Deficientes Eficientes


Metodistas com deficiência que foram vencedores e deixaram um legado

 

 

Odilon Massolar Chaves

 

 

 

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Todos os direitos reservados ao autor.                                                 

Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

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Livros publicados pelo autor: 646

Livretos: 3

Capa: McFadden.

Imagens Getty - https://www.paralympic.org/news/another-grand-slam-tatyana-mcfadden

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Filho do rev. Adherico Ribeiro Chaves e Roza Massolar Chaves. Casado com RoseMary Braga da Costa. Tem duas filhas: Liliana e Luciana.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista Expositor Cristão por duas vezes, editor do No Cenáculo, professor e Coordenador de Curso de Teologia.

É escritor e poeta. Tem um canal no Youtube. Publica diariamente no Facebook vídeos para edificação.

Rio de Janeiro – Brasil

 

"Na Igreja Metodista em Goiabal (1999 a 2002) até escala fizeram para me buscar. Cada dia de trabalho na Igreja era uma pessoa que me buscava em casa.  Na Igreja Metodista em Rudge Ramos (durante os anos 2003 a 2006) adaptaram o altar, colocaram rampa, e construíram banheiro adaptado. A Igreja Metodista em Guaianases (onde atuei durante os anos 2007 e 2008 no Projeto Revitalizar Igrejas) construiu rampas nas entradas do templo e adaptou o banheiro"[1]

(Pastora Sandra Helena Monteiro Dantas, mestra em Ciências da Religião)

 

 

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Índice

 

·       Introdução

·       Destaques dos capítulos do livro

·       Recordista de medalhas paralímpicas

·       Tetracampeão Paraolímpico

·       Escreveu mais de 9 mil hinos

·       Um homem de fogo

·       Autor da música do hino “Tu És fiel,  Senhor”

·       Primeiro pastor com deficiência visual de tempo integral

·       Destruiu resistências na guerra e no Senado

·       Herói de guerra e pioneiro de expedição geográfica

·       Construindo rampas para superar dificuldades

 

 

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Introdução

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“Deficientes Eficientes” é um livro de 25 páginas sobre 9 personagens metodistas com deficiência que venceram ou estão vencendo na vida e deixaram um legado.

Um dos personagens não é deficiente, mas desde cedo se identificou com os deficientes cegos e foi convocado para a seleção brasileira para deficientes visuais atuando no Futebol de Cinco. Foi tetra campeão paraolímpico. A posição de goleiro é a única permitida para quem não tem deficiência visual.

Alguns são imbatíveis até hoje, como Fanny Crosby, que ficou cega desde pequena e é autora de 9 mil hinos.

Um personagem ficou cego de uma vista na guerra e continuou pregando no tempo de Wesley. Atualmente, um pastor metodista brasileiro cego é pastor de tempo integral.

Ainda dois outros perderam o braço em guerras, mas deixaram uma grande contribuição.

A surdez atingiu um pastor metodista que teve que deixar o pastorado, mas ele posteriormente contribuiu grandemente na área musical escrevendo a música do hino “Tu És fiel, Senhor”.

E a pastora Sandra Helena Monteiro Dantas relata que precisou de apoio de amigos para poder chegar até o local de seus estudos. Igrejas construíram rampas para ela ter acesso com a cadeira de rodas.

A pastora Sandra disse que a “indiferença em relação à pessoas que possuem deficiências físicas são vencidas pelo encontro, pela compaixão, pelo reconhecimento”.

Um tema que tem também o propósito de despertar para a inclusão dos deficientes na Igreja acolhendo a todos e os atendendo em suas necessidades específicas.

 

O Autor

 

 

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Destaques dos capítulos do livro

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Recordista de medalhas paralímpicas

“McFadden é detentora de 17 medalhas paralímpicas, que vão dos 100 metros à maratona no atletismo em Jogos Paralímpicos de Verão e uma medalha no esqui cross-country em Jogos de Inverno

Tetracampeão Paraolímpico

Aos vinte anos, em 2013, começou a jogar futebol de cegos (Futebol de Cinco) na equipe da Associação Paraibana de Cegos (APACE), em João Pessoa. Um mês depois, foi convocado para a seleção brasileira para deficientes visuais atuando no Futebol de Cinco 

Escreveu mais de 9 mil hinos

Foi uma das mulheres mais conhecidas nos EUA em sua época. Era uma pregadora. Publicou livro de poema. Entre seus hinos, estão: Quero estar ao pé da cruz; A Deus demos glória; Meu Senhor, sou teu; Conta essa história.

Um homem de fogo 

Webb foi o fundador do metodismo em Filadélfia, em 1768. Ele ajudou na compra do primeiro templo metodista na Filadélfia, em St. George, em 1770. Introduziu o metodismo em Delaware, em 1769, pregando em Newcastle, Wilmington 

Autor da música do hino “Tu És fiel,  Senhor” 

A surdez fez William deixa o pastorado, em 1923, indo para a Universidade John Brown trabalhar como redator da revista Cristian Workers’ Magazine 

Primeiro pastor com deficiência visual de tempo integral 

Ele é deficiente visual e lançou o Projeto de “Inclusão para pessoas com deficiências”. A renda com a venda de CD com pregações e testemunho será revertida ao projeto  "O poder do amor: uma Igreja para todos e todas". 

Destruiu resistências na guerra e no Senado

Em Toscana, perdeu um braço. Mesmo ferido com um tiro no estômago e com o braço atingido por uma granada, levou seu pelotão para o combate e destruiu a última resistência alemã, no final da guerra. 

Herói de guerra e pioneiro de expedição geográfica

Em 1859, foi eleito para a Illinois Natural History Society. Na guerra civil (1862-1865), lutou pela União e chegou ao posto de major. Lutou contra a escravidão e perdeu o braço direito, mas voltou a lutar.

Construindo rampas para superar dificuldades

A Igreja Metodista em Guaianases (onde atuei durante os anos 2007 e 2008 no Projeto Revitalizar Igrejas) construiu rampas nas entradas do templo e adaptou o banheiro

 

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Recordista de medalhas paralímpicas

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“McFadden é detentora de 17 medalhas paralímpicas, que vão dos 100 metros à maratona no atletismo em Jogos Paralímpicos de Verão e uma medalha no esqui cross-country em Jogos de Inverno

 

Tatyana McFadden nasceu em 1989, em São Petersburgo, Rússia. Ela nasceu com uma doença congênita que a paralisou da cintura para baixo. Sua mãe a abandonou em um orfanato pobre que não tinha cadeira de rodas. Aos três anos, ela aprendeu a andar com suas mãos de cabeça para baixo.

“McFadden é detentora de 17 medalhas paralímpicas, que vão dos 100 metros à maratona no atletismo em Jogos Paralímpicos de Verão e uma medalha no esqui cross-country em Jogos de Inverno”.[2]

Deborah McFadden,  uma metodista dos EUA, a encontrou no orfanato quando Tatyana tinha seis anos. Ela entrou numa sala do orfanato, e Tatyana a reivindicou como sua mãe.

“Essa é a minha mãe”, disse ela. Tatyana foi para os EUA e começou a correr aos oito anos. Deborah McFadden também deu a fé a Tatyana, que ganhou dez medalhas paraolímpicas em vários jogos paraolímpicos de verão.

Em 2013, ela se tornou a primeira atleta paraolímpica do mundo a conseguir ganhar quatro maratonas em Boston, Chicago, Londres e Nova York, além de seis medalhas de ouro no campeonato mundial realizado em Lyon, França.

Em 2014, nos Jogos de Inverno Paraolímpicos de Sochi, na Rússia, Tatyana reuniu suas duas famílias e conheceu sua mãe biológica, o que foi notícia no mundo todo. Ela ficou com a prata no esqui cross country.

Em abril de 2014, ganhou o ouro na segunda vitória consecutiva na Virgin Money Maratona de Londres com um novo recorde do percurso.

“Em 2015 venceu a Maratona de Nova York, batendo o recorde do percurso em sete minutos e 20 segundos, com o tempo de 1 hora, 43 minutos e 4 segundos.  Em 2017, venceu novamente a Maratona de Boston”.[3]

Ela é membro da Igreja Metodista Unida em Clarksville, Maryland, EUA.

A Igreja instalou um elevador para Tatyana frequentar os cultos. Tatyana é um modelo para Hannah, sua irmã de nove anos de idade que perdeu uma perna e também foi adotada por Deborah McFadden. [4]

“Após o Atentado à Maratona de Boston de 2013, Tatyana participou de programas de motivação e iniciação ao esporte paralímpico para as vítimas sobreviventes que sofreram amputações no atentado”. [5]

 

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Tetracampeão Paraolímpico

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Aos vinte anos, em 2013, começou a jogar futebol de cegos (Futebol de Cinco) na equipe da Associação Paraibana de Cegos (APACE), em João Pessoa. Um mês depois, foi convocado para a seleção brasileira para deficientes visuais atuando no Futebol de Cinco

 

Luan de Lacerda Gonçalves nasceu em João Pessoa, Paraíba, Brasil, no dia 6 de janeiro de 1993. Estudou no  Colégio Geo Tambaú e na instituição de ensino Unipê Centro Universitário. Ele é goleiro de futsal desde os oito anos de idade. 

Aos vinte anos, em 2013, começou a jogar futebol de cegos (Futebol de Cinco) na equipe da Associação Paraibana de Cegos (APACE), em João Pessoa. Um mês depois, foi convocado para a seleção brasileira para deficientes visuais atuando no Futebol de Cinco. O goleiro é o único que pode ter a visão perfeita. 

Ele representou o Brasil e foi campeão nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro. Luan já conquistou outros títulos: Campeão da Copa América IBSA na Argentina, em 2013; Campeão do Mundial da IBSA, no Japão, em 2014; Campeão dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015.

Ele é membro da congregação metodista no Bessa, João Pessoa, PB. Numa reportagem do Expositor Cristão, Luan afirmou: “Sempre confiei naquilo que Deus tinha para mim. E acima de tudo, seguia em frente e colocava em prática os ensinamentos d’Ele. Gratidão é a palavra que mais tenho usado para descrever tudo isso que está acontecendo em minha vida”.

Quando a seleção brasileira conquistou a medalha de ouro, sua Igreja Metodista no Bessa, João Pessoa, publicou no site: “A Igreja Metodista no Bessa parabeniza a Seleção Brasileira de Futebol de 5 e em especial nosso irmão Luan Lacerda por ter alcançada a vitória e a medalha de ouro, exultamos de alegria por saber que Deus lutou ao seu lado e o ajudou a conquistá-la”.

Ele toca Violão/Backing Vocal na Banda Multiforme. Uma das canções que ele canta e toca é "Teu amor é pra sempre”. Hoje Luan joga ao lado do Ricardinho (melhor do mundo), pela AGAFUC de Porto Alegre.[6]

 

 

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Escreveu mais de 9 mil hinos

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Foi uma das mulheres mais conhecidas nos EUA em sua época. Era uma pregadora. Publicou livro de poema. Entre seus hinos, estão: Quero estar ao pé da cruz; A Deus demos glória; Meu Senhor, sou teu; Conta essa história.

 

Fanny Crosby (1820–1915) nasceu na aldeia de Brewster, cerca de 50 km ao norte de Nova York. Escreveu mais de 9 mil hinos. Com pouco mais de um mês, teve uma infecção nos olhos.

O médico receitou cataplasmas de mostarda quente, e a menina ficou cega. Ele fugiu da cidade, tamanha a revolta suscitada entre os parentes e vizinhos do bebê. O pai de Fanny faleceu logo depois.

Fanny Crosby foi evangelizada por sua avó, que passava horas lendo a Bíblia para ela, que demonstrava ter uma memória extraordinária.

No Instituto de Cegos, em Nova York, lecionou por mais de 35 anos. Tocava piano e harpa. No Instituto, conheceu Alexandre Van Alstyne, um músico que também era cego e com quem se casou aos 38 anos.

Foi uma das mulheres mais conhecidas nos EUA em sua época. Era uma pregadora. Publicou livro de poema. Entre seus hinos, estão: Quero estar ao pé da cruz; A Deus demos glória; Meu Senhor, sou teu; Conta essa história.

Um filme foi feito sobre sua vida: Fanny Crosby story. Chegou a ser muito conhecida por cinco presidentes dos Estados Unidos.

Fanny era membro da Igreja Metodista Episcopal de Nova York. Ela era uma oradora devota e frequentemente preparava os cultos infantis da igreja.

No seu túmulo está escrito: “Ela fez o máximo que pôde. Sem dúvida, foi uma heroína da fé”.[7]

 

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Um homem de fogo

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 Webb foi o fundador do metodismo em Filadélfia, em 1768. Ele ajudou na compra do primeiro templo metodista na Filadélfia, em St. George, em 1770. Introduziu o metodismo em Delaware, em 1769, pregando em Newcastle, Wilmington

  

Thomas Webb (1724-1796) nasceu em Salisbury, Inglaterra. Era um oficial britânico. Em 1758 foi transferido para a América do Norte para lutar contra as forças francesas na Guerra dos Sete Anos. 

Serviu em Amherst e Wolfe. Foi capturado em Nova Scotia e perdeu um olho numa batalha, em 1759. Neste ano, Webb publicou um tratado militar sobre a ciência de fazer a guerra. 

Em 1764, Webb estava deprimido e convencido de que era pecador.   Em 1765 ouviu Wesley e se converteu em Bristol. Ele se uniu à sociedade metodista. 

Pouco tempo depois recebeu licença de pregador local. Wesley disse: "É um homem de fogo e o poder de Deus continuamente acompanha sua palavra".  

Webb foi o fundador do metodismo em Filadélfia, em 1768. Ele ajudou na compra do primeiro templo metodista na Filadélfia, em St. George, em 1770. Introduziu o metodismo em Delaware, em 1769, pregando em Newcastle, Wilmington. 

Ministrou também em Baltimore, Maryland. Webb voltou a Nova York agora como um civil e leigo. Durante seis meses fez intenso trabalho evangelístico em Nova York. Incansável, inaugurou trabalhos metodistas em Nova Jersey, Delaware, Maryland e muitas áreas da Pensilvânia. 

Em 1772 Webb voltou à Inglaterra como um delegado à Conferência Metodista em Leeds. Reconhecendo seus talentos administrativos, John Wesley o enviou para resolver questões em Limerick e Dublin, na Irlanda.  

Em 1773, Webb voltou à América com sua nova esposa, Grace. Foi acusado de ser um espião dos britânicos. Ficou preso e confinado em um campo de prisioneiros de guerra onde pregou. 

Dificultaram, mas depois conseguiu ser trocado por outro prisioneiro. O metodismo crescia e Webb levantou dinheiro para construir novas capelas. Tinha grande eloqüência e vitalidade. Morreu em Bristol com 72 anos. 

Carlos Wesley o chamava de honesto, zeloso e amoroso entusiasta. Wesley o chamava de homem de fogo. Pregava com uma espada sobre o púlpito. É chamado de o primeiro apóstolo do metodismo americano.[8]   

 

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Autor da música do hino “Tu És fiel,  Senhor”

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A surdez fez William deixa o pastorado, em 1923, indo para a Universidade John Brown trabalhar como redator da revista Cristian Workers’ Magazine e compilador de hinários 

 

William M. Runyan (1870-1957) foi o autor da música para “Tu És fiel, Senhor”. Ele nasceu em Marin, Nova York. EUA. Era filho do pastor metodista William e de Hanna. 

Ele tinha grande inclinação para a música. 

Aos cinco anos começou a estudar música. Aos 12 já era organista da igreja. Quando tinha 14 anos seu pai foi com a família para Kansas. 

 “Ele escreveu sua primeira música gospel em 1915 e foi muito encorajado por D.B. Towner do Moody Bible Institute”.[9] 

Aos 21 anos foi consagrado pastor metodista (1891-1903). Depois foi nomeado evangelista para a Conferência Central Metodista de Kansas onde serviu por cerca de 20 anos. 

A surdez fez William deixa o pastorado, em 1923, indo para a Universidade John Brown trabalhar como redator da revista Cristian Workers’ Magazine e compilador de hinários. 

Ele serviu no Instituto Bíblico Moody (1931-1944), em Chicago, onde o hino Tu És Fiel, Senhor (Great is Thy Faithfulness) ficou muito conhecido. 

Thomas Obediah Chisholm (1866-1960), em 1923, enviou a poesia “Tu És fiel, Senhor” para William Runyan, que já havia feito cerca de 25 músicas para suas poesias.[10] 

Assim surgiu o hino “Tu És fiel, Senhor”. 

William Runyan “atuou como editor da Hope Publishing Company, onde co-editou The Service Hymnal com o presidente da Hope, Gordon Shorney. Ele se aposentou em 1948 e, no mesmo ano, recebeu o título honorário de Doutor em Letras do Wheaton (Illinois) College.” [11]

 

 

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Primeiro pastor com deficiência visual de tempo integral

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Ele é deficiente visual e lançou o Projeto de “Inclusão para pessoas com deficiências”. A renda com a venda de CD com pregações e testemunho será revertida ao projeto  "O poder do amor: uma Igreja para todos e todas".

 

Enoque Rodrigo De Oliveira Leite nasceu em 1983, em Cunha, SP, Brasil. 

Frequentou a Escola estadual Paulo Vírgínio e se formou, em 2010, na Faculdade de Teologia da  Umesp, em São Bernardo do Campo, SP. 

Era membro da Igreja Metodista em Cunha quando foi enviado à Faculdade de Teologia. 

Ele tem curso superior também em Comunicação e é militante na área do deficiente visual. Em 2015, ele se casou com Gabriela Tovar de Oliveira Leite. 

Ele é deficiente visual e lançou o Projeto de “Inclusão para pessoas com deficiências”. A renda com a venda de CD com pregações e testemunho será revertida ao projeto  "O poder do amor: uma Igreja para todos e todas". 

O objetivo do projeto é “viabilizar acolhimento e efetiva participação das pessoas com deficiência na comunidade local”. Segundo Enoque, a Igreja tem uma boa liturgia e recursos multimídia, “mas não existe uma pessoa qualificada para transcrever ou informar o que acontece no culto ao deficiente visual". 

Enoque oferece cursos de informática visando a reabilitação e integração de pessoas que tiveram comprometida sua mobilidade ou capacidade cognitiva. 

Dentre suas igrejas pastoreadas por ele, estão: Itapeva e Jundiaí. 

Ministra aula sobre inclusão no curso de Evangelismo e no Programa de Orientação Vocacional destinado aos futuros pastores e pastoras, no Centro Metodista de Capacitação da Terceira Região Eclesiástica. 

Enoque ministrou também aulas na disciplina "Igreja e Inclusão". 

No Concilio Geral, em 2016, realizado em Teresópolis, Enoque foi delegado da Terceira Região e fez a proposta para que a Igreja trabalhe voltada para pessoas com deficiência física sendo aprovada por unanimidade, recebendo apoio das delegações, na sessão do dia 9 de julho. 

Na proposta está incluída a criação e implantação de cursos de capacitação para o trabalho com pessoas especiais. Enoque se descreve como um feliz pastor com muitos sonhos e ideais em consonância com os valores de Cristo.[12] 

“A Pastoral Regional de Inclusão de Pessoas com Deficiência é coordenada pelo Pastor Enoque Rodrigo de Oliveira Leite”. [13] 

Enoque foi o primeiro pastor metodista brasileiro com nomeação de tempo integral.

 

       

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Destruiu resistências na guerra e no Senado

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Em Toscana, perdeu um braço. Mesmo ferido com um tiro no estômago e com o braço atingido por uma granada, levou seu pelotão para o combate e destruiu a última resistência alemã, no final da guerra. 

 

Daniel Ken Inouye (1924-2012) nasceu em Honolulu, Havaí. Sua mãe, Kame Imanaga, veio do Japão. Daniel perdeu os pais e foi adotado pelo pastor metodista Daniel Klinefelter.

Ela se casou com Hyotaro. Seu filho Daniel Inouye cresceu na Igreja Metodista e se graduou em Honolulu.

Ele se matriculou em estudos pré-médicos na Universidade do Havaí.

 

Quando os japoneses atacaram Pearl Harbor, Havaí, em 1941, Daniel serviu como voluntário médico e depois fez parte da equipe de combate do Regimento 442, composto de nisseis.

 

Foi condecorado com a Estrela de Bronze por seu serviço na França. Foi promovido a segundo-tenente por suas ações na Itália.

 

Em Toscana, perdeu um braço. Mesmo ferido com um tiro no estômago e com o braço atingido por uma granada, levou seu pelotão para o combate e destruiu a última resistência alemã, no final da guerra.

 

Voltando ao Havaí, Daniel se formou em Direito e foi eleito deputado e depois senador. Ele se casou com Irene Hirano.

 

Quando o Havaí se tornou um Estado em 1959, foi eleito o primeiro membro da Câmara dos Representantes, e em 1962 foi eleito para o Senado dos Estados Unidos. Ele foi o primeiro nipo-americano a servir na Câmara dos Deputados e o primeiro no Senado dos Estados Unidos. 

 

Ele nunca perdeu uma eleição em 58 anos. Em 2010, tornou-se presidente temporário do Senado, sendo o terceiro na linha de sucessão presidencial. Recebeu a Medalha de Honra e a Medalha Presidencial da Liberdade. Foi o mais alto escalão político americano asiático na história dos EUA. 

 

Foi presidente do Comitê do Senado dos EUA sobre Dotações. Foi presidente do Comitê do Senado sobre Assuntos Indígenas. Daniel tinha orgulho de ser metodista. Seu nome foi uma homenagem ao pastor metodista que havia adotado sua mãe órfã. Ele foi um defensor dos que eram discriminados.

 

Quebrou barreiras raciais. Levou a sério a sua fé como metodista e foi um herói anônimo, um homem verdadeiramente humilde.[14]

 

 

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Herói de guerra e pioneiro de expedição geográfica

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Em 1859, foi eleito para a Illinois Natural History Society. Na guerra civil (1862-1865), lutou pela União e chegou ao posto de major. Lutou contra a escravidão e perdeu o braço direito, mas voltou a lutar.

 

John Wesley Powell (1934-1902) nasceu em Mount Morris, Nova York, EUA. Filho de José e Maria Powell. Seu pai foi um pregador metodista que havia imigrado da Inglaterra para os EUA.

Powell estudou na faculdade de Illinois, Instituto Illinois e Oberlin College. Ele se casou com Emma Dean Powell, com quem teve uma filha, Mary Dean Powell.

Entre 1855 e 1858, Powell realizou várias aventuras, viajando e remando pelos rios Mississippi, Ohio, Illinois e Des Moines.

Em 1859, foi eleito para a Illinois Natural History Society. Na guerra civil (1862-1865), lutou pela União e chegou ao posto de major. Lutou contra a escravidão e perdeu o braço direito, mas voltou a lutar. Em 1865, foi nomeado professor de Geologia e curador do museu da Universidade Wesleyana em Bloomington e, mais tarde, professor da Universidade Estadual de Illinois.

Depois de 1867, liderou diversas expedições para as Montanhas Rochosas e ao redor dos rios Verde e Colorado, entre elas a primeira expedição com propósitos científicos a atravessar o Grande Canyon.

Powell atuou como segundo diretor do Serviço Geológico dos EUA (1881-1894). Ele criou o primeiro Museu de Antropologia da Illinois State University.

Foi chefe do Departamento de Etnologia Americana. Inventou a palavra “aculturação”. Foi soldado, geólogo, antropólogo, etnólogo e um explorador que deu grandes contribuições, defendendo uma ética da terra, algo revolucionário em seu tempo.

Powell se tornou uma lenda, um herói. Fez a primeira classificação das línguas ameríndias (povos indígenas americanos). 

O Museu de Powell foi organizado em 1969. Diversos livros foram escritos sobre ele e 44 livros por ele. Seu mais famoso livro é A exploração do Rio Colorado e os canyons.[15]

 

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Construindo rampas para superar dificuldades

 

A Igreja Metodista em Guaianases (onde atuei durante os anos 2007 e 2008 no Projeto Revitalizar Igrejas) construiu rampas nas entradas do templo e adaptou o banheiro

 

A pastora metodista Sandra Helena Monteiro Dantas se casou com o pastor metodista Dennys.

Sandra era originária de Barra Mansa, RJ.

Ela fez o pré-teológico no Instituto Bennett, no Rio de Janeiro e precisou de contar com a ajuda de dois amigos.

Sandra contou que “gentilmente colocaram seus automóveis à disposição: um a levou de carro até a capital, enquanto o outro levava a cadeira de rodas. Desde essa época, Sandra guarda no coração a boa acolhida que têm recebido de irmãos e irmãs”. [16]

Ela relatou ainda das igrejas que têm dado atenção na inclusão de pessoas com deficiência. "Na Igreja Metodista em Goiabal (1999 a 2002) até escala fizeram para me buscar. Cada dia de trabalho na Igreja era uma pessoa que me buscava em casa.  Na Igreja Metodista em Rudge Ramos (durante os anos 2003 a 2006) adaptaram o altar, colocaram rampa, e construíram banheiro adaptado. A Igreja Metodista em Guaianases (onde atuei durante os anos 2007 e 2008 no Projeto Revitalizar Igrejas) construiu rampas nas entradas do templo e adaptou o banheiro."[17]

A dissertação de mestrado em Ciências da Religião de Sandra Helena Monteiro Dantas teve como tema : “Compromisso e Cuidado com a Vida nas Origens Históricas e nos Documentos Oficiais da Igreja Metodista no Brasil. Subsídios teóricos para a inclusão da pessoa com deficiência física”.[18]

A pastora Sandra disse que a “Igreja é chamada a defender a vida sem diferenciação, sem exclusão, sem preconceito, pois tais atitudes não correspondem aos valores cristãos expressos no Credo Social. A consciência e a responsabilidade com o ser humano são despertadas pelo discernimento do evangelho; a indiferença em relação a pessoas que possuem deficiências físicas são vencidas pelo encontro, pela compaixão, pelo reconhecimento”. 

Sandra faleceu em 2012 por complicações pós-parto.[19]



[1] https://www.metodista.org.br/inclusao-na-igreja-metodista

[2] https://pt.wikipedia.org/ wiki/Tatyana_McFadden

[3] https://pt.wikipedia.org/wiki/Tatyana_McFadden

[5] https://pt.wikipedia.org/ wiki/Tatyana_McFadden

[9] https://www.hopepublishing.com//138/

[11] https://www.hopepublishing.com//138/

[13] https://metodista3re.org.br/i conexao/liturgia-especial-para-o-dia-internacional-da-pessoa-com-deficiencia/

[16] https://www.metodista.org.br/inclusao-na-igreja-metodista

[17] Idem.

[18] http://portal.metodista.br/terceiraidade/fateo/ex-alunos

[19] https://www.metodista.org.br/falecimento-noticiamos-com-pesar-o-falecimento-da-pastora-sandra-dantas

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