O dever da comunhão constante

 

Sermão de Wesley

 

 

 

 

Odilon Massolar Chaves

 

 

 

 

Copyright © 2024, Odilon Massolar Chaves 

Todos os direitos reservados ao autor. 

É permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente

Art. 184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998. 

Autor do texto: João Wesley

Editor deste texto: Odilon Massolar Chaves

Crédito da imagem: Museus, Galerias e Arquivos de Bristol

Livros publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 313

Livros publicados pelo autor: 424

Livretos: 3

Endereço: https://www.blogger.com/blog/stats/week/2777667065980939692

 

Tradutor: Google

Toda glória a Deus!

Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

Declaração de direitos autorais: Esses arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.[1]

 

 

  

Índice

 

 

    Introdução

I.          Mostrar que é o dever de todo cristão receber a Ceia do Senhor, tão frequentemente quanto ele puder;

II.       Responder a algumas objeções. I. Eu vou mostrar que é o dever de todo cristão receber a Ceia do Senhor, tão frequentemente quanto ele puder.

 

  

 

Introdução

 

 

Em 1788, Wesley disse: “O discurso seguinte foi escrito, por volta de cinquenta e cinco anos atrás, para o uso de meus alunos em Oxford. Eu acrescentei muito pouco, mas abreviei muito; já que eu usava mais palavras do que uso agora. Mas, eu agradeço a Deus, que eu ainda não tenha visto motivo para alterar meus sentimentos em algum ponto que nele está entregue”.

Este sermão tem como texto base: “Façam isto em memória de mim”. (Lucas 22.19).

Seu sermão original tinha 15 páginas e com os acréscimos, comentários e nova forma de apresentação, o agora livro chegou a 25 páginas.

O sermão se divide em dois tópicos:

I.       Mostrar que é o dever de todo cristão receber a Ceia do Senhor, tão frequentemente quanto ele puder;

II.     Responder a algumas objeções. I. Eu vou mostrar que é o dever de todo cristão receber a Ceia do Senhor, tão frequentemente quanto ele puder.

A palavra mais utilizada nesse sermão por Wesley é “frequentemente”. Ele afirma a necessidade e deve do cristão frequentemente participar da comunhão, da Ceia do Senhor.

No fim, diz Wesley, “que o julgamento de nossa própria Igreja é completamente a favor da comunhão constante. Se aqueles que têm até aqui negligenciado a ela, em qualquer um desses pretextos, colocarem essas coisas no coração, eles virão, pela graça de Deus, para uma mente melhor, e nunca renunciarão às suas próprias misericórdias”.

 

O Autor

 

 

“Façam isto em memória de mim”. (Lucas 22:19)

 

 

Não é de se surpreender que homens que não temam a Deus nunca pensem em fazer isto. Mas é estranho que isto possa ser negligenciado por aqueles que temem a Deus, e desejam salvar suas almas; E ainda assim, nada é mais comum. Uma razão, porque muitos negligenciam, é que eles estão muito temerosos de “comerem e beberem desmerecidamente”, de tal maneira, que nunca pensaram, quão maior é o perigo, quando eles não comem e bebem, afinal. Para que eu possa fazer o que posso para trazer esses bem-intencionados homens a uma maneira mais justa de pensar, eu devo:

I.          Mostrar que é o dever de todo cristão receber a Ceia do Senhor, tão frequentemente quanto ele puder;

II.       Responder a algumas objeções. I. Eu vou mostrar que é o dever de todo cristão receber a Ceia do Senhor, tão frequentemente quanto ele puder. 

 

 

I.                Mostrar que é o dever de todo cristão receber a Ceia do Senhor, tão frequentemente quanto ele puder

 

“Que este é seu mandamento, aparece das palavras do texto: “Façam isto, em memória de mim”. Pelo que, como os Apóstolos foram obrigados a abençoar, partir e dar o pão a todos que se reuniam com eles nas coisas santas”

 

Wesley fala da primeira razão: “A primeira razão, porque é dever de todo cristão assim fazer, é porque se trata de um claro mandamento de Cristo. Que este é seu mandamento, aparece das palavras do texto: “Façam isto, em memória de mim”. Pelo que, como os Apóstolos foram obrigados a abençoar, partir e dar o pão a todos que se reuniam com eles nas coisas santas; então, todos os cristãos foram obrigados a receber aqueles sinais do corpo e sangue de Cristo. Aqui, portanto, o pão e vinho são ordenados que sejam recebidos em lembrança da sua morte, até o fim do mundo. Observem também, que este mandamento foi dado por nosso Senhor, quando ele estava colocando sua vida por nossas causas. Estas são, portanto, por assim dizer, suas últimas palavras a todos os seus seguidores”.

 

“Todo cristão deveria fazer isto, tão frequentemente quanto ele puder, deve-se aos benefícios que são grandes a todos que fazem isto, na obediência a ele; ou seja, o perdão de nossos pecados passados, e o presente fortalecimento e renovação de nossas almas”


Na segunda razão, Wesley afirma: “porque todo cristão deveria fazer isto, tão frequentemente quanto ele puder, deve-se aos benefícios que são grandes a todos que fazem isto, na obediência a ele; ou seja, o perdão de nossos pecados passados, e o presente fortalecimento e renovação de nossas almas. Neste mundo, nós nunca estamos livres das tentações. Qualquer que seja o caminho que estejamos, qualquer que seja nossa condição, se estamos doentes ou bem de saúde, em preocupação, ou tranquilos, os inimigos de nossas almas estão vigiando, para nos conduzirem ao pecado. E tão frequentemente, eles prevalecem sobre nós. Agora, quando nós estamos convencidos de ter pecado contra Deus, que caminho mais certo para procurarmos o perdão dele, do que aquele de “anunciar a morte do Senhor”; e implorar a ele, em nome dos sofrimentos de seu Filho, para apagar todos os nossos pecados?”

 

“Este é o alimento de nossas almas: isto nos dá força, para executarmos nossa obrigação, e nos conduz para a perfeição. Se, portanto, temos algum respeito pelo mandamento claro de Cristo; se nós desejamos o perdão de nossos pecados; se nós desejamos força para acreditar, amar e obedecer a Deus, então, não devemos negligenciar a oportunidade de recebermos a Ceia do Senhor”

 

Wesley afirma: “A graça de Deus dada nela nos confirma no perdão de nossos pecados, por nos capacitar a abandoná-los. Já que nossos corpos são fortalecidos, através do pão e vinho, assim são nossas almas, através desses símbolos do corpo e sangue de Cristo. Este é o alimento de nossas almas: isto nos dá força, para executarmos nossa obrigação, e nos conduz para a perfeição. Se, portanto, temos algum respeito pelo mandamento claro de Cristo; se nós desejamos o perdão de nossos pecados; se nós desejamos força para acreditar, amar e obedecer a Deus, então, não devemos negligenciar a oportunidade de recebermos a Ceia do Senhor; então, nunca deveremos voltar nossas costas ao banquete que nosso Senhor tem preparado para nós”.


“Não devemos negligenciar a oportunidade que a boa providência de Deus nos proporciona, para este propósito”

 

“Não devemos negligenciar a oportunidade que a boa providência de Deus nos proporciona, para este propósito”, diz Wesley. “Esta é a regra verdadeira: Recebermos tão frequentemente, quanto Deus nos dá oportunidade. Quem quer, portanto, que não receba, mas sai da mesa, quando todas as coisas estão preparadas, tanto não entende sua obrigação, quanto não se preocupa com o último mandamento de seu Senhor, o perdão de seus pecados, o fortalecimento de sua alma, e a renovação nela, com a esperança da glória”.

“Como os primeiros cristãos, com os quais o sacrifício cristão era uma parte constante da cerimônia diária do Senhor. E por diversos séculos, eles receberam isto quase todos os dias: Quatro vezes por semana, sempre, além de todo dia santo”

Wesley afirma que “cada um, portanto, que tem tanto algum desejo de agradar a Deus, quanto algum amor a sua própria alma, obedeça a Deus, e tome em consideração o bem de sua própria alma, comungando todo tempo que puder; como os primeiros cristãos, com os quais o sacrifício cristão era uma parte constante da cerimônia diária do Senhor. E por diversos séculos, eles receberam isto quase todos os dias: Quatro vezes por semana, sempre, além de todo dia santo. Assim sendo, aqueles que se reuniam nas orações do fiel, nunca falharam em participarem do sacramento abençoado. Que opinião eles tinham de alguém que virava as costas a ela, nós podemos aprender daquele cânone antigo: “Se algum crente se juntar em orações do fiel, e ir embora, sem receber a Ceia do Senhor, que ele seja excomungado, uma vez que traz confusão para dentro da Igreja de Deus”. 

 

“De onde aprendemos que o objetivo deste sacramento é a lembrança contínua da morte de Cristo”

 

“Com o objetivo de entender a natureza da Ceia do Senhor seria proveitoso, cuidadosamente ler sobre aquelas passagens no Evangelho, e na primeira Epístola aos Coríntios [I Cor. 11], que fala da instituição dela”, afirma Wesley. “De onde aprendemos que o objetivo deste sacramento é a lembrança contínua da morte de Cristo, comendo o pão e bebendo o vinho, que são os símbolos exteriores da graça interior, o corpo e sangue de Cristo”.

 

“Em Primeiro Lugar, um propósito completo do coração, manter todos os mandamentos de Deus; e, Em Segundo Lugar, um desejo sincero de receber todas as suas promessas”

 

Para Wesley, “é altamente expediente para aqueles que se propõem a recebê-la, quando quer que o tempo permita, prepararem-se para esta ordenança solene, através de autoexame e oração. Mas isto não é absolutamente necessário. E, quando não temos tempo para isto, vejamos que tenhamos a preparação habitual, absolutamente necessária, e que nunca deverá ser dispensada, por qualquer razão ou ocasião que seja. Isto é, Em Primeiro Lugar, um propósito completo do coração, manter todos os mandamentos de Deus; e, Em Segundo Lugar, um desejo sincero de receber todas as suas promessas”.

 

II.           Em Segundo Lugar, eu vou responder às objeções comuns contra receber constantemente a Ceia do Senhor

 

“Porque, se nós não somos obrigados a comungar constantemente, por qual argumento pode ser provado que nós somos obrigados a comungar frequentemente?”

 

“Eu digo receber constantemente; porque, quanto à frase de comunhão frequente, é absurda ao último grau”, diz Wesley. “Se ela significa alguma coisa menos do que constante, ela significa mais do que pode ser provado ser a obrigação de qualquer homem. Porque, se nós não somos obrigados a comungar constantemente, por qual argumento pode ser provado que nós somos obrigados a comungar frequentemente? Sim, mais do que uma vez por ano, ou uma vez em sete anos, ou uma vez, antes que morramos? Todo argumento trazido para isto, ou prova que nós devemos fazer isto constantemente, ou prova nada afinal. Portanto, que esta maneira vaga, sem sentido, de falar, seja colocada de lado, por todos os homens de entendimento”.

 

“(1) como um mandamento de Deus, quanto (2) como misericórdia para com o homem”


Wesley procura provar: “com o objetivo de provar que é nossa obrigação comungar constantemente, nós podemos observar que a comunhão santa deve ser considerada tanto (1) como um mandamento de Deus, quanto (2) como misericórdia para com o homem. Como um mandamento de Deus, nosso Mediador e Governador, de quem recebemos nossa vida e todas as coisas, de cuja vontade depende se devamos ser perfeitamente felizes ou perfeitamente miseráveis, deste momento, até a eternidade, nos declara que todos que obedecerem aos seus mandamentos serão eternamente felizes; todos que não obedecerem, serão eternamente miseráveis.” 

 

“Eu pergunto, então, por que vocês não fazem isto, quando vocês podem fazê-lo?”

 

Wesley passa, então, a perguntar:Agora, um desses mandamentos é: “Façam isto em memória de mim”. Eu pergunto, então, porquê vocês não fazem isto, quando vocês podem fazê-lo? Quando vocês têm a oportunidade diante de vocês, por que vocês não obedecem ao mandamento de Deus?”

 “Tão frequentemente quanto eu puder1, não foram acrescentadas neste lugar específico”

“Talvez, você irá dizer: “Deus não me ordenou a fazer isto tão frequentemente quanto eu puder”. Ou seja, as palavras, “tão frequentemente quanto eu puder”, não foram acrescentadas neste lugar específico”, afirma Wesley.

“Nós não devemos obedecer a todo mandamento de Deus, tão frequentemente quanto pudermos?”

Wesley pergunta: “O que, então? Nós não devemos obedecer a todo mandamento de Deus, tão frequentemente quanto pudermos? Todas as promessas de Deus não são feitas para esses, e aqueles apenas, que “prestam toda diligência”; ou seja, para aqueles que fazem tudo que eles podem para obedecer aos seus mandamentos? Nosso poder é a única regra de nossa obrigação. O que quer que possamos fazer, que façamos. Com respeito a este ou qualquer outro mandamento, aquele que, quando ele puder obedecer, não o fizer, não terá lugar no reino dos céus”, diz Wesley.

 

“E esta grande verdade, de que nós somos obrigados a manter todo mandamento”


Wesley afirma: “E esta grande verdade, de que nós somos obrigados a manter todo mandamento, tanto quanto pudermos, está claramente provada do absurdo da opinião contrária; porque fôssemos admitir que não somos obrigados a obedecer a todo mandamento de Deus, tão frequentemente, quanto pudermos, não temos argumento restante para provar que algum homem está constrangido a obedecer a qualquer mandamento, a qualquer tempo, que quiser. Por exemplo: Eu poderia perguntar a um homem, por que ele não obedece algum dos mais claros mandamentos de Deus?”

 

“Ele deverá fazer isto agora, porque ele pode fazer, se quiser”

 

“Porquê, por exemplo, ele não ajuda seus pais, ele responderia: “Eu não farei isto agora, mas farei em outro momento”, diz Wesley. “Quando aquele momento chega, ao lembrá-lo do mandamento de Deus novamente; ele irá dizer: “Eu obedecerei, em um momento ou outro”. Nem é possível, sempre provar que ele deverá fazer isto agora, exceto, provando que ele deverá fazer isto, tão frequentemente quanto ele puder; e, portanto, ele deverá fazer isto agora, porque ele pode fazer, se quiser”. 

“Considerar a Ceia do Senhor como uma misericórdia de Deus ao homem”

“Considerar a Ceia do Senhor, (2), como uma misericórdia de Deus ao homem. Uma vez que Deus, cuja misericórdia é sobre todas as suas obras, e, especificamente sobre os filhos dos homens, sabia que haveria um caminho para o homem ser feliz como ele mesmo; ou seja, ser como ele na santidade; uma vez que ele sabia que não teríamos coisa alguma, em direção a isto, de nós mesmos, ele nos deu certos meios de obter sua ajuda”, diz Wesley.

“Um desses é a Ceia do Senhor, que, de sua infinita misericórdia”

E Wesley fala de um meio: “Um desses é a Ceia do Senhor, que, de sua infinita misericórdia, ele deu para este mesmo propósito: que, através desse meio nós podemos ser assistido a obter aquelas bênçãos que ele preparou para nós; que podemos obter santidade na terra, e glória eterna no céu. Eu pergunto, então, por que vocês não aceitam de sua misericórdia, tão frequentemente quanto puderem? Deus agora oferece a vocês sua bênção: -- porquê vocês a recusam?

“Vocês têm agora uma oportunidade de receberem sua misericórdia; -- por que vocês não a recebem?”

Wesley afirma e pergunta: “Vocês têm agora uma oportunidade de receberem sua misericórdia; -- por que vocês não a recebem? Vocês estão fracos: -- por que vocês não agarram cada oportunidade de aumentarem a força de vocês? Em uma palavra: Considerando este como um mandamento de Deus, aquele que não comunga tão frequentemente quanto pode, não tem devoção; considerando isto como uma misericórdia, aquele que não comunga, tão frequentemente quanto pode, não tem sabedoria”. 

“Essas duas considerações irão produzir uma resposta completa a todas as objeções comuns que têm sido feitas contra a comunhão constante”

“Essas duas considerações irão produzir uma resposta completa a todas as objeções comuns que têm sido feitas contra a comunhão constante; de fato, a todas que alguma vez foram ou puderem ser feitas”, diz Wesley. “Na verdade, nada pode ser objetado contra ela, a não ser na suposição de que, neste momento específico, tanto a comunhão não seja misericórdia, ou eu não sou ordenado a recebê-la. Não. Nós poderíamos admitir que não seja misericórdia, isto é, não suficiente; mas a outra razão ainda se manteria: quer ela faça algum bem ou não, você tem de obedecer ao mandamento de Deus”. 

“De qualquer modo, vamos ver as desculpas específicas que os homens comumente dão para não obedecerem a isto”

“De qualquer modo, vamos ver as desculpas específicas que os homens comumente dão para não obedecerem a isto”, diz Wesley. “A mais comum é: “Eu não mereço; e ‘aquele que come e bebe, sem merecer, come e bebe condenação para si mesmo’. Portanto, eu não me atrevo a comungar, a fim de que eu não coma e beba a minha própria condenação”.

“Deus oferece a vocês uma das maiores misericórdias deste lado do céu, e ordena a vocês que aceitem”

Wesley afirma: “O caso é este: Deus oferece a vocês uma das maiores misericórdias deste lado do céu, e ordena a vocês que aceitem. Por que vocês não aceitam esta misericórdia, em obediência ao comando dele? Vocês dizem: “Eu não sou merecedor de recebê-la”. E daí? Vocês não são merecedores de receber qualquer que seja a misericórdia de Deus. Mas esta é uma razão para recusarem todas as misericórdias?” 

“Vocês não são merecedores disto, é certo, e ele sabe disto; mas, desde que ele se agrade de oferecer isto, não obstante, vocês não o aceitarão?”

Wesley afirma e pergunta: “Deus oferece a vocês perdão para todos os seus pecados. Vocês não são merecedores disto, é certo, e ele sabe disto; mas, desde que ele se agrade de oferecer isto, não obstante, vocês não o aceitarão? Ele oferece livramento de suas almas da morte: Vocês não merecem viver; mas vocês irão, portanto, recusarem a vida? Ele oferece dotar suas almas com novas forças; porque vocês não são merecedores disto, vocês negarão tomar posse delas? O que pode Deus fazer mais por nós, se nós recusamos sua misericórdia porque não somos merecedores dela?”.

Wesley argumenta: “Mas suponham que isto não fosse misericórdia para nós (supor o que, de fato, o que é desmentir a Deus, que não é bom para o homem, o que ele propositadamente ordenou para seu bem); ainda assim, eu pergunto: por que vocês não obedecem ao mandamento de Deus? Ele diz: “Façam isto”. Por que não? Vocês respondem: “Eu não sou merecedor de fazer isto”.

“O que? Não são merecedores de obedecer a Deus?”

Wesley pergunta: “O que? Não são merecedores de obedecer a Deus? Não são merecedores de fazer o que Deus ordena que vocês façam? Não são merecedores de obedecer ao mandamento de Deus? O que vocês querem dizer com isto? Que aqueles que não são merecedores de obedecer a Deus, não deveriam obedecer a ele? Quem lhes disse isto? Mesmo que ele seja “um anjo do céu, que ele seja amaldiçoado” pensam que o próprio Deus fala a vocês desta forma, através de Paulo, vamos ouvir suas palavras. Elas são estas: “aquele que come e bebe sem merecer, come e bebe condenação para si mesmo”.

“De maneira, que ele mesmo nos diz, neste mesmo capítulo que, por comer e beber desmerecidamente significa, tomar o sacramento de uma maneira tão rude e desordenadamente, como se um estivesse “faminto e o outro bêbado”

Wesley esclarece: “Porque, esta é uma coisa completamente outra. Aqui não existe a palavra dita de não ser merecedor de comer e beber. De fato, ele fala de comer e beber desmerecidamente; mas isto é uma coisa completamente diferente: de maneira, que ele mesmo nos diz, neste mesmo capítulo que, por comer e beber desmerecidamente significa, tomar o sacramento de uma maneira tão rude e desordenadamente, como se um estivesse “faminto e o outro bêbado”. Mas o que é isto para vocês? Existe algum perigo de vocês fazerem desta forma; -- de comerem e beberem assim, sem merecer? De qualquer modo, desmerecedores que vocês sejam de comungar, não existe temor de sua comunhão assim”. 

 

“Eu não me atrevo a comungar, por temor que a Igreja possa cair”, uma vez que, “por temor, eu poderia comer e beber desmerecidamente”

 

Wesley afirma: “Portanto, qualquer que seja a punição, por fazer isto desmerecidamente, não diz respeito à vocês. Vocês não têm motivo, do texto, para desobedecerem a Deus, do que se não houvesse tal texto na Bíblia. Se vocês falam de “comerem e beberem desmerecidamente”, no sentido que Paulo usa as palavras, vocês podem, da mesma forma, dizer: “Eu não me atrevo a comungar, por temor que a Igreja possa cair”, uma vez que, “por temor, eu poderia comer e beber desmerecidamente”.

 

“Mas eu direi a vocês, pelo que vocês deverão temer condenação: -- por não comerem e beberem, afinal; por não obedecerem ao seu Mestre e Redentor”

 

Wesley diz: “Se, então, vocês temem trazer condenação sobre si mesmos, por isto, vocês temem onde o pecado não existe. Temam isto, não por comerem e beberem, sem serem merecedores; porque isto, no sentido de Paulo, vocês não podem fazer. Mas eu direi a vocês, pelo que vocês deverão temer condenação: -- por não comerem e beberem, afinal; por não obedecerem ao seu Mestre e Redentor; por desobedecerem ao seu claro mandamento; por assim desprezarem tanto sua misericórdia, quanto sua autoridade. Temam vocês isto; porque ouçam o que o Apóstolo dele diz: “Quem quer que mantenha toda a lei, e, ainda assim, ofende em um ponto, é culpado de toda ela”. (Tiago 2:10)”.

 

“É verdade, nossa Igreja proíbe aqueles “que cometeram algum crime grave” de receber, sem arrependimento”

 

“Nós constamos, então, quão fraca é a objeção: “Eu não me atrevo a receber, [a Ceia do Senhor] porque eu não sou merecedor”, afirma Wesley. “Nem isto é algo estranho, embora o motivo, porque vocês não se consideram merecedores, seja o de que vocês têm ultimamente caído em pecado. É verdade, nossa Igreja proíbe aqueles “que cometeram algum crime grave” de receber, sem arrependimento. Mas tudo que se segue disto, é que nós devemos nos arrepender, antes de virmos; não que devamos negligenciar a vir, afinal”.

 

“Afirmar, portanto, que “um homem pode voltar suas costas sobre o altar, porque ele tem caído ultimamente no pecado, que ele pode impor esta penitência sobre si mesmo”, é falar, sem qualquer garantia das Escrituras

 

Wesley esclarece: “Afirmar, portanto, que “um homem pode voltar suas costas sobre o altar, porque ele tem caído ultimamente no pecado, que ele pode impor esta penitência sobre si mesmo”, é falar, sem qualquer garantia das Escrituras. Porque, onde a Bíblia ensina expiar, por quebrar algum mandamento de Deus, quebrando outro? Que conselho é este: -- “Cometa um novo ato de desobediência, e Deus mais facilmente perdoará o passado?”.

“Por que vocês não aceitam a misericórdia que Deus os ordena a aceitarem?”

Wesley afirma: “Outros existem que, para desculparem a desobediência deles, reivindicam que eles não são merecedores, em outro sentido, o de que eles “não podem corresponder à altura dela; que eles não podem pretender levar uma vida tão santa, como comungarem constantemente os obrigaria a levar”. Para colocar isto em palavras claras, eu pergunto: Por que vocês não aceitam a misericórdia que Deus os ordena a aceitarem? Vocês respondem: “Porque eu não posso corresponder à altura da profissão que eu devo fazer, quando eu recebê-la”.

“Então, fica claro que vocês nunca poderão recebê-la, afinal. Porque não é mais lícito prometer, uma vez, o que vocês sabem que não poderão executar, do que prometer milhares de vezes”

 

“Então, fica claro que vocês nunca poderão recebê-la”, diz Wesley, “afinal. Porque não é mais lícito prometer, uma vez, o que vocês sabem que não poderão executar, do que prometer milhares de vezes. Vocês sabem, também, que se trata de uma e da mesma promessa, quer vocês a façam todo o ano, ou todo o dia. Vocês prometem fazer tanto quanto, se vocês prometessem sempre tão frequentemente, ou sempre tão raramente. Se, portanto, vocês não podem corresponder à altura da profissão daqueles que comungam, uma vez por semana, nem poderão corresponder à altura dos que comungam, uma vez por ano”.

“Então, seria melhor para vocês, que vocês nunca tivessem nascido”

Wesley afirma categoricamente: “Mas vocês não podem, de fato? Então, seria melhor para vocês, que vocês nunca tivessem nascido. Porque tudo que vocês professam na mesa do Senhor, vocês devem tanto professar quanto manter, ou vocês não poderão ser salvos. Porque vocês professam nada lá, a não ser isto: -- que vocês diligentemente manterão os mandamentos dele. E vocês não podem corresponder à altura desta profissão? Então, vocês não poderiam ter nascido”.

“É, em efeito, renunciarem ao seu batismo, no qual vocês solenemente prometeram manter todos os mandamentos dele”

Pensem, então, no que vocês dizem, antes de afirmarem que não podem corresponder à altura do que é requerido dos comunicantes constantes. Isto não é mais do que é requerido de qualquer comunicante; sim, de todos que têm uma alma a ser salva. De tal maneira, que dizer que vocês não podem corresponder à altura disto, nem é melhor, nem pior do que renunciar ao Cristianismo. É, em efeito, renunciarem ao seu batismo, no qual vocês solenemente prometeram manter todos os mandamentos dele”.

“Vocês propositadamente quebram seus mandamentos”

“Vocês agora fogem daquela profissão”, diz Wesley. “Vocês propositadamente quebram seus mandamentos, e, para desculparem-se, dizem que vocês não podem mantê-los: Então, vocês não podem esperar receber as promessas que são feitas apenas para aqueles que os mantêm”.

“Nós não nos atrevemos a ela, porque ela requer uma obediência tão perfeita, mais tarde, que não podemos prometer executar”

Wesley afirma: “O que tem sido disto deste pretexto contra a constante comunhão, é aplicável àqueles que dizem a mesma coisa em outras palavras: “Nós não nos atrevemos a ela, porque ela requer uma obediência tão perfeita, mais tarde, que não podemos prometer executar”. Não; ela requer, nem obediência mais, nem menos, do que a que vocês prometeram em seu batismo. Vocês, então, empreenderam manter os mandamentos de Deus, através de sua ajuda: e prometem nada mais, quando comungam”.

“Uma Segunda objeção que é frequentemente feita contra a comunhão constante, é o ter tanta ocupação, de maneira a não permitir tempo para tal preparação, como é necessária a ela”

“Uma Segunda objeção que é frequentemente feita contra a comunhão constante”, diz Wesley, “é o ter tanta ocupação, de maneira a não permitir tempo para tal preparação, como é necessária a ela. Eu respondo: Toda a preparação que é absolutamente necessária está contida nestas palavras: “Arrependam-se verdadeiramente de seus pecados passados; tenham fé em Cristo, nosso Senhor”; (e observem, esta palavra não está aqui tomada em seu sentido mais sublime) “emendem suas vidas, e sejam misericordiosos com todos os homens; assim, vocês tomarão parte desses mistérios santos”. Todos que estão assim preparados, podem aproximar-se, sem temor, e receber o sacramento para o conforto deles”.

“Agora, que ocupação pode impedir vocês de estarem assim preparados?”

Pergunta Wesley: “Agora, que ocupação pode impedir vocês de estarem assim preparados? – De arrependerem-se de seus pecados passados; de crerem que Cristo morreu para salvar pecadores; de emendarem suas vidas; e serem misericordiosos para com todos os homens? Nenhuma ocupação pode impedi-los disto, exceto, se for tal de maneira a impedi-los de estarem em um estado de salvação. Se vocês decidirem e objetivarem seguir Cristo, vocês estão adequados para aproximarem-se da mesa do Senhor. Se vocês não objetivam isto, vocês estão apenas adequados para a mesa e companhia de demônios”.

 

“Nenhuma ocupação, portanto, pode impedir homem algum de ter esta preparação”

 

“Nenhuma ocupação, portanto, pode impedir homem algum de ter esta preparação, que sozinha é necessária, a menos que seja tal, de maneira a tanto desprepará-lo para o céu, quanto a colocá-lo fora de um estado de salvação”, afirma Wesley. “De fato, todo homem prudente examinará a si mesmo, quando tiver tempo, antes de receber a Ceia do Senhor, se ele se arrepende verdadeiramente de seus pecados; se ele crê nas promessas de Deus; se ele objetiva verdadeiramente caminhar em Seus caminhos, e ter misericórdia para com todos os homens Nisto, e na oração privada, ele, sem dúvida, gastará todo o tempo que ele convenientemente puder. Mas o que é isto, para vocês que não têm tempo?” 

 

“Que desculpa é esta, para não obedecer a Deus?”

 

“Que desculpa é esta, para não obedecer a Deus?”, pergunta Wesley. “Ele ordena a vocês para virem, e prepararem-se, através da oração, se vocês tiverem tempo; se não, de qualquer modo, venham. Não façam da reverência ao mandamento de Deus, um pretexto para quebrá-lo. Não se rebelem contra ele, por temor de ofendê-lo. O que quer que vocês façam, ou deixem de fazer além, estejam certos de fazerem o que Deus ordena a vocês. Examinar a si mesmo, e usar da oração pessoal, especialmente antes da Ceia do Senhor, é bom: Mas, observem! “Obedecer é melhor do que” , autoexaminar-se; ”e ouvir atentamente”, do que a oração de um anjo”.

 

“A Terceira objeção, contra a comunhão constante”

 

“A Terceira objeção, contra a comunhão constante”, diz Wesley, “é que ela diminui nossa reverência pelo sacramento. Suponham que diminua. E daí? Vocês concluirão disto que vocês não devem recebê-la constantemente? Isto não se segue. Deus ordena a vocês: “Façam isto”. Vocês podem fazer isto agora, mas não farão, e desculpam-se: “Se eu fizer frequentemente, isto diminuirá a reverência, com a qual faço agora”. Suponham que diminua; Deus alguma vez disse a vocês que, quando o obedecer ao seu mandamento diminuir sua reverência a ele, então, você pode desobedecê-lo? Se ele o fez, vocês estão sem culpa; se não, o que vocês dizem nada tem a ver com o propósito. A lei é clara. Ou mostra que o legislador faz esta exceção, ou vocês são culpados perante ele”.

“A reverência pelo sacramento pode ser de duas espécies: Tanto tal como é devida puramente à novidade da coisa, tal como os homens naturalmente têm por alguma coisa que eles não estão acostumados; quanto tal como é devida à nossa fé, ou ao amor e temor a Deus. Agora, a primeira dessas não é propriamente reverência religiosa, mas puramente natural. E esta espécie de reverência pela Ceia do Senhor, o receber constantemente dela deve diminuir. Mas ela não diminuirá a reverência religiosa verdadeira, mas, antes a confirmará e a aumentará”.

 

“Uma Quarta objeção”

 

Wesley diz: “Uma Quarta objeção é, “eu comunguei constantemente, tanto tempo, mas não encontrei o benefício que eu esperava”, Isto tem sido o motivo para muitas pessoas bem intencionadas, e, portanto, merece ser especificamente considerado”.

 

“Em Primeiro Lugar, o que quer que Deus nos ordene fazer, nós deveremos fazer, porque ele ordena”

 

E considere isto, diz Wesley: “Em Primeiro Lugar, o que quer que Deus nos ordene fazer, nós deveremos fazer, porque ele ordena, quer sintamos algum benefício, por meio disto, ou não. Agora, Deus ordena: “Faça isto em memória de mim”. Isto, portanto, nós deveremos fazer, porque ele ordena, quer encontremos algum benefício presente por meio disto, ou não. Mas, indubitavelmente, nós encontraremos, mais cedo ou mais tarde, embora, talvez, inconscientemente. Nós podemos ser inconscientemente fortalecidos, feitos mais adequados, para o serviço de Deus, e mais constantes nele. Pelo menos, nós manteremos de cair de volta, e preservados de muitos pecados e tentações: E certamente, isto seria suficiente para que recebêssemos este alimento, tão frequentemente quanto pudermos; embora não presentemente sintamos os efeitos felizes dele, como alguns têm feito, e nós mesmos possamos, quando Deus achar melhor”.

 

“Não foi sua própria falta?”

 

Wesley faz uma suposição: ““Mas suponham que um homem tem frequentemente participado do sacramento, e ainda assim, não recebeu benefício: Não foi sua própria falta? Ou ele não estava corretamente preparado, disposto a obedecer todos os mandamentos e 128 ©2002, Casa Nazarena de Publicações receber todas as promessas de Deus, ou ele não recebeu isto corretamente, confiando em Deus. Apenas vejam que vocês estejam devidamente preparados para ele, e quanto mais vocês vêm à mesa do Senhor, maior o benefício que encontrarão lá”.

 

“Uma Quinta objeção que alguns fizeram contra a comunhão constante”

 

Wesley afirma: “Uma Quinta objeção que alguns fizeram contra a comunhão constante é que “a Igreja a desfruta apenas três vezes ao ano”. As palavras da Igreja são: “Observem que cada paroquiano deverá comungar, pelo menos, três vezes no ano”. Para isto, eu respondo: Em Primeiro Lugar, qual o problema se a Igreja não desfrutou dela, afinal? Não é suficiente que Deus a desfrute? Nós obedecemos a Igreja, apenas por causa de Deus”.

 

E não devemos obedecer ao próprio Deus?

 

“E não devemos obedecer ao próprio Deus?”, argumenta Wesley. “Se, então, vocês recebem três vezes por ano, porque a Igreja ordena isto, recebam todas as vezes que vocês puderem, porque Deus ordena. Ou o seu fazerem uma coisa estará tão longe de desculpá-los de não fazerem a outra, que sua própria prática provará sua tolice e pecado, e deixará vocês sem desculpas. Mas, Em Segundo Lugar, nós não podemos concluir dessas palavras, que a Igreja desculpa aquele que recebe apenas três vezes por ano”.

 

“Mas eles, de modo algum, desculpam aquele que não comunga mais frequentemente”

 

“O claro sentido delas é que aquele que não a recebe três vezes pelo menos, deverá ser expulso da Igreja: Mas eles, de modo algum, desculpam aquele que não comunga mais frequentemente”, afirma Wesley. “Isto nunca foi o julgamento de nossa Igreja: Pelo contrário, ela toma todo cuidado possível para que o sacramento seja devidamente administrado, quando quer que a Oração Comum seja lida, todo domingo e feriado no ano. A Igreja dá uma direção específica, com respeito àqueles que estão nas Ordens Santas: “Em todas as Catedrais e Colégios, onde existem muitos Sacerdotes e Diáconos, eles deverão receber a comunhão com o Sacerdote, todo domingo, pelo menos”.

 

“Se nós consideramos a Ceia do Senhor, como um mandamento de Cristo”

 

“Foi mostrado, afirma Wesley, “em Primeiro Lugar, que se nós consideramos a Ceia do Senhor, como um mandamento de Cristo, homem algum, que não a receba (nem uma vez por mês, pelo menos) tão frequentemente quando ele puder, pode ter alguma aspiração à devoção cristã. Em Segundo Lugar, que se nós consideramos a instituição dela, como uma misericórdia a nós mesmos, homem algum que não a receba, tão frequentemente quanto ele puder, tem alguma aspiração à prudência cristã. Em Terceiro Lugar, que nenhuma das objeções usualmente feitas, pode ser alguma desculpa para o homem que, em toda a oportunidade, não obedece a este mandamento e aceita esta misericórdia. 22. Foi mostrado, especificamente, Em Primeiro Lugar, que não ser merecedor não é desculpa; porque, embora em um sentido sejamos todos indignos, ainda assim, nenhum de nós precisa ficar temeroso de não ser merecedor, no sentido em que Paulo fala, de “comer e beber desmerecidamente”.

 

“Em Segundo Lugar, que o não ter tempo para a preparação não pode ser desculpa; uma vez que a única preparação que é absolutamente necessária”

 

“Em Segundo Lugar, diz Wesley, “que o não ter tempo para a preparação não pode ser desculpa; uma vez que a única preparação que é absolutamente necessária, é aquela que nenhuma ocupação pode impedir, nem, de fato, alguma coisa sobre a terra, exceto até onde ela impeça o nosso estar em um estado de salvação.

 

Em Terceiro Lugar, que o diminuir nossa reverência não é desculpa

 

“Em Terceiro Lugar, que o diminuir nossa reverência não é desculpa; uma vez que ele que nos deu o comando, “faça isto”, em nenhuma parte acrescenta, “exceto, se diminuir a reverência de vocês”.

Em Quarto Lugar, que nosso não proveito disto, não é desculpa

 

Concluindo, diz Wesley: “Em Quarto Lugar, que nosso não proveito disto, não é desculpa; uma vez que é nossa própria falta, em negligenciar aquela preparação necessária que está em nosso próprio poder, diz Wesley.

 

“Por fim, que o julgamento de nossa própria Igreja é completamente a favor da comunhão constante”

 

Por fim, diz Wesley, “que o julgamento de nossa própria Igreja é completamente a favor da comunhão constante. Se aqueles que têm até aqui negligenciado a ela, em qualquer um desses pretextos, colocarem essas coisas no coração, eles virão, pela graça de Deus, para uma mente melhor, e nunca renunciarão às suas próprias misericórdias”. [2]

 



[1] https://www.studylight.org/commentaries/eng/wen/ephesians-1.html

[2] https://usacanadaregion.org/sites/usacanadaregion.org/files/PDF/guides/TJWStuGu_Po.pdf - http://www.imdelrei.com.br/include/sermoes/?cd_secoes=26 - Casa Nazarena de Publicações [Editado por Jason Coyle, estudante da Northwest Nazarene College (Nampa, ID), com correções de George Lyons para a Wesley Center for Applied Theology.] - Tradução de Izilda Peixoto Bella.

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog