Mulheres metodistas que fizeram história na política

 

      

Odilon Massolar Chaves

 

 

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Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

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Livros publicados pelo autor: 574

Livretos: 3

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Capa: João Wesley pregando

Fonte: https://likumc.org/cp/?p=3865

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

Índice

 

 

- Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz e presidente da Libéria

- A cidadã do mundo de Barbados

- Governadora de São Vicente e Granadinas

- Líder da Associação das Mulheres no Peru

- Primeira-dama e a voz da China no mundo

- Defensora das trabalhadoras domésticas da Bolívia

- Governadora e representante dos EUA na ONU

- Primeira-ministra de Bermudas

- Primeira-dama e Secretária de Estado

- Rainha Mãe de Tonga

- A “Joana d’Arc” que enfrentou os japoneses na Coreia

- A menina arisca que enfrentou a ditadura

- Primeira mulher a falar no Capitólio dos EUA

- Mãe da liberdade dos negros na África do Sul

- Maior prêmio da África do Sul pela sua luta pela democracia e construção da nação

- Heroína nacional de Barbados

- A Mãe dos direitos civis nos EUA

- A mulher que deu origem a expressão “primeira-dama”

- Pregadora, médica e ativista pelos direitos da mulher

- Primeira advogada e juíza da Coreia

- Prêmio da ONU e primeira-dama de Moçambique e África do Sul

 

 

Introdução

 

 

“Mulheres metodistas que fizeram história na política” é um livro que relata a história de 21 mulheres de 14 países e um território ultramariano que tiveram uma participação efetiva na política de seu país.

 Algumas chegaram ao cargo de presidenta, rainha, primeira-ministra, governadora, etc. Outras lutaram contra a opressão e a ditadura e ainda outras tiveram uma participação efetiva deixando um legado. 

Em tempo ou fora de tempo das eleições é fundamental termos esses exemplos de mulheres que fizeram toda uma diferença, algumas pagaram com a própria vida. 

Todas tiveram princípios éticos em suas ações. De partidos ou ideologias diferentes, mas todas pensaram na liberdade, no bem da nação e dos oprimidos. Um exemplo em tempos de corrupção. 

Deus possa te iluminar para que seja edificado e siga o exemplo de amor à liberdade, luta pelos direitos humanos e para o bem-estar da população.

 

O Autor

     


Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz

e presidente da Libéria

 

Ellen Johnson Sirleaf nasceu em Monróvia, na Libéria, em 1938. Seu avô era alemão e se casou com uma mulher da área rural cujas avós eram liberianas indígenas.

Ellen se formou na Faculdade de África Ocidental, um colégio da Igreja Metodista Unida. Ela é bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Wisconsin, EUA.

É formada em economia pela Universidade do Colorado, EUA, e fez mestrado em Administração Pública pela Universidade de Harvard, EUA.

Em 1985, foi candidata ao Senado e criticou o regime militar, o que lhe valeu uma condenação de dez anos de prisão.

Depois da passagem pela cadeia, viveu no exílio até 1997, quando regressou à Libéria como economista do Banco Mundial e do Citibank na África. Foi eleita presidente da Libéria em 2005.

Como metodista, falou na Conferência Geral da Igreja Metodista Unida de 2008.

Lutou contra a corrupção e por profundas reformas institucionais na Libéria. Foi reeleita presidente da Libéria em 2011. Em 2007, o presidente George W. Bush lhe concedeu a Medalha da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos EUA.

Ela é mãe de quatro filhos. Foi a primeira mulher a ser eleita chefe de Estado de um país africano. Ela fez da educação de meninas uma prioridade.

Criou a Liberia Education Trust e um ambicioso programa de formação de professores. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2011 por seu trabalho sobre os direitos das mulheres.

Em reconhecimento pelas mudanças positivas em sua liderança, em 2018, ela recebeu o Prêmio Ibrahim de 2017 para Realização na Liderança Africana.

Foi chamada de “a dama de ferro da Libéria”.[1]

 


A cidadã do mundo de Barbados

 

Ruth Nita Barrow (1916-1995) nasceu em St. Lucy, Barbados. Seu pai, Reginald Barrow, era bispo anglicano. Frequentou as universidades de Toronto e Edimburgo.

Foi vice-presidente da Conferência Metodista de Igrejas, em 1973, e tornou-se diretora da Comissão Médica Cristã do Conselho Mundial de Igrejas em 1976.

Era membro dedicado da Igreja Metodista. Dedicou sua vida à melhoria da educação de adultos, à redução da pobreza, à promoção da mulher e cuidados de saúde.

Em 1964, tornou-se conselheira da Organização Mundial de Saúde e depois da Organização Pan-Americana de Saúde. Foi eleita presidente da YWCA (1975-1983), um movimento de mulheres que trabalha para a mudança social e econômica mundial.

Em 1980, recebeu a maior honraria em Barbados: tornou-se Dame de St. Andrew da Ordem dos Barbados. Foi presidente do Comitê Executivo do Conselho Internacional para Educação de Adultos (1983-1989). Foi um dos sete presidentes do Conselho Mundial de Igrejas (1983-1991). Presidiu a Associação Cristã de Mulheres Jovens e a Associação de Enfermeiros da Jamaica.

Em 1985, foi a convocadora da organização não governamental (ONG) Fórum para a Década da Mulher, em Nairóbi, Quênia.

Foi a única mulher do Grupo Comunidade de Pessoas Eminentes Commonwealth a ir à África do Sul para negociar o fim do apartheid e a libertação de Nelson Mandela.

Foi embaixadora na ONU (1986-1990) e a primeira e única mulher governadora geral de Barbados (1990-1995). Ela é descrita como uma “cidadã do mundo”. Visitou mais de 80 países.[2]

 

Governadora de São Vicente e Granadinas

 

Monica Jessie Dacon nasceu em 1934, em São Vicente e Granadinas, um país das Pequenas Antilhas.

Foi a primeira mulher nomeada vice-governadora geral e governadora geral em São Vicente e Granadinas. Monica Dacon estudou no The Girls’ High School e no Cambridge School Higher.

Como docente, ensinou em duas escolas de Trinidad e Tobago e, em 1966, no Colégio dos Bispos, em São Vicente, em Kingstown.

Em 1980, ganhou o certificado do Colégio dos Professores St. Vincent, e dois anos depois o grau de bacharel em Educação pela Universidade das Índias Ocidentais. Foi professora na Faculdade de Formação de Professores St. Vincent.

Monica atuou como diretora do Colégio dos Bispos por alguns meses antes de voltar para o Girls’ High School, onde permaneceu por quase 15 anos. Monica sempre foi envolvida com a igreja e em atividades cívicas. Ela era membro da Associação de Guias de Meninas. Ensinou na Escola Dominical por muitos anos e ajudou no currículo escolar da Igreja Metodista.

Em 2001, foi nomeada membro do Conselho de Administração do Serviço Público de Recursos. No mesmo ano, foi nomeada vice-governadora geral e, em 2002, governadora geral. Monica foi nomeada dama comandante da Ordem do Império Britânico em 2010.

Ela foi a primeira mulher a ser condecorada vicentina, tendo sempre exercido suas funções com graça e dignidade.[3]  

 


Líder da Associação das Mulheres no Peru

 

Maria Sumire nasceu em 1951, no Peru. Cresceu na comunidade de Collachapi. Como advogada, apoiou a Federação Departamental de Camponeses de Cusco em suas lutas pela terra e organizações de mulheres.

Maria é membro da Igreja Evangélica Metodista do Peru, líder da Associação de Mulheres Andina (AMA) e foi um dos milhares de candidatos ao Prêmio Nobel em 2005.

Foi eleita para o Congresso do Peru, onde atuou entre 2006 e 2011. Não quis se canditar novamente.

Fez seu juramento em quechua, sua língua materna, a língua das maiorias indígenas de Cusco e do Peru. Levantou as mãos e invocou os gestos de Túpac-Amaru e Micaela Bastidas, mártires das lutas andinas contra os opressores espanhóis e incas.

Lembrou-se do pai, Eduardo Sumire, líder sindicalista, e declarou sua fé evangélica metodista.

O desafio de Maria Sumire como cristã quechua é continuar trabalhando pelos direitos de seu povo e pelas pessoas que têm sido esquecidas e marginalizadas, pois os agricultores como ela têm direito a saúde, educação e trabalho.

Em seu trabalho parlamentar, Maria lutou pelos agricultores. É autora da Lei das Línguas aprovada em 2011, a primeira lei de defesa dos direitos linguísticos da história republicana do Peru.

Maria Sumire foi reconhecida como Personalidade Meritória por sua contribuição à cultura pelo Ministério da Cultura do Peru.[4]  

 


Primeira-dama e a voz da China no mundo

 

Soong May-ling (1898-2003) nasceu em Hongkou, Xangai, China. Seu pai, Charles Soong, estudou nos EUA e se converteu. Ele se formou em Teologia e foi pastor metodista, empresário milionário e um revolucionário na China.

Soong May-ling se casou com Chiang Kai-shek, que se tornou generalíssimo do exército nacionalista chinês, e passou a ser madame Chiang Kai-shek. Em Xangai, May-ling estudou na Escola McTyeire para meninas. Estudou no Wesleyan College, nos EUA, e no Wellesley College, onde se formou em 1917.

Em 1920, ela conheceu Chiang Kai-shek, mas sua mãe foi contra o casamento e só concordou depois que Chiang mostrou prova de seu divórcio e prometeu se converter ao cristianismo.

A madame Chiang Kai-shek atraiu muita atenção na América por sua beleza e coragem. Ela participou amplamente da política chinesa. Foi uma das mulheres politicamente mais importantes do mundo. Tornou-se porta-voz do marido e a voz da China no resto do mundo, encantando o público norte-americano com seu inglês.

Fez uma cruzada para auxílio à China. Falou perante o Congresso dos Estados Unidos (1943) para angariar apoio para a luta da China contra o Japão.

Após a derrota na guerra civil chinesa em 1949, ela foi com o marido para Taiwan. Após a morte do marido, ela se mudou para Nova York.

Faleceu aos 106 anos. Foi uma das mais mulheres mais influentes do século 20, tendo sido capa da revista Time. A criação do Fundo Soong May-ling marcou os 25 anos de formatura de madame Chiang, em 1942.[5] 

 


Defensora das trabalhadoras domésticas da Bolívia

 

Casimira Rodriguez Romero nasceu numa família pobre, em 1966, província Mizque, comunidade San Vicentena, Bolívia. Entrou na luta pela sobrevivência desde cedo. “Éramos uma pobre família, três irmãos e três irmãs. Lembro-me de minha mãe, que nos criou com amor”, disse ela.

7Aos 13 anos, foi trabalhar numa casa em troca de casa e comida, mas sem remuneração, a primeira injustiça sofrida.

Em 1992, conheceu Jesus Cristo como seu Salvador.Em 1996, assumiu o cargo de secretária-executiva do sindicato e coordenou a organização do trabalho de vários departamentos da Bolívia.

Ajudou a fundar a União dos Trabalhadores Domésticos. Ganhou o Prêmio Mundial Metodista da Paz em 2003. Foi nomeada ministra da Justiça da Bolívia (2006-2007).

Foi a primeira mulher indígena a servir como ministra do governo.

Ela afirmava que, antes de ser ministra de um grupo político, queria ser ministra do Senhor. Ela disse: “Eu vim de uma comunidade metodista e não deixei de frequentá-la a cada domingo, quando era possível”.

Disse mais: “Ser ministra era como estar numa jaula de ouro: muitos policiais, corpos de segurança, muita gente ao redor, como para proteger a rainha”.

Em 2015, foi nomeada Secretária Departamental para o Desenvolvimento Humano Integral do Governo Departamental Autônomo de Cochabamba.

Sua luta pela defesa dos direitos das mulheres continua intensa. Ela atua com as trabalhadoras domésticas e está formando uma fundação cujo objetivo é lutar pelos direitos humanos das mulheres bolivianas.[6]

 


Governadora e representante dos EUA na ONU

 

Nimrata "Nikki" Haley nasceu em 1972, em Bamberg, Carolina do Sul, EUA, É de uma família indiana da religião Sikh. Seus pais são imigrantes da Índia. Aos 12 anos, Nikki (pequena) começou ajudando na contabilidade na loja de roupas femininas de sua mãe. Haley se formou na Clemson University com um bacharelado em Contabilidade.

Em 1996, ela se casou com Michael Haley em cerimônia metodista. Ela freqüenta o Monte Horeb United Methodist Church, em Lexington, Carolina do Sul. O casal tem dois filhos, que foram batizados e freqüentam regularmente a Igreja Metodista.

Em 1998, foi nomeada para o conselho de diretores da Câmara de Comércio Orangeburg County e, em 2003, para o conselho de diretores da Câmara de Comércio de Lexington. Ela se tornou tesoureira da Associação Nacional de Mulheres de Negócios e presidente, em 2004.

É presidente do capítulo da Associação Nacional de Mulheres Empresárias da Carolina do Sul.

Em 2004, Haley ganhou para a Câmara dos Representantes pelo distrito em Lexington County.

Tornou-se a primeira asiático-americana de origem da Índia a ocupar cargos na Carolina do Sul. Em 2006 e 2008, foi reeleita.

Em 2010, concorreu e ganhou como governadora da Carolina do Sul. Foi a primeira governadora feminina da Carolina do Sul. Em 2014, foi reeleita.

Na adolescência, Haley se converteu a Jesus, na Igreja Metodista.

Sobre sua fé, ela disse: "Eu acredito no poder e graça de Deus Todo-Poderoso. Eu sei, e tenho verdadeiramente experimentado, que, com ele todas as coisas são possíveis. Eu olhei para ele para a liderança durante toda a minha carreira e vou continuar a fazê-lo como governadora."

Em 2015, ela recebeu um doutorado honorário* no Serviço Público da Universidade da Carolina do Sul.

Em 2016, foi nomeada entre "As 100 pessoas mais influentes" pela revista Time.

O presidente Trump a indicou e o senado aprovou, em 2017, para Haley ser a representante permanente dos EUA junto à ONU. Voluntariamente, depois deixou o cargo.[7]

  


Primeira-ministra de Bermudas

 

Pamela Gordon nasceu em 1955, em Hamilton, Bermudas. Filha de Mildred Layne Bean e Dr. EF Gordon, um líder trabalhista e membro do parlamento da Bermuda, nos anos de 1940 e início dos anos 1950.  EF Gordon lutou contra a segregação racial e pela melhoria das condições para a classe trabalhadora.

Pamela frequentou a Escola Central e o Instituto Berkeley, mas deixou a escola aos 16 anos de idade, quando ficou grávida de Ronald Furbert.  Ela deu à luz a filha Verônica e retornou seus estudos em outra instituição.

A mãe de Pamela a ajudou a cuidar do bebê enquanto ela frequentava a faculdade, em Ontário, Canadá.  Quando voltou para Bermudas, ela se casou com Ronald Furbert. Eles tiveram um filho, Ronald, e depois se divorciaram.

Ela se filiou ao partido Unido de Bermudas e, em 1990, foi eleita para o Senado. Em 1992, foi nomeada como Ministra do Desenvolvimento da Juventude. Foi também ministra do Meio Ambiente, Planejamento e Recreação no gabinete do primeiro-ministro David J. Saul.

Em 1993, Gordon foi eleita como a representante para Southampton. Em 1997, foi a escolhida unânime para ser a líder do partido. Foi empossada como primeira-ministra pelo governador Waddington, em 1997. Pamela Gordon enfrentou o governo britânico e os mestres coloniais de Bermudas.

De origem católica, ela se tornou membro da Igreja Metodista Episcopal Africana e foi a primeira mulher e a pessoa mais jovem, aos 41 anos, a ocupar o cargo de premier (primeiro-ministro) em Bermudas (1997-1998).

É conhecida como doce e apaixonada pelas suas idéias. Foi homenageada como Dame Commander da Mais Excelente Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth. Em 2013, recebeu um diploma honorário* da Universidade de Queen, no Canadá.[8]


Primeira-dama e Secretária de Estado

 

Hillary Diane Rodham Clinton nasceu em Chicago, EUA, em 1947.  Sua mãe, Dorothy Rodham, era uma professora da Escola Dominical da Igreja Metodista e a levava à igreja aos domingos. 

Aos 13 anos, Hillary se tornou membro da Igreja Metodista Unida em Park Ridge, Illinois. Ela se graduou em ciência política pela Wellesley College, em 1969, e recebeu o grau de Juris Doctor pela Faculdade de Direito de Yale, em 1973.

Em 1977, participou na fundação da associação Advogados em Defesa das Crianças e Famílias do Arkansas. Em 2000, Hillary fez história como a primeira-dama eleita para o Senado americano e como a primeira mulher eleita ao Senado pelo Estado de Nova York.

Foi a 67ª Secretária de Estado dos EUA, no governo do presidente Obama; a primeira-dama e esposa do ex-presidente Clinton. Em 1996, falou na Conferencia Geral Metodista pedindo à Igreja para cuidar das crianças. Como Secretária de Estado e primeira dama, ela participou da Igreja Metodista Unida em Washington. Sua passagem favorita: "a fé sem obras é morta."

Numa convenção metodista, em 2014, lembrou seu pai todas as noites orando de joelhos ao lado da cama e citou os versos de Wesley sobre "Fazer sempre todo o bem que puder”.

Em 2012, a revista americana Forbes a escolheu como a mãe mais poderosa do mundo. Em abril de 2014, discursou para sete mil metodistas na Assembleia de Mulheres da Igreja Metodista Unida no Centro de Convenções Internacional Kentucky.

Em outra ocasião, refletindo sobre sua ênfase na justiça social em sua profissão, ela disse que ser metodista é fundamental para a sua identidade. Foi candidata à presidência dos EUA, em 2016.[9]


Rainha Mãe de Tonga

 

Halaevalu Mata'aho'Ahome'e (1926-2017) nasceu em Tonga.  Filha mais velha de "Ahome'e e Heu'ifanga, bisneta do último rei do Império Tu'i de Tonga.

Ela se casou com Taufa'ahau Tupou IV, em 10 de junho de 1947, e falecido em 2006.

Foi mãe de cinco crianças, dentre elas, o falecido Rei George Tupou V. É presidente da Sociedade da Cruz Vermelha de Tonga desde 1972. Dentre seus títulos, estão: O Honorável Halaevalu Mata'aho'Ahome'e (1926-1947); Sua Alteza Real Princesa Halaevalu Mata'aho, A Princesa Real de Tonga (1947-1965); Sua Majestade Rainha Halaevalu Mata'aho, A Rainha de Tonga (1965-2006) e Sua Majestade Rainha Halaevalu Mata'aho, A Rainha Mãe de Tonga (desde 2006).

A rainha escreveu para o No Cenáculo, na celebração do Pentecostes de 2005, e disse: "O 'Pentecostes de Tonga' transformou nossa terra em uma nação cristã, tornamo-nos um povo missionário e compartilhamos as boas novas de Jesus Cristo com os nossos vizinhos da ilha".

Em 2011, a rainha comemorou seu 85º aniversário com uma celebração de cinco dias. As celebrações começaram com cem mulheres tonganesas na casa do Rev. Dr. 'Aiô,  presidente da Igreja Wesleyana Livre de Tonga. Em seguida, foi realizado um culto na Igreja Centenária e um almoço real no Palácio Real em Nuku'alofa.

No seu 90º aniversário, no dia 27 de maio de 2016, o governo fez um tributo à rainha através do primeiro-ministro Hon. Samuela 'Akilisi Pohiva e os ministros de gabinete. Ela fez numerosas contribuições “para o desenvolvimento do Reino de Tonga em educação, saúde, pessoas com necessidades especiais, pessoas idosas, empoderamento de mulheres e organizações caritativas”.Foi dito ainda de sua sabedoria, fé, compaixão, compromisso com a caridade e o amor pelo povo de Tonga.[10]


A “Joana d’Arc” que enfrentou os japoneses na Coreia

 

Ryu Gwansun (1902-1920) nasceu em Cheonan-si, Chungcheongnam-do, Coreia do Sul. Era filha Ryu Jung-gwon e Yi So-je. Em 1919, era uma estudante na Ewha Woman's School, em Seul. A escola foi fundada em 1886 por Mary F. Scranton, missionária metodista dos EUA. Sua professora Alice Sharp era missionária.

Gwansun entrou na Ewha Womans School com uma bolsa de estudante e ficou conhecida pela organização do Movimento 1º de Março contra o domínio colonial japonês na Coréia do Sul.  Sua profunda fé em Deus e os ensinamentos da escola metodista Ewha Womans lhes deram coragem de agir.

Ela voltou para sua casa em Jiryeong-ri quando o governo japonês fechou todas as escolas coreanas. Junto com sua família, começou a despertar sentimentos públicos contra a ocupação japonesa.

Visitou Igrejas explicando sobre as condições das manifestações que se realizariam em Seul. Ambos os seus pais foram mortos a tiros pela polícia japonesa. Ela foi presa e sofreu tortura. Foi condenada a cinco anos de prisão. Durante o julgamento, ela protestou contra a injusta administração colonial japonesa e a lei do governador-geral da Coreia. Gwansun morreu na prisão, em 28 de setembro de 1920.

Suas palavras finais foram: "Mesmo que minhas unhas sejam arrancadas, o nariz e as orelhas sejam rasgadas e as minhas pernas e braços sejam esmagadas, esta dor física não se compara à dor de perder a minha nação. Meu único arrependimento é não ser capaz de fazer mais do que dedicar minha vida para o meu país."

Os japoneses não queriam liberar seu corpo, mas Lulu Frey e Jeannette Walter, diretores de Ewha Womans School, ameaçaram divulgar a causa de sua morte.

Em 14 de outubro de 1920 seu funeral foi realizado na Igreja em Jung-dong pelo ministro Kim Jong-wu. Gwansun tem sido chamada de Joana d'Arc da Coreia.

Foi condecorada com a Ordem do Mérito da Independência, em 1962. É um símbolo da luta coreana pela independência pelo protesto pacífico.[11]


A menina arisca que enfrentou a ditadura

 

Heleny Ferreira Telles Guariba (1941-1971) nasceu em Bebedouro, São Paulo. Filha de Isaac Ferreira Caetano e Pascoalina Ferreira. Ficou orfã de pai aos dois anos. Na adolescencia deu aulas para crianças e jovens na Escola Dominical da Igreja Metodista Central, em São Paulo.  Ela escrevia artigos para os jovens metodistas na revista Cruz de Malta.

Heleny teve dois filhos no casamento com o professor universitário Ulisses Telles Guariba. Foi funcionária pública da Junta Comercial de São Paulo e trabalhou como professora em um curso pré-vestibular.

Ela se formou na Faculdade de Filosofia da USP. Em 1965 ganhou bolsa de estudos e foi para a Alemanha estudar teatro, política e artes.

Na França, fez seu doutorado. No Brasil, usou o teatro como instrumento de transformação politica e liberdade. Deu aulas na Escola de Artes Dramáticas da USP. Em Santo André, 1968, fundou o grupo Teatro da Cidade formado em sua grande maioria por operários. Ela escreveu diversos artigos em jornais dos anos 60 provocando a ira da ditadura.

Foi presa em 1970 e torturada pelo Dops. Foi solta em 1971 e quando se preparava para deixar o país foi presa novamente. Testemunhas afirmam que ela foi assassinada na “Casa da Morte” da ditadura, em Petrópolis. Entrou na lista de “desaparecidos”.

Frei Betto, numa carta enviada a Heleny, disse: “Pequena, arisca, você sempre me pareceu uma pessoa muito bonita, dessa beleza que vem de dentro para fora, enraizada no espírito ágil, que conserva, no corpo, o jeito de menina. Mesmo na prisão, sua alegria contagiava. Guardo de você a última vez que a vi. Era seu aniversário e seus filhos levaram um bolo com velinhas e um presente. Ao desfazer a fita de cetim rosa e papel colorido, você viu o que era e achou muita graça, começou a mostrar a todo mundo, a beijar as crianças (...),”. 

Tinha um modo de viver intenso. Seu nome foi dado a um centro cultural em Diadema e ao Teatro Studio Heleny Guariba, SP. É exemplo de coragem e perseverança.[12]


Primeira mulher a falar no Capitólio dos EUA

 

Dorothy Ripley (1767-1832) nasceu em Whitby, Yorkshire, na Inglaterra. Seu pai enfrentou a pobreza. Foi um mestre pedreiro e um pregador metodista que acompanhou Wesley e construiu a primeira Igreja Metodista em Whithy. Dorothy conheceu Wesley e seus pregadores na casa de seu pai.

Em 1797, ela teve uma forte experiência espiritual e sentiu que Deus lhe havia ordenado a deixar sua casa na Inglaterra e viajar para os EUA em uma missão para ajudar os escravos africanos. Foi a pé até Londres, onde conseguiu embarcar.

Em 1802, viajou para Washington para falar com o presidente Jefferson, especialmente sobre seu desejo de ajudar as mulheres escravas e o desafiou a ter compaixão de seus 300 escravos. Este fato abriu as portas para ser a primeira mulher a falar, em 12 de janeiro de 1806, na Câmara de Representantes, na presença do presidente Thomas Jefferson. Fez sua base em Charleston, a fortaleza da escravidão americana do sul.

Sua teologia wesleyana se revela na sua pregação sobre a justiça social, doutrina de expiação que assume a salvação universal, a garantia da nossa salvação e doutrina da santidade de Wesley. Proclamou "o anúncio jubiloso de salvação" para crianças etíopes e se envolveu na reforma das prisões.

Ela se reuniu com Thomas Jefferson, presidente dos EUA, pregou em várias igrejas e escreveu vários livros. Em 12 de janeiro de 1806, ela se tornou a primeira mulher a pregar no Capitólio* EUA. Lutou também contra a imoralidade da pena de morte. Em 1818, abriu a primeira capela metodista no condado de Bingham em Nottinghamshire. Foi presa acusada de incitar montins.

Dorothy era uma mulher de oração, pregadora, escritora e missionária que passou 30 anos nos EUA e atravessou o oceano Atlântico nove vezes procurando melhorar a vida dos escravos. Pregou em várias igrejas e escreveu vários livros.[13] 

 


Mãe da liberdade dos negros na África do Sul

 

 

Charlotte Maxeke (1874-1939) nasceu em Ramokgopa, Polokwane, África do Sul. Sua mãe era professora e seu pai capataz e um pregador leigo na Igreja Presbiteriana.

Estudou na escola primária em Uitenhage, escola sênior em Port Elizabeth e Escola Edwards Memorial.

Em 1885, sua família foi para Kimberley, onde ela se tornou professora. Charlotte e sua irmã, Katie, entraram para o Coro Africano, em 1891, que excursionou à Inglaterra (1891-1893) para homenagear a rainha Victoria.

Em 1894, Charlotte foi com um coro ao Canadá e EUA.

Na América ganhou uma bolsa para a Universidade de Wilberforce, em Cleveland, Ohio, onde conheceu e se casou com Marshall Maxeke. Graduou-se bacharel em Ciência, em 1905.

Ela e seu marido retornaram à África do Sul e fundaram o Instituto Wilberforce.

Na Igreja Metodista Episcopal Africana foi eleita presidente da Sociedade Missionária da Mulher.

A partir de 1919, ela se tornou ativa na legislação e foi co-fundadora da Liga Feminina Bantu e foi a organizadora da Sociedade Missionária das mulheres em Joanesburgo.

Ela e seu marido estabeleceram uma escola em Evaton e passaram a ensinar e evangelizar em outros lugares, incluindo Thembuland, no Transkei, sob o rei Sabata Dalindyebo.

Charlotte participou na corte do rei, um privilégio para uma mulher. Depois se estabeleceram em Joanesburgo, onde se tornou a primeira mulher africana oficial de justiça.

Ela e seu marido participaram do lançamento do Congresso Sul-Africano Native Nacional em Bloemfontein, em 1913.

Participou na formação da União dos Trabalhadores Industrial e Comercial (UTI), em 1920, e criou uma agência de emprego para os africanos em Joanesburgo.

Foi a primeira mulher negra a se tornar uma oficial de condicional para delinquentes juvenis. Charlotte foi homenageada como "Mãe da liberdade dos negros na África do Sul". Na Tanzania, uma escola maternal tem seu nome. O Hospital Joanesburgo foi renomeado para Hospital Charlotte Maxeke.[14] 

 


Maior prêmio da África do Sul pela sua luta pela democracia e construção da nação

 

Nomazizi Mtshotshisa (1944-2008) nasceu em Duncan Village, East London, África do Sul. Cursou a Escola Primária Metodista, em Tsolo, e depois a High School Gales.

Foi treinada como enfermeira no Hospital Livingstone. Trabalhou em vários hospitais. Obteve licenciatura em Direito e Ciências de Enfermagem. Foi diretora da Associação Nacional de Advogados Democráticos (Nadel), contribuindo para a mudança do sistema judiciário do país.

Viajou por todo o país para garantir que os presos políticos tivessem assistência jurídica. No auge da luta, em 1970 e 1980, financiou aqueles que foram para o exílio e viajou muitas vezes para Harare, no Zimbábue, onde mobilizou apoio externo e recursos para a luta contra o apartheid.

Após deixar a Nadel, entrou para o mundo dos negócios e se tornou uma empresária bem-sucedida.

Foi presidente da Midi, que é dona da TV E, e presidente da empresa de telefonia Telkom.

Foi a primeira presidente do sexo feminino da África de uma empresa africana na Bolsa de Valores de Nova York. Era um pilar de força para sua família e um membro fiel da Igreja Metodista. Foi empresária, ativista comunitária e construtora política.

Foi a personificação da liderança corajosa para as mulheres e deu grande contribuição à luta pela democracia. Tinha profundo senso de humanidade e humildade, uma líder que acreditava que podia motivar e influenciar outras mulheres sendo um exemplo a ser seguido. 

O governo da África do Sul lhe concedeu a Ordem dos Luthuli em Bronze, honraria outorgada aos que contribuem para a democracia, a construção da nação e a resolução de conflitos.[15] 

 


Heroína nacional de Barbados

 

Sarah Ann Gill (1795-1866) foi uma líder social e religiosa em Barbados, no Caribe. Na época, era um território ultramarino da Inglaterra. A mãe de Sarah era negra, e o pai, branco.

Em Barbados, uma pessoa de ascendência africana era considerada inferior. Sarah se casou com Alexander George Gill, de ascendência mista, e aos 28 anos herdou a propriedade dele na ocasião de sua morte. O casal teve um filho, que faleceu ainda novo. Em 1788, o metodismo chegou a Barbados e desafiou a ordem social vigente por sua luta contra a escravidão.

Sarah abraçou esta fé e doou o terreno para a construção do primeiro templo metodista. Em outubro de 1823, uma multidão de brancos destruiu a capela em construção, e os missionários tiveram que fugir.

Sarah e sua irmã Christiana Gill estavam entre os líderes da Igreja e abriram suas casas para a Igreja se reunir.

Sarah realizou cultos em tempos de perseguição e ameaças físicas, que incluíam o incêndio de suas casas e processos por causa da realização de reuniões “ilegais”. A casa de Sarah foi alvo de tiros, e ela foi processada pela Assembleia da República, mas enfrentou as autoridades e continuou a defender a liberdade religiosa e a realizar cultos.

Em 25 de junho de 1825, a Câmara dos Comuns, na Inglaterra, declarou uma ampla proteção e tolerância religiosa em Barbados. Sarah doou o terreno para a construção da Igreja Metodista James Street, em Bridgetown. Foi nomeada heroína nacional.

Por sua firmeza contra a opressão, coragem, perseverança e compromisso com a liberdade religiosa, o Parlamento de Barbados, em 1998, a incluiu como um dos dez Heróis Nacionais de Barbados, sendo a única mulher.[16]  

 


A Mãe dos direitos civis nos EUA

 

Rosa Parks (1913-2005) nasceu em Tuskegee, Alabama, EUA. Após a separação de seus pais, foi morar numa fazenda, ao redor de Montgomery, com os avós maternos, a mãe e um irmão. Ela foi costureira e membro da Igreja Metodista Episcopal Africana (AME).

Foi presa por se recusar a ceder seu assento em um ônibus local para um homem branco no primeiro dia de dezembro de 1955. Esse fato ajudou a lançar nos EUA o Movimento dos Direitos Civis, tornando-se o estopim do movimento antissegregacionista.

Ela disse: “Na minha educação e na Bíblia, aprendi que as pessoas devem defender os direitos, assim como os filhos de Israel se levantaram contra o faraó”.

Martin Luther King incentivou os negros a boicotarem os ônibus. Ela hoje é símbolo da luta antirracista nos EUA. Rosa ganhou uma medalha de ouro do Congresso norte-americano, em 1999, com a inscrição “Mãe do Movimento dos Direitos Civis dos dias atuais”. Um filme – The Rosa Parks – foi lançado obre a sua história. Parks ajudou com comunhão e batismos em sua congregação local, em Detroit, e também foi uma diaconisa, a posição mais alta para uma leiga na denominação.

Ela morreu em 2005, aos 92 anos.

Em 2013, uma estátua de bronze de Rosa Parks foi erguida em Washington, lembrando a líder dos direitos civis.[17]

 


A mulher que deu origem a expressão “primeira-dama”

 

Lucy Ware Webb Hayes (1831-1899) nasceu em Chillicothe, Ohio, EUA. Seu pai, James Webb, era um médico cristão e abolicionista. Ele faleceu quando Lucy tinha dois anos. Lucy se formou na Universidade Wesleyana em Cincinnati e se casou com Rutherford Birchard Hayes, eleito presidente dos EUA.

Mulheres copiaram seu penteado e roupas. Ela ganhou o apelido de “Lucy Limonada”, porque se recusou a servir bebida alcoólica na Casa Branca. Era extrovertida, simpática, quase sempre alegre. Adorava cantar e assobiar (ela sabia muitos cantos de pássaros).

Primeira esposa de presidente a ser chamada “primeira-dama”. Defensora da abolição da escravatura e dos direitos das mulheres.

Ela doou até mil dólares por mês para ajudar os desabrigados. Lucy era admirada pelo povo americano, mas não gostava de ser primeira-dama. Ficou agradecida quando o mandato de Rutherford Hayes terminou em 1881. Era extremamente popular e amada pelo povo americano.

Foi a primeira presidente Nacional da Sociedade Missionária Casa das Mulheres da Igreja Metodista, onde trabalhou para melhorar a condição das mulheres pobres e desamparadas.

Era inteligente e foi a primeira esposa presidencial a ter educação universitária. Foi considerada a mulher ideal do século 19.[18]

 


Pregadora, médica e ativista pelos direitos da mulher

 

Anna Howard Shaw (1847-1919) nasceu na Inglaterra. Sua família, muito pobre, foi para os EUA. Quando ela tinha 12 anos, seu pai deixou a maior parte de sua família sozinha numa fazenda isolada em Michigan.

Depois que seu irmão mais velho ficou doente, Shaw procurou manter suas terras. Ela trabalhou na plantação, cortou madeira e ainda cavou um poço.

Estudou Teologia, foi pregadora, médica e ativista pelos direitos da mulher. Foi a primeira mulher nomeada na Igreja Metodista Protestante.

Pregava sobre a temperança e defendia o voto das mulheres. Por dez anos, foi presidente da Associação Nacional do Voto Feminino, lutando pelo voto das mulheres e seus direitos como cidadãs, o que aconteceu em 1920.

Foi presidente da Comissão de Defesa do Trabalho da Mulher. Foi a primeira mulher a receber a maior menção presidencial civil, o Distinguished Service Medal, pelos esforços em prol da paz mundial.

Em sua homenagem, foi criado o Centro Anna Howard Shaw, filiado à Faculdade de Teologia da Universidade de Boston.

Na data do seu nascimento, 14 de fevereiro, é comemorado o Anna Howard Shaw Day. Anna foi retratada por Lois Smith no filme Iron jawed angels, exibido na TV em 2004.[19]

  


Primeira advogada e juíza da Coreia

 

Tai-Young Lee (1914-1998) nasceu em Pukjin, Unsan County, hoje Coreia do Norte. Seu pai era minerador de ouro. Foi a primeira advogada do gênero feminino e a primeira juíza da Coreia.

Ela lutou pelos direitos das mulheres por toda a sua vida. Uma de suas frases mais citadas é: “nenhuma sociedade pode ou vai prosperar sem a cooperação das mulheres”. Ela é da terceira geração de metodistas. Seu avô fundou a Igreja Metodista na cidade de Pukjin.

Após estudar na escola em Pukjin, formou-se na Chung Ei Girls High School, em 1931. Estudou na Ewha Womans University, Seul, graduando-se em Economia Doméstica.

Em 1936, casou-se com Yil Hyung Chyung, pastor metodista, que foi preso sob a acusação de ser espião dos EUA. Mais tarde, ele se tornou ministro dos Negócios Estrangeiros da República da Coreia.

Em 1938, eles se mudaram para Seul, onde seu esposo ensinou no Seminário Teológico Metodista. Foi a fundadora do primeiro Centro de Assistência Jurídica da Coreia, em 1956. Em 1971, participou da Conferência Mundial da Paz. Em 1975, recebeu o Prêmio Ramon Magsaysay, pela atuação na causa dos direitos judiciais iguais para a libertação de mulheres coreanas.

Em 1977, foi presa e no ano seguinte recebeu o prêmio da Associação Internacional de Assistência Jurídica. Em 1981, recebeu o doutorado honorário em Direito pela Universidade de Maddison.

Em 1984, recebeu o Prêmio Metodista Mundial da Paz. Tai-Young Lee escreveu 15 livros.[20]

 

Prêmio da ONU e primeira-dama de Moçambique e África do Sul

 

Graça Simbene Machel Mandela nasceu em 1945, em Incadine, Gaza, Moçambique. Filha de um pastor metodista, que morreu antes de ela nascer. Foi enviada a uma escola missionária metodista aos seis anos e depois foi para a universidade em Portugal com uma bolsa da Missão Metodista.

Formou-se bacharel em Filologia da Língua Alemã. Foi uma política e ativista dos direitos humanos moçambicanos. Recebeu treinamento militar, trabalhou com mulheres e crianças, e ensinou na escola.

Em 1974, foi nomeada vice-diretora da Escola Secundária Frelimo em Bagamoyo. Após a independência, em 1975, Graça se tornou ministra da Educação e Cultura e membro do Comitê Central da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique).

Foi primeira-dama de Moçambique desde 1976, quando se casou com Samora Machel, o primeiro presidente de Moçambique, morto em 1986. Em 1990, foi nomeada pela ONU para o Estudo do Impacto dos Conflitos Armados na Infância. Recebeu a Medalha Nansen das Nações Unidas em 1995. Em 1998, casou-se com Nelson Mandela.

Ela sempre foi uma mulher pragmática, que acredita que a educação é o primeiro passo essencial para o progresso.

Foi eleita pela revista Time uma das cem figuras mais influentes do mundo em 2010.[21]

 

 

 



[1] Pesquisa: https://www.britannica.com/biography/Ellen-Johnson-Sirleaf

http://www.newworldencyclopedia.org/entry/Ellen_Johnson-Sirleaf

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ellen_Johnson-Sirleaf

www.inumc.org/news/detail/2580

https://goodnewsmag.org/.../united-methodist-shares

www.emansion.gov.lr/2content.php?sub.

[5] Pesquisa: www.spectator.org/articles/40533/methodist-madame

www.newworldencyclopedia.org/.../Soong_May-lin

wwe.en.wikipedia.org/wiki/Chiang_Kai-shek

http://www.cbsnews.com/news/mme-chiang-kai-shek-dead-at-106/

[6] Pesquisa: www.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=26496‎

www.metodistaecumenico.blogspot.com/.../quero-maria-sumire-pra-bispa-me

www.noticiacristiana.com › Sociedad › Política‎

www.metodista.org.br/content/interfaces/cms/.../ec_marco_06.pdf

www.es.wikipedia.org/wiki/Casimira_Rodríguez_Romero‎

http://www.noticiacristiana.com/sociedad/politica/2006/05/casimira-rodriguez-ser-ministra-de-justicia-de-bolivia-es-una-bendicion-de-dios.html

[7] *Título que uma Universidadede outorgsa por honra. “Beneficiários de títulos de doutorado honorário não ganham o grau através de realizações acadêmicas, em vez de ações generosas e altruístas ou realizações de vida que beneficiam uma comunidade, nação ou humanidade em geral”. (http://study.com/articles/What_are_Honorary_Doctorate_Degrees.html).

https://www.umcsc.org/home/gov-nikki-haley-passes-out-umcor-health-kits/

http://www.enlabrecha.mx/trump-envia-evangelica-a-onu-para-defender-israel.php

http://www.christianitytoday.com/ct/2012/aprilweb-only/nikki-haley-faith-interview.html

https://en.wikipedia.org/wiki/Nikki_Haley 

[8]Um diploma honorário é um modo de homenagear uma pessoa notável (http://www.ehow.com.br/faco-receber-doutorado-honorario-educacao-fatos_55996/). Honoris causa, abreviado como h.c., é uma locução latina (em português: "por causa de honra") usada em títulos honoríficos concedidos por universidades a pessoas eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de um diploma universitário, mas que se tenham destacado em determinada área(https://pt.wikipedia.org/wiki/Honoris_causa).

 https://en.wikipedia.org/wiki/Pamela_Gordon_(politician)

http://bernews.com/bermuda-profiles/pamela-gordon/

http://biography.yourdictionary.com/pamela-gordon

http://www.encyclopedia.com/people/history/historians-miscellaneous-biographies/pamela-gordon

[12] http://advivo.com.br/comentario/re-lembrancas-da-luta-armada-15

http://memoriasdaditadura.org.br/biografias-da-resistencia/heleny-telles-ferreira-guariba/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Heleny_Guariba

http://irmandadedosmartires.blogspot.com.br/

http://memoriasdaditadura.org.br/biografias-da-resistencia/heleny-telles-ferreira-guariba/

GUARIBA, Heleny. O falso “milagre”. Cruz de Malta,  p.31-33.

http://revista.faculdadeunida.com.br/index.php/reflexus/article/viewFile/33/87

[13] *O Capitólio é o local de reunião do Congresso estadunidense, formado peloSenado (câmara alta) e pela Câmara dos Representantes (câmara baixa). https://pt.wikipedia.org/wiki/Capit%C3%B3lio_dos_Estados_Unidos

 http://www.cbeinternational.org/files/u1/free-art/brp171_her_own_story.pdf

https://en.wikipedia.org/wiki/Dorothy_Ripley

https://personalpedia.wordpress.com/2008/06/10/dorothy-ripley-1767-1832-believe-it-or-not/

http://www.politico.com/story/2015/01/this-day-in-politics-114159

[17] Pesquisa: http://hollowverse.com/rosa-parks/

http://wiki.answers.com/Q/What_Methodist_church_did_Rosa_parks_go_to

http://www.philadelphiamlk.org/Pages/RosaParks.aspx

http://www.religionnews.com/2013/02/27/rosa-parks-statue-unveiled-at-capitol-celebrated-by-ame-church/

[18] Pesquisa: http://www.umc.org/news-and-media/many-us-presidents-have-methodist-ties

http://www.whitehouse.gov/about/first-ladies/lucyhayes

http://www.ohiohistorycentral.org/w/Lucy_W._Webb

http://www.firstladies.org/biographies/firstladies.aspx?biography=20

http://www.ohiohistorycentral.org/w/Lucy_W._Webb

http://www.meme-pops.com/presidents/lucyhayes.htm

www.lkwdpl.org/WIHOHIO/haye-luc.htm

[19] Pesquisa: http://www.umc.org/who-we-are/timeline-of-women-in-methodism

www.nndb.com/people/705/000206087/‎

www.sharewords.com/AHShaw/‎

http://www.bu.edu/shaw/publications/united-methodist-clergywomen-retention-study-ii-2/

www.anb.org/articles/15/15-00615.htm

http://www.biography.com/people/anna-howard-shaw-9480841

[21] Pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gra%C3%A7a_Machel

http://marriage.about.com/od/politics/a/nelsonmandela.htm

http://www.sahistory.org.za/people/machel-g

http://saharanvibe.blogspot.com.br/2009/10/graca-machel-african-first-lady.html

http://www.africansuccess.org/visuFiche.php?id=443

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