O Extraordinário de Deus

no mundo wesleyano

 

 

 

Odilon Massolar Chaves

 

 

 

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Art. 184 do Código Penal e Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998. 

Livros publicados na Biblioteca Wesleyana: 135

Endereço: https://bibliotecawesleyana.blogspot.com

 Tradutor: Google

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Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

É escritor, poeta e youtuber.

Toda glória seja dada ao Senhor

Rio de Janeiro – Brasil

  

Índice

 

·      Introdução

·      A extraordinária concessão de Deus às Mulheres

·      Ele escreveu 9 mil hinos

·      A maior autora de hinos

·      O legado do missionário Henry Justus Nelson

·      O maior missionário do século XX

·      O pai das Missões no metodismo

·      A mãe do metodismo na América

·      O maior cantor gospel da América

·      Criador da fórmula da Coca-Cola

·      Metodistas com suas invenções e descobertas

·      Metodistas que ganharam Prêmio Nobel na África

·      Um jovem converteu uma nação de canibais

·      Criação de times de futebol inglês

·      O Almirante Negro

 

Introdução

 

O livro “O Extraordinário de Deus no Metodismo” revela o que está por trás de haver no metodismo práticas que o diferenciam de Igrejas mais tradicionais, especialmente no quis respeito à consagração e nomeação de pastoras.

Explica porque ao longo dos anos metodistas inventaram e fizeram descobertas para o bem da humanidade.

Wesley entendeu que havia uma concessão extraordinária de Deus para mudar a face da Inglaterra.

Wesley percebeu essa concessão e se manteve firme fundamentado na Bíblia. Wesley era um homem de “um só livro”. Ele traduziu do grego e publicou as Notas do Novo Testamento.

O metodismo restaurou a doutrina do Espírito e a abertura para os dons espirituais cuja crença comum afirmava que eles tinham cessado após a morte dos apóstolos.

Apesar de toda perseguição, o metodismo wesleyano foi muito além.

Mas o extraordinário de Deus não acontece só no ambiente da Igreja.

Este livro revela que as marcas do extraordinário de Deus acontecem ainda em personagens metodistas em nosso tempo e em diferentes lugares.

O metodismo tem cerca de 80 milhões de membros e está em mais de 135 países e territórios com suas diferentes denominações wesleyanas.

 O Autor 

 

A extraordinária concessão de Deus às Mulheres

 

O metodismo tem algumas práticas mais abertas e amplas que são diferentes de algumas denominações.

Há um motivo para isso. Houve uma concessão de Deus ao metodismo que fez Wesley sair do casulo, da zona de conforto e declarar que o mundo é a sua paróquia.

Para Wesley, houve uma Concessão Extraordinária da Providência divina ao metodismo.

Era algo fora do comum da época.

Ele acreditava que Deus deu o “depositum” da santidade ao metodismo e ela deveria ser espalhada por toda a terra.

A própria existência do metodismo era uma concessão extraordinária.

Havia uma extraordinária concessão de Deus às mulheres metodistas para pregarem e ensinarem nas células (band).

Em 1771, Wesley deu autorização para Mary Bosanquet e Sarah Crosby pregarem num tempo de grande resistência.

Wesley acreditava que Deus havia feito uma extraordinária concessão ao metodismo.

Em 1771, Maria Bosanquet escreveu uma carta para Wesley dizendo que tinha o chamado para pregar e solicitou conselhos.

Wesley respondeu em 13 de junho de 1771:

“Minha querida irmã: Acho que a força de sua causa reside no seguinte: a chamada extraordinária que você tem. Eu estou tão certo disso, pois tem cada um dos nossos pregadores leigos; Caso contrário, nenhuma maneira que eu poderia aceitar sua pregação”.[1]

“É claro para mim”, disse Wesley, “que toda a obra de Deus chamada Metodismo é uma dispensação extraordinária de Sua providência. Portanto, não me pergunto se várias coisas ocorrem nele que não se enquadram nas regras normais de disciplina.” [2]

A ela é creditado persuadir John Wesley  a permitir que as mulheres pregassem em público.[3]

 

Ele escreveu 9 mil hinos

 

Carlos Wesley escreveu 9 mil hinos. Nunca ninguém escreveu tantas letras de hinos com ele.

Carlos tinha dificuldades na saúde, mas foi um vencedor.

Ele buscava intensamente em oração a certeza da salvação em uma profunda experiência com Cristo e recebeu essa benção.

“Carlos Wesley foi o primeiro dos dois a ser justificado pela fé, e em Whitsunday, 21 de maio de 1738, ele experimentou o Pentecostes. Ele escreveu em seu diário que o Espírito de Deus ‘afugentou as trevas de minha incredulidade’. 

Carlos andava doente. No domingo do Pentecoste, 21 de maio de 1738, entre as visitas de seu irmão, seu médico, e aqueles que estavam cuidando dele, Carlos teve um encontro pessoal com o Espírito Santo, que ele chamou “Dia de Libertação”.

“Era o dia de Pentecostes. Às nove horas da manhã o seu irmão João e alguns amigos o visitaram e juntos oraram e cantaram um hino ao Espírito Santo. Ali se demoraram meia hora. Carlos Wesley entregou-se à oração pedindo o cumprimento da promessa do dom do espírito Santo. Sentindo-se fraco no corpo, desejou dormir e quando estava se acomodando para dormir ouviu uma voz que dizia: ‘Em nome de Jesus de Nazareth, levanta-te e crê, e serás curado das tuas enfermidades. Estas palavras fizeram grande impressão sobre ele. Oh! Se Cristo me falasse assim..., suspirou ele. Aquelas palavras foram preferidas por uma senhora que havia alcançado a salvação pela fé. Ele confiou em Cristo e somente nele e logo alcançou paz para sua alma. Poucas horas depois as boas notícias chegaram aos ouvidos do seu irmão João que escreveu: ‘Eu recebi a notícia que meu irmão alcançara paz para sua alma. A força física voltou a seu corpo desde àquela hora. Quem é semelhante a nosso Deus?”.

A experiência de Carlos Wesley mudou sua vida. Participou lado a lado com Wesley do estabelecimento do metodismo. Foi itinerante durante muitos anos e escreveu 9 mil hinos. 

 

A maior autora de hinos

 

Fanny Crosby (1820–1915) foi a autora  a letra do hino "Segurança e alegria” também conhecido como "Canta minha alma ".

Ela escreveu cerca de outros 9 mil hinos.

Fanny nasceu na aldeia de Brewster, cerca de 50 km ao norte de Nova York. Com pouco mais de um mês, teve uma infecção nos olhos.

Por um erro médico, a menina ficou cega. O pai de Fanny faleceu logo depois.

Fanny Crosby foi evangelizada por sua avó, que passava horas lendo a Bíblia para ela, que demonstrava ter uma memória extraordinária. No Instituto de Cegos, em Nova York, lecionou por mais de 35 anos. Tocava piano e harpa.

No Instituto, conheceu Alexandre Van Alstyne, um músico que também era cego e com quem se casou aos 38 anos.

Foi uma das mulheres mais conhecidas nos EUA em sua época. Era uma pregadora. Publicou livro de poemas.

Entre seus hinos, estão:

       Quero estar ao pé da cruz;

       A Deus demos glória;

       Junto a Ti;

       Meu Senhor, sou teu;

       Quero o Salvador comigo;

       Conta-me a história de Cristo, etc.

Um filme foi feito sobre sua vida: Fanny Crosby Story. Chegou a ser muito conhecida por cinco presidentes dos Estados Unidos.

Fanny era membro da Igreja Metodista Episcopal de Nova York. Ela era uma oradora devota e frequentemente preparava os cultos infantis da igreja.

“Em 1975, ela foi introduzida postumamente no Gospel Music Hall of Fame. 

 

O legado do missionário Justus Henry Nelson

 

O missionário metodista Justus Henry Nelson (1850-1937) foi um dos mais importantes tradutores de hinos para o Brasil.

Ele nasceu em Menomonee Falls, Winsconsin, EUA. Seus pais eram fazendeiros. Justus decidiu ser pastor e estudou na Faculdade de Teologia da Universidade de Boston, Massachusetts.

Ele se casou com Fannie Bishop Capen, em 1880. Estudou ainda dois anos na Escola de Medicina da Universidade de Boston para se preparar melhor para o ministério pastoral.

Com o bispo William Taylor, no dia 19 de junho de 1880, desembarcou no porto de Belém do Pará como um missionário autossustentável. Eles estabeleceram uma escola para meninos, que depois foi incendiada.

Em 1º de julho de 1883, estabeleceu a primeira Igreja protestante na Bacia Amazônica - Igreja Metodista Episcopal do Pará.

Justus foi professor de inglês, francês, alemão, português, editor e escritor do “Apologista Cristão” lançado em 1890. O seu lema era: "Saibamos e pratiquemos a verdade custe o que custar." A publicação incluía lições da Escola Dominical, artigos religiosos, etc. Justus lutou contra a idolatria, jogos de azar, álcool, tabaco, etc.

O “Apologista Cristão” defendeu a democracia, república e a separação entre Igreja e Estado. Sua ousadia provocou perseguições. Foi julgado e preso por quatro meses.

Eles tiveram cinco filhos, em Belém, um deles morreu de malária.

Justus Nelson traduziu diversos hinos para o português. Dentre eles, estão: 

* Fonte és Tu de toda bênção;

* Prece ao Trino Deus;

* Saudai o Nome de Jesus;

* Fé persistente;

* Deus proverá;

* Contemplação;

* Exaltai o Senhor;

* Eu sei em quem tenho crido, etc. 

Ele voltou aos EUA em 1925 depois de 45 anos de missão.[4] 

 

 

O maior missionário do século XX 

 

Eli Stanley Jones (1884-1973) nasceu em Baltimore, Maryland, EUA. Seu pai era alcoólatra. Com cinco anos, Jones começou a frequentar a Escola Dominical da Igreja Episcopal Metodista. Foi profundamente convertido aos 17 anos. Pensava ser advogado, mas aos 23 anos foi como missionário metodista para a Índia, onde esteve por mais de 50 anos. Foi ainda missionário na China.

Em 1938, a revista Time chamou Stanley Jones de “o maior evangelista missionário do mundo”. Para outros, foi o maior missionário cristão desde o apóstolo Paulo. Fundou o Movimento Christian Ashram. Em 1959, Stanley Jones foi nomeado pela Igreja Metodista “missionário extraordinário”. Ele foi chamado de “conciliador” por causa de seus esforços na Birmânia, Coreia e no Congo Belga, entre a China e o Japão, entre o Japão e os Estados Unidos.

Foi considerado o “Billy Graham” da Índia e foi chamado “Apóstolo de Cristo às Índias”. Pregou 60 mil sermões e escreveu 28 livros. Este esforço de contextualizar o cristianismo para a Índia foi o tema de sua obra O Cristo da estrada indiana, que vendeu mais de um milhão de cópias em todo o mundo após a sua publicação em 1925.

No Brasil, lançou livros como O Cristo de todos os caminhos, A conversão e Jesus é Senhor. Amigo de Mahatma Gandhi, procurava disseminar o entendimento e a paz entre as nações. Em 1941, foi um confidente constante do presidente americano Franklin D. Roosevelt e dos líderes japoneses que tentavam evitar a guerra. Chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz.

 

O pai das Missões no metodismo

 

Thomas Coke (1747–1814) nasceu no País de Gales e se tornou sacerdote anglicano. Por causa de seu amor ao metodismo, foi expulso da sua Igreja. Procurou Wesley e se tornou o braço direito de Wesley.

É considerado o primeiro bispo metodista, pois foi nomeado superintendente do metodismo na América por Wesley.

Coke conheceu Wesley em 1776.

Ele foi cofundador do metodismo na América e estabeleceu missões metodistas no exterior, que no século 19 se espalharam pelo mundo.

“Thomas Coke nasceu no País de Gales em 1747 e foi educado em Oxford, onde recebeu os diplomas de BA, MA e Doutor em Direito Civil”. [5]

Ele foi um pastor anglicano “ordenado, ele foi forçado por paroquianos descontentes a deixar sua paróquia por causa de suas simpatias metodistas. De 1777 a 1784, ele serviu como secretário, confidente e consultor jurídico de John Wesley”.[6]

Coordenou a área de Missões e levou o metodismo ao Caribe e diversos outros lugares, como Gibraltar. Diversas vezes foi à América. Foi a figura chave do desenvolvimento do metodismo.

“Em setembro de 1784, em Bristol, Wesley consagrou a Thomas Coke como Superintendente, um título substituído em 1787 na América pelo de Bispo”.[7]

Amava missões

No sábado, 18 de agosto de 1787, “o Dr. Coke e eu jantamos na casa do Governador. Fiquei muito satisfeito em encontrar outra empresa. Conversamos seriamente por mais de uma hora com um homem sensato, bem criado e agradável. À noite, preguei à maior congregação que vi aqui”.[8]

Quando Wesley escreveu “Dr. Coke”, ele se referiu ao metodista Thomas Coke (1747-1814).

No domingo, 26 de agosto de 1787, em Jersey, “Dr. Thomas Coke pregou às cinco, e eu às nove horas depois ouvi o culto inglês na igreja, mas a congregação não era nada perto tão grande quanto a nossa às cinco da manhã”, [9]disse Wesley.

Wesley o considerava seu “braço direito” e foi chamado “ministro das Relações Exteriores do Metodismo” por sua paixão missionária.

Ele se tornou o primeiro presidente da Conferência Irlandesa dos metodistas em 1782.

Como Superintendente da Igreja Metodista nas colônias americanas tinha o poder de ordenar outros superintendentes na América.

Pregou em Paris. Promoveu a criação de Missões na Escócia e Canadá. Após seu navio mudar de curso numa tempestade, chegou, em I786, a Antígua, no Caribe, onde encontrou uma congregação metodista composta quase só de negros.

Levou o metodismo à Jamaica, em 1789. Estabeleceu uma missão em Gibraltar, em 1803. Viajou cinco anos pela causa de missões metodistas, incluindo uma visita a Serra Leoa. Pregou com veemência contra a escravidão na América.

Quando faleceu, estava indo em missão à atual Sri Lanka.

 Autor do comentário do Antigo e Novo Testamentos, 5 vol. (1801-1803), Uma história das Índias Ocidentais (1808-1811), vários volumes de sermões e Uma vida de John Wesley (com Henry Moore, 1792).

Thomas Coke faleceu aos 66 anos no navio, em 1814, ao ir em missão ao Ceilão, atual Sri Lanka.

 

A mãe do metodismo na América

 

Barbara Ruckle Hec (1734-1804) nasceu no condado de Limerick, Irlanda. Seus pais

eram palatinos que haviam fugido da perseguição religiosa na Alemanha.

Ela se converteu aos 18 anos através da pregação de João Wesley.

Em 1760, ela se casou com Paul Heck e partiu com um grupo de irlandeses para o Novo Mundo, estabelecendo-se na colônia de Nova York.

No grupo estava seu primo Philip Embury, carpinteiro, que se converteu também por Wesley, na Irlanda, e que havia recebido carta de pregador.

Mas o grupo perdeu o zelo religioso e passou para a decadência espiritual. Em 1766, ao ver um grupo jogando cartas, Barbara varreu a mesa, jogou as cartas na lareira e desafiou Philip a pregar na sua própria casa com a frase: “Philip, tens de pregar para nós ou todos iremos para o inferno e Deus exigirá nosso sangue de tuas mãos”.

Criaram duas classes em Nova York. Logo o local se tornou pequeno e alugaram um “Cenáculo”. No ano seguinte, eles foram apoiados pelo capitão Thomas Webb.

Em 1768, na Rua St. John, em Nova York, foi erigida a primeira capela metodista na América.

Posteriormente, com a guerra civil nos EUA, ela e sua família foram para o Canadá onde criam uma célula que é vista como o início do metodismo no Canadá.

 

O maior cantor gospel da América

 

O metodista George Beverly Shea (1909-2013) foi o grande cantor das Cruzadas Billy Graham.

Ele nasceu no Canadá, em 1909, filho do rev. Adam J. Shea (1872-1946), da Igreja Metodista Wesleyana.

George Shea disse que se tornou cristão aos cinco ou seis anos, mas fez uma rededicação a Cristo quando tinha 18 anos, na Igreja Metodista Sunnyside Wesleyan em Ottawa.

Ele foi ensinado a tocar violino por seu pai, e piano e órgão por sua mãe.  Cantou inincialmente no coral da Igreja e compôs diversos hinos.

A voz baixo-barítono de George trouxe reconhecimento precoce e proporcionou muitas oportunidades para ele cantar na igreja de seu pai.

George gravou mais de 70 álbuns de música sacra e cantou em diversas rádios dos EUA.

Quando Billy Graham era pastor e assumiu um programa de rádio de Chicago, em 1944, ele chamou George Shea para ajudar na transmissão. Esse foi o início de uma longa associação entre Graham e Shea,

Em 1947, deixou suas funções e se dedicou de tempo integral às campanhas evangelísticas de Billy Graham. Cantou em todos os continentes e em todos os estados dos EUA.

Considerado o mais amado cantor gospel da América.

 Principal cantor das campanhas de Billy Graham.

George Shea detém o recorde mundial de cantar para uma audiência estimada de 220 milhões de pessoas.

Ele permaneceu ativo nas Cruzadas Billy Graham até os 90 anos. George faleceu aos 104 anos.

Em sua vida recebeu muitos títulos, homenagens e prêmios.

 

Criador da fórmula da Coca-Cola

 

John Stith Pemberton (1831–1888) nasceu nos EUA. Foi um metodista piedoso. Estudou medicina e farmácia.

Pemberton serviu com distinção como tenente-coronel durante a Guerra Civil (1861-1865) e foi quase morto durante os confrontos.

 Após voltar como um herói da Guerra Civil, ele assumiu uma nova paixão: criar uma nova bebida que seria refrescante e serviria de remédio para dor de estômago.

Antes de desenvolver a fórmula da Coca-Cola, o farmacêutico era distribuidor de diferentes produtos.

Em 1886, ele decidiu produzir uma bebida livre de álcool, para cobrir uma demanda existente no então puritano mercado norte-americano.

Inicialmente, o xarope caramelizado era vendido em farmácias, como remédio contra  dor de cabeça e distúrbios do sistema nervoso.

Pemberton conheceu Ann Eliza Clifford que tinha sido “uma estudante no Wesleyan College em Macon. Casaram-se em Colombo em 1853. Seu único filho, Charles Nay Pemberton, nasceu em 1854”.

 Em 1887, Pemberton vendeu a fórmula para Asa Candler que, em 1892, registrou a “Coca-Cola Company” como sociedade anônima, no estado da Georgia.

Pemberton faleceu sem conhecer o sucesso mundial da bebida que havia criado.[10] 

 

Metodistas com suas invenções e descobertas

 

Foram diversos metodistas que inventaram ou fizeram descobertas que deixaram grande legado para a humanidade.

Dentre eles, destacamos:

Inventor do primeiro elevador com passageiros

Foi Elisha Graves Otis (1811-1861) quem inventou o ultrassom. Ele nasceu nos EUA. Ele se casou com Susan Houghton, que morreu deixando dois filhos pequenos. Otis era um caso raro de pneumonia e não poderia trabalhar. De 1838 a 1845, fabricou um lote de vagões e carruagens.

Em Nova York trabalhou como fabricante de bonecas. Otis alugou um prédio e começou a projetar um freio de segurança para parar trens instantaneamente. Criou um forno automático. Em 1852, foi capaz de inventar um sistema que impedia uma eventual queda de elevador.

Em 1853, fundou a empresa Otis Elevator Company. Hoje, ela é uma unidade da United Technologies Corporation, que é a principal fabricante mundial de elevadores, escadas rolantes e passadeiras rolantes.

Ele ainda patenteou um arado de vapor, em 1857, e um forno rotativo, em 1858. Seu gênio foi reconhecido. Após sua morte, em 1861, seus filhos, Charles e Norton,  criaram a empresa Otis Brothers & Co, em 1867.

Otis é o principal fabricante mundial de elevadores e o único responsável pela tecnologia de elevadores que usamos hoje.[11]

Descobridor da origem da febre amarela

Foi Walter Reed (1851-1902) quem descobriu da origem da febre amarela.

Ele nasceu na Virginia, EUA, e era filho do pastor metodista Pharaba White. Ele se casou com Emilie. Formou-se em Medicina pela Universidade de Virgínia e foi médico assistente do Hospital das Crianças de Nova York. Trabalhou como médico no exército dos EUA.

Walter Reed era patologista e bacteriologista e viajou para Cuba para estudar as doenças em acampamentos do Exército dos EUA.

Em 1896, provou que a febre amarela não é transmitida por água contaminada ou por contato com roupas usadas ​​por um doente com febre amarela. Provou que a febre amarela é causada pela picada de um mosquito infectado, Stegomyia fasciata (mais tarde renomeado Aedes aegypti). Em 1900, confirmou que a febre amarela é transmitida por mosquitos, e não por contato direto. Acabou com o surto em Cuba em 90 dias.

Em 1901, após voltar de Cuba como major, Reed continuou a publicar sobre a febre amarela. Recebeu o título honoris causa pelas universidades de Harvard e de Michigan, em reconhecimento por sua obra.

Em sua homenagem, foi criado o Hospital Geral Walter Reed. Em 1938, o filme Yellow Jack retratou sua história em Cuba no combate à febre amarela.[12]

Descobridor da insulina

 

Foi Frederick Grant Banting (1891-1941) quem descobriu a insulina. Ele nasceu em Alliston, Toronto, Ontário.  Seus pais, William e Margaret, eram agricultores e tinham uma forte fé metodista.  Banting “cresceu com a ética metodista e sua ênfase no trabalho árduo”.

Após seus estudos na escola, em 1910, entrou no Colégio Victoria da Universidade de Toronto para estudar para ser pastor metodista, mas saiu antes do final do primeiro ano e colocou o foco no curso de medicina.

 Em 1912, foi admitido na Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto.  Em 1916, ele se graduou e foi aceito no Corpo Médico do Exército Canadense e serviu na França. 

Ao voltar ao Canadá, completou sua formação como cirurgião ortopédico.

Com grandes lutas financeiras, ele começou a pintar aquarelas simples esperando vender alguns exibindo seus primeiros esboços de óleo no Hart House Sketch Club, em 1925. Uma das belas pinturas de Banting é o quadro Methodist Chrch Port Hope, Heffel. Pesquisou a ideia de isolar a secreção interna do pâncreas, mas foi desacreditado. 

Em 1921, Banting e Charles Best tiveram sucesso com o experimento com cães diabéticos. Em 1922, deu certo o experimento em um menino de 14 anos. 

Ele foi nomeado o primeiro professor de pesquisa médica do Canadá. Em 1923, ele era o homem mais famoso do Canadá. 

Em 1923, ele e J.J.R. Macleod receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina. Banting dividiu o prêmio com Charles Best. Em 1930, o Parlamento do Canadá o ajudou na instalação do Instituto Banting, para investigação. Em 1934, ele foi nomeado cavaleiro no Canadá pelo rei George V. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi major do Corpo Médico e chefe da secção médica do Conselho Nacional de Investigação do Canadá.[13]

 

Inventor da ultrassonografia

 

Foi William Nelson Beck (1923-1996) o inventor do ultrassom.

Ele nasceu nos EUA e era filho dos missionários Dr. Frank Beck e Dra. Bessie Beck, que passaram suas vidas na Bolívia. Seu pai era médico e construiu um hospital da Missão Metodista com cem leitos para os índios em La Paz.

 

Ele estudou na Faculdade Wesleyana Dakota, EUA.

 

Enquanto servia como professor universitário, em 1949, ele construiu o que chamou de “carro do futuro”, feito de madeira compensada, no valor de 76,37 dólares. O carro anda 40 milhas por galão de gasolina.

 

Na 2ª Guerra Mundial, Nels foi um piloto brilhante da Marinha. Ele sempre inventava algo que ajudava seus colegas pilotos. A jaqueta Mae West precisava ser inflada manualmente antes de entrar na água. Ele desenvolveu uma forma de inflá-la automaticamente ao atingir a água.

 

Como físico, foi para o Laboratório Nacional Argonne, onde descobriu o uso de ultrassom, em 1957. Nels trabalhava em um scanner para testar o volume de produção de elementos combustíveis do reator. Foi possível diferenciar entre carne e osso sobre papel eletrossensível. Sua invenção do ultrassom, chamado também de ultrassonografia, passou a ser usada em vez de raios X para examinar o corpo humano. Sua descoberta levou a scanners de ultrassons modernos.

 

Ele ainda fez outras invenções. Ele era muito ativo na Igreja Metodista Unida Graça, onde cantava no coro. Era um brincalhão, que expressava seu humor em qualquer ocasião. Era uma pessoa modesta.[14]  

 

 

Metodistas que ganharam Prêmio Nobel na África

 

Cerca de 17 metodistas em diversas partes do mundo ganharam o Prêmio Nobel. Três são da África e ganharam o Prêmio Nobel da Paz.

São essas pessoas:

Ellen Johnson Sirleaf

Ellen Johnson Sirleaf nasceu na Libéria, em 1938 e se formou na Faculdade de África Ocidental, um colégio da Igreja Metodista Unida. Ela é bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Wisconsin, EUA. É formada em economia pela Universidade do Colorado, EUA, e fez mestrado em Administração Pública pela Universidade de Harvard, EUA.

 

Em 1985, foi presa na Libéria por criticar o regime militar. Depois da passagem pela cadeia, viveu no exílio até 1997, quando regressou à Libéria como economista do Banco Mundial e do Citibank na África. Foi eleita presidente da Libéria em 2005.

 

Lutou contra a corrupção e por profundas reformas institucionais na Libéria. Foi reeleita presidente da Libéria em 2011. Em 2007, o presidente George W. Bush lhe concedeu a Medalha da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos EUA.

 

Ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2011 por seu trabalho sobre os direitos das mulheres. Ela é chamada de “a dama de ferro da Libéria”.[15]

Albert John Luthuli

Albert John Luthuli (1898-1967) era também conhecido como Zulu. Ele nasceu na Rodésia do Sul (Zimbábue) numa missão Adventista, Luthuli era filho de um missionário que passou a maior parte dos últimos anos de sua vida nas missões entre os Ndebele da Rodésia, hoje Zimbábue.

Estudou numa instituição metodista em Edendale, África do Sul, concluindo o curso de professor em 1917.Luthuli foi chefe tribal, professor e político da África do Sul. Foi confirmado na Igreja Metodista e se tornou pregador leigo.

Ele também foi muito ativo no trabalho missionário. Foi presidente-geral do Congresso Nacional Africano.

Em 1960, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, por seu papel não violento contra o apartheid. Foi o líder africano mais conhecido e respeitado de sua época. Em sua homenagem, hoje é concedida a Ordem dos Luthuli, a mais alta condecoração da África do Sul, a quem contribui para a democracia, os direitos humanos, a justiça e a paz.[16]

Nelson Mandela

Nelson Mandela (1918-2013) nasceu na África do Sul. Filho da metodista Noqaphi Nosekeni e de Henry Gadla, descendente de Thembu, chefe de um clã dos Xhosas. Mandela foi o primeiro da família a ter uma educação formal, na Escola Missionária Wesleyana, perto de Qunu. Ele foi batizado na Igreja Metodista. O chefe Jongintaba e sua esposa se tornaram tutores de Mandela quando o pai dele morreu.

Eles eram cristãos devotos e levaram Mandela para frequentar a Clarkesbury School, a mais antiga missão wesleyana em Thembuland. Em 1939, Mandela foi para Healdstown, Faculdade Metodista em Fort Beaufort, onde lecionou aulas bíblicas aos domingos junto com o metodista Oliver Tambo e morou no dormitório Wesley House. Em 1943, entrou para o Congresso Nacional Africano, que, em 1952, articulou a resistência ao apartheid com a Campanha do Desafio.

Em 1964, Mandela e toda a diretoria do Congresso Nacional Africano foram presos. Depois de longos anos, quando saiu da prisão, acabou com a segregação racial, tornando-se o primeiro presidente negro da África do Sul (1994-1999). Mandela sempre manteve ligação com a Igreja Metodista em toda a sua vida. Casou-se com a metodista Machel.

No ano de 2000, ganhou o Prêmio Metodista Mundial da Paz. Em 1993, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Por determinação da ONU, o Dia Internacional de Nelson Mandela passou a ser celebrado desde 18 de julho de 2010.[17]

Um jovem converteu uma nação de canibais

 

John Hunt (1812-1848) nasceu na Inglaterra. Era filho de pais analfabetos e sem religião. Bem jovem se converteu na Igreja Metodista Wesleyana. Entrou para o seminário e aceitou o desafio de evangelizar canibais nas Ilhas Fiji com sua esposa Hannah Summers. Em Fiji, procurou trabalhar intensamente. Teve que suportar atrocidades e ameaças do canibalismo. Três dos seus filhos morreram logo após o nascimento.

Um rei canibal o ameaçou de morte, mas um avivamento aconteceu, e muitas vidas foram transformadas. Só na primeira semana, cem se converteram. A rainha de Viwa também se converteu.

John Hunt em Fiji (1838-1848) trabalhou na tradução da Bíblia para a língua nativa, completando o Novo Testamento e iniciando a tradução do Antigo Testamento. Sua tradução do Novo Testamento é utilizada hoje em Fiji. A conversão do guerreiro canibal Varani, em 1845, através da vida e pregação de João  Hunt,  foi fundamental para a expansão do cristianismo nas ilhas.

Posteriormente, o rei Cakobal também se converteu.

John Hunt morreu de disenteria e dez fijianos desejaram dar sua vida em troca da vida de Hunt. Hoje, 36% da população de Fiji são metodistas.[18]

 

Criação de times de futebol inglês

 

Pode parecer inacreditável e contraditório, mas os metodistas criaram alguns times de futebol na Inglaterra. O propósito foi nobre e bíblico.

O Aston Villa foi um deles, um time tradicional e vencedor na Inglaterra. O time já foi campeão da Liga dos Campeões da Europa; campeão inglês por 7 vezes; 1 campeão da Super Copa da UEFA; campeão da Copa da Inglaterra e Liga da Inglesa, ao todo 13 vezes; campeão da Supercopa da Inglaterra por 1 vez, etc.

O pastor desejou manter os jovens da Igreja ocupados para não se desviarem.

 “O Aston Villa Football Club foi fundado em 1874 por membros do time de críquete Villa Cross Wesleyan Chapel, que estavam à procura de algo para mantê-los ocupados durante o inverno”.[19]

Os metodistas também criaram outros times.

Foi o pastor metodista rev.Ben Switf Chambers (1845-1901) quem criou o time de futebol do Everton.

Na verdade, ele quis apenas criar uma atividade para ocupar os jovens e mantê-los em santidade.

Segundo a Wikipedia, ele se "tornou ministro metodista na Igreja de São Domingos em Everton.

Ele mudou o cenário do futebol de Liverpool em 1877, quando foi nomeado superintendente de circuito e ministro da Capela de São Domingos, no distrito de Everton, em Liverpool".

Ele logo se tornou “um promotor do movimento Band of Hope, uma organização de temperança para jovens da classe trabalhadora. Rapidamente o Rev. Chambers formou um clube de críquete para proporcionar aos jovens locais exercícios saudáveis, bem como a oportunidade de desenvolver as qualidades do espírito esportivo cristão. Para esse fim, Chambers convenceu os membros da Classe Bíblica dos Moços a fundar o St Domingo Football Club em 1878”.[20]

Dentre seus campeonatos estão: Recopa Europeia da UEFA; 9 vezes o Campeonato Inglês; Copa da Inglaterra, 5 vezes; Supercopa da Inglaterra 9 vezes, etc.

Mais tarde, um desentendimento no Everton deu origem ao Liverpool. Os estádios dos dois times ficam distantes apenas 983 metros um do outro.

Foi a origem do chamado "Derby".

O Liverpool foi fundado em 1892 e considera também o pastor metodista rev. Ben Swift Chambers como o fundador do Liverpool.

Dentre seus títulos estão: 1 Copa do Mundo de Clubes da FIFA; 3 Liga Europa da UEFA; 4 Supercopa da UEFA; 19 Campeonato inglês; Copa da Inglaterra 8 vezes e Copa da Liga Inglesa 10 vezes, etc.

O lema e hino do clube é a canção You'll Never Walk Alone (Você jamais caminhará sozinho).

 

O hino oficial do Liverpool

 

Quando você caminhar

Por meio de uma tempestade,

Mantenha sua cabeça erguida

E não tenha medo do escuro,

No fim da tempestade

Há um céu dourado

E a doce música de prata

de uma Cotovia

 

Caminhe, através da ventania

Caminhe, através da chuva

Seus sonhos totalmente jogados

E acabados

 

Caminhe, caminhe

Com esperança em seu coração

E você nunca vai caminhar sozinho

Você nunca caminhará sozinho

 

Caminhe, caminhe

Com esperança em seu coração

E Você nunca vai caminhar sozinho

Você nunc... nunca caminhará sozinho.[21]

 

O Almirante Negro 

 

Em um tempo de opressão e por uma questão de direitos humanos, e de onde menos se podia esperar, aconteceu um fato que mudou a disciplina na Marinha.

João Cândido Felisberto (1880-1969) era filho de ex-escravos e nasceu no Rio Grande do Sul. Aos 14 anos entrou para a Marinha. Os castigos haviam sido abolidos no Exército, mas a Marinha aplicava chibatadas. Em 22 de novembro de 1910, no encouraçado Minas Gerais, o marinheiro Marcelino Rodrigues recebeu 250 chibatas.

Liderados por João Cândido, os marinheiros tomaram quatro navios de guerra na baía de Guanabara e ameaçaram bombardear a sede do Governo, no palácio do Catete, Rio de Janeiro, exigindo o fim da chibata, a melhoria no salário e na alimentação. O governo prometeu anistiar e atender as reivindicações, mas determinou a expulsão e a punição dos líderes. Os marinheiros reagiram, mas dezenas morreram, centenas foram deportados e os lideres foram presos.

Após 6 meses sobrevivendo a pão e água, João Cândido foi internado como louco no Hospital dos Alienados e, após se recuperar, em 1912, foi julgado com os companheiros da Marinha. Ele foi expulso da Marinha e trabalhou como estivador em cargas de peixe na Praça XV. Em 1959, Edmar Morel publicou o livro "A Revolta da Chibata” resgatando sua memória.

João se converteu na Igreja Metodista de Jardim América, RJ, e passou a frequentar a Igreja Metodista de Coelho da Rocha, em São João de Meriti.

Deu um bom testemunho e teve muita fé. O pastor metodista Lucas Monção fez seu oficio fúnebre em 1969. No dia 24 de maio de 2008 foi concedida anistia a João Candido e seus companheiros.

Um monumento em sua homenagem foi inaugurado em 22 de dezembro de 2007, na Baía da Guanabara. Desde o início, João ficou conhecido como "Almirante negro”.

Ultimamente, houve desejo de colocar João Cândido como herói da pátria o que tem ocasionado debates acalorados.

 

 



[1] https://hannahadairbonner.com/tag/john-wesley/

[2] Idem.

[3] https://en.wikipedia.org/wiki/Maria_Bosanquet_Fletcher

[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Justus_Henry_Nelson

[5]https://www.facebook.com/UMCHistory/photos/a.1068102873200347/1950756598268299/?type=3

[6]Idem.

[7] https://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Coke_(bishop)

[8] https://www.visionofbritain.org.uk/travellers/J_Wesley/21

[9] https://www.bbc.co.uk/jersey/features/2003/05/wesley/diaries_4.shtml

[11] http://www.pbs.org/wgbh/theymadeamerica/whomade/otis_hi.html

Pesquisa: www.pt.wikipedia.org/wiki/Elisha_Graves_Otis

http://www.mediahex.com/Elisha_Otis

http://en.wikipedia.org/wiki/Elisha_Otis

http://prezi.com/q-u86_tk-ovt/elisha-otis/

http://www.nndb.com/people/302/000162813/

https://prezi.com/kfzasaml-i7d/elisha-otis/

[12] http://www.nytimes.com/2011/07/28/us/28reed.html?_r=0

Pesquisa: http://en.wikipedia.org/wiki/Walter_Reed_Army_Medical_Center

http://en.wikipedia.org/wiki/Walter_Reed

www.nndb.com/people/697/000091424/

http://yellowfever.lib.virginia.edu/reed/reed.html

http://www.answers.com/topic/walter-reed

www.britannica.com/EBchecked/topic/.../Walter-Ree.

[16] Crédito foto: Raijith Kelly. Fonte foto: http://dailyoffice.org/2011/07/21/morning-prayer-7-21-11-albert-john-luthuli-prophetic-witness-in-south-africa-1967/

Pesquisa: http://www.congregationallibrary.org/get-connected/beacon-street-diary/201402

http://www.sahistory.org.za/people/chief-albert-john-luthuli

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/peace/laureates/1960/lutuli-bio.html

http://satucket.com/lectionary/albert_luthuli.htm

http://www.answers.com/topic/albert-lutuli

http://www.southafrica.info/about/history/albert-luthuli.htm

[17] Pesquisa: www.africanhistory.about.com/od/mandelanelson/a/bio_mandela.htm

http://bafanaciencia.blogspot.com/2007/06/nelson-mandela-os-anos-de-formao-e.html

www.findarticles.com/p/articles/mi_m1077/is_n10_v49/ai_15687222

http://umcconnections.org/2013/12/06/methodists-religious-leaders-pay-tribute-mandela/

http://www.religionnews.com/2013/12/06/shaped-methodists-mandela-paid-tribute-role-religion/

http://www.mymethodisthistory.org.uk/page.aspx?id=312

[18] Crédito foto: M.M.S., Bishopsgate, London. Fonte foto: http://nzetc.victoria.ac.nz/tm/scholarly/tei-HenFiji-t1-body-d12.html

Pesquisa: www.ipsbooks.usp.ac.fj/product_details.php?category_id=14&item_id=380

www.aim25.ac.uk/cgi-bin/search2?coll_id=5490&inst_id=19 –

www.en.wikipedia.org/wiki/History_of_Fiji‎

www.chrisfieldblog.com/2008/06/13/john-hunt-to-fiji‎

[19] https://pt.wikipedia.org/wiki/Aston_Villa_Football_Club

[20] https://www.pogp.net/post/aug-30-the-rev-chambers-everton-liverpool

[21] https://www.vagalume.com.br/gerry-the-pacemakers/youll-never-walk-alone-traducao.html

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