunicação causada por longas distâncias e falta de instalações
de comunicação; um programa de percepção dos valores morais, sociais e
religiosos na sociedade; apoio a todos os programas infantis; apoio a programas
femininos; para criar um programa de igreja autossustentável que será capaz de
executar sua missão de maneiras muito responsáveis e produtivas.”[13]
Bispos nativos metodistas da
Igreja Metodista Unida de Moçambique
·
Bispo Escrivão Zunguza
(1964-1976)
·
Almeida Penicela (1976-1988).
·
Bispo João Somane Machado
(1988-2005)
·
Bispa Joaquina Nhanala
(2005-2025)
·
Bispo Joao Filimone Sambo
(2025)
Igreja Evangélica Metodista
Wesleyana
A Igreja
Evangélica Metodista Wesleyana também está em Moçambique.
No início do século XXI, outubro
de 2002, um pastor português, Fausto Duque Adão, oficial do exército português
e em missão em Moçambique, abriu um trabalho missionário naquela nação.
Solicitou e a IMW do Brasil enviou a missionária Consuelita para Moçambique.
A Igreja
Evangélica Metodista Wesleyana é um Campo Missionário da Região Européia.
Pastor
Antonio Tavares, Missionária Cecilia Tavares e Missionária Rosely Araujo em
Moçambique em 2014, eles afirmaram: “Estamos a frente deste trabalho
desde o inicio de abril/2013, recebemos a obra com três igrejas e cinco
congregações e 379 membros, hoje para honra e glória de Jesus já somos mais de
20 congregações e deveremos passar os 1.000 membros até o final do ano.”[14]
Em 2021, os
missionários em Moçambique eram: pastor Fabricio e Glória; missionária Roseli e
pastor Joel e Mila.[15]
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Pioneiro do
metodismo em Moçambique
Ele descobriu que a Bíblia era fascinante. Uma tarde, ao andar nas
colinas fora de Porto Elizabeth, teve uma visão. Viu um fogo queimando. Em
seguida, ouviu uma voz que disse: "Orai" Mashaba caiu de
joelhos.
Robert Ndevu Mashaba (1855-1939) nasceu em Ntembi, Catembe, Moçambique. Era um membro do clã Ronga. Por volta de 1875, viajou para Port Elizabeth, África do Sul, onde conseguiu um emprego e aprendeu a ler e escrever numa escola de missionários. Fez amizade com Penny Pikisana, que o levou aos cultos da Igreja Wesleyana*.
No dia seguinte, aconteceu o mesmo. Ao se aproximar do fogo, ele caiu de joelhos e começou a orar. Mashaba entrou para a Igreja Wesleyana e foi batizado pelo Rev. Robert Lamplough, cujo nome adotou passando a se chamar Robert Ndevu Mashaba.
Em 1882, depois de diversos empregos, ingressou na escola protestante de Lovedale, onde aprofundou os seus conhecimentos literários e formação religiosa. Trabalhou como mensageiro no Departamento Telegráfico Kimberley. Regressou a Moçambique, em 1885, e aprendeu a língua portuguesa. Fundou uma escola e cultos wesleyanos.
Em 1895, foi denunciado injustamente como colaborador dos chefes da resistência Ronga contra a administração colonial portuguesa. Foi preso e deportado para Cabo Verde. Ele conseguiu enviar uma carta para as autoridades metodistas e disse: "Fui preso e um policial me bateu até que eu falasse o que ele achava que era verdade.”
Com a pressão de metodistas britânicos e portugueses foi libertado quatro anos depois e enviado para a África do Sul, mas impedido de voltar a Moçambique.
Na África do Sul foi ordenado pastor wesleyano trabalhando em Germiston e Pimville, no Transvaal. Traduziu mais de cem hinos para a língua Tsonga. Depois foi autorizado a regressar a Moçambique. Em Ntombi, perto de Delagoa Bay, Moçambique, há uma Igreja Metodista em sua memória.
Foi pioneiro no trabalho da Igreja Wesleyana em Moçambique, em 1885.[16]
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Primeira-dama de Moçambique e África do Sul
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Filha de um pastor metodista, que morreu antes
de ela nascer. Foi enviada a uma escola missionária metodista aos seis anos e
depois foi para a universidade em Portugal com uma bolsa da Missão Metodista
Graça Simbene Machel Mandela nasceu em 1945,
em Incadine, Gaza, Moçambique. Filha de um pastor metodista, que morreu antes
dela nascer. Foi enviada a uma escola missionária metodista aos seis anos e
depois foi para a universidade em Portugal com uma bolsa da Missão Metodista.
Formou-se bacharel
em Filologia da Língua Alemã. Foi uma política e ativista dos
direitos humanos moçambicanos. Recebeu treinamento militar, trabalhou com
mulheres e crianças, e ensinou na escola.
Em 1974, foi nomeada vice-diretora da Escola
Secundária Frelimo em Bagamoyo. Após a independência, em 1975, Graça se tornou
ministra da Educação e Cultura e membro do Comitê Central da Frelimo (Frente de
Libertação de Moçambique).
Foi primeira-dama de Moçambique
desde 1976, quando se casou com Samora Machel, o primeiro presidente de
Moçambique, morto em 1986. Em 1990, foi nomeada pela ONU para o
Estudo do Impacto dos Conflitos Armados na Infância. Recebeu a Medalha Nansen das Nações Unidas em
1995. Em 1998, casou-se com Nelson Mandela.
Ela sempre foi uma mulher pragmática, que
acredita que a educação é o primeiro passo essencial para o progresso. Foi
eleita pela revista Time uma das cem
figuras mais influentes do mundo em 2010.[17]
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Um grande líder em Moçambique
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Foi nomeado
coordenador do Movimento pela Paz em Moçambique, em 1992, e diretor acadêmico
do Instituto Superior de Relações Internacionais (Isri), em 1994. Em 1995, foi
o primeiro reitor do Isri nomeado pelo governo.
“Foi Presidente da Comissão
Nacional de Eleições nas Segundas Eleições Gerais, em 1999”.
Jamisse Uilson
Taimo nasceu
em 1955, em Cambine, Moçambique. Filho de pais metodistas. Em 1976, decidiu
estudar para o ministério pastoral e foi para a Faculdade de Teologia, em Rudge Ramos, SP, Brasil (1977-1980). Depois,
fez licenciatura em nível de mestrado na PUC-SP (1981-1984).
De volta a Moçambique, foi nomeado professor
do Seminário Unido de Ricatla e foi seu diretor acadêmico. Em 1986, foi nomeado
pastor conselheiro da Juventude Metodista e, em 1987, nomeado para a Paróquia
da Liberdade, organizada por ele.
Deu aulas na Universidade Eduardo Mondlane e
foi membro do Departamento de Combate ao Racismo e membro do Conselho de Paz e
Reconciliação em Moçambique.
Foi nomeado coordenador do Movimento pela Paz
em Moçambique, em 1992, e diretor acadêmico do Instituto Superior de Relações
Internacionais (Isri), em 1994. Em 1995, foi o primeiro reitor do Isri nomeado
pelo governo.
“Foi Presidente da Comissão Nacional de Eleições nas
Segundas Eleições Gerais, em 1999”.[18]
Voltou ao Brasil e fez doutorado na
Universidade Metodista de Piracicaba (2006-2010).
Dentre suas outras funções que teve, estão: foi
“coordenador de projectos nucap mocambique da Fundação Getúlio Vargas, foi
director da Escola Superior de Altos Estudos e Negócios (ESAEN) da Universidade
A Politecnica de Moçambique, inspetor geral do Ministério de Ciência e
Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional de Moçambique e
administrador não executivo da Fundação Joaquim Chissano, Presidente do
Conselho de Administração do Instituto de Governação, Paz e Liderança (IGPL). É
Director Executivo do LEaDHub (GBHEM) dos países da Língua Oficial Portuguesa
em África Tem experiência na área de Educação e Administração de Unidades
Educativas, atuando principalmente nos seguintes temas: educação superior,
qualidade de educação e acesso ao conhecimento científico”.[19]
Jamisse recomenda aos jovens estudar educação
secular e religiosa. Quando foi para o Brasil estudar Teologia, seu foco foi a
educação. Para ele, Susanna Wesley soube educar seus filhos. Jamisse lembra que
sua mãe sempre quis que ele tivesse um diploma. Ele se sentiu vocacionado para
ser pastor.
Em 2014, o governo, por intermédio do Conselho
de Ministro, aprovou a Universidade Metodista Unida de Moçambique (Umum).
Jamisse foi o presidente da Comissão Instaladora da Umum.[20]
Em 2019 escreveu o livro “História e política
e Ensino Superior em Moçambique”.
Dentre outras produções bibliográficas estão
estas:
·
“TAIMO,
J. U. . Contribuição de Líderes e Instituições Religiosas na Edificação de uma
Cultura de Paz e Democracia. In: A PROMOÇÃO DE UMA CULTURA DEMOCRÁTICA E DE
DIREITOS HUMANOS NA ÁFRICA AUSTRAL, 1993, Maputo. SADC/UNESCO/Comissão
Internacional de Juristas, 1993.
·
TAIMO,
J. U. . O Papel da Sociedade Civil no Processo de Paz. In: Consulta sobre PAZ,
DEMOCRACIA E VIOLÊNCIA EM ÁFRICA, 1993, Windhoek. Would Council os Churchs.
Geneve: WCC, 1993.
·
TAIMO,
J. U. . Mediação e Resolução de Conflitos. In: A Preparação do Povo para a Paz,
1992, Tongogara Refuggies Camp. CCM. Maputo: CCM, 1992.
·
TAIMO,
J. U. . A Ética de Comunicação Para o Desenvolvimento. In: Seminário sobre
Rádio, Televisão e Audio Visual, 1992, Maputo. NCDPLA. Maputo, 1992.
·
TAIMO,
J. U. . Pesquisa de Alto Impacto:Panorama Internacional e desafios a transpor..
2016. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).
·
TAIMO,
J. U. . Etica e Educacao: Desafios e Perspectivas nas Instituicoes de Ensino
Superior em Mocambique. 2015. (Apresentação de Trabalho/Outra)”. [21]
É uma grande figura da Igreja Metodista Unida e
de Moçambique.
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Primeira mulher eleita bispa na
África
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Aos 51 anos, em 2006, foi eleita bispa da Igreja Metodista Unida de Moçambique, a primeira mulher da Igreja Metodista Unida eleita bispa na África
Joaquina Filipe Nhanala nasceu em 1956, em Xai-Xai, província de Gaza, em Moçambique. Seu pai era católico. Joaquina freqüentava a igreja Metodista de sua mãe e foi atraída para os programas para a juventude e se tornou ativa na Igreja Metodista.
Ela se casou com o pastor metodista Eugenio Tomas, em 1976, e têm quatro filhos. Eles participaram da Escola Teologica Gbarnga, na Libéria, e se formaram em 1985. Ela recebeu o patrocínio da Sociedade das Mulheres. Foi ordenada diácona, em 1989.
Joaquina obteve o diploma de teologia na Trinity College, em Gana. No Quênia, ela participou da Limuru University e recebeu um grau de bacharel em divindade, em 1995.
Em 1998, fez pós-graduação em Estudos Bíblicos numa faculdade de Nairobi onde atuou como professora. Ela fala cinco idiomas nativos e o português e inglês. Foi ordenada presbítera em 2001 e nomeada como pastora interina de Malanga Parish. Joaquina fala cinco línguas nativas, bem como Português e Inglês.
Foi pastora igreja na Matola, e coordenou projetos das mulheres para a Igreja de Moçambique e programa de Socorro Mundial do HIV / SIDA destinada a mobilizar igrejas para a educação e sensibilização em três províncias do sul de Moçambique.
Aos 51 anos, em 2006, foi eleita bispa da Igreja Metodista Unida de Moçambique, a primeira mulher da Igreja Metodista Unida eleita bispa na África.[22]
Sobre a atuação da Igreja, em uma entrevista disse: “Na área da educação, temos escolas em todos os níveis onde contribuímos com a formação de uma nova geração de líderes que responderão positivamente aos desafios globais atuais. Equipamos a igreja e a sociedade em geral com ferramentas e habilidades com as quais eles podem criar o trabalho autônomo ou pesquisar o mercado”.[23]
E sobre os
desastres naturais que assolam o país, a bipa disse: “Em tempos de desastre
natural, a igreja, mais uma vez, pregou o evangelho da cura e da
esperança... Ajudou,
compartilhou e encorajou sobreviventes a se beneficiarem dos meios disponíveis
que a igreja tem no país, e daqueles que recebe de seus parceiros, como o
Comitê Metodista Unido de Ajuda e ... conferências no Missouri, Nova York e
Alemanha. A igreja busca fazer o bem através da provisão, terapia e cura para
sobreviventes de desastres naturais”.[24]
Bispa Joaquina Filipe Nhanala
atualmente lidera duas conferências anuais e 132 pastores ordenados, 32
diáconos, 278 evangelistas e 150,584 membros da igreja. [25]
Em 2025, Reverendo João Filimone Sambo foi eleito
Bispo episcopal da Igreja Metodista Unida de Moçambique. A decisão entrou em
vigor a 1º de abril de 2025 e “marca a ascensão de Sambo como o quinto bispo
nativo da Igreja em Moçambique”.[26]
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Um Bispo
íntegro e modelo para outros bispos
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Bispo João
Somane Machado liderou a Área de Moçambique da Igreja Metodista Unida durante
quase 20 anos sendo visto como um homem íntegro e um modelo para outros bispos africanos
João Somane Machado (1946-2023) em16 de maio em Cambine, distrito de Morrumbene, província de Inhambane.
Frequentou a escola primária em Cambine e mais tarde fez a formação de professores.
Foi casado com Nocia Madonela Machado e teve
três filhos e 12 netos.
Num momento trise para a família, um filho
faleceu em acidente de carro.[27]
Somane fez o curso teológico na Faculdade de
Teologia da Igreja Metodista em Rudge Ramos, SP, Brasil, de 1975 a 1978, onde
obteve o diploma de bacharel em teologia.
“Obteve um mestrado em teologia em Kinshasa e
regressou a Moçambique, onde serviu como pastor assistente na Igreja Metodista
Unida de Malhangalene, em Maputo. Ao mesmo tempo que foi assistente episcopal
do falecido Bispo Almeida Penicela.
Machado foi eleito para o episcopado em 1988
em Lubumbashi, Congo, e serviu como bispo da Igreja Metodista Unida em
Moçambique e na África do Sul até 2008, altura em que reformou após quase 20
anos de ministério e serviço”.[28]
Bispo João
Somane Machado liderou a Área de
Moçambique da Igreja Metodista Unida durante quase 20 anos sendo visto como um
homem íntegro e um modelo para outros bispos africanos.[29]
Sobre as dificuldades em
Moçambique
Numa entrevista, Bispo
Somane disse que a escassez de água potável e a carência de saúde e educação
fazem da vida um constante desafio em Moçambique: “As vidas de muitas pessoais
são verdadeiros milagres em face das condições diárias. "Eu visitei uma
escola rural recentemente e vi umas cem garrafas de vidro, de diferentes
tamanhos e formas, enfileiradas do lado da sala. Elas estavam cheias de
líquidos de cores diferentes, pendendo para o verde e o marrom. Eu não podia
imaginar o que eram aqueles líquidos e perguntei à professora. Ela disse que
era água, que cada criança havia trazido de sua casa, como uma forma de
pagamento pelas aulas", conta o bispo Machado. A professora revelou:
"Se você ou eu bebêssemos desta água, nós estaríamos mortos. Mas isto é
tudo o que essas crianças têm para beber, e elas sobrevivem... às vezes".[30]
Suas principais
realizações
“As principais realizações do bispo incluem a
ordenação das primeiras mulheres pastoras em Moçambique e fazer parte de um
grupo de líderes religiosos que contactou os rebeldes insurgentes da
Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) para acabar com a agitação civil de
15 anos e restaurar a paz em Moçambique em 1992, disse Hoguane.
Machado, o terceiro bispo Metodista Unido
para Moçambique é creditado por promover e apoiar a educação dos jovens e pelo
estabelecimento de uma escola na Província de Tete que foi apropriadamente
denominada Escola Secundária Bispo João Somane Machado”. [31]
A Bispa Joaquina F. Nhanala viu João Somane
Machado como um professor e mentor que expandiu a igreja para novas áreas do
país: “Ele foi um defensor do ministério das mulheres e serviu o país e além
fronteiras. Ele foi um exemplo de fazer do mundo a sua paróquia,” disse
Nhanala, a primeira e única mulher bispa da Metodista Unida em África. [32]
Faleceu aos
77 anos de idade.
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Igreja Emmanuel Evangélica Wesleyana em Moçambique
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A Igreja Emmanuel Evangélica
Wesleyana “começou no início de 1900 quando os garimpeiros de ouro
moçambicanos voltaram da África do Sul e queriam começar igrejas em suas casas
A Igreja
Emmanuel Evangélica Wesleyana “começou no início de 1900 quando os
garimpeiros de ouro moçambicanos voltaram da África do Sul e queriam começar
igrejas em suas casas. O Jesus Film ajudou pastores locais a plantar
igrejas em todas as 10 províncias e mais de 10 grupos linguísticos”.[33]
Orai D. Lehman (neto de Isaac de
Lehman) passou da África do Sul para Moçambique como um missionário residente
em 1994.
Após a guerra, a igreja se
espalhou para o norte, e com a adição do Projeto de Filme Jesus, houve
extraordinária expansão em todo o país.
A Igreja
Emmanuel Evangélica Wesleyana em Moçambique está experimentando reavivamento
extenso.
Em 2019, no
distrito de Nampula, foram “batizadas mais 500 almas”, segundo o relatório do
Superintendente Distrital rev. Abel Pedro Nove. São 2.952 membros no distrito.[34]
O Superintendente Nacional
é o Rev.Graça S. Nhatelo.
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Madagascar, área episcopal de
Moçambique
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A Igreja Metodista Unida
chegou a Mandagascar em 2017 e foi reconhecida pelo governo em 7 de maio de
2018.
Jean Aime Ratovohery, um
pastor leigo, foi um dos co-fundadores e líderes da Igreja Metodista Unida
em Madagascar.
William Kendall Gale
“foi um missionário metodista inglês pioneiro no norte de Madagascar”.[35]
William (1873-1935) nasceu em
Addingham, Inglaterra. Foi batizado na Wesleyan Church Reform Monte Hermon, em
Addingham, em 13 de julho de 1873. Era filho de um pedreiro mestre e pregador
metodista.
Foi educado na Escola Nacional
Addingham. Foi batizado na Wesleyan Church Reform Monte Hermon.
Trabalhou em Burnley e foi
para Londres completar seus estudos. William voltou para a aldeia que amava e
se tornou pastor em Monte Hermon. Em 1908, deixou Addingham com sua família e
foi como missionário pioneiro para Madagascar.[36]
Enfrentou inicialmente um
ambiente hostil. Alguns dos moradores andavam com lanças e machados, e ele
correu o risco constante de doenças – sofreu de malária, febre e disenteria.
William e sua família voltavam para a Inglaterra a cada cinco anos para uma pausa.
Seu trabalho rapidamente se
espalhou em Madagascar. Estabeleceu mais de 250 igrejas em Madagascar
(1908-1935), além de escolas de formação de professores, em média nove igrejas
por ano. Ele pretendia se aposentar em 1937, na esperança de estabelecer 300 igrejas. [37]
Metodismo em Mandagascar
A Igreja Metodista Unida
chegou a Mandagascar em 2017 e foi reconhecida pelo governo em 7 de maio de
2018.
Jean Aime Ratovohery, um
pastor leigo, foi um dos co-fundadores e líderes da Igreja Metodista Unida
em Madagascar. [38]
Jean Aime Ratovohery
afirmou que fundou um “centro em 2017 chamado CENTRE ALPHA auxiliando crianças
em extrema pobreza como órfãos em nossa comunidade usando parte de nossa renda
para apoiar esse projeto. [39]
Jean Aime afirma que a maioria
dos membros metodistas são crianças e parentes do Centre
Alpha.
Em 2018, a Igreja mantinha a
Escola Primária Alfa e duas comunidades locais. Uma terceira comunidade estava
sendo organizada numa comunidade rural.[40]
Em junho de 2019, um
missionário da Igreja metodista Unida de Moçambique “voltou a Madagascar para
fazer outra avaliação para ver como tudo estava indo e quais podem ser as
necessidades. A maior necessidade era sobre o prédio da igreja e algum
treinamento para os líderes. A Área Episcopal Moçambique enviou então outro
missionário hospedado em Madagascar por 2 semanas no início de 2020 para
treinar líderes e trouxe fundos contribuindo para o edifício da igreja.[41]
A Igreja Metodista Unida tem
uns 200 seguidores em duas comunidades.
A liderança da Igreja
Metodista Unida em Madagascar está sob a responsabilidade da Área Episcopal
moçambicana. [42]
Crescimento e ministérios
“Moçambique Norte cresceu em mais de 4.100 novos
membros, um aumento de 25% comparativamente ao ano anterior de 2018, já começa
a ser visível no terreno”.[43]
As igrejas enfrentam muitas adversidades, mas mesmo
assim crescem. “Actualmente as nossas comunidades
enfrentam situações adversas tais como a fome, doenças endémicas como a
malária, HIV SIDA, e a cólera, que ainda perigam vidas das pessoas´´, disse a
senhora Esperança Zandamela, presidente da junta do distrito de Sofala”.[44]
Igrejas Metodistas Unidas em Moçambique têm centros
comunitários com impacto na vida das pessoas.
O povo metodista de Moçambique
se desloca a pé para ir à igreja e leva a sua fé muito a sério.
A adoração é uma experiência maravilhosa com Deus e
inclui muita música.
===============================
[1]https://www.metodista.org.br/metodistas-de-mocambique
[2]
https://www.jornaldomingo.co.mz/opiniao/metodista-livre-129-anos-procurando-uma-lideranca/#google_vignette
[3]
https://www.jornaldomingo.co.mz/opiniao/metodista-livre-129-anos-procurando-uma-lideranca/#google_vignette
[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mashaba
[5]
https://methodist.org.za/igreja-metodista-wesleyana-em-mocambique
[6]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mashaba
[7]
https://www.abebooks.co.uk/UM-ERRO-JUSTIÇA-SILVA-Alfredo-Henrique/30099935398/bd
[8]
https://www.ahsocial.ics.ulisboa.pt/atom/arquivo-alfredo-henrique-da-silva
[9]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mashaba;
http://www.dacb.org/portuguese/pstories/mocambique/p-mashaba_robert.html;
http://projetoasas-mocambique.blogspot.com.br/p/beira-sofala.html;
https://www.passeidireto.com/arquivo/20068168/historia-de-mocambique-volume-3/12;
http://pt.unionpedia.org/i/Imp%C3%A9rio_de_Gaza
[10]
https://worldmethodistcouncil.org/.../mozambique-united-methodist-church
[11]
worldmethodistcouncil.org/africa/name/mozambique-united-methodist-church/
[12]
https://worldmethodistcouncil.org/member-churches/name/mozambique-united-methodist-church/
[13]
https://worldmethodistcouncil.org/member-churches/name/mozambique-united-methodist-church/
[14]
https://www.facebook.com/IEMWMocambique
[15]
http://www.missoesimw.com.br/
[16]
*A Igreja Metodista Wesleyana foi o nome usado pela maioria do movimento
metodista na Grã-Bretanha após a sua separação da Igreja da Inglaterra após a
morte de John Wesley e a aparência de movimentos metodistas paralelos
.(https://en.wikipedia.org/wiki/Wesleyan_Methodist_Church_(Great_Britain)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mashaba
http://www.dacb.org/portuguese/pstories/mocambique/p-mashaba_robert.html
http://projetoasas-mocambique.blogspot.com.br/p/beira-sofala.html
https://www.passeidireto.com/arquivo/20068168/historia-de-mocambique-volume-3/12
[17]
Pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gra%C3%A7a_Machel
http://marriage.about.com/od/politics/a/nelsonmandela.htm
http://www.sahistory.org.za/people/machel-g
http://saharanvibe.blogspot.com.br/2009/10/graca-machel-african-first-lady.html
[18]https://vsguissardi.com.br/livro/historia-e-politica-do-ensino-superior-em-mocambique/
[19]
https://www.escavador.com/ sobre/4828391/jamisse-uilson-taimo
[21]
https://www.escavador.com/sobre/4828391/jamisse-uilson-taimo
[22]
http://www.metodista.org.br/joaquina-bispa-em-mocambique
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1096567240375330&id=113862445312486
http://www.zoominfo.com/p/Joaquina-Nhanala/129802702
http://archives.gcah.org/xmlui/bitstream/handle/10516/627/7159211.htm?sequence=4
[23]
hyttps://www.umnews.org/en/news/bishop-nhanala-manages-multiple-crises
[24]
https://www.umnews.org/en/news/bishop-nhanala-manages-multiple-crises
[25]
http://www.moumethodist.org/pages/detail/1373
[26]
https://opais.co.mz/joao-filimone-sambo-e-o-novo-bispo-da-igreja-metodista-unida-para-quatro-paises/
[27]
https://www.metodista.org.br/falecimento-filho-do-bispo-somane
[28]
https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies
[29]https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies
[30]
https://www.metodista.org.br/entrevista-bispo-somane
[31]
https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies
[32]
https://www.umnews.org/pt/news/bishop-machado-father-figure-and-revered-leader-dies
[33]
https://gpmozambique.org/
[34]
https://pt.scribd.com/document/458855734/Nampula-2019-docx
[35]
https://openplaques.org/people/18511
[36]
https://en.wikipedia.org/wiki/William_Kendall_Gale
[37]
https://en.wikipedia.org/wiki/William_Kendall_Gale
[38]
https://www.umnews.org/en/news/united-methodism-grows-in-madagascar
[39]
https://umc-madagascar.com/our-story
[40]
https://www.umnews.org/en/news/united-methodism-grows-in-madagascar
[41]
https://umc-madagascar.com/our-story
[42]
https://christonthemountaintop.org/starting-churches-in-madagascar
[43]https://www.umnews.org/pt/news/metodista-unida-em-mocambique-norte-cresce-apesar-das-adversidades
[44]
Idem.
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