Orações intensas e fervorosas de Carlos Wesley

 

Constantemente, Deus respondia às orações de Carlos Wesley

 

Odilon Massolar Chaves

 

 

 


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Livros publicados na Biblioteca Wesleyana: 67 

Endereço: https://bibliotecawesleyana.blogspot.com 

Tradutor: Google

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Odilon Massolar Chaves é pastor metodista aposentado, doutor em Teologia e História pela Universidade Metodista de São Paulo.

Sua tese tratou sobre o avivamento metodista na Inglaterra no século XVIII e a sua contribuição como paradigma para nossos dias.

Foi editor do jornal oficial metodista e coordenador de Curso de Teologia.

É escritor, poeta e youtuber.

Toda glória seja dada ao Senhor

 

 

“Eu havia orado a Deus para que me mostrasse algum sinal se essa era a sua vontade em relação a nós: e, de fato, minha oração foi respondida”[1]

 

(Carlos Wesley, 14 de abril de 1741)

 


Índice

 

·      Introdução

·      A vida de Charles Wesley

·      Orando sempre, em todo lugar e de toda forma

·      Orações respondidas

·      Oração, uma necessidade

 

Introdução

 

“Orações intensas e fervorosas de Carlos Wesley” trata especificamente sobre a vida de oração de Carlos Wesley, O livro é baseado exclusivamente em seu diário.

Carlos ou Charles Wesley viveu uma vida de oração. Assim era explicado toda sua inspiração ao escrever cerca de 9 mil hinos. Ele fazia todo tipo de oração, desde orações lidas do Livro de Oração Comum da Igreja Anglicana até as orações fervorosas e com lágrimas.

Os livros destacam a vida, obra, hinologia, sermões de Carlos Wesley. Poucos abordam sobre sua intensa vida de oração.

São dezenas de livros sobre Carlos Wesley, dentre eles estão: Os Sermões de Charles Wesley: Uma Edição Crítica com Introdução e Notas, pelo editor Kenneth Newport; Charles Wesley por G.M.Best; Charles Wesley: vida, Literatura e Legado por Newport & Kenneth; Charles Wesley: uma Biografia por Gary; etc.

Em especial destacamos Thomas Jackson que publicou sobre o Diário de Carlos Wesley: “The Journal of the rev. Charles Wesley”, em dois volumes, no dia 7 de março de 1849, no qual especialmente nos baseamos. [2]

Thomas Jackson (1783-1873) foi um “ministro wesleyano, nascido em Sancton, uma pequena aldeia perto de Market Weighton, East Yorkshire, em 12 de dezembro de 1783, foi o segundo filho de Thomas e Mary Jackson. Seu pai era trabalhador agrícola. Três dos filhos, Robert, Samuel e Thomas, tornaram-se ministros da Conexão Metodista Wesleyana”.[3]

Foi pregador itinerante e eleito para a cadeira de divindade no Colégio Teológico de Richmond, Surrey. Foi presidente da conferência wesleyana. Como teólogo, seguiu os passos de Wesley e de Fletcher de Madeley. 

Dentre os livros que escreveu, estão: A Vida do Rev. Charles Wesley', 2 vols. 8vo, Londres, 1841.

"O Diário do Rev. Charles Wesley, com seleções de sua correspondência e poesia; com uma introdução e notas, 2 vols. fcp. 8vo, Londres, 1849.[4]

Carlos Wesley teve muitas respostas de oração, uma delas seu casamento com Sally.

O fato é que precisamos resgatar esse lado importante da vida de Carlos Wesley.

O Autor

 


A vida de Charles Wesley

 

“Ó por mil línguas para cantar / Louvor do meu querido Redentor / As glórias do meu Deus e Rei, / Os triunfos da sua graça!"[5]

(Carlos Wesley)

 

Carlos Wesley (1707-1788) nasceu em Epworth, Lincolnshire, Inglaterra, onde seu pai, Samuel Wesley, era pastor. Sua mãe se chamava Suzana. Foi o 18º filho.

Foi educado na Christ Church College, em Oxford, e formou o grupo “Metodistas de Oxford” (Clube Santo) entre seus companheiros de escola em 1729.

O grupo se reunia regularmente para adoração e realizava um trabalho de caridade, visitando doentes e presos. Sua forma metódica levou os colegas a apelidá-los de “metodistas”.

João Wesley passou a participar do grupo e assumiu a liderança. Este foi o chamado “primeiro começo do metodismo”.

Em 1735, Carlos foi com Wesley para a América. Casou-se com Sarah Gwynne (1726–1822). Três de seus filhos – Charles, Samuel e Sarah – sobreviveram até a idade adulta.

Em 21 de maio de 1738, teve a experiência de renovação que ele chamou “Dia de Libertação”.

Charles Wesley foi um pregador itinerante e visitou o País de Gales 11 vezes entre 1741 e 1748. Visitou ainda a Irlanda e Escócia. Viajou e pregou em muitos lugares da Inglaterra.

“Depois de se aposentar da itinerância em 1756, Charles Wesley exerceu um ministério de pregação e pastoral localizado em Bristol e, a partir de 1771, em Londres”. [6]

Carlos também manteve um diário de suas experiências espalhando o evangelho e ministrando na Grã-Bretanha.

Escreveu mais de 9 mil hinos ou precisamente 8.989 hinos.[7]

“Ele compôs alguns dos hinos mais memoráveis e duradouros da igreja: "Hark! Os anjos arautos cantam", "E pode ser", "Ó para mil línguas cantarem", "Amor Divino, Todos os Amores Excelentes", "Jesus, Amante da Minha Alma", "Cristo, o Senhor, Ressuscitou Hoje", "Soldados de Cristo, Levantai-vos" e "Alegrai-vos! o Senhor é Rei!"[8]

Os hinos de Carlos tinham uma mensagem fundamentada na piedade cristã, própria para as reuniões devocionais e para os grandes agrupamentos ao ar livre. Seus hinos destacavam o fervor da fé.

Carlos Wesley compôs diversos hinos sobre oração: para crianças, para conversão, para pessoas doentes, pelos perseguidores, etc.

“Em 1758, Charles Wesley publicou sua coleção de 40 Hinos de Intercessão.

Estes hinos são exemplos de orações de intercessão musicadas”. [9]

Como resultado das suas composições poéticas, a Gospel Music Association dos EUA, em reconhecimento à sua contribuição para a música gospel, incluiu Carlos Wesley no Hall da Fama da Música Gospel em 1995.[10]

 

Orando sempre, em todo lugar e de toda forma

 

“Esta noite eu pedi em oração, que se Deus quisesse que todos os homens fossem salvos, ele mostraria algum sinal para o bem sobre nós. Três foram justificados em resposta imediata a essa oração. Oramos novamente; vários caíram sob o poder de Deus, presente para testemunhar o seu amor universal” 

Carlos Wesley aprendeu desde cedo com sua mãe Susanna Wesley a importância de orar. O Clube Santo ajudou a colocar as orações como uma prática metódica e as lutas mostraram a importância da intimidade com Deus e a necessidade de orar sem cessar.

No seu diário encontramos diversas práticas de oração de Carlos Wesley. Aqui estão algumas:

Unidos em oração

“Eles se juntaram de coração a mim em louvor e oração”

Carlos Wesley escreveu no seu diário, na sexta-feira, 1º de setembro de 1738: “Levei treinador para Londres. Entre cinco e seis chegaram à casa da Sra. Claggett. Eles se juntaram de coração a mim em louvor e oração. O Sr. Claggett foi muito amigável”.[11]

Orando com o povo pobre

“Eu orava e me consolava com o povo pobre”

Na segunda-feira, dia 4 de setembro de 1738, “Charles Kinchin, agora meu companheiro inseparável, me acompanhou a Bexley e Blendon. Eu orava e me consolava com o povo pobre”. Disse.[12]

Quem foi Charles Kinchin?

Ele foi membro do Clube Santo” em Oxford. “Em 1735 tornou-se reitor de Dummer, Hants, onde, de acordo com George Whitefield, os habitantes eram ‘pobres e analfabetos".[13]

Foi companheiro de Carlos e também de “John Wesley em suas visitas a Manchester antes e depois da missão na Geórgia, e em março de 1739 convidou-o para pregar em Dummer em um momento em que muitos púlpitos lhe foram negados. Sob a influência da Morávia, ele renunciou a sua vida e seus cargos em Oxford, com a intenção de se tornar um pregador itinerante, mas morreu em 4 de janeiro de 1742. Sua viúva Esther, irmã de James Hutton, tornou-se morávia”.[14]

Regozijo após as orações

“Li meu sermão; orei e regozijei-me”

Carlos Wesley escreveu no seu diário, 5 de setembro de 1738, terça-feira, que esteve com sua irmã Kezzy.

 Li meu sermão; orei e regozijei-me com a Sra. Delamotte, e o resto em Blendon”. Carlos era todo grato e amor. “Voltei para a cidade muito doente de dor de garganta”, disse.[15]

Fortalecido para orar

“Eu estava muito fortalecido para orar e expor”

No domingo, dia 10 de setembro de1738, “preguei a fé pela manhã na capela de Sir George Wheler e ajudei no sacramento”, disse Carlos. “À tarde, em St. Botolph's. À noite, no Sims's, eu estava muito fortalecido para orar e expor a mais de trezentas almas atentas, outra ovelha perdida foi agora trazida para casa”, escreveu.[16]

Sir George Wheler (1651-1724) foi um clérigo e escritor inglês. Foi ainda um botânico amado.  Um dos seus livros foi “Uma viagem à Grécia” (1682).[17]

Movido a cantar

“Fui movido a cantar

Carlos Wesley escreveu no seu diário, na quarta-feira, 27 de setembro de1738: “em nosso caminho para Oxford, conversei dosamente com meu companheiro de viagem, o Sr. Combes. Ele expressou seu desejo de fé: Fui movido a cantar: "Salvação pela fé", depois "Fé em Cristo". [18]

“Parei e orei para que ele pudesse crer”

Carlos disse ao Sr. Combes que “se o Espírito o tivesse convencido da incredulidade, ele também poderia fazê-lo, mesmo antes de chegarmos a Oxford. Parei e orei para que ele pudesse crer. Imediatamente ele me disse, ele estava em um temperamento tão abençoado, como ele nunca antes experimentou”. [19]

“Paramos e fomos para as orações”

“Paramos e fomos para as orações”, disse Carlos. “Ele testificou o grande deleite que sentia, dizendo: era o céu, se quisesse continuar. Enquanto discutíamos, o fogo dentro dele, disse ele, difundiu-se por todas as partes; ele estava cheio de alegria (mas sem saber que acreditava) e ansioso para louvar a Deus. Ele me chamou para participar. "Se eu estivesse agora no céu, não conseguia pensar nos meus pecados; Eu só deveria pensar em louvar a Deus." Cantamos e gritamos até Oxford”.[20]

Orando segundo Deus

“Orei segundo Deus”

Carlos Wesley escreveu no seu diário, na quinta-feira, 28 de setembro de 1738: “chamei meu amigo que era, John Sarney, agora totalmente afastado pela ofensa da cruz”, disse Carlos. “Eu cavalguei até meu amigo constante, John Gambold. O Sr. Combes comunicou-se conosco: seu calor, ele me disse, havia retornado através de sua profissão de sua fé. Deixei a Sra. Gambold na esperança confiante de recebê-la em breve. Preguei corajosamente em Oxford; orei segundo Deus, com o Sr. Wells”.[21]

Afetado em orar

“Fiquei muito afetado em orar pelo Sr. Tonehouse”

Na quinta-feira, 2 de novembro de 1738, “fiquei muito afetado em orar pelo Sr. Stonehouse”, escreveu Carlos.[22]

Oração matinal

“Depois das orações matinais”

Carlos Wesley escreveu em seu diário do dia 16 de novembro de 1738, numa quinta-feira: “Depois das orações matinais, batizei a Sra. Bell com um batismo hipotético. Cantei e orei com assistência, na casa do Sr. Stonehouse”. [23]

A noite em oração

“Passei a noite em Blendon, em oração e ação de graças”

Na segunda-feira, dia 20 de novembro de 1738, “eu tinha um sacramento muito confortável no Bray's; Sr. Sparks, as três senhoritas Claggetts, &., partaking. Passei a noite em Blendon, em oração e ação de graças”, disse Carlos Wesley.[24]

Orações matinais

“Depois das orações matinais”

Na quarta-feira, 29 de novembro de 1738, “depois das orações matinais, chamei o Sr. Whitefield, que me pressionou a aceitar uma vida na Faculdade”, disse Carlos. “Li orações e preguei no Castelo.”[25]

Desejo e expectativa após as orações

“Minha alma, em e depois da oração com eles, era todo desejo e expectativa”

Carlos escreveu no dia 16 de dezembro de 1739, sábado: “Heater Hobson e sua irmã chamaram, estando doentes de amor a Cristo crucificado. Minha alma, em e depois da oração com eles, era todo desejo e expectativa”.[26]

Cantando e orando

“Cantei e orei com eles”

Na sexta-feira, 26 de janeiro de 1739, Carlos disse: “No Dr. Newton eu cantei e orei com eles: muito afetado agora; bem satisfeito ontem à noite”.[27]

Cantando e orando

“Oramos e cantamos com grande vida e conforto”

No sábado, dia 27 de janeiro de 1739, “levei Bray para a casa da Sra. Whitcomb”, disse Carlos Wesley. “Os Claggetts, Metcalf, e sua mãe, e Hester Hobson estavam lá. Nós nos comunicamos, oramos e cantamos com grande vida e conforto. Dormi em Blendon”.[28]

Orando por uma mulher doente

“Eu orei pela mulher doente”

No domingo, 18 de fevereiro de 1739, “eu preguei em Islington, sobre a mulher que era uma pecadora; no Marshalsea, de Rom. III. Eu orei pela mulher doente: exposto no Sims para duas várias companhias”, disse Carlos.[29]

“Marshalsea era uma prisão na margem sul do rio Tâmisa, em Southwark, agora Londres”.[30]

Orando na prisão

“Eu orei na prisão com Anne Dodd”

Na segunda-feira, 19 de fevereiro de 1739, “eu orei na prisão com Anne Dodd, bem disposta, cansada do pecado, ansiosa de me soltar. Eu preguei poderosamente no último dia”, disse Carlos Wesley. [31]

Orando pelas meretrizes

“Orei depois pelas pobres meretrizes”

Carlos orou depois “pelas pobres meretrizes. Nossas irmãs levaram um em triunfo. Segui até a de M. Hanson, que se encarregou do pródigo que retornava. Nossos corações estavam transbordados de piedade por ela. Ela parecia confusa, silenciosa, testemunhando sua alegria e amor apenas com suas lágrimas. Cantamos e oramos por ela com grande confiança”,[32] completou Carlos.

“Acordei cheio de preocupação com a pobre meretriz”

Na terça-feira, dia 20 de fevereiro de 1739, “acordei cheio de preocupação com a pobre meretriz; e comecei um hino para ela. As cinco horas chamei a senhorita Crisp; depois no Sr. Stonehouse, onde expus a mulher levada em adultério”.[33]

Cantando e orando

“Em seguida, cantei e orei na sala”

Carlos Wesley escreveu em seu diário no dia 25 de março de 1739: “Betty Hopson veio e orou para que hoje pudéssemos ter um banquete de coisas gordas. O Sr. Stonehouse estava cheio de amor e pregou um excelente sermão sobre a fé. Depois do sacramento, continuamos nosso triunfo. Eu preguei com poder: ‘Lázaro ressuscitou’. Em seguida, cantei e orei na sala. Grande foi o nosso regozijo no Senhor”, [34] disse Carlos.

E Carlos escreveu mais: “Enterrei um cadáver e exortei a congregação. Eu expus no Sr. Stonehouse com grande ampliação. Um opositor era problemático, até que o oramos (...). Visitei o Sr. Lloyd e, em seguida, o Sr. Vaughan, ambos tão cheios de amor e alegria quanto puderam conter. À meia-noite, descansei com Oakley no J. Bray's.[35]

Oração e canto

"Dedicamo-nos à oração e ao canto”

Carlos Wesley escreveu no seu diário, na terça-feira, 27 de março de 1739: “na casa do Sr. Crouch, expus a perseguição”, disse Carlos. “Um homem gritou: ‘Isso é mentira’. Dedicamo-nos à oração e ao canto. O grito de um Rei estava no meio de nós. O homem surgiu bastante afável. Outro perguntou o que significava aquele conforto e alegria: eu calmamente o convidei para experimentá-lo”, disse Carlos.[36]

Orando por um homem maribundo

“Orei em Welling, com um homem moribundo”

Carlos Wesley escreveu no seu diário, na sexta-feira, 11 de maio de 1739: “orei em Welling, com um homem moribundo, de humildade, fé e amor”.[37]

Welling é uma área no sudeste de Londres. Hoje, “o centro comercial de Welling se estende por quase uma milha ao longo da Bellegrove Road e inclui cerca de 300 pontos de venda”.[38]

Orando com lágrimas

“Fui até constrangido a orar por ela com lágrimas”

Na terça-feira, 15 de maio e 1739, Carlos escreveu em seu diário revelando seu lado emotivo: “ela foi trazida tão fortemente para mim que eu fui até constrangido a orar por ela com lágrimas”.[39]

Orando por uma mulher

“Orei pela Sra. Cameron”

Na quarta-feira, 16 de maio de 1739: Carlos foi mais uma vez à prisão: “eu preguei com poder e liberdade em Marshalsea. Orei pela Sra. Cameron; que possuía a si mesma convencida. Ela tinha sido uma deísta, porque é tão incrível que o Deus Todo-Poderoso condescenda em morrer por suas criaturas”.[40]

O que é deista?

“O deísmo é a crença em um Deus ou uma força superior e que sua existência pode ser provada pela razão e a observação do mundo físico. O deísta é conhecido como aquele que "não tem religião, mas acredita em Deus".[41]

Cantando e orando juntos

“Cantamos juntos e oramos”

Na terça-feira, 22 de maio de 1739, Carlos foi com a senhorita Raymond para Islington. “Meu amigo Stonehouse ficou encantado em me ver. Cantamos juntos e oramos, como nos meses que se passaram”, disse Carlos.[42]

Oração e canto com amigos

“E me juntei a ela e aos nossos amigos em oração e canto”

Depois relatou: “Conheci a senhorita Raymond (como quase todos os dias) e me juntei a ela e aos nossos amigos em oração e canto. O Sr. Claggett pressionou-me agora, com a maior importunação, a acompanhá-lo amanhã”.[43]

Unidos em oração

“Unimo-nos em oração”

Carlos Wesley registrou em seu diário de 4 de junho de 1739: “Caminhei com um jovem quaker até a igreja de Islington”.

Depois, ele disse: “Tive uma conversa com a Sra. Stonehouse; certamente uma alma graciosa e adorável; depois com ele. Unimo-nos em oração; e eu estava mais reconciliado com o casamento repentino deles. Conheci Shaw, o sacerdote auto ordenado. Ele estava cheio de ira orgulhosa e ferocidade. Seu espírito se adequava aos seus princípios. Eu não podia fazer-lhe bem; mas manteve-se calmo e benevolente para com ele; portanto, ele não poderia me fazer mal. Fiquei ao lado de G. Whitefield, enquanto ele pregava no monte em Blackheath. Os gritos dos feridos eram ouvidos por todos os lados. O que Satanás ganhou ao expulsá-lo das igrejas?”[44]

Blackheath é um bairro no sudeste de Londres com uma grande área verde.

Cantando e orando

“Cantei e orei com eles diante da porta”

Na quarta-feira, 6 de junho de 1739, Carlos disse que “mais de sessenta das pessoas pobres haviam passado a noite no celeiro do Sr. Delamotte, cantando e se regozijando. Cantei e orei com eles diante da porta. A exortação de Jorge deixou-os todos em lágrimas”, disse.[45]

Orando e expondo a lição

“Quem está do lado de Deus?”

Carlos perguntou a todos: "Quem está do lado de Deus? Quem para os antigos profetas em vez dos novos? Que me sigam." Eles me seguiram até a sala de pregação”. [46]

Um poder extraordinário

“Orei e expus a lição com um poder extraordinário”, disse Carlos. As mulheres, várias delas, prestaram contas de sua conversão através do meu ministério. Nosso querido irmão Bowers confessou-se convencido de seu erro. Alegramo-nos e triunfamos em nome do Senhor nosso Deus”.[47]

Cantando e orando na casa

“Cantei e orei na casa da Sra. Euster”

Na segunda-feira, 18 de junho de 1739, Carlos escreveu: “cantei e orei na casa da Sra. Euster, uma alma animada e graciosa; mas muito apta a depender de seus sentimentos interiores”.[48]

Orando e cantando

“Eu orei e cantei”

E Carlos escreveu mais em 18 de junho: “Não senti nada em meu coração além de paz. Eu orei e cantei no Bray's: mas algumas horas depois, no West's, afundei em grande peso e desânimo. Encontrei um pouco de alívio na escritura que primeiro oferecia: Atos XVII. 8: Abrindo e alegando que as necessidades de Cristo devem ter sofrido e ressuscitado dos mortos; e que este Jesus, a quem vos prego, é Cristo."[49]

Pedindo um sinal

“Oramos novamente; vários caíram sob o poder de Deus”

Na sexta-feira, 22 de junho de 1739, Carlos escreveu: “O semeador de joio está começando a nos incomodar com disputas sobre a predestinação. Meu irmão era maravilhosamente possuído em Wapping na semana passada, enquanto afirmava a verdade contrária. Esta noite eu pedi em oração, que se Deus quisesse que todos os homens fossem salvos, ele mostraria algum sinal para o bem sobre nós. Três foram justificados em resposta imediata a essa oração. Oramos novamente; vários caíram sob o poder de Deus, presente para testemunhar o seu amor universal”.[50]

Retirando-se para orar

“Retirei-me e orei por uma orientação particular”

No sábado, 23 de junho de 1739, “algumas das pessoas postas em liberdade vieram, e pediram-me que lhe retribuísse graças em seu favor, doze receberam perdão, ao que parece, ontem à noite; outro nesta hora”, [51]disse Carlos.

“Jantei no Mr. Stonehouse's”, disse Carlos. “Meu conflito interior continuou. Percebi que era o medo do homem; e que, pregando no campo no próximo domingo, como George Whitefield me exorta, eu quebrarei a ponte e ficarei desesperado. Retirei-me e orei por uma orientação particular; oferecendo os meus amigos, a minha liberdade, a minha vida, por amor de Cristo e do Evangelho. Eu estava um pouco menos sobrecarregado não poderia ser muito fácil, até que eu desisti de tudo”, disse.[52]

Orou e saiu

“Orei com West e saí em nome de Jesus Cristo”

Carlos escreveu no domingo, 24 de junho de 1739: “a primeira escritura sobre a qual lancei meus olhos foi: ‘Então veio o servo a ele e disse: Mestre, o que faremos?’ Orei com West e saí em nome de Jesus Cristo”. [53]

Pregando na prisão

“Encontrei cerca de dez mil pecadores indefesos esperando pela palavra, em Moorfields”, disse Carlos. “Convidei-os com as palavras de meu Mestre, bem como com o nome: ‘Vinde a mim, todos os que estais cansados, e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei.’ O Senhor estava comigo, sim, eu, seu mensageiro mais mesquinho, de acordo com sua promessa. Em São Paulo, os Salmos, os Limões, &e., para o dia, colocaram vida fresca em mim. O mesmo aconteceu com o sacramento. Minha carga se foi, e todas as minhas dúvidas e escrúpulos. Deus brilhou no meu caminho; e eu sabia que esta era a sua vontade em relação a mim”, disse. [54]

Orando por uma jovem

“Orei por uma jovem, com medo da morte”

No sábado, 25 de agosto de 1739, “mostrei-lhes na rua, que para eles e para seus filhos era a promessa feita”, escreveu Carlos. “Alguns estão, confio, a ponto de recebê-lo. Três clérigos compareceram. Orei por uma jovem, com medo da morte, porque não tinha perdido o aguilhão. Mostrei-lhe que a promessa era para aqueles que estão longe, mesmo antes de realmente recebê-la; se puderem apenas confiar que a receberão. Isso a reavivou muito; e a deixamos pacientemente esperando a salvação de Deus”.[55]

“Exortei e orei com uma casa cheia de almas sinceras”

No mesmo dia, “às nove horas exortei e orei com uma casa cheia de almas sinceras; e despedi-me, recomendado por suas orações afetuosas à graça de Deus”, disse Carlos Wesley.[56]

Oração com um grande grupo

“Tivemos orações, com um grande grupo de nossos irmãos e irmãs”

Carlos Wesley escreveu em seu diário da quarta-feira, 29 de agosto de 1739, “às seis horas tivemos orações, com um grande grupo de nossos irmãos e irmãs, que souberam de Cristo para vir ao templo, no início da manhã. Nenhum deles ainda pensa que faz parte de sua liberdade cristã, abandonar os meios da graça. Passei o dia com meu irmão visitando vários membros da Sociedade”, disse Carlos.[57]

Orando por uma pessoa

“Orei pelo Sr. Coulston, desejoso de estar com Cristo”

No domingo, 2 de setembro de 1739, “deveria haver mais de quatro mil no Bowling-green.”, disse Carlos. “Meu assunto era: ‘Para você e para seus filhos é a promessa feita’. Muitos experimentaram o grande poder da verdade. Recebi o sacramento em São Nicolau; jantou no M. N.'S, cheio de fé e amor. Orei pelo Sr. Coulston, desejoso de estar com Cristo”.[58]

Bowling-green é uma vila in Worcestershire, Inglaterra. Fica a 166 km de Londres.[59]

Durante duas horas preguei

No mesmo dia, Carlos pregou “em Rosa-verde, para cerca de cinco mil almas, sobre: ‘Deus amou o mundo de tal maneira’. Ouviram-me pacientemente; e alguns de bom grado. Eu estava bastante gasto no momento em que cheguei ao Weaver's-hall. Os escarnecedores me deram uma nova vida. Durante duas horas preguei a lei; e depois estava fresco para a festa do amor. Não podíamos nos separar antes das onze”, [60] escreveu Carlos Wesley.

 

Orações respondidas

 

 “Parei e orei para que ele pudesse crer. Imediatamente ele me disse, ele estava em um temperamento tão abençoado, como ele nunca antes experimentou. Paramos e fomos para as orações. Ele testificou o grande deleite que sentia, dizendo: era o céu, se quisesse continuar. Enquanto discutíamos, o fogo dentro dele, disse ele, difundiu-se por todas as partes; ele estava cheio de alegria (mas sem saber que acreditava) e ansioso para louvar a Deus” 

Confiança e alegria após a oração

“Parei e orei para que ele pudesse crer”

Quarta-feira, 27 de setembro de 1738. Em seu caminho para Oxford, Carlos conversou com seu companheiro de viagem, o Sr. Combes. “Ele expressou seu desejo de fé”, [61] disse Carlos.

Então Carlos Wesley foi movido a cantar dois hinos "Salvação pela fé", depois "Fé em Cristo". Carlos “disse a ele, se o Espírito o tivesse convencido da incredulidade, ele também poderia fazê-lo, mesmo antes de chegarmos a Oxford”. [62]

“O fogo dentro dele, disse ele, difundiu-se por todas as partes”

Carlos escreveu: “Parei e orei para que ele pudesse crer. Imediatamente ele me disse, ele estava em um temperamento tão abençoado, como ele nunca antes experimentou. Paramos e fomos para as orações. Ele testificou o grande deleite que sentia, dizendo: era o céu, se quisesse continuar. Enquanto discutíamos, o fogo dentro dele, disse ele, difundiu-se por todas as partes; ele estava cheio de alegria (mas sem saber que acreditava) e ansioso para louvar a Deus”. [63]

“Ele me chamou para participar”, disse Carlos "Se eu estivesse agora no céu, não conseguia pensar nos meus pecados; Eu só deveria pensar em louvar a Deus." Cantamos e gritamos até Oxford.[64]

Creu após a oração

“Ele recebeu fé em resposta imediata à nossa oração”

Carlos Wesley escreveu na quarta-feira, 27 de setembro de 1738: “enquanto eles estavam indo, E---- vieram; queixava-se da dor e do fardo do pecado, que o feria. Eu o levei de lado com Hutchins. Ele recebeu fé em resposta imediata à nossa oração; professou-o; cheio de paz, alegria e amor”. [65]

Expiação após as orações

“Mas recebeu a expiação na noite de terça-feira, enquanto orávamos”

Ainda nesse dia, Carlos escreveu: “Então a sra.Wren confessou que estava em cativeiro há dez anos, mas recebeu a expiação na noite de terça-feira, enquanto orávamos: agora estava perfeitamente livre: cheia de paz e alegria em crer. Outra professou sua fé recebida ultimamente. Jantei no meu amigo Stonehouse's, que muito gentilmente se oferece para ficar com meu irmão e eu”, [66]disse Carlos Wesley.

Quem foi Stonehouses’s?

Rev. John Stonehouse (1714-93) era o vigário da Igreja paroquial de Islington de 1738-40. “Ele era um amigo e apoiador de John e Charles Wesley e George Whitfield, que foram convidados a pregar lá em várias ocasiões. No entanto, a mensagem que eles pregaram não caiu tão bem com os oficiais da igreja. Em abril de 1739, os guardas da igreja insistiram que Charles Wesley mostrasse que ele tinha uma licença do bispo para pregar na diocese, que ele não possuía. Poucos dias depois, Whitefield, sob convite do vigário, veio pregar, e também foi negado o acesso ao púlpito. Em vez disso, após o culto, ele pregou um sermão de uma lápide no adro da igreja ‘para um prodigioso concurso de pessoas’.

Os guardas da igreja responderam chamando uma emergência. reunião de sacristia e proibiu o vigário de convidar Whitfield e os Wesleys pregar na igreja ou no adro da igreja”. [67]

Foi liberta após a oração

“Depois da oração, ela se levantou”

Quinta-feira, 16 de novembro, M. Hankinson me levou a uma pobre mulher, quebrantada, machucada e presa pelo pecado. Depois da oração, ela se levantou, soltou de seu vínculo e glorificou a Deus.[68]

Liberta após as orações

“E no meio da oração posta em liberdade”

No domingo, 19 de novembro de 1738, “por desejo do Dr. Crow, preguei em sua igreja em Bishopsgate; e jantei no Brockmar's, onde o Sr. Seward testificou fé”, [69] disse Carlos.

O que é Bishopsgate?

“Chamado de Ermine St pelos romanos, durante séculos o Bishopsgate foi a principal abordagem para a cidade de Londres a partir do norte, levando direto para a London Bridge, e os Saddler & Harness Makers e Coach Builders presentes na rua refletem a natureza deste local como um ponto de chegada e partida”. [70]

“Ela orou e me abençoou com grande fervor”

Nesse mesmo domingo, 19 de novembro de 1738, Carlos Wesley visitou “uma pobre mulher de oitenta e quatro anos; que me disse que estava reservada para alguma obra de Deus: logo foi expulsa de suas próprias obras; e no meio da oração posta em liberdade. Ela levantou-se, agarrou-se a mim, declarou o seu alargamento; que ela estava agora à vontade, pronta para ir para a eternidade neste momento. Ela orou e me abençoou com grande fervor”.[71]

Fardo retirado após as orações

“Lutamos em oração por ela”

“Fui em busca de uma ovelha perdida e a encontrei vindo com Bray de orações públicas.”, disse Carlos Wesley. “Ela estava em profunda aflição; perfurada com cada palavra nas duas últimas exposições; quase desmaiou esta manhã, cansado e pesado. Ela disse a Bray, Deus não poderia perdoá-la, seus pecados eram tão grandes. Ela não suportou o nosso triunfo. Lutamos em oração por ela; e ela declarou que seu fardo foi retirado e sua alma em paz”. [72]

“Continuamos em poderosa oração”

“Quanto mais orávamos, mais clara ela ainda estava; até que, finalmente, ela testificou que ela acreditava em Jesus com todo o seu coração”, disse Carlos. Continuamos em poderosa oração por todos os pecadores grosseiros; e ofereci-me de bom grado para ser empregado peculiarmente em seu serviço”.[73]

Recebeu poder após as orações

“No meio da oração fervorosa”

Na quinta-feira, 8 de março de 1739, “no meio da oração fervorosa na casa de J. Bray, uma mulher recebeu poder para se tornar filha de Deus”, disse Carlos.[74]

A casa de John Bray foi “onde Charles Wesley foi convertido em 21 de maio de 1738 (e onde John Wesley declarado 'Eu acredito' por volta das 10h do dia 24 maio). John e Charles Wesley ficaram alojados nessa casa de 1738 a 1739. João Bray tinham conexões com os morávios, e por um tempo, sua casa serviu como um centro para primeiras atividades metodistas e morávias”.[75]

Movidos e derretidos na prisão após as orações

“Eu orava, cantava, exortava com grande vida e veemência”

Carlos Wesley escreveu no diário de 12 de março de 1739: “eu estava em Newgate com Bray. Eu orava, cantava, exortava com grande vida e veemência. Conversei nas celas com dois papistas, que renunciaram a todo o mérito, exceto o de Jesus Cristo”, [76] disse Carlos.

“O poder do Senhor estava presente para ferir”

“Eu expus no Bray's no dia do julgamento”, disse Carlos. “O poder do Senhor estava presente para ferir. Uma mulher gritou como em agonia. Outro afundou dominado. Todos foram movidos e derretidos, como cera antes do fogo. Aos oito anos expus em Dowgate-hill. Dois foram então levados para o rebanho”.[77]

Paz e alegria após as orações

“Imediatamente depois de orarmos”

Na quarta-feira, 14 de março de 1739, Carlos encontrou “um dos papistas cheio de paz e alegria em crer, imediatamente depois de orarmos”.[78]

Duplo poder na Palavra

“Um duplo poder e bênção”

Carlos Wesley escreveu na terça-feira, dia 20 de março de 1739” um duplo poder e bênção acompanharam minha palavra em Fetter-lane”.[79]

Resposta notável após as orações

“Orei em Fetter-lane, para que o Senhor estivesse no meio de nós”

No domingo, dia 1º de abril de 1739, “preguei em Santa Catarina, onde conheci minha velha amiga Sra. Paine, de East-Grinstead.”, disse Carlos. “Administrei o sacramento. Jantei no Chrissy Anderson's”.[80]

“Orei em Fetter-lane, para que o Senhor estivesse no meio de nós; recebeu uma resposta notável”

Com a Sra. Paine e Esther foram “para Islington; confortado no caminho enquanto cantava. Expus o bom samaritano, com a assistência divina. Orei em Fetter-lane, para que o Senhor estivesse no meio de nós; recebeu uma resposta notável. B. Agora, em fortes dores, gemiam, gritavam, rugiam. Não me senti ofendido por isso ,-- nem chamado. Cantamos e louvamos a Deus com todas as nossas forças. Eu não conseguia chegar em casa até as onze”.[81]

O que é Fetter-lane?

“A Sociedade Fetter Lane foi formada quando quatro morávios chegaram a Londres em 7 de fevereiro de 1738”.[82]

Os moravianos utilizaram este local em Fetter Lane, Londres “a partir de 1740. Foi a primeira capela da Morávia na Grã-Bretanha e foi oficialmente registrado em 1742. John e Charles Wesley foram inspirados por as experiências que compartilharam com o Morávios”. [83]

Ministraram na sociedade ao longo de 1738, mas se separaram da sociedade em 1739.[84]

Orações respondidas na Sociedade

“Encontramos suas orações respondidas na Sociedade”

Carlos Wesley escreveu em seu diário no dia 15 de abril de 1739: “Em Islington, na veste, os guardas da Igreja exigiram minha licença. Anotei meu nome; pregou com aumento de poder, sobre a mulher tomada em adultério. Nenhum saiu. Dei o copo. À noite, esperei o Conde Zinzendorf com Bray e Hutton. Recebeu-nos muito cordialmente; falou-nos de seiscentos mouros convertidos, duzentos groenlandeses, trezentos hotentotes. Saluta meo nomine fratres et sorores. Christi Spiritum illis apreender”. [85]

“Encontramos suas orações respondidas na Sociedade. Dois receberam perdão; muitos estavam cheios de gemidos indizíveis; todos receberam algum dom espiritual”.[86]

Justificada após as orações

“Em resposta à nossa oração”

Na sexta-feira Santa, 20 de abril de1739 “a Sra. Acourt foi justificada neste dia, em resposta à nossa oração”, escreveu Carlos. “Senti a vida sob o sermão do Sr. Stonehouse. Da igreja fui para a casa para orar. J. Bray me deu o Evangelho para o dia a expor. Implorei-lhes, em palavras fortes, que não rasgassem o casaco assustador por suas divisões. O próprio J. Bray, esse pilar de nossa Igreja, começa a tremer. À noite, preguei à Sociedade em Wapping”, disse Carlos.[87]

Caminho aberto após as orações

“Você tem todo o espírito do diabo"

No domingo, 29 de abril de 1739, Carlos escreveu em seu diário: “Na sacristia de Islington, os Churchwardens abandonaram minha pregação: exigiram minha licença local. Eu não disse nada além de que ‘eu os ouvi’. Scions era muito abusivo; mandando-me sacudir a poeira dos meus pés, &.; e disse: ‘Você tem todo o espírito do diabo’, mencionando o Sr. Whitefield, Stonehouse e eu pelo nome”. [88]

O que eram os Churchwardens?

“Na Igreja Anglicana, um guardião é a pessoa que foi escolhida por uma congregação para ajudar o vigário de uma paróquia na administração e outras funções”.[89]

“E orei fervorosamente pelos opositores”

Depois das orações, nesse dia, “o Sr. Stonehouse abriu caminho para mim até o púlpito: ofereci-me para subir, quando um Cotteril e um Beadle me mantiveram à força de volta. Pensei em: ‘O servo do Senhor não deve esforçar-se’ e cedi. O Sr. Streat pregou. Ajudei no sacramento. Depois, preguei em nossa casa e orei fervorosamente pelos opositores. Esperei pelo juiz Elliot. Ele tinha ido com Sir John Gunsen para a veste, e severamente repreendeu os Churchwardens; que fizera o escrivão ler o cânone, chamar uma veste, &. O Sr. Streat aconselhou a pedir ao Sr. Stonehouse que me dispensasse de pregar novamente”, disse Carlos Wesley.[90]

Derretidos em lágrimas após as orações

“Derretidos em lágrimas, orações e fortes gritos por ela”

Na terça-feira, dia 1º de maio de 1739, Carlos Wesley escreveu: “Durante o tempo de orações, os guardas da Igreja ainda mantinham guarda nas escadas do púlpito. Eu não estava inclinado a lutar contra eles. O Sr. Stonehouse pregou um sermão trovejante (a menos que suas consciências se cauterizassem). Tomei notas disso. Tomei água com James para Hastings. Uma pobre prostituta foi derrubada pela palavra. Ela, e todos, foram derretidos em lágrimas, orações e fortes gritos por ela. Tenho uma boa esperança de que esta marca também seja arrancada do fogo”.[91]

Perdão após as orações

“Mergulhamos na oração; e Deus ouviu”

Na segunda-feira, dia 20 de agosto e 1739, “tivemos a satisfação de nos encontrar com a prima do Sr. Seward, Molly, a quem eu havia me esforçado para convencer do pecado em Islington”, disse Carlos. ‘O Espírito agora a convenceu da justiça também. Hoje ela nos disse que uma moça aqui em uma visita tinha sido profundamente atingida no domingo à noite, sob a palavra, vendo e sentindo sua necessidade de um médico; e desejava sinceramente que eu orasse por ela”, [92]disse Carlos.

“Nós imediatamente nos juntamos em ação de graças e intercessão”

“Nós imediatamente nos juntamos em ação de graças e intercessão”, disse Carlos Wesley. “Depois do jantar, falei com ela. Ela caiu em lágrimas; disse-nos que ela tinha chegado até aqui impensada e morta em prazeres e pecados, mas decidida a não ser metodista; que ela estava alarmada por nos ver tão felizes e cheios de amor; tinha ido para a Sociedade, mas nunca se descobriu, até que a palavra veio com poder para sua alma; que durante toda a noite seguinte ela tinha estado como em agonia; não podia orar; não podia suportar o nosso canto, nem ter qualquer descanso em seu espírito”, [93]escreveu Carlos.

“Mergulhamos na oração”

“Mergulhamos na oração; e Deus ouviu. Ela recebeu perdão naquele instante e triunfou em nome do Senhor, seu Deus. Estávamos todos no monte o resto do dia”, [94]disse Carlos.

Reavivada após oração e palavra

“Orei por uma jovem, com medo da morte”

Carlos Wesley escreveu e eu diário no dia 25 de agosto de 1739: “Mostrei-lhes na rua, que para eles e para seus filhos era a promessa feita. Alguns estão, confio, a ponto de recebê-lo. Três clérigos compareceram. Orei por uma jovem, com medo da morte, porque não tinha perdido o aguilhão. Mostrei-lhe que a promessa era para aqueles que estão longe, mesmo antes de realmente recebê-la; se puderem apenas confiar que a receberão. Isso a reavivou muito; e a deixamos pacientemente esperando a salvação de Deus”, [95] disse Carlos.

A fé veio após as orações

“O Príncipe do poder do ar nos molhou até a pele”

Na segunda-feira, 27 de agosto de 1739, “parti às sete”, disse Carlos “O céu estava nublado, e o Príncipe do poder do ar nos molhou até a pele. Isso, pensei, pressagiava o bem. Não podíamos ficar para nos secar, existindo, ao contrário do que esperávamos, uma companhia de quase mil pessoas esperando. Eu preguei de uma mesa, (tendo sido negado o púlpito pela primeira vez), sobre: "Arrependei-vos e crede no Evangelho". Os ouvintes pareciam tão afetados, que eu os designei para me encontrar novamente à noite.” [96]

“Oramos e cantamos alternadamente, até que a fé veio”

“Voltei para Ebly, e fui informado pelo irmão Oakley, que ele havia se agarrado ao pobre pródigo e falado ao seu coração. Suas convicções foram aumentadas pelo sermão. Oramos e cantamos alternadamente, até que a fé veio”, dsse Carlos Wesley.[97]

 

Oração, uma necessidade

 

“Fiquei preocupado ao ouvir que um de nossos filhos foi levado pelas mentiras dos irmãos inativos. Orei por ela com fé e fiquei imediatamente aliviado” 

No diário de Carlos Wesley, de fevereiro a abril de 1748, há registrado de diversas lutas, dor, oposição, mas também muita dedicação, orações, graça de Deus e vitórias.

Orar sempre foi uma necessidade para Carlos Wesley.

Esse tempo foi baseado no volume 2 do ministro metodista inglês Thomas Jackson, que publicou o primeiro volume em 1849.[98]

Destacamos esses momentos: 

Orando com fé

Orei por ela com fé e fiquei imediatamente aliviado

Na sexta-feira, 22 de janeiro de 1748, Carlos disse: “fiquei preocupado ao ouvir que um de nossos filhos foi levado pelas mentiras dos irmãos inativos. Orei por ela com fé e fiquei imediatamente aliviado. À noite, o espírito de contrição caiu poderosamente sobre nós.”, [99]disse Carlos.

Resposta de oração

Carlos Wesley escreveu em seu diário no sábado, 23 de janeiro de 1748: “a resposta da oração retornou. Conheci a Sra. M., que se humilhou, pediu perdão a Deus e a nós, e parecia bastante recuperada”. [100]

Visitando e orando por famílias

“Ela chorou de alegria enquanto orávamos por eles”

Na segunda-feira, dia 15 de fevereiro de 1748, Carlos Wesley visitou várias famílias na passagem de Tyril.

Ele registrou em seu diário: “O próximo que vi foi um casal realmente venerável; o homem noventa e seis, a mulher noventa e oito”.[101]

“Levantando nossas mãos em oração”

“Ele se alegrou ao saber da grande mudança operada na cidade; e disse, se ele pudesse nos ver levantando nossas mãos em oração por ele, ele não duvidaria que o Senhor lhe daria a bênção”.[102]

Até dois anos atrás, ele trabalhou em seu tear. “Sua esposa mantém seus sentidos e compreensão. Ela chorou de alegria enquanto orávamos por eles e os recomendou à graça perdoadora de Deus”, [103] disse Carlos.

Visitando na prisão

“Mas encontrou esperança para ela em oração”

Na segunda-feira, dia 22 de fevereiro de 1748, Carlos escreveu: “visitei um pobre miserável em Newgate, que será queimado na próxima semana por cunhagem. A prova contra ela não era muito completa; mas sua vida e caráter a moldaram. Ela viveu em todo tipo de maldade e escapou por pouco da morte antes por matar seu genro. A justiça agora a alcançou e ela chora que está perdida para sempre. Eu não conseguia discernir bem de onde sua tristeza fluiu; mas encontrou esperança para ela em oração”, disse Carlos. [104]

Carlos registrou em seu diário vários momentos de perseguição, lutas, dores e da graça de Deus:

Na prisão

No sábado, dia 5 de março de 1748: “mostrei aos pobres criminosos em Newgate o que eles devem fazer para serem salvos”. [105]

Manifestação do Espírito

No domingo, dia 6 de março de 1748, ele disse: “não me lembro de quando tivemos uma bênção maior do que esta noite na Sociedade. Cerca de vinte declararam a manifestação do Espírito e então os concederam”. [106]

Cura

Na quinta-feira, dia 10 de março, Carlos disse: “mais três receberam a cura”. [107]

O Espírito veio

Na sexta-feira, 11 de março de 1748, Carlos disse: “meu texto pela manhã foi: ‘O Espírito e a Noiva dizem: Vem’. Depois de grandes lutas, alguém era constrangido a gritar: ‘Ele veio! Ele veio! Eu o tenho, eu o tenho agora, em meu coração’. Um estranho, que estava de chapéu na cabeça na escada, com todas as marcas de descuido, gritou, com grande espanto, “Deus me abençoe, o que é isso?” e fugiu como se o vingador estivesse em seus calcanhares. Outro testemunhou que ela recentemente encontrou graça, que era, alguns dias atrás, uma pecadora grave - uma prostituta comum. Mas ela é lavada!” [108]

Fortes dores

“Conferências, orações e cânticos”

No sábado, 26 de março de 1748 e nos cinco dias seguintes, “exercitei-me com fortes dores, apesar de todos os meios usados para removê-las”, disse Carlos. “Meus curtos intervalos eram preenchidos com conferências, orações e cânticos.” [109]

Li as orações e dei o sacramento

No domingo, 16 de abril de 1748, “pela bênção divina sobre o terno cuidado de meus amigos, recuperei tantas forças que li as orações e dei o sacramento à família”, [110]disse Carlos.

Inquieto

No diário de 12 de abril, Carlos disse: “fiquei inquieto até meia-noite, esperando voltar, como havia prometido em caso de recaída. Mas perto da manhã adormeci e acordei muito revigorado às cinco”. [111]

Ajuda evidente de Deus

No sábado, dia 9 de abril, “com a ajuda evidente de Deus, cheguei são e salvo à Fundição”, [112] disse Carlos.

A “Fundição” era a sede do movimento metodista localizada num subúrbio de Londres. Foi comprada por John Wesley. “Foundery” era uma antiga fundição de canhões que havia sido danificada.[113]

Sobre seu casamento

Na terça-feira, 19 de abril de 1748, “eu havia comunicado minhas intenções embrionárias a meu irmão enquanto estava na Irlanda, o que ele não se opôs nem muito incentivou”, [114]disse Carlos.

Compartilhando um segredo

“Foi então um primeiro pensamento distante, provavelmente nunca chegaria a uma proposta; pois não dei a menor dica, nem para a Srta. Gwvnne nem para a família. Hoje fui até Shoreham e contei ao Sr. Perronet de todo o coração”, [115] disse Carlos.

Sra. Gwynne era esposa de Marmaduke Gwynne (1692-1769), um homem rico e anglicano, que empregava seu próprio capelão. Eles eram pais de Sarah ou Sally, que viria a ser esposa de Carlos Wesley.

Encorajado a orar e esperar por uma abertura providencial

“Como posso saber se é melhor para mim casar ou não”

Carlos confessou que sempre teve “medo, mas não pensei em me casar, por muitos anos, desde a minha primeira pregação do Evangelho. Mas, neste período de doze meses, esse pensamento se impôs: “Como posso saber se é melhor para mim casar ou não?” Certamente melhor agora do que mais tarde: e se não agora, que segurança eu não terei então? Deveria ser agora, ou não. O Sr. Perronet me encorajou a orar e esperar por uma abertura providencial. Expressei as várias buscas do meu coração em muitos hinos na importante ocasião”, disse Carlos. [116]

Propondo casamento

Carlos Wesley “propôs casamento a Sally em abril de 1748 durante apenas seu segundo encontro e foi imediatamente aceito”. [117] 

Um ano depois, eles se casaram. O casamento ocorreu em abril de 1749.

 

 


 



[2] Nos EUA, os livros publicados antes de 1923 são de domínio público. Na Inglaterra, a partir de 70 anos de publicação da obra, o livro se torna de domínio público. No Brasil, “os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1º de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil. Assim, conclui-se que a obra autoral entra em domínio público após 70 anos contados do primeiro dia do ano subsequente da morte do autor.”. https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2070327/qual-o-prazo-para-que-uma-obra-autoral-entre-em-dominio-publico-denis-manoel-da-silva

[3]https://en.wikisource.org/wiki/Dictionary_of_National_Biography,_1885-1900/Jackson,_Thomas_(1783-1873)

[4]https://www.mywesleyanmethodists.org.uk/content/people-2/wesleyan_methodist_ministers/wesleyan-methodist-ministers-general/reverend-thomas-jackson-president-wesleyans-methodist-conference-1838

[6]https://academic.oup.com/book/4264/chapter-abstract/146133086?redirectedFrom=fulltext&login=false

[9] https://traveladventureswithgod.wordpress.com//2020/08/18/did-you-know-charles-wesley-wrote-prayers-to-sing-a-prayerful-look-at-intercession-hymn-1-for-all-mankind/

[11]

The Journal of the rev. Charles Wesley, m.a. An Introduction and Occasional Notes, by Thomas Jackson. E dois volumes. vol. i. Londres - Wesleyan Methodist Book-Room, 2, Castle Street City road, e.c.; and gg, paternoster row, k.c, p.129.

[12]The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit., p.129.

[13]https://dmbi.online/ index.php?do=app.entry&id=1599

[14]https://dmbi.online index.php?do=app.entry&id=1599

[15] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, p.130.

[16]

The Journal of the rev. Charles Wesley, m.a. An Introduction and Occasional Notes, by Thomas Jackson. E dois volumes. vol. i. Londres - Wesleyan Methodist Book-Room, 2, Castle Street City road, e.c.; and gg, paternoster row, k.c, p.130.

[17] https://www.rct.uk/collection/ 1141213/a-journey-into-greece

[20] Idem. 

[21]

The Journal of the rev. Charles Wesley, m.a. An Introduction and Occasional Notes, by Thomas Jackson. E dois volumes. vol. i. Londres - Wesleyan Methodist Book-Room, 2, Castle Street City road, e.c.; and gg, paternoster row, k.c, p.131.

[23] Idem.

[24] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, p.137.

[25] Idem, p.137. 

[26] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, p.138.

[27] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.141.

[28] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, ,  p.141. 

[29]

The Journal of the rev. Charles Wesley, m.a. An Introduction and Occasional Notes, by Thomas Jackson. E dois volumes. vol. i. Londres - Wesleyan Methodist Book-Room, 2, Castle Street City road, e.c.; and gg, paternoster row, k.c, p.143.

[30] https://tertulia.com/book/marshalsea-jesse-russell/9785510538151

[31]The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.143.

[33] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.143.

[36] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit., p.145. 

[37] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.149.

[38]https://hidden-london.com/gazetteer/welling/

[39] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, ,  p.149.

[40] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, ,  p.149.

[41]https://www.respostas.com.br/o-que-e-deismo/

[42] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.150.

[44] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit,,, p.151.

[45]The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.151-152.

[46] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.154.

[47] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.154.

[49] Idem.

[50] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, ,  p.155.

[51] Idem.

[52] Idem.

[53] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.155.

[54] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.155.

[56] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.164.

[57] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.166.

[58] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.167.

[59]https://en.wikipedia.org/ wiki/Bowling_Green,_Worcestershire

[60] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.167.

[61]The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, ,p 131. 

[62] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , 131.

[63] Idem.

[64] Idem. 

[65] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , 131.

[68] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.136.

[69] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.137.

[70]https://spitalfieldslife.com/ 2010/10/23/in-bishopsgate-st-spitalfields-1838/

[71] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.137.

[74] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.144.

[78] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, ,  p.145.

[79] Idem.

[80]The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.146

[81]Idem.

[82]https://academic.oup.com/book/25393/chapter-abstract/192502963?redirectedFrom=fulltext&login=false

[83]http://www.methodistheritage.org.uk/fetterlanechapel.htm

[84]Idem.

[89] https://www.collinsdictionary.com/pt/dictionary/english/churchwarden

[91]The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.149.

[92] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, ,  p.161.

[94] Idem, p.161.

[95] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.164.

[96]  The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.165.

[97]  Idem.

[98] Não há registro da data do segundo volume, sendo naturalmente depois de 1759.

[99]The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.2.

[100] Idem.

[101] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.6.

[102] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, ,, p.6.

[103] Idem.

[104] Idem.

[105] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.9.

[106] Idem.

[107] Idem. 

[108] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.9-10.

[109] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.11.

[110] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.12. 

[111] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.12.

[112] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.12.

[113]http://www.hinologia.org/os-wesleys-e-o-canto-congregacional-rolando-de-nassau/

[114] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.12.

[115] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.12. 

[116] The Journal of the rev. Charles Wesley, op.cit, , p.12.

[117]https://www.alamy.com/the-history-of-methodism-me-to-wales-she-gavehim-a-hospitable-welcome-charles-wesley-came-to-garth-in

 

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