Os abnegados e destemidos missionários metodistas no Brasil 

 

Odilon Massolar Chaves

 

 

 


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Art. 184 do Código Penal e Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998. 

Livros publicados na Biblioteca Wesleyana: 140

Endereço: https://bibliotecawesleyana.blogspot.com

 Tradutor: Google

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Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

É escritor, poeta e youtuber.

Toda glória seja dada ao Senhor

Rio de Janeiro – Brasil

 

 

“(...) Nosso pequeno grupo de metodistas precisará muito de um cristão experimentado para conduzi-lo; no entanto, eles estão decididos a se unirem e a se ajudarem mutuamente no desenvolvimento da salvação de suas almas (...). O missionário a ser enviado para cá deve vir imediatamente e iniciar o estudo do idioma português sem demora (...).”[1]

         (Rev. Fountain E. Pitts, Rio de Janeiro, 1835)

 


Índice

 

Introdução

Os missionários pioneiros 

Autor do primeiro relato de um viajante norte-americano sobre o Brasil 

O missionário que reiniciou a missão metodista no Brasil 

As três linhas de ação do Superintendente da Missão Brasileira 

A missionária fundadora do Colégio Piracicabano 

O fundador da primeira Igreja protestante na bacia amazônica 

Pioneiros do metodismo no Rio Grande do Sul

A Missão em tempo de lutas

Uma história escrita com fé e fidelidade à Igreja Metodista



Introdução

 

“Os abnegados e destemidos missionários metodistas no Brasil” é um livro que é uma homenagem aos missionários que vieram dos EUA e também um alerta sobre o que é amar ao Reino e à Igreja.

Hoje temos uma Igreja estabelecida apesar de muito ainda precisar ser realizado nesse imenso Brasil.

Em nosso conforto hoje como resultado do trabalho árduo de nossos antepassados é muito fácil fazer observações sobre a tendência teológica dos nossos primeiros missionários diferentes de alguns de nós, mas hoje estamos muito longe de realizar a obra que eles realizaram com muita dedicação e amor à Igreja Metodista. 

Foi preciso muita abnegação e coragem com risco de vida. Esta é uma história emocionante e inspiradora para todos nós que amamos Missões.

Um livro muito pesquisado e fundamentado para que tenhamos uma real visão da atuação dos pioneiros do metodismo no Brasil.

O Autor

 

Os missionários pioneiros 

 

Quando o primeiro missionário metodista, Rev. Fountain E. Pitts, chegou ao Brasil, em 1835, já encontrou o país independente desde 1822.

Pitts embarcou em Baltimore no dia 28 de junho de 1835, rumo ao Brasil chegando no dia19 de agosto de 1835, no Rio de Janeiro[2] permanecendo durante alguns meses juntamente com esposa, filhinho e empregada. Depois viajou para Montevidéu e passado algumas semanas foi para Buenos Aires,[3] que era o objetivo final de sua viagem. [4]

Entusiasmado com as possibilidades de abrir um trabalho metodista em terras brasileiras, Rev. Pitts deu  parecer favorável para a implantação de uma missão no Brasil.

No dia 2 de setembro de 1835,  ele escreveu ao secretário correspondente da Sociedade Missionária da Igreja Metodista Episcopal  o seguinte: “Estou nesta cidade (Rio de Janeiro) há duas semanas, e lamento que minha permanência seja necessariamente breve. Creio que uma porta oportuna para a pregação do Evangelho está aberta neste vasto império. Os privilégios religiosos permitidos pelo governo do Brasil são muito mais tolerantes do que eu esperava achar em um país católico (...). Já realizei diversas reuniões e preguei oito vezes em diferentes residências onde fui respeitosamente convidado e bondosamente recebido pelo bom povo....”.[5]

Rev. Pitts disse mais na carta: “(...) Nosso pequeno grupo de metodistas precisará muito de um cristão experimentado para conduzi-lo; no entanto, eles estão decididos a se unirem e a se ajudarem mutuamente no desenvolvimento da salvação de suas almas (...). O missionário a ser enviado para cá deve vir imediatamente e iniciar o estudo do idioma português sem demora (...).”[6]

E alertou: “que ponha todos os cuidados nas mãos do Senhor Jesus e que pregue com o Espírito Santo mandado dos céus que é o que eles desejam aqui”.[7] Em 1836, rev. Pitts regressou aos EUA.

Tendo acolhida as informações do rev. Pitts, a Igreja Metodista decidiu enviar o rev. Spaulding, que chegou ao Rio de Janeiro com sua esposa, filhinho e uma empregada no dia 29 de abril de 1836.[8]

Rev. Spaulding alugou um edifício no Largo da Glória aonde passou a realizar os cultos. Aprendeu português, organizou uma Escola Dominical, deu assistência aos marinheiros e aos enfermos da Santa Casa.[9] Posteriormente, rev. Spaulding instalou-se na Rua do Catete.

Em relatório ao secretário correspondente da Igreja Metodista Episcopal, no dia 1º de setembro de 1836, diz: “(...) Conseguimos organizar uma escola dominical, denominada Escola Dominical Missionária Sul-Americana, auxiliar da União das Escolas Dominicais da Igreja Metodista Episcopal... Mais de 40 crianças e jovens se tornaram interessados nela (...). Está dividida em oito classes com quatro professores e quatro professoras. Nós nos reunimos às 16:30 aos domingos. Temos duas classes de pretos, uma fala inglês, a outra português. Atualmente parecem muito interessados e ansiosos por aprender (...).”[10]

Em 1841, Rev. Spauding voltou para a América do Norte deixando no Rio de Janeiro uma congregação com 40 membros. Solicitou a Igreja Metodista que enviasse alguém para averiguar pelo país aonde instalar escolas e pontos de evangelização. Sendo enviado, então, o rev.  Daniel Kidder:

“Em novembro de 1837, o rev. Daniel P.Kidder, novo missionário, e Mr. R.M.Murdy e esposa, na qualidade de professores, partiram de Boston para o Rio de Janeiro com o fim de reforçar o trabalho já começado por Mr. Spaulding”.[11]

Daniel Kidder veio a mando da American Bible Society aqui permanecendo 3 anos e deixando suas minuciosas impressões sobre o Brasil.

Ele relata o que viu (e ouviu) também nas ruas do velho Rio: "Os carregadores de café andam geralmente em magotes de dez ou vinte negros sob a direção de um que se intitula capitão. São em geral os latagões mais robustos dentre os africanos. Quando em serviço, raramente usam outra peça de roupa além da camisa, para não incomodar. Cada um leva na cabeça uma saca de café pesando cento e duas libras e, quando todos estão prontos, partem num trote cadenciado que logo se transforma em carreira". E prossegue nas suas Reminiscências de viagens e permanência no Brasil". [12]

O trabalho metodista, contudo, foi interrompido. Daniel Kidder voltou aos EUA, em 1840, após a morte de sua esposa, e Spaulding voltou em 1841.

Só em 1867 chegou o pastor metodista Junius Newman. Apesar dele ter morado em Niterói e ter permanecido por dois anos nessa cidade, ele só organizou a primeira Igreja Metodista no Brasil, em 1871, em Saltinho, SP. Quando chegou o Brasil estava em plena guerra com o Paraguai (1865-1870).

A primeira cidade onde a Igreja Metodista se estabeleceu definitivamente no Estado do Rio de Janeiro foi na Capital (Rio de Janeiro), chamada a Corte, em 1878, na Rua do Catete.

Só doze anos depois foi organizada uma nova Igreja Metodista no Estado do Rio, em Paraíba do Sul (1890). Dois anos depois, em Barra Mansa (1892). Mais outros dois anos, Jardim Botânico (1894); depois em Petrópolis (1895) e Anta, Chiador e Vargem Alta (1898).

Depois de o metodismo chegar na Corte, foi aberto um ponto de pregação, em Niterói e em Santana, em 1878. Outros trabalhos também foram abertos na Corte: em Santa Tereza e Botafogo (1891) e na Rua Riachuelo (1894).

Enquanto na Corte, com  300 mil habitantes,  nascia D. Luis, filho da princesa Isabel, e  Benjamim Constant lecionava matemática para os netos de Dom Pedro II, na mesma cidade do Rio de Janeiro e no mesmo ano de 1878 nascia o metodismo com cultos dirigidos pelo rev. Ransom, mas a primeira Igreja Metodista organizada só aconteceu em 1881 - a igreja do Catete, e a primeira capela foi construída em 1882.

Nesse período nem tudo estava em paz na Corte, pois os republicanos, a partir de 1878, ganharam  mais independência e identidade em sua luta pela república. 


Autor do primeiro relato de um viajante norte-americano sobre o Brasil 

 

Daniel Parish Kidder (1815-1891) nasceu em Darien, Genesee County, New York, EUA. Seus pais se opuseram que fosse metodista, mas ele sempre se dedicou intensamente à Igreja. Ele se formou na Universidade Wesleyana e entrou para o ministério pastoral. Aos 27 anos, chegou à cidade do Rio de Janeiro enviado pela Sociedade Bíblica norte-americana (1937-1940). Depois voltou entre 1840-1842.

Considerado de “excepcional brilhantismo e de profunda cultura”, foi autor do primeiro relato de um viajante norte-americano sobre o Brasil.

Voltou aos EUA quando a sua jovem esposa Cyntia H. Russel faleceu, deixando-lhe dois filhos. Foi enterrada no cemitério dos ingleses, na Gamboa, Rio de Janeiro. Para muitos foi a primeira mártir metodista no Brasil.

Daniel P. Kidder foi uma figura importante no início do protestantismo brasileiro. Viajou por todo o país, vendeu Bíblias e manteve contactos com intelectuais e políticos destacados, como o padre Diogo Antônio Feijó, regente do império (1835-1837).

De volta aos EUA, após a morte de sua esposa, Kidder escreveu o livro “Reminiscências de viagens e permanência no Brasil”, publicado em 1845, um clássico que despertou grande interesse pelo Brasil. Escreveu ainda “O Brasil e os Brasileiros” junto com James Cooley Fletcher.

Nos EUA, foi secretário correspondente da União da Escola Dominical Metodista e editor de publicações da Escola Dominical e folhetos (1844-1856). Foi professor no Instituto Bíblico Garrett e no Seminário Teológico de Drew.

Foi ainda secretário do Conselho de Educação da Igreja Metodista (1880-1887). Escreveu diversos livros sendo um ilustre pensador da Igreja Metodista, nos EUA. Quando voltou definitivamente para os EUA, ele se casou com Harriel Smith.  É considerado um dos pioneiros do protestantismo no Brasil. [13]

  


O missionário que reiniciou a missão metodista no Brasil 

 

Junius Estaham Newman (1819-1895) nasceu em Point Pleasant, Virginia, EUA. Ele se casou com Mary e, em 1943, foi licenciado pregador da Igreja Metodista Episcopal. Em 1945, ele se mudou para o Estado de Alabama, onde por mais de vinte anos foi pastor chegando a ser presbítero-presidente do distrito de Macon. 

Na Conferência realizada em Enterprise, Mississipi, em 1866, Newman disse ao bispo William May Wightmann do seu desejo de ser missionário no Brasil, onde diversos amigos sulistas havia emigrado, inclusive pastores batistas e presbiterianos. 

A Junta de Missões endividada não quis arcar com as despesas, mas Newman providenciou os recursos e embarcou para o Brasil chegando em 5 de agosto de 1867, no Rio de Janeiro. 

Morou durante dois anos em Niterói, onde comprou uma pequena fazenda. No final do ano, buscou nos EUA sua esposa Mary e cinco filhos sendo dois adotivos. Em 1869, foram para Saltinho, SP, onde se encontravam diversos americanos e metodistas. 

Escreveu para os jornais metodistas dos EUA estimulando a Igreja abrir trabalho no Brasil. Newman decidiu organizar, no dia 17 de agosto de 1871, a Igreja Metodista no Brasil, com nove membros, todos americanos. Em 1885, a Igreja reconheceu oficialmente o metodismo, no Brasil, e enviou o missionário John James Ransom. Newman ficou com a superintendência do distrito (1875-1879). 

Em 1877, faleceu sua esposa Mary, e, em 1880, faleceu sua filha Annie, ambas com febre amarela. Em 1879, Newman se casou com a viúva Lídia E. Barr e se mudou para Piracicaba, onde abriu a Escola Newman, que durou pouco com o falecimento de sua filha e professora Annie. Newman voltou para Santa Bárbara. 

O metodismo cresceu e diversos missionários o visitavam, como o bispo Granbery, que o chamou de metodista itinerante do velho estilo. Ele se aposentou, em 1887, quando vendeu seus bens e retornou aos EUA. Ransom escreveu dizendo que Newman foi a pessoa que “mais serviu de instrumento para que a nossa querida Igreja reencontrasse a propaganda do  bendito Evangelho no Brasil.”[14]  


As três linhas de ação do Superintendente da Missão Brasileira

 

 

John James Ransom (1853-1934) nasceu em Rutherford County, Tennessee, EUA. Era filho de Richard Portice Ransom e Frances T. Bass. Chegou ao Brasil, em 1876, como superintendente da Missão Brasileira enviado pela Igreja Metodista Episcopal do Sul.  Logo foi ter contato com o missionário metodista Junius Newman, no Brasil, desde 1867.

 

Procurou estudar português em Campinas aprendendo com facilidade. Nesse período, lecionou inglês e grego no Colégio Internacional, em Campinas. Um ano depois, procurou os melhores lugares para o estabelecimento da Igreja.

 

Em 1877, Ransom visitou o Rio Grande do Sul, mas fixou residência no Rio de Janeiro arrendando por dois anos uma casa, na Rua do Catete. Nessa casa, aos 13 de janeiro de 1878, começou a dirigir cultos na língua inglesa e, no dia 27, em português.

 

A “Missão Ransom” (1876-1886) compreendia três linhas de ação: Pregação, Obra Educativa e Literatura. Perseguido pelo jornal católico “Apóstolo”, Ransom convidou os padres redatores a assistirem aos cultos para verificarem que os metodistas não eram ateus, nem desprezavam as leis do Brasil. No dia 9 de março de 1879, recebeu os dois primeiros membros. No Natal de 1879, casou-se com Annie Newman, filha do Rev. Newman. 

No ano seguinte, ela faleceu vítima de febre amarela. Nesse mesmo ano, voltou aos Estados Unidos.

 

Era o único metodista que poderia pregar em português, na época. Ele inaugurou um culto evangélico no bairro do Botafogo. Em 1881, passou a se reunir numa casa, no morro de Santa Tereza, que servia de residência e casa de culto. Em 1884, Ransom se casou com Sarah, nos EUA, e voltou para continuar a obra no Brasil.

 

Ele se dedicou a publicação dos periódicos da Escola Dominical - "A Escola Dominical" e "Nossa Gente Pequena". Em 1884, foi aberto um trabalho em Juiz de Fora, onde Ransom foi residir até 1886. No dia 1° de Janeiro de 1886, criou o jornal "Methodista Catholico", que se tornou o órgão oficial da Igreja.

 

No ano seguinte, o nome foi mudado para "Expositor Cristão", sendo o jornal evangélico mais antigo do Brasil. Ransom é também autor do hino “Por meus delitos” (Hinário Evangélico 430).   Em 1886, ele se desligou do trabalho no Brasil e voltou aos EUA.[15]


A missionária fundadora do Colégio Piracicabano 

 

Martha Watts (1845-1910) nasceu em Bardstown, Kentucky, EUA. Fez o Curso Normal e durante um reavivamento se converteu, em 1874, e consagrou a sua vida ao Senhor Jesus. Em fevereiro de 1881, o bispo Keener a apontou como primeira missionária para o Brasil. Martha foi contemporânea de Pedro Cartwright, pregador metodista itinerante e avivalista.

No dia 26 de março de 1881, com 36 anos, Martha e outros dois missionários partiram de Nova York, via Europa, tendo como destino o Brasil. Os missionários foram: Rev. J. W. Koger, esposa, filhinho e o Rev. J. L.Kennedy. Aprendeu logo o português e organizou a primeira Escola Dominical em Piracicaba, antes mesmo da organização da Igreja.

Fundou o Colégio Piracicabano, no dia 13 de fevereiro, iniciando as aulas com apenas uma aluna - Maria Escobar. No Brasil, foi o primeiro colégio metodista. Foi perseguida pelas autoridades locais, mas os liberais saíram em defesa do colégio. O educandário foi a semente para a Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), criada em 1975. 

Foi a primeira a alforriar escravos em Piracicaba. Martha Watts foi a Petrópolis e lá instalou outra escola, em 1895, com o nome de Colégio Americano de Petrópolis. Participou ainda da organização do Instituto Metodista Izabela Hendrix fundado em 5 de outubro de 1904. 

Em sua homenagem, na Unimep, há o Centro Cultural Marta Watts.[16] 

 

O fundador da primeira Igreja protestante na bacia amazônica 

 

Justus Henry Nelson (1850-1937) nasceu em Menomonee Falls, Winsconsin, EUA. Seus pais eram fazendeiros. Justus decidiu ser pastor e estudou na Faculdade de Teologia da Universidade de Boston, Massachusetts. Ele se casou com Fannie Bishop Capen, em 1880. 

Estudou ainda dois anos na Escola de Medicina da Universidade de Boston para se preparar melhor para o ministério pastoral. Com o bispo William Taylor, no dia 19 de Junho de 1880, desembarcou no porto de Belém do Pará como um missionário auto-sustentável. Eles estabeleceram uma escola para meninos, que depois foi incendiada. Em 1º de julho de 1883, estabeleceu a primeira Igreja protestante na Bacia Amazônica - Igreja Metodista Episcopal do Pará. 

Justus foi professor de inglês, francês, alemão, português, editor e escritor do “Apologista Cristão” lançado em 1890. O seu lema era: "Saibamos e pratiquemos a verdade custe o que custar." A publicação incluía lições da Escola Dominical, artigos religiosos, etc. Justus lutou contra a idolatria, jogos de azar, álcool, tabaco, etc. 

O “Apologista Cristão” defendeu a democracia, republica e a separação entre Igreja e Estado. Sua ousadia provocou perseguições. Foi julgado e preso por quatro meses. Eles tiveram cinco filhos, em Belém, um deles morreu de malária. 

Justus Nelson escreveu diversos hinos em português. Dentre eles, estão: Fonte és Tu de toda bênção; Prece ao Trino Deus; Saudai o Nome de Jesus; Jesus, o Bom Amigo: O exilado; “Anelos do Céu”, etc. 

O coro do hino “A certeza do crente” (H.E. 338) revela a sua fé: “Mas eu sei em quem tenho crido, E sei também que ele é poderoso: Guardará, pois, o meu tesouro Até o dia final”. Ele ficou no Brasil durante quarenta e cinco anos e depois voltou para os EUA. 

A implantação de igreja, educação, trabalho social e hinologia são áreas, onde Justus Nelson desenvolveu seu ministério com grande dedicação.[17] 

 

Pioneiros do metodismo no Rio Grande do Sul 

 

João da Costa Corrêa nasceu no Rio Grande do Sul. Foi colportador* e pregador itinerante (1875-1885). Depois, foi admitido como pastor com residencia fixa (1885-1895). Era casado com Maria Rejo Correa e tiveram uma filha, Ponciana. 

Como evangelista itinerante, em 1877, pregou em San Ramon, onde a viúva Carmen Chacon ouviu a pregação com seus seis filhos, sendo Carmen a mais nova, que aos poucos ficou identificada com a família Correa. A Igreja crescia em San Ramon e um terreno foi doado para a construção de um templo. Corrêa adotou a filha mais nova, Carmen, que foi com a família estudar em Montevideo. 

Aos 11 anos, terminou o primário. Logo se tornou professora da Escola Dominical e ocupou cargos na Escola Evangélica nº 4. Em 1883, aos 14 anos, ministrou a palestra “Quem caça almas é sábio”. Em 1885, foi nomeada instrutora auxiliar da Escola Dominical. 

João Corrêa foi nomeado pelo superintendente Dr. Thomas B. Wood para iniciar a obra permanente do metodismo em Porto Alegre. No dia 27 de setembro de 1885, organizou a primeira Igreja Metodista no Rio Grande do Sul.  Carmen foi nomeada para trabalhar na obra educacional. Junto com João Corrêa, fundou em 19 de outubro de 1885, o Colégio Evangélico Misto n°1 dando origem ao Colégio Americano. Foi a primeira diretora do colégio e  amava a Escola Dominical. 

Imprimiu nos alunos sentimentos de modéstia e bondade. Era conhecida como a alma da instituição. Era abnegada e onde ela estava havia alegria. Era dócil, sociável, obediente e carinhosa. Sua imensa dedicação não permitiu que tratasse logo de uma tuberculose. Ela foi a Montevideo com a mãe e o irmão Luis, onde fez tratamento durante dez meses vindo a falecer em 18 de novembro de 1889. 

O pastor João Corrêa não compareceu, pois, em 1888, adoeceu e ficou de cama por vinte e dois meses. Depois, deixou o pastorado, em 1895, mas continuou ligado à Igreja. Carmen Chacon (1869-1889) deixou um belo legado. Foi um raio de luz que passou entre nós.[18]

 

A Missão em tempo de lutas

 

As lutas e perdas

O Brasil estava saindo de uma guerra com o Paraguai (1864-1869), quando os missionários metodistas chegaram, na qual mais de 30 mil brasileiros ficaram feridos ou foram mortos.

Os missionários pagaram um alto preço para instalarem o metodismo no Brasil. Se em 1840, Daniel Kidder havia perdido sua esposa Cynthia Kidder de febre amarela, também Junius Newman perderia sua esposa em 1877.[19] Três anos depois, ele perderia também sua filha, Annie.

Outras lutas vieram. Quando Ransom organizou a Igreja Metodista do Catete, em 1878,  imediatamente os padres passaram a taxá-lo de incrédulo ou ateu através do “Apostolo, o mais poderoso jornal da Igreja Romana em todo o Império”[20]. Ele, porém, não se intimidou.

Mas o maior golpe que ele sofreu foi a perda de sua esposa Miss Annie Newman, 24 anos, em março de 1880,  com a qual havia se casado no Natal de 1879. A febre amarela, mais uma vez, ceifava uma vida tão jovem e dedicada à obra do Senhor. Ela havia traduzido o Catecismo da História Bíblica e o Catecismo Wesleyano, nº 3. Ransom, então, decidiu viajar aos EUA e despertar vocações para o Brasil.[21]

Ao passar um ano nos EUA, o contrato do imóvel venceu e o trabalho enfraqueceu. As ovelhas se dispersaram. Foi preciso muito esforço para reagrupar os membros e para encontrar novo local para os cultos o que, afinal, aconteceu em Santa Tereza.[22]

Para divulgar a verdade cristã em tempos turbulentos, Ransom fundou o Metodista Católico, em 1886, chamado depois de Expositor Cristão.

Um grande inimigo: febre amarela

Em 1886, falece o rev. James Koger vítima da febre amarela. A sua morte abalou em muito a Igreja Metodista. Ele havia organizado as igrejas de São Paulo e Piracicaba e era o superintendente da Missão. Os missionários Ransom e Kennedy conseguiram vencer a febre amarela.[23]

A Igreja Presbiteriana também sofreu. O seu pioneiro no Brasil, Rev. Ashbel Green Simonton, faleceu em 1867, vítima de febre amarela com apenas 34 anos. Sua esposa Helen Murdoch havia falecido em 1864.

O próprio Presidente Rodrigues Alves, eleito em 15 de novembro de 1902, perdeu uma filha vítima da febre amarela.

“No período de 1850  a 1902 haviam sido registrados na antiga capital federal, 58.063 óbitos por febre amarela”. [24]  Em1903, essa doença mortal atacou 200 mil pessoas[25]. “Esse surto epidêmico obrigou o Império a tomar providências que podem ser consideradas de saúde pública. O governo, por meio de um decreto, tentou limpar as cidades purificando o ar. Mas, mesmo assim, a febre amarela continuou a atacar. Não se imaginava que a causa da doença era um mosquito. Depois de 1850, ela se tornou endêmica no Rio de Janeiro. O número de vítimas aumentou assustadoramente. Entre 1880 e 1889, foram registrados 9.376 casos.”[26]

No início havia a compreensão de que a causa da febre amarela estava ligada à contaminação do ar. Só mais tarde foi descoberto que a causa era o mosquito Aedes aegypt. Com o médico Oswaldo Cruz ela foi erradicada do Rio de Janeiro.

O ano de 1889 foi de perdas para o metodismo. A missionária metodista Miss Clara Christman nem conseguiu chegar ao Brasil. Foi vítima de “inundação de águas”, uma expressão do Rev. Kennedy. Nesse mesmo ano, o jovem missionário metodista J.J.Mattson faleceu no dia 10 de maio vítima da febre amarela. Ele estava com a esposa e filhinha há apenas 10 meses no Brasil. “Estava fazendo excelente trabalho no Rio de Janeiro.”[27]

Mais duas mortes de pastores abalaram o metodismo. Bernardo de Miranda morreu com uma enfermidade misteriosa em 1891.

Ele foi o primeiro pastor metodista brasileiro ordenado, em 1890, pelo Bispo Grambery.  Ludgero, seu irmão, com esposa e dois filhinhos morreram também, provavelmente, de febre amarela, em 1892, num espaço de duas semanas.[28]

Em 1904, faleceu o rev. Guilherme R. da Costa vítima de varíola. Era pastor nas igrejas do jardim Botânico e Vila Isabel. Seu caráter foi realçado: “Foi ele um lutador dócil e perseverante”.[29]

O metodista H.C. Tucker teve uma participação importante na campanha contra a febre amarela. Entre 1903 e 1908, a febre amarela assolava o país. Tucker, sua esposa e seu primeiro filho, também foram atacados. Preocupado, juntamente com sua esposa, com essa verdadeira tragédia e tendo lido sobre o trabalho do dr. Walter Reed no saneamento de Cuba, Tucker pôs o dr. Oswaldo Cruz em contato com Reed e outros nos Estados Unidos servindo de intermediário durante a campanha de saneamento que livrou o Rio de Janeiro desse flagelo.

Mesmo após Oswaldo Cruz ter vencido a grande batalha, a luta da família Tucker contra a febre amarela continuava. Infelizmente, o primeiro e o único filho homem da família não resistiu ao inimigo e morreu. Tudo indica que essa tragédia levou Tucker a se dedicar, de maneira incansável, para melhorar as condições sanitárias do Rio.[30]

A oposição romana

Depois da Proclamação da República, o tom das mensagens dos missionários metodistas passou a ser mais agressivo: “A partir da Proclamação da República, com a separação entre Igreja Católica e Estado, os metodistas, tal como outras igrejas protestantes, aceleraram suas atividades expansionistas. Com o direito de se constituírem em associações religiosas nacionais, garantido na constituição republicana, redobraram a quantidade de igrejas e estabelecimentos educacionais  no país. Estes fatores conjugados deram às práticas wesleyanas tonalidades agressivas, exteriorizadas principalmente no ataque à religiosidade católica e aos hábitos culturais da população. O histórico discurso comportamental não ficou circunscrito aos seus adeptos e sim divulgados em  veículos de comunicação, para ser lido, debatido, sentido. A utilização da imprensa laica, como forma de espraiar sua moralidade, intensificou-se nas cidades que vivenciavam processos de urbanização. Na ótica metodista, era preciso disciplinar comportamentos tanto quanto “salvar almas”, e esse discurso legitimava o ataque às outras práticas religiosas diferentes do puritanismo protestante. Os clérigos que chegaram em Ribeirão Preto, em 1896, procuravam combater as religiões diferentes, tanto o catolicismo como as mediúnicas, concebidos como obstáculos ao seu projeto salvacionista, pois outras denominações  protestantes que se instalaram na cidade na primeira metade do século XX, apesar de divergências teológicas, não constituíam em ameaças aos wesleyanos.”[31]

Apesar da liberdade religiosa, os protestantes foram muito molestados e perseguidos pela Igreja Romana e pelos mais fanáticos. As hostilidades aconteciam muito em cidades do interior onde os missionários chegavam a ser surrados e esfaqueados como aconteceu com os pregadores Antonio J. de Araújo e J.L. Becker, em Ubá, em 1893: “Lá nas cercanias da culta cidade de Ubá, o diabo estava ´pintando o sete´! Referimo-nos às hostilidades cruéis que romperam contra os nobre e heróicos irmãos, que nessa zona, pregavam o Evangelho”.[32] Apesar das perseguições, o metodismo cresceu em Ubá.

Os missionários consideravam o povo “vítima da ignorância e superstições implantadas em seus costumes nos tempos atrasados e desgraçados por seus próprios pais”. [33]

As dificuldades eram grandes. Havia muita indiferença ao evangelho e também oposição por parte da Igreja Católica.

O missionário metodista Huch Tucker disse: “São espantosas a tirania e a oposição que a Igreja Romana faz ao Evangelho. Para mim é inconcebível como o Brasil civilizado pode suportar tais coisas”. [34]

Sobre a indiferença ao Evangelho, o missionário metodista J.L. Kennedy afirmou: “A indiferença ao evangelho de Jesus Cristo é uma das maravilhas do século atual”. [35]

 

Uma história escrita com fé e fidelidade à Igreja Metodista

 

Depois de um início muito difícil com perdas de pessoas queridas e muita oposição em uma terra estranha aos missionários, o metodismo brasileiro conseguiu superar as grandes barreiras e avançar.

Os primeiros missionários nunca desanimaram e nem disseram que não seria possível abrir trabalho no Brasil. Eles sempre transmitiram otimismo à liderança nos EUA.

Os que vieram para iniciar a obra aqui, apesar de todas as lutas, sempre foram determinados e perseverantes. Deus os honrou.

Os relatórios nas Conferências Anuais sempre foram animadores. A expressão “progresso da obra” era uma constante.

Difícil entender como os poucos missionários metodistas, em meio a tantas dificuldades, conseguiam chegar em determinados lugares, pregavam a Palavra e logo organizavam uma igreja local ou estabeleciam um local de culto.

Havia uma grande convicção da vocação do povo chamado metodista que veio desde Wesley.

Conhecendo hoje, mais de perto, essa história, vemos que temos muito o que aprender e agradecer a Deus pela imensa dedicação dos primeiros missionários. Foram exemplos de amor ao metodismo e à causa do Evangelho. Vieram para o Brasil  sabendo que poderiam perder a vida, o que aconteceu com alguns

Foram anos de lutas e, muitas vezes, no deserto. Essa é uma história que também precisa ser escrita.

Muitos outros líderes vieram depois dos primeiros missionários e lançaram sementes para que hoje víssemos os sinais da graça de Deus em nosso meio de uma forma intensa.

Outra parte dessa história precisa ser escrita a partir de 1930 depois da Autonomia da Igreja.

Essa primeira parte da história é emocionante e reveladora de toda uma situação difícil que os dedicados missionários metodistas passaram, mas também ela é inspiradora. Ela nos estimula a ir em frente diante de toda e qualquer dificuldade que surgir. Deus está no comando.

Essa história aponta também para a esperança e certeza de vitória. Nenhuma das grandes dificuldades no início em terra brasileira foi capaz de deter o avanço do metodismo no Estado do Rio. A Igreja é de Deus e será preservada até a consumação dos séculos.



[1] Salvador. José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, SP, 1982, p. 27.

[2] James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, São Paulo, Imprensa Metodista, 1928, p. 13; Eula L. Long, Do Meu Velho Baú Metodista, São Paulo, Imprensa Metodista do Brasil, 1968, p. 24-25.

[3] H.C. Tucker, “O Centenário Methodista Sul-Americano”, in Expositor Cristão, 03/03/1936, p.1.

[4] Ibidem.

[5] Carta in Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil. SP, ASTE., 1984, p. 81-82. Também, José Gonçalves Salvador, História do Metodismo no Brasil. São Paulo, Imprensa Metodista, 1982, v. 1, p. 24s.

[6] Salvador. José Gonçalves. História do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, SP, 1982, p. 27.

[7] Ibidem., p.27.

[8] Ibidem., p.32-3.

[9] Ibidem., p.36

[10] Carta in Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil. ibidem., p. 83-84.

[11] Kennedy, James L.  Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil. SP, Imprensa Metodista, 1928, p. 15

[12] Kidder, Daniel P. Reminiscências de viagens e permanência no Brasil. Rio de Janeiro. Tradução de Moacyr N. Vasconcelos. São Paulo: São Paulo, Livraria Martins, 1940, p.47.

[13] LONG, Eula K. Do meu velho baú metodista. Junta Geral de Educação Cristã, 1968, p.47.

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[14] SALVADOR, José Gonçalves. História do Metodismo no Brasil. Centro Editorial Metodista de Vila Isabel, 1982.

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[15] https://www.geni.com/people/Rev-John-James-Ransom/6000000024074524892

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[16] http://exemplosdahistoria.blogspot.com.br/2012/11/martha-watts.html

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http://www.camarapiracicaba.sp.gov.br/camara07/index8.asp?id=1040 

[18] *Colportagem é a distribuição de publicações, livros e panfletos religiosos por pessoas chamadas "colportores"(. https://pt.wikipedia.org/wiki/Colportagem).

www.metododistadosul.edu.br - “Assim brilhe vossa luz”, Daniel P. Monti.    

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[19] Long. Eula K. Do meu velho baú metodista. São Paulo, Imprensa metodista, 1968, p.55.

[20] Salvador. José Gonçalves. Historia do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista,

SP, 1982, p.79.

[21] Ibidem., p.84.

[22] Ibidem., p.115.

[23] Salvador. José Gonçalves. Historia do metodismo no Brasil. Imprensa Metodista, SP, 1982, p.177.

[24] http://jmr.medstudents.com.br/febreamarela.htm

[25] http://epoca.globo.com/edic/20020218/brasil1a.htm

[26] http://www.aprendebrasil.com.br/especiais/revoltadavacina/epidemias.asp.

[27] Kennedy, James Lillbourne, Cinqüenta anos de metodismo no Brasil. 1928.,p.58

[28] Long. Eula K. Do meu velho baú metodista. São Paulo, Imprensa Metodista, 1968, p.80.

[29] Kennedy, James Lillbourne, Cinqüenta anos de metodismo no Brasil. 1928, p.122.

[30] Silva, Joel Dias. Jornal Avante. Rio de Janeiro.

[31] Almeida. Vasni. Nada será como antes: variações no discurso de evangélicos tradicionais. http://members.tripod.com/bmgil/av33.html

[32] Kennedy, James Lillbourne Cinqüenta anos de metodismo no Brasil. 1928, p.75.

[33] Bruce, J.L – Fonseca, Cardoso. Os pregadores evangélicos ao povo de Sabará. Expositor Cristão. São Paulo, 28 de maio de 1892, v.V, nº 39, p.2.

[34] Tucker, Huch. Correspondência do Norte. Expositor Cristão. SP, 1º de novembro de 1889, v.VIII, nº 6, p.1.

[35] Kennedy, James L. O Evangelho faz progredir os países. Expositor Cristão. SP, 15 de novembro de 1889. vIII, nº 7, p.1.

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