Metodistas que deixaram um legado com os
hinos
Odilon Massolar Chaves
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Odilon Massolar
Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela
Universidade Metodista de São Paulo.
Sua tese tratou sobre
o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como
paradigma para nossos dias.
Foi editor do jornal
oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.
É escritor, poeta e
youtuber.
Índice
· Introdução
·
João
Wesley
· Ralph Erskine Hudson
· Johnson Oatman Jr.
· Albert Orsborn
·
Mary Artemisia Lathbury
· Edward Perronet
·
Alfredo
Henrique da Silva
·
Charles Hutchinson
Gabriel
·
Justus Henry Nelson
·
Pablo
David Sosa
· Humberto Cantoni
· George Ridout
· Ira David Sankey
· Fanny Crosby
· Carlos Wesley
· Ellwood Haines Stokes
Thomas Olivers
· Antônio de Campos Gonçalves
· James Milton Black
·
Eden Reeder Latta
· John James Ransom
· Henry Jeffreys Zelley
·
Judson W. Van DeVenter
·
Thomas Obediah Chisholm
·
Edwin Othello Excell
·
Carlos Frederico Weigle
·
Alberta Theodora Eltzholtz
· Simei Monteiro
Introdução
“Metodistas que deixaram um legado com os hinos” é um livro que destaca
a história e ministério de metodistas que se destacaram ao longo dos
anos na produção de hinos.
Alguns foram compositores fazendo a melodia para as letras de hinos.
Outros escreveram as letras dos hinos e outros ainda também com grande
importância traduziram a letra do hino para a língua de outros países.
Neste livro, destacamos alguns hinos geralmente por serem os únicos hinos
produzidos pelos autores ou por causa de sua importância.
É importante ressaltar que os dois mais escritores de letras de hinos
foram metodistas: Carlos Wesley e Fanny Crosby. Cada um com 9 mil hinos.
Para alguns, uma surpresa que João Wesley tenha também escrito e
traduzido diversos hinos.
São histórias de 28 homens e mulheres de Deus que deixaram um legado
para cristãos em quase todo mundo.
O Autor
João
Wesley
Que
Carlos Wesley foi um grande compositor é notório, mas João Wesley ter escrito
hinos é uma surpresa para muitos.
Ele também traduziu vinte e nove hinos do alemão geralmente composto por autores moravianos.
O “hino de Wesley fala a língua do coração”.[1]
“As
vinte e nove traduções de hinos alemães de João Wesley foram originalmente
publicadas em cinco coleções diferentes”.[2]
“John
e Charles Wesley publicaram 56 coleções de hinos em 53 anos”.[3]
As
letras dos hinos de Carlos e João Wesley são fundamentadas nas Escrituras com
ênfase no amor de Deus, sacrifício de Jesus, santidade, fé, vida eterna etc.
Os
hinos eram uma fonte de adoração, edificação e de orientação doutrinária.
Wesley,
missões e pregações
Wesley
tinha para si que o mundo era a sua paróquia.
“Em
1739, Wesley mudou-se para Bristol, mas logo começou a viajar para outras
partes da Inglaterra. Em 1742 viajou para Newcastle Upon Tyne e em 1747 para a
Cornualha. Em 1747 viajou para a Irlanda e em 1751 para a Escócia”.[4]
Wesley
soube lidar com as multidões enfurecidas com carinho; foi determinado ao
enfrentar grandes dificuldades na neve; teve grande fé que o levou até a cura
de seu cavalo e a ter livramentos.
Wesley
renovava suas forças na medida que cavalgava para pregar a Palavra.
“Wesley
era um pregador poderoso e chamava seu público ao arrependimento e à fé, à
confiança pessoal na graça de Jesus Cristo”.[5]
Um
homem que viajava longas horas a cavalo, mas aproveitava para ler, dentre
outros livros, a Iliada de Homero.
Conquistou
o apelido de “O Cavaleiro
de Deus”.[6]
Um
homem de Deus que teve a coragem de ir para a rua pregar para que as pessoas
não fossem se divertir com a briga de galos.
Wesley
foi um “Cavaleiro de Deus”.
Ele
“viajou cerca de 400 quilômetros sobre o lombo de animais ou em carruagens por
toda a Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda, pregando e organizando
novas congregações que iam surgindo”.[7]
Além
disso, Wesley escreveu e traduziu diversos hinos.
Ralph Erskine Hudson
O metodista Ralph Erskine Hudson (1843-1901) foi quem trouxe qualidade e
tornou popular o hino "A conversão". Ele introduziu o refrão
"Foi na Cruz" e compôs a melodia.
Ele nasceu em Napoleon, Ohio,
EUA. Era ainda criança quando seus pais Henry e Sarah se mudaram para a
Pensilvânia. Com a guerra civil americana, Ralph se alistou na 10ª Voluntários
Pensilvânia servindo durante três anos.
Serviu como enfermeiro do Exército (1862-1863) no Hospital Geral,
Annapolis, Maryland. Após a guerra, ele foi professor de música vocal em Mount
Union College (1872-1874). Depois foi para Mt. Union-Alliance, Ohio. Ralph foi
licenciado para pregar na Igreja Metodista Episcopal. Ele se casou com Mary
Smith e tiveram três filhos.
Trabalhou em imobiliária, foi escritor de hinos e editor de música.
Trabalhava no evangelismo como pregador leigo da Mt. União Methodist Episcopal
Church. Escreveu e publicou diversas canções sobre proibição de bebidas
alcoólica. Ralph apoiava o Exército de Salvação.
Em 1897, foi para Cleveland, Ohio, publicando músicas e viajando como
evangelista. Ele lutou pela temperança. Participou do começo da Universidade
Taylor dando palestras.
Seu hino de sucesso foi “A Conversão” de autoria de Isaac Watts,
(1674-1748). Ele fez o refrão/coro: “Foi na cruz”. Compôs também a melodia.
“O evangelista e músico Ralph E. Hudson compôs a melodia que ganhou o
seu nome”. Ele era um bom músico e se
tornou editor de música e ensinou música no Mount Vernon College, Alliance,
Ohio.
A versão de Ralph apareceu pela primeira vez em "Songs of peace, love and Joy" publicado por Ralph em 1885. No Hinário Evangélico o hino “A Conversão”, é encontrado no nº 269.
Johnson Oatman Jr.
Foi o metodista Johnson Oatman Jr. (1856- 1922) quem escreveu o hino
"Conta as bençãos".
Johnson Oatman, Jr.
era filho de Johnson e Rachel Ann Oatman e nasceu perto de Medford, NJ. Seu pai
era um excelente cantor na igreja.
Johnson estudou na Herbert's Academy, Princetown, NJ, e no New Jersey
Collegiate Institute, Bordentown, NJ. [8]
Aos dezenove anos, ele se tornou membro da Igreja Metodista Episcopal e
alguns anos mais tarde, recebeu licença para pregar o Evangelho e foi ordenado
pelo Bispo Merrill, mas depois ficou só como pregador local. Por muitos anos
ele esteve envolvido com seu pai no negócio mercantil.[9]
Aos 36 anos, descobriu que tinha talento para escrever hinos e chegou a
escrever cerca de 5 mil hinos, dentre eles " Conta as bençãos".[10]
Albert Orsborn
Albert Orsborn foi o autor da letra do hino “Que a beleza de Cristo se veja em mim” ou
"Que a Beleza de Jesus Seja Vista." [11]
Albert William Thomas Orsborn (1886-1967) se tornou “oficial do Exército
de Salvação em 1905. Albert serviu como oficial do Corpo de exército e em
trabalho divisional no Território Britânico do Exército”. [12]
Foi o 6º General do Exército de
Salvação (1946-1954).[13]
Albert Orsborn é chamado "o general poeta".[14]
O Exército de Salvação “foi fundado em 1865 por William Booth, ministro metodista, juntamente
com a esposa Catherine Mumford, em Londres, Inglaterra no auge da Revolução Industrial”.[15]
“O Exército de Salvação herdou do metodismo a maior parte de suas
crenças e tradição doutrinária, e por isso se inclui na igreja de origem
Wesleyana”. [16]
Albert Orsborn se casou três vezes. As duas primeiras esposas morreram.
Em 1909, ele se casou com a capitã do Exército das Salvação, Evalina Barker. Em
1944, casou-se com sua segunda esposa, a major Evelyn Berry, que faleceu um ano
depois.
Em 1946, Albert foi eleito pela liderança da denominação como General do
Exército de Salvação. Ele se casou com
sua terceira esposa, a Comissária Sra. Phillis Taylor (filha do General
Higgins), em 1947. [17]
Ele foi o autor do livro “A Casa da Minha Peregrinação” publicado
pela Amazon.[18]
Albert se aposentou em 1954.
Ao longo de sua vida no Exército de Salvação, Albert escreveu muitas
canções e livros maravilhosos.
Mary Artemisia Lathbury
Foi Mary Artemisia Lathbury
(1841-1913) a autora do hino “Enquanto, ó Salvador, Teu livro ler” ou “Jesus, o Pão da vida”.
Ela “era filha do pastor
metodista John Lathbury e tinha dois irmãos, também ministros do Evangelho da
Igreja Metodista. Cedo na vida revelou dotes especiais para poesia e desenho.
Tornou-se artista profissional e professora de arte. Ilustrava frequentemente
seus livros e versos com seus próprios desenhos. No ramo literário contribuiu
muito para jornais e revistas para crianças e jovens e, como redatora, serviu
no notável Instituto Bíblico de Chautauqua, no norte do estado de Nova Iorque”.[19]
O surgimento do hino
Ela era assistente do Secretário
Executivo da União das Escolas Dominicais Metodistas, Bispo John H. Vincent, que lhe pediu escrevesse um hino sobre o
tema da secretaria das Escolas Dominicais. No verão de 1877, Mary então compôs
“Enquanto, ó Salvador, Teu livro eu ler”.
O hino é baseado no milagre
da multiplicação dos pães e dos peixes.[20]
Mary
Lathbury, era conhecida como “A poetisa laureada de Chatauqua”, o famoso
movimento literário do final do século XIX. [21]
O Movimento
Chautauqua foi o maior evento que já existiu nos EUA ou Canadá. “Foi um
movimento cultural e social que começou no norte do estado de Nova York na
década de 1870 e floresceu até meados da década de 1920. Durante esse tempo,
centenas de chautauquas itinerantes apresentaram palestras, dança, música,
teatro e outras formas de ‘enriquecimento cultural".[22]
Mary
Lathbury esteve envolvida com esse movimento. Ela nasceu em 1841 e passou seus
primeiros anos em Manchester, Nova York.
Além de ser
hábil poetisa, Mary era uma artista brilhante e foi encarregada de ilustrar
vários periódicos infantis.
Ela “estudou arte em Worcester, Massachusetts, e ensinou arte e
francês na Newbury Academy, Vermont, e em Nova York. Ela contribuiu com peças
para St. Nicholas, Harper's Young People e Wide
Awake.”[23]
Mary
abandonou sua carreira de artista para assumir o trabalho de assistente de
Secretário Executivo da União das Escolas Dominicais Metodistas, Bispo John H.
Vincent.
Mais tarde,
“Vincent fundou o famoso Movimento Chautauqua que, por volta de 1880, era muito
popular através do país. Quando seu chefe pediu que escrevesse um hino
vespertino para as reuniões de Chautauqua, Mary escreveu ‘Morre o Dia’ (H.A. 028), o qual se tornou tão popular
que foi publicado em quase todos os hinários da América”. [24]
“O Pão da
Vida” foi escrito como um hino de meditação, para ser cantado pelos membros de
Chautauqua, e o professor Sherwin compôs a música, que se adapta às palavras do
poema de Mary de maneira belíssima”.[25]
Dentre suas
obras, estão:
- “Mulher
e Temperança, ou, o Trabalho e os Obreiros da União Cristã de Temperança
da Mulher, com Frances Elizabeth Willard, 1883
- Ring-a-Round-a-Rosy: Imagens e Versos (R.
Worthington, 1885)
- Heróis
da Bíblia: Histórias da Bíblia (Boston, Massachusetts: DeWolfe &
Fiske, 1898)
- A Vida
de Cristo da Criança (Boston, Massachusetts: DeWolfe & Fiske,
1898)
- Poemas de Mary Artemisia Lathbury, laureada com
Chautauqua (Nunc Licet Press, 1915)”.[26]
Edward Perronet
Edward Perronet (1721-1792) foi quem compôs o hino “Saudai o nome de Jesus”. Era filho do vigário da
Igreja Anglicana Vicente Perronet (1693-1785), que era muito amigo de João e
Carlos Wesley. Vicent Perronet foi apresentado a Wesley, em 1744. Ele convidou
Wesley e Charles Wesley em 1746 para sua paróquia.
Carlos e Wesley confiavam no conselho e apoio
de Perronet. Ele participou da Conferência de 1747 e John Wesley lhe deu seu
“Relato Simples do Povo Chamado Metodista”.
Em abril de 1748, Charles Wesley consultou-o
sobre sua intenção de se casar com Sally Gwynn, e em 1782 referiu-se a ele como
o "Arcebispo dos Metodistas".
No seu final de vida, Wesley escreveu no
diário de 9 de dezembro de 1784 que "ele parece ter mais amor do que
nunca”. Seu sermão fúnebre foi pregado por Charles Wesley.
Seus filhos mais novos, Eduardo e Carlos,
foram ambos pregadores metodistas.
Na época, havia uma grande perseguição aos
metodistas e Wesley registrou em seu diário que o próprio Eduardo "foi
jogado no chão e enrolado na lama" em Bolton.
Posteriormente, Eduardo passou a criticar à
Igreja Anglicana o que desgostou a Wesley e ele seguiu seu caminho tendo sua
própria congregação.
Seu maior legado foi o hino "All Hail
the Power of Jesus' Name” (Todos saúdam o poder do nome de Jesus).
O hino foi chamado de "Hino Nacional da
Cristandade”.
No Hinário Evangélico está com o título
"Com glória coroai", número 130.
Foi o missionário metodista Justus Henry Nelson (1850-1937) quem traduziu o hino para o português.
Saudai o Nome de Jesus
Saudai o nome de Jesus!
Arcanjos adorai
Arcanjos adorai!
O Filho do glorioso Deus
Com glória, glória, glória, glória
Com glória coroai
Ó escolhida geração,
Do bom eterno Pai
Do bom eterno Pai
O grande autor da Salvação
Com glória, glória, glória, glória
Com glória coroai
Ó raças, tribos e nações
Ao Rei divino honrai;
Ao Rei divino honrai.
A quem quebrou os vis grilhões
Com glória, glória, glória, glória
Com glória coroai.,[27]
Alfredo Henrique da Silva
Alfredo Henrique da Silva (1872-1950) nasceu em Porto, Portugal.
Ele compôs os hinos dentre eles: “Não vos demoreis”, “Vigiar e orar”,
“Mãos ao trabalho”, “Mensageiro do Senhor” e outros.
Era formado em ciências econômicas e financeiras e foi professor de língua
inglesa”.[28]
Alfredo “sucedeu a Robert Hawkey Moreton, na liderança da Igreja
Evangélica Metodista Portuguesa, foi o mais destacado dos líderes, tendo
expandido a obra da Igreja ao longo dos anos mais favoráveis da I República.
Moreton organizou esta igreja no ano de 1871. Foi durante a direção do dr.
Alfredo, mais precisamente entre 1920 e 1940, que a Igreja Evangélica Metodista
Portuguesa atravessou o seu período de expansão mais frutífero, recrutando
membros de todas as classes sociais, aumentando o número das suas escolas e
confirmando-se como uma das mais dinâmicas e prestigiadas Igrejas Evangélicas
do País”.[29]
Além de pastor, ele foi também professor em Porto, e vereador.
“Foi fundador da Associação Cristã da Mocidade, do Porto, e redator do
Amigo da Infância, um jornal evangélico para crianças, muito apreciado em seu
tempo. Ele esteve no Brasil em 1922, chefiando a delegação que representou o
Governo Português nas comemorações do Centenário da Independência
política”. [30]
“No hinário Salmos e Hinos encontram-se 10 produções dele. Entre eles
está o hino Bem de manhã,
embora o céu sereno que
ele traduziu, em 1913, do hinário francês Psaumes et Cantiques (Salmos e
Cânticos). Sua versão está em quase todos os hinários evangélicos do Brasil,
demonstrando seu valor. Não se conhece o autor do original francês, pois a
maioria dos hinários das Igrejas Reformadas da época não registravam os nomes
dos autores…”[31]
Ele foi um dos “grandes compositores e tradutores da Harpa Cristã,
inclusive, foi ele que compôs ou traduziu os hinos de N° 582 “A Barca da Vida“, e o louvor de N° 185 “Invocação e Louvor“.[32]
Charles Hutchinson Gabriel
Foi o metodista Charles Hutchinson Gabriel
(1856-1932) quem compôs o hino "Deixa a luz do céu entrar".
Charles cresceu em uma fazenda em Iowa, EUA.
Aprendeu sozinho a tocar no órgão de palheta da família. Sempre parentes e
amigos se reuniam para cantar com Charles.
Aos dezesseis anos já dava aula de música em
escolas.
Ele se tornou conhecido como professor e
compositor. Atuou como diretor musical na "Igreja Metodista
Episcopal", em São Francisco, Califórnia.
Mais tarde, ele se mudou para Chicago,
Illinois e em 1912 começou a trabalhar com uma empresa de publicações.
Quando faleceu, suas cinzas foram depositadas na "Capela de Pinheiros".
Justus Henry Nelson
O missionário metodista no Pará, Brasil, Justus Henry
Nelson (1850-1937) traduziu diversos hinos do inglês para o português
enriquecendo a hinologia no país.
Ele traduziu o hino “A certeza do crente” ou “Eu sei em
quem tenho crido”, “Da linda pátria estou”, “Saudai o nome de Jesus”, etc.
Ele estabeleceu a primeira Igreja protestante na bacia
amazônica em Belém do Pará. Trabalhou em uma missão metodista norte-americana
liderada pelo Bispo William Taylor com sustento próprio, criou uma escola, o
jornal “O Apologista Christão Brazileiro,” traduziu hinos e foi preso por 4
meses por condenar a idolatria no Brasil.
Traduziu hinos de Carlos Wesley e foi o precursor da hinódia wesleyana no Brasil. Trabalhou por quase 45 anos na missão no Pará. Depois, voltou aos EUA. Seus 28 hinos traduzidos estão em diversos hinários das Igrejas evangélicas no Brasil.
Pablo David Sosa
Foi C. Maude Battersby quem escreveu a letra,
em 1913, de “Se sofrimento te causei, Senhor”.
Ela nasceu nos EUA e foi também escritora.
Dentre os livros que escreveu, estão: “Sete vezes no fogo. Uma história dos
tempos da revolução” “Gaspar; ou, a história de um árabe de rua”.
O metodista argentino Pablo David Sosa
(1933-2020) compôs em 1959 uma nova
melodia para o cântico.
Pablo foi professor de música do ISEDET
(Instituto Superior Evangelico de Estudios Teologicos) e pastor metodista.
Ele “compôs uma nova melodia para esse texto
em 1959. Ele a chamou de CAMACUÁ por ser a rua onde fica a escola de teologia,
em Buenos Aires, Argentina. É uma bela melodia, em tom menor, que expressa, de
modo incisivo, o sentimento de confissão que permeia todo o hino”.[33]
Foi autor de outras músicas: “El cielo canta
alegría (1958), Cristo vive (1960), Si fui motivo de
dolor (só a música,1960), Miren qué
bueno (1970), Gloria (1978), La bendición del Dios (só a
música,1988)”.[34]
Ele era filho de pastor metodista e tinha o dom de fazer as congregações cantarem.
Humberto Cantoni
A tradução, arranjo e adaptação do cântico
“Se sofrimento te causei, Senhor” foram feitas em 1966 pelo metodista Humberto
Cantoni (1929-2022).[35]
Cantoni foi tradutor, poeta, regente de coral
e professor. Foi formado em São Paulo e nos EUA. Regeu diversos corais, dentre
eles, o coro da Igreja Metodista Central, Faculdade de Direito de São Bernardo
do Campo, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, etc.
Dirigiu vários Seminários de Música Sacra.
Desde 1980 esteve em Piracicaba organizando
“atividades com música, principalmente corais, onde em 1987 auxiliou a criação
do Núcleo Universitário de Cultura, ou o NUC, que envolveu também projetos com
o teatro e cinema como forma de educar”. [36]
“Cantoni adaptou, em 1966, a letra do hino
HPD nº 150 “Se sofrimento te causei, Senhor” da autoria de C. M.
Battersby. A melodia é de Pablo Sosa”.[37]
Umberto Cantoni foi um dos mais importantes
músicos evangélicos do Brasil.
Se sofrimentos Te causei, Senhor
Se sofrimentos Te causei, Senhor
Se a meu exemplo o fraco tropeçou,
Se em Teus caminhos eu não quis andar,
perdão, Senhor.
Se vão e fútil foi o meu falar,
Se ao meu irmão não demonstrei amor,
Se ao sofredor não estendi a mão, perdão,
Senhor.
Se indiferente foi o meu viver,
Tranqüilo e calmo sem lutar por Ti,
Devendo estar bem firme no labor, perdão,
Senhor.
Escuta, ó Deus, a minha oração.
E vem livrar-me de incertezas mil.
Transforma minha vida entregue a Ti.
Amém, Senhor.[38]
George Ridout
O cântico "Espírito do Trino Deus"
foi amplamente cantado nos EUA em reuniões campais e igrejas locais. No Brasil
foi divulgado pelo pastor metodista George Ridout (1870-1954), na década de
trinta. Ele fez o arranjo do cântico e divulgou quando fez trabalhos
evangelístico de avivamento em algumas Igrejas Evangélicas, inclusive na
metodista de Petrópolis.
Ridout
serviu como capelão do 38º Regimento dos EUA na França durante a Primeira
Guerra Mundial. Após a guerra, ele lecionou Teologia no Asbury College, onde
permaneceu até 1927.
Depois, Ridout iniciou o trabalho missionário
e evangelístico e viajou pelo Japão, China, Índia, África e América do Sul. Ele
era amplamente conhecido nas reuniões campais de santidade e nas igrejas dos
Estados Unidos.
Ridout era também escritor tendo escrito para
jornais. No Brasil seu livro "O poder do Espírito Santo" foi
publicado pela Imprensa Metodista.
O autor do cântico foi o pastor presbiteriano
Daniel Iverson (1890-1977). Ele escreveu a primeira estrofe e a melodia após um
sermão sobre o Espírito Santo em 1926.
O hino foi cantado numa cruzada e impresso
para outros cultos. Primeiramente, foi publicado anonimamente em Revival Songs
(1929).
Esse cântico foi marcante em reuniões
metodistas das décadas de 40 a 70.
Espírito
do Trino Deus
Espírito do
Trino Deus, vem sobre nós
Espírito do Trino Deus, vem sobre nós
Quebranta-nos, consome-nos
Transforma-nos, transborda-nos
Espírito do Trino Deus, vem sobre nós.[39]
Ira David Sankey
Foi o metodista Ira David Sankey (1840-1908)
quem compôs a melodia e deu vida ao hino “99 ovelhas”.
Ira Sankey era conhecido como “A doce Voz do
Metodismo” (The Sweet Singer of Methodism).
“Ele foi conhecido bem como um cantor de
música Gospel”. [40]
Ira Sankey “foi um cantor, compositor
arranjador norte-americano, cujo trabalho foi, por muitos anos, associado ao do
evangelista Dwight L. Moody. Foi diretor de música, pioneiro nas grandes
cruzadas evangelísticas. O cantor do metodismo trazia às conferências
evangelísticas de Moody entusiasmo e inspiração preparando os corações para as
mensagens do famoso evangelista. Sankey inaugurou a era do Gospel Song. Foi
também um grande líder de canto congregacional e regente de coros, além de um
solista muito habilidoso”.[41]
Ira Sankey “compôs aproximadamente 1.200
canções durante a sua vida. Ele era cego de glaucoma nos últimos cinco anos da
vida; e sem dúvida, achou uma alma gêmea na amiga dele que também fazia música,
a hinista cega Fanny Crosby”.[42]
Ira Sankey deu vida ao hino
Em 1874, na Inglaterra, Ira
David Sankey se deparou com o poema Noventa e nove ovelhas de Elizabeth Cecilia
Douglas Clephane “cujo recorte estava em seu caderno de anotações. No dia
seguinte Moody foi pregar na Free Assembly Hall em Edinburgh cujo sermão seria
‘O Bom Pastor". [43]
Moody pediu para Sankey
cantar uma canção que tinha a ver com o título deste sermão, então Sankey se
lembrou do poema de Elizabeth Clephane, e o musicou para cantar no culto. [44]
A tradução foi feita por Sarah Poulton Kalley (1825-1907).
Fanny Crosby
Fanny Crosby (1820–1915) foi autora do
hino “Mais perto da Tua cruz” e cerca de outros 9 mil hinos.
Fanny nasceu na aldeia de Brewster, cerca de 50 km ao norte de Nova
York. Com pouco mais de um mês, teve uma infecção nos olhos.
O médico receitou cataplasmas de mostarda quente, e a menina ficou cega.
Ele fugiu da cidade, tamanha a revolta suscitada entre os parentes e vizinhos
do bebê. O pai de Fanny faleceu logo depois.
Fanny Crosby foi evangelizada por sua avó, que passava horas lendo a
Bíblia para ela, que demonstrava ter uma memória extraordinária. Fanny foi para
o Instituto de Cegos em Nova York onde, posteriormente lecionou por mais de 35
anos. Ela trocava piano e harpa.
No Instituto de Cegos, conheceu Alexandre Van Alstyne, um músico que
também era cego e com quem se casou aos 38 anos.
Foi uma das mulheres mais conhecidas nos EUA em sua época. Foi
conselheira de cinco presidentes dos EUA. Era uma pregadora. Publicou livro de
poema.
Entre seus hinos, estão: A Deus demos glória; Conta-me a história de
Cristo, Segurança e alegria, etc.
O filme “Fanny Crosby Story” conta a história de sua vida.
Fanny era membro da Igreja Metodista Episcopal de Nova York. Ela era uma
oradora devota e frequentemente preparava os cultos infantis da igreja.
“Em 1975, ela foi introduzida postumamente no Gospel Music Hall of Fame.
”
No seu túmulo está escrito: “Ela fez o máximo que pôde. Sem dúvida, foi
uma heroína da fé”.
A inspiração para o hino
Fanny J. Crosby “estava em visita ao lar do Sr. W.H. Doane, em
Cinccinati, Ohio. Eles estavam conversando sobre a proximidade de Deus; era a
hora do pôr do sol. O assunto impressionou tanto a popular escritora que antes
de retirar-se para dormir, já havia escrito as palavras deste hino”.[45]
Carlos Wesley
Carlos Wesley (1707-1788) foi autor de mais outros 9 mil hinos.
Ele
nasceu em Epworth, Lincolnshire, Inglaterra, onde seu pai, Samuel Wesley, era
pastor. Sua mãe se chamava Suzana. Foi o 18º filho. Foi educado na Christ
Church College, em Oxford, e formou o grupo “Metodistas de Oxford” (Clube
Santo) entre seus companheiros de escola em 1729.
O
grupo se reunia regularmente para adoração e realizava um trabalho de caridade,
visitando doentes e presos. Sua forma metódica levou os colegas a apelidá-los
de “metodistas”. João Wesley passou a participar do grupo e assumiu a
liderança. Este foi o chamado “primeiro começo do metodismo”.
Em
1735, Carlos foi com Wesley para a América. Casou-se com Sarah Gwynne
(1726–1822). Três de seus filhos – Charles, Samuel e Sarah – sobreviveram até a
idade adulta. Em 21 de maio de 1738, teve a experiência de renovação que ele
chamou “Dia de Libertação”.
Carlos
Wesley escreveu entre 6.500 e 9 mil hinos.
Precisamente,
chega-se a dizer que “Charles Wesley escreveu 8.989 hinos”.[46]
É
considerado o maior compositor de hinos do cristianismo.
“Dr.
Frank Baker calculou que Charles Wesley escreveu uma média de 10 linhas de
versos todos os dias por 50 anos! Ele completou um poema de todos os dias”.[47]
Carlos
aproveitava toda ocasião marcante para compor hinos, inspirado por Deus.
Um dos hinos de Carlos Wesley foi “Grande
amor”.
É conhecido também como “Ó Senhor que a tudo
excedes”.
A base do metodismo sempre foi a santidade, a
perfeição cristã, o perfeito amor. Carlos Wesley
aqui retrata esse propósito de santidade, cuja marca é o amor. Um verso do hino que retrata essa teologia é:
“Vem remove o mau desejo, que nos tenta o
coração. Tu somente nos conheces
E nos podes proteger, dá-nos, pois, a tua
graça,
e com ela o teu poder”.
Hall da Fama da Música
Gospel
Os
hinos de Carlos tinham uma mensagem fundamentada na piedade cristã, própria
para as reuniões devocionais e para os grandes agrupamentos ao ar livre. Seus
hinos destacavam o fervor da fé. Como resultado das suas composições poéticas,
a Gospel Music Association dos EUA, em reconhecimento à sua contribuição para a
música gospel, incluiu Carlos Wesley no Hall
da Fama da Música Gospel em 1995.[48]
Ellwood Haines Stokes
Ellwood Haines Stokes foi o autor de “Enche-me agora”. Ele nasceu e em 10 de outubro de 1815, Medford, Nova Jérsei, em Jacksonville, Burlington, New Jersey, USA.[49]
Era filho de Abraham Zelley Stokes e Hannah P Haines.[50]
Ele se casou- com Hanno H. Neff (1838) e viúvo se casou com Sarah Ann Stout (1847).[51]
Ele se tornou pastor metodista e foi Presidente da Ocean Grove Campmeeting Association.
Em 1869, a Ocean Grove foi fundada pelo pastor metodista Rev. William Osborne e seus colegas. “Eles formam a Ocean Grove Camp Meeting Association of the Methodist Episcopal Church (CMA) e começam a comprar terras. A cidade faz parte do Ocean Township. O objetivo da CMA é fornecer e manter uma estância balnear cristã”.[52]
“A história de Ocean Grove é uma saga fascinante sobre como uma comunidade metodista de verão fundada em 1869 acabou evoluindo para uma cidade turística histórica e diversificada durante todo o ano, preservando suas características religiosas e arquitetônicas”.[53]
Em 1879, Ellwood Haines Stokes escreveu o hino. Ele sentia que faltava um hino sobre a obra do Espírito Santo e escreveu “Fil me now” (Enche-me agora).
A música foi escrita por John Robson Sweney. “O diretor de música do acampamento na época, John Sweney, forneceu a melodia, testemunhando que enquanto ele estava de joelhos em oração, “Deus parecia falar a melodia diretamente em meu coração”.[54]
Ellwood Haines Stokes faleceu 16 de julho de 1897, Ocean Grove, Nova JERSEY.[55] Ele foi sepultado no Cemitério Metodista Haddonfield, em Haddonfield, Camden County, New Jersey, EUA.[56]
Thomas Olivers
Thomas Olivers é o autor do hino “Ao Deus de Abrahão, louvai”, que “é uma adaptação cristã do conhecido hino judaico ‘Yigdal’, livremente traduzido e cristianizado pelo evangelista Thomas Olivers após uma visita à Grande Sinagoga de Londres em 1770”.[57]
Thomas Olivers “ouviu o renomado cantor judeu Meyer Lyon cantar o Yigdal na Sinagoga Duke's Place, em Londres. Ele foi movido para produzir uma paráfrase inglesa. ‘Eu o entreguei do hebraico’, explicou Olivers, ‘dando-lhe, tanto quanto pude, um personagem cristão, e chamei Leoni [o cantor Lyon] que me deu uma melodia de sinagoga para se adequar a isso.”[58]
O hino foi publicado em 1772. “O título do hino foi baseado em um verso no Livro do Êxodo: "Eu sou o Deus de teu Pai, o Deus de Abraão". [59]
Quem foi Thomas Olivers?
Thomas Olivers (1725-1799) nasceu na aldeia de Tregynon, em
Montgomeryshire, País de Gales. Seus pais morreram quando ele era bem pequeno
(1728 e 1729). Isso o levou a ser repassado para o cuidado de um parente após o
outro sendo criado de forma um tanto descuidada e com pouca educação.
Ele se tornou um sapateiro viajando de um lado para outro. Era
imprudente, miseravelmente pobre e muito
infeliz. Era ocioso e inquieto. Após um escândalo,
deixou sua casa. Em Bristol ouviu Whitefield pregar a partir do texto "Não
é este um tição tirado do fogo?" Esse sermão mudou o curso de sua vida e
ele se tornou um cristão decidido e entrou para a sociedade metodista.
Inicialmente, esteve com Whitefield, mas depois seguiu Wesley.
Logo se tornou um pregador local. Inicialmente esteve estacionado para
pregar na Cornualha e depois por toda a Grã-Bretanha e Irlanda. Sua pregação
era sem medo. Wesley o convenceu a ser um pregador itinerante, o que ele fez
por 22 anos. Viajou a cavalo mais de 100 mil milhas.
Em 1775, Wesley o nomeou para ser co-editor da Revista Arminian Magazine (1775-1789). Apesar de
alguns erros de grafia, Wesley o manteve até 1789. Era amigo de Wesley. Um
relacionamento quase pai-filho. Olivers, várias vezes escreveu defendendo
Wesley e o metodismo de ataques dos opositores.
Ele foi autor de alguns livros. Escreveu vinte hinos, dentre eles: “Vem,
imortal Rei da glória”; “Nossos corações e mãos para Cristo se levantam” e o
mais conhecido: “Ao Deus de Abrahão louvai”.
Ele escreveu também uma elegia (poesia triste) sobre a morte de João
Wesley. Ele foi enterrado na sepultura de João Wesley.[60]
Antônio de
Campos Gonçalves
Antônio de Campos Gonçalves (1899-1980) nasceu em Araras, SP, Brasil. Estudou no Colégio Piracicabano, no Instituto Granbery e no Seminário Metodista. Sua primeira nomeação pastoral foi em 1920. Em 1922 foi pastorear Leopoldina, MG, e diversas outras igrejas. Foi descrito como “alto, magro, sempre bem-arrumado, revelando ser um homem de fino gosto, andar firme e olhar profundo, maneiras singelas e cativantes”. Era chamado de “Mestre da língua portuguesa”.
Em 1943 realizou-se no Rio e Janeiro uma reunião de líderes evangélicos, sob a presidência do bispo César Dacorso Filho, para fazer uma revisão na tradução de João Ferreira de Almeida. Foi eleita uma Junta Consultiva que decidiu que a nova versão se chamaria Versão de Almeida Revista e Atualizada no Brasil. Foi eleita uma Comissão Revisora composta por 17 pessoas especialistas em hebraico, grego e português. Antônio de Campos foi o Secretario e passou a ser também coordenador do projeto.
Em 1953,
foi eleita uma Subcomissão de Redação e foram escolhidos Paul William Schelp e
Antônio de Campos Gonçalves para trabalharem em tempo integral. William Schelp
revisou o grego e hebraico. Antônio de Campos Gonçalves, o português. Eles
foram assessorados e concluíram a revisão do AT em três anos (1953-1956). A
Bíblia completa foi publicada em 1959.
Em 1935, a
Confederação Evangélica do Brasil organizou a Comissão de Hinário para o
preparo das letras dos hinos. Antônio participou dos trabalhos do início, em
dezembro de 1935, até o final, em outubro de 1961. Dez hinos de sua autoria
estão no Hinário, dentre eles o número 92 - “Eu preciso de Ti, meu Senhor”. Ele
era capelão da Sociedade Bíblica no Rio de Janeiro. Ele se aposentou aos 78
anos de idade após dedicar 33 anos na tradução da Bíblia. Em 1976, a Assembleia
Geral das Sociedades Bíblicas do Brasil prestou-lhe uma homenagem na Igreja
Metodista do Catete.[61]
James Milton Black
James Milton Black (1856-1938) nasceu em South Hill, New York. Ele iniciou sua carreira musical no Instituto Bíblico Mood, em Nova Yorky. Em 1881, foi e viveu quase toda sua vida em Williamsport, Pennsylvania.
Foi membro da Igreja Metodista Episcopal de Pine Street, desde 1904. Ele se casou Lizzie, que dava aulas de música, tinha talentos literários. Em 1888, James e Lizzie se mudaram para Princeton, onde ele se tornou professor da Escola Normal. Sua esposa faleceu e depois ele se casou com Elizabeth Updegraff.
Trabalhou
com imobiliária, mas encontrou o seu chamando no trabalho da Igreja. Foi um
compositor de hinos, líder do coro, professor da Escola Dominical da Igreja
Metodista Episcopal.
Publicou uma dúzia de livros de hinos, escreveu quase 1.500 cânticos e faz parte da comissão que elaborou o hinário metodista de 1905 nos EUA.
Seu hino “A
chamada final” foi escrito em 1892 depois de sua preocupação com uma
adolescente que era filha de pai alcoólatra e estava faltando a Igreja. Como
ela não respondeu a chamada, ele a foi procurar e descobriu que ela estava
muito doente. A letra e a música do hino “A chamada final” foram compostas em
poucos minutos. Ele dizia que seria uma coisa triste os nossos nomes serem
chamados, a partir do Livro da Vida do Cordeiro, se um de nós deve estiver
ausente. [62]
Eden Reeder Latta
Foi Eden Reeder Latta (1839-1915) quem escreveu o hino “Alvo mais que a neve”.
“Nascido em Indiana, EUA, em 24 de março de 1839, filho de James Milton Latta e Elizabeth Seegar.”[63]
James Milton Latta, seu pai era pastor metodista.
Foi amigo de infância do escritor de hinos Willam A Ogden). Ele se tornou professor. Ele lecionou para as escolas públicas de Manchester, e mais tarde Colesburg, A.A.[64]
Foi pregador da Igreja Metodista de Manchester e outras congregações.
“Em 1863 casou-se com Mary Elizabeth Wright, e tiveram cinco filhos: Arthur, Robert, Jennie e outros dois”.[65]
Ele se mudou para Guttenberg, IA., na década de 1890.
Escreveu mais de 1600 músicas e hinos, “muitos sendo amplamente populares em sua época”.[66]
John James Ransom
Foi John James Ransom (1853-1934) quem escreveu o hino “Por meus delitos”.
Ele nasceu em Rutherford County, Tennessee, EUA. Era filho de Richard Portice Ransom e Frances T. Bass. Ransom chegou ao Brasil, em 1876, como Superintendente da Missão Brasileira enviado pela Igreja Metodista Episcopal do Sul.
Logo foi ter contato com o missionário metodista Junius Newman, no Brasil desde 1867. Procurou estudar o português em Campinas aprendendo com facilidade. Nesse período, lecionou inglês e grego no Colégio Internacional, em Campinas. Um ano depois procurou os melhores lugares para o estabelecimento da Igreja.
Em 1877, Ransom visitou o Rio Grande do Sul, mas fixou residência no Rio de Janeiro arrendando por dois anos uma casa, na rua do Catete. Nessa casa, aos 13 de janeiro de 1878, começou a dirigir cultos na língua inglesa e, no dia 27, em português. A “Missão Ransom” (1876-1886) compreendia três linhas de ação: Pregação, Obra educativa e Literatura.
Perseguido pelo jornal católico “Apóstolo”, Ransom convidou os padres redatores a assistirem aos cultos para verificarem que os metodistas não eram ateus, nem desprezadores das leis do Brasil.
No dia 9 de março de 1879 recebeu os dois primeiros membros. No Natal desse ano de 1879 casou-se com Annie Newman, filha do Rev. Newman. No ano seguinte ela faleceu vítima de febre amarela. Nesse mesmo ano, ele voltou aos Estados Unidos.
John Ransom era o único metodista que poderia pregar em português. Ele inaugurou um culto evangélico no bairro do Botafogo. Em 1881, passaram a se reunir numa casa no morro de Santa Tereza, que servia de residência e casa de culto.
Em 1884, Ransom casou-se com Sarah, nos EUA, e voltou para continuar a obra no Brasil. Ele se dedicou a publicação dos periódicos da Escola Dominical "A Escola Dominical" e "Nossa Gente Pequena". Em 1884 foi aberto um trabalho em Juiz de Fora onde Ransom foi residir até 1886.
No dia 1° de Janeiro de 1886 ele criou o jornal "Methodista Catholico" que se tornou o órgão oficial da Igreja. No ano seguinte o nome foi mudado para "Expositor Cristo", sendo o jornal evangélico mais antigo do Brasil.
Em 1886, ele se desligou do trabalho no Brasil e voltou aos EUA.[67]
É considerado o fundador do metodismo entre os brasileiros.
Henry
Jeffreys Zelley
Henry Jeffreys Zelley foi o autor do hino “Brilho Celeste”.
Henry nasceu em Mt. Holly, NJ, em 15 de março de 1859. Era filho de Noah Ridgeway Zelley e Mary Jane. Henty se casou com Ida Shreve e tiveram dois filhos: Clara M. e Edward Shreve Zelley. [68]
Henry teve uma boa formação. “Educado nas escolas públicas do Monte Holly, no Seminário Pennington, e na Universidade Taylor, onde ele obteve seu mestrado, doutorado e d.D., tornou-se um ministro metodista em 1882 e serviu pela primeira vez na Conferência de Nova Jersey como secretário estatístico, tesoureiro e curador, tornando-se um promotor do movimento de encontro de acampamento. Conhecido por seu fervor evangélico, Zelley produziu mais de 1500 poemas, hinos e canções gospel.”[69]
Henry foi bem ativo na Igreja Metodista onde ocupou diversos cargos “até sua aposentadoria em 1929. Foi um excelente pregador e pastor, marcando seu ministério pelo fervor evangelístico.” [70]
Durante 41
anos exerceu o pastorado servindo em 19 igrejas diferentes. “Escreveu cerca de
1.500 poemas, hinos e canções e era conhecido pelo fervor evangelístico.
Aposentou-se em 1929, faleceu em 16 de março de 1942 em Trenton, New Jersey”.[71]
Graças ao pastor batista Charles E. Fuller, o hino “Brilho Celeste” tomou grande notoriedade. Ele tinha um programa de rádio no início do séc. XX. “Todos os domingos, Fuller exibia a canção, mudando a palavra “Sunlight” para “Sunshine”.[72]
Judson W. Van DeVenter
Judson W. Van DeVenter Wheeler (1855-1939) nasceu em uma fazenda em
Dundee, Michigan, EUA. Seu pai se chamava John Wesley e era agricultor.
Sua mãe se chamava Eliza. Aos 17 anos, Judson se converteu. Estudou em
no Hillsdale College e foi professor e
supervisor de arte nas escolas públicas de Sharon, Pensilvânia.
Ele era músico, cantor e
compositor. Dominava 13 instrumentos diferentes. Era envolvido no ministério da
música da Igreja Metodista Episcopal participando das reuniões evangelísticas
da igreja. Em 1880, ele se casou com Malissa Miller e tiveram três filhos.
Quando ficou viúvo, ele se casou com Carolyn.
Em 1896, ele escreveu e publicou "I Surrender All" (Tudo
entregarei). A melodia foi de Winfield S. Weeden. Vendo seu talento, os amigos
o aconselharam a deixar o ensino para ser um evangelista.
Judson durante cinco anos lutou entre empregar seus talentos na arte ou
evangelismo de tempo integral. Enão, ele decidiu entregar tudo nas mãos de Deus
e se tornou um evangelista de tempo integral. Logo em um suave acorde, compôs
“Tudo entregarei”.
“Tudo entregarei” foi publicado, em 1896, na Gospel Songs of Grace and
Glory. Ele escreveu cerca de 100 hinos.
Viajou pelos Estados Unidos, Inglaterra e Escócia, fazendo trabalho
evangelístico junto com o amigo e sócio Winfield S. Weeden. Judson teve um
programa de rádio chamado "O Evangelho em Canção e História”.
Ele se aposentou e se mudou para a Flórida onde foi professor de
hinologia no Florida Bible Institute por quatro anos, na década de 1920. No
final dos anos 1930, Billy Graham estudou no Florida Bible Institute com
Judson, e declarou que Judson influenciou em sua pregação. Nas Cruzadas Billy
Graham, “Tudo entregarei” foi um hino constante.[73]
Thomas
Obediah Chisholm
Thomas Obediah Chisholm (1866-1960) nasceu numa cabana de madeira, em Kentucky, EUA. Ele iniciou seus estudos em uma escola rural. Aos 21 anos, ele se tornou professor da escola. Aos 21 anos, tornou-se editor do jornal The Franklin Favorite.
Em 1893, ele se converteu com as pregações do Dr. Henry Clay Morrison, que o aconselhou a se mudar para Louisville onde se tornou editor do Penecost Herald. Em 1903, foi ordenado pastor metodista, mas devido a saúde debilitada serviu por pouco tempo em Scottsville, Kentucky.
Passou a ser um vendedor de seguros, mudando-se para Vineland, Nova Jersey, em 1916. No fim da vida, em 1953, foi para o Lar Metodista para Idosos em Ocean Grove, Nova Jersey.
Em sua vida, escreveu mais de 1200 poemas. Cerca de 800 foram publicados e muitos foram musicados. “Tu És fiel, Senhor” apareceu pela primeira vez em 1923, na coletânea “Cânticos de Salvação e Serviço”. Em 1856, este hino foi introduzido no “Baptist Hymnal”.
William M.
Runyan (1870-1957) foi o autor da música para “Tu És fiel, Senhor”. Ele nasceu
em Marin, Nova York. EUA.
Era filho do pastor metodista William e de Hanna. Ele tinha grande inclinação para a música. Aos cinco anos começou a estudar música. Aos 12 já era organista da igreja.
Quando tinha 14 anos seu pai foi com a família para Kansas. Aos 21 anos foi consagrado pastor metodista (1891-1903). Depois foi nomeado evangelista para a Conferência Central Metodista de Kansas onde serviu por cerca de 20 anos.
A surdez fez William deixa o pastorado, em 1923, indo para a Universidade John Brown trabalhar como redator da revista Cristian Workers’ Magazine e compilador de hinários.
Ele serviu no Instituto Bíblico Moody (1931-1944), em Chicago, onde o hino Tu És Fiel, Senhor (Great is Thy Faithfulness) ficou muito conhecido.
William e
Thomas eram grandes amigos. Em 1923, Thomas enviou a poesia “Tu És fiel,
Senhor” para William Runyan, que já havia feito cerca de 25 músicas para suas
poesias.[74]
Edwin Othello Excell
Edwin Othello Excell ou E. O. Excell (1851-1921) nasceu em Stark County, Ohio, EUA. Era filho do Rev. J. J. Excell, pastor da Igreja Reformada Alemã.
Edwin trabalhou como pedreiro e colocador de gesso nos anos de sua vida de adulto. A partir de 1871 criou escolas de canto em várias localidades na América, e teve bastante êxito. Ele se casou com Jennie Bell residindo em East Brady.
Ele se converteu num reavivamento na Igreja Metodistas Episcopal com o Rev. Dr. J. B. Espy, em East Brady, e passou a se dedicar a música sacra. Foi para Chicago, Illinois, estudar sob orientação do músico George Root. Ele se casou com Eliza Jane, em 1871.
Em 1881,
foi chamado a dirigir o coro da Primeira Igreja Metodista de Oil City,
Pensilvânia, Em 1883, ele foi para Chicago, onde foi encarregado da música no grande trabalho
da Escola Dominical. Conheceu o pastor metodista Sam P. Jones e trabalhou com ele durante
vinte anos em campanhas de reavivamento.
A voz de Excel era um “barítono redondo e cheio, de grande volume, mas
suave e doce”.
Excel compôs mais de 2.000 canções evangelísticas. Dentre elas, colocou a melodia na letra “Conta as Bênçãos” do pastor metodista Johnson Oatman Jr (1856-1922). Outras são: "Desde que eu fui resgatado" (música e letra); "Deus chamou ainda"; "Devemos estar diante do rei", "Deixá-lo entrar", etc. Também foi empresário dirigindo uma editora em Chicago.
Ele foi editor, compositor para a igreja, Escola Dominical e reuniões evangelísticas. Seus livros de música gospel e de hinos venderam mais de dez milhões de cópias.
Escreveu ou
editou cerca de noventa livros de canções. Escreveu, compôs ou fez arranjo para
mais de duas mil canções que publicou. Excell ajudou outros evangelistas e
líderes de conferências religiosas. Ele publicou Três livros de canções:
Excell's Anthems (1886); Excell's School Songs (1887) e Triumphant Songs
(1887).[75]
George Bennard
George
Bennard foi quem escreveu “A velha cruz Áspera” ou “Rude cruz”. Ele “nasceu em
Youngstown, Ohio, EUA, em 1873 e passou a infância m Iowa. Era filho de um mineiro de carvão. “Quando
tinha apenas dezesseis anos de idade seu pai faleceu, e recaíram sobre ele as
responsabilidades”.[76]
Ele se converteu numa reunião do Exército da Salvação e, junto com sua esposa, eles se tornaram líderes de brigada.
Bennard se casou com Ariminda.[77]
Mais
tarde, eles foram para a Igreja Metodista e George Bennard se tornou um
evangelista. Após uma reunião de avivamento, em outubro de 1912, ele escreveu o
primeiro verso de Rude Cruz (The Old Rugged Cross)
em Albion, Michigan.
“Bennard
recorreu às Escrituras para refletir sobre o trabalho de Cristo na cruz. Mais
tarde, ele lembrou: "Eu parecia ter uma visão... . Eu vi o Cristo e a cruz
inseparável”.[78]
Ele
disse: “Compus primeiro a melodia. As palavras que escrevi no início eram
imperfeitas. A letra definitiva do cântico foi posta em meu coração em resposta
as minhas próprias necessidades."[79]
“Em um
simples dia na simples cidade de Albion, Michigan, uma simples melodia formou a
cabeça de Bennard. Embora ele fosse bem versado em escrever letras, Bennard
lutou para encontrar letras apropriadas. Este bloqueio cerebral durou meses, e
tudo que Bennard poderia resolver era a linha "Eu vou valorizar a velha
cruz áspera."[80]
Bennard
viajou e realizou reuniões evangelísticas com Ed E. Mieras em Chicago Sturgeon
Bay, Wisconsinonde de 29 de dezembro de 1912 a 12 de janeiro de 1913.
“O
cântico foi mostrado a alguém pela primeira vez quando visitei amigos na
paróquia de Pokagon, Parsonage, Michigan. A família Bostwick era dada à música,
assim, após o jantar fomos para o piano. Eu estava ansioso por mostrar-lhes meu
cântico, e encontrei a oportunidade."[81]
Charles H. Gabriel, compositor de canções
gospel, ajudou Bennard com as harmonias.
“A versão completa foi então apresentada em 7 de junho de 1913, por um
coro de cinco, acompanhado por uma guitarra
em Pokagon, Michigan , na Primeira Igreja Metodista Episcopal de
Pokagon”.[82]
“Tornou-se
logo popular. Em pouco tempo, igrejas de todos os estados da União estavam
cantando "Rude Lenho se Ergueu."[83]
Publicada
em 1915, a canção foi popularizada durante as campanhas evangelísticas de Billy
Sunday.[84]
“Bennard
viajou pelo Centro-Oeste, realizando reavivamentos até sua aposentadoria em
Reed City, Michigan, mais de 30 anos depois”.[85]
Bennard
se aposentou em Reed City, Michigan, e a cidade mantém um museu dedicado à sua
vida e ministério. [86]
Um
memorial também foi criado em Youngstown no Lake Park Cemetery. “Uma placa
comemorativa da primeira apresentação da música fica em frente à Friend's
Church em Sturgeon”.[87]
Carlos Frederico Weigle
Dentre seus hinos compostos por Carlos Frederico Weigle (1871–1966),
está "Sempre cuidará de mim". Ele nasceu em Lafayette, Indiana.
Charles era filho de um padeiro alemão luterano temente a Deus e sua
esposa. Seu pai a cada manhã antes do desjejum, oração e lia a Bíblia nos
momentos de adoração da família.
"Quando Charles tinha doze anos, a Igreja Metodista de Lafayette
realizou uma série de reuniões de reavivamento. Um grande número de seus amigos
e colegas de brincadeiras se convenceram e foram à frente durante o curso das
reuniões. Isto deixou uma forte impressão sobre o jovem Charles. Embora ele
tenha resistido mais do que a maioria dos outros, certa noite uma forte
conscientização de que ele estava perdido veio sobre ele e Charles converteu-se."
[88]
"Ele frequentou o Conservatório de Música de Cincinnati e depois
seguiu carreira como pregador e compositor.
Ele passou os últimos 15 anos de sua vida nas Escolas Temple do
Tennessee, em Chattanooga".
Alberta
Theodora Eltzholtz
Johan Christoffer Eltzholtz
(1801-1883) e Tobia Maria Andrea Lange se casaram em 1835 e criaram dez filhos,
entre eles Alberta e Carl. Johan foi
trabalhar no Castelo de
Brahetrolleborg, em Funen, Dinamarca.
A família Eltzholtz foi uma das
primeiras a se unir ao metodismo, que começou por volta de 1865, e organizou
uma capela perto do castelo.
Johan era horticultor e
jardineiro-chefe dos jardins do castelo. Ele ensinou agricultura aos jovens
estudantes e ganhou diversos prêmios na Feira Mundial com suas flores. Seus
filhos também foram talentosos.
Alberta Theodora Eltzholtz (1846-1934)
nasceu no castelo e foi batizada ainda bebê no dia 24 de maio de 1846. Quando a
Escola Dominical foi iniciada, Alberta foi uma dedicada líder. Ela escreveu
cinco livros de poesias.
Alberta foi uma enfermeira.[89]
Foi a primeira escritora de hinos na
Dinamarca. Cerca de 40 deles estão no Hinário Metodista da Dinamarca (1953).
A personalidade e a poesia de Alberta
trouxeram grande contribuição ao metodismo na Dinamarca. Seu livro Sob o céu aberto foi publicado em 1903.
Ela escreveu hinos e canções originais e traduziu muitos dos hinos de Charles
Wesley para o dinamarquês.[90]
Simei Monteiro
Simei Monteiro nasceu em Belém, no Pará. É
metodista,“poetisa, compositora, tradutora e autora. Suas canções aparecem em
hinários e cancioneiros no Brasil, América Latina, EUA, Europa e Ásia”. [91]
Em 2010, Simei foi como “missionária da Igreja
Metodista Unida, servindo junto ao Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em
Genebra, Suíça, na posição de Consultora para o Culto (Worship Consultant). Um
trabalho ligado atualmente ao setor de Vida e Espiritualide do Conselho e,
anteriormente, ao departamento de Fé e Constituição”. [92]
Ela foi membro do Comitê de Culto das duas últimas
Assembleias Gerais do CMI e trabalhou como professora na Faculdade de Teologia
da Igreja Metodista em São Bernardo do Campo, SP. Foi professora assistente em
Liturgia e Hinologia.
“É Bacharel em Música Sacra pelo Seminário
Teológico Batista do Sul do Brasil- STBSB. Possui certificado do Instituto
Ecumênico de Bossey, adjunto à Universidade de Genebra, Suíça e duas
licenciaturas: Língua e Literatura Portuguesa e Francesa, pela Universidade
Federal Fluminense- UFF e Licenciatura em Educação Artística pela Universidade
do Estado de São Paulo-UNESP onde também cursou Composição e Regência”. [93]
Simei é casada com o pastor metodista Rev. Dr.
Jairo Monteiro, que também foi missionário metodista em Genebra. Eles têm duas
filhas adultas: Denise e Aline.
Publicou o hinário "Mil Vozes Para
Celebrar" com Hinos de Charles e John Wesley com 85 partituras com textos
originais para o contexto latino-americano.[94]
Dentre suas composições, estão: “Tua Palavra na
vida”; “Ouve, Senhor estou clamando” (Livro de Canto da IECLB 63).
Um outro cântico (letra e música):
Se caminhar
é preciso
1 – Se
caminhar é preciso, / caminharemos
unidos, / e
nossos pés, nossos braços, /
sustentarão
nossos passos. / Não mais seremos
a massa, /
sem vez, sem voz, / sem história, / mas
uma Igreja
que vai / em esperança solidária.
2 – Se
caminhar é preciso, / caminharemos
unidos / e
nossa fé será tanta / que transporá as
montanhas.
/ Vamos abrindo fronteiras / onde só
havia
barreiras, / pois somos povo que vai / em
esperança
solidária.
3 – Se
caminhar é preciso, / caminharemos
unidos, / e
o Reino de Deus teremos / como
horizonte
de vida. / Compartiremos as dores, /
os
sofrimentos e as penas, / levando a força do
amor / em
esperança solidária.
4 – Se
caminhar é preciso, / caminharemos
unidos, / e
nossa voz no deserto / fará brotar
novas
fontes. / E a nova vida na terra / será
antevista
nas festas. / É Deus que está entre nós
/ em
esperança solidária.[95]
[1]
https://www.umcdiscipleship.org/resources
history-of-hymns-wesley-hymn-speaks-language-of-the-heart
[2]
https://www.jstor.org/stable/pdf/456258.pdf
[3]
https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/golden-age-of-hymns-did-you-know
[4]
https://localhistories.org/a-brief-biography-of-john-wesley/
[5]
https://www.missioalliance.org/why-john-wesley-matters-for-21st-century-mission/
[6]
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Wesley
[7]
https://conexaogeral2015.blogspot.com/2018/02/personalidade-religiosa-john-wesley-o.html
[8]
https://louvorcomhistoria.wordpress.com/2020/10/30/contas-as-bencaos-johnson-oatman-jr/
[9]
https://hymnary.org/text/im_pressing_on_the_upward_way
[11]https://hymnary.org/ text/let_the_beauty_of_jesus_be_seen_orsborn
[12]
https://kenschristiandevotions.com/2023/01/29/albert-w-t-osborn/
[13]
Idem.
[14]
https://hymnary.org/text/let_the_beauty_of_jesus_be_seen_orsborn
[15]
https://pt.wikipedia.org/ wiki/Exército_de_Salvação
[16]
Idem.
[17]
https://pt.wikipedia.org/ wiki/Exército_de_Salvação
[18] https://www.amazon.com/
House-My-Pilgrimage-Albert-Orsborn/dp/B0006AVQA2
[19]
https://www.liriodosvales.net/pao-da-vida/?print=print
[20]
https://www.liriodosvales.net/pao-da-vida/?print=print
[21]
https://musicaeadoracao.com.br/36659/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-519/
[22]
https://www.chautauqua.org/what-is-a-chautauqua.html
[23]
http://www.hymntime.com//tch/bio/l/a/t/h/lathbury_ma.htm
[24]
https://musicaeadoracao.com.br/36659/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-519/
[25]
https://musicaeadoracao.com.br/36659/historias-de-hinos-do-hinario-adventista-519/
[26]
http://www.hymntime.com/tch/bio/l/a/t/h/lathbury_ma.htm
[27]
https://www.letras.mus.br/lleo-jundi/1491359/
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