As orações lidas de Carlos Wesley

 

 

Carlos orava fervorosamente, mas lia também orações do Livro de Oração Comum

 

Odilon Massolar Chaves

 

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Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

É escritor, poeta e youtuber.

Toda glória seja dada ao Senhor 


 

Eu orava e me consolava com o povo pobre”

(Carlos Wesley) 

 


Índice

 

·      Introdução

·      Uma vida de oração

·      Orações lidas de Carlos Wesley

·      Ministrando após os anos 40

·      Orações do Livro de Oração Comum

 

Introdução

 

O livro “As orações lidas de Carlos Wesley” trata essencialmente sobre as orações de Carlos Wesley.

Carlos Wesley tinha uma vida de oração. Inclusive compôs hinos de oração intercessora. A prática de oração ele aprendeu com sua mãe Susanna.

Além de poeta e compositor, Carlos foi um pregador itinerante e um intercessor.

Neste livro, destacamos algumas de suas orações que foram lidas e retiradas do Livro de Oração Comum da Igreja Anglicana, o que era comum, na época.

É importante saber que João Wesley criou em 1784 uma versão resumida do Livro de Oração Comum para o culto dominical dos metodistas da América.[1]

Há vários livros sobre a vida de Carlos Wesley, mas é raro um livro destacando sua vida de oração.

Uma vida que nos inspira a servir ao Reino de Deus e a buscar ao Senhor em oração.

O Autor 


Uma vida de oração

 

“Carlos Wesley publicou uma coleção de 40 hinos de intercessão

João e Carlos Wesley tiveram uma vida de oração. Aprenderam com Susanna Wesley.

Carlos Wesley constantemente unia a oração ao louvor. Ele entendia que o hino pode ser um instrumento de intercessão.

Em 1758, Carlos Wesley publicou uma coleção de 40 hinos de intercessão.

“Esses hinos são exemplos de orações intercessórias musicadas. A música é uma boa maneira de lembrar palavras, e cantar ajuda as pessoas a ter palavras de oração e escrituras em seus corações e línguas ao longo do dia (...).[2]  Os hinos de Carlos Wesley “estão impregnados de escrituras, e seus hinos de intercessão não são exceção.”[3]

Destacamos alguns momentos de oração:

Orando sempre

“Eles se juntaram de coração a mim em louvor e oração”

No seu diário encontramos diversas práticas de oração de Carlos Wesley. Aqui estão algumas:

Unidos em oração

“Eles se juntaram de coração a mim em louvor e oração”

Carlos Wesley escreveu no seu diário, na sexta-feira, 1º de setembro de 1738: “Levei treinador para Londres. Entre cinco e seis chegaram à casa da Sra. Claggett. Eles se juntaram de coração a mim em louvor e oração. O Sr. Claggett foi muito amigável”.[4]

Orando com o povo pobre

“Eu orava e me consolava com o povo pobre”

Na segunda-feira, dia 4 de setembro de 1738, “Charles Kinchin, agora meu companheiro inseparável, me acompanhou a Bexley e Blendon. Eu orava e me consolava com o povo pobre”, disse.[5]

Regozijo após as orações

“Li meu sermão; orei e regozijei-me”

Carlos Wesley escreveu no seu diário, 5 de setembro de 1738, terça-feira, que esteve com sua irmã Kezzy.

 “Li meu sermão; orei e regozijei-me com a Sra. Delamotte, e o resto em Blendon”. Carlos era todo grato e amor. “Voltei para a cidade muito doente de dor de garganta”, disse.[6]

Fortalecido para orar

“Eu estava muito fortalecido para orar e expor”

No domingo, dia 10 de setembro de1738, “preguei a fé pela manhã na capela de Sir George Wheler e ajudei no sacramento”, disse Carlos. “À tarde, em St. Botolph's. À noite, no Sims's, eu estava muito fortalecido para orar e expor a mais de trezentas almas atentas, outra ovelha perdida foi agora trazida para casa”, escreveu.[7]

Sir George Wheler (1651-1724) foi um clérigo e escritor inglês. Foi ainda um botânico amado.  Um dos seus livros foi “Uma viagem à Grécia” (1682).[8]

Movido a cantar

“Fui movido a cantar

Carlos Wesley escreveu no seu diário, na quarta-feira, 27 de setembro de1738: “em nosso caminho para Oxford, conversei dosamente com meu companheiro de viagem, o Sr. Combes. Ele expressou seu desejo de fé: Fui movido a cantar: ‘Salvação pela fé’, depois ‘Fé em Cristo". [9]

“Parei e orei para que ele pudesse crer”

Carlos disse ao Sr. Combes que “se o Espírito o tivesse convencido da incredulidade, ele também poderia fazê-lo, mesmo antes de chegarmos a Oxford. Parei e orei para que ele pudesse crer. Imediatamente ele me disse, ele estava em um temperamento tão abençoado, como ele nunca antes experimentou”. [10]

“Paramos e fomos para as orações”

“Paramos e fomos para as orações”, disse Carlos. “Ele testificou o grande deleite que sentia, dizendo: era o céu, se quisesse continuar. Enquanto discutíamos, o fogo dentro dele, disse ele, difundiu-se por todas as partes; ele estava cheio de alegria (mas sem saber que acreditava) e ansioso para louvar a Deus. Ele me chamou para participar. "Se eu estivesse agora no céu, não conseguia pensar nos meus pecados; Eu só deveria pensar em louvar a Deus.’ Cantamos e gritamos até Oxford”.[11]

Orando segundo Deus

“Orei segundo Deus”

Carlos Wesley escreveu no seu diário, na quinta-feira, 28 de setembro de 1738: “chamei meu amigo que era, John Sarney, agora totalmente afastado pela ofensa da cruz”, disse Carlos. “Eu cavalguei até meu amigo constante, John Gambold. O Sr. Combes comunicou-se conosco: seu calor, ele me disse, havia retornado através de sua profissão de sua fé. Deixei a Sra. Gambold na esperança confiante de recebê-la em breve. Preguei corajosamente em Oxford; orei segundo Deus, com o Sr. Wells”.[12]

Afetado em orar

“Fiquei muito afetado em orar pelo Sr. Tonehouse”

Na quinta-feira, 2 de novembro de 1738, “fiquei muito afetado em orar pelo Sr. Stonehouse”, escreveu Carlos.[13]

Oração matinal

“Depois das orações matinais”

Carlos Wesley escreveu em seu diário do dia 16 de novembro de 1738, numa quinta-feira: “Depois das orações matinais, batizei a Sra. Bell com um batismo hipotético. Cantei e orei com assistência, na casa do Sr. Stonehouse”. [14]

A noite em oração

“Passei a noite em Blendon, em oração e ação de graças”

Na segunda-feira, dia 20 de novembro de 1738, “eu tinha um sacramento muito confortável no Bray's; Sr. Sparks, as três senhoritas Claggetts, &., partaking. Passei a noite em Blendon, em oração e ação de graças”, disse Carlos Wesley.[15]

Orações matinais

“Depois das orações matinais”

Na quarta-feira, 29 de novembro de 1738, “depois das orações matinais, chamei o Sr. Whitefield, que me pressionou a aceitar uma vida na Faculdade”, disse Carlos. “Li orações e preguei no Castelo.”[16]

Desejo e expectativa após as orações

“Minha alma, em e depois da oração com eles, era todo desejo e expectativa”

Carlos escreveu no dia 16 de dezembro de 1739, sábado: “Heater Hobson e sua irmã chamaram, estando doentes de amor a Cristo crucificado. Minha alma, em e depois da oração com eles, era todo desejo e expectativa”.[17]

Cantando e orando

“Cantei e orei com eles”

Na sexta-feira, 26 de janeiro de 1739, Carlos disse: “No Dr. Newton eu cantei e orei com eles: muito afetado agora; bem satisfeito ontem à noite”.[18]

Orando com lágrimas

“Fui até constrangido a orar por ela com lágrimas”

Na terça-feira, 15 de maio e 1739, Carlos escreveu em seu diário revelando seu lado emotivo: “ela foi trazida tão fortemente para mim que eu fui até constrangido a orar por ela com lágrimas”.[19]

Pedindo um sinal

“Oramos novamente; vários caíram sob o poder de Deus”

Na sexta-feira, 22 de junho de 1739, Carlos escreveu: “O semeador de joio está começando a nos incomodar com disputas sobre a predestinação. Meu irmão era maravilhosamente possuído em Wapping na semana passada, enquanto afirmava a verdade contrária. Esta noite eu pedi em oração, que se Deus quisesse que todos os homens fossem salvos, ele mostraria algum sinal para o bem sobre nós. Três foram justificados em resposta imediata a essa oração. Oramos novamente; vários caíram sob o poder de Deus, presente para testemunhar o seu amor universal”.[20]

Retirando-se para orar

“Retirei-me e orei por uma orientação particular”

No sábado, 23 de junho de 1739, “algumas das pessoas postas em liberdade vieram, e pediram-me que lhe retribuísse graças em seu favor, doze receberam perdão, ao que parece, ontem à noite; outro nesta hora”, [21]disse Carlos.

“Jantei no Mr. Stonehouse's”, disse Carlos. “Meu conflito interior continuou. Percebi que era o medo do homem; e que, pregando no campo no próximo domingo, como George Whitefield me exorta, eu quebrarei a ponte e ficarei desesperado. Retirei-me e orei por uma orientação particular; oferecendo os meus amigos, a minha liberdade, a minha vida, por amor de Cristo e do Evangelho. Eu estava um pouco menos sobrecarregado não poderia ser muito fácil, até que eu desisti de tudo”, disse.[22]

Oração com um grande grupo

“Tivemos orações, com um grande grupo de nossos irmãos e irmãs”

Carlos Wesley escreveu em seu diário da quarta-feira, 29 de agosto de 1739: “Às seis horas tivemos orações, com um grande grupo de nossos irmãos e irmãs, que souberam de Cristo para vir ao templo, no início da manhã. Nenhum deles ainda pensa que faz parte de sua liberdade cristã, abandonar os meios da graça. Passei o dia com meu irmão visitando vários membros da Sociedade”, disse Carlos.[23] 

 


Orações lidas de Carlos Wesley

 

“Fui movido a orar por ele fervorosamente e de acordo com Deus”

Além de ler orações em público, Carlos Wesley orava também fervorosamente. Veja alguns exemplos, em 1738:

“E nos unimos em fervorosa oração por ela”

Na sexta-feira, 15 de setembro de 1738, ele disse: “Encontrando a mãe de Charles Metcalf, trabalhei para convencê-la da incredulidade (nosso primeiro ponto com todos). Ela finalmente cedeu; e nos unimos em fervorosa oração por ela”.[24]

“E orei, implorando as promessas com muita dor corporal”

Quase um mês depois, em 12 de outubro de 1738, “Eu estava no West's com Bray e Sparks, e orei, implorando as promessas com muita dor corporal”, disse Carlos. “Pedi com fé que me deixasse: deixou, enquanto caminhava para a casa de Tiago.[25]

“Fui movido a orar por ele fervorosamente e de acordo com Deus”

No domingo, 15 de outubro de 1738, “ouvi Hutchins em São Lourenço: tinha muito conforto e derretimento na oração depois do sacramento”, disse. “Eu preguei a única coisa necessária em Islington, e acrescentei muito extemporâneo; cantou no Mr. Stonehouse's: o Sims's estava excessivamente lotado à noite; falava com muita ousadia e cordialidade. No Bray's encontrei as bandas se encontrando. O Sr. Stonehouse estava lá, em um espírito muito infantil. Fui movido a orar por ele fervorosamente e de acordo com Deus. Pedi particularmente que alguém pudesse então receber a expiação”. [26]

Mas Carlos Wesley também utilizava o Livro de Oração Comum da Igreja Anglicana, bem como, às vezes, lia seu sermão.

Veja alguns exemplos:

“Li meu sermão; orei e regozijei-me”

 

Os anglicanos utilizam o livro “Livro de Oração Comum” nos cultos, em reuniões ou particularmente. Wesley e Carlos Wesley sempre  utilizavam também o livro de oração, mas também oravam espontaneamente de forma fervorosa.

Oração do céu 

“Aquela oração desceu do céu, e eu a enviei para lá novamente” 

Certa vez, depois de pregar no pátio do castelo em Enniskillen, Wesley “foi entretido pelo Rev. Dr Wilson em Moyle. Pouco depois do culto da família, o Dr. Wilson lhe disse: ‘A minha esposa ficou tão encantada com a sua oração que tem estado à procura dela no Livro de Orações, mas não a consegue encontrar. Gostava que me apontasses isso.’ ‘Meu querido irmão’, respondeu Wesley, ‘Não posso, porque aquela oração desceu do céu, e eu a enviei para lá novamente."[27] 

“O Castelo de Enniskillen fica na cidade com o mesmo nome, às margens do rio Erne, no Condado de Fermanagh, na Irlanda do Norte”.[28]

O Livro de Oração Comum é o livro oficial de preces da Igreja Anglicana.[29] 

“A primeira versão completa do Livro de Oração Comum apareceu em 1549 na época da Reforma, durante o reinado de Eduardo VI, a sua utilização foi tornada obrigatória pelo Parlamento”.[30]

Era natural Carlos ler orações do Livro de Oração Comum da Igreja Anglicana e pregar.

Destacamos algumas dessas ocasiões:

Leu o sermão e se regozijou

“Li meu sermão; orei e regozijei-me”

Na terça-feira, dia 5 de setembro de 1738, Carlos escreveu: “O Sr. Piers concordou em embarcar na minha irmã Kezzy. Li meu sermão; orei e regozijei-me com a Sra. Delamotte, e o resto em Blendon. Charles era todo grato e amor. Voltei para a cidade muito doente de dor de garganta”.[31]

Lendo orações e pregando com ousadia

“Li orações na igreja de Islington e preguei com grande ousadia”

No domingo, 24 de setembro de 1738, Carlos confortou “a Sra. Claggett, muito ameaçada por seu marido; e depois a Sra. Hankinson, que perdeu vários pensionistas, mas não está em nada aterrorizada com seus adversários. Li orações na igreja de Islington e preguei com grande ousadia. Havia um público vasto e melhor disposto do que o habitual. Nenhum saiu, como haviam ameaçado, e frequentemente o fez até então; especialmente os ouvintes bem vestidos, "quando eu mencionei o inferno aos ouvidos educados", e insistiram naquela pergunta rude: "Você merece ser condenado?"[32]

Sacramento, oração e pregação

“Li orações e preguei”

Num domingo, em outubro de 1738, Carlos leu orações e deu “o sacramento na sala de buscas. À tarde, li orações e preguei em St. Margaret's, Westminster”.[33]

Leu orações e pregou

“Li orações e preguei”

Na sexta-feira, 13 de outubro de 1738, às sete horas,” li orações e preguei em St. Antholin's”,[34] disse Carlos.

Leu orações e batizou

“Orações e batizado”

Carlos escreveu em seu diário em 1738: “Li orações em Islington e batizei um adulto; Sr. Stonehouse, M. Sims e M. Breton, sendo as testemunhas”.[35]

Leu orações e pregou

“Li orações e depois fui constrangido a falar livre e plenamente”

No sábado, dia 25 de novembro de 1738, “senti um desejo ansioso de morrer”, disse Carlos, “prevendo os infinitos perigos e problemas da vida. No Mr. Wells's eu preguei a fé do Evangelho a ele e ao Sr. Heare. Charles me carregou para o castelo. Li orações e depois fui constrangido a falar livre e plenamente. Eu mesmo fui muito aplaudido por isso. Cavalguei com o Sr. Wells e Kinchin até Coggs, onde passamos a noite em oração e nas Escrituras”.[36]

Leu orações na prisão

“Li novamente orações aos pobres prisioneiros de Bocardo”

Quinta-feira, 7 de dezembro. Li novamente orações aos pobres prisioneiros de Bocardo.[37]

“A prisão de Bocardo, em Oxford, Inglaterra, existiu até 1771. Suas origens foram medievais, e seus prisioneiros mais famosos foram os mártires protestantes de Oxford (Thomas CranmerHugh Latimer e Nicholas Ridley) em 1555.  Outros prisioneiros incluíram vários quakers, como Elizabeth Fletcher, entre os primeiros pregadores dos Amigos a chegarem a Oxford em 1654”.

Por um ato do Parlamento, a prisão foi demolida em 1771.

Leu orações e pregou no castelo

“Li orações e preguei lá novamente à tarde”

No domingo 10 de dezembro de 1738, “eu preguei no Castelo”, disse C\rlos. "Tudo sob o pecado’, e ajudei a administrar o sacramento. Li orações e preguei lá novamente à tarde”..[38]

Leu orações e pregou

“Li orações e preguei”

Na terça-feira, dia 13 de fevereiro de 1739, Carlos leu “uma carta de Sarah Hurst, pressionando-me para Oxford e Cowley (que agora está vaga). Bastante resignado, ofereci-me; abriu o livro com aquelas palavras: ‘Com os lábios gaguejantes, e com outra língua falará a este povo’. Achei que era uma proibição, mas continuei sem vontade. Eu estava com o capitão Flatman no Marshalsea; li orações e preguei de Lucas vii. 36, a mulher lavando os pés de Cristo. A palavra estava com poder: todos estavam atentos e agradecidos. Visitei Zouberbuhler, removido para a Frota”.[39]

Leu e pregou

“Li orações em Newgate e preguei”

Na quarta-feira, 14 de fevereiro de 1739, “li orações em Newgate e preguei a lei primeiro, e depois o Evangelho. Cantamos: ‘Convite aos pecadores’. Todos foram afetados,”[40] disse Carlos

Orou com os doentes e leu orações

“Orei com os doentes; li as orações e expôs a lição”

Na quinta-feira, 22 de março de 1739, “eu estava no Marshalsea com o Sr. Oakley. Orei com os doentes; li as orações e expôs a lição”,[41] disse Carlos.

Leu e pregou sem anotações

“Orei novamente no Mr. Stonehouse's pedindo a bênção sobre o meu ministério

No domingo, 11 de fevereiro de 1739, Carlos disse: “Oramos por uma declaração neste dia. Meu irmão pregou. Fui consolado no sacramento. Orei novamente no Mr. Stonehouse's pedindo a bênção sobre o meu ministério. (Lady Crisp com meu irmão.) Li orações e preguei sem anotações sobre o cego Bartimeus; sendo o Senhor grandemente meu ajudador. Que Ele tenha toda a glória. Voltei para orar na casa do Sr. Stonehouse. A senhorita Crisp pediu para ser admitida. Tivemos uma conversa de busca atenta, antes de eu expor à Sociedade”.[42] 


Ministrando após os anos 40

 

“Nunca li orações com mais sentimento interior”

Lendo orações, pregando e batizando

“Li orações à tarde, batizei uma criança e preguei a lei e o Evangelho”

No domingo, 9 de novembro de 1740, às seis horas expliquei o estado legal, de Rom. Vii, disse Carlos. “Li orações e preguei a uma grande congregação: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus". Administrei o sacramento a muitos estranhos. Li orações à tarde, batizei uma criança e preguei a lei e o Evangelho com grande clareza. Meus ouvintes foram surpreendentemente pacientes. Apenas um saiu. Continuei meu discurso até escurecer; e tive muito conforto em ter entregue a minha mensagem”.[43]

“Li orações à tarde”

No domingo, 16 de novembro de 1740, “li orações à tarde”, disse Carlos. “Muitas almas famintas ficaram desapontadas por não pregar. Enviei-os para a Sociedade. Vários jogadores estavam presentes, mas rapidamente fugiram diante da espada do Espírito. Quando estávamos partindo, o Sr. Wells nos parou para ouvir seu pedido de desculpas inesperado por mim. Ele impôs vigorosamente as verdades que eu havia entregue; e, com grande humildade, pediu-me que o corrigisse, se ele tivesse falado contrariamente à sã doutrina”.[44]

“Encorajei-os a esperar a salvação do pecado”

Na quarta-feira, 15 de julho de 1741, “ encorajei-os a esperar a salvação do pecado que habita em nós por aquela bendita promessa: ‘Quem és tu, ó grande montanha diante de Zorobabel te tornarás uma planície",[45] disse Carlos.

Li orações e preguei

Fui até Wenevo e perguntei ao meu irmão Hodges se ele havia proibido de me deixar pregar. Ele me disse que sua igreja, embora tivesse uma, deveria estar sempre aberta para mim. Estava cheia em tão curto aviso. Li orações e preguei de Isai. lii.: ‘Despertai, desperto; revesti-te das tuas forças, ó Sião", &c. Cavalguei cinco milhas mais longe com o Sr. Wells, Hodges e outros, até o Castelo de Fonmon.[46]

Li orações e preguei

“As pobres almas simples caíram aos pés de Jesus”

Carlos leu orações e pregou sobre "Deus amou o mundo de tal maneira’. Deus estava entre nós, e uma poderosa tempestade foi agitada em torno Dele. Ele sacudiu muitas almas de sua segurança carnal. Nunca me deu palavras mais convincentes. As pobres almas simples caíram aos pés de Jesus. Seu pastor, também, ficou profundamente afetado, e escondeu seu rosto, e chorou; especialmente enquanto eu estava orando por ele. Depois do sermão, ele implorou meu perdão por acreditar nos estranhos relatos a meu respeito. Deus tinha falado o contrário ao seu coração e ao coração do seu povo; pois, quando saímos da igreja, ela ainda estava cheia dos gritos dos feridos”.[47]

“Nunca li orações com mais sentimento interior”

Em 17 de julho de 1741, Carlos disse: “Nunca li orações com mais sentimento interior. Como se me fosse dada força para explicar o ‘bom samaritano’ por duas horas. Da abundância do meu coração minha boca falou. Grande era a companhia de enlutados, cujas lágrimas Deus colocou em sua garrafa; e colherão de alegria”. [48]

“Toda a congregação estava em lágrimas”

Na segunda, 24 de agosto de 1741, Carlos disse que durante três horas regozijou-se e deu graças; “em seguida, cavalguei até Porthkerry, onde li orações, e discursei quase duas horas sobre o tanque de Betesda. Toda a congregação estava em lágrimas”. [49]

“Li orações na igreja de Quinton e exortei várias pessoas selvagens e encaradas a se arrependerem e crerem no Evangelho”

Na quinta-feira, 19 de maio de 1743, Carlos leu orações na igreja de Quinton e exortou “várias pessoas selvagens e encaradas a se arrependerem e crerem no Evangelho. Eu não podia recusar seu convite urgente para pregar novamente. Deus me deu grande clareza de fala. Alguns dos mais ferozes opositores foram trazidos. A Sra. Taylor estava plenamente convencida da incredulidade”.[50]

Leu orações. pregou e se regozijou

Na quinta-feira, 3 de novembro de 1743, “li orações e preguei em Wenvo; depois na nossa antiga capela do Castelo; e regozijei-se com os meus queridos amigos na esperança segura e firme da glória de Deus,”[51] disse Carlos.

Leu orações e pregou sobre o Natal

No dia 24 de dezembro de 1743, Carlos disse: “Li orações e preguei: ‘Glória a Deus nas alturas", a um povo que agora tem ouvidos para ouvir”.[52]

Aconselhando e orando

Em outubro de 1756, Carlos disse: “Passei de sete a oito aconselhando e orando com os sinceros, que o Sr. B---- dividiu em classes como a nossa. Li orações às dez e preguei a única coisa necessária. O Senhor encheu minha boca com palavras despertas. Nunca falei de forma mais convincente. Todos pareciam sentir a espada afiada de dois gumes”. [53]

Carlos disse que “a igreja estava mais cheia do que jamais se soube em uma manhã; mas à tarde estava lotado em todos os cantos dele”. [54] 

 


Orações do Livro de Oração Comum

 

“Todo-poderoso e amantíssimo Pai, nós erramos e nos desviamos como ovelhas perdidas”

O “Livro de Oração Comum” da Igreja Anglicana, que era utilizado por João e Carlos Wesley em algumas ocasiões, oferece orações para todas as ocasiões eclesiásticas, desde batismo e casamento até a consagração e posse de líderes.

Aqui destacamos duas delas:

“Todo-poderoso e amantíssimo Pai, nós erramos e nos desviamos como ovelhas perdidas. Seguimos excessivamente os desejos e inclinações de nosso coração. Nós transgredimos tuas santas leis. Fizemos coisas que não devíamos fazer e não fizemos o que devíamos ter feito. Não há nenhum bem em nós. Mas Tu, ó Deus, tem misericórdia de nós, miseráveis pecadores. Sê próximo daqueles que confessam seus pecados. Restaura, Senhor, aqueles que estão arrependidos, de acordo com tuas promessas aos homens através de Jesus Cristo, nosso Salvador. E concede, Pai misericordioso, por ele, que andemos uma vida santa, reta e sóbria daqui por diante, para a Glória

de teu nome. Amém”.[55]

Outra oração diz:

“Nós te louvamos, bendizemos, adoramos, glorificamos e te damos graças por tua grande glória. Ó Senhor Deus, Rei do Céu, Deus Pai Onipotente. Ó Senhor, unigênito Filho, Jesus Cristo; ó Senhor Deus, Cordeiro de Deus,

Filho do Eterno Pai, que tiras os pecados do mundo, tem misericórdia de nós. Tu que tiras os pecados do mundo, recebe a nossa deprecação. Tu que estás sentado à destra de Deus Pai, tem misericórdia de nós. Porque só tu és Santo; só tu és o Senhor; só tu, ó Cristo, com o Espírito Santo, és altíssimo na glória de Deus Pai. Amém”. [56]

 



[1]https://archives.gcah.org/server/api/core/bitstreams/4bd9161f-5faa-49c7-8ca0-7e09058dd2ec/content 

[4]

The Journal of the rev. Charles Wesley, m.a. An Introduction and Occasional Notes, by Thomas Jackson. E dois volumes. vol. i. Londres - Wesleyan Methodist Book-Room, 2, Castle Street City road, e.c.; and gg, paternoster row, k.c, p.129.

[5]The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit., p.129.

[6] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, p.130.

[7]

The Journal of the rev. Charles Wesley, m.a. An Introduction and Occasional Notes, by Thomas Jackson. E dois volumes. vol. i. Londres - Wesleyan Methodist Book-Room, 2, Castle Street City road, e.c.; and gg, paternoster row, k.c, p.130.

[8] https://www.rct.uk/collection/ 1141213/a-journey-into-greece

[11] Idem. 

[12]

The Journal of the rev. Charles Wesley, m.a. An Introduction and Occasional Notes, by Thomas Jackson. E dois volumes. vol. i. Londres - Wesleyan Methodist Book-Room, 2, Castle Street City road, e.c.; and gg, paternoster row, k.c, p.131.

[14] Idem.

[15] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, p.137.

[16] Idem, p.137.

[17] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, p.138.

[18] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.141.

[19] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, ,  p.149.

[20] Op.cit, ,  p.155.

[21] Idem.

[22] Idem.

[23] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.166.

[26] Idem. 

[27] https://www.facebook.com/wesleyinireland/

[28] https://www.castles.nl/enniskillen-castle

[29] https://mb-soft.com/believe/ttwm/commonpr.htm

[30] Idem.

[32] Idem.

[34] Idem.

[35] Idem. 

[37] Idem. 

[41]Idem.

[45] Idem.

[53] https://www.sermonindex.net/modules/articles/index.php?view=article&aid=26171

[54] Idem.

[55] https://www.anglicananobrasil.com/on/loc-livro-de-oracao-comum/

[56] Idem.

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