Metodistas que faleceram durante o ministério de Wesley e deixaram um legado

 

 

Odilon Massolar Chaves

 

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Capa: Carlos Wesley, John Fletcher, George Whitefield e Nathaniel Gilbert

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.[1]

Rio de Janeiro – Brasil

 

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Índice

 

·       Introdução

·       Destaques dos capítulos do livro

·       O Estevão do movimento metodista

·       William Seward, o primeiro mártir metodista

·       Carlos Wesley

·       Margaret, rica em generosidade

·       Robert Kirkham

·       O homem santo do movimento metodista

·       Philip Embury

·       O pai do metodismo no Caribe

·       George Whitefield, um grande amigo de Wesley

 

 

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Introdução

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“Metodistas que faleceram durante o ministério de Wesley e deixaram um legado” é um livro de 38 páginas que relata a trajetória da vida e o ministério de metodistas ilustres que deixaram essa terra e foram para o Paraiso, de acordo com a crença que Wesley tinha na vida após a morte.

Alguns sofreram no ministério.

 

Wesley nunca prometeu facilidades. Wesley disse, certa vez, a Alexander Mather, que queria ser pregador metodista: "Ser um pregador metodista não é o caminho para a facilidade, honra, prazer ou lucro. É uma vida de muito trabalho e reprovação”. E disse mais: “são propensos de serem apedrejados, espancados e abusados de várias maneiras. Considere isso antes de se envolver em um modo de vida tão desconfortável”.

 

Mas os pregadores foram destemidos. Thomas Walsh quando era expulso de uma cidade pela multidão voltava para pregar. William Seward foi o primeiro mártir metodista.

 

Alguns outros eram bem próximos de Wesley e importantes no Movimento Metodista ou na vida de Wesley como Carlos Wesley, John Fletcher e George Whitefield.

 

George Whitefield, apesar de ter seguido a predestinação, era considerado metodista e era amigo de Wesley. Whitefield convidou e Wesley pregou no seu ofício fúnebre.  Wesley o considerava muito.

 

Um livro que destaca a vida e o ministério daqueles quer partiram no tempo do Movimento Metodista e deixaram um legado.

 

O Autor

 

 

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Destaques dos capítulos do livro

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O Estevão do movimento metodista 

“Multidões de todas as denominações vinham ouvi-lo pregar. Em cidades de campo muitas pessoas pararam para escutá-lo por curiosidade, mas logo foram encontradas chorando”. Os pobres caíam de joelhos clamando pela misericórdia de Deus. 

William Seward, o primeiro mártir metodista 

Ele se tornou um cristão muito sério e um ajudante fiel que serviu ao Senhor com uma fervente devoção. Em 1740, passou a pregar ao ar livre 

Carlos Wesley

Escreveu mais de 9 mil hinos ou precisamente 8.989 hinos. Os hinos de Carlos tinham uma mensagem fundamentada na piedade cristã, própria para as reuniões devocionais e para os grandes agrupamentos ao ar livre. Seus hinos destacavam o fervor da fé”

William Morgan

 “Impressionado com o trabalho de Morgan, John Wesley começou a consultar sobre um plano para o grupo iniciar um programa mais sistemático de assistência social”

 Margaret, rica em generosidade

Em dezembro de 1765, aos 62 anos, Wesley caiu de seu cavalo e Margaret Lewen soube. Ela, então, ofereceu-lhe uma carruagem e dois cavalos. Assim, Wesley inaugurou uma nova forma de viajar

Robert Kirkham

 Foi um dos primeiros membros do Santo Clube. Kirkham foi o primeiro a enfrentar o ridículo

 John Whitelamb

 “Depois que o enviei para Oxford, para meu filho, John Wesley, companheiro de Lincoln College, que cuidou de sua educação, onde se comportou muito bem e melhorou em piedade e aprendizado”

 O homem santo do movimento metodista

Wesley esperava que ele aceitasse o convite para substituí-lo na liderança do movimento metodista no caso dele vir a falecer. Era a pessoa cuja combinação de conhecimento e piedade vital se encaixava no modelo que Wesley tinha em mente para substituí-lo. Mas ele não aceitou por sua má saúde e modéstia.

Philip Embury 

Embury e os outros metodistas ingleses e irlandeses levantaram assinaturas e, em março de 1768, compraram um terreno na John Street, onde construíram uma capela”. “Embury era o pastor não remunerado desta primeira sociedade metodista em Nova York”.

O pai do metodismo no Caribe

Retornando à Antígua, em 1759, Nathaniel reuniu sua família, amigos e escravos em sua casa. Pregou e formou uma Sociedade Metodista, contando com o apoio de Francis. Nathaniel foi eleito presidente da Assembleia Legislativa de Antígua em 1763.

George Whitefield, um grande amigo de Wesley

Em 1733, Whitefield conheceu os irmãos Wesley e se juntou ao grupo de cristãos do “Clube Santo”, chamado por muitos críticos de ‘metodistas’, pela abordagem sistemática às questões religiosas. Assim como seus amigos do clube, Whitefield também buscou a salvação através de disciplina rígida e boas obras.

 

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O Estevão do movimento metodista

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“Multidões de todas as denominações vinham ouvi-lo pregar. Em cidades de campo muitas pessoas pararam para escutá-lo por curiosidade, mas logo foram encontradas chorando”. Os pobres caíam de joelhos clamando pela misericórdia de Deus.

 

 

Thomas Walsh (1730-1759) nasceu em Ballylin, County Limerick, Irlanda. Era filho de um carpinteiro e de uma família católica. Aos 19 anos foi para a Igreja Anglicana.  Era professor em Limerick. 

Em 1749, o pregador metodista Robert Swindells foi pregar em Limerick e, dentre os ouvintes, estava Thomas Walsh que, em 1750, passou a frequentar a Sociedade Metodista em Newmarket. 

Depois de quatro meses nas reuniões, nasceu de novo em meio às orações e dos cânticos experimentando o verdadeiro poder e amor de Deus. 

Por causa de sua fé, foi ridicularizado por católicos e protestantes sendo chamado de hipócrita, louco, enganador, mas ele prosseguiu desejando ser ensinado mais a respeito de Cristo. Ele disse neste momento: "Desejei estar sempre na escola de Cristo, aprendendo as lições de Sua graça". 

Aproveitou que Wesley estava em uma excursão de três meses na Irlanda e lhe perguntou sobre o chamado de Deus que acreditava ter recebido. Wesley pediu que Thomas lhe enviasse um testemunho escrito de sua conversão e experiência espiritual. Depois, Wesley respondeu em uma nota: "Meu caro Irmão. É difícil julgar o que Deus tem chamado a você até que a experimentação seja feita. Portanto, quando tiverem oportunidade, poderão ir a Shronell e passar dois ou três dias com as pessoas ali. Fale com eles em irlandês”. 

Ele foi com um amigo andando trinta milhas para sua primeira pregação em Shronell, onde uma grande congregação se reuniu em um celeiro. 

Thomas pregou sobre Romanos 3.28: "Portanto concluímos que um homem é justificado pela fé sem as obras da lei”. 

Ele pregava em irlandês e inglês e se tornou um evangelista talentoso e determinado. Era destemido e foi preso na cidade de Bandon, mas continuou a pregar a partir da janela da cela. Em 1753, Wesley o nomeou para a itinerância* inglesa. 

Em suas pregações, alguns zombavam e outros se voltaram para o Senhor. Sentindo o chamado ardente de Deus, ele se entregou ao ministério do Evangelho pregando duas vezes por dia em Limerick com grande poder. As pessoas que o ouviam começaram a ter profunda convicção do pecado e eram convertidas. 

Deixou seu trabalho de professor e viajou por outras partes do sul da Irlanda pregando duas a três vezes por dia. Pregava nas montanhas e estradas, prados, casas particulares, prisões e navios. 

“Multidões de todas as denominações vinham ouvi-lo pregar. Em cidades de campo muitas pessoas pararam para escutá-lo por curiosidade, mas logo foram encontradas chorando”. Os pobres caíam de joelhos clamando pela misericórdia de Deus. 

Além da língua irlandesa, sabia o inglês, latim, grego e hebraico. “Os sacerdotes e outros inimigos do Evangelho ficaram indignados com o seu sucesso e influência e assim começaram a espalhar relatórios falsos e rumores sobre ele. Isso não funcionou. Então, multidões foram agitadas contra ele. Frequentemente era atacado com varas e pedras; mesmo enquanto pregava, teria de fugir da vida de uma turba arremessadora de pedras”. 

Em janeiro de 1752, viajava para Roscrea e um grupo de homens armados com paus e pedras, que haviam feito um juramento para prejudicá-lo,  o levou cativo. Eles trouxeram um padre católico e protestante fora da cidade na esperança que ele rejeitasse o metodismo. Como Estevão foi sábio em respostas e os confundiu. Então, eles prometeram deixá-lo ir desde que não voltasse mais à Roscrea. Ele respondeu que preferiria morrer a fazer isso. Foi levado para a cidade, onde ameaçaram jogá-lo em um poço, se ele não prometesse que ele não voltaria. Mais uma vez recusou. 

Um ministro local veio em seu auxílio e o escoltou com segurança. Mas Thomas era destemido como Estevão e logo foi para a rua. Em meio da multidão do mercado pregou ousadamente o Evangelho. A multidão o pegou violentamente e o jogou para fora da cidade. Em seu cavalo levantou a voz em oração a Deus. Thomas não desistiu e voltou, mais tarde, onde alguns haviam crido e assim formou uma Sociedade Metodista.  

Por volta de 1752, era um dos únicos nove pregadores itinerantes metodistas existentes na terra. 

Em maio de 1754, Thomas Walsh pregou em Londres, ao ar livre, para grandes multidões em sua própria língua. Uma semana depois, pregou em Moorfeilds, em irlandês e inglês. 

“Walsh voltou de Londres para Cork, onde teve uma boa audição de grandes multidões de católicos que o ouviram com alegria mesmo que os sacerdotes fizessem tudo o que estava ao seu alcance para o impedir”. 

Wesley disse que não conhecia nenhum pregador que em tão poucos anos Deus usasse para converter tantas pessoas. Wesley disse também: "Tal mestre de conhecimento bíblico que eu nunca vi antes, e nunca esperaria ver novamente." 

Thomas era fervoroso na Palavra e orações. Ele chorava ao ver as pessoas se voltarem para Cristo. 

Caiu gravemente enfermo, mas logo depois continuou a pregar. 

Em 1756, visitou Newtownards para pregar e uma multidão o arrastou pelas ruas. Conseguiu se libertar e, depois, fez outra tentativa de pregar, mas foi atacado por essa multidão e correu para salvar sua vida indo pelos campos até as montanhas se encharcando completamente, o que certamente piorou sua saúde. 

Em 1758 morreu em Dublin em um quarto na capela da Rua de Whitefriar. 

Em 1762, James Morgan escreveu, em Londres, o livro “A vida e a morte de Mr.Thomas Walsh”. 

João Wesley declarou que com seis homens como Thomas Walsh teria virado a Irlanda de cabeça para baixo.[2]

 

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William Seward, o primeiro mártir metodista

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Ele se tornou um cristão muito sério e um ajudante fiel que serviu ao Senhor com uma fervente devoção. Em 1740, passou a pregar ao ar livre

 

William Seward (1702-1740) nasceu em Badsey, Inglaterra. Era filho de John e Mary, uma família rica. William foi bem sucedido financeiramente trabalhando em imobiliária. Ele foi para Londres e em 1738 após a morte de sua esposa ele conheceu Charles Wesley em Fetter Lane. Ele logo se converteu e passou a apoiar financeiramente as causas metodistas.

 

Ele se tornou um cristão muito sério e um ajudante fiel que serviu ao Senhor com uma fervente devoção. Em 1740, passou a pregar ao ar livre. Certa vez encontrou multidões hostis em Gales do Sul e, em seguida, no País de Gales.

 

William estava com o metodista Howell Harris. Os dois novamente pregando o evangelho no País de Gales. Desta vez, eles visitaram Hay-on-Wye. De repente, alguém da multidão mirou e Seward foi atingido com uma pedra grande e caiu inconsciente no chão. Ele foi levado da cena inconsciente. Durante alguns dias ficou entre a vida e a morte. Ele faleceu em 22 de outubro de 1740.

 

A morte de Seward, aos 38 anos, foi um golpe para o metodismo. Mas isso não impediu a pregação apaixonada. Os metodistas determinados continuaram a pregar o evangelho para o povo na Grã-Bretanha.

 

William tinha uma boa reputação como um generoso benfeitor dos pobres. Estava ajudando Whitefield no Orfanato na Geórgia e Whitefield passou a ter esse encargo financeiro sozinho. 

 

Esta e muitas outras agressões não intimidaram Wesley que confiava na providencia de Deus.

 

Ele disse: “A surpreendente notícia da morte do pobre Sr. Seward foi confirmada. Certamente Deus vai manter sua própria causa! Justo és Senhor!”.[3]

 

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Carlos Wesley

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Escreveu mais de 9 mil hinos ou precisamente 8.989 hinos.[30] Os hinos de Carlos tinham uma mensagem fundamentada na piedade cristã, própria para as reuniões devocionais e para os grandes agrupamentos ao ar livre. Seus hinos destacavam o fervor da fé”

 

Carlos Wesley (1707-1788) nasceu em Epworth, Inglaterra, onde seu pai, Samuel Wesley, era pastor. Sua mãe se chamava Suzana. Foi o 18º filho. Foi educado na Christ Church College, em Oxford.

Carlos formou o grupo o Clube Santo entre seus companheiros de escola em 1729. Inicialmente eram três.

O grupo se reunia regularmente para adoração, estudos, compartilhar depois passou a visitar doentes e presos. Sua forma metódica levou os colegas a apelidá-los de “metodistas”. João Wesley passou a participar do grupo e assumiu a liderança.

Em 1735, Carlos foi com Wesley para a América como secretário do general James Oglethorpe e como capelão do Forte Frederica.[4] Adoeceu e teve decepções na América. Retornou dia 3 de dezembro de 1736. Manteve contato com os moravianos e em 21 de maio de 1738 teve a experiência de renovação que ele chamou “Dia de Libertação”.

Casou-se com Sarah Gwynne (1726–1822). Três de seus filhos – Charles, Samuel e Sarah – sobreviveram até a idade adulta e foram excelentes músicos.

Charles Wesley foi um pregador itinerante e visitou o País de Gales 11 vezes entre 1741 e 1748, Irlanda e Escócia. Viajou e pregou em muitos lugares da Inglaterra.

“Depois de se aposentar da itinerância em 1756, Charles Wesley exerceu um ministério de pregação e pastoral localizado em Bristol e, a partir de 1771, em Londres”. [5]

Tinha uma profunda intimidade com Deus em oração.

Escreveu mais de 9 mil hinos ou precisamente 8.989 hinos.[6] Os hinos de Carlos tinham uma mensagem fundamentada na piedade cristã, própria para as reuniões devocionais e para os grandes agrupamentos ao ar livre. Seus hinos destacavam o fervor da fé.

Em 1758, Charles Wesley publicou sua coleção de 40 Hinos de Intercessão.

Como foi a morte de Carlos Wesley?

 “Charles Wesley morreu naturalmente em 29 de março de 1788, aos 80 anos. Ele estava cercado por sua família. O médico de Charles afirmou que a fraqueza e a saúde debilitada de Charles eram provavelmente o resultado de ele ser excessivamente estudioso e se abster de comida enquanto estava em Oxford”.[7]

Carlos desejava como o apóstolo Paulo partir e estar com o Senhor. “Ao longo de suas anotações no diário e obras poéticas, não é incomum encontrar sentimentos no sentido de que Carlos desejava estar presente com o Senhor. Carlos estava ansioso para receber a promessa completa de salvação. Ele ansiava por ser livre deste corpo de pecado e morte”. [8]

Suas últimas palavras foram registradas pela sua filha. Ela fez um relato de seus momentos finais para Wesley, que não pode estar presente.

Ela disse: “Suas últimas palavras que pude ouvir foram: 'Senhor, meu coração - meu Deus!' Ele então respirou fundo, e o último tão suavemente, que não sabíamos exatamente o momento em que seu espírito feliz fugiu. Sua querida mão esteve na minha por cinco minutos antes e no terrível período de sua dissolução”. [9]

Onde Carlos Wesley está enterrado?

“Está enterrado no cemitério da igreja de Marylebone em Londres, Inglaterra. Ele morreu em 29 de março de 1788 e foi enterrado em 5 de abril de 1788. O colega metodista Samuel Bradburn pregou no funeral de Charles Wesley. John Wesley não pôde comparecer”. [10]

“Charles escreveu as palavras que estão em sua lápide. Essas palavras foram originalmente escritas por Charles para outro, seu amigo Latrobe. Seu epitáfio diz:

 

Com a pobreza de espírito abençoada

Descanse feliz santo em Jesus, descanse.

Um pecador salvo pela graça perdoada

Redimido da terra para reinar no céu

E trabalhos de amor incansável

Por ti esqueci são coroados acima

Coroado pela misericórdia de teu Senhor

Com uma imensa recompensa completa e gratuita”. [11]

(Da lápide de Charles Wesley)

Carlos Wesley deixou um grande legado. Como resultado das suas composições poéticas, a Gospel Music Association dos EUA, em reconhecimento à sua contribuição para a música gospel, incluiu Carlos Wesley no Hall da Fama da Música Gospel em 1995.[12]

 

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William Morgan

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“Impressionado com o trabalho de Morgan, John Wesley começou a consultar sobre um plano para o grupo iniciar um programa mais sistemático de assistência social”

 

Membro fundador do "Santo Clube", William Morgan (1714-1732) tinha uma profunda preocupação com a situação dos necessitados. Era natural para ele encorajar seus amigos estudantes a se juntarem a ele para visitar prisioneiros e ajudar os pobres em Oxford.

“William Morgan era filho de um cavalheiro irlandês. Ele era um plebeu da Igreja de Cristo ao mesmo tempo que Charles Wesley. Desde a sua infância, ele era conhecido por ser caloroso e caridoso”.[13]

Wesley e seu irmão Charles foram pela primeira vez com Morgan visitar prisioneiros no castelo em agosto de 1730. “A maioria dos que estavam na prisão tinha caído em dívidas. Morgan estava fazendo o que podia para ajudá-los a obter assistência financeira. Ele também ajudava outras pessoas necessitadas e pagava para que crianças carentes fossem à escola”. [14]

“Propôs que eles se reunissem frequentemente para encorajar uns aos outros”

"Os Wesley já eram falados para algumas práticas religiosas, que foram ocasionadas pela primeira vez pelo Sr. Morgan, da Igreja de Cristo. Gastou muito em obras de caridade; Ele mantinha várias crianças na escola e, quando encontrava mendigos na rua, as trazia para seus aposentos e conversava com elas. Muitas dessas coisas ele fez; e, conhecendo esses dois irmãos, convidou-os a juntarem-se a ele; e propôs que eles se reunissem frequentemente para encorajar uns aos outros, e tivessem algum esquema para prosseguir em seus empregos diários”.[15]

Wesley impressionado

“Impressionado com o trabalho de Morgan, John Wesley começou a consultar sobre um plano para o grupo iniciar um programa mais sistemático de assistência social. Samuel Wesley aprovou. A família Wesley mais ampla desenvolveu um carinho e respeito por Morgan, que se tornou parte de seu círculo próximo de amigos”. [16]

Saúde de Morgan

A saúde mental e física de Morgan era motivo de preocupação.

“Em junho de 1732, enfraquecido pela doença, William Morgan voltou para casa na Irlanda”.[17]

A preocupação começou a se espalhar em Oxford de que as rotinas piedosas do “Clube Santo" eram responsáveis. A família Wesley mais ampla ofereceu apoio e conselhos. No entanto, depois de uma doença persistente, com algum tempo passado em Oxford e depois na Irlanda, Morgan morreu em casa em Dublin em 26 de agosto de 1732. [18]

“O simpático Morgan morreu de tuberculose em 1732”. [19]

Seu pai pensou que a rigorosa rotina religiosa dos Wesley, que envolvia jejum, bem como visitar os pobres e prisioneiros, desempenhou um papel em sua morte.

Wesley escreveu ao pai de Morgan para se defender. Richard Morgan, pai de William, retirou de Wesley todas acusações.

Morgan foi o primeiro metodista a se engajar na ação social sendo solidário com os que sofriam.

“William Morgan e seu compromisso com os abatidos continuariam vivos. Quando John voltou da Geórgia em 1738, ele continuou a pregar nas prisões de Oxford; Carlos também continuou a pastoral carcerária com os condenados à morte. (Dadas as inúmeras ofensas que o código penal inglês da época punia com a morte, havia muitas delas).”[20]

"William Morgan não foi apenas um dos primeiros metodistas de Oxford, mas o primeiro deles a entrar no céu"

O pastor metodista inglês e escritor Luke Tyerman (1820-1889) escreve eloquentemente sobre a morte de Morgan: "William Morgan não foi apenas um dos primeiros metodistas de Oxford, mas o primeiro deles a entrar no céu".[21]

 

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Margaret, rica em generosidade

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Em dezembro de 1765, aos 62 anos, Wesley caiu de seu cavalo e Margaret Lewen soube. Ela, então, ofereceu-lhe uma carruagem e dois cavalos. Assim, Wesley inaugurou uma nova forma de viajar

 

 

Margaret Lewen (1742-1766) nasceu em Leytonshire, Inglaterra. 

Era uma jovem devotada, rica em propriedades, mas pobre em saúde com problema cardíaco. 

As visitas de João Wesley faziam mais bem do que as visitas de todos os seus médicos, disse seu pai. Wesley conheceu Margaret Lewen, em 1764. Ela tinha apenas vinte e dois anos e grande riqueza. Seu rendimento anual era de 600 libras. 

Wesley e Margaret desenvolveram uma amizade. Margaret encontrou a paz com Deus e se juntou aos metodistas. 

Foi introduzida por João Wesley, em Durham, e alguns meses mais tarde, em Newcastle, em maio de 1764. Foi membro também da sociedade Metodista de Londres. 

Wesley a visitava e, quando não podia, escrevia cartas, como a “Carta a Margaret Lewen (junho de 1764)”. 

Em 20 de março de 1765, Wesley escreveu: "M. Lewen levou-me em um post-chaise (carruagem)* para Derby [De Birmingham]”. No dia 8 de abril, em Durham, seu pai, agradeceu a Wesley por toda sua assistência espiritual para sua filha. 

Em dezembro de 1765, aos 62 anos, Wesley caiu de seu cavalo e Margaret Lewen soube. Ela, então, ofereceu-lhe uma carruagem e dois cavalos. Assim, Wesley inaugurou uma nova forma de viajar. 

Lewin, que sofria de doença cardíaca grave, aconselhada pelo seu pai, mudou-se para Londres, em abril de 1765, e se instalou no orfanato/comunidade de Leytonstone. 

O orfanato era dirigido pela metodista Mary Bosanquet e Sarah Ryan onde ajudou no orfanato. 

Seu propósito era estar em maior comunhão com Wesley e os metodistas. 

Ela morreu em Leytonstone, em 30 de outubro de 1766. 

Em seu testamento, deixou £1000 para João Wesley e £2000 para Mary Bosanquet, que dirigia o orfanato, mas seu desejo era doar mais ainda. 

Wesley escreveu em seu diário, em novembro de 1776: "Achei necessário apressar-me a Leytonshire, mas cheguei tarde demais. Miss Lewen morreu no dia anterior, testemunhando essa boa confissão (...). 

Assim morreu Margaret Lewen** um padrão para todas as mulheres jovens de fortuna na Inglaterra, uma verdadeira cristã da Bíblia. Ela descansa de seus trabalhos e seus trabalhos a seguem." 

Em 1777, Wesley recebeu de Margaret um legado grato de mil libras provavelmente a maior soma que ele já teve em sua posse e começou imediatamente a dar tudo para os pobres. 

Wesley disse: "Eu sou mordomo de Deus para os pobres." 

Ele disse: “Você não considera que o dinheiro nunca fica comigo, ele me queimaria, se o fizesse. Eu o descarto das minhas mãos o mais rápido possível para que não encontre um caminho para dentro do meu coração." 

Margaret Lewen era considerada um influente membro da Sociedade Metodista de Londres.[22] 

 

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Robert Kirkham

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Foi um dos primeiros membros do Santo Clube. Kirkham foi o primeiro a enfrentar o ridículo

 

Robert Kirkham (c.1708–1767) foi um dos primeiros membros do Santo Clube. [23]

O Clube Santo começou com três membros: Robert Kirkham, William Morgan e Charles Wesley. [24]

Robert (Bob) Kirkham era filho do reitor de Stanton Harcourt em Oxfordshsire, Rev. Lionel Kirkham de Stanton, a  quem sucedeu como reitor, 1739-1766. [25]

Ele conheceu João Wesley em casa, quando o jovem clérigo conheceu a família por meio de um amigo em comum. Wesley passou parte do período de Natal hospedado com a família em 1726.

Kirkham foi até Merton em 1729. No final do inverno de 1729/1730 ele começou a se encontrar com Carlos Wesley e William Morgan regularmente.

Kirkham foi o primeiro a enfrentar o ridículo após a expansão das atividades do grupo para incluir visitação aos prisioneiros e ajudar a pagar a educação das crianças locais.

Foram seus colegas do Merton College que primeiro apelidaram o grupo incipiente de "Clube Santo."[26]

Ele se tornou curador de seu tio, mas depois desaparece dos registros.

Ele introduziu John e Charles Wesley no círculo familiar, incluindo sua irmã mais velha 'Sally' Kirkham, apelidada de 'Varanese' e ela pode ter sido a 'amiga religiosa' cuja influência fez com que John se tornasse mais sério em 1725.[27]

 

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John Whitelamb

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“Depois que o enviei para Oxford, para meu filho, John Wesley, companheiro de Lincoln College, que cuidou de sua educação, onde se comportou muito bem e melhorou em piedade e aprendizado”

 

John Whitelamb (c.1709–1769)[28] se “casou com uma irmã de John Wesley que morreu durante o parto; ele permaneceu em um curato de Lincolnshire.”[29]

Curato é um membro do clero contratado como assistente de um vigário, reitor ou pároco.

John Whitelamb ficou de coração partido e desanimado com a morte de sua esposa Maria. “Ele parece ter perdido muito de sua devoção inicial, fazendo com que o Sr. Wesley dissesse: "Ó, por que ele não morreu há quarenta anos?" [30]

Carta a Oglethorpe

Seis dias após o sepultamento de Maria Whitelamb, filha do Samuel Wesley, “Whitelamb ficou extremamente angustiado com seu triste luto, e, no fundo de sua dor, desejou ir para a Geórgia. Daí a seguinte carta a Oglethorpe” escrita por Samuel Wesley:[31]

"Caro senhor, não posso expressar o quanto sou obrigado por Vossa Excelência. última carta amável e instrutiva sobre os assuntos da Geórgia. Não consegui ler sem suspirar, quando refleti novamente sobre minha própria idade e enfermidades, que fizeram tal expedição impraticável para mim. No entanto, minha mente trabalhou duro sobre isso; e não é impossível, mas a Providência pode ter-me dirigido a tal um expediente que possa revelar-se mais útil à vossa colónia do que eu; deveria ter sido”. [32]

No Clube Santo

Samuel Wesley disse mais: "A coisa é assim: — Há um rapaz, que esteve com eu um bom tempo e me ajudou no meu trabalho em Jó; depois que o enviei para Oxford, para meu filho, John Wesley, companheiro de Lincoln College, que cuidou de sua educação, onde se comportou muito bem, e melhorou em piedade e aprendizado.” [33]

Samuel Wesley disse que o colocou nas ordens do diácono e se tornou seu curador na sua “ausência em Londres; quando renunciei à minha pequena vida de Wroot para ele, e ele foi instituído e introduzido lá. Eu da mesma forma consenti que ele se casasse com uma de minhas filhas, lá tendo sido uma longa e íntima amizade entre eles. Mas nem ele nem eu ficamos tão felizes a ponto de tê-los vivendo muito tempo juntos; pois ela morreu no leito de criança de seu primeiro filho. Ele estava tão inconsolável na sua perda, que eu tinha medo que ele logo a tivesse seguido; para eu queria a companhia dele aqui na minha casa, que ele poderia ter alguma diversão e negócios, ajudando-me em minha cura durante minha doença (...)”. [34]

Ele era um protegido do Rev. Samuel Wesley, que o tornou seu pároco e ele se casou com sua filha Maria.

O fato é que Whitelamb não foi para a Georgia. Passou a vida na obscuridade na paróquia de Wroot, vizinha a Epworth.[35]

 

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O homem santo do movimento metodista

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Wesley esperava que ele aceitasse o convite para substituí-lo na liderança do movimento metodista no caso dele vir a falecer. Era a pessoa cuja combinação de conhecimento e piedade vital se encaixava no modelo que Wesley tinha em mente para substituí-lo. Mas ele não aceitou por sua má saúde e modéstia.

 

João Guilherme de La Flechére ou João Fletcher (1729-1785) nasceu em Nyon, Suíça. “Seu pai era membro de uma das famílias mais respeitadas no Cantão de Berna, na Suíça, e foi coronel no Exército francês. O pai colocou-o a estudar em Geneva, onde se distinguiu academicamente pelo brilhantismo. Depois estudou alemão e hebraico no cantão suíço de Lensbourg”.

Quis ser mercenário e foi a Lisboa comandar um navio de guerra português que o levaria ao Brasil, a serviço do rei de Portugal. Mas desistiu. Tentou ingressar no Exército da Holanda, mas não deu certo.

Desempregado, foi para Londres entrando em contato com os metodistas e se converteu ao Senhor. Começou uma vida maravilhosa. Pouco tempo depois começou a pregar. Foi muito solicitado em diferentes igrejas. A humildade e o fervor eram as suas grandes marcas.

Em 1757, foi ordenado diácono e sacerdote na Igreja Anglicana, mas ele, às vezes, pregava com Wesley e o ajudava com tarefas nas capelas metodistas em Londres como um dos seus coadjutores.

Sua saúde nunca foi boa. Cuidava dos pobres e ficou conhecido em toda a Inglaterra como “o vigário de Madeley” (1729-1785). Os bares dessa localidade foram fechados e ele levantava às cinco horas da manhã com um sino aos domingos convidando a população para ir à Igreja. Ele nunca foi itinerante.

Foi presidente da Universidade Trevecca, no sul de Gales, fundada pela condessa de Huntingdon, para treinar líderes cristãos durante o reavivamento do séc. XVIII. 

Adotou a língua inglesa publicando obras importantes. Foi considerado um grande teólogo. Chegou a estudar a Bíblia de 14 a 16 horas por dia.

Em 1776, escreveu um folheto e uma cópia foi enviada ao rei de Inglaterra, que quis recompensá-lo com uma posição eclesiástica elevada, mas recusou dizendo: “Apenas quero mais graça”. Quando perguntavam se ele queria algo, dizia: “(…) não quero nada, a não ser mais graça”.

Ele se destacou no ministério de governo da Igreja. Em momentos cruciais, defendeu Wesley em questões doutrinárias. Era seu assistente e considerado o apóstolo João do metodismo. Não era eloquente, mas tinha tal piedade e candura que suas palavras tocavam no coração dos ouvintes.

Wesley esperava que ele aceitasse o convite para substituí-lo na liderança do movimento metodista no caso dele vir a falecer. Era a pessoa cuja combinação de conhecimento e piedade vital se encaixava no modelo que Wesley tinha em mente para substituí-lo. Mas ele não aceitou por sua má saúde e modéstia.

Em 1781, Fletcher se casou com a líder metodista Maria Bosanquet. Ele escreveu a Wesley sobre sua esposa: “(...) Eu posso dizer a você que minha esposa é bem melhor para mim do que a Igreja é para Cristo”.

Wesley o nomeou para ser presidente do Colégio Trevecca. Ele ficou no cargo por dois anos e deixou logo depois.  Fletcher escreveu bastante sobre a inteira santificação.

Wesley o influenciou e foi influenciado pelos escritos de Fletcher sobre a perfeição através da purificação do coração para ser aperfeiçoado no amor. Fletcher se tornou o principal sistematizador da teologia metodista.

Sobre ele, Wesley escreveu: “No decurso de 80 anos, disse ele, ‘conheci muitos homens de coração excelente e de vida perfeita; mas nunca vi outro como ele; outro que se iguale em profunda devoção para com Deus. Homem tão imaculado como ele (...).”

Após sua morte, Wesley fez um sermão chamadp “Sobre a Morte do Rev. John Fletcher”, em 9 de novembro de 1785. No sermão, ele disse alguns fatos importantes sobre John Fletcher, dentre eles: “ "Desde então ele andou valentemente nos caminhos de Deus; e, pensando que não tinha lazer suficiente durante o dia, estabeleceu uma regra constante sentar-se duas noites por semana para ler, orar e meditar; a fim de mergulhar mais fundo naquela comunhão com Deus que se tornou o deleite de sua alma. Enquanto isso, ele comia apenas alimentos vegetais; e por mais de seis meses, viveu inteiramente de pão, com leite e água.

"Não obstante as noites em que se sentou, ele estabeleceu como regra nunca dormir enquanto pudesse ficar acordado. Para esse fim, ele sempre levava uma vela e um livro para a cama com ele; mas uma noite, tendo sido vencido pelo sono antes de apagar a vela, ele sonhou que suas cortinas, travesseiro e boné estavam pegando fogo, sem lhe fazer nenhum mal. E assim foi: de manhã, parte de suas cortinas, travesseiro e boné foram queimados. Mas nem um fio de cabelo de sua cabeça estava chamuscado. Assim Deus deu ordens aos seus anjos sobre ele!”[36]

Disse Wesley ainda no sermão: "Nos últimos meses, ele quase nunca se deitou ou se levantou sem estas palavras na boca: -

Eu nada tenho, eu não sou nada;
Meu tesouro está no Cordeiro sangrando,
agora e sempre.” [37]

"No dia 17, [18] seus queridos restos mortais foram depositados no cemitério da igreja de Madeley, em meio às lágrimas e lamentações de milhares. O serviço foi realizado pelo Rev. Sr. Hatton, Reitor de Waters-Upton, a quem Deus permitiu falar de maneira patética ao seu rebanho chorando”. [38]

Seu epitáfio:

Aqui jaz o Corpo
do
REV. JOHN WILLIAM DE LA FLECHERE,
Vigário de Madeley;

Que nasceu em Nyon, na Suíça,
em 12 de setembro de 1729,
e terminou seu curso, em 14 de agosto de 1785,
nesta aldeia,
onde seus trabalhos
inigualáveis nunca serão esquecidos.

Ele exerceu seu ministério pelo espaço de vinte e cinco anos
nesta paróquia,
com zelo e habilidade incomuns.
Mas, embora muitos acreditassem em seu relato,
ele poderia com justiça ter adotado
a lamentação do Profeta:
"Todo o dia estendi minhas mãos
a um povo desobediente e contradizente;
mas certamente meu julgamento está com o Senhor,
e minha obra com meu Deus."
[39]

Fletcher foi o melhor amigo e mais hábil dos conselheiros de Wesley.

O pastor metodista Paul E. Buyers escreveu sobre ele como um homem santo: “John Fletcher, o homem santo do Movimento Metodista (1729-1785)”.[40]

 

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Philip Embury

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Embury e os outros metodistas ingleses e irlandeses levantaram assinaturas e, em março de 1768, compraram um terreno na John Street, onde construíram uma capela”. 

“Embury era o pastor não remunerado desta primeira sociedade metodista em Nova York”. 

Origem e educação 

Philip “foi um dos pelo menos quatro filhos e uma filha do fazendeiro Andreas Imberger, um imigrante alemão palatino de 1709”. [41] 

“Ele foi educado em alemão dentro da comunidade palatina, em Ballingrane, e que mais tarde frequentou uma escola inglesa, provavelmente na cidade de Rathkeale. Ele pode ter entrado em contato pela primeira vez com os ensinamentos de John Wesley em 1749, quando Philip Guier, o burgomestre de Ballingrane, estabeleceu uma sociedade metodista em sua aldeia natal”. [42] 

“Ele provou ser muito hábil em seu ofício, além de inteligente, honesto e prestativo. Ele parecia destinado a se tornar um respeitado comerciante de modos um tanto reservados e uma visão muito sóbria”. [43]

“Logo Philip Embury foi nomeado líder de classe em Balingrane e seguiu os passos de Guier servindo como pregador local na área”. [44] 

“Incentivado por exemplo de Guier e Embury, outras classes foram formadas, mesmo entre os não-metodistas.

Wesley pregou novamente em Limerick no verão de 1758. Nessa época, Philip Embury havia amadurecido tanto espiritualmente que na Conferência subsequente em Bristol, Wesley o propôs como pregador itinerante”. [45]

“Embury lutou muito para garantir uma casa de pregação metodista para a comunidade em Courtmatrix, e dedicou seu próprio tempo muito pouco necessário à tarefa, embora o prédio fosse pequeno demais para conter a multidão quando Wesley pregou lá no verão de 1758”. [46] 

Casamento e empresa 

“Embury casou-se com Margaret Switzer (1743-1807) em 31 de outubro de 1758 na Igreja da Irlanda, Rathkeale, Co. Margarida era uma das oito crianças e a única filha sobrevivente de Cristóvão e Isabel Switzer, arrendatários palatinos da Corte. Philip e Margaret Embury tiveram seis filhos, apenas dois sobreviveram até a idade adulta: Samuel (1765-1853) e Catherine (c.1767-1831)”. [47] 

“Durante algum tempo, os alemães receberam tratamento preferencial em relação aos arrendatários irlandeses. Esse mesmo fato criou uma barreira de antagonismo e, em alguns lugares, os palatinos foram gradualmente sendo boicotados até a fome”. [48]

“Quando Wesley visitou Limerick novamente em julho de 1760, ele escreveu que os colonos alemães em Newmarket e Ballingrane “com toda a sua diligência e frugalidade não podiam obter nem mesmo a comida mais grosseira para comer e as roupas mais mesquinhas para vestir, sob seus senhorios misericordiosos, então que a maioria [deles] foi forçada a procurar pão em outros lugares, alguns deles em partes distantes da Irlanda, mas a maior parte na América”. [49]

Partida para a América

“Os Emburys estavam entre vinte e cinco ou mais jovens palatinos formando uma empresa para estabelecer um negócio de linho na América do Norte”. [50] 

“Na primavera de 1760, eles partiram do cais da alfândega em Limerick, a bordo do Perry, Capitão Hogan, e chegaram a Nova York em 10 de agosto. Logo após sua chegada, eles solicitaram terras, mas ficaram desapontados. Também não foi muito fácil encontrar outros empregos. Os comerciantes abundavam em Nova York, embora fosse uma cidade de apenas cerca de doze mil habitantes, cerca de metade do tamanho de Limerick que eles haviam deixado para trás”. [51]

“Os Emburys inicialmente frequentaram a Trinity Lutheran Church, Rector Street (mais tarde Cliff Street), Nova York”. [52] 

Quando os primeiros palatinos emigraram para “Nova York, em 1729 construíram a Trinity Lutheran Church, onde os pastores pregavam em alemão, inglês e holandês”. [53] 

Seus filhos foram batizados na Igreja Luterana. 

Mais tarde, a maior parte da população de Ballingrane foi para Nova York.  

Depois, Philip Embury deixou sua carreira de professor, sua empresa e a Igreja.  Passou a viver uma vida um tanto mundana, o que mudaria com a chegada de Barbara Heck. [54] 

Ministério de Philip Embury 

Assim em 1766, Philip começou a pregar para a família. Depois, “ele pregou no quartel da cidade e em um loft de vela na Horse and Cart Street. Ele também é conhecido por ter pregado na Casa dos Pobres. A partir de 1767, outro irlandês, o capitão Thomas Webb, oficial de meio salário, o ajudou a ajudá-lo. Os metodistas de Dublin, Charles White e Richard Sause, juntaram-se a eles pouco depois. Embury e os outros metodistas ingleses e irlandeses levantaram assinaturas e, em março de 1768, compraram um terreno na John Street, onde construíram uma capela”. [55] 

“Embury era o pastor não remunerado desta primeira sociedade metodista em Nova York”. [56] 

Wesley envia pregadores 

“Em novembro de 1769, Wesley enviou pregadores que formalizaram a situação e a capela de John Street foi transferida para a Conexão Metodista de Wesley em 2 de novembro de 1770”. [57]

Embury mudou-se para Camden 

 “Embury mudou-se para Camden na primavera de 1770, logo após a chegada a Nova York dos primeiros missionários enviados por Wesley. Aqui ele continuou a seguir seu ofício durante a semana e pregar todos os domingos. Em Ashgrove, perto de Camden, ele organizou a primeira sociedade metodista no que é hoje a conferência de Troia. Dele os restos mortais foram primeiramente enterrados em uma fazenda perto de Camden, depois em Ashgrove e, finalmente, (1866) em Woodland Cemetery, Cambridge, Nova York, onde um monumento a ele foi inaugurado por Bishop Simpson em 1873”.[58] 

Nomeado Juiz de Paz 

“Embury foi nomeado juiz de paz para o Condado de Albany (1770) e para o Condado de Charlotte (1772). Ele também foi nomeado um dos comissários de estradas para o Condado de Charlotte. Embury e um colega metodista, Thomas Ashton, formaram uma sociedade metodista em Ashgrove e uma classe em West Camden (1770). Nos três anos seguintes, ele continuou a pregar, às vezes viajando para áreas periféricas para fazê-lo”. [59] 

Um pregador poderoso 

Um sobrinho de Philip Embury disse: "Meu tio, Philip Embury, era um grande homem - um pregador poderoso - um pregador muito poderoso. Eu já tinha ouvido muitos ministros, mas nada podia alcançar meu coração até ouvir meu tio Filipe pregar. Eu estava então sobre dezesseis. Desde então, o Senhor tem sido a minha confiança e a minha parte. Eu sou agora noventa e oito. Sim, meu tio Felipe foi um grande pregador”.[60] 

Ele faleceu em 1773. “Seu filho mais velho, Samuel, mais tarde tornou-se um pregador metodista no Alto Canadá”. [61]

 

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O pai do metodismo no Caribe

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Retornando à Antígua, em 1759, Nathaniel reuniu sua família, amigos e escravos em sua casa. Pregou e formou uma Sociedade Metodista, contando com o apoio de Francis. Nathaniel foi eleito presidente da Assembleia Legislativa de Antígua em 1763.

 

Nathaniel Gilbert (1721-1774) nasceu em Antígua, Caribe. Era advogado, formado em Londres, filho de um fazendeiro rico e proprietário de escravos. Seu irmão, Francis Gilbert, era formado em Medicina em Cambridge e exerceu a profissão na Inglaterra e Antígua. 

Nathaniel ficou pobre, endividado e fugiu para a Inglaterra, onde passou a frequentar a sociedade de João Wesley e se tornou pregador metodista itinerante. 

Em 1755, estava doente e leu o texto de João Wesley Um apelo aos homens de razão e religião enviado da Inglaterra por seu irmão Francis. 

Em 1757, foi para a Inglaterra levando três escravos. Gilbert não perdeu tempo em localizar João Wesley e se converteu ao metodismo. 

Wesley escreveu no jornal 17 de janeiro de 1758: “Eu preguei em Wandsworth. Um cavalheiro vindo da América tinha aberto uma porta neste lugar desolado. Pela manhã eu preguei na casa do Sr. Gilbert. Dois servos negros dele e um mulato aparentam estar muito despertos. Sua saúde salvadora não será conhecida a todas as nações?"

Ele e dois de seus escravos se converteram e foram batizados por Wesley.

Em 29 de novembro de 1758, Wesley escreveu: “Eu montei para Wandsworth e batizei dois negros pertencentes a Gilbert, um cavalheiro que veio recentemente de Antígua. Um deles está tão profundamente convencido do pecado: o outro se alegra em Deus, seu Salvador, e é o primeiro cristão africano que conheci".

Retornando à Antígua, em 1759, Nathaniel reuniu sua família, amigos e escravos em sua casa. Pregou e formou uma Sociedade Metodista, contando com o apoio de Francis. Nathaniel foi eleito presidente da Assembleia Legislativa de Antígua em 1763.

Após seu falecimento, em 1774, seu irmão Francis continuou o trabalho, mas adoeceu e precisou logo voltar para a Inglaterra.

Sophia Campbell, uma negra, e Mary Alley, uma mulata, continuaram o trabalho. É afirmado que: "se não fosse por essas mulheres, a luz acesa por Nathaniel Gilbert, poderia ter desbotado completamente."

John Baxter chegou da Inglaterra, em 1778, e se tornou pregador local. John Hodge, um negro livre, converteu-se ao metodismo em St. Barths, St. Eustatius.

Em 1813, John Hodge obteve do vice-governador permissão para pregar em Antígua. Suas pregações tiveram grande efeito sobre os escravos. Em 1822, ele se tornou pastor metodista. Hoje, cerca de 30% da população de Antígua são metodistas.

Nathaniel Gilbert teve um filho chamado Nathaniel Gilbert Junior. Nasceu na ilha de Antígua e foi ordenado na Igreja Anglicana, na Inglaterra. Serviu como um curador em Madeley com John Fletcher, amigo de Wesley.

Em 1792, foi nomeado como o primeiro capelão no estabelecimento de escravos liberados em Serra Leoa, África.

Depois retornou a Inglaterra servindo como vigário de Bledlow, em Buckingh.

EW Thompson escreveu, em 1960, o livro “Nathaniel Gilbert, advogado e evangelista”, publicado em Londres. Dentre outros livros, estão:  F.F. Bretherton, “John Wesley e os Gilberts de Antígua”. [62]



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George Whitefield, um grande amigo de Wesley

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Em 1733, Whitefield conheceu os irmãos Wesley e se juntou ao grupo de cristãos do “Clube Santo”, chamado por muitos críticos de ‘metodistas’, pela abordagem sistemática às questões religiosas. Assim como seus amigos do clube, Whitefield também buscou a salvação através de disciplina rígida e boas obras

Infância de Whitefield

George Whitefield (1714-1770) nasceu em uma taberna de venda de bebidas alcoólicas, em Gloucester, Gloucestershire, Inglaterra. [63]

Ficou órfão com apenas três anos. Sempre viveu na pobreza e lutou muito para estudar.

“Durante sua infância, demonstrou interesse pelas artes cênicas e lia peças de teatro incansavelmente, muitas vezes até faltando aula para ensaiar. George abandonou os estudos por um tempo para ajudar sua mãe, retomando-o em 1730”.[64]

Sua mãe se casou novamente, mas a Whitefield “foi permitido continuar os estudos na escola. Na pensão de sua mãe, fazia a limpeza dos quartos, lavava roupa e vendia bebidas no bar”.[65]

“Custeou os próprios estudos em Pembroke College, Ox­ford, servindo como garçom em um hotel. Depois de estar algum tempo em Oxford, ajuntou-se ao grupo de estudan­tes a que pertenciam João e Carlos Wesley”. [66]

Sua participação no Clube Santo

Ele participou do Clube Santo com os irmãos Wesley.

Whitefield tinha ouvido falar do "Clube Santo" e quando Charles Wesley gentilmente lhe convidou para o café da manhã, ele foi rapidamente atraído para o grupo.

Wesley lhe emprestou um livro

Em 1733, Whitefield “conheceu os irmãos Wesley e se juntou ao grupo de cristãos do “Clube Santo”, chamado por muitos críticos de ‘metodistas’, pela abordagem sistemática às questões religiosas. Assim como seus amigos do clube, Whitefield também buscou a salvação através de disciplina rígida e boas obras. Isso lhe custou sua saúde e ele jamais se recuperou totalmente. John Wesley emprestou a Whitefield o livro de Henry Scougal The life of God in the soul of man (A vida de Deus na alma humana) que mostrou sua necessidade em nascer de novo”.[67]

Pai espiritual em Cristo

"Senhor honrado"

Whitefield falou "com a maior deferência e respeito’ dos irmãos Wesley, que tinham estado em internatos famosos e eram seus mais velhos. Durante um período de aguda aflição, Whitefield foi enviado para aconselhamento a John, e graças ao seu ‘excelente conselho e gestão’, Whitefield ‘foi libertado das artimanhas de Satanás’. Esta era uma relação um tanto subserviente. Whitefield escreveu: ‘De tempos em tempos, o Sr. Wesley me permitiu ir a ele e me instruiu como eu era capaz de suportá-lo’. Whitefield deferiu a John Wesley como seu ‘pai espiritual em Cristo’ e suas cartas se dirigiam a Wesley como "Senhor honrado".[68]

Wesley confiou a Whitefield uma supervisão

 

“Supervisão dos metodistas de Oxford, enquanto ele estava ausente na Geórgia”

“Em 1736, John Wesley confiou ao recém-ordenado Whitefield a supervisão dos metodistas de Oxford, enquanto ele estava ausente na Geórgia. Whitefield logo alcançou a fama nacional como "o menino pregador’. Caçadores de autógrafos o sitiaram. Uma enxurrada de panfletos o atacou. Ele foi ricamente louvado e comparado a Moisés, a Davi e a Wycliffe como a ‘estrela da manhã’ de uma segunda Reforma."[69]

George Whitefield substituiu Wesley em Savannah, em 1738.

A função de Whitefield em Savannah foi apenas temporária. Ele ainda não havia sido ordenado como presbítero na Igreja da Inglaterra.

Ele sentiu o desejo de estabelecer um lar para órfãos na Geórgia. Retornou à Inglaterra para sua ordenação, em 1739, e levantou fundos para a construção do Orfanato Bethesda”.

O orfanato foi fundado em 1740.[70]

George Whitefield foi quem introduziu Wesley para pregar para multidões. Ele o convidou em 1739 para pregar em Bristol, onde milhares vieram ouvir Wesley e onde aconteceram muitos fenômenos entre a multidão.

“No início, Whitefield não era um predestinariano, mas quando ele navegou para a América no verão de 1739, ele estava lendo livros calvinistas. O contato com calvinistas americanos fervorosos preencheu seu conhecimento”.[71]

 

“Em Northampton, Massachusetts, Whitefield hospedou-se na casa de Jonathan Edwards, o ardente pregador revivalista das Igrejas Reformadas”.[72]

 

E dessa maneira Whitefield se tornou um calvinista.

 

“Whitefield era um calvinista moderado; ele não deixou que a doutrina da predestinação o impedisse de oferecer graça a todos, ou de insistir na necessidade de santidade nos crentes”.[73]

 

Houve controvérsias teológicas com Wesley, mas eles se reconciliaram e viveram até o final como amigos se encontrando diversas vezes em momentos fraternais.

 

Whitefield escreveu a Wesley em outubro de 1741: "Que Deus remova todos os obstáculos que agora impedem nossa união; que cessem todas as disputas, e cada um de nós fale de nada além de Jesus e Ele crucificado. Esta é a minha resolução, não tenho dissimulação. Acho que vos amo tanto como sempre, e oro a Deus, se for a sua bendita vontade, para que todos estejamos unidos."[74]

Antes de falecer, Whitefield, convidou Wesley para pregar em seu ofício fúnebre.

Wesley pregou na Capela em Tottenham-Court Road e no Tabernáculo, perto de Moorfields, no domingo, 18 de novembro de 1770.

Na introdução do sermão, Wesley disse: "Deixe-me morrer a morte dos justos, e que o meu último fim seja como o dele!" Números 23:10

Na quarta-feira, 2 de janeiro de 1771, Wesley disse: “Preguei à noite, em Deptford, uma espécie de sermão fúnebre para o Sr. Whitefield. Em todos os lugares, desejo mostrar todo o respeito possível à memória daquele grande e bom homem”.[75]

 

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[1] https://www.studylight.org/commentaries/eng/wen/ephesians-1.html

[4] https://www.georgiaencyclopedia.org/articles/arts-culture/charles-wesley-1707-1788/m-1374/

[5] https://academic.oup.com/book/4264/chapter-abstract/146133086?redirectedFrom=fulltext&login=false

[7]https://thepoetpreacher.com/ the-death-of-charles-wesley/

[8]https://thepoetpreacher.com/ the-death-of-charles-wesley/

[9]https://thepoetpreacher.com/ the-death-of-charles-wesley/

[10]https://thepoetpreacher.com/ the-death-of-charles-wesley/

[11]https://thepoetpreacher.com/ the-death-of-charles-wesley/

[13] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morgan

[14] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morgan

[15] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1370

[16] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morgan

[17] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/what-was-the-holy-club

[18] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/what-was-the-holy-club

[19] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/william-morganhttps://www.whdl.org/sites/default/files/resource/7387091/John%20Wesley%20The%20Methodist.pdf

[20] https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/william-morgans-gift

[21] https://www.utpjournals.press/doi/abs/10.3138/tjt.19.1.25

[23] https://www.oxforddnb.com/display/10.1093/ref:odnb/9780198614128.001.0001/odnb-9780198614128-e-96375

[24] https://www.proclaimanddefend.org/2016/07/21/the-historical-developments-of-the-campus-ministry-1/

[26] https://www.wesleysoxford.org.uk/people/holy-club/robert-kirkham

[27] http://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1617

[28] https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=1370

[29] https://www.oxforddnb.com/display/10.1093/ref:odnb/9780198614128.001.0001/odnb-9780198614128-e-96375

[30] https://www.gutenberg.org/cache/epub/39864/pg39864-images.html

[31] https://www.gutenberg.org/cache/epub/67980/pg67980-images.html

[32] https://www.gutenberg.org/cache/epub/67980/pg67980-images.html

[33] https://www.gutenberg.org/cache/epub/67980/pg67980-images.html

[34] https://www.gutenberg.org/cache/epub/67980/pg67980-images.html

[35] https://www.whdl.org/sites/default/files/resource/7387091/John%20Wesley%20The%20Methodist.pdf

 [36]https://www.resourceumc.org/ en/content/sermon-133-on-the-death-of-the-rev-mr-john-fletcher

[37]https://www.resourceumc.org/ en/content/sermon-133-on-the-death-of-the-rev-mr-john-fletcher

[38]https://www.resourceumc.org/ en/content/sermon-133-on-the-death-of-the-rev-mr-john-fletcher

[39]https://www.resourceumc.org/ en/content/sermon-133-on-the-death-of-the-rev-mr-john-fletcher

[40] BARBIERI, Sante Uberto. Estranha estirpe de Audazes. São Paulo: Imprensa Metodista, p. 93;  HEITZENHATER, Richard P. Wesley e o povo chamado Metodista. São Bernardo do Campo-Rio de Janeiro: Editeo-Pastoral Bennett, 1986.     LILIÈVRE, Mateo. João Wesley – Sua vida e obra. São Paulo: Editora Vida, 1997,   http://www.eismeaqui.com.br/sem-categoria/john-fletcher-1729-1785/  ; http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=720

  https://en.wikipedia.org/wiki/John_William_Fletcher;   http://jonatasjoao316.blogspot.com.br/2010/02/john-fletcher-1729-1785-mary-bosanquet.html

[41] https://www.dib.ie/biography/embury-philip-a2918

[42] Idem.

[44] Idem.

[45] Idem.

[46] “A conversão de Natal de Philip Embury. Registrador Metodista (24 de dezembro de 1952), op.cit.

[47] https://www.dib.ie/biography/embury-philip-a2918

[48] “A conversão de Natal de Philip Embury. Registrador Metodista (24 de dezembro de 1952), op.cit.

[49] “A conversão de Natal de Philip Embury. Registrador Metodista (24 de dezembro de 1952), op.cit.

[50] https://www.dib.ie/biography/embury-philip-a2918

[51] Idem.

[52] https://www.dib.ie/biography/embury-philip-a2918

[53] Idem.

[54] Idem.

[55] https://www.dib.ie/biography/embury-philip-a2918

[56] Idem.

[57] Idem.

[58] https://cblibrary.org/schaff_h/ea/embury_philip.htm

[59] https://www.dib.ie/biography/embury-philip-a2918

[60] http://www.sfredheritage.on.ca/emburys.html

[61] https://www.dib.ie/biography/embury-philip-a2918

[62] http://methodistchurchantigua.org/new/our-history/our-history-1

https://library.soas.ac.uk/Record/503117; http://www.library.manchester.ac.uk/search-resources/guide-to-special-collections/methodist/using-the-collections/biographicalindex/galland-gwyther/header-title-max-32-words-365801-en.htm

http://www.stampsoftheworld.co.uk/wiki/Antigua_and_Barbuda_1983_Methodist_Church

Pesquisa: www.mccalive.org/connexional_conference.php?mi

www.umcmission.org ›... › Projects; http://archives.gcah.org/xmlui/bitstream/handle/10516/2866/Methodist-History-2011-10-Neal.pdf?sequence=1; http://methodistchurchantigua.org/new/our-history/our-history-1/

http://www.aps.ai/issueDetails.php?id=92

[63] https://apmt.org.br/george-whitefield-o-principe-dos-pregadores-ao-ar-livre/

[64]George Whitefield - Ministérios Pão Diário (paodiario.org). https://paodiario.org/autores-classicos/george-whitefield/

[65]http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/ 2010/01/jorge-whitefield.html

[66]http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/ 2010/01/jorge-whitefield.html

[67] George Whitefield - Ministérios Pão Diário (paodiario.org). https://paodiario.org/autores-classicos/george-whitefield/

[68] https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/wesley-vs-whitefield

[69] https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/wesley-vs-whitefield

[70] https://www.georgiaencyclopedia.org/articles/arts-culture/bethesda/

[72]George Whitefield - Ministérios Pão Diário (paodiario.org). https://paodiario.org/autores-classicos/george-whitefield/

[73] https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/wesley-vs-whitefield

[74] https://www.sermonindex.net/modules/newbb/viewtopic.php?topic_id=29733&forum=45

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