Metodistas ganhadores do Prêmio Nobel


Incluindo ganhadores de outras Igrejas evangélicas

 

Odilon Massolar Chaves

  

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Todos os direitos reservados ao autor. 

É permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente

Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 490

Livros publicados pelo autor: 587

Livretos: 3

Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

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Índice

 

 

 

·        Introdução 

·        O criador do Prêmio Nobel 

·        Primeiro metodista ganhador do Prêmio Nobel 

·   Ex-estudante de teologia ganhou o Prêmio Nobel pela descoberta da Insulina 

·        Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz e presidente da Libéria 

·        Filho de pastor metodista ganha Prêmio Nobel de Química

·        Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura se inspirou em Carlos Wesley 

·        Filho de pastor metodista ganha Prêmio Nobel de Física 

·        Membro fiel metodista ganha Prêmio Nobel 

·        Cientista de fé ganha Prêmio Nobel de Física 

·       Ganhador do Prêmio Nobel da Paz colocava o Reino de Deus em primeiro lugar 

·        Professor da Escola Dominical ganha Prêmio Nobel da Paz 

·        Pregador leigo ganha o Prêmio Nobel da Paz 

·        Filho de pastor metodista do Canadá ganhou Prêmio Nobel da Paz 

·        Ganhador do Prêmio Nobel e Presidente África do Sul 

·    Ganhador do Prêmio Nobel de física reconhece que Deus é imprescindível 

·        De família de organistas da Igreja ganha o Prêmio Nobel de Medicina 

·        Humanista e filantropo ganhou o Prêmio Nobel 

·        Fraco na Escola Dominical e bom em economia ganha Prêmio Nobel 

·        Outros Evangélicos que receberam Prêmio Nobel

 

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Introdução

 

 

Este livro tem 48 páginas e registra os personagens metodistas com sua biografia que ganharam o Prêmio Nobel. Informa ainda sobre os outros diversos evangélicos que receberam o Prêmio. 

Muitos ganharam o Prêmio Nobel da Paz, algo que está na origem do metodismo, na Inglaterra. Wesley sempre combateu a guerra e pregava a paz. 

João Wesley também defendia que o cristianismo deveria unir ciência e piedade. Uma boa parte dos prêmios foi em relação à medicina, química e física. 

Um deles ganhou o Prêmio Nobel de Literatura inspirado nos versos de Carlos Wesley. Também uma pessoa ganhou o Nobel de Economia, em 2013. 

A maior parte dos metodistas aqui citados tiveram uma vida espiritual ativa. Foram instrumentos de Deus para o bem do próximo e da sociedade. 

Algo marcante também é que três ganhadores do Prêmio Nobel eram filhos de pastores metodistas. Três ganhadores eram evangelistas. Um foi professor da Escola Dominical. Outro reconhece que não foi um bom aluno na Escola Dominical. 

Um chegou a cursar teologia pensando em ser pastor. 

Três são da África e apenas uma mulher ganhou o Prêmio Nobel. A maior parte são dos EUA e Inglaterra. 

No último capítulo, relacionamos diversos ganhadores das Igrejas Batista, Luterana, Presbiteriana, Anglicana, Congregacional, Quaker e pentecostais. 

São exemplos para todos nós. Somos chamados a amar a Deus e ao próximo, a sinalizar o Reino de Deus na sociedade. Jesus disse: “Mas, se é pelo Espírito de Deus que eu expulso demônios, então, verdadeiramente, é chegado o Reino de Deus sobre vós!” (Mt 12.28). 

Somos chamados a ser promotores da Paz e a anunciar a vida que há em Jesus. Ganhando ou não prêmio aqui, nosso galardão está nos céus.

 

 O Autor

 

 

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O criador do Prêmio Nobel

 

Alfred Bernhard Nobel (1833-1896) nasceu em Estocolmo, Suécia e cresceu em São Petersburgo, Rússia. Era filho de Immanuel Nobel, criador de uma fábrica de ferramentas e explosivos. Desde jovem, Alfred se interessou por química e engenharia.

Durante 18 meses (1841-1842) Nobel frequentou a Escola Apologistic Jacobs, em Estocolmo, a única que participou quando criança.

Apesar de não ter frequentado o nível secundário e terciário formal, Nobel falava, além de sueco, o francês, russo, inglês, alemão e italiano. Também desenvolveu habilidade literária.

Através do batismo e confirmação, Alfred Nobel era Luterano e participou da Igreja no Exterior. No entanto, ele se tornou um agnóstico na juventude e ateu, mais tarde.

Em 1862, Alfred Nobel construiu uma pequena fábrica para descobrir como detonar a nitroglicerina, descoberta em 1846 pelo italiano Ascanio Sobrero.

Em 1864, uma explosão acidental na fábrica matou seu irmão mais novo, Emil. Nobel foi eleito membro da Real Academia Sueca de Ciências, em 1884. Ele recebeu um doutorado honorário da Universidade de Uppsala, em 1893.

Em 1888, seu irmão faleceu e um jornal se enganou achando que tratava-se de Alfred e, num obituário, disse: “o mercador da morte morreu”.

O texto dizia que Alfred se enriqueceu ao descobrir maneiras de matar pessoas de uma forma mais rápida. Nobel quis se redimir. Para isso, mudou seu testamento e definiu que toda sua fortuna fosse usada para premiar às pessoas que prestassem grandes serviços à humanidade.

Não havendo se casado, doou sua herança para uma Fundação, que depois recebeu seu nome. Ele não teve tempo para a vida pessoal.

Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que passou atribuir cinco prêmios em áreas distintas: Química, Física, Medicina ou Fisiologia, Literatura e Paz Mundial. Em 1969, foi criado a área de Economia.

Esse prêmio não tem relação com Alfred Nobel. Não é pago com o dinheiro da Fundação Nobel e sim com o dinheiro do banco central sueco.  Nobel está enterrado em Estocolmo, Suécia.[1]

 

Primeiro metodista ganhador do Prêmio Nobel

William Randal Cremer (1828-1908) nasceu em Fareham, Inglaterra. Sua família era da classe trabalhadora e vivia na miséria. Para piorar, seu pai, pintor de carruagens, abandonou a família quando ele era criança. 

Sua mãe, Harriet Cremer, era uma mulher devotada e indomável. Ela criou os três filhos apesar da pobreza severa. Sua mãe, provavelmente foi um membro fundador da Igreja Wesleyana de Fareham. 

Ela enviou seu filho William Cremer para a escola metodista local. Ele aumentou seu conhecimento participando de palestras gratuitas. Aos 15 anos, foi aprendiz de construtor e se tornou um carpinteiro qualificado. 

“Em uma ocasião, ele ouviu uma palestra sobre a paz, na qual o orador sugeria que as disputas internacionais fossem resolvidas por meio de arbitragem, uma ideia que Cremer nunca esqueceu”. 

William Cremer foi professor da Escola Dominical, na igreja wesleyana, até trabalhar em Londres em 1852. Sua irmã, Ellen foi membro fundador da Escola Dominical, em 1859. 

Em 1852, William Cremer se mudou para Londres em 1852 onde sua capacidade de administração foi reconhecida. William tornou-se ativo como organizador sindical e se tornou um líder trabalhista reconhecido. 

Foi eleito secretário da Associação Internacional dos Trabalhadores em 1865, mas renunciou dois anos depois, em 1867, por sentir que a organização estava se tornando radical demais. 

Em 1858, foi eleito para um conselho que realizava uma campanha pelo dia de nove horas. Ele foi fundamental na formação de um único sindicato: a Amalgamated Society of Carpenters and Joiners. Participou da formação da Associação Internacional dos Trabalhadores, mas se afastou quando a Associação passou a ter pensamentos radicais. 

Para William Cremer, o trabalho deveria ser representado ativamente no Parlamento. “Ele defendeu a educação obrigatória, desestabilização irlandesa, tributação direta, reforma agrária, emenda das leis que regem os sindicatos, criação de tribunais de conciliação para lidar com disputas de gestão trabalhista e de conselhos internacionais de arbitragem para julgar disputas entre nações”. 

Em 1874, foi derrotado várias vezes. Mas foi eleito para o Parlamento em 1885, 1886 e 1892. Derrotado em 1895 foi reeleito em 1900 e se manteve no Parlamento até 1908, quando faleceu de pneumonia. 

Como membro do parlamento, William Cremer defendeu a paz como o único estado aceitável pra a humanidade. 

Em 1871, o comitê de trabalhadores que ele formou, em 1870, para promover a neutralidade da Inglaterra durante o conflito franco-prussiano tornou-se a Associação de Paz dos Trabalhadores. 

Este comitê forneceu a pedra angular da Liga Internacional de Arbitragem, uma associação à qual ele contribuiu posteriormente com seu tempo e seu dinheiro. 

Em 1887, William Cremer garantiu assinaturas suficientes para uma resolução dirigida ao Presidente e ao Congresso dos Estados Unidos, “exortando-os a concluir com o governo da Grã-Bretanha um tratado estipulando as disputas que surgiam entre os dois deveriam ser encaminhados à arbitragem”. A resolução despertou o interesse de deputados franceses que convidaram William Cremer e seus colegas para uma reunião exploratória, em Paris, em 1888. Como resultado, a União Interparlamentar foi formada e sua primeira reunião realizada em Paris, em 1889, com representantes de oito nações. William Cremer foi eleito vice-presidente da União e secretário da seção britânica. 

Em 1903, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. 

William Cremer foi solitário, pois sua primeira esposa morreu em 1876, e a segunda em 1884. Seus casamentos não lhe deram filhos. Gostava da natureza e trabalhava longas horas. Tinha um coração generoso. O valor em dinheiro do Prêmio Nobel da Paz foi doado para a Liga da qual ele era secretário.[2]

 

 Ex-estudante de teologia ganhou o Prêmio Nobel pela descoberta da Insulina

Frederick Grant Banting (1891-1941) nasceu em Alliston, Ontário, Canadá. Seus pais, William e Margaret, eram agricultores e tinham uma forte fé metodista. Banting “cresceu com a ética metodista e sua ênfase no trabalho árduo”. 

Em 1898, estudou na escola pública e, em 1906, no ensino médio. Lutou para terminar o ensino médio. Em 1910, entrou no Colégio Victoria da Universidade de Toronto para ser pastor metodista, mas saiu antes do final do primeiro ano colocando o foco no curso de medicina. 

Em 1912, foi admitido na Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto tendo se graduado, em 1916. Foi aceito no corpo médico do Exército canadense e serviu na França. 

Ao voltar ao Canadá, completou sua formação como cirurgião ortopédico. Em 1920, começou a praticar medicina e cirurgia em Ontário. Passou por grandes lutas financeiras e começou a pintar aquarelas simples esperando vender alguns esboços de óleo, no Hart House Sketch Club, em 1925.

Uma das belas pinturas de Banting é o quadro Igreja Metodista Port Hope, Heffel. 

Em suas pesquisas, foi desacreditado, contudo, em 1921, a Universidade concedeu a Banting permissão para prosseguir com seu projeto. 

Ele e Charles Best tiveram sucesso com o experimento em cães diabéticos. Em 1922, deu certo o experimento em um menino de 14 anos. Ele foi nomeado o primeiro professor de pesquisa médica do Canadá. Em 1923, era o homem mais famoso do Canadá. 

Ele se casou com Marion (1924) e depois com Henrietta (1937).   Em 1923, ele e J.J.R. Macleod receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina. Banting dividiu o prêmio com Charles Best. Em 1930, o Parlamento do Canadá o ajudou na instalação do Instituto Banting, para investigação. 

Em 1934, foi nomeado cavaleiro no Canadá pelo rei George V. Durante a 2ª Guerra Mundial, foi major do corpo médico e chefe da secção médica do Conselho Nacional de Investigação do Canadá.[3]

 

 

Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz e presidente da Libéria

 

Ellen Johnson Sirleaf nasceu em Monróvia, na Libéria, em 1938. Seu avô era alemão e se casou com uma mulher da área rural cujas avós eram liberianas indígenas.

 

Ellen se formou na Faculdade de África Ocidental, um colégio da Igreja Metodista Unida. Ela é bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Wisconsin, EUA.

 

É formada em economia pela Universidade do Colorado, EUA, e fez mestrado em Administração Pública pela Universidade de Harvard, EUA.

 

Em 1985, foi candidata ao Senado e criticou o regime militar, o que lhe valeu uma condenação de dez anos de prisão. Depois da passagem pela cadeia, viveu no exílio até 1997, quando regressou à Libéria como economista do Banco Mundial e do Citibank na África.

 

Foi eleita presidente da Libéria em 2005. Como metodista, falou na Conferência Geral da Igreja Metodista Unida de 2008. Lutou contra a corrupção e por profundas reformas institucionais na Libéria. Foi reeleita presidente da Libéria em 2011.

 

Em 2007, o presidente George W. Bush lhe concedeu a Medalha da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos EUA.

 

Ela é mãe de quatro filhos. Foi a primeira mulher a ser eleita chefe de Estado de um país africano. Ela fez da educação de meninas uma prioridade.

 

Criou a Liberia Education Trust e um ambicioso programa de formação de professores. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2011 por seu trabalho sobre os direitos das mulheres.

 

Ela é chamada de “a dama de ferro da Libéria”.[4]

 

 

 

Filho de pastor metodista ganha

Prêmio Nobel de Química

 

Robert Floyd Curl Jr. nasceu em Alice, Texas, EUA, em 1933. Seu pai foi pastor metodista por quase 55 anos. Foi superintendente distrital e professor da Perkins School of Theology.

 

Foi seu pai quem iniciou o Hospital Metodista em San Antonio, Texas. Com a itinerância pastoral, a família de Curl sempre esteve de mudança entre vilas e cidades do Texas. Aos nove anos, ganhou do pai um kit de química e desejou se tornar químico.

 

Robert estudou no Instituto Rice, em Houston. Formou-se em 1957, pela Universidade da Califórnia, em Berkeley.

 

Foi professor emérito de Química na Universidade Rice. Ele se casou com Jonel Whipple.

 

Foi agraciado com o Prêmio Nobel de Química em 1996 com mais dois cientistas. Mediante experiências com laser e grafite a mais de 104 °C, descobriu a alotropia do carbono com Richard Smalley e Harold Kroto. Ficou provado que o “carbono é um elemento que pode se combinar de diferentes formas, originando novas moléculas, como grafite, diamante e, também, fulereno, uma variedade não cristalina de carbono”.

 

Seus muitos prêmios incluem a eleição para a Academia Nacional de Ciências e da Academia Americana de Artes e Ciências.[5]

 

 

 

 

 

 

Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura se inspirou em Carlos Wesley

 

Derek Alton Walcott (1930-2017) nasceu em Castries, Santa Lucia, país do Caribe, com um irmão gêmeo. Seu pai pintava e escrevia poesia, e morreu aos 34 anos. Sua mãe Alix Walcott viveu 95 anos e foi diretora da Escola Infantil Metodista onde Derek estudou.

 

O metodismo foi importante na vida de seu pai e influenciou a poesia de Derek. 

Edward Baugh, poeta da Jamaica, na obra The art of Derek Walcott, sugere que a quadra da Seção 11 se baseia nos hinos wesleyanos. Derek estudou na University College of the West Indies, em Kingston, Jamaica. 

Aos 14 anos, publicou um Miltonic (estilo literário sublime e majestoso), um poema religioso no jornal A Voz de St. Lucia. 

Um padre católico inglês condenou o poema de inspiração metodista como blasfêmia numa resposta impressa no jornal.

Suas duas primeiras coleções foram publicadas com a ajuda de sua mãe, que pagou pela impressão: 25 Poems (1948) e Epitaph for a young: XII cantos (1949). Sua coleção In a green night: poems 1948-1960 atraiu a atenção internacional. Omeros (1990) recebeu elogios do The Washington Post e The New York Times. 

Walcott ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1992, e muitos outros prêmios literários. Publicou mais de 20 peças. 

Em 2010, ele se tornou professor de poesia na Universidade de Essex. Metodismo e espiritualidade desempenharam um papel significativo desde o início do trabalho de Walcott. 

Ele comentou: “Eu nunca separo a escrita da poesia da oração. Eu cresci acreditando que é uma vocação, uma vocação religiosa”. Para ele, a poesia é um dom divino.[6]  

 

 

Filho de pastor metodista ganha

Prêmio Nobel de Física

Ernest Thomas Sinton Walton (1903-1995) nasceu em Dungarvan, na Irlanda. Era filho do pastor da Igreja Metodista John Walton e de Anne E. Sinton.

Ele teve que se mudar muitas vezes de residência e cidade por causa da itinerância pastoral. Em 1915, foi enviado como interno ao colégio metodista, em Belfast, onde se destacou em matemática e ciências.

Em 1922, entrou para o Trinity College, em Dublin, com uma bolsa de estudos.

Em 1927, terminou seu mestrado e ganhou a medalha Hughes em 1938.

Com John Cockcroft, Ernest Thomas recebeu, em 1951, o Prêmio Nobel de Física pelo trabalho sobre a transmutação de núcleos atômicos através de partículas aceleradas artificialmente atômicas (popularmente conhecida como a divisão do átomo). 

Tornou-se a primeira pessoa na história a dividir artificialmente o átomo, inaugurando a era nuclear.

Casou-se com Freda Wilson, filha de um pastor metodista. Tiveram cinco filhos. 

O Edifício Walton Ciência e Tecnologia da Faculdade Metodista em Belfast foi assim nomeado em sua homenagem. Ele foi amplamente respeitado, admirado e considerado um homem modesto.[7]

 

 

Membro fiel metodista

ganha Prêmio Nobel

Charles Glover Barkla (1877-1944) nasceu em Widnes, Inglaterra. Era filho de um relojoeiro. Barkla se casou com Maria Esther Cowell em 1907, com quem teve dois filhos e uma filha.

Graduou-se com honras de primeira classe em Física em 1898 e no ano seguinte obteve o título de mestre. Professor de Filosofia Natural na Universidade de Edimburgo.

Em 1903, mostrou que o espalhamento de raios X por gases depende do peso molecular do gás. Em 1904, observou a polarização de raios X, um resultado que indicava que os raios X são uma forma de radiação eletromagnética como a luz.

Outra confirmação foi obtida em 1907, quando ele executou algumas experiências sobre a direção do espalhamento de um feixe de raios X como prova para resolver uma controvérsia.

Ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1917. Também foi premiado com a Medalha Hughes da Royal Society Britânica, em 1917.

Foi pai de três filhos e perdeu um deles que era cirurgião, durante a guerra, e isso foi um grande golpe para ele.

Era um homem profundamente religioso e um membro fiel da Igreja Metodista.

A Guiné-Bissau recentemente lançou um selo em sua homenagem. A Iugoslávia e a Suécia fizeram o mesmo.[8]

 

 

 

Cientista de fé ganha Prêmio Nobel de física

 

William Daniel Phillips nasceu em 1948, em Wilkes-Barre, Pensilvânia, EUA. Em 1996, recebeu a Medalha de A. Michelson Albert, do Instituto Franklin. Phillips se casou com Jane Van Wynen, uma namorada da escola.

 

Eles nem tinham sido frequentadores de igrejas antes de seu casamento. No entanto, em 1979, eles se uniram à Igreja Metodista Unida em Gaithersburg, Maryland.

 

Eles apreciaram a sua diversidade, oferecendo uma riqueza de experiência irresistível. Phillips também é professor de Física e membro fundador da Sociedade Internacional para a Ciência e Religião.

 

É conhecido como alguém que tem paixão pela ciência sem que isso comprometa a sua fé. 

 

É membro da Pontifícia Academia das Ciências, de âmbito internacional e multirracial. Lidera um grupo de cerca de 15 a 20 cientistas do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia.

 

É professor da Universidade de Maryland. É membro da congregação da Igreja Metodista Unida de Fairhaven em Darnestown MD. Ele canta no coral da igreja, ora antes das refeições e vai à igreja quase todos os domingos.

 

Ele disse que “ser um cientista comum e um cristão comum parece perfeitamente natural para mim”. Ele crê em Deus graças à ciência.

 

Ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1997 pelo desenvolvimento de método para esfriar e fixar átomos com luz de laser.[9] 

 

 

 

 

 

 

Ganhador do Prêmio Nobel da Paz colocava o Reino de Deus em primeiro lugar

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John Raleigh Mott (1865-1955) nasceu em Livingston Manor, New York, e cresceu numa família de colonos em Iowa, EUA, influenciada por ideais puritanos. Ele se tomou bacharel em história na Universidade de Cornell.

 

Em Postville, Iowa, seu pai foi comerciante de madeira e se tornou o primeiro prefeito da cidade. Aos 16 anos, Mott matriculou-se na Mott Upper Iowa University, uma pequena escola preparatória metodista, e na faculdade em Fayette.

Sua vida mudou quando ouviu esta frase numa palestra de J. Kynaston Studd em 14 de janeiro de 1886: “Você procura grandes coisas para si mesmo? Não procure por elas. Busque em primeiro lugar o Reino de Deus”.

Em 1891, casou-se com Leila Ada White, com quem teve dois filhos e duas filhas. Foi o idealizador e realizador da Conferência Internacional de Missão, em Edimburgo, em 1910.

Recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1946.

Em 1954, presidiu o Conselho Mundial de Igrejas. Foi presidente do Conselho Missionário Internacional e da Aliança Mundial das Associações Cristãs de Moços.

Recebeu prêmios honoríficos da China, Tchecoslováquia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália, Japão, Jerusalém, Polônia e de outros países. Atravessou o Atlântico mais de cem vezes e o Pacífico 16 vezes.

Escreveu 16 livros. Seu livro mais conhecido é A evangelização do mundo nesta geração.[10]

 

Professor da Escola Dominical ganha Prêmio Nobel da Paz

Arthur Henderson (1863-1935) nasceu em Glasgow, Inglaterra. Filho ilegítimo de um trabalhador têxtil. Com nove anos, Arthur deixou a escola para trabalhar na loja de um fotógrafo. Quando seu pai morreu, a família ficou na pobreza.

Em sua adolescência, ouviu o famoso evangelista Gipsy Smith, que era capitão do Exército da Salvação. Ele se tornou membro da Igreja Metodista Wesleyana, à qual se dedicou imensamente.

No curso de seu trabalho na Igreja Metodista, conheceu Eleanor e se casou com ela em 1888. Era dedicado à família. Eles tiveram três filhos.

Um deles morreu na 1ª Guerra Mundial e os outros dois deles se tornaram colegas de seu pai na Câmara dos Comuns.

Arthur foi arquiteto, herói do Partido Trabalhista e serviu como secretário de Relações Exteriores (1929-1931). Presidiu a Conferência Mundial do Desarmamento, que se reuniu em Genebra em 1932. 

Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1934. Sua abordagem era conciliatória e de temperança.

Trabalhou de forma incansável para a cooperação internacional e o desarmamento. Foi conhecido como uma "bússola moral” em seu tempo. Era um evangelista eloquente na igreja local.

Foi professor na Escola Dominical. Teve profundo compromisso com o metodismo.[11]

 

 Pregador leigo ganha o Prêmio Nobel da Paz

Albert John Luthuli (1898-1967) era também conhecido como Zulu. Ele nasceu na Rodésia do Sul (Zimbábue) numa missão Adventista, Luthuli era filho de um missionário que passou a maior parte dos últimos anos de sua vida nas missões entre os Ndebele da Rodésia, hoje Zimbábue.

Depois da morte do pai, mudou-se para a África do Sul. Estudou numa instituição metodista em Edendale, concluindo o curso de professor em 1917.Luthuli foi chefe tribal, professor e político da África do Sul. Foi confirmado na Igreja Metodista e se tornou pregador leigo.

Ele também foi muito ativo no trabalho missionário. A linguagem da Bíblia e princípios cristãos afetaram profundamente seu estilo político e as crenças para o resto de sua vida.

Foi presidente-geral do Congresso Nacional Africano a de dezembro de 1952 até sua morte em 1967.

Em 1960, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, por seu papel não violento contra o apartheid. Ele não apoiou a violência porque sua carreira política estava fundamentada em sua fé. Era frequentemente preso por suas atividades antiapartheid.

Em 1962, foi eleito reitor da Universidade de Glasgow pelos alunos, cargo que exerceu até 1965. Foi o líder africano mais conhecido e respeitado de sua época.

Em sua homenagem, hoje é concedida a Ordem dos Luthuli, a mais alta condecoração da África do Sul, a quem contribui para a democracia, os direitos humanos, a justiça e a paz.[12]

 

 

Filho de pastor metodista do Canadá ganhou Prêmio Nobel da Paz

Lester Bowles Pearson (1897-1972) nasceu em Newtonbrook, município de York, Ontário, Canadá.

Era filho de Annie Sarah e Edwin Arthur Pearson (1868-1931), ministro metodista.

Lester cresceu em Aurora e frequentou a escola pública na Church Street. A família vivia na mansão metodista. Pearson era um membro da equipe Aurora Rugby.

Seu avô paterno, Marmaduke Louis, foi um ministro metodista conhecido. Pearson entrou na Universidade de Toronto Victoria College em 1913, aos 16 anos. Foi professor, diplomata e político.

Ficou conhecido pela sensibilidade diplomática, perspicácia política e popularidade pessoal. Foi primeiro-ministro do Canadá (1963-1968). 

Entre 1945 e 1946, foi embaixador canadense nos Estados Unidos; subsecretário de Estado para Assuntos Externos (1946); presidente do Conselho da Nato (1951-1952); presidente da ONU (1952-1953); professor e chanceler da Universidade Carleton (1969-1972).

A Crise do Suez ocorreu em 1956. As hostilidades dos britânicos e franceses contra os egípcios ameaçavam uma nova guerra mundial.

Pearson sugeriu à Organização das Nações Unidas (ONU) uma força de paz internacional para supervisionar a retirada dos combatentes.

Pacato e simpático, ganhou a confiança de muitas nações, o que o levou a receber uma das maiores honrarias do mundo.

Por seus esforços, Pearson ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 1957.

O aeroporto Internacional de Toronto foi renomeado, em 1984, para Aeroporto Internacional Lester B. Pearson.

Em 2004, Pearson foi eleito o sexto maior canadense em uma pesquisa popular.[13]

 

Ganhador do Prêmio Nobel e

 Presidente África do Sul

Nelson Mandela (1918-2013) nasceu em Mvezo, Transkei, África do Sul. Filho da metodista Noqaphi Nosekeni e de Henry Gadla, descendente de Thembu, chefe de um clã dos Xhosas. Mandela foi o primeiro da família a ter uma educação formal, na Escola Missionária Wesleyana, perto de Qunu.

Ele foi batizado na Igreja Metodista. O chefe Jongintaba e sua esposa se tornaram tutores de Mandela quando o pai dele morreu.

Eles eram cristãos devotos e levaram Mandela para frequentar a Clarkesbury School, a mais antiga missão wesleyana em Thembuland.

Em 1939, Mandela foi para Healdstown, Faculdade Metodista em Fort Beaufort, onde lecionou aulas bíblicas aos domingos junto com o metodista Oliver Tambo e morou no dormitório Wesley House.

Em 1943, entrou para o Congresso Nacional Africano, que, em 1952, articulou a resistência ao apartheid com a Campanha do Desafio.

Em 1964, Mandela e toda a diretoria do Congresso Nacional Africano foram presos. Depois que saiu da prisão, acabou com a segregação racial, tornando-se o primeiro presidente negro da África do Sul (1994-1999).

Mandela sempre manteve ligação com a Igreja Metodista em toda a sua vida. Ele foi visitado por um capelão metodista durante sua prisão em Robben Island e após sua libertação participou da Conferência Anual da Igreja Metodista da África do Sul, em 1994, 1998 e 2001.

Casou-se com a metodista Machel. No ano de 2000, ganhou o Prêmio Metodista Mundial da Paz. Em 1993, ganhou o Prêmio Nobel da Paz.

Por determinação da ONU, o Dia Internacional de Nelson Mandela passou a ser celebrado desde 18 de julho de 2010.[14]

 

Ganhador do Prêmio Nobel reconhece que Deus é imprescindível

Arthur Leonard Schawlow (1921-1999) nasceu em Mount Vernon, Nova York. Seu pai, Arthur Schawlow, era um judeu imigrante da Letônia e sua mãe, Helen Mason, era do Canadá.

Fez o ensino médio em Vaughan Collegiate Institute. Ganhou uma bolsa de estudos em Ciências da Universidade de Toronto e depois fez pós-graduação nessa mesma universidade.

Em 1951, casou-se com Aurelia Townes, com quem teve três filhos.

Recebeu o Prêmio Nobel de Física por seus trabalhos sobre lasers. Foi um metodista devoto, criado na Igreja de sua mãe, que era evangélica.

Ele e seu filho entraram para a Igreja Metodista no Paraíso, Califórnia, EUA. Ele dizia que ia a uma Igreja, uma boa Igreja Metodista.

Considerava-se um cristão ortodoxo e acreditava que essa era uma boa conduta para a vida.

Foi um promotor do método de comunicação facilitada com pacientes de autismo. Recebeu o Prêmio Nobel de Física de 1981, pela descoberta de violações dos princípios fundamentais de simetria no decaimento de mesons-K neutros.

Ele afirmou: “Vejo a necessidade de Deus no universo e em minha própria vida”. Em 1991, a NEC Corporation e a American Physical Society estabeleceram o Prêmio Arthur L. Schawlow em Ciência Laser.[15]

 

De família de organistas da igreja ganha o Prêmio Nobel de Medicina

Henry Hallett Dale (1875-1978) foi ganhador do Prêmio Nobel de Medicina. Ele nasceu em Devonshire Street, Londres, Inglaterra.

Era filho de Charles James Dale e Frances Anne Hallett. Seu pai foi Diretor da Denby Pottery Company e gerente de Londres da James Bourne & Son. Ele também foi um entusiasmado músico amador autodidata, organista da igreja e compositor de hinos metodistas.

Henry foi educado em Tollington Park College e na Escola Leys. Seu pai era membro da Conferência Anual Metodista Wesleyana.

Henry e seu irmão Benjamim sempre tiveram reputação de serem afáveis ​​e acessíveis, independentemente de posição e fama. Benjamim foi um grande músico e organista metodista. Era um organista talentoso e escreveu uma pequena coleção de composições, incluindo uma abertura de concerto chamada Horatius, inspirada em Macaulay. Entre 1902 e 1905, compôs uma sonata, que foi a primeira excelente sonata britânica para piano. Ganhou diversos prêmios.

Aos 16 anos, Henry ganhou uma bolsa de estudos em tempo integral na Escola Metodista Leys (1891-1894).

Escola Leys, em Cambridge, Inglaterra, para filhos de leigos metodistas, começou com 16 meninos, em 1875, e em dois anos já contava com cem alunos. O reverendo metodista W. F. Moulton foi o primeiro diretor.

O esquema de educação da Escola Leys era mais abrangente do que o da maioria das escolas públicas e foi incomum na promoção da ciência. Novos laboratórios foram concluídos em 1893.

A Escola Leys teve uma profunda influência no rumo da educação superior de Dale, orientando-o para estudos médicos/científicos e equipando-o com o conhecimento e as habilidades para realizar esse trabalho.

Dale foi prefeito em 1893; jogou futebol rúgbi e foi membro da Sociedade Missionária Metodista. Recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1936, com seu amigo Otto Loewi, pelas descobertas relacionadas à transmissão de impulsos nervosos químicos.

“Além de isolar e descrever a histamina e a acetilcolina, ele ajudou a descobrir importantes mecanismos dos sistemas imunológico e nervoso que transformariam a compreensão contemporânea de anafilaxia, alergia e imunidade”.

Henry se casou com Ellen e presidiu a Royal Society (1940-1945), a Associação Britânica (1947) e a Royal Society of Medicine (1948-1950).

Recebeu honrarias, entre elas a de Cavaleiro da Grande Cruz, em 1948. Uma das casas da Escola Leys leva o nome de Henry Dale.[16]

 

Humanista e filantropo ganhou o Prêmio Nobel .

Rodney Robert Porter (1917-1985) foi um médico britânico. Ele nasceu em Newton-le-Willows, St Helens, Lancashire, Londres, Inglaterra. Seu pai foi Joseph L. Porter, um funcionário da estrada de ferro, e sua mãe foi Isobel Reese Porter.

Estudou na Escola de Gramática Ashton-in-Makerfield e na Universidade de Liverpool.

Obteve seu Ph.D. na Universidade de Cambridge em 1948. Na 2a Guerra Mundial, serviu seis anos no Exército inglês. Casou-se com Julia Frances New Porter.

Trabalhou para o Instituto Nacional de Pesquisa Médica (1949-1960) antes de ir para o Hospital-Escola de Medicina de St. Mary, Universidade de Londres, como o primeiro professor de Imunologia.

Em 1972, Rodney ganhou, com Gerald M. Edelman, o Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia. Rodney e Gerald trabalharam separadamente e descobriram que o anticorpo é feito de diferentes grupos ou “correntes” de aminoácidos que eram de luz (cerca de 210 aminoácidos) ou pesados ​​(cerca de 550 aminoácidos).

Por volta de 1969, determinaram a estrutura completa do anticorpo, que mostra que ele é feito de mais de 1.300 aminoácidos. 

Rodney foi um humanitário e filantropo com forte consciência social e profundamente preocupado com o planeta. Ele afirmou que o caminho mais bem-sucedido e gratificante é dar, partilhar e sacrificar sem esperar nada em troca.

O sacrifício é a chave para entender sua personalidade.[17]

 

Fraco na Escola Dominical e bom em economia ganha Prêmio Nobel

Robert James Shiller ou "Bob" Shiller nasceu em 1946, em Detroit, EUA. É um economista, académico e escritor de best-sellers.  Casado com Virginia Marie e formado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (1972) e Universidade de Michigan (1967).

É professor Sterling de Economia na Universidade de Yale e  membro do Centro Internacional de Finanças da Yale School of Management.

É pesquisador do Bureau Nacional de Pesquisa Econômica (NBER). Foi vice-presidente da Associação Econômica Americana, em 2005. Presidente eleito para 2016 e presidente da Associação Econômica Oriental para 2006–2007.

É co-fundador e economista-chefe da empresa de gerenciamento de investimentos MacroMarkets LLC.

Foi o criador juntamente com Karl Case, “dos índices de preços residenciais da Standard & Poor's/Case-Shiller. Amplamente creditado com a previsão correta do colapso da habitação”.

Escreveu diversos livros. Escreve para o New York Times.

Ele foi classificado em 2008 como um dos 100 economistas mais influentes do mundo.

Recebeu o Prêmio Nobel de Ciências Económicas, em 2013, juntamente com Eugene Fama e Lars Peter Hansen. 

Shiller publicou uma “vasta bibliografia sobre mercados financeiros, inovação financeira, finanças comportamentais, macroeconomia e métodos  estatísticos, tendo feito a propósito destes temas várias aparições públicas”.

Pelo trabalho pioneiro em identificar as tendências nos mercados financeiros, Shiller e dois economistas norte-americanos, da Universidade de Chicado, Eugene F. Fama e Lars Peter Hansen, receberam o Prêmio Nobel de Economia. 

Seus antepassados vieram da Lituânia. Sua formação religiosa é metodista e ele se declara ser um metodista. Ele frequentou a Escola Dominical e afirmou: “Meus pais me criaram como metodista”. Ele reconhece que não foi um bom aluno na Escola Dominical, mas acredita ter alguma espiritualidade.[18]

 

Outros Evangélicos que receberam Prêmio Nobel

Dentre esses cristãos de outras denominações, destacamos:

Anglicanos/Episcopal

Lord Rayleigh, Inglaterra, ganhou Prêmio Nobel de Física, em 1904.

Joseph John Thomson, Inglaterra, Prêmio Nobel de Física em 1906

William Butler Years, Irlanda, Prêmio Nobel de Literatura, em 1923

John B. Gurdon, Inglaterra, Prêmio Nobel de Medicina/Fisiologia, em 2012.

T.S. Eliot, EUA, Ganhou Prêmio Nobel de Literatura, em 1948

William Faukner, EUA, 1949

Nicholas Murray Butler, EUA, Prêmio Nobel da Paz em 1931

Winston Churchill, Inglaterra, Prêmio Nobel de Literatura em 1953.

Cordell Hull, EUA, ganhou Prêmio Nobel da Paz em 1945.

George Catlett Marshall, EUA, Prêmio Nobel da Paz, em 1953

Desmond Tutu, África do Sul, Prêmio Nobel da Paz em 1984

John Steinbeck, EUA, Prêmio Nobel de Literatura em 1962

John B. Gurdon, EUA, Prêmio Nobel de Medicina/Fisiologia, em 2012.

Luteranos

Werner Heisenberg, Alemanha, Prêmio Nobel e Física, em 1932;

Hjalmar Branting, Suécia, Prêmio Nobel da Paz, 1921

Christian Lange, Noruega, Prêmio Nobel da Paz, 1921.

Nathan Söderblom, Suécia, Prêmio Nobel da Paz, 1930.

Carl von Ossietzky, Alemanha, Prêmio Nobel da Paz, 1935.

Dag Hammarskjöld, Suécia, Prêmio Nobel da Paz, 1961

Willy Brandt, Alemanha, Prêmio Nobel da Paz, 1971

Batistas

Ralph Bunche, EUA, Prêmio Nobel da Paz, 1950.

Martin Luther King, Jr., EUA, Prêmio Nobel da Paz, 1964

Jimmy Carter,  EUA, Prêmio Nobel da Paz, 2002

Al Gore, EUA, Prêmio Nobel da Paz, 2007

Presbiterianos

Arthur Holly Compton, EUA, Prêmio Nobel de Física, 1927.

Elihu Root, EUA, Prêmio Nobel da Paz, 1912

Woodrow Wilson,  EUA, Prêmio Nobel da Paz, 1919

Jane Addams,  EUA, Prêmio Nobel da Paz, 1931

David Trimble,  Inglaterra, Prêmio Nobel da Paz, 1998

Quaker (Sociedade Religiosa dos Amigos)

Emily Greene Balch, EUA, Prêmio Nobel da Paz, 1946

Auxílio Quaker Internacional, Inglaterra, Prêmio Nobel da Paz, 1947.

Philip Noel-Baker,  Inglaterra, Prêmio Nobel da Paz, 1959.

William Vickrey, Canadá/EUA, Prêmio Nobel de Economia, 1996

Pentecostais

Denis Mukwege, República Democrática do Congo, Prêmio Nobel da Paz, 2018

Abiy Ahmed, Ethiopia, Prêmio Nobel da Paz, 2019

Ortodoxa Grega

Giorgos Seferis, Grécia, Prêmio Nobel de Literatura, 1963

Odysseas Elytis,  Grécia, Prêmio Nobel de Literatura, 1979

Congregacional

Charles G. Dawes, EUA, Prêmio Nobel da Paz, 1925.

 

Resultado de outra pesquisa

 

Existem ainda diversos outros cristãos evangélicos que ganharam o Prêmio Nobel.[19]

Numa outra pesquisa, o número de pessoas que receberam o Prêmio Nobel com suas respectivas Igrejas são:

- Luterana (34);

- Anglicanos (23);

- Presbiterianos (17);

- Metodistas (15);

- Batista (5);

- Quaker (4);

- Congregacionais (3), etc, [20]

Barack Obama deixou sua Igreja Trinity United Church of Christ, de Chicago, por causa das controvertidas declarações do pastor. Ficou sem Igreja definida. Ele foi o ganhador do Prêmio Nobel da Paz, em 2008..[21]

 

 

 

 



[1] https://www.icp.com.br/missoes020.asp

https://pt.qwertyu.wiki/wiki/Alfred_Nobel

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/10/alfred-nobel-quem-foi-o-inventor-que-da-nome-premiacao-de-ciencia.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Nobel

http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/nobel/home.html

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/10/alfred-nobel-quem-foi-o-inventor-que-da-nome-premiacao-de-ciencia.html 

[5] http://www.mediatheque.lindau-nobel.org/laureates/curl-jr

Pesquisa: http://science.howstuffworks.com/dictionary/famous-scientists/chemists/robert-floyd-curl-jr-info.htm

http://pt.cyclopaedia.net/wiki/Robert-Floyd-Curl,-Jr.

http://www.sanantonionames.com/floyd-curl-drive.html

http://www.brasilescola.com/biografia/robert-floyd-curl.htm

http://www.the-scientist.com/?articles.view/articleNo/18147/title/New-Nobel-Laureates-Speak-Out-For-Increased-Research-Funding/

[6]Pesquisa: http://thereedfoundation.org/rism/walcott/walcott_bio.htm

http://caribbean-beat.com/issue-5/derek-walcotts-nobel-works

http://laplaceramz.wordpress.com/2008/01/23/st-lucias-2-nobel-laureates-were-both-born-on-23rd-january/

http://en.wikipedia.org/wiki/Derek_Walcott

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Christian_Nobel_laureates

[7] Pesquisa: http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1951/walton-bio.html

http://www.ulsterhistory.co.uk/walton.htm

http://understandingscience.ucc.ie/pages/sci_ernestwalton.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernest_Walton

www.britannica.com

www.nndb.com/people/769/000099472

[8] http://www.shutterstock.com/s/barkla/search.html

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[9] Pesquisa: http://en.wikipedia.org/wiki/William_Daniel_Phillips

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[10] Pesquisa: www.gcah.org ›... › Biographies › Leader Bio‎

www.biography.yourdictionary.com/john-r-mott

www.methodistreview.org

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www.en.wikipedia.org/wiki/John_Mot

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/peace/laureates/1946/mott-bio.html

[12] Pesquisa: http://www.congregationallibrary.org/get-connected/beacon-street-diary/201402

http://www.sahistory.org.za/people/chief-albert-john-luthuli

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http://satucket.com/lectionary/albert_luthuli.htm

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https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Christian_Nobel_laureates

[13] Pesquisa: Em 1925, a Igreja Metodista, junto com a Igreja Presbiteriana, Congregacional e Associação de Igrejas Locais da União, formaram a Igreja Unida do Canadá. https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Unida_do_Canadá

http://films.nfb.ca/media/pl_pm/bios/14th_pm_Lester_B_Pearson.pdf

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http://en.wikipedia.org/wiki/Lester_B._Pearson

[14]

Pesquisa: www.africanhistory.about.com/od/mandelanelson/a/bio_mandela.htm

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http://umcconnections.org/2013/12/06/methodists-religious-leaders-pay-tribute-mandela/http://www.religionnews.com/2013/12/06/shaped-methodists-mandela-paid-tribute-role-religion/ http://www.mymethodisthistory.org.uk/page.aspx?id=312https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Christian_Nobel_laureates

[16] Pesquisa: http://www.nndb.com/people/470/000128086/ http://en.wikipedia.org/wiki/Henry_Hallett_Dalehttp://www.nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1936/dale-bio.html

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http://www.musicweb-international.com/classrev/2011/Feb11/dale.htm

[17] Pesquisa: http://en.wikipedia.org/wiki/Rodney_Robert_Porter

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1972/porter-bio.html

http://www.asbmb.org/uploadedfiles/aboutus/asbmb_history/nobel_winners/70s80s/1972Porter.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodney_Porter

http://www.celebrities-galore.com/celebrities/rodney-robert-porter/life-path-number/

[19] https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Christian_Nobel_laureates

[20] A pesquisa separa Anglicanos dos episcopais, que tem cinco ganhadores.            https://ipfs.io/ipfs/QmXoypizjW3WknFiJnKLwHCnL72vedxjQkDDP1mXWo6uco/wiki/List_of_Christian_Nobel_laureates.html

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