Líderes
wesleyanos presos por pregarem o Evangelho
Ao
longo da história, metodistas foram presos por serem testemunhas de Cristo
Odilon
Massolar Chaves
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Odilon Massolar Chaves é pastor
metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista
de São Paulo.
Sua tese tratou sobre o avivamento
metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma
para nossos dias.
Foi editor do jornal oficial metodista e
coordenador de Curso de Teologia
Índice
·
Introdução
· Perseguições,
prisão e morte na Coréia
· Primeiros pastores
metodistas presos no Brasil
· Missionário preso no Pará
· A prisão do
“Principe dos pregadores metodistas”
·
A prisão do
“Estevão do movimento metodista”
· A prisão do Rev.
John Stephenson em Bermudas
Introdução
“Líderes wesleyanos presos por pregarem o Evangelho” é um livro que mostra que, ao longo da história, metodistas foram presos por serem fieis a Cristo.
Na Inglaterra, foram muitas perseguições e violências contra os metodistas. O próprio Wesley passou por toda essa situação e foi ameaçado de ser preso. Destacamos a história de João Nelson, chamado de “Principe dos pregadores metodistas”.
Na Irlanda, Thomas Walsh, pregador metodista teve uma vida exemplar de santidade e pregação, que foi muito perseguido, preso e depois morreu como consequência da violência.
Wesley disse que se tivesse seis Thomas Walsh teria virado a Irlanda de cabeça para baixo.
Em Bermudas, Caribe, contamos a história do missionário metodista Rev. John Stephenson, que foi perseguido e preso por vários meses.
Na Coréia foram muitos perseguidos, presos e mortos juntamente com outros cristãos de outras Igrejas. Destacamos especialmente do pastor metodista coreano Jeon Deok-gi, que foi preso e depois morreu devido aos sofrimentos.
Em 2014, aconteceu o "Memorial do Centenário da Morte do Rev. Jeon Deok-gi" foi realizado na tarde de 23 de março no santuário da Igreja de Sangdong, em Namdaemun-no, em Jung-gu, Seul. 400 participantes de vários círculos se reuniram para o culto, lembrando a importante vida do Rev. Jeon Deok-gi (1875~1914), que foi um líder na divulgação do Evangelho e no movimento de resistência contra a ocupação japonesa”.[1]
No Brasil, contamos a história de três metodistas: Justus Henry Nelson, preso no Pará, e Ludgero de Miranda e Felipe Relave de Carvalho, que foram presos no Mar de Espanha, no Rio de Janeiro.
Histórias de vidas que utilizaram a palavra “testemunho” no verdadeiro sentido: ser mártir.
O Autor
Perseguições, prisão e morte na Coréia
O metodismo foi a
primeira denominação protestante a chegar à Coreia com o missionário Henry Gerhard Appenzeller (1858-1902).
Um mês mais tarde um outro missionário americano, W. B. Scranton
(1856-1922) foi a Coréia. Em breve começou a fazer o seu trabalho missionário
através da construção de escolas e hospitais.
“Na Coreia, várias pessoas derramaram seu sangue, tanto católicos quanto protestantes. Um galês, Robert Thomas, foi o primeiro mártir protestante em Pyongyang, Coreia, em 1866”.[2]
Muitos pastores metodistas coreanos morreram durante o domínio japonês (1910-1945)[3] e invasão da Coreia do Norte (1950-1953).
O pastor metodista coreano Jeon Deok-gi (1875-1914) era um grande patriota. “Ele foi preso em 1911 durante o ‘Incidente com 105 pessoas’ e foi severamente torturado”.[4] Depois foi libertado da prisão, mas morreu devido aos efeitos da tortura.
O pastor metodista coreano Jeon Deok-gi (1875-1914) era um grande patriota. “Ele foi preso em 1911 durante o ‘Incidente com 105 pessoas’ e foi severamente torturado”.[5] Depois foi libertado da prisão, mas morreu devido aos efeitos da tortura.
O reverendo Dong-Chul Kim (1899-1950), morreu em 1950, quando o partido comunista tomou o poder na Coreia. Muitos outros foram mortos, dentre eles os pastores metodistas coreanos Sug-Won Kim, Gimyusun e Gimyijun.
Ju-sam Ryang, o primeiro bispo metodista da Coreia, é um mártir.
Na invasão da Coréia do Norte à Coreia do Sul, Ryang foi pego em seu escritório em Seul. Ele nunca mais foi visto. Tudo indica é que ele foi morto.[6]
No total, 50 protestantes foram mortos e 2 mil sofreram na prisão porque se recusaram a adorar o santuário dos japoneses (1910-1945).
A Coreia do Norte (1950-1953) executou muitos presbiterianos, metodistas e outros cristãos.
Jeon Deok-gi (1875-1914) foi um pastor metodista coreano que teve grande espírito patriota durante a anexação japonesa, em 1910. [7]
Ele foi um líder na divulgação do Evangelho e no movimento de resistência contra a ocupação japonesa.[8]
“Enquanto trabalhava como evangelista na Igreja Sangdong, Seul, a comunicação do Evangelho pelo Rev. Jeon aos mercadores do Mercado de Namdaemun deu grandes frutos. Apenas cinco anos depois de se tornar pastor da Igreja Sangdong em 1907, o número de membros da igreja aumentou para mais de 3.000. Junto com An Chang-ho, Yun Chi-ho”.
Rev. Jeon fundou a Shinminhoe ("Nova Sociedade Popular")[9] e serviu na linha de frente do movimento de resistência contra o Japão”.[10]
Shinminhoe foi um representante do Movimento de Independência no período do Anti-Japaneses. “Cristãos coreanos anti-Japão bloquearam os esforços japoneses de lavagem cerebral em 1910-1919”.[11]
Os japoneses tentaram fazer uma lavagem cerebral nos coreanos induzindo que o Japão era o caminho para chegar a perfeita modernidade. "Os cristãos coreanos que perceberam a intenção do Japão desde o Tratado eulsa de 1905, começaram a liderar um movimento de independência centrado em torno do grupo Sangdong (Igreja sangdong), que mais tarde evoluiu para a Shinminhoe (Nova Sociedade Popular)”.[12]
Jeon despertou o amor pela nação e espalhou o Evangelho entre os pobres e enfermos. "Sendo despertado pelas Escrituras para o fato de que quebrar a paz significa desafiar a vontade de Deus, ele defendeu esta nação, despertou o amor à pátria nos corações dos jovens e espalhou o Evangelho aos pobres e enfermos”.[13]
“Enquanto trabalhava como evangelista na Igreja de Sangdong, Seul, a comunicação do Evangelho pelo Rev. Jeon aos mercadores do Mercado de Namdaemun deu grandes frutos. Apenas cinco anos depois que ele se tornou pastor da Igreja de Sangdong em 1907, o número de membros da igreja foi aumentado para mais de 3.000. Juntamente com An Chang-ho, Yun Chi-ho e outros, ele fundou Shinminhoe e serviu na vanguarda do movimento de resistência contra o Japão”.[14]
Após sua nomeação como pastor da Igreja Metodista em Sangdong, em 1907, ele trabalhou na vanguarda do Movimento de Independência.
Foi um dos 105 ativistas patriotas presos pelo Gabinete do Governador-Geral japonês. “Ele foi preso em 1911 durante o ‘Incidente com 105 pessoas’ e foi severamente torturado”.[15]
Depois foi libertado da prisão, mas morreu devido aos efeitos da tortura.
Primeiros pastores metodistas presos no Brasil
“Sem mais nem menos, o delegado da polícia intimou-o a deixar a cidade no prazo de três dias”
Ludgero Luiz Corrêa de Miranda (1864-1892) nasceu
em Vila Bela da Princesa,[16] São
Paulo, em 1864.
Sua vida mudou ao assistir um culto na Igreja
Metodista de São Paulo. Ele disse: “Na noite de 15 de agosto de 1884, fui
assistir ao culto na Igreja metodista, convidado pelo meu irmão, Bernardo de
Miranda, da qual ele já era membro”, desde 10 de fevereiro de 1884.[17]
Ludgero se converteu e foi batizado. Foi chamado
para o ministério pastoral.
Ludgero foi para o Rio de Janeiro: “Em 5 de
fevereiro de 1885 fui para o Rio de Janeiro para começar os estudos necessários
ao ministério sob a direção do rev. J.J.Ransom”.[18]
Estudos que terminaram em 1889: “Em junho esse mesmo ano voltei a Juiz de Fora
para continuar com regularidade meus estudos, que felizmente fiz, graças ao bom
professor, rev. J.W.Wolling”.[19]
Um registro mostra Ludgero sendo transferido para a
Igreja Metodista do Catete em 1885: “Até 16 de março Kennedy recebeu três
membros por profissão de fé: Miss Jane Van Giesen, Hermann Gartner que se
tornou excelente auxiliar do pastor, e Manuel Anselmo dos Santos. Por
transferência: outro valioso cooperador, Ludgero Luís de Miranda, e também o
nosso conhecido Erasmo Fulton Smith e a senhora Ella Crowe Ransom”.[20]
Depois, a Assembleia da Igreja Metodista do Catete
recomendou três moços para serem exortadores: “Gartner, Ludgero de Miranda e ao
outrora desencorajado E. Fulton Smith para serem licenciados
"exortadores" pela Conferência Trimestral, e Samuel Elliot
"pregador local". Este quadriunvirato representava uma força
significativa para o Metodismo carioca”.[21]
Ludgero, inclusive, logo entrou para o ministério
pastoral: “A exigência de trabalho e a falta de trabalhadores fizeram com que
eu fosse em agosto desse mesmo ano, mandado à cidade de Juiz de Fora”.[22]
Ele disse: “Comecei a trabalhar sozinho na vinha do
Senhor; eu, fraco e ignorante, que havia de fazer, si nem falar sabia, porém
Deus falou e fez tudo por mim”.[23]
Mandado para Mar de Espanha
Ludgero de Miranda disse: “Em princípio de 1886,
fui mandado para o Mar de Espanha, para abrir trabalho lá, e em setembro esse mesmo ano, retirei-me dali e fui tomar conta
da Missão de Palmeira”.[24]
“Sem mais nem menos, o delegado da polícia
intimou-o a deixar a cidade no prazo de três dias”
Não foi fácil o ministério de Ludgero de Miranda em
Mar da Espanha[25].
Sofreu perseguições. “Em fevereiro, Ludgero de Miranda acha-se em Mar de
Espanha dando começo ao trabalho metodista. Que, realmente, o nome de
"mar" se justificava, demonstram-no bem os vagalhões que caíram sobre
o referido pastor. Sem mais nem menos, o delegado da polícia intimou-o a deixar
a cidade no prazo de três dias. Porém, o Rev. Ransom sendo inteirado do fato
recorreu por telegrama ao presidente da província e seguiu logo para o local do
acontecimento. A culpa conforme se verificou não cabia ao delegado, mas ao
vigário local, que incitou o povo contra o pregador metodista, doendo-se muito
‘porque estava sendo atrevido, negando os dogmas da Religião do Estado,
etc."[26]
Talvez, por isso, ele disse: “Em setembro esse
mesmo ano, retirei-me dali e fui tomar conta da Missão de Palmeira”.[27]
Nas atas da primeira
Conferência Annual Brasileira da Egreja Metodista Episcopal do Sul, realizada
no dia “16 de Setembro de 1886, na capela metodista, Largo do Catete, Rio de
Janeiro”[28] está registrado
que “As nomeações feitas nesta Conferencia foram as
mesmas feitas, havia dois meses, em Piracicaba, menos a do sr. Ludgero de
Miranda, que foi mudado de Mar de Espanha para o Circuito de Palmeiras, E. F.
D. Pedro II, hoje Central.”
Em Rio Novo,[29]
havia começado a obra metodista com Felipe Relave de Carvalho, que fixou
residência na cidade, enviado como pastor. Meses depois, em agosto, o metodismo
estava crescendo com recepção de membros.
“Dois praças e um cabo, por ordem do delegado,
prendem-nos”
“Então Ludgero de Miranda deixou Mar de Espanha e
foi dar uma ajuda ao vizinho colega. Eis senão, quando, no dia 27, dois praças e um cabo, por ordem do delegado, prendem-nos
e os escoltam pelas ruas até à estação policial. Que mal tinham feito?
Respondem-lhes que estavam perturbando as famílias com as novas doutrinas e,
por isso, deviam abandonar os termos de Rio Novo em 48 horas”. [30]
Enciumado, o vigário havia estimulado atos de
violência contra Felipe Relave.
O fato é que duas horas após a intimação do
delegado, o Rev. Kennedy em companhia do Bispo Granbery, recém-chegado ao
Brasil, desceram em Rio Novo.
“Bastou, contudo, uma entrevista de Rev. Kennedy
com a autoridade local para que a absurda medida fosse revogada e a polícia
deixasse de molestar aos dois jovens pregadores, o que realmente, sucedeu.
Nesse entrementes, a Missão adquiriu um cavalo, afim de que o pastor pudesse
atender mais satisfatoriamente ao circuito que se ia desenvolvendo”.[31]
“Os dois primeiros pastores metodistas presos pelas
autoridades no Brasil por pregarem o Evangelho.”
Provavelmente, foram os
dois primeiros pastores metodistas presos pelas autoridades no Brasil por
pregarem o Evangelho. Talvez os primeiros pastores brasileiros. [32]
“O primeiro pastor e pregador metodista afro-brasileiro
foi o Rev. Ludgero Luiz C. de Miranda”.
Segundo alguns pesquisadores, “o primeiro pastor e pregador metodista afro-brasileiro foi o Rev. Ludgero Luiz C. de Miranda.[33]
Missionário preso no Pará
“Por suas críticas à Igreja Católica e a seus dogmas, com artigos que
foram considerados ofensivos, Nelson foi preso durante quatro meses, em 1893”
Justus Henry Nelson
(1850-1937) nasceu em Menomonee Falls, Winsconsin, EUA. Seus pais eram
fazendeiros e metodistas.
Sua família era bem grande,
e compreendia seus pais, James Hervey Nelson e Sarah Orelup Nelson. Justus
decidiu ser pastor. “Aos 18 anos, ele frequentou o Seminário de Evansville, aos
21 anos frequentou a Lawrence University”.[34]
Ele se formou em 1879.
Ele se casou com Fannie
Bishop.
Justus Nelson “se alistou na
Missão Episcopal da Igreja Metodista por intermédio de William Taylor que
estava recrutando missionários que serviriam de forma autônoma. Enquanto
aguardava o resultado, sentiu a necessidade de se aprimorar em curso que lhe desse
autonomia para ajudar pessoas na área da saúde. Foi assim que ingressou e
estudou na Boston University School of Medicina, lá se preparou como enfermeiro
e dentista para melhor atender às necessidades do povo que vivia nos locais
para onde seria destinado”.[35]
Justus Nelson
estudava teologia no Seminário e “soube que o bispo William Taylor estava
estabelecendo missões autossustentáveis na África e na América do Sul no
final da década de 1870.”[36]
Ele se inscreveu
na missão criada pelo bispo William Taylor chamada de “Missão Metodista de
Sustento Próprio”.
No dia 19 de junho de 1880,
juntamente com sua esposa e o bispo William Taylor, desembarcaram no porto de Belém do Pará.
Ele chegou como um missionário autossustentável.
Pelo seu próprio trabalho, Justus Nelson se sustentou não dependendo
financeiramente da Igreja.
Para seu sustento; ele logo começou a
ministrar aulas de inglês.
“A partir de 27 de
junho de 1880, iniciaram cultos em língua inglesa para alguns
estrangeiros residentes na cidade, e também abriram o Colégio Americano, uma
escola de ensino para as crianças brasileiras, em janeiro de 1881, tendo a Bíblia como livro de leitura”.[37]
Os cultos iniciais
foram num armazém subalugado.[38]
Prisão
Nelson foi redator, escritor
e tradutor de hinos. Escreveu muitos artigos apologéticos. Traduziu muitos
sermões de Wesley e escreveu artigos para “O Apologista Christão Brazileiro”.
O seu lema era:
"Saibamos e pratiquemos a verdade custe o que custar." [39]
A publicação no jornal
incluía lições da Escola Dominical, artigos religiosos, etc. Justus lutou
contra a idolatria, jogos de azar, álcool, tabaco, etc.
O Apologista Christão Brazileiro” defendeu a
democracia, republica e a separação entre Igreja e Estado. Sua ousadia provocou
perseguições.[40]
“Em uma das primeiras edições, ele imprimiu
itens que incitaram as autoridades católicas locais. Esses funcionários tinham
controle suficiente sobre o governo local para prendê-lo. Ele foi julgado e
condenado a quatro semanas, mas cumpriu quatro meses. Enquanto ele estava
preso, sua esposa Fannie fazia suas refeições com medo de que ele fosse
envenenado”.[41]
O jornal era inicialmente semanal. Depois passou a ser quinzenal e, por fim, mensal. “Por suas críticas à Igreja Católica e a seus dogmas, com artigos que foram considerados ofensivos, Nelson foi preso durante quatro meses, em 1893. O jornal foi editado até o ano de partida da família Nelson”.[42]
A prisão do “Príncipe dos pregadores metodistas”
João Nelson (1707-1774) nasceu “em Birstall, Yorks e foi batizado em 17 de agosto de 1707. Pedreiro viajante, ele era ‘como um pássaro errante, expulso do ninho’ até ouvir John Wesley pregar em Moorfields, Londres, em 1739. Tendo encontrado a paz espiritual, ele retornou a Birstall e fundou a primeira sociedade metodista lá em 1741”.[43]
João Nelson se tornou um grande pregador e companheiro
de viagens missionárias com Wesley. É chamado de “Principe dos pregadores
metodistas”.
Pregava com entusiasmo e era destemido.
Sua prisão
As pregações de Nelson incomodavam muitas
pessoas. Outras se convertiam.
E mais uma vez Nelson estava de volta a
Yorkshire. Onde quer que ele fosse multidões se aglomeravam para ouvi-lo. O
povo corria para ouvir suas pregações, mas os clérigos estavam cheios de
consternação. Durante semanas, houve rumores de que "John Nelson deveria
ser pressionado por um soldado", e seus amigos pediram que ele se
abstivesse de pregar por um tempo. Mas sua resposta sempre foi a mesma: "A
vontade do Senhor seja feita; para a ferocidade do homem deve recorrer a Seu
louvor”. [44]
Naqueles dias, muitos recrutas para o Exército e
a Marinha consistiam de homens que estavam endividados ou foram acusados de um
crime, e a acusação contra Nelson era que ele estava perturbando a paz com sua
pregação.
Também os comissários consideravam que “ele não
tinha uma maneira visível de ganhar a vida. Nelson protestou dizendo que
estivera trabalhando ontem e toda a semana anterior e que poderia ganhar a vida
tão bem quanto qualquer homem na Inglaterra”.[45]
Por várias semanas ele foi forçado a marchar com
um dos regimentos. João Nelson não cessou de falar de Jesus. “Os oficiais do
regimento ameaçaram-no com uma forte chicotada se ele continuasse, mas ele lhes
disse: ‘É melhor obedecer a Deus do que ao homem! Acredito que é a vontade de
Deus que eu deveria pregar”.[46]
Quando João Nelson passou por York, era como se
o inferno tivesse sido movido. As ruas e as janelas estavam cheias de pessoas,
que gritavam como se ele tivesse sido uma pessoa que havia devastado o país.
João Nelson disse que o Senhor fez da sua testa
como latão, para que ele pudesse olhar para eles como gafanhotos e assim passar
pela cidade como se não tivesse ninguém, mas somente Deus e ele.
Quando decidiram obrigá-lo a vestir o uniforme
de um soldado, ele respondeu: “Você pode me organizar como um homem de guerra,
mas eu nunca lutarei. Não vejo nada neste mundo pelo qual valha a pena
lutar. Não quero nem suas riquezas nem honras, mas a honra que vem apenas
de Deus; Eu considero nem seus sorrisos nem suas carrancas; e não tem
nenhum negócio nele, mas para ficar bem fora dele. O capitão ordenou ao
Sargento para tirar o casaco do Sr. Nelson, e colocou-lhe um vermelho”.[47]
Alguns dos suboficiais finalmente, o mandaram
para a prisão porque ele não iria desistir da pregação.
Em 1744, “Nelson foi levado para Halifax e
depois para a prisão de Brad Ford. Quando ele chegou à cidade, muitos ficaram
angustiados ao vê-lo em uma situação tão infeliz. Ele lhes disse: ‘Não temais,
Deus tem o Seu caminho no redemoinho, e Ele pleiteará a minha causa. Apenas orem por mim, para que minha fé não
desfaleça.’ Mais tarde, ele registrou que quando ele entrou no calabouço que
fedia mais do que um chiqueiro por causa do sangue e da sujeira que caíram dos
açougueiros que mataram por causa dele, sua alma estava tão cheia com o amor de
Deus que era um paraíso para ele. Seu primeiro ato ao entrar em sua cela foi
cair de joelhos e agradecer pela gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Ele
orou por seus inimigos e desejou que eles fossem tão feliz em suas próprias
casas como ele estava no calabouço. Às dez da noite, pessoas metodistas vieram
à porta do calabouço e trouxeram algumas velas, além de forçar carne e água
pelo buraco da porta. Depois que ele comeu, John Nelson e seus amigos cantavam
hinos ‘quase a noite toda; eles de fora e eu de dentro”.[48]
O homem que dividia a mesma cela com João Nelson
disse admirado: “Por favor, senhor, todos esses são seus parentes que o amam tanto?
Acho que são as pessoas mais amorosas que já vi na minha vida’. Às quatro da
manhã, sua esposa e vários outros chegaram ao calabouço e falaram palavras
fortes e reconfortantes pelo buraco da porta”.[49]
Quando João Nelson foi lançado nessa prisão
suja, ele disse: "Minha alma ficou tão cheia do amor de Deus que a prisão
se tornou um paraíso para mim. Desejei que os meus inimigos fossem tão felizes
como eu na prisão”.[50]
A imundície e o fedor no calabouço eram grandes.
João Nelson pregou “por sua serena certeza da misericórdia de Deus, um sermão
mais poderoso do que as palavras poderiam formular. Foi um sermão que
transformou a dúvida em confiança e formou um povo naquele reboque que Wesley
frequentemente descrevia como ‘vivo para Deus”. [51]
O pedreiro de Birst foi levado para a prisão de
Bradford como prisioneiro e “ordenado pelos capitães a ser colocado na
masmorra, a fim, como o próprio John Wesley disse, que o servo não deveria
estar acima de seu Senhor. O lugar mais honroso em Bradford é pior do que o
chiqueiro onde um homem de dentro e seus amigos do lado de fora cantavam
louvores à glória de Deus”.[52]
A permanência de João Nelson na prisão impactou
muita gente.
Ele foi por alguns meses deslocado pelo país com
seu regimento. Depois de grande batalha e apoio fundamental de Carlos Wesley,
João Nelson foi solto. “(...) através da influência do Sr. Wesley, Lady
Huntingdon, e outros, ele obteve sua dispensa, mas somente depois de um
substituto ter sido encontrado, e sem o menor reconhecimento da injustiça ou
ilegalidade de sua impressão. O lema dos magistrados, clérigos e oficiais
militares parecia ser: "Sem justiça para um metodista."[53]
Ele foi finalmente solto em 27 de julho.
Os majores e tenentes declararam que a vida e
conversa de João Nelson deram frutos no regimento, pois vários soldados ouviram
seu testemunho. “Alguns choraram e disseram a Nelson: Estamos felizes por você
estar em liberdade, mas lamentamos separar-se de você.’ Quando John Nelson
revisitou vários dos lugares pelos quais passou, descobriu que muitos haviam se
convertido e as sociedades fortalecidas. York, por exemplo, ele descobriu que
dezenove haviam encontrado paz com Deus, e duas vezes mais estavam sob convicção,
embora não houvesse ninguém para instruí-los. Mas John Nelson não menciona
Bradford. Ele não poderia acreditar que uma noite o encarceramento em um
calabouço produziria resultados duradouros. No entanto, Wesley, anos depois,
poderia atribuir a mudança em Bradford à maneira pela qual John Nelson aceitava
com alegria seus sofrimentos como um bom soldado de Jesus Cristo”. [54]
Uma placa diz: “John Nelson de Birstall,
pedreiro e pregador metodista, ajudante de John Wesley foi alojado em uma
masmorra perto deste local em 5 de maio de 1744”.[55]
A
prisão do “Estevão do movimento metodista”
“Era destemido e foi preso na cidade de
Bandon, mas continuou a pregar a partir da janela da cela”
Thomas Walsh (1730-1759) nasceu em Ballylin, County Limerick, Irlanda. Era filho de um carpinteiro e de uma família católica. Aos 19 anos foi para a Igreja Anglicana. Era professor em Limerick.
Em 1749, o pregador metodista Robert Swindells foi pregar em Limerick e, dentre os ouvintes, estava Thomas Walsh que, em 1750, passou a frequentar a Sociedade Metodista em Newmarket.
Depois de quatro meses nas reuniões, nasceu de novo em meio às orações e dos cânticos experimentando o verdadeiro poder e amor de Deus.
Por causa de sua fé, foi ridicularizado por católicos e protestantes sendo chamado de hipócrita, louco, enganador, mas ele prosseguiu desejando ser ensinado mais a respeito de Cristo. Ele disse neste momento: "Desejei estar sempre na escola de Cristo, aprendendo as lições de Sua graça".
Aproveitou que Wesley estava em uma excursão de três meses na Irlanda e lhe perguntou sobre o chamado de Deus que acreditava ter recebido. Wesley pediu que Thomas lhe enviasse um testemunho escrito de sua conversão e experiência espiritual. Depois, Wesley respondeu em uma nota: "Meu caro Irmão. É difícil julgar o que Deus tem chamado a você até que a experimentação seja feita. Portanto, quando tiverem oportunidade, poderão ir a Shronell e passar dois ou três dias com as pessoas ali. Fale com eles em irlandês”.
Ele foi com um amigo andando trinta milhas para sua primeira pregação em Shronell, onde uma grande congregação se reuniu em um celeiro.
Thomas pregou sobre Romanos 3.28: "Portanto concluímos que um homem é justificado pela fé sem as obras da lei”.
Ele pregava em irlandês e inglês e se tornou um evangelista talentoso e determinado. Era destemido e foi preso na cidade de Bandon, mas continuou a pregar a partir da janela da cela. Em 1753, Wesley o nomeou para a itinerância* inglesa.
Em diversas ocasiões, foi perseguido e maltratado.
Em maio de 1754, Thomas Walsh pregou em Londres, ao ar livre, para grandes multidões em sua própria língua. Uma semana depois, pregou em Moorfeilds, em irlandês e inglês.
“Walsh voltou de Londres para Cork, onde teve uma boa audição de grandes multidões de católicos que o ouviram com alegria mesmo que os sacerdotes fizessem tudo o que estava ao seu alcance para o impedir”.
Wesley disse que não conhecia nenhum pregador que em tão poucos anos Deus usasse para converter tantas pessoas. Wesley disse também: "Tal mestre de conhecimento bíblico que eu nunca vi antes, e nunca esperaria ver novamente."
Thomas era fervoroso na Palavra e orações. Ele chorava ao ver as pessoas se voltarem para Cristo.
Caiu gravemente enfermo, mas logo depois continuou a pregar.
Em 1756, visitou Newtownards para pregar e uma multidão o arrastou pelas ruas. Conseguiu se libertar e, depois, fez outra tentativa de pregar, mas foi atacado por essa multidão e correu para salvar sua vida indo pelos campos até as montanhas se encharcando completamente, o que certamente piorou sua saúde.
Em 1758 morreu em Dublin em um quarto na capela da Rua de Whitefriar.
Em 1762, James Morgan escreveu, em Londres, o livro “A vida e a morte de Mr.Thomas Walsh”.
João Wesley declarou que com seis homens como Thomas Walsh teria virado a Irlanda de cabeça para baixo.[56]
A prisão do Rev. John Stephenson em Bermudas
A chegada do metodismo em Bermudas foi resultado de um apelo do capitão do
navio Thetis, um dos navios da rainha da Inglaterra, que
passou o inverno na ilha das Bermudas em 1798.
O capitão ficou muito horrorizado com a condição moral dos habitantes e
escreveu uma carta às autoridades wesleyanas de Londres pedindo que um
missionário fosse enviado o quanto antes para as Ilhas Bermudas.
A Igreja Metodista Wesleyana atendeu ao pedido e enviou o Reverendo John
Stephenson, que nasceu na Irlanda em 1749, juntou-se à igreja metodista durante
sua juventude, eventualmente tornando-se um ministro ordenado.
“A Igreja Metodista Wesleyana respondeu em 1799 enviando o Reverendo John
Stephenson. Ele deixou sua casa natal em Dublin, Irlanda, e navegou para Nova
York e depois para as Bermudas. O Reverendo Dr. Thomas Coke, Superintendente da
Igreja Metodista, relatou que a notícia se espalhou muito rapidamente que um
missionário metodista irlandês havia chegado ao porto. Uma multidão furiosa
correu para a beira da água”.[57]
A multidão procurou impedir que o Reverendo Stephenson desembarcasse.
Muitos pensavam que ele fosse um rebelde irlandês que queria provocar uma
insurreição entre os escravos.
Contudo, um magistrado interveio para resolver a questão. O missionário
Stephenson visitou o governador e ofereceu provas de que ele era de fato um
ministro ordenado.
A congregação metodista cresceu para 74 paroquianos brancos e 30
paroquianos negros em abril de 1800. Um templo foi posteriormente construído.
Mas a “suspeita foi logo substituída por ciúmes, e mais uma vez, uma
crescente oposição bermudiana procurou silenciar John Stephenson. Ele foi
advertido contra os perigos de apertar as mãos dos negros e pregar para um
público negro”.[58]
Um dos convertidos ao metodismo foi Peter Pallais, um renomado ourives. Ele
era um cristão dedicado.
“Depois de organizar uma reunião de oração em sua casa, ele foi preso junto com Stephenson. Pallais foi solto após alguns dias por respeito à sua idade madura e saúde delicada. O reverendo recusou a fiança e cumpriu sua sentença de seis meses. A acusação era de que ele ‘lia orações de um livro que ele segurava em sua mão, e cantava salmos para uma congregação".[59]
O missionário metodista esculpiu esta mensagem no cedro da cela:
"John Stephenson, Missionário Metodista, foi preso nesta prisão por 6
meses e multado em 50 libras por pregar o evangelho de Jesus Cristo aos negros
africanos e negros cativos. St. George's, Bermudas 1801.”[60]
Ele pregou através da janela da grade de ferro da prisão para uma multidão
que se reunia no beco.
Depois de cumprir a pena, o missionário John Stephenson foi solto, mas
ficou doente devido às más condições da prisão. Voltou para sua terra em 1802 e
faleceu em 1819. Teve uma auto estima de seus colegas de ministério.
Posteriormente, devido ao seu caso, os juízes de Londres retiraram essa
lei.
Seis anos depois, o Reverendo Joshua Marsden substituiu John Stephenson.
Enfrentou desafios semelhantes aos de Stephenson, mas seu ministério foi mais
bem sucedido. Ele construiu a primeira igreja metodista em Hamilton.[61]
[1]
http://www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?arcid=0008166338
[3]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ocupação_japonesa_da_Coreia
[4]
www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?page=&arcid=0008025491
[5]
www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?page=&arcid=0008025491
[6]
https://methodistmission200.org/ju-sam-ryang-1879-1950
[7]
https://breaknews.com/827564
[8]
www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?arcid=0008166338
[9]
www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?page=&arcid=0008025491
[10]
www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?arcid=0008166338
[11]
www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?page=&arcid=0009043112
[12]
Idem.
[13]
www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?arcid=0008166338
[14]
http://www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?arcid=0008166338
[15]
www.kukmindaily.co.kr/article/view.asp?page=&arcid=0008025491
[16]
Para o pastor Vitorino Gonçalves, ele nasceu em Paranaguá, mas o pastor Isnard
Rocha prefere acreditar que ele nasceu em Vila Bela.
[17]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.
[18]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.
[19]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e Bandeirantes do
metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.62.
[20]
SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista,
p.102. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf
[22]
ROCHA, Isnard. Pioneiros e
Bandeirantes do metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista. 1967, p.61.
[23]
Idem.
[24]
Op. Cit., p.62.
[25]
Mar da Espanha é um município de Minas Gerais fundado em 1851. Vizinho
dos municípios de Senador Cortes, Pequeri e Chiador. Tem cerca de 12 mil
habitantes.
[26]
SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista,
p.117. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf
[27]
Op. Cit., p.62.
[28] “Criada em 16 de setembro de 1886,
tinha como um de seus objetivos tornar-se reconhecida pelo governo brasileiro e
ter o direito de registrar suas propriedades. Isso só ocorreu com a instalação
da República (1889)”. http://www.expositorcristao.com.br/wp-content/uploads/2017/03/O-Metodismo-na-4ª-Região-Eclesiástica.pdf
[29]
É um município de Minas Gerais criado em 1870 com cerca de 9 mil habitantes.
[30]
SALVADOR, José Gonçalves. História do metodismo no
Brasil. Imprensa Metodista, p.117-118. Centro Editorial Metodista de Vila
Isabel. http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/docs/historiadometodismobrasileiro.pdf.
[31]
Idem.
[32] O missionário metodista no Pará
Justus H. Nelson, “Por suas críticas à Igreja Católica e a seus dogmas, com
artigos que foram considerados ofensivos, Nelson foi preso durante quatro
meses, em 1893”.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justus_Henry_Nelson
[33] LOIOLA, José Roberto Alves.
“Metodismo de imigração e afro-brasileiros: Análise de alguns aspectos
importantes da relação entre imigrantes metodistas estadunidenses e população
afro-brasileira na região de Piracicaba no período de 1867 a 1930”. Faculdade de
Humanidades e Direito, Programa de Pós-Graduação
em Ciências da Religião.
http://tede.metodista.br/jspui/bitstream/tede581/1/Jose%20Roberto%20Alves%20Loiola.pdf
[34]
https://hinosdaharpa.com/j-h-n/
[35]
http://www.hinologia.org/justus-henry-nelson/
[37]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justus_Henry_Nelson
[38]
http://www.hinologia.org/justus-henry-nelson/
[39]
http://www.hinologia.org/justus-henry-nelson/
[40]
http://www.hinologia.org/justus-henry-nelson/
[41]
https://wikimili.com/en/Justus_Henry_Nelson
[42]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justus_Henry_Nelson
[43]https://dmbi.online/index.php?do=app.entry&id=2033
[44]https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/wesleyan_methodist_ministers/wesleyan-methodist-ministers-general/bi-centenary-john-nelson-1707-1774
[45] www.archives.gcah.org/bitstream/handle/10516/1575/MH-1970-04- Ed
[46]
https://message.methodist.org.sg/john-nelson-a-soldier-for-christ/
[48]
www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=1229
[49]
www.archives.gcah.org/bitstream/handle/10516/1575/MH-1970-04- Ed
[50]
Townsend et al. Vol. I, p. 315
www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=1229
[51]
www.archives.gcah.org/bitstream/handle/10516/1575/MH-1970-04- Ed
[52] Idem.
[54]
www.archives.gcah.org/bitstream/handle/10516/1575/MH-1970-04- Ed
[56]
* Caminhada, deslocação, movimento,
deslocamento. Significa que o pregador metodista pegava em diversos lugares e
não era somente fixo num lugar somente.
https://fisherbelfast.wordpress.com/tag/irish-methodists/
http://www.pentecostalpioneers.org/ThomasWalsh.html
http://www.archive.org/stream/irelandandcente00croogoog/irelandandcente00croogoog_djvu.txt
[57]
https://gwentuinman.com/2015/04/08/seeking-inspiration-irish-methodist.
[58]Idem.
[59]https://gwentuinman.com/2015/04/08/seeking-inspiration-irish-methodist...
[60]Idem.
[61]
bermudabiographies.bm/Biographies/Biography-John Stephenson.html
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