Mães pioneiras e heroínas do metodismo mundial
Mães que contribuíram para a expansão do Reino de
Deus e foram influentes na sociedade
Odilon Massolar Chaves
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Toda gloria a Deus!
Odilon Massolar Chaves é
pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade
Metodista de São Paulo.
Sua tese tratou sobre o
avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como
paradigma para nossos dias.
Foi editor do jornal
oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.
Declaração de direitos autorais: Esses
arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que
está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.[1]
Rio de Janeiro – Brasil
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Indice
· Introdução
· Destaques dos capítulos do livro
· A mãe do Dia das Mães
· Uma mãe em Israel
· A mãe da Escola Dominical
· A mãe dos
órfãos na Guiné Equatorial
· A mãe do
metodismo na América
· A mãe do
metodismo
· Mãe da liberdade dos negros na
África do Sul
· A mãe do
Movimento de Santidade nos EUA
· A mãe dos
direitos civis nos EUA
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Introdução
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“Mães
pioneiras e heroínas do metodismo mundial” é um livro de 36 páginas que trata
sobre mães que foram destaques desde Susanna Wesley até nosso tempo.
Foram mães
exemplares em diversas áreas e com grande influência na sociedade.
Foram
reconhecidas como a mãe inspiradora na criação do Dia das Mães; a mãe da Escola Dominical; a mãe dos órfãos na Guiné Equatorial; a mãe
do metodismo na América; a mãe do metodismo; a mãe da liberdade dos negros na África do Sul; a mãe do Movimento de Santidade nos EUA e a mãe dos direitos civis nos
EUA ou simplesmente como uma mãe exemplar, como Sarah Wesley.
É importante saber no tempo do Movimento Metodista “por causa de sua liderança e coragem exemplar, essas mulheres foram chamadas de ‘Mães em Israel". [2]
Donna L.
Fowler-Marchant escreveu o livro “Mães em Israel: Começos Metodistas Através
dos Olhos das Mulheres”.
Na história do metodismo há uma Igreja Metodista chamada de “Mãe”, a Igreja Metodista Episcopal Mãe Africana. Ela é “também conhecida como ‘Mãe Sião’, localizada na 140-148 West 137th Street entre Adam Clayton Powell Jr. Boulevard e Lenox Avenue no bairro do Harlem em Manhattan, Nova York, é a igreja afro-americana mais antiga da cidade de Nova York e a ‘igreja mãe’ da Conferência Metodista Episcopal Africana de Sião”.[3]
Os pastores metodistas antigamente se
referiam à Igreja Metodista dos EUA como a “Igreja Mãe” do metodismo brasileiro.
Um livro histórico que nos lembra o que Jesus
ensinou sobre ser sal da terra e luz do mundo.
Este livro é uma homenagem a estas mães trazendo
para as novas gerações os feitos e a vida destas mulheres metodistas.
O Autor
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Destaques dos
capítulos do livro
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A mãe do
Dia das Mães
Durante o ano de 1850, trabalhou para organizar
diversos "clubes do trabalho do dia das mães". Ela organizou uma
série de clubes de trabalho das mães em Webster, em Grafton, em Fetterman, em
Pruntytown, e em Philipp, para melhorar a saúde e circunstâncias sanitárias,
devido à elevada taxa de mortalidade infantil
Uma mãe em Israel
Eles tiveram oito filhos. Somente sobreviveram:
Samuel, Charles e Sarah. Dos seus três filhos sobreviventes, dois
foram músicos muito talentosos.[4]
Sally ficou com o coração partido pelas mortes de seus
filhos. Em 1754, Sarah escreveu um poema intitulado "Sobre a morte de uma
criança".
A mãe da Escola Dominical
A primeira
Escola Dominical foi criada em 1769 pela metodista Hannah Ball (1734-1792) em
Wycombe. Ela escreveu a Wesley e relatou o seu trabalho a John Wesley, em 1770:
“As crianças se reúnem duas vezes por semana, aos domingos e segundas-feiras. É
um grupo meio selvagem, mas parece receptivo à instrução. Trabalho entre eles
com a ânsia de promover os interesses de Cristo”
A mãe dos
órfãos na Guiné Equatorial
Ela criou, por sua conta, mais de cem órfãos.
Aqueles que estavam doentes, ou despojados, ou pobres, ou com problemas de
qualquer tipo poderiam sempre contar com sua simpatia e atendimento
A mãe do metodismo na América
Um dia, “Barbara
Heck voltou para casa um dia, em 1766, para encontrar o marido Paul e as cartas
de baralho de algum amigo. Ela pegou a mochila, jogou-a no fogo e correu para a
casa de seu primo Philip Embury. Ele tinha sido um pregador local em Ballingrane,
e ela o exortou a começar a pregar novamente, para que todas as suas almas não
se perdessem”.
A mãe do metodismo
É conhecida como a mãe do metodismo por ter
ensinado aos filhos uma vida disciplinada e metódica
Mãe da
liberdade dos negros na África do Sul
Foi a primeira mulher negra a se tornar oficial de condicional para
delinquentes juvenis.
Charlotte foi homenageada como "Mãe da liberdade dos negros na África do Sul". Na Tanzania, uma escola maternal tem seu nome. O Hospital Joanesburgo foi renomeado para Hospital Charlotte Maxeke.
A mãe do
Movimento de Santidade nos EUA
“Phoebe Palmer é muitas vezes chamada de ‘mãe do movimento de santidade’.
Sua influência sobre o movimento de santidade foi profunda
A mãe dos direitos civis nos EUA
Ela hoje é símbolo da luta antirracista nos EUA. Rosa ganhou uma medalha
de ouro do Congresso norte-americano, em 1999, com a inscrição “Mãe do
Movimento dos Direitos Civis dos dias atuais
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A mãe do Dia das Mães
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Durante o ano de
1850, trabalhou para organizar diversos "clubes do trabalho do dia das
mães". Ela organizou uma série de clubes de trabalho das mães em Webster,
em Grafton, em Fetterman, em Pruntytown, e em Philipp, para melhorar a saúde e
circunstâncias sanitárias, devido à elevada taxa de mortalidade infantil
Anna Maria Reeves Jarvis, a mãe
Anna Maria Reeves
Jarvis (1832-1905) viveu em Webster, Virgínia ocidental. Era uma metodista
solidária com o próximo. Anna chegou em West Virginia, aos onze anos de idade.
Na época, seu pai, reverendo Josiah W. Reeves, era um ministro da Igreja
Metodista[5].
Sua visão social
Durante o ano de
1850, trabalhou para organizar diversos "clubes do trabalho do dia das
mães". Ela organizou uma série de clubes de trabalho das mães em Webster,
em Grafton, em Fetterman, em Pruntytown, e em Philipp, para melhorar a saúde e
circunstâncias sanitárias, devido à elevada taxa de mortalidade infantil. Entre
outros serviços, os clubes levantaram dinheiro para medicina, e contrataram
mulheres a fim de trabalharem a serviço das famílias em que as mães sofriam de
tuberculose.[6]
“As mulheres se
reuniram com suas irmãs em seus locais para responder às necessidades que
podiam ver. Para Ann, ela estava em uma parte de mineração de carvão do que
hoje é a Virgínia Ocidental. E ela podia ver as necessidades de mulheres e
crianças. E ela podia ver o efeito da economia de sua época sobre as pessoas de
quem ela se importava mais diretamente”.[7]
Em 1860, médicos
locais apoiaram a formação de clubes de outras cidades.[8]
O espírito de solidariedade de Anna Jarvis era imenso e prático. “Durante a
guerra civil americana, organizou mulheres para atender às necessidades dos
feridos de ambos os lados”.[9]
“Ann recrutou
enfermeiras para hospitais militares e, após a guerra, formou clubes de amizade
para promover a reconciliação”. [10]
Anna Jarvis seguiu
a linha wesleyana de obras de misericórdia – visitar aos presos, alimentar aos
famintos, vestis os nus etc. Ela antecipou-se ao Evangelho Social, que surgiu
com força no final do século XIX, especialmente com Walter Rauschenbusch
(1861-1918) e Washington Gladden (1836-1918). Eles se opuseram a ideia de que a
Igreja deveria se concentrar somente nas questões espirituais.[11]
Alguns dos aspectos institucionais do evangelho social são os serviços sociais,
educativos, recreativos durante a semana
e centros sociais[12].
Ela era uma
pacifista e sua visão era auxiliar nas necessidades do próximo. Anna incentivou
os clubes a declararem neutralidade na guerra civil norte-americana, e assim,
todos ajudarem, tanto aos confederados, como aos soldados da União. No tempo da
guerra civil, ela organizou clube de mães para ajudar aos soldados feridos, e
os alimentava e vestia. Perto do fim da guerra, a família mudou-se para Grafton[13].
Após a guerra,
Anna Jarvis procurou conciliar as famílias divididas pelo conflito[14].
Jarvis conseguiu
preservar um elemento de paz em uma comunidade dilacerada por divergências
políticas. Durante a guerra, trabalhou incansavelmente, não obstante o drama
pessoal de perder quatro dos seus filhos com doenças. Ao todo, oito das suas 12
crianças morreram antes de completarem a vida adulta[15].
A vida de Anna
Reeves Jarvis sempre foi em torno da Igreja Metodista. Sob a liderança de seu
esposo, Granville, o templo da Igreja Metodista foi construído em Grafton e
dedicado em 1873. Ela ensinou na Escola Dominical da igreja pelos 25 anos
seguintes.[16]
Anna Maria Jarvis,
a filha
A idealizadora do
“Dia das Mães”, Anna M Jarvis (1864-1948), nasceu em Webster, West Virginia,
nos E.U.A., no dia 1º de maio de 1864. Era filha de e Granville E. Jarvis Anna
Reeves Jarvis[17].
Anna Jarvis, a
filha, recebeu educação primária em Grafton, West Virgínia e completou seus
estudos secundários e superiores na Faculdade Feminina de Augusta, no estado de
Virginia, em 1881. Fez, a seguir, uma série de estudos especiais que incluíram
Literatura inglesa, Psicologia, Filosofia, Latim, Alemão, Matemática e Música.
Após estes estudos, regressou a Grafton, onde foi nomeada professora da Escola
Estadual, lecionando por sete anos seguidos[18].
A concretização da
ideia
Em princípios de
1900, Anna Jarvis e sua família transferem residência para Filadélfia, onde sua
mãe faleceu, a 09 de maio de 1905 e seu pai, a 31 de dezembro de 1905. Com a
morte de sua mãe, tão próxima a do pai, Anna Jarvis sofreu muitíssimo, pois,
desde menina, era conhecida como raro exemplo de amor filial.
Anna Jarvis, aos
doze anos, escutou uma singela oração de sua mãe, na conclusão da lição sobre
“Mães da Bíblia”: “Eu espero que alguém, algum dia, irá encontrar o dia
memorial das mães, homenageando-as pelos seus incomparáveis serviços que
prestaram à humanidade, em cada campo da vida. Elas têm direito a ele.”[19]
Foi no segundo
domingo de maio de 1907, que se realizou a primeira celebração do “Dia das
Mães”, em uma reunião privada, em homenagem à mãe de Anna Jarvis. Entretanto, a
primeira celebração pública deu-se a 10 de maio de 1908, conforme consta da
placa comemorativa, que se encontra na Igreja Metodista de Grafton, West
Virgínia. Eis a inscrição ali existente: “Igreja Metodista Episcopal de Andrews
– Igreja mãe do ‘Dia das Mães’ – Primeira celebração do ‘Dia das Mães’, 10 de
maio de 1908 – Fundadora: Anna Jarvis – Ministro: Dr. H.C. Howard – Supte da
Escola Dominical: L.L. Loar.”[20]
Oficialização
Em maio de 1910, o
Governador do estado de West Virgínia, William E. Glasscock, decretou a
primeira comemoração oficial do “Dia das Mães”, e em maio de 1914, por proposta
do deputado Heflin, de Alabama, e do senador Sheppard, de Texas, o “Dia das
Mães” foi incluído no calendário federal dos Estados Unidos. O decreto foi
assinado pelo Presidente Woodrow Wilson, na presença de Anna Jarvis, do
Secretário de Estado William Jennings Bryan e daqueles parlamentares[21].
Entre outras
resoluções, diz o decreto: “No segundo Domingo do mês de maio, a bandeira
nacional deverá flutuar em todos os edifícios governamentais dos Estados Unidos
e suas possessões”. O deputado Heflin disse, no ato: “Nunca uma bandeira
nacional foi usada para festejar tão bela quanto sagrada comemoração, Mães da
América.”[22]
Não passou muito
tempo e a data foi aceita pela maioria dos povos cristãos, vindo a cumprir-se,
dessa forma, o sonho de Anna Jarvis.
Museu
Anna Jarvis
O museu do local
de nascimento de Anna Jarvis fica situado quatro milhas ao sul de Grafton, em
Webster, Virgínia ocidental[23].
A oficialização no
Brasil
No Brasil, coube à
Associação Cristã de Moços introduzir a comemoração do “Dia das Mães”. Em São
Paulo, a data foi celebrada, também, por iniciativa da A.C.M. em maio de 1921[24].
A oficialização do
“Dia das Mães”, no Brasil, partiu da iniciativa da Sra. Alice de Toledo
Tibiriçá, que na qualidade de presidente do 2º congresso internacional
Feminista, em junho de 1931, se dirigiu ao então chefe do Governo Provisório,
Sr. Getúlio Vargas, nos seguintes termos:
“As mulheres do Brasil, reunidas por um alto
ideal de confraternização feminina, para
trabalhar pelo progresso do país e da sociedade, desejam homenagear as
mães brasileiras – o maior fator de nosso aperfeiçoamento moral – pedindo
através desta mensagem a oficialização do “Dia das Mães”, no segundo Domingo
mês de maio, a exemplo do que já se fez nos Estados Unidos da América do
Norte.”
Mais tarde, uma
comissão do Congresso Feminista visitou o chefe do Governo Provisório,
reforçando o pedido feito, através da mensagem transcrita[25].
Atendendo àquela
solicitação, o Governo Provisório promulgou o decreto n.º 21366, de 5 maio de
1932, instituindo oficialmente o “Dia das Mães”, no segundo Domingo de maio[26].
Ampliam-se
as comemorações
Em 1947, por
determinação do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jaime Câmara, o “Dia
das Mães”, no segundo Domingo do mês de maio, foi incluído no calendário
oficial da igreja Católica.[27]
O gesto do Cardeal
Arcebispo do Rio de Janeiro foi recebido com viva simpatia pelos círculos
religiosos e sociais do país. Daí para cá, vem intensificando-se as
comemorações em torno do “Dia das Mães”, destacando-se, entre elas, as
organizadas pela confederação das famílias Cristãs, Rotary Club, SESI, SESC e
outros. Pouco a pouco foi germinando a semente lançada entre nós pela
Associação Cristã de Moços. Hoje, graças à compreensão de todos os cristãos,
acima de credos e divisões eclesiásticas, o “Dia das Mães” é uma realidade no
Brasil[28].
A tradição dos
cravos
Partiu de Anna
Jarvis, também, a delicada idéia dos dois cravos: vermelho e branco.
Ficou estabelecido
que os filhos cujas mães estivessem vivas deveriam apresentar-se com um cravo
vermelho na lapela e aqueles que fossem órfãos, um cravo branco. A sugestão foi bem acolhida e generalizou-se
imediatamente.[29]
Objetivo do Dia das Mães
Disse Anna Jarvis
sobre o objetivo do Dia das Mães, em um telegrama enviado ao Sr. L. L. Loar:
“(...) Para reavivar o dormente amor filial e a gratidão que devemos àquela que
nos deu o nascimento. Para reunir os ausentes. Para anular as desavenças familiares.
Para criar um vínculo de fraternidade através do uso de um crachá floral. Para
nos tornar melhores crianças junto ao coração de nossas mães. Para iluminar a
vida de boas mães. Para que elas saibam que nós as apreciamos, embora não
mostremos tão frequentemente como deveríamos...
O dia das mães é para lembrar nosso dever antes que seja tarde demais. A intenção desse dia é para que possamos fazer novas decisões para um pensamento mais ativo em relação às nossas queridas mães.
Pelas palavras, presentes, atos de afeto, e de
todas as maneiras possíveis, dar-lhe prazer, e tornar seu coração feliz todos
os dias, e manter constantemente na memória o dia das Mães; quando você tomou
essa decisão não esqueça nem negligencie sua querida mãe, se ela estiver
ausente de casa, escreva sempre para ela, diga para ela suas nobres e boas
qualidades e como você a ama. O amor de mãe é novo todos os dias.”[30]
Santuário Internacional do Dia das Mães
“Existe agora um Santuário Internacional do Dia das Mães em Grafton, no
local da Igreja Metodista Episcopal Andrews. O edifício está entre os marcos históricos da Igreja Metodista Unida.
Listado no Registro Nacional de Lugares Históricos dos EUA desde 1970 e um
Marco Histórico Nacional desde 1992, o santuário busca ‘preservar, promover e
desenvolver por meio da educação, o Espírito da Maternidade, como exemplificado
pelas vidas de Ann Maria Reeves Jarvis e Anna Jarvis, e a instituição do Dia
das Mães que elas estabeleceram”.[31]
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Uma mãe em
Israel
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Eles tiveram oito filhos. Somente sobreviveram:
Samuel, Charles e Sarah. Dos seus três filhos sobreviventes, dois
foram músicos muito talentosos.[32]
Sally ficou com o coração partido pelas mortes de seus
filhos. Em 1754, Sarah escreveu um poema intitulado "Sobre a morte de uma
criança".
No tempo do Movimento Metodista “por causa de sua liderança e coragem exemplar, essas mulheres foram chamadas de ‘Mães em Israel". [33]
Sarah Gwynne (1726-1822) foi uma “mãe em Israel.
Sarah e Carlos Wesley (1707-1788) tiveram um casamento feliz. Três filhos viveram até a idade adulta.
Carlos era filho de Susanna e Samuel Wesley, um pastor anglicano. Foi irmão de João Wesley. Susanna foi uma mãe exemplar que lhe ensinou desde cedo o Evangelho e a vida de disciplina.
Carlos teve atuação espiritual marcante. Ele criou o Clube Santo para buscar a santidade. Foi como missionário com Wesley para a Geórgia, América, e escreveu cerca de 9 mil hinos.
Foi pregador itinerante do metodismo. Viajou milhares de quilômetros para pregar na Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales.
Em 1747, Carlos conheceu também conhecida como Sally, que tinha 19 anos. Parece que foi amor à primeira vista. Era filha de uma família rica, no País de Gales.
Assim Sarah é descrita pelos historiadores: “Sarah Wesley, nascida Gwynne, também conhecida como Sally Wesley (1726 - 28 de dezembro de 1822) foi a esposa do metodista itinerante Charles Wesley”.[34]
Sarah era filha de uma família rica. Sua mãe era Elizabeth (Gwynne) Waller. Seu pai Marmaduke Gwynne oferecia acomodações para viajantes evangélicos e por cinco dias ofereceu um lugar para Carlos e John Wesley.
“Marmaduke era um homem rico e um anglicano comprometido que empregava seu próprio capelão”. [35]
Como um magistrado local, ele foi prender o pregador metodista Howell Harris por incitar a sedição, mas enquanto ouvia o sermão de Harris foi convertido às suas crenças. “[ Ele trouxe Harris de volta para sua casa, onde sua esposa se recusou a vê-lo. O único membro da família de Gwynne que ouviu foi sua filha, Sarah”. [36]
Carlos retornava doente ao País de Gales, em março de 1748 e foi hospedado na casa de Marmaduke Gwynne. Sally cuidou dele.
Foi assim, em 3 de abril de 1748, que ele parece ter proposto casamento para ela.
Em seu Diário, ele observou: "À noite a minha mais querida Sally, como meu anjo da guarda, me acompanhou ... perguntei-lhe se ela poderia confiar em mim mesmo para a vida e com uma simplicidade nobre ela prontamente me respondeu que poderia."[37]
Carlos lhe propôs o casamento. A mãe de Sarah estava feliz em ver Carlos se tornar seu genro.
Para expressar seu amor, Carlos frequentemente escrevia hinos. Nos “Hinos e Poemas Sagrados” (1749), estão cinquenta e cinco hinos com o título "Para amigos cristãos".
Embora sejam todos aplicáveis a amigos cristãos em geral, foram escritos inspirados pela sua amizade com Sally.[38]
A diferença de idade entre Sally e Carlos era de quase vinte anos, mas ambos foram atraídos um pelo outro. O pai dela e a mãe de Sally estavam preocupados por Carlos não ter renda fixa.
Carlos falou com o irmão sobre isso, e aparentemente em uma carta à mãe de Sally, ele indicou que o dinheiro poderia ser fornecido a partir da venda de seus livros.[39]
Wesley garantiu a seu irmão uma renda de £100 por ano das vendas de livros para tranquilizar a posição financeira da família Gwynne.
“Charles e Sarah se casaram em 1749 na pequena e solitária igreja paroquial em Llanlleonfel, perto de Garth, que fica a 6 milhas (10 km) a oeste de Builth Wells”. [40]
Seguiu-se uma lua de mel de duas semanas, mas podemos levantar algumas perguntas sobre isso, pois Carlos pregou todos os dias da lua de mel![41]
Eles tiveram oito filhos. Somente sobreviveram: Samuel, Charles e Sarah. Dos seus três filhos sobreviventes, dois foram músicos muito talentosos.[42]
Sally ficou com o coração partido pelas mortes de seus filhos.
Em 1754, Sarah escreveu um poema intitulado "Sobre a morte de uma criança".[43]
Sally tocava cravo e cantava com uma voz doce
acalmando seus filhos. Ela deu às crianças a primeira orientação musical.
Em viagem, Carlos escrevia diversas cartas na tentativa de consolar sua esposa.[44]
Sally foi mãe de John Wesley, Martha Maria Wesley, Charles Wesley, Sarah Wesley, Susanna Wesley, Selina Wesley, Samuel Wesley e John James Wesley.[45]
Martha, Selina, John James e Susanna faleceram com menos de 1 ano de idade.[46]
As crianças sobreviventes foram Charles Wesley Junior, Samuel Wesley e Sarah Senior. Os dois filhos foram dotados musicalmente.
Sally era conhecida por suas habilidades musicais e incluindo sua voz de canto que ela ainda usava para entreter em sua velhice.
Sarah se apresentava musicalmente para o rei George III e passou esse talento para dois de seus filhos, ambos prodígios musicais.”[47]
Em 1756, Carlos Wesley revelou ser um marido apaixonado. Viajava na itinerância metodista e escrevia para sua esposa Sally.
Ele disse: “Meu coração está com você. Eu quero você todos os dias e horas. Eu deveria estar com você sempre (...), pois ninguém pode suprir o seu lugar".
Poema transformado em hino escrito por Carlos Wesley
sobre seu relacionamento com Sarah. "Dois são melhores do que um"
(volume 2), o poeta celebra a força espiritual que vem do casamento:
Ai Dele, cujos Espíritos caem,
Àquele que cai sozinho!
Ele não tem ninguém para levantá-lo,
E ajude sua fraqueza;
Mais felizes nós um ao outro mantemos
Nós suportamos o peso um do outro;
Nunca precisa de nossos passos deslizar
Sustentado pela oração mútua.
Esses poemas combinam sem esforço o amor romântico e a piedade metodista”.[48]
Charles provou ser não só um marido amoroso, mas também um devotado pai, embora fosse rigoroso.
Ele diminuiu seu ministério itinerante, pois queria prestar atenção às suas responsabilidades familiares.
Uma série de cartas para seus filhos sobrevivem, na qual ele revela sua preocupação com seu bem-estar espiritual, bem como suas necessidades temporais.[49]
Aos 79 anos, Carlos Wesley já havia percorrido 365 mil quilômetros em seu ministério e havia participado de 46 mil cultos, cruzadas e reuniões evangelísticas.
Carlos Wesley faleceu em 29 de março de 1788.[50]
Após a morte de seu marido, Sarah Wesley “foi mantida por outros metodistas e evangélicos, incluindo William Wilberforce. Ela morreu em 28 de dezembro de 1822 e foi enterrada com o marido na Igreja Paroquial de St Marylebone” [51].
Sally morreu em 28 de dezembro de 1818 e foi enterrada com seu marido na Igreja Paroquial St Marylebone.[52]
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A mãe da Escola Dominical
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A primeira Escola Dominical foi criada em 1769 pela
metodista Hannah Ball (1734-1792) em Wycombe. Ela escreveu a Wesley e relatou o
seu trabalho a John Wesley, em 1770: “As crianças se reúnem duas vezes por
semana, aos domingos e segundas-feiras. É um grupo meio selvagem, mas parece
receptivo à instrução. Trabalho entre eles com a ânsia de promover os
interesses de Cristo”
Hanna Ball
era filha de um fazendeiro. Ela nasceu em 13 de março de 1733 e passou a maior
parte de sua vida em High Wycombe. Ela nunca se casou, mas viveu com vários
parentes e cuidou dos filhos de seu irmão.
“Hannah leu
os sermões de Thomas Walsh e ouviu John Wesley pregar em janeiro de 1765, após
o que ela começou uma correspondência com ele e eles se tornaram amigos. Eles
trocaram dezenas de cartas ao longo dos anos.
Hannah
tornou-se um membro importante da sociedade metodista em High Wycombe e foi
incansável em visitar os pobres e os doentes. Em 1769, ela começou uma
"aula" para crianças que trabalhavam nas pousadas locais. Eles se
reuniam antes do culto dominical para instrução religiosa e às segundas-feiras
para aprender a ler e escrever. Como se acredita que esta seja a primeira
instituição desse tipo, Hannah agora é considerada a fundadora do movimento da
Escola Dominical”.[53]
Hannah Ball era membro da Sociedade Metodista em
High Wycombe.[54]
A primeira Escola Dominical foi criada em 1769 pela
metodista Hannah Ball (1734-1792) em Wycombe. Ela escreveu a Wesley e relatou o
seu trabalho a John Wesley, em 1770: “As crianças se reúnem duas vezes por
semana, aos domingos e segundas-feiras. É um grupo meio selvagem, mas parece
receptivo à instrução. Trabalho entre eles com a ânsia de promover os
interesses de Cristo”.[55]
Hannah era
uma pessoa consagrada e estava preocupada com o bem-estar espiritual dos
adultos; Ela foi responsável pelas várias conversões, incluindo uma Charles
Dean, um homem "muito perverso" em seu leito de morte, bem como sua
esposa e irmã.
[56]
“Ela foi
muito encorajada em seu trabalho por John Wesley. Ele também pediu que ela
monitorasse o trabalho dos pregadores em sua área e contou a ela sobre os novos
pregadores de circuito e como apoiá-los. Por exemplo, em abril de 1774, ele
escreveu sobre Joseph Bradford;
"Adverti-o
gentilmente para não falar muito rápido ou muito alto, e diga-lhe se ele não
prega forte e explicitamente sobre a perfeição"
Seguindo o
conselho de Wesley, Hannah rompeu o noivado para se casar com um homem que ele
considerava "ímpio". Wesley, no entanto, encorajou Hannah e um grupo
de outras mulheres metodistas a se corresponderem, darem ajuda mútua e
visitarem as sociedades umas das outras”. [57]
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A mãe dos órfãos na Guiné Equatorial
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Ela criou, por sua conta, mais de cem órfãos.
Aqueles que estavam doentes, ou despojados, ou pobres, ou com problemas de
qualquer tipo poderiam sempre contar com sua simpatia e atendimento
Elizabeth Job era uma escrava que foi liberta
e morava em Santa Isabel, na Ilha de Fernando Po, hoje conhecida como Malabo, a
capital do país, na Ilha de Bioko, na República da Guiné Equatorial.
Em 1870, o reverendo Henry Roe e a esposa Elizabeth
Holmes chegaram a Fernando Po. O primeiro filho do casal missionário nasceu em
março e morreu em maio do mesmo ano.
Quando os primeiros missionários chegaram, Mamma Job ajudou a acolhê-los.
Os primeiros cultos da Igreja Metodista Primitiva foram realizados em sua
casa.
Por mais de 25 anos, ela foi um dos pilares da igreja. O missionário
Nathaniel Boocock a descreveu como uma mulher de forte individualidade, que
exercia um poder extraordinário sobre os nativos.
Ela atuava em todos os meios de graça;
participava de duas reuniões de classe; visitava todos os membros a cada
semana; recolhia o dinheiro da classe daqueles que não podiam comparecer.
Apesar dos seus cem anos, ela nunca ficou
velha demais para ajudar na obra missionária.
Morreu no domingo de Páscoa de 1896.[58]
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A mãe do metodismo na América
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Um
dia, “Barbara Heck voltou para casa um dia, em 1766, para encontrar o marido
Paul e as cartas de baralho de algum amigo. Ela pegou a mochila, jogou-a no
fogo e correu para a casa de seu primo Philip Embury. Ele tinha sido um
pregador local em Ballingrane, e ela o exortou a começar a pregar novamente,
para que todas as suas almas não se perdessem”.
Barbara Ruckle Heck (1734-1804) nasceu no
condado de Limerick, Irlanda. Seus pais haviam fugido da perseguição religiosa
na Alemanha. Ela se converteu aos 18 anos através da pregação de João Wesley.
Em 1760, ela se casou com Paul Heck e partiu
com um grupo de irlandeses para o Novo Mundo, estabelecendo-se na colônia de
Nova York. No grupo estava seu primo Philip Embury, carpinteiro, que se
converteu também por Wesley, na Irlanda, e que havia recebido carta de
pregador.
No grupo estava seu primo Philip Embury,
carpinteiro, que se converteu também por Wesley, na Irlanda, e que havia
recebido carta de pregador.
Mas eles se
acomodaram.
Um dia, “Barbara
Heck voltou para casa um dia, em 1766, para encontrar o marido Paul e as cartas
de baralho de algum amigo. Ela pegou a mochila, jogou-a no fogo e correu para a
casa de seu primo Philip Embury. Ele tinha sido um
pregador local em Ballingrane, e ela o exortou a começar a pregar
novamente, para que todas as suas almas não se perdessem”. [59]
Ela desafiou Philip a pregar na sua própria
casa com a frase: “Philip, tens de pregar para nós ou todos iremos para o
inferno e Deus exigirá nosso sangue de tuas mãos
Ele “pregou o primeiro sermão metodista em Nova
York para uma congregação cuja tradição diz que é composta por sua esposa
Margaret, os Hecks, outro palatino irlandês John Lawrence e a serva
afro-americana de Embury, Betsy”.[60]
Criaram duas classes em Nova York. Logo o
local se tornou pequeno e alugaram um “Cenáculo”. No ano seguinte, eles foram
apoiados pelo capitão Thomas Webb. Em 1768, na Rua St. John, em Nova York, foi
erigida a primeira capela metodista na América.
Quando a Guerra Revolucionária Americana
estourou, em 1766, Paul Heck pegou em armas para lutar pelos britânicos. Sua
fazenda, em Vermont, foi confiscada e eles fugiram para Montreal, em 1783.
A família recebeu uma doação de terras em
Maynard. Lá, eles realizaram a primeira classe metodista em sua pequena cabana
na floresta.
Em 1817, Samuel, filho de Barbara, foi
ordenado diácono na capela metodista em Elizabethtown.[61]
Barbara Heck é considerada a mãe do metodismo na
América.
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A mãe do metodismo
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É conhecida como a mãe do metodismo por ter
ensinado aos filhos uma vida disciplinada e metódica
Susanna Wesley (1669-1742) era a 25ª filha do
Dr. Samuel Annesley e Mary White. É conhecida como a mãe do metodismo por ter
ensinado aos filhos uma vida disciplinada e metódica.
Ela gostava de Teologia. Dominava bem francês,
latim e o grego. Em 1688, com 19 anos, casou-se com Samuel Wesley, que tinha 26
anos, e tiveram 19 filhos.
Nove de seus filhos morreram quando bebês. Foi
a primeira professora das crianças. Cada noite conversava com um dos filhos.
As crianças foram ensinadas a falar com
cortesia e a chorar suavemente. A falta de dinheiro era uma luta contínua para
Susanna.
Sua casa foi incendiada duas vezes. Ela
começava a ensinar o alfabeto aos filhos no dia do aniversário de cinco anos.
Ela se preocupava com a felicidade de seus filhos. Mantinha um horário rigoroso
em seu lar, era disciplinada e metódica.
Seus filhos eram ensinados sobre a importância
da confissão. Ela sempre recompensava a obediência. Susanna passou a realizar
culto nos domingos à tarde para a família. Muitos vieram participar, chegando a
haver cerca de 200 pessoas. Susanna escreveu várias peças que seriam
fundamentais na educação dos seus filhos.
Além de cartas, Susanna Wesley escreveu
meditações e comentários bíblicos para seu próprio uso. Em 1735, ficou viúva e
foi morar com Wesley. No seu falecimento, pediu aos filhos para cantarem um
salmo.[62]
Wesley disse que aprendeu mais sobre teologia
com sua mãe do que com os teólogos da Grã-Bretanha.
Uma mãe
virtuosa
“Sofreu a dor da perda. Nove
de seus filhos morreram ainda bebes”
Susanna Wesley foi exemplar mesmo sendo mãe de dezenove
filhos e filhas. Passou por lutas iguais às da família de hoje. Na verdade,
muito mais.
Seu marido Samuel foi preso por causa de dívida e ela
teve que manter sozinha sua casa por um período. Naquele tempo, enquanto não
pagasse a dívida, a pessoa permanecia presa.
Sofreu a dor da perda. Nove de seus filhos morreram
ainda bebes. “Seus gêmeos morreram, assim como sua primeira filha, Susanna.
Entre 1697 e 1701, cinco de seus bebês morreram (...). Alguns de seus filhos
tiveram varíola”.[63]
E ela foi mãe exemplar a ponto de haver diversos livros
sobre sua educação e cuidado com seus filhos e filhas. Mas ela era uma mulher
determinada e com uma visão a frente de seu tempo.
Seus filhos e filhas quando aprendiam a ler, ela
ensinava primeiramente os primeiros versículos da Bíblia. Reservava cada dia
para um dos seus filhos e filhas para conversar e saber de suas dificuldades e
desenvolvimento.
Foi muito metódica. Dois de seus filhos revolucionaram
a vida espiritual na Inglaterra, no século XVIII. Eles se chamavam João e
Carlos Wesley.
João Wesley foi grande organizador, administrador.
Pregava de forma maravilhosa e foi extremamente dedicado na busca da santidade.
Restaurou as doutrinas do Espírito Santo e da Perfeição Cristã que estavam
esquecidas em sua época. Carlos Wesley foi pregador e compôs cerca de nove mil
hinos, que o povo metodista cantava com entusiasmo.
Susanna foi pregadora da Palavra em uma época em que as
mulheres não pregavam. Seu lar foi transformado em local de culto. Com a prisão
de seu esposo, ela abriu as portas de sua casa e ministrava a Palavra para
cerca de 200 pessoas.
Susanna foi conselheira de Wesley. Depois da morte de
seu marido Samuel, em 1735, ela foi morar com uma filha e, depois, com João
Wesley na chamada Fundição, que era o “Quartel General” do metodismo.
Em diversas ocasiões, orientou seus filhos e filhas por
carta e pessoalmente. Quando um leigo do grupo chamado metodista começou a
pregar nas ruas, Wesley pensou em impedir, mas sua mãe o aconselhou primeiro a
ouvi-lo.
Não era costume pregar nas ruas. Wesley foi ouvi-lo e
aprovou a nova estratégia. Ele mesmo constantemente pregou nas ruas. Quando foi
impedido de pregar nos templos anglicanos, Wesley disse: “O mundo é a minha
paróquia”.
Veja algumas práticas de Susanna com seus filhos e
filhas:
- Seus filhos eram ensinados sobre a importância da
confissão. Quando eles faziam algo errado e confessavam, ela não os punia, mas
louvava suas atitudes.
- Quando era necessário disciplinar, ela era gentil e
moderada.
- O respeito pelos outros era uma obrigação.
- Nenhuma das crianças podia invadir a privacidade de
um irmão ou irmã por mais insignificante que fosse.[64]
A mestre em Psicologia Janete Suárez escreveu um artigo
onde ela comenta sobre a educação para crianças e faz uso de dicas de
Susanna Wesley:
“Não permita que as crianças comam entre as refeições e
estejam na cama após às 20h.
As crianças devem tomar seu remédio sem reclamar e nada
deve ser dado se pedem chorando. Apenas educadamente.
As crianças devem aprender a orar tão logo comecem a
falar. Elas também devem ficar em silêncio durante o culto familiar.
Para evitar mentiras, não deve ser punido nenhum erro
confessado e do qual logo os filhos se arrependam. A obstinação dos filhos deve
ser dominada e trabalhada com Deus para salvar sua alma.
Não permita que um ato pecaminoso da criança passe
impune.
Não puna os filhos duas vezes por uma única ofensa.
O bom comportamento dos filhos deve ser sempre elogiado
e recompensado e toda tentativa de agradar, mesmo que pequena, também deve ser
elogiada.
As crianças devem preservar o direito de propriedade,
mesmo em caso de menor importância.
Os filhos devem ser ensinados a temer a vara e cumprir com rigor todas as promessas feitas.
Não exija que uma filha trabalhe antes que aprenda a ler bem”.[65]
Susanna teve os mesmos problemas da família atual ou
muito mais. Mas foi uma vencedora e hoje é vista como uma mãe modelo, uma mãe
virtuosa.
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Mãe da
liberdade dos negros na África do Sul
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"Este trabalho não é
para vocês, matem esse espírito de si mesmos e não vivam acima de seu povo, mas
vivam com eles. Se você pode se levantar, traga alguém com você."[66]
(Charlotte Maxeke)
Charlotte Manye Maxeke (1874-1939) nasceu em Ramokgopa, Polokwane, África do Sul. Sua mãe era professora e seu pai capataz e um pregador leigo na Igreja Presbiteriana. Estudou na escola primária em Uitenhage, escola sênior em Port Elizabeth e Escola Edwards Memorial. Em 1885, sua família foi para Kimberley, onde ela se tornou professora. Charlotte e sua irmã, Katie, entraram para o Coro Africano, em 1891, que excursionou à Inglaterra (1891-1893) para homenagear a rainha Victoria.
Em 1894, Charlotte foi com um coro ao Canadá e EUA. Na América ganhou uma bolsa para a Universidade de Wilberforce, em Cleveland, Ohio, onde conheceu e se casou com Marshall Maxeke.
Graduou-se bacharel em Ciência, em 1905. Ela e seu marido retornaram à África do Sul e fundaram o Instituto Wilberforce.
Na Igreja Metodista Episcopal Africana foi eleita presidente da Sociedade Missionária da Mulher. A partir de 1919, ela se tornou ativa na legislação e foi cofundadora da Liga Feminina Bantu e foi a organizadora da Sociedade Missionária das mulheres em Joanesburgo.
Ela e seu marido estabeleceram uma escola em Evaton e passaram a ensinar e evangelizar em outros lugares, incluindo Thembuland, no Transkei, sob o rei Sabata Dalindyebo. Charlotte participou na corte do rei, um privilégio para uma mulher.
Depois se estabeleceram em Joanesburgo, onde se tornou a primeira mulher africana oficial de justiça.
Ela e seu marido participaram do lançamento do Congresso Sul-Africano Native Nacional em Bloemfontein, em 1913.
Participou na formação da União dos Trabalhadores Industrial e Comercial (UTI), em 1920, e criou uma agência de emprego para os africanos em Joanesburgo. Foi a primeira mulher negra a se tornar oficial de condicional para delinquentes juvenis.
Charlotte foi homenageada como "Mãe da liberdade dos negros na África do Sul". Na Tanzania, uma escola maternal tem seu nome. O Hospital Joanesburgo foi renomeado para Hospital Charlotte Maxeke.[67]
“Na Convenção de Toda a África, realizada em 1935 para defender o voto
africano do Cabo, o Dr. Alfred Bitini Xuma, que mais tarde se tornaria
presidente geral do ANC, elogiou a vida de Charlotte Maxeke, chamando-a de Mãe
da Liberdade Africana em homenagem ao seu compromisso com as mulheres na África
do Sul.” [68]
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A mãe do Movimento de Santidade nos EUA
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“Phoebe Palmer é muitas vezes chamada de ‘mãe
do movimento de santidade’. Sua influência sobre o movimento de santidade foi
profunda
Phoebe Palmer (1807-1874) nasceu
em Nova York. Seu pai, Henry Worrall, nasceu de novo ouvindo Wesley pregar para
5 mil pessoas, na Inglaterra.
A mãe,
Dorothea Wade Worrall, desde cedo incutiu valores metodistas rigorosos nos
filhos. Palmer era disciplinada,
sensível espiritualmente e uma leitora ávida de biografias de mulheres
metodistas.
Aos 11 anos, já escrevia relatando seu compromisso com Jesus. Em 1827,
casou-se com Walter Palmer, um médico e metodista devoto.
A morte de três de seus quatro filhos na infância a levou a confiar mais
no amor de Deus. Experimentou a inteira santificação ensinada por Wesley, que é
a crença de que um cristão pode viver uma vida livre de pecado.
Passou a ensinar e a escrever cartas para pastores e bispos. Foi
confidente de bispos metodistas.
Phoebe impactou Catherine Booth, líder do Exército da Salvação, e
influenciou vários grupos de orações que experimentaram o derramamento do
Espírito e curas.
Em 1837, ela se tornou líder das reuniões de oração realizadas em sua
casa, das quais participavam empresários de Nova York, bispos e ministros
metodistas. A Igreja Metodista foi influenciada nos EUA.
Eles se tornaram pregadores e ministraram nas igrejas e em reuniões
campais. Espalharam a santidade cristã em todos os EUA e em diversos países.
Passaram quatro anos na Inglaterra.
Palmer escreveu vários livros, incluindo The way of holiness, uma obra fundamental no movimento de
Santidade. No livro A promessa do Pai,
Palmer defendeu a ideia de mulheres pregarem no ministério cristão, o que era
inédito na época.[69]
A família de Phoebe Palmer era membro da Igreja Metodista de St. John, em
Nova York, onde estabeleceu uma amizade com Fanny J. Crosby, a famosa escritora
cega de 9 mil hinos congregacionais. “Talvez tenha sido o exemplo de Miss
Crosby que incentivou Phoebe Palmer Knapp a escrever mais de 500 hinos. Mas seu
maior sucesso foi o de passar por um esforço colaborativo com a srta. Crosby”. [70]
“Phoebe Palmer é muitas vezes chamada de ‘mãe
do movimento de santidade’. Sua influência sobre o movimento de santidade foi
profunda – e continuou muito depois que seus escritos originais foram
esquecidos. Sua ênfase estava em (1) consagração inteira a Deus, (2) fé na
promessa de Deus (“o altar santifica o dom”) e (3) testemunho público. Esse foi
o ‘Caminho Mais curto’ de Palmer para a santidade cristã – um ensinamento que
fez a ideia da Inteira Santificação acessível às massas – por anos e anos,
muito depois de sua morte.”[71]
Phoebe
Palmer foi uma das mulheres mais conhecidas do século XIX. [72]
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A mãe dos direitos civis nos EUA
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Ela hoje é símbolo da luta antirracista nos
EUA. Rosa ganhou uma medalha de ouro do Congresso norte-americano, em 1999, com
a inscrição “Mãe do Movimento dos Direitos Civis dos dias atuais”
Rosa Parks (1913-2005) nasceu em Tuskegee,
Alabama. Após a separação de seus pais, foi morar numa fazenda, ao redor de
Montgomery, com os avós maternos, a mãe e um irmão.
Ela foi costureira e membro da Igreja
Metodista Episcopal Africana (AME).
Foi presa por se recusar a ceder seu assento em um ônibus local para um
homem branco no primeiro dia de dezembro de 1955.
Esse fato ajudou a lançar nos EUA o Movimento dos Direitos Civis,
tornando-se o estopim do movimento antissegregacionista.
Esteve lado a lado com Martim Luther King, que
incentivou os negros a boicotarem os ônibus.
Ela disse: “Na minha educação e na Bíblia, aprendi que as pessoas devem
defender os direitos, assim como os filhos de Israel se levantaram contra o
faraó”.
Um filme – The Rosa Parks – foi lançado
sobre a sua história. Parks ajudou com comunhão e batismos em sua congregação
local, em Detroit, e também foi uma diaconisa, a posição mais alta para uma
leiga na denominação.
Ela morreu em 2005, aos 92 anos.
Em 2013, uma estátua de bronze de Rosa Parks
foi erguida em Washington, lembrando a líder dos direitos civis.[73]
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[1]
https://www.studylight.org/commentaries/eng/wen/ephesians-1.html
[2]https://www.gbhem.org/publishing/publications/mothers-in-israel-methodist-beginnings-through-the-eyes-of-women
[3] https://en.wikipedia.org/wiki/Mother_African_Methodist_Episcopal_Zion_Church
[5]
http://educaterra.terra.com.br/almanaque/diadasmaes/diadasmaes.htm
[6] http://www.wvculture.org/history/jarvis.html
[7] https://www.umc.org/en/content/
methodist-history-the-founding-mothers-of-mothers-day
[8] http://www.wvculture.org/history/jarvis.html.
[9] http://pt.wikipedia.org/wiki/Associação_Cristã_de_Moços
[10] https://www.umc.org/en/content/
methodist-history-the-founding-mothers-of-mothers-day
[11] REILY, Ducan A. História Documental do Protestantismo no Brasil. ASTE, São Paulo, 1984,
p.275.
[12] Idem, p.276.
[13]
http://www.wvculture.org/history/jarvis.html
[14] www.christianitytoday.com/history/newsletter/2002/may10.html
[15] www.wvculture.org/hiStory/thisdayinwvhistory/0508.html
[16] Idem.
[18] http://www.adretiro.com.br/estudo_7a.htm
[20] http://www.adretiro.com.br/estudo_7a.htm
[21]
http://womenshistory.about.com/od/mothersday/a/anna_jarvis.htm
[22]www.rootsweb.com/~wvtaylor/founder.htm
[23] Idem.
[24]
http://educaterra.terra.com.br/almanaque/diadasmaes/diadasmaes.htm
[25] http://www.adretiro.com.br/estudo_7a.htm
[26]
http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Barra_Escolha/A_DiaDasMaes.htm
[27]
http://educaterra.terra.com.br/almanaque/diadasmaes/diadasmaes.htm
[28] http://www.adretiro.com.br/estudo_7a.htm
[29] Idem.
[30] www.rootsweb.com/~wvtaylor/founder.htm
[31] https://www.umc.org/en/en/content/methodist-history-the-founding-mothers-of-mothers-day
[33]https://www.gbhem.org/publishing/publications/mothers-in-israel-methodist-beginnings-through-the-eyes-of-women
[34]https://en.wikipedia.org/wiki/Sarah_Wesley
[35] https://en.wikipedia.org/
wiki/Sarah_Wesley
[36] https://en.wikipedia.org/
wiki/Sarah_Wesley
[37]
http://www.emanuel.ro/wp-content/uploads/2014/06/P-7.2-2009-Michael-A.-G.-Haykin-My-Sister-Dearest-Friend.pdf
[38]
http://media.sermonaudio.com/mediapdf/11108932252.pdf
[39] Idem.
[40] https://en.wikipedia.org/
wiki/Sarah_Wesley
[41]
http://www.emanuel.ro/wp-content/uploads/2014/06/P-7.2-2009-Michael-A.-G.-Haykin-My-Sister-Dearest-Friend.pdf
[43] https://dl.atla.com/exhibitions/exhibits/show/the-life-and-ministry/a-family-of-his-own
[44]
http://media.sermonaudio.com/mediapdf/11108932252.pdf
[45]
https://www.wikitree.com/wwiki/Gwynne-60
[46]
https://www.wikitree.com/wiki/Gwynne-60
[47] https://en.wikipedia.org/
wiki/Sarah_Wesley
[48]https://www.poetryfoundation.org/p
poets/charles-wesley
[51] https://en.wikipedia.org/
wiki/Sarah_Wesley
[52] https://en.wikipedia.org/wiki/Sarah_Wesley
[53]
https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school
[54] LUCCOCK,
Halford, Ibidem, p. 86.
[55] https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school
[56]
https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school
[57]
https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/lay_people/hannah-ball-friend-john-wesley-founder-first-sunday-school
[58]
Pesquisa: https://books.google.com.br/books?isbn
www.myprimitivemethodists.org.uk/page_id__1199
[59]
https://www.irishpalatines.org/ about/methodism.html
[60] Idem.
[61] Pesquisa: www.en.wikipedia.org/wiki/Barbara_Heck
www.victorshepherd.on.ca/Heritage/barbara.html
www.home.ripnet.com/.../barbara_and_paul_heck.html
http://home.ripnet.com/legacy/colonel_edward_jessup/UEL_Col_J/barbara_and_paul_heck.html
www.interpretermagazine.org ›... ›
April 2004
[62]
Pesquisa: www.intercessoras.com.br/.../historias.../437-o-ministério-de-susanna-we
www.diariodamulhervirtuosa.blogspot.com/.../biografia-de-susana-e-joao-wesl
www.aartedeensinarcom.blogspot.com/.../quem-foi-suzana-wesley.html
http://livrariavozdoqueclama.blogspot.com/2009/04/susana-wesley.html
www.comunidaderochaviva.com.br ›
Home › Artigos e Estudos
www.mulhervirtuosadeusquerteusar.blogspot.com/.../o-ministerio-de-susana-
[63]
https://www.revistaimpacto.com.br/biblioteca/susanna-wesley/
[64]
https://www.revistaimpacto.com.br/biblioteca/susanna-wesley/
[65]https://guiame.com.br/gospel/familia/mae-do-pregador-john-wesley-deixou-dicas-de-como-educar-criancas-luz-do-evangelho.html
[66] https://www.longmarchtofreedom.co.za/BronzeStatues/Statue/618aa9f1faf6d2fddee410b8
[67]
https://en.wikipedia.org/wiki/Charlotte_Maxeke
http://www.sahistory.org.za/people/charlotte-n%C3%A9e-manye-maxeke
http://www.dacb.org/stories/southafrica/maxeke_charlotte.html
[68] https://www.longmarchtofreedom.co.za/BronzeStatues/Statue/618aa9f1faf6d2fddee410b8
[69] Pesquisa: http://newlife.id.au/equality-and-gender-issues/phoebe-palmer/
www.en.wikipedia.org/wiki/Phoebe_Palme
www.teachushistory.org/.../phoebe-palmer-1807-18
www.healingandrevival.com/BioPWPalmer.htm
[70]https://wesleyano.inf.br/biografia/322/
[71]https://wesleyano.inf.br/biografia/322/
[72]https://wesleyano.inf.br/biografia/322/
[73]
Pesquisa: http://hollowverse.com/rosa-parks/
http://wiki.answers.com/Q/What_Methodist_church_did_Rosa_parks_go_to
http://www.philadelphiamlk.org/Pages/RosaParks.aspx
http://www.religionnews.com/2013/02/27/rosa-parks-statue-unveiled-at-capitol-celebrated-by-ame-church/
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