A saga e o legado dos

Tropeiros de Cristo

 

 

Lutas e vitórias dos primeiros pastores metodistas nomeados no Brasil

 

 

 

Odilon Massolar Chaves

 

  

 

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Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia

 

 

 

“Foi eleito e ordenado presbytero, M. Dickie, e foram eleitos e ordenados diaconos os irmãos: James Harwell, Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda, J.R. de Carvalho, F.R. de Carvalho, Christopher B.McFarland, Manoel de Camargo”.

 

   

Índice

 

·      Introdução

·      Ludgero de Miranda

·      Bernardo de Miranda

·      J. R. de Carvalho

·      Felipe R. de Carvalho

·      Manoel de Arruda Camargo

   

 

Introdução

 

Destacamos neste livro a história de cinco pastores metodistas do início do ministério pastoral no Brasil. São eles: Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda, J.R. de Carvalho, Felipe R. de Carvalho e Manoel de Camargo.

Na Conferência Anual Brasileira de 1890 foi dito: “Foi eleito e ordenado presbytero, M. Dickie, e foram eleitos e ordenados diaconos os irmãos: James Harwell, Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda, J.R. de Carvalho, F.R. de Carvalho, Christopher B.McFarland, Manoel de Camargo”.

Manoel nasceu em São Paulo, J.R. de Carvalho nasceu em Portugal e Felipe nasceu na Bahia.

O que chama atenção é que Felipe era negro juntamente como os irmãos Ludgero e Bernardo, que nasceram em São Paulo. O destaque é porque a Lei Áurea foi em 1888. Dois anos depois, a Igreja Metodista acolheu logo três negros em seu ministério pastoral. Como os missionários vieram inicialmente do Sul dos EUA, que apoiaram à escravidão, é importante esse destaque.

E tem mais. Antes da libertação dos escravos, a Igreja Metodista acolheu dois negros em experiência pastoral. Na Conferência Anual Brasileira de 1887 entraram em experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda.

A história do ministério pastoral de Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda, J.R. de Carvalho, F.R. de Carvalho e Manoel de Camargo é contada aqui.

Retiramos o título deste livro de uma referência ao rev. Justiniano R. Carvalho dada pelo povo de Jericó.

A importância do cavalo como um meio essencial de viagem era grande: “Nesse entrementes, a Missão adquiriu um cavalo, afim de que o pastor pudesse atender mais satisfatoriamente ao circuito que se ia desenvolvendo”.

Importante ressaltar que Manoel de Camargo foi autor de hinos que estão no Hinário Evangélico e Ludgero de Miranda foi o autor de uma proposta que deu origem a Junta Nacional de Missões.

As lutas foram imensas como poderemos ver neste livro. Só um deles conseguiu viver mais tempo.

Deixaram como legado igrejas que organizaram e o exemplo de amor e fidelidade ao reino de Deus e ao metodismo.

 

O Autor

 

  

Ludgero de Miranda

 

“Ludgero contribuiu para criar uma organização nacional para as Missões: “Então, Ludgero de Miranda apresentou uma proposta ‘sui- generis’: que se formasse uma sociedade, com esse fim”

 

Nas Atas e Documentos do Concílio Regional Central realizado entre os dias 12 a 18 de novembro de 1930, o pastor metodista Guaracy Silveira escreveu sobre Ludgero de Miranda.

Ele escreveu: "Depois apareceu em Capivari um pastor Ludgero de Miranda. Era moço de cor, de um comportamento exemplar, recebido em casas de costumes rigorosos, e que nele confiavam de modo impressionante".[1]

Essa afirmação do pastor metodista Guaracy Silveira revela o caráter de Ludgero de Miranda. Ele foi chamado, como era o costume da época, de “moço de cor”.

Quem foi Ludgero de Miranda?

Ludgero Luiz Corrêa de Miranda (1864-1892) nasceu em Vila Bela da Princesa,[2] São Paulo, em 1864.

Ludgero havia sido criado, como ele disse, “na religião de crendices, rosário e água benta; meu lar parecendo mais umas Igreja no tempo da semana santa do que uma morada – tudo celebrado com pompa sem igual”.[3]

Mas Ludgero disse. “Contudo, a Providência Divina, dum modo misterioso mandou-me a um lugar longínquo onde mais tarde haveria de conhecer a religião santa de Jesus”.[4]

Sua vida mudou ao assistir um culto na Igreja Metodista de São Paulo. Ele disse: “Na noite de 15 de agosto de 1884, fui assistir ao culto na Igreja metodista, convidado pelo meu irmão, Bernardo de Miranda, da qual ele já era membro”, desde 10 de fevereiro de 1884.[5]

 

“Resolveram dar as suas vidas ao pastorado, tendo sido dedicadíssimos na obra”.

 

Rev J.W. Tarboux era pastor na Igreja Metodista de São Paulo e pregou sobre a porta estreita e Ludgero aceitou a Jesus sentindo paz e gozo em sua vida. Ele entendeu que andava por um caminho largo. Em 12 de outubro de 1884 foi batizado.[6]

“Resolveram dar as suas vidas ao pastorado, tendo sido dedicadíssimos na obra”.[7]

Logo no início de 1885, Rev.J.W. Koger, Superintendente da missão metodista brasileira, convocou “uma reunião de todos os missionários, de ambos os sexos, para a cidade de Piracicaba’. Surgia assim, a Conferência Anual Missionária, realizada de 14 a 20 de janeiro de 1885. O rev. J.W.Koger ‘estabeleceu uma organização geral da missão sob a Conferência Anual Missionária (...). Em 20 de janeiro de 1885, o rev. J. W. Koger, superintendente da missão metodista brasileira, leu, pela primeira vez, as nomeações dos pregadores metodistas, designando-os para seus respectivos campos de trabalho.”[8]

O nome de Ludgero de Miranda estava nas nomeações.

Ludgero foi para o Rio de Janeiro: “Em 5 de fevereiro de 1885 fui para o Rio de Janeiro para começar os estudos necessários ao ministério sob a direção do rev. J.J.Ransom”.[9] Estudos que terminaram em 1889: “Em junho esse mesmo ano voltei a Juiz de Fora para continuar com regularidade meus estudos, que felizmente fiz, graças ao bom professor, rev. J.W.Wolling”.[10]

Um registro mostra Ludgero sendo transferido para a Igreja Metodista do Catete em 1885: “Até 16 de março Kennedy recebeu três membros por profissão de fé: Miss Jane Van Giesen, Hermann Gartner que se tornou excelente auxiliar do pastor, e Manuel Anselmo dos Santos. Por transferência: outro valioso cooperador, Ludgero Luís de Miranda, e também o nosso conhecido Erasmo Fulton Smith e a senhora Ella Crowe Ransom”.[11]

 

“Assembleia da Igreja Metodista do Catete recomendou três moços para serem exortadores: “Gartner, Ludgero de Miranda e ao outrora desencorajado E. Fulton Smith”.

 

Depois, a Assembleia da Igreja Metodista do Catete recomendou três moços para serem exortadores: “Gartner, Ludgero de Miranda e ao outrora desencorajado E. Fulton Smith para serem licenciados "exortadores" pela Conferência Trimestral, e Samuel Elliot "pregador local". Este quadriunvirato representava uma força significativa para o Metodismo carioca”.[12]

Ludgero teve todo acolhimento por parte da Igreja e dos missionários inclusive quando esteve enfermo. 

Sua luta começou com a febre amarela em dezembro de 1885. Ele disse: “A 25 desse mesmo mês tive a febre amarela, porém Deus me livrou.[13]

“Ludgero Luís Correia de Miranda, ajudante do Rev. Kennedy, no Rio, adoece gravemente. Os sintomas logo se manifestam: é a terrível febre. Como ninguém ainda lhe conhece as causas todos receiam o contrário. Apesar de tudo, a generosa Mr. Kennedy conviu em levá-lo para casa e dar-lhe o tratamento indicado pelo médico. Felizmente a crise passou e ele pôde seguir para Juiz de Fora, a fim de restabelecerse melhor, e voltar ao trabalho do Evangelho”.[14]

 

“Comecei a trabalhar sozinho na vinha do Senhor; eu, fraco e ignorante, que havia de fazer, si nem falar sabia, porém Deus falou e fez tudo por mim”.

 

Ludgero, inclusive, logo entrou para o ministério: “A exigência de trabalho e a falta de trabalhadores fizeram com que eu fosse em agosto desse mesmo ano, mandado à cidade de Juiz de Fora”.[15]

Ele disse: “Comecei a trabalhar sozinho na vinha do Senhor; eu, fraco e ignorante, que havia de fazer, si nem falar sabia, porém Deus falou e fez tudo por mim”.[16]

Em experiência

A Conferência Anual Brasileira de 1887 registrou: “entraram em experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda”.[17]

 

“Em princípio de 1886, fui mandado para o Mar de Espanha, para abrir trabalho lá”

 

Ele disse: “Em princípio de 1886, fui mandado para o Mar de Espanha, para abrir trabalho lá, e em setembro esse mesmo ano, retirei-me dali e fui tomar conta da Missão de Palmeira”.[18]

“Sem mais nem menos, o delegado da polícia intimou-o a deixar a cidade no prazo de três dias” 

Não foi fácil o ministério de Ludgero de Miranda em Mar da Espanha[19]. Sofreu perseguições. “Em fevereiro, Ludgero de Miranda acha-se em Mar de Espanha dando começo ao trabalho metodista. Que, realmente, o nome de "mar" se justificava, demonstram-no bem os vagalhões que caíram sobre o referido pastor. Sem mais nem menos, o delegado da polícia intimou-o a deixar a cidade no prazo de três dias. Porém, o Rev. Ransom sendo inteirado do fato recorreu por telegrama ao presidente da província e seguiu logo para o local do acontecimento. A culpa conforme se verificou não cabia ao delegado, mas ao vigário local, que incitou o povo contra o pregador metodista, doendo-se muito ‘porque estava sendo atrevido, negando os dogmas da Religião do Estado, etc."[20]

Talvez, por isso, ele disse: “Em setembro esse mesmo ano, retirei-me dali e fui tomar conta da Missão de Palmeira”.[21]

Nas atas da primeira Conferência Annual Brasileira da Egreja Metodista Episcopal do Sul, realizada no dia “16 de Setembro de 1886, na capela metodista, Largo do Catete, Rio de Janeiro”[22] está registrado que “As nomeações feitas nesta Conferencia foram as mesmas feitas, havia dois meses, em Piracicaba, menos a do sr. Ludgero de Miranda, que foi mudado de Mar de Espanha para o Circuito de Palmeiras, E. F. D. Pedro II, hoje Central.”

Em Rio Novo,[23] havia começado a obra metodista com Felipe Relave de Carvalho, que fixou residência na cidade, enviado como pastor. Meses depois, em agosto, o metodismo estava crescendo com recepção de membros.

 

“Dois praças e um cabo, por ordem do delegado, prendem-nos”

“Então Ludgero de Miranda deixou Mar de Espanha e foi dar uma ajuda ao vizinho colega. Eis senão, quando, no dia 27, dois praças e um cabo, por ordem do delegado, prendem-nos e os escoltam pelas ruas até à estação policial. Que mal tinham feito? Respondem-lhes que estavam perturbando as famílias com as novas doutrinas e, por isso, deviam abandonar os termos de Rio Novo em 48 horas”. [24]

Enciumado, o vigário havia estimulado atos de violência contra Felipe Relave.

O fato é que duas horas após a intimação do delegado, o Rev. Kennedy em companhia do Bispo Granbery, recém-chegado ao Brasil, desceram em Rio Novo.

“Bastou, contudo, uma entrevista de Rev. Kennedy com a autoridade local para que a absurda medida fosse revogada e a polícia deixasse de molestar aos dois jovens pregadores, o que realmente, sucedeu. Nesse entrementes, a Missão adquiriu um cavalo, afim de que o pastor pudesse atender mais satisfatoriamente ao circuito que se ia desenvolvendo”.[25]

Os dois primeiros pastores metodistas presos pelas autoridades no Brasil por pregarem o Evangelho.

 

Provavelmente, foram os dois primeiros pastores metodistas presos pelas autoridades no Brasil por pregarem o Evangelho. Certamente, os primeiros pastores brasileiros. [26]

 

“O primeiro pastor e pregador metodista afro-brasileiro foi o Rev. Ludgero Luiz C. de Miranda”.

 

Segundo alguns pesquisadores, “o primeiro pastor e pregador metodista afro-brasileiro foi o Rev. Ludgero Luiz C. de Miranda.[27]

 

“Ludgero de Miranda foi eleito secretario”

Ludgero de Miranda participou da Primeira Conferência Distrital do Metodismo Brasileiro, em Juiz de Fora, em 18 de maio de 1887 onde foi eleito secretário: “Na quarta-feira, 18 de Maio de 1887, reuniu-se na cidade de Juiz de Fóra, bairro Mariano Procópio, na nova egreja methodista, a primeira Conferencia Districtal do Methodismo Brasileiro. O presbytero presidente, J. L. Kennedy, presidiu a sessão. H. C.Tucker , J. R. de Carvalho, F R. de Carvalho e Ludgero de Miranda, com o presidente, constituiram a Conferencia. Ludgero de Miranda foi eleito secretario e H.C. Tucker, Secretario Registrador. Nessa occasião, por nove noites seguidas, prégou-se o Evangelho, celebrou -se a Santa Ceia e cinco pessoas fizeram a sua pública profissão de fé”.[28]

 

“O nosso estimado irmão e pegador local de nossa Igreja,  sr. Ludgero de Miranda, mudou-se da capital de São Paulo, para Santo Amaro, SP, distante três léguas, para abrir novo campo e circuito.”

 

O jornal Metodista Católico de 1º de abril de 1887 registrou: “O nosso estimado irmão e pregador local de nossa Igreja, sr. Ludgero de Miranda, mudou-se da capital de São Paulo, para Santo Amaro, SP, distante três léguas, para abrir novo campo e circuito. Rogamos a Deus, de todo o coração, que este irmão prospere muito no seu novo campo, sendo instrumento nas mãos de Deus para a salvação de muitas almas”.[29]

 

Abrimos trabalho em Salto de Itú, sendo pastor Ludgero de Miranda; em Santo Amaro, ao cuidado do Sr. Bernardo de Miranda”

 

Ludgero havia sido nomeado para Santo Amaro, mas depois a nomeação foi mudada. O bairro de Santo Amaro, ficava distante três léguas de São Paulo. “Então, o Sr. Bernardo de Miranda é removido para lá. Isso seria em março do ano em curso”.[30]

Outra referência a Ludgero está na Conferência Anual de 1887: “O metodismo também ampliou seu trabalho missionário: “Estendemos tambem os arraiaes evangelicos; abrimos trabalho em Salto de Itú, sendo pastor Ludgero de Miranda; em Santo Amaro, ao cuidado do Sr. Bernardo de Miranda, e em Capivary, sob os cuidados do irmão professor Severo Augusto Pereira”.”[31]

Ludgero deve ter sido um ex-escravo, que foi alforriado, pois a Lei Áurea só aconteceu em 1888 e ele já era um homem livre.

Em 1887, Ludgero foi tomar conta da missão em Itu e Capívary, para onde se mudou em 1888. Ele disse que morou em Itu.

Ele foi admitido à experiência na Conferência Anual de 1888. Foram quatro pregadores locais admitidos à experiencia: “Manoel de Camargo, da Conferencia Trimensal de Juiz de Fóra; Antonio Cardoso da Fonseca, da Conferencia Trimensal do Rio de Janeiro; Ludgero Corrêa de Miranda, da Conferencia Trimensal de São Paulo, e Miguel Dickie, da Conferencia Trimensal da "Broad Street Church, do Districto de Richmond, Conferencia de Virginia, EUA.”[32]

Ludgero foi um dos dois primeiros alunos do Colégio Granbery criado em 1889.

 

“Para iniciarem o projeto, que inaugura com apenas dois alunos: Ludgero de Miranda e Felipe R. de Carvalho” 

 

Bispo Granbery havia levado a “ideia ao ‘Board of Mission’ nos Estados Unidos, que é imediatamente aprovada, trazendo os pastores John MaCPhearson Lander e James William Wolling para iniciarem o projeto, que inaugura com apenas dois alunos: Ludgero de Miranda e Felipe R. de Carvalho.”[33]

 

Nesse mesmo ano, ele foi para Juiz de Fora continuar seus estudos. Depois foi ordenado como diácono da Igreja. Foi o dia mais feliz de sua vida.

 

“e foram eleitos e ordenados diaconos os irmãos: James Harwell, Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda” 

 

Os irmãos Ludgero e Bernardo foram eleitos e ordenados diáconos em 1890. Foi a primeira ordenação de diáconos na Igreja Metodista Brasileira. “Foi eleito e ordenado presbytero, M. Dickie, e foram eleitos e ordenados diaconos os irmãos: James Harwell, Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda, J.R. de Carvalho, F.R. de Carvalho, Christopher B.McFarland, Manoel de Camargo”. [34]

Foi na Quinta sessão da Conferencia Anual, que se reuniu “sob a presidencia do Revmo bispo J.C. Granbery, no salão de cultos da Egreja Methodista de Juiz de Fóra, a 13 de agosto de 1890”. [35]

 

“Trez ministros brasileiros foram recebidos em plena connexão: J. R. de Carvalho, F.R. de Carvalho e Ludgero de Miranda”

 

Foi registrado: “Trez ministros brasileiros foram recebidos em plena connexão: J. R. de Carvalho, F.R. de Carvalho e Ludgero de Miranda”.[36]

Ludgero esteve ainda na Conferência Anual realizada em Piracicaba no dia 13 de julho de 1891 onde foi eleito secretário.

 

“M. Dickie e Ludgero de Miranda foram eleitos secretários”.

“A 6.a sessão da Conferencia Anual reuniu-se na Egreja Methodista de Piracicaba, no dia 13 de Julho de 1891, presidida pelo Rev. Tucker, devido a ausência do bispo. Á chamada responderam os seguintes membros: J.L. Kennedy, J.W. Wolling, J.W. Tarboux, H.C Tucker, E.A. Tilly, M. Dickie, Ludgero de Miranda, F.R. de Carvalho. M. Dickie e Ludgero de Miranda foram eleitos secretários.”[37] 

Ludgero contribuiu para criar uma organização nacional para as Missões

“Então, Ludgero de Miranda apresentou uma proposta ‘sui- generis’: que se formasse uma sociedade, com esse fim”

Ludgero contribuiu para criar uma organização nacional para as Missões. Por algum tempo se discutia “o apaixonante problema da implantação do Evangelho, que estava a exigir recursos humanos e econômicos. Então, Ludgero de Miranda apresentou uma proposta ‘sui- generis’: que se formasse uma sociedade, com esse fim. Mas o Rev. Tucker foi mais longe e requereu que se levasse o plano à próxima Conferência Anual, visto interessar a toda a igreja. Como se vê, nasceu aí a feliz ideia de uma Junta Nacional de Missões”.[38]

Mas “a 17 de janeiro de 1892, a nossa Igreja foi enlutada pela morte do rev. Ludgero de Miranda, um dos primeiros pregadores brasileiros ordenados”. [39]

Ludgero foi secretário na primeira Conferência Distrital do Metodismo Brasileiro, em Juiz de Fora, em 18 de maio de 1887.

Foi também eleito secretário na Conferência Anual, em 1891, em Piracicaba.

Esteve nomeado em Mar de Espanha, Palmeira”, [40] Salto de Itu, Capivary e auxiliar na Igreja Metodista do Catete.

Rev. Edmond A. Tilly escreveu o livro “Doutrinas Cristãs” e o capítulo XV, “O futuro estado dos justos,” foi dedicado à vida de Ludgero de Miranda.

 

 

Bernardo de Miranda

 

“Era homem dedicado ao trabalho, muito espiritual e profundamente interessado na propagação do Evangelho.”

 

Quem foi Bernardo de Miranda?

Bernardo de Miranda (1863-1891) nasceu em Paranaguá,[41] Paraná, em 1863. Foi recebido à comunhão da Igreja pelo rev. J.W.Koger em 10 de fevereiro de 1884.

Seu nome figura entre os quatro primeiros membros da Catedral Metodista Central de São Paulo, antiga Igreja Metodista de São Paulo.

Bernardo era irmão de Ludgero de Miranda chamado pelo pastor metodista Guaracy Silveira de “moço de cor”. Certamente, Bernardo também era um alforriado. Em 1888 havia 37.699 alforriados no Brasil.[42]

Uma história de um escravo em Paranaguá, por esse tempo, dá um indicio porque Bernardo era livre.

“Retirado à força de sua pátria, na África, quando tinha entre 10 e 12 anos, Luís jamais voltou a ver seus pais e irmãos. Ele chegou ao Brasil nos primeiros meses de 1850 e, durante 27 anos, foi escravizado em Paranaguá, no litoral paranaense, até que, em janeiro de 1877, entrou com um processo pedindo a alforria ao seu proprietário Jacinto Luís Figueira. Somente em 1879 a justiça prevaleceu e Luís passou a ser um homem livre. O processo, movido pera libertá-lo, encontra-se no acervo do Museu do Tribunal de Justiça do Paraná”.[43]

Em 7 de novembro de 1883, ele foi assistir a um culto na casa do sr. Magalhães, “quando me falaram do Evangelho”.[44] Nesse dia, ele adquiriu a sua primeira Bíblia.

Bernardo de Miranda se tornou membro da Igreja Metodista de São Paulo em 10 de fevereiro de 1884.[45]

Bernardo foi nomeado ajudante de J.W.Tarboux no Circuito e estação de São Paulo em 20 de janeiro de 1885.[46] Na primeira Conferência Anual de 1886, o bispo Granbery confirmou sua nomeação.

 

“Na Conferência Anual de Agosto de 1890, sob a presidência do Bispo J.C. Granbery, Ludgero, Bernardo, Filippe e Justiniano foram admitidos em plena conexão na conferência e ordenados diáconos”.

 

“Bem antes da organização da Conferência Anual (1886), havia um bom número de obreiros de várias categorias de serviço; nesse ano, a estatística oficial acusa seis pregadores locais e três exortadores, sendo que um desses últimos, Bernardo de Miranda, já constara das nomeações em 1885, o primeiro ano de publicação das mesmas. Além de Bernardo, seu irmão Ludgero de Miranda, Filippe Relave de Carvalho e Justiniano de Carvalho receberam nomeação episcopal em 1886. Na Conferência Anual de 1887, todos estes, exceto Ludgero, foram admitidos à Conferência em experiência. Finalmente, na Conferêncial Anual de Agosto de 1890, sob a presidência do Bispo J.C. Granbery, Ludgero, Bernardo, Filippe e Justiniano foram admitidos em plena conexão na conferência e ordenados diáconos.” [47]

Bernardo foi admitido à experiência na Conferência Anual de 1887: “As forças nacionaes foram augmentadas, entrando em experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda e, como pregador local, o irmão Manoel de Arruda Camargo, supplente.”[48]

 

“Abrimos trabalho em Salto de Itú, sendo pastor Ludgero de Miranda; em Santo Amaro, ao cuidado do Sr. Bernardo de Miranda”.

 

Bernardo foi nomeado pastor em Santo Amaro, SP.

Na Conferência Anual de 1887 está registrado: “O metodismo também ampliou seu trabalho missionário: “Estendemos tambem os arraiaes evangelicos; abrimos trabalho em Salto de Itú, sendo pastor Ludgero de Miranda; em Santo Amaro, ao cuidado do Sr. Bernardo de Miranda, e em Capivary, sob os cuidados do irmão professor Severo Augusto Pereira”.”[49]

A casa de Bernardo era um local de culto. O missionário Kennedy relatou que a sua esposa costuma acompanhá-lo e às vezes levava “um pequeno harmônio, tal como sucedeu quando pregou em Santo Amaro na casa de Bernardo de Miranda, em campanha de evangelização. [50]

 

“O padre reuniu cerca de sessenta pessoas e juntos se dirigiram ao local, perturbando abusivamente a reunião”.

 

Bernardo também sofreu perseguição do vigário em Santo Amaro: “Ainda um segundo que apelou para a afronta nesse ano de 1888, foi o padre de Santo Amaro. O Rev. Kennedy realizou ali dois cultos evangélicos no salão instalado na casa do pastor Bernardo P. de Miranda, os quais despertaram interesse e deram novo estímulo ao trabalho. Em consequência, no domingo seguinte, o padre reuniu cerca de sessenta pessoas e juntos se dirigiram ao local, perturbando abusivamente a reunião”.[51]

Bernardo de Miranda pode ter sido um escravo, que foi alforriado, pois a Lei Áurea só aconteceu em 1888 e ele já era um homem livre.

Ele sofria de reumatismo. 

Bernardo foi nomeado pastor em Taubaté, em 1889: “Em Dezembro foi organizada a Egreja Methodista de Taubaté, pelos Revs. E. A. Tilly e Bernardo de Miranda, sendo este último nomeado pastor”.[52] 

Foi eleito e ordenado presbytero, M. Dickie, e foram eleitos e ordenados diaconos os irmãos: James Harwell, Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda”

 

Os irmãos Ludgero e Bernardo foram eleitos e ordenados diáconos em 1890. Foi a primeira ordenação de diáconos na Igreja Metodista Brasileira. “Foi eleito e ordenado presbytero, M. Dickie, e foram eleitos e ordenados diaconos os irmãos: James Harwell, Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda, J.R. de Carvalho, F.R. de Carvalho, Christopher B.McFarland, Manoel de Camargo”. [53]

Foi na Quinta sessão da Conferencia Anual, que se reuniu “sob a presidencia do Revmo bispo J.C. Granbery, no salão de cultos da Egreja Methodista de Juiz de Fóra, a 13 de agosto de 1890”. [54]

 

“O irmão sr. Bernardo de Miranda foi localizado por motivo de moléstia”

 

Foi registrado que em 1890 “o irmão sr. Bernardo de Miranda foi localizado por motivo de moléstia.”[55] Duncan A. Reily explicou: “Na mesma ocasião, Bernardo foi localizado, isto é, deixou a itinerância”.[56]

Ele foi localizado no Rio de Janeiro na esperança de que fosse melhor para ele, mas a Conferência Anual, que se reuniu em Piracicaba no dia de junho de 1891, registrou “com pesar a morte do rev. Bernardo de Miranda,”[57] com apenas 28 anos de idade. Faleceu por causa da febre amarela. Uns dias antes dele falecer, sua esposa Hermynia e o filhinho faleceram, ambos com febre amarela.

Nesse mesmo ano, a Escola do Alto, nas Laranjeiras, foi fechada “por causa da terrível febre amarela”.[58] 

                                                                                                              

“Era homem dedicado ao trabalho, muito espiritual e profundamente interessado na propagação do Evangelho.”

 

O redator do Expositor Cristão, missionário J.W.Wolling, disse que Bernardo pregou bons e edificantes sermões. “Era homem dedicado ao trabalho, muito espiritual e profundamente interessado na propagação do Evangelho.”[59]

É considerado o “primeiro trabalhador brasileiro da Igreja Metodista no Brasil”.[60]

  


J.R. de Carvalho

 

“O tropeiro de Cristo”

 

A primeira referência a Justiniano R. de Carvalho foi na Conferência Anual Brasileira de 1887, quando “entraram em experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda”.[61]

Justiniano nasceu em Portugal onde conheceu o Evangelho. Ele e depois se mudou para Belém do Pará onde foi recebido à comunhão da Igreja pelo pastor metodista Justus Henry Nelson. [62]

Vindo para o sul se apresentou à Conferência Anual Brasileira entrando em experiência em 1887 juntamente com os irmãos Ludgero e Bernardo de Miranda.

“Ele faz parte do primeiro grupo de pastores brasileiros ordenados no Brasil”. [63]

Presente na Primeira Conferência Distrital

Em Juiz de Fora, em 18 de maio de 1887, sob a presidência de J.L.Kennedy, estiveram presentes J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho, Ludgero de Miranda e H.C.Tucker, que foi eleito secretário na Primeira Conferência Distrital.

Na Conferência Anual Brasileira de 1890 foi registrado: “Trez ministros brasileiros foram recebidos em plena connexão: J. R. de Carvalho, F. R. de Carvalho e Ludgero de Miranda”.[64]

Também aconteceu a primeira ordenação de diáconos na Igreja Metodista Brasileira. “Foi eleito e ordenado presbytero, M. Dickie, e foram eleitos e ordenados diaconos os irmãos: James Harwell, Ludgero de Miranda, Bernardo de Miranda, J.R. de Carvalho, F.R. de Carvalho, Christopher B.McFarland, Manoel de Camargo”. [65]

Sua primeira nomeação

Em 1892, “teve início o trabalho methodista em Ubá, pregando J.W. Tarboux, e sendo nomeado pastor J.R. de Carvalho”.[66]

Em Jericó, os “tropeiros de Cristo”

Quando o Metodismo chegou em Jericó, SP,  através dos “tropeiros de Cristo” “reverendo J. R. Carvalho e diácono J. C. de Andrade, o bairro ainda se chamava Mandinga. Na língua dos africanos, “terra do feitiço”. Após a conversão completa dos moradores, trataram logo os metodistas de mudar o nome do lugar para Jericó. Uma alusão à primeira cidade que os hebreus conquistaram em Canaã, após o retorno da escravidão no Egito, sob a liderança de Josué. A comparação realmente faz sentido quando levamos em conta a beleza paisagística e a fertilidade do lugar, comparável à Terra Prometida dos hebreus”. [67]

“ Os tropeiros foram condutores de tropas de cavalos, muares e outros animais usados para transportar principalmente gêneros alimentícios” .[68]

 O primeiro culto, em Jericó,  realizado em 18 de março de 1899, ocorreu no lar do sr. Lethargino José Almeida.

Abertura de trabalho na Saúde

Em 1893 foi aberto um campo na “Saúde”, Rio de Janeiro, por R. de Carvalho.

Ausência por enfermidade

Na Conferência Anual de 1903: “Foram eleitos secretários J.E. Tavares, H.C. Tucker e J.M. de Camargo, sendo o primeiro para as actas em portuguez, o segundo para traductor e o terceiro para Estatística e redactor do Annuario. Dos clérigos estavam ausentes com licença: J.M. Lander, W.B. Lee, nos Estados Unidos, e J.R. de Carvalho e A.I. de Mello, por enfermidade. Estava também ausente J.M. Terrell, do Rio Grande do Sul. Poucos delegados leigos se achavam presentes, sendo entre elles Romeu Costa, João A. Costa, João J. Ruiz e Dr. Henrique Lindenberg”. [69]

Organiza em Cabo Frio uma Escola Dominical

No dia 2 de fevereiro de 1911 foi organizada uma Liga Epworth, em Laranjeiras,[70] “pelo pastor Juvenal Pereira. Em Cabo Frio foi organizada uma Escola Dominical com 30 alunos no dia 9 de fevereiro, por J.R.Carvalho. Em abril foi organizada uma Sociedade de Senhoras no Retiro, Cabo Frio”.[71]

Pregador em Araraquara

Foi pregador em Araraquara em 1926. [72]

Sua autobiografia foi publicada no Expositor Cristão em 4 artigos.

A vida ministerial de Justiniano foi cheia de lutas e perseguições, mas permaneceu fiel.

Faleceu em 12 de abril de 1927.

 

  

F.R. de Carvalho

 

“Foi em meio à perseguição aos pregadores metodistas, em Juiz de Fora, que Felipe de R. Carvalho se converteu”

 

O ministério de F.R. de Carvalho (Felipe R. de Carvalho) é contado, especialmente, segundo as atas da Conferência Anual Brasileira.

Juntamente com os irmãos Ludgero de Miranda e Bernardo de Miranda, eles foram os três primeiros pastores negros no metodismo brasileiro.

Era natural da Bahia e foi residir em Juiz de Fora onde trabalhou como tipógrafo.                       

Felipe era casado com Emilia Fontoura. Foi o rev. J.M.Lander quem oficilizou a cerimônia.

A sua conversão em Juiz de Fora

“Foi as primícias do Evangelho entre os brasileiros de Juiz de Fóra”

Foi em meio à perseguição aos pregadores metodistas, em Juiz de Fora, que Felipe de R. Carvalho se converteu.

“Devido a doença na familia, o rev. Ransom, não podendo satisfazer o compromisso de ir a Juiz de Fóra fazer uma serie de conferencias, pediu a J.L. Kennedy que o substituisse, no que foi attendido no mez de Maio de 1884.

Lá chegando com sua familia o rev. Kennedy foi cordialmente recebido pelos irmãos acima referidos e tratou logo de iniciar o seu trabalho. Depois de uns dias de descanso, por falta de casa de pregação, alugou a casa da rua Santo Antonio, nº 10, onde foi morar e abriu trabalho. Casa interessante e notável nos princípios do methodismo em Juiz de Fora foi essa que o Rev. Kennedy alugou á rua Santo Antonio. Foi nella que, como vimos, elle fixou residencia corno evangelista, servindo-se do salão grande de jantar para cultos publicos, fazendo ahi a primeira serie de conferencias. Ahi se converteu o irmão F. R. de Carvalho, de quem se póde dizer que foi as primicias do Evangelho entre os brasileiros de Juiz de Fóra, tornando-se um dos mais devotados pregadores do Evangelho aos seus patricios. Foi ainda ahi que se desenrolaram as primeiras perseguições contra os methodistas em Juiz de Fóra, das quaes escreveu aquelle evangelista:

"Numa noite em que pregamos, certo padre romano, estando já na chuva, capitaneando pessoalmente uns trinta moleques, fê-los apedrejar a nossa casa, interrompendo o culto publico e espalhando certo terror entre os assistentes. A casa estava cheia de ouvintes que prestavam toda a attenção. Immediatamente as familias começaram a retirar-se e logo todos, menos os membros da familia do pastor, desappareceram. “Seguiram-se gritos infernaes e uma chuva de pedras cahiu sobre a casa, entrando muitas destas pela porta a dentro. Os desordeiros, porém, não ousaram entrar e assim escapamos ás suas unhas".[73]

 "O bom povo de Juiz de Fóra ficou indignado como procedimento do tal padre, que teve de fugir nessa noite de madrugada, e os moleques foram intimados a portarem-se dignamente ou então iriam pousar na cadeia. Dahi em diante não houve mais perturbação e a assistencia foi cada vez maior". Era admiravel o interesse no Evangelho claramente manifestado por parte daquelle povo, durante aquellas tres semanas de campanha evangelizador”.[74]

Primeiros alunos no Granbery

O primeiro prédio, chamado de Granbery, teve sua inauguração em 1903. Os primórdios são bem curiosos e iniciam anos antes, em 1884, com pastores metodistas chegando à cidade para evangelizar. Posteriormente, em 1886, chega ao Brasil o Bispo John Cowper Granbery, para participar da “Conferência Anual da Igreja do Brasil” em Juiz de Fora e vislumbra a possibilidade de um colégio Metodista voltado à evangelização e formação de pastores na cidade.

Bispo Granbery havia levado a ideia ao “Board of Mission” nos Estados Unidos, que foi imediatamente aprovada trazendo os pastores John MaCPhearson Lander e James William Wolling para iniciarem o projeto, que inaugura com apenas dois alunos: Ludgero de Miranda e Felipe R. de Carvalho.[75]

John McPhearson Lander foi o primeiro reitor do Collegio Americano Granbery e diretor do colégio.[76]

Inicialmente, o Granbery ofereceu três cursos: primário, ginásio e a repartição teológica.[77]

Recebido em experiência

A primeira referência a F.R. de Carvalho foi na Conferência Anual Brasileira de 1887, quando “entraram em experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda”.[78]

Recebido em pela conexão

Na Conferência Anual Brasileira de 1890  foi registrado: “Trez ministros brasileiros foram recebidos em plena connexão: J. R. de Carvalho, F. R. de Carvalho e Ludgero de Miranda”.[79]

Perseguição em Rio Novo

“Os jovens pregadores, F. R. de Carvalho e Ludgero L. de Miranda nos contaram que, havia duas horas, o delegado de polícia do lugar tinha mandado dois praças e um cabo para os escoltar pelas ruas até a estação policial, como se fossem criminosos”.

Em 1886, em Rio Novo, MG, era pastor F. R. de Carvalho.

Havia 3 membros e uns 16 candidatos.

Os metodistas J.K.Kennedy e o bispo Granbery foram pregar na cidade e ficaram surpreendidos com a perseguição a jovens pregadores metodistas.

“Ali chegámos no dia 27 de Agosto. Não ficámos pouco surprehendidos quando, ao desembarcar, os jovens pregadores, F. R. de Carvalho e Ludgero L. de Miranda nos contaram que, havia duas horas, o delegado de polícia do lugar tinha mandado dois praças e um cabo para os escoltar pelas ruas até a estação policial, como se fossem criminosos. E' digno de nota que esses dois moços, muito pacificas, não tinham promovido desordem alguma, nem commettido offensa senão a de prégar pacificamente o Evangelho de Jesus Christo áquellas pessoas que quiseram assistir a sua reunião. Só por isto foram ignominiosamente escoltados pelas ruas, por tres praças, e, o que é peor, ordenados a sahir do termo do Rio Novo no prazo de quarenta e oito horas. É a isto que se chama liberdade religiosa?!!

O Rev. J. L. Kennedy foi logo visitar a mais elevada autoridade policial presente na cidade e, depois de uma pequena conferencia, ella ficou convencida de que a ordem de "sair do termo do Rio Novo no prazo de 48 horas", era inteiramente sem base, sendo portanto revogada, e os jovens obreiros continuaram no seu trabalho sem serem mais molestados pela policia. De noite, porém, quando o Revmo. bispo Granbery estava prégando, um bom numero de moleques ajuntaram-se em frente do salão de cultos, batendo em latas vazias com o fim de fazer barulho e interromper o culto”.[80]

Eleito presbítero

Na Conferência Anual de 1894: “Por transferencia da Conferencia Annual de Louisville, foi recebido Ed E. Joiner. Em experiencia recebeu-se Guilherme José Rodrigues da Costa. Depois de assumir os votos disciplinares foram admittidos em plena connexão James Hamilton, W.J.Lumby, José da Costa Reis e Antonio Joaquim de Araujo Filho, sendo os últimos tres destes eleitos diaconos. Foram eleitos presbyteros J.E. Tavares, Herman Gartner e F.R. de Carvalho”.

Na Conferência Anual Distrital de Minas de 1894 é descrito como sendo jubilado:

“A Igreja não se intimidou e marcou a Conferência Anual Distrital de Minas em Ubá, em 11 de janeiro de 1994. “A de Minas, na cidade de Ubá, a 11 de Janeiro de 1894, sob a presidencia do p p. E.A. Tilly. Foi eleito secretario, J.E. Tavares. Estiveram presentes os seguintes elencos itinerantes: Tilly, Tarboux, Tavares, F.R. de Carvalho (jubilado), A.C. da Fonseca”;

Ordenado presbítero

Na Conferência Anual de 1895. Foram ordenados presbíteros J.R. de Carvalho, J.E. Tavares, Herman Gartner, Antonio Cardoso da Fonseca, F.R. de Carvalho e R.C.Dickson

O primeiro jubilado da nossa egreja methodista

Na Conferência Anual Brasileira de 1907 “F.R. de Carvalho, nessa Conferencia, foi jubilado, sendo o primeiro jubilado da nossa egreja methodista, bravo campeão que, mesmo doente e quasi sem forças, cheio de amor pelos peccadores, vinha luctando com denodo, contra as trevas do pecado”. [81]

Organiza a Igreja em Moura Brasil

Como registro ainda nesse ano de 1908, “no dia 25 de dezembro, foi organizada uma igreja com 14 membros em Moura Brasil, circuito de Paraíba do Sul, por F.R. de Carvalho. Em Cabo Frio foi organizada uma Liga Juvenil com 27 membros e uma Sociedade de Senhoras com 18 sócias”.[82]

Conferência Anual Brasileira de 1910 informa que  F.R. de Carvalho, que tinha sido jubilado, voltou às fileiras da itinerância regular.

Jubilado (aposentado)

Na Conferência Anual de 1893: “Tambem foi nomeada uma commissão sobre Relações Conferenciaes, à qual foi referido o nome do irmão F.R. de Carvalho, que, de accordo com a recommendação da referida commissão, ficou jubilado

A questão foi a sua saúde: “em Cataguazes, uma horda de fanáticos levou contra ele e sua digna consorte o estremo de uma agressão física. abalado em sua saúde, foi a seu pedido jubilado pela conferência anual de 1906”.[83] Segundo as atas da Conferência Anual Brasileira, Felipe foi jubilado em 1893.

Felipe foi residir em Tebas, de Leopoldina, mas com desgaste físico não pode retirar no sítio o sustento para sua família.

Felipe retornou ao ministério pastoral.

Ele foi para Paraíba do Sul como suplente, mas havia uma enorme tarefa de evangelização entre as cidades de Entre Rios e Barra Mansa.

Desde 1871 havia uma linha de trem que saia de Barra do Pirai com destino a São Paulo que passava por Barra Mansa. Outro trem que saia de Barra do Pirai com destino a Minas Gerais passava por Miguel Pereira, Três Rios, Paraíba do Sul, Piraí, Vassouras e Valença, [84] que Felipe certamente utilizava, mas o seu corpo já enfraquecido pela enfermidade e pelo trabalho, não resistiu. [85]

Falecimento

A Conferência Anual Brasileira de 1911 fez um triste relato: “A Conferencia fez chegar às mãos da família de F.R. de Carvalho e do Dr. J.W. Tarboux, o seu voto de condolências pelo golpe que soffreram, a primeira com o desapparecimento do seu querido chefe, a segunda, com a do amado filho e irmão”.

  


Manoel de Arruda Camargo

 

“São diversos os hinos de sua autoria. Três estão no Hinário Evangélico

 

Manoel de Arruda Camargo nasceu no Estado de São Paulo em 1870.

Ele foi  encaminhado para o ministério pelo Rev. J. W. Tarboux em 1886.

Na Conferência Anual de 1888, foi dito: Também houve grande animação na Conferencia pela admissão à experiencia de quatro pregadores locais: “Manoel de Camargo, da Conferencia Trimensal de Juiz de Fóra; Antonio Cardoso da Fonseca, da Conferencia Trimensal do Rio de Janeiro; Ludgero Corrêa de Miranda, da Conferencia Trimensal de São Paulo, e Miguel Dickie, da Conferencia Trimensal da "Broad Street Church, do Districto de Richmond, Conferencia de Virginia, EUA. Veio também, transferido da Conferencia Annual de Holston e do terceiro anno, E. A. Tilly. Sendo este approvado nos seus exames, foi transferido para o quarto anno da Conferencia Annual Brasileira”.

Conferencia Annual da Missão Brasileira, reuniu- se em Juiz de Fora, Minas, em 11 de agosto de 1892.

Foram eleitos secretários: “E. A. Tilly e Manoel de Camargo”.

Na Conferência Anual de 1893: Assistiram tambem os prégadores locaes, dando relatorios dos seus trabalhos os Srs. Antonio Vieira da Fonseca. Frank Wiedreheker, Antonio José de Mello, Lancy Andrews e Manoel de Camargo”.

M. Camargo o seu primeiro pastor

Na Conferência Anual de 1894: “J.W.Wolling apresentou a seguinte moção: "Propomos que o oeste de São Paulo seja occupado pela nossa Egreja sem mais demora". Sendo discutida largamente, a moção passou por grande maioria. Desde essa décima Conferencia Annual, em julho de 1895, há 32 annos completos, o oeste tem sido occupado ininterrrutamente pela nossa Egreja, tendo sido M. Camargo o seu primeiro pastor, collocado em Ribeirão Preto. O tempo tem demonstrado a sabedoria dessa occupação pela nossa Egreja”.[86]

Responsável pela Missão do Rio Novo e Estiva

Uma citação sobre seu ministério é esta: “Rev. J. W. Tarboux e secretariado pelo jovem pregador local Manuel de Camargo, responsável pela Missão do Rio Novo e Estiva”.[87]

A segunda sessão da Conferencia Annual Brasileira foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, a 14 de julho de 1887, no novo Templo do "Catete".

Na chamada “Segunda sessão” da Conferência, em 1887, houve acréscimo de mais um missionário.

“Responderam à chamada os membros Srs. J.L. Kennedy, J. W. Tarboux, H. C. Tucker, e o novo missionario J.W.Wolling, recentemente transferido da Conferencia Annual de Carolina do Sul, EUA.”

E houve destaque de que “tudo correu com animação, em harmonia, não havendo um a só nota triste. De todos os campos, o trabalho relatado foi animado, havendo progresso”.

Manoel de Arruda Camargo, suplente

Outro destaque foi o crescimento e a chegada e brasileiros como pregadores: “O número de membros teve um augmento líquido de 40%. As escolas dominicaes também cresceram em número e em alumnos. As forças nacionaes foram augmentadas, entrando em experiência os Srs. J.R. Carvalho, F.R. de Carvalho e Bernardo de Miranda e, como pregador local, o irmão Manoel de Arruda Camargo, suplente”.[88]

“Auxiliou este grande pastor na Igreja Metodista Central de São Paulo, pastoreou outras igrejas no interior de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro”. [89]

Na Oitava sessão da Conferencia Anual no dia 27 de julho de 1893, na cidade de Piracicaba, os prégadores locaes, fizeram “relatorios dos seus trabalhos os Srs. Antonio Vieira da Fonseca. Frank Wiedreheker, Antonio José de Mello, Lancy Andrews e Manoel de Camargo”. [90]

Foram admitidos em experiência, J.L. Becker, da trimensal de Juiz de Fora, e Manoel de Camargo recomendado pela Trimensal da Egreja do Catette, no Rio. [91]

Na Oitava sessão da Conferencia Anual Brasileira de 1893, consta seu nome como diácono.

Na Decima sessão da Conferencia Anual Brasileira realizada na capital de São Paulo, no dia 25 de julho de 1895, foram eleitos secretários H.C. Tucker e Manoel de Camargo.

Foi pastor itinerante até 1896, quando assumiu o pastorado da Igreja Metodista do Catete, no Rio de Janeiro, da qual foi o primeiro pastor brasileiro.

Na Conferência Anual Brasileira de 1897: “Foram recebidos em experiencia: Frank Wiedreheker e José Leonel Lopes, e o irmão Manoel de Camargo localizou-se. O districto de Juiz de Fóra foi supprimido, sendo incluido no de Minas”.

Foi funcionário público durante dezesseis anos. São diversos os hinos de sua autoria. Três estão no Hinário Evangélico.

Faleceu em 1936.

   

 



[1] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São aulo, Imprensa Metodista. 1967, p.109.

[2] Para o pastor Vitorino Gonçalves, ele nasceu em Paranaguá, mas o pastor Isnard Rocha prefere acreditar que ele nasceu em Vila Bela.

[3] LONG, Eula Kennedy. Do um velho baú metodista. Junta Geral de Educação Cristã, 1968, p.79.

[4] Idem.

[5] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.

[6] Idem.

[7] LONG, Eula Kennedy. Do um velho baú metodista. Junta Geral de Educação Cristã, 1968, p.80.

[8]http://www.expositorcristao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/O-Metodismo-na-4ª-Região-Eclesiástica.pdf

[9] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.

[10] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.62.

[11] SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.102. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf

[13] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.

[14] SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.103. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf

[15] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.

[16] Idem.

[17] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.

[18] Op. Cit., p.62.

[19] Mar da Espanha é um município de Minas Gerais fundado em 1851. Vizinho dos municípios de Senador Cortes, Pequeri e Chiador. Tem cerca de 12 mil habitantes.

[20] SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.117. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf

[21] Op. Cit., p.62.

[22] “Criada em 16 de setembro de 1886, tinha como um de seus objetivos tornar-se reconhecida pelo governo brasileiro e ter o direito de registrar suas propriedades. Isso só ocorreu com a instalação da República (1889)”. http://www.expositorcristao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/O-Metodismo-na-4ª-Região-Eclesiástica.pdf

[23] É um município de Minas Gerais criado em 1870 com cerca de 9 mil habitantes.

[25] Idem.

[26] O missionário metodista no Pará Justus H. Nelson, “Por suas críticas à Igreja Católica e a seus dogmas, com artigos que foram considerados ofensivos, Nelson foi preso durante quatro meses, em 1893”. https://pt.wikipedia.org/wiki/Justus_Henry_Nelson

[27] LOIOLA, José Roberto Alves. “Metodismo de imigração e afro-brasileiros: Análise de alguns aspectos importantes da relação entre imigrantes metodistas estadunidenses e população afro-brasileira na região de Piracicaba no período de 1867 a 1930”. Faculdade de Humanidades e Direito, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. http://tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf

[28] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.51.

[29] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil, 1967, p.57-58. SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.133. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf

[30] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[31] Op.cit., p.50-172.

[32] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[33] http://colegiometodista.g12.br/granbery/institucional/apresentacao/apresentacao

[34] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[35] Idem.

[36] Idem.

[37] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista, 1928.

[38] SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.138. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf

[39] Idem.

[40] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.62.

[41] Para os pastores Vitorino Gonçalves e Isnard Rocha, ele nasceu em Pranaguá.

[42] https://todasasrespostas.pt › quantos-escravos-havia-no-brasil-em-1888

[43] https://www.plural.jor.br/colunas/francisco-camargo/ /a-outra-face-da-libertacao-dos-escravos/

[44] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.58.

[45] Op.cit., p.61.

[46] Ele primeiramente foi nomeado pregador em 1885. Foi admitido à experiência na Conferência Anual de 1887. Nesse mesmo ano, Bernardo foi nomeado pastor em Santo Amaro.

[47] REILY, Duncan A. https://docplayer.com.br/20054564-Os-metodistas-no-brasil-1889-1930.html#show_full_text

[48] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.51.

[49] Op.cit., p.50-172.

[50] SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, p.142. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf

[51] Op.cit., p.150.

[52] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.58 .

[53] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[54] Idem.

[55] Op.cit., p. 60.

[56] REILY, Duncan A. https://docplayer.com.br/20054564-Os-metodistas-no-brasil-1889-1930.html#show_full_text

[57] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p. 62.

[58] Op.cit., p. 61.

[59] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.58.

[60] Idem.

[61] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.

[62] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.105.

[63] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.105.

[64] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[65] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[66] KENNEDY, J.L. Cinqüenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.

[67] https://jacuhy.net/2021/05/31/igreja-metodista-do-jerico-120-anos-de-fe-entre-as-montanhas/

[68]https://www.mtg.org.br/wp-content/uploads/2021/08/PIA21-2018-01.pdf

[69] KENNEDY, J.L. Cinqüenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.

[70] Nome da cidade no interior do estado que depois foi mudado para Laranjais.

[71] Kennedy, James Lillbourne, Cinqüenta anos de metodismo no Brasil. 1928, p.146,

[72] ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.106.

[73] KENNEDY, J.L. Cincoenta Annos do Methodismo no Brasil, 1928.

[74] KENNEDY, J.L. Cincoenta Annos do Methodismo no Brasil, 1928.

[75] https://querobolsa.com.br/eescolas/colegio-metodista-granbery?grade=fundamentalI_2&shift=Tarde&year=2024

[76] https://ge.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/noticia/2015/07/escola-de-mg-tem-registro-de-futebol-no-brasil-antes-da-chegada-de-miller.html

[77] https://www.historia.uff.br/tricto/td/1707.pdf

[78] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928.

[79] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[81] Na Conferência de 1893 foi afirmado que ele havia sido jubilado.

[82] Ibidem., p.138.

[83] ROCHA, Isnard, Pioneirtos e Bandeirantes do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, 1967, p.69-70.

[84] https://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2015/09/ferrovia-e-tema-da-serie-historias-para-contar-de-novo-parte-1.html

[85] ROCHA, Isnard, Pioneirtos e Bandeirantes do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, 1967, p.69-70.

[86] KENNEDY, J.L. Cinquenta Anos de Metodismo no Brasil. São Paulo:Imprensa Metodista, 1928, p.50-172.

[88] Conferência Anual Brasileira e a Missão do Metodismo. Decisões e planejamento das Conferências de 1886 à 1926. Publicado no livro de Odilon Massolar Chaves.

[89] https://www.semeandovida.org/2012/07/hino-387-combate.html#google_vignette

[90] Conferência Anual Brasileira e a Missão do Metodismo. Decisões e planejamento das Conferências de 1886 à 1926. Publicado no livro de Odilon Massolar Chaves.

[91] Conferência Anual Brasileira e a Missão do Metodismo. Decisões e planejamento das Conferências de 1886 à 1926. Publicado no livro de Odilon Massolar Chaves.

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