A Literatura na Vida de Wesley

 

Baseado no seu Diário

 

Odilon Massolar Chaves

 

 

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Copyright © 2025, Odilon Massolar Chaves 

Todos os direitos reservados ao autor. 

É permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente

Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

Livro baseado nas notas explicativas de João Wesley sobre a Bíblia

Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 462

Livros publicados pelo autor: 563

Livretos: 3

Endereço: https://www.blogger.com/blog/stats/week/2777667065980939692

 Tradutor: Google

Toda gloria a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.

Rio de Janeiro – Brasil

 

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“Eu preguei no que já foi o mercado, para quase todos os habitantes da ilha, e distribuí alguns pequenos livros entre eles pelos quais eles estavam extremamente gratos”.

(Wesley)

 

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Índice

 

·       Introdução

·       Leituras e exame das classes

·       Lendo a História dos Puritanos

·       Traduziu  “A Vida de Martinho Lutero”

·       O “Equilíbrio do Poder na Europa”

·       Começou a escrever a “Vida do Sr. Fletcher”

·       Corrigiu os poemas póstumos de Carlos Wesley

·       Novo editor para a Revista Arminiana

·       “A Teoria da Terra”

·       Livro de Rousseau “da Educação”

·       Livro do Dr. Cheyne sobre alimentação

·       Ao Editor do ‘Gazetteer’

·       Leu sobre os Sermões do Sr. Boehm

·       Queimando todos os seus sermões

·       A Vida de Maomé

·       Livro sobre eletricidade do Dr. Priestley

·       Carta que escrevi a um sacerdote papista

·       Tratado sobre as Paixões

·       Carta a um Batista

·       “Um Credo Fundamentado sobre o Bom Senso”

·       Comprando livros

·       Escrevendo e imprimindo livros

·       Lendo o Testamento Grego e as Notas

·       Elogiando bispo e Arcebispo sobre livros

·       Começando a escrever as “Notas do Novo Testamento”

·       Carta para o abolicionista William Wilberforce continuar fazendo o bem

·       Lendo livros de pessoas famosas

 

 

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Introdução

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“A Literatura na Vida de Wesley” é um livro sobre Wesley e os livros com 42 páginas baseado em seu diário.

Os livros sempre fizeram parte da vida de Wesley. Na sua formação espiritual foi muito fundamental livros de alguns autores.

Os livros foram muitos importantes para a saúde de Wesley. Na leitura de escritos do Dr. George Cheyne, aprendeu a comer com moderação e a beber água. 

A venda dos livros resolveu até para garantir o casamento de Carlos Wesley e Sally. Foi ainda importante para seu sustento no ministério. 

Mas Wesley distribuiu muitos livros em suas viagens para pessoais simples e autoridades como governador. 

Wesley leu livros de pessoas importantes e muitas vezes fez severas críticas ou elogios, dentre eles: Voltaire, Pascal e Shakespeare.

Quando terminou o livro do Dr. Burnet, “A Teoria da Terra”, Wesley disse: “Ele, sem dúvida, é um dos escritores de primeira classe”.

No Clube Santo livros eram lidos semanalmente. Criou a Revista Arminiana.

Wesley preparava lições para as crianças da escola de Kingswood: Ele preparou “uma breve História da Inglaterra para o uso das crianças; e na sexta-feira e no sábado uma breve História Romana, como introdução aos historiadores latinos”.

Wesley imprimia livros para vender. Distribuiu também muitos gratuitamente.

E uma vez queimou todos os seus sermões, pois considerava uma vergonha não escrever algo melhor.

Outro fato importante: Em 1754 “comecei a escrever as “Notas do Novo Testamento”, um trabalho que dificilmente teria feito se não tivesse tão doente e incapacitado para viajar ou pregar, mas, contudo, tão bem para ler e escrever”.  Foi publicado pela primeira vez em 1755.

Em 1750, ele lançou um conjunto de cinquenta volumes de livros. “Em um esforço para tornar os livros menos caros e mais simples, ele publicou sua "Biblioteca Cristã" – 50 volumes! Ele pegou os escritos de outros e os resumiu”. [1]

Segundo Wesley, consultar os escritos dos cristãos primitivos até o terceiro século é um dos cinco fundamentos para chegar à verdade. Um outro dele e principal é a Bíblia. 

No seu testamento, Wesley deixou livros para várias pessoas. 

Escreveu muitas cartas, a principal foi a carta para o abolicionista William Wilberforce continuar fazendo o bem para a libertação dos escravos. Foi escrita da cama poucos dias antes dele morrer.

Uma história que tem muito o que nos ensinar. 

 

O Autor 

 

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Leituras e exame das classes

 

Essa semana, li um “Compêndio de Retórica” e um “Sistema de Ética” com alguns jovens

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Passei algumas horas lendo “As Exortações de Ephrem Syrus”.

1747

Passei algumas horas lendo “As Exortações de Ephrem Syrus”. Certamente, nunca algum homem, desde Davi, nos deu tal quadro de um coração partido e contrito.

Essa semana, li um “Compêndio de Retórica” e um “Sistema de Ética”

Essa semana, li um “Compêndio de Retórica” e um “Sistema de Ética” com alguns jovens. Não vejo por que um homem de entendimento tolerável não possa aprender, em seis meses, mais da filosofia sólida do que é comumente aprendido em Oxford durante quatro (talvez, sete) anos.

13/03/1747  – sexta-feira.

 

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Lendo a História dos Puritanos

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A História dos Puritanos”. E fiquei pasmo: primeiro, com o espírito execrável de perseguição, que conduziu esses homens notáveis para fora da Igreja e do qual o clero da Rainha Elizabeth estava tão profundamente impregnado, assim como a própria rainha Mary.

 Encontrei o Sr. P. Ele e eu quase dissuadidos da doutrina dos nomes absolutos e conotativos. Eu queria saber se alguém tem paciência para aprender lógica, a não ser aqueles que fazem isso como princípio de consciência; a menos que a aprenda como três ou quatro jovens cavalheiros na universidade fazem, ou seja, dando voltas sem entender uma palavra da matéria.

Nos dias que se seguiram, ganhei algumas horas para ler “A História dos Puritanos”. E fiquei pasmo: primeiro, com o espírito execrável de perseguição, que conduziu esses homens notáveis para fora da Igreja e do qual o clero da Rainha Elizabeth estava tão profundamente impregnado, assim como a própria rainha Mary. Segundo, com a fraqueza daqueles santos confessores, muitos dos quais gastaram tanto de seu tempo e força em disputas a respeito de sobrepeliz e capuzes, ou ajoelharem-se na ceia do Senhor.

1748

Eu li hoje o que é considerada a mais correta história que existe de St. Patrick; e, numa consideração mais madura, senti-me muito inclinado a acreditar que St. Patrick e St. George eram de uma só família

Eu li hoje o que é considerada a mais correta história que existe de St. Patrick; e, numa consideração mais madura, senti-me muito inclinado a acreditar que St. Patrick e St. George eram de uma só família. A história toda cheira a um forte romance.

eu objeto seu ponto inicial: o bispo de Roma não tinha tal poder no início do século quinto como este relato supõe

Para tocar apenas em alguns pormenores: eu objeto seu ponto inicial: o bispo de Roma não tinha tal poder no início do século quinto como este relato supõe; nem seu tio, o Bispo de Tours, enviou o naquela época de Roma com a incumbência de converter a Irlanda, com tanta autoridade sobre aquela terra como qualquer bispo italiano que fosse. Além disso, se Deus o enviara até lá, ele não teria, por tanto tempo, enterrado seu talento na terra. Nunca ouvi antes de um apóstolo que dormisse por trinta e cinco anos e começasse a pregar aos sessenta. Mas seu sucesso deixa-me muito confuso.

Nenhum sangue de mártir existe aqui; nenhuma reprovação, nenhum escândalo da cruz; nenhuma perseguição àqueles que viveram devotadamente

Nenhum sangue de mártir existe aqui; nenhuma reprovação, nenhum escândalo da cruz; nenhuma perseguição àqueles que viveram devotadamente. Nada é ouvido a respeito, do começo ao fim, mas os reis, nobres e guerreiros curvavam-se diante dele. Milhares se converteram, sem qualquer oposição afinal; mil e duzentos em um só sermão. Se essas coisas foram assim, não existe, então, o diabo no mundo, ou St. Patrick não pregou o Evangelho de Cristo.

19/07/1749 – quarta-feira.

 

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Traduziu  “A Vida de Martinho Lutero”

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Terminei a tradução de “A Vida de Martinho Lutero”

Terminei a tradução de “A Vida de Martinho Lutero”. Sem dúvida, este foi um homem altamente favorecido por Deus e um abençoado instrumento em sua mão. Mas, oh, que pena que não ter tido um amigo fiel! Ninguém que pudesse, com todo risco, repreender-lhe clara e nitidamente por seu áspero e insondável espírito, e o amargo zelo pelas opiniões, tão grandemente obstrutivo ao trabalho de Deus!

27/07/1749 – quinta-feira.

Li “Sobre o Espírito de Oração”, do Sr. Law.

Li “Sobre o Espírito de Oração”, do Sr. Law. Existem muitos feitos magistrais nele e o todo é vivo e divertido, mas é outro evangelho. Porque, se Deus nunca tivesse se irado (como este tratado afirma), ele nunca teria reconciliado e, consequentemente, toda a doutrina cristã da reconciliação, por meio de Cristo, cairia ao chão imediatamente. Um excelente método de converter deístas, por desistir da própria essência do cristianismo!

26/03/1790 – sexta-feira.

Terminei meu sermão sobre “A Veste Nupcial”, talvez o último que escreverei

Terminei meu sermão sobre “A Veste Nupcial”, talvez o último que escreverei. Meus olhos estão agora embaçados, minhas forças naturais diminuídas. No entanto, enquanto puder, de bom grado farei um pouco mais por Deus, antes que me transforme em pó.

20/09/1790 – segunda-feira.

 

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o “Equilíbrio do Poder na Europa”

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li sobre o tratado do Rei da Suécia, sobre o “Equilíbrio do Poder na Europa”

E no dia seguinte, li sobre o tratado do Rei da Suécia, sobre o “Equilíbrio do Poder na Europa”. Se for realmente dele, ele certamente é um dos mais conscientes, e um dos mais bravos príncipes na Europa, e se seu relato for verdadeiro, que mulher é a Czarina! Mas ainda Deus está sobre todas as coisas!

13/10/1790 – quarta-feira.

lemos “As Viagens do Capitão Carrel”

 Partimos cedo, mas não encontramos cavalos em Cobdock, assim fomos obrigados a procurar, em Ipswich, e esperarmos por lá meia hora. Não obstante, chegamos a Norwich entre duas e três da tarde. Durante o percurso lemos “As Viagens do Capitão Carrel”, admiravelmente bem escrito e dando, eu acredito, um relato justo das partes interiores da América do Norte.

25/09/1788 – segunda-feira.

 

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Começou a escrever a “Vida do Sr. Fletcher”

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Agora me apliquei de fato a escrever a “Vida do Sr. Fletcher”

Pegamos a carruagem à tarde e, na terça-feira de manhã, alcançamos Londres. Agora me apliquei de fato a escrever a “Vida do Sr. Fletcher” e procurei os melhores materiais que pude. A isto dediquei todo o tempo que pude poupar até novembro, das cinco horas da manhã às oito horas da noite. Essas são minhas horas de estudo: não posso escrever mais tempo em um dia, sem ferir meus olhos.

3/03/89 – segunda-feira.

terminei meu sermão “Sobre a Consciência”

 Fui para Bristol, e em dois ou três dias tranquilos terminei meu sermão “Sobre a Consciência”. Na terça-feira, manifestei minha intenção de pregar na quinta-feira à tarde, sobre (agora um tópico geral) a Escravatura. Em consequência disto, na quinta-feira, a casa estava cheia, de uma ponta a outra, com todo tipo de classe social, ricos e pobres.

10/12/1789 – quarta-feira.

 

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Corrigiu os poemas póstumos de Carlos Wesley

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Nos dias seguintes corrigi os poemas póstumos de meu irmão

 Nos dias seguintes corrigi os poemas póstumos de meu irmão; sendo pequenos salmos (alguns poucos excluídos) [hinos] sobre os quatro Evangelhos e os Atos dos Apóstolos. Eles perfazem cinco volumes, contendo de mil e oitocentas a mil e novecentas páginas.

8/08/1783 – sábado.

 

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Novo editor para a Revista Arminiana

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escolhi uma nova pessoa para preparar a “Revista Arminiana”; a contragosto, de qualquer modo

Estabeleci todos os meus trabalhos temporais e, em particular, escolhi uma nova pessoa para preparar a “Revista Arminiana”; a contragosto, de qualquer modo, fui obrigado a deixar de fora o Sr. O. por essas duas razões apenas: (1) a errata era insuportável; eu as suportei por todos esses doze anos, mas não posso fazê-lo por mais tempo. (2) Muitas peças foram inseridas sem meu conhecimento, tanto em prosa quanto em verso. Devo tentar, se essas coisas podem ser corrigidas, para o pouco tempo que resta da minha vida.

5/02/1786 – domingo.

li o livro do Dr. Stuart, “História da Escócia”

Esta semana, em viagem, li o livro do Dr. Stuart, “História da Escócia”. Trata-se de um escritor de fato! Muito acima do Dr. Robertson, tanto quanto o Dr. Robertson está acima de Oldmixon. Ele afirma acima de qualquer suspeita, que as acusações contra a Rainha Mary eram totalmente infundadas; que ela foi traída vilmente por seus próprios servos, do começo ao fim; e que não foi apenas uma das melhores princesas na Europa, mas uma das mais irrepreensíveis; sim, e das mais piedosas mulheres!

 

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“A Teoria da Terra”

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17/01 – quarta-feira

 

terminei o livro do Dr. Burnet, “A Teoria da Terra”

Em uma pequena jornada que fiz em Bedfordshire, terminei o livro do Dr. Burnet, “A Teoria da Terra”. Ele, sem dúvida, é um dos escritores de primeira classe, tanto pela inteligência quanto pelo estilo; sua linguagem é notavelmente clara, não afetada, estimulante e elegante. E quanto a esta teoria, ninguém pode negar que ela é bem desenvolvida e é consistente em si mesma.

Não objeto muito o quarto, concernente aos novos céus e nova terra. A essência dele é altamente provável

É altamente provável que: 1. a terra ressurgiu do caos, em alguma medida, como ele descreve; 2. a terra antediluviana não tinha montanhas altas e abruptas e não tinha mar, sendo uma crosta uniforme que fechava um grande abismo; 3. o Dilúvio foi causado pelo rompimento desta crosta e seu afundamento no abismo de águas; e 4. o atual estado da terra, interno e externo, mostra que ela deve ser as ruínas da terra anterior. Esta é a essência de seus dois livros passados e, até aí, eu concordo com ele. Não faço objeção ao conteúdo de seu terceiro livro, sobre a Conflagração Geral, mas acredito que seja um dos mais nobres tratados que existem em nossa língua. Não objeto muito o quarto, concernente aos novos céus e nova terra. A essência dele é altamente provável.

3/02/1770 – sábado.

 

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Livro de Rousseau “da Educação”

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li com muita expectativa o célebre livro de Rousseau, “da Educação”.

Em meus momentos de lazer e nos dias que se seguiram, li com muita expectativa o célebre livro de Rousseau, “da Educação”.

Como fiquei desapontado!

 Como fiquei desapontado! Certamente o mais consumado “barrete de bufão” que tenho visto sob o sol! Quão espantosamente cheio de si mesmo! O que quer que ele fale, pronuncia como um oráculo. Mas muitos dos seus oráculos são, evidentemente, falsos, como aquele que afirma que “as crianças pequenas nunca amam as pessoas mais velhas”.

Então elas não amam seus avôs e avós? Frequentemente mais do que seus próprios pais? Realmente amam a todos quantos as amam, e com mais calor e sinceridade do que quando se tornam adultas.

Não! Então elas não amam seus avôs e avós? Frequentemente mais do que seus próprios pais? Realmente amam a todos quantos as amam, e com mais calor e sinceridade do que quando se tornam adultas. Mas eu objeto seu temperamento mais do que seu julgamento: ele é um mero misantropo; um cínico, sobretudo.

Voltaire, e quase tão grande presunçoso. Mas ele esconde sua teimosia e vaidade um pouco melhor; visto que aqui ele nos encara continuamente

Tanto quanto é o seu infiel fraterno, Voltaire, e quase tão grande presunçoso. Mas ele esconde sua teimosia e vaidade um pouco melhor; visto que aqui ele nos encara continuamente. A respeito do seu livro, ele é estapafúrdio até o último grau e não se fundamenta na razão, nem na experiência. Citar passagens específicas seria infinito, mas qualquer um pode observar, concernente ao todo, que ele aconselha o que é bom, trivial e comum, apenas disfarçado em novas expressões. E quanto ao que é novo, o que é realmente de si próprio, são mais claros que a vaidade por si mesma. Tais descobertas eu sempre espero daqueles que são demasiados sábios para acreditarem em suas bíblias.

 

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Livro do Dr. Cheyne sobre alimentação

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Mais tarde, em consequência de ler o livro do Dr. Cheyne, decidi comer com moderação e beber água

1770

Mais tarde, em consequência de ler o livro do Dr. Cheyne, decidi comer com moderação e beber água. Então, comecei a expelir sangue, o que continuou por muitos anos. Um clima quente curou-me disso.

11/11/1775 – sábado.

Fiz algumas adições em “Um Discurso Calmo Para Nossas Colônias Americanas”.

Fiz algumas adições em “Um Discurso Calmo Para Nossas Colônias Americanas”. Alguém precisa perguntar qual o motivo disso ter sido escrito? Deixe-o olhar à sua volta: a Inglaterra está em chamas! A chama da malícia e ira contra o Rei, e toda a autoridade abaixo dele. Eu trabalho para apagar essa chama. Não deveria todo verdadeiro patriota fazer o mesmo? Não posso impedir que escritores mercenários, de ambos os lados, julguem me a partir de si mesmos.

 

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Ao Editor do ‘Gazetteer’

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Ao Editor do ‘Gazetteer’”. “Em um aspecto, estou agradecido aos cavalheiros

Londres, 25 de janeiro, 1776 “Ao Editor do ‘Gazetteer’”. “Em um aspecto, estou agradecido aos cavalheiros (ou cavalheiro) que gastaram tanto tempo com a ‘Medicina Básica’; e humildemente peço que digam alguma coisa a respeito (não importa o que), em meia dúzia mais de seus papéis. Se nada fosse dito sobre ele, a maioria das pessoas desconheceria a existência de tal tratado no mundo. Mas sua menção faz com que muitos perguntem a respeito, e assim o divulga mais e mais”.

parece agora ter atirado seu último projétil fracamente na verdade.

“O cavalheiro que assina xxx, em seu último jornal semanal (Provavelmente Sr. Antídoto), parece agora ter atirado seu último projétil fracamente na verdade. Mas ele começa magnanimamente: ‘O Sr. Wesley é muito orgulhoso, muito autosuficiente e muito dedicado à sua autoimportância, para conceder tanto ao Sr. Caleb Evans quanto a qualquer outro correspondente, qualquer coisa na forma de resposta’. Quão gravemente este homem tropeça do começo ao fim! Com que falsidade berrante e palpável ele se levanta!

“No entanto, estou agradecido por me informar a diferença entre ‘onças, escrópulo, dracmas e grãos’

Já não dei uma resposta direta, quer ao Sr. Evans e Antídoto, ou a S.E. e P.P. nos jornais públicos?” “No entanto, estou agradecido por me informar a diferença entre ‘onças, escrópulo, dracmas e grãos’. Caso contrário, depois de trocar um dracma por um grão, teria trocado uma onça por um dracma. Mas, uma terrível objeção vem a seguir: ‘Algumas pessoas leem enquanto fazem um trajeto. Toda a vida do Sr. Wesley se coloca como prova de que ele é um desse tipo de leitores. Desta forma ele leu as Escrituras e desta forma ele lê todo livro’. Existe alguma verdade nisto.

enquanto meu irmão e eu viajávamos a pé, aquele que caminhava atrás deveria ler em voz alta alguns livros de história, poesia ou filosofia.

Por vários anos, enquanto meu irmão e eu viajávamos a pé, aquele que caminhava atrás deveria ler em voz alta alguns livros de história, poesia ou filosofia. Mais tarde, por muitos anos (quando passava meu tempo em casa principalmente escrevendo), era meu costume ler coisas de natureza mais leve, principalmente quando estava a cavalo. Nos últimos anos, depois que um amigo me deu uma carruagem, li-os nela. Mas não é desta maneira que trato as Escrituras; essas eu leio e medito a respeito dia e noite.

Não foi apressadamente que escrevi duas vezes sobre as Notas do Novo Testamento (para nada dizer daquelas sobre o Antigo Testamento), contendo mais de 800 quartos de páginas”

Não foi apressadamente que escrevi duas vezes sobre as Notas do Novo Testamento (para nada dizer daquelas sobre o Antigo Testamento), contendo mais de 800 quartos de páginas”. “Mas, alguma vez foi suposto um erro de impressão de dracma por grão, corrigido antes que o erro fosse detectado no Gazetteer?” “Sua próxima questão responde isto”. “Ou isto se referiu apenas à Errata, de dracma por grão?” “Eu acrescento uma palavra concernente à primeira objeção.

Não posso esperar por alguma indulgência, mesmo neste aspecto, se erro em mais pontos do que em um?”

Eu ainda, de certa forma, me apresso quando leio. Apresso-me, embora não esteja com pressa. Isto me cabe fazer, já que minha obra é grande e meu tempo é curto. Porque, quanto mais pode um homem esperar sobreviver, se ele tem entre setenta e oitenta anos? Não posso esperar por alguma indulgência, mesmo neste aspecto, se erro em mais pontos do que em um?”

 

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Leu sobre os Sermões do Sr. Boehm

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1/03/1776 – sexta-feira.

No caminho, li sobre os Sermões do Sr. Boehm, Capelão do Príncipe George da Dinamarca, marido da Rainha Anne

No caminho, li sobre os Sermões do Sr. Boehm, Capelão do Príncipe George da Dinamarca, marido da Rainha Anne. Ele é uma pessoa de compreensão muito boa e, em geral, sensata em seu julgamento. Lembro-me de ouvir uma circunstância muito notável a seu respeito, do Sr. Fraser, então Capelão do Hospital St. George. “Um dia”, ele disse, “perguntei ao Sr. Boehm, com quem estava intimamente familiarizado: ‘Senhor, quando você está cercado por várias pessoas, ouvindo a um e declarando a outro, toda esta pressa do trabalho não impede sua comunhão com Deus?’

Abençoado seja Deus, pois tenho exatamente tanta comunhão plena com ele como se estivesse sozinho, de joelhos, no altar’

Ele respondeu: ‘Abençoado seja Deus, pois tenho exatamente tanta comunhão plena com ele como se estivesse sozinho, de joelhos, no altar’”.

24/07/1776 – quarta-feira.

Li o admirado tratado do Sr. Jenyns sobre a “Evidência Interna da Religião Cristã”

Li o admirado tratado do Sr. Jenyns sobre a “Evidência Interna da Religião Cristã”. Ele é indubitavelmente um excelente escritor, mas se é um cristão, deísta ou ateísta não posso dizer. Se for um cristão, trai sua própria causa, assegurando que “toda a Escritura não é dada pela inspiração de Deus, mas seus escritores foram algumas vezes deixados por conta de si mesmos e, consequentemente, cometeram alguns erros”. Não.

Se existe algum erro na Bíblia, podem existir milhares. Se existe uma falsidade nesse livro, ele não veio do Deus da verdade

 Se existe algum erro na Bíblia, podem existir milhares. Se existe uma falsidade nesse livro, ele não veio do Deus da verdade.

2/01/1777 – quinta-feira.

Comecei a expor, na ordem, o Livro de Eclesiastes

Comecei a expor, na ordem, o Livro de Eclesiastes. Nunca antes tive uma visão tão clara, tanto do seu significado quanto das suas preciosidades. Nem imaginei que as suas diversas partes estivessem interligadas de maneira tão extraordinária; tudo levando a provar a grande verdade: que não existe felicidade fora de Deus.

 

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Queimando todos os seus sermões

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1/09/1778 – terça-feira.

“Uma vez, em sete anos, queimei todos os meus sermões; porque é uma vergonha que não possa escrever sermões melhores agora do que os que pude fazer sete anos atrás”

Fui para Tiverton. Estava meditando sobre o que tinha ouvido um bom homem dizer, faz algum tempo: “Uma vez, em sete anos, queimei todos os meus sermões; porque é uma vergonha que não possa escrever sermões melhores agora do que os que pude fazer sete anos atrás”. O que quer que os outros possam fazer, eu realmente não posso.

Não sei se posso escrever melhor sobre “Circuncisão do Coração”, do que fiz há quarenta e cinco anos

Não posso escrever um sermão melhor sobre “O Mordomo Fiel” do que fiz sete anos atrás; não posso escrever melhor sobre “O Grande Tribunal” do que fiz, há vinte anos; não posso escrever sobre “O Melhor uso do Dinheiro” do que fiz há quase trinta anos. Não sei se posso escrever melhor sobre “Circuncisão do Coração”, do que fiz há quarenta e cinco anos. Talvez, na verdade, possa ter lido quinhentos ou seiscentos livros até então e saiba um pouco mais de História ou Filosofia Natural do que sabia, mas não estou convencido de que isso possa ter feito qualquer adição essencial ao meu conhecimento da Divindade. Quarenta anos atrás, estou certo, preguei sobre toda a Doutrina Cristã como prego agora!

 

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A Vida de Maomé

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23/11/1766 – segunda-feira.

Aqui, deparei-me com a “A Vida de Maomé

Fui para Canterbury. Aqui, deparei-me com a “A Vida de Maomé”, escrita, suponho, pelo Conde de Boulanvilliers. Quem quer que seja o autor, ele é muito petulante, frívolo, barrete de bufão convencido; notável por coisa alguma exceto por sua imensa convicção e completo desprezo ao cristianismo. O livro é um romance maçante, indigesto, não sendo sustentado por nenhuma autoridade, visto que Dean Prideaux (um escritor com dez vezes mais o seu senso) faz referência às suas autoridades para tudo que promove.

1768

4/01 – segunda-feira.

 

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Livro sobre eletricidade do Dr. Priestley

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li o engenhoso livro sobre eletricidade do Dr. Priestley

 Nos meus momentos de folga, essa semana, li o engenhoso livro sobre eletricidade do Dr. Priestley. Ele parece ter reunido e assimilado cuidadosamente tudo o que é conhecido sobre esse curioso assunto. Mas quão pouco é tudo isso! Realmente o uso da eletricidade nós conhecemos, pelo menos em algum grau. Sabemos que ela é mil medicamentos em um, em particular que é o medicamento mais eficaz nas desordens nervosas de todos os tipos que têm sido descobertos. Mas, se apontamos para a teoria, não saberemos nada. Logo estamos perdidos e desorientados na busca infrutífera.

20/12/1768 – terça-feira.

li o livro do Sr. Arquidiácono Blackbourne, “As Considerações sobre as Leis Penais Contra os Papistas”

Fui para Shoreham. Aqui, li o livro do Sr. Arquidiácono Blackbourne, “As Considerações sobre as Leis Penais Contra os Papistas”. No apêndice 198, para a minha grande surpresa, li essas palavras ditas terem sido escritas por um cavalheiro em Paris: “A facção papista vangloria-se do crescimento dos metodistas e fala dessa seita com êxtase.

Até onde os metodistas e papistas se mantêm ligados quanto aos princípios, eu não sei

 Até onde os metodistas e papistas se mantêm ligados quanto aos princípios, eu não sei; mas acredito, acima de qualquer dúvida, que estejam em constante correspondência entre eles”. Parece que esta carta foi publicada no “St. James’s Chronicle”, mas nunca vi ou ouvi a respeito dela, até que essas palavras foram impressas no “Canterbury Journal”, como sendo do próprio Sr. Blackbourne. E ele quase as fez suas próprias, através de sua fraca nota: “Eu prontamente esperaria que algumas dúvidas pudessem surgir disto”. Na verdade, ele acrescenta: “O Sr. Whitefield tomou cuidado adequado para impedir todas as suspeitas de ter algumas ligações com o papismo”. Sim, e o Sr. Wesley muito mais, desde 31 de agosto de 1738.

 

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Carta que escrevi a um sacerdote papista

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publiquei a única carta que escrevi a um sacerdote papista

Novamente, em meu Diário, 27 de agosto de 1739, publiquei a única carta que escrevi a um sacerdote papista. E isto está como prova desta proposição (uma prova extraordinária de minhas ligações com o papismo!):

“Nenhum católico romano, como tal, pode esperar ser salvo, de acordo com os termos da aliança cristã”

 “Nenhum católico romano, como tal, pode esperar ser salvo, de acordo com os termos da aliança cristã”. Muitas coisas para o mesmo propósito ocorrem nos “Diários” e “Apelos aos Homens de Razão e Religião”, além daqueles tratados que publiquei inteiramente sobre o assunto: “Uma Palavra a um Protestante”, “Catecismo Católico” e “As Vantagens dos Membros da Igreja da Inglaterra sobre os Membros da Igreja de Roma”. Que ignorância espantosa então, para não dizer imprudência, recai sobre qualquer um ao me taxar como tendo alguma conexão com o papismo!

17/02/1768– sexta-feira (Yarmouth).

 

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Tratado sobre as Paixões

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Resumi o belo livro do Dr. Watt, “Tratado sobre as Paixões”.

Resumi o belo livro do Dr. Watt, “Tratado sobre as Paixões”. Suas cento e setenta e sete páginas tornaram-se um resumo útil de vinte e quatro. Por que algumas pessoas que tratam dos mesmos assuntos escrevem livros tão volumosos? Dentre as muitas razões, esta é a principal: nós não escrevemos do mesmo ponto de vista. A finalidade principal deles é ganhar dinheiro, a minha é apenas fazer o bem!

Ano: 1750

Li, sem muita surpresa, o relato dado pelo Monsenhor Montgeron,

Li, sem muita surpresa, o relato dado pelo Monsenhor Montgeron, tanto de sua conversão quanto de outros milagres forjados na tumba de Abbe Paris. Tenho sempre olhado para todo este assunto como mera lenda, e suponho que a maioria dos protestantes faça o mesmo. Mas não vejo maneira possível de negar esses fatos sem invalidar todo o testemunho humano.

Também posso razoavelmente negar que exista tal pessoa como o Sr. Montgeron

Também posso razoavelmente negar que exista tal pessoa como o Sr. Montgeron, ou tal cidade como Paris, no mundo. De fato, em muitos casos como esse vejo grande superstição, assim como fé. Mas os “tempos de ignorância Deus” ainda “faz que não vê”; e abençoa a fé não obstante a superstição. E se for dito: “Mas, admitir esses milagres não estabelecerá o papismo?” Exatamente o contrário.

Abbe Paris viveu e morreu em declarada oposição aos grosseiros erros do papismo

 Abbe Paris viveu e morreu em declarada oposição aos grosseiros erros do papismo, em especial à diabólica Bula Unigenitus, que destroí todos os alicerces do cristianismo.

Bandon, 22 de maio de 1750

 

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Carta a um Batista

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Porque aquela Igreja é a que contém todos os verdadeiros crentes na terra. Mas entendo que toda sociedade de crentes verdadeiros seja um ramo da verdadeira Igreja de Cristo

A Gilbert Boyce (Batista)

“Prezado Senhor, “Eu não entendo que a Igreja da Inglaterra, ou o povo chamado metodista, ou qualquer outra sociedade específica, debaixo do céu, seja a verdadeira Igreja de Cristo. Porque aquela Igreja é a que contém todos os verdadeiros crentes na terra. Mas entendo que toda sociedade de crentes verdadeiros seja um ramo da verdadeira Igreja de Cristo. Não é de se admirar que os pregadores jovens e incultos usem algumas expressões impróprias. Creio que, com conselho amigável, eles as deixarão de lado. E, assim como eles amadurecem na idade, amadurecerão no conhecimento.

Não tenho inclinação, nem tempo, para dar início à controvérsia, mas faço aqui algumas considerações com o objetivo de nosso entendimento e de (eu espero) amarmos um ao outro melhor”

Não tenho inclinação, nem tempo, para dar início à controvérsia, mas faço aqui algumas considerações com o objetivo de nosso entendimento e de (eu espero) amarmos um ao outro melhor”.

Você pensa que o modo de batismo é ‘necessário à salvação’

“Você pensa que o modo de batismo é ‘necessário à salvação’: Eu nego até mesmo que o próprio batismo o seja;

se fosse assim, todo quacre estaria condenado

se fosse assim, todo quacre estaria condenado, no que não poderia de modo algum acreditar. Não defendo que qualquer coisa seja necessária (estritamente falando) à salvação, a não ser a mente que havia em Cristo. Se não pensasse que tinha uma medida disto, seria alguém que o amaria assim como um ateu ou um publicano. Aqueles que acreditam na fé operada pelo amor são filhos de Deus.

Não me admiro que Deus permita (não cause) os menores males em meio a estes, quando observo males muito maiores dentre eles

Não me admiro que Deus permita (não cause) os menores males em meio a estes, quando observo males muito maiores dentre eles; porque o pecado é um mal infinitamente maior que a ignorância”.

“Não compreendo que a unidade nos modos de adoração seja tão necessária entre os filhos de Deus e que não possam ser filhos de Deus sem isto

“Não compreendo que a unidade nos modos de adoração seja tão necessária entre os filhos de Deus e que não possam ser filhos de Deus sem isto, embora eu, uma vez, tenha pensado que fosse assim. Não faço uso (até onde eu sei) de todos os meios de graça que Deus ordenou, exatamente como Deus os ordenou.

você pensa que meu objetivo é ‘formar uma igreja’. Não, não tenho tal objetivo

Mas aqui está seu grande equívoco: você pensa que meu objetivo é ‘formar uma igreja’. Não, não tenho tal objetivo. Não é meu desígnio nem desejo que alguém que aceite minha ajuda deixe a igreja da qual é membro. Fosse eu converter índios, daria todos os passos que Paulo deu, mas não vou. Portanto, alguns desses passos eu não darei.

ainda me reúno à Igreja da Inglaterra até onde eu possa

Assim sendo, ainda me reúno à Igreja da Inglaterra até onde eu possa; ao mesmo tempo em que eu e meus amigos usamos de diversas ajudas providenciais que nossa Igreja nem desfruta, nem proíbe, como sendo em si mesmas de natureza puramente indiferente”.

nunca vi uma comunhão sem mistura, exceto entre os irmãos morávios ou os metodistas

 “O que digo sobre a generalidade tanto dos professores quanto do povo da Igreja da Inglaterra, digo também dos professores e dos povos de todas as outras denominações, ou seja, que até onde os conheço – e tenho conhecido não poucos na Europa e América – nunca vi uma comunhão sem mistura, exceto entre os irmãos morávios ou os metodistas.

Mesmo assim, que Deus nos abençoa até quando recebemos a Ceia do Senhor na Igreja de St. Paul, posso provar através de inúmeros exemplos

Mesmo assim, que Deus nos abençoa até quando recebemos a Ceia do Senhor na Igreja de St. Paul, posso provar através de inúmeros exemplos. Se eu estivesse na Igreja de Roma, estaria de acordo com todas as suas doutrinas e práticas, até onde elas não fossem contrárias às Escrituras.

Isto igualmente aprendi a um preço elevado

E, de acordo com o melhor de meu julgamento, em conformidade até aí, apenas com as da Igreja da Inglaterra”. “Tenho me explicado no terceiro volume dos Sermões, no tocante à ênfase que julgo que deva ser colocada nas opiniões. Isto igualmente aprendi a um preço elevado. No entanto, agradeço a Deus que tenha aprendido a qualquer preço. Não estou consciente de abraçar alguma opinião ou prática que não esteja de acordo com a Palavra de Deus e acredito que a doutrina, adoração e disciplina da Igreja da Inglaterra (até onde ela vai) sejam concordantes com isto”.

Espero que seu zelo seja mais bem empregado do que em persuadir os homens a serem mergulhados ou aspergidos

“Espero que seu zelo seja mais bem empregado do que em persuadir os homens a serem mergulhados ou aspergidos. Eu empregarei o meu, através da graça de Deus, em persuadi-los a amarem a Deus de todo o seu coração e ao próximo como a si mesmos. “Eu não posso responder a Deus, passar alguma parte deste precioso tempo, cada hora do qual eu posso empregar no que diretamente conduz à promoção deste amor entre os homens, em ser contrário ou defender esta ou aquela forma do governo da igreja.

Eu ‘provei todas as coisas’ deste tipo por mais de vinte anos, agora ‘agarro o que é bom’, o que, em minha opinião, não apenas não é contrário à Escritura, mas é estritamente concordante com ela

Eu ‘provei todas as coisas’ deste tipo por mais de vinte anos, agora ‘agarro o que é bom’, o que, em minha opinião, não apenas não é contrário à Escritura, mas é estritamente concordante com ela. Mas, juntamente com princípios fixados, recuso-me absolutamente a entrar em uma controvérsia formal sobre o assunto. Nisto também estou decidido.

E se, por causa disto, você me julga ser um papista ou um turco, nada posso fazer.

 E se, por causa disto, você me julga ser um papista ou um turco, nada posso fazer”. “Estou totalmente convencido de que você não falou com ira, mas a partir do zelo por suas próprias opiniões e modos de adoração; e poderia ser vantajoso para outro homem disputar esses pontos com você. Mas para mim não é.

Sou chamado para outra obra; não para tornar os homens anglicanos ou batistas, mas cristãos

Sou chamado para outra obra; não para tornar os homens anglicanos ou batistas, mas cristãos; homens de fé e amor. Que Deus possa enchê-lo com isto, é a oração, prezado senhor”,

“De seu afetuoso amigo e irmão” J. Wesley

17/11/1750 – sábado.

 

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“Um Credo Fundamentado sobre o Bom Senso”

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Terminei de ler aquele tratado muito curioso: “Um Credo Fundamentado sobre o Bom Senso

Terminei de ler aquele tratado muito curioso: “Um Credo Fundamentado sobre o Bom Senso”. Sua essência, eu admiro como muito engenhosa, mas ainda não posso acreditar: 1. Que os Dez Mandamentos não foram designados como uma regra completa de vida e comportamento; ou 2. Que o Antigo Testamento nunca foi entendido até 1700 anos depois de Cristo.

8/07/1751 – segunda-feira.

Escrevi um relato sobre aquele tremendo enganador de si mesmo e hipócrita

Escrevi um relato sobre aquele tremendo enganador de si mesmo e hipócrita, James Wh. Que escândalo sua maldade obstinada trouxe para o Evangelho! E que maldição sobre sua própria cabeça! Depois de considerar profundamente o assunto, li o seguinte texto, antes de entregá-lo em suas mãos:

“Porque você tem trabalhado tolamente em Israel, afligido o Espírito Santo de Deus, traído sua própria alma na tentação e pecado e as almas de muitos outros, as quais você deveria, mesmo expondo-se ao perigo, ter protegido de todo pecado

“25 de junho, 1751. “Porque você tem trabalhado tolamente em Israel, afligido o Espírito Santo de Deus, traído sua própria alma na tentação e pecado e as almas de muitos outros, as quais você deveria, mesmo expondo-se ao perigo, ter protegido de todo pecado; porque você tem dado oportunidade aos inimigos de Deus quando quer que eles saibam dessas coisas, de blasfemar dos caminhos e da verdade de Deus, não podemos, de maneira alguma, recebê-lo como um colaborador, até que vejamos provas evidentes de seu real e profundo arrependimento. E isto você ainda não nos deu. Você não nomeou uma única pessoa, em toda a Inglaterra ou Irlanda, com a qual você se comportou mal, exceto aquelas que soubemos antes”.

até nossa próxima conferência (que esperamos que aconteça em outubro) você se absterá tanto de pregar, quanto de praticar medicina

“A menor e mais insignificante prova de tal arrependimento que podemos exigir é esta: até nossa próxima conferência (que esperamos que aconteça em outubro) você se absterá tanto de pregar, quanto de praticar medicina. Caso contrário, esteja certo de que não poderemos responder pelas consequências”.

J. Wesley/Charles Wesley.

 

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Comprando livros

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1/04/1756 – quinta-feira.

Comprei um ou dois livros

Comprei um ou dois livros na casa do Sr. Smith sobre Blind Quay [Dublin]. Quis trocar por um guinéu, mas ele não poderia dá-lo, assim, tomei emprestadas algumas pratas de meu companheiro. Na tarde seguinte, um jovem cavalheiro veio até a casa do Sr. Smith e disse-me que havia deixado um guinéu sobre seu balcão. Tal exemplo de honestidade eu raramente encontrei, em Bristol ou em Londres.

 

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Escrevendo e imprimindo livros

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6/09/1756 – segunda-feira.

Já se passaram dezoito anos desde que comecei a escrever e imprimir livros

 Parti em uma carruagem e, na terça-feira, cheguei a Londres. Quarta e quinta-feira, realizei meu trabalho temporal. Já se passaram dezoito anos desde que comecei a escrever e imprimir livros. E qual foi o meu lucro com esta atividade? Porque, fazendo minhas contas, certifiquei-me que, em 1º março de 1756 (o dia em que deixei Londres pela última vez), ganhei, imprimindo e pregando, um débito de mil duzentos e trinta e seis libras.

6/12/1756 – segunda-feira.

Comecei lendo para nossos pregadores o recente e excelente tratado do Bispo Cork sobre “O Entendimento Humano”

Comecei lendo para nossos pregadores o recente e excelente tratado do Bispo Cork sobre “O Entendimento Humano”. Na maioria dos pontos muito mais claro e mais sensato do que o do Sr. Locke, assim como destinado a levar adiante uma causa melhor

25/03/1757 – sexta-feira.

Depois de ter lido para um clérigo sério a conclusão da “Doutrina do Pecado Original”

Depois de ter lido para um clérigo sério a conclusão da “Doutrina do Pecado Original”, ele pediu que passássemos algum tempo em oração. Encontrei grande liberdade de espírito ao orar com o Dr. Taylor e uma forte esperança de que Deus lhe mostraria “a verdade que está em Jesus”.

9/09/1758 – sábado.

Escrevi um relato sobre um monumento extraordinário da misericórdia divina, Nathaniel Othen, que foi morto por deserção no Castelo Dover, em outubro de 1757

Escrevi um relato sobre um monumento extraordinário da misericórdia divina, Nathaniel Othen, que foi morto por deserção no Castelo Dover, em outubro de 1757. Na semana seguinte, encontrei-me com o Sr. Fletcher e os outros pregadores que estavam na casa e passei um tempo considerável em conversa particular sobre o tema da “Perfeição Cristã”. Em seguida, escrevi as proposições gerais, com as quais todos concordamos.

 

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Lendo o Testamento Grego e as Notas

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12/12/1759 – quarta-feira.

Comecei lendo o Testamento Grego e as Notas, juntamente com meu irmão e muitos outros

Comecei lendo o Testamento Grego e as Notas, juntamente com meu irmão e muitos outros; cuidadosamente comparando as traduções com o original e corrigindo ou ampliando as Notas, quando tínhamos razão para isto. No mesmo dia, passei parte da tarde no Museu Britânico. Havia uma grande biblioteca, um grande número de manuscritos curiosos, muitos monumentos incomuns da Antiguidade e uma coleção completa de conchas, borboletas, besouros, gafanhotos e assim sucessivamente; a qual o infatigável Sir Hans Sloane, com tantas despesas e trabalho, obteve em uma vida de oitenta anos.

 

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Elogiando bispo e Arcebispo sobre livros

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6/12/1756 – segunda-feira.

Comecei lendo para nossos pregadores o recente e excelente tratado do Bispo Cork sobre “O Entendimento Humano”

Comecei lendo para nossos pregadores o recente e excelente tratado do Bispo Cork sobre “O Entendimento Humano”. Na maioria dos pontos muito mais claro e mais sensato do que o do Sr. Locke, assim como destinado a levar adiante uma causa melhor

18/04/1757 – terça-feira.

o Arcebispo tinha enviado a cada clérigo, exortando-os a formarem sociedades para a distribuição de livros entre os pobres.

Em meio às cartas que li em público, na última semana, estava uma do Sr. Gillies, dando um relato de uma sociedade recentemente formada em Glasgow para promover o conhecimento cristão entre os pobres, principalmente distribuindo Bíblias e outros livros religiosos. Eu não pude ajudar, expressando meu espanto de que nada desse tipo tenha sido tentado na Irlanda, e inquirindo se não era o tempo de tal sociedade ser formada em Dublin. Essa manhã, o Dr. Tisdale me mostrou um documento que o Arcebispo tinha enviado a cada clérigo, exortando-os a formarem sociedades para a distribuição de livros entre os pobres. Deus seja louvado por isso! Se todos formos um, então Deus será conhecido, amado e obedecido.

25/03/1743 – sexta-feira.

Passei algumas horas lendo um livro engenhoso, intitulado “Os Fundamentos da Religião Primitiva

Passei algumas horas lendo um livro engenhoso, intitulado “Os Fundamentos da Religião Primitiva” (...)”

7/04/1744 – sábado.

Escrevi parte do relato sobre a recente revolta, que (para mostrar o profundo respeito de seus autores por sua majestade) aconteceu no mesmo dia em que a proclamação de sua majestade contra os revoltosos foi lida

Escrevi parte do relato sobre a recente revolta, que (para mostrar o profundo respeito de seus autores por sua majestade) aconteceu no mesmo dia em que a proclamação de sua majestade contra os revoltosos foi lida. Ainda assim, vejo que muito bem tem sido trazido, especialmente a grande paz que agora desfrutamos. Por volta das onze horas, John Nance e eu partimos por Morva. Com o vento e chuva caindo em cheio em nossas faces, ficamos completamente molhados antes de chegarmos a Rosemargay, onde alguns de nossos irmãos nos encontraram.

Certifiquei-me que houve um estremecimento entre eles, ocasionado pelas afirmações seguras de alguns, de que viram o Sr. Wesley, uma ou duas semanas atrás, com o pretendente na França

Certifiquei-me que houve um estremecimento entre eles, ocasionado pelas afirmações seguras de alguns, de que viram o Sr. Wesley, uma ou duas semanas atrás, com o pretendente na França; e outros, que ele estava em uma prisão em Londres; ainda assim, o corpo principal permanece firme e junto, e não foi removido da esperança do Evangelho.

 

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Começando a escrever as “Notas do Novo Testamento”

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6/01 – sexta-feira. 1754

comecei a escrever as “Notas do Novo Testamento”

Comecei bebendo água do Poço Quente (Hot Well), alojando-me a uma pequena distância dele; e no domingo, dia 06, comecei a escrever as “Notas do Novo Testamento”, um trabalho que dificilmente teria feito se não tivesse tão doente e incapacitado para viajar ou pregar, mas, contudo, tão bem para ler e escrever.

7/01 – segunda-feira. 1754

Estabeleci um método regular: levantando-me na minha hora e escrevendo das cinco às nove horas da noite,

Estabeleci um método regular: levantando-me na minha hora e escrevendo das cinco às nove horas da noite, com exceção dos momentos em que estou cavalgando, meia hora para cada refeição, e a hora entre cinco e seis da tarde.

Foi publicado pela primeira vez em 1755.

 

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Carta para o abolicionista William Wilberforce continuar fazendo o bem

Oh! Não vos desanimeis de fazer o bem. Ide avante, em nome de Deus, e na força do seu poder, até que desapareça a escravidão americana, a mais vil que o sol já iluminou

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“John Wesley escreveu sua última carta a [William] Wilberforce em 24 de fevereiro de 1791, seis dias antes de morrer, encorajando-o a executar o plano da abolição da escravatura. Um parágrafo dessa carta diz o seguinte: ‘Oh! Não vos desanimeis de fazer o bem. Ide avante, em nome de Deus, e na força do seu poder, até que desapareça a escravidão americana, a mais vil que o sol já iluminou’. Wilberforce e seus amigos do Grupo de Clapham [...] ajudaram a fundar escolas cristãs para os pobres, a reformar as prisões, a combater a pornografia, a realizar missões cristãs no estrangeiro e a batalhar pela liberdade religiosa. Mas Wilberforce acabou por se tornar mais conhecido por seu compromisso incansável pela abolição de escravidão e do comércio de escravos”.[2]

 

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Lendo livros de pessoas famosas

 

“Simples mestre Shallow’, como diz Shakespeare”

   (Wesley)  

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Wesley lia todo tipo de livro, especialmente dos autores que eram muito citados na Inglaterra. 

Citando Shakespeare

Ele leu Shakespeare.

Na sexta-feira, 22 de junho de 1759, Wesley disse: “Fui até S—k e preguei à minha antiga congregação de colisores sobre ‘Por que morrereis, ó casa de Israel?’ Depois de pregar, um servo do Sr. — veio e disse: ‘Senhor, meu mestre o dispensa de pregar mais em seu terreno; não por qualquer desrespeito a você, mas ele estará ao lado da Igreja’. ‘Simples mestre Shallow’, como diz Shakespeare: sábio, sábio mestre reitor, seu conselheiro!”2

Para alguns, houve influência de Shakespeare sobre Wesley. Samuel J. Rogal  escreveu “The Literary Influence of Shakespeare upon Charles and John Wesley”, publicado pela Amazon, em 2015.

William Shakespeare (1564-1616) “foi um grande escritor e dramaturgo inglês. É considerado o poeta nacional da Inglaterra e2maior dramaturgo da literatura mundial”.3

Resumo da Vida do Sr. Baxter, do Dr. Calam

Em abril de 1754, Wesley escreveu: “Em minhas horas de caminhada, li o ‘Resumo da Vida do Sr. Baxter, do Dr. Calam’. Que cena se abre aqui! Apesar de todo o preconceito da educação, não pude deixar de ver que os pobres não-conformistas tinham sido usados sem justiça ou misericórdia; e que muitos dos bispos protesivos do rei Carlos não tinham mais religião nem humanidade do que os bispos papas da rainha Maria”. 4

Livro sobre czar Pedro, o Grande

“Mas por que ele foi chamado de cristão? O que o cristianismo tem a ver com profunda dissimulação ou crueldade selvagem?”

 

Na sexta-feira, 30 de janeiro de 1756, Wesley disse: “Ao retornar a Londres, li a vida do falecido czar, Pedro, o Grande. Sem dúvida, ele era um soldado, um general e um estadista, dificilmente inferior a ninguém. Mas por que ele foi chamado de cristão? O que o cristianismo tem a ver com profunda dissimulação ou crueldade selvagem?”5

Pedro, o Grande, foi um “Estadista russo (9/6/1672-8/2/1725). Piotr Alekseievitch nasce em Moscou, filho único do segundo casamento do czar Aleixo. É coroado aos 10 anos juntamente com seu meio-irmão Ivan, doente mental, filho do primeiro casamento de Aleixo. 

Depois de disputas pelo poder com a meia-irmã mais velha, Sofia, assume o governo sozinho em 1689 (...). Em 1713 entra em guerra com a Suécia, a quem toma a Estônia, a Letônia e parte da Finlândia, tornando-se a maior potência do norte da Europa. No mesmo ano é proclamado imperador. Morre em São Petersburgo, sem indicar herdeiro. Sua viúva, Catarina I, sucede-o até sua morte, em 1727”.6

Pensamentos de Pascal 

Na sexta-feira, 13. de outubro de 1752, Wesley leu “sobre os Pensamentos de Pascal. Ele pergunta: “O que poderia induzir uma criatura como Voltaire a dar uma boa palavra a um autor como este, a menos que ele tenha escrito uma sátira? E assim o fato de ele ser um satírico pode expiar até mesmo o fato de ele ser um cristão”. 7

Blaise Pascal (1623-1662) foi um “filósofo, matemático, físico e inventor francês, foi um dos mais importantes pensadores da Era Moderna, tendo produzido uma complexa teoria filosófica”.8

É sua a famosa frase: “O coração tem razões que a própria razão desconhece.”

Henriade de Voltaire

Na segunda-feira, dia 1º de outubro de 1756, Wesley foi para Leigh. Nesta pequena viagem, disse Wesley, “li sobre uma curiosidade na verdade, um poema heroico francês, ‘Henriade de Voltaire’. É um escritor muito vivo, de fina imaginação; e permitido, suponho, por todos os juízes competentes, ser um perfeito mestre da língua francesa; e por ele eu estava mais do que nunca convencido de que o francês é a língua mais pobre e mesquinha da Europa; que não é mais comparável ao alemão ou Espanhol (...).” 9

Voltaire era famoso por sua sagacidade e críticas ao cristianismo.

A excursão do Dr.Johnson às Ilhas Ocidentais

No sábado dia 18 de maio de 1776, Wesley leu “sobre a excursão do Dr.Johnson às Ilhas Ocidentais”. Wesley disse: “É um livro muito curioso, escrito com admirável sentido e, penso eu, grande fidelidade; embora, em alguns aspectos, se pense que ele tenha duramente a nação, o que estou convencido de que ele nunca pretendeu”.10

O livro Uma viagem às ilhas ocidentais da Escócia  “é uma narrativa de viagem de Samuel Johnson sobre uma viagem de oitenta e três dias pela Escócia, em particular as ilhas das Hébridas, no final do verão e outono de 1773. Johnson, de sessenta e três anos de idade, estava acompanhado por seu amigo de trinta e dois anos de idade, James Boswell, que também mantinha um registro da viagem, publicado em 1785 como Um diário de uma viagem às Hébridas”.11

Ensaio sobre o Gosto

“É animado e bonito, mas nem profundo, nem forte”

Depois de pregar em Wednesbury, Darlaston, Duda e Wolverhampton, na quarta-feira, 24 de março de 1779, Wesley passou para Madeley.

“E é isso que o escritor tanto admira por toda parte?”

Ele disse: “Do jeito terminei um célebre ‘Ensaio sobre o Gosto’. E é este o tratado? que ganhou o prêmio? É animado e bonito, mas nem profundo, nem forte. Escasso qualquer um dos termos são definidos com precisão; na verdade, definir não é isso talento do autor. Ele não tem de forma alguma uma clareza apreensão; e é por esse defeito capital que ele mistura proposições verdadeiras e falsas em cada capítulo e em cada página. Para este ensaio três trechos são subunidos (...)”.12

“Ele não deve mais ser comparado ao Senhor Forbes, ou Dr. Beattie, do que um rato para um elefante”

“A segunda é superficial, vazia coisa”, disse Wesley “Este é um espécime do grande M. D'Alembert? Mas fiquei mais surpreso com a terceira. Que! isso é extraído do famoso Montesquieu? Ela não tem nem força, nem clareza, nem justiça de pensamento! E é isso que o escritor tanto admira por toda parte? Europa? Ele não deve mais ser comparado ao Senhor Forbes, ou Dr. Beattie, do que um rato para um elefante. Uma reflexão justa,”13 escreveu Wesley.

Alexander Gerard, o autor de “An Essay on Taste” (Ensaio sobre o gosto), publicado em 1774, era professor de Divindade no King’s College, Aberdeen, Escócia.

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Citações de “Lendo livros de pessoas famosas”

2 https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/J_Wesley/11

3 https://www.todamateria.com.br/william-shakespeare/

4 A Revista de João Wesley. Editado por Percy Livingstone Parker, Chicago. Moody Press, 1951.

5 https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/J_Wesley/10

6 https://www.algosobre.com.br/biografias/pedro-o-grande.html

7 A Revista de John Wesley, op.cit.

8 https://brasilescola.uol.com.br/ biografia/blaise-pascal.htm

9 Wesley, seu próprio historiador, op.cit.

10 https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/J_Wesley/17

11 https://en.wikipedia.org/wiki/A_Journey_to_the_Western_Islands_of_Scotland

12 Wesley, seu próprio historiador. https://quod.lib.umich.edu/m/moa/AGV9079.0001.001?rgn=main;view=fulltext.Wesley, seu próprio historiador. Cincinnati: Hitchcock e Walden. 1870.  

13 Wesley, seu próprio historiador. https://quod.lib.umich.edu/m/moa/AGV9079.0001.001?rgn=main;view=fulltext.Wesley, seu próprio historiador. Cincinnati: Hitchcock e Walden. 1870. 

 

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[1] https://www.sgaumc.org/newsdetail/john-wesley-s-christian-library-16379290

[2] https://www.facebook.com/ProfFranklinFerreira/posts/john-wesley-escreveu-sua-última-carta-a-william-wilberforce-em-24-de-fevereiro-d/6394087480664946/

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