A família no tempo de Wesley
Odilon Massolar Chaves
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gratuitamente
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fevereiro de 1998.
Livros publicados na Biblioteca Digital
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Livretos: 3
Capa: Charles Wesley e Sally Wesley
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Tradutor: Google
Toda gloria a Deus!
Odilon Massolar Chaves é pastor metodista
aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São
Paulo.
Sua tese tratou sobre o avivamento metodista
na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos
dias.
Foi editor do jornal oficial metodista e
coordenador de Curso de Teologia.
Declaração
de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são
derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca
Etérea dos Clássicos Cristãos.[1]
Rio de Janeiro – Brasil
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“A
vida amorosa para as mulheres no século 18 começou a mudar à medida que elas
tinham mais voz em seus casamentos e casamentos. Foi nessa época que a ideia de
se casar por causa de quem seus pais arranjaram havia morrido, e a ideia de se casar
com base no afeto pessoal começou a tomar seu lugar. A idade média em que as
mulheres começaram a se casar era de 22 anos, em comparação com décadas antes,
quando a idade era muito mais jovem. O marido também precisava não apenas pagar
um dote para a família da noiva, mas também ter uma cota de coisas alinhadas
para o casal feliz. Coisas como: moradia, roupas, perspectiva de renda decente
e poupança. Em média, os homens tendiam a se casar aos 26 anos durante esse
período, procurando atributos específicos em uma mulher para ser considerada
sua futura esposa. Essas qualidades incluíam: a típica esposa doméstica de
empregada, mãe e cuidadora, bem como uma mulher de aparência jovem que era
sábia com uma formação santa decente”.[2]
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Índice
· Introdução
· Destaques dos capítulos do livro
· Eu e minha casa serviremos ao Senhor
· Um casal de completa devoção a Deus
· Susanna Wesley, uma mãe virtuosa
· Susanna Wesley, esposa e cristã exemplar
· Carlos Wesley, esposo e cristão exemplar
· Casados para servir melhor ao Senhor
· Princípios de Wesley sobre o casamento
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Introdução
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“A família no tempo de Wesley” é um livro de 35 páginas sobre
relacionamentos conjugais entre casais metodistas, orientação de Wesley sobre a
família e a educação dos filhos e o casamento de Susanna Wesley.
O livro está dividido nos seguintes capítulos: Destaques dos capítulos do livro; Eu e
minha casa serviremos ao Senhor; Um casal de completa devoção a Deus; Susanna
Wesley, uma mãe virtuosa; Susanna Wesley, esposa e cristã exemplar; Carlos
Wesley, esposo e cristão exemplar; Casados para servir melhor ao Senhor; Princípios
de Wesley sobre o casamento.
Ensino profundo de Wesley baseado na afirmação de Josué: “Eu
e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Wesley disse sobre o casamento: “Sendo o casamento santo e
honrado não pode ser usado como uma pretensão em dar largas aos nossos
desejos”.
Um estudo que nos leva a refletir sobre
nosso relacionamento conjugal, educação dos filhos e princípios bíblicos sobre
o casamento.
O Autor
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Destaques
dos capítulos do livro
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Eu e minha casa serviremos ao Senhor
“A pessoa
em sua casa que reclama sua primeira e mais próxima atenção é, sem dúvida, sua
esposa; vendo que você deve amá-la, assim como Cristo amou a Igreja,
quando deu a vida por ela, para que pudesse ‘purificá-la para si mesmo, não
tendo mancha, nem ruga, nem coisa semelhante(...)”.
Um casal de completa devoção a Deus
Durante os quatro anos de casados, foram muito felizes e abriram
novos pontos de pregação em Madeley. Ele havia servido em West Midlands, pela primeira vez por vinte
e cinco anos (1760-1785), onde viveu e trabalhou com devoção e zelo, descrito
por Bosanquet "trabalhos sem precedentes".[3] Após a morte
de Fletcher, Bosanquet continuou o trabalho de seu marido na paróquia.
Susanna Wesley, uma
mãe virtuosa
Quando seus filhos e filhas aprendiam a falar, ela ensinava
primeiramente a oração do Pai Nosso. Ela foi a primeira professora de seus
filhos e filhas. E quando aprendia a ler, ensinava primeiramente os primeiros
versículos da Bíblia. Reservava cada dia para um dos seus filhos e filhas para
conversar e saber de suas dificuldades e desenvolvimento.
Susanna Wesley,
esposa e cristã exemplar
Ela ensinava as crianças que quando estivesse com um avental na casa não
deveria ser importunada, pois estava em oração. Ela aprendeu com seu pai a ler
a Bíblia constantemente.
Ela fazia tudo isso e cuidada de todas as crianças. E ainda tinha a
horta para cuidar e as vacas para
ordenhar. Ela não tinha isso como um peso.
Carlos Wesley,
esposo e cristão exemplar
Em 1756, Carlos Wesley revelou ser um marido
apaixonado. Viajava na itinerância metodista e escrevia para sua esposa Sally:
“Meu coração está com você. Eu quero você todos os dias e horas. Eu deveria
estar com você sempre (...), pois ninguém pode suprir o seu lugar".
Casados para servir melhor ao Senhor
O casamento entre Joseph e Agnes foi feliz.
“Para Agnes, ‘o casamento é um meio pelo qual Deus capacita homens e mulheres a
servi-lo melhor no mundo”.
Princípios de Wesley sobre o
casamento
“Sendo o casamento santo e honrado não pode ser
usado como uma pretensão em dar largas aos nossos desejos”. Largas é o mesmo
que ampliar, expandir.
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Eu e minha casa serviremos ao Senhor
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“A pessoa em sua casa que reclama sua primeira e mais próxima atenção é, sem dúvida, sua esposa; vendo que você deve amá-la, assim como Cristo amou a Igreja, quando deu a vida por ela, para que pudesse ‘purificá-la para si mesmo, não tendo mancha, nem ruga, nem coisa semelhante(...)”.
Depois
Wesley incluiu os filhos e filhas em “minha casa”. Ele disse: “Ao lado de sua
esposa estão seus filhos; espíritos imortais a quem Deus tem, por um
tempo, confiado ao seu cuidado, para que você possa treiná-los em toda a
santidade e encaixá-los para o desfrute de Deus na eternidade.”
Texto base: Josué 24.15
No seu sermão “religião familiar”, João Wesley procurou responder a pergunta: Mas qual é o propósito desta resolução: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" (Josué 24.15)?
Wesley lembrou que Josué já estava idoso e "ajuntou as tribos de Israel a Siquém e chamou os anciãos de Israel, por suas cabeças, por seus juízes e oficiais, e apresentaram-se perante o Senhor " (Josué 24.1). “E Josué lhes relatou as grandes coisas que Deus havia feito por seus pais; (Josué 24: 2-14;) concluindo com aquela forte exortação: "Agora, pois, teme o Senhor, e sirva-o com sinceridade e verdade; e separe os deuses que teus pais serviram do outro lado do rio (Jordão) e no Egito ".[4]
Ele prosseguiu: "Se lhe parecer mal servir o Senhor, escolhem hoje a quem sirvais; se os deuses seus servos serviram na outra margem do dilúvio, ou os deuses dos amorreus em cuja terra habitas: Mas eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Wesley concluiu afirmando que foi uma resolução digna de um santo idoso, que tivera grande experiência, desde a juventude, da bondade do Mestre a quem havia se dedicado.[5]
Voltemos a questão de Wesley: “Mas qual é o propósito desta resolução: ‘Eu e minha casa serviremos ao Senhor"?
Wesley procurou primeiro responder o que é "servir ao Senhor". Para ele, não é servir com um serviço externo, mas com o interior, com o serviço do coração, "adorando-o em espírito na verdade". A primeira coisa implicada neste serviço é a fé; acreditando no nome do Filho de Deus. Não podemos prestar um serviço aceitável a Deus, até crermos em Jesus Cristo a quem ele enviou.[6]
Amar a Deus e servir a Deus para Wesley é a mesma coisa. Nós o amamos porque ele nos amou primeiro. E quem ama a Deus não pode deixar de amar ao seu irmão.
Wesley aprofundou mais sobre o servir e afirma que “uma coisa mais está implícita em ‘servir ao Senhor’, a saber, a obediência a ele; o andar firme em todos os seus caminhos, fazendo a sua vontade do coração. Como aqueles ‘seus servos’ acima, que fazem o seu prazer, que guardam os seus mandamentos, evitam cuidadosamente tudo o que ele proibiu, e zelosamente fazem o que ele tem ordenado; estudando sempre para ter consciência sem ofensa a Deus e ao homem”.[7]
Wesley procurou se aprofundar no significado de “minha casa”. De uma forma bela e profunda, ele disse: “A pessoa em sua casa que reclama sua primeira e mais próxima atenção é, sem dúvida, sua esposa; vendo que você deve amá-la, assim como Cristo amou a Igreja, quando deu a vida por ela, para que pudesse ‘purificá-la para si mesmo, não tendo mancha, nem ruga, nem coisa semelhante(...)”. [8]
Depois Wesley incluiu os filhos e filhas em “minha casa”. Ele disse: “Ao lado de sua esposa estão seus filhos; espíritos imortais a quem Deus tem, por um tempo, confiado ao seu cuidado, para que você possa treiná-los em toda a santidade e encaixá-los para o desfrute de Deus na eternidade.”[9]
Wesley ainda inclui os servos a quem ele afirmou devem ser considerados como filhos secundários.
Ele disse que esses servos estão sob sua responsabilidade para serem salvos: “Para cada um sob o seu teto que tem uma alma para ser salva, que são legalmente contratados para permanecer com você por um período de anos; não apenas funcionários contratados, quer contratem voluntariamente por um período menor de tempo; mas também aqueles que o servem na semana do dia: pois estes também são, em certa medida, entregues em suas mãos”.[10]
Nesse
sermão, João Wesley ainda deu diversas orientações sobre procedimentos do
marido para com a esposa, filhos e trabalhadores de sua casa.
Para
refletir: Você tem cuidado da salvação dos que estão sob seu teto?
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Um casal de completa devoção a Deus
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Durante
os quatro anos de casados, foram muito felizes e abriram novos pontos de
pregação em Madeley. Ele havia servido em West
Midlands, pela primeira vez por vinte e cinco anos
(1760-1785), onde viveu e trabalhou com devoção e zelo, descrito por Bosanquet
"trabalhos sem precedentes".[11] Após
a morte de Fletcher, Bosanquet continuou o trabalho de seu marido na paróquia.
Texto base: Josué 24.15
Mary Bosanquet (1739-1815) nasceu em Leytonstone, Waltham
Forest, Londres, Inglaterra. Seus pais, Samuel e Mary, eram ricos e huguenotes.[12] Eram de
origem francesa. Sua família era da alta sociedade e um dos seus irmãos era
diretor do Banco da Inglaterra.
Seu
interesse pelo metodismo começou aos seis anos com uma empregada metodista.[13] Quando
tinha treze anos, sua irmã mais velha a apresentou a um membro da London
Foundery Society, a Sra. Lefevre. Isso despertou seu interesse pelo
metodismo. Começou a rejeitar seu estilo de vida luxuoso e passou a se vestir
de maneira simples.[14]
Aos
21 anos, em 1760, aborreceu seus pais ao se recusar se casar com um jovem rico.
Ela deixou seus pais indo para uma propriedade da família em Leytonstone. Em
1763, decidiu usar sua riqueza para ajudar aos carentes. Criou uma comunidade
com a metodista Sarah Ryan para cuidar de crianças e adultos carentes. Os
pregadores metodistas itinerantes encontravam ali repouso. A casa se tornou uma
escola, orfanato, hospital e hospedaria. “Em junho de 1768, a fim de
estabelecer o trabalho em uma base financeira mais segura, a comunidade
mudou-se para Cross Hall”.[15] Ela foi
uma das primeiras diaconisas metodista.[16]
Em
1771, escreveu uma carta para Wesley dizendo que tinha o chamado para pregar e
solicitou conselhos. Wesley respondeu: “Minha querida irmã: Acho que a força de
sua causa reside no seguinte: a chamada extraordinária que você tem. Eu estou
tão certo disso, pois tem cada um dos nossos pregadores leigos; Caso contrário,
nenhuma maneira que eu poderia aceitar sua pregação. É muito claro para mim a
dispensação extraordinária de Sua providência (...). Continuo, minha querida
irmã, Seu irmão amoroso, João Wesley."
Bosanquet
se casou, em 1781, com John William Fletcher (1729-1785), nascido na Suiça
e de origem huguenote. Era grande líder do metodismo e amigo de Wesley. Em
1781, Fletcher pegou uma correspondência de Mary Bosanquet. Eles haviam se
conhecido no final da década de 1770. Quando se conheceram, Fletcher
considerou propor casamento a Bosanquet, mas pensou que ela era muito rica para
aceitar sua proposta, e que ele se dedicaria melhor a Deus”.[17]
“Fletcher
era conhecido na Grã-Bretanha de sua época por sua piedade e generosidade;
quando perguntado se ele tinha alguma necessidade, ele respondeu: “(…) Eu não
quero nada, mas mais graça.” [18]
Durante
os quatro anos de casados, foram muito felizes e abriram novos pontos de
pregação em Madeley. Ele havia servido em West Midlands, pela primeira vez por
vinte e cinco anos (1760-1785), onde viveu e trabalhou com devoção e zelo,
descrito por Bosanquet "trabalhos sem precedentes".[19] Após
a morte de Fletcher, Bosanquet continuou o trabalho de seu marido na
paróquia. Isso ela fez pelos trinta anos seguintes. Ela morreu na
paróquia e foi enterrada no mesmo túmulo que seu marido em dezembro de 1815.[20]
Bosanquet
era conhecida como "Mãe em Israel", um termo metodista de honra, por
seu trabalho em espalhar a religião pela Inglaterra.[21]
Em
14 de agosto de 1815, ela escreveu: "Trinta anos neste dia eu bebi a taça
amarga e fechei os olhos de meu amado marido, e agora eu mesmo estou morrendo,
Senhor, prepara-me, sinto a morte muito perto. Aguardo, e desejo voar para o
seio do meu Deus!". Mary Bosanquet disse: “Desde criança que sempre
acreditei que Deus tinha em mente um trabalho para mim, através do qual seria
muito abençoada se fosse fiel. “Muitas vezes ansiei intensamente por uma
conformidade interior e exterior para com a vontade de Deus, desejando muito
viver como os primeiros cristãos viveram, quando todos aqueles que eram crentes
partilhavam o mesmo espírito e não consideravam nenhumas das suas possessões
como algo que lhes pertencesse pessoalmente”.
Para refletir: Você e seu cônjuge
são de total dedicação ao Senhor?
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Susanna
Wesley, uma mãe virtuosa
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Quando seus filhos e filhas aprendiam a
falar, ela ensinava primeiramente a oração do Pai Nosso. Ela foi a primeira
professora de seus filhos e filhas. E quando aprendia a ler, ensinava
primeiramente os primeiros versículos da Bíblia. Reservava cada dia para um dos
seus filhos e filhas para conversar e saber de suas dificuldades e
desenvolvimento.
Texto Base: Provérbios 31.28-29
Susanna Wesley foi exemplar mesmo sendo mãe de dezenove filhos e filhas. Passou por lutas iguais às da família de hoje. Na verdade, muito mais. Duas vezes, sua casa pegou fogo. E foi incêndio criminoso por causa de perseguição.
Seu marido Samuel foi preso por causa de dívida e ela teve que manter sozinha sua casa por um período. Naquele tempo, enquanto não pagasse a dívida, a pessoa permanecia presa.
Sofreu a dor da perda. Nove de seus filhos morreram ainda bebes. Uma empregada sufocou acidentalmente um dos seus filhos. E ela foi mãe exemplar a ponto de haver diversos livros sobre sua educação e cuidado com seus filhos e filhas. Mas ela era uma mulher determinada e com uma visão a frente de seu tempo.
Quando seus filhos e filhas aprendiam a falar, ela ensinava primeiramente a oração do Pai Nosso. Ela foi a primeira professora de seus filhos e filhas. E quando aprendia a ler, ensinava primeiramente os primeiros versículos da Bíblia. Reservava cada dia para um dos seus filhos e filhas para conversar e saber de suas dificuldades e desenvolvimento.
Foi muito metódica. Dois de seus filhos revolucionaram a vida espiritual na Inglaterra, no século XVIII. Eles se chamavam João e Carlos Wesley.
João Wesley foi grande organizador, administrador. Pregava de forma maravilhosa e foi extremamente dedicado na busca da santidade. Restaurou as doutrinas do Espírito Santo e da Perfeição Cristã que estavam esquecidas em sua época. Carlos Wesley foi pregador e compôs cerca de nove mil hinos, que o povo metodista cantava com entusiasmo.
Susanna foi pregadora da Palavra em uma época em que as mulheres não pregavam. Seu lar foi transformado em local de culto. Com a prisão de seu esposo, ela abriu as portas de sua casa e ministrava a Palavra para cerca de 200 pessoas.
Susanna foi conselheira de Wesley. Depois da morte de seu marido Samuel, em 1735, ela foi morar com João Wesley na chamada Fundição, que era o “Quartel General” do metodismo.
Em diversas ocasiões, orientou seus filhos e filhas por carta e pessoalmente. Quando um leigo do grupo chamado metodista começou a pregar nas ruas, Wesley pensou em impedir, mas sua mãe o aconselhou primeiro a ouvi-lo.
Não era costume pregar nas ruas. Wesley foi ouvi-lo e aprovou a nova estratégia. Ele mesmo constantemente pregou nas ruas. Quando foi impedido de pregar nos templos anglicanos, Wesley disse: “O mundo é a minha paróquia”.
Veja algumas práticas de Susanna com seus filhos e filhas:
- Seus filhos eram ensinados sobre a importância da confissão. Quando eles faziam algo errado e confessavam, ela não os punia, mas louvava suas atitudes.
- Ela sempre recomendava a obediência.
- Quando era necessário disciplinar, ela era gentil e moderada.
- O respeito pelos outros era uma obrigação.
- Nenhuma das crianças podia invadir a privacidade de um irmão ou irmã por mais insignificante que fosse.
Susanna teve os mesmos problemas da família atual ou muito mais. Mas foi uma vencedora e hoje é vista como uma mãe modelo, uma mãe virtuosa.
Seja um pai, uma mãe exemplar para que seus filhos e filhas sigam o mesmo caminho.
No próximo estudo concluímos este tema sobre Susanna Wesley
Para refletir:
Sua família caminha
sob o ponto de vista de Deus?
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Susanna
Wesley, esposa e cristã exemplar
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Ela ensinava as crianças que quando
estivesse com um avental na casa não deveria ser importunada, pois estava em
oração. Ela aprendeu com seu pai a ler a Bíblia constantemente.
Ela fazia tudo isso e cuidada de todas as
crianças. E ainda tinha a horta para cuidar e
as vacas para ordenhar. Ela não tinha isso como um peso.
Texto Base: Provérbios 31.10-27
João Wesley disse algo impactante sobre sua mãe Susanna Wesley: “Aprendi mais sobre o cristianismo com minha mãe do que com todos os teólogos da Inglaterra”.[22]
Afinal, como era a vida espiritual de sua mãe?
Sua casa era uma “Igreja doméstica”. E foi nesta Igreja que ela lançou as primeiras sementes do metodismo e a manteve viva por meio de seu cuidado vigilante.[23]
Ela separava duas por dia para o momento devocional.[24] Ela ensinava as crianças que quando estivesse com um avental na casa não deveria ser importunada, pois estava em oração. Ela aprendeu com seu pai a ler a Bíblia constantemente.
Ela fazia tudo isso e cuidada de todas as crianças. E ainda tinha a horta para cuidar e as vacas para ordenhar. Ela não tinha isso como um peso.
Susanna havia prometido ao Senhor na sua juventude que cada hora que tivesse para entretenimento ela daria uma hora para oração e leitura da Bíblia.
Ela tinha ainda sua casa a “Escola doméstica”. Ela ministrou aulas para seus filhos e filhas durante seis horas por dia durante vinte anos.[25]
Criou seus filhos e filhas, muitas vezes, sozinha. Seu marido não era bom administrador. Gastava mais do que devia. As duas vezes que a casa pastoral pegou fogo foram colocadas pelos seus paroquianos que não gostavam de seus sermões.
Apesar da rigidez em sua casa e disciplina, era comum ouvir risos e brincadeiras durante o dia na casa. Disciplina e alegria devem caminhar juntas.
Além das outras dificuldades na criação das crianças, uma filha ficou deformada para sempre por descuido da empregada. Um dos seus filhos só aprendeu a falar aos seis anos de idade.
Susanna tinha muitos motivos para orar constantemente. Havia falta de alimento em casa. Muitas vezes, ela ficou doente. Uma de suas filhas teve um bebe antes de se casar e o rapaz nunca assumiu a paternidade, o que deixou Susanna muito triste.[26]
Mas foi com oração, firmeza, disciplina e muito amor que Susanna criou seus filhos e filhas.
As regras da casa eram diversas, dentre elas estão:
- Comer entre as refeições não era permitido;
- Deveriam tomar remédio sem reclamar;
- Todos deveriam ficar em silencio durante a adoração familiar;
- Não dava nada para os filhos e filhas, se pedissem chorando;
- Nunca permitia que um pecado ficasse impune;
- Elogiava e recompensava o bom comportamento, etc.[27]
Exercícios religiosos eram dados às crianças. A oração do Pai Nosso era repetida de manhã e à noite. As crianças liam as Escrituras em voz alta toda noite. Orações com a família eram realizadas todas as manhãs.
“Susanna Wesley foi a mãe do metodismo no sentido moral e religioso. Sua
coragem, sua submissão à autoridade, a firmeza, a independência e o controle de
sua mente, o fervor de seus sentimentos devocionais e a direção prática dada a
seus filhos brotaram e se repetiram muito visivelmente no caráter e na conduta
de seu filho John”.[28]
Para refletir:
O que você mais
destaca nesta mãe virtuosa?
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Carlos
Wesley, esposo e cristão exemplar
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Em 1756, Carlos Wesley
revelou ser um marido apaixonado. Viajava na itinerância metodista e escrevia
para sua esposa Sally: “Meu coração está com você. Eu quero você todos os dias
e horas. Eu deveria estar com você sempre (...), pois ninguém pode suprir o seu
lugar".
Texto Base:
Salmo 128.1-3
Carlos Wesley
(1707-1788) era filho de Susanna e Samuel Wesley, um pastor anglicano. Foi
irmão de João Wesley. Susanna foi uma mãe exemplar que lhe ensinou desde cedo o
Evangelho e a vida de disciplina.
Carlos teve atuação espiritual marcante. Ele criou
o Clube Santo para buscar a santidade. Foi como missionário com Wesley para a
Geórgia, América, e escreveu cerca de 9 mil hinos. Foi pregador itinerante do
metodismo. Viajou milhares de quilômetros para pregar na Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales.
Em 1747, Carlos conheceu Sarah Gwynne (1726-1822)
também conhecida como Sally, que tinha 19 anos. Parece que foi amor à
primeira vista. Era filha de uma família rica, no País de Gales. Seu pai Marmaduke Gwynne oferecia acomodações para
viajantes evangélicos e por cinco dias ofereceu um lugar para Carlos e John
Wesley.
Carlos retornou doente ao País de Gales, em março de 1748 e foi hospedado na casa de Marmaduke
Gwynne. Sally cuidou dele. Foi assim, em 3 de abril de 1748, que ele
parece ter proposto casamento para ela. Em seu Diário, ele observou: "À noite a minha mais querida Sally, como meu anjo
da guarda, me acompanhou ... perguntei-lhe se ela poderia confiar em mim mesmo
para a vida e com uma simplicidade nobre ela prontamente me respondeu que
poderia."[29] Carlos lhe propôs o casamento. A mãe de Sarah estava feliz em ver
Carlos se tornar seu genro.
Para expressar seu amor, Carlos frequentemente escrevia hinos. Nos “Hinos e Poemas Sagrados” (1749), estão cinquenta e cinco hinos com o
título "Para amigos cristãos". Embora sejam todos aplicáveis a amigos cristãos em geral, foram escritos inspirados pela sua amizade com
Sally.[30]
A diferença de idade entre Sally e Carlos era de quase vinte anos, mas
ambos foram atraídos um pelo outro. O pai dela e a mãe de Sally estavam preocupados por Carlos não ter renda fixa. Carlos falou com o irmão sobre isso, e aparentemente em uma carta à mãe
de Sally, ele indicou
que o dinheiro poderia ser fornecido a partir da venda de seus livros.[31] Wesley garantiu a seu irmão uma
renda de £100 por
ano das vendas de livros para tranqüilizar a posição financeira da família
Gwynne. Carlos e Sally se casaram em 1749 por John Wesley.[32] Seguiu-se uma lua de mel de duas semanas,
mas podemos levantar algumas perguntas sobre isso, pois Carlos pregou todos os
dias da lua de mel![33]
Eles tiveram oito filhos. Somente sobreviveram:
Samuel, Charles e Sarah. Dos seus três filhos sobreviventes, dois
foram músicos muito talentosos.[34] Sally ficou com o coração partido
pelas mortes de seus filhos. Em viagem, Carlos escrevia diversas cartas na tentativa de consolar sua esposa.[35] As crianças sobreviventes foram Charles Wesley Junior, Samuel Wesley e Sarah Senior. Os dois filhos foram
dotados musicalmente. Sua mãe era conhecida por suas habilidades musicais
e incluindo sua voz de canto que ela ainda usava para entreter em sua
velhice. Sarah Senior tocava para o rei George III.[36]
Em 1756, Carlos Wesley revelou ser um marido
apaixonado. Viajava na itinerância metodista e escrevia para sua esposa Sally:
“Meu coração está com você. Eu quero você todos os dias e horas. Eu deveria
estar com você sempre (...), pois ninguém pode suprir o seu lugar".
Charles provou ser não só um marido amoroso, mas também um devotado pai, embora fosse rigoroso. Ele diminuiu seu ministério
itinerante, pois
queria prestar atenção às suas responsabilidades familiares. Uma série de
cartas para seus filhos sobrevivem, na qual ele revela sua preocupação com seu bem-estar
espiritual, bem como suas necessidades temporais.[37]
Aos 79 anos, Carlos Wesley já havia percorrido 365 mil quilômetros em seu ministério e havia participado de 46 mil
cultos, cruzadas e reuniões evangelísticas. Foi ele quem enviou, em 1786, os primeiros missionários metodistas para a Índia. Quase dois anos depois, Carlos Wesley faleceu, em
29 de março de 1788.[38] Sally morreu em 28 de dezembro de
1818 e foi enterrada com seu marido na Igreja Paroquial St Marylebone.[39]
Para refletir:
Você é tão
romântico como Carlos Wesley?
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Casados para servir melhor ao Senhor
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O casamento entre
Joseph e Agnes foi feliz. “Para Agnes, ‘o casamento é um meio pelo qual Deus
capacita homens e mulheres a servi-lo melhor no mundo”.
Texto
Base: Romanos 16.3
Muitas homens e mulheres se destacaram no metodismo, no tempo de Wesley. Foram extremamente dedicados, santificados e abnegados. Serviram ao Senhor com ministérios do ensino, pregação, visitação, oração, filantropia, com crianças órfãos etc. Destacamos dois casais que viram no casamento uma oportunidade maior para servir ao Senhor:
Agnes Bulmer e Joseph Bulmer
“O casamento é um meio
pelo qual Deus capacita homens e mulheres a servi-lo melhor no mundo”
Ela nasceu em Londres, Inglaterra (1775-1836). Era uma
metodista, escritora e poetisa. Em 1793, aos 18 anos, ela se casou com Joseph
Bulmer, um metodista e trabalhador de armazém, em Londres, e comerciante. Um
homem financeiramente bem-sucedido e popular dentro da igreja e outras
comunidades locais não relacionadas à igreja.
O casamento entre Joseph e Agnes foi feliz. “Para Agnes, ‘o casamento é um meio pelo qual Deus capacita
homens e mulheres a servi-lo melhor no mundo”.
Agnes ensinou na City Road Chapel, até 1822. Esteve
envolvida em atividades sociais, incluindo a Sociedade de Trabalho das
Senhoras, e também fazia visitas em hospitais e aos pobres. Durante esse
período, ela trabalhou em histórias bíblicas para crianças, que foram
publicadas como Histórias das Escrituras. Seu marido morreu em
1822.
“Ela escreveu o Reino dos Messias, um épico poema. Este último foi publicado em uma
série de doze livros, em 1833. Reino dos Messias é considerado o mais
longo poema já escrito por uma mulher. Ela escreveu sua primeira
biografia em 1835, sobre sua amiga Elizabeth Mortimer, as Memórias de
Elizabeth Mortimer.”
Por mais de trinta anos foi Líder de Classe. Visitava os doentes e pobres. Além de líder de classe, ela publicou poemas e ensaios para as Revista Metodista e Juventude e começou a publicação de suas Histórias das Escrituras, adaptações de histórias da Bíblia para o uso de crianças.[40]
Mary Barritt-Taft e Zacharias Taft
“Um ministério comum de pregação”
Mary (1772-1851) nasceu em uma fazenda em Hay, Colne, Lancashire, Inglaterra. Seu irmão John era um pregador itinerante wesleyano. Apesar da resistência do pai, Mary e seu irmão mais velho John entraram para o metodismo.
Aos 17 anos, ela já era ativa no circuito de pregação de seu irmão. Enquanto ajudava outros pregadores, ela descobriu que suas pregações inspiraram às congregações. Em 1802, ela se casou com Zacharias Taft (1772–1848), pastor metodista desde 1801, com quem viajou e pregou.
Zacharias foi um grande protagonista da defesa de mulheres pregadoras. Em 1803, Zacharias publicou Pensamentos sobre pregações femininas.
Em 1809, defendeu a base bíblica do ministério feminino. Os dois exerceram um ministério comum de pregação.
Mary converteu diversas pessoas, que se tornaram pastores wesleyanos. Ela inspirava as congregações com sua pregação. Em 1827, publicou Memórias da vida da Sra. Mary Taft, anteriormente senhorita Barritt, que foi vendido com fins beneficentes.
Foi a pregadora mais conhecida de sua geração com um
ministério extremamente bem-sucedido por cinquenta anos.[41]
Para refletir: Você serve junto ou apoia seu cônjuge no ministério?
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Princípios de Wesley sobre o casamento
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“Sendo o casamento
santo e honrado não pode ser usado como uma pretensão em dar largas aos nossos
desejos”. Largas é o mesmo que ampliar, expandir.
Texto Base: Efésios 5.22-28
João Wesley teve uma mãe exemplar, que lhe ensinou a viver em santidade e vida disciplinada. Ele não foi feliz no casamento, mas sabia da importância da família ser santa. Neste estudo conheceremos alguns dos principais princípios de Wesley sobre o casamento:
O casamento é santo e
honrado
“Sendo o casamento santo e honrado não pode ser
usado como uma pretensão em dar largas aos nossos desejos”.[42].
Largas é o mesmo que ampliar, expandir.
A prioridade de um marido em sua casa
“A pessoa que exige as suas primeiras atenções na sua casa é, sem dúvida, a sua esposa, visto que o senhor tem de amá-la como Cristo amou a sua Igreja”.[43]
O pai deve treinar os filhos para a santidade
“Em segundo lugar vem os filhos – espíritos imortais que Deus confiou ao seu cuidado, por algum tempo, para que possa treiná-los em toda santidade e prepará-los para a alegria de Deus na eternidade”.[44]
O objetivo maior é ser santo
Ao discernir entre o casamento e uma vida única, Wesley oferece o seguinte sábio conselho: "Em qual desses estados posso ser muito santo e fazer o melhor?”.[45]
Um marido pronto a perdoar
Palavras de Wesley
para sua esposa: “Talvez seja uma bênção indizível que tendes por marido, um
que vos conhece o gênio e pode aturá-lo; o qual, depois de lhe terdes cansado
por modos enumeráveis acusando-o de causas que ele não sabia, roubando-o,
traindo-lhe a confiança, revelando os seus segredos, dando-lhe mil feridas
traiçoeiras (...) digo eu, depois de todas essas provocações, está ainda pronto
a perdoar-vos tudo, a esquecer-se do passado como se nunca houvesse, e
receber-vos de braços abertos; exceto enquanto tiverdes a espada na mão".[46]
O dom de ser solteiro
“Encontrei-me com os solteiros da Sociedade de Londres, e lhes mostrei por quantas razões seria bem para aqueles (os solteiros), tendo recebido este dom de Deus, continuar solteiros por amor do reino dos céus, a não ser onde um caso excepcional constituísse uma isenção da regra".[47]
A
família deve adotar a resolução de Josué
“Inculquei fortemente a religião familiar, o grande “desideratum entre os metodistas. Muitos se envergonharam perante Deus e afinal adotaram a resolução de Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.[48]
“Desideratum” significa “aquilo que se deseja, que se aspira”.
O esforço maior é para toda família cultuar ao Senhor
“O Senhor determinou andar neste caminho, a esforçar-se por todos os meios possíveis para que o sr. e a sua casa sirvam ao Senhor, a fim de todos os membros da sua família possam cultuá-lo”.[49]
A real riqueza para os filhos
“Se fordes portanto, sábios, não procurareis riquezas para vossos filhos através do seu casamento. Sejam os vossos filhos simples também nisto: buscai simplesmente a glória de Deus e a felicidade real dos vossos filhos no tempo e na eternidade”.[50]
Estes são princípios sábios de João Wesley para todas as gerações.
Para refletir:
Qual dos princípios
acima lhe chamou mais atenção?
===============================
[1] https://www.studylight.org/commentaries/eng/wen/ephesians-1.html
[2] https://sites.udel.edu/britlitwiki/social-and-family-life-in-the-late17th-early-18th-centuries/
[3] Idem.
[4]
https://gracelegacybuilders.org/author-month-november-john-wesley/
[5] Idem.
[6] Idem.
[7] Idem.
[8] BURTNER,
Robert – CHLES, Robert. Coletânea da Teologia de João Wesley. Imprensa
Metodista, 1960, Junta Geral de Educação Cristã, p.244.
[9] Op.cit, p. 245.
[10] Idem.
[11] Idem.
[12]Huguenotes era o nome dado aos protestantes franceses durante as guerras
religiosas na França (segunda
metade do século XVI). https://pt.wikipedia.org/wiki/Huguenote.
[13]
http://chrisfieldblog.com/2008/09/01/mary-bosanquet-early-methodist-woman-preacher
[14]
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Mary_Bosanquet_Fletcher
[15]
https://www.oxforddnb.com/view/10.1093/ref:odnb/9780198614128.001.0001/odnb-9780198614128-e-40209
[16]
https://histometodista.wordpress.com/2016/01/29/los-predicadores-laicos-maria-bosanquet-xix/
https://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=88658145
https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/EL/.../4411
https://histometodista.wordpress.com/2016/01/29/los-predicadores-laicos-maria-bosanquet-xix/
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=1242
Carta de uma Dama ao Reverendo Sr. Wesley, Londres, 1764 - https://gcsrw.org/Portals/13/Women-Called-to-Ministry/Women-Called-PO-Addendum-(2015).pdf
[17]
https://en.m.wikipedia.org/wiki/John_William_Fletcher
[19] Idem.
[20] Idem.
[21]
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Mary_Bosanquet_Fletcher
[22] Um pouco de história. Uma mãe de oração.
www.amensagem.org.
[23] Idem.
[24]
https://www.revistaimpacto.com.br/biblioteca/susanna-wesley/
[25] www.revistaimpacto.org.i
[26] www.amensagem.org.i.
[27] Idem.
[28]
https://www.revistaimpacto.com.br/biblioteca/susanna-wesley/
[29]
http://www.emanuel.ro/wp-content/uploads/2014/06/P-7.2-2009-Michael-A.-G.-Haykin-My-Sister-Dearest-Friend.pdf
[30]
http://media.sermonaudio.com/mediapdf/11108932252.pdf
[31] Idem.
[32] https://en.wikipedia.org/wiki/Sarah_Wesley
[33]
http://www.emanuel.ro/wp-content/uploads/2014/06/P-7.2-2009-Michael-A.-G.-Haykin-My-Sister-Dearest-Friend.pdf
[35]
http://media.sermonaudio.com/mediapdf/11108932252.pdf
[36] https://en.wikipedia.org/wiki/Sarah_Wesley
[39] https://en.wikipedia.org/wiki/Sarah_Wesley
[40] BARBIERI,
Sante Uberto, Estranha estirpe de audazes. Imprensa Metodista, SP.
REILY, Duncan Alexander. Metodismo
brasileiro e wesleyano. São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista,
1981 http://www.library.manchester.ac.uk/searchresources/guidetospecialcollections/methodist/using/womeninmethodism/roleofwomen/.
https://rylandscollections.wordpress.com/tag/mary-bosanquet-fletcher/
https://biblicalstudies.org.uk/pdf/whs/55-3.pdf
[41] BARBIERI, Sante Uberto, Estranha estirpe de audazes. Imprensa
Metodista, SP.
REILY, Duncan
Alexander. Metodismo brasileiro e
wesleyano. São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista, 1981 http://www.library.manchester.ac.uk/searchresources/guidetospecialcollections/methodist/using/womeninmethodism/roleofwomen/.
https://rylandscollections.wordpress.com/tag/mary-bosanquet-fletcher/
https://biblicalstudies.org.uk/pdf/whs/55-3.pdf
[42] Coletânea da teologia de João Wesley, p.244.
[43] Idem.
[44] Op. cit, p.245.
[45]
http://www.umc.org/what-we-believe/marriage-or-the-single-life-advice-from-john-wesley
[46]
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1777
[47] Idem.
[48] Coletânea da teologia de João Wesley, p.243
[49] Op.cit. p. 245.
[50] Idem.
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