A oração e a fé que abrem portas
Odilon Massolar Chaves
Copyright © 2024, Odilon
Massolar Chaves
Todos os
direitos reservados ao autor.
É permitido
ler, copiar e compartilhar gratuitamente
Art. 184 do
Código Penal e Lei 96710 de 19 de fevereiro de 1998.
Livros
publicados na Biblioteca Wesleyana: 218
Livros
publicados pelo autor: 352
Livretos: 3
Endereço: https://bibliotecawesleyana.blogspot.com
Tradutor: Google
-----------------
Odilon Massolar Chaves é pastor metodista
aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São
Paulo.
Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na
Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos
dias.
Foi editor do jornal oficial metodista e
coordenador de Curso de Teologia
Índice
·
Introdução
· O pássaro de asa quebrada pode voar
· A fé que proporciona vitória
· O deserto pode se tornar um manancial
· As chaves que abrem as portas espirituais
·
Orações sobrenaturais que mudaram o rumo da história
Introdução
Nada mais
urgente para a Igreja, nos dias, atuais do que buscar em Deus a capacidade para
edificar o Corpo de Cristo e testemunhar diante do mundo.
Os dias
são difíceis, os desafios são imensos e as oportunidades também são muitas para
a Igreja. Precisamos utilizar os recursos da fé e da oração.
Individualmente,
passamos por lutas e temos sonhos para alcançar, mas somente em Deus podemos
ter esses recursos para concretizá-los.
Este livro
tem o objetivo de estimular os cristãos na prática da fé e oração. São exemplos
bíblicos práticos de como agir em determinadas situações e de como proceder
espiritualmente para receber as bênçãos de Deus e vermos concretizado o que
pedimos.
Em nossa
igreja local tem havido a chamada Semana de Oração pelas causas Impossíveis. Toda primeira
semana de cada mês nos reunimos para momentos de louvor e pregação.
Temos
cinco momentos de oração: vamos individualmente ao altar; oramos uns pelos
outros; profetizamos marchando dentro do templo; clamamos por um problema
especifico e repreendemos as forças das trevas.
Wesley
afirmou que Deus nada faz, senão em resposta às nossas orações.
Odilon Massolar Chaves
O pássaro de asa quebrada pode voar
Algumas pessoas nascem com a asa
quebrada e não podem voar. Nascem com problemas sérios. Outras na estrada da
vida estão sujeitas a ficarem pelo caminho ou a serem devoradas pelos lobos.
Sim, também há pessoas que nascem
em um ambiente tão negativo nos levando a pensar que o seu futuro será sombrio.
Outras até acreditam terem um carma, um
destino ruim traçado por Deus onde só um milagre poderia mudar o rumo de suas
vidas.
Pode um pássaro de asa quebrada
voar?
Pode uma oração nos renovar e mudar
radicalmente a nossa vida?
Sim, orar é entrar em contato com
as possibilidades infinitas que há em Deus. Jesus disse que tudo que
pedirmos com fé Deus nos atenderá. Ele afimou "tudo". Então é
possível voar! Com Deus é possível ir além dos nossos limites humanos.
A história de Jabez nos mostra essa
verdade. Ele nasceu marcado pelo seu nome que significa "dor" ou
"que causou dores". Ele nasceu com a asa quebrada. A Bíblia afirma:
"(...) sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à
luz" (1 Cr 4.9). O nome significava o que a pessoa era, como seria o
seu futuro, a sua vida.
Uma pessoa marcada pela dor é o que
Jabez seria. Na sua vida sentimental ele teria decepções. Na vida profissional
nada daria certo por mais que se esforçasse. Assim ele visualizava o seu
futuro.
Certamente, por causa disso, muitos
evitaram entrar em contato com Jabez. As pessoas tinham receio de pegar o mal
que nele havia. Afinal, estar em contato com uma pessoa assim é se arriscar a
sofrer também. Sentimentos de rejeição e baixa auto-estima deveriam estar no
coração de Jabez.
Por outro lado, ele poderia ter
desenvolvido um ressentimento contra a sua mãe e o próprio Deus. Afinal, ela
escolheu o nome nele e Deus teria permitido isso acontecer.
"-Ah! Senhor, porque
permitistes acontecer isso comigo?"
Não é assim que muitos procedem?
Jabez, porém, tomou uma atitude que
mudaria sua vida: buscou a Deus. Diz a Bíblia: "Jabez invocou o Deus de
Israel" (1Cr 4.10).
O que o teria motivado a desejar
uma resposta de Deus?
O seu desespero ou inconformismo?
Será que foi uma palavra de
esperança que ouviu em algum lugar, uma mensagem bíblica ou a palavra de uma
pessoa amiga?
Garrincha foi um pássaro que nasceu
com a asa quebrada. Ele tinha as pernas tortas e se transformou um
fenômeno no mundo do futebol. Ele foi
bi-campeão mundial. Alguém um dia resolveu lhe dar uma chance e ele foi um
vencedor. Garrincha voou.
Uma palavra de esperança na hora
mais difícil pode apontar um novo rumo para aquele que está em desespero e dar
um suporte ao fraco para ele levantar voo. Uma palavra de estímulo pode ajudar
uma pessoa a sair de sua situação e ser vitoriosa.
Li a história de Luanne que nasceu
com paralisia cerebral. Ela só conseguia mexer um dedão de um pé. Podemos dizer
que Luanne estava marcada para ser uma inútil. Contudo, seus pais, pessoas
religiosas e carinhosas, lhe ensinaram sobre verdade, confiança, fé e amor.
Luanne aprendeu digitação utilizando apenas o dedão do pé e escreveu o livro
"Pássaro de asa quebrada". Na verdade, ela nasceu com as duas asas
quebradas, mas escreveu com seu único recurso sobre como transformar os
problemas em triunfo e a tragédia em vitória.
Jabez fez uma oração que mudou
radicalmente sua vida. Nela estão quatro pedidos registrados em 1 Crônicas
4.10:
1. "que me abençoes
2. e me alargues as fronteiras,
3. que seja comigo a tua mão
4. e me preserves do mal de modo
que não me sobrevenha aflição!"
Por ter um traço negativo desde o
nascimento Jabez sabia que só seria vitorioso, se anulasse com a graça de Deus
esse mal. Então pediu primeiro a benção. Ele usou de sabedoria. São pedidos
feitos a Deus com a direção do Espírito Santo. Às vezes, nem sabemos como orar
e, por isso, deixamos de ser abençoados.
Ele demonstrou que queria ir além
da mesmice das pessoas do seu tempo ao pedir que "me alargues as
fronteiras". Deus age na medida da nossa fé. "Seja feito segundo a
sua fé". Foram palavras de Jesus para alguém que lhe pediu cura.
Jabez pediu o que de mais precioso
podemos ter: a presença de Deus: "que seja comigo a tua mão". Ter o
Senhor ao nosso lado é a garantia da paz, amor e vitória.
Por fim, ele pediu livramento:
"e me preserves do mal de modo que não me sobrevenha aflição". Com
essa oração as dores pré-determinadas para a sua vida foram anuladas.
A Bíblia diz: "E Deus lhe
concedeu o que lhe tinha pedido". Uma oração simples, mas feita do fundo
do coração. Uma oração feita ao chegar no limite de sua resistência e da sua
capacidade.
O texto sobre Jabez começa dizendo
que ele foi "mais ilustre do que seus irmãos" (1Cr 4.9). Ele teve
mais sucesso e foi mais além.
Qual o motivo?
É provável que seus irmãos se
conformaram com a vida que levavam ou confiaram apenas em seus próprios
méritos. É possível que tivessem nomes inadequados falta de e tenham aceitado
isso como um destino de Deus para suas vidas. De qualquer maneira eles tinham a
asa quebrada e não souberam como voar.
A oração de Jabez nos ensina que o
rumo sombrio de nossa história pode ser mudado, se confiarmos no ilimitado
poder de Deus e o buscarmos de todo o coração. Como diz a Bíblia, os que
confiam no Senhor sobem com asas como águia.
A fé que proporciona vitória
Quase sempre se apresentam diante de nós desafios e ideais. Naturalmente, fazemos planos e desejamos ser felizes na área financeira, profissional, familiar e espiritual. Muitas pessoas trazem bloqueios imensos em seu coração impedindo o desenvolvimento e realização em algum aspecto da vida. A própria fé pode estar bloqueada.
Experiências negativas com nosso pai ou mãe podem nos levar a transferir essa imagem para Deus. Um pai agressivo pode passar uma imagem de um Deus agressivo, punitivo e nos tornar distante dele.
Outras pessoas aprendem sobre uma religiosidade passiva, entendem que Deus sabe todas as coisas e acham que não precisam pedir nada ao Pai. Apenas choram suas dores e não são determinadas para conseguir algo com Deus.
Apenas repetem situações da infância quando esperavam que a mãe e o pai viessem atender suas necessidades. Mas com Deus não funciona assim. Sem fé é impossível agradar a Deus.
A história da mulher Cananéia, registrada na Bíblia, tem muito a ensinar nos dias de hoje. Ela contém pistas para alcançarmos vitórias diante das nossas dificuldades emocionais e do nosso viver diário.
Para alcançar a vitória a mulher Cananéia teve que superar algumas barreiras:
O silêncio do Senhor
A primeira dificuldade foi experimentar o silêncio do próprio Senhor: Quando ela clamou, pedindo socorro, Jesus “não lhe respondeu palavra" (Mt 15.23). Quantas vezes parece que Deus está sendo indiferente ao nosso problema. Parece que Ele não ouve as nossas orações. Até pensamos que Deus não nos ama ou que Ele não existe.
Mas Deus pode estar dizendo simplesmente para esperarmos. Nosso tempo não é o tempo de Deus. No momento certo, Ele nos abençoará. Através do silencio, Ele pode estar dizendo que o nosso pedido é para nosso bem. Como também podemos estar pedindo sem fé e sem fé é impossível agradar a Deus.
O fato é que a sua perseverança levaria o Senhor a lhe dar uma resposta.
A oposição dos discípulos
Outra dificuldade que a mulher Cananéia enfrentou foi algo muito duro: a oposição dos próprios discípulos, aqueles que deveriam encaminhá-la para o encontro com o Senhor: "...aproximando-se dele, lhe rogaram: despede-a, pois vem gritando atrás de nós"(Mt 15.23).
Às vezes, membros da própria Igreja podem colocar obstáculos através do preconceito ou criticas. Pode ser com um olhar de reprovação ou por estarem presos a tradições estéreis.
O posicionamento dos discípulos aconteceu pelo fato da mulher gritar, implorar por socorro. Provavelmente, eles ficaram envergonhados ou até tiveram preconceito por ela ser Cananéia.
Nenhum desses obstáculos, porém, foi suficiente para desanimá-la. Ela era determinada, perseverante, revelou ter um grande amor pela filha e também a certeza de que Jesus poderia curá-la.
O teste da fé
Mesmo Jesus tendo dito que havia vindo para atender as ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 15.24), ela não desanimou. Ao contrário: "A mulher chegou, e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me"(Mt 15.25).
Um exemplo maravilhoso para nós. Adorar ao Senhor em todas as circunstâncias e não só quando tudo está dando certo.
Por fim, ela venceu mais um obstáculo. Como que testando a sua fé, Jesus lhe disse que Ele não poderia pegar o pão dos filhos e lançá-lo a estranhos (Mt 15.26).
E mais uma vez ela perseverou. Para ela, o que viesse do Senhor seria maravilhoso. Sua atitude é um exemplo e deve nos estimular a fazer o mesmo. Não devemos desanimar diante dos obstáculos. Podemos perder uma batalha, mas não a guerra, pois em todas as coisas somos mais do que vencedores, por meio de Jesus.
Agindo como filha de
Deus
Sua atitude mostra que a mulher Cananéia não agiu como uma estranha, mas sim como uma filha de Deus, que tem direitos diante de um Pai misericordioso, que deseja o melhor para os seus filhos e filhas.
Muitos vivem um complexo ou sentimento de rejeição. Agem como se não fossem nada na vida, mas se começarem a usar a fé alcançarão a cura emocional.
Essa história nos ensina que a oração e a atitude perseverante devem andar juntas. Nossa atitude revelará o tamanho de nossa fé.
Diante de toda sua perseverança, Jesus realçou a grandeza de sua fé. E por causa disso a sua filha foi curada (Mt 15.28).
A fé tem tamanho. Deus honra a nossa fé. Ele é fiel, é Pai de amor e sempre dará o melhor para os seus filhos e filhas.
Se agirmos como a mulher Cananéia, teremos vitórias na nossa vida diária.
A fé é exercida, principalmente, quando chegamos aos nossos limites. Quando entregamos as nossas dificuldades para Deus, quando deixarmos ele assumir o controle e guiar os nossos passos ai, sim ele, nos dá a vitória.
João Wesley, avivalista do século 18, na Inglaterra, disse que até sua experiência com Deus, em 24 de maio de 1738, ele agia não como um filho, mas como um escravo que não tem direitos.
A sua fé não era de um filho. Somente depois de experimentar o amor de Deus a sua fé mudou e ele obteve grandes vitórias em sua vida sendo instrumento de restauração.
O deserto
pode se tornar um manancial
Pode um deserto se tornar um
manancial?
Pode uma pessoa viver num deserto e
depois ver rios de águas vivas fluírem em sua vida?
A história de Ana, em 1 Samuel
1.1-19, mostra que sim. Ela não tinha filhos. Era estéril e por isso vivia num
deserto e sem nenhum prazer de viver.
Por causa da esterilidade de Ana,
seu marido Elcana se casou com uma outra mulher chamada Penina para ter
descendentes.
Onde Ana errou?
Não era culpa de Ana por não ter filhos e nem
os seus pais. Seu nome não foi amaldiçoado, ao contrário, ele significa
"graça", e em outras palavras, benção de Deus.
São diversas as causas de uma
pessoa não poder ter filhos. Uma delas pode ser um problema físico e um bom
ginecologista poderá ajudar, pois existem bons tratamentos hoje.
Algumas causas são emocionais.
Conheci um jovem que não conseguia engravidar sua esposa por causa do
sentimento de culpa.Seu irmãozinho havia morrido quando pequeno num acidente e
esse medo e culpa foram passados para todos da família já que o próprio pai o
havia atropelado .
O próprio estresse pode também
afetar a fertilidade da mulher.
Portanto, Ana devia ter dificuldade
de engravidar por causa de um problema físico ou emocional, mas naquela época
se atribuía tudo a Deus e Ana não se sentia abençoada. O papel da mulher
naquela época era quase exclusivamente em dar continuidade a família.
Em meio a crise que vivia era
natural que Ana cometesse também alguns erros e ela quase se perdeu por pensar
exclusivamente em seu problema.
Não olhe para o problema e
nem para as agressões do inimigo
Ana cometeu outro erro em sua vida:
deixou-se levar pelas provocações de Penina que a irritava por ela não ter
filhos.A Bíblia diz: "pelo que chorava e não comia".
Ana vivia em ansiedade e muita
aflição. Ela deveria desde cedo ter tomado a atitude de olhar somente para o
Senhor que cura e restaura vidas.
Decida não querer viver mais
no deserto
Apesar da esterilidade, Elcana
amava Ana e sempre lhe dava em dobro o que podia "porque a amava,
ainda mesmo que o Senhor a houvesse deixado estéril".
Ele revelou não ter preconceito
quanto a esterilidade de Ana, e pelo contrário, procurou dar-lhe carinho
e supri-la em suas necessidades.
Para ele, porém, Ana não precisava
mais ter filhos, pois bastava seu amor por ela. Um dia Elcana perguntou a Ana:
"não te sou eu melhor do que dez filhos?"
Mas não era fácil viver bem numa
época em que havia a cultura de que a mulher havia nascido basicamente para
gerar filhos e educá-los. A mulher era considerada amaldiçoada por não ter
filhos. Isso só trouxe baixa auto-estima em Ana.
Por essa razão Ana decidiu sair do
deserto. Ter somente o amor do seu marido não bastava porque queria se realizar
como mãe.
Que atitudes nos conduzem para fora
do deserto hoje?
Desabafe com o Senhor. Ponha
para fora o que oprime o seu coração. Ana decidiu colocar o seu drama
diante do Senhor e chorou abundantemente. Fez uma catarse e pôs para fora o
lixo que estava em seu coração e que lhe prejudicava muito.
Coloque o seu sonho de uma
forma objetiva diante do Senhor. Ana falou claramente com o
Senhor o que desejava: ela queria um filho varão.
Retire de seu coração
qualquer forma de egoísmo. Ana fez uma aliança com o Senhor. Ela daria o
seu filho para servi-lo durante toda sua vida. Ana utilizou um
princípio bíblico fundamental: "é dando que se recebe". Com essa
chave, ela abriu as portas do mundo espiritual.
Não deixe nada desviar você
do seu objetivo. Ana foi confundida pelo sacerdote como estando embriagada:
"até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho!" Mas ela
não se deixou abater e respondeu:" venho derramando minha alma perante o
Senhor".
Ana perseverou. Em sua oração posteriormente,
ela exalta ao Senhor e diz: "a minha boca se ri dos meus inimigos".
Receba de coração a benção
para a tua vida. O sacerdote abençoou Ana dizendo: "Vai-te em paz, e o Deus
de Israel te conceda a petição que lhe fizeste". Ana tomou posse da sua
benção.
Descanse e adore ao Senhor. Ana parou
de chorar e de ficar aflita. Tomou a
atitude certa: passou a louvar e adorar ao Senhor: "Levantaram-se de
madrugada, e adoraram ao Senhor". A adoração significa reconhecer a
soberania e poder de Deus em nossas vidas. A verdadeira entrega.
Passe a agir de uma forma
prática dando vida aos seus sonhos. Ana não mais evitou seu
marido. "Elcana coabitou com Ana, sua mulher, e, lembrou-se dela o
Senhor."
Pode um deserto se transformar em
manancial?
A história de Ana mostra que sim.
"Passado o devido tempo, teve um filho, a que chamou Samuel, pois dizia:
do Senhor o pedi.".
Depois que Ana levou Samuel para a
Casa do Senhor para o servir. Ana cumpriu a aliança que havia feito com o
Senhor e apresentou Samuel para servi-lo. Deus abençoou a Ana e lhe deu cinco
vezes mais do que ela havia entregue ao Senhor. Ela teve três filhos e duas
filhas.
Conheci uma jovem casada com um
pastor chamada Sandra. A convite do seu marido estava pregando em sua igreja.
Um dia, em sua casa, ela disse que gostaria de conversar comigo. Ela não tinha
filhos, mas acreditava que iria ter esse filho. Os médicos diziam ser
impossível por causa da obstrução das trompas. Orei com ela, como certamente,
outros oraram.
Passados três anos encontrei seu
esposo em um encontro de pastores e pastoras. Ele me abraçou muito feliz e
disse: ”Sandra esta bem e o neném também”. Vi o retrato do menino muito bonito.
Foi emocionante, mas eu havia visto que Sandra tinha fé.
O Senhor pode transformar nosso
deserto em manancial desde que tenhamos o procedimento bíblico certo, como Ana
o fez.
As chaves que
abrem as portas espirituais
A história da cura de
Naamã, em 2 Reis 5.1-15, traz alguns princípios que podemos aplicar hoje em
nossa vida diária para sermos bem-sucedidos. São chaves ou princípios para
abrirem as portas espirituais.
Entre estes princípios,
estão:
1. O
ser humano tem limites e sempre encontrará uma porta fechada diante de si, mas
se ele usar a chave da fé, na porta certa, ela se abrirá .
Naamã era um grande
herói na Síria, mas seus deuses não haviam lhe ajudado a vencer outro inimigo:
a lepra. Sua força física e sua capacidade não foram suficientes para
ajudar em sua cura. Ele não tinha a chave certa para a entrar na porta da
benção. Naamã vivia dentro de um quadrado sem esperança de sair dessa situação.
Assim vivem muitas
pessoas hoje. Têm dinheiro e nome, mas vivem infelizes porque seus deuses não
lhe ajudam na solução dos problemas. Muitos não têm um sentido na vida. Vivem
uma vida infeliz com um grande vazio em sua alma.
Os cristãos têm em
Jesus a chave da fé que abre portas e os torna vencedores. A Bíblia diz que não
podemos nem imaginar o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.
2. A
coragem de testemunhar sobre o poder de Deus pode encaminhar uma pessoa aflita
para uma porta que trará uma saída para o seu problema (5.3).
Uma jovem levada cativa
pelos sírios foi trabalhar na casa do comandante leproso. Vendo a
situação do herói sírio disse: “Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta
que está em Samaria; ele o curaria da sua lepra (5.3). O testemunho dessa jovem
ajudou Naamã a encontrar a direção da porta que iria trazer saída para
seu problema..
Quando temos coragem de
testemunhar estamos ajudando pessoas a encontrar a porta da benção. Quando nós
testemunhamos, ao contar nossas experiências, lançamos luzes na mente das
pessoas que têm problemas e assim
motivamos a se abrirem para o Deus das causas impossíveis.
3. As
pessoas que andam na luz têm as portas abertas com mais facilidade (5.4-5).
Naamã tinha um bom
conceito diante do seu rei. Ele o ajudaria a buscar resposta para sua
necessidade. Uma pessoa incrédula tem as portas espirituais fechadas para si,
mas um coração aberto para Deus agir tem as portas espirituais abertas com mais
facilidade. Esse é um princípio que aprendemos na história de Naamã.
Muitas trevas podem
entrar na vida das pessoas para prejudicá-las em sua caminhada. Uma pessoa
cheia de luz tem os seus caminhos espirituais abertos. Uma pessoa em trevas com
atitudes insensatas, maus pensamentos, falar torpe etc tem seus caminhos bloqueados.
Porque Deus é luz e onde Ele habita não há espaço para escuridão. Nós colhemos o que plantamos
Jesus diz que quem
perdoa é perdoado por Deus. Isso é andar na luz e colher o que plantou.
Devemos investir no
caráter, nas boas ações, nas atitudes justas e honestas, pois as portas
espirituais serão abertas para nós com mais facilidade.
4. O
medo é uma tranca que bloqueia nosso entendimento e nos impede de abrirmos as
portas (5.6-7).
O rei de Israel
demonstrou ser um grande medroso, pois achou que a carta enviada elo rei da
Síria era, na verdade, um pretexto para romper as ralações e entrar em guerra
com ele. Com este pensamento mal quase prejudicou a cura de Naamã.
Muitas pessoas não
realizam seus sonhos e impedem outros de alcançá-los por causa do medo que
carregam dentro de si. Alguns pequenos problemas são transformados em gigantes
por causa do medo neurótico.
5. Uma
pessoa sem preconceitos ou medo está mais apta a ajudar qualquer pessoa a ter
as portas abertas para a solução dos seus problemas (5.8).
Preconceito quer dizer
prejuízo. O preconceito fecha as portas, exclui as pessoas e traz prejuízos.
Eliseu demonstrou estar pronto para servir e ajudar as pessoas. Ele não
carregava trancas em sua mão, mas sim chaves.Tendo o coração aberto ele se
colocou à disposição para solucionar o problema de Naamã. Ele disse: “Deixa-o
vir a mim, e saberá que há profeta em Israel” (5.8).
Eliseu viu ainda nesse
episódio uma grande oportunidade de testemunhar o poder de Deus
6. A
visão espiritual limitada e o racionalismo são trancas que nos impedem de abrir
as portas da benção (5.11-12).
Naamã era um herói, de
bom conceito, mas tinha bloqueios que quase lhe impediram de ser abençoado.
Primeiro, ele
apresentava uma visão espiritual limitada: “pensava eu que ele sairia a ter
comigo, por-se-ia de pé, invocaria o nome do Senhor, seu Deus, moveria a mão
sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso” (5.11). Segundo, era muito
racional e bairrista: “Não são, porventura, Abana e Farfar, rios de Damasco,
melhores do que todas as águas de Israel? Não poderia eu lavar-me neles e ficar
limpo?” (5.11)
O que impede a nossa
benção pode estar em nosso próprio coração. Veja que Naamã ainda saiu
indignado. Existem pessoas que não querem conhecer o novo e se fecham achando
que sua verdade é a melhor.
7. Uma
palavra sábia na hora certa poderá ser a chave que moverá o coração mais
racional para caminhar em direção a porta da benção (5.13).
Como cristãos somos
chamados a ser porta-vozes de Deus, das bênçãos e promessas que Ele tem para
nós.
Foi uma palavra sábia
dos oficiais de Naamã que moveu seu coração e abriu o seu entendimento: “Meu
pai, se te houvesse dito o profeta
alguma coisa difícil, acaso não a farias? Quanto mais, já que apenas te disse: lava-te e
ficarás limpo”.
Veja que os oficiais
tiveram o maior cuidado com as palavras. Se houvesse ali os chamados
"puxa-sacos" ou interesseiros, certamente, iriam apoiá-lo
incondicionalmente e desejariam até explodir uma bomba em cima de Eliseu.O
bom-senso ajudou na cura de Naamã.
8. A
humildade e a fé são as chaves certas para as portas das bençãos serem abertas
(5.14).
Quando Naamã, humilde e
confiante, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a Palavra do homem
de Deus, ele ficou curado. Ele só foi abençoado quando agiu conforme a Palavra
profética e não mais conforme seus conceitos soberbos e preconceituosos.
Muitos precisam descer
do pedestal em que estão e, com o coração dependente de Deus, mergulhar em suas
promessas. A vitória virá para aqueles que se entregarem ao Senhor.
Se utilizarmos as
chaves espirituais, as portas serão abertas.
Orações sobrenaturais
que mudaram o rumo da história
A Bíblia está cheia de histórias e orientações
sobre como devemos orar. O próprio Jesus nos ensinou sobre o Pai Nosso (Mateus
6.9-13) e sobre a necessidade de pedir ao Pai: “Pedi e dar-se-vos-á, buscai e
achareis; batei e abrir-se-vos-á” (Mateus 7.7-8)
O livro de Atos dos Apóstolos amplia essa
orientação ao nos mostrar práticas de orações da Igreja Primitiva que deram
certo.
A seguir apresento algumas atitudes que
precisamos tomar h para sermos vitoriosos:
1. Fique ativo na sala de espera
Essa forma de orar que eu chamo "fique
ativo na sala de espera" está registrada em Atos 1.14 quando os discípulos
perseveravam unânimes em oração, no cenáculo. A concordância precisa existir.
Eles esperavam a vinda do Espírito Santo. No
evangelho de Lucas 24.49 Jesus disse para eles esperarem até que fossem
revestidos de poder do alto. Atos 1.8 confirma que eles receberiam o poder.
Nessa oração esperar não é ter que implorar,
rogar ao Senhor. Isso seria uma falta de confiança no que Jesus prometeu. Temos
apenas que esperar, mas em sintonia com Deus. Temos que estar receptivos. Nada
deve desviar a nossa atenção e fazer com que percamos a visita tão esperada. Se
você discernir que o inimigo procura impedir a sua benção, lute e persevere em
oração como fez Daniel (Daniel 10.11-13).
Essa promessa veio diretamente de Jesus depois
de sua ressurreição. Nos dias atuais ela pode vir de diferentes maneiras. Pode
ser a espera de uma promessa bíblica ou de um pedido feito a Deus bem como de
uma promessa feita através de profecias.
Só temos que esperar confiantes através de uma
espera ativa, como diz o Salmo 40.1: "Esperei confiantemente pelo
Senhor".
2. Leve o filme para revelar
Esta oração que eu chamo de "leve o filme
para revelar" está registrada em Atos 1.24. Tirar só a foto não
adianta nada. Se desejarmos saber como ficou a fotografia, é preciso
levar para revelar. Algumas vezes não sabemos que decisão tomar. Mas a direção
do Senhor é a melhor orientação porque Ele sabe de todas as coisas e pode nos
apontar o caminho. Pode nos revelar a sua vontade.
Com a morte de Judas, a Igreja Primitiva sentiu
necessidade de ter um novo apóstolo para completar os doze.
Eles oraram: "Tu, Senhor, que conheces o
coração de todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido".
Essa oração tem três aspectos. Primeiro, a
incerteza. Eles não sabiam qual dos dois indicados – José e Matias - deveria
ser o novo apóstolo. Por isso, recorreram ao Senhor. Somente Deus conhecia o
coração. Em segundo lugar, havia a certeza de que Deus poderia revelar para
eles.
Em terceiro lugar, essa oração traz
consigo a necessidade de acontecer um sinal.Com Gideão houve a prova da lã
(Juizes 6.36-40). Ele duvidava se seria vencedor contra os medianitas e pediu
que, ao amanhecer, o orvalho caísse e estivesse só na lã e a terra estivesse
seca. O sinal veio. Para confirmar ele propôs o inverso e Deus enviou o sinal
novamente.
Nossa mente racional hoje não aceita ou não
percebe os sinais. Mas existem exemplos claros na Bíblia sobre essa prática.
3.Pegue explosivos no arsenal
Essa oração está registrada em Atos 4.29-31. Eu
a chamo de "pegue explosivos no arsenal". Nem todos têm a coragem de
entrar num arsenal, mas em alguns momentos da vida é preciso fazer isso.
O que motivou essa oração foi a ameaça que os
judeus faziam aos cristãos. Eles estavam se sentindo impotentes para
testemunhar: "Olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que
anunciem com toda intrepidez a tua palavra" (Atos 4.29).Eles se sentiam
fracos diante do poderio do inimigo. Exatamente como acontece, em determinados
momentos, com os policiais em confronto com os traficantes.
Quando oraram, tremeu o lugar e eles ficaram
cheios de poder espiritual, cheios do Espírito Santo.
Foi uma explosão espiritual como uma bomba que
faz tremer o meio onde é jogada. Foi um sinal da presença de Deus.
Em Êxodo está registrado: "Todo o monte
fumegava porque o Senhor descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como
fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente" (Ex 19.18).
Esta oração mostra que, em determinados
momentos, o sobrenatural pode acontecer quando oramos. O mais importante foi
que os discípulos passaram a pregar com coragem.
4.Receba a restituição
Esta oração abençoa o justo e restitui o que
ele tem por direito. Eu a chamo de ''receba a restituição" assim como
acontece com o Imposto de Renda. Está registrada em Atos 9.40. Na Igreja
Primitiva havia uma mulher chamada Dorcas ou Tabita. Ela era "notável
pelas boas obras e esmolas que fazia". (Atos 9.36). Por isso, era muito
amada pelas irmãs. Havia uma comoção pela sua morte. Todas as viúvas chorando
cercaram Pedro e mostraram-lhe as túnicas e vestidos que Dorcas havia feito. Pedro
ficou comovido.
Ele fez todas saírem do local onde estava o
corpo de Dorcas, orou de joelhos e depois olhando para o corpo disse:
"Tabita, levanta-te! Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se"
(Atos 9.40). Por causa disso muitos creram no Senhor.
Essa oração foi motivada pelo amor e
reconhecimento da importância de Dorcas continuar viva. O rei Ezequias
igualmente fez uma oração ao Senhor quando o profeta disse que ele iria morrer.
Ezequias lembrou ao Senhor que era fiel e pediu
para continuar vivendo: "Lembra-te, Senhor, peço-te de que andei diante de
ti com fidelidade, com inteireza de coração, e fiz o que era reto aos teus
olhos; e chorou muitíssimo" (1 Reis 20.3).
A resposta do Senhor foi: "Ouvi a tua
oração e vi as tuas lagrimas; eis que eu te curarei" (1 Reis 20.5).
Você que tem sido justo e anda no caminho do
Senhor, como Ezequias e Dorcas, pode chegar diante de Deus e pedir a
restituição de algo que é precioso para sua vida.
5.Use o cartão de crédito
Essa forma de orar eu chamo de "use o
cartão de crédito". O cartão possibilita que façamos compras mesmo não
tendo dinheiro no momento. Na Bíblia esse crédito é adquirido pelo nosso
caráter, ou seja, pela nossa semelhança com Jesus. No mundo espiritual ele tem
grande valor.
A Bíblia diz que "muito pode, por sua
eficácia, a suplica do justo" (Tiago5.16). Esta oração está registrada em
Atos 10.1-2 e aconteceu na vida de Cornélio: que "era piedoso e temente a
Deus com toda a sua casa e que fazia muitas esmolas ao povo e, de continuo,
orava a Deus".
Essa é a oração feita com o coração humilde e
misericordioso. Aberto inteiramente em amor para o próximo e Deus. Esta é a
prática dos Atos de Piedade (oração) e Atos de Misericórdia (solidariedade com
os pobres) descritos por João Wesley.
Uma das grandes dificuldades para sermos
abençoados é que existem bloqueios dentro de nossos corações. Nem sempre
há uma plena entrega e nem sempre nos doamos de coração ao próximo.
O segredo do crédito divino é ter um
coração aberto e doador. O anjo disse:" As tuas orações e as tuas esmolas
subiram para memória diante de Deus" (Atos10.4).
Essa oração produz intervenção divina. Um anjo
foi enviado a ele, pois Deus queria abençoar Cornélio.
Simultaneamente, Pedro teve uma visão para
quebrar os seus preconceitos em relação aos gentios. Somente assim ele poderia
ministrar, posteriormente, nos familiares de Cornélio.
O resultado foi que o Espírito Santo foi
derramado sobre toda a família de Cornélio (Atos 10.44-45). Pedro só começou a
pregar e o Espírito foi derramado. Havia um livre curso para a ação do
Espírito.
Não havia barreira na família de Cornélio. O
texto diz: "Ainda Pedro falava essas coisas quando caiu o Espírito Santo
sobre todos que ouviam a palavra" (Atos 10.44). Havia um livre fluir da
graça de Deus.
Uma vida de fé e um coração aberto foram e são
hoje ingredientes necessários para o livre fluir da benção de Deus em nossas
vidas.
6. Disque para a operação resgate
A oração que eu chamo de "disque para
a operação resgate" está em Atos 12.5 num momento dramático que viveu a
Igreja Primitiva.O apóstolo Tiago havia sido morto por Herodes (Atos 12.1) e
Pedro estava preso e seria também sacrificado diante do povo.
Não havia muito o que fazer. Um advogado não
adiantaria e nem se fazer uma pressão diante das autoridades. Os cristãos, em
minoria, estavam sendo ameaçados e corriam risco de vida.
A Igreja só tinha o recurso de orar, discar
para a operação resgate, pois "Pedro estava guardado no cárcere, mas havia
oração incessante a Deus por parte da Igreja a favor dele". Essa oração
moveu o mundo espiritual e Deus enviou um anjo para resgatar Pedro de uma forma
sobrenatural. Ele acordou Pedro e disse: "Levanta-te depressa! Então as
cadeias caíram-lhe das mãos" (Atos 12.7).
Essa oração deve acontecer quando sabemos ou
sentimos que alguém esta preso em cadeias espirituais ou quando algemado injustamente.
7. Golpeie o adversário espiritual
Essa oração que eu chamo "golpeie o
adversário espiritual" está registrada em Atos 16.25-26. Nem todos
gostam de boxe por causa do uso da violência. Mas aqui estamos nos referindo o
golpear espiritual. Paulo e Silas estavam presos porque haviam expulsado o
espírito de adivinhação de uma jovem e seus senhores não gostaram porque
perderam o lucro (Atos 16.19).
Eles estavam presos porque haviam lutado contra
as trevas. Aparentemente, o inimigo estava ganhando. Paulo e Silas estavam
sofridos e corriam o risco de mofarem na prisão.
Eles poderiam ter murmurado e até se revoltarem
contra Deus. Afinal de contas, porque o Senhor havia permitido tal coisa?
Com o inimigo temos que saber utilizar as armas
certas. Se a principio as trevas haviam vencido e reinavam naquele ambiente,
mas os apóstolos decidiram glorificar e entronizar ao Senhor naquele lugar:
"Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus" (Atos 16.15).
Deus habita no meio dos louvores. As orações
repreendem ao inimigo e exalta o Senhor. O fato é que a ordem espiritual foi
restaurada naquele lugar.
Como conseqüência, houve um terremoto que
sacudiu os alicerces da prisão, as portas se abriram e as cadeias se soltaram.
O carcereiro temeu pela vida e pensou em suicídio, mas a salvação chegou em sua
casa.
Onde Deus habita reina a paz e a alegria. O
carcereiro convidou Paulo e Silas para irem em sua casa onde os recebeu com
grande alegria (Atos 16.34).
Temos que aprender a restaurar o reinado do
Senhor onde habitamos ou estamos. A Bíblia registra que quando Jesus expulsava
um demônio, o Reino de Deus chegava naquele lugar.
Pela oração e glorificação do Senhor o Reino de
Deus ocupa seu espaço onde estamos e o ambiente fica cheio de paz e alegria.
Comentários
Postar um comentário