Metodistas que deixaram forte legado na América Latina

                                   

Odilon Massolar Chaves

 

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Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

Autor das notas: João Wesley

Editor deste texto e autor do livro: Odilon Massolar Chaves

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Foto da capa: Casimira Rodriguez Romero

Tradutor: Google

Toda glória a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.[1]

 

 

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Índice

 

·        Introdução

·        Defensora das trabalhadoras domésticas da Bolívia

·        Líder da Associação das Mulheres no Peru

·        Uma das pioneiras da teologia feminista

·        Pastora, professora e escritora em Porto Rico

·        O bispo que impediu o metodismo de fechar as portas em Cuba

·        De jesuíta à porta-voz metodista no Chile

·        Preso pela luta dos direitos humanos na Bolívia

·        Lutador pelo diálogo e pelos excluídos

·        Teólogo uruguaio na perspectiva libertadora

·        Influente teólogo na América Latina

·        O maestro de uma geração na Argentina

·        Ministro da Saúde e pregador na Argentina

·        Criou a primeira ortografia para o crioulo haitiano

·        Criou a primeira gramática em guaymi no Panamá

·        Bispo, missionário e profeta junto aos índios

·        Primeiro deputado federal evangélico brasileiro

 

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Introdução

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“Metodistas que deixaram forte legado na América Latina” é um livro histórico ded 46 páginas com destaque para personagens que nasceram ou atuaram em solo latino-americano lutando pela causa da justiça, pela Igreja, pela sáude, por um mundo livre e melhor.

São personagens de onze países sendo quatro mulheres e doze homens.

Está na origem do metodismo lutar pela liberdade, justiça e por um mundo mais humano. João Wesley e os primeiros metodistas lutaram contra a escravidão na Inglaterra, no século XVIII.

O metodismo deu origem às classes operárias na Inglaterra e a livrou de uma revolução sangrenta semelhante ao que aconteceu na França, em 1789.

Este livro tem essa característica de destacar os metodistas que lutaram por um mundo melhor, muitas vezes, num contexto de ditadura.

Nossa oração é para que você seja inspirado e motivado a lutar sempre por um mundo melhor.

O Autor

 

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Defensora das trabalhadoras domésticas da Bolívia

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Casimira Rodriguez Romero nasceu numa família pobre, em 1966, província Mizque, comunidade San Vicentena, Bolívia. Entrou na luta pela sobrevivência desde cedo. “Éramos uma pobre família, três irmãos e três irmãs. Lembro-me de minha mãe, que nos criou com amor”, disse ela.

Aos 13 anos, foi trabalhar numa casa em troca de casa e comida, mas sem remuneração, a primeira injustiça sofrida. Em 1992, conheceu Jesus Cristo como seu Salvador.

Em 1996, assumiu o cargo de secretária-executiva do sindicato e coordenou a organização do trabalho de vários departamentos da Bolívia. Ajudou a fundar a União dos Trabalhadores Domésticos.

Ganhou o Prêmio Mundial Metodista da Paz em 2003. Foi nomeada ministra da Justiça da Bolívia (2006-2007). Foi a primeira mulher indígena a servir como ministra do governo.

Ela afirmava que, antes de ser ministra de um grupo político, queria ser ministra do Senhor. Ela disse: “Eu vim de uma comunidade metodista e não deixei de frequentá-la a cada domingo, quando era possível”. Disse mais: “Ser ministra era como estar numa jaula de ouro: muitos policiais, corpos de segurança, muita gente ao redor, como para proteger a rainha”.

Sua luta pela defesa dos direitos das mulheres continua intensa. Ela atua com as trabalhadoras domésticas e está formando uma fundação cujo objetivo é lutar pelos direitos humanos das mulheres bolivianas.[1]

 

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Líder da Associação das Mulheres no Peru

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Maria Sumire nasceu em 1951, no Peru. Cresceu na comunidade de Collachapi. Como advogada, apoiou a Federação Departamental de Camponeses de Cusco em suas lutas pela terra e organizações de mulheres.

Maria é membro da Igreja Evangélica Metodista do Peru, líder da Associação de Mulheres Andina (AMA) e foi um dos milhares de candidatos ao Prêmio Nobel em 2005.

Foi eleita para o Congresso do Peru, onde atuou entre 2006 e 2011. Fez seu juramento em quechua, sua língua materna, a língua das maiorias indígenas de Cusco e do Peru. Levantou as mãos e invocou os gestos de Túpac-Amaru e Micaela Bastidas, mártires das lutas andinas contra os opressores espanhóis e incas.

Lembrou-se do pai, Eduardo Sumire, líder sindicalista, e declarou sua fé evangélica metodista.

O desafio de Maria Sumire como cristã quechua é continuar trabalhando pelos direitos de seu povo e pelas pessoas que têm sido esquecidas e marginalizadas, pois os agricultores como ela têm direito a saúde, educação e trabalho. Em seu trabalho parlamentar, Maria lutou pelos agricultores.[2]

 

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Uma das pioneiras da teologia feminista

 

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Elsa Tamez nasceu em Monterrey, México, em 1951. Sua família tinha12 pessoas que moravam numa casa simples. Ela e seus sete irmãos eram da Igreja Presbiteriana. Aos 15 anos, foi morar com a irmã mais velha, casada com um pastor presbiteriano, na Cidade do México.

Foi estudar Teologia em Costa Rica e aprendeu o Deus que se indigna com a opressão e opta pelos excluídos da sociedade. Em 1973, fez o bacharelado na Universidade Nacional Heredia, Costa Rica. Em 1975, casou-se com José Duque.

Em 1985, graduou-se em Literatura e Linguística e em 1990 obteve o doutorado em Bíblia, na Faculdade de Teologia, em Lausanne, Suíça. Lançou alguns livros sobre a situação da mulher no continente latino-americano: Teólogos de la liberación hablan sobre la mujer (1986) e Las mujeres tomam la palabra (1989).

Em 1974, redigiu e publicou um dicionário grego-espanhol. Em 1978, publicou o Dicionário conciso grego-espanhol do Novo Testamento.

Ela faz parte do Departamento Ecumênico de Investigações. É professora de Bíblia da Universidade Bíblica Latino-Americana e consultora de traduções para as Sociedades Bíblicas Unidas. Em 1978, lançou o livro La hora de la vida: lecturas bíblicas.

Em 1979, publicou La Biblia de los oprimidos: la opresión en la teología bíblica. Foi membro da comissão de educação teológica do Conselho Mundial de Igrejas. Escreveu o livro As mulheres no movimento de Jesus, o Cristo e foi reitora da Universidade Bíblica Latino-Americana na Costa Rica.

Em 1997, em Nova York, recebeu o prêmio Mulher Prêmio Especial Witness, por seus esforços para incluir as mulheres. Elsa é uma das mulheres pioneiras da teologia feminista, que interpreta e reflete sobre a Bíblia sob a perspectiva da mulher.[3]


 

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Pastora, professora e escritora em Porto Rico

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 Julia Torres Fernandez (1904-1988) nasceu em Ponce, Porto Rico. Era professora e criou e dirigiu uma escola para crianças carentes em Ponce Tendo sido bem conhecida por seu trabalho com crianças e jovens. 

Em 1961, foi ordenada pastora metodista sendo a primeira mulher clériga entre todas as denominações. Foi uma famosa pastora em Porto Rico. 

  Ela era ativa nas organizações de mulheres metodistas unidas e estava envolvida com a Divisão de Mulheres*. Ensinou na Escola de Missões e foi uma das escritoras para o Livro de Programa da Divisão de Mulheres. 

  Julia foi professora, pastora, historiadora, poeta e escritora. Escrevia os esboços biográficos para os ministros que faziam as bodas de prata bem como para aqueles que estavam se aposentando. Ela usou o pseudônimo "Azucena de los Valles" para seus poemas. Foi a primeira hispânica a ser recebida em conexão completa na Igreja Metodista Unida. Julia trabalhou com Isolina Ferre Aguayo, uma freira católica, conhecida como "a Madre Teresa de Porto Rico". 

Era uma grande pregadora, bem enérgica, mas com um bom senso de humor sendo amada e respeitada por todos. Organizou e dirigiu uma escola para crianças carentes em Ponce. 

Em sua homenagem, em sua morte, a pastora cubana Yolanda Pupo-Ortiz escreveu “Seus olhos dançaram como as estrelas". A escola que ela criou agora é conhecida como Colégio Metodista Julia Torres Fernandez.[4] 

 

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O bispo que impediu o metodismo de fechar as portas em Cuba

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Armando Rodriguez Borges nasceu em Cuba. Foi criado na fazenda de sua família, que cultivava cana-de-açúcar, e trabalhou numa empresa de açúcar como contador. 

O metodismo se firmou em Cuba a partir de 1893. Homens e mulheres da Flórida, sob a direção do bispo Warren Candler, chegaram a Cuba para pregar o Evangelho e organizar a Igreja Metodista. Em 1959, foi a maior Igreja em Cuba. No entanto, nos anos 1960 e 1970 muitas pessoas deixaram a ilha. 

O governo de Fidel Castro assumiu o poder na revolução de 1959 e tentou destruir a Igreja e a fé cristã. Diariamente, a propaganda afirmava, através de rádio, televisão e jornais, que a fé cristã era algo do passado. Os novos tempos em Cuba seriam para o trabalho científico, educação, cultura. 

As décadas de 1960 e 1970 foram muito difíceis para os metodistas. Fidel declarava a religião irrelevante e exilou muitos de seus líderes. Outros fugiram. Apenas cinco dos 140 pastores permaneceram. A Igreja decresceu. 

Apesar de toda a opressão, o metodismo permaneceu vivo. Armando viu que a Igreja precisava de um pastor e decidiu ficar em Cuba. Pediu que as portas dos templos ficassem abertas. Reagrupou e restabeleceu a verdadeira Igreja. 

Na década de 1980, a Igreja começou a se despertar pela oração e jejum. O Espírito Santo fez um movimento na Igreja. Armando foi bispo metodista de Cuba por 22 anos até 1991. 

Ele se aposentou e vive em Lakeland, na Flórida, EUA. Seu filho, Armando Jr., é pastor da Igreja Metodista Unida John Wesley em Tallahassee, Flórida, no condado de Leon. Segundo seu filho, Armando salvou as igrejas metodistas em Cuba de serem fechadas pelo governo.

Armando sempre foi um homem nobre, de bondade comprovada e decente, vivendo entre uma matilha de lobos.[5]


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De jesuíta à porta-voz metodista no Chile

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Juan Bautista Canut de Bon (1846-1896) nasceu em Valencia, Espanha. Aos 18 anos, ingressou na Companhia de Jesus*, em Balaguer, Lérida, trabalhando como alfaiate. Foi enviado para a Argentina, onde aprendeu homeopatia. 

Depois, foi para o Chile, em 1871, onde se desligou da Ordem dos Jesuítas porque queria continuar estudando. Em Los Andes, trabalhou na venda de tecidos e se casou com Virginia Aguilar Robles, com quem teve dez filhos. 

Em 1876, sua vida mudou quando encontrou um Novo Testamento em uma estação ferroviária. Em 1880, conheceu o pregador presbiteriano Robert MacLean encontrando sua salvação. Canut percorreu o país vendendo Bíblias e folhetos. 

Foi um pregador "ativo, incansável e eficiente". Porém, em 1881, foi demitido por causa de sérios conflitos internos entre os irmãos MacLean e outros missionários. 

Em sua decepção, voltou à Igreja Católica, mas logo percebeu o erro. Sua situação mudou drasticamente quando conheceu o bispo metodista William Taylor. Como membro e “encorajador”, em 1888, foi enviado para Coquimbo e La Serena, onde pregou para as massas com seriedade,  paixão e tenacidade. 

Foi o porta-voz metodista em espanhol. Sofreu perseguição e ameaças. Seus seguidores passaram a ser chamados de “Canutos”. Muitos foram presos. Canut foi obrigado a ir para o interior. 

O metodismo no Chile cresceu com Canut. Em Sereba, Canut abriu uma pequena escola primária que o ajudava no seu sustento. Em 1890, foi nomeado pastor, dedicando os últimos seis anos de vida à pregação e estabelecendo igrejas. 

No ano de 1893, assumiu os territórios de Traiguén, Angol, Victoria, Los Angeles e Temuco destacando-se como missionário tenaz. Suas palestras alcançavam os chilenos e alemães. 

Canut se tornou ainda mais famoso quando começou a pregar a bordo das primeiras estações de trem. 

Com voz poderosa dizia: "Eu vou lhe contar um artigo maravilhoso: a Palavra de Deus...". 

Doente, em 1896, foi enviado para Santiago, onde faleceu.[6]

 

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Preso pela luta dos direitos humanos na Bolívia

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Mortimer Arias (1924-2016) nasceu em Durazno, Uruguai. Nos anos 60, seu pai decidiu se mudar para a cidade de Cochabamba, Bolívia. 

Ele e seus cinco irmãos atravessaram a montanha gelada tremendo de frio. Foi ordenado em 1947 e se casou com Beatriz. 

Entre 1947 e 1961, foi executivo da Igreja Metodista do Uruguai. Depois, foi para a Igreja Metodista na Bolívia sendo pastor, superintendente e secretário executivo nacional. 

Depois, tornou-se bispo (1969-1976) inaugurando o período de Autonomia da Igreja Evangélica Metodista na Bolívia. 

Em 1980, por causa de sua luta pelos direitos humanos, a Junta Militar da Bolívia o prendeu por cinco semanas. Foi liberado sob a condição de deixar o país. 

Ensinou no Seminário de Claremont e Escola Iliff de Teologia. Foi secretário-geral do CIEMAL* (1978-1983). Foi um teólogo, educador, pastor e compositor de hinos e cânticos da liturgia latino-americana contemporânea, dentre eles: "No meio da Vida", que foi traduzido para vários idiomas. 

Foi bispo emérito** da Igreja Metodista da  Bolívia. 

Ensinou na Claremont School of Theology e serviu como presidente do Seminário Bíblico Latino-Americano, na Costa Rica. 

Publicou diversos livros, dentre eles: Anunciando o Reino de Deus (1984). Coordenou a publicação do livro Salvação Hoje (1974). 

Participou da Assembléia dos Direitos Humanos, Bolívia; Justiça ativa e Comissão de Paz (1970-1975), Federação Metodista de Ação Social, Estados Unidos, desde 1981, Força tarefa da América Central. 

Participou ainda da Associação Membro Professores de Missão dos Estados Unidos, Academia de Evangelismo dos Estados Unidos. 

No dia 17 de maio de 2016, a Conferência Geral da Igreja Metodista Unida reconheceu o trabalho do bispo Mortimer Arias, com 92 anos, atribuindo-lhe o prêmio para o Ecumenismo.[7]


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Lutador pelo diálogo e pelos excluídos

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Emilio Castro (1927-2013) nasceu em uma família humilde e de tradição sindicalista, em Montevidéu, Uruguai. Aos 17 anos foi para Buenos Aires estudar na Faculdade Evangélica de Teologia. 

Ele se casou com Gladys Nieves e foi designado pastor da Igreja de Trinidad. Nos anos 50, continuou seus estudos de graduação em Teologia em Buenos Aires. 

Depois fez um curso de pós-graduação na Suíça, com o professor e teólogo suíço Karl Barth. 

Voltou e foi nomeado pastor na cidade de La Paz, na Bolívia. Aos 29 anos, foi nomeado para a Igreja Metodista Central em Montevidéu. 

Acompanhou pastoralmente sindicalistas, políticos e estudantes. 

Foi presidente da Sociedade de Cristãos e Judeus (1957-1966); vice-presidente da Conferência Cristã para a Paz e assessor do Estudante Federação Mundial Cristã (FUMEC).

Em 1964, atuou como secretário-geral do Unelam (Comissão para a América Latina Evangélica Unity) sendo fundamental na fundação da Federação de Igrejas Evangélicas do Uruguai (1956).

 Durante os anos 1960-1972, era difícil defender os direitos e liberdades das pessoas dentro de um contexto da ditadura. Apesar de sua atitude não-violenta, foi atacado por grupos antidemocráticos. A tortura foi aplicada cada vez mais, templos foram danificados e sua família ameaçada. Em 1973, foi exilado com sua família. 

O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) o nomeou diretor da Comissão Mundial sobre Missão e Evangelismo. Foi eleito secretário-geral do CMI (1985-1993) abrindo caminhos para uma participação ativa das Igrejas do Leste Europeu no CMI. Participou em vários programas de TV e rádio. 

Trabalhou incansavelmente pelo diálogo ecumênico e pelas relações judaico-cristãs. Tinha um compromisso com uma Igreja renovada, aberta, inclusiva e que estivesse a serviço dos excluídos. 

Em 2009, foi homenageado como um “incansável lutador pela verdade e a democracia”, recebendo a ordem Bernardo O’ Higgins, em Genebra.[8]


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Teólogo uruguaio na perspectiva libertadora

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Julio de Santa Ana nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1934. Como membro da Igreja Metodista começou a estudar direito, mas interrompeu e ingressou na Faculdade Evangélica de Teologia de Buenos Aires, Argentina, até 1956. 

Foi influenciado por Richard Shaul, professor do Seminário de Princeton, EUA, que o alertou sobre a importância da práxis como via de conhecimento. 

Ganhou uma bolsa de estudos do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e obteve doutorado em Ciências da Religião pela Faculdade de Teologia Protestante da Universidade de Estrasburgo (França). 

Em meados dos anos 1970, foi para o exílio, na Europa, e trabalhou para o CMI, em Genebra, onde fundou a Comissão para o trabalho de desenvolvimento da Igreja. 

Foi secretário-geral do movimento "Igreja e Sociedade na América Latina" (1969 -1972) e secretário de estudos na "Comissão para a Participação das Igrejas pelo Desenvolvimento" (1979-1982) do Conselho Ecumênico de Igrejas, sediado em Genebra.

Foi secretário executivo do Centro Ecumênico de Serviços para a Evangelização e para a Educação Popular (1983-1993) e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da UMESP-SP. 

Autor de vários livros, dentre eles: Ecumenismo e Libertação; A Igreja e o Desafio dos Pobres (Ed.); Pelas Trilhas do Mundo, etc. 

Em 1994, retornou à Europa para ensinar no Instituto Ecumênico de Bossey. 

Considerado uma referência da teologia ecumênica na perspectiva libertadora, procura abrir caminhos para a comunicação, diálogo e trabalho em comum entre as Igrejas. 

Em 2007, foi homenageado na Igreja Metodista São Paulo, em Montevideo, com dois diplomas: Ordem Maurício Lopez, da Igreja Metodista no Uruguai, e o da Ordem do Mérito Metodista do Conselho de Igrejas Metodistas da América Latina e do Caribe.

Esses diplomas são entregues às pessoas que se destacam com contribuições ao continente latino americano.[9]


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Influente teólogo na América Latina

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José Miguez Bonino (1924-2012) nasceu em Santa Fé, Argentina. Sua mãe se converteu com as pregações do missionário metodista Juan Thompson. 

Seu pai era trabalhador portuário. Bonino em sua juventude participou ativamente da Igreja Metodista. Percebendo sua real vocação deixou a Faculdade de Medicina e entrou, em 1943, na Faculdade Evangélica de Teologia. 

Em 1945, participou um ano de aula prática pastoral, na Bolívia, conhecendo a pobreza e a realidade indígena. A teologia de Karl Barth foi significativa em sua formação. Em 1947, casou-se com Noemi e tiveram três filhos. 

 Fez mestrado na Escola Candler de Teologia, em Atlanta. Foi professor de Teologia Dogmática em Buenos Aires (1954 -1958). Concluiu seu doutorado no Union Theological Seminary, em Nova York, em 1960. 

Foi diretor da Faculdade Evangélica de Teologia, em 1961, e diretor de estudos de pós-graduação no ISEDET pastoreando, nesse período, a Igreja Metodista de Buenos Aires. 

Bonino foi o único observador protestante latinoamericano no Concílio Vaticano II (1962-65). 

Fez parte do movimento ecumênico da Comissão de Fé e Doutrina (1961-1977) do Conselho Mundial de Igrejas (CMI). Foi um dos presidentes do CMI (1975-1983) e secretário executivo da Associação Americana de Instituições Teológico (1970-1976). 

Em 1994, foi eleito para a Assembléia Constituinte da Argentina na reforma constitucional. 

Recebeu doutorados honoris causa, em 1980, pela Universidade Livre de Amsterdã e, em 2005, pela Universidade Metodista de São Paulo. Bonino é considerado um dos fundadores da Teologia da Libertação na América Latina e um dos mais influentes e produtivos teólogos do protestantismo latino-americano. 

  Dentre seus diversos livros, estão: Ama y haz lo que quieras: hacia una ética del hombre nuevo (1972); Luta pela vida e evangelização: a tradição metodista na teologia latinoamericana (1985).[10]


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O maestro de uma geração na Argentina

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Juan Francisco Thomson (1843-1933) nasceu em Plymouth, Inglaterra. Seus pais emigraram, em 1853, para a Argentina. 

Na juventude, Thomson estudava, trabalhava em comércio e participava de reuniões de oração com o Rev. William Goodfellow, superintendente da Missão na América do Sul desde 1856. 

Ele queria começar o trabalho em castelhano. 

Thomson se converteu e se envolveu no evangelismo. Goodfelow o incentivou a estudar Teologia em Ohio Wesleyan University, EUA, onde se casou com Elena Goodfellow, sobrinha de Goodfellow. Ele voltou para Buenos Aires em 1866. 

Thomson foi escolhido para a primeira pregação em castelhano, no dia 25 de maio de 1867. Havia pessoas nos corredores, escadas e até atrás do púlpito. 

A grande maioria era de origem européia. Thomson era brilhante orador e, em 1868, começou a organizar congregações de língua inglesa e castelhana em um meio secular hostil. Enfrentou fortes polêmicas de caráter intelectual-religioso. 

No final da década de 1860, começou a pregar em castelhano, em Montevidéu. Em 1881, Thomson começou a pregar em Assunção, Paraguai. 

Uma das suas conversões marcantes foi de Don Francisco Silva, um ex-escravo convertido aos 100 anos inspirado pelas orações de Juan Thomson. Havia sido um ardente católico até seu ingresso na Igreja Metodista. 

Thomson era ardente nas pregações. Ele fez intercâmbio de idéias com a comunidade a ponto de Jose Bartlle y Ordónez, presidente da República do Uruguai (1903-19071911-1915), dizer que Juan Thomson foi o maestro da juventude na geração passada, dentre a qual ele se formou. 

Thomson também foi o propulsor da criação da Sociedade Protetora dos Animais (SPCA) em 21 de agosto de 1879, Buenos Aires. 

Em 1943, Juan Carlos Vareto publicou o livro “El apóstol del plata: Juan F. Thomson”.[11]


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Ministro da Saúde e pregador na Argentina

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Héctor José Lombardo nasceu em 1937, no bairro de La Boca, Argentina. Seu pai veio da Calabria, Itália, e se estabeleceu em um cortiço em La Boca, onde Héctor cresceu e viveu sua juventude. É casado e pai de duas filhas. 

Ele se formou em medicina na Universidade de Buenos Aires. Serviu na Prefeitura de Buenos Aires como diretor-geral dos hospitais. É especialista em medicina, reumatologia e sanitarista. 

Quando tinha 7 anos de idade, seu pai, que era bandoneonista* e socialista, o enviou para estudar música no bairro da Missão Evangélica. Ele se tornou um pregador na  Igreja Metodista Argentina. 

Héctor foi vice-presidente e presidente da comissão do antigo Conselho Legislativo de Saúde da Cidade de Buenos Aires.

Foi coordenador geral das equipes de saúde da Aliança e serviu como Secretário da Saúde. Em 1995, foi chefe do Comitê do Conselho Deliberante de Saúde e foi eleito vereador. 

Em 1996, Buenos Aires se tornou cidade autônoma do Governo Nacional e Fernando de la Rua foi eleito como seu primeiro Chefe de Governo. 

Hector foi  nomeado Secretário de Saúde (1996-1999), e depois foi nomeado Ministro da Saúde e Ação Social da Argentina (1999-1991). 

Ele entrou para o Comitê Executivo da Associação de Médicos Municipais e foi membro do Conselho Municipal Physicians Mutual. Ele é um dos membros fundadores da Associação Argentina de Administração Hospitalar. 

Também foi prefeito de Buenos Aires, vice-presidente e chefe da Câmara Municipal da Saúde.  É um pregador leigo da Igreja Metodista de La Boca e tem participação ativa sempre escrevendo no site da Igreja.[12]


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Criou a primeira ortografia para o crioulo haitiano

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Ormonde McConnell nasceu na Irlanda. Era filho de um pastor metodista. Foi golfista e um atleta, na Irlanda. Em 1927, já era um evangelista e entrou no ministério metodista e no serviço ultramarino. Estudou francês na Queen's University Belfast e Teologia no Colégio Teológico Edgehill. 

Em 1933, a Sociedade Missionária Wesleyana o enviou de Londres para o Haiti. 

Ele se casou com Primrose Beckett, em 1934. Durante 36 anos, Primrose e Ormonde ministraram ao povo haitiano. 

O trabalho da Igreja era em francês, mas a maioria falava o Kreyol (crioulo). Eles trabalharam desenvolvendo programas de alfabetização de adultos e crianças. 

Entre 1940 e 1945, Ormonde desenvolveu a primeira ortografia técnica para o Kreyol haitiano. O Kreyol escrito se tornou a chave na instrução popular, embora o francês fosse usado ao lado dele. A Bíblia foi traduzida para o Kreyol (créole). 

O presidente Magloire deu permissão para construir a primeira Igreja em Porto Príncipe, em 1954, doando um cheque do Tesouro de US$ 15.000. 

Em 1954, o furacão Hazel atingiu o Haiti e Ormonde foi nomeado presidente do Comitê da Cruz Vermelha para lidar com tais desastres. Em 1957, quando François (Papa Doc) Duvalier se tornou presidente da República, houve repressão severa e somente pela diplomacia a Igreja sobreviveu. 

Ormonde e Primrose tiveram quatro filhos. Um deles, Patrick, nascido em Dublin, foi ministro da Igreja Metodista. Ormonde e Primrose foram muito dedicados. 

Dentre seus livros, estão: “Colaboradores com Deus”, publicado em 1991. Com Eugene Swan Jr. escreveu: “Você pode aprender crioulo: Uma simples introdução ao crioulo haitiano para pessoas de língua inglesa”, publicado em 1946. Ormonde se aposentou em 1970 e faleceu em 1998. 

Recebeu a Ordem Nacional de Honra e Mérito da República do Haiti, o prêmio mais alto do país por seu trabalho pioneiro na literatura e na agricultura.[13] 

 

 

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Criou a primeira gramática em guaymi no Panamá

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Efraim Simeon Alphonse (1896-1995) nasceu na ilha de Carenero, em Bocas del Toro Province, Panamá. 

Seu pai, John Alphonse, era de Martinica e sua mãe, Carlotha Reid, era da Nicarágua. Alphonse foi educado numa escola de espanhol em Bocas del Toro, entre 1903 e 1920. 

Depois, foi para Kingston, Jamaica, para estudar no Calabar Theological College (1924-1926). Ele havia começado sua vida profissional como engenheiro mecânico. 

Enviado como missionário pela Igreja Metodista da Inglaterra, Efraim estabeleceu um campo de missão entre os índios Guaymi (1926-1927), vivendo, trabalhando e onde viria encontrar sua futura esposa entre os índios Valiente. Ele se casou com Filberta Ogilvie Alphonse, filha de uma nativa da Columbia. 

Ela ajudou Efraim nas suas traduções, música e divulgação. Efraim foi um escritor produtivo e tradutor. Escreveu a primeira gramática em guaymi e gramática e vocabulário em hindustani, espanhol e inglês. Mesmo doente, traduziu os quatro Evangelhos para o guaymi, dirigiu cinco escolas e pastoreou  muitas novas igrejas na área e em todo o Caribe.

 Foi compositor e compilou um hinário e um catecismo. Era um dramaturgo. Escreveu e encenou na Jamaica: "Juventude em tempo e eternidade" e "O navio Evangélico". É autor de "Entre Corajosas" etc. 

Em 1938, viajou a Costa Rica, França e Inglaterra. 

Posteriormente, foi eleito bispo da Igreja Metodista (MCCA). Era lingüista e criou o dicionário Guaymi-Inglês-Espanhol. 

Recebeu do governo, em 1963, a Ordem de Vasco Nunez de Balboa, a mais alta honraria a cidadãos panamenhos. 

Dentre seus livros, estão:Guaymí gramática e dicionário: com algumas notas etnológicas” (1956) e “Autobiografia do Rev. Dr. Ephraim John Alphonse: minha dívida para com Deus é impagável”, publicado em 1994. 

É citado como um panamenho notável, um servo humilde de Deus que trabalhou incansavelmente entre as pessoas carentes.[14]


 

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Bispo, missionário e profeta junto aos índios

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Scilla Franco (1930-1989), casado com Concilia, foi pai de Priscilla. Recebeu nomeação pela primeira vez em 1963. Em 1971, foi nomeado para a Igreja Metodista de Dourados, no Mato Grosso. 

Ficou sensibilizado ao ver um índio pegando comida no lixo de sua casa e decidiu fazer algo em prol dos índios kaiowá e terena no Mato Grosso do Sul. 

Desenvolveu uma Pastoral de Convivência entre os índios (1972-1979), reconhecendo a cultura indígena e reafirmando sua autonomia. Implementou um projeto de Roça Comunitária, em 1978, denominado Missão Tapeporã. Logo, 30 famílias de índios puderam colher os frutos de seu trabalho na roça. 

Seu trabalho missionário foi um referencial na época. Ele foi paraninfo da turma da Faculdade de Teologia de 1978. Coordenou o Grupo de Trabalho Missionário Evangélico (GTME) organizado em 1979. 

Sua atuação junto aos índios contribuiu grandemente para “As Diretrizes Pastorais para a Ação Missionária Indigenista” da Igreja Metodista. Sua vivência do Evangelho junto aos índios o levou a ser reconhecido como um deles. Os índios kaiowá e terena deram um nome indígena a Scilla Franco. Ele utilizou o Jornal Expositor Cristão para defender os índios. 

Na pulverização da lavoura com agrotóxicos, um vazamento na mangueira trouxe séria intoxicação com infecção hepática e renal para Scilla. Doente, deixou Mato Grosso. Pastoreava Birigui (1985-1987) quando foi eleito bispo na Igreja Metodista, em 1987, e faleceu em 7 de outubro de 1989. 

Foi um grande expoente e referencial para a missão indigenista. Sua palavra profética, seu jeito simples, sua aparência rude e linguagem popular cativaram muitas pessoas, mas incomodaram outras da elite.

O nome do O Instituto Educacional Metodista Bispo Scilla Franco, na 5ª Região Eclesiástica, foi dado em sua homenagem.[15]


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Primeiro deputado federal evangélico brasileiro

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Guaracy Silveira (1893-1953) nasceu em Franca, São Paulo. Em 1908, mudou-se para Ribeirão Preto, onde trabalhou como ajudante de escritório de uma firma.

Em 1909, entrou para o Seminário dos Salesianos em Lorena para ser padre, mas, ao ler a Bíblia e confrontá-la com a Igreja Católica, ele a deixou. Em 1915, entrou para a Igreja Metodista em Ribeirão Preto, São Paulo.

Foi pregador local e, em 1915, foi nomeado ajudante do pastor da Igreja Metodista em Pirassununga, São Paulo.

Em 1916, foi estudar Teologia no Granbery, em Juiz de Fora. Casou-se com Etelvina Crem em 1918. Foi um intelectual da sua geração. Guaracy era jornalista e escreveu diversas obras e poesias. Ele gostava de música clássica, romântica, fados, pintura clássica e arquitetura colonial.

Foi o primeiro capelão militar brasileiro nas forças militares, servindo como capitão na Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo. Foi convidado para ser candidato à Constituinte por causa do plano católico de incluir o ensino religioso nas escolas paulistas.

Ganhou as eleições e se tornou o primeiro pastor evangélico brasileiro eleito deputado federal pelo PSB para a Assembleia Constituinte de 1934. Foi reeleito em 1946.

Guaracy escreveu mais de cem poemas para diversos jornais e revistas e foi autor de diversas obras, entre elas Lutero, Loiola e o totalitarismo. Lutou por uma Igreja Metodista mais democrática.

Trabalhou como redator do Expositor Cristão, jornal oficial metodista (1930-1934 e 1938-1942). Guaracy foi o primeiro pastor do Parlamento brasileiro.[16]

 

 

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[1] Pesquisa: www.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=26496‎

www.metodistaecumenico.blogspot.com/.../quero-maria-sumire-pra-bispa-me

www.noticiacristiana.com › Sociedad › Política‎

www.metodista.org.br/content/interfaces/cms/.../ec_marco_06.pdf

www.es.wikipedia.org/wiki/Casimira_Rodríguez_Romero‎

http://www.noticiacristiana.com/sociedad/politica/2006/05/casimira-rodriguez-ser-ministra-de-justicia-de-bolivia-es-una-bendicion-de-dios.html

[3] Pesquisa: http://www.ensayistas.org/critica/liberacion/TL/autores/tamez2.htm

http://www.gper.com.br/noticias.php?secao_id=16&noticia_id=29

http://www.puc-io.br/pibic/relatorio_resumo2007/relatorios/teo/teo_monica_baptista_campos.pdf

http://coisasdemeninacoisasdemulher.blogspot.com.br/2007/11/leitura-popular-da-bblia-leitura.html

http://es.wikipedia.org/wiki/Elsa_T%C3%A1mez

[4] * A Divisão de Mulheres e suas organizações predecessoras fizeram parte de uma sucessão de agências missionáias de metodistas e metodistas unidos nas últimas décadas. Várias sociedades missionárias de mulheres foram organiza há mais de um século e se tornaram estruturalmente relacionadas com o que é hoje Ministérios Globais em um processo concluído em 1940. (http://www.umcmission.org/Learn-About-Us/News-and-Stories/2011/April/Womens-Division-and-Global-Ministries-Move-Toward-a-New-Relationship). 

http://www.gcah.org/history/biographies/julia-torres-fernandez

https://www.facebook.com/colegiometodistajuliatorresfernandez/

http://www.colegiosdepr.com/colegio/colegio-metodista-julia-torres-fernandez-701.html

http://xntdnn.azurewebsites.net/gcsrw3/Leadership/WomeninUMChistory.aspx 

[5] http://www.theledger.com/article/20131010/NEWS/131019987?p=1&tc=pg

http://religionrevolucion.blogspot.com/2013_10_01_archive.html

[6] * Em 1534, o cavaleiro espanhol Inácio de Loyola criou a Companhia de Jesus. Ordem religiosa cujo objetivo principal era combater o protestantismo (http://www.coladaweb.com/religiao/companhia-de-jesus).

http://catedralhuechuraba.blogspot.com.br/2013/02/canut-de-bon.html

https://es.wikipedia.org/wiki/Juan_Canut_de_Bon

http://urbatorium.blogspot.com.br/2013/11/canut-de-bon-el-primer-canuto.html http://www.biobiochile.cl/noticias/2015/10/31/por-que-a-los-evangelicos-le-dicen-canutos.shtml

[7] * O Conselho de Igrejas Evangélicas Metodistas da América Latina e o Caribe (CIEMAL) teve seu nascimento em Santiago do Chile em fevereiro do ano 1969. Seu propósito é expressar a unidade conexional e o testemunho das Igrejas Metodistas em serviço à vida de nossos povos latino americanos e caribenhos e sua ação em comum ( https://www.youtube.com/watch?v=SWAsfXLHdBY).

** Emérito é um título honorífico concedido a pessoas que se destacaram em atividades acadêmicas ou religiosas, após deixarem de exercer essas atividades (https://pt.wikipedia.org/wiki/Em%C3%A9rito).

https://www.facebook.com/129086153790050/photos/pcb.1169457859752869/1169457046419617/?type=3

http://wipfandstock.com/author/view/detail/id/8667/

http://prabook.com/web/person-view.html?profileId=343702

http://www.imu.org.uy/en-el-dia-del-ecumenismo-la-cg2016-reconoce-al-obispo-mortimer-arias/

http://enmediodelavida.info/wp/?p=1978 

[10] http://www.christiancentury.org/article/2012-07/jose-miguez-bonino-liberation-theologian

http://www.ipib.org/mundo-protestante/36-abril/1331-falece-jose-miguez-bonino

https://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_M%C3%ADguez_Bonino

http://cristianismoacademico.blogspot.com.br/2015/11/teologia-da-libertacao-jose-miguez.html 

[12] * O bandoneón é um instrumento musical de palhetas livres, semelhante a uma concertina, utilizado principalmente na região do Rio da Prata, Uruguai e Argentina, onde é o principal instrumento da orquestra de tango (https://es.wikipedia.org/wiki/Bandone%C3%B3n).

https://es.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9ctor_Lombardo

http://www.todo-argentina.net/biografias/Personajes/hector_jose_lombardo.htm

http://www.pagina12.com.ar/1999/99-11/99-11-25/pag05.htm

 http://www.revistamedicos.com.ar/numero10/pagina01.htm

http://edant.clarin.com/diario/1999/12/22/e-06001d.htm 

[15] Pesquisa: www.ibict.metodista.br/tedeSimplificado/tde_busca/arquivo.php?...2658

http://www.koinonia.org.br/protestantes/uploads/novidades/Cadernos-do-CEDI_005.pdf

https://prezi.com/vo8g0xsww16z/cooperacao-internacional-producao-de-alteridade-e-identidad/

FRANCO, Scilla. Reflexões sobre o povo Kaiowá. Boletim do GTME, nº1,1980

FRANCO, Scilla. Os índios querem uma oportunidade. Expositor Cristão. São Paulo: 2ªquinzena de julho de 1978.

[16] Pesquisa: www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/.../Cilas_Ferraz.pdf‎

www.metodista.br/fateo/.../guaracysilveira_site.../image_view_fullscreen

http://www.cogeime.org.br/revista/31Artigo4.pdf

http://versaoindependente.blogspot.com.br/2009/08/guaracy-silveira-liberal-protestante-e.html

https://www.unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/2006/WSLACRIPENFI.pdf

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