Santificação
Segundo João Wesley
Odilon Massolar Chaves
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Google
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Odilon
Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História
pela Universidade Metodista de São Paulo.
Sua
tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua
contribuição como paradigma para nossos dias.
Foi
editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.
É
escritor, poeta e youtuber.
Toda glória seja dada ao Senhor
“Desejo entregar-me a Deus de todo o coração.
Isto é exatamente o que eu entendo agora perla santificação. Eu a busquei desde
aquela hora”.[1]
João Wesley
Índice
·
Introdução
·
A
santificação
·
A busca
da santificação
·
O que é
santificação
·
Os
diversos tipos de perfeição
·
Como
alcançar a santidade
·
A ênfase
na santificação
·
Santifique
a sua vida
Introdução
O livro “Santificação, segundo Wesley” foi publicado pela primeira vez
em 1983, quando fui Secretario de Ministério Cristão da Primeira Região
Eclesiástica da Igreja Metodista sendo bispo Paulo Ayres Mattos.
Um breve estudo fundamentado nos escritos de Wesley e motivado pelo
Plano de Vida e Missão da Igreja (PVMI) aprovado em 1982 pelo XVIII Concílio
Geral da Igreja Metodista.
Apesar de ser um livro com poucas páginas, ele é bem fundamentado, pois muitos desses
conceitos de Wesley permanecem desconhecidos por muitos cristãos.
São conceitos profundos e necessários conhecer para caminharmos dentro
de um equilibro bíblico e wesleyano.
O livro está sendo republicado no formato que ele foi publicado há
décadas atrás. Apenas com algumas modificações.
No final, acrescentei o estudo “Santifique a sua vida” para completar o
livro.
Que o Espírito Santo ilumine sua mente na
leitura deste livro.
A Santificação
Secretaria de Ministério Cristão
Primeira Região Eclesiástica
Apresentação
Apresentamos aos pastores e pastoras este estudo introdutório sobre a
santificação, segundo o ponto de vista de João Wesley.
O “Plano para a Vida e a Missão da Igreja” mostra a necessidade de
enfatizarmos A Missão, a Santificação, a Unidade e o Crescimento em todos os
sentidos. Abordamos aqui a santificação.
A doutrina da santificação foi o ponto central do metodismo primitivo.
Era a sua razão de ser. Cremos que há necessidade de voltarmos a enfatizar o
alvo maior da perfeição cristã.
Wesley disse que Deus levantara o povo metodista para reformar a nação,
particularmente a Igreja, e para espalhar a santidade bíblica sobre toda a
terra.
Seria bom que voltássemos a enfatizar a santificação.
Ela é fundamental na vida cristã. Seria bom repartirmos com a igreja
local este estudo, bem como a sua implicação para a nossa vida diária.
Que o Espírito Santo possa nos santificar e nos capacitar para a Missão.
Odilon M. Chaves
Secretário de
Ministério Cristão
A busca da santificação
Wesley iniciou sua busca pela santificação por volta do ano de 1725.
Neste ano, ele leu alguns livros sobre este assunto: “O viver santo e o morrer
santo” (Jeremias Taylor) e “A imitação de Cristo” (Tomás de Kempis).
Diz Wesley: “Desejo entregar-me a Deus de todo o
coração. Isto é exatamente o que eu entendo agora perla santificação. Eu a
busquei desde aquela hora”.[2]
Por volta de 1727, ele leu os livros “Perfeição Cristã” e o “Chamado
Sério” (William Law).
Wesley registrou em seu diário: “(...) resolvi explicitamente ser
devotado inteiramente a Deus de corpo, alma e espírito”.[3]
No ano de 1733, Wesley publicou: “Coletânea de formas de oração”. Diz
ele: “Falei explicitamente em dar totalmente o coração e a vida a Deus. Esta
foi, então, como é agora, a minha ideia a respeito da perfeição”.[4]
Não somente nos livros, porém, Wesley teve fundamentado o seu
entendimento sobre a santificação. Ele encontrou na Bíblia bastante base para a
sua compreensão sobre este tema. Entre os textos bíblicos, estão estes:
Mateus 5.48: “Sede vós perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está
nos céus”.
Hebreus 12.14: “Se, e ao amor fraternal a caridade”.
Este texto da epistola me Pedro “se tornaria a chave para Wesley na sua
compreensão da natureza da santidade, a saber, a progressiva, a co-participação
da natureza divina”.[5]
Wesley, apesar do Clube Santo, apesar de ser pastor anglicano, não se
considerava um cristão, no verdadeiro sentido da palavra, antes de 1738.
Em seu diário, antes da experiência do coração aquecido, ele diz:
“Encontrei-me de novo com Pedro Bohler, que me surpreendeu mais e mais com a
explicação que me deu a respeito dos frutos das fé viva, a santidade e a
felicidade que ele afirmou acompanham tal fé”.[6]
Pedro Bohler havia convencido Wesley de que ele não tinha uma fé real.
Mais tarde Wesley diria: “Por um cristão quero dizer alguém que crê em Cristo
der tal maneira que o pecado não mais tenha domínio sobre ele; e neste sentido obvio da palavra, eu não era um
cristão antes de 24 de maio próximo passado”.[7]
Para Wesley. “os cristãos são santos...amam a Deus...são humildes...são
servos...tem a mente que havia em Cristo”.[8]
O que é santificação
Santificação é o processo para se chegar a um estado de graça, que
Wesley dava vários nomes: perfeição cristã, santidade, cheio do Espirito,
perfeição em amor, inteira santificação e ter a mente que havia em Cristo.
A santificação se inicia no momento em que a pessoa é justificada. a
regeneração, o novo nascimento não é o mesmo que santidade. o novo nascimento é
o começo da santificação.
Sobre a perfeição cristã, Wesley diz:”(...) é aquele em que existe a
mente que houve em Cristo e que anda como Cristo andou; um homem que tem as
mãos limpas e um coração puro, que foi lavado de todas as impurezas da carne e
do espírito; aquele que não é motivo de tropeço para os outros, e aquele que de
fato não comete pecado. A sua alma é realmente todo amor, cheia de entranhas de
misericórdia, bondade, magnanimidade e tolerância. A sua vida está de acordo
com estas qualidades, cheias das obras da fé, da paciência, da esperança e das
obras do amor”.[9]
Aquele que alcançou a santidade pode dizer: “Já não sou eu que, vive,
mas Cristo vive em mim”.
Duas são as condições básicas para sabermos se uma pessoa alcançou a
inteira santificação: primeiro, deve ter amor a Deus e aso próximo. Segundo,
deve ter a libertação do pecado. Enquanto a pessoa não é santificada
inteiramente, a semente do pecado permanece nele.
Mas, podemos ser salvos de todo o pecado?
Para mostrar que sim, Wesley citava vários textos bíblicos (Sl 130.8; Ez
36.25-29: Ef5.25-27; Rm 8.3-4).
Para Wesley, a perfeição “é a circuncisão do coração cortando toda a
impureza interior e exterior. É a renovação, no coração, de toda a imagem de
Deus, da completa semelhança com aquele que o criou”.[10]
Wesley diz mais: “Tanto meu irmão, como eu, sustentamos que a perfeição
cristã é aquele amor a Deus e ao nosso semelhante que implica em libertação de
todo pecado”.[11]
Libertos de todo pecado e tendo o perfeito amor, voltaremos a ser
realmente imagem e semelhança de Deus. Imagem esta que foi distorcida pelo
pecado.
Mas é possível provar isto?
Wesley conheceu em suas Sociedades várias pessoas que haviam alcançado a
santidade. “Eis os procedimentos de uma senhora que a alcançou:
· Trabalhava para os pobres;
· Tinha ardente amor;
· Tinha grande alegra;
· Estava pronta para morrer;
· Não gostava de faltar aos cultos;
· Sentia que a sua vontade era a vontade de
Deus”.[12]
A santidade, então, para Wesley não é algo que nos leva ao isolamento do
mundo. Não é viver dentro de um mosteiro, nem no “Monte da Transfiguração” ou
dentro das quatro paredes da Igreja. Perfeição cristã é libertação do pecado e
amor em ação! Wesley a resume assim: “É o amor que exclui o pecado; amor que
enche o coração”.[13]
Os diversos tipos de perfeição
Wesley comenta em
seus escritos sobre diversos tipos de perfeição:
Angélica
Para ele, os anjos nunca perderam a sua perfeição original. “Seu
entendimento ainda é uma lâmpada luminosa, a sua compreensão de todas as coisas
é clara e distinta, e o seu julgamento é sempre verdadeiro”.[14]
Para Wesley, os anjos
não estão sujeitos a erros!
Para ele, o cristão atual não tem condições de alcançar esta perfeição,
pois as suas palavras e ações são influenciadas pela desordem do sem
entendimento e afeições.
Adâmica
Adão antes da queda era tão puro e tão livre do pecado quanto os santos
anjos. O seu entendimento era claro e as afeições regulares. Ele falava e agia
retamente.
Hoje, porém, o ser humano não é mais capaz de evitar os erros, não pode
evitar as afeições errôneas, nem pode sempre pensar, falar e agir retamente.
Para Wesley, o cristão atual não pode atingir a perfeição adâmica.
Absoluta
Wesley diz que a perfeição que o cristão alcança não é absoluta. “A
perfeição absoluta não pertence ao homem, nem aos anjos, mas somente a Deus.
Ela não torna o homem infalível.”[15]
Na verdade, podemos até perder a perfeição que já alcançamos, se
negligenciarmos.
A perfeição não nos torna isentos da ignorância, erro, fraqueza e
tentação.
Assim, para Wesley, o cristão não pode alcançar a perfeição absoluta.
Gradual
Sobre a santificação gradual, progressiva, Wesley diz: “desde o momento
em que somos justificados, pode haver uma santificação gradual, um crescimento
na graça, um avanço no conhecimento e no amor de Deus”.[16]
Perfeição gradual, então é um crescimento diário, continuo em direção ao
perfeito amor.
Instantânea
Wesley diz: “não sabemos, de um único caso, em lugar algum, de pessoa
que tenha recebido, num só e mesmo momento, a remissão dos pecados, o
testemunho da presença do espírito e um coração novo e puro”.[17]
A perfeição instantânea só é alcançada após a santificação gradual.
Wesley diz: “Se o pecado cessar antes de morrer, deve haver mudança instantânea
na natureza”.[18]
Em graus
Para Wesley, “não há perfeição em graus”.[19]
Nem há também perfeição que não permita crescimento continuo.
Assim, não há estágios a serem alcançados na perfeição, como se houvesse
primeiro estágio, depois segundo estágio e assim por diante. O cristão alcança
a santidade ou não alcança. Naturalmente, sempre cresceremos em santidade, em
perfeição.
Em
amor
Para Wesley, acima de tudo, a perfeição é “amor perfeito”. baseado em 1
João 4.18, ele diz que o amor é a essência da perfeição., os frutos
inseparáveis da perfeição são:” alegria constante, oração sem cessar e em tudo
darmos graças – 1 Ts 5.16.”[20]
Quando amarmos realmente a Deus e ao ser humano, teremos recuperado a imagem de Deus, pois deus criou o primeiro homem para o amor.
Como alcançar a santidade
Três elementos são necessários: a fé, a prática das obras e a ação do
Espírito Santo.
A fé
Para Wesley há uma “fé pelo qual somos justificados, salvos do pecado e
aperfeiçoados em amor”.[21]
Esta fé é uma divina evidencia e convicção de que Deus a prometeu nas
Escrituras. Que Deus é capaz de cumprir; que Deus é capaz de faze-lo agora e
que Deus o faz.
Wesley acreditava que Deus poderia faze-lo e nos santificar agora, Diaz
ele: “Esperai-o pela fé, esperai-o somo sois, e esperai-os agora”.,[22]
Para ele, somos “renovados, lavados, purificadas e santificados no
momento em que verdadeiramente cremos em Cristo”.[23]
É bom entendemos, porém, que esta santificação não ocorre totalmente,
pois a carne e a natureza má, embora vencidos, lutam ainda contra o espírito.
Daí a necessidade da inteira santificação.
A pratica
das obras
Para Wesley, “as boas obras são tão necessárias, que se o homem
voluntariamente as negligenciar, não pode razoavelmente esperar que jamais seja
santificado; ele não pode crescer na graça, na imagem de Deus, a posse da mente
que havia em cristo, não pode perseverar na fé ou no favor de Deus”.[24]
As boas obras s]ao de piedade (nossa pare devocional) e de misericórdia
(ação efetiva em favor dos necessitados).
Ação do Espírito Santo
O Espírito Santo é fundamental na doutrina da santificação. Para Wesley,
o testemunho do Espírito precede o amor a Deus e toda a santidade, pois não
podemos amar a Deus enquanto não sabermos que Ele nos ama,
“Precisamos amar a Deus antes de podermos ser santos; esta é a raiz de
toda a santidade”.[25]
Wesley lembra que o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo
Espirito Santo que nos é dado.
Para Wesley, “na santificação Deus opera em nós pelo Seu Espírito”.[26]
Por fim, ele afirma que “a manifestação do Espírito teve em mira
conceder-lhes...a mente que havia em Cristo, os santos frutos do Espírito”.[27]
A ênfase na santificação
A santificação foi a principal ênfase de Wesley, a ponto dele afirmar
que Deus levantara o povo metodista “para reformar a nação, particularmente a
Igreja, e para difundir sobre toda a terra a santidade bíblica”.[28]
Nos hinos estão também esta marca. “Mais da metade dos hinos compostos
por Wesley foram sobre o assunto da santidade”.[29]
O teólogo Donald W. Dayton diz que “a principal preocupação de Wesley
foi a realização da perfeição cristã ou ter a mente de Cristo em nós, a tal
ponto que uma pessoa pudesse viver sem pecado intencional”.[30]
A questão é tão séria quer para Wesley ninguém será salvo sem santidade.
Para ele, a fé é a porta da salvação. A justificação é o vestíbulo da salvação.
A santidade é a casa da salvação.
A própria estrutura das sociedades metodistas visava a obtenção da
perfeição em amor. A “classe” era para os que entravam para a sociedade, em
busca da salvação.
A “Band” na sociedade era para os que haviam crescido espiritualmente e
desejavam alcançar a perfeição em amor.
É bom que se tenha consciência que a própria ação do povo metodista e de
Wesley pela libertação dos escravos; a própria ajuda aos tecelões
desempregados; a luta por prisões mais humanas e o esforço na construção da
casa dos órfãos e escolas para os pobres foram consequência do amor ao próximo
e o desejo de alcançar a inteira santificação.
Por isso tudo, cremos que devemos voltar a enfatizar a santificação. Se
não dizermos isto, não em sentido existirmos como denominação metodista, pois –
como disse Wesley – foi para isto que Deus levantou o povo metodista.
Também está é uma das principais causas da falta de crescimento adequado
de nossas igrejas.
O próprio Wesley diz isto:” Examinei a Sociedade de Bristol e fiquei
surpreso de encontrar cinquenta membros a menos do que quando a deixei em
outubro último. Uma das razões é que se tem insistido pouco na fruição da
perfeição cristã; e onde quer que tal aconteça, seja os pregadores, eloquentes
quanto forem, haverá pouco progresso, seja em número, seja na graça, dos
ouvintes”.[31] .
Podemos também dizer positivamente com Wesley: “Onde quer que haja
expansão da obra da santificação, toda a obra de Deus prospera”.[32]
Santifique a sua vida
“Santifica-os na verdade”
(João 17.17)
Na jornada para alcançar a plena vida cristã é
imprescindível procurar nos santificar.
Santificação deve ser o nosso alvo após o novo
nascimento. É um
processo que leva a uma transformação da nossa vida e que resulta em retidão
moral, vida de piedade e amor a Deus e ao próximo.
A santificação é um processo que começa quando alguém
aceita Jesus como Senhor e Salvador e só será completada quando alcançarmos a
perfeição de Jesus (Efésios 4.13). Sim, santificação é o processo até chegarmos
a perfeição cristã;
Na caminhada com Jesus, a pessoa passa pela
santificação até chegar a perfeição, o caráter de Jesus. Foi a oração de Jesus:
“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17.17).
É um propósito de Deus: “Porque Deus nos escolheu nele
antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua
presença” (Efésios 1.4).
Paulo disse: “A vontade de Deus é que vocês sejam
santificados: abstenham-se da imoralidade sexual” (1 Tessalonicenses 4.3).
Benefícios da santificação:
Para a eternidade: “Esforcem-se para viver em paz com
todos; sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14). “Mas agora
libertos do pecado e feitos servos de Deus tendes o vosso fruto para a
santificação e por fim a vida eterna” (Rm 6.22).
Para termos vitórias aqui na terra: Josué ordenou ao
povo: Santifiquem-se, pois amanhã o Senhor fará maravilhas entre
vocês"(Josué 3.5).
Deus colocou lideres com ministérios para ajudar no
aperfeiçoamento dos santos com vista a alcançarem a perfeição cristã (Ef 4.11).
Jesus iniciou esse processo precisando tratar de seus discípulos:
Jesus precisou curar Natanael de seu preconceito (Jo 1.45-46); Jesus curou a agressividade de João e Tiago (Lc 9.51-56); Jesus precisou curar Tomé de sua incredulidade (João 20.24-29); curou Pedro de sua superficialidade e impulsividade (João 21.17); precisou tratar do temperamento de Marta ( Lucas 10.40-42).
Corremos o risco de sermos pessoas que andaram com
Jesus ou com homens e mulheres santas, mas mesmo assim caíram. Judas foi um
deles, que se rendeu ao poder do dinheiro e traiu Jesus. Demas foi outro que
amou o presente século e deixou Paulo (2Tm 4.9-10).
Não se aprofundaram na vida espiritual. Foi uma semente
semeada em um coração duro. Os cuidados desse mundo e o diabo tiveram domínio
sobre eles (Mt 13.18-30).
Mas muitos se santificaram, foram testemunhas e
vitoriosos. Dentre eles, estão: Dorcas, que se destacou no amor aos
necessitados fazendo obras sociais; Estevão, que se destacou pela sua santidade
e coragem testemunhando e pagando com a própria vida.
Da queda ao calvário
Desde o pecado do primeiro homem e primeira mulher o
ser humano entrou num processo de degradação moral e espiritual.
Jesus veio para restaurar o ser humano. Seu sacrifício
na cruz, o envio do Espírito Santo e a constituição de líderes na Igreja são
para que cresçamos e cheguemos à estatura de Jesus (Efésios 4.11-13).
Somos chamados a ter o mesmo caráter de Jesus: mesmo
amor, humildade, mansidão, intimidade com Deus etc.
João Wesley disse que conheceu um grande número de pessoas de todas as
idades e sexos que foram santificadas totalmente, isto é, "lavados de toda
impureza da carne e do espírito", de modo que "amavam ao Senhor seu
Deus de todo o seu coração, alma e força", que continuamente
"apresentavam as suas almas e os corpos num vivo, santo e aceitável
sacrifício a Deus", e, em consequência disso, "regozijavam-se sempre,
e orando sem cessar e em tudo davam graças."[33]
A santificação é um processo natural e abençoador para todos que
aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador.
Para refletir: Como anda a santificação da sua vida?
[1]
WESLEY, João. Trechos do Diário de João Wesley.
São Paulo, Imprensa Metodista p.215.
[2]
WESLEY, João. Trechos do Diário de João Wesley. São Paulo: Imprensa Metodista,
1965, p.215.
[3]
Idem, p.215.
[4]
Idem.
[5]
REILY, Duncan Alexander. Expositor Cristão, março;1978, p.11
[6]
WESLEY, João. Trecho do Diário de João Wesley. p.22.
[7]
Reily, Duncan Alexander. Expositor Cristão, março de 1978, p.11
[8]
Sermões de Wesley. 2v. São Paulo: Imprensa Metodista, 1981, p.218.
[9]
BURTNER, Robert W. – CHILES, Robert E.
Coletânea da Teologia de João Wesley, SP, Imprensa Metodista, 1960, pela Junta
Geral de Educação Cristã da I.M.B. p. 210.
[10]
Coletânea da Teologia de João Wesley, p.211.
[11] WESLEY, João.
Sermões, v.VI, p.500.
[12]
CHAVES, Odilon Massolar. Nossa fé, Nossa Crença. Publicado pela Mecanografia do
Instituto Metodista Bennett, p.46.
[13] WESLEY, João.
Sermões. V.II, p.348.
[14] Coletânea da teologia de João Wesley. P.214.
[15]
Idem., p.212.
[16] Idem., p.188.
[17] Plain Account, p.34.
[18] Coletânea da
Teologia de João Wesley, p.188.
[19] Idem, p.218.
[20]
Idem, p.212.
[21]
Coletânea da Teologia de João Wesley, p,.161.
[22] Idem, p.,162.
[23] Idem, p.179.
[24]
WESLEY, João. Sermões, 1v., p., 205.
[25] Coletânea, p.
205.
[26] Idem, p.165.
[27]
WESLEY, João. Sermões, 1v., p., 83.
[28] Obras de
Wesley, v.VIII, p.299
[29] WOOD, J.A. O
perfeito amor, p.121.
[30]The Evolution of pentecostalismo,
p.28. O teólogo Batista Donald W. Dayton (1942-2020), PhD, University of
Chicago, foi um dos maiores autores sobre o pentecostalismo.
[31] Works, v.IV, p.220.
[32] Works, v.IV, p.,437.
[33] BUYERS, Paul Eugene. Diário de João Wesley. São Paulo,
Imprensa Metodista, 1965, p.192.
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