O Metodismo e a Baixada
Odilon Massolar Chaves
Copyright © 2024,
Odilon Massolar Chaves
Todos
os direitos reservados ao autor.
É
permitido ler, copiar e compartilhar gratuitamente
Art.
184 do Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998.
Autor
do texto: João Wesley
Editor
deste texto: Odilon Massolar Chaves
Livros
publicados na Biblioteca Digital Wesleyana: 249
Livros
publicados pelo autor: 368
Livretos:
3
Endereço: https://www.blogger.com/blog/stats/week/2777667065980939692
Tradutor:
Google
Toda gloria a
Deus!
Odilon Massolar
Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela
Universidade Metodista de São Paulo.
Sua tese tratou
sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição
como paradigma para nossos dias.
Foi editor do
jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.
Declaração de direitos autorais: Esses
arquivos são de domínio público e são derivados de uma edição eletrônica que
está disponível no site da Biblioteca Etérea dos Clássicos Cristãos.[1]
Rio de Janeiro -
Brasil
Sumário
1. Apresentação
2. Origem do metodismo
3. A mordomia cristã
4. O Espírito Santo
5. O Credo Social
6. O que se espera dos metodistas da Baixada
Apresentação
Apresentamos às igrejas
metodistas do Distrito Baixada Fluminense estes estudos. Os temas e as
diretrizes foram sugeridos pelos pastores e seminaristas do distrito e a
redação foi feita pelo Superintendente Distrital.
Um anteprojeto foi apresentado
em posterior reunião. Após uma revisão geral foi dado forma definitiva a ele.
Estes estudos foram redigidos
visando atender às necessidades das igrejas locais do município de Duque de
Caxias e circunvizinhanças. Seu objetivo é capacitar aos membros e aos
recém-convertidos para o exercício da Missão, segundo o ponto-de-vista da
Igreja metodista e segundo nossa realidade local.
Os pastores, seminaristas,
evangelistas e líderes locais tem agora a oportunidade e a responsabilidade de orientar
à comunidade metodista.
Odilon Chaves
A origem do metodismo
Alguém afirmou que o povo que não conhece a sua história, é um povo sem memória. O mesmo podemos aplicar à igreja. Sem conhecê-la, não se poderá amá-la, não se poderá conscientemente lutar por ela.
A história da origem do metodismo é uma das mais belas que existe.
Na origem desta história, alguns passos são necessários destacar:
Passos na formação educacional de Wesley
João Wesley, nascido no dia 17/07/1703, era filho de Susanna e Samuel Wesley. Samuel era pastor da Igreja Anglicana, a Igreja oficial da Inglaterra. Susanna havia tido uma boa educação. Havia estudado o francês, latim e grego. Além disto, ela era muito inteligente, metódica e religiosa.
Quando os filhos completavam 5 anos, ela lhes ensinava neste dia o alfabeto. Posteriormente, lhes ensinava primeiramente a ler o 1º versículo da Bíblia. Susanna reservava um dia da semana para cada um dos seus filhos, dando-lhes toda a atenção neste dia. Wesley cresceu neste ambiente metódico cristão.
Seu progresso nos estudos foi assim:
·
Entre
1714-1719 foi aluno interno em Charter House;
·
Em 1724
formou-se bacharel e mestre em artes;
·
Em 1725 foi
ordenado diácono da Igreja Angli9casnma;
·
Em 1726 foi
ordenado professor da Universidade de Oxford;
·
Em 1728 foi
ordenado presbítero anglicano;
· Mais tarde, Wesley se preocuparia com a educação do povo, criando escolas para os órfãos, pobres e filhos dos pregadores.
Passos na formação do metodismo
O metodismo surgiu do desejo de colocar o cristianismo em prática, de se levar a sério a vida cristã. Foi assim que um grupo de jovens estudantes começou a se reunir periodicamente para estudar a Bíblia, oração, visitação e atendimento aos encarcerados, etc. Isto era realizado em dias e horas marcadas.
Os outros jovens vendo esta atitude, começaram a lhes colocar vários apelidos, dentre eles: “traças da Bíblia”, “clube divino”, “clube santo” e “metodistas”. Este último foi o que permaneceu.
Na época de sua criação, Wesley encontrava-se ajudando o pai na paróquia, mas quando voltou, assumiu a liderança do grupo.
Em 1735, após a morte do pai, Wesley e seu irmão Carlos vão como missionários anglicanos à Georgia (EUA). Dentro de sua paróquia, Wesley funda uma sociedade, escolhendo dentro dos seus membros aqueles que eram melhores e mais interessados. Isto foi um passo também na formação do metodismo.
Em 1738, Wesley volta à Inglaterra. Em 24 de maio do mesmo ano, ele teve a “experiência do coração aquecido”, que lhe deu a certeza da salvação e um novo impulso para continuar o movimento.
Sobre a “experiência do coração aquecido”, Wesley disse: “Senti o coração maravilhosamente aquecer-se, senti que eu agora confiava em Cristo, para salvação; e me foi dada a segurança de que Cristo havia perdoado os meus pecados, sim, os meus e que eu estava salvo da lei do pecado e da morte”.
Passos na organização do metodismo
Wesley não tinha a intenção de criar uma outra Igreja. Seu desejo era, através das sociedades, criar um povo capacitado e santificado para assim transformar à Igreja Anglicana e a sociedade inglesa.
No início do movimento, ele não dava Santa Ceia, mas pedia que o povo participasse na Igreja Anglicana. Ele não marcava trabalho na sociedade no mesmo horário dos cultos anglicanos. No princípio, ele tinha apenas pregadores e não pastores.
Com o desenvolvimento, porém, Wesley foi
obrigado a tomar certas decisões e a criar certos organismos que foram aos
poucos afastando mais o metodismo do anglicanismo.
Eis algumas criações de Wesley:
1740 – Funda a sociedade unida, composta só de metodistas, separando-se assim dos moravianos;
1742 – Organiza as sociedades, dividindo os membros em classes, visando leva-los ao perfeito amor;
1744 – Realiza em Londres a “primeira conferência anual” para os pregadores;
1746 – Nomeia pregadores itinerantes e divide o campo em circuito;
1784 – Faz o “Ato de Declaração”, nomeando
uma conferência de 100 pessoas para assumirem o movimento;
1784 - Nomeia pastores e Superintendente, a fim de atender a Igreja na América.
Com a sua morte em 1791, o metodismo definitivamente separa-se da Igreja Anglicana.
O metodismo avança
Em 1784, foi criada a Igreja metodista nos Estados Unidos, tendo na ocasião cerca de 15 mil membros.
Só em 1835 o missionário metodista americano Fountain Pitts chega ao Brasil, a fim de ver a possibilidade de abrir trabalho aqui. Em 1867 o metodismo chega definitivamente aqui, com Junius Newman.
Outros missionários vieram posteriormente:
1876 – J.J.Ranson;
1881– J.L.Kennedy, J.W.Koger; Martha Waltts.
Em 2 de setembro de 1930, a igreja Metodista torna-se autônoma, independente da administração da Igreja metodista americana.
Neste ano, J.W.Tarboux é eleito o primeiro bispo da Igreja metodista no Brasil.
Em 1934, César Dacorso Filho é eleito o primeiro bispo metodista brasileiro.
A
mordomia cristã
A
palavra mordomia vem de mordomo, que é aquele que administra, cuida, toma
conta. Hoje esta palavra tem um sentido negativo, pejorativo, pois significa
privilégio, esbanjamento.
Mas para o cristão, mordomia é a responsabilidade e o privilégio de administrar tudo de acordo com os princípios bíblicos.
Deus,
após ter criado o mundo, deu ao ser humano esta responsabilidade. Diz a
Bíblia> “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no Jardim do Éden
para cultivar e o guardar” (Gn 2.15).
Assim, por tudo aquilo que Deus criou, nós temos responsabilidade. Devemos zelar pelo que Deusa criou.
A Bíblia nos dá alguns exemplos de coisas que devemos zelar:
- A vida (1Co 6.19-20);
- O próximo (Gn 4.9; Mt 25.31-36);
- A natureza (Gn 1.1-23);
- O tempo (Salmo 90.12);
-Os bens (Pv 3.9; 8.18; Atos 2.45), etc.
Aquilo que ganhamos, a Bíblia pede para administrarmos de acordo com os princípios bíblicos também, ou seja, devemos dar o dízimo, que significa 10%.
Já no Antigo Testamento havia esta lei:
- Dar o
dizimo de tudo (Gn 14.20);
- Dar o dízimo e ofertas (Dt 12.11).
No Novo Testamento, Jesus o confirma exigindo apenas que não fique só nisto, mas que se pratique também a justiça, a misericórdia e a fé (Mt 23.21; Lc 22.42).
Wesley, criador do metodismo, tinha o seguinte princípio:
- Ganhar tudo que pudermos;
- Devemos guardar tudo que pudermos;
- Devemos dar tudo que pudermos.
Enfim, todos nós devemos ser mordomos daquilo
que Deus criou.
O
Espírito Santo
O Espírito Santo não é simplesmente uma energia ou um poder. Ele é uma pessoa divina.
. Ele
socorre (Fp 1.19);
.
Escolhe (Atos 13.2);
. Guia
à verdade (João 16.15);
. Consola (Atos 9.31).
A Bíblia lhe dá vários nomes que mostram a sua divindade:
.
Espírito de Jesus Cristo ( Fp 1.19);
.
Espírito de Cristo (Rm 8.9);
. Espírito de Deus (1Co 2.11), etc.
O
Espírito é a terceira pessoa da Trindade ( 2Co 13.13).
Quando alguém aceita a Jesus pela fé, como Senhor e Salvador, recebe ao mesmo tempo o Espírito Santo (João 7.39; Atos 11,16-17; Ef 1.13). É por isso também que o Senhor é o Espirito (2Co 3.17-18) e diz que quem não tem o Espírito, não pertence a Cristo (Rm 8.9).
O Espírito produz também uma qualidade de vida, formando o seu caráter. O fruto que o cristão naturalmente deve ter são (conforme Gl 5,22-23): Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
O fruto primeiro e principal é o amor (João 15.12-13, Fp 1.9; 1Jo 4.7-8). Por isso, Paulo diz que podemos ter dons, mas se não tivermos amor, de nada adiantará (1Co 13.1-13).
O Espírito, segundo a sua vontade, distribui também dons. Os dons são uma espécie de ferramentas para o operário trabalhar. Por exemplo, para pintar uma parede, dá-se ao trabalhar um pincel. Para a dona de casa varrer a casa, ela usa uma vassoura. Assim também, segundo a necessidade da igreja local, o Espirito distribuiu os dons. No tempo da Igreja Primitiva, as necessidades eram estas:
· Conhecimento
(Ef 2.20):
· Administrar
(Atos 15.6,22);
· Fé em
grau superior (1Co 13.2);
· Línguas
(1Co 14.22);
· Dom de
curar (1Co 12.28);
· Servir
(Rm 12.7);
· Profecia
(1Co 14.3-6);
· Ensinar (Rm 12.7), etc.
O importante é não esquecermos que ninguém tem os mesmos dons (1oi 12.6-9) e que o Espírito distribui os dons conforme desejar (1Co 12.11; Hb 2.4).
Entre as outras funções do Espirito, estão:
· Convencer
do pecado (m João 16.7-8);
· Guiar
à verdade (João 14.26);
· Perdoar
e santificar (1Co 6.11; Tt 3.51);
· Capacitar e fazer a vontade de Deus (Rm 8.13; Gl 5.16), etc.
Enfim, o Espírito tem a função de completar a obra de Jesus (1Jo 14.28; 16.6-16).
O Credo Social
Nós
cristãos não podemos ser indiferentes à situação social do ser humano. Nossa
função não é só salvar às pessoas do mundo e coloca-las dentro da Igreja. Nós
temos também responsabilidade pelo bem-estar integral da pessoa humana, como
Jesus fez na Palestina, como Wesley fez na Inglaterra.
Pensando em orientar aos cristãos sobre a quem e como ajudar aos necessitados, é que a Igreja Metodista fez o seu Credo Social. Resumidamente, dentre outras coisas, nosso Credo afirma o seguinte:
. O Estado tem a função de defender a vida, a liberdade da pessoa humana, promover o bem comum, mediante o desenvolvimento da justiça e da paz na ordem social.
. a Igreja, diante dos problemas, crises e desafios é chamada também por Deus para servir.
. A pobreza, frutos dos desequilíbrios econômicos, de estruturas injustas, da exploração dois indefesos, é grave negação da justiça de Deus.
A Igreja metodista adota a “Declaração Universal dos Direitos Humanos” e reafirma:
- O povo deve ter a liberdade de escolher seu governo;
- Deve haver proteção jurídica contra prisões arbitrárias e qualquer atos que interfiram direitos humanos;
- Deve haver liberdade de expressão de convicções religiosas, éticas e políticas;
- A família, a Igreja e a Universidade devem ter proteção e não controle do governo.
Sobre os problemas sociais, a Igreja metodista afirma:
- O planejamento familiar é fator essencial para a paternidade consciente, ajustamento entre os cônjuges, educação dos filhos, administração do lar;
- Recomenda o uso dos recursos da medicina para o controle da natalidade;
- Se necessário, é favorável a um novo casamento, pois o desquite é a solução inadequada;
- A prostituição é grave alienação da pessoa humana, exigindo que tenha tratamento responsável;
- Diante de tantas crianças desatendidas, é necessário que o governo tome providencias segundo o que a ONU determinou;
- Os
vícios e jogos de azar devem ser alvo de combate, tanto pelos efeitos danosos,
como pelas implicações socioeconômicas que acarretam ao país;
- Os presídios devem ser para reeducação dos indivíduos e os presos devem ter tratamento humano;
Por fim, a Igreja metodista orienta aos membros que tratem dos problemas sociais dentro dos seguintes critérios:
- Lutar por mudanças estruturais da sociedade;
- Trabalhar junto aos que desfrutam de bens e poder para que tenham compreensão e ação para erradicação da marginalidade;
- Oferecer às pessoas vitimadas compreensão, apoio econômico e o estímulo espiritual para a sua libertação;
- Utilizar os recursos comunitários especializados;
- Amar às pessoas até as últimas consequências para a sua libertação dos problemas e sua autopromoção integral;
Atitudes práticas do Credo Social
No Estado do Rio, a 1ª Região Eclesiástica, a Igreja Metodista tem sito presente no setor de serviço social.
Os idosos tem sido uma das suas preocupações e, por isso, mantêm o LAMAG (Lar metodista de Anciãos da Guanabara), em Inhoaíba, e o IMCPL (Instituto Metodista Carlota Pereira Louro), em Três Rios.
A Igreja se preocupa em dar proteção e assistência também às crianças desamparadas. Ela mantem cerca de 200 crianças no IMAG (Instituto Metodista Ana Gonzaga), em Inhoaiba.
O IMAS (Instituo metodista de Ação Social) – Antigo Instituo Central do Povo – desde 1906 dá todo apoio escolar, médico e psicológico às crianças, sendo reconhecido como de utilidade pública pelo Governo Federal.
A Igreja também atua na área de educação. Várias igrejas locais, dentre elas, Barra Mansa, Pilares, Petrópolis e Cascatinha mantêm escolas. O IMB (Instituto Metodista Bennett), no Flamengo há mais de 60 anos tem ótima tradição educacional, mantendo várias faculdades e o colégio, onde há o Pré-Escola.
A Igreja mantém também centros comunitários, onde está aberto à comunidade, visando dar orientação profissional, escolar, jurídica, médica, psicologia, etc. Dois se destacam: Centro Comunitário da Rocinha e Centro Comunitário de Duque e Caxias. Outros estão surgindo, como o Centro Comunitário de Sete Po0ntes, Centro Comunitário Alto Independência, em Petrópolis e o Centro Comunitário de Suruí.
A Igreja tem procurado ainda dar apoio às Associações de Bairros sugerindo sua criação, onde não existem, e, inclusive, cedendo salas para reuniões.
Por fim, a Igreja está procurando participar da Comissão de Justiça e Paz para defender os injustiçados e oprimidos. Aqueles que não têm que os defendam.
As igrejas
locais também podem atuar efetivamente no setor de sérico social, através de
cursos que atendam às necessidades da população e através do apoio em momentos
de crises.
O que
se espera dos metodistas da Baixada
A Igreja metodista participa do propósito de Deus em salvar o mundo (Joao 3.16. 1Pe 2.9-10). Ela deve atuar de acordo com as necessidades da sua comunidade local. A todos ela deve anunciar que Jesus é o Senhor e Salvador do mundo. Mas a todos os necessitados deve estender a sua mão com o fim de libertá-los, orientá-los ou ajuda-los em suas necessidades.
Cristo não somente pregou a salvação para o céu, mas também curou (saúde) e alimentou (alimentação). Em outras palavras seu amor era imenso e autentico. Este amor que ele demonstrou por nós devemos também transmitir àqueles que vivem marginalizados, vivem necessitados, vivem carentes do pleno amor de Deus.
Quais são, as necessidades de nossas comunidades locais?
Em muitos lugares os problemas da comunidade são idênticos. Ao município de Duque de Caxias, segundo levantamento realizado pelo CCDC é o seguinte:
1.Água
Somente 10%$ da extensão viária do município possui encanamento de águia.
Não há em todo município rede de esgotos e só 50% das residências são equipadas com fossas sépticas.
2. Moradia
Existem 72 favelas no município e nessas localidades, como em outras, há um grande problema em relação a posse de terra.
3. Saúde
Em 1970, a MORTALIDADE INFANTIL CHEGOU A 155 MORTES POR 1000 CXRIANÇAS NASCIDAS NO MUNICPIOI. Cerca de 15% desses óbitos sã devido a doenças infectoparasitárias.
4.
Ensino
Cerca de 75% das matriculas são de colégios particulares, o que torna caro o ensino.
5.
Desemprego
Muitos trabalhadores são explorados com baixos salários, em benefício de outros, Muitos são mandados embora, sem respeito aos seus direitos, como na FIAST.
E a
Igreja, tem algo a ver com isto?
Isto não seria problema para o governo municipal e federal?
Naturalmente, que muitas coisas ou tudo isso seria para o governo fazer, mas nem sempre acontece?
Acontece?
Se as estatísticas acima são alarmantes, é porque o município tem estado abandonado.
Diante desta situação, que posição tomamos como Igreja?
É bom
sabermos que Jesus é o Senhor dos senhores, o Rei dos reis. “Ele é o Cabeça de todo
principado e de toda autoridade” (Cl 2.10).
As autoridades foram instituídas com o objetivo de serem auxiliares, servidoras do reino de Deus, para guardar, proteger e praticar a justiça, vidando bem da comunidade.
Se elas não fazem isso, a Igreja deve mais intensamente levar a frente a tarefa de lutas pelo bem da comunidade, de maneira concreta.
A Igreja deve manifestar o pleno amor de Deus ao próximo., Seu apoio e esclarecimento ao povo pode ser fundamental.
Em 1881, em Gramacho, as Igrejas Metodistas, Assembleia de Deus e Católica juntamente comas Associações de Bairro se uniram para pedir a melhoria e o termino da construção da ponte de Gramacho, que já havia matado, em toda a sua história, mais de 300 pessoas
E o que aconteceu?
Em menos de uma semana, o governo terminou a sua construção. Certamente, se não tivéssemos nos unido, dado apoio, a ponte ainda estaria sem o seu termino e muitos outros teriam morrido.
A Igreja, com a sua atuação, ficou conhecida, o povo se sentiu prestigiado, amado, apoiado pela Igreja. É o que Jesus dizia: “Pelos frutos que seremos conhecidos como seus discípulos.
A Igreja tem mito o que dizer ao mundo., Ela não vai dizer como construir uma ponte, uma creche, etc. Mas vai dizer da sua necessidade para a comunidade local. A verdade é que não vamos ter desculpas, quando Jesus nos disser: Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes” (Mateus 25.42-43).
O que nossa igreja local, está fazendo para o próximo e a comunidade local?
Comentários
Postar um comentário