A grande influência do Metodismo na Libéria

 

Maior denominação cristã da Libéria

 

Odilon Massolar Chaves

 

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Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

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Livros publicados pelo autor: 629

Livretos: 3

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista, editor do No Cenáculo e coordenador de Curso de Teologia.

Rio de Janeiro – Brasil

 

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Índice

 

·       Introdução

·       Destaques dos capítulos do livro

·       O metodismo na Libéria

·       A tocha viva na Libéria

·       Primeiro presidente da Libéria

·       O pai da Libéria moderna

·       Uma liderança serva em meio à guerra e doenças

·       Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz e presidente da Libéria

·       Bispo e Vice-Presidente da Libéria

·       A mais notável das primeiras missionárias no exterior

 

 

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Introdução

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“A grande influência do Metodismo na Libéria” é um livro de 23 páginas que relata a dedicada, bela e influente história do metodismo no país desde a sua criação.

A Libéria “foi fundada e colonizada por escravos americanos libertos com a ajuda de uma organização privada chamada American Colonization Society, entre 1821 e 1822, na premissa de que os ex-escravos americanos teriam maior liberdade e igualdade nesta nova nação..[1]

A população é de 3,995 milhões de habitantes. Monróvia é sua capital.

A Igreja Metodista Unida na Libéria opera escolas Metodistas Unidas, incluindo uma universidade, sete escolas secundárias, nove escolas secundárias e vinte e uma escolas primárias. A igreja também fornece subsídios para 80 outras escolas operadas por congregações Metodistas Unidas locais. A igreja opera um hospital completo em Ganta e sete clínicas”. [2]

Fundada em 1821, a Igreja Metodista Unida é a maior denominação cristã na Libéria.

A influência é grande. Três presidentes eram metodistas. O Bispo metodista Bennie D. Warner foi vice-presidente da República da Libéria.

A Igreja Metodista tem diversas escolas, clínicas e um hospital.

São cerca de 150 mil metodistas, mas sua influência atinge cerca de 2,5 milhões da população.

Uma história que conta a dedicação dos missionários metodistas na Libéria. Uma jovem missionária declarou que estava disposta a dar sua vida pela salvação do povo da Libéria.

 

O Autor

 

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Destaques dos capítulos do livro

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O metodismo na Libéria

A Primeira Igreja Metodista, Monróvia, foi fundada em março de 1822 por alguns membros do primeiro contingente de 88 colonos que navegaram a partir de Baltimore, Maryland, Estados Unidos da América, para localizar uma casa para os negros americanos.

A tocha viva na Libéria

Ele se ofereceu como missionário para a América do Sul, mas a Igreja procurava havia sete anos um missionário para a Libéria. Cox aceitou o desafio, mesmo sabendo dos riscos.

Deixou tudo nas mãos de Deus e disse: “Vamos! Mil morram antes de a África ser abandonada!”.

Primeiro presidente da Libéria

Roberts e seus irmãos Henry e João foram os homens dominantes na política, medicina e metodismo na Libéria

O pai da Libéria moderna

Tubman teve uma educação muito dura e rigorosa por parte do seu pai, que foi general do exército e pregador metodista. Seu pai exigia que William e os seus irmãos frequentassem os cultos diários de oração familiar e dormissem no chão por entender que "as camas eram muito macias e prejudicavam o desenvolvimento do caráter

Uma liderança serva em meio à guerra e doenças 

“Innis serviu como professor, diretor e pastor na zona rural da Libéria, principalmente na Camphor Mission School e Garfield UMC em Tubmanville, Condado de Grand Bassa. Durante a Guerra da Libéria, ele atuou como superintendente distrital do distrito de St. John River de 1991 a 1992

 

Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz e presidente da Libéria

Como metodista, falou na Conferência Geral da Igreja Metodista Unida de 2008.

Lutou contra a corrupção e por profundas reformas institucionais na Libéria. Foi reeleita presidente da Libéria em 2011. Em 2007, o presidente George W. Bush lhe concedeu a Medalha da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos EUA

 

Bispo e Vice-Presidente da Libéria

Esse golpe militar em 1980 o levou à decisão de se tornar um missionário na América nos últimos 35 anos.

Depois de buscar a orientação de Deus, ele começou a se ver como um missionário da Igreja Metodista Unida. Ainda assim, ele continuou a orar pelo povo da Libéria enquanto o golpe eventualmente dava lugar à guerra civil

A mais notável das primeiras missionárias no exterior

Uma irmã que tem pouco dinheiro à disposição, dá esse pouco com alegria e está disposta a dar a vida como professora, se for desejada

 

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O metodismo na Libéria

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A Primeira Igreja Metodista, Monróvia, foi fundada em março de 1822 por alguns membros do primeiro contingente de 88 colonos que navegaram a partir de Baltimore, Maryland, Estados Unidos da América, para localizar uma casa para os negros americanos.

 

A Primeira Igreja Metodista foi fundada em março de 1821 por imigrantes negros da América.

A Libéria é uma república presidencialista localizada na África Ocidental.[3]

O nome Libéria significa "liberdade". Os colonos recém-chegados formaram um novo grupo étnico chamado américo-liberianos.

A Primeira Igreja Metodista, Monróvia, foi fundada em março de 1822 por alguns membros do primeiro contingente de 88 colonos que navegaram a partir de Baltimore, Maryland, Estados Unidos da América, para localizar uma casa para os negros americanos. A denominação metodista era conhecida na época como a Igreja Metodista Episcopal.[4]

Rev. Melvin B. Cox foi o primeiro missionário na Libéria.[5]

“Embora Cox tenha vivido apenas quatro meses após sua chegada à Libéria, ele conseguiu estabelecer a Igreja Metodista Episcopal da Libéria e aqueles que o seguiram finalmente realizaram todos os seus objetivos, incluindo o estabelecimento de uma escola”.[6]

Após a chegada do Rev. John Seys,[7]  1834/1835, os missionários construíram um novo prédio e a pedra fundamental foi lançada pelo Rev. John Seys.

Assim, a Primeira Igreja Metodista Episcopal de Monrovia, agora conhecida como a Primeira Igreja Metodista Unida, Monróvia, foi criada.

Em 1854, os missionários organizaram a Conferência Anual da Missão da Libéria da Igreja Episcopal Metodista.[8]

O Primeiro Presidente da República da Libéria foi o metodista Joseph Jenkins Roberts. A primeira mulher Presidente da República da Libéria e na África, Ellen Johnson-Sirleaf, participa na Primeira Igreja Metodista Unida.

Num país de 3,955 milhões de habitantes, a Igreja Metodista Unida é considerada a maior denominação do país.[9]

“A atual adesão da Igreja Metodista Unida na Libéria é de aproximadamente 150.000. Há 690 pastores designados para 481 igrejas locais em 19 distritos. A igreja afeta a vida de uma comunidade mais ampla de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas”. [10]

 

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A tocha viva na Libéria

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Ele se ofereceu como missionário para a América do Sul, mas a Igreja procurava havia sete anos um missionário para a Libéria. Cox aceitou o desafio, mesmo sabendo dos riscos.

Deixou tudo nas mãos de Deus e disse: “Vamos! Mil morram antes de a África ser abandonada!”.

 

Melville Beveridge Cox (1799-1833) nasceu em Maine, EUA. Aos 19 anos se tornou metodista e entrou para a Conferência Metodista Nova Inglaterra. Logo se tornou um pregador itinerante.

Depois de contrair tuberculose, em 1825, foi incapaz de pregar e mudou-se para Baltimore, onde trabalhou numa livraria e editou um jornal semanal. Ele se casou com Ellen Cromwell, mas, em 1830, Ellen e a filhinha morreram numa epidemia de cólera.

Ele se ofereceu como missionário para a América do Sul, mas a Igreja procurava havia sete anos um missionário para a Libéria. Cox aceitou o desafio, mesmo sabendo dos riscos.

Deixou tudo nas mãos de Deus e disse: “Vamos! Mil morram antes de a África ser abandonada!”.

A resposta de Melville foi uma tocha que acendeu o entusiasmo metodista para as Missões. A Libéria foi o primeiro Estado independente da África negra, criado entre 1820 e 1821 por escravos livres da América.

Chegando à Libéria, em 1833, Cox logo organizou a primeira Igreja Metodista Episcopal e um Seminário com 70 alunos; estabeleceu uma missão no Grand Bassa e outra ao longo do Níger com uma escola de agricultura, arte e uma Escola Dominical.

Um mês depois, doente com malária, ele se recusou a voltar para a América.

Morreu quatro meses depois de chegar à Libéria. Em 21 de julho de 1833, acordou de um sono profundo, banhado em suor e gritando: “Vem, vem, Senhor Jesus, vem depressa!”.

Quando a notícia da sua morte chegou à América, muitos se ofereceram para ser missionários. Durante uma de suas febres, ele cantou: “Estou feliz! Estou feliz!... Meus dias são imortais...”.

Em apenas quatro meses, Cox teve uma vida triunfante. Ele foi decisivo para o despertar e o recrutamento de missionários.[11]

 

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Primeiro presidente da Libéria

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Roberts e seus irmãos Henry e João foram os homens dominantes na política, medicina e metodismo na Libéria

 

Joseph Jenkins Roberts (1809-1876) nasceu em Norfolk, Virgínia, EUA, onde seu padrasto, um negro livre, administrava uma empresa de transporte de mercadorias. Seus estudos se ampliaram na grande biblioteca de um pastor local. Emigrou para a Libéria em 1829.

No início da década de 1820, a Libéria foi fundada e colonizada por escravos libertos da América com a ajuda da Sociedade Americana de Colonização como um refúgio para ex-escravos.

Em 1833, a Igreja Metodista Episcopal enviou o missionário Melville B. Cox (1799-1833) para a Libéria. Ele fundou a primeira Igreja Metodista composta de escravos libertos.

Melville viveu apenas quatro meses na Libéria, mas estabeleceu uma casa de Missão, um Seminário e uma escola antes de falecer de malária.

Joseph Jenkins Roberts se tornou um comerciante bem-sucedido, xerife, juiz, vice-governador e governador. Quando a Libéria se tornou uma república independente, em 1848, Roberts foi eleito seu primeiro presidente, com mandato de quatro anos, e depois foi o sétimo presidente (1872). 

Roberts e seus irmãos Henry e João foram os homens dominantes na política, medicina e metodismo na Libéria.

Henry Roberts retornou aos EUA para uma educação médica. John W. Roberts tornou-se bispo da Conferência da Libéria, da Igreja Metodista Episcopal. Joseph Jenkins Roberts, em particular, tornou-se o símbolo da nova república da Libéria. A imagem de Roberts aparece nas cédulas da moeda da Libéria, e seu aniversário é um dos mais importantes feriados nacionais da Libéria.[12]

 

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O pai da Libéria moderna

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Tubman teve uma educação muito dura e rigorosa por parte do seu pai, que foi general do exército e pregador metodista. Seu pai exigia que William e os seus irmãos frequentassem os cultos diários de oração familiar e dormissem no chão por entender que "as camas eram muito macias e prejudicavam o desenvolvimento do caráter

 

William Vacanarat Shadrach Tubman (1895-1971) nasceu em Harper, no sudeste da Libéria.

Casou com Antoinette Tubman. Tiveram uma filha. Foi primeira dama da Libéria entre 1948-1971.

Tubman teve uma educação muito dura e rigorosa por parte do seu pai, que foi general do exército e pregador metodista. Seu pai exigia que William e os seus irmãos frequentassem os cultos diários de oração familiar e dormissem no chão por entender que "as camas eram muito macias e prejudicavam o desenvolvimento do caráter".[13]

Seu pai, um reverendo metodista, foi presidente da Câmara dos Representantes do país. Mais tarde, tornou-se senador..[14]

Enquanto estava no exército, Tubman estudou direito e se formou advogado em 1917 servindo em vários escritórios.[15]

“Em 1923 ele foi eleito para o Senado da Libéria, servindo até 1931, quando renunciou para defender a Libéria contra as acusações da Liga das Nações de que ela tolerava a escravidão”.[16]

Tubman voltou eleito ao Senado em 1934. Em 1937, foi nomeado Juiz Associado do Supremo Tribunal da Libéria. Em 1943 foi eleito presidente da Libéria. Sob seu governo, a Libéria ajudou os Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi reeleito seis vezes e governou até sua morte em 1971.[17]

Tubman foi o 19º Presidente da Libéria (1944-1971).

É chamado de "pai da Libéria moderna". Foi membro da Igreja Metodista.

Ele atraiu investimentos estrangeiros permitindo a construção de grande parte das estradas e ferrovias da Libéria e a renovação do porto de Monróvia, que passou a contar com infraestrutura adequada para a exportação de borracha e ferro, etc.[18]

“Durante sua gestão, a Libéria experimentou um período de prosperidade e notável crescimento econômico. Também realizou uma política de unificação nacional com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais e as diferenças políticas entre os hegemônicos Américo-Liberianos, aos quais pertencia, e os indígenas do país”.[19]

É considerado um herói na Libéria. Seu aniversário é um feriado nacional.[20]

Em 1956, sua esposa Antoinette recebeu como prêmio a Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha. Foi também homenageada com o nome do Estádio Antoinette Tubman, em Monróvia. [21]

Ela morreu em 16 de maio de 2011. O ofício fúnebre foi realizado na Igreja Metodista Unida, Monróvia.[22]

 

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Uma liderança serva em meio à guerra e doenças

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“Innis serviu como professor, diretor e pastor na zona rural da Libéria, principalmente na Camphor Mission School e Garfield UMC em Tubmanville, Condado de Grand Bassa. Durante a Guerra da Libéria, ele atuou como superintendente distrital do distrito de St. John River de 1991 a 1992 

 

John G. Innis nasceu em Grand Bassa County, Libéria. Estudou em Camphor United Methodist Mission School e Bassa High School, em Grand Bassa County. 

Depois de trabalhar na Missão Cânfora, estudou e obteve um bacharel em Educação da Universidade de Liberia e um Mestrado de Divindade grau de Saint Paul School of Theology em Kansas City, Missouri (1985-1988). 

Depois dos EUA,  retomou para o trabalho em Cânfora como diretor da estação missionária e pastor da Igreja Metodista Unida Memorial Garfield em Tubmanville. Em 1989, foi ordenado diácono na Igreja Metodista Unida.  Em 1991 foi ordenado ancião.  

“Innis serviu como professor, diretor e pastor na zona rural da Libéria, principalmente na Camphor Mission School e Garfield UMC em Tubmanville, Condado de Grand Bassa. Durante a Guerra da Libéria, ele atuou como superintendente distrital do distrito de St. John River de 1991 a 1992. Depois de escapar por pouco da morte durante a Guerra Civil da Libéria de 1989, o bispo Innis e sua família se mudaram para Monróvia, onde foi nomeado assistente do clero do bispo Arthur F. Kulah”.[23] 

Na primeira Guerra Civil da Libéria (1989-1996) a estação da missão foi um lugar de refúgio para milhares de pessoas. Em 1993, o campus foi invadido por rebeldes. 

Ele se casou com Irene Janjay Zeon e têm quatro filhos. Innis foi professor da Escola de Teologia de Gbarnga. Depois foi para Nova York como Secretário Executivo da Junta Geral de Ministérios Globais. 

Obteve doutorado em Liderança Cristã, na Columbus University em Metairie, Louisiana, e um doutorado em Administração da Igreja, no Instituto de Obras Cristãs, Burlington, Washington. 

Foi eleito bispo em 2000. Em 2003, foi também designado bispo para a Costa do Marfim (2003-2005) 

Em 2016, ele anunciou sua aposentadoria. 

O fato é que a Igreja Metodista na Libéria tem tido um “alto nível de realizações educacionais entre o clero, a construção de escolas e instalações de saúde em todo o país e colaboração com o governo liberiano, entre outros”. 

Innis sempre procurou ter uma liderança serva. No seu livro Pela bondade de Deus: Uma autobiografia de John G. Innis, ele relata o que viveu de injustiça e justiça, violência e paz, angústia e de cura, comunhão e liderança, medo e fé.[24] 

O Bispo Innis é autor de outros livros, dentre eles:

  • Pioneiros da Fé: Conheça os Primeiros Cinco Bispos Locais da Metodista Unida na Libéria (2024)
  • A História da Igreja Metodista Unida na Libéria: Uma Perspectiva Episcopal (2016)
  • Liderança Episcopal na Igreja Metodista Unida na Libéria e Além (2023)” [25]

 

 

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Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz

e presidente da Libéria

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Como metodista, falou na Conferência Geral da Igreja Metodista Unida de 2008.

Lutou contra a corrupção e por profundas reformas institucionais na Libéria. Foi reeleita presidente da Libéria em 2011. Em 2007, o presidente George W. Bush lhe concedeu a Medalha da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos EUA

 

Ellen Johnson Sirleaf nasceu em Monróvia, na Libéria, em 1938. Seu avô era alemão e se casou com uma mulher da área rural cujas avós eram liberianas indígenas.

Ellen se formou na Faculdade de África Ocidental, um colégio da Igreja Metodista Unida. Ela é bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Wisconsin, EUA.

É formada em economia pela Universidade do Colorado, EUA, e fez mestrado em Administração Pública pela Universidade de Harvard, EUA.

Em 1985, foi candidata ao Senado e criticou o regime militar, o que lhe valeu uma condenação de dez anos de prisão.

Depois da passagem pela cadeia, viveu no exílio até 1997, quando regressou à Libéria como economista do Banco Mundial e do Citibank na África. Foi eleita presidente da Libéria em 2005.

Como metodista, falou na Conferência Geral da Igreja Metodista Unida de 2008.

Lutou contra a corrupção e por profundas reformas institucionais na Libéria. Foi reeleita presidente da Libéria em 2011. Em 2007, o presidente George W. Bush lhe concedeu a Medalha da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos EUA.

Ela é mãe de quatro filhos. Foi a primeira mulher a ser eleita chefe de Estado de um país africano. Ela fez da educação de meninas uma prioridade.

Criou a Liberia Education Trust e um ambicioso programa de formação de professores. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2011 por seu trabalho sobre os direitos das mulheres.

Em reconhecimento pelas mudanças positivas em sua liderança, em 2018, ela recebeu o Prêmio Ibrahim de 2017 para Realização na Liderança Africana.

Foi chamada de “a dama de ferro da Libéria”.[26]

 

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Bispo e Vice-Presidente da Libéria

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Esse golpe militar em 1980 o levou à decisão de se tornar um missionário na América nos últimos 35 anos.

Depois de buscar a orientação de Deus, ele começou a se ver como um missionário da Igreja Metodista Unida. Ainda assim, ele continuou a orar pelo povo da Libéria enquanto o golpe eventualmente dava lugar à guerra civil

 

Bennie Dee Warner (1935-2024) nasceu na Libéria. Ele foi clérigo e político liberiano. Ele foi bispo e serviu como o 25º vice-presidente do país de 1977 a 1980. [27]

Pretendendo estudar mais, em 1968, ele e sua família se mudaram para Massachusetts, EUA. “Ele frequentou a Escola de Teologia da Universidade de Boston, relacionada à Metodista Unida, onde se formou com mestrado em teologia depois de se formar em ética social cristã”.[28]

Voltou à Libéria e continuou como professor e pregador. “Ele estava servindo como instrutor de religião, conselheiro e capelão no Colégio da África Ocidental em Monróvia, quando o que era então a Conferência Central da Libéria o elegeu bispo em 1973. Warner se tornou o 25º vice-presidente de seu país em 1977”. [29]

Três anos depois, em 1980, com o golpe, obteve asilo político, que o governo dos EUA concedeu. 

“Warner estava participando de uma conferência de bispos metodistas em Nashville, Indiana, quando um golpe militar liderado por Samuel Doe derrubou o governo da Libéria em 12 de abril de 1980.  Em 6 de dezembro, a Conferência Anual da Libéria elegeu como seu sucessor o bispo Arthur Flumo Kulah, ex-reitor da Escola de Teologia de Gbarnga”. [30]

Esse golpe militar em 1980 o levou à decisão de se tornar um missionário na América nos últimos 35 anos.[31]

“Depois de buscar a orientação de Deus, ele começou a se ver como um missionário da Igreja Metodista Unida. Ainda assim, ele continuou a orar pelo povo da Libéria enquanto o golpe eventualmente dava lugar à guerra civil”.[32]

Warner estabeleceu residência em Oklahoma City, “onde lecionou na Universidade Metodista Unida de Oklahoma City e pastoreou a Igreja Metodista Unida Quayle. Ele então serviu em Syracuse, NY, antes de ser nomeado Superintendente Distrital do Distrito de Camden da Igreja Metodista Unida em Arkansas.” [33]

Warner é lembrado por seu ministério fiel e pela humildade.

Ele faleceu em 27 de outubro de 2024 aos 89 anos. O funeral foi realizado na Igreja Metodista Unida Wesley em Oklahoma City.

"Dos corredores do poder na Libéria ao sertão do Arkansas, ele certamente seguiu aonde Deus o levou’, disse o Rev. Blake Lasater, que serviu sob Warner como um jovem ancião e agora é pastor principal da Primeira Igreja Metodista Unida em Eureka Springs, Arkansas.

‘Ele é um dos professores mais sábios e compassivos que já conheci."[34]

 

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A mais notável das primeiras missionárias no exterior

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Uma irmã que tem pouco dinheiro à disposição, dá esse pouco com alegria e está disposta a dar a vida como professora, se for desejada

 

Ann Wilkins (1806-1857) nasceu em Hudson Valley, Nova York., EUA. Ela se casou aos 17 anos com Henry F. Wilkins, que a abandonou.

“Wilkins se ofereceu pela primeira vez para ir como professora para a Libéria em 1834, mas a Sociedade Missionária não tomou nenhuma ação em sua inscrição na época”.[35]

Mas dois anos depois, ela participou de uma reunião campal metodista em Sing Sing, que mudou sua vida.

O momento decisivo “veio em uma reunião de acampamento em Sing Sing, Nova York, em 6 de setembro de 1836, quando ela se ofereceu como missionária depois de ouvir o Rev. John Seys, o superintendente da missão Metodista na Libéria”. [36]

Ela enviou uma nota a Nathan Bangs, da Sociedade Missionária, declarando: " Uma irmã que tem pouco dinheiro à disposição, dá esse pouco com alegria e está disposta a dar a vida como professora, se for desejada."[37]

Ela foi aceita e, no início de 1837, Wilkins estava navegando para a África “em companhia de Rev. J. J. Matthias, Dr. Goheen e Miss Boers. Desde a hora em que viu a costa baixa da Libéria, ela nunca se esqueceu de sua conversa, de seus trabalhos ou de suas orações”. [38]

Após a chegada na Libéria, “ela imediatamente começou seu trabalho, reunindo em torno dela uma companhia das crianças e se tornou seu professor. Desse movimento surgiu a Escola de Embarque Feminina de Millsburg.” [39]

Ann foi inovadora na educação das meninas.

“Além de seu trabalho inovador na educação de meninas, o seminário foi notável como uma das primeiras instituições missionárias dedicadas a servir os indígenas liberianos e não apenas os colonos américo-liberianos”.[40]

Ela permaneceu na Libéria até 1856. Ela retornou aos Estados Unidos apenas duas vezes durante esse período, devido à doença. A primeira vez foi em 1841 e depois em 1853.

Na Libéria, “lecionou no White Plains Manual e no seminário da conferência de Liberia. Ela também fundou a Female Boarding School em Millsburg em 1839”.[41]

 “A historiadora Dana Robert se referiu a Ann Wilkins como "A mais notável das primeiras missionárias no exterior".[42]

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[1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Libéria

[2]https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/liberia-united-methodist-church/

[3] http://en.wikipedia.org/

[4] https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/liberia-united-methodist-church/

[5] https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/liberia-united-methodist-church/

[6] http://www.gcah.org/research/travelers-guide/college-of-west-africa

[7] Rev. John Seys, um agente especial da Sociedade de Colonização

[8] https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/liberia-united-methodist-church

[9]https://www.state.gov/reports/ 2023-report-on-international-religious-freedom/liberia/#

[10] https://worldmethodistcouncil.org/africa/name/liberia-united-methodist-church

[11] Pesquisa: http://www.dacb.org/stories/liberia/cox_melville.html

http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=40523394://www.laboringinthelord.com/let-a-thousand-fall/

http://www.christianity.com/church/church-history/timeline/1801-1900/sickly-melville-cox-accepted-liberias-challenge-11630419.html 

[12] Pesquisa: http:/www.findagrave.com/cg1-bin/fg.cg1/; www.althistory.wikia.com/.../Joseph_J._Roberts_(Liberia,_USA); vww.en.wikipedia.org/wiki/Joseph_Jenkins_Roberts‎; http://www.liberianobserver.com/history-us/remembering-j-j-roberts-vision-courage-and-sacrifice-liberia’s-first-president v www.liberianobserver.com › LIB Life › History & Us; http://www.umcmission.org/Find-Resources/New-World-Outlook-Magazine/New-World-Outlook-Archives/2014/November/December/1111methodistroots

[13] Idem.

[14] https://www.biografiasyvidas.com/biografia/t/tubman.htm

[15]https://pt.findagrave.com/memorial/40468130/william-vacanarat_shadrach-tubman

[16] Idem.

[17] Idem.

[18] https://www.dw.com/pt-002/william-tubman-o-pai-da-lib%C3%A9ria-moderna/a-52003274

[19] https://es.wikipedia.org/wiki/William_Tubman

[20]https://pt.findagrave.com/memorial/40468130/william-vacanarat_shadrach-tubman

[21] https://en.wikipedia.org/wiki/Antoinette_Tubman

[22] Idem.

[23] https://www.unitedmethodistbishops.org/ person-detail/2464013

[25] https://www.unitedmethodistbishops.org/ person-detail/2464013

[27] https://en.; wikipedia.org/ wiki/Bennie_Dee_Warner

[28] https://www.bu.edu/life-of-bishop-bennie-d-warner-71-honored-in-um-news/

[29] https://www.bu.edu/life-of-bishop-bennie-d-warner-71-honored-in-um-news/

[30] https://en.; wikipedia.org/ wiki/Bennie_Dee_Warner

[31] Idem.

[32] https://www.bu.edu/sth/llife-of-bishop-bennie-d-warner-71-honored-in-um-news/

[33] https://en.; wikipedia.org/ wiki/Bennie_Dee_Warner

[34]https://www.umnews.org/ pt/news/bishop-warner-remembered-for-humility-in-exile

[35]https://www.umc.org/en/content/ann-wilkins-1806-1857

[37]https://librarycompany.org/ women/portraits_religion/wilkins.htm

[38] http://quod.lib.umich.edu/m/moajrnl/acg2248.1-19.011?node=acg2248.1-19.011:13&view=text&seq=683

[39] Idem.

[40]https://www.umc.org/en/content/ann-wilkins-1806-1857

[42] https://www.umc.org/en/content/ann-wilkins-1806-1857

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