Biblioteca Digital Wesleyana

O Poder da Graça para um lar sem graça

Odilon Massolar Chaves

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É permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente

Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998.

Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 494

Livros publicados pelo autor: 588

Livretos: 3

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

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“O Deus da graça transformou o lar sem graça de Ana em um lar cheio da graça”

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Índice

· Introdução

· Quem foi Ana

· Necessidade da graça de Deus

· Não deixe que os problemas se tornem mais fortes do que a sua fé

· Enquanto não resolvermos o que nos aflige teremos dificuldade de ir em frente

· A decisão sábia e de fé pode mudar uma situação difícil

· Há um poder na doação de coração aberto

· O poder do desejo ardente e de ser objetivo na oração

· Não perca o foco do seu sonho

· Precisamos ser objetivos e entregar tudo nas mãos do Senhor

· A verdadeira fé gera atitude e resultados

· Deus atende nosso pedido, mas há situações que podem ser irreversíveis

· A história de Ana vista pelo seu temperamento

· Princípios para sermos vencedores

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Introdução

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“O Poder da Graça para um lar sem graça” é um livro de 46 páginas que relata a história de Ana, mãe de Samuel.

O lar de Ana era muito sem graça, sem vida, sem alegria. Ana era estéril e tinha uma rival que a provocava. A sua tristeza e aflição influenciavam também toda a casa.

Seu marido Elcana não poderia ser plenamente feliz mesmo amando a Ana.

Ana quer dizer graça. Graça significa amor não merecido, um favor de Deus, seu amor intervindo em nossa vida.

Ana: Significa 'graciosa' ou 'cheia de graça'. O nome Ana vem do original em hebraico Hannah, mais tarde do latim Anna, que quer dizer 'graciosa, cheia de graça'. ^{^[1]}

A graça, Ana, buscou ao Senhor de todo o coração. Ana recebeu a graça do Senhor e o seu lar, que era sem graça, tornou-se um lar feliz, de paz e de muitos filhos e filhas.

Este livro traz muitas lições para nós e aponta caminhos para sermos abençoados.

O Autor

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Quem foi Ana

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“Em sua forma hebraica, Hanah, aparece como sendo o nome da mãe de Samuel no Antigo Testamento”.[2]

Ana era casada com Elcana, “um levita da tribo de Coate (ICr 6.22,23) que morava nas regiões montanhosas de Efraim, na cidade de Ramataim-Zofim que é mais conhecida como a cidade de Ramá”.[3]

“Elcana (em hebraico: אֱלְקָנָה, Elqānāh, "Deus tem protegido"), também chamado de Zofai”.[4]

Tudo terminou assim: “E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel, porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor” (1Sm 1.20).

Mas até chegar nesse ponto, Ana passou por muitas lutas.

A história de Ana (significa graça) é a história de muitos de nós. Ela se casou e depois viu que era estéril. Ficou com isso frustrada. Naquela época era fundamental a mulher ter filhos. Ela vivia quase que exclusivamente para isso.

Nós também temos sonhos, mas por causa das lutas parece que eles nunca irão se realizar.

A vida fica como um deserto e ficamos paralisados quando chegamos ao nosso limite. Às vezes, achamos que Deus não nos ama, pois não temos aquilo que sonhamos.

Deus deseja a felicidade de todos. Temos que ter essa perspectiva e descobrir as raízes que nos atrapalham e o que precisamos fazer para sermos felizes. Depois basta ter a fé de ousadia e a perseverança.

A história de Ana nos ajuda a seguir os passos para a bênção.

Veja a seguir:

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Necessidade da graça de Deus

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"Graça" deriva do grego charis.

Charis significa "favor", "boa vontade" e "benignidade" - especialmente como concedido por um superior a um inferior”.[5]

No Novo Testamento a palavra graça aparece 156 vezes e tem um sentido redentor, no qual Deus disponibiliza seu favor em favor dos pecadores, apesar de não merecerem.

Na nossa vida sempre teremos oposição ou lutas. Precisamos da graça de Deus.

Ela é para todos, mas é condicional. É preciso não aceitar a graça, não resistir.

Noé, “achou graça aos olhos do Senhor” (Gênesis 6.8). Ele não resistiu.

Em muitos lares falta a graça de Deus porque as pessoas estão fechadas ou porque a rejeitam. As consequências são grandes, dentre elas:

1. “Relacionamentos quebrados

2. A instituição da família enfraquecida

3. Pais, filhos e irmãos se tornam inimigos

4. Sociedade doente e adoecendo

5. Pessoas profundamente amarguradas e feridas”.^{^[6]}

Lembre-se do lar de José do Egito. Faltava a graça de Deus na vida de seus irmãos. Ele foi desprezado pelos seus irmãos e vendido.

José perseverou e se manteve fiel e ele foi usado por Deus para salvar uma grande nação. A graça de Deus o alcançou.

Como Ana, às vezes, sofremos críticas ou oposição:

- De uma forma bem proposital: “E a sua rival a provocava excessivamente para a irritar, porquanto o Senhor lhe havia cerrado a madre” (1Sm 1.6).

- De uma forma equivocada: “E disse-lhe Eli: “Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho” (1Sm 1.14).

Lembre-se sempre das promessas do Senhor para sua vida e para os filhos e filhas de Deus.

Como diz a letra de um hino:

“Não é dos fortes a vitória

nem dos que correm melhor,

mas dos fiéis e sinceros

que seguem junto ao Senhor.

- A graça de Deus nos sustenta em nossas lutas.

- A graça é fonte de benção na família!

- A graça gera cura

- A graça gera prazer de estar perto

- A graça gera laços além dos de sangue

- Restaura relacionamentos falidos

- Devolve o prazer de estar com o outro

- Cria um ambiente de aceitação e segurança.[7]

Sim, a graça gera perdão, reconciliação e cria um ambiente de paz e amor.

Não temos todas as respostas, não temos toda força para enfrentar sozinhos às tempestades da vida. A graça de Deus nos fortalece e no sustenta. Há um poder na graça de Deus.

“Quando falamos sobre o poder da graça temos o entendimento de que Deus nos fez herdeiros dela, uma herança sobrenatural, imerecida e inalienável (Romanos 3:23-24)”.^{^[8]}

John Wesley em seu sermão “Os meios de graça” diz que “(...) todos os que desejam a graça de Deus devem esperar por ela nos meios que ele ordenou; em usar, não em colocá-los de lado”.^{^[9]}

Wesley diz mais: “Todos os que desejam a graça de Deus devem esperar por ela na busca das Escrituras”.^{^[10]}

Wesley complementa: “Todos os que desejam um aumento da graça de Deus devem esperar por ela na partilha da Ceia do Senhor:”^{^[11]}

Por "meios de graça", Wesley entendia “sinais, palavras ou ações externas, ordenados de Deus, e nomeados para este fim, como sendo os canais comuns pelos quais ele poderia transmitir aos homens, impedindo, justificando ou santificando a graça”.^{^[12]}

Por fim, Wesley disse que “o chefe desses meios são a oração, seja em segredo ou com a grande congregação; procurando as Escrituras; (o que implica ler, ouvir e meditar a ela;) e receber a Ceia do Senhor, comer pão e beber vinho em memória dele: E estes acreditamos ser ordenados de Deus, como os canais comuns de transmitir sua graça às almas dos homens”.^{^[13]}

Como disse o apóstolo Pedro: “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo” (2 Pedro 3.18).

A graça é essencial.

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Não deixe que os problemas se tornem mais fortes do que a sua fé

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A Bíblia ensina que a fé é uma arma poderosa: “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2 Coríntios 10.3-4).

Jesus disse: Se tiverdes fé, nada vos será impossível (Mt 17.14-20).

Mas houve um tempo difícil na vida de Ana em que a sua fé estava fraca. Importante conhecer e entender a cultura da época de Ana.

“Era cultura da época quando uma mulher não poderia gerar filhos, o homem se casava com outra para que tivesse herdeiros. Por isso, tudo indica que Ana era a mulher que Elcana escolheu para se casar inicialmente, mas, como esta era estéril e não pôde lhe dar filhos, Elcana se casou com Penina posteriormente”.[14]

Ana sofria e acumulava males dentro de si: "E assim o fazia ele de ano em ano; e, todas as vezes que Ana subia à Casa do Senhor, a outra a irritava; pelo que chorava e não comia" (1Sm 1.7).

Veja o que Ana sentia por causa de seu sonho fracassado:

- Ela chorava e não comia (1Sm 1.7).
- Tinha amargura de alma (1Sm 1.10).
- Era atribulada de espírito (1Sm 1.15).
- Vivia em ansiedade e aflição (1Sm 1.16).

O temperamento melancólico de Ana contribuía para o seu sofrimento. Não havia a graça de Deus no lar de Ana, que significa graça. Com isso, o problema se torna um gigante, maior do que a nossa fé.

Somos salvos pela fé, mediante a graça de Deus (Ef 2.8).

Em nossa vida diária também somos mais do que vencedores por meio da fé que vem pela graça de Deus.

O Senhor disse para Paulo: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo” (2 Coríntios 1.9).

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Enquanto não resolvermos o que nos aflige teremos dificuldade de ir em frente

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Elcana, marido de Ana, era de temperamento fleumático, que tem forte marca carinhosa, é manso e valoriza a família.

Apóstolo João era fleumático e, na cruz, Jesus pediu a João para cuidar de sua mãe: “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa” (João 19.26-27).

O marido de Ana a amava e cuidava dela: "A Ana, porém dava porção dupla, porque ele a amava, mesmo que o SENHOR a houvesse deixado estéril" (1Sm 1.5).

Já Ana era melancólica, que tem tendencia a se inclinar mais para o sofrimento.

Ana se sentia rejeitada por Deus porque não tinha filhos e ainda se sentia mal porque sua rival sempre a magoava: “Penina tinha dois filhos; Ana, porém, não os tinha” (1Sm 1.2). “E a sua rival excessivamente a irritava” (1Sm 1.6).

Ela se sentia rejeitada por Deus e vivia magoada e, por isso, não conseguia ser feliz, mesmo seu marido sendo um bom homem e demonstrando amor por ela.

O Espírito Santo é fundamental para restaurar nossa saúde emocional. Os temperamentos precisam ser transformados pelo Espírito Santo.

Só assim teremos o equilíbrio necessário, o amor fluindo em nosso coração e a nossa mente será sadia.

Como disse Paulo, “tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13).

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A decisão sábia e de fé pode mudar uma situação difícil

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Ana precisava ter uma fé ativa para que pudesse lutar pelo seu sonho de ter um filho e não mais viver lamentando.

Ela tomou a decisão corajosa de mudar sua vida.

Primeiro, Ana procurou retirar todo “lixo” do seu coração.

Sobre Ana a Bíblia diz: “tenho derramado a minha alma perante o SENHOR" (1Sm 1.15).

Precisamos chorar aos pés do Senhor. Jogar todo lixo do nosso interior nas mãos do Senhor. O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado. Seu Espírito derrama o amor em nossos corações e nos cura (Rm 5.5).

“Como mulher de Deus, ela não desistiu de buscar ao Senhor mesmo diante de algo impossível. Não podemos deixar de enxergar que a situação a fazia sofrer, visto que “com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente” (1 Samuel 1:10). No entanto, ela não se permitia ser sufocada pela aflição”. [15]

Ana mudou de atitude e isso despertou nela uma grande fé, pois nem pensou na ira de Deus.

Talvez, ao oferecer a criança a Deus, tenha tirado qualquer medo de uma reação de Deus contra ela.

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Há um poder na doação de coração aberto

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Jesus disse: “Mais bem-aventurado é dar do que receber” (Atos 20.35).

Foi o que Ana fez e mudou toda sua situação.

“É importante percebermos na vida que situações extremas exigem atitudes extremas. Então, Ana fez um voto, e ele é bem específico: “se à tua serva deres um filho homem”. (1 Samuel 1:11)”. [16]

A oração vitoriosa é específica.

A mulher Cananéia disse ao Senhor: “Uma mulher Cananéia, natural dali, veio a ele, gritando: “Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Minha filha está endemoninhada e está sofrendo muito” (Mateus 15.21-28; Marcos 7.24).

Ana foi especifica, objetiva:

“E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1Sm 1.11).

Essa atitude abriu as portas para Ana.

Ela agiu como Abraão que tomou a atitude de sacrificar seu filho. Deus o devolveu a Abraão.

Abraão é conhecido como o pai da fé.

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O poder do desejo ardente e de ser objetivo na oração

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A Bíblia diz: “Demorando-se ela no orar perante o SENHOR” (1Sm 1.12).

Ana perseverou!

Às vezes, a oposição é grande. É preciso permanecer firme.

Lembra que Pedro estava preso e a Igreja orou (Atos 12.5) sem cessar?

A oposição era grande. O Reino das trevas estava agindo, mas a vitória veio.

Ana perseverou e falou claramente ao Senhor o que desejava: um filho varão.

- Tenha um objetivo claro

"A fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11-1), ou seja, certeza das coisas nítidas, objetivos claros, que se esperam. Se você tiver uma vaga ideia de sua meta, então Deus não saberá o que fazer para responder a sua oração. É preciso ter uma meta clara e definida.

- Tenha um desejo ardente de alcançar o objetivo

Se você já tem um objetivo definido e consegue visualizá-lo, agora precisa ter um desejo ardente de alcançar este objetivo.

Em Provérbios 10.24 está escrito: "(...) o anelo ardente dos justos Deus o cumpre", e em Salmo 37.4 diz: "Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do seu coração”.

Precisamos ter este desejo ardente no coração, e se não o temos, então devemos pedir a Deus e esperar pacientemente que Ele nos conceda.

Paulo disse: “Segundo a minha intensa expectativa e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Filipenses 1.20).

Se tivermos o desejo ardente, então teremos resultados.

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Não perca o foco do seu sonho

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Ana poderia ter ficado revoltada com o Sacerdote Eli, que a julgou com sendo uma pessoa embriagada.

“Quando Eli pediu que Ana se apartasse do vinho, ela o respondeu dizendo ser uma mulher angustiada que estava ali derramando sua alma ao Senhor, falando com o coração sobre o seu desgosto. Ana também disse ao sacerdote que não era uma “filha de Belial”, expressão que significava uma pessoa maldosa e sem valor (1Sm 1:14-16).

Diante disso, Eli a compreendeu e disse: “Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste” (1Sm 1:17). Ana então partiu dali, e seu semblante já não era mais triste”.^{^[17]}

Ana tomou posse da bênção do sacerdote: “Então, lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe fizeste” (1Sm 1.17).

Não aceite as desgraças dos seus antepassados em sua vida. Você faz parte do povo de Deus. O Senhor nos fez promessas de bênçãos.

Não perca o foco do seu sonho.

Profetiza, declare a tua bênção, louve ao Senhor. Tome posse da tua bênção.

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Precisamos ser objetivos e entregar tudo nas mãos do Senhor

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Ana conhecia a si mesma. Ela conhecia seu problema e sabia muito bem o que queria. O que ela queria era um filho.

Certamente, hoje, muitas mulheres e conformam porque não há tanta cobrança da sociedade e as mulheres podem ser realizar de uma outra forma, inclusive fazendo adoção de uma criança.

Precisamos ter um conhecimento claro daquilo que nos incomoda para apresentar ao Senhor.

“Ela é uma mulher profundamente consagrada ao Senhor. Ao ouvir a suspeita do sacerdote Eli, ela não xinga, não fica irritada, nem zomba do homem de Deus. Simplesmente responde de forma humilde e respeitosa (1 Samuel 1:15,16)”.[18]

Ana estava cheia da graça e disse para o sacerdote: “Ache a tua serva mercê diante de ti. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste” (1Sm 1.18).

Jesus veio para levar nosso fardo. Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).

“Entrega teu caminho ao SENHOR, confia nele e o mais Ele fará” (Sl 37.5).

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A verdadeira fé gera atitude e resultados

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Ana transformou sua fé em atitude.

Paulo escrevendo aos Tessalonicenses disse: “Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo.

A fé traz resultados, traz atitudes.

“Ana creu! A partir de agora suas atitudes são baseadas na sua fé. Eles levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor. Ao chegar em casa, Elcana amou sua esposa. Ela engravidou e o menino se chamou Samuel (1 Samuel 1:19,20)”.[19]

É de supor que Ana pudesse estar evitando seu marido por alguns motivos, dentre eles, ciúme, insatisfação, estar se sentindo rejeitada, por estar amargura etc.

Mas Ana tinha colocado o fardo nas mãos do Senhor e ela deixou a fé crescer e a graça de Deus encher sua vida.

Ela saiu da carne para uma vida no espírito:

- "Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no SENHOR; a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação" (1Sm 2.1).

Nessa oração, Ana reconhece que Deus é Santo, Sábio, Poderoso, Doador da vida, Soberano, que exalta os humildes, etc.

Na íntegra, essa foi a oração de Ana (1 Samuel 2.1-10):

1 Então Ana orou assim: Meu coração exulta no Senhor; no Senhor minha força é exaltada. Minha boca se exalta sobre os meus inimigos, pois me alegro em tua libertação.

2 Não há ninguém santo como o Senhor; não há outro além de ti; não há rocha alguma como o nosso Deus.

3 Não falem tão orgulhosamente, nem saia de suas bocas tal arrogância, pois o Senhor é Deus sábio; é ele quem julga os atos dos homens.

4 O arco dos fortes é quebrado, mas os fracos são revestidos de força.

5 Os que tinham muito, agora trabalham por comida, mas os que estavam famintos, agora não passam fome. A que era estéril deu à luz sete filhos, mas a que tinha muitos filhos ficou sem vigor.

6 O Senhor mata e preserva a vida; ele faz descer à sepultura e dela resgata.

7 O Senhor é quem dá pobreza e riqueza; ele humilha e exalta.

8 Levanta do pó o necessitado e do monte de cinzas ergue o pobre; ele os faz sentar-se com príncipes e lhes dá lugar de honra. Pois os alicerces da terra são do Senhor; sobre eles estabeleceu o mundo.

9 Ele guardará os pés dos seus santos, mas os ímpios serão silenciados nas trevas, pois não é pela força que o homem prevalece.

10 Aqueles que se opõem ao Senhor serão despedaçados. Ele trovejará do céu contra eles; o Senhor julgará até os confins da terra. “Ele dará poder a seu rei e exaltará a força do seu ungido”.

A certeza de Ana é de que ela teve uma libertação de uma situação opressora e destruidora: “Minha boca se exalta sobre os meus inimigos, pois me alegro em tua libertação” (1Sm 1.1).

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Deus atende nosso pedido, mas há situações que podem ser irreversíveis

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A Bíblia diz: “Visitou, pois, o Senhor a Ana, que concebeu, e deu à luz três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do Senhor” (1 Samuel 2.21).

Ana conseguiu muito mais do que pediu a Senhor. Além de Samuel, o Senhor lhe concedeu mais três filhos de duas filhas.

Mas a Bíblia não diz que Deus destruiu Penina e seus filhos e nem separou Elcana de Penina.

Na verdade, nem a Bíblia relata que Ana teve esse desejo.

Nem sempre é possível reverter toda uma situação. Por exemplo, Deus perdoa a quem cometeu um assassinato, mas a atitude de assassinar certamente lhe trará punição de um tribunal e a pessoa que foi morta não poderá voltar à vida.

Elcana estava casado e tinha filhos e filhas.

Uma situação certamente difícil para Ana, mas ela estava cheia da graça de Deus, desde que Deus lhe atendeu e lhe deu muito além.

Ana vivia dentro da realização do seu sonho. Não buscava outras bênçãos, apesar de Deus lhe ter abençoado mais ainda.

Seu coração não era mais amargurado e nem vivia em aflição.

Elcana tinha duas mulheres. Era uma cultura da época. Hoje, nossas leis não permitem uma pessoa se casar com duas pessoas. Especialmente a partir do Novo Testamento, a Bíblia enfatizou ser marido de uma só mulher (1 Timóteo 3.12).

Na época, era aceitável para gerar descendentes, contudo, para Ana era muito difícil. Mas como Deus disse para Paulo: “A minha graça te basta” (2 Coríntios 12.9).

A graça de Deus na vida de Ana era suficiente.

A graça num lar não significa eliminação dos problemas e nem solução de todos eles.

Significa força para lutar, esperança diante das tempestades, sabedoria para decidir, amor que sustenta, resistência e perseverança na oposição, etc.

Ana tinha agora uma vida cheia de amor, perdão, compreensão e resignação.

A graça é “aperfeiçoada por nossos atos de submissão (II Coríntios 12:9). Uma vez recebida produz em nós o ato de agradecer a Deus (Efésios 1:3). Essa é a finalidade em nossas vidas (Efésios 1:6). Reconhecer que somos filhos, e, por conseguinte agradecer tamanha salvação. Essa é a forma de não tornar vã a nossa fé e sem propósito o ato de sua benção ao nosso favor (I Pedro 5:10)”.^{^[20]}

O Deus da graça transformou o lar sem graça de Ana em um lar cheio da graça.

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A história de Ana vista pelo seu temperamento

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Um temperamento pode interferir nas nossas decisões, humor e na bênção.

São quatro os temperamentos:

O colérico tem uma vontade forte, mandão e mandona, mas é líder, trabalhador e decidido;

O fleumático é mais indeciso, lento, mas manso e carinhoso;

O sanguíneo é desorganizado, explosivo, mas alegre, faz logo amizades e tem a emoção como base;

O melancólico é sofredor, derrotista, crítico, perfeccionista, mas é também profundo e abnegado.

Os temperamentos podem nos levar a tomar atitudes diferentes uns dos outros em relação aos problemas.

Todos os temperamentos precisam ser transformados pelo Espírito Santo.

Ana e Sara tinham os mesmos problemas: eram estéreis.

Sara por ser colérica tomou logo a atitude de resolver seu problema. Já Ana por ser melancólica sofreu muito até tomar uma decisão espiritual.

Vamos conhecer mais profundamente essas duas histórias.

SARA era colérica e tinha esterilidade. Uma pessoa colérica é ativa, resistente, forte e age, muitas vezes, como um general.

ESSE temperamento se fundamenta na vontade.

ELA queria ter um filho e simplesmente disse à Abraão: “Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai” (Gn 12.1-5).

ABRAÃO, então, como fleumático, que tem a tendencia de ser submisso, manso, carinhoso. Ele seguiu os conselhos de Sara e teve um filho com Agar chamado Ismael.

MAIS tarde, quando teve um problema com Agar, Sara também simplesmente disse a Abrão: “E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual tinha dado a Abraão, zombava. E disse a Abraão: Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho” (Gn 20.1-6).

E Abraão, mais uma vez, apesar de ficar sentido com a situação, seguiu a determinação de Sara.

Não houve diálogo. Houve uma decisão.

ANA tinha o mesmo problema que Sara, a esterilidade.

SÓ que Ana era melancólica, um temperamento com tendência a depressão, choro, tristeza, aflição etc.

ANA, então diante da provocação de Penina chorava, tinha ansiedade, aflição, não se alimentava, etc.

O marido de Ana a amava e cuidava dela: "A Ana, porém dava porção dupla, porque ele a amava, mesmo que o SENHOR a houvesse deixado estéril" (1Sm 1.5).

ANA sentia-se rejeitada por Deus porque não tinha filhos e ainda se sentia mal porque sua rival sempre a magoava: “Penina tinha dois filhos; Ana, porém, não os tinha” (1Sm 1.2). “E a sua rival excessivamente a irritava” (1Sm 1.6).

ELA se sentia rejeitada por Deus e vivia magoada e, por isso, não conseguia ser feliz, mesmo seu marido sendo um bom homem e demonstrando amor por ela.

ANA sofria e acumulava males dentro de si: "E assim o fazia ele de ano em ano; e, todas as vezes que Ana subia à Casa do Senhor, a outra a irritava; pelo que chorava e não comia" (1Sm 1.7).

A decisão e a benção de Ana

SÓ quando Ana tomou a decisão de não mais chorar, mas sim fazer um pacto com o Senhor é que ela conseguiu iniciar um processo de cura para realizar os seus sonhos.

MAS o seu temperamento também tem aspectos positivos, a abnegação, entrega, renúncia, etc.

Ela então ofereceu e entregou seu filho para servir ao Senhor por toda a vida:

“ELA, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1 Samuel 1.10-11).

ANA, passou a adorar ao Senhor, que é algo que o melancólico precisa fazer em vez de chorar: “levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e chegaram à sua casa, em Ramá, e Elcana conheceu a Ana” (1Sm 1.19).

DEUS depois abençoou a Ana lhe dando mais três filhas e duas filhas: Visitou, pois, o Senhor a Ana, que concebeu, e deu à luz três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do Senhor” (1 Samuel 2.21).

PRECISAMOS conhecer a nós mesmos. E só conhecemos a nós mesmos quando nos aproximamos mais de Cristo.

PRECISAMOS ter os temperamentos transformados pelo Espírito Santo.

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Princípios para sermos vencedores

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A história de Ana é a história de muitos de nós. Temos nossos sonhos, mas passamos por lutas imensas. A história de Ana nos mostra que é possível tornar sonhos em realidade:

1. Quando agimos por fé e de acordo com a vontade do Senhor Ele age em nossas vidas

“O pedido de Ana alcançou o coração de Deus e ela deu à luz a um milagre. Samuel não era apenas um filho, ele se tornou profeta, juiz e sacerdote de Israel. Samuel era a única pessoa com quem Deus falava em um tempo em que as visões eram raras e que o Senhor não falava com ninguém (I Samuel 3.1)”.[21]

“Ela concebeu, e, passado o devido tempo, teve um filho, a que chamou de Samuel, pois dizia: do SENHOR o pedi” (1Sm 1.20).

Ana se deu ao Senhor e Ele lhe deu o filho que ela tanto queria. Deus realizou seu sonho.

2. Quando damos algo ao Senhor de coração seremos retribuídos muitas vezes mais

“Abençoou, pois, o SENHOR a Ana, e ela concebeu e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR" (1Sm 2.21).

Ana deu seu único filho, aquele que ela tanto sonhou. Deus, contudo, depois, lhe deu cinco vezes mais. A Bíblia diz que é dando que se recebe. É mais bem-aventurado dar do que receber.

3. Nossos sonhos são realizados quando nos adequamos aos sonhos de Deus para nós

Ana tinha um sonho. Deus também tinha um sonho para aquele momento histórico. O sonho de Deus era levantar um novo líder para o povo de Israel. O sacerdote Eli e seus filhos não andavam de acordo com a vontade de Deus.

Ana se adequou aos sonhos de Deus e o seu sonho foi também realizado. Ana gerou Samuel e através desse filho ele ungiu os dois primeiros reis de Israel: Saul e Davi.

Somos iguais a Ana. Se você tem sonhos, Deus tem também sonhos para realizar em sua vida. Procure ouvir o Senhor, deixar Ele agir e seguir os passos de Ana para você ser abençoado.

Não deixe o inimigo, os invejosos, as lutas diárias matarem seus sonhos. Se seus sonhos estão de acordo com os sonhos de Deus, eles serão realizados:

Como diz a letra do cântico Sonho de Deus:

“Se tentaram matar os seus sonhos

Sufocando o seu coração

Se lançaram você numa cova

E ferido perdeu a visão

Não desista não pare de crer

Os sonhos de Deus jamais vão morrer

Não desista, Não pare de lutar, Não pare de adorar

Levante os teus olhos e vê

Deus está restaurando os seus sonhos E a sua visão

Recebe a cura, Recebe a unção

Unção de ousadia

Unção de conquista

Unção de multiplicação”.[22]

Qual é o teu sonho?

Deus está à procura de “úteros espirituais” para conceber, gerar, dar à ‘luz’ e

cuidar dos sonhos do coração do Pai. Conceber é ouvir a promessa do Senhor,

crer nela e tomar posse.

Nosso espírito é o “ventre espiritual” onde é gerada a bênção de Deus para nossa

vida.

Peça ao Espírito Santo que gere em seu espírito a bênção que você deseja. Receba hoje a

restauração de seus sonhos, receba a cura, receba a unção para você ter ousadia

diante do Pai. Ele multiplicará as bênçãos em sua vida. Ana venceu, nós também

podemos vencer.

A Bíblia diz: diz: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração

humano, o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1Co 2.9).

Para ser um odre novo, você precisa desejar receber a graça de Deus.

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[1] https://www.bing.com/search?q=ana+em+hebraic+signfica&form=ANSPH1&refig=b9fa190a3aa7473186f37086ac22d502&pc=U531

[2] https://estiloadoracao.com/historia-de-ana-na-biblia/

[3] https://estudodedeus.com.br/historia-de-ana-quem-foi-ana/

[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Elcana

[5] https://opregadorfiel.com.br/2020/05/o-verdadeiro-significado-da-graca.html

[6]http:// pastorjeann.blogspot.com/2013/01/o-poder-da-graca-na-familia.html

[7] https://pastorjeann.blogspot.com/2013/01/o-poder-da-graca-na-familia.html

[8] https://fadifaraj.com.br/o-poder-da-graca/

[9] http://wesley.nnu.edu/john-wesley/the-sermons-of-john-wesley-1872-edition/sermon-16-the-means-of-grace/

[10] Idem.

[11] Idem.

[12] Idem.

[13] Idem.

[14] https://estudodedeus.com.br/historia-de-ana-quem-foi-ana/

[15] https://www.jesuseabiblia.com/estudos-biblicos/estudo-biblico-sobre-ana/

[16] https://www.jesuseabiblia.com/estudos-biblicos/estudo-biblico-sobre-ana/

[17] https://estiloadoracao.com/historia-de-ana-na-biblia/

[18] https://www.jesuseabiblia.com/estudos-biblicos/estudo-biblico-sobre-ana/

[19] https://www.jesuseabiblia.com/estudos-biblicos/estudo-biblico-sobre-ana/

[20]https://fadifaraj.com.bro-poder-da-graca/

[21] https://www.jesuseabiblia.com/estudos-biblicos/estudo-biblico-sobre-ana/

[22] Ludmila Ferber. www.letras.mus.br/ludmila-ferber/167705/

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